Boletín gastronomico café
Embed Size (px)
description
Transcript of Boletín gastronomico café

EL CAFÉ
Manif ies to del café de espec ial idad
LA SOPA DEL DÍARECETARIO
Lomo de cerdo con caramelo
de café
La efervescencia gastonómica de
nuestro país

D I R E C T O R I O
D i r e c t o r a G e n e r a l E d i t o r i a l
V a l e n t i n a O r t i z M o n a s t e r i o
C o o r d i n a d o r G e n e r a lJ o s é Á n g e l D í a z R e b o l l e d o
C o o r d i n a c i ó n E d i t o r i a lA r g e n t i n a A n d r a d e P a r i s s i
D i r e c t o r d e A r t e y D i s e ñ o
M i k e G a r c í a
C o e d i t o rJ a i m e E s p i n o s a S i l v a
C o r r e c i ó n d e e s t i l oL u i s D a v i d R a m í r e z B e n í t e z
C o n t e n i d o sA l f o n s o G o n z á l e z A c o s t a
C l a u d i a L u n a M a r t í n e zD a n i e l C h á v e z
I v a n G a r c í a P é r e zP a o l a E c h e v e r r í a
R a ú l E s t r a d a G o d i n a
S E C R E TA R Í A D E T U R I S M O F E D E R A L

e l menú_
S U G E R E N C I A S D E L C H E FAgenda Gastronómica y Cultural en Pueblos Mágicos Enero / Febrero
L A E N T R A D A
L A S O P A D E L D Í A
Foro Paralelo Nor te regresa en 2017
La e fer vescencia gastronómica en México
MANI-FIESTO DEL CAFÉ
L A S O B R E M E S A :Las “olas” hi stór icas del café
Y D E G U A R N I C I Ó NPrograma Pueblos Mágicos
E l R E C E T A R I O
Y D EP O S T R E...8 puntos para entender y di s f rutar una taza de café
.004
.038
.046
.040
.010
.016
.052
.024P L A T O F U E R T E
Cuatro delic iosos recetas elaboradas con café
B O L E T Í N
g a s t r o n ó m i c o
A Ñ O 1 _ N Ú M E R O 4 _ E N E R O 2 0 1 6
D U L O S O . C O M

002
003
ed i tor ia l_
E n for ma de l e chero en e l
puer to de Veracr uz ; dent ro
de una o l l a de b ar ro -como l a
buena prep arac ión de l c afé de
o l l a - , y con s ab ores a c anel a
y pi lonc i l lo en a lguna lo c a l i -
d ad en O axac a ; habiendo re-
su lt ado en un s of i s t i c ado c afé
l at te en a lguna c afe ter í a de
esp e c i a l id ad de l as t ant as que
hay a hora en nuest ro p aís ;
en g ranos de exp or t ac ión
o, c as ero, como a c as i to dos
los mexic anos nos gust a ; e l
c afé acomp aña a l as mes as
de México. E l c amp o mexic a-
no, en t i er ras b e l l í s imas y en
p ar t ic u l ares z onas , c l imas y
a l turas ha d ado or igen a una
imp or t ante p r o d u c c i ó n c a -
f e t a l e r a c u y a v a r i e d a d y c a -
l i d a d c r e c e d í a c o n d í a .
C om o re s u l t a d o d e u n a l a -
b or d e prom o c i ón y d i f u s i ón
d e l a g a s t ron om í a m e x i c an a
a l o l a r g o d e l añ o 2 0 1 5 , p ar a
l o s e d i t ore s d e e s t e b o l e t í n
re s u l t ab a n atu r a l d e d i c ar
e l ú l t i m o nú m e ro d e l añ o a
a qu é l l a b e bi d a qu e c u l tu r a l -
m e mt e s e e n c u e nt r a ar r a i g a -
d a a d e s ay u n o s , a l mu e r z o s ,
c om i d a s y m e r i e n d a s m e x i -
c an a s , y qu e for m a p ar t e d e
m e s a s f am i l i are s , re s t au r an -
t e s d e m ant e l e s l a r g o s , c o c i -
n a t r a d i c i on a l y, d e l i n i c i o
l ab or a l d e mu c h o s m i l l on e s
d e m e x i c an o s e n e l c amp o,
e n a l g ú n pu e b l o m á g i c o o e n
u n a d e l a s g r an d e s u r b e s .
No p o d r í a c on c e bi r s e e n
Mé x i c o u n d í a s i n c a fé y, n o

¡VEN A COMER!
Sinceramente,Los Editores.
BO
LE
TÍ
N
GA
ST
RO
NÓ
MI
CO
o b s t ant e l a i n m e n s a c ant i d a d
d e v ar i ant e s d e e s t a m ar av i -
l l o s a b e bi d a , y l a s mu c h a s
for m a s d e pre p ar a c i ón qu e
p o d e m o s e n c ont r ar a l o l a r-
g o y an c h o d e l p a í s , e l c a fé
e s u n pro du c t o qu e e s e n s í
m i s m o u n pu nt o d e re u n i ón
d e o t ro s mu c h o s pro du c t o s
qu e a l re d e d or d e u n a j ar r a
d e c a fé c onv i v e n . ¿ C óm o
pu e d e p e n s ar s e e n u n p an
du l c e m i c h o a c an o o e n u n o s
re c i é n s a l i d o s d e l h or n o p a s -
t e s h i d a l g u e n s e s s i n u n a t a z a
d e c a fé c a l i e nt e ? . O b l i g a d o
p e n s ar e n u n p o s t re m e x i c a -
n o - s e an c h ong o s z am or an o s ,
j e r i c a l l a s , du l c e r í a p o b l an a
o g l or i a s d e Nu e v o L e ón - ,
s i n e s t ar a c omp añ a d a s d e u n
arom át i c o c a fé d e l a s z on a s
d e Ve r a c r u z , C h i ap a s , Ta -
b a s c o, C o l i m a o E s t a d o d e
Mé x i c o. Un a ro s a d e re y e s e n
e l m e s d e e n e ro, u n a g a l l e t a
d e am ar ant o, u n o s hu e v o s
t i r a d o s , u n t am a l d e C an d e -
l ar i a o u n a e s p onj o s a c on c h a
du r ant e l a m e r i e n d a , e l c a fé
a c omp añ a d e m an e r a n atu r a l
m ar i d an d o ar m on i o s am e nt e
l a c o c i n a m e x i c an a .
En es te número, quis imos
adent rar nos a su pro ducc ión ,
a los or ígenes , a l as z onas c a-
fe t a leras y a l as e t ap as p or
l as que ha p as ado México y
e l mundo en temas de pro-
ducc ión , vent a y cre c imiento
de c afé . México t i ene c afé de
enor me c a l id ad, los de j amos
con una prob adit a .

004
005

S U G E R E N C I A SD E L C H E F

‹ ‹
A G E N D A GASTRONÓMICA Y CULTURAL EN LOS PUEBLOS MÁGICOS
ATLIXCOPUEBLA
HUASCA DE OCAMPO HIDALGO
LAGOS DE MORENOJALISCO
JALPAN DE SERRA QUERÉTARO
NOCHISTLÁN ESTADO DE MÉXICO MALINALCOESTADO DE MÉXICO
El 5 de enero los reyes magos visitan Atlixco con un majestuoso desfile de 5 km de largo en el que más de 15 carros alegóricos, comparsas y bandas locales recorren las calles principales de la Ciudad.
Del 3 al 8 de enero se celebra la fiesta de Reyes, donde se presen-tan danzas autóctonas, jaripeo, eventos culturales y deportivos y cada 20 de enero hay palenques, bailes populares y venta de
artesanías en honor al santo de San Sebastián.
Si visitas Lagos de Moreno el 29 de enero presenciarás la Fiesta de los Arcos, tradición con más de 300 años de vida, en la que se
realiza una gran peregrinación y una ceremonia solemne en honor a la milagrosa imagen de la Candelaria.
La Fiesta del Santo Niño de Jalpan es la fiesta más grande del pueblo y se celebra cada 6 de enero en honor al también llamado Santo Niño de Mezclita. Más de 20 mil peregrinos acuden a Jalpan para visitar la milagrosa imagen del Santo Niño.
En este pueblo tienen festividades en todo el año. Empezamos la que se celebra del 17 al 21 de enero que es la Fiesta del Güerito San Sebastián o Fiesta de los Papaquis aunque los festejos inician desde antes con la caravana para brindar leña a los pobladores para encender las fogatas. Las ceremonias litúrgicas y procesiones son parte de las actividades, más la Danza de los Papaquis, que se trata de una simulación de un combate (entre indígenas y españo-les) bajo el ritmo de violines y la tambora.
El 1 de Enero Malinalco celebra su aniversario como municipio con cha-
rreadas, baile y actividades culturales
E N E R O
sugerenc ias de l chef_

‹
‹
‹
‹
‹‹
SALVATIERRA GUANAJUATO
REAL DE ASIENTOS AGUASCALIENTES
SAN JOSÉ DE GRACIAAGUASCALIENTES
SAYULITA NAYARIT
MAZUNTE OAXACA
TALPA DE ALLENDE JALISCO
PAHUATLÁN DEL VALLE PUEBLA
La Fer ia de la Candelar ia , organizada desde f inales de enero a pr inc ip ios de febrero, es cons iderada una de las ce lebrac iones más concurr idas de Salvat ier ra; e l evento co inc ide con e l aniversar io del pueblo e l 9 de febrero. Sé par te de las emocionantes cor r idas de toros , desf i les de car ros a legór icos , representac iones ar t í s t i cas y var iedad de puestos de comida y ar tesanías .
El último domingo de enero se lleva a cabo la feria regional en honor a Nuestra Señora de Belén, evento lleno de cultura, bailes, ro-deos y la quema del castillo. No te pierdas las exposiciones agrícolas y ganaderas de los productores de Real de Asientos.
El día 6 de enero es la celebración religiosa de San José de Gracia, dedicada al maíz
como base de alimentación y producto netamente de la región, que se viene
celebrando desde 1915.
En la tercera semana de enero el lla-mado pueblo hippie chic se llenará de fiesta durante cuatro días, con música, cine, comida y la tradicional competencia de surf.
En conmemoración del santo patrón de Esquipulas, se celebra todos los años el 15 de enero ven y diviértete con juegos mecánicos, fuegos artificiales, calenda, convite, comida regional
oaxaqueña, muestra artesanales, conciertos en vivo entre muchas más actividades.
Ven y celebra del 25 de enero al 2 de febrero la gran feria por el día de la candelaria, disfruta de bailes regionales, peregrinaciones y mucho más.
Visita Pahuatlán el 28 de enero y presencia la Fiesta Cívica organizada para conmemorar al General Lechuga, quien resultó victorioso en un combate ante la invasión francesa a México.
En esta verbena popular verás coloridas presentaciones artísticas y una gran variedad de alimentos y artesanías típicas de este Pueblo Mágico.

sugerenc ias de l chef_
008
009
‹
‹
‹
A G E N D A
HUAUTLA DE JIMÉNEZ
OAXACA
LINARESNUEVO LEÓN
MINERAL DE ANGANGUEO MICHOACÁN
BACALAR QUINTANA ROO
ISLA MUJERES QUINTANA ROO
A g e n d a G a s t r o n ó m i c a y C u l t u r a l e n l o s P u e b l o s M á g i c o s
En los últimos días de febrero y principios de marzo se celebra la feria anual, en donde en-contraras bailes regionales juegos mecánicos fuegos pirotécnicos, jaripeo y mucho más.
A fines de febrero y principios de marzo se celebra la feria regio-nal, con danzas regionales, muestras artesanales; cabe mencio-nar que Linares es cuna de las danzas más festivas y originales
del norte del país, además de la música de tambora y picota..
Visi ta Angangueo entre febrero y marzo y presencia la majes-tuosa vis i ta de la mariposa monarca con el fest ival cultural , organizado en su honor, bajo el lema: “Para que siempre vuelvan”. La celebración que se encarga de rescatar la cultura, incluye eventos gastronómicos, musicales y exposiciones.
En febrero es común salir a las calles y ver a la gente con visto-sos trajes y música de la región. El Carnaval se llena de carros alegóricos, se hacen un concurso de disfraces desfilando al ritmo de sones y música tropical.
Los primeros días de febrero inicia el carnaval, Esta festividad es una de las principales tradiciones de la Isla y es la mejor forma en que inician las fiestas del año, con mucha diversión, música y baile que rescatan la cultura y el son del Caribe. Los isleños y turistas se alistan para disfrutar de las comparsas, disfraces, desfiles y shows por las noches que son preparados por grupos que llevan el carnaval en el corazón año con año.
F E B R E R O

‹
‹
‹PARRAS DE LA FUENTE COAHUILA
TEPOZTLÁNMORELOS
EL ORO
ESTADO DE MÉXICO
COMITÁN DE DOMÍNGUEZCHIAPAS
MAZAMITLA JALISCO
TZINTZUNTZANMICHOACÁN
SOMBRERETE ZACATECAS
El 18 de febrero se conmemora el Aniversario de Parras, donde podrás ser parte de las tradicionales danzas de “los matachines” (hombres con coloridos disfraces),
presentaciones musicales y verbena popular.
E l Ca r n a v a l d e Te p o z t l á n t i e n e l u g a r e n f e -b r e r o e n l a s p r i n c i p a l e s c a l l e s d e l p u e b l o. N o t e p i e r d a s l o s b a i l e s d e c h i n e l o s , a c o m -p a ñ a d o s p o r m ú s i c a d e d i v e r s a s b a n d a s s e g u i d a s d e m o j i g a n g a s .
Una de las festividades más populares y que caracteriza
este Pueblo Mágico es el Carnaval que se celebra en
febrero o marzo con un desfile de carros alegóricos, disfraces,
charreadas, peleas de gallos, carreras de caballos y otras manifestaciones populares.
Del 10 al 20 de febrero tiene lugar la Feria de San Caralampio en el Barrio de La Pila. Desfiles y peregri-
naciones en honor al santo patrono, acompañados de música de chirimía (tambores y flauta). En las calles se
trazan caminos de flores por donde pasan niños con máscaras artesanales, a quien se les llama “Diablitos”.
Admira las diversas actividades organizadas durante las Fiestas Taurinas de Mazamitla, realizadas del 14 al 24 de febrero. Encontrarás emocionantes jaripeos, corridas de toros, desfiles charros y divertidas tardes acompañadas de mú-sica de banda en las terrazas al aire libre, donde además podrás disfrutar de antojitos mexicanos.
En este lugar todavía se conservan tradicio-nes como la alfarería de alta temperatura, la
elaboración de productos con fibras vegetales y textiles bordados que reflejan los detalles
de la historia prehispánica. La Fiesta Grande Tzintzuntzan se organiza a mediados de
febrero en honor al Señor del Rescate. Hay bailes, procesiones al templo de San Francis-
co y una divertida vendimia popular.
Programa tu estancia en Sombrerete del 1 al 9 de
febrero y disfruta de la Feria Regional de la Cande-
laria, evento en el que se promueve la ganadería, las
artesanías y la cultura.

010
011

L AE N T R A D A

la entrada_
012
013
Foro Paralelo Norte regresa en 2017
P o l í t i c a d e f o m e n t o a l a G a s t r o n o m í a N a c i o n a l
E l pasado 25, 26 y 27 de octubre se l levó acabo la segunda edic ión del Foro
Para le lo Norte en Monterrey, N.L. En esta ocas ión la “mi-gración” fue e l tema centra del foro, ref ir iéndose a la fus ión de las cu lturas gastronómicas y la forma en que la cocina v iaja por e l país y e l mundo.
En es te foro aprendimos mu-cho acerca de nuest ra comida y lo que impl ica que l a tengamos s er v ida en nuest ras mes as , mu-cho s e habla de los ing re dien-tes , de l a pres ent ac ión , ca l idad y s ab or de nuest ros p lat i l los , p ero t ambién deb emos dar le l a imp or t anc ia ne ces ar ia a l as p ers onas que hacen p os ib le
que d is f r utemos de l a comida , a l e s f uerzo y j or nadas l ab o-ra les con l a adrena l ina de l camp o de b at a l l a que impl ica es t ar en l a co c ina , en p a labras de Jo an Ro ca “L o que v iene es autent ic idad, lo que es t á de t rás de cada p lato, l a p ar te emo cio-na l y s ens ib le l l ena de int ang i -bles , a lgo que no pue den hacer l a c ienc ia o l a te cnolog ía , e s a lgo que no s e pue de repl icar en ot ro lugar. S i l as p ers onas no es t án , no hay nada”.
Entre los ponentes nos encon-tramos con reconocidos chefs nacionales y extranjeros como Joan Roca, Jorge Vallejo, Richard Sandoval, Pablo Salas, Roberto Ruíz, Marta Zepeda, Mikel Alon-

P o l í t i c a d e f o m e n t o a l a G a s t r o n o m í a N a c i o n a l
B O L E T Í N G A S T R O N Ó M I C O

014
015
la entrada_ P o l í t i c a d e f o m e n t o a l a G a s t r o n o m í a N a c i o n a l
so, entre otros, y se tuvieron demostraciones así como exposi-ciones de productos locales.
L a edic ión anter ior contó con agendas dedicadas a la cer ve-za y a los postres , este año se decidió inser tar una tercera agenda, e l v ino, convir t iéndo-se éstas en as istencia obl igada para los as istentes y uno de los favor itos del programa.
E s p e r are m o s l a t e rc e r a e d i -c i ón d e e s t e i mp or t ant e foro p ar a 2 0 1 7 , y a qu e Me s am é r i c a y Par a l e l o Nor t e u n e n e s f u e r-z o s y c o ord i n a c i ón p ar a a l t e r-n ar c a d a añ o d i c h o s e ve nt o s , p e r m it i e n d o a s í u n a m e j or o fe r t a d e c ont e n i d o s .

P o l í t i c a d e f o m e n t o a l a G a s t r o n o m í a N a c i o n a l
“Unir esfuerzos nos permiti-rá abrir escenarios más enri-quecedores y seguramente los asistentes podrán notarlo en las futuras ediciones de los dos eventos. Para nosotros el objet i-vo de promover la gastronomía es fundamental, y a l hacerlo de forma conjunta con Mesamérica sabemos que el resultado será aún más impactante en el país”, dijo Guil lermo González Beris-táin, chef de Pangea y represen-tante de Paralelo Norte.

016
017

L A S O P AD E L D Í A

la sopa de l d ía_ L a e f e r v e s c e n c i a g a s t r o n ó m i c a e n M é x i c o
_LA EFERVESCENCIAGASTRONÓMICADE NUESTRO PAÍSPor: Raúl Estrada
La efervescencia gastronómica en nuestro país llegó a su climax con la entrega de “Latin America’s 50 Best
Restaurants” el 23 de septiembre en el Colegio de San Ildefonso en la Ciudad de México, pero durante estos meses se llevaron a cabo otros importantes eventos culinarios que merecen nuestra atención.
Uno de ellos fue el 1er. Encuentro Nacio-nal de Cocinas Tradicionales que se llevó a cabo en Morelia, Michoacán y que promete establecerse como una actividad periódica que fortalezca y divulgue la actividad de los miles de cocineros y cocineras tradicio-nales que forman parte de la base de la gastronomía de nuestro país.
018
019

L a e f e r v e s c e n c i a g a s t r o n ó m i c a e n M é x i c o
Otra actividad importante fue el panel “Cultura y Política Gastronómica en México” organizado por El México que Queremos, donde participó el Mtro. Enri-que de la Madrid Cordero, Secretario de Turismo junto con el Lic.Rafael Tovar y de Teresa, Presidente del Consejo Nacional para la Cultura y las Artes, el Chef Mikel Alonso, del Restaurante Biko, la Dra. Nu-ria Sanz Gallego, Directora de la Oficina de la UNESCO en México, el Dr. José Francisco Román Gutiérrez, Integrante del Conservatorio de la Cultura Gastronómica Mexicana (CCGM) e investigador de la Universidad Autónoma de Zacatecas, la

020
021
la sopa de l d ía_ L a e f e r v e s c e n c i a g a s t r o n ó m i c a e n M é x i c o
Chef Mónica Patiño, del Restaurante La Taberna del León, Delirio y Casa Virginia y el Dr. Ernesto López Córdova, Jefe de la Unidad de Productividad Económica de la Secretaría de Hacienda y Crédito Público como moderador. En este foro, se dio un intercambio de ideas y la generación de propuestas para contar con mejores políticas públicas en relación al turismo y la gastronomía en nuestro país, que se traduzcan en un futuro en una mejor calidad de vida para los ciudadanos.
En junio se había realizado @millesime-madrid con enorme éxito para la gastro-nomía de nuestro país, ya que México fue el país invitado de honor. Ahí, Millesime adoptó el nombre y el tema de “El Circus”. Millesime México no fue la excepción transformando el centro de convenciones donde se llevó a cabo en un circo del 29 de septiembre al 1º de octubre.
En esta ocasión se montaron 6 res-taurantes con nombres de utensilios de cocina muy mexicanos: molcajete, metate, molinillo, batea, comal y jícara. En ellos los chefs franceses invitados de honor deleitaron a los invitados especiales: Jean-Marie Gautier del Villa Eugénie, Jean-Rémi Caillon de Le Kintessence, Stéphanie Le Quellec de La Scéne, Jean-Jacques Noguier de La Fer-me de l’Hospital y el maestro pastelero Sébastien Vauxion de La Kintessence y de La Tlable du Kilimandjaro. Todos estos restaurantes con una o dos estrellas Michelín. Y también participaron los chefs mexicanos que participaron en las comidas fueron Jonatan Gómez Luna de Le Chique y Édgar Núñez del Sud 777.
“El Circus” logra su objetivo cuando se conjuntan tantas experiencias, la degus-tación en los Restaurantes y dentro del Open Bar, la convivencia entre los chefs y el público presente, los talleres y la participación de los principales patroci-nadores y sus exclusivos espacios como el de Diageo y American Express hacen de este encuentro algo mágico, divertido y sofisticado que al pasar de los años va cobrando más fuerza entre el público.

En el Open Bar estuvo toda la variedad de platillos para degustar, ahí pudimos deleitarnos y platicar con Aquiles Chávez, Pedro Evia, Nico Mejía, Pablo Salas, Francisco Ruano, Gabriela Ruíz entre otros como la panadería artesanal de Eduardo Da Silva o la presencia de Paul Bentley.
La lista es amplia y la muestra rica en sabores y colores, felicidades a los parti-cipantes de este año, sin duda la organi-zación de eventos como Millesime México deja huella en la gastronomía del país.
Todo esto consolida a Millesime como uno de los eventos más importantes del año en México pues representa una ventana para conocer los trabajos que están llevando a cabo los compañeros y el conocer las nuevas tendencias que llegan de otros lugares, en conjunto con las aportaciones que nuestra gastrono-mía está irradiando día con día.Un gran año en cuanto al tema gastro-nómico en México, aún hay algunos eventos muy importantes en puerta y desde luego la preparación para ser sede nuevamente de la entrega de “Latin America’s 50 Best Restaurants” en 2016.

022
023

P L A T OF U E R T E

plato fuerte_
024
025
M a n i f i e s t o d e l c a f é
p o r : Pe d r o G u z m á n
En México el interés por el café de especialidad, si bien se encuentra al alza, es tan reducido y de progreso tan lento que resulta irrelevan-te desde una perspectiva gastronómica, social o macroeconómica.
El término café de especialidad se refiere a aromáticos pro-venientes de zonas geográficas y microclimas claramente iden-tificados, los cuales ofrecen sabores particulares y con frecuencia exquisitos, siempre y cuando se haya cuidado y preservado su ca-lidad desde el cultivo, cosecha, selección, procesamiento, almace-naje, tostado y molido, hasta su extracción para disfrutarse en taza.
Desde el punto de vista gustativo, conforme a los estándares internacionales, un café se denomina de especialidad cuando obtiene más de ochenta puntos en cata y comercial cuando su calificación es inferior. El café comercial representa la mayoría casi absoluta del producto que se consume en todo el mundo.
Manifiesto del café de especialidad



La relevancia más profunda del café de especialidad reside en su impacto económico y social, al tener como imperativo la ob-servancia del código bueno, limpio y justo que defiende el Slow Food Movement (de hecho, también se habla de un slow coffee movement). Dicho imperativo, que atañe tanto al productor como al consumidor, ampara los dos axiomas de este manfiesto: (1) el protagonista central del café —y la única estrella, si fuera necesario ponerlo así— es el productor; y (2) mientras no se consolide una demanda significativa de café de especialidad en el mercado do-méstico sus beneficios económicos, sociales y ambientales serán poco más que un espejismo. Ambos axiomas conllevan un llama-do a la acción en todos los frentes de la cadena de valor cafetalera.
A escala individual el interés por el café de excelencia comienza cuando el consumidor supera lo que podemos llamar el café bina-rio, o sea, el arraigadísimo concepto de que el café es aquella be-bida oscura, caliente, de sabor “fuerte”, que quita el sueño y puede aderezarse con azúcar, leche o sustitutos de crema, “dependiendo del gusto de cada quién”, y que en términos generales siempre sabe igual. Agua caliente con cafeína, esencialmente, que deja un resabio de tabaco viejo, de metal o de nada, y puede sustituir-se con una Coca-Cola, una Cafiaspirina, un Red Bull o qué se yo.
La superación del café binario comienza cuando el consumidor experimenta organolépticamente los aromas, matices de sabor, posgusto y demás características propias de un café artesanal preparado en forma óptima. Es una experiencia tan contundente al paladar que no hace falta racionalizarla ni verbalizarla, eso es tarea de los profesionales (y de los esnobs). Es lo que podemos llamar la epifanía del café, la cual suele convertir a quienes la co-nocen en aficionados de por vida. Una afición que madura cuando quien bebe comienza a distinguir los perfiles propios de dife-rentes orígenes, fincas, procesos, extracciones. Una afición por la que se está dispuesto a pagar el precio adecuado, el precio justo.


El café binario de cadenas restauranteras y pasteleras, centros comerciales, tiendas de conveniencia, supermercados, soluble, en jarabe, en cápsulas, etcétera, existirá siempre. No sólo cumple un rol socioeconómico de importancia insoslayable, sino que además es el mayor semillero de potenciales bebedores de café de especia-lidad. Baste agregar que, según Euromonitor International, el con-sumo per cápita del aromático en nuestro país en 2010 fue apenas de 1.43 kilogramos en verde —mientras que, por ejemplo, en Brasil hace mucho supera los seis kilográmos— para poner en perspectiva la oportunidad de crecimiento para el binomio calidad/cantidad.
Lo anterior nos devuelve al tema de la exposición: ¿cómo me voy a aficionar a esta categoría de café si nunca lo he probado? ¿Dónde lo consigo? Los pequeños tostadores y cafeterías que hoy apuestan por la especialidad en varias ciudades del país son una gran noticia y jugarán un rol decisivo hacia el futuro. Al frecuentarlas ganan to-dos, desde el consumidor —que obtiene valor por su dinero— hasta el productor. Necesitamos que esa tendencia emprendedora alre-dedor del café continúe y alcance un punto de inflexión (o tipping point, como diría Malcolm Gladwell) que la haga relevante en serio.
El factor precio puede ser un enemigo aparente del café de especialidad, ya que en ocasiones, pero no siempre, puede ser más costoso para el consumidor que el café que suele adquirir. Sin embargo, aquí es donde ocurre otro de los virajes que supone la superación del café binario: adoptar al café artesanal como una be-bida que no es para consumo cotidiano, sino para ocasiones espe-ciales, como ciertos vinos, destilados y un sinfín de productos más.
La convivencia constante entre el café comercial y el café de especialidad en los hábitos de consumo de los mexica-nos de la menguante, pero amplia, clase media —siempre y cuando ocurra en volúmenes representativos— es lo mejor que le podría pasar al café de México en la próxima década.

030
031
p lato fuerte_ C l a r o s c u r o s d e l c a f é
claroscuros
DEL
Cafɕ
Para muchos el día no
comienza hasta que dan el
primer sorbo de su taza de
café. Te llena de energía, quita el
sueño, te pone feliz y —hay que
admitirlo— te ayuda a ir al baño.
Los beneficios de la cafeína son
innumerables pero también tiene
sus efectos negativos y, en casos
extremos, una sobredosis puede
causar la muerte.
Descubre los claroscuros de esta
bebida en 10 puntos que quizá no
sabías acerca de ella:

1
23
uno
dos
tres
La cafeína es un compuesto que se encuentra en 60
plantas distintas. La más notable de ellas es el café pero
también se puede encontrar en las hojas de té, el guaraná,
la yerba mate y las nueces de cola.
Estudios científicos han demostrado que
la cafeína incrementa temporalmente la
capacidad de aprendizaje, pero también
estimula la comprensión, la memoria, los
reflejos y aclara el pensamiento.
Esta sustancia activa las mismas regiones cerebrales que
drogas duras como la cocaína, la heroína y las anfetami-
nas, aunque sus efectos son mucho más suaves.
BO
LE
TÍ
N
GA
ST
RO
NÓ
MI
CO

032
033
p lato fuerte_ C l a r o s c u r o s d e l c a f é
45
6
CUATRO
CINCO
SEiS
La cafeína incrementa los niveles de dopamina de nuestro
cerebro, lo que nos hace sentir felices, pero también blo-
quea los receptores de adenosina —una sustancia inhibito-
ria de la actividad neuronal— por lo que disminuye el sueño.
Se estima que, al año, se consumen
12 mil toneladas de cafeína en todo el
mundo;. De ellas, 6 mil 480 toneladas
(54%) se ingieren a través del café,
5 mil 160 (43%) se consumen del té
y 360 toneladas (3%) en otro tipo de
alimentos y bebidas.
La cafe ína puede ser fata l . Una dos is de 100
tazas de café en cuatro horas (aprox imada-
mente de 100 a 200 mi l igramos de cafe ína por
k i logramo de peso) ocas iona la muerte .

79
8
10Dejar e l agua con la que preparamos nuestro café
mucho t iempo en contacto con e l grano, hace que
sue l te mucha más cafe ína de la necesar ia .
Ahora que ya sabes lo bueno y lo malo de la
cafe ína procura consumir la conscientemente.
SIETE
OCHO
NUEVE
Como cualquier droga, la cafeína causa dependencia
f ísica y los efectos de su abstinencia –que incluyen do-
lor de cabeza, cansancio, depresión, irr itabil idad y dis-
minución de energía— se pueden sentir entre 12 y 24
horas después de consumir la últ ima dosis. El síndrome
de abstinencia puede durar de dos a nueve días.
Uno de los efectos negativos de la cafeína
en nuestro cuerpo es el insomnio causado
por su efecto estimulante que mantiene tu
cerebro activo a pesar de sentirte cansado
físicamente. Además su efecto diurético
evita que duermas apropiadamente pues
te mantiene despierto… para ir al baño.
En altas cantidades, la cafeína puede
causar diarrea pues además acelera
la digestión en nuestro organismo.
En el otro lado, en dosis bajas, puede
mejorar el proceso digestivo.
DIEZ

034
035

Y D EG U A R N I C I Ó N

036
037
y de guarn ic ión_ P r o g r a m a P u e b l o s M á g i c o s
Traviare, la manera inteligente de conocer los Pueblos Mágicos
T raviare es una comunidad
vir tual de viajeros donde
se pueden encontrar los
diferentes dest inos turíst icos que
se encuentran cerca del usuario; El
portal cuenta con el l istado de los
Pueblos Mágicos de México donde
se puede encontrar comentarios y
votaciones de los viajeros que han
visitado los diferentes pueblos má-
gicos, de esta manera los usuarios
pueden par t icipar en una comuni-
dad en la que el los pueden compar
t ir sus diferentes opiniones de los
lugares que han conocido.
El proyecto comenzó cuando jóvenes
universitarios idearon la manera de
crear una plataforma digital donde
se pudieran encontrar destinos tu-

rísticos ubicados en los alrededores
del usuario que utilizaría la plata-
forma, con el objetivo de que los
usuarios pudieran planear viajes en
cualquier momento del año de ma-
nera más sencil la y económica. Me-
diante un estudio de los diferentes
destinos turísticos mexicanos, los
Pueblos Mágicos resultaron como
los destinos que ofrecen una belleza
cultural y natural más extensa que
los demás destinos, por el lo se optó
por crear esta plataforma virtual en-
focada 100% en este tipo de destino.
Este proyecto desarrollado por
jóvenes de la Universidad de las
Américas Puebla tiene como objeti-
vo el fomentar el turismo dentro de
los diferentes Pueblos Mágicos para
poder enriquecer a las viajeros de la
belleza cultural y natural con las que
cuenta nuestro país. Dichas comuni-
dades son mágicas y sorprendentes,
tanto que ya lograron por si solas la
denominación de Pueblos Mágicos,
Traviare busca que cada vez sean
mas las personas que disfruten de
estas maravil las donde se combinan

038
039
y de guarn ic ión_ P r o g r a m a P u e b l o s M á g i c o s
distintos tipos de arquitectura
con la riqueza del pasado mexica-
no, así como la mezcla de climas,
suelos y culturas. Atrévete a via-
jar, atrévete a descubrir, atrévete
a ser parte de la comunidad de
viajeros Traviare.
El usuario puede consultar los
hoteles con los que cuenta el
pueblo mágico además de poder
aplicar f i ltros a la búsqueda para
encontrar de una manera más
sencil la las diferentes opciones
de hospedaje, ya sea por pre-
cio o categoría. Esta consulta se
puede hacer directamente en la
pestaña de hoteles o bien, en el
perfi l de un destino en específ i-
co. Así mismo el usuario puede
encontrar del perfi l de destino
las diferentes opciones gastro-
nómicas, atracciones naturales
y populares, museos y de más.
La sección de TopTen ofrece un
listado de los 10 mejores pueblos
mágicos, esto calif icado por la
comunidad Traviare, esta sección
facilita la búsqueda de destinos
al proporcionar información
clara de las preferencias de otros
viajeros. Otra sección que facilita
la decisión de ¿a dónde ir? Es la
sección de Búsqueda por Estado,
dentro de esta pestaña el usuario
Xilitla, San Luis Potosí

encontrará un mapa interactivo de
México donde puede seleccionar
uno de los 32 estados de México y
elegir uno de los subdestinos. Por
último, pero no menos importante,
la sección de Cerca de Tí le permite
calcular al usuario su próximo des-
tino dependiendo de su ubicación
actual, contando con un rango de
Pueblos Mágicos que va desde 50
kilómetros hasta 500 kilómetros.
Actualmente el proyecto se en-
cuentra en desarrol lo, a part ir del
2016 se podrán encontrar en el
portal los diferente hoteles y res-
taurantes con los que cuenta cada
Pueblo Mágico, se podrán realizar
reser vas y comparativas.
El portal ofrecerá dist intos f i ltros
de búsqueda donde el usuario
podrá tener una búsqueda más
acertada dependiendo de sus inte-
reses, ya sea el precio económico,
cercana, promociones, t ipo de
alojamiento y cal idad. Los l ibros
enseñan y los viajes i lustran; Tra-
viare junto con sus colaboradores
dentro de cada dest ino y los usua-
rios que lo empleen ayudará a que
cada día mas gente viaje y conozca
las r iquezas con las que cuenta
México, planif icar un viaje nunca
había sido tan divert ido.
Sitio web: w w w . t r a v i a r e . c o m
Traviare
@Traviare1
Tecate, Baja California

040
041

Y D EP O S T R E . . .

042
043
y de postre . . ._ 8 p u n t o s p a r a e n t e n d e r y d i s f r u t a r u n a t a z a d e c a f é
8 puntos para entender y disfrutar una taza de café
Las bolsas de café tienen mucha información y no siem-
pre sabemos a qué se refieren. Cuando te dirijas a tu
tienda favorita toma en cuenta lo siguiente.
N O M B R E :
Una de las cosas más importantes al escoger un café es el
nombre, pues te va a dar la mayor parte de información que
quieres saber, por ejemplo “Ethiopia Koke Honey (Organic)”
Con esas 4 palabras te estás enterando del país de origen,
productor, proceso o método y certificación.
O R I G E N :
El café más rico se produce en la franja ecuatorial conocida
como el cinturón del café, donde se produce un café con
mucho sabor. Aunque si lo tuyo son los tonos afrutados o
florales elige el café de Kenia o Colombia, si lo que prefieres

es una taza de sabores más herbales el café de Sumatra
es lo que buscas.
P R O D U C T O R :
Cuando sabes de dónde viene el café, puedes darte
cuenta de cuál fue su trayecto y probablemente todo el
proceso involucrado en ello. De igual manera puedes
darte una idea de la transparencia en los precios y hasta
las condiciones laborales de quienes lo producen.
E L E V A C I Ó N :
Este dato es muy importante pues puede impactar la al-
tura, el peso, la densidad y hasta el sabor de los granos.
La mayor parte de los cafés más ricos se crían a gran
altitud porque les da mejor sol y aire. Generalmente las
plantas que crecen a una altitud de más de 2000 metros
son más ácidos, y los que crecen a menor altitud son
menos fuertes. Esto es porque a mayor altitud más les
cuesta a los granos de café madurar por lo tanto se pro-
ducen más azúcares que les otorgan más acidez.

044
045
y de postre . . ._ 8 p u n t o s p a r a e n t e n d e r y d i s f r u t a r u n a t a z a d e c a f é
V A R I E D A D :
Hay muchos tipos de café (Bourbon, Catuai, Catimor,
Jember, Tekisic, Villalobos, etc) y aunque la variedad
sea la misma, su sabor, cuerpo y aroma dependerán de
muchos factores como el origen de donde es.
M É T O D O :
Hay muchos métodos, pero se pueden dividir en dos
principales húmedo y seco, en el primero se usa agua
para quitar la pulpa del café, este proceso puede elimi-
nar el sabor final del grano, mientras que en el secado
se espera hasta que el grano se seque solo por el sol. En
la actualidad hay otros métodos como “honey” que le
otorga al grano más dulzura.
C E R T I F I C A C I O N E S :
Hay de todo tipo de certificaciones para productores y
cafés, pero las más comunes son Organic, Fair Trade,
Rainforest Alliance, Smithsonian Bird Friendly y Utz,

cada una de ellas indica el medio ambiente y la excelen-
cia económica y con ellas puedes saber si tu café se hace
apoyando al ambiente o a una comunidad.
N O T A S :
Aunque las notas de sabor son de lo más importante, no
es un indicativo de que lo que obtendrás de ellas es exac-
tamente lo que te dicen, sin embargo ofrecen una guía
para el consumidor que lo ayudarán a distinguir entre
suave, especiado, floral, afrutado, terroso, herbal.
Con estos tips no sólo disfrutarás de una rica taza de café,
también podrás impresionar a los hipsters de tus amigos.

046
047

L AS O B R E M E S A

048
049
la sobremesa_ L a s “ o l a s ” h i s t ó r i c a s d e l c a f é
Las “olas” históricas del café
Tal y como sucede con los movi-
mientos cultura les y ar t íst icos ,
e l mundo del café ha marcado
sus propias fases o épocas . Cada
una de e l las enmarca unos años
en los que e l café , sus producto-
res , d ist r ibuidores y comercios
se comportaron de determinada
manera y, sobretodo, caracter iza
la evolución de los bebedores de
café y los gustos adquir idos con
el t iempo. Entendamos un poco
más de las olas del café .

B O L E T Í N G A S T R O N Ó M I C O
La primera olaEsta primera ola se ref iere a l
café después de la Segunda
Guerra Mundial en los Estados
Unidos, cuando importantes
tostadores, marcas aún impor-
tantes como Folger’s y Maxwel l
House, nacieron con una oferta
de consumo de café soluble y de
café molido. Fue un momento
en donde el consumo de café se
consolida y expande, con una
venta enfocada al volumen y no
a la cal idad, con precios bajos.
Después de la Segunda Guerra Mundial, el consumo de café soluble se popularizó.

la sobremesa_
050
051
L a s “ o l a s ” h i s t ó r i c a s d e l c a f é
La segunda olaEn la segunda ola, los involu-
crados en el mundo del café co-
mienzan a enfocarse de manera
más importante en la calidad del
café, así como de los orígenes
del mismo y las técnicas de tos-
tado. Es esta ola la que marca la
diferencia entre el café genérico
y el café de “especialidad”.
St arbucks es l a repres ent ac ión
p er fe c t a de l a “s egunda o la”
de l café , una cafe ter ía que
abr ió a pr in ic ipio de los años
70 en S e att l e , E s t ados Unidos ,
y una dé cada más t arde , en
los 80 , comenzó su exp ans ión
nac iona l y luego mundia l .
El primer Starbucks abrió en 1973 y es ejemplo de las características de la “segunda ola”.
Evolución de imagen de la famosa marca de la sirena

B l u e B o t t l e : O a k l a n dwww.bluebottlecoffee.com
C o f f e e B a r : M o n t g o m e r y S t r e e twww.coffeebarsf.com
L i n e a C a f f e : T h e M i s s i o nwww.lineacaffe.com
La tercera olaAtinadamente, Jonathan Gold,
ganador del premio Pul itzer y
cr ít ico de cocina en e l diar io
LA Weekly, habla de la tercera
ola del café dic iendo: “estamos
ac tua lmente en la tercera ola
del conocimiento del café , en
la que los granos son abaste-
c idos de granjas y pequeños
productores y no de países , y
e l tostado se t rata de sacar lo
mejor de cada grano y no de
incinerar las caracter íst icas
únicas de los mismos; e l sabor
es l impio, direc to y puro”.
Esta “ola” comenzó en el año
2000, cuando se celebra la
primera Competencia Mundial
de Baristas, que dio un enorme
giro a la profesión en todo el
mundo. Esta fase está marcada
por una generación que se emo-
ciona cada vez más con el café
y su mundo, que cuida detal les
de los orígenes del grano, del
cult ivo, cosecha, del tostado en
lotes más pequeños, así como
de los procesos de preparado.
E l e s t a d o d e C a l i for n i a , e n
E s t a d o s Un i d o s , e s l a g r an
p i on e r a d e e s t a t e rc e r a o l a .
Hoy l a s m e j ore s c a fe t e r í a s
( au n qu e e l t é r m i n o n o l e
h a c e ju s t i c i a y s u e n a s i e mpre
m e j or “c of fe e s h op s” ) n o s ó l o
s e pre o c up an p or l a c a l i d a d
d e l c a fé y e l s e r v i d o e n t a z a
d e l m i s m o, s i n o i nt e g r an a
l a e x p e r i e n c i a e l d i s e ñ o, l a
a rqu i t e c tu r a , l a s t e x tu r a s d e
l o s mu e b l e s , ju e g an c on l a lu z
d e l o s e s t ab l e c i m i e nt o s y l e
apu e s t an a u n a i nt e g r a l i d a d
d e l o s s e nt i d o s .
E n S an Fr an c i s c o e x i s t e n t re s
l o c a l e s c ons i d e r a d o s l a m e c a
d e l c a fé y re c on o c i d o s p or l a s
ap or t a c i on e s qu e h an br i n d a -
d o a e s t a , l a “t e rc e r a o l a”. As í
qu e s i t i e n e n op or tu n i d a d d e
v i s i t ar l o s , n o l a d e j e n p a s ar :

052
053

E L R E C E T A R I O

e l recetar io_
054
055
Lomo de cerdo con caramelo de café
Ingredientes Preparación
50 gramos de orégano f resco
50 gramos de tomi l lo f resco
3 dientes de ajo
200 gramos de cebol la
1 k i lo de lomo de cerdo
Poco aceite
Sa l a l gusto
Pimienta a l gusto
200 gramos de café soluble
100 gramos de miel
1 cucharada de esencia de vaini l la
1 cucharada de agua
• Licuar e l tomi l lo, e l orégano, la cebol la y e l ajo.
• Vaciar sobre el lomo a fin de marinarlo. Dejar reposar durante 30 minutos para que la carne quede impregnada de la mezcla.
• Mezclar el café con la miel, un chorrito de la esencia de vainilla y el agua.
• Llevar la carne al horno y cocinar a tempe-ratura media, pincelandolo regularmente con la mezcla de café. Hasta que la carne vaya tomando un tono caramelizado por la parte superior y quede en su punto.
*El lomo de cerdo puede ser acompañado con una ensalada de espárragos, arúgula y espinacas, papas cambray hervidas y salteadas con mante-quilla y pimienta y una copa de vino.

BO
LE
TÍ
N
GA
ST
RO
NÓ
MI
CO
L a rece ta qu e a cont inu ac i ón s e pre s e nta f u e tomad a d e l l i -bro d e L a co c ina v e rac r u z ana d e Ana L aura D elg ad o y Ma -r í a S to op e n . E l l ibro s e ña l a qu e l a re ce ta e s d e D u l ce Mar í a D au z ón , d e Xal ap a , una reg i ón ce rcana a l a a famad a t i e r ra
d e C o ate p ec d ond e s e pro du ce ca fé d e g ran ca l i d ad .
Rompope de café
Ingredientes Preparación
1 l it ro de leche desnatada
4 huevos f rescos
40 gramos de azúcar
1 cucharadita de extracto de vaini l la de Papant la
1/2 taza de extracto de café
Her vir la leche y dejar enfr iar. Bat ir los huevos con un poco de leche, añadir com-pletamente y mezclar con el azúcar y la vaini l la hasta disolver.
Agregar e l extracto de café . Revolver y colar por una te la abier ta .
• Si no hay extracto de café , se puede ha-cer una infusión muy concentrada con 50 gramos de café en 150 cent i l í t ros de agua hir v iendo. S e dejará concentrar un poco y luego se empleará .
• Rinde l it ro y medio.

e l recetar io_
056
057
FLAN de café
Ingredientes Preparación
2 tazas de café
300 ml. de leche
370 gr. de leche condensada
4 huevos
Menta (para decorar)
Para e l caramelo:100 gr. de azúcar
• Para hacer e l caramelo, pon a fundir e l azúcar en una sar tén a fuego fuer te . Ext iende e l caramelo en un molde. Reser va .
• Bate los huevos en un cuenco, añade la leche condensada y bate bien. Vier te la leche s in dejar de bat ir. Prepara 2 cafés solos , agréga los y mezcla bien. Vier te la masa a l molde y cocína lo a l baño maría en e l horno (previamente ca lentado) a 170º C durante 40 minutos . Una vez haya cuajado, deja atemperar, desmolda y s ir ve. Decora con una hoja de menta .
C onsejo :Una vez que se compran huevos debemos guardarlos en el frigorífico inmediatamente y preferiblemente en el departamento que está destinado a ese fin. Suele estar en la puerta, una de las partes menos fría, además en un de-partamento aislado que se mantiene seco y evita la contaminación cruzada con otros alimentos.

BO
LE
TÍ
N
GA
ST
RO
NÓ
MI
CO
Receta típica de Asia de Enrique Fleischmann de tiramisú de café, un postre elaborado con bizcocho de chocolate al café cubier to de reducción
de frutos rojos y crema de queso mascarpone.
Tiramisú de café
Ingredientes Preparación
1 preparado de bizcocho de chocolate para hacer
50 zarzamoras
120 g de queso mascarpone
50 g de azúcar g lass
1 cucharada de azúcar
6 cucharaditas de café americano
6 cucharaditas de l icor de café
3 cucharaditas de café soluble
1 chorr ito de nata l íquida
mantequi l la y azúcar para untar
Para de corar :
azúcar de colores
f lor de ca labaza
eneldo
• Mezcla en un bol el preparado para hacer el bizcocho con una cucharadita de café
soluble y pon la mezcla en una fuente apta para el horno untada con un poco de
mantequilla y harina. Hornea el bizcocho con el horno previamente caliente a 180ºC
durante 22 minutos. Retira, deja enfriar, corta la mitad y desmígala en un bol (reserva
el resto del bizcocho para otro plato o para comer tal cual). Riega el bizcocho desmi-
gado con el café americano y el licor de café y añade otra cucharadita de café soluble.
Deja que se empape bien y absorba todos los aromas del café.
• Para la reducción de frutos rojos, pon a caramelizar el azúcar en un cazo y agrega las
zarzamoras. Deja que suelten el agua y que se haga una salsa espesa. Pon la reducción
en un bol y deja enfriar en el frigorífico.
• Para la crema de queso, mezcla en un bol el queso y el azúcar glas. Agrega la nata
líquida para que espese y remueve con la lengüeta. Pon la mezcla en una manga paste-
lera y deja enfriar en el frigorífico.
• Coloca la mitad del bizcocho desmigado en un bol. Añade un poco de la reducción de los
frutos rojos y cubre con un poco de la crema de queso. Vuelve a salsear con otro poco de
la reducción, pon encima otra capa bizcocho y cubre con la crema de queso. Espolvorea
con otra cucharadita de café soluble y pon en el centro un poco de la reducción.
• Extiende sobre una fuente amplia diferentes tipos de azúcar (blanco, moreno, blanco,
glas, rosa, moreno de vainilla, melaza de azúcar...) y unos granos de café para decorar.
• Sirve el tiramisú de café en el centro de la fuente y decora con una flor de calabaza y eneldo.
Consejo:
El café es una semilla que se saca de la cereza de un árbol llamado cafeto. El origen del café (arábi-
ca) es Etiopía. Brasil es el primer productor del mundo de café, seguido de Vietnam y Colombia. Es,
junto con el té, la bebida más consumida en el mundo, después del agua. El café arábica representa
el 70% de la producción mundial y se considera el más selecto por su aroma y sabor suave.

B O L E T Í N G A S T R O N Ó M I C O _ A Ñ O 1 _ N Ú M E R O 4 _ E N E R O 2 0 1 6
Instituto de Competitividad TurísticaDirección de Servicios de Extensión
“ 2 0 1 5 , A Ñ O D E L G E N E R A L Í S I M O J O S É M A R Í A M O R E LO S Y PAV Ó N ”
El Inst ituto de Competit ividad Turíst ica a través de la Dirección de Ser vicios de Extensión, y el Conser va-torio de la Cultura Gastronómica Mexicana, A.C. , convocan al 13er Concurso Nacional de Cultura Turís-t ica, que se desarrol lará este año con el tema: Cocina Tradicional : “Dime qué comes y te diré de dónde eres”. , el objet ivo general del Concurso es: Potenciar, rescatar, promocionar, difundir y salvaguardar la cocina y dieta tradicional mexicana, de acuerdo con la Polít ica de Fomento de la Gastronomía Nacional.
El Dr. Ernesto Bartolucci, Director General del Inst ituto de Competit ividad Turíst ica (ICTUR) informó que por vez primera el Concurso Nacional se trabajará en seis categorías, s iendo éstas: infanti l , adolescen-tes, jóvenes, universitarios, profesores-académicos y sector público estatal .
C on e l l o e x pre s ó s e ampl í an l a s a c t iv i d a d e s qu e fom e nt e n l a c u l tu r a tu r í s t i c a e n d ive r s o s s e g m e nt o s d e l a p o b l a c i ón , e n c u mpl i m i e nt o a l o s t r ab aj o s d e l Su b g r up o d e In n ov a c i ón y C on o c i m i e nt o d e l a Po l í t i c a d e Fom e nt o a l a G a s t ron om í a Na c i on a l .
Para impu ls ar l a c u ltura tur í s t i ca en l a p oblac ión , los conc urs os p or categor ía s erán en : Dibuj o de co-c ina t rad ic iona l lo ca l , rep or t aj e p er io dís t i co de co c ina t rad ic iona l y e l tur i smo, conc urs o de p lat i l los de co c ina t rad ic iona l lo ca l , cor tomet raj es en exp er ienc ias tur í s t i co-gast ronómicas , b log g de co c ina t rad ic iona l , y cas os de éx i to en c u ltura tur í s t i ca gas t ronómica .
El Dr. Bartolucci resaltó que se cuenta con la colaboración del CONACyT y del CONALEP, de la SEP a tra-vés de la Subsecretaría de Educación Básica, CONACULTA-Culturas Populares, SAGARPA (ASERCA-Fun-dación 5 x día) , la Asociación Mexicana de Escuelas Superiores de Turismo y Gastronomía, A.C. (AMES-TUR) y las Oficinas de Turismo de los Gobiernos de las Entidades Federat ivas.
L os t rab aj os de es t a C onvo cator ia in ic iaron e l 26 de o c tubre de 2015 y ter minará con publ icac ión de resu lt ados de l a ú l t ima categor ía en e l mes de junio de 2016 .
La Secretaría de Turismo, real izará una extensa campaña de difusión a lo largo del concurso y pone a dis-posición del público en general la Convocatoria y bases de part icipación en la siguiente dirección electró-nica: CONSULTA MAS INFORMACIÓN EN: www.sectur.gob.mx/?p=9367
México, D.F., a 30 de noviembre de 2015.
