Sistema haccp
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Sistema HACCP
Iniciação
Formadora: Ana Rodrigues
Maio / 2015
I. Temáticas a desenvolver
II. Segurança Alimentar
III. Algumas das razões
IV. Objectivo global da segurança alimentar
V. Sistema HACCP
VI. Âmbito de Aplicação do Sistema
VII. Os princípios do HACCP
VIII. A metodologia HACCP
IX. Árvore de Decisão – Codex Alimentarius
X. Avaliação do Risco – Determinação do grau de Significância
XI. Avaliação do Risco
XII. Contaminação de Alimentos – Perigos
XIII. Legislação
XIV. Pré-requisitos do HACCP
XV. Benefícios da implementação do sistema HACCP
XVI. Documentação na net – sites úteis
Índice
Temáticas a desenvolver
Segurança Alimentar - Importância da implementação de um sistema de
segurança alimentar;
Sistema HACCP
Os 7 princípios do HACCP;
Etapas do Sistema HACCP
Tipos de perigos alimentares;
Pré- requisitos ao sistema HACCP;
Legislação relacionada;
Segurança Alimentar
A segurança alimentar é desde logo um elemento essencial da “
qualidade alimentar” mas é muitas vezes confundida com a qualidade
alimentar.
o Inocuidade dos alimentos o Refere-se ao conjunto de
atributos de um alimento que o
tornam preferido na sua escolha
, por parte do consumidor.
Garantir que os alimentos não apresentam perigo para o consumidor
quando são preparados e /ou consumidos de acordo com o uso para o
qual foram destinados
• Deve ser uma preocupação ?
• Porquê o medo dos consumidores ?
• Será ele justificado ?
Algumas das razões
BSE
Carne com hormonas
Dioxinas na Bélgica
Pistácios com aflatoxinas
Alimentos com origem em alimentos
geneticamente modificados;
Listeriose em queijos ;
Metais pesados no Pescado
Nos dias que correm, a segurança dos produtos apresenta uma relevância significativa para os consumidores, as
entidades regulamentares e de uma forma geral para todos os elos da cadeia alimentar .
O controlo eficaz da higiene e da segurança dos alimentos torna-se assim, imprescindível, de forma a evitar
doenças e danos provocados pela deterioração dos alimentos. Estes poderão ser na melhor das hipóteses
desagradáveis, e na pior podem mesmo ser fatais. Além disso, provocam perdas e custos e influenciam
negativamente o comércio e a confiança dos consumidores.
Objetivo global da segurança alimentar
Garantir
Que os alimentos não provocamconsequências nefastas para a saúde do
consumidor quando eles são preparados e
ingeridos, tendo em conta os objetivos e o
grau de exigência dos consumidores.
Sistema HACCP
É um sistema preventivo de controlo da segurança alimentar que identifica:
Em todas as etapas de produção
sistemática, documentada e verificável
Consiste numa metodologia preventiva,
Norma ISO 22000
Regulamento (CE) nº 852/2004
De forma a: • eliminando ou reduzindo possíveis
PERIGOS
Âmbito de Aplicação do Sistema
Os princípios do HACCP
Princípio 1 – Análise de perigos;
Princípio 2 – Identificação dos pontos críticos de controlo;
Princípio 3 – Estabelecimento de limites críticos
Princípio 4 – Estabelecimento de um sistema de monitorização;
Princípio 5 – Estabelecimento de ações corretivas
Princípio 6 – Estabelecimento de procedimentos de verificação, validação e revisão;
Princípio 7 – Estabelecimento de documentação e registos.
Na prática a implementação do sistema HACCP segue, uma
metodologia baseada nos 7 princípios:
A metodologia HACCP
• A metodologia HACCP é normalmente descrita em 12 passos:
1. Equipa HACCP;
2. Descrição e caracterização do produto;
3. Identificação do uso pretendido para o produto;
4. Construção do fluxograma;
5. Verificação do fluxograma no terreno;
6. Identificação e análise de perigos;
7. Identificação de pontos críticos de controlo (PCC)
8. Estabelecimento de limites críticos
9. Estabelecimento de um sistema de monitorização
10. Estabelecimento de ações corretivas
11. Estabelecimento de procedimentos de verificação, validação e revisão
12. Documentação e registo
Para a correta análise dos sete princípios
uma das etapas a seguir é :
Esta análise deve ser realizada de forma sistemática e sequencial, de modo a minimizar a probabilidade de não
serem identificados todos os perigos significativos ao longo do processo de fabrico.
Intrinsecamente ligada a esta análise de perigo, está a avaliação de risco em função da probabilidade deocorrência e ainda da severidade do perigo identificado ocorrer, de modo a determinar a sua significância.
Apenas perigos considerados significativos são levados à Árvore de
decisão
Árvore de Decisão – Codex Alimentarius
Avaliação do Risco – Determinação do
grau de Significância
Probabilidade de ocorrência A sua avaliação pressupõe uma análise
estatística, quando tal seja possível.
Severidade do
perigo
identificado
Alta - efeitos graves para a saúde, obrigando a
internamento ou podendo provocar a morte.
Média – patogenicidade e grau de contaminação é
menor. Atendimento médico pode ser suficiente,
ainda que possa haver internamento hospitalar.
Baixa – indisposição e mau estar, podendo ser
necessário atendimento médico
Avaliação do Risco
Contaminação de Alimentos – Perigos
Qualquer objeto, substância ou organismo indesejável nos alimentos.
Visível ao olho nu Invisível ao olho nu
Contaminação de Alimentos – Perigos
Microbiológicos – bactérias, fungos, vírus e protozoários e ainda os
vermes
Os perigos podem ser :
Físicos – pregos, parafusos, vidro, cabelo, insetos…
Químicos – inseticidas, antibióticos, desinfetantes
Legislação
Legislação Europeia
• Regulamentado pelo nº 852/04 DE 29 de Abril, tem carácter vinculativo.
Recomenda a adoção de metodologias de controlo baseados no
HACCP para reforçar a segurança alimentar, desde a produção
primária até ao consumo final.
• NP EN ISO 22000:2005 – Sistema de Gestão de Segurança Alimentar.
Requisito para qualquer organização que opere na cadeia alimentar.
Legislação Nacional
• Decreto – Lei n.º 67/98, de 18 de Março (alterado pelo Decreto-Lei nº425/99 de 21 de Outubro), que estabelece as normas gerais de higiene aque devem estar sujeitos os géneros alimentícios, bem como asmodalidades de verificação do cumprimento dessas normas. EsteDecreto-Lei transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva da U.E(93/43/CEE).
• Dec. Lei n.º 67/98, de 18 de Março – Regulamento da Higiene dos
Géneros Alimentícios.
Pré-requisitos do HACCP
o Pré-requisito é o termo usado para descrever os sistemas que devem estar
implementados de forma a suportar o sistema HACCP.
Os pré-requisitos incluem quando apropriado
Limpeza e desinfeção;
Manutenção;
Formação e higiene pessoal;
Controlo de pragas;
Instalações e estrutura;
Layout e equipamento;
o Para uma eficaz aplicação do sistema HACCP, é necessário a implementação de
pré-requisitos aquando da aplicação do sistema
Benefícios da implementação do sistema
HACCP Aumento dos níveis de segurança alimentar dos estabelecimento do sector alimentar,
prevenindo intoxicações alimentares e outros problemas, aumentando por sua vez a
confiança e fidelização dos seus clientes;
Assegura o cumprimento da lei;
Organiza os seus processos e colaboradores de forma a produzir alimentos seguros;
Promove a motivação, a qualificação e o autocontrolo dos colaboradores da empresa;
Melhora a imagem global da empresa com um método reconhecido internacionalmente;
Cria uma cultura no sentido da melhoria contínua;
Obtenção de vantagens competitivas relativamente á concorrência;
Documentação na net – sites úteis Segurança Alimentar - http://www.certif.pt/haccp.asp
Batista, P. Noronha, J. Oliveira, J. Saraiva, J. 2003. Modelos genéricos de HACCP.
http://www.esac.pt/noronha/manuais/manuais.htm
Campos, s.d. Segurança alimentar – O sistema HACCP.
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=14&ved=0CDAQFjADOAo&url=http%3A%2F%2Frecil.gr
upolusofona.pt%2Fbitstream%2Fhandle%2F10437%2F2653%2F1130.pdf%3Fsequence%3D1&ei=f9tcVM6qJs3fsASFxILgCA&us
g=AFQjCNEfJdo0qxbahfcNDBiQlBOfo7FEWQ&sig2=990y29sS5Dv1QhGqf20Suw
FQA, 2002. HACCP – Manual de formação.
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CCcQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.esac.pt
%2Fnoronha%2Fmanuais%2Fmanual_HACCP_AGRO%252044.pdf&ei=RolvVMGOE8nKaJXFgKAG&usg=AFQjCNFN3HAWIZul
hzNdmTznjbvl9MZg9Q&sig2=w9TLKF3UeA6GPhbHqood4g.
Hogg, T., Moreira, R., Vaz, A. s.d., Introdução ao HACCP. http://www.esac.pt/noronha/manuais/manuais.htm
Mil-Homens, S. 2007. HACCP. http://www.asae.pt/pagina.aspx?back=1&codigono=54105579AAAAAAAAAAAAAAAA
Noronha, J., s.d., manuais – segurança alimentar de produtos cárneos tradicionais.
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CCkQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.esac.pt
%2Fnoronha%2Fmanuais%2Fseguranca_alimentar_produtos_c.pdf&ei=sZ1uVOzCD4vkarOlgvAG&usg=AFQjCNHLVW7ITop
MWylOFuJMpNv9D7u3_A&sig2=sJIRbTbIeA3bQQ3-lebXpA&bvm=bv.80185997,d.d2s
Obrigado
pela atenção
Não há nada de extraordinário em
fazer as coisas corretamente
(Charles Handy)