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IC II – Sala 11 Aula 6 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi [email protected]

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IC II – Sala 11

Aula 6

Turma: 2015/1

Profª. Larissa [email protected]

Biologia da Conservação

Diversidade Biológica

Biologia da Conservação e

Diversidade Biológica

Conservar a biodiversidade significa proteger a as

formas de vida que se manifestam em toda

biosfera.

Objetivos da Biologia da Conservação:

1. Investigar impactos humanos em espécies,

comunidades e ecossistemas;

2. Desenvolver estratégias práticas para prevenir a

perda de biodiversidade.

Essas ações envolvem interferências diretas nas

atividades humanas, especialmente nas formas

como extraímos e exploramos os recursos naturais e

como devolvemos os resíduos ao meio ambiente.

Conservação da biosfera requer a imposição de

restrições ao desenvolvimento das atividades

produtivas, à exploração do solo, à construção de

infraestrutura e ao regime de uso da propriedade

privada e pública.

Biologia da Conservação e

Diversidade Biológica

Crise Global da Biodiversidade

Extinção das espécies devido a vários fatores...

Estamos frente a mais um evento de “extinção em

massa”?

Biologia da Conservação e

Diversidade Biológica

Crise Global da Biodiversidade

Biologia da Conservação e

Diversidade Biológica

Biologia da Conservação e

Diversidade Biológica

Medidas usuais de Diversidade

Riqueza número de espécies encontradas em um

determinado ambiente.

Equitabilidade uniformidade da distribuição do

número total de indivíduos entre as espécies.

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Diversidade Biológica

Cenário A Cenário B

Ameaças à Diversidade Biológica

1. Sobrexploração de espécies com valor econômico;

2. Destruição e fragmentação de hábitats;

3. Introdução de espécies exóticas;

4. Poluição ambiental;

5. Crescimento populacional;

6. Mudanças climáticas

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Diversidade Biológica

1. Sobrexploração de espécies com valor econômico

Necessidade de pesquisas de avaliação dos estoques e

de estratégias para o manejo das espécies.

Problemas sociais populações tradicionais

dependem de algumas dessas espécies.

Ex.: Atum, baleias, sardinha, caranguejos, lagosta,

elefantes.

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Diversidade Biológica

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Diversidade Biológica

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Diversidade Biológica

2. Destruição e fragmentação de hábitats

Consequência do aumento da pressão humana

sobre os ambientes naturais para o uso direto e

indireto dos recursos ambientais.

Ações que provocam a destruição dos hábitats:

Avanço das fronteiras agrícola e pecuária

Mineração

Obras e infraestrutura

Expansão de áreas urbanas

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Diversidade Biológica

2. Destruição e fragmentação de hábitats

A destruição de hábitats leva à fragmentação

ambiental, com efeitos diversos conforme o grupo de

organismos considerado.

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Diversidade Biológica

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Diversidade Biológica

2. Destruição e fragmentação de hábitats

A fragmentação dos ambientes cria “ilhas

funcionais”.

Os ambientes tem capacidades distintas de resistir e

retornar a sua condição original frente às alterações

promovidas pelo homem resiliência.

Uma das consequências da fragmentaçãoambiental é o “Efeito de borda” quando há uma

descontinuidade na matriz da paisagem.

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Diversidade Biológica

2. Destruição e fragmentação de hábitats

Consequências:

Diminuição do tamanho das populações

Diminuição de espaços disponíveis para as espécies

Conflitos entre o homem e espécies silvestres

Atropelamento de animais

Transmissão de doenças ao homem e aos demaisanimais

Morte indiscriminada de espécies.

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Diversidade Biológica

Efeito de Borda modificações na estrutura dascomunidades, influenciando fatores bióticos eabióticos que regulam o sistema.

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Cenário A Cenário B

Cenário A: 64ha

Cenário B: 34,8ha

Perda de 29,2ha

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Diversidade Biológica

Efeito de Borda alteração na estrutura, na

composição e/ou na abundância relativa de

espécies na parte marginal de um fragmento.

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Diversidade Biológica

Tal efeito seria mais

intenso em fragmentos

pequenos e isolados.

Aplicação da teoria

de Biogeografia de

Ilhas

Necessidade de conectividade entre os

ecossistemas.

Estrutural

Quando o organismo usa somente áreas de hábitat

contínuos e/ou conectados (fisicamente) por corredores,

por exemplo.

Funcional

Quando o organismo tem a capacidade de cruzar a

matriz (capacidade de deslocamento da espécie).

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Diversidade Biológica

3. Introdução de espécies exóticas

São espécies que são introduzidas fora do seu

ambiente natural e ocasionam problemas às

espécies nativas.

A “contaminação biológica” consiste na entrada de

uma espécie, proposital ou acidentalmente, em um

local fora de sua área original de ocorrência.

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Diversidade Biológica

3. Introdução de espécies exóticas

Pode ocorrer por meio do escape de áreas de

cultivo/criação, do transporte de produtos naturais,

da água de lastro de grandes navios cargueiros, etc.

Espécies exóticas afetam as espécies nativas:

Como predadoras

Como competidoras (espaço, alimento)

Como parasitas

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3. Introdução de espécies exóticas

Fatores que favorecem à invasão de espécies exóticas:

1. Ambientes isolados e com baixa densidade das espécies

nativas são mais sensíveis às invasões;

2. Espécies exóticas beneficiam-se de espécies com o

mesmo nicho no ambiente;

3. Similaridade ambiental entre o local original de

ocorrência da espécie exótica e do sítio invadido;

4. Espécies de ambientes antropizados são mais eficientes

na colonização de novos sítios;

5. Sem predador nativo.

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3. Introdução de espécies exóticas

Exemplos de espécies exóticas:

Coelhos do Hawai – controle de plantas

Pardal e Pomba no novo mundo – ornamental

Sapo-cururu no Hawai – controle biológico

Araçá no Hawaí – ornamental e frutífera

Tucunaré no Panamá – piscicultura

Javali no Uruguai – criação para carne

Tilápia no Brasil – piscicultura

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Diversidade Biológica

4. Poluição Ambiental

O despejo de substâncias estranhas no ambiente pode

afetar a biodiversidade em diversos níveis, desde espécies

mais susceptíveis até ecossistemas inteiros.

Os efeitos podem ser diretos ou cumulativos, com

resultados perceptíveis, em geral, após algum tempo da

emissão.

Consequências variam conforme o tipo de substância

e a capacidade de degradação e absorção do meio.

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4. Poluição Ambiental

São exemplos mais comuns de eventos recentes depoluição:

Chuva ácida em zonas industriais;

Derramamento de substâncias químicas;

Depósito de lixo urbano, agrícola, industrial, nuclear;

Uso indevido de agroquímicos;

Efluentes domésticos e industriais.

As consequências sobre a biodiversidade de cada umdesses tipos variam com a forma de contaminação e coma susceptibilidade da espécie e do ambiente.

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5. Crescimento Populacional

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5. Crescimento Populacional

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6. Mudanças Climáticas

Processo atualmente em debate – causas ainda

geram polêmica. Questiona-se o papel do homem

nesse processo ou se é mais um ciclo natural de

aquecimento da Terra.

Existem várias evidências do aumento da

quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera

desde a Revolução Industrial, acentuando o

acúmulo de calor ao redor da Terra.

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6. Mudanças Climáticas

São gases com efeito estufa: Dióxido de carbono

(CO2), metano (CH4), gases de nitrogênio,

clorofluorcarbonos (CFC), ozônio (O3), etc..

O aquecimento global foi o tema central do Tratadode Kyoto (1997) na Conferência das Partes (COP)

propôs metas de redução de emissões de gases

estufa e formas de minimizar as consequências do

processo para a vida do homem no planeta.

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6. Mudanças Climáticas

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Biodiversidade

6. Mudanças Climáticas

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Diversidade Biológica

São Paulo (2014)

Risco de extinção

Espécies em extinção diferentes níveis de ameaçaque uma espécie está sujeita.

A espécie requer atenção para não entrar para ascategorias de maior risco.

1. Extinta – sem indivíduos existente.

2. Extinta na natureza – apenas em cativeiro, em cultivoou naturalizadas fora da área de ocorrência originalda espécie.

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3. Criticamente ameaçada/perigo – risco extremamente

alto de extinção na natureza.

4. Em perigo – alto risco de extinção na natureza.

5. Vulnerável – risco crescente de extinção na natureza.

6. Quase ameaçada – com risco de tornar-se ameaçada

em um futuro próximo caso as fontes de pressão não

cessem.

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7. Preocupação mínima – risco mais baixo, algumas

vezes considerada como não ameaçada.

8. Dados deficientes – não existe informação suficiente

sobre a espécie que permita avaliar o risco de

extinção.

9. Não avaliada – espécie ainda não avaliada frente aos

critérios empregados.

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Espécies da fauna brasileira ameaçadas de

extinção:

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Invertebrados:

112 vulneráveis

59 em perigo

33 criticamente em perigo

3 extintos

Vertebrados:

218 vulneráveis

104 em perigo

92 criticamente em perigo

2 extintos na natureza

3 extintos

419 207>

Espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção:

A maior parte das espécies ameaçadas de extinção

está na Mata Atlântica (60%).

Do total de 627 espécies ameaçadas, 380 ocorrem

nesse bioma, sendo o Cerrado o segundo em número

de espécies ameaçadas (112).

Uma em cada quatro espécies ameaçadas da Mata

Atlântica endêmica.

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Espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção:

Em 15 anos o número de espécies ameaçadas triplicou.

5 espécies estão extintas ou extintas da natureza.

Vertebrados correspondem a 67% do total de espéciesameaçadas.

Aves e peixes correspondem a 50% do total de espéciesameaçadas.

Insetos têm pouco mais de 15% do total.

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Espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção:

Mamíferos têm a maior parcela de espéciesameaçadas – cerca de 10% das espécies brasileirasestão na lista.

79% das espécies na atual lista não estava presentes nalista anterior.

Mata Atlântica + Caatinga 22% de espéciescriticamente ameaçadas

Pantanal + Cerrado maiores proporções de espéciesna categoria vulnerável.

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Espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção:

Grande deficiência de dados para afirmar qual acategoria que pertence.

“Plantas raras no Brasil (2009)” 2.291 espécies deplantas, muitas quase extintas na natureza.

472 angiospermas, 2 gimnospermas, 21 pteridófitas e 14briófitas reflete o estado de conhecimento sobre osdiferentes grupos de plantas no Brasil e as espécies maisameaçadas pela atividade do homem.

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Espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção

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Espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção

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Espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção

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