Aula #14 1a Lei da termodinâmica paraim250/SITE IM250/SITES INTERESSE... · 2019. 10. 10. · Aula...
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EM 461 – Prof. Eugênio Rosa
Aula #14
1a Lei da termodinâmica para
volume de controle e exercícios
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1ª Lei Termodinâmica
2 2
I Ir
V.C. S.C.
V Vdˆ ˆgz u d gz u n V dA Q W
dt 2 2
A energia específica, ‘e’, está dividida em três parcelas: cinética, potencial e interna.
As parcelas de ‘e’ são definidas por: VI2/2; gz e û que possuem
unidades de J/kg . O subíndice ‘I’ é para lembrar que a energia cinética tem que ser avaliada num referencial inercial.
Q e W são o calor e o trabalho que cruzam a S.C.; eles são fenômenos de fronteira. Q e W ao cruzarem a S.C. são transformados em energia interna, potencial ou cinética no sistema!
Convenção: Q>0 se calor entra no V.C. e W>0 se o V.C. realiza trabalho.
Para saber se o V.C. realiza ou recebe trabalho é identificar se a ação equivale ao levantamento de um peso (W > 0) ou o abaixamento de um peso (W < 0).
... .
..
..
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Vários tipos de trabalhos pode cruzar a S.C..
Trabalho elétrico/químico
Trabalho fluxo
Alguns tipos de trabalho que cruzam a S.C.
Trabalho fronteira deformável
A figura ao lado ilustra quatro tipos de trabalho mais comuns de ocorrer na fronteira.
Como estamos tratando da 1ª lei com escoamento é frequente ocorrer o
trabalho de fluxo. Ele refere a trabalho recebido e realizado quando
uma massa entra ou sai da S.C. devido a pressão.
De modo sintético o trabalho é dividido em dois tipos: trabalho de
fluxo e trabalho de eixo que genericamente refere-se a qualquer
outro tipo de trabalho na S.C.!
Trabalho eixo
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Trabalho de pressão, de fluxo e de deformaçãoO trabalho baseado na pressão que age na S.C. necessário para colocarum volume para dentro ou fora da S.C. ou também devido a deformaçãoda S.C. O trabalho da força normal a S.C. é definido por:
I r b
S.C. S.C. S.C.
p p pV n dA V n dA V n dA
Trabalho fluxo
Trabalho deformação
Para um referencial inercial, . Sabendo que então pode-se expressar : . Usando estas definições pode-se expressar o trabalho de pressão por:
I fV V r f b
V V V
I f r bV V V V
pressao I
S.C.
W P V n dA
• aparece multiplicando e dividindo para adequar as integrais de S.C.que sempre expressam o fluxo de massa vezes uma propriedade.
• Importante: S.C. com uma entrada e uma saída, o trabalho de fluxoé expresso por QP onde P é a dif. pressão da entrada p/ saída.
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Representação do trabalho de fluxo
peso desce,
W<0
Pi>Pext
Pi
Pext < Pi
peso sobe, W>0
Trabalho fluxo depende da volume que cruza a S.C.!
O V.C. está com
pressão Pi maior
que pressão
externa, Pext.
fluxoA definição de W P t ; reconhecendo que A então:
fluxo rW P A t , mas t V n :
d
d
S.C.
S.C.
t t+t
t t+t
S.C.
fluxo r
S.C.
W P V n dA
Note que a na S.C. satisfaz:
Vr.n < 0; peso desce; W < 0
Vr.n > 0; peso desce; W > 0
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Taxa variaçãoenergia no VC.
Calor e trabalhoque cruzam SC
Energia que cruza S.C.
2 2
I Ir eixo
V.C. S.C.
V Vd Pˆ ˆu gz d u gz v n dA Q W
dt 2 2
1a Lei para Volume de Controle
Slides 2 a 41 – Conteúdo desta aula ;Slides 42 a 56 – Exercícios de fixação;Slides 58 a 65 – Apêndice I – exemplos de aplicação 1ª lei em máquinasSlides 67 a 72 – Apêndice II – conceitos de termodinâmicaSlides 73 a 83 – Apêndice III – revisão da aula
• Q é o calor (na forma de condução) que cruza a S.C.
• Weixo representa os vários modos de trabalho que cruzam a S.C. (eixo, químico, elétrico, de deformação da fronteira etc).
• Weixo excluí o trabalho de fluxo, pois já está no lado esquerdo da eq.
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Dependência linear entre as eqs.
energia x q. movimento
Para um escoamento: • incompressível, • sem transferência de calor (adiabático), • sem trabalho de eixo e • sem irreversibilidades
As eqs. da Energia e da Q. Movimento tornam-se
linearmente dependentes.
Consequência: pode-se usar tanto uma quanto outra
para resolver os problemas.
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Exemplo 1 – O carro de massa M parte do repouso propelido pelo jato (Vj, Aj e r). O jato atinge o carro e é defletido num ângulo de 180o. Determine a velocidade em função do tempo e a aceleração. Use uma S.C. móvel que segue o carro mas empregue velocidades inerciais.
2 2 2
I I Ieixo
2 1
V V Vd P Pˆ ˆu gz u gz u gz m Q W
dt 2 2 2
Observe que:i. m depende da velocidade relativa ii. VI necessita a velocidade de um referencial estacionário. iii. Necessário conhecer Vr , VI e a relação entre estas velocidades!iv. Veja solução deste exercício usando eq. q. movimento, aula#12, ex.3.
U
MVj
Aj
X
Z
S.C. vel.=U1
2
Na ausência de calor e Weixo (deformação, elétrico, químico, etc) a eq. reduz:
2 2 2
I I I
2 1
V V Vd P Pˆ ˆu gz u gz u gz m 0
dt 2 2 2
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Ex 1
-V
elo
cid
ad
es r
ef.
xy
x r
ef.
XY
Velocidade, Vxy, ref. (xy) que se move c/ velocidade U do carro:
xy,1 j xy,2 jˆ ˆV V U i e V V U i
Relação entre referenciais: VXY = Vxy + U, veja filme– link.
XY,1 j j
XY,2 j j
ˆ ˆV V U U i V i e
ˆ ˆV V U U i 2U V i
U
MVj
Aj
X
Z
S.C. móvel
1
2
U
z
x
A S.C. tem fronteiras fixas que deslocam com velocidade U.
Referencial (xy) é NI. Vamos obter VXY a partir da medida de Vxy.
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2 2 2
I I I
2 1
V V Vd P Pˆ ˆ ˆu gz u gz u gz m 0
dt 2 2 2
Isotérmico (û = 0), P = Patm sem transf. de calor e trabalho na S.C.:
2 2 2
I I I
2 1
V V Vdm 0
dt 2 2 2
Fluxo E.K.
cruza a S.C.
222 2
j jI I
j j
2 1
2U V VV Vm V U A
2 2 2 2
Variação E.K. dentro do V.C.é devido EK do carro; Mliq << Mcarro.
2 2
Id V d U dU
M MUdt 2 dt 2 dt
Eq. Final 2
j j
dU2 V U A M
dt
Massa cruza S.C.: 2 1 r jm m n.V A V U A
Compare c/ eq do ex.3 da aula 12
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Estudo de V.C. em regime permanente e
com uma entrada e uma saída
Uma grande classe de máquinas térmicas e hidráulicas enquadra-se
nesta representação de V.C.
O fato de ser regime permanente e possuir uma entrada e uma saída
simplifica a análise pois a vazão mássica que entra é igual aquela
que sai!
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Caso de estudo: regime permanente e duas portas
2 2
I Ieixo
S E
V VP P Jˆ ˆu gz m u gz m Q W
2 2 seg
2 2
I Ieixo
h hS E
V VP P Joulesˆ ˆ gz u gz u q w
2 2 kg
Dividindo pela vazão mássia a 1ª lei fica expressa por:
q e weixo representam o calor e o trabalho específicos, (J/kg).
Qmhs
W=0
T0
Aplicação 1ª lei em V.C. com duas portas e que produz trabalho e troca calor com um reservatório térmico com temperatura T0 .
mhe
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Quais tipos de máquinas operam
similar ao caso de estudo?
Turbinas a vapor, a gás
Bombas,
Compressores,
Escoamento em tubulações,
e outros processos que envolvem uma entrada e uma saída
2 2
I Ieixo
h hS E
V VP P Joulesˆ ˆgz u gz u q w
2 2 kg
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Output range up to 100 MW
Live steam conditions:
Temperature up to 540 oC
Pressure up to 140 Bara
Exhaust steam conditions:
Back-pressure:
3-16 Bara/300 oC
Condensing 0,03 - 0,25 Bar
Controlled extraction:
Pressure/Temperature 3-25
Bara/400 oC
Turbina a vapor ATP 4 - ABB
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Exemplo 2 - Identifique os fluxos para a turbina a vapor adiabáticapara geração de potência.
Adiabática, q = 0, T0 não
troca calor
Energia cinética
desprezível;
1a lei: weixo = he-hs
2 2
I Ieixo
h hS E
V VP P Joulesˆ ˆgz u gz u q w
2 2 kg
mhe
mhsQ=0
W
T0
Comentário: uma turbina para gerar potência tem energia cinéticadesprezível na descarga. Ela é diferente de uma turbina de propulsãocujo objetivo é ter alta energia cinética na descarga!
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Outros exemplos
Veja exemplos de:
Turbinas a gás
Turbina aeronáutica
Compressores
no apêndice I.
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Onde chegamos até agora?
• A 1a lei expressa o balanço de energia, isto é, se conhecermos dois dos termos envolvidos poderemos determinar o terceiro.
• Para aplicações tecnológicas é interessante estabelecer limites e direção nos processos termodinâmicos:
1. Limites estabelecem padrões de comparação com processos reais;
2. Direção indica que o caminho de A para B é espontâneo, isto é, o processo ocorre de A para B e não de B para A!
• Como Estabelecer o Máximo/Mínimo Trabalho que se pode Extrair/Requerer?
• Como determinar se um processo pode ou não ocorrer espontaneamente?
Resposta: utilizando a 2a lei que envolve os conceitos de processos reversíveis e irreversíveis e de geração de entropia.
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2a Lei V.C. & regime permanente
2a lei indica o sentido da transformação enquanto que A 1a lei expressa o balanço de energia.
Para regime permanente e um V.C. com uma entrada e uma saída:
Didivindo a eq. acima por m, e isolando q:
O que de especial tem o termo T0sgen?
Este termo é sempre maior ou igual a zero.
0 0 genS Eq T s s T s
genS E
0
Qms ms S
T
OOps, o que é mesmo T0?
É a temperatura do reservatório térmico onde o processo troca calor.
mhe
.
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Processo para trabalho reversível com substância compressível sem energia cinética e potencial
0 0 gen
rev
processo
q T ds T s J kg
dh q w J kg
Tds dh vdp J kg
w vdp
1ª lei sem V2/2 e gz
Identidade Termod.:
2ª lei termod.: 0
1 - Volume de Controle (massa cruza fronteira)
2 - Volume de Controle (mas massa não cruza fronteira) .
1ª lei sem V2/2 e gz
Identidade Termod.:
2ª lei termod.:
0 0 gen
rev
processo
q T ds T s J kg
ˆdu q w J kg
ˆTds du pdv J kg
w pdv
0
Obtemos definições de trabalho reversível, wrev.
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Expressão para o trabalho de eixo
2 2
eixo I 0 I 0 irr irr 0 genE Sˆ ˆw V 2 gz P u T s V 2 gz P u T s w onde w T s 0
Agrupando em termos mecânicos
e térmicos: 2 2
eixo I I 0 0 irrE SE Sˆ ˆw V 2 gz P V 2 gz P u T s u T s w
mas, os termos térmicos podem ser expressos por:
s
0 0 0s e
e
ˆ ˆ ˆT ds du pdv u T s u T s Pdv
2 2
I I eixoS E
ˆ ˆV 2 gz u P V 2 gz u P q w Partindo da 1a lei:
Substituindo a definição de calor da 2ª lei: e renomeando T0sgen = wirr,:
0 0 genS Eq T s s T s
s
2 2
eixo I I irre se
w V 2 gz P V 2 gz P Pdv w
Substituindo definição acima no weixo chega-se a forma final :
• O weixo depende quatro termos reversíveis: variação da energia cinética, potencial, trabalho de fluxo e do trabalho compressível.
• Mais um termo irreversível, wirr 0.
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Weixo x Wrev , fluido incompressível
A expressão acima é notável! Ela impõe um limite ao weixo em função de wrev que não
depende do material ou da tecnologia!
Trabalho de eixo p/ processo irreversível e fluido incompressível, dv = 0;
2 2
eixo I I irre sw = V 2 gz P V 2 gz P w
Trabalho reversível, wirr = 0 e fluido incompressível, dv = 0
O trabalho de fluxo: -(P/)e + (P/)s = vdp que é um modo trabalho rev.
2 2
rev I Ie sw V 2 gz P V 2 gz P
s
2 2
eixo I I irre se
w V 2 gz P V 2 gz P Pdv w
eixo rev eixo
eixo rev eixo
w w , se w 0, produz trabalho
w w , se w 0, recebe trabalho
Identificando os dois primeiros termos do lado direito como wrev ereconhecendo que wirr = T0sgen > 0 então podemos afirmar que:
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Definição de eficiência baseada na 2ª lei
Pode-se definir a eficiência da
máquina utilizando wrev :
O maior (ou menor) trabalho produzido (ou requerido) ocorre p processos
reversíveis, sgen = 0.
Máquina produz trabalho
(turbina), como w > 0 logo:
Máquina recebe trabalho (bomba,
compressor), w < 0 logo:eixo rev
w w
eixo revw w
rev
bomba
eixo
w1
w eixo
turbina
rev
w1
w
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A 2ª lei impõe um limite de eficiência que não depende da tecnologia ou dos materiais mas da termodinâmica apenas!
Turbina propulsão Tubina hidráulica Turbina eólica
Compressor pistão Compressor axial Bomba centrífuga
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Formas da eq. da energia: uma entrada e uma saídaO weixo p/ fluido incompressível expresso por energia específica (J/kg):
2 2
2I I
eixo irr
E S
V VP Pw gz gz w J kg ou m s
2 2
O termo ‘gz’ é denominado por carga sendo representado por h = gH; o termo wirr hirr gHirr é denominado por perda de carga (veja cap. 8).
A equação em termos da altura é útil para projetar instalações de bombeamento. A altura z é substituida pela variável H.
Note também que podemos representar wirr/g = Hirr onde Hirr é uma altura de elevação dissipada pela irreversibilidade.
Ao multiplicar a eq. acima por (1/g), ela passa a ter dimensão de altura (m):
2 2
eixo I I irr
E S
w V V wP P z z m
g 2g g 2g g g
As duas formas da eq. energia aplicam-se p/: regime permanente; fluido incompressível e ao longo de uma tubulação. Vamos usar isto no cap. 8!
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Aplicação em escoamento
em condutos fechados
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Escoamento incompressível e isotérmico
em tubulação horizontal
P1 P2
queda de pressãoP
Z
calor rejeitado ambiente
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Exemplo 3 - Identifique as parcelas para tub. horiz.
mhe
Qmhs
W=0
T0
1) O V.C. não realiza trabalho; weixo = 0
2)A E.K. e E.P. entra = sai;
3)A temperatura ambiente é T0;
4)1a lei: 0 = q- (hs-he);
5) q = p/se incompressível û = 0 pq T0 = cte;
6) O atrito do fluido entre as camadas é transformado em calor (dissipação viscosa).
7) O calor gerado aquece o fluido que por sua vez dissipa no ambiente.
8)O processo é irreversível para fluidos incompressíveis.
2 2
I Ieixo
h hS E
V VP P Joulesˆ ˆgz u gz u q w
2 2 kg
EM 461 – Prof. Eugênio RosaExem
plo
4 -
Esc
oam
en
to e
m t
ub
ula
ção
• weixo = 0, VE = VS, zE = zS
• Quem supre as irreversibilidades é a diferença de pressão:
2 2
eixo I I
irr
E S
w V VP P z z H
g 2g g 2g g
P1 P2
irrirr
OUTIN
h g P h g
P
g
P
2 2
I I
eixo irr
E S
V VP Pw gz gz w
2 2
1ª e 2ª leis combinadas ( g)
1ª e 2ª leis em termos das alturas
= g Hirr= Hirr
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Escoamento numa Tubulação
A queda de pressão é proporcional a altura equivalente das perdas
(irreversibilidades)
Isto é, para passar uma determinada vazão Q pela tubulação ela
necessita de um P para suprir as irreversibilidades.
Este tópico será visto no Cap. 8: ‘como estimar hirr’.
hirr V22g
irrP g H
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Exemplo 4 - Elevação de fluido
Uma instalação típica possui:
1. O fluido é bombeado de um reservatório baixo para outro elevado..
2. A bomba transfere weixo para o fluido.
3. O processo ocorre a temp. constante.
As irreversibilidades ocorrem: (i) na bomba causando uma redução da capacidade de elevação(ii) Ao longo da tubulação que causa uma queda de pressão
Pede-se:1. A perda que ocorre na bomba, hirr,B , expressa pela eficiência da
bomba fornecida pelo fabricante.2. A perda de pressão que ocorre nos tubos, hirr,T, também conhecida
como perda distribuída.
60 m1km
1 m1 m
weixo
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Potência necessária para elevar o fluido, com vazão Q
Considerações:1.Diâmetro reserv. >> diâmetro tubulação
2.Velocidade reservatório 0 m/s
3. Hirr representa uma altura equivalente às perdas por atrito na tubulação + bomba,
Hirr = Hi,T + Hi,B
V ~ 0
1 2 i,Tfluido
eixo
B B
Qg Z Z HWW <0
Se B = wfluido/weixo , o trabalho de
eixo necessário é:
2 2
eixo I I irrE S
w V 2 gz P V 2 gz P gH
2 2
fluido I I i,TE S
1. w g V 2g z P g V 2g z P g H
fluido 1 atm 2 atm i,TE S2. w g 0 Z P g 0 Z P g H
fluido 1 2 i,T fluido 1 2 i,T3. w g Z Z h W Qg Z Z H
V ~ 0
Z2=60 m
Z1=1 m
weixoS.C.
1 kmEx 4 cont -
A S.C. sem a bomba, permite calcular a energia necessária para vencer a cota Z1+Z2 entre ‘E’ e ‘S’ e as irreversibilidade na tubulação.
E
S
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1. A S.C. envolve apenas a bomba;
2. Diâmetro sucção = descarga;
3. Velocidades ´E´ = ´S´;
4. Hirr,B representa perdas pela passagem do fluido nas pás do rotor.
V ~ 0
z2=60 m
1 km
z1=1 m
V ~ 0
weixo
S.C.
2 2
eixo I I irrE S
w V 2 gz P V 2 gz P gH
Ex 4 cont - Potência necessária para
elevar o fluido, com vazão Q
2 2
eixo I I irr ,BE S
1. w g V 2g z P g V 2g z P g H
eixo irr ,BE S2. w P P gH
eixo s e irr ,B3. W Q P mgH
Gravem: a potência transferida
ao fluido é Wrev = QP para
uma bomba reversível.
Observe: o trabalho de eixo é a soma do trabalho wrev e do trabalho irreversível
que ocorre dentro da bomba, isto é |weixo| > |-QP – gHirr|
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V ~ 0
Relação entre weixo, wfluido e B
fluido 1 2 i,TW Qg Z Z H O trabalho recebido pelo fluido
para vencer as perdas na bomba
Comentário: Wfluido é p/ elevar cota Z1+Z2 e superar as perda irreversíveis.
O trabalho eixo bomba para vencer as perdas na bomba eixo s e irr ,B
W Q P mgH
Comentário: Weixo é a soma do Wfluido e perdas irreversíveis na bomba
A eficiência da bomba:fluido fluido
B
eixo fluido irr ,B
W w
W w w
Por ex.: conhecendo Weixo, Q e B estima-se P:
eixo Bs e
B s e
eixo
WQ PP
W Q
Por ex.: conhecendo Wfluido, e B estima-se mgHirr,B:
irr ,B eixo BmgH W Q P Q P 1 1
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2I
eixo rev E
S
Resp.: a máx potencia ocorre p/ processo reversível
Vgz = 2,052 kJ kg
2
2 2
eixo I I irrE S
w V 2 gz P V 2 gz P gH
211 m
Exemplo 5 - Qual é a máxima potência que pode ser obtida com a
turbina hidroelétrica mostrada na figura?
Hoover dam and power house
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San Andreas fault, Hoover dam colapseJean-Claude Van Damme and Dolph
Lundgren flex muscles in “Universal
Soldier,
Por que Hoover Dam é tão famosa?
Veja Goldeneye 007 opening, you tube
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BERNOULLI: UM CASO ESPECIAL
Considere um processo:1. Reversível sgen = 02. Sem Transf. de Calor sE=sS e ûE=ûS
3. Sem realização de trabalho weixo = 0O que restou da Equação da Energia?
Válida p/ escoamento incompressível e compressível.
2 2
I I
E S
V VP Pˆ ˆgz u gz u 0
2 2
Em EM561 será mostrado que para quaisquer 2 pontos é necessário que o
escoamento seja irrotacional. A 1ª e 2ª leis não captura este requisito. Além
disto, em EM561 será apresentado Bernoulli para fluidos compressíveis.
2 2
I Ieixo 0 0 0 gen
E S
V VP Pˆ ˆw gz u T s gz u T s T s
2 2
Se escoamento incompressível, û tem que ser constante então a eq. energia passa a ser:
2 2
I I
E S
V VP Pgz gz 0
2 2
A restrição de ser ao longo de uma linha de corrente foi relaxada!
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EQUAÇÃO DE BERNOULLI
2 2
I I
1 2
V VP Pgz gz
2 2
Bernoulli estabelece uma conversão reversível entre os termos de energia potencial, energia cinética e de trabalho de pressão.
Chega-se em Bernoulli usando eq. Energia e 2ª lei! É necessário que o escoamento seja isoentrópico ou hirr = 0. (confirma o que foi visto na aula 10 que não há efeitos viscosos nem Q e Weixo!
Por último Bernoulli ratifica, sob certas condições, a linearidade entre a eq. Q. Movimento e Energia como visto no início da aula!
Relaciona campo de velocidade com campo de pressão:
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Bernoulli revisão: ilustração onde
Bernoulli não é válido
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Aplicação em medidores de vazão: escoamento
através de uma obstrução de área
T222 PPV
2
1
2 2
1 1 2 2
1 1 V P V P
2 2
Filme Venturi
A2
A1
V1 V2
P1, T1
P2,T2
Pressão
E. Cinéti ca
A eq Energia amplia a aplicação de Bernoulli ao longo de uma linha de corrente para dois pontos do escoamento desde que não haja efeitos viscosos e transferência de calor.
Acesse o link para mais informações
sobre esta classe de medidores de vazão
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Vazão Teórica Incompressível em uma Obstrução
Eq. massa seções (1) - (2)
Eq. Bernoulli seções (1) - (2)
i. Escoamento Unidimensional
ii. Regime Permanente
iii. Fluido Incompressível
iv. Sem viscosidade (esc. reversível)
1 2
m V A V A
2 21 1
2 21 2P V P V
2T
4
T
A m 2 P;
1
d e m vazão mássica teórica (ideal)
D
d
D
V1 V2
P1
P2
Pressão
E. Cinética
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Medição Real
A vazão real é determinada por meio da vazão teórica incompressível
multiplicada por constantes, Cd e Y, que levam ao modelo teórico os
efeitos de viscosidade e compressibilidade do escoamento.
Para fluidos incompressíveis, Y = 1 logo:
1Re,fm
mC
incomp,Teo
incomp,alRed
P2
1
ACm 1
4
2dREAL
O coef. de descarga, Cd, corrige os efeitos de viscosidade. Ele é
determinado experimentalmente :
Valores típicos de Cd para orifício, bocal e Venturi são de (0,5 a 0,6);
(0,7 a 0,9) e (0,95 a 0,99). Mais informações sobre medição de vazão
acesse o site: http://www.fem.unicamp.br/~instrumentacao/medidoresdevazao01.html
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Exercícios de fixação
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Para responder o próximo
problema vamos rever mais uma
vez diferença entre sucção e
injeção
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2
SVdP
dn Rc
Sucção: linhas de corrente curvas em sentido ao centro, sucção é uma área de baixa pressão e não uniforme devido a curvatura das linhas de corrente.
Injeção: linhas de corrente paralelas, descarga a pressão ambiente (atm.) e pressão uniforme porque as linhas de corrente não possuem curvatura
Responda rápido: para apagar uma vela você ‘assopra’ ou ‘succiona o ar’?
Bernoulli normal as
linhas de corrente
Qual é a diferença entre Sucção e Injeção do ponto
de vista das linhas de corrente e da pressão?
Área
baixa
pressã
oÁrea
pressão
atm
filmeVamos representar um dispositivo que faz sucção e descarga
onde há curvatura nas linhas de corrente então
há grad P!
EM 461 – Prof. Eugênio Rosa
Escolha da S.C. quando há sucção ou injeção
• A injeção de massa é típica de jato, as linhas de corrente são paralelas, a pressão é uniforme e a S.C. pode ficar próxima da descarga do jato.
• A sucção possui pressão baixa e não uniforme, como não conhecemos P então o melhor a fazer é colocar longe da sucção que a pressão tende a ser uniforme como sugerido na figura.
RREGRA:
Não se coloca uma
fronteira onde há
variação de pressão,
porque não se conhece
como P ela está
variando!
S.C. sucçãoP ~ Patm
V ~ 0
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Escolha da S.C. quando há jato
• Na descarga de um bocal forma um jato.
• A pressão do jato é definida pela pressão ambiente (constante).
• As linhas de corrente são quase paralelas, há uma abertura devido a difusão turbulenta.
• A S.C. pode interceptar o jato na descarga ou próximo. Não haverá força de pressão porque é P ambiente!
• Este comportamento é diferente da sucção, gravem isto.
Descarga do jato
no ambiente
Pressão ambiente
constante Perfil médio velocidades
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Porque a análise da sucção deve ser (1a) e não (1b)?
1. O ponto (1a), longe da sução na superfície livre temos que a pressão é uniforme e igual Patm. Além disto se o diâmetro tanque é muito maior que sucção podemos dizer também v = 0! Temos tudo definido!
2. Quem escolhe (1b) erra porque não conhece a pressão na sução;
3. Similarmente a (1) o ponto (2b) está definido, P =Patm e V = 0
V ~ 0
z2=60 m
1 km
z1=1 m
V ~ 0
weixo(1a)
(1b)
(2b)
S.C.
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Exercício 2 – Ar comprimido é armazenado numa garrafa pressurizada com um volume de 0,85m3, a 2070 kPa (absoluta) e 338K. No instante t=0s, a válvula é aberta e massa flui da garrafa à taxa m=0,05kg/s. O ar é descarregado no ambiente a pressão atmosférica 101 kPa .
Determine dT/dt na garrafa no instante t = 0.
Considerações:1. A garrafa é adiabática e E.K. e E.P. desprezíveis 2. Processo isoentálpico na válvula3. Gás perfeito: Rar = 287 J/K.kg e k = Cp/Cv=1,4
SAI
2 2
I I eixoENTRA
ˆ ˆd u V 2 gz dt u V 2 gz P m Q W
ar
S.C.
m 0,05 kg s
t 0
dT dt m T k 1 0,37 K s
Dicas para solução:1. Mostre que o balanço de massa resulta que:
2. Em t=0, h = hsai, o balanço energia:
3. Usando (1) mostre que:
4. Define û e h por meio de Cv e Cp e mostre que:
m d dt
d û dt m h 0
dû dt m h û
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Considere: (i) Nível de líquido h0 constante (ii) Velocidade no interior ~ 0 m/s(iii) Escoamento sem atrito, Q = 0.
Pede-se: a variação da velocidade no tubo em função do tempo.
S.C.
ho = const.
U(t)
z
x
2
o
dU UResposta : L gh 0
dt 2
UTanh t onde = 2 L gh
2gh
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 1 2 3 4 5V
/(2
gh
)^0
,5
t/tau
SAI
2 2
I I shaftENTRA
ˆ ˆd u V 2 gz dt u V 2 gz P m Q W
SAI2 2
I I eixoENTRA
ˆ ˆd u V 2 gz dt u V 2 gz P m Q W
Exercício 3 - Um tanque de água com nível constante ho e diâm. DT está conectado, na extremidade inferior, a um tubo comprimento L e diâm. D, tal que D/DT <<1. A superfície livre do tanque e a descarga da válvula estão Patm.
Note que cresce linearmente com L e inversamente
c/ raiz de h! Um L grande e baixo h resulta e alto
que resulta em um grande tempo para atingir vel. final
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Exercício 4 - Um projeto simples de uma chaminé de churrasqueira. O consumo de carvão em uma churrasqueira é proporcional a vazão de ar quente descarregada pela sua chaminé. Utilizando-se a formulação de volume de controle para a equação da energia, quer-se determinar a velocidade do ar quente na chaminé em função de sua altura.
Considere que o ar ambiente com densidade entra na churrasqueira, é aquecido e passa a ter uma densidade 1, 1 < , e sobe pela chaminé adiabática.
Assuma que os efeitos viscosos são desprezíveis e que a velocidade do ar de entrada na coifa da churrasqueira é muito pequena.
1
v 2gh 1
Resposta
2 2
I IIN OUTV 2 gz P V 2 gz P 0
Fonte calor
(1)
(2)
h
Fonte calor
(1)
(2) P2 = Patm
V2 = ?2 = 1 adiabáticoz2 = hP1=Patm+gh
V1 = 01 = 1
z1 = 0
P1 = ?
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Aplicações do exemplo
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Exercício 5 – Determine a freqüência natural de
oscilação de um tubo e U. Despreze o atrito. FILME
h+
h-
H
g
z
L
Considere:
1. Uma S.C. se movendo com a interface livre do líquido: vr=vf - vb=0
2. Tubo com seção transversal constante e igual a A
3. Velocidade no tubo igual a taxa de variação do nível, V = dh/dt
2
2 L2H n
L2
Resposta :
h t h Cos td h g
h h t 1 gdt H 1 f
2 H
Filme X
SAI
2 2
I I shaftENTRA
ˆ ˆd u V 2 gz dt u V 2 gz P m Q W
SAI2 2
I I eixoENTRA
ˆ ˆd u V 2 gz dt u V 2 gz P m Q W
EM 461 – Prof. Eugênio Rosa
Exercício 6 - Um canal com superfície livre de profundidade h1 possui um
obstáculo no seu fundo com altura , como indica a figura. Considere o
escoamento sem efeitos viscosos. Determine a velocidade u2 e a sua altura h2.
x
y
= 0,3m
y = h1 = 3m
e U1 = 3m/sy = h2 =
P=Patm
u2 =
1 11
1
3 2 2 2
h hh
2 2
2 1 h 1 1
x x Fr 2 2 Fr 0
onde x h h e Fr V gh
Resposta:
A equação tem solução analítica porém, é complexa contendo muitos termos. É mais prático determinar a solução numérica para Fr2
h1 = 0,31 e /h1 = 0,1. Há duas possíveis soluções para =0,3m: uma com Fr2 > 1 e outra com Fr2 < 1, veja resultados na tab.
h2/h1 h2 V2 Fr2
(---) (m) (m/s) (---)
0,835 2,51 3,59 0,53
0,555 1,67 5,41 1,79
-0.2
-0.1
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1P
olin
ôm
ioh2/h1
2 2
I IIN OUTV 2 gz P V 2 gz P 0
Video 1
Video 2
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Exercício 7 - A equação energia relaciona a velocidade de cruzeiro doavião, V, o arrasto do avião, D e vazão de combustível, mf.
(1) Um avião a jato viaja a velocidade constante V medido um referencialestacionário (XY). Considere também um referencial que se desloca com oavião, ref (x,y). A S.C. escolhida envolve o avião. A entrada de ar e adescarga da turbina possuem área ae e ad. As velocidades na entrada e nadescarga são Ve e Vd medidas de um referencial que se desloca com oavião, ref (x,y). Encontre uma expressão adimensional que relaciona mf
com as propriedades do voo usando a eq. da energia.
Comentários:- Este problema introduz a energia química, Ef , associada ao combustível, Ef = ef.Mf onde ef tem dimensãoJ/kg também chamado de poder calorífico e Mf é a massa (kg) de combustível. O combustível queimadoaumenta a energia cinética e as entalpias na descarga da turbine.- A S.C. envolve a superfície do avião. É necessário conhecer as velocidades de entrada e de descarga assimcomo P e T.
Dicas- As velocidades ref. (X,Y) estão relacionadas com ref. (x,y) por: Ue = Ve – V e Ud = Vd – V.- O trabalho realizado no fluido (>0) é o produto do arrasto pela velocidade: W = + D.V, (veja cap. 9)- A energia cinética é determinada usando velocidade absoluta.- A massa de combustível diminui com o tempo mas a energia cinética e a energia interna não variam, logo:d/dt[(eq+ek+u)dV = eq.mf < 0 porque Mf diminui!
x
y
ae, Ve, Pe, Te
ad, VdPd, Td
2 2
d e
2
e
V V V V
d e2 2
f
V Vd
q 2
h h D Vm
me
Resposta:
link
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Exercícios Recomendados
(1) The insulated tank is to be filled from a high-pressure air
supply. Initial conditions in the tank are T =20°C and p = 200
kPa. When the valve is opened, the initial mass flow rate into
the tank is 0,013 kg/s. Assuming an ideal gas, estimate the
initial rate of temperature rise of the air in the tank.
(2) The horizontal pump in Fig. P3.178 discharges 20°C water
at 57 m3/h. Neglecting losses, what power in kW is delivered to
the water by the pump?
(3) A steam turbine operates steadily under the following conditions. At the inlet, p =2.5 MPa, T =450C, and
V = 40 m/s. At the outlet, p = 22 kPa, T = 70C, and V = 225 m/s. (a) If we neglect elevation changes and heat
transfer, how much work is delivered to the turbine blades, in kJ/kg? (b) If the mass flow is 10 kg/s, how
much total power is delivered? (c) Is the steam wet as it leaves the exit?
Remarks: this problem is solved applying 1st law, but one has to consider the kinetic energy and also the
enthalpy changes. Also is necessary consult the steam thermodynamic table.
(4) A 36-in-diameter pipeline carries oil (SG = 0.89) at 1 million barrels per day (bbl/day) (1 bbl =
0,158987m3). The friction head loss is 4 m/300 m of pipe. It is planned to place pumping stations every 16
km along the pipe. Estimate the horsepower that must be delivered to the oil by each pump.
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Exercícios recomendados (Aula 14)
(1)Resp:𝐷𝑇
𝑑𝑡=
ሶ𝑚𝑒 𝐶𝑝−𝐶𝑣 𝑇
𝜌𝑉𝑜𝐶𝑣
(2) Resp:P1
ρg+
V12
2g=
P2
ρg+
V22
ρg+ hbomba; Potbomba = ρgQhbomba
(3)Resp: ℎ1 +1
2𝑉12 = ℎ2 +
1
2𝑉22+ ሶ𝑤𝑠; Potência = ሶ𝑚 ሶ𝑤𝑠
4) Resp: ℎ𝑓 =ΔP
𝜌𝑔= (4/300)L
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FIM
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Apêndices
I. Qual Tipo de Máquina Opera da Maneira do Caso Estudo?
II. Revisão Termodinâmica
III. Resumo dos conceitos vistos nesta aula
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Qual Tipo de Máquina Opera da Maneira do
Caso Estudo?
Veja exemplos de: turbinas a gás aeronáutica e de
compressores na sequencia dos slides.
Apêndice I
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Turbojet Engine Basic Components
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Compressores de Deslocamento
Positivo
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Turbojet Engine Basic Components and T-s
Diagram for Ideal Turbojet Process
qin =calor combustão
h6
h1
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Identifique os fluxos para um motor a Jato
mhemhs
Q
W=0
T0
• Há adição de calor a pressão
constante pela queima do
combustível.
• A temperatura T0 é a
temperatura da câmara de
combustão
2 2
I Is e
0
0 q he hs V 2 V 2
2 2
I Ishaft
h hOUT IN
V VP P Joulesˆ ˆgz u gz u q w
2 2 kg
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Compressores de Deslocamento
Positivo
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Diagrama P-v para um processo de compressão reversível
P
vvivf
Pvg = cteAdiabáticas
Pv = cteIsotermas
Pfinal
Pini
revw vdP
• Trabalho reversível
num processo em um
V.C.
T const. Q 0W W
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Identifique os fluxos o compressor
mhe
mhs
Q
W
T0
• O compressor rejeita calor para o
ambiente.
• A temperatura T0 é a temperatura do
ambiente
•1a lei: w = q- (hs-he)
2 2
I Ishaft
h hOUT IN
V VP P Joulesˆ ˆgz u gz u q w
2 2 kg
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Apêndice II
Conceitos Termodinâmicos
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Definição de Trabalho Irreversível
• A primeira e segunda leis combinadas resulta em:
• Vamos isolar os termos associados ao trabalho mecânico daqueles
associados ao calor:
2 2
I I
eixo 0 0 0 genIN OUT
IN OUTTERMOS TÉRMICOS
TERMOS MECÂNICOS
V VP Pw gz gz u T s u T s T S
2 2
2 2
I Ieixo 0 0 0 gen
b bIN OUT
V VP Pw gz u T s gz u T s T s
2 2
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TERMOS MECÂNICOS x TÉRMICOS
• O trabalho de eixo transfere energia às parcelas dos
termos mecânicos e térmicos
• PORÉM a conversão entre os termos mecânicos e
térmicos não é reversível
• Toda energia mecânica pode ser convertida em térmica
nas não ocorre no sentido inverso
P/V2/2 gz u T0s T0sgen
Se houver efeitos compressíveis
MECÂNICOS TÉRMICOS
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OS TERMOS TÉRMICOS
tepdv 0 se =c
irr 0 0 0 genIN OUT
TERMOS TÉRMICOS
w u T s u T s T S 0
2 2
I I
eixo irr
IN OUT
V VP Pw gz gz w
2 2
• Uma parcela da energia mecânica é convertida nos termos
térmicos de forma irreversível. Para escoamentos
incompressíveis ( = cte):
• O trabalho do eixo da bomba transfere energia para os
termos mecânicos e também para as irreversibilidades
distribuídas na tubulação e no interior da bomba.
• Escoamentos incompressíveis ou com Ma < 0,3:
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O termo de irrevesibilidadeA 2ª lei define uma desigualdade. Para tornar uma igualdade podemos
definir um termo de trabalho irreversível, wirr, assim:
2 2
I I
eixo 0 0 irr irr 0 gen
IN OUT
V VP Pˆ ˆw gz u T s gz u T s w onde w T s 0
2 2
mas, OUT
0 0OUT IN
IN
ˆ ˆu T s u T s Pdv
Esta expressão é notável pois impõe um limite que não depende do
material ou da tecnologia, mas apenas da termodinâmica!
OUT2 2
I I
eixo irr irr 0 gen
ININ OUT
V VP Pw gz gz Pdv w onde w T s 0
2 2
trabalho reversível, sgen = 0 e fluido incompressível, dv = 0
2 2
I I
rev eixo rev
IN OUT
V VP Pw gz gz w w
2 2
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O weixo e a transferência de calor p/ = cte
O trabalho de eixo é válido para um fluido incompressível, =cte:
2 2
eixo I I irrE Sw = V 2 gz P V 2 gz P w
E2 2
eixo I I SE Sˆw = V 2 gz P V 2 gz P u q
A expressão do trabalho de eixo 1ª lei para um fluido incompressível, =cte:
O calor que cruza S.C.: é a variação de û e –wirr.
(i) Escoamento isotérmico, ûE = ûS, então q = –wirr , o calor gerado por wirr é dissipado no ambiente!
(ii) Escoamento adiabático, , então todo calor gerado por wirr
faz aumentar a energia interna do fluido! Não afeta os termos mecânicos.
(iii) Escoamento com transferência de calor - pode-se antecipar que o calor irá variar a energia interna do fluido mas não mudará os termos mecânicos.
E
irrSˆq u w
E
irrSˆq u w 0
Igualando as expressões encontra-se: E
irrSˆq u w
Conclusão: weixo, definido acima é válido p/ fluido incompressível, regime permanente e com ou sem transferência de calor. Havendo troca térmica, o calor varia a energia interna mas não altera os termos mecânicos.
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Equação em Termos da Altura
É usual expressar equação da energia
em termos de altura equivalente h (metros de coluna
de fluido)
2 2
eixo I I
irr
IN OUT
w V VP P z z H
g 2g g 2g g
2 2
I I
eixo irr
IN OUT
V VP Pw gz gz w
2 2
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REVISÃO
da aula
Apêndice III
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Hora da Revisão: Parte I
2 2
I Ishaft
h hOUT IN
V VP P Joules gz u gz u q w
2 2 kg
A equação da energia para Regime Permanente
aplicada a um volume de controle com uma
entrada e uma saída em termos de energia
específica:
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Hora da Revisão: Parte II
T222 PPV
2
1
T121 PPV
2
1
2 2
I Irev 0 0
b bIN OUT
V VP Pw gz u T s gz u T s
2 2
w
w
real
revprocesso
vdPsThsThwout0in0rev
Combinando a 1a e 2a chega-se a forma de trabalho
reversível para um processo:
Se energia cinética e potencial forem muito menores
que os outros termos:
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Hora da Revisão: Parte III
T222 PPV
2
1
T121 PPV
2
1
w
w
rev
realprocesso
Pela 2a lei pode-se mostrar que um processo reversível sempre
produz mais trabalho que um processo irreversível.
Isto permite definir a eficiência de um processo em termos do
trabalho reversível
Corolário: se o processo recebe trabalho, então o trabalho
recebido num processo reversível é sempre menor daquele de
um processo irrev.
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Hora da Revisão: Parte IV
irr
OUT
2I
IN
2Ishaft
h g
Pz
g2
V
g
Pz
g2
V
g
w
irr
OUT
2I
IN
2I h
g
Pz
g2
V
g
Pz
g2
V
1a Lei: processo isotérmico. Aplicação para determinar
potência de bombas:
1a Lei: processo isotérmico. Aplicação para queda de
pressão em escoamento em tubulações.
Hirr
Hirr
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Hora da Revisão: Parte V
2
2I
1
2I P
gz2
V
Pgz
2
V
BERNOULLI: este você não pode esquecer!
• A energia mecânica se conserva: energia cinética, energia potencial
e trabalho de fluxo podem permutar valores de tal forma que a soma
dos três termos em qualquer posição do escoamento é sempre
constante.
• Válido somente para processos reversíveis e adiabáticos em
escoamentos incompressíveis.
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A 1a Lei
Energia não é destruída, ela se conserva.
Durante um processo termodinâmico a energia é transformada de
um tipo em outro.
A 1a Lei expressa um balanço de energia do sistema: a diferença
líquida entre fluxos de energia que cruzam o sistema (trabalho e
calor) é igual a variação de energia do sistema.
sistema
ded Q W
dt
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Trabalho e Calor: Formas de Transferência de Energia na Fronteira (Superfície)
Trabalho (W) * Um sistema realiza ou recebe trabalho e o
resultado final da transformação for equivalente ao
levantamento/abaixamento de um peso.
Calor (Q) * É causado somente pela diferença de
temperatura. Quem transporta o calor é a difusão
(condução) térmica.
Convenção de Sinais
Sistema realiza trabalho W >0
Sistema recebe trabalho W < 0
Sistema rejeita calor ao ambiente Q <0
Sistema recebe calor do ambiente Q>0
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Trabalho e Calor dependem
do Caminho (Processo)
1212
2
1 QQ não mas Q, ou QQ
1212
2
1 W Wnão mas W,ou WW
e
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Equação da Energia
1. Calor e Trabalho são fenômenos que ocorrem na
fronteira do sistema ou na Superfície de Controle.
2. O calor ou o trabalho ao cruzarem a S.C.
transformam-se em energia interna, cinética ou
potencial (estamos trabalhando somente com
estes modos)
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Mais uma Nota sobre Calor
Transferência de Calor não deve ser confundida com energia
transportada com a massa para dentro ou for a do V.C.
Por exemplo. Um fluxo de ar quente soprado por um ventilador é
um fluxo de entalpia que cruza a S.C. e não de calor!
Calor é uma forma de transferência de energia devido a condução
térmica e à diferença de temperatura.
EM 461 – Prof. Eugênio Rosa
FIM