Joseph Campbell as Mc3a1scaras de Deus

7/27/2019 Joseph Campbell as Mc3a1scaras de Deus

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Joseph Campbell

AS MSCARAS DE

DEUSDEUS

MITOLOGIA ORIENTAL

traduo

Carmen Fischer

PALAS ATHENA

So Paulo


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SUMRIO

PARTE IA DIVISO ENTRE ORIENTE E OCIDENTE

Captlo !"s Sinais Distinti!os Dos "uatro #randes Dom$nios %&'( di)lo*o m$tico entre riente e cidente %&''( mito comum do um +ue se tornou dois %,'''( As duas inter-reta.es a res-eito do e*o /%'0( 1ndia e E2tremo riente3 dois caminhos4 dois modos /,0( As duas lealdades da Euro-a e do Le!ante &&0'( A era da com-arao &5

Captlo #"As Cidades de Deus &6'( A era do es-anto &6''( Mito*7nese &,'''( Est)*io cultural e estilo cultural 88'0( estado hier)tico 8,0( 'denti9icao m$tica 580'( En9atuao m$tica 650''( imanente deus transcendente ,&0'''( A arte sacerdotal ,:';( Su


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Captlo *"A 1ndia udista %:5'( heri ocidental e o oriental %:5''( As no!as cidadesestados3 c=??5?? a(C( %::'''( A lenda do sal!ador do mundo /?&'0( Eterni@ao m$tica /?5

0( caminho do meio /?,0'( Nir!ana //%0''( A idade dos *randes cl)ssicos3 c5?? a(C(5?? d(C( //:0'''( Tr7s reis


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ILUSTRA23ES

Fi*ura %( Anti*o com-le2o de tem-lo4 ti-o o!al3 'ra+ue4 c(8???&5?? a(C( &=

Fi*ura /( A 9ora +ue se autoconsome3 SumBria4 c(&5?? a(C( &:Fi*ura &( senhor da !ida3 SumBria4 c(&5?? a(C( 8?

Fi*ura 8( sacri9$cio3 SumBria4 c(/&?? a(C( 8/

Fi*ura 5( leito ritual3 SumBria4 c(/&?? a(C( 8/

Fi*ura 6( Mural mortu)rio em Hieracm-olis3 E*ito4 c(/:??I a(C( 8,

Fi*ura ,( Estela de Narmer Jan!ersoK3 E*ito4 c(/=5? a(C( 8:

Fi*ura =( Estela de Narmer Jre!ersoK3 E*ito4 c(/=5? a(C( 5?

Fi*ura :. Petr*li9o(


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AS MASCARAS DE DEUS

MITOLOGIA ORIENTAL

htt-3QQ*rou-s(*oo*le(com(


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PARTE I

A DIVISO ENTREORIENTE E OCIDENTE


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CAPITULO I

OS SINAIS DISTINTIVOS DOS 4UATROGRANDES DOM%NIOS

I( O DIALOGO M%TICO ENTRE ORIENTE E OCIDENTE

mito do eterno retorno4 +ue continua sendo essencial na !ia oriental4re!ela uma ordem de 9ormas imut)!eis +ue sur*em e ressur*em ao lon*o do

tem-o( A rotao di)ria do sol4 o min*uar e o crescer da lua4 o ciclo do ano e o

ritmo de nascimento4 morte e renascimento no mundo or*nico4 re-resentam um

mila*re de sur*imento cont$nuo4 9undamental nature@a do uni!erso( Todos

conhecemos o mito arcaico das +uatro idades do ouro4 da -rata4 do


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som


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a-ro2imadamente /&5? a(C(/Sa


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io*ues4 e a 9am$lia real com-artilha!a uma -e+uena -oro de arro@ em


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+ue o -r-rio rei +ue de acordo com a !iso mitol*ica anterior tinha sido a

-rinci-al -ersoni9icao da di!indade na terra era a*ora a-enas um sacerdote

o9erecendo sacri9$cio em honra Y+uele acima4 no um deus retornando4 ele

mesmo4 em sacri9$cio dedicado ao SiPr-rio(No curso dos sBculos se*uintes4 um no!o sentido de se-arao le!ou a

uma as-irao in!ersa de retorno4 isto B3 no identidade4 -ois ) no era mais

-oss$!el conce


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+uando ele retornar4 -assados outros do@e mil7nios4 na -essoa do messias

Saoshant4 ocorrer) a


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Duas mitolo*ias com-letamente o-ostas sonica


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+ue h) -ara temerIV Emconse+7ncia disso o medo desa-areceu( JPois o +ue

de!eria ser temidoI [ a-enas a outro +ue o medo se re9ere(K

Entretanto4 ele carecia de -ra@er J-or isso4 carecemos de -ra@er +uando

so@inhosK e deseou outro( Ele era e2atamente to *rande +uanto um homem euma mulher a


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no dentro da es9era da di!indade4 mas 9ora dela( H)4 conse+entemente4 &pa'(

)!0+ uma se-arao intr$nsca e no a-enas %ormal. E o -ro-sito do

Conhecimento no -ode ser contem-lar Deus a+ui e a*ora em todas as coisas

-ois Deus no est) nas coisas( Deus B transcendente( A-enas os mortos !7emDeus( -ro-sito do conhecimento tem +ue ser4 antes4 conhecer a rla&'o de

Deus com sua criao4 ou4 mais es-eci9icamente4 com o homem4 e atra!Bs de tal

conhecimento4 -ela *raa de Deus4 reli*ar a -r-ria !ontade de cada um com a

do Criador(

AlBm do mais4 de acordo com a !iso


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9i@eram -ara adorar4 s tou-eiras e aos morce*osV(%8

Sede su


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so tam


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a reli*io4 rligio, re9erese a uma !inculao historicamente condicionada -or

meio de uma aliana4 sacramento ou li!ro sa*rado4 en+uanto a io*a B a

!inculao -sicol*ica da mente com o -rinc$-io su-erior V-elo +ual a mente

conheceV(/%

AlBm do mais4 na io*a o +ue B unido B4 9inalmente4 o SiPr-rioconsi*o mesmo4 consci7ncia com consci7ncia -ois o +ue -arecia4 atra!Bs da

m!, ser dois4 na realidade no B assim ao -asso +ue na reli*io4 o +ue se une

so Deus e o homem4 +ue no so a mesma coisa(

Nas reli*i.es -o-ulares do riente4 entretanto4 os deuses so adorados

como se 9ossem e2teriores a seus de!otos e so oltima4 +ue os

s)


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Jth0natos, dstrudoKe4 -or outro4 a necessidade e o deseo de amar e ser amado

JEros4 li


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norte se ele!ou atB o cBu mais alto(

VParecemeV4 disse o 9uturo uda4 V+ue este no -ode ser o lu*ar -ara a

o


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Tendo dei2ado seu -al)cio4 es-osa e 9ilho al*uns anos antes4 -ara


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Loucura4 Folia e r*ulho4 e suas !olu-tuosas 9ilhas4 Lu2>ria4 Pra@er e

Anseio4 en!iouos ao ema!enturado( Pe*ando seu arco 9lorido e suas

cinco 9lechas +ue instilam -ai2o4 chamadas4 A 'ncitadora do Au*e do

Deseo4 A "ue d) Contentamento4 A "ue Ce*a de Pai2o4 A A


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mesmo -erce


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sol de -enas douradas4 entre os cor!os( E uma !o@ *ritou do cBu3 V Mara4 no

se canse em !o^ Desista dessa maldade e !) em


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+ue os homens !i!am e lutem amor e -ra@er JkmaK,-oder e sucesso Jartha),

ordem le*al e !irtude moral JdharmaKe4 9inalmente4 li


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-er9eitamente ordenado desde toda a eternidade( No -ode ha!er nada de no!o4

nada a ser a-rendido4 4cto o 5u os s)ltima 9inalidade B tudo o+ue B o9erecido a e2tino total do e*o in9antil3 desa-e*o ou li


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Em !erdade3 a-enas a+uele +ue no tem deseos -ode discernir as

ess7ncias secretas4 no liltimo4 -ara uma escola es-ec$9ica de

9iloso9ia4 cuos se*uidores -assaram a ser chamados tao$stas, tao si*ni9ica o

modo -elo +ual o uni!erso 9unciona e4 -rinci-almente4 al*o muito semelhante a

Deus4 no sentido mais a


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VA linha di!isria desta 9i*uraV4 con9orme o


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tanto no homem +uanto na mulher( E sua interao B o uni!erso das Vde@ mil

coisasV( Assim lemos4 em se*uida4 no ao 7hing

Na ori*em4 esses dois so o mesmo4 em

cada uma delas como a lei o tao, o modo4 o sentido4 a ordem e a su


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conhecer a5uilo9 A-enas -elo a-er9eioamento disto6.:;

Assim4 encontramos o corres-ondente chin7s no a-enas do mito indiano

do um +ue se tornou dois4 mas tam


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como as disci-linas +ue ele codi9ica ) eram conhecidas -elo uda J56&8=&

a(CK4 -elo santo aina Maha!ira Jmorto em c(8=5 a(CK4 e como -arece ter sidomesmo -raticado antes da che*ada dos )rias4tudo o +ue se -ode di@er B +ue4

no im-oria +ual sea a data desse documento4 tanto seus 9ins +uanto seus meiosso de anti*idade indetermin)!el( &pa'( )$)+

A cha!e mestra dessa disci-lina B a-resentada no a9orismo inicial3!ogas

cittavrtti+nirodhah V'o*a B a sus-enso JintencionalK da ati!idade es-ontnea da

su


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sem-re3 transcendente alBm de tudo -orBm tam


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Tendose tornado remoto4 retorna4

Por isso4 o ao ma*n$9ico o CBu B ma*n$9ico(

A Terra B ma*n$9ica4 e o Rei s)


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tornou dois3 a !erso de O Ban5ut de Plato(

leitor lem


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da+uele a*ente e esse 9ato B-er9eitamente conhecido -elos -oetas *re*os4

como o B -or todos os -oetas J-orBm no4 con9orme -arece4 -elos sacerdotes e

-ro9etasK( As lendas *re*as so


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a um deus +ue o tinha Vconsumido sem moti!oV48,-odem ser re-resentati!as do

ideal clerical de!oto e su


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"uando os ousados na!e*adores do cidente4 trans-ortando em suas

+uilhas as mentes de uma no!a era titnica4 -or !olta de %5?? d(C4 a-orta!am ao

lon*o das costas no a-enas da AmBrica4 mas tamnico centro autori@ado de es-iritualidade e merecimento4 sodos das tummulos da necr-ole n>mulos colossais ) mencionados4 com no menos de :? m

de dimetro4 tinham um lon*o corredor em sentido lesteoeste atra!essando o

centro4 a -artir do +ual uma es-Bcie de cidade se-ulta com muros de tiolos4

literalmente a


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homem Jlem


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Por e2em-lo4 na mitolo*ia da estela de Narmer4 a 9i*ura da !aca B4 sem

du!ida al*uma4

toda a literatura e !ida na 1ndia B enorme sem-re4 entretanto4a maneira de uma

ima*em &pa'( )*/+maternal4


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+ual+uer ci7ncia de cultura com-arada4 mitolo*ia4 reli*io4 arte ou 9iloso9ia4

consideradas com seriedade(

ritual do sati -ara ns4 terr$!el4 cruel e a-arentemente sem sentido

4 -raticado na 1ndia atB hoe4 o encontramos no -assado remoto e*$-cio e o

desco


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re!elou uma -o


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transcend7ncia de sua -r-ria realidade4 e -ro-orcionada -or uma histria +uase

inacredit)!el de um ritual sati na 1ndia recente4 +ue ocorreu em %= de maro de

%=%&( A not$cia 9oi comunicada -or certo ca-ito


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camulo o leito de

+uart@ito a@ul!$treo4 no +ual o de9unto He-@e9a -ro!a!elmente ) esta!a deitado

co


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al*uns utens$lios ou !asos indis-ens)!eis( Eles marcha!am4 no no sil7ncio

cerimonioso de nossos 9unerais4 mas com todas as ulula.es e -rantos comuns ao

-o!o do Nilo( leito com o cor-o B colocado na cmara -rinci-al4 os o


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Fi*ura :( Petr*li9o4 !ida de +ue diante desses dois ritos4 to di9erentes em

intensidade4 estamos na es9era da mesma crena es-iritual( A mitolo*ia e o ritual

do sati4 +ue tanto chocou os -rimeiros !isitantes ocidentais na 1ndia e a9rontou o

senso moral ocidental4 so muito mais anti*os do +ue a tradio mem


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com o es+ui9e e eram enterrados !i!os(%%=E 9oram encontradas em uma das

cmaras reais de Ur duas ma+uetes de Gods and My)hs on Sargonid Seals>, (ra& vol& @& nW1 (1#.%, p& = ci)ado emAsMscaras de Deus - Mitologia Primitiva& p& ...%


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-arte e2terna de suas *rossas -aredes4 com /45? m de es-essura4 ha!ia -aredes

mais 9inas de tiolos de numerosos com-artimentos adicionais4 en+uanto amulos secund)rios4 alBm de

cmaras dentro do recinto -rinci-al(

Ri Dn+=tui um mausolBu e2tremamente ele*ante4 com uma am-la

escadaria descendo atB uma entrada lateral do alicerce Juma no!a idBia4 co-iada-or 'odos os +ue o sucederam4 a +ual -ermitiu +ue o -al)cio su


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Ri /a2+@r#a2a o salo -rinci-al com escassos 646? m -or 84/? m e

a-enas 68 t>mulos secund)rios( JVPodese concluirV4 comentou Reisner4 V+ue4 ou

seus recursos esta!am considera!elmente redu@idos4 ou seu reinado 9oi muito

nica su-erestrutura -rodi*iosa

-udesse coIoyal Tom3s a) Sakkara>&Archaeolog$& vol& & NW 1 (1#66%, p&


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manto( Com o cetro na mo e se*uido -or homens dis9arados de escri


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re-resentado -or inteiro4 a -latBia assistia a*ora a uma solene -antomima

sim


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-ara l) con9orme di@ o Pro9( FranO9ort em seu relato Vcomo a na!eta de um

*rande tearV -ara re9a@er o &pa'( )--+tecido de seu dom$nio4 no +ual as 9oras

csmicas re-resentadas -elos deuses4 no menos +ue os ha


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B


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Esse era o rito -elo +ual o assassinato do anti*o rei e a trans9er7ncia do

-oder -ara o no!o se trans9ormara em ale*oria( rei no morria de 9ato mas

sim


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Setdem


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-r-rio mandato 4 -or outro lado4 +uando eles 9inalmente e2-ira!am no tem-o

decidido -ela nature@a Jno sim


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din)sticos( Pois estes >ltimos su-unham +ue em seu car)ter tem-oral B +ue eram

deuses( u sea3 eram homens alienados4 AlBm &pa'( )/)+ disso4 eram

sustentados nessa crena4 instru$dos4


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re-resentado -or dois cartuchos e dois nomes4 so


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Fi*ura %/( -oder dual3 E*ito4 c(/65? a(C(

E esse conhecimento secreto a -a@ da e2ist7ncia eterna inerente a cada

as-ecto da es9era do !iraser tem-oral B a caracter$stica de toda essa

ci!ili@ao( [ o 9undo meta9$sico da maestade de sua escultura4


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hoe(

VII( O IMANENTE DEUS TRANSCENDENTE

Uma -edra +ue


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doisK era 'ntr$nseco di!indade e era -sicol*ico ou sea4 no era4 como a

!erso


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em +ual+uer -arte do mundo4 inscritos nas -aredes de uma sBrie de no!e

t>mulos Jc(/&5?/%,5 a(C(K na !asta necr-ole de M7n9is4 em Sacara(

Se*undo a -rimeira dessas !ers.es3

Atum criou em Heli-olis -or um ato de mastur


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como a Enade de Heli-olisK 9oram reunidos em uma ordem hier)r+uica4

simda ao

sur*ir4 isto B4 Hrus4 9ilho !i!o e ressurreio do -oder criador de s$ris4 B a+ui

1/yramid TeH) 1'66 (i!id%& p& $6.%&


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identi9icada com a 9ora do cora&'o de Pt)( s deuses so4 -ortanto4 mem


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identi9icadas como os e9eitos e sinais -rim)rios da 9ora criadora3 -oder4

radincia4 -ros-eridade4 !itria4 ri+ue@a4 a


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-ensamento arcaico era re-resentado em lermos !isuais( E B certamente curioso

considerar +ue4 em


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mais do +ue uma mani9estao de um Pt) mais -ro9undo e eterno(

Tam

re9er7ncia de am


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tr-icos ele B4 de 9ato4 uma 9ora terr$!el4 semelhante a uma leoa ou a uma a!e

de ra-ina com *arras en+uanto a lua4 -ro!edora do or!alho noturno +ue re9resca

o mundo !e*etal4 re-resenta o -rinc$-io da !ida3 o -rinc$-io do nascimento e da

morte +ue B a !ida( Sim


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conse+7ncia disso4 na B-oca do rei Zer-rodu@iramse !asos de -edra em tal

+uantidade +ue todos os outros4 com e2ceo dos ti-os mais 9inos de o


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maiores +ue os demais4 9ica!a a entrada -rinci-al4 muito estreita4 com a-enas :?

cm de lar*ura( 'nternamente4 !iamse 9ileiras de tem-los 9ul*urantes4 t>mulos

secund)rios e ca-elas4 *alerias e colunatas4 em -edra The "tep P$ramid (@mprimerie de @A@ns)i)")Franais dA0rcheologie rien)ale, Cairo, 1#.'%, vol& @, passim&


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mestres artesosV( s -rodi*iosos


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em


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constru$dos -ara rece esta!a trans9ormando uma cultura -o-ular neol$tica em uma das maisre9inadas e duradouras das *randes [email protected] do mundo4 literalmente

mo!endo montanhas -ara trans9orm)las em -irmides e enchendo a terra com o

ecoar de sua


101/578

com todos seus -ra@eres4 -ara a eternidade( s e*$-cios do Anti*o 'm-Brio

acredita!am nessa -ossi


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m$tico do -ensamento solar em o-osio ao lunar( Nela4 a anti*a e -ro9unda

melancolia !e*etal de um o


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R) !iaando -elo cBu4 no !iaes mais -elo >tero^V Em se*uida a criana che*ou

)s suas mos( E4 audando -ela terceira !e@4 ela disse3 criana4 em teu nome

de WaOui4 escuro4 no te demores mais no >tero escuro^V E o -e+ueno 9ara

tammulo colossal4 o 9ara a*ora assume4 imediatamente a-s su


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*uardam seu -osto na teolo*ia4 a-enas -or serem mani9esta.es de R)4 e as

deusas tornamse deusas celestiais e mes do sol( A -r-ria reale@a tam


105/578

lu*ar es-ecial entre os homens como uma di!indade no entanto esta!a

su


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CAPITULO $

AS CIDADES DOS 8OMENS

I( DISSOCIA2O M%TICA

No +uase -er9eitamente -rote*ido e 9acilmente de9endido 0ale do Nilo4

com o mar ao noite e desertos a leste4 oeste e sul4 as dinastias reinantes

-ermaneceram no -oder4 na maior -arte4 -or lon*os -er$odos e sem nenhumainter9er7ncia de 9ora com e2ceo do sBculo em +ue os hicsos *o!ernaram4

+uando uma horda mista de 9orasteiros asi)ticos4 e+ui-ados com carro de *uerra

li*eiro e arco com-osto4 rom-eu a 9ronteira nordeste e tomou o -oder4 cerca de

%6,?%5,? a(C( VEles reinaram sem R) e no a*iram -or ordem di!inaV4

declarou a rainha Hatshe-sut J%8=6%86= a(CK4 +uando a+ueles +ue os deuses

a


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al!orecer4 elas 9orneciam um sinal relati!amente se*uro e um itiner)rio da

ordem &pa'( )00+ e2ata da senhoradeusa do cosmos( Ao -asso +ue as

inunda.es re-entinas e mesmo as s>dio da era moderna4 de sincretismo

intercultural so< a liderana do cidente euro-eu(

) o


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cua data *enBrica se situa entre 8???&5?? a(C( Durante o mil7nio se*uinte

a-areceu um no!o ti-o de tem-lo meso-otmico4 na 9orma do ele!ado @i*urate

de muitos terraos J9i*ura %&K( rientado com os +uatro n*ulos -ara os -ontos

cardeais4 ele!andose de uma imensa )rea na +ual numerosos -rBdiossecund)rios a


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terrao4 -orem com dimens.es e2a*eradas( Em Ni-ur4 a-ro2imadamente a %,6

Om a noroeste4 sur*iu o imenso @i*urate do deusar Enlil +ue4 -or todo o -er$odo

de a-o*eu da anti*a SumBria J7.&5??C(/?5? a(C(K 9oi4 como o Zeus ol$m-ico

dos *re*os4#rimas intr #ars do -anteo( local 9oi esca!ado durante os anosde %==::?4 %=:?:%4 %=:&:6 e %=:6%:??4 -or uma sBrie de e2-edi.es

e2tremamente tumultuadas en!iadas -ela Uni!ersidade da Pensil!nia(

'm-ortunados -elos )ra


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cidente e do riente4 ) tinha ocorrido( rei no era mais um reideus4 ou

mesmo -ro-riamente um VreiV JlugalK, mas a-enas o Vre-resentanteV J#atsiKdo

!erdadeiro Rei4 +ue era o deus no cBu( H) um mito da criao do homem no +ual

a-arecem al*umas das im-lica.es dessa no!a conce-o de dissociao( Ele-ro!Bm do ciclo do deus EnOi ou Ea da cidadetem-lo de Eridu( Um dos nomes4

+a, si*ni9ica VDeus da Casa de *uaV4 e o outro4 Vo Senhor JnKda deusa Terra

JkiK6. Seu animal sim


111/578

Dr( Samuel Noah Wramer demonstrou em estudos com-arati!os de

inumer)!eis ta


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113/578

"uatros outros assim 9oram criados cua descrio nin*uBm 9oi atB

hoe ca-a@ de inter-retar a -artir da inscrio cunei9orme( Entretanto4 a


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9esta com a+uela


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116/578

E o inundo como o conhecemos4 ou como o -o!o da SumBria o conheceu

no +uarto mil7nio a(C4 e2istia e2atamente na 9orma em +ue se es-era!a +ue se

manti!esse inalterado( Pois no h) em +ual+uer mitolo*ia arcaica nenhumaidBia de uma e!oluo da sociedade nem da es-Bcie( As 9ormas -rodu@idas no

-rinci-io de!eriam &pa'( )1*+-ermanecer atB o 9inal dos tem-os( E a !irtude de

cada classe de coisas4 de cada ti-o de homem4 da$ -or diante4 consistia em

re-resentar o modelo di!ino ori*inal criado -ara sua es-Bcie o +ue no E*ito4

como !imos4 era conhecido como maat, na 1ndia como dharma, no E2tremo

riente como tao, e na SumBria seria conhecido como m.

Dr( Wramer le!antou em uma anti*a ta


117/578

sa*rada 55K medo 56K terror 5,K luta 5=K -a@ 5:K 9adi*a 6?K !itria 6%K

conselho 6/K -ro


118/578

mesma linha de -ensamento4 Santo Tom)s de A+uino3 VDeus em Si mesmo nem

*anha nem -erde nada -elo ato do homem mas o homem4 -or seu lado4 rece


119/578

lista de de@ reis mitol*icos +ue reinaram -or um total de 856(??? anos no

-er$odo entre a -rimeira descida da reale@a das cortes celestiais -ara as cidades

dos homens e a !inda do Dil>!io( Uma se*unda tamero4

+ue 9oi -erce


120/578

dei2ada de lado( Lia se re9ere ao 9ato o CuneiformTe#ts& vol& OO, /arle @ (niversi)y o? /ennsylvania, niversi)y M"se"m, FiladLl?ia, 1#7'%, p& .1&


121/578

B o nosso n>mero -ara o Ano #rande ou Ano Platnico( Al9red eremias sentiu

se inclinado a aceitar a desco


122/578

Sm(;( ?>el@;lB@ell !55 Sm(; -#

Rei Anos Rei Anos

%( Alulim /=(=?? Alulim 6,(/??/( Ala*ar &6(??? Ala*ar ,/(???

&( Enmenluanna 8&(/?? WidunnushaOinOin ,/(???

8( Etimen*alanna /=(=?? ((( I /%(6??

5( Di!ino Dumu@i &6(??? Di!ino Dumu@i /=(=??

6( Ensi


123/578

-odemos 9acilmente !er +ue4 em


124/578

uma inter-retao antro-omor9i@ada em termos de -unio ou -ro-sito de um

deus im-re!is$!el -ode re-resentar a-enas uma !iso su-er9icial4 com o -lano

mais -ro9undo e mais sa*rado ilustrado na+uelas terr$!eis se-ulturas de Ur4

onde4 +uando che*a!a s sua hora4 literalmente centenas de seres humanos noBorlU"?ige -erich) V3er die von der Nolgemeinscha?) der de")schen +issenscha?) inr"k2+arka "n)ernommenen 0"sgra3"ngen>, Preussische A+ademie der 5issenschaften 6u Berlin%Tese1#.6& nW $, )a3ela $&1#


125/578

ao Dil>!io mitol*ico( Entretanto4 como estudiosos modernos desse tema4 no

-odemos -ermitirnos com-artilhar desses u$@os e!identemente errneos4

cacareando como a *alinha +uando uma er!ilha caiu em seu ra!io4 atB hoe conhecido4 est) num 9ra*mento

dani9icado de !io

V((( em sua destruio irei em-enharme^V u B a !o@ de EnOi ou da deusa4 )

considerando o res*ateI3 V((( em sua destruio eu irei socorrer^V No -odemos

a9irmar( A linha se*uinte tam


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Cidades ((( elas construiro((((

Seus tetos Jou alti-las desse ti-o no so necessariamente-ersoni9icadas em se-arado3

((( lu*ar(((

-o!o (((

Uma chu!a torrencial(((

Na+uela hora Nintu urra!a como uma mulher com dores de -arto

A -ura 'nanna chora!a -or seu -o!o(

EnOi consulta!a seu -r-rio corao(An( Enlil4 EnOi e Ninhursa* (((

s deuses do cBu e da terra in!oca!am os nomes de An e Enlil(

Parece ha!er di!er*7ncia entre os deuses e B e!idente +ue o Dil>!io

csmico de!e ser tratado nesse te2to no como uma ocorr7ncia 9ria4

matematicamente determinada e ine!it)!el4 mas como conse+7ncia da ira de

um deus contra o +ual certas outras di!indades esto -restes a cons-irar4 e isso

-areceria re-resentar uma teolo*ia com-letamente di9erente da+uela relacionada

com as listas de reis(

u4 antes4 de!emos considerar esse te2to como mani9estao -o-ular e

e2otBrica da mesma tradioI Sa


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autodeterminados e !oluntariosos4 ha!ia um ensinamento mais -ro9undo so


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Pressa*iando atra!Bs de sonhos nunca sonhados antes (((

Conurando em nome do cBu e da terra (((

A coluna interrom-ese e -assamos a e2aminar a Coluna '0( es9oro dorei -ara conhecer a !ontade dos deuses a*ora est) sendo recom-ensado -ois ele

est) de -B unto -arede de um santu)rio +ue construiu4 +uando uma !o@ a

!o@ do deus EnOi B ou!ida3 &pa'( !)5+

((( os deuses um muro (((

Ziusudra4 de -B a seu lado4 ou!iu3

Esse B o cen)rio( A*ora che*a a !o@3

Na -arede4 minha es+uerda4 esto((((

unto da -arede4 !ou di@erte uma -ala!ra(

meu a


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Ziusudra a!io de NoB e na 1ndia como

o de Manu na !erdade4 em termos sumBrios4 B tardia3 cerca de %,5? a(C(/?/V

idioma sumBrio de nosso te2toV4 a9irma o Pro9( Poe


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cl)ssico(V/?&De 9alo4 a SumBria4 en+uanto -oder -ol$tico4 ) tinha ru$do4 e a

liderana da ci!ili@ao ) tinha -assado -ara os numerosos -o!os sem$ticos de

Acad4 -ara +uem o sumBrio era uma l$n*ua arcaica4 estudada como o latim na

'dade MBdia( Na realidade4 atB o -r-rio -er$odo sumBrio 9inal de Ur '''4 entre/?5?%:5? a(C4 tinha sido um sBculo neosumBrio de restaurao4 !oltado -ara o

-assado4 cuos >ltimos tr7s reis4 AmarSin4 ShuSin e '


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dom$nio cl)ssico dos -rimeiros estados hier)ticos4 desde muito cedo ha!ia

contri


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or*ani@ador -elo +ual a humanidade -erce:ic :a)en der Genesis>, )nigliche Gesellschaft der 5issenschaften 6uGttingen% Nachrich)en, n 17 (Maio 1


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como &65 dias4 o +ue em /& anos4 somados os 5 dias dos anos ltima soma multi-licada -or ,/4 -ara encontrar o nXmro d smanas *udaicas

d dias m J.EME JY: 4 YKanos, rsulta ZE.;NN JJ.YNN 4 YK. En+uanto4 -oroutro lado4 no calend)rio


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maestade de -ers-ecti!a e *arantia es-iritual( Mas4 em contra-artida4 sur*e um

9ator -essoal4 Btico e humani@ante4 com-letamente ausente do outro lado do

muro( L) se encontra a nodualidade4 a -a@ de es-$rito e a inumanidade a+ui4 a

tenso4 a dualidade e um senso de se-arao -orBm com a 9ace no de ummero 9uncion)rio4 mas do indi!$duo autnomo4 es-ontneo4 com-etente -ara

mudar o destino e4 em conse+7ncia4 res-ons)!el -or si mesmo4 -ela

humanidade e -elo 9uturo4 no -elo cosmos4 a meta9$sica e o -assado( Esse B o

muro +ue se-ara radicalmente os dois hemis9Brios4 Leste e este4 da+ui atB o

cBu4 o in9erno e mais alBm(

Como disse certa !e@ o 9ilso9o @en


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9oi com seu marido -ara a co!a(

0imos +ue no E*ito uma se+7ncia de est)*ios -sicol*icos -ro*redia

Jou4 se o leitor -re9erir4 declina!aK de um estado de identi9icao m$tica4 atra!Bs

da en9atuao4 atB a sultimo est)*io certo -adrode dec7ncia humana no inerente ordem da nature@a era4 -or -roeo4

atristias da criana na -rimeira in9ncia +ue se es9ora -or con+uistar

a ateno dos -ais 9oram trans9ormadas em um -esadelo cosmol*ico de

de-end7ncia m$tica4 caracteri@ado -ela alternncia da o


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-roduo sem$tica tardia


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A ser-ente 9e@ con9orme lhe 9oi dito e o -)ssaro mutilado su-licou a

Shamash3 V senhor4 de!o e2-irar nesta co!aI senhor4 teu casti*o4 de 9ato4

recaiu so


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An4 Enlil e EaK( \(((] Etana e sua )*uia \(((]

A ta


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lin*ua*em usada sua de-end7ncia do anterior(Esse B um dos temas -re9eridos

das teolo*ias , pp& 1$


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+ue a idBia da se-arao a


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im-resso total4 como ele o


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A morte est) diante de mim hoe3

Como o odor da mirra4

Como estar sentado em um !eleiro en+uanto um !ento dio Primeira No


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'm-lorei minha deusa4 mas ela no le!antou sua ca


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!ontade dos deuses no cBuI -lano de um deus4 -leno de mistBrio +uem -ode

entend7loI Como -odem os mortais desco


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Uma correia de muitas !oltas a9li*iame4

Uma lana -ontuda tres-assa!ame(

E o -erse*uidor atormentoume o dia inteiroE -or toda a noite no me deu sosse*o3

Como +ue deslocadas4 minhas untas esta!am e dilaceradas4

Meus mem


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E o


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A marca da escra!ido 9oi a-a*ada e os *rilh.es retirados(

Da$ a se*uinte lio3

Dei2a a+uele +ue -eca contra o tem-lo a-render comi*o3Na mand$


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PARTE II

AS MITOLOGIASDA %NDIA


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E ainda4 se -rocurarmos a*ora no as analo*ias4 mas as di9erenas4 uma

serie de caracter$sticas 9icam e!identes no e2tremo oriental da !asta e2-anso do

continuum neol$tico do riente Pr2imo4 o +ual -arece a-ontar -ara uma ordem

de ci!ili@ao indiana no inteiramente de-endente de ins-irao oucontrisculo com no mais de 5 cm de altura e em dois de Da


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da 1ndia le!a!am o san*ue das !$timas deca-itadas imediatamente de !olta -ara

sua 9onte na Deusa -ois4 como !imos4 Vo san*ue4 se imediatamente consa*rado4tornase amstica4 mas uma estatueta

+ue consistia de Vuma !ul!a e co2as 9emininas e2a*eradamente *randesV( //=[

!erdade +ue caracter$sticas 9)licas so rele!antes tam


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9erramenta *rande de -edra lascada conhecida como cutelo4 encontrada no

noroeste e centro da 1ndia4 re-resenta a !ariante indiana da ind>stria -aleol$tica

da+uela B-oca tateante e tosca( A essas4 as mais anti*as 9erramentas indianas

conhecidas4 chamadas de cutelosdecortar -rBSoan4 se*uemse no noroeste a chamada @ona cultural Soan no decorrer da se*unda Era 'nter*laci)ria de

cerca de 8?? ??? a tal!e@ /?? ??? a(C4 dois ti-os adicionais de im-lementos de

-edra e2tremamente -rimiti!os3 %( uma V9erramenta de sei2oV maciamente

redonda4 mostrando a9inidades com os im-lementos contem-orneos e

anteriores mais r>sticos da 9rica do Sul e riental4 e /( um no!o ti-o de lmina

*rossa e -esada -ara cortar4 de cua matri@ eram e2tra$dos tais im-lementos

r>sticos( Ferramentas e matri@es desse >ltimo ti-o 9oram encontradas tamstria ani0ciaK, Mal)sia Jtam#[niaK, a!a J#a*it[niaKChina Jemassociao com os remanescentes do Homem de Pe+uim em ChouOoutienK4 de

maneira +ue indicam uma !asta @ona cultural -aleol$tica anti*a no leste da sia4

da +ual 9a@ia -arte o noroeste da 1ndia(

Durante esse lon*o -er$odo4 entretanto4 um ti-o muito mais desen!ol!ido

de 9erramenta de -edra ) tinha sido criado no este4 no !asto dom$nio curo

a9ricano da chamada cultura do machado sem ca


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si mesmos e de seus -r-rios -e+uenos e*os( Cada dom$nio a SumBria

a+ui4 o E*ito ali 9ala de seus -r-rios interesses( +ue +uer +ue ocorra4

e2ista4 ou 9uncione 9ora dos limites dessas estreitas -ro!$ncias B

com-letamente i*norado e4 se uma in9lu7ncia cultural -ro!Bm de 9ora4 noim-orta como ela che*ou ali e de +ue circunstncia alien$*ena ela -ro!eio(

Tudo o +ue im-orta B o 9ato da sua che*ada4 amais a histria de sua

maturao alhures( E assim somos le!ados a crer +ue o *rande ciclo cultural

do este Asi)tico e do E*ito se desenrolou so@inho e isolado do mundo4

nascendo e desen!ol!endose totalmente -arte( Esses monumentos no

do ind$cios de +ue 9ora do -r-rio m


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-edra4 madeira4 o


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Fi*ura %8( 'ma*em de uma ser!a3 0ale do 'ndo4 c(/??? a(

s -rimeiros 9oram com-arados com os a


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australide estaria de acordo com o nome atri


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Fi*ura %5( 'ma*em de um sacerdote3 0ale do 'ndo4 c(/??? a(C( &pa'( !$#+

Entre as ru$nas encontramos muitos ind$cios de +ue os cultos 9)licos dadeusa me4 des-re@ados -elos )rias4 eram uma caracter$stica im-ortante da

ci!ili@ao( Ademais4 como o etnlo*o Padre ilhelm Wo--ers demonstrou4

so,Eranos-1ahr!uch WW (Ihein2Berlag& "ri"e, 1#6%, pp& $162$


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ou na neol$tica 4 tenha so


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se*undo o costume4 te sacri9icamos3 &pa'( !$$+ nenhum -ecado -esa so


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derramasse4 mais a


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homens +ue se a9astam !elo@mente4 al*umas com


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Ela reside nos crematrios4 cercada de cad)!eres4 chacais e terr$!eis es-$ritos

9emininos( De sua


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-rimiti!o 0ale do 'ndo4 -odemos tomar um sinete desco


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-ortanto4 B +ue sua rai@ mais -ro9unda est) no solo do eterno mundo e+uatorial

do ritual da morte do +ual a !ida -rocede( No -er$odo das eni*m)ticas cidades

do 0ale do 'ndo4 um corres-ondente neol$tico dessa !erso -rimiti!a do mistBrio

da e2ist7ncia che*ou do riente Pr2imo com sua -r-ria !erso da deusa4untamente com as artes de uma ci!ili@ao letrada3 a escrita e4 sem d>!ida4 a

matem)tica do calend)rio4 a reale@a e tudo o mais( E4 a no ser +ue as e!idencias

tanto da ar+ueolo*ia +uanto da etnolo*ia nos tenham en*anado4 na+uelas

cidades era -raticado al*um ti-o de ritual de re*ic$dio e sati4 no +ual -elo menos

al*umas da+uelas *randes tradi.es indianas de sacri9$cio humano4 ou tal!e@

todas elas4 de!em ser rastreadas4 e so


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Fi*ura %=( senhor das 9eras3 0ale do 'ndo( c(/??? a(C(

Fi*ura %:( -oder da ser-ente3 0ale do 'ndo4 c(/??? a(C( &pa'( !5)+

AlBm disso4 a 9orma do en9eite +ue le!a so


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da coroa de sua ca


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em sentido nortesul4 %5 m de altura e %=? m de lar*ura( No to-o ha!ia -ort.es e

-lata9ormas Jsu*erindo -rociss.esK4 9orti9ica.es4 torres de o


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outro lu*ar no mundo anti*o4 no a-enas um culto du-lo da deusa4 mas tam The Oirst Phases (The ing /eng"in -ooks, *ondres e Nova York, 1#'%,p& .1&$6.Childe, op% cit%& pp& 1121$&


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certa altura no tem-o e no es-ao4 -or !olta de /??? a(C( e -ro!a!elmente ao

norte da cordilheira do C)ucaso4 a


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Por teus anti*os caminhos4 Sa!itri4

Sem -oeira e


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-artir dos anti*os centros do Neol$tico4 entre 85?? e /5?? a(C4 com a

conse+ente retrao das triltimas !oltaram e4 com

seu dom$nio da carrua*em4 tornaramse terr$!eis( Re


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-lanta soma4 B a am


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De!ese o

-ela ma*ni9ic7ncia ar+uitetnica da mitolo*ia dos 0edas4 h) nesses hinos um

es-$rito e uma tinha de interesse com-letamente di9erentes de +uais+uer ora.ese mitos conhecidos tanto do E*ito +uanto da SumBria( Pois4 como os semitas4 os

)rias eram um -o!o relati!amente sim-les e +uando toma!am material

em-restado das ordens sacerdotais das *randes cidadestem-los dos estados

institu$dos4 eles os a-lica!am a seu -r-rio -ro-sito +ue no era a

articulao de uma com-le2a unidade social4 ) +ue no administra!am tal

condio4 mas4 es-eci9icamente4 o -oder3 !itria e -ilha*em4 -roduti!idade

com-etiti!a e ri+ue@a( &pa'( !5/+Portanto4 como !imos4 a


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Mara!ilhosa de se admirar4 ela des-erta o mundo dos homens(

'ndo na 9rente4 a


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Prudentemente eu com-artilhei do doce alimento +ue estimula

ons -ensamentos3 o melhor ant$doto da cautela(

Do +ual todos os deuses e mortais

Chamandoo de mel4 se a-ro2imam(

Ns


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n*ulos4 cua


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"ue lanou seu raio nas suas costas(

E 0ritra4 o macho castrado +ue tinha tentado i*ualarse ao macho !iril4

Foi a


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Mas h) ainda um -onto a ser le!antado3 na !ida le!iana e no deseo de

-oder terreno desses hinos no encontramos nada do es-$rito nem da ima*em do

mundo mitol*ico do hindu$smo -osterior +ue4 ironicamente4 se su-.e terseori*inado dos 0edas( No h)4 -or e2em-lo4 nenhuma idBia de reencarnao

nenhum anseio de li


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Assim4 recu-erados os sentidos4 tornandose con9iante4 o deus a-licouse

io*a e4 dessa maneira4 a9astou a m!,-ela +ual tinha sido entor-ecido( Em

se*uida4 os !identes4 +ue tinham aca


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nela seu raio4 re-leto &pa'( !*$+ de no menos ener*ia do +ue o lo*o +ue

consome o uni!erso no 9inal de um ciclo csmico o +ual 9e@ 0ritra !oar em

-edaos -rodi*iosamente -elos ares4 no mesmo instante( s deuses esta!am em

72tase4 E o Rei dos Deuses4 recu-erando seu raio4 a9astouse cBlere em suacarrua*em em direo ao cBu(

Mas a+uele crime hediondo4 V


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-rimeiro -lano4 en9ra+uecendo o tema do heri !Bdico da 9aanha indi!idual( E

na !erdade4 ao lon*o de todo o@ah2hrata -redominou um tema contr)rio4

isto B4 antiherico notadamente de uma alternncia de -oder entre um sB+uito

de tits e um sB+uito de deuses4 como ilustrao do -rinc$-io do ciclo da lu@ edas tre!as( De modo +ue4 muito maneira de certas modernas !is.es da histria

-or e2em-lo4 a de Tolstoi ou de Mar2 B a -r-ria marB da histria +ue e

re-resentada condu@indo heris notrios JNa-ole.es4 ismarcOs4 'ndras etc(K em

sua irresist$!el crista3 no B o heri +uem 9a@ a histria( Entretanto4 em contraste

com o sistema de Mar2 um tanto le!antino 4 no de!e ha!er nessa

mitolo*ia nenhuma Era Messinica na +ual as leis da histria4 tais como as

conhecemos4 dei2am de 9uncionar( Pois4 de acordo com essa !iso4 B inerente

!itria de cada lado uma limitao intr$nseca( A alternncia B &pa'( !*5+essencial( rahma4 o criador da iluso do mundo4 concede o -oder da iluso ao

!ilo da histria( Xi!a concede a 'ndra sua 9ora e ener*ia -ara a destruio

dessa mesma iluso( E +uando o deus heri mala seu homem4 acha +ue se tornou

-or assim di@er um criminoso de *uerra4 em


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ne*ao do mundo +ue Niet@sche denominou a ^irtud 5u #5una,-ela +ual

os *randes so tornados -e+uenos4 os -e+uenos4 *randes e os -re*adores da

resi*nao o


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E o +ue est) alem dos tr7s Tem-os tam


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maneira +ue se al*uBm tentasse rou


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a-ro2imase e iniciase o rito arcaico curioso e +uase inacredit)!el do casamento

de uma rainha com um animal morto4 s$m


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-otente e !elo@ corcel de muitas !itrias

"ue ele em-reste 9ra*rncia a nossas


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este( E ainda4 um Sacri9$cio do Ca!alo , in Iapson (ed&%, op% cit&, p& 1&


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!erdade4 e2iste a -ossi


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incumero est) em um conte2to meso-otmico ao +ual se atri


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No4 senhor(

Tu sa


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os le!a atB rahma( Esse B o caminho -ara os deuses(

Mas a+ueles +ue na aldeia re!erenciam o sacri9$cio4 o mBrito e a

caridade4 -assam -ela 9umaa do 9o*o sacri9icial e da 9umaa -ara a noite da

noite -ara a se*unda +uin@ena do m7s dela -ara os seis meses do ano em +ue osol est) diri*ido ao sul com os +uais o ano no culmina da+ueles meses -ara

o mundo dos ante-assados do mundo dos ante-assados -ara o es-ao do

es-ao -ara a lua( 'sso B o Rei Soma( 'sso B o alimento dos deuses( 'sso B o +ue

os deuses comem(

E -ermanecendo na+uele lu*ar -or tanto tem-o +uanto durar o mBrito de

suas


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a*rad)!el entre os ante-assados e4 -or outro lado4 disci-linas de austeridade

-raticadas na sel!a4 como meios de li


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ela deulhes a conhecer a+uela ess7ncia di!ina4 de maneira +ue os tr7s se

tornaram ento os maiores deuses4 V-or+ue 9oram os -rimeiros a conhecer

rahman(V /:8Por esse te2to !emos +ue ) em um -er$odo relati!amente

-recoce J-or !olta do sBculo 0'' a(C(K era a Deusa4 e no as di!indadesmasculinas a-arentemente dominantes do -anteo !Bdico4 a !erdadeira

conhecedora do sa*rado -oder central oculto do uni!erso4 -elo +ual so

or*ica4 !oltada -ara 9ora e

imitati!a dos


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do cBu4 da terra e do es-ao intermedi)rio4 atra!Bs do n>cleo controlador do

mundo do altar do 9o*o4 esse outro era um sistema -sicol*ico4 !oltado -ara

dentro4 de -ensamento4 ma*ia e e2-eri7ncia4 no +ual muito do +ue hoe se sa


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-onto essencial na conce-o de Sa!itri no e a idBia do sol tam-ouco o B a

idBia do sol e2ercendo certa 9uno4 na medida em +ue estimula a !ida e o

mo!imento( Pelo contr)rio4 o -rinci-al a+ui B o -ensamento a4 Ve2citar4 incitar4

estimular e im-elirV e si*ni9ica4 se*undo um anti*o comentarista4 Vo estimulador

de tudoV(&??Lemos num !erso diri*ido a ele3

Todas as coisas imortais re-ousam so


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*rande hoste dourada de o!ens deuses masculinos4 os Maruts4 cua me era uma

!aca( Eles det7m o raio em suas mos4 esto co


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[ uma 9onte de am


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Assim B o U-ani2ade m$stico(&?,

E assim atin*imos o *rande tema e -ro


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*era uma a!erso -elas 9ormas4 *era uma a!erso -ela consci7ncia !isual4 *era

uma a!erso -elas im-ress.es rece


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-ensamentos dos outros e do -assado e do 9uturo 6( o -oder de *o@o in9inito ,(

o -oder de dominar todas as coisas4 inclusi!e a morte4 e =( o -oder de encantar49ascinar e sultimos ca-$tulos da o& Cap& @@@, >The 0pplica)ion o? Medicines and Man)ras>, i)em1= da )rad"!o de I& Shamasas)ry (Sri Iagh"veer /rin)ing /ress, Mysore, 1#61, ed&%, p& 67&R

s "a)ro pon)os da 3ssola, os "a)ro pon)os in)ermediQrios, o z9ni)e acima e o nadir a3aiHo&.11(!id%& @)em $$= Shamasas)ry, p& 6.&R"upra& p&16.&


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caso +ue !ou contar B so


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mim( Essa B a ra@o de minha re9le2o no sei o +ue 9a@erV(

s)


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Passado um tem-o4 o rei Mandhatri4 com saudades das 9ilhas e

-reocu-ado em sa


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Ele -erce


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a res-irao d) -ra@er( E mais 9undo no interiorI Si*amos4 -ortanto4 o io*ue em

sua


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demnio4 cuo nome era Me*hamalin JVEnco


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Na ima*em csmica dos ainas a ordem do tem-o B re-resentada -or uma

roda de seis raios descendentes Javasar#inKe outros seis ascendente Jutsar#inK.

Ao lon*o dos descendentes onde a e2tensa era dos !inte e +uatro sal!adores

do mundo &pa'( !/0+ se situa no +uarto raio4 e a nossa -r-ria era Jse*uindose morte de Maha!iraK no +uinto o


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a*ora tinham &(/?? metros de altura4 68 costelas e !i!iam a-enas um -er$odo de

incont)!eis anos( AlBm disso4 as )r!ores miraculosas tinhamse tornado to

9ru*ais em sua -ro!iso +ue as -essoas comearam a rei!indic)las como

-ro-riedades indi!iduais e4 assim4 sur*iu a necessidade de um *o!erno( Por isso49oi indicado um le*islador de nome 0imala!ahana4 e o >ltimo -atriarca de sua

lon*a descend7ncia4 Na


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/??(???(???(???(??? de oceanos de anos essa iria durar a-enas

%??(???(???(???(??? de oceanos de anos4 menos 8/(??? anos comuns( E

en+uanto as -essoas no in$cio do -er$odo tinham :?? metros de altura4 &/

costelas e !i!iam -or %?(???(???(??? de anos4 no 9inal Jdatado -recisamente em5// a(CK4 elas no tinham mais de /4=5 metros de altura e !i!iam no mais +ue

um miser)!el sBculo( A reli*io aina4 entretanto4 9oi durante esse tem-o

re-etidamente reno!ada -ara sua sal!ao -ela lon*a sBrie de !inte e +uatro

Sal!adores do Mundo ou VAutores JtrthanOarasKda tra!essia do rioV4 o >ltimo

dos +uais morreu tr7s anos4 oito meses e meio antes do comeo da +uinta era

descendente4 +ue B a nossa -r-ria4 +uando o caminho da li


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tero +ue


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-ara o +ual o es-$rito liltimo !est$*io de a-e*o4 mesmo

celestial4 9oi +ueimado -ela -r)tica da io*a(

Na su-er9$cie ao n$!el da cintura4 uma serie de continentes circulares4

ordenados como os anBis de um al!o com oceanos intercalados4 estariacircundando uma montanha a2ial3 o Monte Meru( continente circular da

Macieira Rosa B o central( Tem dois sis e duas luas e em seu e2tremo sul est) a

$ndia( E cercado -elo ceano Sal*ado4 +ue tem +uatro sis e +uatro luas(

se*uinte e o continente do Sal*ueiro P>r-ura4 com do@e sis e luas4 cercado -elo

ceano Ne*ro4 com +uarenta e dois sis e luas4 C$rculo do Ltus4 +ue B o

se*uinte4 tem setenta e dois -ares de astros e B o ultimo continente hacar e ceano da CanadeA>car4

-assando -or muitos outros atB4 9inalmente4 che*ar Terra da Ale*ria de Ser Si

Mesmo e4 alBm4 o ceano da Ale*ria de Ser SiMesmo4 +ue tem o dimetro de

uma in9initude Jra**uKe -reenche a e2tenso da cintura do ser csmico(

Mas este *rande ser no tem !ontade4 ale*ria4 nem -oder na !erdade4

nenhuma ess7ncia -r-ria -ois ele B a-enas uma ma*nitude da matBria Ja+*vaKcua 9orma 9oi so-rada4 -or assim di@er4 -ela 9ora e !italidade de um n>mero

in9inito de mnadas iludidas J*vasK, -ululando como !ermes atra!Bs de cada

-art$cula de sua su


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-elas +uais todos ns -assamos muitas !e@es e continuamos a -assar so as

se*uintes3

I( EBa=Baes te==eBas"%( numerosas !ariedades de -art$culas de -

/( areia4 sei2os4 -edre*ulhos e rochas

&( os !)rios metais

8( as !)rias -edras -reciosas

5( ar*ila4 en2o9re e os !)rios sais Jtalco4 alume4 rosal*ar4 salitre4 sdio4

-i*mento4 cin)


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conhecidas como im!eis( utro *ru-o4 tam


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8( Seres +ue -ossuem cinco sentidos4 classi9icados em duas cate*orias4

cada uma4 entretanto4 su


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IV( 8ab,taBtes @as MaBses @os C


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linha dos r9icos4 Pit)*oras4 ele)ticos e Plato( Mas no h) nada em -arte

al*uma da 9iloso9ia *re*a e4 de 9ato4 em nenhuma outra -arte da histria

conhecida do nosso tema4 +ue se com-are ao a


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e2tenso4 encontrou in9inidade em todos os cantos e -reencheua4 no com

o


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9am$lia4 es-osa e 9ilhos a-s dedicarse -r)tica do conhecimento4 da intuio4

da &pa'( !1!+conduta4 do ascetismo e da coraosa concentrao4 ento4 diante

de um mon*e +uali9icado4 um l$der rico em mBritos4 de 9am$lia distinta e

as-ecto -uro4 de idade madura e altamente a-ro!ado -or outros mon*es4 ele 9a@uma re!er7ncia e4 de-ois de di@er VaceitemeV4 rece


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s)


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-raticaram io*a -or um m7s( E +uando no lhe resta!a mais tem-o na terra do

+ue o su9iciente -ara -ronunciar as cinco !o*ais4 ele -assou -ara o est)*io da

autoidentidade sem io*a(

Setenta anos antes4 seus carmas destruti!os tinham se es*otado a*ora osoitenta e cinco !$nculos relacionados com os +uatro modos do carma no

destruti!o desa-areceram( 'sso ocorreu no sBtimo dia da +uin@ena iluminada da

lua do m7sshra+vana Julhoa*ostoK e o mestre alcanou sua li


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mundo a-resenta a criao como onico

caminho -oss$!el -ara a sal!ao da mnada esta!a no dsnga*amnto do

.$/asna .7E$= )rad"!o de *&;& Mills, The Nend Avesta& Parte (((& Sacred -ooks o? )he as)& vol& OOO@(The Clarendon /ress, H?ord, 1


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mundo +ue *ira 9utilmente4 o caminho -ersa era e2atamente o nga*amnto no

es9oro comum de Deus e do homem em direo a uma meta atin*$!el de

maneira al*uma 9>til de ustia na terra( Na !erdade4 encontramos na literatura

@oroastriana um ata+ue e2-l$cito4 direto e intencional aos ideais de uma 9iloso9iacomo a +ue aca


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Meso-otmia4 Fen$cia4 os *re*os asi)ticos e o 0ale do 'ndo tinham sido

incor-orados em uma nao internacional ins-irada no -ro*resso e na a*resso3

a -rimeira dessa es-Bcie na histria do mundo( A res-osta -ersa dor

contem-ornea tr)*ico de [s+uilo4 a ascBtica de Maha!ira e a -rudente deCon9>cio 9oi a 9undao de um im-Brio &pa'( !10] mundial -ro*ressista

*o!ernado com 9irme@a -or VDeusV( Estradas transit)!eis e um comBrcio intenso

iam da 1ndia atB a #rBcia( Uma -ol$tica *eral de tolerncia -romo!eu a

reconstruo do tem-lo de erusalBm4 +ue os caldeus tinham destru$do( s

deuses de muitos -o!os derrotados 9oram res*atados( As artes 9loresceram(

No!as cidades e cortes sur*iram -or todo o im-Brio( E durante al*um tem-o

-areceu +ue o Monarca Uni!ersal ha!ia se tornado de 9ato realidade4 na -essoa

do Rei Persa(

II( AS NOVAS CIDADESESTADOS" c'0))*)) a(C(

s !a+ueiros*uerreiros )rias4 cuas carroas co


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uma ilusria !iso clerical4 muito ideali@ada4 acerca do -o!o e do mundo da

idade !Bdica4 e no temos a


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&( Utens$lios -retos -olidos do Norte4 uma cermica ele*ante4 torneada4

muito ltimos desses utens$lios( Com relao cermica cin@a -intada4

-odemos ima*inar Jsu*ere heelerK Vuma !ida ur


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ca-itais comearam a a-arecer s)


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Um mil7nio tur


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+uanto um inc7ndio(

VA9astados de seu -assado de rituais masculinos ori*inais4 tri


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todos seus recursos seam eles malB9icos rei HerodesK ou


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IV( ETERNIFA2O M%TICA

Assim a narrati!a4 -ouco -reocu-ada com a e2atido dos 9atos4 di@3

Era uma !e@ um rei


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reca-turar o o


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intro!erso -ois se Wa-ila 9e@ o mundo o


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Rahula4 e o


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mentes -uras e sem sentimentos a


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Con9orme Niet@sche escre!e so


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no mundo dos seres !i!os^ En*anado -elas a-ar7ncias4 o homem a-ai2onase

-or seus encantos( Mas dei2e +ue ele as !ea em seu estado natural a

mudana -rodu@ida nelas -elo sono^V

E ele se er*ueu4 com !ontade a-enas de 9u*ir -ara a noite(

ESTGIO 0; A GRANDE PARTIDA

s deuses 9i@eram a -orta do -al)cio a


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um eremitBrio na 9loresta4 onde reali@aria sua -rimeira 9aanha no caminho do

9o*o( #a@elas e cer!os dormiam ainda em calma e con9iana e os -)ssaros

re-ousa!am tran+ilamente( E ali che*ando4 o 9uturo uda tam


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meu -rimeiro eremitBrio4 -or 9a!or4 e2-licaime os -ro-sitos de tais

ati!idadesV( &pa'( #!$+

VFolhas4 )*ua4 ra$@es e 9rutos4 alimentos noculti!adosV4 disseramlhe3

Visto e a-enas isto B o alimento destes


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so


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mundo -or com-leto4 inclusi!e os o


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onde se untou a cinco mendicantes em um mBtodo de disci-lina mero de suas !idas anteriores e4 -ensando3 VToda e2ist7ncia4 +ual+uer

+ue sea4 B insu


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De %( a i*norncia4 -rocedem4 na se*uinte se+7ncia /( a.es &( no!as

inclina.es 8( consci7ncia inci-iente Jau*urando no!a !idaK 5( um or*anismo4

6( r*os sensoriais ,( contato =( -erce-.es :( deseo %?( a-e*o %%(

renascimento e %/( !elhice4 doena e morte(Ele encontrara o +ue


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A+ui lemos4 -ortanto4 um terceiro -onto4 o -onto -rinci-al do caminho

Mahaana4 em o-osio ao Hinaana( Ele B conhecido como o Caminho do

2odhisattva, o meio de !i!er no mundo sem retirarse -ara a 9loresta3 ad+uirindo

e2-eri7ncia e com ela o conhecimento da !erdade da no e2ist7ncia do euatra!Bs do dar dar sem limites reali@ando altruisticamente a -r-ria misso

na !ida(

s 2odhisattvas de todos os tem-os4 de-ois de !enerarem o uda4

desa-areceram e che*aram os deuses4 o*ando 9lores em se*uida4 o 0itorioso4

descendo ao n$!el da terra4 -ermaneceu em seu trono4 imerso em re9le2o -or

sete dias e seu >nico -ensamento era3 VAlcancei a sa


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-rs-eros mercadores su-licaram -or chumaos de seus canica4 da +ual o 0itorioso


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sentados em reunio 9ora da cidade4 e ima*inando rB-licas de seus -r-rios

-ro9essores e modelos Jo tutor de Ale2andre4 Aristteles4 ou a+uele 9amoso

ta*arela4 ScratesK4 en!iaram uma dele*ao -ara con!idar o c$rculo de eruditos

mesa de Ale2andre( E o +ue eles encontraram 9oram +uin@e sueitoscom-letamente nus sentados im!eis numa su-er9$cie de -edra torrada -elo sol4

to +uente +ue nin*uBm -odia -isar nela sem calado( che9e da dele*ao4

nesicrito4 9a@endo um da+ueles ca!alheiros sa0leHander )he Grea)>, in Iapson (ed&%, op% cit%& pp& .62.6#&


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numa l$n*ua +ue os *re*os no conse*uiam entender( A !ista do e2Brcito4 ele

su


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0itorioso( V uni!ersoV4 lemos em um te2to t$-ico4 VB constitu$do d *vae no

*va( "uando eles esto se-arados4 nada mais e necess)rio mas +uando unidos4

como o esto no mundo4 a interru-o e a dissoluo -rimeiro *radual e

de-ois 9inal de sua unio so as >nicas considera.es -oss$!eis(V&5?

E tamnica meta !erdadeira -ara o homem( Da mesma 9orma4 no

-rimeiro cor-o dos escritos


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9undamentalmente como uma arcaica inter-retao e+ui!ocada do Caminho do

Meio( termo 2odhisattva, Va+uele cua e2ist7ncia JsattvaK e iluminaoJ2odhiKV9ora em-re*ado no !oca


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e 2odhisattvas,-ara assistir a essa Primeira 0olta da Roda da Lei(

VTudo o +ue B sueito a causaoV4 disse o uda a Maitrea e outros sua

!olta4 Ve como uma mira*em4 um sonho4 a lua !ista na )*ua4 um eco3 nem

remo!$!el4 nem e2istente -or si( E a -r-ria Roda da Lei B descrita nem comoela B nem como ela no B( E tendo ou!ido e rece


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%?( Com-reenso de +ue B -reciso ade+uarse -ara a reali@ao do nir!ana(

Vs


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mani9esta nos ciclos -lanet)rios(

se*undo era o sistema de -oder leonino )ria dos 0edas4 no +ual tamltimos de re9er7ncia4 e caracter$stica es-eci9icamente indiana4 ) ha!ia sido desen!ol!ida unto com a

icono*ra9ia +ue -ermanece com ela atB hoe4 mas no sa


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diante da deusa da r!ore da 'luminao4 su*ere o tema do ritual re*icida no

-er$odo do sistema do 0ale do 'ndo e4 -ortanto4 -odese su-or +ue o mestre da

io*a 9osse o -r-rio rei sacri9icado( Nesse caso4 o deus lunar teria sido o teimo

mais -ro!)!el de identi9icao mas no o sa


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de nossa identidade com #urusa4 al!o de todo conhecimento3 Va ener*ia do

intelecto orientada -ara si mesmaV(&56 terceiro est) re-resentado na !itria do

uda +uando atB mesmo esse al!o se a-a*ou e a >nica instncia se tornou o

!a@io3 +ue era e ainda B a -ostura do Hinaana(Entretanto4 na+uele momento um +uinto e >ltimo com-onente entrou na

es9era do -ensamento indiano -ois4 como +ual+uer cole*ial sa


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instituir a li


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alcanase uma ru-tura 9undamental alBm do


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te2tos


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romana tardia4 *re*a e s$rioe*$-cia4 cua in9lu7ncia ins-irou de imediato muitos

as-ectos da su


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9ase de AshoOa(

0est$*ios mais re!eladores4 so


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Heinrich Zimmer o


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aramaico a


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Pedra de AshoOa4 +ue so os -rimeiros escritos


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com -re*adores en!iados no a-enas ao Ceilo onde a misso atin*iu solo

9Brtil mas tam


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con+uistas dos *randes *o!ernantes da dinastia Maura( Tr7s c-ias de um dos

Bditos de AshoOa 9oram encontradas ao sul4 em rahma*iri4 Msore(

De maneira +ue um !asto dom$nio cultural hetero*7neo B assinalado no

-er$odo da mais anti*a di9uso


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esta!a 9er!ilhando no este(&,6

MENANDRO" c'!#*1* a(C

Pois4 de 9ato4 na )ctria hel7nica um tirano *re*o4 Eutidemo4 9undara -or

!olta de /%/ a(C( o estado milhar -e*o inde-endente dos sel7ucidas4 e seu 9ilho

DemBtrio recon+uistara todo o 0ale do 'ndo -ara os *re*os4 -or !olta de %:,

a(C( &pa'( #$*+

Na+uele 9ormid)!el -osto a!anado esta!am em ao mitolo*ias e

crenas hindu$stas e


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homem -oderoso4 ao 9im de seu dia de tra


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!i@inhanas da Muralha da China4 chamados uchchi -elos chineses4 Oushanas

-elos indianos4 classi9icados -or al*uns como mon*is4 -or outros como um ti-o

de turcomanos e ainda -or outros como al*um ti-o de -o!o )ria da 9am$lia dos

citas( Eles tinham sido desaloados e -ostos em marcha -or um *ru-o de hunos-ercorrendo o -a$s entre a e2tenso sul da Muralha e as montanhas de Nan Shan(

Sua mi*rao -elos desertos de WuOu Nor e SinOian* -rolon*ouse -or cerca de

+uarenta anos Jc. %65%/5 a(CK4 causando *randes deslocamentos de -o-ulao

nas )reas +ue atra!essa!am e4 conse+entemente4 no!as -ress.es so


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a-areciam em a


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re-resentam o uda em tais cenas -ois ele B a+uele +ue reali@ou a e2tino4

+ue4 como o sol4 se -s e est) V!a@io4 no e2istenteV( Como se l7 em um te2to do

cnon -)li do Ceilo3 VNo h) mais nada com o +ue ele -ossa ser com-aradoV(&=6

Entretanto4 no -er$odo e reinado de WanishOa ocorreu um no!odesen!ol!imento4 !isto +ue o -r-rio uda era a*ora re-resentado em toda

-arte 4 em dois estilos contrastantes3 o *recoromano de #andhara4 em +ue B

mostrado como uma es-Bcie de mestre *re*o semidi!ino4 humani@ado4 como

uma -ersonalidade im-ressionante4&=, e um 9orte estilo nati!o desen!ol!ido

-elos escultores da cidade de Mathura4 em +ue B e2i


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E ainda assim4 a 9i*ura mais -roeminente na decorao de todos os

-rimeiros monumentos


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de Parsh!anatha( E a consorte4 na+uele caso4 era e2-ressamente a deusa Ltus4

Xri LaOsm4 a deusa da 9ora !ital4 em 9orma de ser-ente(

H) um *rande conte2to mitol*ico desenrolandose a+ui diante de ns4

estendendose -ara oeste e leste4 como os dois ramos de uma )r!ore3 de um lado4do conhecimento do


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9rente -ara o sul 4 ele en!iou uma dele*ao( Esta 9e@ incurs.es no deserto ao

lon*o da Anti*a Rola da Seda4 a


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>dicosV( E o tentador4 com um *rito de horror4 desa-areceu(&:6

Reino >dico B um -roduto da escola Mahaana4 de enorme interesse

-ara todo estudioso de mitolo*ia com-arada -ois4 de um lado4 mostra muitos

-ontos semelhantes idBia ocidental do -ara$so4 mas4 -or outro4 no B conceltima da !ida es-iritual4 e sim como a -en>ltima( Uma es-Bcie de

-orto de -artida -ara o nir!ana( E assim como e2istem muitos -ortos ao lon*o

da costa de um *rande mar4 tamdicos( Sadico de Amitancia iluminao -ara si mesmo a no

ser +ue -or seu Estado de uda ele -udesse le!ar ao nir!ana lodo a+uele +ue

a-elasse -ara seu nome mesmo +ue no 9i@esse mais +ue re-elilo de@ !e@es(E o -oder de sua io*a era tal +ue em se*uida sur*iu no cidente um reino

-uramente !ision)rio4 o Reino da Felicidade( &pa'( #5!+ JsukhvatiK, onde ele

a*ora est) sentado -ara sem-re4 como um sol se -ondo J+ue4 entretanto4 amais

se -.eK4 -ermanecendo -ara sem-re Jamit!usK, imensura!elmente


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-elos dois *randes 2odhisativas todos estendem as mos -ara ele a 9im de dar

lhe


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-ara a China 9oi um -r$nci-e -arta4 N*an CheWao4 e +ue o im-Brio Wushana4

onde sur*iu -ela -rimeira !e@4 o culto a Amida4 era no menos iraniano +ue

indiano4 no menos masde$sta +ue


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Fi*ura /?( senhor doa !ida3 Frana4 c(5? d(C(

A Dra( MarieThBrse de Mallmann4 autora desse im-ortante estudo4

demonstrou +ue os nomes Amita


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nenhuma in9lu7ncia da *raa di!ina seria ca-a@ de endireitar4 -ermanecem como

77Ber a disc"ss!o dessa ?ig"ra em /ierre *am3rech), Contri!utions [ 9:tude des divinit:s celtiues(Ii8ks"nivers)iei) )e Gen), -r"gge, 1#$%, pp& 6'2'7&


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so4 a9astados de seu -r-rio


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riente como uma -unio -or al*o cometido4 nem sua 9inalidade B tida como

e2-iatria( -oder redentor de Amida no tem a


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cadicos das de@ dire.es -odiam ser !istos de uma s !e@(

E ao !7los4 ela escolheu o do uda Amitadico( Eu !ou te e2-licarV( Lo*o4 ensinou , criados ema3ril de 1#6 no prem3"lo do 0cordo Sino2indiano so3re o ComLrcio com o Ti3e)e (disc")ido por

0dda -& -ozeman,>lndiaAs Foreign /oliey Today` Ie?lec)ions "pon @)s So"rces>, 5orld Politics&8aneirode 1#6, vol& O, n $, pp& $6'2$


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-edras -reciosas4 estendendose -ara os oito cantos da terra4 cada um deles

constitu$do -or uma centena de -edras -reciosas4 cada -edra -reciosa -or mil

raios e cada raio -or oitenta e +uatro mil cores +ue4 re9letindose da terra l)-is

la@>li4 -areceriam i*uais a um li4 sai um raio dourado da se*unda4 de

cristal4 um raio amarelolarana da -r2ima4 de )*ata4 um raio diamantino etc(

Corais4 m


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nir!ana B a meta4 e a mente est) comeando a ceder como tem de

acontecer se4 de 9ato4 se +uer atin*ir a meta(

Entretanto4 como a meta desta o


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+ual so diri*idos os sentimentos(

Dali sur*em duas alternati!as( mBtodo ne*ati!o dos ainistas4 da escola

San+uia e do Hinaana e2i*ia a e2tino -arcial ou total do sistema m$tico de

Vest$mulos su-ranormaisV e4 como conse+7ncia4 ad!o*a!a uma reali@ao dearredico4 -or outro lado4

retBm a ima*em su-ranormal e a desen!ol!e em duas dire.es simultneas3 '(

em direo ao !a@io da noe2ist7ncia Jo Reino >dico B uma mera !iso da

menteK( e /( em direo realidade Jo mundo da !ida normal B em si mesmo um

Reino >dicoK( &pa'( #50+

De-ois de o uda XbOamuni ensinar rainha as -rimeiras seis

medita.es4 -or e2em-lo4 a-areceu como +ue es-ontaneamente4 a !iso de

Amitaus( A rainha a-rendeu -rimeiro a !isuali@ar o sol a se*uir4 a )*uade-ois4 a terra4 as e2traordin)rias )r!ores de -edras -reciosas( Em se*uida4 disse

o uda4 de!eriam ser !istos os la*os codico3 as

)*uas de oito la*os4 cada um de sete -edras -reciosas4 macias e dceis4 oriundas

do Rei das Pedras Preciosas4 a #ema Reali@adora de Deseos( Dela


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disse o uda4 Ve2-iou todas as 9altas4 as mesmas +ue o teriam le!ado a in>meras

transmi*ra.es4 e se*uramente nascer) no Reino >dico(V

A mente 9oi assim lisica4 unto com seus dois *randes 2odhisattvas, A!aloOitesh!ara

sua es+uerda e Mahasthama direita4 e hou!e um 9ul*or to deslum


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Cada uda "ue Assim Che*ou JtathgataKea+uele cuo cor-o es-iritual

B ele -r-rio o -rinc$-io +ue ha


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da nossa era +ue B o momento do a-o*eu da 1ndia cl)ssica a aurBola

tornouse maestosa4 su*erindo o mila*re do mundoltus( Se*uiuse -or toda a

sia um 9lorescimento das artes !ision)rias4 incom-ar)!el na histria da

humanidade( E no -r-rio reino da Me $ndia4 a ins-irao


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uma e2-eri7ncia num7nica4 destruindo todas nossas idBias autocon*ratulatrias

de !erdade desco


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Essa B a !iso da *lria do !a@io do noser da -r-ria -essoa4 +ue a*ora

de!e ser conhecida como a *lria sem-re -resente de todas as coisas( As slidas

-aredes de nossa -riso de matBria dissol!emse( As mos de -edras -reciosas

dos 2odhisattvas sur*em e o mundo +ue antes si*ni9ica!a -riso tornase umReino >dico( V homem no de!eria acreditar nem na idBia de uma coisa nem

na idBia de uma nocoisaV4 lemos num te2to Mahaana am-lamente conhecido4

e4 continuando3

Estrelas4 escurido4 uma lm-ada4 um 9antasma4 or!alho4 uma


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CAP%TULO -

A IDADE DE OURO DA %NDIA

I( A 8ERAN2A DE ROMA

No ano &:: d(C4 Fahsien4 -rimeiro de uma not)!el sBrie de -ere*rinos


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#*5+

mero +uanto na


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sua 9renteG( No3 !ale mais elas as usam nos -Bs e no a-enas nos laos das

sand)lias4 mas co


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cermica !ermelha esmaltada se*undo consta 9a


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e!ento de suma im-ortncia -ara a 1ndia no in$cio do sBculo 0 de nossa era4 cua

-rimeira 9ase se deu em Roma(

VAs crueldades JromanasK -raticadas contra os m)rtires cristos so


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JmakaraK4 har-ias JkinnarK4m)scara de leo JkrtimukhaK4casal di!ino -airando

(gandharva++a#saras), tBcnicas de 9undio de


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II( O PASSADO M%TICO

-rinci-al documento mitol*ico da 'dade de uro da 1ndia e a e-o-Bia

@ah2hrata, da +ual muito material B inde9inidamente anti*o4 tal!e@ anterior a8?? a(C4 mas cuo estilo e es-$rito 9inais so a-ro2imadamente de 8?? d(C4 ou

ainda mais recentes( A o


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*r)!ido e4 dando lu@ um menino e uma menina4 os o9ereceu ao rei em

a*radecimento( rei 9e@ do menino seu *eneral4 e da menina sua es-osa( Ela 9oi

chamada #iriOa4 VFilha da MontanhaV( E +uando che*ou a B-oca de sua

Vim-ure@aV4 9alou ao marido dc seu estado e 9oi ao rio -uri9icarse(Pois


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a seu -ai adoti!o4 ela manea!a um


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lu*ar e a ser!io de meu -ai trans-orto -ere*rinos -ara a outra mar*emV(

rei 9oi diretamente ao -ai4 mas o -escador disselhe3 VSe !osso deseo

-or minha 9ilha 9or l$cito4 tereis +ue -rometerme +ue o 9ilho +ue concenico sucessor de !osso tronoV( E ao ou!ir isso4 o !elho rei 9icoudesalentado Ele retornou a Hastina-ura4 sede de seu reino4 e triste4 -ensando

a-enas na+uela don@ela4 comeou a de9inhar(

Ento4 seu e2traordin)rio 9ilho4 hishma4 desco


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Vem4 entoV4 disse ele4 V+ue elas tolerem minha 9ei>ra4 a-ar7ncia

soturna4 cor-o re-ulsi!o4 odor terr$!el e as-ecto assustador( Se elas su-ortarem

tudo isso tero 9ilhos ro


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!ontade de Sata!ati com a+uela o!em sudra4 ela le!antouse e -restoulhe

re!er7ncia4 o +ue muito o a*radou( V am)!el don@ela4 tu no ser)s mais

escra!aV4 ele disse4 Ve teu 9ilho ser) *randiosamente dotado(V E4 de 9ato4 seu

9ilho 9oi o s)


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res-ecti!amente os Filhos da Lu@ e os Filhos das Tre!as4 o !eredito no B de

maneira al*uma a


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dos !alores do mundo como acontece em nosso -ositi!ismo Btico ocidental(

c$rculo no -ode ser a-er9eioado tam-ouco seus !alores !o alBm de sua

-r-ria es9era( Ainda assim como demonstra claramente a


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Mas -rometi no relatar detalhadamente o enredo desse oceano de mito(

"uero a-enas o


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terra( Passouse al*o como uma era3 todo o mundo do@ah2hrata, +ue tinha

nascido do -r-rio 0asa4 a-a*arase no ar4 como uma mira*em( E a*ora ele

tinha +ue tradu@ilo em -ala!ras4 -ala!ras sa*radas4 -ala!ras da !erdade de

todas as coisas(Mas a essa altura 0asa conse*uira um aclito4 de nome 0aisham-aana4

a +uem narrou toda a lenda esse homem erudito assistiu ento a um *rande

ritual de ma*ia o9$dica4 em +ue um rei4 anameaa4 se !in*ou da morte de seu

-ai causada -or uma mordida de co


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Sal!ador4 com a +ual se de!e a-render o caminho de li


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caminho -ara o conhecimento dessa E2ist7ncia das e2ist7ncias -ode

-arecer semelhante ao


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*o!ernante 2)tria os


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-rostituio ritual88% de todos eles4 o 9amoso tem-losol em WanaraO JsBculo

;''' d(C4 em rissaK tal!e@ sea a e!idencia mais conhecida +ue resta(88/

Mas tamIencon)re de lA@nde e) de 1Alslam>& Cahiers d9histoire mondiale& vol& B@& nW $ (1#'7%,pp& .


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das terr$!eis in!as.es dos hunos e9talitas4 dos shuliOas e dos *uraras4 de-ois da

+ueda do im-Brio #u-ta4 das *uerras ci!is4 ditaduras militares4 desastres

monet)rios4 decl$nio de cidades e cola-so da classe


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semi

A lenda interessa no a-enas -or si mesma4 mas tam


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in>meras tra!essuras do -e+ueno *aroto ne*roa@ulado4 unto com seu irmo

sica +ue

como!eu seus cora.es4 o -er9ume dos nen>9ares


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se mo!iam em c$rculo4 de olhos 9echados4 cada uma ima*inandose ami*a de

Orsna( Di@ o 0isnu Purbna

Cada uma ele -e*ou -ela mo4 e +uando os olhos delas se 9echaram antea ma*ia de seu to+ue4 o c$rculo se 9ormou( Orsnaentoou uma cano e2altando

o outono( As #o-is res-onderam lou!ando Orsna4 e a dana iniciouse ao

tilintar de seus *ui@os(

Tontas de tanto *irar4 de !e@ em +uando uma ou outra lana!a os


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mem


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encontrou as marcas de suas -e*adas(

VA+uiV4 *ritaram todas4 Vesto as -e*adas de nosso Amo^V

VMas ai^V4 elas *ritaram no!amente4 -ois ha!ia marcas de -Bs menores ao

lado das -rimeiras4 e ento4 as -e*adas menores desa-areceram(VEle de!e t7la carre*ado^V4 elas *ritaram( V0eam^ suas -r-rias -e*adas

esto a*ora mais 9undas -or causa do -eso( E a+ui ele deitoua4 -ara colher

9lores( A+ui ele sentouse -ara colocar as 9lores nos ca


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Wrsna4 e2-licanos claramente as [email protected] dessas atitudes e2traordin)riasV(

Ao +ue o aus-icioso Senhor Todo-oderoso res-ondeu3 V"uando as

-essoas se a-e*am mutuamente4 cada uma B indu@ida -or seus -r-rios

interesses e4 -ortanto4 no se a-e*am umas s outras4 mas a si mesmas( E+uan

Joseph Campbell as Mc3a1scaras de Deus

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