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Querem os escriptores d'A Noticia, que são' os mesmos do extihcto Boletim Official, atrapalhar o assumpto da ty- pographia como procuraram atrapalhar as contas do forne- cimento de lenha do exercicio de 1916, pretendendo jus- tifical-as perante; o publico com recibos de datas differen- tes ás da sahida dos dinheiros, sendo um desses, recibos do exercicio de 1917., E' sempreassim: 'abandonam os escriptores offijpiosos o as- ¦sümpto em debatjí, fogem de tratal-o com sisudez e come- çam, com phrases í vagas e no estilo do Prego, Sarna e Fo- guete, periódicos oue se edi- taram nesta cidade) de proprie- . dade do actual administrador d'A Noticia, a desviar as qties- toes. Quando não e assim, vêm, phantasiados de Aristoteles.tia- tar de assumptòs de lógica. O órgão officioso seu numero de 14 de abril disse e é preciso que reproduzamos: "A typographia ê do sr. /osé Cosmede SanfAnna que faz a publicação d'A Noticia, pela quantia de um conto e cem mil reis mensaes. O mesmo sr. José Cosmede SanfAnna arretidòu á Prefei- tura, conforme cdiitraóto lavra- .doem /.o*de Março do cor- rente anno, duas machinas de impressão, uma jj de picotar, uma de chanfrar e outra de brochar, sendo, estas ultimas em mão estado de conservação. Folha do Acre Pedimos aos nossos dignos as liguites, qne tomaram assigna tiras por nm semestre, até 31 de março p. findo, o especial obséquio de mandarem renovai- as, para que do próximo mez de maio em diante não se in- terrapçSo na remessa da FOLHA. Prevenimos também, qne esta- ¦os procedendo á cobrança das assignaturas de nm anno qne alada não foram pagas e do se- gando semestre qne -começou em Io de abril.i •atro sim, lembramos as pes- soas residentes em logares onde dotemos representantes e que desejem assignaturas da FOLHA, fae devem fazer o pedido acom- paniado da respectiva importa»- cia. Ora,.o órgão officioso pu- blicpu que a typographia da Prefeitura era agora do sr. José Cosme e que o mesmo sr. ar- rendou á Prefeitura, conforme contracto lavrado em 1.° de março do corrente ànno, as machinas de impressão, etc, Portanto, se ó administrador d'A Noticia arrendou as ma- chinas á Prefeitura, essas ma- chinas são de propriedade dei- le e a Prefeitura tomoú-as de arrendamento para a impressão ào órgão do grupo de amigos. Quem quer que enchergue meio palmo adeante do nariz (estas phrases são dos lógicos &A Noticia) terá comprehen- dido que o sr. José Cosme ar- rendou machinas á Prefeitura." Entretanto, A Noticia, no seu ultimo numero vem se contra- disendo e escieve: . "Nunca dissemos que as machinas impressoras da Pre- feitura eram de propriedade do sr. José Cosme». Mas, A Noticia não disse" anteriormente que o sr. José Cosme arrendou as machinas á Prefeitura? Hoje não podemos, por ab- soluta falta de espaço, tratar com minudencia este assum- pto, e dizer algo sobre o mate- rial qual A Noticia diz que a Folhado Acre, depois de res- cindido o seu, contracto com a Prefeitura, ficou de posse. Desde já^ porem, contestamos isso, assim como contestamos ter o sr. Antonio Vieira, quan- do no exercicio de Prefeito, nos ameaçado de tomar o tal ma- terial, (que não possuíamos) pela força publica. O sr. Vieira, na sua administração, commet- teu muitos erros; mas, acredi- tamos que não seria capaz de commetter mais esse de, pela força, mandar buscar mate- riaes em nossas officinas, a não ser por um mandado ju- dicial. Voltaremos. -ÍJ§tl MA qualidade de primeiro supplen. te, assumiu o cargo pleno de juiz federal, por ter seguido para o sul do paiz o sr. dr. Affonso Penteado, o sr. dr. Antonio Furtado Bezerra Menezes, e o cargo de juiz substituto o sr. dr. Ma- rio Pinheiro, segundo supplente. n%, - . - t |i i mm ¦ M|~r*T~ !"¦ ¦ l t^M ¦¦» ^m P *¦¦"*'* -è* "'• *.¦:-^ *íf^wS&SraB^ri!5flK3!™ÍB ^j^fe^ftt.MiijSHi^^^^ty¦i''\j'i<'^à:~ '¦' ''TO **¦,-- ':*^jm_______\__M ^^í______ystf__________________\S____ ~. ____\ nm^^"JiiPy^**vi^B****^y^ma " «PUBM^?*i"*^B^^nm f^yt_t___f_í^3_____m No dia 22 do corrente, com- pletou mais um anno de pre- ciosa existência, o nosso dis- tincto amigo e presado corre- ligionario, sr. coronel Rodrigo de Carvalho, digno presidente do Partido Constructor Acrea- nò. Ha longos annos domicilia- do neste Departamento, o sr. coronel Rodrigo de Carvalho pertence ao numero dos valo- rosos acreanos, que, com de- sinteresse e muito patriotismo, defenderam a causa do Acre, PraemetD... -*«- Dr.Affonso Penteado +**•*+ JURY Soba presidência dosr. dr. José Coelho Pc- reira Leito, juiz do direito desta comarca, reuniu- ¦e na segunda-feira ultima, a segunda sessão do tribunal do jury desta cidade. Aberta a sessão, compareceram os jurados Ma- noel Alvos da Fonseca, José Gabriel Filho, Fran- ciaco Baptista do Aguiar, Anlonio Rodrigues de Miranda, José Rosa do Lemos, Kustachio Josó Carneiro, Mandei Ferroira de Oliveira, José Pa- tricio do Nascimento. Jiivencio Pereira Maio o João da Silva Roljollo. Nia»havendq nenhum processo preparado, foi suspença a sessão, agradecendo o sr. dr. Presi- dente o comparccimcnto dos jurados na primei- ra reunião e ao mesmo tempo apresentou os suas despedidas, por , ter du seguir viagem para Pernambuco, em goso do ferias, no próximo mez. A bordo do vapor Castello I, seguiu viagem na segunda-feira ultima, com des- tino a ManaoSi donde destinar-se-a ao sul do Paiz, acompanhado de sua exm.» familia, o nosso estimado amigo sr.* dr. Affonso Maria de Oliveira Penteado, juiz substituto, e que esteve no exercicio pie- no de juiz federal do território do Acre. O seu embarque realizou-se ás 16 ho- ras, no bairro de Pennapolis, compare* cendo o escól da sociedade de Rio Bran- co, recebendo o illüstre viajante as mais significativas provas de estima e epreço em que é tido nesta cidade - Além outras pessoas, vimos no seu numeroso bota-fora, as exmas. familias: Augusto Monteiro, Mario Pinheiro, Cyro Cunha, Joathan Adonay, Miguel e Abra- han Fecury, Domingos Asmar, Victor Porto, Mariath Costa, Conrado Lopes, Augusto Maia, Jeão Carneiro, Lopes Ç&r- doso Filho, Guilhermino ."-Bastos, e os srs. desembargador presidente, secretario edemais funecionarios do tribunal de appellàção; dr. juiz deldireito da cornar- ca de Senna Mâdureira, com assento no ttibunal; drs. ptimeiro e1 segundo sup- plentes de juiz federal ,* dr. prefeito deste departamento, dr. secretario geral e dele- gado de policia e demais funecionarios da prefeitura; dr. juiz municipal; dr. procurador da Republica interino; dr. promotor publico; coronel intendente, ttfembros do conselho municipal, e de- mais funecionarios; advogados, serven- tuarios da justiça federal e local, com- rnerciantes, proprietários, commandante e inferiores da.comparthia regional deste departamento - e a respectiva banda de musica, que executeu vários trechos mu- sicaes de seu variado repertório. A Folha do Acre, que se fez represen- tar pelos seus redactores Paulino Pedrei- ra e Praxedes da Sylva, deseja ao illüstre viajante feliz viagem e breve regresso. Nos tempos que transcorrem, a credulidsde é apenas um mitho procurando viver nos annaes das velhas tradicçôes. Ninguém mais acredita no dog^ matisar de balofas doutrinas; ve- lhas crenças ficaram-se de parte, a desapparêceu por completo. Religiões, ou credos de qual- quer natureza, que outr'ora, nos bons tempos em que o caracter e probidade formavam a poesia dos" espíritos no santuário inno- cente dos corações, fugiram, ou melhor^ evoluíram-se, e acham-se transformados em trophéos de descrenças vintfUladas no altar- mór do indifferentismo, escuda- dos nas columnas do chlk muda- nismo e apoiados na moderna de- generecencia de costumes a que se o nome magistral de—-sua MÁQISTADE E CIVILISAÇAO. - E nem se diga que alguém, hoje em dia, acredita, sinãú ha- quillo que e apalpa .. . E' a crença de S. Thomé... pre- valecendo a doutrina de seu pro- prio mestre... Foi, talvez por isso, que, Nina Santos não obteve suecesso, o sucçesso desejado, procurando angariar dos proprietários desta região, um auxilio pecuniário pa- ra a fundação de um Jornal com o fim de defender os interesses desta terra, por si tão defendi- da das escovas. -.. mesmo, as 'de vejudo... Cá, por nós, acredita- rrios piamente na «lisura das in- tenções» de Nina Santos, o que porem não admittimos de bons olhos é que a distineta escriptora, tirando-se de sua esmerada edU- cação, procure na ^meiguice can- tante e burillada de suas phra- ses,ridieularisar a pessoashones- tas, probas e de reconhecida sin- ceridade era o nosso meio. E, se Nina Santos, não foi mais feliz na sua treslocada a- ventura, devia ao menos, attenta á crise que nos assoberba, cpnfor- mar-se com as recusas inespera- das e, sobretudo, dispensar com- me.ntarios de qualquer natureza a este respeito. Achamos que Ni- na 'Santos foi algo descor- tez e um pouco contraditória, pois, para quem como ella, segundo af- firma no seu trabalho recente- mente publicado nas columnas desta Folha, vota inteiro despre- hendimento ao «vil metal», por- que então censurar áquelles que por força de circumstancias lhes antes e depois da revolução. Ainda hoje, na^capitál da Republica, onde fixou residen- cia, o infatigavel acreano,, ao lado do nosso incansável ami- go.sr. dr/Gentil Norberto, luta pela defesa dos interesses do Acre. . Estancando q, seu retrato, rendemos um preito de sin- cera homenagem ao saudo- so amigo, a quem daqui en- víamos um cordeal abraço de felicitação com votos de prós- peridades. não auxiliaram pecuniariamente ? Acreditamos na sinceridade da distineta escriptora que vimos de fallar, menos nesse phantastico desprehendimento pelo «vil me- tal», pois, sem elle a acção muii- dial, para não dizermos proores- so, ficaria inteiramente paralisa^- do em todos os seus múltiplos sentidos, alem de que, a intelli- gente Senhora, devia lembrar-se que sem o «vil metal» não se te- ria transportado a estas plagas tão distantes dos templos dé. educa- ção, onde bebera a'fonte da sei- encia que lhe illumina o espirito e o cultivo que lhe promette os encantos de um trabalho que, certo, a immortalisará, no glorio- so céo da litteratura pátria. Ago- ra què nos perdoe a nossa illus- trada patrícia, a cençura que lhe fizemos e, conven ha .comnosco em que, sem o vil metal, nada se pôde fazer, e, não se admire, Vis- to como, o nobre emprehendimen- to tentado por s. ex. não passa- de um bello sonho accordado da encantadora alma feminina. E sabe a razão? tão somente porque s. t\. não poude adque- rir d «vil metal», elemento àbso- lutamente indispensável ao em- prehendimento idealisado por s. ex. ¦^__^____ Nasario. Entraram no porto desta cidade, os va- pores: Rio Aripuanã, no dia 18, á noite7pro- cedente do alto Acre; Sertanejo, no dia \9, á noite, proce- dente do Pará; Rio Vaco, no dia 20, procedente do alto Acre; Castello I, no dia 20, á noite, proce- dente do alto Acre; Hilda, no dia21, procedente do Pará; Walter e Almirante, no dia 25, pro- cedentes do alto Acre; a lancha Descoberta, no dia.21, pro- cedente de Manaos; as chatas Diamantina e Olinda, no dia 23 procedentes da boce» do Acre; as lanchas Ancon, no dia- 23, proce- dente de Manaos e Palmira, do alto Acre, . e a chata Nitheroy, no dia 24, pro- cedente da bocca do Acre. Sahiram os vapores : ¦ Sertanejo, dia 20, com destino ao alio Acre; Rio Yaco, no dia 23, com destino ao alto Acre, conduzindo a carga do vapor Hilda; Rio Aripuanã, no dia 23, com destino ao Pará; Hilda, no dia 24, com destino ao Pará, devendo ser nesse estado transferido a novo proprietário, segundo ouvimos; as chatas Diamantina, Nitheroy c O- linda e a lancha Descoberta no dia 24, com destino ao alto Acre, Alistamento eleitoral Requereram e foram incluídos no alistamento eleitoral desta cida- de os srs: Joathan Adonay deArau- jo Soares, dr.' Antonio Pinheiro Chagas, Francisco Pereira de Sou- za, Moysés Cândido de Senna Alencar, ApolIinaTio Guedes Lis- bôa; Frederico Mariath da Costa, Olavo Rocha e Odilon Pratagy Braziliensé. Deixaram de ser incluídos no alistamento, por não*terem pre- henchido as formalidades legaes, os srs: Petroniílo Gomes da Silva, Annibal Souza e Manoel Quin tela Júnior. Hpnoriò Alves Avisa aos seus freguezes que vende diariamente carne verde em seus açougues. 0 grande estrondo do Tremedal Sob o titulo acinia, pubiicou A Noite do Rio de Janeiro a interessante commu-. nicação; feita áquell&orgam carioca pelo sr. A. Morales de los Rios, com relação ao suecedido na*cidade de Tremedal, que tanto impressionou a quantos tiveram co- nhecimento da noticia. Com a devida y^nia transcrevemol-a : «Diversas circumstancias nrovaram ul- timamente as vantagens á'A Noite ter correspondentes telegraphicos activos em todas as localidades do interior, que in- formejn o publico do que o possa,inte- rtssar e motivem pesquizasqueexpliquem o que solicita a curiosidade publica. Bastante interessou ultimamente a série de noticias telegraphicas allusivas ás vi- ctimas causadas, nos campos, pelas exha- lações electricas das nuvens e, como A Noite é diário, que, como ha pouco no- tei, em viagem que fiz a S. Paulo, é tão solicitado em pleno sertão como. em pie- na Avenida, é provável que saibam até os menos illustrados o que têm a Fazer si uma tempestade os apanhar em plena campina e servirem de... apanha raios. Mais recentemente foi o.caao-do gran- de estrondo ouvido pelas bandas do Tremedal, localidade'incerta para muila gente, devido, sobretudo, á prularidade dessa denominação pelo sertão em fora. Tremembé é a feição tupy dessa classe de alagadiços. O Tremedal do barulho de agtíra é uma localidade do norte de Minas, predesti- nada ao boato e aos grandes estouros, desde os primeiros dias da conquista desta terra., Tremedal, com effei'o, pelas pedras de cores da serrania das Almas, onde -está assente, quasi que na cabeceira do rio Verde, que vae de viagem para o São Francisco, bem como Arassuahy, pelas mesmas razões, sobre o Jequiljiilionlia ; Qrão-Mogol, pelo seu ouro, e todas aqui- Ias paragens, até ás Minas Novas, pelos seus brilhantes, foram localidades, fnexis- tentes então, como povoados, que dera- taram nada mais, nada menos, do que ás tres famosas expedições, além de ou- trás, do meu. patrício Espinosa, do ita- Üano Adorno, cujo nome registram as chronicas da fundação do Rio de Jauei- ro, e, sobre todas essits, a famosissima do famigerado "caçador de esmeraldas", Fer- não Dias Paes Leme, cuja tragica'e lio- merica expedição, si não conseguiu tra- zer uma única dessas pedras verdes, ge- nuinas, deu-nos o escrinio de gemmas de Olavo Bilac, de todos conhecido. Tremedal,"pois, está situado sobre a serra das Almas, acima de 1.000 metros sobre o nivel do mar; naquella parte-do planalto central do Brasil que é denomi- nado Chapada Diamantina. Ella arranca pouco acima da latitude da bania da Victoria, aqui ao lado, no Espirito San- to, e vae até mais acimrS do parallelo do 10.o gráo de latitude sul. Outro trecho desse planalto, em feitio de Y, embi- cando para N. O., sae. um pouco mais abaixo, quasi qüe na altura da famosa curva, do Parahyba Sul e o resto do planalto é formado pela Serra do Mar, que nasce pouco mais ou menos pelos 30.° de latitude sul e' váe zigzagueando até juntar-se com a Chapada Diamantina. de um lado e, do outro, com o Espigão Mestre, naquella feição de Y que elle tem, levando ás costas, na viagem, a Manti- queira e o Itatiaya. O perfil dos rebordos desse immenso planalto parece como si desenhasse uma elegante alga' marítima a.balouçar-se nas águas, presa pela adherència do fundo aos grandes rochedos, únicos no mundo pela beleza, que formam a moldura oro-" graphica da Capital Federal, separada do planalto pelo revolucionário Parahyba, que não é para que digamos um rio commodo, mas que não é "ruim", como andam por ahi dizendo da etymologia delle, e sim, como posso garantir, uni "Paray-Ubarã", isto é, um ''rio de águas revoltas", o que bem o caracterisa. Todo este immenso planalto, desde que o mundo é elle mesmo, anda a cies- cer lentissimamente. Pedro Guilherme Lnnd disse que quando esse planalto surgia das águas, os outros continentes do orbe terráqueo eram miseráveis illiéos.como a penedia submersa cia Lage e ilhas adjacentes. O próprio litoral atlântico brasileiro anda ainda a crescer com essa mesma preguiça tropical, tanto assim qne "sam- baqttis", ou õstreiràs dos litoiaesdo síil que parecem haver estado dantes ria praia' como o Mercado Publico e as suas ban- cas, para a venda de ostras, estão hoje a 18 km. daquelles litoraes, como o mer, N. Maia & C.* Avisam aos seus freguezes que.venderão diariamente car- ne verde em seus açougues. ?™,°k da fnl}tl?aia. onde estamos ainda- ainbem nós, a fazer "sambaquis" de no- vo gênero, como bem noticiou a A Noite por tres ou quatro vezes.' Assim, pois, esses levantamentos, leu- os mas constantes do plana to bra - leiro, chegam certo dia a molestar no seusomno, a qualquer «Gigante M do ,como o que temos ahi, na porta Ia Guanabara, e, naturalmente, desde Bra- W- todo gigante inco.nSdo ™S,011!"0' qun,1(l° ° despertam, ber- íhede.i. SaS CC1" b(,cascl»eJúpiter As bocas dos gigantes da Mantiqueira-, do Itatiaya do Grão-Mogol edo Treme^ dal saó ...tremendas e innumeras len- das, gretas, covas, cavas, grutas, furnas e cavernas, tunas conhecida!, outras iguo- radas; mu.tas com lagos'internos; como a do Sumidouro, e aguar, formidáveis a syphonareni com estrondos por fenolos canaes, outras myrificas, como a do Ma- quinei...""ma Certo dia os cyclopes dos fundos, des- se_amontoado terrivelmente bello de oe- nhascos, der pened.ias, de alcantis, de agu- lhas,- de barrancas e de ribanceiras pe- dregosas; alternando com lagos, banha- dos, lagoas, saltos e quedas d'agua, a- cham o cobertor grosso de mais; com este calor, querem mudar de posição, le- vantam com o cotovello essas massas, essas molles enormes e uma dellas vae cair sobre o collo de outro cyclope, pelas bandas do Tremedal Naturalmente, esse eleitor qualifica- -do e gigantesco do districto, offendido. berra, grita pelas cem bocas das serras: ouvimos-lhe os gritos e as imprecações cemo alguns f.s ouviram agora, mas pou! cos, ou ninguém, foram capazes de per- çeber o que passou.pelas entranhas de rocha de toda essa immensa massa geo- lógica.s A imaginação de alguns substituiu fa- ci.lniente o que não viu, mas, desde que lobrigou que áquelles berros eram de guela de gigante, foi contar o taue não presenceou, isto é, uma « encrenca » ter- rivel de rochedos postos em polvorosa, de águas a-jorrar comosangue.de « gno- mos » esmagados: a inundação, o clilu- vio, o diabo a 40.000! Não fizeram siiião dizer o que teria acontecido si o caso subterrâneo tivesse tido repercussão superficial e não se ti- vesse reduzido a espirros, tosse e berros de gigantes. . Oq-Ve-Pode ter passado,.deve, com effeito haver-se reduzido a dissenções domesticas, de ordem interna, entre toda essa gigantesca gentalha, não havendo chegado ate nos sinão o baiulho dapen- denga pelas cem bocas abertas nas sérias e que sao alguma cousa assim como reporteis\à A Noite, que tudo vão con- tar, pondo a boca delies no mundo Talvez por motivo de colleguismo, essas bocas noticeiras da serra deram a A Noite a primazia da noticia. . Em resumo: deve ter-se dado uni es. tallido orographico pelas bandas de Tre- medal, do qual apenas foi ouvido o es- trondo, que talvez não tenha oceasionado accidèntes externos mias que Deus sabe ri quantidade cie garrafas vasias para veu- der que terá quebrado Platão, sem sabei o destino que lhes ia dar a consorte Pro- serpina. A -Lagoa Santa, que pele nome não perca, Habitação de Lttíid, tão esquecido e em cujas visinhanças elle pretendeu haver achado o « Primeiro homem do mundo » com despeito de Adão, é hojo uma mansa superficiede agita crystaíina, onde foi uma gruta de graiiito, cheia aagtia, que, empauturrando de mais, deu com os ossos no chão e, naturalnien- te, espraiou-se ... com üm estrondo se- melhante ao tal Tremedal. E como me pareceu mais interessante dedicar estas linhas a A Noite, do que ir ver as mascaras, que eu vejo melhor to- dos os dias, apanhei a pena e ahi vae essa « ienga lenga », que o caso parece havel-a (anto interessado e aos seus lei- túres, em tres números a fio. A. Morales de los Rios. sat* N. ia R.-Estn inlorossãnlo o incUicti com- mu menção, a quo so fiojc, por motivo iiulopi-n- Uciito ,lo nossa yonlaclo, damos publicÜMÒ; foi- nos.romoLI.iUii. ja ha dias, polo illuslro Sr. Mo- ralos Uo los Kios.» Echos e Noticias Por absoluta falta do espaço, doixamôs do Ph- blicnr no prosonlo numero uma carta dosr. dr. Moreira Lima, o quo faremos na próxima edição. O sr. coronel Francisco Pinto, primei- ro secretario da Associação commercial de Pernambuco, teve a gentileza de nos communicar a eleição e posse da nova directoria, qlie tem de gerir os negócios do corrente anno daquella associação A nova directoria é constituída dos se- guintes membros:Assembléa geral: Presidente, dr. Manoel Gonçalves da bilva Pinto ; vice-presidente, coronel Al- fredo B da Rosa Borges; lo secretario, corone Francisco Pinto ; 2o secretario, coronel Antonio Pinto.Lapa e thezourei- ro, Oswaldo M. Ferreira Leite. Directores: coronel João José de Fi- gueiredo, Antônio Granville Costa, Ju- husvon Sõhsteu, dr. Antonio Braz da Cunha, coronelJoaquim Octaviano de Almeida, José Carneiro Barbosa, coronel Antonio Loyo cie Amorim, Arthur Licio .Marques, Adolpho M. da Nova Teixei- ra e coronel |oão Pessoa de Queiroz Coinmihíão Fiscal :-dr. Manoel Alar- tins t-uza, coronel Manoel Nogueira de òotua e Oihon L Bezerra de Mello. Çomniissao Arbitrai :-W. E. G. Box- \vell, Luiz José da Silva Guimarães e Al- bmn Neves de Andrade. Agradecidos.

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As evasivas dJK Noticia• l.!« ANNO VIII-NUMERO 235

Coronel Rodrigo de CarvalhoQuando esperávamos que o

órgão, que se diz pertencente aum grupo de amigos do dr.Monteiro e que é por este di-rígido, viesse explicar o nego-cio que fez com o sr. José Cos-me de SanfAnna, publicandoo contracto feito com esse se-nhor seu administrador, vimoso órgão officioso tão somenteprocurando baralhar as cou-sas.

Querem os escriptores d'ANoticia, que são' os mesmosdo extihcto Boletim Official,atrapalhar o assumpto da ty-pographia como procuraramatrapalhar as contas do forne-cimento de lenha do exerciciode 1916, pretendendo jus-tifical-as perante; o publicocom recibos de datas differen-tes ás da sahida dos dinheiros,sendo um desses, recibos doexercicio de 1917.,

E' sempreassim: 'abandonamos escriptores offijpiosos o as-¦sümpto em debatjí, fogem detratal-o com sisudez e come-çam, com phrases í vagas e noestilo do Prego, Sarna e Fo-guete, periódicos oue se edi-taram nesta cidade) de proprie-

. dade do actual administradord'A Noticia, a desviar as qties-toes.

Quando não e assim, vêm,phantasiados de Aristoteles.tia-tar de assumptòs de lógica. Oórgão officioso nó seu numerode 14 de abril disse e é precisoque reproduzamos:

"A typographia ê do sr./osé Cosmede SanfAnna quefaz a publicação d'A Noticia,pela quantia de um conto ecem mil reis mensaes.

O mesmo sr. José CosmedeSanfAnna arretidòu á Prefei-tura, conforme cdiitraóto lavra-

.doem /.o*de Março do cor-rente anno, duas machinas deimpressão, uma jj de picotar,uma de chanfrar e outra debrochar, sendo, estas ultimasem mão estado de conservação.

Folha do AcrePedimos aos nossos dignos as

liguites, qne tomaram assignatiras por nm semestre, até 31de março p. findo, o especialobséquio de mandarem renovai-as, para que do próximo mez demaio em diante não se dê in-terrapçSo na remessa da FOLHA.

Prevenimos também, qne esta-¦os procedendo á cobrança dasassignaturas de nm anno qnealada não foram pagas e do se-gando semestre qne -começouem Io de abril. i

•atro sim, lembramos as pes-soas residentes em logares ondedotemos representantes e quedesejem assignaturas da FOLHA,fae devem fazer o pedido acom-paniado da respectiva importa»-cia.

Ora,.o órgão officioso pu-blicpu que a typographia daPrefeitura era agora do sr. JoséCosme e que o mesmo sr. ar-rendou á Prefeitura, conformecontracto lavrado em 1.° demarço do corrente ànno, asmachinas de impressão, etc,

Portanto, se ó administradord'A Noticia arrendou as ma-chinas á Prefeitura, essas ma-chinas são de propriedade dei-le e a Prefeitura tomoú-as dearrendamento para a impressãoào órgão do grupo de amigos.

• Quem quer que encherguemeio palmo adeante do nariz(estas phrases são dos lógicos&A Noticia) terá comprehen-dido que o sr. José Cosme ar-rendou machinas á Prefeitura."

Entretanto, A Noticia, no seuultimo numero vem se contra-disendo e escieve: .

"Nunca dissemos que asmachinas impressoras da Pre-feitura eram de propriedade dosr. José Cosme».

Mas, A Noticia não disse"anteriormente que o sr. JoséCosme arrendou as machinasá Prefeitura?

Hoje não podemos, por ab-soluta falta de espaço, tratarcom minudencia este assum-pto, e dizer algo sobre o mate-rial dó qual A Noticia diz quea Folhado Acre, depois de res-cindido o seu, contracto coma Prefeitura, ficou de posse.Desde já^ porem, contestamosisso, assim como contestamoster o sr. Antonio Vieira, quan-do no exercicio de Prefeito, nosameaçado de tomar o tal ma-terial, (que não possuíamos)pela força publica. O sr. Vieira,na sua administração, commet-teu muitos erros; mas, acredi-tamos que não seria capaz decommetter mais esse de, pelaforça, mandar buscar mate-riaes em nossas officinas, anão ser por um mandado ju-dicial. Voltaremos. -ÍJ§tl

MA qualidade de primeiro supplen.te, assumiu o cargo pleno de juiz

federal, por ter seguido para o sul dopaiz o sr. dr. Affonso Penteado, o sr.dr. Antonio Furtado Bezerra Menezes,e o cargo de juiz substituto o sr. dr. Ma-rio Pinheiro, segundo supplente.

n%, - . - t |i i mm ¦ M|~r*T~ !"¦ ¦ l t^M ¦¦» ^m *¦¦"*'* -è* "'• *.¦:-^ *íf^wS&SraB^ri!5flK3!™ÍB

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No dia 22 do corrente, com-pletou mais um anno de pre-ciosa existência, o nosso dis-tincto amigo e presado corre-ligionario, sr. coronel Rodrigode Carvalho, digno presidentedo Partido Constructor Acrea-nò.

Ha longos annos domicilia-do neste Departamento, o sr.coronel Rodrigo de Carvalhopertence ao numero dos valo-rosos acreanos, que, com de-sinteresse e muito patriotismo,defenderam a causa do Acre,

PraemetD...

-*«-

Dr.Affonso Penteado

+**•*+

JURYSoba presidência dosr. dr. José Coelho Pc-

reira Leito, juiz do direito desta comarca, reuniu-¦e na segunda-feira ultima, a segunda sessão dotribunal do jury desta cidade.

Aberta a sessão, compareceram os jurados Ma-noel Alvos da Fonseca, José Gabriel Filho, Fran-ciaco Baptista do Aguiar, Anlonio Rodrigues deMiranda, José Rosa do Lemos, Kustachio JosóCarneiro, Mandei Ferroira de Oliveira, José Pa-tricio do Nascimento. Jiivencio Pereira Maio oJoão da Silva Roljollo.

Nia»havendq nenhum processo preparado, foisuspença a sessão, agradecendo o sr. dr. Presi-dente o comparccimcnto dos jurados na primei-ra reunião e ao mesmo tempo apresentou ossuas despedidas, por , ter du seguir viagem paraPernambuco, em goso do ferias, no próximo mez.

A bordo do vapor Castello I, seguiuviagem na segunda-feira ultima, com des-tino a ManaoSi donde destinar-se-a aosul do Paiz, acompanhado de sua exm.»familia, o nosso estimado amigo sr.* dr.Affonso Maria de Oliveira Penteado, juizsubstituto, e que esteve no exercicio pie-no de juiz federal do território do Acre.

O seu embarque realizou-se ás 16 ho-ras, no bairro de Pennapolis, compare*cendo o escól da sociedade de Rio Bran-co, recebendo o illüstre viajante as maissignificativas provas de estima e epreçoem que é tido nesta cidade -

Além dí outras pessoas, vimos no seunumeroso bota-fora, as exmas. familias:Augusto Monteiro, Mario Pinheiro, CyroCunha, Joathan Adonay, Miguel e Abra-han Fecury, Domingos Asmar, VictorPorto, Mariath Costa, Conrado Lopes,Augusto Maia, Jeão Carneiro, Lopes Ç&r-doso Filho, Guilhermino ."-Bastos, e ossrs. desembargador presidente, secretarioedemais funecionarios do tribunal deappellàção; dr. juiz deldireito da cornar-ca de Senna Mâdureira, com assento nottibunal; drs. ptimeiro e1 segundo sup-plentes de juiz federal ,* dr. prefeito destedepartamento, dr. secretario geral e dele-gado de policia e demais funecionariosda prefeitura; dr. juiz municipal; dr.procurador da Republica interino; dr.promotor publico; coronel intendente,ttfembros do conselho municipal, e de-mais funecionarios; advogados, serven-tuarios da justiça federal e local, com-rnerciantes, proprietários, commandantee inferiores da.comparthia regional destedepartamento - e a respectiva banda demusica, que executeu vários trechos mu-sicaes de seu variado repertório.

A Folha do Acre, que se fez represen-tar pelos seus redactores Paulino Pedrei-ra e Praxedes da Sylva, deseja ao illüstreviajante feliz viagem e breve regresso.

Nos tempos que transcorrem, acredulidsde é apenas um mithoprocurando viver nos annaes dasvelhas tradicçôes.

Ninguém mais acredita no dog^matisar de balofas doutrinas; ve-lhas crenças ficaram-se de parte, afé desapparêceu por completo.

Religiões, ou credos de qual-quer natureza, que outr'ora, nosbons tempos em que o caractere probidade formavam a poesiados" espíritos no santuário inno-cente dos corações, fugiram, oumelhor^ evoluíram-se, e acham-setransformados em trophéos dedescrenças vintfUladas no altar-mór do indifferentismo, escuda-dos nas columnas do chlk muda-nismo e apoiados na moderna de-generecencia de costumes a quese dá o nome magistral de—-suaMÁQISTADE E CIVILISAÇAO. -

E nem se diga que alguém,hoje em dia, acredita, sinãú ha-quillo que vê e apalpa .. .

E' a crença de S. Thomé... pre-valecendo a doutrina de seu pro-prio mestre...

Foi, talvez por isso, que, NinaSantos não obteve suecesso, osucçesso desejado, procurandoangariar dos proprietários destaregião, um auxilio pecuniário pa-ra a fundação de um Jornal como fim de defender os interessesdesta terra, já por si tão defendi-da das escovas. -.. mesmo, as 'devejudo... Cá, por nós, acredita-rrios piamente na «lisura das in-tenções» de Nina Santos, o queporem não admittimos de bonsolhos é que a distineta escriptora,tirando-se de sua esmerada edU-cação, procure na ^meiguice can-tante e burillada de suas phra-ses,ridieularisar a pessoashones-tas, probas e de reconhecida sin-ceridade era o nosso meio.

E, se Nina Santos, não foimais feliz na sua treslocada a-ventura, devia ao menos, attenta ácrise que nos assoberba, cpnfor-mar-se com as recusas inespera-das e, sobretudo, dispensar com-me.ntarios de qualquer naturezaa este respeito. Achamos que Ni-na 'Santos foi algo descor-tez e um pouco contraditória, pois,para quem como ella, segundo af-firma no seu trabalho recente-mente publicado nas columnasdesta Folha, vota inteiro despre-hendimento ao «vil metal», por-que então censurar áquelles quepor força de circumstancias lhes

antes e depois da revolução.• Ainda hoje, na^capitál daRepublica, onde fixou residen-cia, o infatigavel acreano,, aolado do nosso incansável ami-go.sr. dr/Gentil Norberto, lutapela defesa dos interesses doAcre. . —

Estancando q, seu retrato,rendemos um preito de sin-cera homenagem ao saudo-so amigo, a quem daqui en-víamos um cordeal abraço defelicitação com votos de prós-peridades.

não auxiliaram pecuniariamente ?Acreditamos na sinceridade da

distineta escriptora que vimos defallar, menos nesse phantasticodesprehendimento pelo «vil me-tal», pois, sem elle a acção muii-dial, para não dizermos proores-so, ficaria inteiramente paralisa^-do em todos os seus múltiplossentidos, alem de que, a intelli-gente Senhora, devia lembrar-seque sem o «vil metal» não se te-ria transportado a estas plagas tãodistantes dos templos dé. educa-ção, onde bebera a'fonte da sei-encia que lhe illumina o espiritoe o cultivo que lhe promette osencantos de um trabalho que,certo, a immortalisará, no glorio-so céo da litteratura pátria. Ago-ra què nos perdoe a nossa illus-trada patrícia, a cençura que lhefizemos e, conven ha .comnoscoem que, sem o vil metal, nada sepôde fazer, e, não se admire, Vis-to como, o nobre emprehendimen-to tentado por s. ex. não passa-rá de um bello sonho accordadoda encantadora alma feminina.

E sabe a razão? tão somenteporque s. t\. não poude adque-rir d «vil metal», elemento àbso-lutamente indispensável ao em-prehendimento idealisado pors. ex.¦^__^____ Nasario.

Entraram no porto desta cidade, os va-pores:

Rio Aripuanã, no dia 18, á noite7pro-cedente do alto Acre;

Sertanejo, no dia \9, á noite, proce-dente do Pará;Rio Vaco, no dia 20, procedente do

alto Acre;Castello I, no dia 20, á noite, proce-dente do alto Acre;Hilda, no dia21, procedente do Pará;Walter e Almirante, no dia 25, pro-cedentes do alto Acre;a lancha Descoberta, no dia.21, pro-cedente de Manaos;as chatas Diamantina e Olinda, no

dia 23 procedentes da boce» do Acre;as lanchas Ancon, no dia- 23, proce-dente de Manaos e Palmira, do alto

Acre,. e a chata Nitheroy, no dia 24, pro-cedente da bocca do Acre.Sahiram os vapores : ¦Sertanejo, nò dia 20, com destino ao

alio Acre;Rio Yaco, no dia 23, com destino ao

alto Acre, conduzindo a carga do vaporHilda;

Rio Aripuanã, no dia 23, com destinoao Pará;

Hilda, no dia 24, com destino ao Pará,devendo ser nesse estado transferido anovo proprietário, segundo ouvimos;

as chatas Diamantina, Nitheroy c O-linda e a lancha Descoberta no dia 24,com destino ao alto Acre,

Alistamento eleitoralRequereram e foram incluídos

no alistamento eleitoral desta cida-de os srs: Joathan Adonay deArau-jo Soares, dr.' Antonio PinheiroChagas, Francisco Pereira de Sou-za, Moysés Cândido de SennaAlencar, ApolIinaTio Guedes Lis-bôa; Frederico Mariath da Costa,Olavo Rocha e Odilon PratagyBraziliensé.

Deixaram de ser incluídos noalistamento, por não*terem pre-henchido as formalidades legaes,os srs: Petroniílo Gomes da Silva,Annibal Souza e Manoel Quintela Júnior.

Hpnoriò AlvesAvisa aos seus freguezes que

vende diariamente carne verdeem seus açougues.

0 grande estrondodo Tremedal

Sob o titulo acinia, pubiicou A Noitedo Rio de Janeiro a interessante commu-.nicação; feita áquell&orgam carioca pelosr. A. Morales de los Rios, com relaçãoao suecedido na*cidade de Tremedal, quetanto impressionou a quantos tiveram co-nhecimento da noticia.

Com a devida y^nia transcrevemol-a :«Diversas circumstancias nrovaram ul-

timamente as vantagens á'A Noite tercorrespondentes telegraphicos activos emtodas as localidades do interior, que in-formejn o publico do que o possa,inte-rtssar e motivem pesquizasqueexpliquemo que solicita a curiosidade publica.Bastante interessou ultimamente a sériede noticias telegraphicas allusivas ás vi-ctimas causadas, nos campos, pelas exha-lações electricas das nuvens e, como ANoite é diário, que, como ha pouco no-tei, em viagem que fiz a S. Paulo, é tãosolicitado em pleno sertão como. em pie-na Avenida, é provável que saibam atéos menos illustrados o que têm a Fazer siuma tempestade os apanhar em plenacampina e servirem de... apanha raios.

Mais recentemente foi o.caao-do gran-de estrondo ouvido lá pelas bandas doTremedal, localidade'incerta para muilagente, devido, sobretudo, á prularidadedessa denominação pelo sertão em fora.Tremembé é a feição tupy dessa classe dealagadiços.

O Tremedal do barulho de agtíra é umalocalidade do norte de Minas, predesti-nada ao boato e aos grandes estouros,desde os primeiros dias da conquista destaterra. ,

Tremedal, com effei'o, pelas pedras decores da serrania das Almas, onde -estáassente, quasi que na cabeceira do rioVerde, que vae de viagem para o SãoFrancisco, bem como Arassuahy, pelasmesmas razões, sobre o Jequiljiilionlia ;Qrão-Mogol, pelo seu ouro, e todas aqui-Ias paragens, até ás Minas Novas, pelosseus brilhantes, foram localidades, fnexis-tentes então, como povoados, que dera-taram nada mais, nada menos, do que ástres famosas expedições, além de ou-trás, do meu. patrício Espinosa, do ita-Üano Adorno, cujo nome registram aschronicas da fundação do Rio de Jauei-ro, e, sobre todas essits, a famosissima dofamigerado "caçador de esmeraldas", Fer-não Dias Paes Leme, cuja tragica'e lio-merica expedição, si não conseguiu tra-zer uma única dessas pedras verdes, ge-nuinas, deu-nos o escrinio de gemmasde Olavo Bilac, de todos conhecido.

Tremedal,"pois, está situado sobre aserra das Almas, acima de 1.000 metrossobre o nivel do mar; naquella parte-doplanalto central do Brasil que é denomi-nado Chapada Diamantina. Ella arrancapouco acima da latitude da bania daVictoria, aqui ao lado, no Espirito San-to, e vae até mais acimrS do parallelo do10.o gráo de latitude sul. Outro trechodesse planalto, em feitio de Y, embi-cando para N. O., sae. um pouco maisabaixo, quasi qüe na altura da famosacurva, do Parahyba dò Sul e o resto doplanalto é formado pela Serra do Mar,que nasce pouco mais ou menos pelos30.° de latitude sul e' váe zigzagueandoaté juntar-se com a Chapada Diamantina.de um lado e, do outro, com o EspigãoMestre, naquella feição de Y que elle tem,levando ás costas, na viagem, a Manti-queira e o Itatiaya.

O perfil dos rebordos desse immensoplanalto parece como si desenhasse umaelegante alga' marítima a.balouçar-se naságuas, presa pela adherència do fundoaos grandes rochedos, únicos no mundopela beleza, que formam a moldura oro-"graphica da Capital Federal, separada doplanalto pelo revolucionário Parahyba,que não é lá para que digamos um riocommodo, mas que não é "ruim", comoandam por ahi dizendo da etymologiadelle, e sim, como posso garantir, uni"Paray-Ubarã", isto é, um ''rio de águasrevoltas", o que bem o caracterisa.

Todo este immenso planalto, desdeque o mundo é elle mesmo, anda a cies-cer lentissimamente. Pedro GuilhermeLnnd disse que quando esse planalto jásurgia das águas, os outros continentesdo orbe terráqueo eram miseráveisilliéos.como a penedia submersa cia Lagee ilhas adjacentes.

O próprio litoral atlântico brasileiroanda ainda a crescer com essa mesmapreguiça tropical, tanto assim qne "sam-baqttis", ou õstreiràs dos litoiaesdo síilque parecem haver estado dantes ria praia'como o Mercado Publico e as suas ban-cas, para a venda de ostras, estão hoje a18 km. daquelles litoraes, como o mer,

N. Maia & C.*• Avisam aos seus freguezes

que.venderão diariamente car-ne verde em seus açougues.

?™,°k da fnl}tl?aia. onde estamos ainda-ainbem nós, a fazer "sambaquis" de no-vo gênero, como bem noticiou a A Noitepor tres ou quatro vezes. 'Assim, pois, esses levantamentos, leu-os mas constantes do plana to bra -leiro, chegam certo dia a molestar noseusomno, a qualquer «Gigante Mdo ,como o que temos ahi, na porta IaGuanabara, e, naturalmente, desde Bra-W- todo gigante inco.nSdo™S,011!"0' qun,1(l° ° despertam, ber-

íhede.i. SaS CC1" b(,cascl»eJúpiter

As bocas dos gigantes da Mantiqueira-,do Itatiaya do Grão-Mogol edo Treme^dal saó ...tremendas e innumeras len-das, gretas, covas, cavas, grutas, furnas ecavernas, tunas conhecida!, outras iguo-radas; mu.tas com lagos'internos; comoa do Sumidouro, e aguar, formidáveis asyphonareni com estrondos por fenoloscanaes, outras myrificas, como a do Ma-quinei... ""ma

Certo dia os cyclopes dos fundos, des-se_amontoado terrivelmente bello de oe-nhascos, der pened.ias, de alcantis, de agu-lhas,- de barrancas e de ribanceiras pe-dregosas; alternando com lagos, banha-dos, lagoas, saltos e quedas d'agua, a-cham o cobertor grosso de mais; comeste calor, querem mudar de posição, le-vantam com o cotovello essas massas,essas molles enormes e uma dellas vaecair sobre o collo de outro cyclope, lápelas bandas do TremedalNaturalmente, esse eleitor qualifica--do e gigantesco do districto, offendido.berra, grita pelas cem bocas das serras:ouvimos-lhe os gritos e as imprecaçõescemo alguns f.s ouviram agora, mas pou!cos, ou ninguém, foram capazes de per-çeber o que passou.pelas entranhas derocha de toda essa immensa massa geo-lógica. • sA imaginação de alguns substituiu fa-ci.lniente o que não viu, mas, desde quelobrigou que áquelles berros eram deguela de gigante, foi contar o taue não

presenceou, isto é, uma « encrenca » ter-rivel de rochedos postos em polvorosa,de águas a-jorrar comosangue.de « gno-mos » esmagados: a inundação, o clilu-vio, o diabo a 40.000!Não fizeram siiião dizer o que teriaacontecido si o caso subterrâneo tivessetido repercussão superficial e não se ti-vesse reduzido a espirros, tosse e berrosde gigantes.

. Oq-Ve-Pode ter passado,.deve, comeffeito haver-se reduzido a dissençõesdomesticas, de ordem interna, entre todaessa gigantesca gentalha, não havendochegado ate nos sinão o baiulho dapen-denga pelas cem bocas abertas nas sériase que sao alguma cousa assim como c«reporteis\à A Noite, que tudo vão con-tar, pondo a boca delies no mundoTalvez por motivo de colleguismo,essas bocas noticeiras da serra deram aA Noite a primazia da noticia. .Em resumo: deve ter-se dado uni es.tallido orographico pelas bandas de Tre-medal, do qual apenas foi ouvido o es-trondo, que talvez não tenha oceasionadoaccidèntes externos mias que Deus sabe riquantidade cie garrafas vasias para veu-der que terá quebrado Platão, sem sabeio destino que lhes ia dar a consorte Pro-serpina.

A -Lagoa Santa, que pele nome nãoperca, Habitação de Lttíid, tão esquecidoe em cujas visinhanças elle pretendeuhaver achado o « Primeiro homem domundo » com despeito de Adão, é hojouma mansa superficiede agita crystaíina,onde foi uma gruta de graiiito, cheiaaagtia, que, empauturrando de mais,deu com os ossos no chão e, naturalnien-te, espraiou-se ... com üm estrondo se-melhante ao tal Tremedal.

E como me pareceu mais interessantededicar estas linhas a A Noite, do que irver as mascaras, que eu vejo melhor to-dos os dias, apanhei a pena e ahi vaeessa « ienga lenga », já que o caso parecehavel-a (anto interessado e aos seus lei-túres, em tres números a fio.A. Morales de los Rios.

sat*

N. ia R.-Estn inlorossãnlo o incUicti com-mu menção, a quo so fiojc, por motivo iiulopi-n-Uciito ,lo nossa yonlaclo, damos publicÜMÒ; foi-nos.romoLI.iUii. ja ha dias, polo illuslro Sr. Mo-ralos Uo los Kios.»

Echos e NoticiasPor absoluta falta do espaço, doixamôs do Ph-blicnr no prosonlo numero uma carta dosr. dr.Moreira Lima, o quo faremos na próxima edição.

O sr. coronel Francisco Pinto, primei-ro secretario da Associação commercialde Pernambuco, teve a gentileza de noscommunicar a eleição e posse da novadirectoria, qlie tem de gerir os negóciosdo corrente anno daquella associaçãoA nova directoria é constituída dos se-guintes membros: • •

Assembléa geral:Presidente, dr. Manoel Gonçalves dabilva Pinto ; vice-presidente, coronel Al-fredo B da Rosa Borges; lo secretario,corone Francisco Pinto ; 2o secretario,coronel Antonio Pinto.Lapa e thezourei-ro, Oswaldo M. Ferreira Leite.Directores: coronel João José de Fi-gueiredo, Antônio Granville Costa, Ju-husvon Sõhsteu, dr. Antonio Braz daCunha, coronelJoaquim Octaviano deAlmeida, José Carneiro Barbosa, coronelAntonio Loyo cie Amorim, Arthur Licio.Marques, Adolpho M. da Nova Teixei-ra e coronel |oão Pessoa de QueirozCoinmihíão Fiscal :-dr. Manoel Alar-tins t-uza, coronel Manoel Nogueira deòotua e Oihon L Bezerra de Mello.

Çomniissao Arbitrai :-W. E. G. Box-\vell, Luiz José da Silva Guimarães e Al-bmn Neves de Andrade.Agradecidos.

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Palha da Rece

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Orgam do PartidoConstructor AcreanoRedaçüo, Adininislrai;ãoe Officias

PRAÇA TAVARES DE LYRAEndereço teleg. FOLHAGRE

» ASSIGNATURAS •

Por anno . . . . . . 30$000Por semestre .... 20$000Numero do dia. . . , 1$000Numero atrazado. . 2$000De annos anteriores 5$000

Pagamento adiantado

Reinando um calhordaSebrunadasBarbosadasCalinadas

Patadas(Terceira epístola recriminativa ao Paulino Pedreira)

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- ¦ ¦'f*

Meu compadecida- Príncipe:Após as casquinadas sonoras-coni que,

finda a leitura de minha derradeira mis-

,As publicações de interesse particularterão pagas adiantadamente.

As assignaturas começam e terminamem qualquer tempo.

Os srs. José Maria 'te Avellar e Pauta-eSo Corrêa de Araujo nos communicam,

por carta, que « pretendem abrir, breve-mente nesta cidade, a Agencia Phenix,que se encarregará, mediante ajuste prévioou de uma commissão módica, dc co-brancas commerciaes, alugueis de casas,amigável ou judicialmente, serviços fo-renses, auxiliando os advogados, prepa-,rode papeis de casamentos, recebimentode vencimentos, representações e propa-gaudas, trabalhosde esciipta, assim co-mo manterá tuna consignação de vapo-tes, lanchas e motores para o que dis-põem os directores da agencia de largoconhecimento nesta cidade, podendo as-tim conseguir fretes e passageiros».

Agradecendo a communicação fazemosvotos pelo bom êxito da idéia dos srs.Avellar e Pantaleâo.

FQMi 80CUJU

dissimo livro Les évoltilions de Ia criti-que française, e vae para trinta annos,pelo qual possamos, como numa cinta,

siva, fizeste tiíintar o crystal das estantes métrica, aferir o crjterlo da belleza es-de ébano como se fossem pequenos sinos thetica. E, na duvida, devemos sempredc prata, abriste satisfeito, meu esticla- ler por guia os moldes clássicos e anti-dojaciiitho, as janellas do abafado ga- gos.binete em que.desvives, e abandonando -Pois, ignorava eu, meu caio e en-por momentos oi clássicos'antrgòs, sor- tírnecido Príncipe grecologo, ter confim-Teste, a pulmões forros, na luz crua, um dido gêneros literários, produzindo (nemforte liausto doarpxygenado dahianhan. sabia como a coisa se chamava) umaEvoltando-te em seguida para mim, dis- prosopopéa satyrica. Entendo, porem,seste-me risonho, despindo a apparencia como o revolucionário auetor e prefa-bealifica de aliciado —cidordo Cromwell, que a toda phase nova

- E-'s demasiado cruel. As tuas satyras; da vida Humana, correspondem novosfugindo ao modelo consagrado, não sa- processos literários, novas indtistiias,bem picar nem morder: desejam logo o »ov°s criterios.de interpretação da bel-sangue de suas victimas. leza. .

-Queres então, meu delicioso PririT ~Nâ0 Contesto a tua 0piniã0, ° ar"cipe, que eu veja, setn estarmos na esta-ção carnavalesca, um anão de cartolaamassada, botões encarnados, pés descal-ços e guizos na jaqueta, e contenha ofroixo do riso ? Hei de rir até esbarrigarA satyra para mim é uma gargalhada.. .;

- Não deixas de ter razão até certa ai-'tura e certo ponto. E', com effeito, para

tista não é mais do que um tradttctor desensações. Sílvio Romero quando affir-mou que as escolas literárias ou òs no-vos modelos de esthetica, eram mtidan-ças de methodós na literatura dos povos,errou redondamente:

Viu'o façto sociológico," mas, não lhesoube, como ana|ysta, apprehender os

rir, vermos ainda hoje quem se lembre de "1olivos P-^hologicos.. Não existia na

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Festival artísticoA conhecida artista hcspanliola, ira. Maria

Alonio, aclualmenlonesla cidado, teto a gonlile-M, que «gradocemoi, do nos communicar que está•rganlsando um festival arlislico para o próximo•¦Obtdò, nos salõos do. Smart Vlttb, gcntilmontecedidos pólos seus proprietários.

Nesta promolledora lesta, tomará parte a nossaIntelligonto patrícia Anlonia Brandão.

ANNIVERSARIOS •Completou annos, no dia 17 do cor-

rente, o nosso amigo sr. Antônio Oon-çalves Bandeira, estimado e competenteofficial da nossa marinha mercante e quepor muitos annos viajou para este De-partamento, onde gosa de geral estima.

Enviamos-lhe um affectuoso abraço decumprimento. •

—Foz annos no dia 19 o menino Eduardo, intoressanto fílliinlio do sr. dr. Narbal Borges Gurjaoe sua esposa d. Hòhorina il'Ávila Gurjão, o nelodo nosso prcsliirioso amigo a correligionário co-ronol Francisco Manool d'Avila Sobrinho.*"

—No dia 23, fez annos, o intelligentemenino Herminio Pessoa, filho do nossoestimado amigo dr, Francisco GonçalvesCampos, advogado, residente em Anti-mary.

Felicitamol-o com votos de brilhantefnturo.

—Também completa annos no dia 26a interessante menina Alayde Cavalcante,filhado sr. Qercmias Soares Cavalcante.

Hoje, passa a data natalicia da se-tihorita Enõe Maia, filha do sr. AugustoMaia, thesoureiro da Intendencia Muni-cpal.

VIAJANTESDr. João Mendes

Em companhia dò sua cxnia. lamili», chegouhontem u eslo cidade, a bordo,da chata Olinda, o*r. dr. João Mendes dc Carvalho, procurador daRepublica no torritorio do Acro.

O illustre rocom-ehegado foi recabido condig-namento, liindo residir no bairro do l*onapnli>, on-do tom sido cumprimentado.

Aprosentamos-lho os nossos cumprimentos doboas vindas, desejando felocidados, duranto suaestadia nesla cidado.

Dr* Godofredo Maciel..Hontem, rogrossou a esla cidado, a bordo d»

.chata Olinda, o nosso illustro amigo sr.,dr. Oodo-fredo Maciel, compelenle advogado no foro destaCidade, acompanhado de sua exma. esposa.

8. s. vom do Coará, ondo foi realisar o sou con-¦orcio com a exma. sra. d. Diana Maciel, oflec-luado no dia 12 de marco'ultimo.

Aos dislinetos recom-casados apreaentamoi osBossos cordiaos cumprimentos de boas vindas¦ugurando porennos felicidades.

Padre GondimAbordo* do Walter, chegou hoje nesta cidade o

revd. padre Joaquim Kranklini Gondim, estimadovigário de freguezia de Xapury, qúe, depois depequena -estadia entre nós, destinar-so-a a Ma-nãos. *

Agradecemos a distincçfio da visita que nos fez,• fucemos votos pela sua felicidade pessoal,-A bordo cjo vapor Sertanejo, esteve depassagem nesta cidade, com destino aoalto Acre, o sr. Vicente Sucupira, sócioda firma Viuva Guilherme de Miranda& C.*, da praça do Pará.

Para o alto Acre, seguiu o sr. Rodri-

So Spinola, que chegou nesta cidade a

ordo do Sertanejo, vindo do Pará.Esteve ha dias nesta cidade, o nosso

amigo sr. pharmaceutico Edgard de Car-valho Neves, residente em Bemfica. -

—Esteve de passagem nesta cidade, òtr. Francisco Borges, activo propagai*-dista do afamado depura tivo Elixir.deNogueira,

O simpathico hospede, que viaja abordo do Rio Aripuanã, deu-nos a sa-tisfação de sua amável visita, que agra-decênios, desejando-lhe felicidade.

Regressou da viagem que havia etr.-

Íirehendido

ao Pará, o nosso amigo, sr.oão Oliveira, antigo negociante estabe-ecido na nossa praça, e chefe da firma

João Oliveira & C.Abraçando ao digno amigo, desejamos-

lhe felicidade.De Bom Destino, onde se achava, no

exercicio da sua profissão, chegou á estacidade, o nosso amigo sr. Caetano Ma-Cimbira, hábil artista marcineiro.

Em viagem para Xapury, esteve en-tre nós, o nosso bom amigo e correli-gionario, sr. major Severiano Corrêa Mu-niz, negociante e residente na villa dePorto Acre.

Cumprimentamol-o.Esteve nesta cidade o nosso amigo

sr. Virginio Teixeira, activo gerente tioseringal Itú.

pôr em "fôrmas métricas a contenda domestica-a respeito do sexo da creançapor nascer e do nome que lhe será dado.O thema, sobre ser trivial e sovadissimo,não se presta á grande ou pequena artee apenas poderá servir de motivo ás secre-ções biliares que concorrem para a for-mação do pigmento nos impaludádos.

-Principalmente quando, meu caroJacintho, o pae da creança lhe discutia o |

Grécia,nem na renascença Puvi-yle Cha' vannes, nem Mallarmé, nem Batidelaire,

mas lias de convir comungo que Here-modelos a Virgi-i dia e Leconte têm^por

lio e a Horacio.-os mais atormentados-escravos da fôrma na antigüidade. Vir-'¦ gilio para escrever uni verso da Eneida,mortificavn-se uma semana inteira.

— Perdão, meu nobre e illustre Jacin-tho, quer me parecer que concilies con-

estabele-

-Lô c conimunica-nie depois a luaimpressão. Estou cm que, não é ainda umcaso perdido.

Despcdimo-iior* em seguida, meu tristee cnferinlço Jacintho, c mal tinha etítransposto a porta do gabinete, já apres-sadamente fechavas as jíiucllas e te afun-davas, naquelía meia luz entristecida cenferma também, na leitura abomináveldos letis clássicos indigestos. '

Li os versos do teu manicaca, e juro-te, meu angustiado e comi padecido Prin-cipe, por todas as pyras e vestaes dos tem-pios de Delos c Diana, c por todas -asDianas e martelos; que o teu cagoan éum verdadeiro caso perdido. Ouve lá,meu surpreso e escandalizado Príncipe,esta monstruosidade digna do museuTusserand :

Preto e BrancoEra uma scena da mythologia:Um fauno dò ridículas maneiras,- ¦Negro, de face esquálida e, sombria,-(E não da- Grécia um fauno, sorridente

De pampanos coroadoE cachos de parreiras)

Pelo álegresalão resplandecenteConduzia na .valsa a mais formosa.Ella ás graças de nympha, ao celebradoTalhe de deusa, luz do olhar e tudo '

/tintavo)a piulieicia donairosaDa donzela christã.

.Aomonstro um riso fatuo desvendava.A estupidez, no corpo bronco e tudoDa alma rudimentar do vicio escrava.E junto áqueíla estrella da manhã

Era üfn sapo a coxarrPerto daquella juvenil canduraErá um moscardo agreste e' repéllente.

Asqueroso a- manchar • •De um branco lyrio a immaculada alvura.Eram juntos o horror e a perfeição,Um retalho'de treva e uma' alvorada,

- Crime, sinistramenteAo pê de uma innocencia immaculada

Ou obsceno aleijãoDono da Forma egrégia, alta e tranquilla,Madona da moldura arrebatadaNo braço deum gorilla. v :

Bruno Barbosa.

sexo estando calado, soltava ella, ao nas- tra4as W?m f ™s *«

ceste. Se o artista e um iraductor de sencer, vagidos de clarim, havja de ter onome da inartyr que a Inglaterra, entrejúbilos, ainda hoje prantêa, e attingiria,depois disso, á meta da infância, aos seisannos de idade!

- Has de convir commigo, que a arte,segundo a formula erudita, de Léon Ar-nattlt, é "a illusão que eterniza a. vidapela immobilidade ", e o meu antigocagoan está numa phase aluei tutoria dassensações. \ ,

-Mas se o teu Bi uno do O' é para-íioico, ou aliás, lunático, pelas suas in-coordenações sensoriaes, pelas carcomasou erosões das pyramides, que se recolha,meu humanitário Príncipe, a uma clinicapsychiatrica.

-Não seja mau. Você próprio, meucuriboca amigo, é um profanador dosmodelos antigos, das seculares insígniasvèneraveis... • *.

-.: Sempre fui um revoltado, meu Prin-cipe,. ein arte, em philosophia, em poli-tica, maximé contra homenagens a bon-zosea pernetas, a villões e a perres.

-Escute lá :"Você andou-me tambéma fallar em rinchos de cavallos e patadasde azcmolas quando illustrenicnte dialo-gãvam mortos, dialogo que é a expressãoliterária suprema da interlocução, havidoem tanta, conta pelos antigos que*chega*ram até a denominal-o prosopopéi.

-Mas, que quetes tu, meu "exigente

Príncipe? Não sou clássico, não sei gre-go nem latim", tenho horror aos gram-maticos e aos escolasticos e um pânicotremen lò de ser Àristarcho. Ttatando,como tratava, do (como direi, bardo oumenéstrel?) auetor da epopéa Vôos doSurubim, tinha naturalmente que recor-rer á ptosopopéa, afim de conversar deigual.pára igual e não perder o teu amigoterreno na disputa, de que és arbitro",principalmente quando, andava o teu ca-goan á contar qual dos dois, durante odia, sorvia o maior numero de líquidos,ou qual de ambos.cunboca ou mameluco,era o mais basané.

-Verdade é, meu caro manátts oubaré, que não temos, um "canon ", comojá dizia Ei nesto Tissot, no seu estima-

- Acha-se nesta cidade, vindo do Xa-pury, o sr. coronel João Gomes Teixeira.

—Veiu a esta cidade, regressando parao seu seringal Pirapora, no Acre amazo-nense, ò nosso amigo sr. major Francisco'Tabosa Cavalcante, sócio da firma com-mercial F. Tabosa & Irmão.Fallecimento .

f No dia 8 de fevereiro próximo pas-sado, ás 11 horas do dia, falleceu na ma-{entidade.da Santa Casa, de Belém doPará, onde se recolheu a conselho me-dico, a exm.'' sra d. Olivia Pinto Tobiasdos Santos;—esposa do guarda livros sr.João Tobias dos Santos, filha do sr Se-bastião Nunes Pinto, auxiliar do seringalRedempção, no haijfo Acre, e sua esposad Philomena Falcão Nunes Pinto e imãdo nosso amigo coronel Raymundo Can-dido Falcão, industriil, commerciante,estabelecido no Abunã.

A finada era casada ha 18 mezes ape-nas c deixa na orphaudade uma meninade 8 mezes de idade.

O enterro, que foi bastante concortido,realizou-se no dia seguinte, ás 10 horas.

A todos os membros da distineta fa-, .milia Falcão, enviamos sentidos pezames.l escalada ao Parnaso,

sações, isto é, de idéas e de imagens quenos desperta o mundo exterior, segundoa nossa organisação individual, nervosa,sangüínea ou biliosa, ou segundo os nos-sos multiplices pendores, idéas que sãoaliás imaginárias per serem illusorias a-qtiellas sensações, segundo Léon Arnaultc Reiny.de Gourmont, ein lheorias dc.arte, Berckeley,-Hegeí e quasi todos osallemães, em lheorias philosophicas, o•artista tem, meu caríssimo Jacintho, deplasmar, de photographar ao mi, pres-cindindo de fôrmas e modelos, essas mes-missimas sensações, um facto naturalpôde apresentar, se a um grupo de indi-viduos, sob tantos, aspectos, quantas sãoas unidades desse grupo.- Embora tenhamelles o mesmo temperamento, diversifi-cam as heranças ancentraes, atávicas ouhereditárias, os factores da educação, domeio,'do ambiente physico ou moral, ea obra d'arte que esse grupo produzirserá impare, multiplice, dispare, muitasvezes paradoxal, mas sempre propor-cionada á intensidade e á normalidadedessas sensações, que.são a base dos mo-tivos de revelação interna para a expies-são da dôr ou da tristeza, do ódio ou da¦vingança, da volúpia ou da piedade, da

l admiração ou do desalento... .-Fallas, meu curiboca, como um es-

theta e còtno um philosopho. A sensaçãoé, de facto, a "base da sciencia e da arte,porquetoda sensação é illusão, é Ioda ij-1usão é parte de um sonho. Se a scienciaé a illusão do real, a apparencia do phc-nomeifo, ; a arte è~ a expressão completado irreal, a totalidade do sonho". ,

-Mas, se concurdas commigo, caro.Príncipe abarrotado de Formulas e Theo-rias/porque não concordas também queo teu cagoan chamborgas do Xapury,esüTnum periedo alúcinatorio, periodo,que é negação da arte e da sciencia, tunavez que toda alucinação é um desequi-librio ou uma irritação dos centros ner-vosos, transmissores é receptadores* des-sas sensações, desequilíbrio que produzem ultima analyse, a inversão das ima-gens e confusão das idéas ?

-Talvez nem tanto. Não ha syndro-mas para um diagnostico, ainda dubita-tivo, de paralysia piogresssiva ou gene-ralisada, nâo ha derramamento nos pa-rietaes, não leve elle retrocesso bruscodc correntes sangüíneas uo cortex ecre-bral pardacento, não ha erosão das py-ramides, é apenas um incompleto, umdeficiente orgânico, como vês da gibba edos pernis, que lhe servem de antennas,e que tanto serviço lhe prestam nagua,como poeta dos "surubins", como cmterra, como vate dos "gorillas"?

' -De sorte que, meu caro Jacintho, natua opinião o homunculõ não é um casoperdido... —

-Penso que não, e acho até que você,meu caro curiboca, hieltèndò-lhe nasmãos, com certa habilidade, o livrinhode Castilho sobre metiificação, poderáelle vir ainda fazer versos regularcs.

-Vou á casa lêraqueila pyrainide decarnies intitulada "erideixas "'e com asquaes pretende elle tentar uma segunda

Entendesle? nem eu, caro Príncipe,amigo... Tràta-se de um mnttoide-in-ferior authentico, daquelies cujo Índicecerebral não excede á 1.280 grãos cie ce-vada. Sebruno Barbosa ou Bruno do O'é, com os seus bèlfos, as suas echolalias,as suas aííteraçõés, as suas taulologias, oseu psittacismo, um iricomparavel e inex-cedivel £,rapliomano, mas graphomanpde espécie tão rara, que debalde procura-rás na extensa.galeria de Lombrosoe deMax Nqrçjaii, um siiiiile para elle. E', aeste'respeito, o teu charlata beldroegas,uma preciosidade patliolpgica inestima-Vel. ;:' '

Não sei se ignoras, meü enternecidoPríncipe, que o teu cagoan tem maniasque chegaram já a se constituir em ver-dadeiros "delírios systematizados".Umadeltas, é ter, não ófacies, mas a cara, es-carrada e cuspida, de Napoleão quandocônsul. Affiriuam os íntimos que temelle effigiesdp prisioneiro de Wellington,em todas as posições e altitudes, inva-dindo-lhe as oleogravuras a casa, desde ocorredor do cabide das visitas ao corre-dor em.que age, chibante, o cafungedaspassócas. Ao ser-lhe apresentadojim es-tianjio, quasi sempre futuro constituiiite,pergunta-lhe logo, á queixa buxa, termi-nados os cumprimentos:

-Não me acha parecido com Napo-Jeão ? Eu próprio reconheço que não souhomem commum!..

O infeliz, trazido ao Xapury, por inte-resses commerciaes do patrão e necessl-dades da vida, murmura quási semprepenalizado:' -Este homem é doido.! E o teu coira,meu caro Príncipe, hypnotisado pelaegolatria, quando o desgraçado' hesita noconfionto das semelhanças, Tròmúla emseguida outra pergunta não menos delr-tante:

- Leu os meus versos de domingo noCommercio do Acre? Tem lido os meuspoemas na Revista Femenina de S. Paulo?Medeiros de Albuquerque é o nossomaior critico e pensa que, no Brasil, nãotenho rival. Trabalho agora o quarto vo-lume. E' um'horror! Não sabe o senliõro qúe é luetar-se contra invejosos. ..Todo meu desejo é collocar o OctavioVariz, que mede com o mais exacto dostaxhnetros os meus remigios dê águia,á testa do jornal e escafedér-me para oRio. Imagine que jà perdi oito. vagas.naAcademia.... - -

E assim, meu caríssimo P/incipe, oteu insignificante cagoan, com o seu "etT''jinmcnsamente ingttrgitado, passou,demania em mania, a verdadeiras e incon-testaveis phobias. Infunde-lhe pavor tre-mendo a presença de quem, por pleitèiarperante a justiça interesses de terceiros,aspira á carreira de advogado ou nella jápermanece. O leu Sebruno Barbosa quan-do não pôde, á sorrejfa, insulta-lo atra-vez o reposteiro anonymoda redácção doseu jornal, determina que o aggridamaquelles que lhe carregam a verônica nosbaudulhos. Mas tem elle a sábia e preca-vida prudência de que a aggressão sejasomente feita ávictima quando em cami-nho, antes da chegada, ou pelas costas,apúi liáver ella se ausentado.

Podia eu referir-te, meu caro e com-movido Príncipe; diversas outras maniase phobias que tèm concorrido para a

systematização dos seus delírios de grau-deza.

Não devo, porem, cançar a mente etil-tissima do meu jacintho com provas su-perabundaiitcs. Uastívte á agudez espiri-tual a leitura dessa prosa rimada sobre oMufunbada, nias prosa que, como ma-nifestação moVbida, não.tem nexo nemgrammatica e é-a repetição da moxinifa-da que o infeliz offereeu á innocente,filhinha.

Quem é; meu caro Jacintho, aquellamais formosa? E' nympha? é deusa? émulher, é santa? Ninguém sabe. E' omesmo caso do nome Cordelia na com-posição precedente, que o leitor necessilaadivinhar. A palavra interior quasi sem-pre não se exterioriza nos mattoides. Dopensamento que lhes parece expresso,podemos apenas apprehender pequenasparcellas illogicas e incomprehensiveis 4nossa percepção.

Qual é a funeção syntactica daquelleluz do olhar e tudo ? Qual é a relaçãológica expressa por aquelle no corpobronco e rudo da alma rudimentar ? Nãoo podes adivinhar, meu enternecido Prin-cipe, e só o teu cagoan pode saber o queexprimem aquelles estropiados membrosde phrazes..

.E' ainda facto observado nos grapho-manos a predilecçãorou sympathia porcertos vocábulos, menos pelas idéas queelles significam, do que pelas assonaii-cias com que lhei acariciam os ouvidos.Occorre o phenomeno com o teu cagoan.Repara, meu Príncipe, quantos "juntos "e "juntava", com as variantes de " aopé " e " perto ", contêm a xaropaday

Repáraste naquelía comparação de umaunidade com uma' pluralidade, isto é, dosatyro com um moscardo? E naquelíaantithese Jo horror com a perfeição ? Enaquelle insulto dirigido á musa affir-mando ser-lhe o satyro dono da formaiegrégia '

Não ha salvação possível para o teucagoan, meu atormentado e compadecidoJacintho.

A' excepçao do primeiro verso nadamais se lhe aproveita da moxinifada.

No entretanto qualquer poeta de quin-

(Tres quadras pornum«*r*>)Com as noticias chegadasFicou o Prefeito morto.Não ha mais as patuscadàsNo bêcco ¦ do Victor Porto...

A maré tornou-se em ondasE em ondas de grande massa...Pois o tfirsch e o EpaminondasGritam ao bicho: Não passa! *

Foi você auetor da coizaDe chamar-nos•¦¦: a um ladrão,E ao outro (se fosse um Soiza !)Pela injuria de espião.

Satan & C.

Assassinato deRandolpho Couto

Com a devida venia tran-screvernos na integra a minu-ciosa noticia que A Capitalde Manáos, publicou na suaedição de 13 de março, relati-vãmente ao assassinato do sr.Randolpho Couto, funeciona-rio federal, e que por muitosannos exerceu neste Departa-mento varias commissões:

«Com a chegada, hontem emíiosso porto, do vapor Cidade deTeffé, empregado na navegaçãoda linha Solimões-Javary, rece-bemos do nosso correspondenteem Teffé a impressionante noti-cia de um bárbaro" crime oceor-rido naquelía cidade, na manhãdo dia 3 do corrente, crime esseque, pelo conjuneto de circum-stancias de que se rodeou, causoupercuciente emoção no espirito dapopulação daquella cidade.

Passamos a divulgar os detalhesclasse, escrevendo ao-correr da penna, fa dolorosa OCCOrrencia, segundoas-informações do correspondente

tdVl Capital em Teffé.. A victima dó selvagem attenta-ido foi o sr. Randolpho Couto, des-venturado funecionario federal,que ia exercer o cargo de encar-regado do Posto Fiscal de Japurá,na fóz do Apaporys, e pessoa bas-tante conhecida no Amazonas,onde exercera varias funeções pu-blicas.

e em cima da perna, traduziria assim atal scçna riiythologica :

: Mascarado um fauno:"Era uma scena da mythologia:Um fauno, de ridículos tregeitos,."Anão", sem pêlos, temulento e "bruno",E uma formosa nympha alvínitenteDos contornos mais puros e perfeitos •(Não um caprípede fauno, coroado

De rosas e giestas)Mas "fauno" que, por ser irreverente,

Málcreado e importuno,E julgar-se das-Musas sempre ainãdo,Expulso fora do Parnaso em festas.

*Na ampla sala doirada

Os doi», hyiriplia -egrogia o fauno immmido, •

Valsavam ; um oceasp e uma alvorada,O céu que desabava sobre o mundo ....Elle, o monstro de "gibba" e gesto rude,Ella, a estrella a dormir pela manhan, .-O feroz inimigoda virtude

-Ea donzella enristán*

E por yel-os assim, rodopiando,Ella, de asas, levípede e intranquilla,Elle, um bruto grilheta miserandcv^-.

"Brtmosei"!commovido •(Como esquecido eu estava da mochila I)

E' um anjo foragidoQue .vejo ahi, nos braços,- car.regândo

Um pesado gorilla ...

São versos ordinários e sem'responsa-bilidade, mas, incontestavelmente, vintevezes superiores aquelles. Traduzindo-osdaquella maneira, visávamos o,intuitode explicar ao teu cagoan as difficulda-des do verso moderno, encaixando, alli,propositadamente, homophonias, ritmose rimas hoje dtfficilmente tolerados. Per-demos, porem, o nosso trabalho, pela es-cacez de espaçb da próxima edição, daFolha e não voltaremos mais a tratar deversos com*quem, por estreiteza do hori-sonte mental, hão nos pôde comprehen-der.

; Sebruno Barbosa, perderá os dentes,perderá a gibba, augmentará de pernis,mas não apprenderá ã contar acertada-mente, ao menos, as syllabas deum ver-so. E com esta, meu enternecido Príncipe,de-peço-me até ao próximo «uinéro doteu bello jornal.-

'

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Os antecedentesEm a edição de 27 de fevereiro-,

publicou A Capital uma noticiareferente a desagradáveis inci-dentes-oceorridos em Teffé, nasquaes se volvera o sr. RandolphoCouto, de -modo pouco recom-mendatfél á sua pessoa.

Portador-de um temperamentode bohemio inconfundível, Couto,ao mesmo tempo que possuiaqualidades que o insinuavam áestima de todos, pelo seu gênioalegre e folgazão, commettia tam-bem lamentáveis excessos, nareiircidencia dos quaes teve ensejo desoffrer varias decepções.

Nomeado, por acto do titularda pasta da Fazenda, para o en-cargo do Posto Fiscal do Apapo-rys, o sr. Couto sahiu do Rio deJaneiro em outubro do anno pas-sado, rumo do Amazonas» sendo,ao chegar a Manáos, acomettido -de sérios incommodos de saúdeque o impossibilitaram de seguirimmediatamente para o seu posto.Restabelecido, partiu desta ca-pitai em dias de janeiro ultimo,no vapor Cidade de Teffé, che-gando á cidade deste nome nodia t7 daquelle mez.

Em Teffé, Randolpho Coutohospedou-se na residência do sr.coronel Daniel Sevalho, perma-riecendo nesta cidade todo o restodo mez de janejro e o de feve-reiro, *seni demonstrar desejo deseguir para o Japurá.Oeriio bohemio e folgazão, ex-cellente causeur, o ^infortunatoRandolpho Couto; com poucosdias de permanência em Teffé,relaciónava-se com toda popula-ção, acolhido ' com agrado emtoda a parte onde se apresen-taise. -

E, assim, entrou a promoverserenatas em noites de luare ainiciar bailes e reuniões familia-res, que corriam para quebrar amonotonia da vida naquelía pit-toresca e tranqüila cidade do So-limões.

Numa dessas festas, uma soirêtá fantasia realizada no edifícioda Superintendência Municipal,na noite de terça-feira de carna-vai, Couto, que fora um dos pro-motores da .festa, excedendo-selamentavelmente nas libações,provocou uma scena de forte es-cándalo, que fez acabar a alegrareunião das famílias de Teffé.

Excitado pelo álcool, Coutoe, do

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alegre e bohemio, passava a serum impurdcnte turbulento. As-sim na festa de terça-feira de car-naval, o desditosò rapaz, entroua dirigir pesados insultos a diver

O criminoso* porém, continuouem liberdade, visto não ter sidopreso em flagrante nem requeri-da a sua prisão preventiva.

Na noite da festa a que nos resos cavalheiros que participavam ferimos acima, Ernesto foi mandada soirée, envolvendo nas suas do servir no botequim, com osinconscientes affrontas ás princi- demais serventes,pães famílias e autoridades da ter

o-Ms&jh

ra. Uma das pessoas mais pungen-temente injuriadas fora o nosso-talentoso collega João Alfredo deMendonça, secretario dá Superin-tendência e affectuoso amigo deRandolpho Couto, a quem se li-gava por forte sympathia. • •

João Alfredo não estava Rresen*te na occasião em, que aquelleseu amigo o insultava, visto estaroccupado em òbsequiar, noj-w/-fet, as famílias e cavalheiros con-vidados. Um sobrinho do nossocollega, porém, o joven Carlosde Mendonça, ouvindo as pun-gentes invectivas dirigidas ao seutio, reagiu contra as mesmas, con-vidando Couto a calar-se,,no quefoi attendido. .Estabelèceu-se en-tão forte tumulto, no qual tiveramparticipações as diversas pesso-as anteriormente offendidas porCouto, as quaes encontraram, as-sim, azada occasião para o justorevide.

João Alfredo, correndo ao salão,"onde se desenrolava a lamentávelscena, vê a disposição em que seachavam os contendores, todosdispostos a castigar as inconsci-entes injurias de Couto, muitasdas quaes áttingiam aquelle nossocollega, que dellas é. informadonessa occasião.

Longe de estimular com o seuapoio a attitude hostil dos quepretendiam castigar Couto,. JoãoAlfredo assume sympathica po-sição de cavalheiro, defendendocalorosamente o seu amigo. Col-locando-se á frente .deste, res-guardando-o com o seu corpo, onosso collega -jimpediu a immi-nente agressão e conseguiu coma^ua opportuna intervenção queos ânimos excitados se calmas-sem. •

Como conseqüência natural des-se facto, o nosso confrade fez re-tirar Couto do recinto, obrigan-:do-o a abandonar à festa que omesmo pertubara com os seusexcessos.

Poucos minutos após, encerra-va-se a reunião familiar, jque nãopudera proseguir por motivo dafunda impressão de desgosto pro-vocada pelo desagradável - inci-dente.

Dos commentarios feito", emtorno deste, surgira um detalheque, mais tarde, assumira vultuosaimportância: Couto, na.inconsci-encia do seu estado, offenderácom os seus insultos o indivíduoque, dias após, deveria realizar otriste destino de ser o seu cruel-,feroz e impedioso matador.

As causas do crimeComo soldado da Força Poli-

ciai do Estado, onde tinha o nu--mero 192, da 2.« companhia, fi-zera parte do' destacamento deTeffé o indivíduo Ernesto Vieirados Santos.

Em julho do anno passado„Er-nesto teve baixa da Força Policial,por conclusão de tempo legal.';.

Desligado dessa corporação mi-litar, Ernesto empregoü-se comomarinheiro do Posto Fiscal doJapurá, que nessa occasião, tinhacomo encarregado interino o res-pectivo escrivão, sr.. Mario Octa-viano da Silva.

Em outubro do anno transacto,achando-se osr. Mario Òctavia-no em Manáos, Ernesto por ques-toes de ciúmes, assassinou a tirosde revolver, rio Posto Fiscal doJapurá, o seu companheiro Tar-gino de tal, também marinheirodaquella repartição. '"

Para pòupal-o á impunidadeque costuma caracterizar quasitodos os crimes occorridos noapontos remotos do interior doAmazonas, o sr. Mario Octaviano,chegando ao seu-posto, fez apre-sentar o criminoso âo delegadode policia de Teffé, então osr,João Chrispim de Abreu, 1.° sup-plente, ao qual o sr. Mario ende-reçou um òfficiò em que declarava á disposição da,autoridade astestemunhas do crime-

O delegado policial/entretantoparece que nenhuma providenciatomou a respeito, por isso" que,ao que consta, não fez o respecti-vo inquérito, deixando que o cri-minoso permanecesse em comple-ta-liberdade. Ao que parece, aúnica providencia tomada sobreo assassinato, de Targino foi adenuncia do criminoso, feita pelodr. Erasmo Stradelli, promotorpublico de Teffé, ao respectivojuiz, que deu inicio á formaçãoda culpa, ouvindo algumas tes-temunhas offerecidas pelo sr.Ma-rio Octaviano.

Em dado momento, RandolphoCouto, que já sé achava um tan-,fo excitado pelo álcool, dirigiu-se a Ernesto, solicitando bebi-das. Ernesto recusou-se a servil-o, pois para isso recebera or-dem dos promotores da festa,¦que, reparando o estado de incons-cinencia de Couto e desejandoevitar possíveis desatinos, haviamdeliberado aquella prudente pro-videncia. -

Contrariado com a recusa, Ran-dolpho. Couto passou tremenda

(S*3^'ÇOj^P5^^^4ir®cj£ Jajfi ? I h E3^ dp^l^P B)

(Recebidos a 19 do corrente) frentar as forças victoriosas

A Prefeitura do Alto Acre \do Senml *llen> I^f0 j çani as suas depredações con-

A Rua publicou hontem tra as populações indefesas da

uma grande correspondência Ar"!eilla- que continuam a re-

enviada dahi, denunciando gra- Pu*J,al"os- .ves factos da autoriado dr. Au- r

E SJ^e o numero de vi-

gusto Monteiro, prefeito des- ctimas da barbaridade ottoma-

!e departamento. 1 n.a "a Armênia em consequen-Estas accusações têm sido cia do ternvel massacre,

muito commerOadas em rodas! A EXTRAORDINÁRIA REVANCHEpolíticas, nesta capital.

gulos da sala, e despediu-se, di-zendo: «Até logo,seu Couto».

Ao chegará porta da sala, quedá para o corredor, Ernesto, numimpeto de 'consumado

bandido,

Folha ¦ParticularAO COMMERCIO

Mamed Cabani e Abdonsaca cie um revolver Smitli and Calil Mehio communicam ao

descompostura em Ernesto, aquem chamou assassino, mísera-vel,- bandido e outros epithétosoffensivos.

Este incidente, presenciado porvarias , pessoas, occorréu poucoantes da scena a que já nos refe-rimos, a que teve apasiguadoraintervenção o nosso collega JoãoAlfredo. .

O attricto que acabamos dere-ferir, oceorrido entre Couto è Er-nesto, constitue, portanto, umadas causas do nefando crime queroubou a vida do primeiro.

Ha, porém, outras circumstan-cias relacionadas ao crime, asquaes passamos a referir:

Dias após a sua chegada a Te-ffé, Randolpho Couto, com gran-de escândalo da sociedade teffé-ense, que o accolhera com as mos-trás mais eloqüentes de sympa-thia e carinho abandonou a casade residência do coronel S,evalho,em que se hospedara, *•_'passotfaresidir em casa de Joaquina Teu-xeira da Silva.mãe de Altina Tei-xeira da Silva, de 15 annos de ida-de, cujos attractivos pessoaes ha-viamr chamado a attenção deCouto.

Em poucos dias, era publico enoterio ó amancebamenta deCouto com Altina, cujos meno-res caprichos entraram a ser sa-tisfeitos pelo seu amante,. que,não somente começou as despe-sas da casa como a presentearcom jóias e outros brindes á re-ferida Altina,

Acontece que o indivíduo Er-nesto, quando soldado do desta-camento de Teffé, se .enamoravaapaixonadamente de Altina, sen-,do voz poblica naquella cidadetersido esta rapariga desvirginá.dapor Ernesto, que é compadre deJoaquina Teixeira da Silva, mãedaquella.' ''.'.-;>>¦'

A outra circumstancia a que sepôde attribuir a- causa geradourado crime é a seguinte.'

Como já referimos,Couto tendochegado a Teffé no dia 17 de ja-neiro, ali permaneceu até o diaque foi assassinado,*sem demons-trar desejo de seguir para o Ja-pufá.

Nos últimos dias-de fevereirochegou áo porto de Teffé a lan-cha Alvorada, que faz o serviçodo Posto Ficai do Japurá e quedevia conduzir á sede desse Postoo seu encarregado. ¦

Neste interin, Ernesto pi eten*deu que o sr. Mario Octaviano,encarregado interino, o j levassenovamente para o Posto do Japu-rá, pretençãó essa logo contra-riáda pelo sr.- Mario e pelo pro-prio sr. Randolpho Couto.

O primeiro, como jüstificatiy

0 DR JACOME TAM-BEM E' ACCUSADO

Rio, 12.

Rio, 15.As forças* alliadas sob .o

commando em chefe do gene-ralissimo Foch retomaram Ar-

Ó Imparcial ultimamente mentieres,* Merris, Vieux-Bertem publicado diyersos radio- qUim ctodas as posições quetelegrammas, atacando a admi- j haviam sido oceupadas pelosnistração do dr. Epaminondas (teutos. Reina grande animaçãoJacome, intendente municipal | e enthusiasmo nas forças allia-dahi.. ¦ : das.

As accusações dizem respei-to á honestidade do dr. Jaco-me.

E' voz corrente aqui que es-tas accusações são forgicadaspor pessoas ligadas ao dr. Au-gusto Monteiro. -A posisão da artilharia allemãRio, 12.

Os aviões francezes desço-briram a posição onde está as-sentada a poderosa artilharia"allemã, que bombardeava Pa-ris.

Os monstruosos ^canhões

estão localisados naaldeiaCre-py, distante de ¦ Paris apenas118 kilometros.

A'GRANDE BATALHARio, 12, . * .

A batalha na França contirnúa encarniçadissima, haven-do grandes baixas allemães, de-vido a cenradaiuzilaria dos ai-liados. ~ -

Wesson, calibre 38, er fnamc-nle, i DUblico* e narticiilannpntp aocomo um perfeito sicario, alveja \ "„' ™.

f Particuarinente aoCouto e dispara a arma. I commercio, que, desde o dia

A bala attingira o infeliz em* 19 do presente mez, dissolve-ram amigavelmente a socieda-de" que mantinham nesta cida-de em um estabelecimento si-to -á rua Abunã, sob a razãode Cabani & Mehio, retiran-do-sé o sócio Mamede Caba-ni, embolsado do seu capitale lucros, ficando todo o a-ctivo a passivo a cargo do so-cio. Abdon Calil Mehio, quecontinua com o meu estabele-cimento gyrando sob sua fir-ma individual.

Rio Branco, 24 de Abril 'de-

1918.Abdon Calil Mehio.

Mamed Cabani.

Os boches estão desapparecendoRio, 15.

O numero de baixas que setem verificado no exercito ai-lemão, nestes últimos dias decombate na frente occidental,causa verdadeiro assombro.

PRISÃO DUM C0MMER-CIANTE ACREANO

Rio, 16.A pedido da policia dahi,

foi preso hontem, aó chegar aesta capital, o sr. Leon Hirck,negociante nessa praça.

A policia deu rigorosa bus-ca na bagagem do~ sr. LeonHirck, nada encontrando queO: criminalizasse, pelo que opozlogoem liberdade.(l) ;

0 CONfiRÉSSO/MIOMAt"Rio, 16. .

. Começarão depois de ama-nhã as sessões preparatóriasdo congresso nacional. '.

plena • fronte. Conturbado pelacovarde aggressão, Couto leva asmãos á cabeça,exclamando\ Ah!Jesus! emquanto o seu feroz as-sassino, com a impassibilidadefria dos matadores profissiqnaes,detona a arma homicida maisduas vezes. A segunda bala alcan-ça o.terço superior do braço es-querdo, perfura-ó e'vaé alójar-seno coração da infeliz victirna,dando-lhe morte instantânea. Oterceiro tiro attinge Couto na re-gião inguinal direita, no momen-to em que o desditosò tomba so-bre o pavimento:- O bandido, porém, não estavaainda satisfeito e desfecha sobre ocadáver mais dois tiros, um dosquaes alcançou a- coxa direita,indo. o outro attingi.r a faceexter-na do tornozelo esquerdo.

Estava consumado o bárbaroe hediondo attentado e o crimi-noso tratou de abandonar olocálda sariguinosa tragédia.

primeiro,da recusa, allegou estar Ernestoentregue á acção da jusfiça e naoser mais empregado do Posto.Couto, além desses motivos le-Èitimos, manifesto^se temerosoda companhia de Ernesto, queera um criminoso. . •

Coincidindo com este facto,surgiu uma desintelligencia entreCouto e Mario/da qual resultouestremecimento nas relações entreesses dois funecionarios.

Como marinheiro do Posto doJapurá fôrá cóhtrâctado, no annopassado, um indivíduo de nomeChagas, ex-agénte da policia civilde ManàVs. Esse marinheiro vierana guarnição à& Alvorada, na ul-tima viagem desta a Tefié, e logono dia dachegada, es desentendiacom- Randolpho Couto.

Este havia ordenado a Chagasaue fosse a. bordo buscar, a baga-Sem de Altivo Couto, patrão dosmerinheiros do Posto e irmão deRandolpho. ordem essa que Cha-gas se recusou a cumprir, allegan-do que era marinheiro e não car-regador e que havia pago o car-recto da sua própria bagagem.Couto, indignado com esta recusa,exigiu de Mario Octaviano, a im-mediata dispensa dos serviços deChagas; Mario Octaviano, que era,de facto, o encarregado do Posto,

porquanto Couto não assuma a

(Recebidos a 22)Ostorcos massacram os armêniosRio, 12. ¦

Os turcos, inertes para en-

ainda" o exercicio do seu cargo,fez vera Couto a impossibilidadede demittir o marinheiro fora da•sede do Posto. Partiu dahi a des-harmonia entre os doisfunecio-narios federaes. .:.

Chegou, afinal o dia 1° de-mar-ço corrente, marcado para a par-tida da lancha. Após a eleição fe-deral realizada naquelle dia, naqual

"votou o sr. Mario Octav ano,este mandou apresentar a Alvo-rada, que largou do>Porto deTeffé, ás 4 horas da. tarde, rumodo Japurá, seguindo na mesma oreferido" *r. Mario Octaviano, es-crivão effectivo e encarregado in-terino: Benevenuto Silva, machi-nista e commandante da èmbar-cação; Altivo Couto, patrão dosmarinheiros; Chagas-e outros ma-rinheiros. • .. "

Antes da partida, como E.rnes-to insistisse em embarcar, o sr.Mario Octaviano fez ver a este queo sr. Couto se oppunha ao seu

.. Ni ila R. A preposilo dessa prisão, os srs. Jr«.Trefeilo deste Deparlariiento o Delegado au.lliornos inloniinram ser destituiria, por eomplqto d«fuiidamento/a noticia do haverem solicitado talprisão. Trata-se duma pilhéria do mao gosto, quevaassr investigada, para apuror-s» & sua autoria

Na sala da frente morava"Randol-pho Couto, o desditoço encarre-gado do Posto Fiscal 5.p Japurá.

A's íl horas da manhã do do-mingo,-3 do corrente, as pessoasque transitavam ná rua Dr. Jorgede Moraes e as que residem nasimmediações, eram bruscamentesurprehéndidas por cinco detona-ção, de arma de, fogo," partidas

.da sala de residência de Randol-

.pho Couto. Acto continuo, umhomem sahia, correndo, des.asala, (empunhando um revolver.

Es-se homem. era Ernesto Viei-ra dos Santos, que acabava dematar, o infortunado RandolphoCouto. ,'

"Segundo as declarações de

joaquina da Silva e sua filha Al-tina, a sanguinolenta scena assimse passara: ás 101/2 horas, maisou menos, Ernesto batera á portapedindo para falar a Couto. VI

Introduzido na sala em que mo-rava este, Ernesto assentou-se so

embarque e que a elle, Mario,! bre uma pequena mala e con oçou

não ccmvinha contrariar o séú^ conversar tranqu,lan>ente com

chefe por causa de tfm indivíduocomo Ernesto.

• _.Rah'doÍphb Couto, apezar desatisfeito com o não embarque deErnesto, contrariou-se com a par-tida de Chagas e, por isso, resol-veu não seguir na Alvorada, pre-ferinjio ficar, cm Teffé. •

Á algumas pessoas, referiu Cou-toque a sua escusa^m seguir pa-ra o Posto.do Japurá «fora mpti-vada pelo terror que lhe inspira-va a presença de Chagas, emquem divisava um inimigo, porisso resolvera ficar em Têffé edahi vir a Manáos, pedir provi-dencias ao sr. delegado fiscal.

Minuciados estes antecedentespassamos, a descrever o modoporque foi commettido

O hediondo crimeA' rua Dr. Jorge de Moraes,

em Teffé, próximo á travessa Setede Setembro, demora uma casade modesta aparência, proprieda-de dos herdeiros, do fallecido en-génheirò dr. Pedro Praia. Essat.asa é dividida em duas moradas,numa das quaes reside JoaquinaTeixeira da Silva, mãe de Altina.

tranqua sua futura victirna. Fora ali, dis-'será, "indagar

por que motivoCouto se oppuzera á sua partidapara o Japurá, conforme lhe referiaosr. Mario Octaviano;Essa reso-lução—adiantava Ernesto—deixa-va-o em difficuldades de vida,pois estava sem recurso e precisavatrabalhar. Pòr isso, ia pedir a pro-tecção de Co.uto e esperava queeste ó çollocasse no Posto Fiscal.

. A pobre victirna ouvira Ernes-to com a maior attenção epromet-teu-lhe que havia de satisfazeros-seus desejos. Tivesse pacien-cia e esperasse o seu regresso deManáos, que seria colloçado. Emseguida, Couto, talvez pára ihsinu-ar-se na confiança de Ernesto, co-meçou a lêr para este ouvir, váriosartigos da «Consolidação das leisdas alfândegas, explicando, emlinguagem ao alcance da intelli-gencia do ouvinte, esses dispo-sitivos de lei. •

A palestra durava cerca de meiahora, sempre num lon de perfeitacordialidade, quando Ernesto re-sol.véü retirar-se. Erguendo se desobre a mala, estendeu a mão aCouto, que permanecia, sentadonuma rede, armada num dos an-

A prisão dó criminosoPerpetrado o infame delicto, Ernesto

ganhou a rua, empunhando ainda aarma homicida. Nesse momento variaspessoas, entre as quàes o capitão Nelsonde Mesquita Braga, com mandante do.Tiro de Guérra;,de Teffé, "acorreram aolocal do crime, afim: de saberem o queoceorria. i

; Vendo o'assassino, o capitão MesquitaBraga córrett.em sua direcção, grilandoPega este bandido!

Fronteira á casa em que se deseuro-lou* a tristíssima scena de sangue fica si-Uiada" a delegacia de.policia, e Ernesto,,reconhecendo a impossibilidade da fuga,encaminhou-se para a delegacia e entre;gott-se á prisão declarando ao respectivodelegado, si*. Luiz Nogueira de CarvalhoSobrinho : Acabei de.matar um bandido;iaça de mim o~ que quizer. Aqui sstáorevolver com que o matei è este punhalque eii. tomei delle.

Esta ultima referencia do feroz assassi-no é ititeiramenie destituída de funda-mento. O punhal por elle entregue á au-toridade pertence ao .criminoso, que oconduzia comsigo, juntamente c»m aarma assassina. Couto cie facto possuíalima faca punlial, que foi encontradamais tarde sobre uma mesa, na sala em

•que foi assassinado e reconhecida porvarias pessoas £omo de sua propriedade"Entregando-se á prisão, foi o cri mino-

so recolhido ao quartel do Tiro de. Guer-ra, acompanhado de uma guarda emba-lada, constituída por atiradores daquel-lá corporação.'

No quartel do Tiro de Guerra, acom-panhado dé uma guarda embalada, con-stiluida por atiradores daquella. corpo-ração.

No quartel do Tiro ficou detido o cri-minoso, guardado por sentinella á vista

¦e absolutamente incommunicavel. * ''

As providencias e a emoção'publica

A.impressão produzida pelo covardee nefando attentado foi de profunda de-solação e de legitima Tevolta contra <-¦bárbaro criminoso. .

A cidade de Teffé não fora ainda lhea-tro de uma tragédia tão impressionantede modo que a população tetféense, sur-prehendida com a brutal irrupção dessascena de sangue, não pôde occultar a suapercuciente emoção deante do covarde ebárbaro, crime.

Mal refeitas da dolorosa surpresa, áspessoas que accorreram ao local do cri-me deparou-se um quadro deveras com-movente e impressionante:.sol** e o pavi-mento, estendido de peito para cima, ja-ziajium lago de sangue o infeliz Ran-dolpho Couto, com o corpo varado porbalas. Trajava uma camisa de dormir, to-da ensangüentada, calça de pijama emeias de cor.

Na sua physionomia se estampava adolorosa agonia dos seus últimos mo-mentos de vida.

Sem demora, procedeu-se ao levanta-mento"do cadáver, e ao respectivo exa-me cadaverico, nos quaes foram consta-udos. os feridos que já descrevemos.* Entreas* pessoas que se'deram pressaem comparecer ao-local do crime-nota-ram-se os srs. dr. Estevam Castello Bran-co- juiz de direito da comarca •, coronelCunegundes Machado, coronel DanielSevalho^João Alfredo de Mendonça, se-cretario da Superintendência; officiaes esoldados do Tiro de Guerra de Teffé, a-lem de numerosos populares.

Procedido o exame cadaverico, teveinicio o inquérito policial com

O interrogatório do criminosoA' 1 hora da tarde, no Quartel do Ti-

ro de Guerra, com a presença do dele-gado de policia e outras pessoas, foi in-lerrogado o criminoso, servindo o escri-vão JuliojOezar Batalha.

Ernesto declarou a autoridade que, namanhã do crime, Couto o chamará a suacasa, lia occasião em que aquelle se diri-gia ao Merc ido Publico.

Nada esperando de agradavgl da partede Couto, Ernesto foi armar-se, indo emseguida á casa daquelle, em attenção aoseu chamado.

Lá chegando, Couto teria dirigido for-tes recrimina ções a Eintslo, a quem porim esliofetea a.

Repellindo, a affronta, Ernesto sacarado revoiver, atirando contra Couto.

Declarou ainda Ernesto que o revol-vei com que matara Couto fora por ei-le, Ernesto, adqüerido em M«náos; a Ju-lio de tal, residente á rua Visconde dePorto Alegre, em dias dò anno passado,antes de ter baixa da Força Policial.

Terminado o interrogatório, durante oqual ó'criminoso não revelou o meuoiindicio de arrependimento, foram toma-das as providencias a respeito.

EDITAL DE PRIMEIRA PRAÇA !O Doutor José Lopes de Aouiar, pri-* !

MEIRO SUPPLENTE, EM EXERÇIO PLENOdo carqo de Juiz Municipal do 'primeiro Termo da Comarca de RioBranco, Alto Acre, etc.FAZ saber aos que o presen-te edital de praça com o prasodez dias virem que por este juizo,'.¦¦•lindo que seja o dito praso tem/

de ser arrematado -a quem. mais ]der e maior lanço offerecèr no £dia trinta do corrente mez, ás ho-'-ve horas, no Fórum, á praça Ta-,vares de Lyra, em Pennapolis,nesta cidade, os bens que forampenliot-ados a José Alexandre Mo- -reira, em execução que lhe moveCamillo Farahat, cujos bens são>-os constantes da respectiva ava- ¦liacão existente em poder e car-torio do escrivão que este sub-screve, o qual é do tlieor seguinte:AUTO DE AVALIAÇÃO, Ao.seis dias do mez de" março do ah-.no.de mil novecentos e desoito,era christã, nesta cidade de RioBranco, Departamento do AltoAcre á rua Deseseis de Outubrona casa do depositário AristotelisGuerra de Medeiros, por este, emvirtude do mandado -retro-supra,nos foi apresentado ,uma burracardã pedrez com duas marcasno quarto direito, a saber em pri-meiro logar a marca , e emsegundo logar, por baixo do pre-cedente, a marca ;a qual acha-mòs ' valer quinhentos mil reis(500$000) epor este preçoavalia-mos, lavrando de tudo o presenteauto que assignamoSjPedroAugus-to Chaves, Annibal Souza e Fran-cisco Manoel d'Avila Sobrinho! Epara que chegue .ao conhecimen-to de todos mando que o portei-rodos auditórios affixe o presenUno logár do costume, e qu.í.pas-se a respectiva cevtidão. Dado epassado nesta cidade de Rio.Bran-co, aos

"vinte dias do mez de A

bril de mil novecentos e desoito,Eu, Pautaleão Corrêa de Afáujo,Escrevente juramentado o escre-vi. Eu, Marcellino Sampaio Cas-tello Branco, escrivão o subscrevi,(assignados) José Lopes de Aguiar,Collectoria de Rendas Fedaraesdo Acre. Numero tres mil trinta eseis. Reis, mil e cem reis. Pagoupor verba em falta de eslampilliade sello adhesivo a quantia demil e"cem reis. Rio Branco*-vintede Abrii de mil noventos e desoi-to. Ü collector, assignado, Júlio C.Maia. Está conforme o original,era ut. supra. O Escrivão,--*-/-!-.^-cellino Sampaio Castello Branco.

Enterro da victirnaA's 6 horas da tarde, foi o corpo do

desditosò funecionario federal transpor-tado da casa em que, improvisada.mentcfora posta em scena a lugubre tragédiade sangue, para o salão nobre da Super-intendencia .Municipal, transformandoem câmara ardente,.por determinação dosr. Superintendente.

Vestia b corpo do" desventurado Cdu-to terno de frack preto, desapparecendosob a profusão'de llores que enchiam oataude.

O cadáver foi velado durante á noitepor innumeras pessoas de representaçãosocial em Teffé, notando-se a presençade muitas famílias. • '

Na*manhã do dia seguinte, ás 8 ho-ras, realizou-se o sahimento fúnebre, teu-do feito a encomniendação do eadaver oreverendo Augusto Cabrolier, vigário deTeffé.

Os funeraes da inditosa victirna repre-sentaram o mais justo e eloqüente pro-testo que ** sociedade de Teffé offereceuao bárbaro c pungente drama de sangue.

Todas as autoridades de Teffé, tendo áfrente o Superintendente Municipal e oJuiz de Direito, membros da Intendencia,cônsules, funecionarios públicos, com-merciantes; officiaes e soldados do Tirode Queria, numerosas famílias e popula-res, compareceram aos funeraes de Ran-dolplib Couto, demonstrado assim, demodo inilludivel, a sua formal condem-nação ao covarde attentado.

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Relação das pessoas que-se seguraramto» AMPARADÒRA, neste Departamento,de Outubro de 1916, até agora:

Major José Antônio do Almeida, d. Fi-anciscnDantas de Almeida, capitão Francisco -/iriatoCaatello Branco, d. Francisca du Lavor CastelloBranco, commundanlo Antonio Dantas do Oliveira,d. Hadjine do Quoiroz Dantas, capitão FranciscoJéronymo do Carvalho, capitão Ignacio de Loyolapassarinho, d. Julia Gon^alvos Passarinho, Je-fonymo Marquos de Souza, d.Marcionilia Marquea de Souza, capitão Julio Mascarenhas, donaT-erexa Mascarenhas, capitão Francisco Matiosòde A. Marinho, d.Christina Oondim Matloso, pa-dre Joaquim Franklin Oondim, capitão FranciscoFerreira do Nascimento, Hayniundo José da Silvad. Raymunda Amélia da Silva, major José Auto-nio de Oliveira, d. Cecília Saínicó do Oliveira,Demetrio Chamas, d. Therezn .Maia Chamas, ca-pitlo Leocadio Soares da Silva. d."Rosa Rihoirod* Silva, capitlo Francisco José da Silva, d. An-

onia Marquos da Silra, capitão José RaymundoPimenta, d. Maria Victor Pimenta, capitão Ray-monde Vieira'do Souza, d. Julia Martins Vioira,José Joaquim de Moirelles, d. Plácida Alves Mui-relles, Francisco do Hollanda Cavalcante, d. Joa-na Nogueira do Hollanda, Eurico Pompeu Rilipi-io, Sebastião Coélho.d. Amélia Rodrigues Coelho,.dr. José Raymundo, d. Maria do Jesus, capitãoAntonio Pinto do Mesquita, d. Maria Bczurra duMesquita, capitão José Taboza Monlozuma; donaFrancisca do Sallos Montozmna, capitão JoãoNacimento, d. Luciana Soares do Nacimcntó, ca-

Ã__°_í,,tn°RCo,,°SUno *&&«£ Marlína doOnveiri^L

°S,,i,CO,,Ítao J»'6 Miguel deUlnoua Hlho major Francisco Dantas Sobrinho

Frèl as itnr **'

^r* Casloll° B™"=° do1'reilas, João Cosmo do. Lima, d. Maria Borgesde I,ma,-cap tão José Xavier Notto, d.Annit.concXs

XHaV0Ir'.c,,''ili«' José Camello doVa !conte los,, d. Maria Cordeiro do Vasconcellosjoso coi r«do Maf,,aes *Mas- <S*íJosé Costa, d. Raymunda Dias Costa, coro iclJoão de Sauza Monto, d.Carolina Barbosa Mon omajor Jorge Carneiro Dantas, d. Francisca 7aÍ.derlcy Dantas, capUão João Pereira Vallo; d. AnnaMana Va e major Theodoro Ferreira do Souza*1'enuM-a do firillo, coronel Sebastião GomesDantas, d. Mana Cândida Dantas, capitaoJoãõ•Guimarães do OI,ve«_ Rolim, d.Esther do BelémGuunarãos, Manoel Moraos Souza Róis, d. Jovilado Souza Re.s, José Anguslo Maia Filho, d. MariaMargarida Brandã^Maia, Joaquim Alvos Pinto,d Lmza Alvina de Souza, Obed Barreto, d. Izal.oMaciel Barreto, Alberto Sangroinan HonriquosJoão Augusto do Macedo, Benjamim Rayol, JoséRayol iMlho- major Sevoriano Carreira Munir,d. Zcfcrina do Alencar Muniz, dr. José -FerreiraSobrinho, capitão João Qaspar dos Santos,.donaMana Alves dos Santos, Moyaos Praxcdos Bo-nevulcs, d. Maria Sòlcdado Gomos Bonovidos,major João Nepomiicono, d. Lvdia de AndradoNepomuccno, capitão José Martins da Costa,d. Rosa Covalcanlo da Costa, major- SovcrinoPuarlo Quintino,, d. Amélia Sacramento Quintinoo major Izidoro da Cunha Pereira.

AOS SERINGUEIROSNos magníficos seringaes do Riosi-

nho, de J, Kola, arrendam-se estradassem condiçQes. A tratar na BOOGA DORIOSINHO, on nòs diffèrentes deposi-tos, com os respectivos gerentes,——s—-——______________________^_.

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