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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS CURSO DE AGRONOMIA DOSES DE GESSO EM MUDAS MICROPROPAGADAS DE BANANA NANICÃO CV. WILLIANS MARCELO BIANCHI SINOP - MT MARÇO DE 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS

CURSO DE AGRONOMIA

DOSES DE GESSO EM MUDAS MICROPROPAGADAS DE BANANA NANICÃO

CV. WILLIANS

MARCELO BIANCHI

SINOP - MT

MARÇO DE 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS

CURSO DE AGRONOMIA

DOSES DE GESSO EM MUDAS MICROPROPAGADAS DE BANANA

NANICÃO CV. WILLIANS

MARCELO BIANCHI

ROGERIO ALESSANDRO FARIA MACHADO

MÁRCIO ROGGIA ZANUZO

Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC) apresentado ao Curso

de Agronomia do ICAA/CUS/UFMT,

como parte das exigências para a

obtenção do Grau de Bacharel em

Agronomia.

SINOP - MT

MARÇO DE 2016

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DEDICATÓRIA

Aos meus pais,Getúlio e Angelina Bianchi, pela vida, amor e carinho.

A minha querida esposa Regina, pelo amor, paciência e compreensão.

Aos meus filhos,Gabriely e Vitor, fonte de inspiração para continuar lutando.

Aos meus irmãos, Edilson, Ismael e Rafael, pelo companheirismo e ajuda.

A vocês dedico esse estudo!AGRADECIMENTOS

A Deus pela saúde sabedoria e conforto nos momentos difíceis.

A Universidade Federal de Mato Grosso, pelas oportunidades na formação

profissional, pessoal e humana e pelo ensino de qualidade

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Ao Prof. Dr. Rogério Alessandro Faria Machado, pela amizade, orientação,

conselhos durante esta caminhada. Aqui estão os meus mais sinceros agradecimentos.

Ao prof. Dr. Marcio Roggia Zanuzo, pela amizade, dicas correções deste

trabalho de conclusão de curso. Muito obrigado.

Ao Prof. Dr. Carlos Vinício Vieira, pela participação nesta banca e ensinamento

pelos quais sou muito grato. Os meus sinceros agradecimentos.

Aos Professores Carlos Cezar Breda, Rogério Coimbra, Quelén Barcelos, Onã

Freddi, Frederico de Almeida, Eduardo Uliana, Cassiano Spaziani, Claudineli Cássia

Bueno da Rosa, Marieta, pelo incentivo e dicas.

Aos colegas de curso, Fernando Perissinotto, Gabriel Casagrande, Jackson dos

Santos, Romulo Costa Martins, Mateus Demicheli, Luciano Félix de Figueiredo,

Fabricio Gonçalves Moraga, Renato Melegari, Guilherme Querubim dos Reis, Mauro

Zambiazi, Antônio Carlos, Gabriel Peloso, João Lauter,... Pela amizade e

companheirismo, contribuição nos trabalhos de campos e madrugada estudando.

Aos amigos, Madureira, Eduardo, Luciano, Marco, Claudir, Limão (in

memorian), Geovan, ...

A amiga professora Marinêz Bolonhezi, pela amizade, e alegre convívio com sua

família.

Agradeço aos colegas do curso de agronomia 2009/2, 2010/2 e 2012/1. A todos

vocês agradeço pelos momentos de alegria proporcionado durante o período

acadêmico. Que Deus abençoe a todos vocês e muita sorte doravante.

Aos Professores do curso que incentivaram a nossa caminhada. Agradeço de

coração por terem compreendido as situações cotidianas nestes quatro anos de

vivência acadêmica.

À minha família por sempre ter me incentivado e por estar ao meu lado nos

momentos em que sempre precisei. É para todos vocês que dedico este trabalho. Tenho

paixão por todos vocês..

E todos aqueles que de uma maneira ou outra contribuíram para a realização

desta etapa de minha vida

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ......................................................................................................................... 7

LISTA DE FIGURAS ......................................................................................................................... 9

RESUMO ..................................................................................................................................... 10

ABSTRACT ................................................................................................................................... 10

1.INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 11

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................................... 13

2.1. Produção e comercialização ................................................................................. 13

2.1. Importância econômica e social ............................................................................ 13

2.2. Produção de mudas ............................................................................................. 13

2.3. Substratos e materiais utilizados na produção das mudas .................................... 14

2.4. Uso do gesso agrícola na produção das mudas ................................................... 14

3. MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................................... 15

3.1. Local do experimento ............................................................................................ 15

3.2. Delineamento experimental e tratamentos ............................................................ 15

3.3. Preparo das mudas ............................................................................................... 15

3.4. Preparo do substrato. ............................................................................................ 16

3.5. Características morfológicas avaliadas ................................................................. 17

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................................... 18

4.1 Características morfológicas .................................................................................. 18

4.2. Área foliar e produção de matéria seca ................................................................. 20

5. CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 21

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 21

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Caracterização química do substrato utilizado na produção de mudasmicropropagadas de bananeira cv. Nanicão submetidas à doses de gesso agrícola emdiferentes épocas de avaliação. UFMT, Sinop – MT, 2015....................................... 19

Tabela 2. Valores do teste F da analise de variância para altura, diâmetro dopseudocaule, e número de folhas de mudas micropropagadas de banana cv. Nanicãosubmetidas à doses de gesso agrícola em diferentes épocas de avaliação. UFMT,Sinop – MT, 2015................................................................ 21

Tabela 3. Valores do teste F da analise de variância para área foliar, matéria seca(M.S.) de raízes, pseudocaule e folhas e Indice de Qualidade de Dickson de mudasmicropropagadas de banana cv. Nanicão submetidas à doses de gesso agrícola emdiferentes épocas de avaliação. UFMT, Sinop – MT,2015.................................................................................................................. 25

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. A) Seleção do perfilho no campo; B) detalhe do explante após a limpeza...17

Figura 2. Mudas recém saídas do laboratório e transplantadas para bandejas duranteo período de aclimatização em ambiente de baixa luminosidade...............................17

Figura 3. Detalhe das mudas no telado durante a fase de aclimatização. A. Mudasrecém transplantadas para os tubetes. B. Mudas com 20 dias do transplantio. C.Mudas aos 30 dias de transplantadas. D. Mudas prontas para plantio no campo........18

Figura 4. A) Detalhe da betoneira utilizada para o preparo do substrato. B) Materiaisutilizados para a confecção do substrato ..................................................................19

Figura 5. Crescimento em altura de mudas de bananeira submetidas à doses degesso agrícola. UFMT, Sinop – MT, 2015....................................................................22

Figura 6. Diâmetro do pseudocaule de mudas de bananeira submetidas à doses degesso agrícola. UFMT, Sinop – MT, 2015.....................................................................24

Figura 7. Número de folhas de mudas de bananeira submetidas à doses de gessoagrícola. UFMT, Sinop – MT, 2015. .........................................................................25

Figura 8. Número de folhas de mudas de bananeira submetidas à doses de gessoagrícola. UFMT, Sinop – MT, 2015. .........................................................................25

Figura 9. Número de folhas de mudas de bananeira submetidas à doses de gessoagrícola. UFMT, Sinop – MT, 2015. .........................................................................25

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RESUMO

O presente estudo tem como objetivo avaliar a resposta de mudas micropropagadasde bananeira cultivar Willians (Musa ssp.) á doses de gesso agrícola durante a fase declimatização. O experimento foi instalado em um telhado (viveiro) sendo utilizado odelineamento de blocos casualizados com seis doses de gesso agrícola (0, 20, 40, 60,80 e 100 kg m-3 de substrato) e quatro repetições. Durante a condução do ensaioforam avaliadas as seguintes características: altura, diâmetro do pseudocaule, áreafoliar, matéria seca da parte aérea, matéria seca das raízes e folhas, e Índice deQualidade de Dickson. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste Fe as doses submetidas à análise de regressão polinomial. As doses de gessoinfluenciaram apenas a altura das mudas, não afetando o desenvolvimento e aqualidade das mudas. Concluí-se que a adição de gesso agrícola ao substrato paraprodução de mudas micropropagadas de bananeira da cultivar Nanicão Willians nãoinfluencia no seu crescimento e desenvolvimento.

Palavras - Chave: Viveiro, Climatização, Musa SSP, IQD.

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ABSTRACT

This study aims to evaluate the response of micropropagated seedlings of

banana cultivars Willians (Musa spp.) to agricultural gypsum levels during the

acclimatization period. The experiment was carried out on a nursery and a randomized

block design with six agricultural gypsum levels (0, 20, 40, 60, 80 and 100 kg m -3 of

substrate) and four replications. During the conduct of the experiment were evaluated

the following characteristics: height, stem diameter, leaf area, shoot dry matter, root

and leaf dry matter, and Dickson Quality Index. Data were submitted to analysis of

variance by F test and agricultural gypsum levels subjected to polynomial regression

analysis. The agricultural gypsum levels influenced only the height of the seedlings,

without affecting the development and the quality of the seedlings. It was concluded

that the addition of agricultural gypsum to the substrate for the production of

micropropagated banana seedlings of the cultivar Nanicão Willians does not influence

its growth and development.

Keywords: Nursery, seedlings, acclimatization, Basacote®, DQI.

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1. INTRODUÇÃO

A banana é a fruta de maior consumo in natura no Brasil e no mundo, e todas

as unidades da federação apresentam produção de banana com relevância econômica

(ALMEIDA et al., 2015).

Em 2013, a produção mundial foi de 106,7 milhões de toneladas em 5,08

milhões de hectares, sendo os maiores produtores a Índia, China, Filipinas e Brasil,

que ocupava a quarta posição, com produção de 6,89 milhões de toneladas (6,5% da

produção mundial), em 485,8 mil ha (FAO, 2013).

A produção brasileira de bananas em 2015 foi 6,95 milhões de toneladas, e

estima-se uma redução de 2,8% na produção na safra 2016, resultando numa

produção de 6,76 milhões de toneladas (IBGE 2016). A produção de banana dos

estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina e Pará, que corresponde

a 60% da produção nacional (ALMEIDA et al., 2015). Segundo dados do

Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de dezembro de 2015, no Mato

Grosso na safra 2015 foram colhidas 75.362 t em 6.242 ha com um rendimento médio

de 11.848 kg ha-1 (IBGE, 2015).

No seguimento consumo, a banana possui uma alta aceitação pelo

consumidor, por ser fonte de vitaminas e minerais, que são responsáveis pelo bom

funcionamento do organismo, funções motoras e cerebrais.

Devido as boas qualidades nutricionais e o bom sabor e aroma, pode ser

consumida in natura ou industrializado, onde as frutas são transformadas em purês,

geleias, doces, balas, cosméticos, entre outros produtos.

O alto consumo per capita desta fruta faz com que ela tenha uma grande

importância econômica, está em 1o lugar com cerca de 106 milhões de toneladas, o

Brasil produz aproximadamente 9,57 milhões de toneladas, o estado de Mato Grosso

de 78 mil toneladas em uma área de 7,2 mil hectares com média de produtividade de

11 toneladas por ha-1(IBGE, 2015).

A produção de mudas micropropagadas tem contribuído para o avanço nas

áreas de cultivo no país, onde se obtém mudas isentas de patógenos e com alto vigor,

o que possibilita a uniformidade no plantio, desenvolvimento e produção da bananeira

resultando em maior produtividade do bananal.

A produção de mudas micropropagadas tem contribuído para o avanço nas

áreas de cultivo no país, onde se obtém mudas isentas de patógenos e com alto vigor,

o que possibilita a uniformidade no plantio, desenvolvimento e produção da bananeira

resultando em maior produtividade do bananal.

Assim a produção de mudas através de cultura de tecidos, onde são escolhidos

os indivíduos com características agronômicas boas, é uma pratica que vem sendo

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usado na produção de mudas de banana, contudo para a obtenção de mudas com

excelência, além da seleção dos indivíduos a serem clonados, as etapas

subsequentes a duplicação deve ser conduzida de forma rigorosa para que não ocorra

entraves no desenvolvimento das mudas.

Entre os fatores que mais limitam a produção das culturas, e também da

bananeira está a nutrição das plantas. A adequada nutrição das mesmas desde a fase

de muda resultará em plantas mais vigorosas no campo, com acelerado

desenvolvimento e maiores produtividades. Assim, o uso de substratos que

apresentem melhor equilíbrio nutricional favorecerá o desenvolvimento das mudas no

campo e consequente a produtividade do bananal.

O gesso agrícola, sulfato de cálcio di-hidratado, é uma excelente fonte cálcio e

enxofre para as mudas, além de poder reduzir a infecção das raízes por alguns fungos

patogênicos. A utilização do gesso como fonte de cálcio poderá resultar em maior

desenvolvimento das raízes com maior exploração do volume de solo e consequente

absorção de água e nutrientes, resultando em melhor desenvolvimento das mudas e

maior produtividade do bananal.

Considerando os possíveis benefícios que a adição do gesso agrícola pode

propiciar as plantas, realizou-se esse estudo com o objetivo de avaliar o efeito de

doses de gesso agrícola no desenvolvimento de mudas micro-propagadas de

bananeira nanicão c.v. Willians em casa de vegetação.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Produção e comercialização

Atualmente mais de 125 países que se dedicam ao cultivo da banana no

mundo. Em alguns deles, a atividade se destaca como uma das principais fontes de

comercialização e geração de emprego e renda.

O continente asiático lidera a produção dessa fruta, com 58% do volume

produzido, em segundo lugar o americano, com 26% (deste total América do Sul 17%

e América Central com 8%), e o continente africano com 14%.

A banana destaca-se na primeira posição no ranking mundial das frutas, com

uma produção de 106,5 milhões de toneladas. O Brasil produz 7 milhões toneladas,

com participação de 6,9% deste total (IBGE, 2014).

A Índia lidera a produção mundial de banana, sendo responsável por 28,17%

seguida pela China com 10%, as Filipinas com 8,6%, o Equador 7% e o Brasil com

6,9%. Nos últimos 5 anos o maior rendimento médio por área é o da Nicarágua, num

total de 55,6 ton ha-1, três vezes mais que a média mundial de 19,3 ton ha -1(FAO,

2013).

2.1. Importância econômica e social

Alguns fatores contribuem para o consumo da banana, entre elas, os

benefícios relacionados a saúde, Gomes (2007), relata em seus estudos vários

benefícios, tais como as substancias hidrocarbonadas, que facilitam a digestão, a

presença de vitaminas A, B1, B2 e C, e pequenas quantidades de D e E, e uma

porcentagem de potássio, fósforo, cálcio e ferro, recomendando-a como um excelente

alimento para bebês, idoso e pessoas convalescentes.

A banana é a segunda fruta mais consumida no mundo, com cerca de 11,4 kg

hab.ano-1, perdendo apenas para a laranja, com 12,2 Kg hab.ano -1. O continente

americano é o maior consumidor com 15,2Kg hab. ano-1 e a América do Sul com 20 kg

hab. ano-1 (FAO, 2013).

A safra brasileira de 2014 apresentou uma área total de cultivo de banana de

526 mil hectares, com cerca de 7,1 milhões de toneladas e rendimento médio de

14.780 Kg ha-1.

O Distrito Federal, embora não tenha uma produção expressiva, atinge mais

que o dobro da média nacional, com 29,5 ton ha-1, A segunda posição é do Rio Grande

do Norte com 27,7 ton ha-1, terceira posição o Paraná, com 23,9 ton ha-1 seguido de

Santa Catarina com a quarta posição 23,3 ton ha-1.

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No estado de Mato Grosso no fim da década 80, os bananais ocupavam cerca

de 40 mil ha. A produção era suficiente para atender o consumo interno e o

abastecimento de outros estados. Atualmente, as plantações ocupam 15% da área

que era ocupada naquela época. Enfrenta vários problemas, como a falta de mudas de

boa qualidade livres de pragas e doenças e investimentos dos governos.

A produtividade média de Mato Grosso está em torno de 14,3 ton ha-1 a

produtividade varia em função do nível de tecnologia empregado pelo produtor, tais

como adubação e os tratos culturais e fitossanitários (EMPAER, 2015).

2.2. Produção de mudas

A multiplicação comercial da bananeira é realizada por meio de mudas obtidas

a partir da propagação vegetativa ou clonal. A propagação vegetativa convencional

consiste na retirada de parte ou de todo o rizoma ou caule subterrâneo da planta

contendo uma ou mais gemas desenvolvidas. O ideal é que as mudas a serem

produzidas por esse método sejam oriundas de bananais sadios, o que possibilitará as

mudas convencionais ter uma boa qualidade (EMBRAPA, 2012).

O método de micropropagação ou propagação “in vitro”, é uma técnica de

produção de mudas realizada em laboratório, que consiste no cultivo do material em

meio artificial e sobe condições de luminosidade, temperatura e fotoperíodo

controlados (KRATZ, 2011).

Atualmente o método mais empregado de multiplicação de mudas é o método

“in vitro” a partir do meristema apical do caule, que passam por diversas etapas de

crescimento e multiplicação, até a obtenção das mudas que irão passar por processos

de aclimatação, transferidas para o viveiro em um substrato especial e após esta

etapa são levadas a campo para o plantio definitivo (EMBRAPA, 2012).

As mudas obtidas por este processo são geneticamente idênticas as da planta

que as originaram, assim essas plantas serão uniformes, facilitando os tratos culturais

e colheita (KRATZ, 2011). Segundo este autor, as mudas são mais produtivas, pois o

processo evita a disseminação de pragas e doenças, além de permitir a obtenção de

grande número de mudas a partir de uma única planta matriz pré-selecionada.

2.3. Substratos e materiais utilizados na produção das mudas

A produção de mudas de banana em tubetes durante o período de

desenvolvimento requer muitos cuidados, principalmente com irrigação e a utilização

de fertilizantes. Portanto faz-se necessário o conhecimento das propriedades químicas

e físicas dos substratos, por serem fatores determinantes no manejo e controle de

qualidade das cultivares (SCHMITZ et al., 2002). Assim, o substrato fornecido para as

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mudas tem que possuir propriedades físicas, químicas e biológicas, que possam

facilitar o crescimento radicular, consequentemente o desenvolvimento das plantas.

A função básica do substrato é o fornecimento de nutrientes, água e oxigênio.

Este deve conter teor suficiente de nutrientes, baixo custo, boa capacidade de troca de

cátions, relativa estabilidade biológica e permitir a absorção e retenção de umidade,

além de favorecer a atividade fisiológica das raízes (RAMOS et al., 2010).

A utilização de substrato alternativo para o desenvolvimento de mudas em

tubetes é de grande importância, e o aproveitamento de resíduos de indústria e das

atividades agrícolas, representa uma alternativa para a solução de problemas sociais e

ambientais (SILVEIRA et al., 2002, TRAZZI et al., 2013; ANDRADE et al., 2013).

Vários são os materiais que podem ser utilizados na fabricação do substrato,

devendo-se levar em consideração as propriedades químicas e físico-hídricas, pois

elas influenciam na relação água-ar do substrato, e na disponibilidade e absorção dos

nutrientes (LACERDA et al., 2006).

Ressalta-se, ainda, que não podemos observar apenas as propriedades

físico/químicas, mas também aos compostos presentes na mistura do substrato, bem

como sua viabilidade econômica e disponibilidade no mercado (OLIVEIRA et al.,

2008).

Muitos são os materiais disponíveis na propriedade ou próximo as mesmas

como: resíduos de beneficiamento de grãos (soja, milho e algodão), resíduos de

agroindústrias, resíduos da colheita da banana (engaço), casca de arroz carbonizada,

resíduos de indústria madeireira (pó de serra), pó de carvão, casca de coco, camas de

aviário, estercos de animais (suínos, bovinos, equinos, caprinos, etc.), além de se

poder adicionar corretivos, fertilizantes e mesmo gesso agrícola. A utilização desses

materiais possibilita resolver o problema do acúmulo de resíduos da atividade

econômica, bem como reduzir os custos de produção das mudas.

O carvão fornece macro e micronutrientes e também uma maior agregação do

sistema radicular, sendo altamente recomendada para produção de mudas em

tubetes. Devido às propriedades químicas que apresentam, podem também contribuir

para aumentar o pH e a relação C/N do substrato. Influenciando na disponibilidade de

nutrientes para as mudas, com pequenas doses de carvão misturado com esterco

orgânico fornecem resultados satisfatórios (AZEVEDO, 2003).

A casca de arroz carbonizada apresenta características que permitem a

penetração e a troca de ar na base das raízes, é leve, de fácil manuseio, com grande

capacidade de drenagem, pH levemente alcalino, baixa capacidade de retenção de

água, rica em cálcio e potássio, tem volume constante, tanto seca como úmida, isenta

de sementes de plantas daninhas, nematóides e patógenos, e não necessita de

tratamento químico devido a sua carbonização (KRATZ, 2011).

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A cama de aviário possui compostos ricos em nitrogênio, que propiciam

aumento na produção de algumas culturas e na redução de fito-patógenos que vivem

no solo. Além do nitrogênio (2,6% a 3,0%) ela possui fósforo (3,9 a 4,5%) e potássio (1

a 3,0%), e os teores podem variar dependendo da origem (corte e postura).

Adicionada ao solo aumenta pH, diminuindo o Al+3 trocável, diminuindo os efeitos

tóxicos deste íon para as plantas (BRATTI, 2013).

Vermiculita é um mineral com a estrutura da mica que é expandida em fornos

de alta temperatura. É utilizada devido à sua alta retenção de água, elevada

porosidade, baixa densidade, alta CTC, e pH em torno de 8,0.

O gesso agrícola é um subproduto da indústria do ácido fosfórico e possui 20%

de cálcio, 15% de enxofre, 0,7% de fosforo e 0,6% de flúor, tendo como a principal

vantagem o fornecimento de cálcio, enxofre e a diminuição da saturação por alumínio

(TEIXEIRA, et al.,sd, SILVA, et al, 2013).

Ramos et al (2010) observaram que a adição de gesso agrícola no substrato de

produção de mudas de café, deve-se possivelmente aos teores de cálcio e enxofre no

gesso agrícola, sendo o cálcio importante no crescimento radicular, além do seu papel

na divisão e alongamento das células.

Além desses benefícios, no gesso agrícola está presente o enxofre que é

constituintes dos aminoácidos cistina, cisteina e metionina, essenciais para a

biossíntese de proteínas e para a atividade de certas enzimas. Taiz e Zeiger (2013)

relatam que além disto, este nutriente é componente de inúmeras coenzimas e grupos

prostéticos, como tiamina pirofosfato (TPP), ácido lipóico e coenzima A, essenciais ao

funcionamento do sistema multienzimático, que controla a descarboxilação do piruvato

necessário para iniciar o funcionamento do ciclo de Krebs.

2.4. Uso do gesso agrícola na produção das mudas

Freitas et al (2015) em seu estudo sobre o efeito do gesso agrícola na

produção de mudas de baruzeiro. Eles concluíram que a adição de gesso agrícola ao

substrato resulta em mudas com melhor desempenho inicial, mais robustas e com

melhor distribuição da biomassa, resultando em um melhor equilíbrio nutricional da

planta e com qualidade superior.

Na produção de mudas de café com adições de doses de gesso agrícola no

substrato, Ramos et al (2010), notou-se que nas variáveis altura de planta, área foliar,

crescimento de raiz, diâmetros do caule, massa seca da parte aérea, massa seca de

raiz, teve resultados expressivos na dosagem de 10 a 15 kg por m-3 de substrato

padrão, demostrando que o gesso é um complemento nutricional que influenciou

positivamente no desenvolvimento das mudas de café.

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Resultado semelhante foi constatado por Mendonça et al. (2009), ao adicionar

superfosfato simples, que contem gesso agrícola em sua formulação, tendo resultado

negativo, nas variáveis comprimento de raiz e matéria seca de raiz.

3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1. Local do experimento

O ensaio foi implantado em viveiro, no sitio das videiras na propriedade da

família Bianchi, localizada no Município de Sinop no estado de Mato Grosso, cujas

coordenadas geográficas são latitude 11°55’56,55” sul e longitude 55°29’23,59” oeste.

O clima da região é do tipo quente e úmido (Aw), com a presença de duas estações

distinta: seca (maio a setembro) e chuvas (outubro a abril), com médias de

precipitação anual entre 1200 a 2000mm, amplitude térmica variando de 23,5 a 25,5

°C e altitude de 293m (SOUZA et al. 2013).

3.2. Delineamento experimental e tratamentos

O experimento foi implantado adotando-se o delineamento inteiramente

casualizado com seis tratamentos e quatro repetições, totalizando 24 parcelas, sendo

a unidade experimental constituída de 20 mudas, totalizando de 480 mudas.Os

tratamentos foram seis doses de gesso agrícola (0, 20, 40, 60, 80 e 100 kg m -³ de

substrato) adicionadas ao substrato para produção das mudas.

3.3. Preparo das mudas

As mudas foram obtidas através da micropropagação in vitro, cujos explantes

de ápices caulinares, foram selecionados no bananal, seguindo rigorosamente os

critérios de seleção, envolvendo as qualidades tais como, arquitetura do genitor,

produtividade, ausência de doenças e vigor do perfilho.

Após a seleção do perfilho, foi eliminado o excesso de material até a obtenção

dos explantes que foram submetidos a tratamentos assépticos, até os ápices

caulinares atingirem o tamanho ideal para micropropagação (Figura 1).

Depois de reduzidos os rizomas, foi realizada desinfecção dos ápices

caulinares, usando solução de hipoclorito de sódio a 5 %, e em seguida foram postos

na solução nutritiva (meio de cultura), e levado a câmara de crescimento com controle

de luminosidade (EMBRAPA, 2012).

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A proliferação dos brotos constitui-se de brotações obtidas a partir dos ápices

caulinares iniciais inoculados in vitro, onde foram realizadas seis repicagens,

decorrendo um período de 6 a 8 meses.

Figura 1. A) Seleção do perfilho no campo; B) detalhe do explante após a limpeza.

As mudas oriundas da repicagem foram transplantadas para bandejas de 64

células e levadas a estufas, com o propósito de aclimatação da mesma, conforme

pode ser visto na figura 2. Nesta etapa as mudas permaneceram na estufa com

controle de temperatura e umidade por um período de 30 dias.

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Figura 2: Mudas recém saídas do laboratório e transplantadas para bandejas duranteo período de aclimatização em ambiente de baixa luminosidade.

A etapa seguinte para obtenção da muda é a transferência das mesmas para

tubetes (380 cm3), contendo o substrato com suas devidas concentrações de gesso.

Em seguida são levadas para o telado (50% de luminosidade) onde serão

aclimatazidas por 40 dias (Figura 3) para o plantio definitivo no campo.

Figura 3. Detalhe das mudas no telado durante a fase de aclimatização. A. Mudasrecém transplantadas para os tubetes. B. Mudas com 20 dias do transplantio. C.Mudas aos 30 dias de transplantadas. D. Mudas prontas para plantio no campo.

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3.4. Preparo do substrato.

O substrato utilizado foi composto de material orgânico juntamente com

minerais, cujos ingredientes orgânicos foram: cama de aviário, 38%; engaço da

banana, 30%; carvão moído, 20%; casca de arroz carbonizada, 10%, aos quais foram

adicionado ao material vermiculitana concentração de 2%.. E o gesso nos tratamentos

nas proporções de 20, 40, 60, 80 e 100 kg m-3 de substrato, cujos resultados da

análise de seus componentes são exibidos na Tabela 1.

Os ingredientes do substrato foram colocados e misturados na betoneira

durante 4 minutos, com o propósito promover uma mistura homogênea dos

ingredientes no substrato (Figura 4).

Tabela 1 – Caracterização química do substrato utilizado na produção de mudasmicropropagadas de bananeira cv. Nanicão submetidas à doses de gesso agrícola emdiferentes épocas de avaliação. UFMT, Sinop – MT, 2015.

Tratamentos pH¹ C.T.² C.O.³ N4 P5 K Ca Mg S

Controle6 6,74 26,85 6,68 1,82 2,58 3,76 2,79 0,78 1,33Gesso 6,65 27,83 5,79 1,54 2,15 3,69 6,68 0,58 4,20

1. pH CaCl2 0,01 mol L1. 2. C.T. Carbono total (orgânico e mineral).3. C.O. – CarbonoOrgânico.4. N – N total (digestão sulfúrica).5. P, K, Ca, Mg e S – Digestão nitro-perclórica6. Controle – sem adição de gesso. Gesso –60 kg m-³ de substrato.

Figura 4. A) Detalhe da betoneira utilizada para o preparo do substrato. B) Materiaisutilizados para a confecção do substrato.

3.5. Características morfológicas avaliadas

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Foram avaliadas as seguintes características: diâmetro do pseudocaule, altura

da planta, número de folhas, massa seca de raiz, de pseudocaule e das folhas, e área

foliar. As avaliações do diâmetro, altura e número de folhas iniciaram logo após o

transplante das mudas para os tubetes, sendo realizadas a cada dez dias até 40 dias

após o transplante (DAT), sendo realizadas cinco avaliações no período.

Na avaliação do diâmetro das mudas foi utilizado um paquímetro digital

(precisão 0,01 mm), medindo-se o diâmetro a cerca de 2,0 cm acima do nível do

substrato. A altura das plantas (cm) foi obtida com auxílio de uma régua graduada em

mm, medindo-se as plantas do nível do substrato ao ápice da planta. O número de

folhas foi obtido através da contagem direta das mesmas.

Aos 40 DAT foram colhidas quatro plantas de cada parcela para determinação

da matéria seca das raízes, parte aérea e pseudocaule, sendo as plantas separadas

em raiz, e parte aérea. O material das raízes foi seco em estufa de circulação forçada

a 65ºC por 24 horas, e em seguida foi pesado em balança analítica (0,001 g) para

determinação da massa seca de raízes. O material da parte aérea foi separado em

folhas e pseudocaule, sendo as folhas utilizadas para a determinação da área foliar

(cm²) utilizando-se um integrador de área foliar modelo LI 3000 da LICOR® com

resolução retangular de 1 cm2. As medições de área foliar foram realizadas no

laboratório de sementes nas dependências do campus da UFMT em Sinop - MT.

Na avaliação da qualidade da muda adotou-se o IQD, Índice de Qualidade de

Dickson, proposto por Dicksonet al. 1960 (GOMES et al, 2002).

O índice de qualidade das mudas é expresso pela fórmula:

Onde: IQD: Índice de qualidade de Dickson; PMST: peso da massa seca total em g; H:

altura da planta em mm; DC: Diâmetro do coleto mm; PMSPA: peso da massa seca da

parte aérea g; PMSR: peso da massa seca da raiz em g.

3.6.Análise estatística

Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F

(p<0,05). Os dados de diâmetro do pseudocaule, altura das plantas e número de

folhas foram analisados empregando-se o esquema de parcelas sub-divididas no

tempo e os dados de matéria seca e área foliar foram analisados adotando-se o

delineamento inteiramente casualizado, sendo as doses de gesso submetidas a

análise de regressão polinomial. Em todas as análises foi utilizado o programa

estatístico SISVAR (Ferreira, 2013).

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Características morfológicas

Nota-se na Tabela 2 que as doses de gesso influenciaram apenas a altura das

mudas, enquanto as épocas resultaram em diferenças significativas em todas as

características, sendo também observado o efeito da interação entre doses e épocas

na altura e diâmetro do pseudocaule das mudas.

Tabela 2. Valores do teste F da analise de variância para altura, diâmetro dopseudocaule, e número de folhas de mudas micropropagadas de banana cv. Nanicãosubmetidas à doses de gesso agrícola em diferentes épocas de avaliação. UFMT,Sinop – MT, 2015.

Fontes de variação GL Altura(cm) Diâmetro (mm)Número de

folhas

Doses de gesso 4 3,787* 1,672ns 1,594nsÉpocas 4 4301,6 ** 1712,92 ** 168,88 **Doses x Épocas 1 3,062 ** 2,045 ** 1,093nsCVDoses (%) 3,97 6,13 3,36CVÉpocas (%) 4,82 5,66 4,05

Visualiza-se na Figura 5, que os acréscimos nas doses de gesso resultaram

em aumentos na altura das mudas. O crescimento das mudas nos primeiros 10 dias

após o transplantio foi muito incipiente, mas a partir desta época as plantas

apresentaram crescimento expressivo, sobretudo após os 20 dias do transplantio das

mudas. Embora, tenha havido efeito das doses de gesso no crescimento das mudas,

os ganhos foram muito pequenos, o que fica demonstrado pela proximidade nas

curvas de crescimento. Um fato a se destacar é a existência de um período inicial de

adaptação das mudas ao ambiente do telado, e após isto, estas permanecem por mais

um mês para estarem aptas ao plantio no campo. Esta fase é de grande importância

para o sucesso da cultura no campo.

Azevedo (2003) também verificou comportamento semelhante ao relatado, e

associaram a tendência das mudas apresentarem melhor desenvolvimento após os 20

do transplantio está relacionado as mudanças de ambientes, pois as mesmas são

retiradas da bandeja e plantadas em tubetes, e em seguida colocadas em viveiros,

causando um estresse inicial na planta sobretudo pela diferença na luminosidade dos

locais, pois antes as mesmas permaneceram em ambiente com baixa luminosidade.

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FIGURA 5 – Crescimento em altura de mudas de bananeira submetidas à doses de gessoagrícola. UFMT, Sinop – MT, 2015.

De modo semelhante, Sousa et al. (1997) estudando o efeito de substratos

associados a doses de superfosfato simples durante aprodução de mudas de

bananeira ‘Mysore’ não verificaram efeito das doses de superfosfato simples, (cerca de

50% de gesso agrícola) na altura das mudas de bananeira.

Resultados diferentes dos apresentados foram encontrados por Sousa et al.

(2000) estudando a nutrição de mudas de bananeira em função de doses de

substratos e de superfosfato simples. Eles não detectaram efeito da aplicação de

doses crescentes de superfosfato simples naaltura das mudas e a produção total de

matéria fresca, e nem da sua interação com os substratos.

Os autores atribuíram ausência de resposta à aplicação desuperfosfato simples

nas características de crescimento ao teor de P2O5 presente nos componentes dos

substratos, os quais seriam suficientes para suprir asplantas no período considerado.

No estudo dos autores utilizou-se uma cama de aviário com 9,9 g dm-3 de P2O5, a qual

foi a principal fonte de P, também no presente estudo foi utilizada a cama de aviário na

confecção do substrato e isso pode também ter contribuído para a ausência de

resposta aos gesso, o qual corresponde a cerca de 50% do volume total do

superfosfato simples. Aliado a esse fato temos que as mudas apresentam uma baixa

exigência de nutrientes na fase inicial, a qual pode ter sido suprida pelo próprio

substrato, não havendo a necessidade de sua complementação, sobretudo do Ca e do

S, oriundos do gesso.

Resultados semelhantes a estes também foram relatados por Menezes et al.

(1998) estudando o defeito da matéria orgânica e do superfosfato simples

nocrescimento e nutrição de mudas de bananeira, cv. Grande Naine obtidas por

cultura de meristemas.

Segundo Gomes (2001), o diâmetro do caule é considerado por muitos

pesquisadores como sendo um importante parâmetro para estimar a capacidade de

sobrevivência das mudas de diferentes espécies após o plantio. Neste estudo

observou-se que embora não tenha havido respostas a adição de gesso ao substrato,

as mudas apresentaram comportamento crescente ao longo período de avaliação, e

as mudas apresentaram diâmetro superior a 13 cm, valor que é considerado adequado

para os transplantio das mudas no campo.

De modo semelhante à altura das mudas, o diâmetro do pseudocaule também

apresentou um crescimento inicial mais lento aos primeiros dez dias de adaptação ao

ambiente do telado (Figura 6), após este período observa-se um desenvolvimento

mais expressivo das mudas até o final do período de aclimatação das mudas.

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Estes resultados podem indicar que a planta nessa fase inicial necessita

aumentar o volume de raízes para possibilitar uma maior aquisição de água e

nutrientes necessários ao seu crescimento em altura e em diâmetro. Após essa fase,

as plantas exibem um crescimento mais expressivo do pseudocaule, o qual reduz-se

após 30 dias de transplantio. Este fato pode ser evidencia que as mudas possam ter

sofrido um estresse de luminosidade, o que levou ao estiolamento das mudas e

consequentemente uma redução no diâmetro das mesmas.

FIGURA 6 – Diâmetro do pseudocaule de mudas de bananeira submetidas à doses de gesso

agrícola. UFMT, Sinop – MT, 2015.

Silva et al. (2013) estudaram a adição de gesso agrícola e cinza de madeira ao

substrato no desenvolvimento de mudas de maracujazeiro aos 40 dias após a

semeadura, cujas doses de gesso foram 0%; 1,6%; 3,2%; 4,8% e 6,4% com base em

volume misturado ao substrato. Eles verificaram que o gesso promoveu acréscimos no

diâmetro até 3,2% de gesso ao substrato, quando não se adicionou cinzas de madeira.

Eles concluíram que o gesso agrícola propicia melhor desenvolvimento inicial das

mudas de maracujazeiro.

Santos et al. (2004) afirmam que mudas de bananeira com maior áreafoliar e

maior número de folhas, provavelmente,apresentarão maior índice de pegamento,

maior crescimento inicial e desenvolvimento, por causa da maior produção de

fotoassimilados, resultando,possivelmente, em maior produção.Embora, não tenha

havido diferenças no número de folhas em relação as doses de gesso, a adição de 40

kg m-3 possibilitou o maior acréscimo no número de folhas das mudas de bananeira ao

final da fase de aclimatação no telado (Figura 7).

FIGURA 7 – Número de folhas de mudas de bananeira submetidas à doses de gesso agrícola.UFMT, Sinop – MT, 2015.

4.2. Área foliar e produção de matéria seca

Nota-se na Tabela 2 que as doses de gesso não influenciaram no

desenvolvimento e na qualidade das mudas de bananeira micropropagadas.

Tabela 2. Valores do teste F da analise de variância para área foliar, matéria seca(M.S.) de raízes, pseudocaule e folhas e Indice de Qualidade de Dicksonde mudasmicropropagadas de banana cv. Nanicão submetidas à doses de gesso agrícola emdiferentes épocas de avaliação. UFMT, Sinop – MT, 2015.

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Doses degesso (kg m-3)

Área Foliar(cm² planta-¹)

M.S.Raízes (g)

M.S.Pseudocaule (g)

M.S.Folhas (g)

IQD

Controle 625,141 a 1,571 a 3,047 a 2,452 a 0,516 a20 624,817 a 1,847 a 3,221 a 2,752 a 0,565 a40 691,358 a 1,933 a 3,101 a 2,813 a 0,577 a60 670,358 a 1,859 a 2,946 a 2,867 a 0,561 a80 649,728 a 1,805 a 3,052 a 2,943 a 0,556 a100 651,574 a 2,024 a 3,216 a 2,989 a 0,604 a

Valor F calc. 0,954 ns 1,920 ns 1,099 ns 0,438 ns 1,187 nsCV (%) 6,95 12,50 6,58 20,71 9,33

Resultados semelhantes a estes foram relatados por Ramos et al. (2010) os

quais não encontraram diferenças significativas em relação à massa seca de raiz,

massa seca de parte aérea, comprimento da raiz e área foliar de mudas de cafeeiro

fertilizadas com seis doses de gesso agrícola ( 0; 2,5; 5,0; 10; 20 e 40 kg m-3 de

substrato). Os autores destacaram que, embora não tenha havido resposta à adição

do gesso, houve um incremento nos valores médios dos parâmetros avaliados até a

dose de 15 kg m-3 de gesso agrícola, a qual é inferior a menor dose de gesso (20 kg m-

3) utilizada no presente estudo.

Silva et al. (2013) estudando doses de gesso agrícola associado á cinza de

madeira relataram que a adição do gesso prejudicou o desenvolvimentos das mudas

de maracujazeiro. Segundo eles o possível aumento no teor de Ca+2 e na saturação

por base da solução do substrato pode ter inibido a absorção de K+ e Fe+2. Embora

neste estudo não tenha sido utilizada cinza de madeira, a simples adição do gesso

pode ter elevado muito o teor de Ca e consequentemente a absorção dos nutrientes K+

e Fe+2. Carneiro (1995) afirma que os resultados satisfatórios do gesso na produção de

mudas, são devidos ao enxofre e cálcio encontrados no gesso agrícola, que são

essenciais para uma eficiente utilização de nitrogênio e seu metabolismo na planta.

Todavia, os resultados apresentados neste estudo diferem dos obtidos por

Alves et al. (2005) com mudas de pé franco de pitangueira, que verificaram efeito

positivo das doses o superfosfato simples na produção de massa seca da parte aérea

e das raízes de mudas de pé-franco de pitangueira, cuja máxima produção de massa

seca da parte aérea foi obtida com 5,64 kg m-3, e a de massa seca de raiz com 6,04 kg

m-3 superfosfato simples. Resultados similares ao anterior foram reportados por Melo

et al. (2005) que observaram ganho linear crescentes na massa seca da parte aérea

de mudas de umbuzeiro, em função de doses crescentes de superfosfato simples.

Entretanto, no estudo de Mendonça et al. (2007) com mudas de sapotizeiro foi

detectado efeito positivo do superfosfato simples na matéria seca da parte aérea

mudas de porta-enxerto de sapotizeiro, porém não houve resposta para matéria seca

de raiz.

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A qualidade das mudas de bananeira foi avaliada efetuando-se o cálculo do

Índice de qualidade de Dickson (IQD), no entanto não houve respostas as doses de

gesso agrícola, e as mudas apresentaram um valor médio de IQD superior 0,5. No

entanto este valor pode ser indicativo de uma boa qualidade das mudas, pois as

mesmas atingiram tamanho apropriado para o transplantiono campo e também não

exibiram sinais de deficiências de nutrientes durante a fase de aclimatação.

Freitas et al. (2015) avaliando a adição de gesso agrícola e cinza de madeira

ao substrato no desenvolvimento de mudas de baruzeiro (Dipteryxalata Vog.)

verificaram que o gesso proporcionou maior sistema radicular das mudas, o qual

estaria aliado ao maior desenvolvimento da parte aérea, devido maior absorção de

nutrientes do substrato, produzindo plantas de maior qualidade. Resultados

semelhantes a estes foram encontrados por Ramos et al. (2010) e Silva et al. (2013),

mas diferem dos encontrados por Venturin et al. (1995), que adicionaram gesso ao

substrato para produção de mudas de maracujá (Passiflora edulisSims f.

flavicarpaDeg), eucalipto (Eucaliptus badjensis), café (Coffea arabica L.) e de

seringueira (Hevea sp.), respectivamente.

5. CONCLUSÃO

A adição de gesso agrícola ao substrato para produção de mudas

micropropagadas de bananeirada cultivar Nanicão Willians não influencia no seu

crescimento e desenvolvimento.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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