ANNO II-N.2I «o«iin«la..V.ra, «4 de Janoiro de 1896...

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GAZETA DE ANNO II-N.2I «o«iin«la..V.ra, «4 de Janoiro de 1896 NOTÍCIAS ASSIGNATURAS CORTE E NICTHEROY Trimestre 3£000 rs. 1SCR1PTORIO : RUA DO OUVIDOR, 70 _____ PROVÍNCIAS Trimestre 4j000ri. ANNO II N. 21 *i>Kiiiiilii-fVli»n, g-t de JaucSsMi de 18WA NUMERO AVULSO 40 R." Tjjjttj 12,000 EXEMPLARES CALENDÁRIO. -Nossa Senhora da Paz. Nwebnanto do 8ol.-5 b. 85\ OeoiMdoSol. Gh.üíV. Preamar.- 10 h 48 T. 11 h. V M. Baiiamar- 4 h. 1%' M. li h. 19' T. Observações meteorológicas (hontem) Hor. T.Cent. T.Fahr. Bar. PsychdcA. 21,91 19,93 21,19 18,38 1 m. 28,4 83,12 754,903 10 m. 27,4 81,32 754.Í01 1 t. 27,0 80,110 764,452 4 t. 27,4 81,32 758,963 Cem, serrai, montes e horisonte nu- bladol em virrus, e cumuhis stiaetus. Soprou NO regular ás 7 horas, SE ás 10 e viroçilo fresco de 8SE á tardo. ASSUMPTOS DO Ma A colonisação ua província do Pa- raiiá, quer expontânea, quer inlrodu- zida oflicialmenle, desenvolve-se de modo animador* Nestes últimos dois mezes, para cima dc 70(1 colonos acharam terre- nos próximo a capital para Estabelece- rein-sc, terrenos férteis á margem dc rios. Dois núcleos coloniacs foram crea- dos na administração do actual pre- -sidente Dr. Lamenha Lins, Santa Can- dida e Lins* O núcleo Santa Cândida formado ha pouco mais dc 3 mezes, sobre a estrada da Graciosa, com trezentos e tantos colonos, apresenta o mais lisongeiro aspecto; os terrenos acham-se cultivados, as casas dos co- lonos providas demantimentos, e elles contentes; e, o que ainda mais nos admira é que alguns tenham pago as suas terras, c achado sahida para os produetos que fabricam, não os da la- voura, porém sim industriaes. Animado com tão feliz resultado, fundou o mesmo presidente o núcleo Lins, para o qual estão na capital cerca de 400 colonos. A prosperidade dos núcleos Santa Cândida e Lins, seus custos, em com- Ciração com o Assunguy, Cananéa, iopoldina, nos leva a perguntar ao governo porque despende annual- mente com estes somma superior a 200:000$ sem vantagem alguma; porque não anima ao presidente do Paraná, na fundarão dc 20, «10, ou mais núcleos nos arredores deCúri- liba, onde para o futuro a nossa la- voura encontraria trabalhadores aptos, acclimados c acostumados com cila, cm vez de colônias no fundo dos sertões d'onde partem c partirão sem- pre queixas contra o nosso paiz. A continuar-se na província do Pa- raná o actual systema de formações dc pequenos núcleos próximos a mer- cados consumidores, parece-nos (jue licará resolvido para a mesma provin- cia o grande problema de colonisar, e (|ue em breve a sua imigração ex- pontanca,'que não é pequena, ci.es- cera consideravelmente. O governo estuda actualmentc o traçado de uma estrada de rodagem entre Curitiba e Assunguy; as des- pezas desses estudos montem mensal- mente a li ou (i contos de réis; pois bem, com as despezas dc 2 mezes d'essa commissào lorma-sc um núcleo prospero cm terrenos ferieis, em vez de ficar cm projeclo os estudos de de uma estrada absurda sem vantagem alguma, c de «emir o thesouro a falta d essas somiuns. São tão animadoras as noticias que recebemos sobre a colonisação nos arredores de Coritiba, a única que nos tem dado lucro sem trazer-nos des- gostos, mie instamos o Sr. ministro d'agricuHura para continuar no sys- lema adoptudo pelo intclligcnle presi- dente do Paraná. Ilasla dc caminhar dos sertões para as praias, acompanhemos os paizes mais adiantados, senão fôr pelo inte- resse do futuro do nosso, seja ao menos por compaixão d'csses pobres homens atirados nos fundos dos nossos sertões, c que alli ficam como que se- pultadòs para a civilisação, c inteira- mente segregados do mundo. Consto-nos que o musou dos quadros plásticos á Guardo Velho fora visitado todo na quinta-feira, 20 do corrente, por 1,215 pessoas, entrando n'este nu- mero os alumnoa do acreditado collegio do Sr. conselheiro Victorio, constante de GO a 70 meninos. O Sr. conselheiro acompanhou seus discípulos, percorrendo a galeria e dou-lhes noções históricos sobre os diversos quadros, meio no rco- lidade profícuo para serem coniprchcn- didos por inteligências que começam a desabrochar. A empreso proporcionando estas en trndaa gratuitos aos collegiacs prcBto- lhes bom serviço. Auctorisou se a despezo com osre- pnros ncceesorioB á caso no morro do Antão, em que reside o guardo eneorre- gado dos signaes ópticos, no província dc Santa Catborina. Durante o anno de 1875 entraram na coso do correcção por quebra do termo de bem viver, 102 individuos. D'cBtes 74 cumpriram o peno e 28 ainda estão cumprindo. Auctorisou-se o director geral dos te- legrapbos para a collocaçiio de fios do emprezas particulares, de estabeleci- mentos commercioes ou industriaes e dc simples particulares que queiram ter prompta communicoçilo entre ob res- pectivoB escriptorios e as fabricas ou armazéns, obrigando-so ob interessados ao pagamento dc uma oanuidade pre- viamente ajustada com o directoria para n conservação dos linhas do quo se utilisarem. Sr. Victor Nabuoo, encarregado do nüo pequenos trabalhos paro terminar do umo vcí', as questões sobro propriedade do terrenos outro ob colonos. Parece-nos quo estai resoluções do governo o a escolha quo elle fez do ilhtstrudo Dr. Alcântara lluarque, tem por fim provar que nas promessas noa colonos houve o ho toao sinceridade. Móis do espaço follaromos do Assuu- guy o das colônias do Paraná. ISCIUPTORIO : KDA DO OUVIDOR, 70 .. I.! # Os Srs. barão do Mesquita, .1. C. Ra- malho Ortigão, Antônio Vieira do Cunha, Francisco Leite Ribeiro Guima- rSes e Francisco Moniz de Souzu, cflb- receram o donativo de um conto de réis poro auxiliar o curso nocturno da fro- guezia de Santa Rito. O Sr. Dr. Antônio Pereira dos Santos Leal obteve privilegio por cinco annos poro fabricar carros-bonds dc suo in- vençlo. Consto-nos que o governo ordenara em Assunguy a construcçiio dc varias obras pedidas pelo Sr. cônsul inglez, cm relatório qne apresentou sobre a mesma colônia. Essas obras constam dc um templo protestante, duas escolas pu- blicau, duas casas para os padres, duas pontes, e uma grande enfermaria. Ultimamente d'aqui partiu uma com- missão da qual é chefe o noaso amigo o O CORSÁRIO NEGRO Com a primeira representação d'cste drama, roalisou-BO sexta-feira 21 no theatro de 8. Pedro, o espectaculo cm beneficio do actor Silvo Pereira. A sala, apezar da estarão excessiva- mente calmosa que atravessamos, acha va-so bastante concorridu, o quo mnis uma vos demonstro a syinputhia do pu- blico por aquelles que se esforçam por lhe ogrodor. O Corsário Negro, drama original do um auetor bastante conhecido nus nossos plotVas, é umo peço de cllcites drama- ticos bem preparados o que bastante prendem a utteuçilo do espectudor, principalmente os fínaes dos netos, om qne mais se complica a ncçào da peça. O quadro ü naufrágio, é do um efieito sorprehcudimte. Puucas vezes temos visto nos nossos theutros um nau- fragio tão bem simulado. O brigue o sossobror, ob gritos da trip ilação que em breve estará a braços com o morte, a grande sceno entre o commandante, sua mulher e o contra-mestre, appare cendo logo quo o novio começa o eub- mergir-so, um panno em que bc o continuação do naufrágio, tudo isto deixo o espectador verdadeiramente sorprchendido. O epílogo também nào desvanece o resultado anterior. A respeito do desempenho, não cabe noa estreitos limites de uma noticia fazer a apreciação dc coda um dos papeis. Baste dizer quo confiados aos primei ros artistas da companhia, foram alguns dV.Hcs mais qae regularmente repre- sentados. O beneficiado recebeu inequívocas demonstrações dc agrado durante toda a peça. O publico appluudiu também o ma- chinista, que bastante o merecia, o pa- receu retiror-sc satisfeito. Por portaria do 15 do corrente foi concedida ao capitão do corpo dc estado moior de artilharia, Estevão Joaquim de Oliveira Santos, a demissão, que pediu, dos logaroa de ajudante do dirce- tor du fabrica de pólvora da Estrclla c do encarregado do fabrico. Em outro logar d'eata folha publi- CBinos hoje uma representação na qual muitos e importantes fazendeiros do baixo Cantegallo pedem ao actual pre- aidente da província du província do Rio de Janeiro, deferimento á petição em que^ foi requerida a necessária auetori- sação para construírem uniu estrada de ferro, que partindo do Porto Novo do Cunho terminar no Porto da Cruz, percorrendo uma distancia de 54 kilo- metros. houtem a illustrc redácçoo do Globo fez precedera publicação do docu- mento alludido,do algumas sensatas con- siderações ás quacs damos o nosso fraco apoio. Segundo nos informam, a CBtrada re- ferida sei á construída á custa de muitos doa signatários da representação, ob quaes nenhum outro favor querem dos podores públicos aleíin da permissão re- querida, nara levarem a elrtiite o impor- tanto melhoramento quo projeetaru. N'esttiu condições é de esperar quo o digno nilininiritriidor da província se de'; pressa em attondor u um podido quo além dc deferimento mereço louvores. CHARADAS As de hontem Gasomrtro, Bismarh, Laranja o Soldado, foram decifradas pelo Sr. Margarido de Lemos, Um mez dc asBignutura do Gazeta ó o premio para o Ti" dccifrndor das do hoje. 1—1—2— Instrumento quo aperta faz sombra o deleita a vista. * •'»—~M) dinheiro é unicamente pura um senhor de engenho. 2—.1 —-liecciar era, cm corto tempo, atrevimento. 4' 2—1—1—No exercito ó coisa aem importância, mas ac|tii ó instrumento do força. Lá... da Europa o S. E. Está seu paiz aimiiudoAqui, no Bruzil, ó das velhas, Grande, branco o mesmo pardo. 2 CONCEITO Outr'ora governou o mundo, Bons o maus feitos deixou; Foi gronde, e, de primeiro, A decimo sexto chegou ! Por porturias dc 19 c 21 do corrente, foram nomeados: O capitão reformado do exercito For- nondo Antônio Cardoso, para o lognr, quo interinamente exorce, do director do colônia militar de Santo Thcrcza. na província do Santa Cuthurina. O capitão do estado-maior dc artilha- ria Saturnino Ribeiro da Costa Júnior, para exercer o logar dc ajudante do director da fabrica do pólvora da Es- trclla. O padre José Gonçalves Nogueira, paro o logar do cupellào do arsenal de guerra da província do Porá. Choviam aa rasteiras e as cabeçadas ! A lueto estava no maior calor, «piundo á ordem do Dr. chefo de policia foram presoa os quatro capoeiras. Eram elles: o escravo Honornto, Albino Luiz Pe- reira, Antônio Josó ele Mattos o Manuel Teixeira. soçelo dns nguas âuqualla rio, ao «pinou brovemoiite virão engrossar as quo são recebidas noa cncunamnntos do Mu- r ie imã com cerca do 11,000,000 litros om 21 horus, cm tempo do soecn. Em ueu regresso pitBSou pelo Trnpi cheiro, onde examinou n represa nlli feita em 1870 para o iiprovoitamontti duo aguan do rio d'esse nome;, us quaos mundou do novo recolher ao3 encana- montes publicou, emqnnnto durar o pru- sente secea. Teve hontem lognr a posso uolcmno da directoria dn Caixa Soceorros do D. Pedro V, no salão do Club Gymnas- tico Portugitcz. Tres bandas do musica abrilhantaram o neto, quo foi muito con- corrido. Grande trabalho deu ante-hontem á policia o i'1'coulo Alfredo, encravo de João Manuel Salgueiro. DepoiB de ferir um menor na rua do Livram»nto, resio- tiu ú prisão, ameaçando o injuriando oa rondnntcs e outraa peauouB que os auxiliavam. Afinal foi recolhido uo xadrez. Lc-so no Parahybano do 1G: n No dia í) do corrente, morreu aa- phixindo por submcrsào niis águas do Páràhyba, Caetano do tal, lilho dc lgniicio (vulgo Pqtàça) homem bastante conhecido n'csta cidado. Consta-noa que n'aquolle infausto dia Caetano prophetisára a morte, dizendo: —hoje hei do morrer,—o que aconteceu ás 5 1/2 horas da tarde á margem do nosso rio, em frente á caaa do br. Uo iningos Lopes Fernandes. O iufeliz foi sepultado no cemitério publico d'ecta cidade, clcpoÍ3 úz corpo de delicio. Infeliz pai! Infeliz Caetano ! O Sr. ministro elas obras publicas dirigiu se bojo á Tijuca, acompanhado do inspector geral, do engenheiro do .'j° dittricto o do um dos heus ofliciaes do gabinete, o adi examinou as caixas d'agua, indo depois até o sitio do Ale- xaudre Molce, nus cabeceiras do rio da Gaveu, onde tomou conhecimento dns estudos leitos no terreno para a caiiali- Publioou-Be o n. 4 dn Revi.ita Illus- Irada. Na primeira pagino traz um bonito desenho iiIIubívo á febre nmarcllo. Toda a pagina do centro tracto com muito espirito da qnes ào artística quo so debate na Gazeta dc Noticias entro Ioslcy Pacheco c Júlio Huolv>.,c r>fc re-ac também ás apreciações do GVoòo cobre o" quadros do Sr. Pacheco. últimos desenhos referem so par- ticuliwinentc ao pouco zelo don govcrnoB pelu hygieno publica. O texto, como sempre, vem cheio de fino espirito. Como auetor do roubo feito a Milituo Bastos Carneiro da Cunha, e do qual demos noticia na nosia folha, foi preso cm Nictheroy, á requisição do Dr. chefe do policia du corte, José da Co3ta Faria, mestre de armas, da armada. Quem pnssassc ante hontem á noite pela rua de S. José, estava muito arris- codo a ficar com n cabeça quebrada, visto quo o Sr. Joaquim do Souza, para se distrahir, cutretinhu-so atirando pc- droa sobre quem passava. Foi preBO c recoubecido como vagabundo c rato- neiro. Lcilòea dc hoje : MOVEIS: ás 1 1/2 htírna, un rua do Infante n. 154, por A. CIBRAO. F-vzcndas: áo 11 horas, na rua do Ouvidor n. 101.* Saccna de cafó: :'is 11 horas, nu rua do Hospício n. 02. PonteB (*e Pariz : áa 11 horus, na rua do Hospício n. 02. Cognac e chámpagne : ao meio-dia, na ruu do S. Pedro n. 54. Nove contra um, é demais. Antc-hon- tem iiaestalagcm n. 224. da ruu elo Se- nwdor Euzeluo, nada monos de nove individuos estavam espancando o onte- nanea cio subdelegado. Mira ijiic valicií- Hoje, pelas 10 horas dn manhã, hão de ofiectuar-aü os esamea do admissão paru o 1" anno no èxtornáto do imperial collegio da Pedro 11 e amanhã ás incs- maa horaa os do I" pára o 2o. Eis o discurso lido pelo rei de Por- tttgal o Sr. D. Luiz l ria abertura daa camarão cm 2 do corrente : « Ao abrir a 3cgimda sesaão da actual legislatura cumpro gòatosaraònte o pre ceito consignado nn carta constitucional *e da monnrchin. As nossas relações da amizade o boa harmonia com as poten- cios estrangeira* continuam, foimiionte, som alteração nlgitmn. Tendo eoncor» dado, cm 15 dn setembro do 1872, cont o governo de S M. a rainha da Gran-« Bretanha «Irlanda", cm submetter á arbi- tragein cio presidente republica fran- cezaa resolução do litígio, que desde lon- ga elutu citava pendente ontro Portugal e Inglaterra, aobro a posse do alguns terri- torios ua Imbin do Louronço Marques, aproveito com satisfação cata opportu- nidado, para vos annuuciar quo o mnre- chal de Mao Mulion, por eentença nrbitral dc 24 de Julho nnno projei- mo findo, julgou provado c cslobele- ciclo o nosso direito aoo referidos twri- terios. Fazendo-vo3 esta cotnmuniea-' ção, sinto prazer cm vflr terminodf: ama pendência, quo ha tantos annos oxistia emtrc o me;u governo o o do S. M. Bri- tannica, á tjúol mo prendem laços do antiga u triítiiccionâl amizade, quo desejo conoervi'.r c manter; c manifesto por CBtp modo o meu reconhecimento ao marechal presidenta pela alta iraparcin- lidado o juatie;:i com qno se houvo cm tào delicado ussumpto. « Dopoi<i do encerrada a ultima oossào legiül ^tivn, recebi a visite do sultão de Zánzibàr c do presidente da republica da África Austral, o com ambos procurou o meu governo estreitar as boas reluçõca doárnisade, quo convém cimentar c do2»íuvolví'-r com uqu-llea chefes dc cctudoB limitrophos de uma das nossas mais vaat»s possessões. N<7 intuito de animar o commorcio e foeilí- ter as comenunicaçòes com a republica da África Austral, celebrou o meu mi- uietrodis negócios estrangeiros com a referido presidente um tratado, que ser.';, submettido á vossa npprovaçáo, de.' cujos estipulaçõcs confin que hão re- sulter vantagens para os dois paizes, O num futuro próximo augmentode prós-- peridude paru a província de Moçam- bique. « A trunquillidade publica tem sido* geralmente mantida cm todo o reino 0 províncias ultramarinas. «Usando das auctorisoções concedidas* ao meu governo fórum realisados vario* empréstimos com destino á obras pu- blieas, c ú compra de navios de guerra, a foi publicado o regulamento discipli- nar. Igualmente foram deoretadss ai- gumas medidas dc natureza legislativa, cm virtude da uuctorisaçSo consignada" no art 15 do acto nddicional i carta- Os meus ministros vos darão conta op- portunamente do uso quo fizeram daa faculdades quo lhes foram concedidas» b Continuam as obrns publicas eui todo o reino com o máximo desenvolvi- meiito compatível com os recursos paru, esse iim destinados, e foram abertos á circulação 5-ikilomntros no caminho dc fer-o do Minho, c 33 kilometros no ca- minlio de ferro do Douro, pro seguindo C3tes trabalhos com grande actividade. As obras nas csh-adas e no caminho dc ferro do AJgarye também foi dado um grande impulso ; poróm esta e outraa pr"vidcuci;'.s ele caracter legislativo, que o governo julgou dever adoptar paru aquella província, era virtude das cir- cutnstánciaa extraordinárias om quo se achava, farão objecto de propostas es- peciacs, quo vos serão apresentadas pelo ministro dn repartição competente. Espere que asersiiiiuareis maddraíriènte, o i|ue posaani merecer a vossa appro- vação, « Ao findar a ultima sessão legisla- t'va fiearain pendentes d>i resolução cíd Kmbas ás casas do parlamento algumas proposta^ de lei do .geral» interesse. Chamo n voasa illustrada attenção es- pècialmente paru as que di;:?tn roüpeilo FOLHETIM DA GAZETA DE «IAS BELLAS-ARTES (O CEAL18MO E O SB. INBLEY 1'ACHliCO.) Quem vir a classificação que o Sr. Pacheco faz das escolas de pintura, dividindo-os cm dois systeinuB ou ten- dencías—o Realismo e o IdeaUsmo, ii- cará suppondo, se não se soecorrer de informações de mais alguma outra fonte igualmente auetorisada, que durante os diversos períodos da evolução artística, existiam apenas duas escolas adversas, —perfeita antithese uma da outra, c ás quacs se filiaram todos oa pintores, conforme a sua opinião artística. Desconhemos esta classificação-, e apenas sabemos que a escola imprópria- mente chamado realista tomou o sou logar, entre as outras diversas escolas, pela suo ordem chronologico; e mais ainda, —que ella é, nâo uma nova cria çào, mas uma simples restauração da escola hollandeza; assim como a escola dassien ou acadêmica, que teve por chefe Dâvid, foi o renascimento da escola idealista grega. se vc que Courbet não é, nem podia ser, chefe da escola realista: primeiro, porqae este pintor nâo é um realista na verdadeira accepçâo do palavra, visto que pinto allegorias;—segundo, porque, antes de Courbet, Rousseau, Gerôme, Doubigny, Roso Bonheur, Meissonier, Millet e muitos outros pintores franco- zcb c hespanhoes, tinham dado passo agigantados para a restauração da es- cola hollandeza ; e terceiro, final- mente, porque se a escola naturalista tem um chefe—é Rembrandt, Vun der Ilelst, Teniers se quiserem; mas nunca Courbet! Em qualquer das escolas que a evo- luçào da arte nos tom dado, so excep- tuarmos a cspiritualisla, o bello ideal tem sido sempre o expressão da ver- dade. A escola grefira, que tevo por cxclu- sivo o culto da fôrma, a idealisaçào idolatríca da beller.a; que criou o ho- mem cstulào, com aaddição das bcllezas dispersas, e que se achavam isoladaB na própria criatura humana; mais do que nenhuma outro escola, teve a ver- dade como base da sua doutrina. O complexo dc bellesas, que vemos reunidas n'uma- estatuo grega, encon- trarum-as separadaB, os estatuarios nos modelos vivos, doa quaes aproveita- ram—o que elles tinham de absoluta- mente bcllo. Como resultante da somma de um certo numero de bcllezas parciaes, mas verdadeiras—devia necessariamente nas- cer uma verdade concreta:—o bello absoluto ; qae na natureza pódc ser uma coisa apenas improvável, mas não fora dos limites do possível. Achado o typo absoluto do bclleza ideal,—perfeito e immutavel— a orte grego ficou encerrado no estreito cir- culo de um dilemma, quo lho poralysou Mr—s** miq<iai,"^i,v. n^'-W—tn.'u—t«,li-- y^EraMv;—.-,«'. k ^qaonraom:ua»rj> u,".ti*Atxsievxvt&xxin -n_> tucmtv o desenvolvimento e que forçosamente devia marcar á arte idolatríca—o termo das suas conquistas. Se a belleza ideal era uma c abso- luta—todas aa estatuas posteriores de viam ter por guia esse mesmo ideal— esBa perfectibilidade dc convenção; e os artistas gregoa teriam por força dc —ou fazer us suas estatuas incorrectas, bo porventura se desviassem da rigo- rosa observação do bello convencional e adoptado;—ou dc respeitar pro coitos da escola, c fazer mais um exem- plar, ou pura melhor dizer, uma ceípia das estatuas existentes. A sublime arte da Grécia ficou pois reduzida a fazer distinguir as predue- çuea umas das outras, não pela iudivi- dualidade do aasumpto que preten- diom representar, á qual bo oppunham as déspotas imposições do bello abso- luto ; mas pólos seus attributos symbo- licos ! Triste condição a que ficou re- duzida, iiquella escola sublime :—a de poder fuzor distinguir o assiimptn. pela qualidade do humilde accessovio ! Emqnanto os artistas procuravam, noa modelos vivos dc todas as cathc- gorias, o typo cthnico, c o peculiar a cada classe, para o seu protoplasto,—a arte da Grécia elevou-se ao apogeu dc gloria. Desde que essa arte so impôz pelo convenção; desde quo se fez im- mobilista:—logo que se interpòz entre o artista o a natureza, definhou c ciiliiu, como definha c cai tudo o que não ó allumiado e aquecido pelo boI da liber- dade, do progresso c da verdade ! Sc insistimos em trazlSeipara a die- cussào a sorte da escola grega, não ó porquo lhe achemos analogia direete com a questão que se discuto na nossa folha; mas sim para mostrar que, mes mo as escolas as mais idealistas, po- dein viver esteiadua uos princípios da sublime verdade;— porque, como diz Proudbon : « mesmo porque a arte ó uma idoalisução, a idéa do artista deve ser d'umo verdade tauto mais caem- pulosa. » A arte espiritualista c ascética tinha por missão representar—não a belleza mundana mas sim a belleza d'alina ! Esto principio, por muitas consido raçòeB que tenhamos pela nossa ortho- doxia, não nos pareço um grando campo aberto á inspiração dos artistas. Não ousamos, por fórina alguma, aftirmar quo aa doutrinas da escola espi- ritualista repousem sobro bases falsas, mus exactninentc porque oa pintorea mystagogicos pretendiam representar o invisível, o sentimento divino debaixo do invólucro mundano,— a arte gothiea pouco durou; e arrastaria comsigo tam- bem toda a arte christã, se a evolução artística, que so chama Renascença, não a viesse amparar c elar-lho novo impulso,—alliando ao sentimento chris- tão— a idoalidade da escola grega. so vc, pois, quo uma escola qual- quer nào precisa cer falsa pura morrer; basta divagar um pouco peloa dominioB da motephysiea I Deixemos a escola clássica, a que teve por chefe David e por seu suceessor M. Ingrcí. Todas as causas i|uc contribuíram para a decadência da arte grega, ae ro produziram na escola clássica ou acade- mica', tendo esta, aleiii d'isso, u des- t-restigiadora circumatancia do nào ser original; visto que se baseava sobre as doutrinas ele uma esthetiea estrangeira e auaehrouica! As exageraçõas do estylo clássico foram largamente contrabalançadas por outras oppostes da escola romântica, & qual tevo por chefe E. Delacroix. Românticos e clássicos, não obstante haverem eBgrimido por muito tempo, acabaram por transigir tacitamente; c d'esta fusão io originando-ao um novo período de decadência mais funesta c injustificável do que a da escola espiri- lualista! Ia-se cntrotuuto conhecendo, entre os pintores que davam então os primeiros passos ua carreira artística, que a es- cola hollandeza era a única que tinha conseguido atravesnar todas aa vieissi- tudes por que paaaou a arte dn pintura, aempre respeitada e estimada do todos ob cntcudcdorcs c de todas as épochas. Perceberam que fora unicamente a re- ligião lutherana, que tinha obstado a que uo resto do mundo se fizesse a devida justiça a uma tào importante eaecla; ei concluíram quo er.i,esso.es- tylo o qua melhor correspondia áa exisreneias do nosso século. D'eitaconvicção que áctúòü quasi ao mesmo tempo n'unia plèiadc do pintores fráneezesj jovens, cheios do vicia e de éBpcrãnçttB,—brotou & escola naturalista, que por muitea ó couíuii iidu com o rea- lismo;—c3eola quo teia elevado, n'catcs últimos uduod, á maior altura a ropu- tação artistiea da França. Trataremos, pois, de marcar os li- mites das tres tendeaciaa que presente- mente lutam aluda que com fortuna muito diversa. Temos pois : A escola rDBAusTAJrnàis propriamente chamada fantasista,— que nào admitte a necessidade du couataute observação do natural. A escola hkalisia, segundo Fortdny c outros, imagem fiel da noturezu, sem intervenção da arte; segundo Cour- bet, pintura democrática e revolucio- uaria, apotheosc da burguesia o do plebe—evangeli3itçàopor meio do arte ! A escola natckalista. O idealismo na composição; —a arte para o gru- pamenlo daB figuraB ; a coauençclo para os efleitos da mancha e do cor ; a repro- ducção exacta e minucioso do natural para a fôrma. Occupar-noa-hcmoa dos meiOB práticos ndoptodos por estas escolas. Jclio Hdelva, feíJTT-'--'-¦¦'":

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«o«iin«la..V.ra, «4 de Janoiro de 1896

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CORTE E NICTHEROYTrimestre 3£000 rs.

1SCR1PTORIO : RUA DO OUVIDOR, 70_____

PROVÍNCIASTrimestre 4j000ri.

ANNO II — N. 21*i>Kiiiiilii-fVli»n, g-t de JaucSsMi de 18WA

NUMERO AVULSO 40 R."Tjjjttj 12,000 EXEMPLARES

CALENDÁRIO. -Nossa Senhorada Paz.

Nwebnanto do 8ol.-5 b. 85\OeoiMdoSol. Gh.üíV.Preamar.- 10 h 48 T. 11 h. V M.Baiiamar- 4 h. 1%' M. li h. 19' T.Observações meteorológicas (hontem)

Hor. T.Cent. T.Fahr. Bar. PsychdcA.

21,9119,9321,1918,38

1 m. 28,4 83,12 754,90310 m. 27,4 81,32 754.Í01

1 t. 27,0 80,110 764,4524 t. 27,4 81,32 758,963

Cem, serrai, montes e horisonte nu-bladol em virrus, e cumuhis stiaetus.Soprou NO regular ás 7 horas, SE ás 10e viroçilo fresco de 8SE á tardo.

ASSUMPTOS DO MaA colonisação ua província do Pa-

raiiá, quer expontânea, quer inlrodu-zida oflicialmenle, desenvolve-se demodo animador*

Nestes últimos dois mezes, paracima dc 70(1 colonos acharam terre-nos próximo a capital para Estabelece-rein-sc, terrenos férteis á margem dcrios.

Dois núcleos coloniacs foram crea-dos na administração do actual pre--sidente Dr. Lamenha Lins, Santa Can-dida e Lins* O núcleo Santa Cândidaformado ha pouco mais dc 3 mezes,sobre a estrada da Graciosa, comtrezentos e tantos colonos, apresenta omais lisongeiro aspecto; os terrenosacham-se cultivados, as casas dos co-lonos providas demantimentos, e ellescontentes; e, o que ainda mais nosadmira é que alguns tenham pago assuas terras, c achado sahida para osproduetos que fabricam, não os da la-voura, porém sim industriaes.

Animado com tão feliz resultado,fundou o mesmo presidente o núcleoLins, para o qual já estão na capitalcerca de 400 colonos.

A prosperidade dos núcleos SantaCândida e Lins, seus custos, em com-

Ciração com o Assunguy, Cananéa,

iopoldina, nos leva a perguntar aogoverno porque despende annual-mente com estes somma superior a200:000$ sem vantagem alguma;porque não anima ao presidente doParaná, na fundarão dc 20, «10, oumais núcleos nos arredores deCúri-liba, onde para o futuro a nossa la-voura encontraria trabalhadores aptos,acclimados c já acostumados com cila,cm vez de colônias no fundo dossertões d'onde partem c partirão sem-pre queixas contra o nosso paiz.

A continuar-se na província do Pa-raná o actual systema de formaçõesdc pequenos núcleos próximos a mer-cados consumidores, parece-nos (juelicará resolvido para a mesma provin-cia o grande problema de colonisar, e(|ue em breve a sua imigração ex-pontanca,'que já não é pequena, ci.es-cera consideravelmente.

O governo estuda actualmentc otraçado de uma estrada de rodagementre Curitiba e Assunguy; as des-pezas desses estudos montem mensal-mente a li ou (i contos de réis; poisbem, com as despezas dc 2 mezesd'essa commissào lorma-sc um núcleo

prospero cm terrenos ferieis, em vezde ficar cm projeclo os estudos dede uma estrada absurda sem vantagemalguma, c de «emir o thesouro a faltad essas somiuns.

São tão animadoras as noticias querecebemos sobre a colonisação nosarredores de Coritiba, a única que nostem dado lucro sem trazer-nos des-gostos, mie instamos o Sr. ministrod'agricuHura para continuar no sys-lema adoptudo pelo intclligcnle presi-dente do Paraná.

Ilasla dc caminhar dos sertões paraas praias, acompanhemos os paizesmais adiantados, senão fôr pelo inte-resse do futuro do nosso, seja aomenos por compaixão d'csses pobreshomens atirados nos fundos dos nossossertões, c que alli ficam como que se-pultadòs para a civilisação, c inteira-mente segregados do mundo.

Consto-nos que o musou dos quadrosplásticos á Guardo Velho fora visitadotodo na quinta-feira, 20 do corrente,por 1,215 pessoas, entrando n'este nu-mero os alumnoa do acreditado collegiodo Sr. conselheiro Victorio, constantede GO a 70 meninos. O Sr. conselheiroacompanhou seus discípulos, percorrendoa galeria e dou-lhes noções históricossobre os diversos quadros, meio no rco-lidade profícuo para serem coniprchcn-didos por inteligências que começam adesabrochar.

A empreso proporcionando estas en •trndaa gratuitos aos collegiacs prcBto-lhes bom serviço.

Auctorisou se a despezo com osre-pnros ncceesorioB á caso no morro doAntão, em que reside o guardo eneorre-gado dos signaes ópticos, no provínciadc Santa Catborina.

Durante o anno de 1875 entraram nacoso do correcção por quebra do termode bem viver, 102 individuos. D'cBtes74 já cumpriram o peno e 28 aindaestão cumprindo.

Auctorisou-se o director geral dos te-legrapbos para a collocaçiio de fios doemprezas particulares, de estabeleci-mentos commercioes ou industriaes e dcsimples particulares que queiram terprompta communicoçilo entre ob res-pectivoB escriptorios e as fabricas ouarmazéns, obrigando-so ob interessadosao pagamento dc uma oanuidade pre-viamente ajustada com o directoriapara n conservação dos linhas do quose utilisarem.

Sr. Victor Nabuoo, encarregado do nüopequenos trabalhos paro terminar doumo vcí', as questões sobro propriedadedo terrenos outro ob colonos.

Parece-nos quo estai resoluções dogoverno o a escolha quo elle fez doilhtstrudo Dr. Alcântara lluarque, tempor fim provar que nas promessas noacolonos houve o ho toao sinceridade.

Móis do espaço follaromos do Assuu-guy o das colônias do Paraná.

ISCIUPTORIO : KDA DO OUVIDOR, 70.. I.! #

Os Srs. barão do Mesquita, .1. C. Ra-malho Ortigão, Antônio Vieira doCunha, Francisco Leite Ribeiro Guima-rSes e Francisco Moniz de Souzu, cflb-receram o donativo de um conto de réisporo auxiliar o curso nocturno da fro-guezia de Santa Rito.

O Sr. Dr. Antônio Pereira dos SantosLeal obteve privilegio por cinco annosporo fabricar carros-bonds dc suo in-vençlo.

Consto-nos que o governo ordenaraem Assunguy a construcçiio dc variasobras pedidas pelo Sr. cônsul inglez, cmrelatório qne apresentou sobre a mesmacolônia. Essas obras constam dc umtemplo protestante, duas escolas pu-blicau, duas casas para os padres, duaspontes, e uma grande enfermaria.

Ultimamente d'aqui partiu uma com-missão da qual é chefe o noaso amigo o

O CORSÁRIO NEGROCom a primeira representação d'cste

drama, roalisou-BO sexta-feira 21 notheatro de 8. Pedro, o espectaculo cmbeneficio do actor Silvo Pereira.

A sala, apezar da estarão excessiva-mente calmosa que atravessamos, achava-so bastante concorridu, o quo mnisuma vos demonstro a syinputhia do pu-blico por aquelles que se esforçam porlhe ogrodor.

O Corsário Negro, drama original doum auetor bastante conhecido nus nossosplotVas, é umo peço de cllcites drama-ticos bem preparados o que bastanteprendem a utteuçilo do espectudor,principalmente os fínaes dos netos, omqne mais se complica a ncçào da peça.O 4° quadro ü naufrágio, é do umefieito sorprehcudimte. Puucas vezestemos visto nos nossos theutros um nau-fragio tão bem simulado. O brigue osossobror, ob gritos da trip ilação queem breve estará a braços com o morte,a grande sceno entre o commandante,sua mulher e o contra-mestre, apparecendo logo quo o novio começa o eub-mergir-so, um panno em que bc vê ocontinuação do naufrágio, tudo istodeixo o espectador verdadeiramentesorprchendido.

O epílogo também nào desvanece oresultado anterior.

A respeito do desempenho, não cabenoa estreitos limites de uma noticiafazer a apreciação dc coda um dospapeis.

Baste dizer quo confiados aos primeiros artistas da companhia, foram algunsdV.Hcs mais qae regularmente repre-sentados.

O beneficiado recebeu inequívocasdemonstrações dc agrado durante todaa peça.

O publico appluudiu também o ma-chinista, que bastante o merecia, o pa-receu retiror-sc satisfeito.

Por portaria do 15 do corrente foiconcedida ao capitão do corpo dc estadomoior de artilharia, Estevão Joaquimde Oliveira Santos, a demissão, quepediu, dos logaroa de ajudante do dirce-tor du fabrica de pólvora da Estrclla cdo encarregado do fabrico.

Em outro logar d'eata folha publi-CBinos hoje uma representação na qualmuitos e importantes fazendeiros dobaixo Cantegallo pedem ao actual pre-aidente da província du província do Riode Janeiro, deferimento á petição emque^ foi requerida a necessária auetori-sação para construírem uniu estrada deferro, que partindo do Porto Novo doCunho vá terminar no Porto da Cruz,percorrendo uma distancia de 54 kilo-metros.

Já houtem a illustrc redácçoo doGlobo fez precedera publicação do docu-mento alludido,do algumas sensatas con-siderações ás quacs damos o nosso fracoapoio.

Segundo nos informam, a CBtrada re-ferida sei á construída á custa de muitosdoa signatários da representação, obquaes nenhum outro favor querem dospodores públicos aleíin da permissão re-

querida, nara levarem a elrtiite o impor-tanto melhoramento quo projeetaru.N'esttiu condições é de esperar quo odigno nilininiritriidor da província se de';pressa em attondor u um podido quoalém dc deferimento mereço louvores.

CHARADASAs de hontem Gasomrtro, Bismarh,

Laranja o Soldado, foram decifradaspelo Sr. Margarido de Lemos,

Um mez dc asBignutura do Gazeta óo premio para o Ti" dccifrndor das dohoje.

1»1—1—2— Instrumento quo aperta faz

sombra o deleita a vista.

*•'»—~M) dinheiro é unicamente puraum senhor de engenho.3«

2—.1 —-liecciar era, cm corto tempo,atrevimento.

4'2—1—1—No exercito ó coisa aem

importância, mas ac|tii ó instrumento doforça.

5»Lá... da Europa o S. E.Está seu paiz aimiiudo iíAqui, no Bruzil, ó das velhas,Grande, branco o mesmo pardo. 2

CONCEITO

Outr'ora governou o mundo,Bons o maus feitos deixou;Foi gronde, e, de primeiro,A decimo sexto chegou !

Por porturias dc 19 c 21 do corrente,foram nomeados:

O capitão reformado do exercito For-nondo Antônio Cardoso, para o lognr,quo interinamente exorce, do directordo colônia militar de Santo Thcrcza. naprovíncia do Santa Cuthurina.

O capitão do estado-maior dc artilha-ria Saturnino Ribeiro da Costa Júnior,para exercer o logar dc ajudante dodirector da fabrica do pólvora da Es-trclla.

O padre José Gonçalves Nogueira,paro o logar do cupellào do arsenal deguerra da província do Porá.

Choviam aa rasteiras e as cabeçadas !A lueto estava no maior calor, «piundoá ordem do Dr. chefo de policia forampresoa os quatro capoeiras. Eram elles:o escravo Honornto, Albino Luiz Pe-reira, Antônio Josó ele Mattos o ManuelTeixeira.

soçelo dns nguas âuqualla rio, ao «pinoubrovemoiite virão engrossar as quo jásão recebidas noa cncunamnntos do Mu-r ie imã com cerca do 11,000,000 litros om21 horus, cm tempo do soecn.

Em ueu regresso pitBSou pelo Trnpicheiro, onde examinou n represa nllifeita em 1870 para o iiprovoitamonttiduo aguan do rio d'esse nome;, us quaosmundou do novo recolher ao3 encana-montes publicou, emqnnnto durar o pru-sente secea.

Teve hontem lognr a posso uolcmnoda directoria dn Caixa d« Soceorros doD. Pedro V, no salão do Club Gymnas-tico Portugitcz. Tres bandas do musicaabrilhantaram o neto, quo foi muito con-corrido.

Grande trabalho deu ante-hontem ápolicia o i'1'coulo Alfredo, encravo deJoão Manuel Salgueiro. DepoiB de ferirum menor na rua do Livram»nto, resio-tiu ú prisão, ameaçando o injuriandooa rondnntcs e outraa peauouB que osauxiliavam.

Afinal foi recolhido uo xadrez.

Lc-so no Parahybano do 1G:n No dia í) do corrente, morreu aa-

phixindo por submcrsào niis águas doPáràhyba, Caetano do tal, lilho dclgniicio (vulgo Pqtàça) homem bastanteconhecido n'csta cidado.

Consta-noa que n'aquolle infausto diaCaetano prophetisára a morte, dizendo:—hoje hei do morrer,—o que aconteceuás 5 1/2 horas da tarde á margem donosso rio, em frente á caaa do br. Uo •iningos Lopes Fernandes.

O iufeliz foi sepultado no cemitériopublico d'ecta cidade, clcpoÍ3 úz corpode delicio.

Infeliz pai! Infeliz Caetano !

O Sr. ministro elas obras publicasdirigiu se bojo á Tijuca, acompanhadodo inspector geral, do engenheiro do.'j° dittricto o do um dos heus ofliciaesdo gabinete, o adi examinou as caixasd'agua, indo depois até o sitio do Ale-xaudre Molce, nus cabeceiras do rio daGaveu, onde tomou conhecimento dnsestudos leitos no terreno para a caiiali-

Publioou-Be o n. 4 dn Revi.ita Illus-Irada. Na primeira pagino traz umbonito desenho iiIIubívo á febre nmarcllo.Toda a pagina do centro tracto commuito espirito da qnes ào artística quoso debate na Gazeta dc Noticias entroIoslcy Pacheco c Júlio Huolv>.,c r>fcre-ac também ás apreciações do GVoòocobre o" quadros do Sr. Pacheco.

Oá últimos desenhos referem so par-ticuliwinentc ao pouco zelo don govcrnoBpelu hygieno publica.

O texto, como sempre, vem cheio defino espirito.

Como auetor do roubo feito a MilituoBastos Carneiro da Cunha, e do qualdemos noticia na nosia folha, foi presocm Nictheroy, á requisição do Dr. chefedo policia du corte, José da Co3ta Faria,mestre de armas, da armada.

Quem pnssassc ante hontem á noitepela rua de S. José, estava muito arris-codo a ficar com n cabeça quebrada,visto quo o Sr. Joaquim do Souza, parase distrahir, cutretinhu-so atirando pc-droa sobre quem passava. Foi preBO crecoubecido como vagabundo c rato-neiro.

Lcilòea dc hoje :MOVEIS: ás 1 1/2 htírna, un rua do

Infante n. 154, por A. CIBRAO.F-vzcndas: áo 11 horas, na rua do

Ouvidor n. 101. *Saccna de cafó: :'is 11 horas, nu rua

do Hospício n. 02.PonteB (*e Pariz : áa 11 horus, na rua

do Hospício n. 02.Cognac e chámpagne : ao meio-dia,

na ruu do S. Pedro n. 54.

Nove contra um, é demais. Antc-hon-tem iiaestalagcm n. 224. da ruu elo Se-nwdor Euzeluo, nada monos de noveindividuos estavam espancando o onte-nanea cio subdelegado. Mira ijiic valicií-

Hoje, pelas 10 horas dn manhã, hãode ofiectuar-aü os esamea do admissãoparu o 1" anno no èxtornáto do imperialcollegio da Pedro 11 e amanhã ás incs-maa horaa os do I" pára o 2o.

Eis o discurso lido pelo rei de Por-tttgal o Sr. D. Luiz l ria abertura daacamarão cm 2 do corrente :

« Ao abrir a 3cgimda sesaão da actuallegislatura cumpro gòatosaraònte o preceito consignado nn carta constitucional*e

da monnrchin. As nossas relações daamizade o boa harmonia com as poten-cios estrangeira* continuam, foimiionte,som alteração nlgitmn. Tendo eoncor»dado, cm 15 dn setembro do 1872, conto governo de S M. a rainha da Gran-«Bretanha «Irlanda", cm submetter á arbi-tragein cio presidente dá republica fran-cezaa resolução do litígio, que desde lon-ga elutu citava pendente ontro Portugal eInglaterra, aobro a posse do alguns terri-torios ua Imbin do Louronço Marques,aproveito com satisfação cata opportu-nidado, para vos annuuciar quo o mnre-chal de Mao Mulion, por eentençanrbitral dc 24 de Julho d» nnno projei-mo findo, julgou provado c cslobele-ciclo o nosso direito aoo referidos twri-terios. Fazendo-vo3 esta cotnmuniea-'ção, sinto prazer cm vflr terminodf: amapendência, quo ha tantos annos oxistiaemtrc o me;u governo o o do S. M. Bri-tannica, á tjúol mo prendem laços doantiga u triítiiccionâl amizade, quo desejoconoervi'.r c manter; c manifesto porCBtp modo o meu reconhecimento aomarechal presidenta pela alta iraparcin-lidado o juatie;:i com qno se houvo cmtào delicado ussumpto.

« Dopoi<i do encerrada a ultimaoossào legiül ^tivn, recebi a visite dosultão de Zánzibàr c do presidente darepublica da África Austral, o comambos procurou o meu governo estreitaras boas reluçõca doárnisade, quo convémcimentar c do2»íuvolví'-r com uqu-lleachefes dc cctudoB limitrophos de umadas nossas mais vaat»s possessões. N<7intuito de animar o commorcio e foeilí-ter as comenunicaçòes com a republicada África Austral, celebrou o meu mi-uietrodis negócios estrangeiros com areferido presidente um tratado, que ser.';,submettido á vossa npprovaçáo, de.'cujos estipulaçõcs confin que hão re-sulter vantagens para os dois paizes, Onum futuro próximo augmentode prós--peridude paru a província de Moçam-bique.

« A trunquillidade publica tem sido*geralmente mantida cm todo o reino 0províncias ultramarinas.

«Usando das auctorisoções concedidas*ao meu governo fórum realisados vario*empréstimos com destino á obras pu-blieas, c ú compra de navios de guerra,a foi publicado o regulamento discipli-nar. Igualmente foram deoretadss ai-gumas medidas dc natureza legislativa,cm virtude da uuctorisaçSo consignada"no art 15 do acto nddicional i carta-Os meus ministros vos darão conta op-portunamente do uso quo fizeram daafaculdades quo lhes foram concedidas»

b Continuam as obrns publicas euitodo o reino com o máximo desenvolvi-meiito compatível com os recursos paru,esse iim destinados, e foram abertos ácirculação 5-ikilomntros no caminho dcfer-o do Minho, c 33 kilometros no ca-minlio de ferro do Douro, pro seguindoC3tes trabalhos com grande actividade.As obras nas csh-adas e no caminho dcferro do AJgarye também foi dado umgrande impulso ; poróm esta e outraapr"vidcuci;'.s ele caracter legislativo, queo governo julgou dever adoptar paruaquella província, era virtude das cir-cutnstánciaa extraordinárias om quo seachava, farão objecto de propostas es-peciacs, quo vos serão apresentadaspelo ministro dn repartição competente.Espere que asersiiiiuareis maddraíriènte,o i|ue posaani merecer a vossa appro-vação,

« Ao findar a ultima sessão legisla-t'va fiearain pendentes d>i resolução cídKmbas ás casas do parlamento algumasproposta^ de lei do .geral» interesse.Chamo n voasa illustrada attenção es-pècialmente paru as que di;:?tn roüpeilo

FOLHETIM DA GAZETA DE «IASBELLAS-ARTES

(O CEAL18MO E O SB. INBLEY 1'ACHliCO.)

Quem vir a classificação que o Sr.Pacheco faz das escolas de pintura,dividindo-os cm dois systeinuB ou ten-dencías—o Realismo e o IdeaUsmo, ii-cará suppondo, se não se soecorrer deinformações de mais alguma outra fonteigualmente auetorisada, que durante osdiversos períodos da evolução artística,existiam apenas duas escolas adversas,—perfeita antithese uma da outra, — cás quacs se filiaram todos oa pintores,conforme a sua opinião artística.

Desconhemos esta classificação-, eapenas sabemos que a escola imprópria-mente chamado realista tomou o soulogar, entre as outras diversas escolas,pela suo ordem chronologico; e maisainda, —que ella é, nâo uma nova criaçào, mas uma simples restauração daescola hollandeza; assim como a escoladassien ou acadêmica, que teve porchefe Dâvid, foi o renascimento daescola idealista grega.

Já se vc que Courbet não é, nem podiaser, chefe da escola realista: primeiro,porqae este pintor nâo é um realista naverdadeira accepçâo do palavra, vistoque pinto allegorias;—segundo, porque,antes de Courbet, já Rousseau, Gerôme,Doubigny, Roso Bonheur, Meissonier,Millet e muitos outros pintores franco-zcb c hespanhoes, tinham dado passo

agigantados para a restauração da es-cola hollandeza ; — e terceiro, final-mente, porque se a escola naturalistatem um chefe—é Rembrandt, Vun derIlelst, Teniers se quiserem; mas nuncaCourbet!

Em qualquer das escolas que a evo-luçào da arte nos tom dado, so excep-tuarmos a cspiritualisla, o bello idealtem sido sempre o expressão da ver-dade.

A escola grefira, que tevo por cxclu-sivo o culto da fôrma, a idealisaçàoidolatríca da beller.a; que criou o ho-mem cstulào, com aaddição das bcllezasdispersas, e que se achavam isoladaBna própria criatura humana; mais doque nenhuma outro escola, teve a ver-dade como base da sua doutrina.

O complexo dc bellesas, que vemosreunidas n'uma- estatuo grega, encon-trarum-as separadaB, os estatuarios nosmodelos vivos, doa quaes só aproveita-ram—o que elles tinham de absoluta-mente bcllo.

Como resultante da somma de umcerto numero de bcllezas parciaes, masverdadeiras—devia necessariamente nas-cer uma verdade concreta:—o belloabsoluto ; qae na natureza pódc ser umacoisa apenas improvável, mas não forados limites do possível.

Achado o typo absoluto do bcllezaideal,—perfeito e immutavel— a ortegrego ficou encerrado no estreito cir-culo de um dilemma, quo lho poralysou

Mr—s** miq<iai,"^i,v. n^'-W—tn.'u—t«,li-- y^EraMv;—.-,«'. k ^qaonraom:ua»rj> u,".ti*Atxsievxvt&xxin -n_> tucmtv

o desenvolvimento e que forçosamentedevia marcar á arte idolatríca—o termodas suas conquistas.

Se a belleza ideal era uma c abso-luta—todas aa estatuas posteriores deviam ter por guia esse mesmo ideal—esBa perfectibilidade dc convenção; eos artistas gregoa teriam por força dc—ou fazer us suas estatuas incorrectas,bo porventura se desviassem da rigo-rosa observação do bello convencionale adoptado;—ou dc respeitar o» procoitos da escola, c fazer mais um exem-plar, ou pura melhor dizer, uma ceípiadas estatuas já existentes.

A sublime arte da Grécia ficou poisreduzida a fazer distinguir as predue-çuea umas das outras, não pela iudivi-dualidade do aasumpto que preten-diom representar, á qual bo oppunhamas déspotas imposições do bello abso-luto ; mas pólos seus attributos symbo-licos !

Triste condição — a que ficou re-duzida, iiquella escola sublime :—a desó poder fuzor distinguir o assiimptn.pela qualidade do humilde accessovio !

Emqnanto os artistas procuravam,noa modelos vivos dc todas as cathc-gorias, o typo cthnico, c o peculiar acada classe, para o seu protoplasto,—aarte da Grécia elevou-se ao apogeu dcgloria. Desde que essa arte so impôzpelo convenção; desde quo se fez im-mobilista:—logo que se interpòz entreo artista o a natureza, definhou c ciiliiu,

como definha c cai tudo o que não óallumiado e aquecido pelo boI da liber-dade, do progresso c da verdade !

Sc insistimos em trazlSeipara a die-cussào a sorte da escola grega, não óporquo lhe achemos analogia direetecom a questão que se discuto na nossafolha; mas sim para mostrar que, mesmo as escolas as mais idealistas, aó po-dein viver esteiadua uos princípios dasublime verdade;— porque, como dizProudbon : « mesmo porque a arte óuma idoalisução, a idéa do artista deveser d'umo verdade tauto mais caem-pulosa. »

A arte espiritualista c ascética tinhapor missão representar—não a bellezamundana — mas sim a belleza d'alina !

Esto principio, por muitas considoraçòeB que tenhamos pela nossa ortho-doxia, não nos pareço um grando campoaberto á inspiração dos artistas.

Não ousamos, por fórina alguma,aftirmar quo aa doutrinas da escola espi-ritualista repousem sobro bases falsas,mus exactninentc porque oa pintoreamystagogicos pretendiam representar oinvisível, — o sentimento divino debaixodo invólucro mundano,— a arte gothieapouco durou; e arrastaria comsigo tam-bem toda a arte christã, se a evoluçãoartística, que so chama Renascença,não a viesse amparar c elar-lho novoimpulso,—alliando ao sentimento chris-tão— a idoalidade da escola grega.

Jú so vc, pois, quo uma escola qual-

quer nào precisa cer falsa pura morrer;basta divagar um pouco peloa dominioBda motephysiea I

Deixemos a escola clássica, a que tevepor chefe David e por seu suceessorM. Ingrcí.

Todas as causas i|uc contribuírampara a decadência da arte grega, ae roproduziram na escola clássica ou acade-mica', tendo esta, aleiii d'isso, u des-t-restigiadora circumatancia do nào seroriginal; visto que se baseava sobre asdoutrinas ele uma esthetiea estrangeirae auaehrouica!

As exageraçõas do estylo clássicoforam largamente contrabalançadas poroutras oppostes da escola romântica, &qual tevo por chefe E. Delacroix.

Românticos e clássicos, não obstantehaverem eBgrimido por muito tempo,acabaram por transigir tacitamente; cd'esta fusão io originando-ao um novoperíodo de decadência mais funesta cinjustificável do que a da escola espiri-lualista!

Ia-se cntrotuuto conhecendo, entre ospintores que davam então os primeirospassos ua carreira artística, que a es-cola hollandeza era a única que tinhaconseguido atravesnar todas aa vieissi-tudes por que paaaou a arte dn pintura,aempre respeitada e estimada do todosob cntcudcdorcs c de todas as épochas.Perceberam que fora unicamente a re-ligião lutherana, que tinha obstado aque uo resto do mundo se fizesse a

devida justiça a uma tào importanteeaecla; ei concluíram quo er.i,esso.es-tylo o qua melhor correspondia áaexisreneias do nosso século.

D'eitaconvicção que áctúòü quasi aomesmo tempo n'unia plèiadc do pintoresfráneezesj jovens, cheios do vicia e deéBpcrãnçttB,—brotou & escola naturalista,que por muitea ó couíuii iidu com o rea-lismo;—c3eola quo teia elevado, n'catcsúltimos uduod, á maior altura a ropu-tação artistiea da França.

Trataremos, pois, de marcar os li-mites das tres tendeaciaa que presente-mente lutam — aluda que com fortunamuito diversa.

Temos pois :A escola rDBAusTAJrnàis propriamente

chamada fantasista,— que nào admittea necessidade du couataute observaçãodo natural.

A escola hkalisia, segundo Fortdnyc outros, imagem fiel da noturezu,sem intervenção da arte; segundo Cour-bet, pintura democrática e revolucio-uaria, apotheosc da burguesia o doplebe—evangeli3itçàopor meio do arte !

A escola natckalista. O idealismona composição; —a arte para o gru-pamenlo daB figuraB ; a coauençclo paraos efleitos da mancha e do cor ; a repro-ducção exacta e minucioso do naturalpara a fôrma.

Occupar-noa-hcmoa dos meiOB práticosndoptodos por estas escolas.

Jclio Hdelva,

feíJTT-'--'-¦¦'":

Page 2: ANNO II-N.2I «o«iin«la..V.ra, «4 de Janoiro de 1896 ...memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1876_00024.pdfGAZETADE ANNO II-N.2I «o«iin«la..V.ra, «4 de Janoiro de 1896 NOTÍCIAS

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«UM

(4 reforma administrativo., inntiueçjoprimaria, código <lo prOCOMO civil, legu-iiBüÇito de dospomiB cffootuádai wm oarm..meniu do exercito o oonatruccJodos novoti caminíiod do forro. Pelou dlf-toroutes inluistórlos voa uoríp aprcson-tadiis outras propost is sobro variou rumos du publica ndiniuiatr çjlo, o iiIku-mas deatiuiidiiB uo molliorumoiito dusprovíncias ultramáriuiiB, tondontos n•louenvnlvcr u rlqUMu (VnqupilaB vualun« impoitiuitou poSRÚOvO n. iSuhro todimcilas, confio, tomareis iir* refloluçoos. quoo vosso esclarecido r.o'o vou aconselhar.

O meu ministro da Intenda vouupresenturu o orçamento d» receita odespem do e«tudo nnru o mino econo-mico do 1876 u 16V7, o fólgh de podor-vos unnuncl r quo o melhoramento docredito o o aurimento constante dosrendimentos públicos, tomam cada vozmais BãtlefobtüVit. a situação do tho-aooro. A prosperidade crescente doudifierentes ramos de actividado nacio-nal tom feito muis produtivos muitOHIoh aetuacs impostos, o dispousa o paizdo novos Bticrihcios. Com acertada economiu nus despesas, quo uão prejudiqueos serviço*, o progridind > no dcaonvol-vimento da riqueza publica, iremos buc-cessivamento melhorando us nossas con-diçCca oconomicits o liminceiras.

DignuB pares do roino, o Sra. depu-iodos da iníquo portuguesa: Os ne(rocios do que ides oecupar vos morecema Vossa elevada attoução, o estou cort»do que lh h presturois com u aabedoriue priidonciu de que tendes dado tantasprovuo. Pela minha parto conlio intei-ramente no vosso esclarecido putriotismo, c unido coinvoac'*, esporo, com oauxilio da Divina Providencia, quo cou-tinuaromos a empenhar-nos, como atV:agora, em promover a felicidade danação. «

füSHStíAZIÍÍADKiNUliCjAS !••«•*-«« «*j*JBJ »wn ?*r

huco,

Euccrra-Bc amanhã, 25, n matriculados alumnos quo já freqüentam o int-r-nato do imperial coll<*gin de Pedro II,considerando-se vagou os logares d'u-<|iiclles que sc nüo apresentarem.

Deu entrada no hospital da Miscri-cordia Joilo .Joaé Dias, qui*. foi cucon-Irado enfermo na ruu dos Ourives.

e compa-ultimo so-

DIVIDENDOS.Os dividoudos dc bancos

nhias a pagar, relativos aomestre sâo os seguintes :

Banco Commercial do Rio dc Janeiro,nu razào de 9 "/„ uo anuo do capitalrealizado, a começar d« 10 do corrente.

Banco Industrial c Mercantil, na ra-:'.üo do 8 "/„ ao anno do c-ipital reali-zado, a começar do 5 do corrente.

Banco do Brazil, ua razão do S 1/2 °/„ao anuo, a começa!' de 7 do corrente.

Banco Rural e Hypot/iecàrio, ua ra-rào do 8 1/2 ";0 ao anno do capital roa-lizado, a coiurç-ar dc 8 do corrente;

Banco Predial. 9 %, n'começar cio17 do corrente.

Companhia do Seguros Confiança, narasão dc 12 p;„ ao unnó do capital reu-lizado, a começar dn 10 do corrente.

Idem Nova Permanente, 202 poracção, ou 16 "/., ::o anuo do capital rea-lizado, a começar dc 7 <lo corrente.

Ascecioçao Commercial do Rio déJaneiro, juros do empréstimo, na razSódo 45080 por cautela, ;i começar do 4do corrente.

Companhia do Segurou Garantia, narazão de 12 °/„ uo anno do capital rea-lizado, a cqmeçnr de 11 do corrente.

Companhia. Ernpreza Municipal (praçada H-irmóãiã), na razào de 4 "/„ ao anuodo capital realizado, a começar do 4 do«,-orrentc.

Companhia de Seguros Fidelidade,na razão dc 8 °/„ ao anno, do capitalrealizado, u começar do 3 do corrente.

Enylislt Bank of Rio de Janeiro, Li-oiited, na ruzâo da 8 % ao anuo docapital realizado, relativo ao semestrerindo em 30 dc setembro ultimo.

Companhia de Seguros Integridade,ua razão de 8 °/0 ao anno dn capitalrealizado, a começar de 15 cio corrente.

Companhia LoUrica dc Segurou, at.razão cie 5$ por ucçào, a começar de 10do corrente.

Banco do Comrnercio, na razào do 22por acçào, a começai* d" 10 do corrente.

Companhia do Navojr çào Transa-tlunlica, ua razào de S % do capitalrealizado, a começar dn 5 do corrente.

Companhia, ferro e.arril Villa Izabel,na razào de 52 por acçào, a começar cm10 do eorrentò.

Coinpauhiu dc Segurei Previdente na.razão dc 30 °[0 ao auuo sobre o capitalícalisado, a começar de 21 do corrente.

Empréstimo da província de Peruam-

na imilo do 7 »(u ao anuo sobro ocapital ronllaado. Paga-mi no Banco ín«'Juuf rial Mercantil, a começar cm 16 docorrente.

Companhia Comme.ndo e Lavoura, uarazão do 4/500 por ucçilo, a começarom 21 do corrente.

Ijanco Mcroanlil de Saídos, na razàodo 2*080 por aceito,!» começar em Mdocorrente.

Banco Comimrnial do Pernambuco,na razão do 12500 por acçào, uo dia 25,uo Banco Commercial do Kio de Ja-ueiro.

Companhia S. Ghristovão, nn razào de8f8 por acção, a começar no dia 17.

A imperial companhia ds navegaçãoa vapor c estrada de ferro de Petropoliso 21" dividendo, correspondente «o 2asemeatro do mino findo, uos termos daresolução da assoniblóa geral de 11 dosetembro ultimo, do dia 22 cm diante.

A companhia Empresa dc CarruagensFluminense começa no dia 25 o paga-mento do ultimo dividendo, na razào do122 p'»r ueçJo. Este dividendo «i pagoem acçotiB.

Companhia das Docas Pedro II, 10300por acç io, a começar do Io do fevereiro.na ma Municipal n. 5, placa.Companhia de SecuroB Argos Flumi-nense, na razào du 102 por acçào, a co-meçar do dia 26 cm diante.

Companhia Eupirito Santo o Campos,na razào de 122 a acçào a começar n24, ua rua de S. Pedro n. 64!

Poi ante hontem ti tarde encontradona estrada da Tijuca. cm fronte ao hotelAurora, o cadavor do hospanhol PauloCurmez, vulgo Ferreiro. Parece queeste infeliz fora accommettido do umataque, em conseqüências de czccbsobdc comidas a que ao entregara depoiadc haver tomado um lachante.

Expediu-se polo ministério da ma-rinha uma circular aos presidentes dasprovíncias do Maranhão, Pernambuco,Bahia, Minas Gcrucs, Kio de Janeiroo S. Paulo, para informarem sobre te-cidos, fabricas, 6eufl preços, etc.

luoho 6, tétano dos recom-nascido» 6,sarampão 4, conguotòos pulmonares 4,ü de diversas outras eauaua 176.

Como noticiamos, a tribuua dos con-fereiiciiis populares foi hontum ocoupadupulo Sr. Dr. Miranda Azovodo, que tra-tundo das agitas mincraes do Brasil, do-pois de cniimornr as diversas fonte»

3UU temos um muitas províncias, fez

iveraas considerações lautimaudo nfalta do estudos a tal respeito.

O orador foi inuito applaudido o pro-mottou coutinuar n tiatar do assumptoem outra conferência.

Na secretaria da vcneravel ordemterceira de Nossa Senhora do Carmo,recebem-se bojo propostas para o for-necimonto de gêneros alimentícios paraconsumo do hospital no próximo mezdo fevereiro. •

O Goytaca:, do Macahó, dis que osincendiarios lançaram fogo às planta-çòos de café. milho c foijâo do Sr. JosóCláudio da Silva. Aeudiu o feitor ooma escravatura, podendo, com bastanteditliculdado, dominar o fogo.

Por decreto dc 12 do corrente, foiauetorisada u Brasilián Imperial Cen-Irai Bahia Railway Çómpdny Limited

a fuuccionar no Império.

O Sr. Lniz dc Almeida c Albuqucr-quo.^ proprietário o redactor do Jornaldo Comrnercio de Lisboa, foi eleito pro-sidento da câmara municipal d-aquollacidade. O Sr. Albuquerque d tombemlente da escola pòlyto ihnica.

De S. SobastiSo, em HoBpanha, dizemque as tropas liberaea an estilo concon-trando entro Rcutería e Irun. Morionenesta preparado para atacar os carlistas.

A Bibliotheea Popular ltaborayense,que conta pouco mais do dois annos deexistência, já hoje possuo mais de doismil volumes, alum de muitas obras embrochura que ainda nilo puderam serclassificadas.

Os itaboraycnscs tem-se aproveitadod'esta importante instituição, cônsul-tando grande nu.ucro cie volumca, du-rante o pouco tempo que tem diforrido,depois que a bibliotheea foi franqueadaao publico.

Diz uma folha dc Madrid quo foramfuzilados alguns fadistas do 6" batalhãodo Navarra por insubordinação.

Em França oit& fixada a data de 16do corrente para a nomeação dos dele-gados municipaes, i dc 30 para aa elei-ções dos senadores, a de 20 de fevereiropara a clciçSo dos deputados o a de 8de março para u reunião das câmaras.

trlcularum-so 23füBooreu.

sondo d'eitos 12 pro-

Dis o Diário dc Campos do 20 que natarde antecedente desabara sobre aqueilacidade uma tempestade, durauto a qnalcaliin uma faísca electriea sobro o so-brado do Sr. tenente-coronel Franciscode Paula Gomes Barroso, não havendoporém a laincnt.tr senão ligeiros estragos.

No dia 2 do corrente abrirara-so comBolenmidiulc! as câmaras legislativas dcPortugal, Foi o Sr. D. Luiz I quemabriu a sessão, lendo o discurso daco-ôa. ti. M. a Bainha a Sra. D. MariaPiá acompanhou El rei, bem como o Sr.infante. D. Augusto exercendo as func-cons de condeatavel do reino. O Sr. mar-quez do Ávila cBòlama foi quem presiiliu ás duas câmaras reunidas. U dis-cursod1* S. M. FidelÍ6HÍma vai em outrologar.

Im despacho tolegraphii-o dc Berlimdiz quo ae publicara no dia "> o decretoregulando ás relações des represen-tantos da Allcmanha com os commandantes dos navios allcmàcs nos portoscatrangeiros.

Os commaudantes rcceberào orcicusdos representantes, «alvo instrucçòescspcciacs.

Por decreto de 19 do corrente, foiauetorisada a asnociuçào Proiectora dasFamilias a fazer operaçõeo de bcneíiciosmútuos som risco do morte.

Ha hoje no Cassino um espectaculodigno da concorrência do publico. To-mam parte nVIle algumas artistas dainfeliz companhia dc Zurruela, quo tãoperseguida tem sido pela má fortuna.

Estamos certos de qun o publico nàodeixtrá da aceudir a tão justo appcllo.

Os sócios da Lyra Commercial, Filhosdo Sol, rcuucm bo hojo ás 6 huraa datarde cm asaeinblca extraordinária parunegocioa urgentes.

De 1 a 15 do corrcuLc decorreramn'osta cidade 576 obito.-s das niolcatiasseguintes; tuberculos pulmouares 7-1,febres remittentea c intermittentea 55.febre amarella 46, bronchites c pueu-monias 40, leaòcs orgânicas do coração27, nascidos mortos 27, phlrgmasiàscíicbroespinhacs 19, apoplexiàs o con-gest.òi:s cerebraes 19, convulsòfls 1!S. lim-phatites 12, varíola 11, diarrheas o des-enteriaa 11, mortes violentas 7, aliec-ções do fígado 7, erysipclas 6, coque-

Recebqmos o l\' numero da Revistado Rio de Janeiro, que além dos artigosBciontificos o litterarios traz uma chro-nicd i histosa.

Foi-uos igualmente entregue o 4» nu-mero du Sénlinèllã, da liislrücção, csniartigos variados c dc interesse.

Agradecemos.

Um despacho da Agencia Havas, da-tado dc Londres cm ."> do corrente cpublicado nus folhas de Lisboa, diz,cm referencia ao Times, quo c provávela auncxaçâo do Khokand do Sul >\Rússia, que licará assim visinha doAfghanistun.

Slandart, de Loudrcs, diz que o prin-cipe líodolplio, lilhodo inqierador Fran-cisco José, será coroado rei da Hungria.

Publieou-sca uceua cômica intitulada:Um inspettor de quarteirão polo Sr. Fiorindo Ferreira. E' editada polo Sr. Seraphim José Alves. Agradoccmos oexemplar que nos foi romcttido.

<) Sr. ministro du fazenda, em Portu-gal, apresentou já ás câmaras legisla-tivas o orçamento de recoita e despezageral do estado para o anuo econômicode 1876—1877. A receita geral é caleu-lada cm 24 Ó59:98l'200p e a despoza em2d,795:9062.77âj havendo por conseguiu-tu um déficit de 785:9252772 tudo cmmoeda forte d'aqucllc reiuo.

Líüia folha, de ti. Paulo, diz que naescola normal d'nqiiollii provincia aomatricularam no 19 anno 71 alumnos,sondo 21 professores e 50 nào professo-rea. Maia 44 senhoras, Eendo d'cstas

Dizem do Homn, a .11 do duzombroul'imo,qiiua coiuiiiifiiàu respectiva apre-suntúra um relatório acerca da defesada passagem dou Alpes, o propôs acouutrucçSo do fortes, empregando la-minas ucmclhantus ás couraças dosnavios.

Foi recolhid) ii cad.-1 do S. Fidclia oSr. Thomas Gonçalves do Aquino, portur abusado daiunocenciu de uma menor,por nome Auua.

A Provincia de S. Paulo, de 18 docorrente, publica um artigo chamandoa attençao do Sr. bispo da dioceau paraos padres italianos quo infestam u pro-vincia, nada curando da religião, mas•ii de seus interesses, isto é: enriquecerá custa dos lieis.

Pelas 8 horas da uoite de hojo reu-nom-fle os sócios do olub Anjo Torrestro, cm assomblúa geral, para prestaçãodo contas e outros assumptos.

Já ac fazia sentir a falta de um de-sastre provocado pelos bonds.

Vem preencher essa lacuna o bondn. 50 da companhia de Botafogo, quoao psssar ante-hontem pela rua daGuarda Velha foi de encontro a umacarroça, fracturando a perna de um dosanimaes. O bond ia cm desparada o ococheiro evadiuse.

Hoje ao meio dia, reuno-se cm assem-bléa gorai os Srs. accionistas da companhia do seguros marítimos NovaRegeneração, no Balão do Banco Com-mercial d'csta corte, para ouvirem aleitura do relatório e proceder-se áoleiçào da commissão de contas.

Arrependido dos seus pecados, Geor-ge Hausoo, comprometteu-sn na subde-legaoia da freguezia da Gloria, a deixardc ser vagabundo.

lístá entregue ú policia Josó daCosta Arcdos quo raptou uma menor

2ue foi encontrada cm uma estalagem

a rua de Carvalho de Si.

A Bocicdade brasileira do beueíicen-cia reunc-se hoje pelas 6 horas datarde, par* dar posse ao conselho cconferir títulos do benenoritos aosso-cios, no caBO do art. 32 ij 1".

Pela secretaria da 1 Uma. câmara mu-nicipal, e por ordem do Sr. presidenteda mesma, expediu se n'entu data aostiscucs daa freguesias da cidade, a sc-guinte circular:

« Secretaria dn ltlma. câmara muni-ci|ial da corte, om 22 dc jaueiro do 1876.—Illtits. Srs.—Communico a VV. SS.que o 8r. presidente da Illma. câmaraumuiciiial atteudendo as reclamaçõesjustas do Jpublico, determina que VV.aS. empreguem o maior zelo o cuidadona fiscalisaçâo dua carroças da novaempresa da irrigação da cidade, quandoti\crera do se abastecer dágua nas bi-eas.de modo quo nào embaracem opublico, quo tem preferencia ua recep-çào d'agua para os mistures de buos fa-milias ; e, sendo um acto muito repre-heuiivel pretenderem os carroceiros, depreferencia cnohcr aa carroças da em-preza, devem VV. SS. evitar quo sepratique semelhante abuso, quo muitosmales causa á população da cidado,principalmente á pobreza.« Pelo que, o Sr. presidento muitorecommeuda a execução d'csta ordem,conformo a condição 17« do contractocelebrado com o governo. Deus guardea VV. SS.—Illma. Srs. fiacaea daa fre-puaziaa da cidade—Feliciano GuilhermePires. »

As noasas reclamações, na Gazela de21, tiveram resultado. Ainda bem.

do policia quo procede ao inquéritopolicial, não pondo ainda doscobrir 0o auetor do semelhante crime, visto qu»fluo tros ou indigitados.

Ü Tietê, jornal da provincia d« S.Paulo, di noticia dn haver fallocido aSra. D. Gertriidüfl Voz do Almeida, nuidadode 101 annos.

Ainda vem distante o carnaval c jácomeçaram as pliantasias.Tres dumas, para quebrarem a mono-

tonia de uma vida pouco divertida, nãoduvidaram ante-hontem, oceultarem aseraeioaas fôrmas com roupas do sexoforte.

Assim percorreram cm um carro di-vcisaa ruas da cidade, até qua ocochei-ro, depois de desobedecer a uma intima-ção, as abandonou ao chegarem a umacocheira da rua do Passeio.

Depois do extinetu a opidomia davaríola ua cidado do Amparo, roappa-recou, atacando logo cinco pessoas. Aofolhas da localidade dizem que a seceatom feito grandes estra os n'aquellemunicípio, devendo por conseguinte sermuito diminuta este anno a colheita docafé.

O Governo do Madrid convocou aacortes para o dia 16 do próximo mes deFevereiro, ordenando que ss eleiçõesfiquem sujeitas is mesmas preBcripçòesque regularam as das ctSrtns convoca-cas para 28 de junho de 1872, e quetenham principio em 20 de joneiro napenínsula, em 28 nas Canárias e em 15de fevereiro em Porto-Bico. As po-voaçòes cujo numero de votantes forinferior a «00 formarão uma bó mesa.Das quatro províncias aonde existemfacções o território livre elegeri os de-putados o senadores que correspondamá parte oecupada por cllai.

José da Costa Vianna esperava hon-tom um bond, na rua de 8. Pedro,quando José Autonio Coelho, de 11annoB de idade e outro companheiroque se evadiu, lhe roubaram 252000.Coelho foi preso.

Informa-nos um negociante da nossapraça que, iior telcgramma recebidode Montevidéo, sabe ter sido impostan'uquè]|a cidade rigorosa quarentenapaia os navios daqui sabidos.

Deu molivo ao governo d'aquellarepublica paia assim proceder, ascommunicaçOes ofliciaes que tem re-cebido de existir no Rio dc Janeirocasos de febre amarella.

A republica visiuba não se faráesperar em imitar o procedimentotomado pelo governo dá republicado Urtiguay.

Houtcm pelo meio dia, ValerianoAntônio da Silva entrou em uma vendada rua do Conde d'Eu para comprar40 róis de cigarroa, acompanhado porAngélico de t-il. Ahi, não sabemos omotivo, travaram sc de razões e An-gelieo reunindo-se a um grupo atacoufortemento o seu companheiro que ficoucom um ferimento grave no nariz.

A bordo do um vapor iuglcz ultima-mente entrado neste porto, vciu poi-vora para uma caaa coummrcial d'estupraça, que negocia n'eate gênero.lVdimos toda a vigilância ao Sr. Dr.chefe do policia, afim dc que, aob qual-quer pretexto, nâo desembarque para ocentro da cidade aquellc gênero.

Esperamos que o tir. chefe de policiaalcançará do governo e do Sr inapectorda alfanioga, quu pólvora alguma des-embarque sem prévio conhecimento bcu.

Será este o meio de evitar qua vivamem contínuo sobrcsalto ob moradoresdas circumvÍBÍnbunças dos casas querecebem aquelle gênero.

O conduetor do bond u. 15 da com-panhia Ferro Carril Fluminense, nãopôde hontem ás 5 horas da tarde tra-var o bond a tempo de não tolher obandeira Manuel Joaé de Oliveira, quese achava abrindo a chave dos trilhos, eque ficou ferido no braço esquerdo e norosto. Difom as testemunhas que o con-duetor nào è culpado.

Eia o topleo da carta i¦ Desenvolveifl eq«i gr«»de Mtivi-

i • -â.. -»ibelecoMO uma correntedado phfm ••¦i» ndo emigração para a Br*»... <,

<• Durante a primeira quinioa* «vmes de janeiro devem seguir, segundome informaram, 47 famílias, formando272 pessoas, com destine á provinciado Espirito Santo, e 86 famílias, for-mau lo 446 pessoas, para a provinciade Santa Catharina.

Na seguada quiasena de mesmomes devem seguir para uma ou duasprovíncias do sul do Brasil, umas 150famílias, formando de 800 a 1,000pessoas.

8ó eom a actividado de um sai-nistro movo • intelligente •** que oBrasil podará, eom taoUc» e prudeacia,desviar do mediterrâneo a corrente dlemigração, qne está ha muito tempoestabelecida par» o Rio da Prata.

i. Oa emigrantes embarcados devemchegar aos seus destinos até 15 dt)março, dependendo do modo por qneforem tratados e recebidos aatraeeiode miiòr numero de sem osmpa-triotes. »

AS FAMÍLIAS POBRES EHONESTAS

N'eata cidade, como em todas as oi-dades do mundo, ha famílias pobres,carregadas de crianças, diffieilmeatepodendo oceorrer il sua subsistência, emais dimcilmente ainda oceorrer isdespesas da sua educação.

Não ó fácil encontrar para estascrianças um emprego com qoe possamajudar seus pais a viver, e quando oencontrem, o que lhes podava elle dar,124 ou 154 por mes V

No entretanto, temos vendedores daGaseta de Noticias qne fazem desde 2#a 34 por dia, podendo eom um pouco deactividnde mais e aptidão, chegarem aganhar 54000.

E não se pôde dizer que o venderuma folha seja objecto para envergonharalguém.

Aa crianças empregadas n'eatc ser»viço, começando deada logo a ganhara sua vida, podem ainda, e ê essa umponto muito importante, freqüentar ai-gumas das diversas escolas nocturnasgratuitas, que ha n'esta cidade.

Parece-nos que os pais de. familiamuito ganharão eom isto, e não menosganharão a instrucção e a moralidadepublicas.

Aviso.- O correio expedirá malashoje pelo vapor Teniers para Sou-lliampton e Antuérpia, recebendo cor*respondencias até as 2 horas da tarde.

Também pelos paquetes Cotopaxi,para o Rio da Prata e Valparaizo, eAconcaijua, por Lisboa, c segundo asrespectivas convenções por França,Itália, Allcmanha, llcspanbu c Ingia-(erra, sendo a correspondência recc-bida pela fôrma seguinte: impressosate ás 9 horas da manhã; registradosale ás 10 e cartas ordiuarias até ás 11hon*.

Foi asaafsinado m\ noite dc 11 docorrente, na estradada Boa-Espcrança,em S. Fidelis, Joaquim José Gonçalves

O Sr. Antônio Mendes de Oliveiratinha projectado partir hoje para a Eu-ropa uo vapor Xeva. Aaaim havia ar-ranjado a aua bagagem, que deixou jun-tamente com um pacote de cento etantas libras em cima de sua cama, nacasa em que se achava hospedado narua da Ajuda n. 4. Sahiu com o donoda caaa a fazer algumas compras cquando voltou nào achou o dinheiro.

Não aabe a quem attribuir o roubo ;entretanto a policia tomou conhecimentodo facto.

Fr«i Manuel de Santa Thereza Tro-vão, prior do convento do Carmo, sahiuhontem a passear pelas 5 horas da ma-nhã. Quando voltou ás 11 horas para aaua cella, encontrou a porta arrom-bada, duas gavetas dé uma mesa força-das e cinco gavetas dc uma commcdsa'-rombadas, dando por falta de 2004em dinheiro e da chave da secretariado convento. Parece que o arruaba-mento. foi feito com um fonnSo.

Estamos informados que o Sr. mini»-tro da agricultura trata seriamente deatrabir emigração para o peis.O proprietário do Novo Mundo, em

apenas (- professoras. No ri» anno ma- dc Oliveira. Ató hoje, o Sr. subdelegado

FOLHETIM DA GAZETA DE S0IIC1AS

Cl IRÔNICA

Decididamente deitaram mau olhadoa cata heróica cidado dc S. Sebastiãodo Rio do Janeiro ! Poia dovéras nuncasc ha do rVuor uma coisa a que sc possadiwir: Ura, binza-tc Deus ! V

Ua já um bom par dc annos que oHcrviço dc limpesa da cidade era cou-liado ao mesmo emprezario ; como elleo fazia, não ha quem o ignore; andavatão limpinha u cidade, que quando essoube que o negocio tinha aido entreguea outras mãou. diziam tod is: Ora aindabem ! Para peior nào podemos nós ir !

Poia fomos ! Agora não lia que caco-lher, aa ruua todas parceem-se umaa comad outras, corrui um chiqueiro com outtochiqupiro ; c quando, por acnao, algumaó varrida, ú tihi pela volta domeiò-dia.

Do que ellçâ tem cuidado um poucr.-chinlio, •'' d» irriaraçào <h\ álgumaB daaruas marcaiiss pcln contiajro. maa,comonâo ha bonito sem ai.mão, CBsn água ítirada dos chafariaes, com grave eoüVi-mento daa el-iasod pobrea, que nào tcjionde ir buscai a para matar a aede.

Umacoiaa, porém, a meu vôr, attenna

Um amigo nosso rccebsu hjntom deMarselha umacarta,dc onde extractamoao seguinte período, por ser elle devido,segundo pensamos, á iniciativa do hon-rado Sr. ministro da agricultura.

carta de New York, datada de 14 dedezembro findo, ao seu agente geral noBrazil escreveu o seguinte :

« O Dr. Salvador de Mendonça, cou-sul geral n'esta cidade, pretende em-barcar cm um vapor, que deve serfretado por conta rio governo brasileiro,300 emigrantes, dos quaes a maiorparte canadianoa, com destino ao Parie Pernambuco.

« O vípor deve sahir aténeiro. >.

Sendo a provincia do Pari a que temmaior falta de braços, achamos convc-niente que o Sr. ministro da agriculturadésse preferencia i do Pará para odesembarque d'aquella primeira re-messa cie emigrantes feita doa Estados-Unido 8.

Certos do que o Sr. ministro da agri-cultura terá tomado as providencias

dc ja-

um pouco a gravidade da falta do cm-'preranc: c o modo por que foi feito ocontracto. Pois é possivel que um homemcm quiuze dias, aprompte todo o ma-terial c pcaaoal precisos para um serviçotão importante V Não aeria maia rasouvel, para que cate mal ae nào repita,pôr desde já a concurso esso serviçopura o anno que vem, fiizorVjáp con.tracto com o proponente quo mais vau-tageiiB oüsrccsr, para que esto tenhaum anno paia ao preparar c uão tcnliádepoia desculpa quando não cumprir :ieauas obrigações ?

Feitaa aa joisaa como -Testa voz, diduis uma: ou o emprezario já subia doantemão que a sua proposta, aeria àccèitnc preparou-se em tempo, o que miocreio, porque isso coníirmaviã uns boatosqua por ahi correm, do patronato c nãosei qui maia, ou catão sp começou do-p >io cia aasignatura do contracto, a ar-raujar o material preciso, c ii'es£.<* casoestá o homem uo seu direito do i>iz<r oserviço do modo quo ao CBtá véntíoiporque uão so podo exigir do ninguémimpoaiiiveia.

O resultado o CBtármoB pagando msiodo quo pagavamoa e termos um serviçode limpeza peior (parew incrível !) doque o quo tínhamos.

lato é que so chama progresso !E' como o negocio doB cortiços; até

aqui, bradava a imprensa, bradava ajunta do hygiene, quo os cortiços eramimmundoa, que nào tiuham ar nem luz,que eram una tocos do peste: pareceque cate clamor incessante deveria daralgum resultado: pois deu ! Us proprie-tarios d'083aa engenhocas ainda desço-briram uma virtude nova pura cilas :fasul-aa cie modo que caiam cm cimados moradores, eBmagaudo-os. Ua diasdesabou um cPcsaca gloriosoa mouu-mentoa do ^elo da uoasn municipalidade,abi para oa lados dn Cidado Nova ; cnem sc diga que era uma casa velha.estragada pelo tempo; não, auuuor, erauma casa que ainda estava cm cons-trucção; sc sc agüenta mais uua dias,matava quanta gente lá morasse.

E nós temoa câmara municipal*, a ca-mara tem engenheiros ; maa de que noaservo tudo isso V

Dc todos oa pontos da cidade chovemreclamaçòiíü sobre umas coisinhas quoae poderiam fazer tào facilmente, maaque a llluotrissiina parece que dc pro-posito não quer fazer.

Abi ha duaa semauas, andaram concortando o calçamento da rua Soto dc

Setembro; chegando ao malfadado quar-teirão que fica entre a travessa dcS. Francisco c a rua da Uruguaysna,deixaram do concertar uma extensão deuma braça, ficando por alli amontoadasas pedras, ao lado doa buracos. Comoae já não bastasse u'csae logar, paraattestar a boa vontade com que a Illus-trissima atteudo ao bem eat-ir de aeusmüniçipcB, a existência dc trilhos dosdois lados da rua ! Com esso novotrambolho uo meio da rua, os carros ecarroças que por ahi transitam emgrande numero passam encostados áaparedes, c já uma carroça partiu o mar-more com que um dos moradores ornaraa frent s dc aeu estabelecimento ! E aapedras lá estão, o estarão, e quantomaia sc queixarem os moradores, maistempo cllaa lá hão dc ficar, para obensinar a pagar c calar a boeca.

O que nos consola ó ter aido já publicado o regulamento da nova lei eleitoral,c maia dia, meuoa dia, tenioa ahi asoleiçòes. Nào que caperemoa que ve-uham vereadores melhores para o logard'eatea ; iaao nào é para os nossos beiçoa;maa wníim, aempro queremos ter o gos-tiuho de mandar SS. SS., deado o primei-ro até o ultimo, cuidar do outro otiicio !

E cTalii bem pódc ser que acertemos

om encontrar, senão nma câmara boa,polo menos una dois ou tres vereadoressacudidos. A's vezes, por um bamburro,acontece-nos alguma coisa que nos dámotivo para felicitações ! Por exemplo,a demissão do coronel dos bombeiros,que durante des annos (des annos I)deixou ardor a cidade! E foi precisoesse tempo to3o para appareccr umministro capas de dar essa grandeprova de coragem !

Parece que a coisa uão era lá tãofácil, como á primeira viata pareço;dizem ({uo ha um grandão que dava asombra a que sc abrigava a incompe-tencia do Sr. Carvalho, que lhe retri-buia pondo ao serviço particular deS. Ex. as praças do corpo. E o mais éque parece que os bombeirosinhos to-maram gosto á coisa, porque inda agorasc vc todos os dias alli pela» duas horasda tarde, S. Ex. procurar o bond da Ti-juea, acompanhado por uma praça,competentemente fardada, carregandoembrulhos dc doces, fruetas c outrosrcgalotca.

Quom mo dera podor fazor o mesmo !A inveja é que me fa;; fallar, porque oauieus embrulhos, carrego-ob eu !

E já repararam uma coincidência VDepoia que tlcaapparccou da ecena o

valente e destemido circumscriptor, nãoha maia incêndios ! E' como aconteceucom ob urbanos; emquanto estiverampresos, não havia gatunos pela cidade!

Sempre o acase cem cada pilhéria !Vamos nós faser uma experiência?

Acabar com a Illma. câmara municipal,e mesmo, se fòr preciso, dar cabo deministério do imperio, para ver se molho-ram as condiçòas hygienicas da cidaòe ?

Eu c que não morria do saudades!A'ultima hora.—A Illma. Câmara

Municipal expediu uma circular aosSrs. iiscaoa, para que tenham a maiorcautela em impedir que os carroceirosda empreza de irrigação tirem água doschafarizes de que se serve o povo.

Qu -m lô isto, pensa que as coisas vãomelhorar c que por este motivo nin-guem maia se ha de queixar! Pois es-perem pela volta! Isto foi um orlicio,circular ou coisa que o valha, p. pel,emfim, o a mania oilicial cá da terra éestragar papel..

E depois íica-»c ao mesmo.Segunda feira darei com prasor as

mãos á palmatória, se a circular fòr atten-dida e posta em execução pelos Srs.fisenes.

L. bastos.

3

JÍSÍSf'íl

Page 3: ANNO II-N.2I «o«iin«la..V.ra, «4 de Janoiro de 1896 ...memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1876_00024.pdfGAZETADE ANNO II-N.2I «o«iin«la..V.ra, «4 de Janoiro de 1896 NOTÍCIAS

I

precisai para que ao momento doicmitrrantei alli desembarcarem, achemellea conveniente colloeação, nâo nosfartamos do fnlicltul-o pelo interessequa toma pelo futuro do pois, que tantotom Hiffrido com falta de braços para aJsyoura.

0 fterviçu áa marinha allemll W*1876 está distribuído do Seguinte termo:

corvotos o 1 cholupo conhonolfoJíaíaa America; 1 canhoneira para o Medi-ferioneo: 4 eorvotoi e 1 canhonolropira o Oriente; 3 oorvetai em missãoespecial, 4 fragatas couraçados e umiviso para esquadra de evoluções, 1fragata de vila para a escola dpi aspirentes, 2 briguei para eseolo dos grumetes, 2 corvetoi p»ro «mesma eseolo,

navios para eseolo do artllnor», jntllol paro serviço dai eitofôni novoei,2 canhoneira!, 1 transporte e 1 niatepara trabalho! hydrogrophicoi.

Estão em conitrucclo 4 fragatas cou-mudai, 5 canhoneiros couroçodos, 4còrvetoi, 8 avisos, lendo um dellei obiate ünperW»« » torpédol.

O corpo de officiaes do mannbo com-níie-ie de 4 contro-olmirantcs, 18 capi-tàei do mar o guerra, 40 capitiies dofragotá, m capitae.* tenentes (84 dei« òIbbib e 32 de 2«), 120 primeiros-tenentei, 114 segundos tenente».

Tem além d'isso, a esquadro aliem»14 primeiros sargentos, 100 «apirantei,i.m officiaes marinheiros, 4,»>2«S man-nhelroieiOO marinheiroí de reserva,nto batalhão de morinho com 32 offi-cioei e 1,016 soldados, um batalhão dcartilharia com 11 ofliciacs o 458 solda-dos, ama divisão dc grumotee com 411

praças.

Consto-nos que o governo dera ordemao seu encarregado na Suissa paro declarar que o Brazil entra na convençãoque ultimamente teve logar no congresso,postal de Berne e acceito as taxas inoritimos estabelecidos.

Maia uma conseqüência da faltadágua. liontein, ás duas horas do tarde,Ignocio José Antônio, dirigiu-se a umabica da rua Estreita de S. Joaquim eapoderouso da água que estava em umbarril do JoSo Antônio Limo. D abinasceu umo desordem, chegando Ignacio a puchar por uma lima, paro ferir0 outro.

Presos os dois e conduzidos o presençada auctoridudc, Lima fei solto e Ignociodeu entrada no xadrea.

Keeebodorla tDo dia 3 a 21 2*8:007*800No dia 22 .'16:235/1822

ÜAL&tA D& MOTKlAfl

Meia proviaeíal tDodia8n2lNo dia 22

280í2S3*6h8

I20i(llíl#lll2898*774

121:650A9O6

KHIAOOAoSll SMYAOraDAI HO DU 23Calháu de Lima-Gol. nmer «Hirry

Morie».Rio Grande do Sul—Pat. noc. «Cassiot.

Í'orto-Alegre—Pat. noo. «Monteiro In.

lha da Trindade — Bare. ing. «MarrioEnglandt.

Lisboa a ordens—Esc. aliem. nNnptnn».Porto Alegro—Brig. nac. «Canobarro».Southampton—Vap. ing. «Neva».Pernambuco a ordens — Bare. suoe.

•Irei».Paranaguá—Barc. ingl. «Fricndi .

VATOBEB ESPEIUIIOSLa France— Do Rio do Prata, até 26.Petfparairo—Do Rio da Prata por San-

toa, até 27 dn corrente.Olbers — Do Rio da Prata, ató 24 do

corrente.GaliUo—De Liverpool eeiealai,oinanhâ.Goytacaa — Para Mocohó, no dia 26, ás

4i horaa.

viroons A BAHiaKing-Arthur—Para Baltimore, breve-

mente.Rosário—Poro Londres e Antuérpia,

brevemonte.Neva — Poro Southampton c cscalae,

hoje, áa 8 horas.Vidparaieo—Para Hamburgo por Lis-

boa e Bahia, no dia 20 do correnteMa rum baia — Para Mangaratiba, n"

dio 26, ás 6 1/2 do manhã.Ctrcantes — Poro os Portos do Sul,

amanhã, oo meio dio.Santa Afaria—Paro Santos, amanhã.Aconcagwt—Para Liverpool e cscaloB,

hoje, ás 2 horas.Colopari—Poro o Pacificoe Montevidéu,

hoje, ás 10 horas.Olbers — Paro New York c escalas, no

dia 28, ás ti horas.Rio Grande—Paro Montevidéu e obco

los, no dia 20, as 10 horas.

NOTICIAS COiiERCUES

fUBUCnÇÚEI I PEDIUÚ

ANTUÉRPIA, 22 dc janeiro.-O mer-cado de café esteve hoje colmo, man-tendo-80 os preços sem alteração.

LIVEKPOOL, 22 de janeiro.—Aasucar cluyed mascavado, 20 oh. por 112libras. Maceió, averuge, 10 sh. 6 d. por112 libras.

PARIZ, 22 dc janeiro.—Cambia ao-bre Londres frs. 25.14 Ij2 por lib. otr.Títulos rente francaisc 3 % 105 ili,8.

HAMBURGO, 22 de janeiro.—Com-bio sobre Londres 20 m. 15 pf. porlib. str.

ANTUÉRPIA, 22 de janeiro. — Omercado de café esteve hoje colmo.Cambio sobre Londres 25 fr. 11 cent. o15 por lib. str.

LONDRES, 22 janeiro.—O mercadode café esteve boje activo e os preçosfirmes. Rio good cbonnel floating 80 sh,por 112 libras, Santos 82, 3 °(, conso-lidados iuglezes 94 1|4, 5°(. empréstimobrazileiro de 1875 93 Ii2, 6 °[0 empres-timo argentino de 1S74 82, 6 °i„ emprestimo uruguayo de 1874 32.

Assucar de Pernambuco good brown18 sh. 6 d. por 112 libras., da Bohiogood brown 18 sh. 6 d. por 112 libras.

(Agencia Havas).

' PKSrAI.Hü DB EXrOKTAÇAO NO DIA 22

Antuérpia—P. Souwen & C, 350 far-dos de algodão no valor de 8:698£80p.

Baltimore—Wrigth & C 500 saccas decafó no valor de 16:650$.

Liverpool — G. L. Masset & C. 493saccas de café no valor dc 16:416^900.

rAUTA SEMANAL DE) 22 A 20 DO COllKUKTE

Nâo houve alteração.

Rendimento da alfândega:Do dia 3 a 21 2,339:727 £%1

121:804*326No dia 22

2,461:532â287

Ao publicoEm resposta a um orticulodo escripte

cm linguagem pouco vulgar, que sahiuhoje na Gazeta de Noticias, tendo porepigraphc, « Um brasileiro indignado ».em resposta o umo publicação a pedido inserto no referido Gazeta de 22do corronto ; no qual se pedia oo Exm.Sr. Dr. chefe de policio que houvesse-de syndicar a respeito de um condidoquo se havia dado no ruo da Cariocaás 6 1/2 horas da tarde do dia 20, bemcomo que n'aquellc a pedido se relatavaaa tropelias e façanhas de um certo morador da mencionado ruo, onde é estobolecido com otlicina de atauiancar chapeus *, este heróe de mil batalhas que éo origem de todos estes desagradáveisacontecimentos, e por conseguinte oauetor do tal articulado, como suppo-mos vimos de novo á imprensa, parucompletamente pulverisar todo o seuaranzeln mostrara verdade do queaven-turomos em o nosso publicação anterior

Passemos pois, a refutar artigo porartigo do predito orticulodo.

A linguagem virulente e próprio doeluponores e dos ribeiras com que mimo-seou-me um tal Sr. diapelleiroarlica-lista, classificando-me de mentiroso ecalumniodor, pelos foctos por mimapontados, tende a desopparecer, comeadiante verão os leitores.

A classificação de parasito que dá aoauetor do «brazileiro indignado», nScprogride, pois que sou bem conhecido,e portanto não me cobe a pecha, poiieso que Venho de viseiro erguido edespido do incógnito, razão bastantepara|provar que não sou calumniodor, i

3ue tudo quanto disse é a pura ver

ode.Quanto ao tópico da letra —o— com

reticências, deixa de ter a convenienteresposta por falto de esclarecimentos epor isao inigmatico.

O auetor do articulado diz « queconfia no honroso caracter do dietineteauetoridade modelo; ¦ (Exm. Dr. chefede policio]) é para essa auetoridadimesmo quo oppellamos em vista dcpresente artigo que insirimos, não ao

com a nossa assignatura, mos aindacom ri do dlveriui pessoas que tudopresenciaram.

O 8r. fihapeMelra articulista suppunhuque o psottdO «brasileiro indignado.,fosso oilrongoiro tf nilo brasileiro; se«««im fosse pareceria mesmo algumatrlcs, mai eomo a vordodo e somente dverdade foi tudo quanto se disso, claroflíté que ioi justamente um brasileiroquem tal dtnjweu « que ora o foi comseu nome iiifra-ossignado.

O estrangeiro que ia disse ier doíndole pacifico, incouteitavclmonto o o;o quanto ai taboai subtrohidai do umlojista da rua da Carioca, ó mais umaarma vil e pequenina de que quor usaro articulista para dWorte prevalecera seu aresto, porquanto essai taboasforam doai pequena! tirai de pinho queengrodovoin umu cadeiras que o ditoestrangeiro de que ae trata, eonduiiada caaa d'eito lojista, deixando as igualmente com u cadeira! no logar paraonde eram destinadas.

Kii o larapio qua o articulista ejuercomo tal vulgariiar!

Dis o chapeleifo-arliculista que as vetestem-se necessidade de descer dadignidadee resiionder se aos plebeus. Risum te-lueatis.

Perguntamos por noisa vez, que u dasuo nobliarchia Y J)'onde vem e paroondo vai 1

Este tópico inteiramente 0 despre-somos e deixamos 4 apreciação p*.'blica.

Diz mais qua ás letras mendigamCiuma esmola e á sociedade jiedimos uniabrigo. Ainda deixamos esfoutro semresposta, porquo estultico d'esta ordemnâo mereço as honras de umo resposta.

Dis ainda que o ponto mais friiante.foi o em que se disse eu ter chamado aum homem casado dc namorador dc mo-ças inexperientes c filhas dc família;releva ponderar que quauto dissemos asemelhante respeito é tão verdade, queo articulista com a maior insensateztem propaludo a una q»e ó solteiro oo outros que é viuvo, quando é casadoe a mulher mora na ruo da Conceição,onde o poi da moço namorado por essedesolmado foi certificar so do verdade,o quo verificou.

Diga nintla que somos calumuiadoreBSr. articulista, uma vez que lhe fazemosa vontade aBsignando-not e conjuneto-mente com pessoas de quasi todo visinbunço que espontâneo e bondosamente* isto se prestaram por serem testemu-nhas oceulores de suas façanhas e cor-roborar a verdade do que vim dizer emo meu primeiro artigo.

Em viste, pois, de tudo quanto ficaexposto, o publico que avalie quem énuo diz a verdaden quem o calumniador-

Rio, 23 do janeiro do 1876.Antônio Pinto Glmiiaiiàbb.

Auetor do artigo — Um bratileiroindignado.

Seguem ob assignaturss dos visi-nhos, que o isto so pri ataram.

Ai.iuso Fkmimua da Rocha.Joacjuim Dias ns Fbkitas.JoÀo Silveira de Souza & Ihmào.Jüsk Mah«;<'ks da Silva.Gl.lHAItÀF.S «4 Rinniiio.Josí Pinto da FoSbecà.Costa & Ihmào.Lino Antônio Vibiiia.Manum, Joaquim db Souza GiiaçaJoBÚ COMIBA Gl IMABÀES.

Isto 6 umo provo quo o firma do A. valamóis do que tu Julgas; respondustes aosenhorio que a carta devia scr-te on-trague, porquo rocoiavas que o teufiudor quo mio pogassu o iiluiruol docosa om quo morava qun era n quo doi-xastes. Que descooo I que indignidade Iquo visto curta I quo gratidão I Morareut casos boas ú custa do A. e ser tão

froto. Jato lorá folio V Estou que nào

; para prova ó vúr om quo caso moras.Quem serviria de fiudor I

Prato limpo.

Helcm

Nao icrá praxe a auetoridade policialgarantir o auxiliar a auetoridade muni-cipal ? Como a d'cste logar, em vei doassim prneoder trata do doimoralisaraquella? Será porque não lhe vai beijara mão e leceber suai ordens particu-lorci, ou porquo terá? Que figura fozo Sr. fiscal noveifóra do baralho? E1triste, acção som auetoridade e auetori-dado sem acoao.

0 curral.

PREÇOS CORRENTESGÊNEROS

Café lavado» superior e fino» 1» boa

1» regularIa ordinária

» 2' boa.....2* ordinário

Assucar, Campos, branco• maacavinho....

. • • mascavo ...Pernambuco 2*

3-somenoB e 4*.

• mascavo ....Fumo de Minas, superior'(« » ordinárioQueijos de MinasToucinhoFeijão preto do terra

» * de Porto Alegre> * de cores

Farinha entrefino» grossa

Milho graúdo • i » miúdo

Aguardente do CamposItaguahy (engenhoca)

Espirito Corne secea do Rio da Prato 1".. -

2«...

DE I'0H OBSERVAÇÕES.

6J400 6/58W 10 kilos Os noosos preços6|O00 6£250 » são os dos com-5j700 5J850 • ;;iis3íirioa. Mer-5^300 53550 • cadodeaauimado.43950 5Í15043600 4380043200 43450

3234 3250 1 kilo Mascivinhos de3207 3230 > Campos procuJI177 3197 » rados.3260 32853240 3250 •3224 3238•3190 3200 » Falta3800 38403475 3540 » Ha falta.3800 13000 cada um3320 3840 1 kilo

123000 143000 80 litros123000 133500 »103000 13300083000 9350063500 73500 >43800 53400 >53800 73000

903000 480 lit- Procurada.1103000 11530001453000 1503000 » Animado.

3500 3580 1 kilo i Em terra.3400 3480 . }

U» Fcllcarda Maria doaManloa

(canto di: m.u)Acordo filho, acordaD'essc sotnno tão pesado,Se és bonito quando dormesMais bonito és acordado.

Acorda filho, acordo,Ergue-te, vem aos meus braços;Prende, ao men o teu corpinhoMeu amor, em doces laços.

Acordo filho, acorda,E' demais tanto dormir;Quero vêr teus lindos olhos,Os tetiB lobios a sorrir.

Acorda filho, acorda,Pareces já esquecidoDn leite que te tem dadoEsto peito, anjo querido.Acorda filho, acorda,Este peito é todo teu ;F,' tua mili que te chamo...Acorda filho... sou eu!...

Mas quo vejo •.. não despertas!...NSo respiras, meu amor...Terás ido despertarLá na mansão do Senhor V

Ai ! iilbinho do minha alma,Amor do meu coração...Sem ti, sem ti meu filhinhoNão terei con .olação !...

Sobe ao céu filho querido,E no meio dos anjinhos,De teus pais, nunca te esqueças,Nem também dos irmãosinhos.

P. R.

Irajã

No dia 16 do corrente, na Penha, ar-maram-80 do ívwolver, piatollas o cace-tes, um grupo dc 60 portugueses maiBou menoB, que, aoa gritos de motacabrito, entraram pelas tavernas, os-pancoram a todos os cidadãos pacihcoB,que alli encontraram. #

Muitos d'esseB até hoje existem bar-baromeute feridos.

Serio bom que S. Ex. o Sr. Dr. chefede policio, Byndicondo do facto, provi-denciasse a respeito.

O caranguejo.

Atien«;noKu abaixo aiiignado, deparando hoje

com a notieia d'umo prisão feita a umindivíduo por nome Augusto Bittencourt,por ter ferido uma mulher, e eomo eu¦eja geralmente conhecido pelo meimonomo: que nüo ie entenda comigo.

^Li/eisit* Çezab du BiiiUENcounT.

Hepreaentarãn.

It.LSl. B ISXM. Sn. COKBBLUBIBO mESIDEESTr.DA PROVÍNCIA DO BIO DE .lADEIBO

Os aboixo assignodos, fazendeiros,lavradores e negociantes residentes nasfrcgueziaB do Carmo, S. Sebastião deCantagallo, vivo e seriamente interes-sados pelo melhoramento das vias decúmmunicuçSo, pelas quaes transitam efazem transportar os seus produetos,mercadorias o gêneros de consumo,vem cheios de esperança rogar a V. Ex.se digne despachar favoravelmente orequerimento do Dr. José Martins doSilva, pedindo o necessário ouctorisoçôo

poro construir umo estrado ferro-corrilentre o Porto Novo do Cunho e o Portodo Marinho, com um ramol poro o Cormode Cantagallo.

Os abaixo oiiiguado?, conhecedoresdo animo justiceiro de V. Ex.; qu« tiosolicito se tem mostrado em picseaeado estado precário do nosso lovoura,

principal fonte dos rendimentos publi-cob, contam que V. Ex. attenderá obinteresses de uma zona rica, que produzanuualmente, como se prova pelas este-tistiess do governo, para mais de qua-trocentas mil orrobos de café, além demuitos outros produetos, o quo compa-rotivamente eqüivale a cerca de metadede toda o producçào transportada pelovia férrea de Cantagallo; assim espe-ram em breve vêr reolisados os seusdesejos e sotifeitos ob seus legitimesdireitos de gozarem de uma via decommunicoçào aperfeiçoado, que lhes

proporcione barateza de frete, ra-

pidea nos transportes, em resumo, eco-nomia de tempo o dinheiro, e o que é

mais,augmento do valor do proprie-dade territorial e bem estar dos hobi-

tontes do baixo Cantogollo; confiam

por isso vêr sttendida o deferida a pre-sente petição.—E. R. M.

Postes buscar a curta de fiança queo A. te tinha dado para te entregaro chave da cosa em que i niorostos, teste»tarde por que jú o seniaorio a tinha entregado ao teu fiudor,, quu era o A;yaquelle que tem dado duos cartas aefiança, e que já te endgr.?ou..dutiíi letras,

: $3 í',-ti.. ..... «.í.4*;«''r>i?*-

(Assignadosl.—Froncisco Vieira deCarvalho, Francisco Lodolf. FernandoLodolt, José-Joaquim dos Santoa vieirí,Appolinario José dos Santos, Josó Joa-quim Vieira de Corvalho, Ernesto DiobFerreiro, João Francisco de Seixas,Ignacio de Abreu Rangel, FronciscoMonuel de Abreu, Francisco de AbreuRangel, Ignacio do Veigo Borbedo,Fernando Augusto Henrique Monteiro,Juliào Duttel Brocb, Felippe Ludolt,Daniel Rodrigues do Silvo Ganotre,Antônio Cândido Rodrigues, AugustoVial, Antônio Torres de Limo, JoséLuiz da Silva, Monuel do Cunha, Mauucl Coelho de Magalhães, ManuelCoelho de Magalhães Júnior, Atexan-dro José doa Reis, Boaventura José dosReis, Manuel Francisco Alvea de Irei-tes, Manuel Joaquim da Silva Ireire,B-rnardo Antônio de Souza, José deQuadros Gama, Jobó Veríssimo da Silva,Francisco Rodrigues Milagres, Ante-nio Ferreira Marques, Carlos LugenioHueuenem, Francisco Carlos Pcrret,João de Azevedo Soares, Condido Eu-eenio Monteiro de Barros, João Chrystomo dos Reis, Honorio Rodrigues daSilva, Domingos Rodrigues de SiqueiraBueno, Manuel Joaé dej Carvalho,Francisco José Gomes Júnior, Campos& Pinto, Antônio Joaquim de Carvalho,Joaé Antônio Gonçalves, Jorge Augustoda Fonseco Ramos, João da Silva Cha-ves, Manuel Joaquim Ferreiro Braga,Francisco da Silva Choves, Juliano daSilvo Choves, João de Oliveira Mar,

quês, Antônio José Alves Dim», JoséJoaquim Gomas de Souza, Caetano JosóRotclho D. Anfiolico Mano do bom»,Knio Tiborio* da Motto, BernardoBarbosa d» Co ta, Manuel José Goo-çalves, Manuel Goulart de Souza, JoséAntônio da Rocha, Manuel J. PereiraTorres, Antônio Josó deSoinjaLima Ni-nninha Augusto Olivie, Leite 4 Peixoto,GusteíefH Pau^ Villas-Bêas AntônioJosé da Silva, José Bazilio do GomaVilIas-BÔns, Dr. Leoncio Gomes Pereirode Moroea, Antônio Joaquim Soares,José Joaquim Vieira de Souza, Amarodi Silva Leite, Olegario Gomen FerreiraValladâo, Fniuciaco Peixoto da Fonseca

velro, P. V. Gonçalves Ponno, JoSoJosé Vieira de Sousa, José Ribeiro deAlmeida, Manuel Paiva Gomes, Mar-eolino Bornordei Rouhu, Mau uni Josóda Magalhiei, Fortuuoto Alves Piineut iDomieiuno Augusto Moateiro de Barrov,Antônio Bifono, Ludugero Rodriguculamentei. Luís da Silva Murquou, Mi -

fuol Quinei, Norberto Alves de Souto,

iUii Gonçalves do Barrai, Antônio JosóEsteve», Antônio Galv&o de Françn,Custodio Galvio de Franua T'tixoíra,Antônio Josó dos Santos, José Romeirodo Rocha 6 0.5 Francisco Ribairo Pereira, Antouto Vieira de Souza Júnior,Fractuoso Ferreira da Costa, Luii Pereira Ferro, Joio José do Amaral, JoséConstando da Silva, Frauciieo «Martins,Joaquim Dias da Fonseca, João Auto-nio Martins, Antônio Avolino Aeipreste,D. Anno Carolinada Silvo Corrêa, CorrêaDias & Sobrinho, José Dias Ferreiro,Dr. Antônio froncisco de Araújo Ma-ouço, Manoel Tavares do Almeida Quei-roe, Joaquim da Silvo Couto, vigurioJosé Ribeiro Gonçalves, João Ferreirado Rocha, Antônio Henrique Monteiro,Josó Henrique Monteiro, Dr. AntônioArnaldo de Moura Ruas, Fidelis Lem-gruber, Jaliao Josó da Silva, Saturninode Boa» Werneck, Carlos da CoBteSoares, Antônio Francisco França, Dr.José Veríssima dos Santos, DomingosFrancisco Monta, Augusto de Sou**Araújo, Manuel Francisco Borges, LaiaAntônio de Lima Júnior, Pedro Nunosdo Silvo, João Simões Bosilio, JoãoLobo de S..ubo, André da Silveira Mi-

Suens, João Henrique Monteiro, Fro-

erico do Costa Teuchard, Dr. CarlosGlaef, D. Joaefioo Dotei Bruck, JoséLuU Gonçalves, José Evaristo Ferreirade Souza, JoSo Antunes da, Cunho Gui-morftes, Serapbim Manuel do Silva, Es-toniiláu de Bailes Abreu^elippu LudolfJúnior, EmigdioeloAbreu Santoo, padroFrancisco Júlio dos Santt>rArtbur DinizLagorde, Bernardo Pires Vellouo, AohcíoAmérico Corrêa de Acevcdo, F^licio deSousa Brondão, Manue-l I íorrCs du Rochu,Ropbael Aaguato de Váseoucolios, Joa-quim Henrique DernnU, Caetano doRego Medeiros, D. Froucmea Roso Lr-melinda, Jocintho Auguuto Pinto, Ma-nuelH. Demritz, Manuel Antônio deSalles, Secundiuo da Silva Espiudul»,José Teixeira Pereira, Antônio Auguutoda Fonseca Lontra, Antônio da SilvaNoves Sereno, Ropbael A- FonsecaLontra, Antônio Joaquim Leite de Cor-valho, JoSo Borges Pinheiro, Joaé Cos-saudei, João Udalrico Givixiss, José Ro-drigueide Siqueira, Honorio FerreiraPinto,Cotharino Robadcy, Luia Tcixoirade Carvalho, Francisco Robodey & Ir-mão, Eugênio Júlio Curty, Murio FoilyCurty, Josó Ferreira Pinte, José DiasCoelho Polmein, Monuel Ribeiro deBretos, JoSo Gonçalves Magalhães, Ma-miei Martins do iJoata, José Dias Coelh» Júnior, Antônio Manuel de Paula,Leia, Joié Soutineeet, João Franciscode Frios, Joio Jobó de SonfAnna, An-tonio Emílio de Abreu, José Maby, Ho-norio 8. Ferreira de Souaa, SeivulaFroncUca RobadeyS, Virissima HunU-que Monteiro, César Augnito HenriqufMonteiro. D- Moria Pereira da Rocha,Monuel Joaquim do Rooha, AntônioJosé Curty, Joaquim Condido Vieirado Corvalho, José do Souza Teixeira,Antônio Braga Falclo, José LourençoCurty, Manuel Antônio Monteiro, An-touio dc Souso JordSo.rtento José duCunha Fortes, MànuèTOa. Coate Monteiro, NicoIAu Kropf, José Soares duCoBto MachadOjPlacido José da Silveira,Pedro Sullea Abreu, Manuel Luís deOliveira, Monuel da Cunha Sarnpaio,Ma-nuel Joaquim Leite, Monuel Dias Fer-reira, Antônio José Soares, José Pereirade Souzo, Monuel Joaquim do Maga-lhães, Francisco Antônio de Lima, Fer-nando José de Souzo Pereira, João daSilveira Brum, José Francisco do Costa,Francisco de Abreu Júnior, Jobó deAssis MosearenbHB, Joaquim Jocoinodo Silvo, Benjomin «losó de VoaconcelloeReis, José Gomes de Oliveira, GuilhermeSomer, Didimo Teixeira de Barbosa,barão da Appareeida, José FerreiraCardoso & C, Josó Maria de SouaaPassos, Goldino José Gulorte, padreFroncisco de Castro Abreu Barcellar,Antônio V. Lemgruber.

Todas as firmas so acham recoube-cidoa pelo escrivão do paz da fregueziado Carmo de Cantagallo e a do mesmoescrivão pelo tabeflião Pedro Josó doCaatro.

eayjat_BiijLL*uLwi»MMi|!U!i.ogRim. Mr. lltntalro

«SSfiaVAO

Paaenda

S. Ei. digae-ie reflectir sobre o pe-rigo o aue terá do sor oxposte esto ca-pitai, nlo oo arregimentando a aguar-dente logo que seja itente de direitos;o deposito é seiopM de 3 a 4 mil pipa* I

DEOLAü-v^ÕES

BICO GOHHERGIALo»

VIANNAAGENCIA

U2 RUA DO ROSÁRIO U_Sacea-se á vista oa a qualquer piaio.

Dlo-ie cortai do credito e astabaU-oem-io mesadas.

Tem 125 agencias nas prin-cipaes cidades e villas de

Portugal e Ilha»Hciipiai '.ia

FrançaItália.

K3NSEGA & CUITHAáoiivin.

Xnapectorla geral daa obraapubitcae

O inspoctor geral dos obras pablieasfoz publico que ficam probibidoa osbanhos, no rio do Tropicbeiro, acimada rnpreza alli feita pela directoria dasobras public«s, por estar sendo essaágua aproveitada para o abastecimeatoda cidade.

Rio, 23 de janeiro de 1R76. — Jcro-nymo R. de Moraes Jardim, icipectorgeral. . ("

BANCO«MCA DO PORTO

A agencia d'este importante eatabalacimento ooatinúo a sacar sobra

PORTUGAL, HESPANHA E ILHA*.

a taxai nunca superiores ii Mtsbele-aidas no mercado.

Noo fas djstiacç&o de quantias e naoleva ao pobre mais quo oo rioo.

_-.«lKCI*

ioi no mmi mm «15(Sociedade Braalletra de

Beneficência.KVA DO 3ACBAMESIO K. 12.

Assemblóa geral segundo-íeira, 24 docorrente, ás 6 horas da tarde, para darposse ao couBelbo o 201 ifi rir tifnloa debenemeritoB aos sócios'', cc, yirtudn doultima parte do art. 32 § Io doa esta-tuto».—Servindo de 1» secretario, (?.Braga. (*

A agencia do BANCO ALLIANÇADO PORTO soca sobre os nrineinaeaBANCOS dai capitães da Itaüa, e^

Íuaeaqner quantias nas pequena* C

HES e VHjLAS d'e6te remo.

is fiOÂDoasiiàLun^ nOsagantas.

BACKHEUSER & MEYES.

Febre ainarella

Como a Gazela de Noticias tivesselembrado, em um seu artigo, a cieaçâod« diversas commisaòes para bem com-bater tal epidemia, c reconhecendo napesBoa do IUm. Sr. Dr. Josó Miuianuoda Silva, como medico bubilitedo paraeste flogello, como deu provas no tempoprimitivo da tal epidemia ; assim, nàosó lembramos o nome do Sr. Dr. JoBeMarianno, como digno de toea commissoes, como particularmente ás pesadaatacadas do mal, pois que encontrarãon'este digno medico — intelligencia,desvello e caridade, para com oa doentesá sua responsabilidade.

Úm amigo reconhecido.

Inbaúiua

Luiz Antônio Vieira, MonueJBerna.||da Silveira, Antônio Bernardes da bil-

Causa admiração que só oa moradoresque eómprehendem o espuço em queestá collocado a igrejo de Inhaúma ti-vessem o prazer de gosor a procissãoque teve logar no dio de S. Sebastião,ticaudo privados os maia moradores dologar de concorrer poro esse acto re-liglOBO. .

Tem logar isto porque n esto infelizfreguesia coda um foz o que quer e lheconvém, e realmente oa podres que sãonomeodos paro esto infeliz fregueziaparece-me que são todos dedicados aosprazeres do Deus Baccho.

Já se deixo ver qu , o ser assim, o to-berneiro mais próximo d» igreja é quomdomina o padre, e nado ae faz aem suasordôns.

(Continua). O padre-inestre.->'..V *

NOVO CASSINO FLUMINENSEM PB1IÍIXA SEUlil BE ««BEIBO

SOB OS AUGUSTOS AU8PICTO8 DE

SS.MM.ILo em beneficio de umo instituição pioque acra opportunamento designado porS. M. o Imperador.

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MISSA DE UEQU1EM DE VERDIOs solos e coros aerão contados per

70 distinetos amadores.A orebesteo será composto de 70 doi

maia eminentes professores o amadorojd'e8ta corte.Cartão do ingresso para a 1" e

c 2» audição 10£000Cortão de ingresso para umo

só noite 7^000Os cartões terão inscripto o nome do

comprador.Acham-ae á venda no imporial esto-

bolecimente da Narciso A A. NapolcSoá tua dos OurivcB n. 56 c 58.

fj, B.—go «a peaaouo quo tiveremcomprado bilhete do entrada porei asduas noites poderão, c]uerendo, assistir00a ensaios d'orchestr.i, mediante cartãoespecial que lbcs será fornecido namenina casa á rua dos Ourives a. 56 o 58

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bonoorias por conte do meiuió, SÔbte aBÓde e suas agencias, compra e vendefundos hespouhóes o portugueses, e li-bras 8teninas,

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ALVES DE MATTOS S RCUA

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Page 4: ANNO II-N.2I «o«iin«la..V.ra, «4 de Janoiro de 1896 ...memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1876_00024.pdfGAZETADE ANNO II-N.2I «o«iin«la..V.ra, «4 de Janoiro de 1896 NOTÍCIAS

^MM:MM.u««.ihf^«aiiiwMKtuç«MM>w«»

} 11 /lIIIMV liVIIÍÜItllJ00 RIO DE JANEIRO

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Ee.ioa também uobre as seguinteslocalidades do Portugal :Albcrgnriu-ii-VclbuAmuruutc.Anadia,Arcos do Bnullio.Aveiro.Barcellos.Braga.Caminha.Cnstello-Braueo.Chaves.Coimbra.CovilbtlÉvora.Faro.Figueira.Guima rúca.

Liuncgo.Leiria.Moalhiidn.Pcnaficl.Ponto do Lima.Rogou.Setúbal.Valença.Viiiuua.ViUa do Condo.Villn da Feira.Villa Nova do Fa

niiilieão.Villtt-Rciil.Viseu.

Vacnldnde de medicinaA' rcducçSo da Gazela dc Noticiascoruiminicii bo quo S Ex. o Sr. conse-

lbnro vÍBcóúdò elo Santa Isabel, directorda fftculaádò dc medicina do Rio deJaneiro, chama i\ attenção dos inferes-•ados para as aeguintea disposições eloregulamento complementar doa esteta-tos. asquacR serão fíolmente executados:

Art. 26. O estudante habilitado paraacto, achando se ÍHinobsibiiitado de ocffoctuar itntes dos fórins, será admitti-do a fazel-o depois d'ellas, e antes doencerramento da Ia matriculo, ae assimo resolver a congregação, perante aqual justificará previamente o motivoque o inhibiu de fazer o dito ucto cmtempo competente.

Art. 21A justificação deverá ser dada ou

antes de encerrados os trabalhos doanno, ou ao mais tardar, até 8 de marçodo anno seguinte.

Em 23 de jauciro do 1876.

Pela secretaria da faculdade dc mo-dicina do Rio de Janeiro, bp comiMinicoá illustrada redueção da Gazeta de No-iicias, que a .inacripção para o concursoao internato ele clinica interna o cx-terno d'catu faculdade, catará aborton'eflta .secretaria do dia Io no dia 29 defrvoreiro próximo futuro, para oa Srs.alumnos que estiverem nua condiçõesdo art. 280 do regulamento complemcn-ter dos estatutos, o quo deverão provarcom documentos no acto da inacripção,não podendo porém ser admittidos ásprovas do coneuroo sem previamente«xhibirein a declaração da provedoriado Sunto CaBa da Misericórdia, a quose refere o art 1" do decreto n. 1943,do 8 do julho do 1857.

Em 22 de janeiro dc 1876.

AVISOS MiTÈfflOS

LEILÃOQA2KTA ÜÊ NOTICIAS

A. CIBRAOFARÁ LEILÃO

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pensaveis a um estabelecimento d'cstoordem.

QUITOA ÚNICA FOLHA ILUSTRADA QUE SE PUBLICA DUAS VEZES POR SEMANA

Tendo ultimamente adquirido a collaborac/lío dò Sr. RAPHAEL BORDALLO PINHEIRO, que emLisboa fez o suocesso da

o o Sr. CÂNDIDO A. DE

LAHTJ6RHA HAfilCAFARIA, desenhista-co-proprielario do bem acceito semanário

O MEPHISTOPHELESaugmeiitou consideravelmente a sua circulação absorvendo esla ultima folha.

O Sr. ANTÔNIO A. DO VALLE continua a prestar ao ÜMqiilto a sua collaboraçao artísticacomo ató aqui.

O facto de serque ató hoje mio tinha.

publicado DUAS VEZES POR SEMANA dá-lhe um caracter de actualidade

O MOSQUITOa

ANNUNOIOSALUGÁO SEdois qnirto se uma ioIh,¦'•¦todos forrados dc papel e pintados,porcommodo preço; no ru* d'Ajudo n. !)5.

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Banhos n. 19,Eiuteao

e forrado do novo, passando osouds na porta o porte dos melhoresbanhos dc mar. Trata-Bfl cm S. Domin-gos, rua Fresca n. 14 ou na Corte, ruoDireita ri. 18, placa. (•"D OOA-SE aos senhores quo fizeram—VincomuicndaB da imperial orchatacm massa, de mandar buscar á rua doRosário n. 127 A, deposito de assucar.

TTENDE SE um piano do meio ar-v raario, de\-uiogno, quasi novo, por220*5 ; na rua ela Quitanda n. 42, 2" an-dar : ve^r para crer.

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tidos, a .".OO, 400 Í500M ermos de todas os cores, en-

festodo, 1500ODito preto paro luto, U200 e. 15500Coesa de 18, preta e de cores,o400e 5500

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cores, do moda, (é pechin-cha) o 15, 15200 15500Touquim com listra de sedo, a 4700Poil de clnvrc pura vestidos, a 15000Sedas pretas, a 25, 35 44000Sctins dc soda, pretos e de

cores, a 15200 155<K)Tarlatano de todas os cores,

metro, Escossios, covado, a 300 c...Beija-flor branco e mosquito,

para vestido, Mariposas brancas o dc côr, o

240, 320 c

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800 c..Colchas de côr para casados, aNanzuk superior paro vestidos,

metro, a 15, 15200 1540015500

440014800

5900

1500055000

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metro, Vestidos promptos de baptistc,

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DE 28 DE JUNHO DE 1875

SORTE'GRANDE100:0001000

A extracçSo da loteria qne devia terlogar no dia 20 do corrente mes de ja-neno, na cidade do Bahia, ficou addiadapara 20 de abril próximo futuro. Rio,10 de janeiro de 1876. (-

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fim

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EXTRAORDINÁRIA FUNCÇÂOonnllà _A'S 8 1/2 HORAS DA NOITE°4V*..LARIA TURCA - pelo Sr. Almonte e toda—-*« combate de arma branca.'"'^

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O graude depurativo do sangue c doahumores. Agente no Rio de JaneiroF. M. Brandon.

JARDIM DA fiUABDA-YlLMGRANDE MUSEU

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PLÁSTICOSEste museu foi inaugurado no dia 85

do desembroxom oi augusto* pmençaido SS. MM. Imperiaes.O museu, composto de 161 figurai,

divididas em 24 quadros, representandopersonagens celebres, do diTorseo aoi-ses, que, por suai virtudes on exima» ietornam de excessiva curiosidade.

Das 0 ii 10 borai tocará» bandaalie—S.

Entrada pessoal 14; nieiai ditai ^Vcrianças ate 7 annos, 500 rt.O museu estará aberto á concor-

rencia publica:Diariamente, doi 6 horoí da tardo os

10 da noite; nos domingos o dias santi-ficados, dai 11 horas da manha" as 11 donoite.

Tvp. d» Gastta de Notida»

Wl uo OÜVIDOB "JOHk

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