MINAS GERAES - Coleção Digital de Jornais e Revistas da...

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MINAS GERAES ÓRGÃO OFFICIAL DOS PODERES DO ESTADO gg==g==-_-_-_-==a_—==-_-_-_-_-_-_¦______________—_-—' j -vnii PASSI?aÜt-TRAOURO PEETO,ASSIGNATURA' '""^ 4KK0 VIAano131000 -ÔHA DA CAHTAL semestre *. * '. ". e_oooSexta-feira, 9 de Julho de 1897Annoie$oooH, 181 * Semestre «_« ... 8$00» SECRETARIADA POLICIA Primeira secção dia 26 DE JUNHO Ao dr. Secretario do Interior : Transmittiu-so um attestado attinente a serviços extraordinários prestados pelo carce- reiro do Alto Rio Doce, pedindo-se-lhe resol- ver como fôr mais acertado ; Remetteu-se um pret, concernente ás dia- rias vencidas pelos paizanos engajados de Al- vinopolis, durante o mez de maio próximo findo, rogando se-lhe ordenar o competente pagamento nesta Capital, a quem do di- reito 5 Pediu-so ordenará collectoria de Bomfim, o pagamento, mensalmente, dos paizanos en- - gajados daquelle municipio ; Transmittiu-so um pret, relativo aos enga- jados de Inhaúma, rogando-se-Ihe determinar o devido pagamento nesta Capital, a quem de direito ; Ao coronel Commandante Geral, dirigiu- se o seguinte ollicio : «Constando á Chefia quo está por demais reduzido o destacamento policial de Manhu- assú, actualmonto composto de 20 praças o que destas ha ordem pura sorem retiradas seis, de cujo facto não foi scionto a mesma Chefia, na fôrma do § !.'• do art. 295, dore guliimcnto 707, nom para a primeiro redu- cção o nom para a retirada das seis praças, requisita om seu nomo o egualmente por or- dem do governo, ao qual fez subedor do oc- corrido, que vos digneis mandar, com a pos- sivol urgência, a bem do sorviço publico, completar aquelle destacamento, que não pôde ter menos do 35 praças. Rogo-vos digneis recommondar aos com- mandantes dos batalhões a observância do disposto no § 1." do art. 295 do cit. Regula- mento.» Ao coronel Commandante Geral : Subinetteu-se a sua ponderação uni ollicio quo á Chelia dirige o dr. juiz substituto de Muzambinho, pedindo-se-Ilie providenciar afim do ser completado o destacamento da- quella cidade ; Pediu-se mandar para Pedra Branca algu- mas praças ; Submetteu-so à sua ponderação um ollicio quo á Chefia dirige o dolegado de Muzam- binho, rogando-se-lho attonder á reclamação da mesma auetoridade ; Pediu-se mandar completar o destacamento do Rio branco ; Pediu-se substituir as praças destacadas no districto da Soledade. Ao subdelegado da Piedade Bôa Espe- rança remetteram-se um «Promptuario Po- licial», uma «Repressão da Vadiagem», um «Reg. Policial» e um «Regulamento das Co- lonias Correccionaes». Ao delegado de Oliveira auciorizou-.se a dispensar o paizano de quo tratou em seu . ofllcio de 11 do vertente. Ao delegado de Patrocínio dovolveram-se vários prets, afim do sor declarado nellos o n. do praças quo estiveram em serviço du- ranto o periodo a que se referem os mesmos prets. Ao cidadão Valerio Ludgero de Rezende, delegado do Tros Corações, a Cliofla negou a exoneração por elle pedida, do cargo quo mui dignamente oecupa naquello município. Ao dolegado da Campanha participou-so que o eommandanto do 3.- batalhão está recom mendado para substituir as praças do destacamento daquella cidado. Ao delegado de Juiz do Fóra declarou-se que a Chefia ainda não cogitou da retirada do tenente Florontino daquella cidade. Ao deltgado da Campanha recomniendou se celebrar contracto de casa para servir de quartel naquella cidade. Ao delegado do Sete Lagoas declarou-so quo, para a Chefia podor providenciar sobre o pagara 3nto do pret que ora so lhe devol- vo, ó necessário que no mesmo pret seja de- clarado o numero de praças quo estiveram em sorviço durante o mez de maio ultimo. Ao delegado de Marianna, remetteu-se I uma potiçao, para ser cumprido o despacho I na mesma exarado. Ao subdelegado da Piedade da Boa Espe- rança declarou-se quo actualmente não ba praças disponíveis nos batalhões da Brigada, estadoal. Ao dr. juiz de diroito do Serro remotteu- se a portaria do nomeação do 1." supplente do subdelegado de S. Josó do Quilombo. I Ao da Campanha remetteu-se a portaria do 1 supplente do subdelegado de Águas Virtuosas. Ao do Alto Rio Doce rometteram-so as por- tarias dos 1.% 2.- e 3.* supplentes do subdo- legado da Espera. Ao de Itabira. transmittiram-se as porta- rias dos l.\ 2.' e 3 supplentes do subde- legado do districto do Carmo. Ao de Piumhy transmittiu-se a portaria de nomeação do delegado de policia. Ao de Bomfim remetteram-se as portarias dos subdelegado do districto da cidade, sub- dolegado a 2.* supplente de Itatiayussú, sub- delogado, 1.- e 2.-supplentes do districto do Piedade dos Geraes. Ao de Araguary pediu-so indicar à. Chefia- cidadãos idôneos para oecuparem cargos po- üciaes n'aquelle municipio. i ia 28 a ttf-_&^_^,SS?lffir^™|^ ndoemagT6da esta"50 d0 c"'-~°. PS?V^^essecarg0 d- ,>""Jlia Para agente do correio de Sabará Ao dr. Secretario do Interior : Transmittiu-se um pret relativo ao paga- mento dos engajados do Peçanha, pedindo ¦ se-lho providenciar sobre o mesmo paga- mento nesta Canital, a quem de direito.; Pediu-so providenciar afim do sor ofiectu- ado nesta Capital o pagamento do um enga- jado para o serviço policial do Muzumbi- nho ; Transmittin-se um attestado, relativo aos alugueis da casa que na Campanha servia de quartel, durante o periodo de 1.- de janeiro a 31 de maio do corrente anno, pediuurj-se- lhe providenciar para quo o competento pa- tamento tenha logar nesta Capital, a quem de direito ; ' Remetteram-se vários prets, referentes és diárias dos engajados do Curvello, vencidas om janeiro, fevereiro o março últimos, de- clarando-se-lhe que, segundo informa á Che- fia o respectivo delegado, os referidos enga- jados foram contractados em raneiro em- quanto esteve o destacamento com quatro praças apenas o nos demais mezes em vir- tude da necessidade de diligencias impor- tantos ; Transnn'ttiu-se un« pret, attinente ás dia- rias dos paisanos de Bòa Esperança, venci- dos em abril ultimo, rogando-se-lbe provi denciar sobro o respectivo pagamento nosta Capital, a quem de direito. Ao coronel Commandante Geral: Transmittiu-so um ollicio, rogando-so-lhe attonder á requisição do dolegado de Oli- veira; Enviou-se uma carta que á Chefia dirige o subdelegado da3 Cabeças, pedindo-so-lhe tomai-a na devida consideração ; Remetteu-se um ollicio, para ser tomado na merecida consideração ; Transmittiu-se um ofllcio quo á Chofia endereçou o delegado de Policia de Muzam binho, rogando-se-lho tomal-o na devida consideração ; Ao delogado de S. Sebastião do Paraíso declarou-se quo, não tendo os districtos di- reito a destacamentos, auctorizou a Chefia o engajamento temporário de paizanos para diligencias em S. João Baptista das Posses. dia 30 Ao sr. dr. Secretario do Interior : Submetteram-se a sua ponderação contra- ctos de casa para quartel em Bambuhy. fir- mudos-com o cidadão Josó J. CoutinhoPri- mo, á razão do 20 000 mensaes. pedindo- se-lhe ordenar, opportunamente, à collecto- ria local o respectivo pagamento ; Transmittiu-se uma relação dos serviços médicos prestados a praças da Brigada Esta- doai feridos em diligencias contra ciganos que infestaram o municipio de Marianna: Informou-se, em resposta ao seu ofllcio de 23 do corrente, quo, duranto o mez do maio ultimo não esteve em Bomfim nenhuma pra- cada Brigada Estadoal; Pediu-so ordenar á colloctoria do S. João Baptista o pagamento dos alugueis da casa quo alli servo de quartel, vencidos durante o periodo de janeiro a junho últimos. Ao coronel commandante gorai pediu-so mandar completar o destacamento policial do Caldas. Ao cidadão Josó Francisco Rodrigues, sub- delegado de Três Corações, a Chefia nrgou a exoneração por ello pedida, do car.-jo que oecupa n'aquella cidade, esperando que con- tinue a prestar á causa popular os seus va- liosos auxílios. Ao cidadão Jesé de Abreu Pimenta, 1.- sup- plente do delegado de Três Corações, a Che- Ila endereçou ollicio idêntico ao precedente. Ao delegado d'Arassuahy a Chefia extra- nhou o seu procedimento, contrariando as ordens do Coininandanie do 4.- batalhão e substituindo o eommandanto do destaca- mento d'alli por um soldado. serve de quartol, vencidos durante o perio- do de -aneiro a junlro ultimo ; declarando-se- JUe que para ordenar-se o pagamento dos alugueis relativos ao anno próximo findo,-, ó necessário quo á Secretaria remetta docu- mentos devidamente legalisados, afim de que o mesmo pagamento se realise pela ver- ba exercícios findos. Ao dr. juiz de direito do Carmo do Rio Claro declarou-se que o commando geral recomniendou ao commandante do 2.- bata- Uiao quo complete o destacamento d'aquella eidade. DIA lr. DE JULHO meado, por acto desta data, o.' cidadã* tiniano Augusto Costa. COMES! IIDÍBIRO no- lar- Ao coronel eommandanto ger.I: Pediu-se ordenar a ida do sargento Vieira para S. João d'EI-Rey, afim de assumir o commando do destacamento d'aili Pediu-se uma escolta para conduzir á ci- dado de. Cataguazes o preso Misael Antônio de Oliveira. Ao delegado do Curvello transmittiu-se copia de um ofllcio quo á Chofla endereçou o dr. Secretario do Interior, recommendando- se-lhe prestar á mesma ChelIaJinformaçOes sa- tisfactorias sobre a matéria do quo trata o mesmo ollicio. Ao do Muazmbinho delarou-so que breve- mente será completado o destacamento po- .icial estacionado naquella cidade. Ao dr. juiz substituto do Muzambinho communicou-so que, dentro om pouco, o dos- tacamento d*alli será completado, conformo ofllcrou a. Cholia o coronel commandante geral da brigada Estadoal. Ao dr. juiz do direito de Piumhy comniu- nicou-so ter sido satisfoito o seu pedido constanto de sua carta de 21 do mez nroxi- mo passado.* 13. SENADO SESSÃO ORDINÁRIA AOS 0 DE DE 1897. JULHO ADMINISTRAÇÃO DOS CORREIOS PRESIDÊNCIA 1)0 SI-VIANO BRANDÃO SUMMAIIIÒ r—Ordem do dia-Pareccrci -,-.-? mGÍ0 dia* feita a chamada, ncham-se presentes os srs. : Silviano Brandão loa- quim Dutra, Bernardino do Lima, Teixeira da Costa, Ferreira Alves, Camillo .Io Britto, Carlos Sa Gomes da Silva, Robôll Horta, Levindo Lopes, Gomes Valladão o y.Alò tranco, laltando com causa participada os srs. : Antônio Martins, Necesio Tavares, ,'to. donco Augusto, Olivoira Penna, J...-.-i-iím Alvares, Costa Sena e Jtoquette, ô som òlla os mais srs. Abre-se a sessão. Lida a acta da sessão antocodenfo o p >sta om discussão, ó esta oncorrada sem debate o adiada a votação por falta de num.-ro. Nao lia expediento. . Passa:se á apresentação do páreceres pro- jectos, indicações o requerimentos. O su. Levindo Lopes, por parto da , om- m!'?uP £0il0Aa.0Çfí0' offerece e vao a i.„pr-- DIA 7 DE JULHO Foi nomeado Olyntbo Josó da Conceição para estafeta ambulante entro Gonçalves Ferreira o Itapecerica, ficando sem eJToito o acto que nomeou Agnello Lamounior para aquello cargo, visto não tel-o acceitado. Ao empresário Januário de Paula Salazar, declarou-so que o agente de S. Francisco do Gloria queixa-so do modo porquo é feito o sorviço para aquella localidade, cumprin- doqiio a respono presto as necessárias in- formações o sem demora providencie. Ao estafeta Antero Gomos, declarou-se quo esta administração está resolvida a lan- çar mão de meios extremos por cohibir as irregularidades que so tôm notado no sorvi- ço por Mattosinhos, ondo o correio não po- de deixar do ser diário. Rocommendou-so ao ostafota Cassiano do Paula Froitas que guardo no commodo para tal fim cedido pelo engenheiro Chefo da Oesto, todas as malas que antes eram guar- dadas dentro do carro, cumprindo-Ibe exer- cer sobre as mesmas a mais severa vigilan- <-ia, visto ficarem sob a sua exclusiva res- ponsabilidade. Ofliciou-se aos agentes do Carmo do Caju- rií, Formiga, Miguel Burnier, E. Sani.o dos Coqueiros o Lavras a respeito do correspon- dencia registrada. Declarou-so ao agento do Sabará quo o ro - gistrado n. 92-1 devo sor sem mais demora entregue ao encarregado da ostação telogra- phica. Foram a podido exoneradas de agento o ajudante da agencia do Sabará, d. Rita Bur- mer Pessoa do Mello o d. Maria Rita P. de Mollo. Solicitou-se do sr. Paulo Franco, residente em Sabará, quo roceba a agencia da cidado medeanto as formalidades legaes, agrado- condo-so-lhe doado mais esto serviço á administração dos correios do Estado. Declarou-so á sub-adininistração da Cam- panha que as estampilhas são títulos ropro- sentativos do valor e nestas condições podem ser registradas com valor menor do quo o real e nessa hypothese a responsabilidade do correio limita-se ao valor doclarado. Transmittiu-se ao empresário Augusto do Araújo Vianna um offlcio do agente de Seio Lagoas, afim do que informe sobro as faltas do quo o no mesmo aceusado sob nona do multa. Requisitou-se o pagamento de 48 5 a R Joyeux, polo senjiço telephonico desta ad- n.inistração no 2.- semestre do corrento anno. Foi concedida a exoneração que solicitou I IOS, 'tar Ca- Se- .aos mir-se para entrar na ordem dos traoi a seguinte : ItEDACÇ-IO FINAL DO PROJECTO N. 90 SENADO A' commissão pareço quo so deve ad a seguinte, attondidas as omondas di mura dos Deputados, approvadas polo nado, em sessão do hontem. O Congresso do Estado do Mina* G decreta : Art. 1.- Fica o governo auctorizado a <*•¦- rantir juros até 7 •-. ao anno ás lottrn ¦ hV pothocarias emittidas do conformidade -om a legislação vigente, para auxiliar a lavou- ra ei demais industrias, por algum br.nco existente no Estado, ou quo nollo so , -ia- bolccor o árespectiva amortização. § 1." A garantia tora por limito as omis- sõos que o banco fizer até o decuplo .! ca- pitai social realizado, na importância maxi- mude sois mil contos do réis na ro.«uor<iva carteira o quo lôr ofloctivamonte nppli.-.da em omprestimos à lavoura o outras in fus- tnas do Estado. § 2.- O banco fará esses omprestiim Ia forma pormittida nos arts. 291 ,. •• regulamento approvado por decreto n de 2 de maio de 1890, tendo om visl o valor do immovel, como sna liquida, que devora sor sufllcionto pi pagamento das anuuidades. § 3.- O empréstimo realizado de confi rmi- dade com o paragrapho anterior não r.ode- ra oxcoder do cento e cincoenta contos da reis, ainda quo ofloreça maior garuni i o prédio hypothecado destinado á lavo, a outra industria. § 4.- As annuidados do empréstimo prelrondorão 03 juros ató 9-r. ao mi commissão do meio por cento o a ii-n ção calculada sobro .o praso máximo annos, pagos om dinheiro, annualmim por prestações semostraos, si assim ri' o mutuário.' §5.- A falta do pagamento do nm staçao poderá doterminar a e_igibilicbidô de toda a divida. Art. 2.- A responsabilidade do Estado será coberta por todos os bens perten.oiilos ao banco. f *;,\Parao efreit° da garantia pre tada polo Estado, o banco obrigar-se-hn a con- vortor em apólices do Estado, ;\\^.i' da somma de duzentos contos de réis mais o fundo do reserva, quo será constitui-lo com uma quota de 10 -j. sobre o producto liqui íl/t -\re\Titi\niiAri. ,-,r.r. _._!__¦*¦* _ po- (10 i70, não •nda a o i i ou i-Olll- no, a n-tiza- •o 20 Ur, OU •i ibrir pre d,Chr;.«nai^p^^^ do verificado nos balanços some- carteira bypothecaria. - § 2.- Fica salvo ao banco o direi* cebimonto dos juros das apólices trata o paragrapho antecedente, a serão depositadas no Thesouro. Art. 3.- As emissões far-sc-hiío poi nus lixadas polo governo o pelo mosmo auetori- zadas. Art. 4.- Na faltado pagamento p ir parte -•s da ii o re- do que quaes ¦iries

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MINAS GERAESÓRGÃO OFFICIAL DOS PODERES DO ESTADO

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-vnii ASSI?aÜt-TRA OURO PEETO, ASSIGNATURA ' '"" ^

4KK0 VI Aano 131000 -ÔHA DA CAHTALsemestre

*. * '. ". e_ooo Sexta-feira, 9 de Julho de 1897 Anno ie$ooo H, 181

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Semestre «_« ... 8$00»

SECRETARIADA POLICIAPrimeira secção

dia 26 DE JUNHOAo dr. Secretario do Interior :

Transmittiu-so um attestado attinente aserviços extraordinários prestados pelo carce-reiro do Alto Rio Doce, pedindo-se-lhe resol-ver como fôr mais acertado ;Remetteu-se um pret, concernente ás dia-rias vencidas pelos paizanos engajados de Al-vinopolis, durante o mez de maio próximofindo, rogando se-lhe ordenar o competentepagamento nesta Capital, a quem do di-reito 5Pediu-so ordenará collectoria de Bomfim,o pagamento, mensalmente, dos paizanos en-- gajados daquelle municipio ;Transmittiu-so um pret, relativo aos enga-jados de Inhaúma, rogando-se-Ihe determinaro devido pagamento nesta Capital, a quemde direito ;

Ao coronel Commandante Geral, dirigiu-se o seguinte ollicio :

«Constando á Chefia quo está por demaisreduzido o destacamento policial de Manhu-assú, actualmonto composto de 20 praças oque destas ha ordem pura sorem retiradasseis, de cujo facto não foi scionto a mesmaChefia, na fôrma do § !.'• do art. 295, doreguliimcnto 707, nom para a primeiro redu-cção o nom para a retirada das seis praças,requisita om seu nomo o egualmente por or-dem do governo, ao qual fez subedor do oc-corrido, que vos digneis mandar, com a pos-sivol urgência, a bem do sorviço publico,completar aquelle destacamento, que nãopôde ter menos do 35 praças.

Rogo-vos digneis recommondar aos com-mandantes dos batalhões a observância dodisposto no § 1." do art. 295 do cit. Regula-mento.»

Ao coronel Commandante Geral :Subinetteu-se a sua ponderação uni ollicio

quo á Chelia dirige o dr. juiz substituto deMuzambinho, pedindo-se-Ilie providenciarafim do ser completado o destacamento da-quella cidade ;

Pediu-se mandar para Pedra Branca algu-mas praças ;

Submetteu-so à sua ponderação um ollicioquo á Chefia dirige o dolegado de Muzam-binho, rogando-se-lho attonder á reclamaçãoda mesma auetoridade ;

Pediu-se mandar completar o destacamentodo Rio branco ;

Pediu-se substituir as praças destacadasno districto da Soledade.

Ao subdelegado da Piedade dã Bôa Espe-rança remetteram-se um «Promptuario Po-licial», uma «Repressão da Vadiagem», um«Reg. Policial» e um «Regulamento das Co-lonias Correccionaes».

Ao delegado de Oliveira auciorizou-.se adispensar o paizano de quo tratou em seu

. ofllcio de 11 do vertente.Ao delegado de Patrocínio dovolveram-se

vários prets, afim do sor declarado nellos on. do praças quo estiveram em serviço du-ranto o periodo a que se referem os mesmosprets.

Ao cidadão Valerio Ludgero de Rezende,delegado do Tros Corações, a Cliofla negoua exoneração por elle pedida, do cargo quomui dignamente oecupa naquello município.

Ao dolegado da Campanha participou-soque o eommandanto do 3.- batalhão já estárecom mendado para substituir as praças dodestacamento daquella cidado.

Ao delegado de Juiz do Fóra declarou-seque a Chefia ainda não cogitou da retiradado tenente Florontino daquella cidade.

Ao deltgado da Campanha recomniendouse celebrar contracto de casa para servirde quartel naquella cidade.

Ao delegado do Sete Lagoas declarou-soquo, para a Chefia podor providenciar sobreo pagara 3nto do pret que ora so lhe devol-vo, ó necessário que no mesmo pret seja de-clarado o numero de praças quo estiveramem sorviço durante o mez de maio ultimo.

Ao delegado de Marianna, remetteu-se Iuma potiçao, para ser cumprido o despacho Ina mesma exarado.

Ao subdelegado da Piedade da Boa Espe-rança declarou-se quo actualmente não bapraças disponíveis nos batalhões da Brigada,estadoal.

Ao dr. juiz de diroito do Serro remotteu-se a portaria do nomeação do 1." supplentedo subdelegado de S. Josó do Quilombo. I

Ao da Campanha remetteu-se a portariado 1 • supplente do subdelegado de ÁguasVirtuosas.

Ao do Alto Rio Doce rometteram-so as por-tarias dos 1.% 2.- e 3.* supplentes do subdo-legado da Espera.

Ao de Itabira. transmittiram-se as porta-rias dos l.\ 2.' e 3 supplentes do subde-legado do districto do Carmo.

Ao de Piumhy transmittiu-se a portaria denomeação do delegado de policia.Ao de Bomfim remetteram-se as portariasdos subdelegado do districto da cidade, sub-dolegado a 2.* supplente de Itatiayussú, sub-delogado, 1.- e 2.-supplentes do districto doPiedade dos Geraes.

Ao de Araguary pediu-so indicar à. Chefia-cidadãos idôneos para oecuparem cargos po-üciaes n'aquelle municipio.

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Para agente do correio de Sabará

Ao dr. Secretario do Interior :Transmittiu-se um pret relativo ao paga-mento dos engajados do Peçanha, pedindo ¦

se-lho providenciar sobre o mesmo paga-mento nesta Canital, a quem de direito.;Pediu-so providenciar afim do sor ofiectu-

ado nesta Capital o pagamento do um enga-jado para o serviço policial do Muzumbi-nho ;

Transmittin-se um attestado, relativo aosalugueis da casa que na Campanha servia dequartel, durante o periodo de 1.- de janeiroa 31 de maio do corrente anno, pediuurj-se-lhe providenciar para quo o competento pa-tamento tenha logar nesta Capital, a quemde direito ;' Remetteram-se vários prets, referentes ésdiárias dos engajados do Curvello, vencidasom janeiro, fevereiro o março últimos, de-clarando-se-lhe que, segundo informa á Che-fia o respectivo delegado, os referidos enga-jados foram contractados em raneiro em-quanto esteve o destacamento com quatropraças apenas o nos demais mezes em vir-tude da necessidade de diligencias impor-tantos ;

Transnn'ttiu-se un« pret, attinente ás dia-rias dos paisanos de Bòa Esperança, venci-dos em abril ultimo, rogando-se-lbe providenciar sobro o respectivo pagamento nostaCapital, a quem de direito.

Ao coronel Commandante Geral:Transmittiu-so um ollicio, rogando-so-lhe

attonder á requisição do dolegado de Oli-veira;

Enviou-se uma carta que á Chefia dirigeo subdelegado da3 Cabeças, pedindo-so-lhetomai-a na devida consideração ;Remetteu-se um ollicio, para ser tomadona merecida consideração ;

Transmittiu-se um ofllcio quo á Chofiaendereçou o delegado de Policia de Muzambinho, rogando-se-lho tomal-o na devidaconsideração ;

Ao delogado de S. Sebastião do Paraísodeclarou-se quo, não tendo os districtos di-reito a destacamentos, auctorizou a Chefia oengajamento temporário de paizanos paradiligencias em S. João Baptista das Posses.

dia 30Ao sr. dr. Secretario do Interior :

Submetteram-se a sua ponderação contra-ctos de casa para quartel em Bambuhy. fir-mudos-com o cidadão Josó J. CoutinhoPri-mo, á razão do 20 000 mensaes. pedindo-se-lhe ordenar, opportunamente, à collecto-ria local o respectivo pagamento ;Transmittiu-se uma relação dos serviçosmédicos prestados a praças da Brigada Esta-doai feridos em diligencias contra ciganosque infestaram o municipio de Marianna:

Informou-se, em resposta ao seu ofllcio de23 do corrente, quo, duranto o mez do maioultimo não esteve em Bomfim nenhuma pra-cada Brigada Estadoal;

Pediu-so ordenar á colloctoria do S. JoãoBaptista o pagamento dos alugueis da casaquo alli servo de quartel, vencidos duranteo periodo de janeiro a junho últimos.

Ao coronel commandante gorai pediu-somandar completar o destacamento policialdo Caldas.Ao cidadão Josó Francisco Rodrigues, sub-

delegado de Três Corações, a Chefia nrgou aexoneração por ello pedida, do car.-jo queoecupa n'aquella cidade, esperando que con-tinue a prestar á causa popular os seus va-liosos auxílios.

Ao cidadão Jesé de Abreu Pimenta, 1.- sup-plente do delegado de Três Corações, a Che-Ila endereçou ollicio idêntico ao precedente.Ao delegado d'Arassuahy a Chefia extra-nhou o seu procedimento, contrariando asordens do Coininandanie do 4.- batalhão esubstituindo o eommandanto do destaca-mento d'alli por um soldado.

serve de quartol, vencidos durante o perio-do de -aneiro a junlro ultimo ; declarando-se-JUe que para ordenar-se o pagamento dosalugueis relativos ao anno próximo findo,-, ónecessário quo á Secretaria remetta docu-mentos devidamente legalisados, afim deque o mesmo pagamento se realise pela ver-ba — exercícios findos.Ao dr. juiz de direito do Carmo do RioClaro declarou-se que o commando geral járecomniendou ao commandante do 2.- bata-Uiao quo complete o destacamento d'aquellaeidade.

DIA lr. DE JULHO

meado, por acto desta data, o.' cidadã*tiniano Augusto Costa.

COMES! IIDÍBIRO

no-lar-

Ao coronel eommandanto ger.I:Pediu-se ordenar a ida do sargento Vieirapara S. João d'EI-Rey, afim de assumir ocommando do destacamento d'aili •

Pediu-se uma escolta para conduzir á ci-dado de. Cataguazes o preso Misael Antôniode Oliveira.Ao delegado do Curvello transmittiu-secopia de um ofllcio quo á Chofla endereçouo dr. Secretario do Interior, recommendando-

se-lhe prestar á mesma ChelIaJinformaçOes sa-tisfactorias sobre a matéria do quo trata omesmo ollicio.Ao do Muazmbinho delarou-so que breve-mente será completado o destacamento po-.icial estacionado naquella cidade.Ao dr. juiz substituto do Muzambinhocommunicou-so que, dentro om pouco, o dos-tacamento d*alli será completado, conformoofllcrou a. Cholia o coronel commandante

geral da brigada Estadoal.Ao dr. juiz do direito de Piumhy comniu-nicou-so ter sido já satisfoito o seu pedidoconstanto de sua carta de 21 do mez nroxi-mo passado. *

13.

SENADOSESSÃO ORDINÁRIA AOS 0 DE

DE 1897.JULHO

ADMINISTRAÇÃO DOS CORREIOS

PRESIDÊNCIA 1)0 SI-VIANO BRANDÃOSUMMAIIIÒ r—Ordem do dia-Pareccrci

-,-.-? mGÍ0 dia* feita a chamada, ncham-sepresentes os srs. : Silviano Brandão loa-quim Dutra, Bernardino do Lima, Teixeirada Costa, Ferreira Alves, Camillo .Io Britto,Carlos Sa Gomes da Silva, Robôll Horta,Levindo Lopes, Gomes Valladão o y.Alòtranco, laltando com causa participada ossrs. : Antônio Martins, Necesio Tavares, ,'to.donco Augusto, Olivoira Penna, J...-.-i-iímAlvares, Costa Sena e Jtoquette, ô som òllaos mais srs.Abre-se a sessão.

Lida a acta da sessão antocodenfo o p >staom discussão, ó esta oncorrada sem debateo adiada a votação por falta de num.-ro.Nao lia expediento.. Passa:se á apresentação do páreceres pro-jectos, indicações o requerimentos.

O su. Levindo Lopes, por parto da , om-m!'?uP £0il0Aa.0Çfí0' offerece e vao a i.„pr--

DIA 7 DE JULHOFoi nomeado Olyntbo Josó da Conceição

para estafeta ambulante entro GonçalvesFerreira o Itapecerica, ficando sem eJToitoo acto que nomeou Agnello Lamounior paraaquello cargo, visto não tel-o acceitado.Ao empresário Januário de Paula Salazar,declarou-so que o agente de S. Franciscodo Gloria queixa-so do modo porquo é feitoo sorviço para aquella localidade, cumprin-doqiio a respono presto as necessárias in-formações o sem demora providencie.Ao estafeta Antero Gomos, declarou-se

quo esta administração está resolvida a lan-çar mão de meios extremos por cohibir asirregularidades que so tôm notado no sorvi-ço por Mattosinhos, ondo o correio não po-de deixar do ser diário.

Rocommendou-so ao ostafota Cassiano doPaula Froitas que guardo no commodo paratal fim cedido pelo engenheiro Chefo daOesto, todas as malas que antes eram guar-dadas dentro do carro, cumprindo-Ibe exer-cer sobre as mesmas a mais severa vigilan-<-ia, visto ficarem sob a sua exclusiva res-ponsabilidade.

Ofliciou-se aos agentes do Carmo do Caju-rií, Formiga, Miguel Burnier, E. Sani.o dosCoqueiros o Lavras a respeito do correspon-dencia registrada.

Declarou-so ao agento do Sabará quo o ro -gistrado n. 92-1 devo sor sem mais demoraentregue ao encarregado da ostação telogra-phica.

Foram a podido exoneradas de agento oajudante da agencia do Sabará, d. Rita Bur-mer Pessoa do Mello o d. Maria Rita P. deMollo.Solicitou-se do sr. Paulo Franco, residente

em Sabará, quo roceba a agencia da cidadomedeanto as formalidades legaes, agrado-condo-so-lhe doado já mais esto serviço áadministração dos correios do Estado.

Declarou-so á sub-adininistração da Cam-panha que as estampilhas são títulos ropro-sentativos do valor e nestas condições podemser registradas com valor menor do quo oreal e nessa hypothese a responsabilidade docorreio limita-se ao valor doclarado.

Transmittiu-se ao empresário Augusto doAraújo Vianna um offlcio do agente de SeioLagoas, afim do que informe sobro as faltasdo quo o no mesmo aceusado sob nona domulta.Requisitou-se o pagamento de 48 5 a RJoyeux, polo senjiço telephonico desta ad-n.inistração no 2.- semestre do corrento

anno.Foi concedida a exoneração que solicitou I

IOS,

'tarCa-Se-

.aos

mir-se para entrar na ordem dos traoia seguinte :ItEDACÇ-IO FINAL DO PROJECTO N. 90

SENADOA' commissão pareço quo so deve ada seguinte, attondidas as omondas dimura dos Deputados, approvadas polonado, em sessão do hontem.O Congresso do Estado do Mina* Gdecreta :Art. 1.- Fica o governo auctorizado a <*•¦-

rantir juros até 7 •-. ao anno ás lottrn ¦ hVpothocarias emittidas do conformidade -oma legislação vigente, para auxiliar a lavou-ra ei demais industrias, por algum br.ncoexistente no Estado, ou quo nollo so , -ia-bolccor o árespectiva amortização.

§ 1." A garantia tora por limito as omis-sõos que o banco fizer até o decuplo .! ca-pitai social realizado, na importância maxi-mude sois mil contos do réis na ro.«uor<ivacarteira o quo lôr ofloctivamonte nppli.-.daem omprestimos à lavoura o outras in fus-tnas do Estado.§ 2.- O banco fará esses omprestiimIa forma pormittida nos arts. 291 ,. ••

regulamento approvado por decreto nde 2 de maio de 1890, tendo om vislsó o valor do immovel, como snaliquida, que devora sor sufllcionto pipagamento das anuuidades.§ 3.- O empréstimo realizado de confi rmi-dade com o paragrapho anterior não r.ode-ra oxcoder do cento e cincoenta contos dareis, ainda quo ofloreça maior garuni i o

prédio hypothecado destinado á lavo,a outra industria.§ 4.- As annuidados do empréstimo

prelrondorão 03 juros ató 9-r. ao micommissão do meio por cento o a ii-nção calculada sobro .o praso máximoannos, pagos om dinheiro, annualmimpor prestações semostraos, si assim ri'o mutuário. '

§5.- A falta do pagamento do nmstaçao poderá doterminar a e_igibilicbidô detoda a divida.Art. 2.- A responsabilidade do Estado serácoberta por todos os bens perten.oiilos aobanco.f *;,\Parao efreit° da garantia pre tada

polo Estado, o banco obrigar-se-hn a con-vortor em apólices do Estado, ;\\^.i' dasomma de duzentos contos de réis mais ofundo do reserva, quo será constitui-lo comuma quota de 10 -j. sobre o producto liquiíl/t -\re\Titi\niiAri. ,-,r.r. _._! __¦*¦ * _

po--¦ (10i70,não•nda

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no, an-tiza-•o 20

Ur, OU•i ibrir

pre

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do verificado nos balanços some-carteira bypothecaria.- § 2.- Fica salvo ao banco o direi*cebimonto dos juros das apólicestrata o paragrapho antecedente, aserão depositadas no Thesouro.

Art. 3.- As emissões far-sc-hiío poi nuslixadas polo governo o pelo mosmo auetori-zadas.Art. 4.- Na faltado pagamento p ir parte

-•s da

ii o re-do quequaes¦iries

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3^iasr^k.s GEBAEStiZSÇ ..1go-s .-rr«teaite.n.'.:'..-.sor.

Vsai:

$£F-"

animal das lettras hypotliecarias, o¦n oecorrerã a «?sse pagamento, ven-I ara e*se fim. as apólices depositadasuro de accôrdo com o banco emis-

ficada a insufflciencia desse meio para. ..-ãs dos compromissos st-ciaes, o the-jrí.m.verãa liquidavão amigável ou

ai do banco, assumindo a responsabili-»t-s jarüs e amortização das lettras hy--ias em circulação, e tt.rnando efJe-

---eus direitos .te preferencia5.- O eoverno nomeará uu fiscal, que

terã ,- -irreito Je veto em todas as opera-«;-.*»¦•- »I v-artí-ira õyj>otíje<aria e demais fun-

- teSaitias no eojtracto, que o governoi>aa o íanco. correndo por conta

di-' -¦ - d,-sp«»sv.s da fiscalização..*.-'. i '•-' Poderão ser convertidos em lettras

te j# h «¦:«rias os depósitos do cc-fre de ore os de outra* origens.

.;¦"." As tenras i.ypotbecarias serão re-* i- 30 par cas repãrtiç-fies publicas comote «Bxaeiores, cauçOes Je contractos

e : -. ms «.-ritninaes.».- O tvutco «-stvtbeleeerâ caixas tiliaes

«ms .iMciü nr«s Jóvrares que forem deter-n". r-. -á •> pelo governo.

. •.».- Firam isentas «le imposto estadoal" jitnras de eir»pr«?sTínios «>u contractos' t t-aritvs eff»-.-tu»l<»s c«->m o bancor mo «as dividendos que forem por-"r.. n.dus ..." «v^us accionistas.

;<<. M«-deante pteria auetorização do-.<•- e aeeòréo quanto ã taxa dos juros,n ptvderá lambem einitttr lettras hy-r~ ' -'.v.riastfa «-aro.

* ' il. As tenras hypotbec-arias terãobit : -. único pv.ra a* de emissão em

outro para asde emissão em ouro:-. p«.trèm, serão assignadas pelo fiscal do

V rtzi-r empresti-

1.eC"tií.P

• ptsnhor .-«^r:t.»la, a praso «te 6 a te

Estes empréstimos serão feitos em¦ - a JU1155 de ;• -| animaes.'-! pèBlww itãi por objecto:!'rmM«>s pen-ie;i'ev-, em via de matu-

- r,-a<rto? c IhWos e armazenados com«•lísu» eauteila-.

I. Nfl r«*v:uiat'.".-r.t». que .^xpedir para. !>> Jeíta tes. .ieteruiinarà o governo- «te duração «Ir» eart«-íra hypotheca

ío «ia emt-ysãü «la- lettras, seu tvpo. :;-<:íh cf.u» »-' valor n-.minal de ac-«» ;;,-lo de se realizarem os c-mpres«.- svaíiaçíteí «l€«s immoveis; época do

-.«T<» dos joi-íts e amortizo ões das let.:-»-.a,;.i.*> .!>•- estatutos, constituição

e «temais <Ii<p«i»}i«.«ies que regem as"-»-- d«5SXa Da? ureza.11. Kevo2v»ixi--e as disposiçives em

; «missão clittsii.on o § :t.- «lo art. 12:,- teral-o «l»-{»»-!id--av> ante», «jutrf-.iIa emenda Sv.ft n. 3.

,- «.-...airiíj— «>--. ?> de .inibo de IStlT.•¦ «U»pe~.—Ji».«»!Utm traíra.

; .'.!>. F* vv ... ;—r pane da commis-,':,-•': a ¦•\-.V>. ««iterece o seguinte

par» «ter.:*-".<» ,1:- l:.--rticção Publica, tendo

DISCURSO PRONUNCIADO NA SESSÃO DE 1.'DE JULHO DE 1897

O ur. Camillo «le Britto:—Sr. Presiden-te, acabei de ouvir os membros da commis-são a respeito do adiamento desse projecto.Queria dizer a S. S. E.Excs., em attenção áurgência do uma revisão do ensino publi-co, que esso adiamento não é necessário.

O projecto aeba-so em 2.* discussão, por-tanto temos ainda o intervallo desta paraa 3.»; pode ser de novo examinado, além deque nessa oceasião já estará presente o sr.senador Kubitscheck.

Faço essa consideração para evitar os at-tritos que desde duas sessOes transadas pro-•luz na Camara tios srs. Deputados a marchada interessante reforma

Apresentado em 1895, nesso mesmo annoum dos membros mais distinetos daquellacasa, o sr. padre João Pio, reclamou contrao ad íamento; em lSfC.elle reclamou de novoe esto anno já o sr. relator da commissãoviu-se obrigado a oecupar a tribuna afim dejustificar o silencio do Senado.

Ha duas razoes que me obrigam a vir átribuna: em l." logar o ensino estimaiorientado: é necessário e até urgente irmosem seu soecorro

O sr. I*. Drummond:—E si o projecto pas-sar como esta, a desorientação será maior

O sr. Cawi.lo de Britto:—.. . concato-nar muito melhor as matérias do InstrucçãoPrimaria . Em 2. logar, na monsagem dosr. Presidente do Estado do anno passadoe «testo anno e no bem ebtborado relatóriotio sr dr. Henrique Diniz, se diz quo as ca-leiras não têm professores; e os represen-tentes da Matta todos os dias vem donun-ciar que não são preenchidas pela exiguída-de tios ordenados.

O sr. Mei lo Franco:—0 projecto não ver-sa só sobre oprocramma de ensino, contemnelle muitas outras disposições.

O su. Camii.i.o ue Hritto:—VV. Excs. co-iihecem melhor a situação do magistério;mal remunerado e som garantias do futurotem saudades tio passado em que havia gra-tilleaçOes pelo tempo do exercício e jubila-ções.

Tenho a honra de pertencer á classe,acompanho muito tle perto a vida dos pro-fessores públicos, sei que elles são perfeitosmartyres do dever o desta gloria não estãocotitentes.

O sr. P. Drummond:—Neste ponto estou depleno accôrdo com V. Exc ; mas ahi no pro-|ecto tem muita cousa de mais.

Osr. C de Britto:—A reforma da Instru-cção Publica é urgentíssima; ò um serviçoquo prestamos nesta sessão indo ao encontrodos desejos da Camara e do distineto chefedo poder executivo.

E" essa a razão «jue me leva a votar con-ira o adiamento.

Lamento que até hoje não esteja perfeita-I ,*uli'im-T7..irtê mente organizado no

'Estado esso ramo do

serviço publico e estou constantemente aouvir reclamações muito justas dos profes-sores, classe illustrada que não pode esti-mular-se sem gosar de um certo bem estar,na época om quo os homens tle lettras nãoquerem mais para si a penúria dos antigospoetas.

Estou certo em que a Camara dos srs. De-pulados não terá mais oceasião de dizer queo projecto está sendo embaraçado pelo So-nado. (Muito bem .'}.

mara Municipal de Ouro Preto, recusando-sea ceder parte do imposto de consumo arre-cadado naquelle districto.—A' commissão deCâmaras Municipaes.

REPRESENTAÇÃODo povo da Diamantina pedindo a manu-

tenção da Escola Normal daquella cidade,supprimida por lei do Congresso.—A' com-missão tle Instrucção Publica.

REQUERIMENTODo d. Virgínia dos Reis Chaves, professora

primaria no districto da Itinga, municipiode Arassuahy, solicitando um anno de licen-ça para tratar de saúde.—A' commissão dePetições.

O sr. Juvenal Iteuha diz que quandona sessão de 23 de junho apresentou o pro-jecto sobro o regimento de custas, o foz pre-cedendo de algumas palavras explicando osmotivos quo o levaram a assim proceder.

Disse ontão o orador, que não tinha a pre-teneção de ser o seu trabalho uma obra bemacabada, mas o tinha feito com todo cuida-do do modo claro o preciso afim de não dei-xar duvida e nem ser entendido de mododiverso, entretanto, o jornal offlcial de hojepublicando as suas palavras diz que o fezem termos duros e precisos. Vom o oradorreclamar contra este erro typographico,quo altera de algum modo o seu pensamento.

O sr. Presidente :—Será attendida a re-clamação do nobre deputado, olliciando-senesse sentido ao Director da Imprensa Offl-ciai.

O sr. Severiano de Itezcnde diz quemunicipes do S João d'El-Rey reinetto-ram ao Congresso, por intermédio da assem-blóa municipal, uma reclamação referente aassumpto de grande importância e comonão tenha visto ler no expediente a respe-ctiva representação, pede ao sr. Presidentepara informar-lhe si é-ttà sobre a mesa ousi oxisto na Secretaria; no caso allirmativopede para sor quanto antos dirigida à com-missão de Câmaras Municipaes, alim d* queesta commissão resolva qualquor cousa re-lativamente á matéria.

O sr. Presidente, respondendo ao nobre .deputado, d z que nada consta na Secretaria,: Camara estabelecendo charqueadas no Esta-por isso mo mo simelhantes papeis não po- do.—A Camara fica inteirada,dem estar na mesa.VOTAÇÃO DAS MATÉRIAS CUJA DISCUSSÃO FI

CARAM ENCERi.AÜAS

stitutivo a este" offerecido e continuação da2.- discussão do que fòr preferido.

Discussão do parecer n. 249.Levanta-se a sessão.

11.» SESSÃO ORDINÁRIA, AOS 3 DE JULHO"DE 1897

Presidência do sr. Tavares de MelloSUMMAHIO :—Acla—Expediente—Apresentação do

pareceres—1.- tliscussüo do projeelo 11. 277—2.'parte Discussão du preferencia entre o projecton. t60 e o sul stitutivo do sr. João Pio—Disr.ursoe requerimento do sr. Sabino Barroso Junior-—Declaração tle voto do sr. Carneiro tle Ilezeude—Discussão do parecer n. 249 — Ordem tio dia se-guinte.Ao meio dia, feita a chamada, acham-se

presentes os srs.: Tavares de Mollo, Agos-tinho Pereira, Jusceltno Barbosa, Carneirode Rezende, Ignacio Murta, Nunes Pinheiro,Getulio de Carvalho, Severiano de Rezende,Coelho de Moura, Leopoldo Corrêa, Bernar-des de Faria, Joaquim Calixto, Sousa Morei-ra, Ribeiro de Oliveira, João Pio, Sabino Bar-roso Junior, Gonzaga da Silva, Celestino Soa-res, Freitas Castro, Juvenal Penna, Manoelda Silva, Nunes Coelho, Simeão Stylita,Bueno Brandão, Delphim Moreira, FranciscoBressane e Manoel Alves, faltando com causaparticipada os srs Ribeiro Junqueira, Rodri-gues Chaves, Pinto de Moura, Theophilo Mar-quês, Carlindo Pinto, Desiderio do Mello eSaturnino Dantas o sem olla os mais srs.

Abro-se a sessão.Lida a acta da sessão antecedente e não

havendo quem sobre ella faça observações,o sr. Presidente a dá por approvada

O sr. 1.* Secretario dá conta do se-guinte

ExpedienteOfflcio

Do sr. 1.* Secretario do Senado, do hon-tem datado, communicando ter sido rejeita-da a proposição do loi n. 90 emanada desta

-upprtii.ido em vir-

¦• do >!r. Agostinho,u»' p».» te um prenuo para o seu

! ¦ leitura i- e-.-r:;.ta, é attendendo¦ 1 ereada. p--r lei. uma escola pu-.-o«5 ,—.,.- Ei-ih<«lo k a-teptado. ten-

3vea«l»* i»r*»««í?sor delia o mesmo«-te «ue deve »• governo jã ter tido.•.Tii,/.»i-'«s resuPados praticamente

í. - aluirmos que a ftequenta.u. re--via ouvi í>. «> ue-siiio governo so--:v.S<, »!'» p«_-r.ei>»n::ri<>. alim de

ramíssXo po-vj>a resolver sobre oei piei 1 «ronlitctraento do assum- (

RBQUERI MENTODe d. Marianna Ramos Soares pedindo pa-

gamento de vencimentos a que so julga comNão havendo apresentação de parecoros, direito como professora interina da cadeira

projectos, indicações o moções, passa-so à do Setubinha, em Theophilo Ottoni.—A' com-votação das matérias cuja discussão ficou missão de Petiçõesencerrada na sessão anterior. I Do dr. Quirino Ribeiro Monteiro do Rezen-

Ao votar-so em 2.» discussão o art. rnico ' do pedindo que em vista dos documentesdo projecto n. 150, do anno passado, quo juntos seja reconhecida como pertencente ápropunha a revogação dos arts 2.- o 3.- da, comarca do Além Parahyba, a que de factoresolução n. 3, que foi rejeitado. pertence, a fazenda da Pedra, do propriedade

O ni-. Severiano «ic Rezende (pela' dolle requerente. —A' commissão de Esta-ordem) pedo ao sr. Presidente que mande I tistica.consignar na acta que votou contra o paro-1 telegrammacer dá commissão, porque, como deputado, Do sr. coronel Rodolpho Abreu, deputadonão acceita a bandeira do misericórdia que federal, concratulando-se com o Congresso

CAMARA DOS DEPUTADOS

sessOes • :a «'tiro Preto. 6 deju-•~.—Vsrgiliú M. M. Franco—P.

>-« sr P. Drumünd-. uiii»êr«~« legal, i approvada a

.-Svjo aüWí-edente.te em diseus-ão o parecer tia com-

lastruc-çao Itel.Iií». é~»-a« debate, e vai-se

10.» SESSÃO ORDINÁRIA, AOS 2 DE JULHODE 1807

PREVIDÊNCIA D3 SU. TWAHE3 DE MELLO

SCMMARIo :—«tela.— Expediente. — IlerlainnçiVisdo» sis. Juvenal Penna e Severiano tte Ib-zcnde.—Votaçiodos i-roj-rlos 11. I..i. e ã*. D.-clara-r:>n de voto tio sr. S. de Rezende sobre o de 11.ir.'..—-...- p:tri- —-.'.- díS'-u?.-.ío do projeelo n.:«".!.—Mera «fo de n. 275.—3.-* úo de a. iiü.—Ordem .1 > dia.

», re,n»;-rinient»>. entra em «lis-prova ia sv-ta .teí.ate a reTeridai.i.1 1.3--a e-piar se para seraBeçãf»^avente a tratar-se,«» sr. Prena, pa. .1 ..n.anl.ã, a seguinte :

OiíDEM DO DL\T-RSMEUl* PARTE

ac:a. expediente, apresentaçãoprojfscxos, indicações e reque-

Ao meio dia, feita a chamada, acham-seo mesmo pre-entes os srs.: Tavares de Mello, Agos-

otücvar, a tinho Pereira; Nunes Pinheiro, Manool daSilva, Joaquim Calixto, Bernardes de Faria,

:, !..,:--. pela ordem, requer Leopoldo Coirêa, Carneiro tio Rezende, Ig-.-asa de -uipres-ão e de in-1 nacio Muita, Camillo Prates, Getulio de Car-

eue a redacção linal do 1 valho, João Pio, Juvenal Penna, Ribeiro de. do Senado, seja immediata- Oliveira, Nunes Coelho, Gonzaga da Silva,

Ob-stino Soares, Manoel Alves, Coelho deMoura, Sou-a Mo eira, Severiano do Rezen-de, Hti.-in. Inandr.o. llellim Mor-ira, SimeãoMy.ii.i e Fr.ncisco Iiressane, faltando comCausa participada os srs.: Ribeiro .lunquoi-ra, Rodrigues Ciiaves,Pínto do Moura, Theo-pbilo Marques, Carlindo Pinto, e Desideriode Mello e so.n ella os mais í-rs.

Abre se a sessão.E' lida, posta 0111 discussão o sem debato

approvada a acta da sessão antecedente, vis-10 não haver quem sobro ella faça observa-

se»vt-n:,a partehoras -!a -..rd»-:nssão Jo pr. -je.-:'. n 42. «Ia Cama-',. ereando ea-k-lras «te íiistiucçãoem diversas bxialidades.

ossão dw projeelo n 45. da mesma- I-í*".. <r«»an.lo egualmente cadei-

Truí«;r«o primaria cm diversas lo-

L» Vfc£la-S3 rèSS.10.

çOesO su. l.o Secretario dá conta do seguinte

Exrr.BiK.iEO/Jicios

Do s r. tleputado Saturnino Dantas parti-cipando quo ainda não compareceu às sos-soes por doente e que o fará nos primeirosdia* do julho—A Camara lira inteirada.

Do conselho districtal do Itabira do Cam-po reclamando contra a deliberação da Ca-

è ollerecida polo parecer o que, somente,serve para áquelles que não desejam se ma-nilestar dadas certas circumstancias.

O sr. I»resldcute :—Será attendido o no-bre deputado.

Em seguida submettido a votação, é rejei-fado em 3.» discussão o projocto n. 155, so-bre gratificação ao director da Escola Nor-mal de Ouro Preto, licando prejudicada aemenda da commissão ao mesmo olferecida.—Archive-se.

São approvados os pareceres ns. 247 e 248que vão a archivar-se.

2.» PARTE DA ORDEM DO DIA2." DISCUSSÃO DO PROJECTO N. 264

Lidos o postos em discussão, são suecessi-vãmente approvados em 2.» discussão osartigos l." o ü.- do projecto n. 264 sobreregulador publico na nova Capital, sendoelle remettido á commissão de Industrias oArtes por consentir a Camara que passo a 3»discussão.

2." DISCUSSÃO DO PROJECTO N. 275

Em seguida è sem debato approvado em2 a discussão o artigo único do projecto n.275, quo volta á commissão quo o elaboreu,por consentir a casa quo soifra ello 3 a dis-cussão.

3." DISCUSSÃO DO PROJECTO N. 259,Finalmente ó sem dobate approvado em

3."discussão o projecto n. 25'J, fazendo ces-são à Camara Municipal do Rio Novo, doprédio onde funeciona a cadèa daquella ei-dade.—A' commissão do Redacção.

Nada mais havendo a tratar-so, o sr. Presidento designa para amanhã a seguinte

ORDEM DO DIAPrimeira parto :

Ate uma hora da tarde.—Leitura o appro-vação tia acta.—Expediente.

Até duas horas da tarde :Segunda leitura dos parecores de com-

missõo-t e dos projectos, depois de impressoso distribuídos.

Apresentação de pareceres de commissões.Apresentação de projectos, indicações, re-

quorimentos, interpellações ou moções.Discussão de requerimentos, interpella-

ções, indicações e moções.Approvação de rodacções finaes.1.» discussão do projecto n. 277, sobre

organização do serviço denestico o repressãoda vadiagem.

Segunda parto :Ató 4 horas da tardo : — Discussão da

preferencia entre o projecto n. 160 e o sub-

Mineiro, pela victoria do exercito republicanocontra os inimigos das instituições.— Kecebido com agrado.

Do sr. dr. Gonçalves Ramos, congratulan-do-se com a Camara pelo mesmo motivo. —Idêntico despacho.

APRESENTAÇÃO DE PARECERE3Não havendo matérias distribuídas para

sogunda leitura, passa-se á apresentação depareceres das commissões.

O sr. Delfim Moreira, por parte da com-missão de Constituição, legislação o poderes,apresenta o seguinte

parecer N. 250A commissiío do Constituição, legislação e

podores, a qne foi presente a indicação n.8 do sr. Juvenal Penna, é do parecer que amesma seja submettida á discussão e appro-vada.

Sala das commissões, 3 de julho de 1897.—Dolflm Moreira—Getulio do Carvalho.

INDICAÇÃO N. 8Indico quo a Camara dos Deputados, por

intermédio da Mosa, represento uo CongressoFederal sobro a conveniência de sor alteradaa disposição do art. 189, do decreto do 2 demaio de 1890, no sentido de não ser prejudi-cado o processo summario dos inventáriospola morosa exigência daquella disposição,tomando-se, entretanto, as providencias le-gaes indispensáveis para a garantia dos mo-nores e interdictos.

Sala das sessões, em Ouro Preto, 28 de ju-lho de 1890 — Juvenal Penna.

A imprimir-se.O sr. Juvenal Penna, pola commissão de

Commercio e estatistica, apresenta o se-guinteparecer rara terceira discussão sobre o

projecto n. 264, de 1896A commissão do Commercio, estatistica,

industrias e artes, a qual foi presente o pro-jecto n. 264, do anno passado, è do parecerque o mesmo seja submettido á 3.a discussãoe approvado com a mesma redacção

Sala das commissões, em 3 de julho de1897.—Juvenal Penna.—Manool da Silva.

A imprimir-se.O sr. Nunes Pinheiro, pela commissão do

Redacção, apresenta a seguinteREDACÇÃO FINAL SOBRE O PROJECTO N. 259,

DE 1896A commissão de Redacção, a que foi pre-

sente o projocto n. 259, é de parecer queseja approvada a seguinte redacção dada aomesmo.

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¦:"-iTí,*í''-^-í^]y>>'; ' - ;-'

J^II-Ta-S aEHASS

í

iI

O Congresso Legislativo do Estado de Mi-nas Geraes decreta:

Art. 1.* Fica o governo auetorizado a ce-der á câmara municipal do Rio Novo o pre-dio onde funecionou a cadèa daquella cida-do, si não tiver precisão do mesmo.

Art. 2.* Revogam-se as dispo3Íç8es emcontrario.

Sala das commissões, 3 de julho de 1897.—Nunos Pinheiro.—Ignacio Murta.

A imprimir-se.PRIMEIRA DISCUSSÃO DO PROJECTO N. 277

E| lido o entra em primeira discussão oprojecto n. 277, sobre a organização do ser-viço doméstico e repressão da vádiagem.

Encerrado sem debato, é approvado o pro-jecto quo vae á commissão de Legislação,por consentir a Câmara que elie passe a se-gunda discussão.

SEGUNDA PARTE DA ORDEM DO DIADISCUSSÃO DA PREPERENCIA ENTRE O PROJECTO

N. 100 E O SUBSTITUTIVO DO SR. JOÃO PlOLido o projecto n. 160, quo tracta do ac-

cesso dos juizes de direito, e o substitutivoapresentado pelo sr. deputado João Pio, ó an-nunciada a discussão.

E' concedida a palavra aoSr. ISnbluo Barroso Júnior (*"¦ não vem

dizer ao sr. Presidente nem á Câmara dos srs.Deputados de quanta importância ó o as-sumpto que ora so discute, trata-se de umprojecto que foi suggerido á Câmara pornecossidados apontadas polo governo do Es-tado, trata-so de um projecto a respeito doqual divergiram profundamente os ropresen-tantos do Estado, e a prova disto ô que sendoouvidíis duas commissões, ellas também di-vergirampro fundamente, sustentando umaque o projecto ó inconstitucional e a outraque elie é constitucional.

Sondo ha dias submettido novamente á dis-cussão, um dos seus illustres collegas offere-ceu uma solução para as necessidades apon-tad.as pelo governo do Estado.

Si os illustres Deputados lerem o relatóriodo sr. dr. Secretario do Interior, continua oorador, hão de ver quo nem a medida pors. exc. proposta, nem o projecto e nem ain-da o substitutivo dará romédio ao caso.

Nestas condiçõos parece de vantagem quoem rolaçãoástrosmodidasiso enuncie om pa-rocor escripto «a commissão a quTil incumbeo assumpto, quo è a commissão do Justiçacivil o criminal.

O intuito do orador fazendo ostas conside-rações, ó pedir o adiamonto da discussão dapreferencia entre o projocto n. 160 o o sub-stitutivo do sr. João Pio, apresentado non-tem, o para quo não se supponha quo nessepedido vao qualquer intenção de protelação,declara o orador quo não é levado a fazer si-inolliante podido sinão polo máximo escru-pulo o grando interesse quo liga á soluçãoque o Congresso tenha do dar sobre o assum-pto, quo a seu ver prende-se de porto á in-dependência de um dos poderes políticos doEstado do Minas. (Apoiados).

Consagrada a plena e inteira indepondon-cia dos poderos politicos, a solução que oprojecto olloreco para as necessida.les apon-tadas não ó a melhor, porquanto auetorizaa interferência do executivo no poder judi-ciario o ontão retrogradaremos para os tem-pos do império, considerando o poder judi--ciario não mais com a organização indepen-dente, uma das forças civica3 do povo mi-neiro, mas como organização subordinada esubalterna do poder executivo (apoiados),quobrando-se assim a harmonia estabelecidana Constituição, desde que não soja esse po-der collocado cm pó de ogualdado com osdemais poderes públicos.

Si a questão prende-so do perto á basefundamental do nosso systema, claro ó quenão podo a Câmara se pronunciar sobre eliedesde que so manifestam divergências e di-vorgoncias profundas n.as opiniões

O sit. Jo.vo Pio :—Esta è a verdadeira dou-trina.

O orador declara ainda que a medida éurgento, mas pode o adiamento da discussãopara que a Câmara dos Deputados possa fa-zer um estudo detido sobre a matéria.

O sr. Bueno Brandão :— Este projecto jàé do unno passado.

O sr. João Pio:—A Câmara não podo nemdeve negar o adiamento.

O orador diz que assim pensando e enten-dendo quo o projecto não satisfaz ás neces-sidados upontadás pelo governo, aliás offendeas bases fundamentaes da nossa organização,o sou intuito ô procurar uma solução quo• nem lira a Constituição nem oíTenda a orga-nização política do Estado.

Quer, portanto, o este é o seu intuito, verse concilia a satisfação das necessidadesapontadas com a independoncia da magistra-tura sem oiTensa da Constituição.

O requerimento do orador é para que aCâmara dos srs. Deputados conceda o adia-mento da discussão da preferencia entre osubstitutivo e o'projocto primitivo, atlm doque a commissão de Justiça civil e criminalemitta parocer á respeito, dontro do prasomáximo de 48 horas.

Termina o orador dizendo que é impossívelrestringir mais esso praso, quando se tractade questão, cuja importância toda a Câmaraconhece.

O seu requerimento ó o seguinte (lé).Requeiro o adiamento da discussão da

preferencia entre o projecto n. 160 e o sub-

(*) Este discurso n!ío foi revisto-pelo orador.

stitutivo para que sobre ella emitta pare-cer a commissão de Justiça no praso de 48horas.

Sala das sessões, 3 dé julho de 1897. —Sabino Barroso Júnior.

Apoiado, entra logo em discussão o reque-rimento supra, oecupando a tribuna.

O sr. Carneiro de Rezende diz que le-vantou-se apenas para declarar que votapelo adiamento requerido pelo sr. SabinoBarroso Júnior, porque ha grande necessi-dade, imprescindível mesmo, que sobre o as-sumpto se agite grande discussão, haja amaior reflexão aflm de quo o poder judicia-rio não íiquo reduzido á posição inferior aosdemais poderes do Estado.

O sr. João Pio : Assim procedem os es-piritos quo tem largueza do vistas, como ode v. exc.

O orador continua declarando quo assimprocede pela razão do que 03 argumentosaté agora apresentados pelos seus illustra-dos collegas ainda não o convenceram daconstitucionalidade do projecto, entretantopede permissão á Câmara para dar 03 mo-tivos porque acceita o requerimento.

A constituição no seu art. 01 diz o se-guinte (lô).

«Art 64. 03 juizes de Relação quo con-tinuarão a ter a donominação do dosem-bargadores, « e 03 de direito, sorão vitali-cios e só por sentença ou nos casos de inca-pacidade physica ou moral, averiguados, me-deante processo, perderão seus cargos.»

O sr. Bue.vo Brandão : —V. exc. nao pododiscutir o projocto, a discussão ô somentesobre o requerimento.

O sr.Severiano de Rezende :—A discussãoó sómento sobre a conveniência do adia-mento.

O orador responde dizendo quo não podoprovar si ha ou não conveniência do adia-mento, desde que não possa argumentar.

Diz o orador que tros são os casos em queos juizes de direito perdem o sou cargo, porsentença, por incapacidade physica ou porincapacidade moral.

Pois bom, o projocto apresenta um quartocaso que não está previsto no art. 64, daConstituição.

Attendondo somente a isso foi que pediua palavra para declarar que vota pelo adia-mento, porque a sua opinião, o seu juizo, nãoestão ainda perfeitamente Armados sobreesta parte, pois ató o presente momento con-sidera o projecto inconstitucional. (Muitobem).

E' approvado o requerimento.O sr. Leopoldo Corrêa (pela ordem)

requer veritlcação tia votação que dá o mes-mo rosultado.

Remetta se o projecto á commissão, na for-ma requerida.

DISCUSSÃO DO PARECER N. 219Lido, é posto em discussão o parecor n.

249 que sem debato ó approvado. — Archi-ve-se.

Nada mais havendo a tratar-se, o sr. Pre-sidente designa para o primeiro dia útil aseguinte

ORDEM DO DIAPRIMEIRA PARTE

Até uma hora da tarde :Leitura e approvação da acta.Expediente.

Até duas horas da tarde :Segunda leitura doa paroceros do commis-

soes o dos projectos, depois do impressos edistribuido3.

Apresentação de parocores de commissõos.Apresentação de projectos, indicações, re-

querimentos, interpoliações ou moções.Discussão de requerimentos, interpell.ações,

indicações e moçííos. ,Approvação do redacções flnaes.

SEGUNDA PARTBAté quatro horas da tarde :

1." discussão dos projectos ns. 219, 244,246,250, 251, 251, 257, 251, 263, 206, 26S, 269o 271, sobre a creação de cadeiras de instru-cção primaria em diversos pontos do Es-tado.

Levanta-so a sessão.

GOLLABꉂAODE LOXGE EM LONGE

DEUS

O historiador sagrado, que marmorizouom hebraicos caracteres a gênesis do mundo,lança no primeiro versículo a idóa d*um sóDeus Creador, e trino, altura a que não seguindaram os mais lúcidos e penetrantes en-genhos da hegemonia intellectual paga.

A philosophia do paganismo enceta pelocbáos a historia do mundo, reservando emgeral para a divindade só a organização damatéria.

Inquirir e ensinar donde esta sahiu, sialguém lhe deu a existência que não tinha,como a divindade veiu tel-a entre mãos paradar-lhe fôrma determina Ia, proclamar, comofaz Moysés, um só Deus Crea Ior, tudo ist3

mais ou menos escapou ao espirito dos maisillustres representantes da sabedoria paga,ou a tanto não ousaram Aristóteles e nemPlatão.

O Stagirita, em quem a natureza, segundoAverrhoos, mostrou o extremo de sua poten-cia, ensinou que este mundo ó ab alterno,e negou a Deus a sciencià dos futuroscontingentes.

E' difficil, diz o divino Platão, achar oCreador, pae de tudo o que existe ; e, dadoque soja descoberto, é impossível falar delloem presença do todo3 os homens.

A unidade de Deus, que foi o mais su-blime esforço do mais sublime gênio de So-crates, é hoje o ponto de partida das intelli-gencias mais medíocres.

Porquanto «no meio do todas as naçõessepultadas nas trevas da idolatria o da es-cravidão, um homem inspirado de Deus fezjorrar a verdado, quo devia regenerar om»ndo.

« Quando todas as nações repellem essaverdade, Moysés annuncia que a posteridadedaquelles que crerem num Deus único pos-suirá o globo.

« Foi ello o único homem ontre os legis-ladores antigos quo ousou proclamar essaverdade e delia fazer depender a civilizaçãodo povo.» (!)

O preço do magnífico ensinamento do Moy-sés, que sem discussão, e só com a simpli-cidade allirmativa do quem possue a verdade,projecta por ontre as sombras do paganismoa luz da Divindade Creadora de quantoexiste, só era possivel aquilatar-se pelos quenão tendo tido, como nós temos, o habitoda verdade que no3 elie transmittiu, se vis-sem depois por ella illuminados.

No principio Deus creou o Cco e a terra.In principio creavit naus cailum at ferram.Entro as varias interpretações catholicas

sobre o «berescit», que se verteu—in princi-pio—, notar se podem as de Aquila, do Con-cilio Lateranonse, de S. Basilio e do S. Am-brosio, para só se destacarem vultos quochefiam a renquo de oxegetas.

Deus, diz Aquila, creando o Côo e a terra,croou summariamente todas as outras coisas,do modo que o « in principio » eqüivale a«siiminatim, simul omnia comprehensimseu acervatim». (2)

«In principio», hoc est, do começo dotempo, ab initio temporis, tem o ConcilioLateranonse.

S. Basilio interpreta « in principio », tra-duzindo « no começo das cousas ou antesdo todas as cousas», o Santo Ambrosio,além dosta versão dà a seguinto : «In principio », isto ó, em Christo.

Esto ultimo ó o sontido mystico, no qualparece ropotir-se o pensamento de S. Pauloquando escreve aos Colossenses: «Nolle (noverbo) foram creadas todas .as cousas, ,asque estão nos Céos o as quo estão sobro aterra, as visivois e invisíveis » L. 10.

«O tempo, vozeiam vaniloquos sciontistas,ô o factor universal. A- matéria o frueto dotempo. »

Isto é absurdo.O tempo só existo conjunetamente com o

movimento, o o movimento d'alguma. cousajá a suppõe existente.

Por isso cantou Dante quo Deus creou omundo «in sua íeternitate ou extra tempus»:In sua eternitá di tempo fuore,Fuor d'ogni altro compronder com'ci piacque,S'aperse in no vi amor 1'Eterno Amore. (3)

Antes, porém, do mundo actual existiuoutro ?

O-estado informe da terra ora a primeiracreação ou destruição de alguma cousa an-terior ?

A estas interrogações formuladas por Roliz-bacher, depois do ter traduzido o seguii-do versículo da Biblia, responde o proftin-do historiador, dizendo que Moyzós não afllr-ma e nem nega.

Nas tres primeiras palavras do primeiroversículo, nota Arduin, apparecem a unidadede Deus e a pluralidade de pessoas.

No texto hebraico, a palavra que signilicaDeus vem no plural (Elôhim), mas o verbocrear (bara) flea no singular, como si fossoa traducçSo : Os Deoses (Elôhim) creou.« OsDooses », trindade de pessoas, « creou »,unidade de acção.

(I) Martin t. 1, pag. 40 e 43.(i) Corn. a Lap. t. 1. p. 41. Cjmmentaria

Si, porém, a investigação dirige seus esfor-ços até o segundo versículo, fácil ó ver com.os Santos Padres e Doutores judous mais oe-cnlarmente ensinado o mysterio da Trin-dade. (4)

« No principio », eis, diz S. Agostinho, oFilho ; « Deus», ahi está o Padre Etorno.

Mas si buscaes o Espirito Santo, notao queno segundo versículo se diz: « O Espirito daDeus era levado ou pairava sobre as agua3.»

O estudo da philologia prova que ossa Trin-dade entro as raças semiticas não dosignavapolythoisino, ou pluralidade do Deoses, masjustamente, como o entende a Egreja Catho**lica, suppunha o monotheismo ou unidadede Deus : um só Dous, mas tres Pessoas,tal qual ensina o Catbecismo.. Renan ó insuspeito, o, com quanto infon-so á Religião, escreveu : « Todos os nomes,pelos quaes a raça semitica designa a Di-vindade, El, Eloh, Adon, Baal, Elion, Scliad-dai, Jéhovah, Allah, ainda que revestem for-ma plural, implicam todos a idéa do supre-mo e incommunicavel poder, do perfeita uni-dade. » (5)

Pretende Renan quo a unidade de Deus ésó peculiar ao povo seinita.

Boas razõos assistem aos seus leitores paralhe não acatarem o sábio dogmatismo.

Eis o que dizia Máximo de Tyro, philoso-pho platônico .- « Quando interrogaes os ho-mens sobro a natureza de Deus, todas assuas respostas são difTerentes; entretantono meio dessa prodigiosa variedado do opi-niões, achareis un mesmo sentimonto portoda a torra : é que ha um só Deus ». DiS-cours—do Dieu selon Platon, em Goussot.

Creou Deus o Côo e a terra.Crear è fazer existir a substancia do que

não existia, no rigoroso sentido da palavra.Por isso Santo Thomaz allirma quo a cre-

ação é acto só de Deus, porque só olle pro-duz a substancia das cousas. «Opus creati-onis consistit in sola divina actiono in in-stanto rerum substantiam produeento».Sum. Theol., 1, queest. L XXIV, a 1, ad 1.

O homom podo combinar substancias, odesta combinação resultar uma fôrma espo-ciai, um novo modo das substancias, masnunca a chimica consoguirá crear a miniinaparcella do substancia. Uni o hydrogonioao oxigênio, e tereis a água, novo modo daexistência desses dous gazes já existent-js.

Terois proJuzido um modo, mas não a sub-stancia.

O facto d'um Deus Crea Ior ó principio ai-tamento scientilico e social.

E" verdade de todos os tc«mpo3. Mas «x aantiga verdado, é pensamento do Ròinusat,devo ser incessantemente reproduzida, semcessar accommolada ás novas necessidades,ás enfermidades novas da humanidade, semcessar revolvida por todos os lados, abaste-cida de todas«as armas, justificada por novasexperiências, por novas descobertas ». (O)

E' principio seientiílco, porque não podohaver effeito sem causa, movimento passivosem motor, harmonia sem harmonizador,intelligencia íinita som intelligencia supre-ma, idóa do Inlinito som existência real doIniinito, verdades geraes ou primeiros prin-cipios sem a Verdado Incroada, Eterna, Im-mutável, crença universal sem que sejaverdadeira.

Todas estas provas da existência do Deus,aqui concretizadas so podom reduzir a duas,segundo Ch. Lòvéque, quo cita a palavra doRómusat : «A ordem do mundo prova umacausa intelligente. A idóa do Dous no ospi-rito humano prova seu objecto ». (7)

Para defonsão dos primeiros « porquês »acima enunciados oxcusam-se provas mota-physicas : sobejam os testemunhos a granelfornecidos pela hodierna sciencià cosmolo-gica.

E* hoje facto adquirido pela sciencià, quosò se contenta do trabalhos sérios e resul-tados positivos, que o mundo, qual existe,teve um começo.

« Nada etorno sobre a terra, escreve nosou «Manuel do Géologie»,p. 4,edit. S.sNôréoBoubóe ; e tudo, nas entranhas do globocomo na sua superfície exterior, attostauiricomeço e indica um fim ».

in Sirip. Sacram.(3) Dante, Par..is. C. XXIV, !G a 13.

(t) T. 1, ii. 137. Ia religion en fa-e tle Ia scien-ce—Arduin.

|f.) ilcinui, llistoire des luugnes simitiq i- s, L. 1,C 1. p. o.

(flj Ch. ltcmusiit, pliilosopliic religienae, pag.131.

|7| Ch. Léveqne, \.is llartntn'is providenticllas,p. VIU.

Page 4: MINAS GERAES - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...memoria.bn.br/pdf/291536/per291536_1897_00181.pdf · Ao delegado de Oliveira auciorizou-.se a dispensar o paizano de quo

aVEUST^rVS GERAES

Attesaiiio»pont--une

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"altírmar que neste» ha mais que uma voz sí»_no

-. a natureza teve. <*omo proclamam- prrrssca», nm começo, da força.•imíttir tinia causa primaria de

"-'•¦-ia «>n appare-cinieato.:-a è I»eus. em qne pare a aquel-trio dizia Franklin. citado pelo dr.

admiram rceaos o que è simplesse 4 t-«jmplícailo. crêem de melhorie um pí^ueao numero basotla•!o qne aqnillo que é por toda'•-"e-beniído ».

...^tiite* vaidoso* dilettanti »Ia scíen-opor sobre*»* hombros par.» quemi-onnncia o—í--<-do in Peum Pajoteatem, Creatorem «*.«-li et ter•acirão enlevados ante algumas¦»e* aSrMrçaes. »*>im que- positivistas

ni.pret-ndenlo íilnminar as mas-ares. que !;;• -.- não alcançam a'ojoataciiia.

..t . fala-s aim-ís deites :© o a -.-sm) tiS-» -ã i Mais que nomesia u>Kes»:d3.i« ni»--~mica », escreve

i pairei*» ".""5 r»- sua obra—Conlii-seracia e da religião.

• »t»*s;.".ie absa.lo.ta e inflexível;.:.i*-:.-i ~. diz da ssa parte Bu-

'¦ iiaturcs. ."- a expressão maisi s«»e.-»s:dAde»».a'{irjna Moloscliott.

íeguir .-r;ri rápidas considera-» dizimes »l^»#es bierophantas da

lios «Io leitor outra:»rsj-r <jne p~*e a de-scoberto a

rr.ratrad.:e-í3«> eta qne cãe.íi «esmerai*-», fala Ar.iuios, as

- j.:»TTií-ulv.r:iia.l»» do systema so-• aa r-asina 172: « Impossí

tarsias C'»icr*i»:enc*a$ sejam frueto

Um bomem genial, que lançou as bases pe-Ias quaes seus discípulos ergueram monu-mentos da prodigiosa sciencia, relevando ãhumanidade a immonsidade da creação, asvastas harmonias de suas leis, Kepler, os-creveu a frente do livro em que ensinou overdadeiro plano do universo : « Escrevimeu livro ; será lido na odade presente ouna posteridade ? que mo importa ? Deus nãoesperou sois mil annos um contemplador desuas obras ?.»

Assim fala ainda bojo a sciencia verda-deira, que descobre o comprebende as loisdo universo, admiiando nos efleitos a causaindispensável.

Padre J. S. S.

NOTICMfl

•-€-".!•-s.-.»:..'>'. a primeira, que. - íi :<> è «-onfessar que fraca

-. . '-. inimigo da Religião,¦-irj-t. iaimatavel, absoluta uma

. e-ra L- ;•• ti.. »e -il*riima, ella não- EíO-ío diverso, e sen eontrario

"..r.: .•:•*.>, íAsolata, ne-j.a;u"-ível, .jne <lí»iâ •? dois façam

roíís è sempre a me=-. neiiTe. e coc>tud'> se pode suppol-:.;át,->:ra sem r- ;.ugrtr-.r á razão,

•: •-:*.-. n.-su5aj-, ia;i-- nãj ne-i-essa-,-sveLr •n.-.i ímiuesva .-rs-r*.-« -vm-t-incia

'»-3e, f«z r.-j-.:r.<r Secchi, cujaslivras. ç-j». pre-a :rq«ii trasladei. (ft)in n:«-la j~ '- mudar nas leis da na-•:•".. eiuít.. as vae »k-scol>rindo oaproveita. Ma* I"»-us que as esta-

ra rtrCípre ».-abor absoluto com

a :p«-í.!S i-rgularidade ee por toda pane vir-

-'.¦'. a st-u turc- excitaif» r.rsaiaríi 'rue satisfaz

. • 1 :tz pareço dizer:-. :.,!;¦ iúkm, não hss

• -"¦ : * '-.-ie-? «lonnir. As-LeXfrír. a cbimíca acha

-de syujpathías niolecula-- »-nbíitam taes e taes

•}.--.,>-r-3 auraç«»es ere-' •¦- '« e~;TJ:li!.ri«.#, vibra-- imento do sul.ti

• U!i»reí;c-nsn-eis ; a as-r também a inlluen-

-* * *\z «ii*-tancía> in-ri iosipolíií* recebidos e

- »• .nst-Jites de aeçoes- í- irspre :. questão da

¦ ;•- -;í*> E*„-<rtr-»íta s--r ex

j loaee. qnaiito lha »eja possível,•» mversfjr»»»!» :• - »¦ s.,í,io: í-'.ra de

:.,».,.- e-ses pherifjmeno.s,i -; -amável para aetívar o

>. «sça a-1. primordial, que com-í-'.-ri • •» a r,:.., n-cebe de fora de

ç-ito j;.l,i'£i-,ph.., po!-'m, encontrarapão prniiaria e ultima »le tan-

ha*, e e -mo NV.non se inclina c

-J-.J-S-*-;'ír;>-.#—r.% c.

ACTOS DO GOVERNO DO ESTADO

SECRETARIA HO INTERIOR

Por decreto de 1." do corrente mez, foi o«Ir. Raymundo da Moita de Azevedo Corrêa,exonerado, a pedido, do logar do directorda Secretaria do Interior.

Ao sr. dr. Raymundo Corrêa foi dirigidoo seguinte oiücío :

«Secretaria do Interior do listado do Mi-na* Comes, ouro Preto, 2 de julho de IWI7.—Sr. dr. Raymundo da Motta do AzevedoCorrêa.—Lisboa—Portugal—Legação do Ura-zil.—Dando-vos conhecimento do que, pordecreto de hontem, vos foi concedida a exo-neração, que pedistes, do lognr de directordesta Secretaria, cumpro o dever do agra-decer-vos, cm nome do sr. dr. Presidentedo Estado o no meu, a coadjtivaçao que,«•om lealdade e dedicação, prostastes ao go-verno, quando no oxercicio daquelle logar.Saúde o rraternidade.—ti Secretario do lute-ri,ir, dr. He.-irir/v.e niniz ».

JUIZES KUBSTITCTOS

Foram nomeados para as comarcas :Da Formiga, o bacharel Cicero Ribeiro do

Castro.Da Santa Barbara, o bacharel Soraphim

Francisco Gonçalves de Mello.PROMOTORES I»E JUSTIÇA

Foram nomeados para as comarcas :Da Formiga, o cidadão Rodolplro Almeida.De Santa Barbara, o bacharel Antônio

Furtado da Rocha Frota.De Santa Luzia do Rio das Velhas, o ba-

cliarel Ladisláu do Miranda Costa, ficandosem efleito sua anterior nomeação de juiz»ubstituto da comarca do Paracatú, confor-me o Decreto do 27 do março.

COIJCESSO MINEIROSENADO

Sob a presidência do sr. dr. SilvianoBrandão, realizou-se hontem a 15.» sessãoordinária, achando so presentes os srs. Sil-Tíano Üraiilão, Joaquim Dutra, .Rocha La-gòa, Bornardino do Lima, Ferreira Alves,Gomes iia Silva, Teixeira da Costa, Kubitscbeck. Gomes Valladão, Rebãllo Horta, P.Dmmmond, Carlos Sã, Xogueira, Mello Fran-co o Levindo Lopes, faltando com causaparticipada os srs. Antônio Martins, NecesioTavares, Oliveira Penna, Frederico Augusto,Joaquim Alvares, Costa Sena o Roquette, esen» ella os mais sis.

Alierta a sessão, ô lida o approvada a actada antecedente.

O sr. 1.- Secretario lê uai ollicio do sr.1." Secretario da Cantara, communiciindoque, para membros ila commissão mixta encarregada de elaborar o projecto de peculio legal, foram nomeados, por parto daque-Ha corporação, os srs. drs. Sabino Barro-so Júnior, Delphim Moreira da Costa Ribei-ro e José Carneiro de Rezende.

Por parte do Senado, são nomeados paramembros da referi-la commissão, os srs. Ca-millo «le lfritto o Levindo Lopes.

Xão havendo pareceres, projectos, e pas-sando se â segunda par:»: d i ord -m do dia,entra em segunda díeussão o projecto n. 23,da Câmara, de 1895, fazendo alterações nasleis ns. -II e 77, sobro instrucção publica

O sr. Kubitschok, obtoadp a palavra, dizque o projecto oui discussão tem por limmodificar as leis ns. 41 o 77, .sobre iustru-cção publica e que por conseguinte trata-sede uma matéria digna de apurado o pro-fundo estudo. Xão podendo portanto servotada de afogadilho.

Recentemente chegado a esta Capital, nãoteve tempo de conforenciar com os seusdistinetos collcga3 de commissão a respeitodo mesmo projecto.

Quo as leis estão sujeitas a circumstanciasdo tempo; disposições que o anno passadotinham razão do sor, poda bem acontecerque este anno nenhuma razão tenham.

E' necessário, pois, que se laça uma re-visão das emendas que a commissão apre-sentou. Alem disso aceresce outra circum-stancia: o projecto acarreta augmonto dedespesa e debaixo deste ponto do vista receiamuito pela sorte do mesmo e isto será dopéssimo efToito para o Estado.

Por todas ostris considerações, raquor poisquo volto o projecto á commissão do lnstru-cçio Publica.

Apoiado o requerimento o posto em dis-cussão, ê approvado sem debate.

Nada mais havendo a tratar-se, levantou-so a seôsão, tondo sido designada para hojea segui nto ordom do dia :

Ato 4 horas da tarde.Leitura da acta, expediente, apresentação

de paroeores, projactos, indicações a reque-1'imentos.

CÂMARA DOS DEPUTAD03

Sob a presidência do sr. Tavares do Molloo achando ;-o presentes 29 srs. Deputadosrealizou-se hontem, ã hora regimontal, a 15.asessão ordinária da Câmara, sendo lida oapprovada a acta da antecedente.

O sr. 1.' Secretario deu conta do seguinteoxpediente.

üllicios :Do sr. 1.- Secretario do Sonado particL

pando ter subido á saneção a proposição n..84, sobre I et trás hypothocarias.— Inteirada,

lio dr. Secretario do Interior, enviandocópia da decisão proferida polo Tribunal daRelação, no interosso da lei o uniformidadeda justiça, sobro a competência do foro parao summario do culpa a julgamento dos cri-mes de sedição.—A's cominissões de Justi-çn o Legislação

Roquorimeiitos :Do Gabriel Corrêa Raboilo, lento do Extor-

nato do Gyinnasio Mineiro, pedindo a con-strucção do casa a que so julga com direitona nova Capital.—A' commissão de Ro quo-rimoiitos.

Da inspeetor.i do alumnas da Escola Nor-mal do Juiz do Fora, pedindo uni anno doliconça, com matado dos vencimentos, paratratar do sua saúde.—A' mesma commis-são.

O sr. Juscolino Barbosa, obtendo a palavra, disse que a Câmara já tinha tido conhecimento da victoria alcançada pelo exercitobrazileiro nos sertões da Bahia, facto esseque tom provocado expansões da júbilo osatisfacção por parto de todos os verdadoi-ros patriotas.

Que, pois, convicto de quo essas expan-soes deviam echoar também no recinto daCâmara^ porquanto a victoria foi completabatendo os fanáticos o o monarchismo for.renho, interpretando os sentimentos doseus collegas, mandava à mosa um requori-mento podíndo que so lançasse na acta umvoto do júbilo o satisfacção pel t victoTia es-trondosa das armas republicanas

Semi debato foi approvado o reque:-;:!*ç-r.too o sr. Presidenta mandou quo so cump/jse, nessa sentido, a deliberação da Câmara.

O sr. Wenceslau liraz participou quo fal-toua algumas sessões, porquo teve necossi-dade de ausontar-so da Capital par algunsdias.—Inteirada.

O sr. Gonzaga da Silva mandou á mesa»para sa inserir na acta, uma declaração devoto a favor da emenda do sr. João Pio ao

aracer quo concedeu licença ao sr. dopu-tado Rodrigues Chaves.

O sr. Presidenta declarou quo soria atton-dido.

Tiveram segunda leitura o ficaram sobro amesa para a ordom dos trabalhos o projecton. 284 e os pareceros 259, 2Ô0 o 231, devendoeste ter discussão oppnrtunamento porquotermina em requerimento.

0 sr. Nunes Pinheiro, pola commissão deRedacção, apresentou com redacção final aindicação do sr. Juvenal Penna. — A impri-mir-se.

0 sr. Silva Fortos, pela do Roquorimentos,apresentou 03 pareceres ns. 202, 203 o 2G4,sobra os requerimentos do Walter Heilbuth,

de d. Virgínia dos Reis Chaves o -de d. Ma-rianna do3 Reis Soares.—A imprimirem-se.

Também foi a imprimir-se o projecto n.285, do sr. Carneiro de Rezende, sobre casase lotos do terrenos na Nova Capital, para osfunecionarios nomeados depois da regula-mentação da loi.

Disse elle que tinba já em mãos asse pro-Jecto e não o havia apresentado porque es-tava affecto ao estudo da commissão um ou-tro apresentado como emenda ao parecer n.217, ao qual veiu unir-se dopóis o do sr.João Pio.

Que, porém, na discussão sobro esse pare-cer verificou quo a commissão achava de-feituoso oi.- dos projectos, achando alieorador, no do sr. João Pio, uma parte útil—a que garanto os contractos foitos paracasas a esse grupo de funcionários, mas umasegunda parto inconstitucional porque re-troago a fere direitos adquiridos ein vista delei a regulamento—a que restringe o direitogarantido sobro casas na nova Capital, aosfunecionarios existentes na oceasião do ro-gulamento ; pelo que resolveu apresentar oseu que, ombora não tenha a pretonção deo julgar completo, pensa quo sorá preferívela esses dous.

Discutiu a constitucionalidado da conces-são e observou quo o 2.' fundamento paranegar-se esso favor aos funecionarios pos-teriormente nomeados—a questão de finan-ças do Estado—era attondida no art. 3.- pa-ragrapho único do seu projecto om quo se'obriga o funecionario apagar os juros quo ogoverno pagar pelo dinheiro destinado à construcção dessas casas, aceroscondo quo assobras do. Orçamento o as rendas da novaCapital comportam bem a despesa aceres-cida.

Terminando disso que ora essa uma medi-da do justiça quo não doviasor rejeitada poruma Câmara republicana.

Voiu egualmentc á Mesa o foi a imprimir-so o projecto n. 230, do sr. Camillo Pratos,restabelecendo, com os mesmos vencimentos,o logar do procurador fiscal do Estado.

Entrando em discussão o parocer n. 201,foi elle approvado sem debato.

Egualmente som dabata foi approvada arodacçlo final do projecto n. 2j4, que foi re-mettida ao Senado.

Passou-se á 2.» parto da ordom do diaentrando ani discussão a preferencia entroo projocto n.- 100 e o substitutivo sondodispensada,:!, requerimento do sr. Severianode Rezando, a leitura do parecer da commis-são do Justiça.

Prolongada o profunda foi a discussão quoso travou sobre a quostão.

O sr. Juão Pio, depois do historiar a quês-tão desde o principio, tratou do justilicarseu substitutivo quo foi recebido como in-constitucional.

Demonstrou a significação queilevc terapa-lavra—aocssso—quer pola et.ymoloaia dapa-avra, quer cünstitucionalmonte: fez vôr queo accesso ó do logar inferior para um supe-rior não se visando somente melhorar ascondições pecuniárias do juiz, mas tambomo especialmente quo ello vá sa preparandogradativarnento para a Relação.passando douma comarca menos importante om foro pa-ra outras em que esse seja mais agitado,notando assim como so devia consi-derar a superioridade das comarcas, vistoquo não devo sor tida como superior a domaior ontrancia recusada por todos; o, sa-lientando quo não era inconstitucional o sousubstitutivo c quo mesmo o sou illustre col-loga relator da commissão do Justiça, depoisdo o estudar, não poudo afllrmar sor elloinconstitucional, terminou dizendo que pon-sava dovor sor ello preferido para discussão.

Succcdcu-lhe na tribuna o sr. Severianodo Rezende.

Estudou ello a questão sob o ponto dovista constitucional, fazendo ver quo nãopodia ser tomado como voluntário o accessopois que a Constituição visa não só os inte-ro?ses do juiz os mas tambom o mais ainda,da justiça.o este objectivo não seria satisfeitosi o acto do governo, fundado na Constitui-ção, dependesse da saneção da vontade domagistrado.

Continuando disse quo lão procedente dseu modo de ver esse preceito constitucio-nal quo a própria Constituição, mandandoclassificar as comarcas, claramonto mostrouquo p ra t.s tio iôro mais agitado a mais im-

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portantes deveriam ser preferidos os juizesmais velhos e mais práticos e de mais me-reeimento polo tirocinio nas comarcas menosimportantes, obrigando desse modo a estesa acceitarem o accesso.

Que neste ponte julga constitucional oprojecto.o quo não se dá com o substitutivo,porquo este poz do lado os requisitos da an-tiguidad-j o merecimento para o accessodo juiz, o permitte que o juiz habilitado emconcurso possa ser nomeado para qualquercomarca desde que a tenham rejeitado ou-tros quo a deviam preencher, embora se nãopossa julgar da antigüidade e merocimentodo nomeado porque falta baso para isso, nãotendo esse sido juiz om comarca alguma.

Ainda sobre a inipossibilidado do proen-chimento das comarcas de ontrancia sape-rior, considerandpjvolantario o accesso, dis-Be que geralmente são mais procuradas ascomarcas á margem das E. F., não so olhan-do para sua classificação, recusando-se maisas comarcas centraes o de diíUcil colloca-ção, de modo que muitas destas ficariamvagas embora houve33e muito* candidatoshabilitados em concurso porque 03 juizes deontrancia inferior não as quoriam acceitar.

Terminou, depois de muita*, outras coiisi-deraçóus, doclarando quo julgava ter justi-ficado seus escrúpulos em acceitar o substi-tutivo o o sou voto em favor do projecto.

O sr. Wonceslau Braz disso que julgavapreferível o substitutivo porque não temelle o inconveniente de forçar a accoitação doaccesso, íornando desto modo dependente dopoder executivo o podor judiciário, como fazo projecto.

Disse «(uo, pensando doverom sorharmoni-cos os poderes de um Estado, não julga quese dova decretar ossa subordinação, sendoesto o maior ineonvouionte do projecto.

Foz considerações referentes ao discursodo s:-. Sovoriano de Rezendo; mostrouque o projecto não- satisfaz ao objectivodo auetor quando o juiz de alguma co-marra oin.que so tenha incompatibilizadonão esteja na lista para promoção ; fez verque as iiuostões dos juizes nas comarcasserão iiras por ter sido retirada em partesua inii. !i venção nas apurações do eleições;comparou o projecto o o substitutivo defen-domK esto, o terminou declarando quo opròjeetu è inconstitucional o por isso pre-feria o substitutivo para omendal-o em dis-cussão.

Veiu á tribuna, 0111 seguida, osr. Gon-zaga iia Silva.

A seu ver, disse serem incon-stitucionaos oprojoeto o o substitutivo -oi." por attonta-tario <'•:• vitaliciodado do juiz,e o 2.- por nãoconsiderar a antiguidado e o merocimentono accesso.

Disse que ambos forem a indopendencia dojuiz pondo om desharmonia o poder judiciárioeo executivo, o que ó contrario ao princi-pio cor; inte em direito publico, acceito portoda; as nações, isto ó, que a harmonia dospoderes lo Estado traz como conseqüênciaimmediata o necessária á prosperidade dosestados.

Fe- considerações sobre o movei do pro-jecto e sobre a importância da questão eterniinbu dizendo que, tendo sido reconhecida a necÒ33idádo de uina, medida com o fim

. do se pi-eoniiiorom as comarcas vagas, ellevota:;:; por um requerimento quo sua com-missão apresontaria depois do votada a pre-ferencia, adiando a discussão do quó fôr pre-ferido para o lim de omendal-o conveniente-men'.:.

Obteve a palavra, depois, o sr. Carneirodo Rezende;

Disse ellequ-* doslo a apresentação doprojo::tj o considerou contrario á Consti-tuiçãO.

Que. estudando em fac3 do varias Consti-tuições, mais so convenceu dessa verdade,pois .i 110 om tolxs ellas ò o acc«*3so conside-rado voluntário o como um diroito de queo m.i-istrado pode usar ou não, tanto quose considerou ploonosmo dizer se accasso vo-lunt.ii io.

Ànalysou a Constituição, fazendo vèr quopelo projoeto se inseria nella mais um casodo remoção do juiz.

Era relação .ao substitutivojulgou-o ogual-mente inconstitucional porquo não atten-de ella a condição do antigüidade do juizpari; a. promoção, o disso que nesse caso,âdÒpiahdó-p; admittia-so antigüidade abso-luta, deixando do parte a reldtiva.

Declarou, afinal, que em vista disso - re-jeitaria ambos os projectos; porem que, sen-do de utilidade a_ medida, para base de dis-cussão preferia o projecto," desejando, en-tretanto,ouvir da commissão de Legislação siella compulsou os annaes do Congresso Con-stituinte para interpretar a Constituiçãonessa parte, conforme o espirito do legisla-dor.

Veiuá tribuna o sr. Dalphim Moreira, re-lator da commissão do Legislação.

Comoçou elle dizendo o motivo pelo qualvinha ã tribuna e salientando miis a impor-tancia do assumpto.

Disse que nos annaes, na parte referente áquestão, não encontrou publicados os discur-sos dos que a discutiram; mas que, conside-rando ser o accesso o único meio adoptadopelo legislador constituinte para o preenchi-mento das comarcas de entrancia superior,o tendo om vista que, sendo elle voluntário,podia dar-se o facto de não poderem serpreenchidas essas comarcas, claro estavaque o legislador constituinte não o conside-rou voluntário o sim obrigatório; polo quodeu parecer sobre a constitucionalidade damatéria.

Que, poríjm, para corroborar seu juizo arespeito e ajudal-o a penetrar no espiritodo legislador constituinte, ouviu a um il-lustre deputado, que so entendeu com umdos congressistas do então—o conselheiroAffonso Penna—e ello lhe disse que este di-stineto congressista havia declarado infun-dadas sua3 apprehenções, sendo bastantespara garantir a independência dos juizes usgarantias constantes da Constituição, e dis-será que a obrigatoriedade do accosso dosjuizes não importava em faculdade para ogoverno removol-os a vontade ; que no Con-gresso havia se agitado essa questão doobrigatoriedade do accesso porque ello oranecessário para o preenchimento das co-marcas.

Passando a responder ao seu illustradocollega, o sr. Carneiro de Rezendo, dissoque as Constituições quo citou não podemser invocadas para base de interpretaçãoda nossa, porquo esta servo e pôde servirpara todas ellas e ó sabido quo nossas leistém sido copiadas por vários Estados daRepublica.

Fez ver mais que o espirite da Const.não era decretar accesso voluntário e dar-lhe toda a independência, porquanto tornousua nomeação dependente do exocutivopelo quo deu a este também direito de re-mover, porquo quem podo o mais, pôde omenos.

Alongou-se om muitos outros argumentose terminou dizendo quo julgava haver as-sim demonstrado quo o projecto ô consti tu-cional, como disso om seu parecer ; porómque, si fòr discutil-o perante o direito con-stitucional scientifico, deixando do lado o po-sitivo, ello fogo das normas constitucionaes;pelo que não o approvaria deflnitivamonto osó vota por olle preferindo-o para base dadiscussão, e que nessas condições deixavabem patente qua votava contra o accessoobrigatório e contra o substitutivo oíTorecidoao projecto.

Finalmente, veiu â tribuna o sr. Getuliodo Carvalho, auetor do projecto.

Comoçou ello dizendo porque tem deixadodo tomar parto na discussão e expondo osou objoctivo na apresentação do projecto,no que demonstrou quo não teve om vistaquestão alguma pessoal o sim attender auma necessidade urgente reclamada pelodr. Secretario do Interior o pelo Presidenteda Relação.

Entrou em seguida na discussão da consti-tucionalidade do projecto o do substitutivo.

Em relação áquolle.com longa argumenta-ção, fez vor ser constitucional a obrigatório-dado do accesso e, para melhor. o provar,disse que nos annaos do Congresso Constitu-into, na discussão da questão, viu consigna-da a rejeição do uma emenda que mandavaaceroscentar depois da palavra «acoosso» apalavra «voluntário», considerando ello, porisso, inconstitucional a disposição da lei n.18 sobre a questão.

Foz referencia os argumentos do sr. JoãoPio, fazendo reflexões a respeito o salientan-do os seus pontos principaes; referiu-se aoparecer da commissão do Justiça, fazendover que ha no Estado juizes em disponibili-dado, apreciou a inconstitucionalidade dosubstitutivo o terminou dizendo que o seu

projecto poderia ser emendado em di3oa,3te <eliminando-se a apresentação de lista ao go-verno para nella escolher o juiz que deviaser nomeado e introduzindo algumas outrasdisposições necessárias a mais garantir omagistrado, porém que o substitutivo lheparecia não podor ser de modo algum prefe-rido ao projecto.

Sem mais debate, encerrou-se a discussãosendo preferido o projecto e ficando prejudi-cado o substitutivo. _

Entrou por isso em sogunda. discussão, coma respectiva emenda substitutiva, o art. 1.*.

O sr. Sabino Barroso Júnior, considerandoestar a casa fatigada pola longa discussão dapreferencia, mandou á mesa um requerimen-to pedindo adiamento da discussão por 12.ho-ras.

Sem debate.foi approvado o requerimentoo o sr. Presidente declarou adiada paraamanhã a discussão do projoeto.

Sem debate foram approvados em 3." dis-cussão o onviados á commissão do Redacçãoos projectos ns. 249 o 275. sobre servente doArchivo Publico Mineiro e sobre licença aocidadão Veríssimo Antônio da Silveira.

Nada mais havendo a tratar-se, levantou-sea sessão, sendo dada para hoje a seguinteordem do dia:

Primeira parte :Ató uma hora da tardo : — Leitura e ap-

provação da acta. Expediente.Ató duas horas da tarde:—Segunda loi-

tura dos pareeeres do commissões e do3 pro-jectos, depois de impressos e distribuídos.

Apresentação do pareeeres de commissões.Apresentação de projoctos, indicações, rc-

querimentos, interpollaçõas ou moções.t Discussão de requerimentos, interpolla-ções, indicações e moções.

Approvação do rodacçõos finaes.Segunda parte:

Ató quatro horas da tardo : — Primeira dis-cussão do projecto n. 278, sobre Força Pu-blica para o exercicio do 1898.

Primeira do do n. 281, concedendo licença110 1." ollicial da Secretaria das Finanças, Antonio Carlo3 Felicíssimo.

Primeira do do n. 283, creando a comarcada Capital na cidado de Minas.

Primeira do de n. 282, elevando o auxiliodo Asylo de Orphãos— S. Francisco do Assis— em S. João d'El-Roy.

Continuação da segunda, discussão do prj-jecto n. 160, sobre accesso de magistrados.

C0MOM33J NACIONALSENADO

A O do corrente, ao moio dia, acíiando-sopresentes .43 srs. Senadores, é aberta a ses-são, sob a presidência do sr. Manoel Victo-rino.

Lida o approvada a acta da sessão anto-rior, o sr. 1.» Secretario dá conta do oxpodi-ento e, em seguida, o sr. 2.- Secretario pio-cede á leitura do parecer da commissão doFinanças, opinando que soja approvado ocredito do 132:809,998 a rubrica n. 33 do art.7.* da loi n. 360 do 30de dezembro de 1895— Créditos especiaes — destinados ao paga-monto do niclcel e cobro importados no annoproximo flndo para cunhagom do moedas.

Usa depois da palavra o sr. Bernardo deMondonça Sobrinho, que so oecupa, a prin-cipicu, e um aparte, quo lhe foi dado nases3ão anterior polo sr. Leito e Oiticica, pas-sando em seguida a justificar os seguintesprojectos, que são lidos o ficam sobro a Mosadurante o triduo regimental :

O Congrosso Nacional resolve :Art. 1.- Passa a pertencer ao domínio do

Estado do Alagoa3, na fôrma do art. 04, pa-ragrapho único, da Constituição Federal, opróprio nacional que servia do quartel de li-nha na cidade do Maceió.

Art. 2.- Revogam-se as disposições em con-trario.

Sala das sossões do 'Senado, 6 do julho do1S97. — B. do Mendonça Sobrinho.

O Congresso Nacional resolve :Art. 1.. E' autorizado o Poder Eiecutivo a

abrir o credito necessário para a montagemdo guindasto a vapor que oxiste na Alfandega do Maceió

Art. 2.* Revogam-se as disposições om con-trario.

Sala das sessões do Sonado, G do julho do1S97. — B. do Mendonça Sobrinho.

O sr. Leito e Oiticica explica o aparte aque se referiu o sr. Bernardo de MondonçaSobrinho e o sr. Severino Vieira faz uma ro-ctificação a uma passagem do seu discursoem quo são attribuidas ao sr. Arthur Rioscortas palavras de uma carta quo foi escri-pta pelo sr. José Gonçalves, e publicada naimprensa da Capital Federal e da Bahia.

Passando se a ordem do dia, entra em ter-ceira discussão a proposição auctorizamlo oPoder Executivo a conceder oito mezes de

licença, sem vencimentos, ao bacharel Octaiviano de Siqueira Cavalcanti, juiz soecionasubstituto, do Estado do Amazonas.

E' approvado sem debate.O sr. Prosidente em seguida designa a or-

dem do dia para a -ossão seguinte e sus*pende os trabalhos, ás 2 horas da tarde.

CÂMARA DOS DEPUTADOSAo meio dia, presentes 107 srs. Deputados,

abra-so a sessão, sob a presidência do sr.Arthur Rios.

Lida e approvada a acta da sessão anto-rior, passa-se à ordem do dia.

O sr. Presidente faz o histórico do oceor}rido em relação ã emenda apresentada nasessão do 30 pelo sr. Erico Coelho, suppri-mindo todas as verbas com a legação juntoá Santa Só, emenda aquella quo a Mesa nãoacceitou, appollando, entretanto, "da sua do-cisão para a Câmara. Diz quo na sessão emque se procederam ás votações, llcou ven-cido que a preliminar rolativa à emenda dosr. Erico Coelho da via soç votada om pri-meira logar o que a votação seria nominal.Não se terminou a votação por falta de nu-meiro e ó por olla quo se dove começar. Ossonhoros quo ontendorem quo a emenda nãoè contraria á disposição regimental o, por-tanto dove ser accoita, dirão — sim ; os queentenderem de modo contrario, dirão —não.

O sr. Josô Marianno lembra que foi doei-dido quo a votação fosso nominal, o xiedoque a consulta seja em termos claros.

O sr. Presidente diz quo jà annunciou quoa votação será nominal, o quanto aos ter-mos da consulta já o oxpoz.

O sr. Moreira Alves explica a razão porquo dá o sen voto favorável á consulto, porentender que o artigo do regimento relativoao assumpto dá á Câmara diroito do apre-sentação da emendas nos termos da do sr.Erico Coelho.

O. sr. Lauro Muller pode quo a Mosa çom-pleto a explicação quo dou á Câmara antesdo annuneiar a votação desta matéria, istoé, que o sr. 2.- Secretario, servindo do Pre-sidente, acceitou emenda idêntica, interpro-tando o regimento de modo differente.

O sr. Presidente diz que a Mesa não temnecessidade de so referir a actos passados nassessões anteriores, o quo constam das actasrespectivas, o que so vao proceder á vota-ção nominal.

Procode-sn á votação nominal a quo ros-pondom não, isto 6 entendem quo a omen-da não é contraria ao regimento, 100 srs.deputados, e sim, isto è entendem quo aemenda, ò contraria ao rogimento, 05.

O sr. Monteiro de Barros explica comovotou.

Osr. Presidente diz quo a emenda vaosor enviada á commissão do Orçamento.

O sr. Josó Mariano lembra que ha umavotação interrompidaa, do projecto n. 20 A.

O sr. Prosidente diz que vae attender aonobro deputado.

Osr. Josó Mariano lombra ainda quo hauma questão a resolver sobro esto projoeto.O sr. Presidente respondo quo a consultaá Câmara será depois da votação do pro-joeto.

O sr. Eduardo liamos nota que a votaçãonominal Iho pároco não ter mais razão deser. Pensa que so devo consultar á Câmaraa respeito.

O sr. Presidente responde que a Cainarajá decidiu quo a votação fosse nominal ;diz quo os senhores quo votarem a favordo projecto dirão sim; os quo votarem eon-tra dirão ?ião.

Procode-se á votação nominal : rospon-sem sim, isto é, approvando o projecto, 83srs, deputados ; e nao, isto ô não o appro-mando 80.

E' approvado o projecto e enviado ácom-missão do Redacção.

O sr. Presidente annuncia a eleição de !.•Secretario o diz quo so vae proceder á cha-mada,

Procedo-se á chamada a que respondem167 srs. deputados, sondo recobido egualnumero do cédulas que, apuradas, dão oseguinte resultado :

Júlio do Mello, 83 votos.Theotonio de Britto, 83 dites.Cornelio da Fonseca, 1.O sr. Presidente annunciando o resultado

da votação, diz que na forma do rogimentovao-so proceder á nova eleição.

Suseita-se, om virtudo dessa decisão daMesa, uma questão do ordem em quo to-mam parto os srs. Augusto Savoro, que mu-nifesta so contra o facto do havor o sr. Ai»»thur Rios doixado a cadeira da presidênciao tomado parto na votação ; Josó Mariano,que requer o adiamento da eleição ; Sor-zedello Corroia.Prosidente e Irineo Machado.

O sr. Presidente insiste na .decisão quotomou :Continua a questão do ordem. O sr. Josô

Mariano retira o sou requorimento.Osr. Mi» tta Machado faz seu o requerimen-

to do sr. Josó Mariano.O sr. Presidente diz quo se vae p.-ocoia

á eleição.Continua a questão de ordem.O sr. Üelisario explca o seu proco 'imonto

em relação-ao requerimento do sr. Josó Ma-riano.

Este, por sua vez, explica a sua intençãoem relação ao sou requorimento.

O sr. Presidente diz quo so vao votar 3requerimento do sr. Matta Machado.

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l_I-*SrA.S GERAES

T) sr. Cassiano do Nascimento faz algumaso'bs«?rv-!S.-5es sobre a acceitação desse reque-

O sr. Matta Machado requer inversão daordem do dia. afim de serem votadas outrasmatérias cila coatidas.

O sr. Belísario de Sousa requer votaçãonomiaal para o requerimento do sr. MattaMachado.

O sr. Valladares impugna o requerimento

Houve um momento em que um bote desurpresa cobarde feriu a retaguarda das for-ça3 do goneral Arthur Oscar; mas exacta-mente nesse instante, atravez os catingaos,uniam-se as duas columnas e o generalSavaget, percebendo o perigo, atirou-se so-bre a multidão de fanáticos e esmagando-asobre o Vasa-Barris, reto.nav.i o importantecomboio de munições de quo a jagunçada sohavia apossado. Queremos acreditar quo é

r. Matta Macbado, pôr ser contrario ao| a este acto que se rel'e>'o o nosso correspon-regia.eat.>. i dento no seu telegramma de hontem e ain-

ejeitãda o recuerimento do sr. Belisa- : da hoje, quando reproduz informações dersopffr v-tação nominal. iuma carta datada em Monto Santo a 2 do

E". •-*¦, -cmida» rejeitado o requerimento ' corrente. E tanto mais nos firmamos nessade iiiv.-rs.W~de «Jrdem d«a dia do sr. Matta! crença, por isso que o coronel Medeiros, naMatb ida. í manhã do dia I, quando chegou a Monte

'-v-si<Ten?e annuncia qne se vae pro- • Samo, ouvia ainda o troar da artilhoria queCM-

Prdula

O«.-

•1 - sa ã eleição. São recebidas 103 ce-

Pres lente diz que não ba numero,s Ti do Nascimento faz diversas

•C*:>«"..-í*?r.-fC«-"*-^ •£.d~2Z.-*Ü TXltbtllT.V,

peii-l-r se a Sa*s=da tar"

D*p• í. i ¦-.«.,

Maa-íi.*

«?sle respeito, as quaes pro-li/rnando se necessário sus-

i«>, que ê reaberta ãs 4 horas

ne. por intermédio da Mesa,IV-ier Ex«?cutívo as seiruin-

> .Ia leitura do expediente, usamvr-i os srs. Ovi-lío Abrautes e Irineu-». que se referem ao incidente que

minou a suspensão da sessão.O-a «iejxt:? o sr. Leoneio Conêa, que jus-

tínca >» sr-sruinte reeuenmento :«i. i'eqa*-;r

sé' reajuisitetes iu2'-..,rci."ii;.*«e« t

A l-TiK.-fereneia dos oSBciaes tenente-coro-nel M.-r-ues Henrique e major VictorinoJeo":ss. .-'aimítadante e ajudante da fortale-2a de S;.nta Cruz, foi decretada por motivosque se prendem a qualquer tentativa de•perturbação de a.rdeni publica ?

Xo «-aso afirmativo, (juaes foram esses mo-tiv.as f — I.eotKio Corrêa. »

eltsarja"» da S«iasa combate este re-o, «,««> é apoiado pelos srs. Laui-oriiut^liéf. da Costa.

A •; -u-rii- fica adiada pela hora.(.• -.. :-rt-i.!."i'ie designa a onlem do dia

para .-. --".-> >--<-i«itiTe e suspende os tra-balbc-s ás 5 lii L«»ras da terde.

qa.rMui]

OsEXPEDIRÃO DE CAATDOS

ca: rtels do 1.* e do

não interrompeu-se um só momento,."""Voltemos,* porém, á acção inicial do bom-bardeio a Canudos. Reunidas as duas co-luinnas, deram caça ao inimigo, fuzilando-o«em piedade até que no dia 28 foi occupadoo alto da Favella, na serra das Umburanas.

Nesse mesmo dia, tomaram-se as trinchei-ras, assentaram-se as baterias e rompeu obombardeio.

E' o que nos diz o telegramma do illustregeneral Arthur Oscar ao sr. ajudante-gene-ral do exercito, em data do 4 do corrento.

Os dias 29 e 30 de junho foram pesadissi-mos para o corpo de exercito em operações.

Era necessário uma vigilância de todos osinstantes.

Os jagunços bem armados e municiadosrespondiam tiro por tiro, eíTectuavam sorti-das, lançando mão do todos os recursos deuma offensiva cobarde o indigna.

O general em chefe calmo o previdente,sabedor das hostilidades que haviam sofTridoas duas columnas, resolveu então mandarbuscar nova provisão de viveres e muniçõesdecidido a prolongar o bombardeio até quoo arraial fosse completamente arrazado enão restasse duvidas do que era imposssivelqualquer surpresa do inimigo.

Seria osto o momento de assalto o da vi-ctoria definitiva o inilludivel.

Dessa commissão do honra e espinhosissi-ma foi encarregado o valento coronal Medei-ros, que partiu no dia 30 com a brigada doseu commando. O gen-ral Arthur Oscar, pri-

batalhões da j vando-se por dias do concurso do seu digno,„„.^m „m rJ-...o auxiliar, veiu firmar os seu3 talentos tacti-a! eviveram hontem em festas, I 3> por'qne deste m0(,0 gar,inU;l 0 bom exl.r.-i-o-r.o pela occupa<,-ao de Ca- to ja expelirão, o que seria problemático

sal.?. j.e"as forças do glorioso exerciio bra-' com um simples piquete, atravessando a2J],»,-,-. zona perigosa quo vae á base do operações,

toda ella intestada pelos monloneros conse-lheirist.ts.

E não é só-isto, porquo destacar toda a I.»brigada da segunda columna, prova quantoo commandanto em chefo considera-se fortenas suas posições. »

Pu: .:.daqceüt•aves. a *Ihií.-»-- r-ar ícauti

A j.'.; IT*aa~. c-t->sa-tiltijji-o-

tr*-**--,- •

caatKa I

es»*psrava. --

' #".Iií*:«•Ura

.a-r.'a das briosas oüicialidadesc -rros. as respectivas bandas de

»car-«m en: frente dos quartéis esco--a= de ^?d rej«rtorio, subindo aoer&s f. .iruetes.ia.?;© da Capital continua a espe-rivo i:;te:-es-e a noticia oilicial dos!Cs>aT**c!mentos, que reputamos en-•r-ii.; s de maneira auspiciosa.

as E"'iria* ndedignas, «jue hontem

CRIME DE MOEDA FALSA.Ao Congresso Nacional foi dirigida

guinte mensagem :Srs. membros do Congresso Nacional. —

Pelo art. 1.* do decreto legislativo n. 5C2, de2 de julho de 1850, o c imo do moeda falsaera processado pelos juizes municipaes até apronuncia, inclusive, e julgado pelos juizes•Ie direito, havendo recurso « ox-otficio » paraestes, do despacho de pronuncia, sem eíTei-to suspensivo, nos termos do art. 2.* do de-creto n. 707, de !» de outubro do dito anno.

Mas, a lei n. 221, de 20 de novembro do18'.£5, no art. 20, declarando quaes os crimescujo julgamento compete ao juiz fede-ral. incluiu entro elles os de moeda falsa,tleiinidos no capitulo 1.*, titulo 0.*, livro II,dn Código Penal.

Os inconvenientes resultantes da innova-«.•ão são obvio?, e reclamam que a matériaseja reconsiderada, no intuito de salvaguar-«lar uma das mais importantes prerogatívasda. Poder Publico—qual a de emittir o man-ter a moeda nacional om toda a verdade ocerteza de sua legalidade.

Facilitar, neste particular, a acção da jus-liga na punição dos culpados, cujo numerotende a auginentar, deve ser séria cogitaçãodo legislador o do Governo.

Tenho, pois, a honra de submotter o as-sumpto a illustrada consideração do Congres-so Nacional, suggerindo o alritre de sor aformação da culpa até a pronuncia, om taesprocessos, comiiiettida aos aetuaes juizessubstitutos federaes, cabendo o julgamento

niiiiTsro! denuitivo aos respectivos juizes do secção,na* mil dobras «lo ' podendo o respectivo processo continuar a

bãlcZ>t de ante-h.»a'em, O Paizí modo ^eirumte. a gloriosa mar-;*ts do 2ecer.il Arthur «jsear con-etc. d- s f-matã-tas da Uabia :•bad-is duas grand«*s fraeç-ões do

cheia de peripécias, muitas in«*s-;>-• '.-.do -Ia columna Savajret, «la-u''^'-~ <i*? C-M^rv.W», «**?iiiaii'i-»e ;is- ü-<-*nrrjas. emquanto a marcha•k> peaeral \itbnr ««scar era re-jserra do Camfai«>. para desalojar I

s, e em outros j-ontos da vereda,!'traar e liater nos catín^aes asía55pM**-rs_= *r •pnearre-ra-iai «ie boa-Icara Barb«i-s-«_«•Idadn i razileiro não s«s salw? e•rtreer. In-^ciplinado por exceilcn-ã frente caefes disnos pela bra-

- : s talentos miliian*?. sa-•iã-» é " cumprimento «le dever.

j i. « -z~ ie lunli». a cilumna B«r-,r<; a i. 3'S altos de Canudos,

*è *•.** 2: tirs>s d*t c»nhãorv-(*p-*.nli«tn-lhe as duas bri-radas

J-a i*-a*"**»I Savairet.«i sjetMral Arthur «M«*--ir não p«"»l«-* tuí-iriei». Urgia eflectuar as..: :.—i.-"„% pos-aseim e imasina-

-- ;. *. -uM-wte.!•¦ - ..*- -cada

la-io le matto baixo«jue d«*50on!iecem os

:,.'.*-•{—

' ser regulado pelas disposições adaptáveis do: cita.bj decreto n. 707.

Capital Federal, 5 de julho do 1807. — Pr.t;-general Ar-! ««exte J. de Moraes Bar&os, Presidente da*>s

da Serra «Ias Umbu- Republicaie primeira f.rdem.

DECRETO FEDERALdo anto-hontom, publi-

ma»:-. Zr'*Ti'*> «-ST.»Taj!jS««esíava áesT,-i!iji:i-l<». "«ueria isu» «iizer queí, i-!i!caisa s*v;,i*. t a«(» puler-i eoll car n«;s-se pmfíp a?-sua- bateras. impunha-se j>.r- ° Dtarto Official,tsa*'. ca B**»ríuaeat«*» .-u» puzessa» em con-} cou o seguinte:

«adea do corpo de exercito i N- 2.õ»*l—db 5 de jdliio db 1837. — \.ppro-! va o rogulamento para cobrança do impôs-

que ia «er c-xecutad.t to de um conto je réis (1:0003), a que estãosujeitas as sociedades sportivus.

s»u oeu qu

«ms:** ivtpanuustssaeM manobra e tratou deSBi|i*4ir num ataque brutal, impeiuoso. ver-•átsra luta <x»!*p<» a corpo. Oi clarins de c.m-ssannlo. «fíMJand»:» de quebrada em quebrada,!«.rj.a; mtvüh» ao norte e assim as duas <-o-Ifs-HSiia.*- jrifara—«m-se simult*neamente .

» pa**»» foram «.nsquístand.j aos legraphou ao dr. Cavalcantt.em Buenos Aires,

REMESSA DE ARMAMENTOO sr. Ministro das Relações Exteriores te-

|-*irOaucueas t*-rren j pedindo informações urgentes sobre o tele-

gramma de Buenos 'Aires publicado n*0Pais sobre a remessa para a Bahia e San-tos de armamento com destino a AntonioConselheiro.

Em resposta, o Ministro do Brazil em Bue-nos Aires declarou ser completamente falsaa noticia de que eram dalli enviadas para aBahia e Santos munições bollicas para osfanáticos, e quo no próximo paquete remet-teria provas documentadas.

EXAMES GERAES DE PREPARATÓRIOSFoi o seguinte o resultado dos exames ga-

raes do preparatórios oíTectuados hontem,no Externato do Gymnasio Mineiro, paraalumnos da Escola de Pharmacia :

Francez. — Approvados simplesmente ossrs Salomão de _ Vasconcellos, FredericoMarri, Virgílio Gonçalves do Nascimento.

Zoologia e botânica. — Frederico do Pau-Ia Cunha, approvado plenamente; Tito For-reira do Carvalho, Armando BeUo Barbedoo Ignacio de Magalhães Júnior, approvadossimplosmente.

Serão chamados hoje os seguintes alumnosda mesma escola:

Geologia.—Tito Ferreira do Carvalho, Ar-mando Beilo Bar'oedo; Frederico de PaulaCunha, Ignacio de Magalhães Júnior e An-tonio Bento Mascarenhas.

Historia do Brazil. — Francisco Jacob,Francisco José Lei-o Guimcives, NestorAraújo, Aurolio do Prado Vieira e Ama-dor de Araújo Franco.

ESCOLA DE PHARMACIANeste estabelecimento serão chamados

hoje, ás II horas da manhã, a exame oraldas matérias da 2.» série os seguintes alu-mnos:

Josó Luiz Pinto Coelho, Álvaro de SousaSanehes, Carlos Soares de Nazaretb, AntônioCavalcanti de Abtcu Raposo, AntalcidasSérgio Ferreira e Christovão Ferrando.

Será também chamado a exame escriptoda mesma série e às mesmas horas o sr.pharmaceutico Manoel Forreira da Costa.

Resultado dos oxamesMa 3.» série/.eíTeci.ua-dos hontem (ultima banca) :

Balbino Ribeiro da Silva, approvado comdistincção om todas as matérias da série ;Arthur Honorino de Meira o João BaptistaBoi mão, approvados plenamente em todas asmatorias da série.

Retirou-se da prova oral um.'Um não compareceu.

No anno lectivo quo finda, matricularam-sena 3.» serio da Escola do Pharmacia 20 alu-mnos ; inscreveram-se para exame 13 foramapprovados com distincção 0; plenamente 4 ;plenamente om uma matéria e simplesmentenas outras 1; retirou-so da oral 1; não com-pareceu 1.

PRIVILEGIO DS INVENÇÃOPor decreto do 22 o 25 do mez passado,

foi concedido privilegio de invenção, por 15annos, resalvando o Govorno o direito deterceiros o a sua responsabilidade quanto ánovidade e utilidade da invenção :

Pelas patentes n. 2 2Ô1, a João F. Blaks-lay Caveros, natural do Chile, ongenheiro,morador na Capital Federal, por seu procu-rador João C Pestana de Aguiar, brazileiro,advogado, morador na mesma Capital, parasua invenção do—novo apparelho pára dis-filiação do aguardente ou álcool inodoros,denominado—Alambiquo Depurador.

N. 2.203, a Theodor Rohler, allemão, in-duslrial, morador em Limbeck (Alleinanha),por seus procuradores Jules Gôraud «Sc Le-elere, brazileiros, agentes do privilegios,mo-radores na Capital Fedoral, para sua in-vonção de machina para fabricar telhas docimento

N. 2.294, a Albino Lybacrt, brazileiro, en-genheiro mecânico, residente em S Paulo,pelos mesmos procuradores, para sua inven-ção do alambiquo denominado — AlambiquoAlbino Lybaert.

N. 2.205, a Costa Pires & Comp., brazilei-ros, industriaes, moradores na Capital Fede-ral, pólos mesmos procuradores, para suainvenção do novo apparelho para producçãodo gaz acetylone.

N. 2.206, a Antonio Mendos Botelho, por-tuguez, industrial, residente em Cintra (Por-tugali^iclos mesmos procuradores, para suainvet ;ão de aperfeiçoamentos em fogareirospara cosi nha.

TIT0L0S PÚBLICOSA C do corrente, na praça de Londres, os

títulos brazileiros tiveram as seguintes co-tações :

1839, 4 -f. a 65 1*4.1835, 5 -t. a 74.Oeste de «Minas, 6,1*2.

RENDAS PUBLICASA Alfândega de Santos arrecadou, a 6 do

corrente, a quantia de 300:322*S520.Nos cinco dias decorridos desto mez, a

renda foi de 1.024:974$566.

PRISÕESEm Montes Claros foram presos e rocolhi-

dos á cadôa, os criminososos José CardosoCelestino, pronunciado no art. 305 do cod.penal, Manoel Estacio, pronunciado no art.304, e Maria Alexandrina de Moura, no art.303.

Também foi capturado o criminoso de mor-te Felippo Gomes de Olivoira, preso no di-stricto do Coração do Jesus, daquollo muni-cipio.

—Em Theophilo Ottoni foi proso o índioJaeintho Paulo, do aldeamonto do Maram-baia, o qual assassinou o capitão Vicente dotal e agora confessou o crime.

—Em Lima Duarte, foram presos ThomazGomes de Lima Ribeiro, pronunciado noart. 158, paragrapho único, 2." parto do cod.penal, e Josô Adão, processado pelo crimede roubo.

A QUESTÃO DO ORIENTEA Grécia obteve um empréstimo para pa-

gar á Turquia á indemnização de guerra quelhe devo.

—Em Constantinopla, o sultão reuniu oMinistério para deliberar sobre a nota querecebeu dos embaixadores das diversas poten-cias, exigindo que a Turquia resolva quaesos seus limites com a Grécia, pois essa que-stão é a base para a paz no Oriento.

A Sublime Porta, considerando essa notauma espécie de «ultimatum» resolveu man-tor as pretenções sobre a conquista da Thes-salia.

BRIGADA POLICIAL

Serviço para hoje :Superior do dia á guarnição, major-flscal

do 1.* batalhão, João Ignacio da Costa Santos.Ronda de visita, tenente do mesmo bata-

lhão, Francisco Mendes da Cruz.Guarda da cadéa, alforos do 5.* batalhão,

Antonio Pereira Guedes.Estado maior no 1.* batalhão, capitão Dio-

go do Oliveira Pinto Homem e do 5.*, capi-tão André Bastos de Oliveira.

Promptidão no quartel do 1.*, tononto An-tonio Cândido do Paula e 15 praças e no 5.*,capitão Domingos Coelho Linhares o 15 pra-ças.

O 1.* batalhão dá as guardas da Cadôa, Pa-lacio, Delegacia Fiscal, Secretaria das Finan-ças, Correios, u promptidão na repartição daPolicia e as patrulhas da cidade.

O 5.*, o reforço para a guarda da cadôa.Uniforme 5*.

ESTATÍSTICA MORTUARIADuranto o 2.* trimostre deste anno, de-

ram-so no districto do Ouro Preto, desta Ca-pitai, 94 óbitos, sondo oceasionados porlesão cardíaca, 11 ; insuficiência aortica 6 ;tuberculose pulmonar, 8 ; bronchito capil-lar, 4 ; congestão cerebral, 8 ; lesão du-pia aortica, 1; catharro suífocanto, G ; pe-ricardite, 9 ; laryngite aguda, 4 ; volvo in-tercurrento, 1 ; arterio scleroso generali-zala, 5; desonteria, 8; alienação mental, 1 ;beri-bori, 3; sclerose omplocos, 2: ferimen-tos pu.- n.::ia de fogo, 2; hj*dro perícardite,3; pneui.:. nia lobar dupla, 7. Foram sopultados sem attestado medico, 5.

OS PROGRESSOS DA AGRICULTURA NA FRANÇAA agricultura franceza constituo uma in-

dustria de pequena exploração o do capitãespequenos.

Ha nessa agricultura quasi tantos patrõescomo empregados. Por 3.460.000 donos deexplorações agrícolas e Iavradoros, oncon-tram-so tão somente 3.452.004 empregados(moços do granja e trabalhadores).

Dos 3.400.000 donos, ha 2.150.000 quo sãoproprietários das terras quo cultivam ;6G8.000 que são arrondatarios e 50.000 destesúltimos tüm parto na propriedade das torrasque exploram ; finalmente, 240.000 são colo-nos entro osquaos 147.000 têm uma pequenaparto do torra em toda a propriedade:

Ainda mais : muitos empregados dos la-vradoros participam da propriedade o, comefTeito, segundo as estatísticas, em 0.91-1.000agricultores (patrões e empregados), ha .3.525.000 que possuem torras o 3.383.000 oumenos do metade do numero total, quo nãoàs têm, e estes G.914.000 cultivadores formamcom suas famílias 18.250.000 indivíduos quevivem da profissão agrícola,

Esso numero ó approximadamente a meta-de da população total da França.

.'

../ v

Page 7: MINAS GERAES - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...memoria.bn.br/pdf/291536/per291536_1897_00181.pdf · Ao delegado de Oliveira auciorizou-.se a dispensar o paizano de quo

Turr-PTAS cs-szt^ajBâA memória de Mr. Lavertujon sobre obras

publicas enumera todas as medidas que ogo-Terno da Republica tomou para constituirem grande escala a utilidade seientiflca daagricultura:

O Instituto Agronômico, que dà ó ensinosuperior, installou-se em Pariz com um pes-soai escolhido.

Foram augmentados em numero as escolasnacionaes o reformados os methodos de on-sino, fundando-se, além disso, uma esplen-dida escola de horticultura.

Também foram creadas estações agrono-micas, essas escolas praticas de agricultura,em todos os pontos do território.

As escolas de fabricação de queijo vieramdar um novo desenvolvimento á producçãoláctea dos departamentos do Leste o doOeste

Crearam-se além disso escolas em que seestuda o que é relativo á vinha e ao leite,sendo estas ultimas .para a instrucção dasmulheres.

Finalmente, organizou-se em todos os departamentos um auctorizado corpo de profos-sores de agricultura.

Ao mesmo tempo que se deu â agriculturaesse cunho scientifico, alguns de seus ramosreceberam melhoramentos importantes.

Multiplicaram-se os concursos regionaes,organizaram-se concursos de raças, ampliou-se a instituição do prêmio de honra, crea-ram-se outros análogos para a pequena la-voura, para a horticultura e para os traba-lhadores do campo. As leis de protecçãoaduaneira garantirão a defesa da agriculturanacional contra a competência extrangeira.

Além disso, na ordem legislativa, a indus-tria assucareira preservou-se também deuma ruina certa e já recebeu um novo im-pulso; firmou-se a repovoação dos montes e,ultimamente, graças, em parte, aos auxílios

. do Estado, tem sido eflicaz a luta contra aphylloxera, para a reconstituição dos vi-nhedos.

ILLUMINAÇÃO E INCÊNDIOS NOS THEÁTROSA Revue bleu publica sobre os incêndios

e as fôrmas de illuminar os theatros um ar-tigo que contém algumas informações inte-ressantes. O autor organizou a lista dos in-cendios de ha trezentos annos para cá nostheatros. - Nesta estatística, Londres i quefigura com maior numero de casas de espe-ctaculo destruídas pelo fogo. Teve 37 incen-dios. Depois vem Pariz com 34 ; Nova-Yorkcom 30; S. Francisco com 27 ; Boston com21 ; Philadelphia com 21 ; Bordeaux com 7.Aiô o fim do século XVII eram os

' religiosos

capuchinhos que estavam encarregados deproteger contra o fogo as casas de especta-culo. No ultimo acto do « D. Juan, » de Mo-liére, quando o seductor se abysma naschammas, os capuchinhos attentos conser-vavam-se nos bastidores tendo no cabo deum páo iminensas esponjas embebidas emágua com que espargiam, em caso de sinis-tro, os actores, os costumes e o scenario.Em 1699, um actor, o avô do general De-mounez, obteve o privilegio de tratar asbombas do rei; mas os capuchinhos conti-nuaram por muito tempo ainda a exercer oofflcio de bombeiros. Em 1781 já se traba-lhava para tornar mcombustiveis as salas deespectaculo. As numerosas memórias quesobre o assumpto se publicaram, não pare-cem ter resolvido o assumpto.

A illuminação não tem reito progressossenão lentos. No século XVII a sala era illu-minada por grandes lustres de velas colloca-dos na scena. Varias vezes, durante a noite,os apagadores desciam-nos e, com uma des-

. tresa que provocava os applausos do publi-co, cortavam-lhe os morrões para avivar aluz. Feliz tempo esse em que os entreactoseram divertidos I O petróleo fez, em 1720, asua apparição no Theatro Francez, onde-devia reinar até 1887. Mas, na Opera, oscantores — já difflceis de contentar — quei-xavam-se do fumo e reclamavam velas.

As lâmpadas foram inauguradas na pre-miére do Casamento de Figaro; como o pe-troleo cabisso sobre os espectadores, deramos logares do centro á claque que por issotomou o nome de cavallaria do lustre. Quan-do, em 1821, se resolveu empregar o gaz naopera, todas as mulheres protestaram con-tra essa luz muito viva que fazia «endure-cer os traços, empallidecer a pelle e aver-melhar os olhos.» A electricidade mais tardeencontrou as mesmas resistências, mas aca-bou afinal por se impor por toda a parte.

IMMIGRAÇAOO movimento de immigrantes na hospeda-

ria de Juiz de Fora, no dia 5 do corrente,foi o seguinte:

Existiam 256, sahiram 15, restavam 241.

Noticias Diversas

O sr. Presidente da Republica dirigiu aoCongresso Nacional uma mensagem em quepede a concessão de créditos supplementa-res, na importância de 274:8023119, a diver-sas verbas do orçamento do Ministério da

1 Justiça e Negócios Interiores, relativo ao cor--. rente anno.

A* Delegacia.Fiscal do Thesouro Federal,neste Estado, foi remettida, por intermédioda Estrada' de Ferro Central do Brazil, aquantia de 3:378$200.

Solicitou-se - do Ministério da Fazenda aexpedição ne ordem para que seja paga áAdministração dos Correios deste Estado aquantia 1008000, destinada á acquisição demoveis para a agencia de Águas Virtuosas.

Em companhia de sua exa-r. família, regres-sou hontem da Ponte Nova o sr. senadorAntonio Martins,. vice-presidente do SenadoMineiro.

Até o dia 20 do corrente começarão asobras no palácio .de ltamaraty, onde vae serinstallada a Secretaria das Relações Esteri-ores.

A Companhia Oriental de Immigraçao eCommercio do Estado do Pará vae proporuma acção de indemnização ao mesmo Esta-do, devido ao acto do governo que julgou ca-duco o contracto que tinha a mesma Compa-nhia.

O expresso chegou, hontem, a esta Capitalcom uma hora de atrazo.

Acham-se na Capital os srs. dr. GonçalvesRamos, deputado federal por [ Minas, dr.Edmundo Lins, juiz de direito da comarcado Tiradentes e dr. Antonio Carlos Ribeirode Andrade.lnosso collega, redactor-chefe doJornal do Commercio, de Juiz de Fora. '

No dia 23 de junho passado, realizou-se,nesta Capital, o consórcio do sr. Bento Joséde Araújo, pbarmaceutico residente na ei-dade da Formiga, com a exma. sra. d. Chris-tina Bello, dilecta filha do sr. dr. Modestode Faria Bello.

Foram paranymphos dos dignos noivos, noacto civil eno religioso, os srs. dr. Lamou-nier Godofredo, desembargador Carlos Otto-ni, e sua exma. senhora d. Franeisca Otte-ni, desembargador Ferreira Tinòco e suaexma. filha d. Lavinia e o dr. JosaphatBello.

O sr. dr. Cesario Alvim, presidente da Es_trada de Ferro Oeste de Minas, concedeu aodr. Moreira Pinto passe de l.a classe.-duranteum anno, para investigações na zona percor-rida pela mesma estrada, para organizaçãodo seu Diccionario Geographico Brazileiro!"

Em visita a sua exma. Família, está na ei-dade o sr. senador Antonio Gonçalves Cha-¦ves, representante de Minas no CongressoFederal. .

O vaso de gueíra 'Vfallaros, da marinha

de guerra britannica,"apoderou se das ilhasRussell, Bellona o Stuart, do archipelago deSalomão, no Oceano Pacifico, e ocrjnpou-asem nome da Inglaterra. v

O areonanta Andrée partiu de Stockolmoem seu balão, para a projectada viagem aoPolo do Norte.

Está na Capital o sr. dr. Edgar Gambaro,director-gerente da conceituada companhiade seguros de vida « A Educadora ».

Os capitães-tenentes José Borges Leitão eFrancisco de Lemos Lessa foram absolvidosno Conselho de guerra a que responderam,em conseqüência do abalroamento do caça-torpedeira « Gustavo Sampaio » com a tor-pedeira « Silvado ».

O parecer do conselho de guerra vae serenviado ao Supremo Tribunal Militar.

Nos diversos conflictos havidos ultimamen-te em Calcuttá, entre inglezes e brahama-nes, morreram 700 destes.

MUNICÍPIOSJUIZ DE FORA

Em reunião effectuada a 6 do corrente ea que compareceram, entre outros membrosdo partido republicano constitucional domunicipio, os srs. drs. Fernando Lobo, Fe-liciano Penna, Constantino Paletta, João

d'Avil!a e»-Jeaor Penido Filho, ficou deflniti-vãmente assentada a constituição do dire-ctorio municipal'do mesmo partido.

A esse directorio, que será eleito pelos re-presentantes do partido nos difíerentes dis-trictos, caberá indicar o candidato ao cargode agente executivo e presidente da Cama-ra, nas próximas eleições de novembro.

—O sr. Ignacio Gama offereeeu á CâmaraMunicipal da cidade o terreno necessáriopara a abertura de tres ruas no bairo doBotanagua.

MANHUASSÚ'O tribunal córreccional desta comarca,

funecionando no dia 19 do mez transacto,tomou conhecimento dos processos em quesão réos os soldados José Felippe e JoséBraz do Nascimento, incursos nas penasdo art. 132 do código, sendo os mesmosabsolvidos.

Na mesma oceasião foi julgado â reveliao réo Benedicto Manoel Chrispim, pronun-ciado no art. 303 do código, sendo conde-mnado a 11 mezes, 11 dias e'6 horas deprislo simples.

O tribunal do jury funecionou de 21 a26 do corrente.

Foram julgados os seguintes réos:José Maria da Silva, pronunciado portentativa de homicídio, e condemnado a15 annos e 2 mezes de prisão simples;Porphirio de Castro, processado pelo cri-

me de ferimentos graves, condemnado á4 annos e 15 dias de prisão simples;

Gabriel Brum, condemnado a 11 annosde prisão;Joaquim José Henriques eJosé QuerobinoCoelho, processados por tentativa de mortee ferimentos graves, e absolvidos;

Dyonisio Gomes da Silva, pronunciadono art. 305 do código, condemnado a 2annos e 4 mezes de prisão simples;O mesmo réo precedente e Joio Fran-

cisco Marques, aceusados de furtos de ani-mães, sendo candemnados a A annos e 2mezes de prisão e ao pagamento de 20 'j.do animal furtado;

Joaquim José da Silva Araújo, aceusadodo crime de homicídio, e absolvido;

E finalmente o soldado Antonio HonorioVieira, que foi condemnado a 30 annos doprisão por ter morto o seu camarada denome Feliciano Pinto.

Appellaram das sentenças os advogadosde todos os réos condemnados.

TELE&RAIMASSERVIÇO ESPECIAL DO «x MINAS GERAES »

RIO, 8.(Apr. ás 3 1/5 e recebido ãs 4 horas da tarde)

O Ajudante General recebeu telegrammado general Arthur Oscar, datado de 6, di-zendo continuar o bombardeio de Canudos.

BIO, 8. (*)Apr. ás 7,50 m. e recebidoás 10,40 m. da noiteNo Senado, nada houve de importante. De-

pois de uma explicação do Senador BernardoMendonça a respeito de um discurso pro-nunciado ante-hontem o sr. Presidente con-vidou os senadores a reunirem-se para tra-bãlLos..de commissões. O Ministério reuno-seamanhã, ao tseiQ_ dia, para tratar de as-sumptos de actuaíiàaíi^

O Ministro da Guerra esteve no Pãtesia dogoverno, declarando que até onze horas'*a.manhã não tinha confirmação offlcial da tomada de Canudos.

A Rainha regente de Hespanha concedeuperdão a 108 cubanos condemnados á depor-tação.

Uma cr-mniissão de deputados italianosvae-Pealir á Câmara a invalidação da eleiçãodo deputado Amilcare Cipriani.

Dizem de Montevidóo, que chegaram aSãlEnizde Ia Frontera,onà"e estão acampa-das V forças revolucionárias, o dr. Rodri-gueziarrita e J. Machado, levando propôs-tas de Jtciflcaçao.

Tolegrapam de Nesv-Yofk que foi presoFredericcMora, ca ndidato á presidência daRopublic. da Venezuela, aceusado de falsifl-car docninotos pu blicQS.

BIO, 8.(Apt. ás 9,50 e recaído às 10 hs. e 40 m.)Na Câmara foram approvados os requeri-

mentos, do dr. Barbosa .Uma pedindo copiados offlcios e relatórios dos* inspectores dasAlfândegas e do .dr. Serzedello solicitandocopia do contracto relativo ao Anonymatobrazileiro.

Foi também approvada a redacção final dogrojecto de credito de 111 contos para pa-eamento dos vencimentos do3 offlciaes docsercito e da armada que reverteram á effe-tividade.

Discutiu-se b orçamento do exterior oran-do Rodolpho Paixão e Erico Coelho.

Na hora do expediente, deram explicaçõespessoaes os srs. Arthur Rios, Barbosa Lima eMatta Machado.

Blo, 8.(Apr. ás 9 e 50 e reGebldoâs 10 e 40 da noite)

O general Arthur Oscar ainda não telegra-phou confirmando a victoria de Canudosentretanto o general Dyonisio recebeu tele-'gramma do Governador da Bahia, conflr-mando a tomada daquelle arraial no dia 4baseando-se em telegrammas de ofüciaes quêtomaram parte na acção.

Na lueta sustentada pela columna Savaget,houve um batalhão que teve quatro offlciaes mortos.

Telegramma da Bahia diz que o jornal« O Republicano » confirma a morte do offl-ciai Sucupira.

Café, typo sete, 12$400, oito 118800 novo113300. Embarques 14.836, stock 318.044.

A Recebedoria de Minas rendeu hoje33:9483967.

O cambio oscillou entre 7 Ij3 e 7 191.32.

JUIZ DE FOBA, 8.Foi encerrada hoje a sessão da Câmara

Municipal. O dr. Duarte Abreu requereu quefosse consignado na acta um voto de home-nagem ao marechal Floriano Peixoto pelavictoria de Canudos, e que se telegraphasseao sr. dr. Prudente de Moraes, felicitando-oe ao Exercito. .

jrUIZ DE FOBA, 8.(Apr. ás 9, h, e 5m. e recebido ás9, e lãni.da noite)

A sessão solemne da Sociedade Auxilia-dora Portugueza em homenagem á partidade Vasco da Gama para as índias osteve imponente e foi grandemente concorrida.

Grande numero de prédios embandeirarame illuminaram-se a balões venezianos as ruas,tornando-se a rua Halfeld deslumbrante.

A' noite houve espectaculo de gala que foi_muito concorrido.

Continuam os festejos pela victoria deCa_nudos.

(AVULSO)IaAVBAS, 8.

Saudações á Nação e ao Governo do Esta-¦"Mo, pela victoria de Canudos.—Pedro Moura.

(*) Este telenraa?..ia, recebido às y,50 m. na Es-tação Telegrapliica dwta Capital, sò .ás 10,40 m. danoite loi entregue á 'esta redacção, juntamente comos doas seguintes, chegados em horas diversas.

N. da R,

Quarto «listricto"x:

AOS SRS. ELEITORES DA 4.» CIRCUMSCRIFçXNa. vaga deixada no Congresso Mineiro

pelo preclaro cidadão coronel Eduardo Pi-mentel Barbosa, me apresento candidatopela 4.» circumscripção eleitoral do nossoEstado.

Difflcil ô certamente ao eleitorado escolhei»'o mineiro que deverá substituir o logar que,com tanto brilhantismo, oecupava tão emi-nente cidadão, cujo nome foi solemnementesuffragado nas urnas para Deputado Federalpelo li.* districto, em homenagem aosseus inolvidaveis serviços á causablica.

. Eu, ao contrario, não tenho serviçosrecommendem o meu humilde nomesenhores eleitores: porem, si merecer devós a subida honra de ser escolhido dentroos candidatos que se apresentam, vos pro-metto seguir a norma correcta de procedertraçado no Congresso Mineiro pelo illustrecidadão, cuja vaga dentro em pouco se vaepreencher.

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Page 8: MINAS GERAES - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...memoria.bn.br/pdf/291536/per291536_1897_00181.pdf · Ao delegado de Oliveira auciorizou-.se a dispensar o paizano de quo

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i\a.izisr a.í=> ojska a«

One sf-n reptiM icano sincero quasi não pre-cisava vos di. er. pois qne é impossível dei-xarde existir no c»ra<.-3o de um 100,-0 omais v«K*dadeirt) e vivo amor pela republi-ca, a pátria e seu enstrandecimento, princi-paÜBtema «-nio en filho desta generosa ter-ra» berço «l-< immortal Ttra-lentes.

Cf.m-natteris uma falta imperdoável si dei-láK»~c«!-' pr»«r:un<-íar sa-* com relação ao SerSap*vmo t- o senti «n«'nt > religioso, baseínisdaa-r-Bt-il de toda felicidade.

><»a a-xJtolieó siacer... as*ím com* sou re-paMicais « deiica.ii e d.» convi<»çaro.

(tccBpaatlta. p>t:£, um !•-irar no parlamentotetro, lã d«?r«i-ierei com todas as forças

w «:«Tírri--e* mais vítaes d«« nosso es-;• da repuMiea, como a causa santa da

.-¦«Tbolica apossolica romana.:-. «eabores eleitores, o meu pro-

r ... de ,i---.-~.»n*a-.-:V.>i aerwcer a in^israe Loura de ir repre-

seni • s ao parlataetsto mineiro, desde jásr.-- : «.» m-yoi- mais sincero* agradeci-usei;* «3 a t-ada nrn de v«">s e hypotheco aromba palavra para o nel comprimento doroaiiiaio «i- que me íovesiird«?s.

K.*s «3o iodava, 2í de junho de 1397.J.-Ã-» JcsTEOAjto Cn.v.vs.

lUíBT-tStado

EÍS. p

Junta Commercial

Por esta Secretaria foi expedida carta domatricula ao commerciante Manoel Mendesda Silva, estabelecido na cidade de Leopol-dina, e também a requerimento flo mesmo,foi registrada a sua lirma commercial.

Marcas de fabricas.—A requerimento deMagalhães, Vater & Comp., estabelecidos naCapital Federal, foram depositados dousexemplares, um da marca «xEstrella» e ou-tro «Io rotulo «Coalho para leite» Casa Klin-grelhoeler.

Contracto commercial.—Foi archivado umcoatracto.da sociedado commereial,em nomocollectiva dos sócios Josó Pereira Bastos 0José Francisco Mendes, para o commerciode gêneros nacionaes e estrangeiros 110 dis-tricto de Sai-to Antônio do Aventureiro, co-marca do Mar d'Hespanha, com o capital ders. 2-lOOOi, sob a firmado Bastos & Mendes.

Para os devidos eíTeitos, se publica o pre-sente. Secretaria da Junta Couimercial,Ouro Preto, 30 de junho de 1897.—José Fer-reira de Andrade.

("5-5).

Priai«"ira rirrnm-x-ripção rlritural

Srs. eleitores.Jí* eleição ãe

procedaTO. apa híinr:citauib.

Recolhimento e substituição de notouDe ordem do sr. dolegado fiscal e em con-

testação ãs noticias co « Jornal do Brazil »e do «Paiz ». faço publico, para conheci-mento de todos, que a junta administrativaí pa ívputado, que vae-se : da Caixa de Amortização, em sessão de 19 de30 .lia Ia de asrosto próximo futu j fevereiro e 30 de março últimos, resolveuidatoe assim tenho • ni-orosrap at,". an dn »t«mi ,»,'«-i.„„ ,.;.,prorogar ate 30 de setembro próximo vin--ante vos, sou- douro o praso para a substituição, sem des-v25°?, *uirra'-i°!- conto, das notas do governo o até 30 de iuao Partido .lepubli- nho de ISOá.o da substituição das dos bancos,nal ue Minas, tenho como j

t-i>mpar«.-eerum vez os

caoo Cf.sacraáo .p..:Yíe . ;çã-o -e, j

.TC-

Sova. Capital

Do ordem do sr. dr. engenheiro chefe dacommissão construetora da Nova Capital,faço publico que, nos termos do decreto n.959, de 20 de agosto ultimo, apresentarampropostas para compras de lotes urbanos osseguintes cidadãos: José Basilio Corrêa pa-ra o lote n. 17 do quarteirão 14 da secção I,offerecendo a quantia do dois mil o qui-nhentos reis por metro quadrado o obri-gando-so a editicul-o dentro do praso do umanno ; Pedro Bacchetta para o lote n. 10 doquarteirão 10 da secção III, a dois mil qui-nhentos reis e praso de seis mezes ; Theo-philo Costa Lage para o loto n. 2 do quar-teirão IA da secção I, a dois mil quinhentosreis e praso de quatro mezes ; e d. Rosa Car-mini para o lote n. 7 do quarteirão 6 dasecção I, a quatro mil e quinhentosreis o praso do seis mezes ; e que sidentro do dez ( 10) dias, contados destadata, não apparecerem outros proponentesofferecendo maiores preços ou menores pra-sos, serão acceitas as propostas acima refe-ridas e effectuadas as vendas dos lotes nel-las mencionados.

Bello Horizonte, 4 do julho de 1897. — 0chefe da 3." divisão, Adalberto Ferraz.

(10 — 2

Comarca de Sa-ita Luzia doVelhas

Rio das

rdínar meu prrK-eJímento j(imediata e exclusiva diree--tanta, jiilpj.-i-i.f dispensada de of- J•Cj-asamas -. tan*.> mais que, pro-j.a. lerv-s concorrido para o pro- J[-> a--í>res, elevados e pa-j? seus chefes, em 1

Notas do governoDe 5003000 e 1003000 da 5.» estampa :De 2005000, 100*000 o 50*000 da ü.» ,-De 20j000 da 7.*.

ma-*-fia- p

Notas dos isancos. Do Banco do Credito Popular do Brazil,.oja eia -xiden , de ÕOOsOOO, 200 jOOO e 100*000, carimbada.'.

si, soa taml-^n; <-on-n *I:s<í>. conservador• e m*r"in*i<-ente, de

uni ponlrj siquer,Ciência à lei e

robre bilhetes do Banco dos Estados Unidosdo Brazil, o de 50*000 sem carimbo, todasde _base metallica, do 500 .000, do 20.000 erio 5;000, do base do apólices, também ca-rimbadas;_ Do Banco Emissor do Norte, da 100;000,

cariir-•evi.li » -. in.-tori.l-i.lA oaucu r.iuis»or uo -\orte, ue^ .. ;nd?«:n"-.-iv

"s f 5°3000 e 10"^W* de ^e <lc apólices

r>i,tiMir? (ba,,as so,,re "ul:is <>° Thesouro:

> •-¦> 1

' THhlirevadíi

~i'rü»-an«-iàs e,í nn« <n o0,)-°00 a da 10:000, «Io base metallida o¦StSTv^A^nVnS^I2005^- 503000, =» 000 e lOiOOO de base de

me nejareis ocertos «Je que. no exer-

apólices, carimbadas sobronotasaP°10 touro ;do The-

Do Hanco Emissor da Bahia, do 100^000, ode 505000, de baso de ouro, do 1003000.

D.-ra %l &v\m Za^m' r0*0*» ° «03000, do base de apoli

rtlato, pi-ucurarei o

p.-.ra f,iie sejam«lire-tos.

-a-la uai-ímo poi«s tivtír

si.- con*inuos e jso a iiuiira <!«.-es'!»

íõ-4)"lur.i- -pi.: «ic Vi«T«»«a

í.-i*e da ^.-ia;ara c ar< nte ex«í->í-{pai. Ha tíY-;t,3..i de 1 de novem-

Frvjscisco Eareaio Dias de Car-

O efeíforsuSo independente.!l4_<.)

EíilH1^ Íí'*í

ces, carimbailas sobre notas do Thesouro :Do Banco Emissor do Pernambuco, do..'..

todS v™ t^rkn r905000 e m*°° d0 h^° metallica,' carim--iii^ri"--^ Se!-,"'' ba,las íobre notas do Thesouro o deTf ^?*4 -,'J?n'7, l00^000 da »-* serie da 1." estampa :

^rit S. Do B"« Emissor do Sul, de 200;000,¦j 100-000, 50 000 e 10ío00 do baso do apólices,i carimbadas sobre notas do Thesouro ;

Do Banco União de S. Paulo, do 5003000,Y2ÍK>3rtOO,50WJ0,*-0^o-J0 o 103000, do base doma e «li*- . apo!ices .

v«c-«' Do Banco Nacional do Brazil, de SOO^OOOO,Àutõ —. o -f SM***** *> 000 o 10-000, de estampas' pro-

ama príaí* 2,>l*'*f» em oui-o, e :'i vista, e 1003000j todas do base metallicas, carimbadas sobre 110!tas do Thesouro : o do 1003000 dos 1*, o 2-.'¦ serie, parte carimbada pelo mitigo Banco da' Republica ;

Do Banco do Brazil. do 500-000 200s000,«lt«Xi:0i>, 5QS000, 2(j3000 e 10:000 do basemetallica ;

Do Banco da Republica dos Estados!"".:-. dos do Brazil, de 5O0-C00, 200=000, idO^üOO, 503000, 308000. 2030OO e IC¥jO0 do base me-1 talhca, e 2003000, õO-uJO, 20-000 o 10300 de! base «Ie apólices :

Do Bnr.co da Ropublica do Brazil, emis-«íí> provi-oria, de 5O0-.000, 200 000, 100 000,j 50^*00, 303000 e Iftsooo do base metallica : e,2003000, 503000, 20»000 e 10-:000 de base de• apólices, todas sobro bilhetes do Banco daj Republica dos Estados Uni.los do Brazil :

Do mc-mo Banco, emissão enoctiva,' doflOiflOO. -.-03(X!0, 303«X)0, 503000, 100^000,_ £003000 e 5«jo30O0.

Os bilhetes do base metallica levam asnda o rei-j chancella do Tliesoureiro da Caixa de Amor-> \ tizaçiio, Antônio Arnaldo Vieira da Costa.

Delegacia Fiscal do Thesouro Federal noEstado de Minas Geraes, 22 do junho dol.s:«7.—O3*. escripturario, iorge Fiusa daRocha. ,

( 0-3 j !

4— preparatório*«¦ —i o art- 1- das Inefene o <l«.-cn-:-« n. 2.173!

tcal

1, Ctuiáido da.

exames ireraes depmso de 15 dias, a*-,:»• às 3 úoras da

p. fumrt».>.re*i?aia.rã.o s^as r&~

. a, d««uii««;-iit ando-os

.:.:•= de pessoa, pasou tutores ou por

-.r •aatísrja 530*1 rt-i.>»» r«*isc o re»juerie«í5o í-nj«?ít«^ cada*ü de 2Wi rt-is e ao

Y. dr. .Secretario dos . râ . feit/j» em 2

1. â primeira «r«s can-xa .ia Es»»ia de Mi-ii. para a matricula(«rio* .

<!'» «"«. Mineic»riunb»»«le l-í>7.—u íe-tss híddho.

(20-3) ,

Camara .'Iiioii ipal de Ouro 1'rct»

2.» rRESTAÇSo I«OS IMPOSTOS i>E INDUSTRIAS ErR«jFISSÕES

Durante o mez de julho corrente, recebem-se nesta Recebedoria, sem multa, os impôs-tos «le Industrias e profissões, *lo correnteexercício.

Previno, porisso, aos srs. contribuintes des-sés impostos que os venham pa^ar até olim «Io mez, para evitarem maiores despe-sas.

R«icel»edoria Municipal de Ouro Preto, 2 dejulho de 1>3'.C—O administrador, Ovidio Fer-kl! 11 a ba Costa.

(10-3).

0 dr. Pedro Baptista de Azevedo Vianna,juiz de direito da comarca de Santa Luziado Rio das Velhas.Faço saber aos que o prosento edital, com

o praso de dez dias, virem, quo tendo ossyndicos da massa fullida de Francisco Go-mes Aranha, negociante quo foi em Mattosi-nhos, desta comarca, organizado a relaçãodo credores da massa, o com a respectivacommissão fiscal, feito a classificação doscréditos na conformidade do art. 02 do dec.n. 917, de 24 do outubro do 1890, foi mo afl-nal apresentada a dita classificação, quo édo teor seguinte :

Maia Nogueira &Comp., 3:254V2S0; AvelinoMoura & Comp., 3:5038000; Braulio, Gtti-lão& Comp., 2:194.500; Sousa, Freitas & Comp.,ani-ocnssores do Carlos José da Silva Martins,2:4708000; Geraldo Manoel Pereira, 2:391^50;Carlos, Segudas, Costa & Comp., 1:150 500;Ribeiro, Nicolau & Comp., 241-500; Albino,.Sá í- Comp., antocessores de Raul Vasconcel-los & Comp., 481 -000; Ribeiro, Laudsmann &Comp., antecessores de Raul, Vasconcellos &Comp., 1:0813; Cabral,Filhos & Comp.,702-500;Guimarães Dantas & Comp. 2:81'JiõüO; Cunha,Franco & Comp., 2473990; Andrade Faria &C mp., 449-400; Cardoso Fornandes &Comp.,232 900; A. J. Guimarães Machado &Comp.,1698; Ribeiro, Sovoral & Cotnp.,203»i'J0; Bue-no .Sc Comp. 800-yl30;Co»ta Moroira Guimarães«V Comp., 208*000; Companhia do DistillaçuoCentral, 5008000: João Guiberto, 100 (100;Companhia Saboeira do Juiz do Fora, 103»;J. Dias, 245*320; pelo que são convidadostodos áquelles credores classificados, ou não,a virem, dontro do dito praso do dez dias,fazer as reclamações quo entenderem a bemdo seu diroito.

E, para que chegue ao conhecimento dotodos, se passou o presente edital que serápublicado e alUxado 110 logar do costumo,desta cidade o pela imprensa. Dado e passa-doem Santa Luzia do Rio das VeUjas, a li"«lejunho de 18U7. Eu, Álvaro. Teixeira daCosta, 1." escrivão do judicial o notas quo oescrevi.—Pedro Baptista de Azevedo Vianna.

Comarca do Mar de HespanhaFAI.LENCIA

0 doutor Edgardo Carlos da Cunha Pereira»juiz de direito da comarca do Mar do Hes-panha.Faz saber a todos em geral o ospeci.-ümen-

se aos interessados que, no dia 12 de julhodo corrente anno, na casa das audiências doseu juizo, terá logar a reunião de credoresda massa fullida do Pedro José Ribeiro para,verificados os respectivos créditos, tomaremconhecimento do balanço, inventario, exa-me do livros e causas dotorminativas da fal-lencia e do procedimento do fallido.

Convoca, portanto, para essa reunião, atodos os credores do fallido.

Para quo chegue a noticia a todos mandoulavrar o presente edital que será afli.vado áporta da casa de seu auditório e por tres ve-zes publicado no «Minas Geraes» o n*«0 Paiz».

Dado em Mar do Hespanha, 30 do junhode 1897. Eu, Francisco de Assis NogueiraPenido, escrivão o escrevi.—Edgardo Curiósda Cunlui Pereira.

(3-2)

MMGIOSKÜ4JESIO NICOtAU PJERK3SJ \ on

carrega-se de queimar grandes tiros ilo salva nas montanhas desta Cidade, pela Victoria das Forças Legaes em Canudos: ..uemquizor festejar os feitos das Armas iirazi-lhoiras, dirija-se ao mesmo, na Cruz dasAlmas.

GQLLFGIO ÍWIKEfflOOURO PRETO

DIRECTOR DR. JOSÉ JANUÁRIO CASNEÍROEste estabelecimenCo de ensino, dispondo-

do completo e habilissimo corpo decente,acha-se nas condições do prepara:- seusalumnos para os exames do propi.idoriosexigidos para matricula nas academias.

Tem apresentado nas divorsas. épocas deexame3 1.201 alumnos:

Approvados com distineção -;1Approvados plonamente ).-.J3Approvados simplesmente :.."8Reprovados e iuhabilitados =202

Escola de .IlinnM

Do ordem do sr. dr. Director faço, constarque, até o dia 30 do outubro futuro, estaráaberta nesta Secretaria a inscripção doscandidatos para o provimento deünitivo dologar do lento substituto da 0.- secção:Geometria descriptiva, htorootomiti o ma-deiramento, topographia, elementos de as-tronomia o goodesia.

Só serão admittidos os candidatos quo sa-tistizerem as disposições dos artigos 00, 07,GS, 71, 72 o 73 do código das disposiçõescommuns ás instituições de ensino superior

Secretaria da Escola do Minas 30 do junhode 1K07.—O secretario, João Victorde Maga-thães Gomes. ¦

(8—1)

"I-

. .720-Üi'0.4503000..l&Ü-.UüO

Approvaçõos (por 100 alumnos-! 8Reprovações o inhabilitaçõus i-

PensOesAlumnos internosIdem semi-internosIdom externos

Observações1." A ponsão é paga em duas prestações.2." Os alumnos internos tèin díreiio ;i rou-

pa lavada, receitas, medicamento»-. ii»ros,papel, pennas, tinta o lápis. 3.- O- pués dosalumnos devem ter correspondente; nóstaCapital ou no Rio de Janeirs.

(20—18

Oütíob k MM Frio

Necrctaria da Policia

Nesta Secretaria acha-se aborta, pelo pra-so do 30 dias, a inscripção para o concursonicdeante o qual devora ser provido o lo-gar do 2.- oflicial da mesma repartição, ac-tualmente vago.

Em virtude do paragrapho único do art.0.- do regimento interno desta Secretaria, aesto concurso só serão admittidas pessoasextranhas ao pessoal da mesma quando nãoeo inscrevam candidatos pertencentes aoseu pessoal ou estes não se mostrarem ha-bilitados em concurso anterior.

Versará o examo, do accordo com o art.8.- do citado regimento, sobre us seguintesmatérias :

Língua franceza, mathematicas elemen-tares o redacção olíicial.

Secretaria da Policia, 28 de junho do 1897.—Servindo de secretario, Arthur Salles.

(20-4)

V Colônia Paulista manda re-xar hoje, O do correu";-, sis Hhoras «Ia manhã, na egrejn deNossa Senhora do Carmo, nuamissa de 30.! dia ]>»r ai mu doindltosò joven CARLOS i> -'. Ali-yiKÍSt.K !*£S.\E>l>.c para :«».-.istir

cssi- avto de religião e caridatt.-. <-.->nvI-da a todas as pessGas de sua :.;.: ,-ade,«•tmiessamlo-',;-, desde. j(í, eterno .-eco-nheeiiucuto.

(--2).

tibFlhak.es

G-iitrj Acaílíffiltí8™EnaE CAF1

liti ú. mEsto estabelecimento, que está aborto to-

dos os dias até 1 hora da madru:.-. Ia, on-carroga so do preparar quaesquei ei com-mondas, tanto do doces, como da arte culi-naria, para banquetes, saraus, baptisàdos,casamentos, etc.

Os proprietários do mesmo estab. !-- imen-to também transportam-se a domicilio paraexecutar qualquer serviço dessa, e-pocialidado.

Preços módicos ; pagamento adeanfado.(lo-3).

um 1(PRADOS)-

Desapparoceu de3tc logar uma besta comos seguintes signaes:,marca J. C. D., - dio derato claro, alta, comprida, muito andadeirae ínarcbadeira.

Quem dôr noticia a seu dono, (ir. A. R.Pereira, será bom gratificado. •::; - 3)

Ouro Preto —Imprensa Olíicial do ílina.»—97

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