Post on 20-May-2020
1
Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 11 de Fevereiro 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
2
Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3
Secretário de Infraestrutura e Meio ambiente, Marcos Penido fala sobre possível crise hídrica em Campinas
................................................................................................................................................... 3
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 4
Aspacer leva pauta sobre gás natural ao vice-governador ................................................................... 4
Coluna: Cidades ............................................................................................................................ 5
Governo de São Paulo quer mudar MP do saneamento para preservar Sabesp ...................................... 6
Doria prepara ajustes para evitar apagão de caixa em ano eleitoral ..................................................... 7
Sabesp instala 'chopeira' e restaurante oferece água de graça para clientes ......................................... 9
Tamiko discute soluções para aterros sanitários em encontro do Ciensp ............................................. 10
Conheça programas do DAEE para gestão dos recursos hídricos ........................................................ 11
Defesa Civil de SP promove simulado de desastres em São Sebastião ................................................ 13
Macaco no Zoológico de SP é diagnosticado com febre amarela ......................................................... 14
Um pedido de informações sobre situação de barragens ................................................................... 15
Antigo aterro sanitário vira parque de preservação ambiental em Itanhaém ....................................... 16
Carreta que perdeu freio em serra e caiu dentro de lago em Pardinho é retirada do local após 9 dias ..... 17
Direção da Sama se reúne com diretoria da Sabesp ......................................................................... 18
Processo sobre reservatório de água se arrasta a 14 anos em Salto de Pirapora .................................. 19
Aprovado financiamento de R$ 20 milhões para construção da Estação de Tratamento de Esgoto. SAAEB
abrirá licitação ............................................................................................................................ 21
Sorocabanos visitam barragem Palmital em Alumínio para conhecer plano de segurança ...................... 22
Caraguá: Poluição nas praias do centro faz turista optar pelas praias do norte da cidade ...................... 23
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 24
Preço spot da energia chega ao teto no Sul e Sudeste com piora em chuvas ....................................... 24
OMISSÃO COMO REGRA ............................................................................................................... 25
Petrobras ainda acumula perdas de R$ 9 bi .................................................................................... 27
Petrobras quer lançar cartão pré-pago para gasolina........................................................................ 29
Governo decide acionar termelétricas mais caras............................................................................. 30
Outra visão sobre o carro elétrico: a Mahle Metal Leve opina ............................................................ 31
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 33
Painel- 80% dos juízes apoiam prisão em segunda instância, diz pesquisa da AMB .............................. 33
Mônica Bergamo: Ministra Damares Alves modificará composição da Comissão da Anistia .................... 35
ESTADÃO .................................................................................................................................. 37
MG tem 400 minas abandonadas; especialistas falam em bomba-relógio............................................ 37
‘Energia livre’ já representa 30% da carga do setor elétrico .............................................................. 39
Lixo não existe: empresas mostram que resíduos são matéria-prima ................................................. 41
Governo estuda autorizar novas debêntures a usinas ....................................................................... 43
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 44
Setor petroleiro precisará de US$ 30 bilhões anuais ......................................................................... 44
3
Grupo de Comunicação e Marketing
ENTREVISTAS Data: 11/02/2019
Veículo: CBN Campinas
Secretário de Infraestrutura e Meio ambiente, Marcos Penido fala sobre
possível crise hídrica em Campinas
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=008129
55D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF50200000065EB
B40652A8871FA426C672C5BD29D30F04F2B31C
00A9096331DC7D573C11DEF0B1CDAD168A952
692FF2BD2C93F95070CDF6464DC704D5CDBF88
21C7F2E485101A36461F338D41BE7BED0F89EE
9BED08C0E179EB9D5F62927493B6216B23F6F1
2FC822A251EE8719491DFF2317A5BA0
Voltar ao Sumário
4
Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Dia Dia
Data: 09/02/2019
Aspacer leva pauta sobre gás natural ao vice-governador
Voltar ao Sumário
5
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Tribuna de Santos
Data: 10/02/2019
Coluna: Cidades
Voltar ao Sumário
6
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Valor
Data: 08/02/2019
Governo de São Paulo quer mudar MP
do saneamento para preservar Sabesp
Por Cristiane Agostine
SÃO PAULO - O governo de São Paulo articula
mudanças na Medida Provisória que pretende
alterar o marco regulatório do saneamento no
país para preservar a Sabesp.
O vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia,
afirmou nesta sexta-feira (8) que o governo
paulista negocia com parlamentares eleitos por
São Paulo a inclusão de uma emenda na MP do
saneamento para excluir as estatais de
saneamento não dependentes do Tesouro,
como é o caso da Sabesp.
“Com isso a Sabesp poderia continuar
competitiva, daí o projeto de capitalização”,
afirmou Garcia nesta sexta-feira, depois de
reunir-se com o presidente da Câmara, Rodrigo
Maia (DEM-RJ), na sede do governo paulista.
Caso a atual MP que altera o marco regulatório
do saneamento se torne lei, o governo de São
Paulo pretende privatizar a Sabesp.
“O marco regulatório do saneamento
aparentemente é bom para o Brasil, aumenta o
potencial de universalização do Orçamento,
mas ele pega em cheio a competitividade das
estatais de saneamento. Como está, no seu
mérito, tira competitividade da Sabesp. Se isso
vier a acontecer, sem nenhuma mudança, a
Sabesp vai perder competitividade. Daí a ideia
de uma eventual privatização”, reiterou o vice-
governador.
O presidente da Câmara disse que não é a favor
de regulamentar saneamento por Medida
Provisória. “Para o investidor, a MP é uma
medida muito frágil. Daqui a três, quatro anos,
se acontecer o que o nosso campo não gostaria,
com política estatizante, ele em uma canetada,
da noite para o dia, desmonta toda a segurança
jurídica criada na privatização do sistema de
saneamento de qualquer Estado do Brasil que
seja. Acho que o instrumento do projeto de lei
é melhor para o investidor”, disse o presidente
da Câmara. “Se eu fosse investir no setor de
saneamento eu preferia investir por um projeto
de lei. No dia seguinte de um novo governo,
não vai gerar insegurança para aqueles que põe
recursos em um setor em que o investimento é
de muito longo prazo e precisa de muita
segurança jurídica.”
Maia afirmou que colocará a MP para ser votada
no plenário da Câmara, mas criticou a medida.
“Depois os investidores decidirão se é o melhor
instrumento para garantir a segurança jurídica
de seus investimentos.”
https://www.valor.com.br/politica/6110839/go
verno-de-sao-paulo-quer-mudar-mp-do-
saneamento-para-preservar-sabesp
Voltar ao Sumário
7
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Folha de S. Paulo
Data: 11/02/2019
Doria prepara ajustes para evitar
apagão de caixa em ano eleitoral
Maeli Prado
Já de olho nas eleições de 2022 e diante de um
cenário orçamentário cada vez mais apertado,
o governador João Doria (PSDB) prepara uma
série de medidas para evitar um sufocamento
dos investimentos no estado de São Paulo.
O quadro atual aponta para um cenário em que
70% da arrecadação paulista seria gasta com
aposentadorias, salários e auxílios de
servidores daqui a quatro anos, em seu último
ano do atual mandato.
A lista de prioridades inclui um ajuste no
sistema de Previdência, a abertura do capital de
empresas estatais ao setor privado, como a
Sabesp, e foco em privatizações e em parcerias
público-privadas.
A mudança nas aposentadorias deve ficar para
depois da aprovação da reforma federal,
prevista para o primeiro semestre deste ano no
Congresso.
Cinco estados, entre eles São Paulo,
propuseram ao Ministério da Economia que as
alterações fossem extensivas às
aposentadorias estaduais.
“A prioridade é certamente a idade mínima de
homens e mulheres, além de todos os outros
pontos da proposta que encaminhamos ao
Congresso quando eu era ministro da Fazenda”,
disse à Folha Henrique Meirelles, secretário da
Fazenda de São Paulo, ex-ministro e ex-
candidato à presidência da República.
Ele destacou ainda que São Paulo aumentará
suas receitas e reduzirá despesas com
privatizações e concessões. “A Sabesp é uma
prioridade absoluta. Além dela, outras
privatizações de outras companhias estão
sendo avaliadas, assim como concessões de
obras de infraestrutura.”
Em relação a outros estados, São Paulo está em
uma situação fiscal confortável, entre outras
razões porque possui um fundo de previdência
complementar, criado em 2012, para
servidores.
Isso impediu uma alta ainda maior das
despesas, mas a conta de salários e
aposentadorias continua crescendo todos os
anos, o que pode ameaçar o montante de
recursos à disposição de Doria para
investimentos públicos.
De 2015 a 2018, durante os governos de
Geraldo Alckmin (PSDB) e depois de Márcio
França (PSB), os gastos com funcionários
ativos e inativos cresceram cerca de R$ 10
bilhões, para R$ 89,8 bilhões.
Outros R$ 6,6 bilhões serão desembolsados a
mais com pessoal nos próximos dois anos,
segundo a Secretaria da Fazenda do estado.
Esse crescimento vegetativo, que só pode ser
controlado com mudanças estruturais nas
aposentadorias e salários, pode fazer com que,
em 2022, o estado tenha a seguinte situação:
para R$ 100 arrecadados, R$ 70 seriam gastos
com servidores inativos e ativos, auxílios e
locação de mão de obra.
A projeção é de um estudo da especialista em
contas públicas Ana Carla Abrão. Segundo o
levantamento, se nesse cálculo forem incluídos
serviços de terceirizados ao estado, a conta
subiria para R$ 78.
A estimativa foi feita para todos os entes da
federação.
No último ano de mandato dos governadores
que assumiram neste ano, 17 estariam em
situação mais delicada do que a de Doria.
Outros nove estados devem apresentar um
quadro fiscal melhor.
“São Paulo possui uma gestão fiscal mais
austera, responsável, e conseguiu impedir o
agravamento de sua situação fiscal”, diz a
economista, que é ex-secretária de Fazenda de
Goiás e sócia da consultoria Oliver Wyman.
“Mas, como todos os outros estados, terá que
fazer mudanças mais robustas na Previdência.”
Essa metodologia do estudo é contestada pelo
governo, já que subestima o crescimento da
arrecadação de São Paulo. O cálculo, diz o
governo, deveria levar em conta somente
funcionários com vínculo empregatício com o
estado e não incluir auxílios, que seriam
despesas que não necessariamente precisam
ocorrer todos os anos.
8
Grupo de Comunicação e Marketing
No curtíssimo prazo, a situação está sob
controle, com receitas de R$ 204,7 bilhões e
despesas de R$ 198,5 bilhões previstas para
2019, de acordo com a Secretaria da Fazenda.
Neste ano, São Paulo espera fechar no azul (R$
7 bilhões) e investir R$ 12,6 bilhões.
“Quando se olha as obrigações em comparação
com a disponibilidade de caixa, São Paulo está
bem”, diz o economista Fabio Klein, da
consultoria Tendências. Na avaliação dele, o
maior risco para o estado é o elevado
endividamento, que ultrapassou os R$ 300
bilhões no ano passado.
Ele observa que a relação entre dívida e receita
está em 196%, quase no limite dos 200%
estabelecidos como teto pela Lei de
Responsabilidade Fiscal. Por isso, um
levantamento da consultoria, divulgado no
início desta semana, classifica o risco de crédito
de SP como “muitíssimo alto”.
“Em um cenário como o atual, com inflação e
juros baixos, a gestão dessa dívida está sob
controle. Se a economia começar a desandar,
financiar esse endividamento se torna mais
caro, e o estado pode ter que começar a
escolher entre pagar fornecedores ou manter o
serviço da dívida”, alerta.
Sobre isso, o Governo de SP diz que a dívida do
estado está renegociada até 2047 e que um
cenário de elevada instabilidade na economia é
improvável.
Klein aponta ainda que o montante de
investimentos do estado, apesar de estar em
um patamar acima de outros entes da
federação, ainda é baixo. “Hoje os
investimentos representam somente 4% da
despesa total de São Paulo. Essa não é uma boa
taxa”.
Para incrementar essa relação, a gestão Doria
pretende dar andamento a cerca de 200
projetos em parceria com a iniciativa privada,
além de privatizações e investimentos diretos.
Juntos, poderiam atrair cerca de R$ 50 bilhões
em recursos, segundo a Secretaria Estadual de
Desenvolvimento.
Ao mesmo tempo, o governador vem sendo
pressionado por diferentes setores da indústria,
como empresas aéreas e montadoras, para dar
descontos em impostos.
Os pedidos vêm encontrando espaço no
governo. Na última terça-feira (5), por
exemplo, Doria anunciou uma redução de 25%
para 12% no ICMS cobrado no querosene de
aviação.
A General Motors, que ameaçou sair do país se
não voltar a ter lucro, também pode ser
beneficiada pela antecipação de créditos de
ICMS, medida em estudo por Meirelles. Se
aprovado, esse auxílio teria que ser estendido
às demais montadoras.
Plano de Doria para o caixa de SP
Ajustes na Previdência
Em 2012, SP criou um fundo complementar de
aposentadorias abastecido por depósitos de
funcionários públicos e do estado. Mesmo
assim, as despesas continuam crescentes, e a
avaliação é que novos ajustes são necessários
Capitalização ou privatização da Sabesp
O secretário de Fazenda de SP, Henrique
Meirelles, espera para este ano a capitalização
ou privatização da Sabesp. O caminho
escolhido dependerá da transformação em lei
ou não de uma medida provisória que institui o
novo marco legal do saneamento e que
possibilitaria a privatização da empresa
Outras privatizações e concessões
Além da Sabesp, o governo pretende realizar
privatizações, parceiras público-privadas e
concessões de obras de infraestrutura como
forma de aumentar a receita e reduzir
despesas. Construções de novos presídios no
estado, por exemplo, poderiam ser feitas por
meio de parcerias com o setor privado
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02
/doria-prepara-ajustes-para-evitar-apagao-de-
caixa-em-ano-eleitoral.shtml
Voltar ao Sumário
9
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Folha de S. Paulo
Data: 10/02/2019
Sabesp instala 'chopeira' e
restaurante oferece água de graça para clientes
Filipe Oliveira
A maior parte dos clientes do restaurante The
Fire, na cidade de Guarulhos (região
metropolitana de
São Paulo), não rejeita uma jarra de bebida
geladinha da "chopeira" entregue logo que eles
chegam.
É uma cortesia da casa. Mas não será por isso
que alguém sairá de lá embriagado.
O equipamento, personalizado com a marca da
Sabesp, está ali para servir água a baixas
temperaturas em uma campanha que
apresenta a empresa de abastecimento de água
que chegou à cidade em janeiro.
Luciano Tiago Maciel Junior, 24, consultor
responsável pelo projeto do The Fire, que foi
aberto há dois meses, conta que os garçons do
restaurante são orientados a perguntar aos
clientes que chegam se preferem a água
filtrada, oferecida em jarras personalizadas da
Sabesp, ou a de outras marcas, vendidas em
garrafas plásticas.
O faturamento com a venda de água diminuiu,
mas, segundo Junior, o ganho que o
restaurante tem por apoiar uma ação que
agrada os clientes e ajuda o ambiente faz a
iniciativa valer a pena.
Além disso, dar água de graça, o que é comum
nos Estados Unidos, ajuda o The Fire a ser
reconhecido como uma casa de inspiração
americana, afirma Junior.
Para a parceria, a Sabesp analisou a qualidade
da água do restaurante para garantir que
poderia ser oferecida aos clientes.
Debora Pierini Longo, superintendente da
unidade de negócio norte da Sabesp, diz que a
ideia veio de demanda da prefeitura de
Guarulhos por ações que levassem informações
sobre preservação
do ambiente.
"Chopeiras" com a marca da Sabesp já são
usadas em eventos promovidos pela companhia
no estado.
Em um deles, para grandes consumidores de
água em Guarulhos, a equipe do The Fire teve
a ideia de fazer algo parecido para o
restaurante e propôs um trabalho em conjunto,
conta Longo.
Ainda não há planos de levar a iniciativa para
outros estabelecimentos comerciais, mas ela
diz que a Sabesp tem interesse em avaliar
ideias que possam disseminar educação
ambiental e fortalecer a marca da empresa.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019
/02/sabesp-instala-chopeira-e-restaurante-
oferece-agua-de-graca-para-clientes.shtml
Voltar ao Sumário
10
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal Dia Dia
Data: 09/02/2019
Tamiko discute soluções para aterros
sanitários em encontro do Ciensp
Ray Santos
A prefeita Tamiko Inoue participou, na manhã
desta sexta-feira (8), de reunião (assembléia
extraordinária) do CIENSP (Consórcio
Intermunicipal do Extremo Noroeste), em Ilha
Solteira.
Entre os assuntos discutidos na ordem do dia,
o destaque ficou por conta da apresentação de
estudos técnicos na busca de solução para os
aterros sanitários dos municípios da região
como o Plano Regional de Resíduos Sólidos
Urbanos.
“Nosso município tem realizado um serviço de
excelência neste quesito, porém buscamos um
plano sustentável que atenda a Plano Nacional
de Resíduos Sólidos nesta região gerando
qualidade de vida para todos na Noroeste”,
comentou Tamiko.
Os prefeitos também já estão com agenda
marcada em São Paulo na Secretaria do Meio
Ambiente, mobilizados e comprometidos com
as questões sobre a preservação ambiental e
continuam na luta para a destinação correta
dos resíduos sólidos de cada cidade.
Na próxima semana haverá o primeiro encontro
com o novo secretário de Energia, Saneamento
e Recursos hídricos e Meio Ambiente, Marcos
Penido, onde os prefeitos do Consórcio tiveram
a oportunidade de conhecer as diretrizes
ambientais do Governo do Estado atual.
Também participaram da reunião os prefeitos
de Ilha Solteira, Otavio Augusto Giantomassi
Gomes (presidente do CIENSP), de Murutinga
do Sul, Gilson Pimentel, Guaraçai, Nelson
Kazumi Tanaka, de Itapura, Fábio Dourado, de
Lavínia, Clóvis Izidio de Almeida, de
Mirandópolis, Regina Célia Mustafa de Araújo,
de Pereira Barreto, João de Altayr Domingues,
de Sud Menucci, Júlio César Gomes, de
Suzanápolis, Valter Crusca Lourenço e de
Valparaíso, Lúcio Santo de Lima.
Participaram também pelo Governo de
Andradina, os secretários de Gestão
Parlamentar e Fiscal, Antonio Francisco Fonzar
Filho e de Cooperação para Assuntos de
Segurança Pública, tenente-coronel Nilo Alves
da Silva, além da assessora Andreia Silva.
SECOM – Secretaria de Comunicação Social
Fabiano Marinho – (18) 98138-4069
Natália Novaes – (18) 99731-1851
http://jornaldiadia.com.br/2016/?p=534790
Voltar ao Sumário
11
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal do GESP
Data: 08/02/2019
Conheça programas do DAEE para
gestão dos recursos hídricos
Um dos objetivos dos projetos em andamento
pelo órgão é prevenir as enchentes na Região
Metropolitana de São Paulo
O Departamento de Águas e Energia Elétrica
(DAEE) é o órgão gestor dos recursos hídricos
do Estado. Para desenvolver as atividades, o
DAEE atua de maneira descentralizada no
atendimento aos municípios, usuários e
cidadãos, executando a Política de Recursos
Hídricos do Estado de São Paulo.
O órgão também coordena o Sistema Integrado
de Gestão de Recursos Hídricos, nos termos da
Lei 7.663/91, adotando as bacias hidrográficas
como unidade físico-territorial de planejamento
e gerenciamento.
Vale destacar que o DAEE possui quatro
programas em funcionamento: Programa Água
Limpa, Reservatórios (Piscinões), Sistema
Produtor Alto Tietê e Rebaixamento da Calha do
Tietê.
Programa Água Limpa
Trata-se de uma ação conjunta da Secretaria
Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, o
DAEE e a Secretaria Estadual da Saúde,
executado em parceria com as prefeituras
municipais.
A ação busca implantar sistemas de tratamento
de esgoto, preferencialmente por lagoas de
estabilização, em municípios com até 50 mil
habitantes não atendidos pela Sabesp e que
despejam efluentes in natura nos córregos e
rios locais.
O Governo do Estado disponibiliza os recursos
financeiros para a construção das estações de
tratamento de esgotos e a implantação de
emissários e estações elevatórias, contrata a
execução das obras ou presta, por meio das
várias unidades do DAEE, a orientação e o
acompanhamento técnico necessários,
desenvolve os projetos executivos e
providencia as licenças ambientais necessárias
para a execução das obras.
Reservatórios
O primeiro Plano Diretor de Macrodrenagem da
Bacia do Alto Tietê foi elaborado em 1998, com
vistas à prevenção de enchentes na Região
Metropolitana de São Paulo, com o objetivo de
complementar as obras de melhoria hidráulica
dos rios Tietê e Tamanduateí.
Hoje, a Região Metropolitana de São Paulo
possui 51 piscinões em operação e 3 em
construção, destinados ao armazenamento das
águas das chuvas, principalmente as do período
de verão. O DAEE construiu a maioria desses
reservatórios artificiais, que cumprem o papel
das várzeas dos rios.
O monitoramento, limpeza e segurança dos
reservatórios é responsabilidade das
prefeituras onde se localizam. O município de
São Paulo administra 20 piscinões (quatro
construídos pelo DAEE: Anhanguera, Jd. Maria
Sampaio, Sharp e Oratório). O mesmo deve ser
feito pelas prefeituras das demais cidades da
Região Metropolitana de São Paulo, porém,
diante das dificuldades apresentadas por elas,
o Governo do Estado se propõe a ajudá-las.
Sistema Produtor Alto Tietê
É um conjunto de cinco reservatórios (ou
barragens) localizados entre Suzano e
Salesópolis, concebidos visando o
aproveitamento múltiplo de recursos hídricos,
com ênfase para o controle de enchentes,
abastecimento público, irrigação, diluição de
esgotos e lazer.
De forma global, os cinco reservatórios (Ponte
Nova, no rio Tietê, na divisa dos municípios de
Salesópolis e Biritiba Mirim; Paraitinga, no rio
Paraitinga, em Salesópolis; Biritiba, no rio
Biritiba, na divisa dos municípios de Biritiba
Mirim e Mogi das Cruzes; Jundiaí, no rio Jundiaí,
em Mogi das Cruzes; e barragem de
Taiaçupeba, no rio Taiaçupeba, na divisa de
Mogi e Suzano) auxiliam na redução nas vazões
do Tietê e afluentes próximos à barragem da
Penha, além das obras de ampliação da calha
do rio, especialmente no trecho Penha-Edgard
de Souza.
Aprofundamento da Calha do Tietê
Em 1995, o Governo do Estado de São Paulo
decidiu investir na ampliação e
aprofundamento da calha do Rio Tietê, como
uma das ações de implementação no combate
às enchentes na cidade e toda a Grande São
Paulo.
12
Grupo de Comunicação e Marketing
Por meio do Japan Bank for International
Cooperation (JBIC), o Estado contraiu
financiamento com o governo japonês, dando
início às obras que seriam executadas pelo
DAEE, autarquia responsável pelo projeto de
melhorias no Tietê, no sentido de controlar seus
transbordamentos, assim como desenvolver os
serviços de desassoreamento e limpeza.
O projeto de melhorias para o rio foi dividido
em duas fases. Na Fase I (entre 1998 e 2000),
o DAEE fez intervenções a jusante da
confluência Pinheiros-Tietê, onde está
localizado o complexo viário denominado
Cebolão. Na fase II (entre 2002 e 2005), foram
executadas obras em 24,5 quilômetros, que
vão desde o Cebolão até a Barragem da Penha.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/con
heca-programas-do-daee-para-gestao-dos-
recursos-hidricos/
Voltar ao Sumário
13
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal GESP
Data: 09/02/2019
Defesa Civil de SP promove simulado
de desastres em São Sebastião
Ação busca capacitar os residentes em áreas de
risco, além de focar na integração dos órgãos
envolvidos no atendimento
Neste sábado (9), a Coordenadoria Estadual de
Proteção e Defesa Civil (CEPDEC/SP) realizou o
Simulado de Abandono Emergencial de Área no
Município de São Sebastião, no bairro da
Topolândia. Promovida em parceria com a
prefeitura da cidade do litoral paulista, a
iniciativa teve objetivo de preparar a
comunidade para as ocorrências típicas do
verão.
O exercício busca, prioritariamente, capacitar e
treinar os residentes em áreas de risco, além
de focar na integração e articulação das ações
dos diversos órgãos envolvidos na resposta a
ocorrências. Com isso, é possível diminuir o
tempo para atendimento, essencial à redução
dos danos após os desastres.
Vale destacar que, neste sábado (9), a
CEPDEC/SP completa 43 anos de atuação
conjunta com os municípios paulistas nas ações
de prevenção, preparação, resposta e
recuperação de situações de risco.
Por sua vez, a prefeitura municipal de São
Sebastião investe em capacitação da equipe
local, de modo a obter o aprimoramento para
atuação frente às ocorrências de
escorregamentos, característicos da geografia
da cidade.
Parceria
O treinamento é uma parceria da
Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa
Civil (CEPDEC/SP), prefeitura de São
Sebastião, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros,
Grupamento Aéreo, Polícia Ambiental, Centro
Nacional de Monitoramento e Alertas de
Desastres Naturais (CEMADEN), Instituto
Geológico (IG), Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT), Guarda Municipal e SAMU.
Durante o simulado, o Corpo de Bombeiros
iniciou a campanha “Chama Segura”, que
consiste na distribuição de 240 kits gás
(registro, mangueira e braçadeira) à população
participante, além de uma palestra com
orientações sobre como se prevenir de
acidentes realizando o uso correto do material
ligado ao botijão de GLP.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ulti
mas-noticias/defesa-civil-do-estado-promove-
simulado-de-desastres-em-sao-sebastiao/
Voltar ao Sumário
14
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1
Data: 09/02/2019
Macaco no Zoológico de SP é
diagnosticado com febre amarela
Prefeitura e governo recomendam que apenas
pessoas imunizadas contra a doença visitem o
Parque Zoológico e o Jardim Botânico.
Vacinação foi intensificada na Zona Sul da
cidade.
Um macaco no Zoológico de São Paulo, na Zona
Sul da cidade, foi diagnosticado com febre
amarela na noite desta sexta-feira (8).
Segundo a Prefeitura e o governo do estado, o
bugio está vivo, isolado e sob monitoramento.
As gestões estaduais e municipais recomendam
que apenas pessoas imunizadas contra a
doença visitem o Jardim Botânico e o Parque
Zoológico.
Após a confirmação do diagnóstico, a gestão
municipal iniciou uma força tarefa para
vacinação dos visitantes e da população do
entorno da região, onde a cobertura vacinal da
febre amarela é de 60%, neste momento.
O Zoo é rodeado pelos bairros do Cursino,
Jabaquara e Sacomã, que totalizam uma
cobertura média de 53%, com uma população
estimada de 600 mil habitantes.
O município fará vacinação por meio de postos
volantes e casa a casa num raio de 300 metros
em torno do ponto turístico, distância estimada
de alcance do voo do vetor – a febre amarela
silvestre é transmitida pelos mosquitos
Sabethes ou Haemagogus.
Em toda a capital, a cobertura vacinal é de
77%. A vacina está disponível na rotina dos
postos da rede pública de saúde e leva dez dias
para garantir proteção efetiva.
A Secretaria Municipal de Saúde afirma que
todos os paulistas devem se vacinar contra a
febre amarela, caso ainda não estejam
imunizados.
Moradores de qualquer região da cidade
precisam se prevenir contra a doença,
sobretudo aqueles que residem ou visitam
áreas rurais, de mata e ribeirinhas, onde há
vegetação densa.
A vacina é indicada para pessoas a partir dos 9
meses de idade. Devem consultar o médico
sobre a necessidade da vacina os pacientes
portadores de HIV positivo e transplantados.
Não há indicação de imunização para
gestantes, mulheres amamentando crianças
com até 6 meses de idade e imunodeprimidos
como pacientes em tratamento quimioterápico,
radioterápico ou com corticoides em doses
elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite
Reumatoide).
Desde 2016, a Secretaria intensificou as ações
de enfrentamento da febre amarela no Estado,
por meio de monitoramento dos corredores
ecológicos, vigilância epidemiológica e
vacinação. Além do reforço nas estratégias em
locais que convencionalmente estavam no
mapa de imunização, as áreas com indicação
da vacina foram gradativamente ampliadas
antes mesmo da chegada do vírus.
Isso ocorreu na Região Metropolitana de
Campinas e Rota dos Mananciais, ainda em
2017, bem como a realização da campanha no
início de 2018, que abrangeu 54 municípios da
Baixada Santista, Vale do Paraíba e Grande
ABC, culminando na totalidade do Estado.
Nos últimos dois anos, mais de 15 milhões de
pessoas foram vacinadas contra a febre
amarela no Estado. O número é duas vezes
maior que o vacinação da década anterior, com
7 milhões de pessoas imunizadas entre 2006 e
2016.
https://g1.globo.com/sp/sao-
paulo/noticia/2019/02/09/macaco-no-
zoologico-de-sp-e-diagnosticado-com-febre-
amarela.ghtml
Voltar ao Sumário
15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Diário de Mogi
Data: 09/02/2019
Um pedido de informações sobre
situação de barragens
Movimento de Habitação quer dados
técnicos sobre os reservatórios da Região
O presidente e vice do Movimento de Habitação
Popular de Mogi das Cruzes, João de Oliveira
Prado e o advogado Gustavo Ferreira,
protocolaram junto à Casa Civil do governo
estadual um requerimento onde questionam se
existem laudos técnicos atualizados de
engenharia sobre as atuais condições da
barragens de rios que compõem o Sistema
Produtor do Alto Tietê, no extremo Leste da
Grande São Paulo. O pedido de informações foi
oficializado em razão dos problemas ocorridos
no Estado de Minas Gerais, após o rompimento
das barragens de rejeitos de minérios
localizadas em Mariana e Brumadinho, que
provocou centenas de mortes, além de um
enorme desastre ambiental de consequências
ainda imprevisíveis. O MHP reivindica os laudos
das barragens de Ponte Nova, formada pelos
rios Paraitinga, Tietê e Claro, em Salesópolis;
do Rio Biritiba, em Biritiba Mirin; dos rios
Jundiaí e Taiaçupeba, em Mogi das Cruzes e
Suzano. O objetivo, dizem os requerentes, o de
“certificar segurança de milhares de famílias
que residente á jusante desses reservatórios na
Região do Alto Tietê. Os dirigentes do
Movimento que vem reivindicando legalização
de assentamentos localizados próximos à
Barragem do Taiaçupeba, em Mogi, solicitaram
ao governo que sejam feitos estudos técnicos
buscando a implantação de um sistema de
alarme “em todos os municípios que possam vir
a ser afetados pela possibilidade iminente de
rompimento de uma das barragens que formam
o Sistema Alto Tietê”. O documento lembra que
a construção da Barragem de Ponte Nova teve
início em 1966 e somente foi concluída no início
dos anos 1970. Os requerentes Prado e Ferreira
protocolaram o documento no final do mês
passado, mas ainda não receberam resposta,
que virá, certamente, por meio do
Departamento de Águas e Energia Elétrica
(DAEE) ou da Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
http://www.odiariodemogi.net.br/um-pedido-
de-informacoes-sobre-situacao-de-barragens/
Voltar ao Sumário
16
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Litoral
Data: 09/02/2019
Antigo aterro sanitário vira parque de
preservação ambiental em Itanhaém
O lugar que por 12 anos recebeu o lixo
produzido em Itanhaém e que foi interditado
em 2008 pela Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb) por conta das
péssimas condições nas quais operava, se
transformou em um reduto de preservação no
Parque Vergara.
Após um trabalho de revitalização e
monitoramento por parte de órgãos público e
privado, o antigo aterro sanitário que ficava na
Estrada Coronel Joaquim Branco, está
irreconhecível, já coberto por uma área verde.
Em um futuro próximo, o objetivo é
transformar a área em um parque de
preservação ambiental, consequência da
assinatura do Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) entre a Prefeitura e o Ministério
Público, garantindo a reserva.
O método de revitalização inclui monitoramento
da terra desde que o terreno deixou de receber
o lixo de toda a Cidade, hoje encaminhado para
o aterro sanitário em área particular em Mauá,
no interior de São Paulo. Dentro de uma gestão
sustentável, a Prefeitura de Itanhaém decidiu
transformar a área em um local de preservação
ambiental, cumprindo as exigências técnicas e
os prazos estabelecidos pela Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo
(CETESB).
O antigo aterro sanitário recebia mais de 80
toneladas diárias de resíduos sólidos. Em 2017
a reportagem esteve no local e constatou que,
embora seja uma área de difícil acesso, a
entrada do local era marcada por restos de
detritos, lançados por munícipes.
O prefeito de Itanhaém, Marco Aurélio,
reconhece a amplitude do impacto da área em
estado de conservação. “O descarte irregular
desses resíduos pode prejudicar o meio
ambiente. Por isso, é muito importante a
evolução da vegetação no parque”.
Embora a iniciativa tenha modificado
esteticamente a paisagem do local, uma
empresa privada contratada pela Prefeitura
tem investigado o solo e monitorado os riscos
de contaminação, fazendo um controle rígido
da área e identificando as espécies vegetais
crescentes naquele local.
Coopersol
Atualmente, a Prefeitura mantém parceria com
uma cooperativa de reciclagem instalada na
região do Jardim Oásis, formada, em sua
maioria, por ex-catadores de lixos. A iminência
do fechamento do aterro levou essas pessoas a
seguirem outro caminho: o da coleta seletiva.
Elas aprenderam a garimpar plásticos, latas e
outros materiais recicláveis na instituição
intitulada Coopersol e hoje ganham dinheiro
com a reciclagem.
Fundada em 2009, por ex-catadores de lixos, a
cooperativa tem possibilitado destinação mais
adequada aos resíduos sólidos, com impactos
ambientais menos nocivos. Antes de por em
prática, - eles – os coletores - participaram de
capacitação que ensinou o manejo correto dos
materiais e, hoje, lucram com a venda dos
resíduos a empresas especializadas nesse
segmento, em atendimento ao que determina a
lei nº 12.305, de Política Nacional de Resíduos
Sólidos, que propôs o fim dos lixões e a logística
reversa.
A Coopersol está localizada na Rua João
Andrades Jr, 400, no bairro Oásis, e funciona
de segunda a sexta, das 7h30 às 16 horas. Para
ajudar a Coopersol, a população da Cidade
pode levar seu lixo reciclável à sede que se
encontra na Rua João Andrades Jr, 400, no
bairro Oásis, ou inscrever sua residência para
coleta residencial por meio do telefone (13)
3427-6470. A cooperativa recebe papel,
garrafas pet, vidro, peças eletrônicas, plásticos,
latas e alumínio em geral. O resíduo deve estar
sem resíduos ou restos de comida, limpo e seco
e em sacos amarrados. Madeira, isopor,
lâmpadas, pilhas e baterias não são recolhidas.
https://www.diariodolitoral.com.br/cotidiano/a
ntigo-aterro-sanitario-vira-parque-de-
preservacao-ambiental-em/122652/
Voltar ao Sumário
17
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Bauru e Marília
Data: 09/02/2019
Carreta que perdeu freio em serra e
caiu dentro de lago em Pardinho é retirada do local após 9 dias
O trabalho de retirada da carreta que caiu
dentro de um lago ao lado da rodovia Emílio
Roder, em Pardinho (SP), durou cerca de sete
horas. O acidente aconteceu no dia 31 de
janeiro, mas o veículo só foi retirado do local
neste sábado (9).
Segundo a polícia, o motorista, de 41 anos,
perdeu o controle da direção, desceu
desgovernado por uma ribanceira e só parou
dentro do lago, que fica na frente de uma
cafeteria. A cabine ficou totalmente submersa,
mas o motorista foi socorrido sem ferimentos.
Carreta que perdeu freio em serra e caiu dentro
de lago em Pardinho é retirada do local
Carreta que perdeu freio em serra e caiu dentro
de lago em Pardinho é retirada do local
Cerca de 10 homens, entre eles funcionários da
prefeitura e fazendeiros da região trabalharam
juntos para retirar a carreta. Com a ajuda de
seis tratores, uma parte do veículo foi puxada
de dentro da água até a pista. Parte da
estrutura do cavalo junto com o tanque de
combustível só foi retirada da água pelo outro
lado do rio.
A prefeitura informou que agora cabe ao dono
do veículo dar a destinação correta ao que
restou da carreta.
O óleo do motor vazou e formou manchas
escuras no lago, mas a equipe da Cetesb esteve
no local para analisar uma possível
contaminação e afirmou que não teve nenhum
dano ambiental.
O biólogo do setor de atendimento a
emergências da Cetesb, Carlos Ferreira Lopes,
esteve informou que não foi constatado
quantidade expressiva de óleo no lado, mas
que fizeram um trabalho preventivo.
“Durante a remoção pode vazar, então
preventivamente nós colocamos um
equipamento para conter o óleo e as mantas
brancas para absorver o óleo que poderia estar
na água. A função é prevenir a contaminação e,
se houver, temos medidas rápidas para conter
o vazamento”, explica.
https://g1.globo.com/sp/bauru-
marilia/noticia/2019/02/09/carreta-que-
perdeu-freio-em-serra-e-caiu-dentro-de-lago-
em-pardinho-e-retirada-do-local-apos-9-
dias.ghtml
Voltar ao Sumário
18
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Repórter Diário
Data: 09/02/2019
Direção da Sama se reúne com
diretoria da Sabesp
Carlos Carvalho
Mauá é uma das cidades que tem mais
reclamações de falta d’água na região
O superintendente da Sama (Saneamento
Básico de Mauá), Antônio Bertucci, se reuniu
nesta sexta-feira (8), com o diretor
metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, para
definir propostas de “ampliação de políticas
públicas para resolver a questão do
abastecimento de Mauá”, entre os pontos está
a modernização das redes de tubulações que
estão em andamento Vila Nossa Senhora das
Vitórias e jardim Aldo da Boa Vista, além de
obras na Vila Magini e Vila Assis Brasil.
Manutenção emergencial interrompe
abastecimento em São Caetano
Por meio de nota oficial, o Saesa (Sistema de
Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de São
Caetano) informou que por causa de uma
manutenção de emergência realizada pela
Sabesp, haverá falta de água nos bairros Santo
Antônio, Olímpico, Oswaldo Cruz, Santa Paula
e Cerâmica. O retorno do abastecimento está
previsto para 0h.
Córdoba toma posse como secretário, em São
Caetano
Foi empossado nesta sexta-feira (8), o novo
secretário de Assistência e Inclusão Social de
São Caetano, Daniel Córdoba (PSDB). O tucano
vai substituir Magali Resolem. O que acabou
chamando a atenção na posse foi a primeira-
dama, Denise Auricchio. Apesar de não
discursar, primeiramente foi pelo seu filho, o
deputado estadual eleito Thiago Auricchio (PR),
que afirmou que ela o completa em 90%. Na
sequência, o prefeito José Auricchio Júnior
(PSDB) disse. “Quero começar
cumprimentando a pessoa mais importante da
família, a Denise”, arrancando risadas da
plateia.
Alex Manente se reúne com presidente da OAB
Santo André
O deputado federal Alex Manente (PPS) se
reuniu nesta sexta-feira (8), com a presidente
da subseção da OAB (Ordem dos Advogados do
Brasil) de Santo André, Andrea Tartuce. Entre
as pautas em discussão estava a PEC (Projeto
de Emenda à Constituição) da prisão em
segunda instância.
Rede define pré-candidato a prefeito de Santo
André
Ainda no meio da definição se haverá uma
junção com o PPS, a Rede Sustentabilidade
vem tomando providências para indicar os pré-
candidatos à prefeito em todo o estado de São
Paulo. Em Santo André, o nome escolhido é de
Guerreiro Vital. Militante da causa ambiental e
artística, o prefeiturável afirma que se
confirmar sua candidatura, em 2020, o
principal foco da campanha será a questão da
água.
Receba diariamente o RD em seu WhatsApp
Envie um WhatsApp para 11 99927-5496 para
receber notícias do ABC diariamente em seu
celular.
https://www.reporterdiario.com.br/noticia/262
7107/direcao-da-sama-se-reune-com-
diretoria-da-sabesp/
Voltar ao Sumário
19
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Cruzeiro do Sul
Data: 08/02/2019
Processo sobre reservatório de água
se arrasta a 14 anos em Salto de Pirapora
Perícias em uma parede de rocha entre minas
com denúncia de possibilidade de rompimento
não foram cumpridas
Em Salto de Pirapora, mesmo diante de
determinações judiciais, perícias em uma
parede de rocha entre minas com denúncia de
possibilidade de rompimento, não foram
cumpridas e ajudaram a arrastar um processo
por 14 anos. Cinco desses anos foram perdidos
com idas e vindas em um trâmite burocrático
com várias tentativas frustradas da Justiça e do
Ministério Público em se tirar o peso
relacionado à dúvida da possibilidade de
rompimento de um lago criado pela atuação da
indústria de calcário, que, por sorte, não se
consolidou.
O processo foi iniciado em 2005, após uma
denúncia ao MP de que uma empresa
supostamente atuava na cidade sem as devidas
autorizações legais. Em meio às informações
recebidas pelo promotor Jorge Alberto de
Oliveira Marum, surgiu a possibilidade
relacionada ao risco de rompimento do maciço
rochoso entre duas cavas - áreas criadas
durante o processo de mineração que podem
ou não apresentar água. No mesmo ano, a
empresa relacionado no processo, a Companhia
Mineradora Geral (Cominge) enviou ao
Departamento Nacional de Produção Mineral
(DNPM) um laudo de uma empresa particular
atestando que não há risco de rompimento. O
MP contestou o documento.
Em 2008, ainda no curso do processo, a Justiça
determinou que o maciço rochoso - as paredes
que separam uma área de outra - fossem
periciadas. Peritos do Tribunal de Justiça do
Estado foram convocados, mas declinaram do
trabalho em virtude da estrutura necessária,
comparado com o preço oferecido pela
atividade. A perícia tinha alto grau de
dificuldade, alegou um dos peritos intimados.
O DNPM foi intimado para que realizasse o
trabalho, mas alegou que não tinha pessoal,
sugerindo, inclusive, que fosse procurado o
Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São
Paulo (IPT). A instituição paulista, a exemplo da
resposta do DNPM, disse que não tinha pessoal
para o serviço. O DNPM chegou a cogitar a
possibilidade de um profissional do Estado do
Piauí realizar a atividade, fato que não se
consolidou.
A última tentativa no Estado foi com o Instituto
Geológico de São Paulo (IG), ligado à
Secretaria de Meio Ambiente. O IG, por sua vez,
e mesmo alegando que não tinha capacidade
para análise, emitiu em 2013 um parecer
técnico baseado, principalmente, no estudo
realizado pela empresa particular, contratada
pela mineradora. A conclusão de profissionais
do IG afirma que a rocha tem estabilidade
global aceitável e que não há perigo para a
população ribeirinha caso a parede de uma das
minas entrasse em colapso. A Justiça aceitou a
conclusão.
Em 2014, em primeira instância, e mesmo com
a conclusão do IG, a Justiça determinou que a
empresa apresentasse Estudo de Impacto
Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto
Ambiental (Rima), junto à Cetesb com
suspensão das atividades até a regularização
da situação. A empresa recorreu e o Tribunal de
Justiça de São Paulo, que em 2018 derrubou a
obrigatoriedade dos dois documentos,
substituídos pela necessidade de um estudo
técnico sobre o local das atividades,
acompanhados pela Cetesb. O promotor Marum
pedirá agora o cumprimento da sentença.
A Cetesb afirmou que o complexo Cominge é
formado por um conjunto minerário que ocupa
uma mesma área, em Salto de Pirapora. Do
total de seis minas cadastradas na Cetesb,
somente uma delas encontra-se em atividade,
com sua licença de operação regular para a
atividade de beneficiamento de brita, com
validade até 29/04/2019. Sobre a cava Juliano,
principal alvo da ação, a Cetesb alegou que em
vistoria realizada em maio de 2018 foi
constatada que a atividade extrativa já não
ocorria mais. 'Somente a retirada de material
já extraído', argumenta.
A Agência Nacional de Mineração (ANM),
responsável atual pelas atividades do
Departamento Nacional de Produção Mineral,
não comentou o caso. Ninguém da Cominge foi
localizado para se posicionar sobre a atuação
no local, bem como se a determinação judicial
foi cumprida.
A Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente (SIMA), em parceria com a Casa
Militar do gabinete do governador João Doria,
20
Grupo de Comunicação e Marketing
publicou dia 30 de janeiro, no Diário Oficial do
Estado, a resolução que determina atualização
das informações relativas à situação de risco
das barragens em São Paulo. O Grupo de
Trabalho será coordenado pelo Gabinete da
SIMA e terá o prazo de 90 dias para apresentar
o relatório com informações sobre a
fiscalização, além de recomendações para
garantir as operações de forma responsável e
segura.
O Grupo vai contar com a participação de
representantes do IPT, Universidade de São
Paulo (USP), IG, Departamento de Águas e
Energia Elétrica (DAEE), Defesa Civil, Empresa
Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) e
Cetesb.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18107335&e=577
Voltar ao Sumário
21
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal Impacto de Bebedouro
DatA: 09/02/2019
Aprovado financiamento de R$ 20
milhões para construção da Estação de Tratamento de Esgoto. SAAEB abrirá licitação
Depois de 10 anos de luta, Bebedouro está
prestes a ter o esgoto 100% tratado. A Câmara
Municipal aprovou o projeto de lei nº 06/2009
que autoriza o financiamento de quase R$ 20
milhões para construção da estação de
tratamento de esgoto. Com o dinheiro em
caixa, o SAAEB abrirá licitação para contratar a
empresa que ficará responsável pela licitação
da obra.
Chanel comemorou o resultado, visto que
depois de muitos anos os moradores do Souza
Lima, Residencial Bebedouro e Jardim Itália vão
ficar livre do mau cheiro daquela região,
atendendo assim aos clamores dos moradores.
Além da melhoria do saneamento básico,
permitirá que o município receba o selo Verde
Azul, que é uma premiação concedida pela
Secretaria Estadual do Meio Ambiente aos
municípios que mais desenvolveram atividades
e projetos na área ambiental. Com tratamento
total do esgoto, Bebedouro pode receber mais
verbas e recursos.
Prestes a se tornar realidade, o esgoto 100%
tratado foi fruto do trabalho do vereador Chanel
quando ele ocupou a presidência da casa pela
primeira vez, ainda no ano de 2009. De lá para
cá, foram intensas viagens a Brasília e reuniões
em diversos ministérios. Chanel ainda credita
ao deputado Paulinho da Força (SD) o apoio
imprescindível para que o projeto saísse do
papel.
O programa Saneamento para Todos visa
financiar empreendimentos ao setor público e
ao setor privado, a CAIXA apoia o poder público
na promoção à melhoria das condições de
saúde e da qualidade de vida da população
urbana, promovendo ações de saneamento
básico, integradas e articuladas.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18129146&e=577
Voltar ao Sumário
22
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Agência Sorocaba
Data: 10/02/2019
Sorocabanos visitam barragem
Palmital em Alumínio para conhecer plano de segurança
O secretário municipal de Segurança Pública de
Sorocaba, Cel. Antônio Valdir Gonçalves Filho,
e os vereadores Fernando Dini, Iara Bernardi,
João Donizeti, Péricles Regis e Wanderley
Diogo, visitaram a barragem Palmital da CBA
(Companhia Brasileira de Alumínio) nesta
sexta-feira (8). As autoridades tiveram a
oportunidade de conferir in loco o
funcionamento do sistema de gestão da
segurança da barragem.
Eles foram recebidos pela gerente geral de
Desenvolvimento Humano e Organizacional e
Saúde, Segurança e Meio Ambiente, Andressa
Lamana; pelo gerente-geral de Engenharia e
Tecnologia, Albino Mercado Jr.; pelo gerente-
geral de Mineração e Alumina, Ricardo Vinhal;
pelo gerente de produção da Alumina, Silvio
Medeiros; pelo gerente de Saúde, Segurança e
Meio Ambiente, Leandro Campos de Faria e
pelo Relações Governamentais, Silvio Smolii.
Foram esclarecidas as rotinas dos
monitoramentos, que são realizados
diariamente, semanalmente e mensalmente e,
posteriormente, encaminhados aos órgãos
fiscalizadores; bem como das auditorias
externas, conduzidas por uma empresa
independente especializada e de competência
reconhecida internacionalmente, que têm
frequência mensal para os monitoramentos,
controles e ações e semestral para avaliação
geral da barragem.
Plano de Emergência
Durante a reunião, foi reforçado que o Plano de
Emergência foi protocolado em junho de 2017
junto à CETESB, Prefeitura e Defesa Civil de
Alumínio. De lá para cá, a CBA desenvolveu
todos os elementos necessários para o Plano,
incluindo a definição da área impactada por um
rompimento e a zona de auto salvamento,
elaboração do plano de instalação de 11
sirenes, cujos investimentos estão na ordem de
R$7 milhões. O Plano de emergência interno já
está implantado incluindo simulados dentro da
Empresa.
Para completar a implantação do Plano de
Emergência, em 2019 será feita a extensão
para as comunidades, com o cadastramento
dos envolvidos, o esclarecimento de todos os
procedimentos a serem tomados em caso de
emergência e a realização de um simulado
geral em parceria com a Defesa Civil, Bombeiro
Militar e demais órgãos competentes.
Barragem Palmital
A barragem Palmital é utilizada para depósito
do rejeito de bauxita da Fábrica em Alumínio
(SP), tem 96 metros de altura, capacidade de
armazenamento para 30 milhões de metros
cúbicos de rejeito e a primeira etapa de sua
construção se deu na década de 90.
O método de construção da barragem foi o mais
seguro existente, com duas elevações a jusante
previstas no projeto original. Além disto, foram
usados materiais da mais alta resistência na
sua construção, como o granito, que confere
uma estabilidade e robustez diferenciada à sua
estrutura; além de materiais específicos para
filtros e drenagens que garantem a integridade
do núcleo. Estas características associadas ao
monitoramento, controle e manutenções
seguindo os mais altos padrões mundiais e
auditados por empresa independente garantem
a confiança na segurança desta barragem.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18146941&e=577
Voltar ao Sumário
23
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Tamoio News
Data: 10/02/2019
Caraguá: Poluição nas praias do centro
faz turista optar pelas praias do norte da cidade
A poluição crescente das praias centrais de
Caraguá, entre elas, a Prainha e o Indaiá, que
na temporada de verão por várias vezes
estiveram impróprias para banho, está fazendo
os turistas frequentarem as praias do norte da
cidade, com melhor balneabilidade.
A divulgação da balneabilidade das praias cada
vez maior por parte dos meios de comunicação
e os riscos de se frequentar praias impróprias
para banho, por causa da presença de esgoto,
tem feito os turistas optarem por nadar em
praias livres de poluição.
O Indaiá e a Prainha sempre foram
consideradas praias ideais para as famílias com
crianças e idosos. São praias rasas e mansas,
bem atendidas por quiosques, ampla área de
estacionamento e situadas na região central.
A crescente poluição de suas águas, no
entanto, tem preocupado os frequentadores.
Em 2018, a Prainha esteve imprópria para
banho em 32 das 52 semanas do ano. A praia
do Indaiá, ficou inadequada para uso em 30 das
52 semanas do ano. Em 2019, a Indaiá está há
cinco semanas classificada como imprópria; a
Prainha, há três semanas.
Nesta temporada, devido a constante poluição
dessas praias, os turistas estão indo em busca
de águas despoluídas. Capricórnio,
Massaguaçu, Cocanha e Mococa , todas na
região norte, estão sendo as mais procuradas.
Capricórnio, por exemplo, tem tido uma
frequência muito grande de banhistas. Nunca a
praia teve tanta gente como está tendo
atualmente. O Capricórnio fica a três
quilômetros do centro de Caraguá.
É uma praia de tombo, um pouco perigosa para
o banho de pessoas que não sabem nadar. No
verão, no entanto, o mar fica mais calmo,
possibilitando o banho de mar até para as
crianças.
A praia de Massaguaçu também é de tombo.
Antes, era muito frequentada por pescadores.
Com a nova urbanização da orla e da instalação
de quiosques, a praia recebe cada vez mais
banhistas.
Massaguaçu e Capricórnio são consideradas as
praias de melhor balneabilidade de Caraguá.
Em 2018, não foram nenhuma vez classificadas
como impróprias para banho pela
Cetesb(Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo). Na praia de Massaguaçu, o
turista deve evitar o banho onde desaguá o Rio
Gracuí, devido a presença de esgoto lançado
pelas moradias construídas as margens do rio.
A Cocanha também muito frequentada na atual
temporada esteve 16 semanas como imprópria
em 2018. A Mococa também muito procurada
pelos turistas no verão esteve inadequada para
banho durante dez semanas no ano passado.
Cocanha e Mococa são praias calmas, ideais
para o banho de crianças e idosos. A Cocanha
possui vários quiosques e atrativos como
passeios de caiaques e stand up.
A Mococa tem um número reduzido de
quiosques, que estão instalados no canto
esquerdo da praia. Tem área para voleibol ,
amplo espaço para estacionamento e serviços
de aluguel de caiaques e stand up.
Muita gente também procura a Mococa por
causa da areia monazítica, uma areia escura,
ideal para tratar artrites e artroses.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18147864&e=577
Voltar ao Sumário
Data: 11/02/2019
24
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS
Veículo: Reuters
Preço spot da energia chega ao teto no
Sul e Sudeste com piora em chuvas
O preço da eletricidade no mercado spot, ou
Preço de Liquidação de Diferenças (PLD),
chegou ao teto regulatório de 513,89 reais por
megawatt-hora nas regiões Sudeste/Centro-
Oeste e Sul, disse nesta sexta-feira a Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE),
após uma piora nas projeções de chuva na área
das hidrelétricas.
Os preços spot, utilizados no mercado de curto
prazo de energia, são fortemente influenciados
pelas precipitações devido ao predomínio da
geração hídrica na matriz elétrica do país.
As cotações também influenciam os preços da
energia no mercado livre, onde grandes
consumidores podem negociar contratos de
suprimento diretamente com fornecedores,
além de serem levados em conta na definição
das bandeiras tarifárias da conta de luz, que
elevam custos para os consumidores quando a
oferta de energia é menor.
Segundo a CCEE, o valor teto de 513,89 reais
por megawatt/hora foi atingido para carga
pesada e média no Sudeste e no Sul.
Analistas já haviam apontado à Reuters mais
cedo nesta semana que havia grandes chances
de preços spot no teto ainda neste mês, caso
não houvesse melhora nas chuvas.
Mas o Operador Nacional do Sistema Elétrico
(ONS) reduziu nesta sexta-feira suas projeções
de chuva na área das usinas hídricas do
Sudeste para 60 por cento da média histórica,
ante 63 por cento na semana anterior.
Já no Nordeste e no Norte os preços spot
continuaram mais baixos, embora tenham
subido 27 por cento e 14 por cento frente à
semana anterior, respectivamente, de acordo
com a CCEE.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1PX274-OBRBS
Voltar ao Sumário
Data: 11/02/2019
25
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
OMISSÃO COMO REGRA
Roteiros das grandes tragédias do país
têm em comum a negligência e a
impunidade
“Empresas e agora até um clube de futebol
mostram que não têm condutas adequadas do
ponto de vista da segurança” Adércio Leite,
procurador
Do desastre da TAM, em 2007, à queda de um
prédio no Centro de São Paulo, no ano passado,
o Brasil registra tragédias marcadas pela
omissão. Em dez grandes casos deste período,
segundo levantamento feito pelo GLOBO,
revela-se a repetição de erros: alertas, leis e
regras ignorados, fiscalização falha e
investimentos insuficientes em prevenção.
Morreram nesses acidentes 1.774 pessoas, em
seis estados. E, em 12 anos, a Justiça não
condenou um único envolvido nas ocorrências.
Enchentes e deslizamentos mataram, segundo
o SUS, 2.572 pessoas em 20 anos, mesmo com
mapeamento de áreas de risco em diversos
estados. Um histórico de negligência, omissões
e impunidade une grandes tragédias ocorridas
no Brasil nos últimos 12 anos aos desastres que
causaram, recentemente, a morte de 182
pessoas na barragemde Brumadinho( MG ), nas
chuvas do Rio de Janeiro e no incêndio do
Centro de Treinamento do Flamengo.
Levantamento feito pelo GLOBO mostra que ao
menos 1.774 pessoas morreram desde 2007
em acidentes aéreos, desabamentos, incêndios
e naufrágios que poderiam ter sido evitados ou,
ao menos, atenuados se regras tivessem sido
seguidas, fiscalizações feitas corretamente e os
alertas, respeitados. Como disse a
procuradora-geral Raquel Dodge na semana
passada, ocorre no Brasil “uma sucessão de
fatos e desastres evitáveis”.
Embora tenham deixado milhares de vítimas,
essas tragédias não geraram uma única
condenação na Justiça até hoje. Há casos em
que réus foram absolvidos e nenhum culpado
apontado.
— Empresas e agora até um clube de futebol
mostram que não têm condutas adequadas do
ponto de vista da segurança. Muitas vezes
veem o item como um custo a ser reduzido. Há
falhas de fiscalização por parte da boate Kiss,
do Flamengo, da Samarco e do que até agora
está se revelando no caso Vale — diz o
procurador José Adércio Leite, que participa das
investigações sobre o rompimento das
barragens de Mariana e Brumadinho.
Até agora, a investigação em Minas aponta que
a Vale foi informada de problemas na drenagem
e nos aparelhos de medição antes de 25 de
janeiro, quando a barragem rompeu.
ENCHENTES COM MORTES
No Rio, mortes causadas por enchentes e
deslizamentos, como as da última quarta-feira,
remontam a um problema histórico de
ocupação em áreas de risco. Já o CT do
Flamengo, que pegou fogo sexta-feira, não
tinha certificado dos bombeiros nem alvará e foi
autuado 30 vezes pela prefeitura.
—O poder público não fiscaliza. E, por ou
trolado, os princípios fundamentais da
segurança dessas operações não são
obedecidos pelas empresas — afirma o
engenheiro Celso Atienza, conselheiro da
Associação Paulista dos Engenheiros de
Segurança do Trabalho. — No Brasil, o pessoal
empurra com abarriga. Sabe que tem
problema, que está errado, mas continua
fazendo.
Apalavra negligência aparece explicitamente
em duas investigações feitas em tragédias
dessa década. No relatório da Polícia Federal
(PF) sobre o desastre de Mariana( MG ), em
2015, a minerador aS a marco não tomou
providências em relação a problemas na
barragem que rompeu eque haviam sido
identificados em 2014. Sete pessoas foram
indiciadas pela PF, entre executivos e
engenheiros. Mais de três anos depois, o
julgamento, no entanto, ainda não aconteceu.
Também foi a negligência, segundo conclusão
da Marite nha, que levou 19 pessoas à morte
em 2014 no naufrágio da lancha Cavalo
Marinho I, entre Itaparica e Salvador (BA). A
investigação culpou o dono e o comandante da
lancha por alterarem pesos usados para
manobras e por terem deixado a embarcação
sair num clima adverso. Eles não foram
julgados ainda.
Em 2013, o incêndio da boaKiss, em Santa
Maria (RS), deixou 242 mortos. Uma série de
problemas levou o Ministério Público a pedir a
punição dos donos do local e dos músicos que
se apresentaram na noite da tragédia. A boate
Data: 11/02/2019
26
Grupo de Comunicação e Marketing
tinha apenas uma saída, não tinha sinalização
de emergência nem chuveiros automáticos,
além de teto inflamável, em desacordo com a
lei municipal. O julgamento ainda não foi
marcado devido a recursos.
O promotor mineiro Guilherme Meneghin
defende a criação de leis mais rigorosas para
amparar as vítimas e punir quem praticou
negligência em casos de desastres.
—O empreendedor age de forma irresponsável
e acaba não sendo responsabilizado nem no
âmbito civil nem no penal. (Colaborou Jailton
de Carvalho)
Voltar ao Sumário
Data: 11/02/2019
27
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Petrobras ainda acumula perdas de R$ 9 bi
Para analistas, país precisa acabar com o
monopólio de fato da Petrobras no refino
A Petrobras acumula perdas de R$ 9 bilhões nos
últimos oito anos com a venda de combustíveis
no Brasil. De acordo com cálculos do Centro
Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) a pedido do
GLOBO, a estatal vendeu gasolina e diesel mais
barato que a cotação no mercado internacional
entre 2011 e 2014, acumulando prejuízos de R$
71,2 bilhões, seguindo determinação do
governo de Dilma Rousseff, que usou a estatal
para controlar a inflação. No período posterior,
entre 2015 e 2018, a empresa — afetada pelos
escândalos de corrupção revelados pela
Operação Lava-Jato e em crise financeira —
adotou política de alinhamento de preços ao
valor do barril do petróleo e ao câmbio. Os
ganhos chegaram a R$ 62,2 bilhões, mas não
compensaram integralmente as perdas
anteriores.
Nos últimos oito anos, quatro executivos
passaram pelo comando da estatal. Após a
saída de Graça Foster, em 2015, Aldemir
Bendine buscou alinhar os preços dos
combustíveis aos do mercado internacional. Ele
foi posteriormente preso no âmbito da Lava-
Jato.
Após o impeachment de Dilma Rousseff, em
2016, Michel Temer nomeou Pedro Parente
para a Petrobras com carta branca para criar
uma política de preços. Coma forte oscilação
nas cotações do barril, os repasses passaram a
ser quase diários a partir do segundo semestre
de 2017. Insatisfeitos, os caminhoneiros
fizeram uma greve que durou 11 dias em maio
do ano passado e afetou o abastecimento. A
paralisação trouxe para o primeiro plano as
discussões sobre apolítica de preços dos
combustíveis. Parente acabou renunciando ao
cargo após a polêmica.
Segundo especialistas, o alinhamento com os
preços internacionais é fundamental para que a
companhia consiga reduzir seu endividamento
e gerar caixa. Eles criticam, porém, a falta de
transparência da estatal quanto à formação de
preços no país. Em oito anos, a Petrobras já
recuperou as perdas com o diesel, mas não com
a gasolina.
— É fundamental que a Petrobras acompanhe
os preços internacionais, como fazem todas as
empresas no mundo. O que a companhia
perdeu no passado jamais vai ser recuperado
—afirmou Adriano Pires, diretor do CBIE,
alegando que os danos vão além do valor da
cotação e interferem também na imagem da
companhia.
Para Décio Oddone, diretorgeral da Agência
Nacional do Petróleo (ANP), que defende o
alinhamento ao mercado internacional, é
importante que o país acabe com o monopólio
de fato no refino. A atividade foi aberta ao
mercado no fim dos anos 1990, mas a
Petrobras ainda tem fatia de 98%. A mudança
aumentaria a competição e reduziria preços ao
consumidor, avalia Oddone.
Nos últimos seis meses, a
reduçãomédiadopreçodagasolina nas refinarias
da Petrobras foi de 33%. No mesmo período, os
valores ao consumidor tiveram redução média
no país de apenas 9,25%, segundo dados da
ANP.
—Queremos transparência na formação de
preços e aumento na competição. Os contratos
da Petrobras com as distribuidoras têm
condições que geram ambiente pouco
competitivo—disse Oddone.
É por isso que a ANP está no estágio final da
elaboração de duas resoluções para dar mais
transparência na formação de preços: uma
para gasolina e diesel e outra para gás natural.
Hoje, as importações de combustíveis são
dificultadas porque as empresas não têm
informaçõessobreospreçospraticados pelas
refinarias.
— A Petrobras tem cobrado preços acima da
paridade. A empresa não tem que ganhar ou
perder. Ela e quem estiver operando no Brasil
têm de praticar preços justos. Essas distorções
só vão ter fim com transparência —avaliou
Oddone.
A pedido da ANP, o Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade), que regula questões
concorrenciais, abriu inquérito, que tramita sob
sigilo, contra a Petrobras “para investigar
suposto abuso de posição dominante no
mercado nacional de refino de petróleo”.
AUMENTO DA CONCORRÊNCIA
Data: 11/02/2019
28
Grupo de Comunicação e Marketing
Segundo Luiz Carvalho, analista do UBS, os
preços dos combustíveis da Petrobras estão
ligeiramente acima do mercado internacional.
Para ele, somente com a concorrência no refino
é que será possível ter preços mais justos para
os consumidores.
—A Petrobras pratica preços em linha com os
internacionais, e avalia os custos de
oportunidade. A situação monopolista da
Petrobras faz com que a companhia possa
cobrar o que quiser. Qualquer coisa que é
monopolista é prejudicial ao consumidor —diz
Carvalho.
Especialistas lembram que o governo pode usar
alguns mecanismos para evitar que a
volatilidade dos preços internacionais do
petróleo seja repassada diariamente aos
combustíveis. Uma das ideias era adotar um
imposto que funcionaria como um colchão, que
seria reduzido quando o petróleo subisse
demais e aumentaria quando o preço caísse. A
iniciativa foi criticada pela nova direção da
Petrobras.
— Tem que privatizar as refinarias. O
monopólio é ruim, seja privado ou estatal —
afirmou Carvalho.
Para Pedro Galdi, da Mirae, a estatal criou uma
política de preços por necessidade. Com o
repasse ao consumidor, aliado à estratégia de
vender ativos, lembra Galdi, o endividamento
total da empresa caiu de US$ 126,2 bilhões em
2015 para US$ 88,1 bilhões no terceiro
trimestre do ano passado:
—Para a empresa, a política foi benéfica. O
atual presidente (Roberto Castello Branco)
decidiu manter a prática. É impossível saber
qual será a relação de preços no futuro e
quando a estatal vai acumular ganhos que
neutralizem as perdas anteriores, pois isso
depende das cotações do barril e do dólar.
Voltar ao Sumário
Data: 11/02/2019
29
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Petrobras quer lançar cartão pré-pago para gasolina
Objetivo é permitir compra antecipada
quando preço for favorável. Proposta já foi
enviada ao governo por presidente da
empresa
A venda de combustível abaixo do preço de
mercado, entre 2011 e 2014, ainda rende à
Petrobras prejuízo de R$ 9 bilhões. Opresidente
da Petrobras, Roberto Castello Branco, que
assumiu a estatal em janeiro, sugeriu ao
governo a adoção de um cartão pré-pago para
os consumidores de combustíveis como forma
de proteção contra a volatilidade dos preços
internacionais do petróleo. De acordo com a
estatal, o cartão vai permitir que o cliente
compre, por exemplo, cem litros de gasolina e
diesel com o preço do dia sem a necessidade de
usar tudo na mesma hora. A lógica seria similar
à de um cartão pré-pago para viagens, que
busca travar a cotação num determinado valor.
Em nota, Castello Branco afirmou que, assim, o
consumidor vai ficar protegido da flutuação de
preços na bomba por um período. “Essa é uma
sugestão que demos, está sendo pensado como
estruturar. O mercado tem vários instrumentos
que podem proteger, que são muito melhores
do que simplesmente a intervenção, o
tabelamento de preços, que gera muitas
distorções”, destacou o presidente da estatal.
Castello Branco reafirmou que a companhia
continua com sua política de preços atrelada à
paridade internacional, usada em outros
países.
O executivo ressaltou, em nota, que é contra a
adoção de um imposto para ser usado
comoumaespéciedecolchão,de forma a evitar
que a volatilidade das cotações internacionais
seja repassada diariamente aos preços dos
combustíveis PAULO NICOLELLA/5-6-2018 ao
consumidor. A hipótese havia sido discutida no
governo
anteriorapósagrevedoscaminhoneiros.ParaCast
elloBranco, a medida significaria, na prática,
um novo imposto. Além disso, ele pondera que
poderiam surgir dúvidas se a iniciativa iria, de
fato, proteger os consumidores.
“Um dos papeis do sistema de preços é atuar
como um sinalizador: o preço sobe, eu digo:
‘vou consumir menos diesel’. Já para o
produtor, ‘o preço está bom, vou produzir
mais’. Isso (o colchão) é uma barreira ao bom
funcionamento de uma economia de mercado,
que pressupõe a liberdade de preços”, concluiu
Castello Branco. (Ramona Ordoñez e Bruno
Rosa)
Voltar ao Sumário
Data: 11/02/2019
30
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Governo decide acionar termelétricas mais caras
Para preservar nível de água nos reservatórios
de hidrelétricas, também deve ser avaliada a
importação de energia do Uruguai e da
Argentina. Custo mais alto deve chegar ao
consumidor nas bandeiras tarifárias
Ogoverno decidiu ontem ligar usinas
termelétricas mais caras. Além disso, o
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)
“deve considerar a oferta de importação de
energia do Uruguai e da Argentina como
recurso adicional”, informou o Ministério de
Minas e Energia. As medidas foram tomadas
para preservar o nível de água nos
reservatórios das hidrelétricas, após a
diminuição das chuvas nas últimas semanas
nas regiões próximas às usinas.
O custo mais alto das termelétricas deve chegar
para os consumidores nas contas de luz em
março, por meio das bandeiras tarifárias.
Atualmente verde, a bandeira pode ir para o
patamar de amarelo ou vermelho, a depender
da quantidade de usinas acionadas.
SUPRIMENTO GARANTIDO
Na bandeira verde, não há cobrança adicional
nas tarifas. Nas bandeiras amarela e vermelha,
o custo extra varia de R$ 1 a R$ 5 a cada cem
quilowatts-hora consumidos. As usinas
termelétricas usam combustível, como óleo
egás,paragerarenergia.Porisso, a energia
gerada por elas é mais cara. As decisões foram
tomadas em reunião do Comitê de
Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que
reúne autoridades do setor. “Tendo em vista os
atuais armazenamentos dos reservatórios
equivalentes das usinas hidrelétricas do país e
as previsões meteorológicas para os próximos
dias, o Comitê decidiu pelo despacho do parque
termelétrico em valores superiores aos
indicados pelos modelos computacionais do
setor”, informou a nota do MME. O setor
elétrico, por padrão, aciona as usinas de
geração de eletricidade conforme o preço.
Como as hidrelétricas têm energia mais barata,
elas são ligadas primeiro. Para preservar a
água das barragens, porém, o governo permitiu
que as térmelétricas sejam acionadas.
Apesar das medidas, o governo informou que o
suprimento de energia para 2019 está
garantido e que “há recursos energéticos
disponíveis, inclusive além dos montantes já
despachados de usinas termelétricas”.
Voltar ao Sumário
Data: 11/02/2019
31
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Infomoney
Outra visão sobre o carro elétrico: a Mahle Metal Leve opina
Duas notícias chamaram a atenção neste último
mês sobre o discutido tema dos carros
elétricos. A primeira foi publicada no dia 7 de
janeiro no Valor Econômico: "Plano da Tesla de
venda em massa não se confirma". A segunda
foi publicada no mesmo jornal, mas no dia 14
de janeiro: "Volkswagen expande fábrica nos
EUA para produção de carros elétricos".
Nós mesmos já havíamos levantado algumas
posições num post publicado em outubro de
2017,em que discutíamos o fim do motor a
combustão.
A análise acurada do tema nos mostra que as
grandes montadoras adotaram definitivamente
a tecnologia dos carros 100% elétricos e que
ela veio para ficar, mas que muitos desafios
ainda precisam ser superados para a
popularização deste produto.
A notícia da Tesla confirma que os planos de
produzir um carro em larga escala, reeditando
Henry Ford com seu Ford T, ainda não se
realizaram, simplesmente pelo fato de a
produção em massa sofrer gargalos de
tecnologia e custo das baterias.
Os investidores da Tesla já começaram a
desconfiar que os planos de Elon Musk podem
ser irrealizáveis e começam a desmontar as
apostas na empresa que já chegou a valer mais
que a General Motors, mesmo essa vendendo
40 vezes mais carros que a Tesla.
Já na segunda notícia vemos a expectativa da
Volkswagen que sua nova fábrica, nos mesmos
EUA onde a Tesla enfrenta desafios, vender
mais de 1 milhão de veículos 100% elétricos até
2025.
Nosso questionamento: qual será o ingrediente
que as grandes montadoras vão usar para
tornar realidade o carro elétrico das massas?
E mais: a análise das duas matérias nos mostra
que existem mais desafios para o
desenvolvimento da tecnologia que
inicialmente se havia previsto.
Para responder essas perguntas, consultamos
uma das empresas mais envolvidas com esse
processo no Brasil, a Mahle Metal Leve, uma
fabricante de componentes de motores à
combustão. Assim, trazemos para este post
uma visão de uma companhia diretamente
interessada no tema.
Seus representantes acreditam que a adoção
de soluções para a mobilidade será diferente
conforme cada região, considerando uma
combinação entre: matriz energética
(hidrelétrica, carvão, eólica, nuclear etc.),
infraestrutura(distribuição), dimensão
territorial, emissões e legislações.
Como se sabe, até pouco tempo atrás, os
combustíveis dominantes eram os derivados do
petróleo (fósseis), que geram altas emissões de
gases de efeito estufa.
Com a crise do petróleo surgiram os primeiros
biocombustíveis como o etanol de milho nos
EUA e de cana no Brasil, como alternativas para
as variações do preço da commodity e
disponibilidade do produto em crises, com a
característica de serem de "baixo carbono", ou
seja, emissões reduzidas de gases de efeito
estufa, responsáveis pelo aquecimento global.
Devemos sempre lembrar que a questão do
petróleo e derivados tange mais que os
interesses comerciais e alcança questões
geopolíticas. Nenhum país quer depender de
um único tipo de combustível -- menos ainda
se ele for importado.
Assim, surgiu principalmente na Europa a
inciativa de desenvolver carros menos
dependentes de combustíveis fósseis e menos
poluentes, movidos a uma energia produzida
dentro do seu próprio território, acabando
assim com a dependência das importações e
das variações do preço do petróleo.
Daí a primeira conclusão que podemos tirar
desse processo todo.
Apesar de discutir-se muito sobre o problema
da poluição na Europa, nos EUA e na Ásia, o
ponto chave desse tema é a redução da
dependência externa de combustíveis e a busca
de soluções internas para cada caso.
Especificamente para o caso da Europa, foi
buscada a solução do carro 100% elétrico, mas
outras como o carro híbrido com motor a biogás
gerado do material em decomposição vem
crescendo rapidamente.
Data: 11/02/2019
32
Grupo de Comunicação e Marketing
Outro ponto: têm-se discutido muito sobre a
viabilidade econômica de se criar uma
infraestrutura de recarga dos veículos e a
necessidade de investimento em novas fontes
de geração de energia limpa.
É bom lembrar que a matriz energética para a
geração de eletricidade de Europa, Ásia e EUA
utiliza muito carvão, o que poderia gerar uma
certa perplexidade sobre a incoerência no
movimento de eletrificação do carro.
Um dado muito interessante que evidencia isso
é o do site: Electricity Map. Nele, verificamos os
níveis de CO2 lançados pelos países na
atmosfera e rapidamente chegamos a seguinte
constatação: o problema ambiental não é o
fator determinante do desenvolvimento do
carro 100% elétrico ou híbrido.
No modo de ver da Mahle, tudo está
relacionado com a redução da dependência de
combustíveis fosseis e de acordo com a vocação
de cada país.
No caso específico do Brasil, como já foi dito no
post de outubro de 2017, não faz sentido
desenvolvermos uma frota de carros 100%
elétrica, uma vez que isso comprometeria a
nossa infraestrutura de geração elétrica, além
de desperdiçar toda a tecnologia desenvolvida
com os biocombustíveis.
Inclusive, a própria Mahle Metal Leve
desenvolveu uma tecnologia (O MBE2 - MAHLE
Bio Etanol 2) que é uma solução que aumenta
o rendimento da produção de bioetanol em, no
mínimo, 10%, sem que seja preciso aumentar
a área plantada de cana de açúcar, melhorando
ainda mais a produtividade, o que gerará um
preço mais competitivo para o etanol.
Assim, olhando especificamente para o Brasil,
verificamos que o carro hibrido à etanol é uma
solução viável econômica e ambientalmente,
uma vez que esse modelo aproveita a
infraestrutura de distribuição de combustíveis
(+ de 40 mil postos de distribuição), além de
permitir a atualização do veículo para uma
motorização mais eficiente e com menor
emissão de CO2.
Já existem tecnologias que fazem com que as
emissões de escapamento sejam
extremamente reduzidas com o uso de etanol
em motores de combustão interna.
Assim, o Brasil detém tecnologias de ponta para
a evolução de motores de combustão interna
empregando combustíveis sustentáveis, bem
como a implementação desses motores em
veículos elétricos híbridos, tornando a
bioeletrificação a resposta local ideal para as
metas globais de descarbonização.
OBS: O Fundo Venture Value FIA tem 4,20% de
Mahle em carteira e 0,10% da companhia.
http://www.udop.com.br/index.php?item=noti
cias&cod=1175793
Voltar ao Sumário
Data: 11/02/2019
33
Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO Painel- 80% dos juízes apoiam prisão em
segunda instância, diz pesquisa da AMB
Veredito colegiado A prisão após condenação
em segunda instância tem o apoio de 80% dos
juízes do país. O tema –que será discutido pelo
STF em abril e está no pacote anticrime de Sergio
Moro (Justiça)— foi alvo de pesquisa realizada
pela Associação dos Magistrados Brasileiros. A
entidade ouviu 4.000 membros da classe, entre os
quais ministros de tribunais superiores e do
próprio Supremo. O “plea bargain”, sistema que
também é defendido por Moro, é aceito por 92,2%
dos magistrados de segundo grau.
Diante dos meus olhos Na primeira instância, a
adesão ao “plea bargain” –sistema que prevê
redução da pena em caso de confissão de culpa–
chega a 89%. Os magistrados de primeiro e de
segundo grau que apoiam a iniciativa condicionam
sua vigência à participação do Judiciário nas
negociações.
Às claras O raio-x da classe está no estudo
“Quem somos. A magistratura que queremos”,
coordenado pelo ministro do STJ Luis Felipe
Salomão e pela vice-presidente institucional da
AMB, Renata Gil. A pesquisa completa será
divulgada nesta segunda (11).
Mãos dadas A celeridade dos julgamentos
aparece como a principal preocupação de 70% dos
juízes. A maioria defende que, em casos de crimes
graves, as decisões sejam tomadas por um
colegiado.
Ao meio A magistratura está dividida quanto às
audiências de custódia, em que se avalia a
legalidade da prisão em flagrante. Metade dos
juízes é a favor; os outros 50% são contra.
Conectados”‚A pesquisa indica que 80% dos juízes
usam redes sociais. A maioria (60%) é católica. O
espiritismo é a segunda religião com mais adeptos
na magistratura (14%).
Abre a gaveta O DEM está levantando propostas
do pacote anticrime de Sergio Moro (Justiça) que
já tramitam na Câmara. O partido resgatou, por
exemplo, uma PEC que estabelece a prisão em
segunda instância, apresentada pelo agora
ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) no ano
passado.
Compartilhe Para a sigla, o tema deve ser
debatido como emenda à Constituição, e não
projeto de lei. O líder Elmar Nascimento (DEM-
BA) vai levar o material a Moro e sugerir que o
ministro abrace os projetos que existem na Casa.
Pé na estrada O PT vai retomar caravanas pelo
país para tentar dar força à oposição ao governo
Jair Bolsonaro e ampliar a campanha pela
liberdade do ex-presidente Lula. O debate da
reforma da Previdência é prioridade. As viagens
serão conduzidas por Fernando Haddad, que
desembarca no Ceará no fim de semana.
Pé na estrada 2 Dirigentes petistas dizem que o
partido precisa voltar a mobilizar o país. Para isso,
é necessário retomar as conversas não só com sua
base, mas também com os 47 milhões de eleitores
que votaram em Haddad no segundo turno da
disputa presidencial.
Molde personalizado O formato das caravanas
de Haddad será diferente do das conduzidas por
Lula em 2017. A ideia é que, além de comandar
atos públicos, o ex-prefeito de São Paulo participe
de eventos fechados e dê entrevistas para a
imprensa local.
Conflito na base A luta contra a reforma da
Previdência tem causado apreensão entre
dirigentes sindicais. Há um temor de que as
principais centrais do país se dividam entre as que
representam servidores públicos e as que reúnem
empregados do setor privado.
Conflito na base 2 A divergência de interesses,
avaliam os sindicalistas, pode rachar e
enfraquecer o movimento contra as mudanças na
aposentadoria. As centrais convocaram um ato
unificado para o dia 20. Parte dos dirigentes já
conta com possibilidade de divisão neste primeiro
grande encontro.
Blindado O deputado novato Rodrigo Agostinho
(PSB-SP) quer instituir o Programa Nacional de
Proteção e Incentivo a Relatos de Suspeitas de
Irregularidades, para garantir proteção a quem
denunciar práticas corruptas de agentes públicos.
TIROTEIO
Política, palavra feminina, não tem gênero. É para
todos, mas é incrível como a cultura machista
inverte valores naturais
Da deputada Renata Abreu (SP), presidente do
Podemos, sobre Luciano Bivar (PSL) ter dito à
Folha que mulher não tem vocação para política
Data: 11/02/2019
34
Grupo de Comunicação e Marketing
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/02/11/
80-dos-juizes-apoiam-prisao-em-segunda-
instancia-diz-pesquisa-da-amb/
Voltar ao Sumário
Data: 11/02/2019
35
Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Ministra Damares Alves modificará composição da
Comissão da Anistia
A ministra Damares Alves, dos Direitos Humanos,
decidiu modificar a composição da Comissão de
Anistia, que autoriza o pagamento de indenizações
a pessoas que foram vítimas de “atos de exceção,
arbítrio e violações de direitos humanos” entre
1946 e 1988.
OLHAR
Damares já havia anunciado que tornará públicos
os valores destinados a cada um dos que já
receberam ou ainda recebem as indenizações.
DOIS MAIS DOIS
Ela também pretende incorporar um contador no
colegiado.
EM REDE
E a ministra está agendando reunião com o
Facebook para que a rede social se incorpore a
uma campanha contra o suicídio e a
automutilação.
ORELHÃO
O deputado federal Helio Lopes, que adotou o
nome de Helio Bolsonaro (PSL-RJ), quer criar um
disque corrupção. “Seria uma linha direta onde a
população poderá ligar e denunciar de forma
anônima todo e qualquer tipo de corrupção”, diz
ele. Esse foi seu primeiro projeto de lei. Lopes
sugere que seja adotado o número 171.
PASTO
O advogado José Roberto Batochio ficou surpreso
com a contratação do seu amigo e também
advogado Roberto Podval para a defensa de sua
vizinha de fazenda. Ela é acusada de ter roubado
cerca de 100 cabeças de gado de Batochio.
Perguntado sobre Podval, Batochio disse que todo
mundo tem direito a defesa.
ÁGUA MOLE
A Polícia Federal ainda não sabe o que causou a
liquefação que foi responsável pelo rompimento
da barragem da Vale, em Brumadinho (MG). Uma
das hipóteses levantadas pelos investigadores é
que as nascentes que ficavam próximas ao local
onde os rejeitos de minério de ferro eram
despejados estariam lançando muita água em
cima da barragem.
PEDRA DURA
O aumento de água no local pode ter provocado a
liquefação —quando os rejeitos se tornam menos
sólidos e mais líquidos.
MICROFONIA
O cantor Rodrigo Brandão contou com a
participação da cantora Tulipa Ruiz, em show no
Sesc Pompeia, na quinta (7). O também cantor
BNegão, a atriz Maria Manoella, os músicos
Guizado e Lúcio Maia e a diretora Camila Miranda
compareceram.
MELODIA
O ex-chanceler Antonio Patriota lançou um disco
de MPB que marca a sua estreia como compositor.
O álbum chama “Geografia do Sentimento” e tem
produção do saxofonista Leo Gandelman. Patriota
assina a obra com o pseudônimo de Tonio de
Aguiar.
MELODIA 2
São nove faixas, seis delas instrumentais. “Todas
as músicas são de minha autoria. É uma atividade
que desenvolvi de 2016 para cá”, diz Patriota. Ele
toca piano e Gandelman flautas em “Acordar em
Imbassaí” e saxofone em outras cinco.
PARCERIA
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,
esteve no Rio de Janeiro para negociar com
empresas portuguesas o financiamento da
reforma do Jardim Botânico.
CENTENÁRIOS
O projeto também visa restaurar as obras de 1808
—como a antiga sede e as alamedas de palmeiras
imperiais. “Vamos recuperar o esplendor de um
dos mais belos ícones da história do Brasil”, diz o
ministro.
TROCA...
O CCSP voltará a ter uma curadoria de dança. O
cargo será ocupado por Sônia Sobral. A entidade
Data: 11/02/2019
36
Grupo de Comunicação e Marketing
também anunciou Karlla Girotto e Maurício Ianês
como curadores de moda e de performance,
respectivamente.
... TROCA
Além deles, Joselia Aguiar, responsável pelas Flips
dos anos de 2018 e 2017, ficará com a seção de
literatura. Diane Lima e Maria Adelaide Pontes
responderão pelas artes visuais.
SERPENTINA
O cantor Mauricio Pereira vai comandar uma
matinê para crianças no domingo de Carnaval, na
Casa de Francisca, em São Paulo. As músicas
“Chiquita Bacana”, “Cabeleira do Zezé” e “A
Jardineira” estarão no repertório.
É O AMOR
O ator Henri Castelli foi à estreia da peça “Só de
Amor...”, no Teatro Porto Seguro, na semana
passada. O espetáculo tem a atriz Mariana Santos
no elenco e direção de Rodrigo Velloni. Os também
atores Cassio Scapin e Rubens Caribé passaram
por lá.
CURTO-CIRCUITO
Os chefs Guga Rocha, Bel Coelho e Leila Barsoles
fazem uma expedição de pesquisa à comunidade
Quilombola de Ivaporanduva, em Eldorado (SP).
De segunda (11) a terça (12).
O chef William Ribeiro recebe nesta segunda (11)
amigos no Seen, na alameda Santos, em São
Paulo, para celebrar o seu aniversário de 41 anos.
A consultoria Falconi passa a atuar nos seis
hospitais federais do Rio de Janeiro contratados
pelo Programa de Desenvolvimento Institucional
do Sistema Único de Saúde.
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e
VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/02/ministra-damares-alves-
modificara-composicao-da-comissao-da-
anistia.shtml
Voltar ao Sumário
Data: 11/02/2019
37
Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO MG tem 400 minas abandonadas;
especialistas falam em bomba-relógio
SÃO PAULO - O rompimento da barragem da Vale
em Brumadinho reacendeu o debate sobre a
eficiência da fiscalização da atividade de
mineração no País, trazendo a reboque outra
questão: o que fazer se uma tragédia no futuro
envolver não a gigante multinacional, com
recursos para pagar multas bilionárias, mas uma
empresa de pequeno porte, desativada ou até
falida? Trata-se de um perigo real, segundo
especialistas no setor, pois as barragens mais
vulneráveis de Minas Gerais, segundo a Agência
Nacional de Mineração (ANM), pertencem a
empresas que hoje estão com as atividades
paralisadas.
A barragem de mais alto risco de Minas Gerais é a
da Mina Engenho, da Mundo Mineração,
companhia que deixou de operar no município de
Rio Acima há mais de seis anos. Sem manutenção
desde então, a única sinalização que a barragem
recebeu foram placas que alertam para a presença
de material tóxico usado na extração de ouro,
como arsênico e mercúrio. É a situação mais
grave, mas longe de ser a única: o ‘Estado’ apurou
que outras duas minas com atividades paralisadas
também são consideradas mais perigosas que a
instalação da Vale em Brumadinho. A situação já
chamou a atenção do Ministério Público de Minas
Gerais (MPMG), que investiga algumas essas
operações.
A questão das minas abandonadas em Minas
Gerais não é desconhecida do poder público. Em
2016, a Fundação Estadual do Meio Ambiente
(Feam), do governo mineiro, detectou nada
menos do que 400 minas abandonadas ou
desativadas no Estado. Embora o levantamento
concentre apenas os sítios inoperantes, e não a
situação das barragens, cita casos de barragens
que não apresentaram relatórios de segurança
sobre seus rejeitos. A lista da fundação repete três
dos casos listados como preocupantes pela
agência reguladora: Mundo Mineração, Minar
Mineração Aredes e Topázio Imperial Mineração.
Quem entende do setor garante que as minas
desativadas de Minas Gerais são uma “bomba
relógio”. Para Carlos Martinez, professor da
Universidade Federal de Itajubá (Unifei) que
acompanha de perto o setor, a situação é
“desesperadora”. “A conta um dia vai chegar e
tem o potencial de quebrar de vez o Estado”, diz
ele, referindo-se às dificuldades econômicas de
Minas Gerais, que resultaram no atraso de salários
de servidores ao longo de 2018. “Muitas dessas
mineradoras sequer existem mais. E quem vai
pagar a conta do desastre ambiental e social? O
poder público.”
Professor da Universidade Federal de Juiz de Fora
(UFJF), Bruno Milanez diz que a legislação
brasileira deveria prevenir que “aventureiros” se
lançassem na mineração e deixassem para trás
perigos ambientais e sociais. “Vários países com
atividade minerária relevante exigem que as
empresas provem sua viabilidade econômica
antes de iniciar a exploração de uma determinada
área, por meio de cartas de crédito e seguros
contra danos futuros. Isso não acontece por aqui.”
Fontes do setor diz que essa reticência em cobrar
responsabilidades do setor reside na dependência
econômica dos municípios mineiros da atividade.
Estação ecológica. A queda de braço entre a
mineração e o meio ambiente fica transparente no
caso da Minar Mineração Aredes, companhia de
Itabirito, município da Grande BH próximo a
Brumadinho. A mina da empresa fica dentro de
uma área de preservação ambiental: as placas que
demarcam a Estação Ecológica do Aredes não
foram instaladas muito longe do portão da
mineradora atualmente desativada.
A Minar tem os direitos de exploração da jazida de
minério de ferro no local desde 1974, mas teve de
paralisar as atividades após a estação ecológica
ser criada pelo governo do Estado, em 2010. O
atual dono, o empresário Lucas Cabalero, afirma
que atualmente não pode “nem mesmo entrar na
área” para fazer relatórios sobre as barragens. Ele
admite, no entanto, que adquiriu a empresa “no
risco” – pois, à época, a área de preservação já
havia sido demarcada. Mesmo assim, tinha
esperança de obter autorização para voltar a
minerar.
Nove anos depois, Cabalero diz não ter conseguido
resolver a questão. Foi notificado pelo Ministério
Público Federal (MPF) a apresentar um relatório de
estabilidade da barragem, mas reclama de
dificuldades para atender a demandas que vêm de
autoridades estaduais e federais. Como a mina
não funciona há quase uma década, o proprietário
afirma que os rejeitos estão secos e que o
reservatório, localizado bem no meio da estação
ecológica, não corre risco de romper. Mesmo
Data: 11/02/2019
38
Grupo de Comunicação e Marketing
assim, Cabalero diz que espera só as questões
legais se resolverem para iniciar a desativação do
reservatório – se possível, ainda este mês.
Procurado, o Ministério Público de Minas Gerais diz
ter cobrado providências da Feam e da ANM sobre
a Minar Mineração – caso que classifica como
“urgente”. O MP também cobra providências da
Prefeitura de Itabirito em relação à área. Hoje, o
acesso é fácil tanto à estação ecológica quanto à
mina desativada. O repórter fotográfico do
‘Estado’ não teve dificuldades para acessar a
barragem – bastaram apenas alguns minutos de
carro morro acima. Havia uma porteira na
propriedade da Minar, mas ela se encontrava
aberta.
Topázio. Outro mina desativada que preocupa
tanto o Estado quando o governo federal é a da
Topázio Imperial Mineração, no distrito Rodrigo
Silva, em Ouro Preto (MG). O ‘Estado’ esteve em
Rodrigo Silva e, segundo os moradores, a mina
não é explorada há vários anos. A sede da
empresa está registrada em Belo Horizonte, na
casa de um ex-funcionário. Após a reportagem
visitar a residência e deixar um telefone de
contato, foi procurada na semana passada por
Guilherme Capanema Gonçalves, que se
identificou como filho de um dos três atuais sócios
da companhia.
A exemplo da Minar Mineração, a Topázio espera
solucionar a situação da mina ainda em fevereiro.
Disse ainda que as atividades da Topázio Imperial
estão paralisadas desde 2017, quando o MP entrou
com ação civil pública contra a empresa.
Procurada, a Procuradoria não quis comentar o
caso. Segundo Gonçalves, a barragem já está
tomada por vegetação porque a empresa deixou
de fazer a exploração industrial da jazida há dez
anos. Na época da suspensão da mineração, a
companhia já realizava a mineração a seco, em
pequenas quantidades – atividade que Gonçalves
diz que os sócios esperam retomar ainda em 2019.
https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,mg-
tem-400-minas-abandonadas-especialistas-
falam-em-bomba-relogio,70002716035
Voltar ao Sumário
Data: 11/02/2019
39
Grupo de Comunicação e Marketing
‘Energia livre’ já representa 30% da carga do setor elétrico
BRASÍLIA - Consumidores que podem escolher
seu fornecedor de energia representam hoje 30%
de toda a carga do setor elétrico, de acordo com
levantamento exclusivo da Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O
preço mais baixo tem sido o maior incentivo à
migração de clientes para o ambiente livre.
Comercializadores apontam que é possível
economizar entre 20% a 30%.
No mercado livre, como o próprio nome indica, o
consumidor pode escolher de quem vai comprar
energia. O preço, quantidade, prazo de
fornecimento e até a fonte também são
negociáveis e definidos em contrato. O cliente
desse mercado pode comprar diretamente das
geradoras (as donas das usinas) ou de
comercializadoras, que são uma espécie de
revendedores. Para receber essa energia, porém,
ele precisa estar conectado a uma rede, e paga
uma fatura separada pelo serviço da distribuidora,
a chamada “tarifa fio”.
No fim de dezembro, 5.819 consumidoras em todo
o País usufruíam do mercado livre de energia, um
aumento de pouco mais de 12% em relação ao
ano anterior. Metade dos clientes está em São
Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas há um
crescimento em todas as regiões. No Distrito
Federal, por exemplo, a alta foi de 49%; no
Tocantins, 55%; e no Pará, 20%. A energia
consumida é da ordem de 20 mil megawatts
médios (MWmédios).
“O mercado livre de energia só se justifica quando
tem preços mais atrativos que os do mercado
regulado e, nos últimos anos, essa diferença tem
se acentuado bastante”, disse o presidente do
Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri.
Atualmente, podem escolher o fornecedor de
energia clientes que consomem mais que 3 MW.
Além disso, uma lei permite que clientes com
consumo entre 500 kW e 3 MW migrem para o
mercado livre, desde que eles comprem energia
proveniente de fontes alternativas. Para ter uma
ideia, um transformador de poste que abastece
casas de três a quatro ruas tem capacidade média
de 75 kW. Esse mercado é para quem paga uma
conta de energia na faixa dos R$ 100 mil.
Uma portaria publicada no fim do ano passado
pelo governo alterou os limites e vai ampliar o
acesso ao mercado livre já neste ano. A partir de
1.º de julho, a migração será permitida para quem
consome 2,5 MW, e a partir de 1.º de janeiro de
2020, o limite cai para 2 MW. Com essa mudança,
o crescimento do mercado livre deve ser ainda
maior.
A participação pode atingir a 31% ou 32% até o
fim de 2020, prevê Altieri, pois 1.200 clientes que
hoje não podem migrar poderão fazer essa opção.
“Sempre defendemos um crescimento constante,
gradual, organizado e de forma contínua do
mercado livre, e é isso mesmo que está
acontecendo”, diz Altieri.
Clientes residenciais
Clientes residenciais consomem, em média, 160
quilowatt-hora (kWh) e, por isso, são atendidos
exclusivamente pelas distribuidoras de energia,
que têm as tarifas definidas pela Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel). No ano passado, os
reajustes autorizados pelo órgão regulador foram
da ordem de 15% a 20%, o que acentuou a
vantagem do mercado livre. Os clientes atendidos
pelas distribuidoras consomem 45.000
MWmédios.
O presidente da Associação Brasileira de
Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee),
Nelson Leite, diz que a diferença de preços a favor
do mercado livre se dá por um movimento
“oportunista”. Os clientes que migram para o
mercado livre deixam de pagar algumas despesas
que oneram a tarifa dos residenciais, como a
energia de Itaipu, em dólar; de Angra 1 e 2, que
é mais cara; e o empréstimo de R$ 22 bilhões feito
em 2014 para socorrer o setor, que foi incluído de
forma parcelada nas tarifas até 2020. Segundo a
Abradee, juntos, esses itens custam R$ 65 por
MWh, valor que não é pago no mercado livre.
“O empréstimo foi uma decisão política do governo
e foi feito para evitar um reajuste muito alto em
um ano eleitoral. Todos consumiram e todos têm
que pagar”, disse Leite. “A analogia que faço é
aquela situação em que todos se reúnem em uma
mesa de bar, comem, bebem, e alguns vão
embora antes de pagar a conta, que sempre é alta
e sobra para poucos”, acrescentou.
A diretora da Aneel, Elisa Bastos Silva, reconhece
que há um incentivo para a venda de energia a
partir de fontes incentivadas para consumidores
especiais, e que a conta é custeada pelos demais
Data: 11/02/2019
40
Grupo de Comunicação e Marketing
clientes, por meio da Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE) – encargo embutido na conta de
luz.
“O principal papel do regulador é colocar luz na
questão, ao dar transparência em relação à CDE e
sua composição de custos, e sobre como essa
conta impacta os consumidores regulados e
livres”, disse a diretora.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,e
nergia-livre-ja-representa-30-da-carga-do-setor-
eletrico,70002716039
Voltar ao Sumário
Data: 11/02/2019
41
Grupo de Comunicação e Marketing
Lixo não existe: empresas mostram que resíduos são matéria-prima
O conceito de lixo – aquilo que não pode ser
reaproveitado, é sujo e sem utilidade – está
ficando ultrapassado. Cada vez mais, convergimos
para um modelo de economia circular – onde nada
é desperdiçado. Chegar nesse estágio, de eliminar
o descarte e reinserir materiais de volta na cadeia,
não é fácil: envolve tecnologia, força de trabalho
qualificada e tempo. Conhecer bons exemplos é o
primeiro passo para refletir sobre esses desafios:
duas empresas grandes venceram o Prêmio Eco de
sustentabilidade da Amcham ao mostrarem que
isso é possível.
Olhar o potencial do resíduo foi a chave para que
a Ambev alcançasse o reaproveitamento de mais
de 99% de tudo o que sobra na produção – seja
material orgânico ou inorgânico – em todas as 40
unidades fabris. Cada um dos 30 coprodutos do
processo tem um tratamento e destinação
específica, podendo ser vendidos para
fornecedores interessados naquele produto ou
reciclados. Apenas em 2018, a venda desses
coprodutos gerou uma receita de mais de R$ 115
milhões para a companhia.
Filipe Barolo, gerente de sustentabilidade da
Cervejaria Ambev, conta que um dos grandes
desafios do projeto foi estudar cada coproduto e
estabelecer qual era a melhor possibilidade de
destinação para ele. Um exemplo desse sucesso é
o reaproveitamento do bagaço de malte, segundo
Barolo. “Investimos tecnologia para o bagaço de
malte ser muito bom, melhorando o produto e
agregando valor a ele, para poder vender um
ótimo material para parceiros. No caso, o bagaço
se transforma em ração animal”, exemplifica. O
envolvimento do time de compras no projeto foi o
que possibilitou o sucesso da iniciativa, segundo o
executivo.
Além do aprimoramento e venda de materiais
como o bagaço, todas as unidades da Cervejaria
Ambev contam também com uma Central de
Reciclagem, que vende os recicláveis diretamente
para clientes finais. Os materiais que não
conseguem ser reaproveitados (menos de 1%)
são encaminhados para aterros sanitários
homologados, que passam por auditorias e que
têm as licenças checadas quatro vezes por ano.
“Conseguimos fazer com que a nossa plataforma
de sustentabilidade fosse implementada de
maneira transversal. A nossa preocupação está na
ponta, com operador. Tem que ter na ponta
embaixadores que sejam sustentáveis”, resume.
Sobras de alimento e de poda e jardinagem, lodo,
resíduos de construção civil e materiais não
recicláveis tinham, como destinação final, o aterro
sanitário. Quando o Grupo Bosch decidiu eliminar
completamente a destinação de qualquer material
para o aterro, teve que lidar com a diversidade
desses rejeitos, ao mesmo tempo em que
encontrava soluções que eram economicamente
viáveis. “O aterro sanitário ainda é, infelizmente,
uma maneira comum de se destinar resíduos no
Brasil. Cerca de um terço do que descartávamos
ia para aterros, e a ideia foi dar um fim mais
sustentável para esse material”, relata Douglas
Pacífico, gerente de Facility Management da
Bosch.
A empresa já separava os resíduos antes do
projeto. O desafio seguinte foi identificar
receptores habilitados para receber cada tipo de
material. No caso de guardanapos sujos, adesivos
e papel plastificado, foi escolhido o processo de
co-processamento, em que os resíduos são
preparados para formar um composto durante a
fabricação de cimentos. No caso de resíduos
orgânicos, as 179 toneladas geradas por ano são
compostadas, assim como o lodo doméstico que
sobra da estação de tratamento de efluente. O
maior volume de resíduos gerados é o de
construção civil. As 1900 toneladas por ano são
enviadas para britagem. Com o projeto, a
empresa deixa de enviar 4,5 mil toneladas de
resíduos para aterros nos últimos dois anos.
Estação da coleta seletiva na Bosch. Separar
resíduos é essencial para destiná-los
corretamente. Crédito: Bosch
Pacífico ressalta que trazer tecnologia foi
fundamental para o projeto e alterou a destinação
de resíduos orgânicos, como sobras de alimentos.
Através da compostagem líquida, feita na própria
unidade, a empresa conseguiu economizar R$ 100
mil – dinheiro que pagava a logística de descarte
para os aterros.
“Desde 2017, paramos de destinar resíduos para
aterro. Por contribuirmos mais para o meio
ambiente, dentro do aspecto social da empresa, o
projeto trouxe impacto positivo, virando uma
questão motivacional para colaboradores.
Mostramos que uma iniciativa diferente, ecológica,
Data: 11/02/2019
42
Grupo de Comunicação e Marketing
também consegue ter um resultado positivo
financeiro”, resume.
https://economia.estadao.com.br/blogs/ecoando/
lixo-nao-existe-empresas-mostram-que-residuos-
sao-materia-prima/
Voltar ao Sumário
Data: 11/02/2019
43
Grupo de Comunicação e Marketing
Governo estuda autorizar novas debêntures a usinas
O governo federal estuda autorizar o setor
produtivo de açúcar, etanol e bioenergia a emitir
debêntures – títulos de dívida negociados no
mercado – para capitalizar a área operacional das
usinas. Em 2014, as companhias foram liberadas
a captar recursos com esses papéis para
investimentos em bens de capital, mas as áreas
agrícola e de manutenção das processadoras de
cana-de-açúcar, por exemplo, não foram
atendidas. O governo avalia que R$ 16 bilhões
possam ser captados com essa linha de crédito.
Os principais destinos dos recursos seriam a
renovação de canaviais diante da estagnação, há
uma década, da produtividade das lavouras
brasileiras e a produção de energia elétrica
cogerada.
Veja bem. Uma proposta de portaria para
autorizar o setor sucroenergético a emitir
debêntures operacionais deve estar pronta em 15
dias. Críticos no governo sustentam que a emissão
destes títulos para investimentos em bens de
capital no passado ajudaram algumas companhias
a ampliar a crise econômica que já enfrentavam e
muitos investidores tomaram calote. Cenário que
poderia se repetir.
Mas... Defensores do projeto lembram que quase
uma centena de usinas já foi fechada ou
suspendeu temporariamente a moagem no Brasil
e que a crise do setor ocorreria com ou sem a
emissão de debêntures. Um primeiro
levantamento aponta que só no oeste do Estado
de São Paulo três usinas deixarão de operar em
2019.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
governo-estuda-autorizar-novas-debentures-a-
usinas,70002715868
Voltar ao Sumário
Data: 11/02/2019
44
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO
Setor petroleiro precisará de US$ 30 bilhões anuais
Por Marsílea Gombata
Planejar a retomada da economia da Venezuela
passa obrigatoriamente por repensar em como
reerguer o setor petroleiro do país, depois de anos
praticamente sem investimento. Especialistas
ouvidos pelo Valor estimam que são necessários
cerca de US$ 30 bilhões anuais para recuperar o
ritmo de produção de 21 anos atrás.
Em 1998, quando o ex-presidente Hugo Chávez foi
eleito, a Venezuela produzia 3,5 milhões de barris
diários (b/d). Economistas privados estimam que
a produção está em 1,1 milhão de b/d - menor
nível em quase um século. Com as recentes
sanções dos Estados Unidos ao petróleo
venezuelano, a expectativa é que a produção caia
43% para 500.000 b/d, segundo a consultoria
Oxford Economics.
"A Venezuela é um país petroleiro. Recuperar o
setor não é algo secundário. As sanções foram
como uma adaga no coração, pois afetam a
capacidade de produção, comercialização,
investimento e exportação do país ", afirma Luis
Vicente León, presidente da consultoria
Datanálisis, em Caracas, ao observar que quanto
mais tempo a Venezuela ficar sob sanções, maior
será o desastre econômico e humanitário. "Um
governo de transição terá de refundar o setor
petroleiro, resgatar mercados, atrair
investimentos e renegociar a dívida da estatal
PDVSA."
José Toro Hardy, economista e ex-diretor da
PDVSA, estima que seriam necessários de US$ 25
bilhões a US$ 30 bilhões anuais, durante um
período de sete anos, para a Venezuela recuperar
a produção que tinha em 1998.
Toro argumenta que a Agência Internacional de
Energia estima que nos próximos 20 anos a
demanda mundial por petróleo crescerá, mas a
partir de 2040 a commodity começará a ser
substituída por fontes renováveis. "Os países que
podem aproveitar essa janela de oportunidade são
os que têm reservas grandes. A Venezuela tem
mais reservas do que México, Colômbia, Equador,
Peru, Bolívia, Argentina e Brasil juntos", afirma.
Com falta de investimento e manutenção, o setor
petroleiro encolheu nas últimas décadas. Dos 50
mil poços que operavam na Venezuela, estima-se
que entre 25 mil e 30 mil estejam paralisados,
afirma Ivan Freites, da Federação Petroleira da
Venezuela. Com tecnologia e investimentos
necessários, ele acredita que seja possível
recuperar 90% da produção dos poços, que
costumam perder pressão com a falta de
atividade.
Freites diz ainda que as refinarias na Venezuela
hoje operam a 25% de sua capacidade instalada e
somente uma delas processa gasolina - de um
total de seis que o faziam. "Em 2018 produzimos
uma média de 70 mil b/d de gasolina e outros 70
mil b/d de diesel. Há 20 anos, a produção média
era de 450 mil b/d de gasolina e 400 mil b/d de
diesel", diz, ao acrescentar que saques levaram à
destruição de 40% das instalações petroleiras.
"A PDVSA hoje é a sombra do que um dia foi",
avalia um economista que acompanha a situação
da Venezuela e prefere não ser identificado. "A
principal empresa de produção de petróleo do país
foi quase que inteiramente destruída. Depois da
greve petroleira de 2003, houve demissões
massivas de altos e médios executivos, e o
mandato da empresa foi estendido para além do
negócio petroleiro, tranformando-a em um dos
principais caixas, quando não executora, dos
programas do governo", diz. "O resultado foi a
degradação do corpo técnico, a fuga de cérebros,
o sub-investimento em infraestrutura."
Entre 2002 e 2003, afirma Toro, o ex-presidente
Hugo Chávez demitiu 20 mil trabalhadores da
PDVSA, metade dos funcionários da estatal.
Muitos foram trabalhar em países como Colômbia,
México, Canadá, EUA, Kuwait e Emirados Árabes
Unidos.
Com a Lei de Hidrocarbonetos, de 2001, o governo
aumentou o imposto de renda sobre atividades
com petróleo extrapesado de 34% para 50%, os
royalties de 16% para 30% e estabeleceu que a
PDVSA seria majoritária nas joint ventures com
empresas privadas.
A equipe de Guaidó quer reverter medidas
implantadas com a Lei de Hidrocarbonetos e
chamar empresas que ainda estão na Venezuela,
como a chinesa CNPC, Rosneft, Chevron e Repsol
Data: 11/02/2019
45
Grupo de Comunicação e Marketing
para apresentarem um plano de investimento para
o setor.
"O setor, definitivamente, precisa de
investimentos privados. Mas, para isso, são
necessárias regras mais claras para os
investidores", afirma Francisco Rodríguez, diretor
da consultoria Torino Capital.
Segundo Rodríguez, algumas restrições teriam de
ser flexibilizadas, como permitir que acionistas
privados possam ter mais de 50% do capital das
empresas mistas. "Também é preciso um
esquema que garanta o direito de propriedade e
permita que as companhias estrangeiras possam
repatriar seus lucros. Sem isso, não vão conseguir
atrair investimentos."
https://www.valor.com.br/internacional/6112145
/setor-petroleiro-precisara-de-us-30-bilhoes-
anuais
Voltar ao Sumário