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CÁTEDRA Instituto Ayrton Senna O Uso de Evidências em Políticas Educacionais Ricardo Barros (Insper/IAS), Diana Coutinho (Insper/IAS), Samuel Franco (OPE Sociais), Beatriz Garcia (Insper/IAS), Laura Machado (Insper/IAS), Camila Soares(Insper/IAS) Setembro de 2018

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

O Uso de Evidências em Políticas Educacionais

Ricardo Barros (Insper/IAS), Diana Coutinho (Insper/IAS), Samuel Franco (OPE Sociais), Beatriz Garcia (Insper/IAS), Laura Machado (Insper/IAS), Camila Soares(Insper/IAS)

Setembro de 2018

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

-- JOHN MAYNARD KEYNES (1883-1946)

Não existe nada que um governo odeie mais do que estar bem informado; porque a informação faz o processo de chegar a uma decisão muito mais complicado e

difícil

Keynes também erra!

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Para que serve a evidência?

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Para que serve a evidência?

Prestação de contas

Evidência para a

construção de consensos

Validar novos programas e

identificar melhores práticas

Melhores decisões,

maior efetividade

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Prestação de contas

Evidência para a

construção de consensos

Validar novos programas e

identificar melhores práticas

Melhores decisões,

maior efetividade

Para que serve a evidência?

EM DEUS NÓS ACREDITAMOS,

PARA TODO O RESTO, POR FAVOR, TRAGAM A

EVIDÊNCIA.

EM DEUS NÓS ACREDITAMOS

-- WILLIAM EDWARDS DEMING(1900-1993)

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Prestação de contas

Evidência para a

construção de consensos

Validar novos programas e

identificar melhores práticas

Melhores decisões,

maior efetividade

Para que serve a evidência?

“Aquilo que não se pode medir, não se

pode (saber se) melhorar (melhorou)”

William Thomson – Lorde Kelvin (1824-1907)

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Prestação de contas

Evidência para a

construção de consensos

Melhores decisões,

maior efetividade

Validar novos programas e

identificar melhores práticas

É certamente indesejável que dois gestores, que representem os mesmos

interesses, compartilhem os mesmos valores e tenham interpretações

semelhantes das evidências disponíveis, tomem decisões diferentes

apenas porque não tiveram acesso às evidências disponíveis.

É, portanto, extremamente desejável assegurar o acesso total a todas as evidências disponíveis a todos os gestores públicos!

Sendo confrontado com a necessidade de conceber, melhorar ou simplesmente implementar uma ação, programa ou política, o gestor público baseia as suas decisões necessariamente em um ou mais destes quatro elementos:

» O grupo de interesse que representa

» Seus valores ou os valores de quem representa

» A evidência disponível

» Sua interpretação subjetiva da evidência disponível

Para que serve a evidência?

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Prestação de contas

Evidência para a

construção de consensos

Validar novos programas e

identificar melhores práticas

“Reduce wasteful spending. By using evidence on program outcomes to inform budget choices.”

(Pew-MacArthur Results First Initiative, 2014)

“What’s more important, a tax cut or health care? What responsibility does the federal government have in educating the nation’s children? What level of health risk are we willing to tolerate from industrial pollution?

Data cannot answer these questions. Data can, however, be applied in service of our values to inform policymaking.”

(Center for American Progress, 2007)

Melhores decisões,

maior efetividade

Para que serve a evidência?

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

Prestação de contas

Evidência para a

construção de consensos

Validar novos programas e

identificar melhores práticas

O QUE PODE SER AFIRMADO SEM

EVIDÊNCIA, PODE SER REJEITADO SEM EVIDÊNCIA

-- CHRISTOPHER HITCHENS(1949-2011)

Melhores decisões,

maior efetividade

Para que serve a evidência?

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Prestação de contas

Evidência para a

construção de consensos

Validar novos programas e

identificar melhores práticas

“Expand innovative programs. Requiring that new and untested programs undergo rigorous

evaluation.”

(Pew-MacArthur Results First Initiative, 2014)

Melhores decisões,

maior efetividade

Para que serve a evidência?

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Uso da Evidência no Ciclo da Política Pública

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CICLO DA POLÍTICA PÚBLICA

1. ANTENA: IDENTIFICAÇÃO DO QUE

PRECISA SER MODIFICADO E

AVALIAÇÃO DA SUA MAGNITUDE

6. AÇÃO:

IMPLEMENTAR AS

SOLUÇÕES

ESCOLHIDAS

2. RELEVÂNCIA: MAGNITUDE

DAS CONSEQUÊNCIAS E

PREOCUPAÇÃO DA SOCIEDADE

3. MOBILIZAÇÃO: INFORMAR,

SENSIBILIZAR, BUSCAR RECURSOS E

PARCERIAS, CHAMAR A DEVIDA

ATENÇÃO DA SOCIEDADE

4. DETERMINANTES: IDENTIFICAR E

RECONHECER OS PRINCIPAIS CAUSAS

5. DESENHO: ENCONTRAR

SOLUÇÕES EXISTENTES OU

DESENVOLVER NOVAS

SOLUÇÕES

1

2

34

5

6

7

7. VALIDAÇÃO: CERTIFICAR-SE QUE AS

SOLUÇÕES IMPLEMENTADAS DE FATO

RESOLVEM O QUE SE PROPUNHAM A

RESOLVER

Uso da Evidência no Ciclo da Política Pública

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1. ANTENA: IDENTIFICAÇÃO DO QUE

PRECISA SER MODIFICADO E

AVALIAÇÃO DA SUA MAGNITUDE

6. AÇÃO:

IMPLEMENTAR AS

SOLUÇÕES

ESCOLHIDAS

2. RELEVÂNCIA: MAGNITUDE

DAS CONSEQUÊNCIAS E

PREOCUPAÇÃO DA SOCIEDADE

3. MOBILIZAÇÃO: INFORMAR,

SENSIBILIZAR, BUSCAR RECURSOS E

PARCERIAS, CHAMAR A DEVIDA

ATENÇÃO DA SOCIEDADE

4. DETERMINANTES: IDENTIFICAR

E RECONHECER OS PRINCIPAIS

CAUSAS

5. DESENHO: ENCONTRAR

SOLUÇÕES EXISTENTES OU

DESENVOLVER NOVAS

SOLUÇÕES

7. VALIDAÇÃO: CERTIFICAR-SE QUE AS

SOLUÇÕES IMPLEMENTADAS DE FATO

RESOLVEM O QUE SE PROPUNHAM A

RESOLVER 1

2

34

5

6

7Se não

resolvem

CICLO DA POLÍTICA PÚBLICA

Uso da Evidência no Ciclo da Política Pública

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Muita coisa funciona e muita coisa não funciona

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

Elevados diferenciais de desempenho entre escolas

estaduais atendendo populações igualmente

vulneráveis

Muita coisa funciona e muita coisa não funciona

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

Elevados diferenciais de desempenho entre escolas

estaduais atendendo populações igualmente

vulneráveis

Muita coisa funciona e muita coisa não funciona

GENTILA GUIZZI PINATTI (Sebastianópolis do Sul)

RENE RODRIGUES DE MORAES PROFESSOR (Guarujá)

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

GENTILA GUIZZI PINATTI (Sebastianópolis do Sul)

RENE RODRIGUES DE MORAES PROFESSOR (Guarujá)

Meta 2021

Meta 2007

264 (7%) escolas estaduais em 2015 tinham IDEB abaixo da meta estadual para 2007

157 (4%) escolas estaduais em 2015 tinham IDEB acima da meta estadual para 2021

Muita coisa funciona e muita coisa não funciona

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Muita coisa funciona e muita coisa não funciona

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Escola Padre Pedro Inacio Ribeiro, Brejo Santo, CE

Colégio Estadual Doutor Artur Vargas, Angra dos Reis, RJ

Muita coisa funciona e muita coisa não funciona

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Uso da evidência no desenho da

política educacional brasileira

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

I. Evidência Existe

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

I. Evidência Existe

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Aprendizado ao longo de um ano letivo

Magnitude do impacto da qualidade do professorsobre o aprendizado dos alunos

Aprendizado dos alunos que tem aula com os melhores (20% melhoes) professores

Impacto da qualidade do professor

9,6 pontos na escala SAEB

Aprendizado dos alunos que tem aula com os piores (20% piores) professores

Aprendizado típico em um ano letivo

I. Evidência Existe

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140%

Aprendizado ao longo de um ano letivo

Magnitude do impacto da qualidade do professorsobre o aprendizado dos alunos

Aprendizado dos alunos que tem aula com os melhores (20% melhoes) professores

Impacto da qualidade do professor

Aprendizado dos alunos que tem aula com os piores (20% piores) professores

Aprendizado típico em um ano letivo

68% do aprendizado típico de um ano letivo

I. Evidência Existe

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaII. Educação Integral: como a evidência

pode consolidar uma boa política

BR RO

ACAM

RR

PAAP

TO

MA

PI

CE

RNPB

PE

AL

SE

BA

MG

ES

RJ

SPPR

SC

RS

MS

MT

GODFSP

240

245

250

255

260

265

270

275

4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8 6,0 6,2 6,4

Pro

fici

ênci

a em

Mat

em

átic

a (S

AEB

)

Número médio de horas-aula diária

Relação entre número médio de horas-aula diária e proficiência em matemática para escolas estaduais de Ensino Médio: por estado, 2015

Fonte: IAS/INSPER/Ope Sociais. Dados obtidos a partir da Pnad (IBGE).

Aumento de 4 pontos na

escala SAEB por hora adicional de aula

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 3,7 3,8 3,9 4,0

Sergipe

Alagoas

Rio Grande do Norte

Bahia

Pará

Mato Grosso

Paraíba

Amapá

Maranhão

Piauí

Tocantins

Rio Grande do Sul

Rondônia

Santa Catarina

Roraima

Ceará

Acre

Minas Gerais

Mato Grosso do Sul

Distrito Federal

Amazonas

Rio de Janeiro

Paraná

Espírito Santo

Goiás

São Paulo

Pernambuco

IDEB do Ensino Médio: Estadual, 2015

Fonte: IAS/INSPER/OPE Sociais. A partir de dados do IDEB/INEP.

II. Educação Integral: como a evidência

pode consolidar uma boa política

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

-0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4

Sergipe

Santa Catarina

Rio Grande do Sul

Alagoas

Minas Gerais

Roraima

Rio Grande do Norte

Bahia

Paraná

Rondônia

Tocantins

Pará

Amapá

Mato Grosso

Ceará

Acre

Paraíba

Distrito Federal

São Paulo

Espírito Santo

Maranhão

Mato Grosso do Sul

Rio de Janeiro

Goiás

Piauí

Amazonas

Pernambuco

Progresso no IDEB do Ensino Médio: Estadual, 2005 e 2015

Fonte: IAS/INSPER/OPE Sociais. A partir de dados do IDEB/INEP.

II. Educação Integral: como a evidência

pode consolidar uma boa política

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

10987654321

13141516171819202122

34333231302928272625

37383940414243444546

100999853525149

11

23

...5450

12

2435

3647

4848

Desempenho em Matemática

II. Educação Integral: como a evidência

pode consolidar uma boa política

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

10987654321

13141516171819202122

34333231302928272625

37383940414243444546

100999853525149

11

23

...5450

12

2435

3647

4848

Desempenho em Matemática

Programa de Educação

Integral no Chile – amplia para um período e meio o tempo de aula.

(Bellei, C., 2009)

47

48

Escolas de tempo integral – 9º ano – amplia para

tempo integral um dia

(Hincapie, D., 2016)

Programa de Educação Integral em PE(Rosa, L., 2017)

Aumento de uma hora semanal da disciplina –média de 3,5 h/sem por

disciplina – PISA(Lavy, V., 2015)

Avaliação de Impacto do Programa de Educação

Integral no CECA

II. Educação Integral: como a evidência

pode consolidar uma boa política

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaIII. Jovem de Futuro: como evidência pode

contribuir para a melhoria do desenho

0

1

2

3

4

5

6

7

1a geração (2008-2011) 2a geração (2011-2014) 3a geração (2015-2018)

po

nto

s n

a Es

cala

Sae

b

Impacto do Programa Jovem de Futuro sobre a Proficiência em Matemática e Língua Portuguesa

Matemática

Língua Portuguesa

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

Em termos de desvio-padrão, o Brasil está 0,64

desvio-padrão abaixo do que se deveria

esperar de países com o mesmo gasto por aluno

que o Brasil.

Um impacto de 5 pontos na escala SAEB (12% de

um desvio-padrão) representa 19% do total dos ganhos estimados que se poderia esperar

de melhorias na gestão e redução de ineficiências.

III. Jovem de Futuro: como evidência pode

contribuir para a melhoria do desenho

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

Relevância da magnitude do impacto estimado

Um impacto de 5 pontos na Escala SAEB...

Representa 19% do total dos ganhos estimados que se poderia esperar de melhorias na gestão e redução de ineficiências

Encontra-se dentro do espectro obtido por Fryer (2017) em suas estimativas da magnitude do impacto sobre o aprendizado de iniciativas voltadas para melhoria de gestão escolar, 10% a 20% de um desvio-padrão.

Em uma escola pública típica brasileira, um aluno aprende hoje em Matemática 13 pontos na escala SAEB ao longo do Ensino Médio e 17 pontos em Língua Portuguesa . Assim, um impacto dessa magnitude representa um significativo adicional de 33% de aprendizado.

Em apenas uma das 27 unidades da federação, o progresso em aprendizado no Ensino Médio ao longo de uma década foi superior a 5 pontos na escala SAEB.

III. Jovem de Futuro: como evidência pode

contribuir para a melhoria do desenho

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

-2

-1

0

1

2

3

4

5

1a geração (2008-2011) 2a geração (2011-2014) 3a geração (2015-2018)

po

nto

s p

erce

ntu

ais

Impacto do Programa Jovem de Futuro sobre a Taxa de Aprovação no Ensino Médio

III. Jovem de Futuro: como evidência pode

contribuir para a melhoria do desenho

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

Brasil Alfabetizado: caminhos da

avaliação239 p.

Brasil Alfabetizado: experiência de

campo de 2004139 p.

Brasil Alfabetizado: marco referencial

para avaliação cognitiva

68 p.

Brasil Alfabetizado: experiências de

avaliação dos Parceiros

228 p.

Brasil Alfabetizado: como entrevistamos

em 2006187 p.

IV. Brasil Alfabetizado: nem sempre se

encontra as respostas

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

Fonte: Insper/OPE Sociais, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

po

rcen

tage

m d

a p

op

ula

ção

Evolução da Taxa de Analfabetismo e da Porcentagem da População Extremamente Pobre: Brasil, 2005 a 2015

Analfabetismo

ExtremaPobreza

IV. Brasil Alfabetizado: nem sempre se

encontra as respostas

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

Brasil Alfabetizado: recomendações

1 Importância da continuidade do processo de alfabetização; conectividade com o EJA e possibilidade de profissionalização como incentivo adicional

3 Parceria com o terceiro setor para atingir populações específicas, com engajamento complexo

2 Retorno a alfabetização de adultos ao ambiente escolar e pactuação de metas com as unidades da federação

IV. Brasil Alfabetizado: nem sempre se

encontra as respostas

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaV. Mais Educação: nem sempre a evidência é

utilizada com todo cuidado

1

Relatório de Avaliação Econômica e Estudos

Qualitativos

O Programa Mais Educação

Ministério da Educação

Impacto do programa: 3 anos

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

Probabilidade estimada usando as seguintes caracteristicas:

Vari✓ aveis usadas como criterio de seleção das escolas, como a população

municipal, e uma medida municipal de vulnerabilidade social (IDHM) e, no ambito da

escola, o IDEB e o numero total de matriculas de alunos.

Caracter✓ isticas das escolas que poderiam influenciar sua decisão de participar,

como o numero de funcionarios; quadra de esportes, biblioteca, laboratorio de

Ciencias e outros aspectos de infraestrutura.

Dura✓ ção media das aulas em cada escola e o percentual de turmas em cada escola

considerada como educação integral. (Justificativa: as escolas de tratamento e de

controle poderiam ter participado de iniciativas anteriores de aumento da jornada

escolar)

Resultados educacionais dos alunos das escolas antes da ✓ adesão ao programa

(resultados das provas de Matematica e Portugues e taxa de abandono de 2007) e

sua variação entre 2005 e 2007. (Justificativa: Pensando na analise da coorte de

2008)

Pareamento das escolas segundo a probabilidade estimada de participação no programa

V. Mais Educação: nem sempre a evidência é

utilizada com todo cuidado

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

Variáveis usadas na estimação da probabilidade de participação no programa

1

Relatório de Avaliação Econômica e Estudos

Qualitativos

O Programa Mais Educação

Ministério da Educação

V. Mais Educação: nem sempre a evidência é

utilizada com todo cuidado

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

Variáveis usadas na estimação da probabilidade de participação no programa

1

Relatório de Avaliação Econômica e Estudos

Qualitativos

O Programa Mais Educação

Ministério da Educação

V. Mais Educação: nem sempre a evidência é

utilizada com todo cuidado

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CÁTEDRA

Instituto Ayrton SennaCÁTEDRA

Instituto Ayrton Senna

30

3.1 Relatos de Estudos e Pesquisas sobre o Programa Mais Educação

Os objetivos básicos de estudo da Fundação Itaú Social e do

Grupo Banco Mundial, com o título de Programa Mais Educação:

Avaliação de Impacto e Estudo Qualitativo18, eram: i) investigar a eficácia

do PME em elevar o aproveitamentos escolar nas escolas participantes; ii)

analisar possíveis variações no impacto de acordo com as especificidades

de cada local.

Na análise, que cobriu o período compreendido entre os anos

de 2008 e 2011, os pesquisadores alertam para o fato de que outras

dimensões, além da aprendizagem mensurada pela Prova Brasil, embora

sejam objetivos explícitos do Programa Mais Educação, não foram

avaliadas.19

Na avaliação de impacto foram considerados os indicadores

relativos a: i) taxa de abandono; ii) desempenho em português; e iii)

desempenho em matemática.

Basicamente, o estudo detectou que não há impacto do PME

sobre o desempenho médio das escolas em português e nem sobre a taxa de

abandono. Verificaram-se efeitos negativos em matemática no curto prazo,

após a adesão da escola ao Programa, reduzindo esse efeito com o tempo.

No estudo qualitativo, os pesquisadores detectaram dificuldade

das escolas para implementar o programa no primeiro ano. Além disso,

18 As informações tiveram como fonte a apresentação em Power Point do estudo, a que tivemos acesso. 19 “Um dos responsáveis pela pesquisa da Fundação Itaú Social e Banco Mundial, o professor Naércio Menezes

Filho, reconheceu que a pesquisa não conseguiu avaliar uma série de outros itens referentes ao Mais Educação,

como a relação com o território e o índice de democracia na gestão escolar, por falta de dados. Para ele, a pesquisa é

um início de estudo e que são necessários outros estudos para avaliar os resultados do programa como um todo. “Não

conseguimos avaliar outros aspectos do programa, mas é importante ressaltar que essa é uma das primeiras iniciativas

de avaliação do Mais Educação e que para analisar o programa como um todo é preciso outros estudos

complementares”, afirmou Naércio durante o seminário da Fundação Itaú Social, realizado na segunda-feira (05/10)”.

(Disponível em http://educacaointegral.org.br/noticias/mais-educacao-em-debate-qual-futuro-programa-educacao-

integral/ Acessado em 12/11/2012)

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3.1 Relatos de Estudos e Pesquisas sobre o Programa Mais Educação

Os objetivos básicos de estudo da Fundação Itaú Social e do

Grupo Banco Mundial, com o título de Programa Mais Educação:

Avaliação de Impacto e Estudo Qualitativo18, eram: i) investigar a eficácia

do PME em elevar o aproveitamentos escolar nas escolas participantes; ii)

analisar possíveis variações no impacto de acordo com as especificidades

de cada local.

Na análise, que cobriu o período compreendido entre os anos

de 2008 e 2011, os pesquisadores alertam para o fato de que outras

dimensões, além da aprendizagem mensurada pela Prova Brasil, embora

sejam objetivos explícitos do Programa Mais Educação, não foram

avaliadas.19

Na avaliação de impacto foram considerados os indicadores

relativos a: i) taxa de abandono; ii) desempenho em português; e iii)

desempenho em matemática.

Basicamente, o estudo detectou que não há impacto do PME

sobre o desempenho médio das escolas em português e nem sobre a taxa de

abandono. Verificaram-se efeitos negativos em matemática no curto prazo,

após a adesão da escola ao Programa, reduzindo esse efeito com o tempo.

No estudo qualitativo, os pesquisadores detectaram dificuldade

das escolas para implementar o programa no primeiro ano. Além disso,

18 As informações tiveram como fonte a apresentação em Power Point do estudo, a que tivemos acesso. 19 “Um dos responsáveis pela pesquisa da Fundação Itaú Social e Banco Mundial, o professor Naércio Menezes

Filho, reconheceu que a pesquisa não conseguiu avaliar uma série de outros itens referentes ao Mais Educação,

como a relação com o território e o índice de democracia na gestão escolar, por falta de dados. Para ele, a pesquisa é

um início de estudo e que são necessários outros estudos para avaliar os resultados do programa como um todo. “Não

conseguimos avaliar outros aspectos do programa, mas é importante ressaltar que essa é uma das primeiras iniciativas

de avaliação do Mais Educação e que para analisar o programa como um todo é preciso outros estudos

complementares”, afirmou Naércio durante o seminário da Fundação Itaú Social, realizado na segunda-feira (05/10)”.

(Disponível em http://educacaointegral.org.br/noticias/mais-educacao-em-debate-qual-futuro-programa-educacao-

integral/ Acessado em 12/11/2012)

V. Mais Educação: nem sempre a evidência é

utilizada com todo cuidado

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CÁTEDRA

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34

Tabela 4 – Despesas com o Programa Mais Educação

Despesas com o Programa Mais Educação

R$

milhões

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Valores

pagos

56,8 153,2 373,5 528,8

894,7 1.354,8 1.177,5 553,8

Fonte: SIGA Brasil, consulta realizada em 9/11/2015.

Note-se que para o exercício financeiro de 2015 a dotação

orçamentária autorizada alcança R$ 630,5 milhões, quantia bastante

inferior ao desembolsado em 2013 e 2014.

Os dados a seguir, divulgados pelo próprio MEC, tratam das

despesas realizadas no Programa e corroboram os apresentados

anteriormente:

Gráfico 5 – Valores Despendidos pelo Programa Mais Educação

Em que pese o significativo salto, compreendido entre 2011 e

2012, há de se destacar a contínua diminuição nos recursos disponíveis

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Tabela 4 – Despesas com o Programa Mais Educação

Despesas com o Programa Mais Educação

R$

milhões

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Valores

pagos

56,8 153,2 373,5 528,8

894,7 1.354,8 1.177,5 553,8

Fonte: SIGA Brasil, consulta realizada em 9/11/2015.

Note-se que para o exercício financeiro de 2015 a dotação

orçamentária autorizada alcança R$ 630,5 milhões, quantia bastante

inferior ao desembolsado em 2013 e 2014.

Os dados a seguir, divulgados pelo próprio MEC, tratam das

despesas realizadas no Programa e corroboram os apresentados

anteriormente:

Gráfico 5 – Valores Despendidos pelo Programa Mais Educação

Em que pese o significativo salto, compreendido entre 2011 e

2012, há de se destacar a contínua diminuição nos recursos disponíveis

V. Mais Educação: nem sempre a evidência é

utilizada com todo cuidado

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Setembro, 2016

V. Mais Educação: nem sempre a evidência é

utilizada com todo cuidado

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O uso da evidência não só é

importante mas também é divertido.

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Obrigado.

www.insper.edu.br/catedras/instituto-ayrton-senna/

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Núcleo Ciência para Educação