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SECRETARIA ADJUNTA DA RECEITA PÚBLICA
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55ºº BBiimmeessttrree
Cuiabá – Dezembro - 2014
SILVAL BARBOSA Governador do Estado de Mato Grosso
MARCEL SOUZA DE CURSI Secretário de Estado de Fazenda de Mato Grosso
MARIA CÉLIA DE OLIVEIRA PEREIRA Secretária Adjunto Executivo do Núcleo Fazendário - SAAF
VALDI SIMÃO DE LIMA Secretário Adjunto do Tesouro Estadual – SATE
JONIL VITAL DE SOUZA Secretário Adjunto da Receita Pública - SARP
Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso
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Sumário
Resumo executivo - receita pública ................................................................................................ 7 Aspectos legais ............................................................................................................................. 12 Aspectos metodológicos ............................................................................................................... 13 Códigos das Atividades Econômicas (CNAE´s) .......................................................................... 16
Gráficos-ICMS ............................................................................................................................. 21 Tabelas .......................................................................................................................................... 26 Eficácia Tributária – 2º Quadrimestre-2014 ................................................................................. 30
Análise do Inconverso .................................................................................................................. 30
Resumos ....................................................................................................................................... 35
Arrecadação de ICMS com Valores Nominais e Corrigidos ........................................................ 38 Modelo econométrico de previsão da arrecadação de ICMS ....................................................... 56 Transferências Constitucionais per capita .................................................................................... 61
Transferências Constitucionais e Legais - CIDE .......................................................................... 63 Transferências Voluntárias. .......................................................................................................... 65 Multas, juros e dívida ativa........................................................................................................... 66
Créditos tributários “sub judice”. ................................................................................................. 67 Valores transferidos a fundos. ...................................................................................................... 69 Contexto do PTA - Plano de Trabalho 2014 ............................................................................... 70
Anexos......................................................................................................................................... 76
Sítios consultados pela Secretaria de Fazenda ............................................................................. 80
Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso
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EQUIPE DA SECRETARIA ADJUNTA DA RECEITA PÚBLICA - SARP
SECRETÁRIO ADJUNTO DA RECEITA PÚBLICA Jonil Vital de Souza
UNIDADE TÉCNICA DE NEGÓCIO DA RECEITA PÚBLICA - UNRP
Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais/Coordenadora
Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais
Paulo César da Silva - Técnico em Processamento
UNIDADE DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA - UPEA
Luiz Gonçalo Pereira Ormond – Agente de Tributos Estaduais/Coordenador
Emanuel Jesus Daubian Costa – Fiscal de Tributos Estaduais
Jacildo Souza – Agente de Tributos Estaduais
Eliezer Pereira da Silva - Analista Administrativo
Elizeu Gomes de Souza - Analista Administrativo
Rosimeire A.de Jesus Gonçalves - Analista Administrativo
Thaissa Radi Sposito - Analista Administrativo
Augusto Hideaki Borges Nohama – Técnico de Suporte
Rosianny Oliveira Costa - Digitadora
UNIDADE DE RELAÇÕES FEDERATIVAS FISCAIS - URFF
Lucymar Regina Padoan S.Froés – Agente de Tributos Estaduais/Coordenadora
Denise Alvina Cortese – Agente de Tributos Estaduais
José Humberto Oliveira de Holanda – Agente de Tributos Estaduais
Polyanna Maria de Alcântara Ribeiro Lima – Fiscal de Tributos Estaduais
Thelniza Vieira de Araújo – Agente de Administração Fazendária
Zilanda Sorai de Oliveira – Agente da Área Instrumental do Governo
UNIDADE EXECUTIVA DA RECEITA PÚBLICA - UERP
Alexandre Paulino Monea – Fiscal de Tributos Estaduais/Coordenador
Marilaine Cecília Fumes – Fiscal de Tributos Estaduais
Janete Sichoski Ferro – Fiscal de Tributos Estaduais
Jose Horácio Ferreira Cerejo - Agente de Tributos Estaduais
UNIDADE DE POLÍTICA E TRIBUTAÇÃO - UPTR
Lucas Elmo Pinheiro Filho – Fiscal de Tributos Estaduais/Coordenador
Edgar Dias Correa – Fiscal de Tributos Estaduais
Sandra Regina Marques da Silva - Fiscal de Tributos Estaduais
Frederica M.B.Gaiva Nadaf - Fiscal de Tributos Estaduais
Moisés de Campos Ferreira – Técnico da Área Instrumental do Governo
Tayná Jully Ferreira Costa – Técnico de Suporte
UNIDADE DE INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DO NEGÓCIO – UISN
Luciney Martins de Almeida Moreira – Fiscal de Tributos Estaduais/Coordenadora
Carlos Alberto Eitaró Oshiro - Agente de Tributos Estaduais
Nadir Sumie Yoshida Minakami - Fiscal de Tributos Estaduais
Jader Brito Soares Fernandes - Agente de Tributos Estaduais
Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso
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Luciana Ibrahim Leite - Analista de TI
PRÓ-FISCO Marcelo Alves Almeida - Agente de Tributos Estaduais
Edson Fontana de Oliveira - Fiscal de Tributos Estaduais
APOIO DIRETO AO GABINETE Juliana Cristina Zanin Cintra – Assistente Técnica
Maria Alves da Silva – Agente da Área Instrumental do Governo
Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso
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APRESENTAÇÃO
O presente trabalho avalia o comportamento da receita pública do Estado de
Mato Grosso no quinto bimestre de 2014, cumprindo assim o dispositivo do Art. 12 da
Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Parte do conteúdo deste documento compara as
receitas efetivamente ingressadas no erário estadual com os montantes de receitas que
foram previstas pela Secretaria de Estado de Fazenda.
Art. 12 As previsões de receita observarão as normas
técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas (LRF, 2000)
As análises da receita visam prevenir riscos futuros, além de permitirem
correções de eventuais desvios das metas legais e econômicas. Desse modo, o esforço
em antecipar as distorções das metas pode ser corrigido em tempo como tentativa de
evitar desequilíbrios das contas públicas.
Uma visão geral de receita como a elaborada neste documento é uma tentativa
de sintetizar informações e evidenciá-las a todos os gestores, possibilitando a estes o
cumprimento da gestão fiscal (acompanhamento e avaliação permanente através de
análises, estudos e diagnósticos da receita) como estabelecido no Art. 67 da LRF, inc.4.
Ao auferir resultados obtidos referentes ao ano anterior pretende-se motivar
todos os gestores públicos a realizarem as receitas cabíveis ao Estado de Mato Grosso
de acordo com os princípios tributários e com o potencial da economia.
Procurou-se identificar o potencial de algumas das Receitas Tributárias e suas
componentes (IRRF, IPVA, ITCD, ICMS e TAXAS) como também, o FETHAB que,
no presente trabalho foram denominadas “receitas analisadas”.
A distância entre a receita realizada e a analisada representa possibilidades de o
Estado avançar na arrecadação sem aumentar alíquotas dos tributos de sua competência.
A diferença entre a arrecadação realizada e a analisada representa também um desafio
para os respectivos gestores dessas contas (IRRF, IPVA, ITCD, ICMS e TAXAS).
Procura-se, assim, contribuir tanto para o aperfeiçoamento das atividades fiscais como
melhorar os mecanismos ou processos para a operacionalização das receitas.
JONIL VITAL DE SOUZA
Secretário Adjunto da Receita Pública
Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso
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RESUMO EXECUTIVO - RECEITA PÚBLICA
Tabela 1 – Código, Especificação e Comparação entre Receita Prevista e Realizada
no 5º Bimestre de 2014.
A tabela 1 ressalta o peso de três contas na composição da receita. As receitas
Tributárias, de Contribuições e Transferências Correntes responderam até o 5º Bimestre
de 2014 por 77,21% de toda a receita estadual.
Receita Patrimonial
A receita patrimonial foi de R$ 191,8 milhões, destacando-se neste grupo as
receitas de valores mobiliários, remuneração de depósitos bancários e outras receitas de
valores mobiliários.
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RECEITA AGROPECUÁRIA
A receita Agropecuária no período foi de apenas R$ 101,12 mil,
possuindo pouca representatividade do total das receitas, participando com apenas 0,001
%. As receitas que compõem este grupo são: Receita da produção animal e derivados e
Outras receitas agropecuárias.
RECEITA INDUSTRIAL
A receita Industrial foi de R$ 2,63 milhões , sendo composta
basicamente pela receita da indústria de transformação.
RECEITA DE SERVIÇOS
A receita de Serviços foi de 372,88 milhões, representando 2,55 % do
total das Receitas do estado. Dentre as receitas deste grupo destacam-se os serviços
relativos ao trânsito, saúde e agropecuários.
Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso
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Tabela 2 - Especificação da Receita Prevista, Realizada e Participação
Percentual das Receitas até o 5º Bimestre de 2014 (em milhões de reais).
A Receita Pública Total realizada no 5º Bimestre de 2014 foi de R$ 14,62
bilhões, ficando 9,1 % acima da prevista na LOA (R$ 13,4 bilhões)
A tabela mostra que as receitas tributárias realizadas no período obtiveram um
valor acima do projetado na LOA em 18,3%.
TAXAS Quanto às taxas (Segurança Pública, Serviços Estaduais e Judiciárias),
estimou-se na LOA um montante para o período de R$ 147,43 milhões, no entanto, o
valor realizado foi de R$ 166 milhões, ou seja, 12,6 % superior ao previsto. O que
justifica o bom desempenho no período foi a mudança no valor da UPF-MT que serve
de base para o cálculo de várias taxas de serviços estaduais.
Receitas de Contribuições As receitas de contribuições totalizaram R$ 1,22 bilhões, contra uma previsão
de R$ 1,16 bilhões, portanto 5,4% acima do previsto. Destaca-se neste grupo as receitas
do Fethab, cuja previsão na LOA para o período foi de R$ 681,12 milhões, efetivando-
se em R$ 684,23 milhões, 0,5% acima.
Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso
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IPVA
A previsão de arrecadação do IPVA para o período foi de R$ 393,51 milhões,
sendo realizados R$ 445,57 milhões, ficando 13,2% acima do previsto.
ICMS
O valor do ICMS projetado na LOA para o período foi de R$ 4,93 bilhões,
sendo realizado R$ 5,75 bilhões, portanto 16,7 % superior ao previsto, em valores
nominais.
Imposto sobre transmissão Causa Mortis ou Doação de Bens e Direitos
(ITCD)
O valor do ITCD previsto na LOA para o período foi de R$ 44,83 milhões e a
realização foi de R$ 39,38 milhões, portanto 12,2% inferior ao previsto na LOA.
Transferências Correntes (Constitucionais e Legais) Estava prevista uma receita de R$ 2,63 bilhões de transferências correntes para
o período, no entanto, a realização foi de R$ 3,13 bilhões, ficando 19,1% acima do valor
orçado. A explicação para este desempenho positivo justifica-se pelo repasse do FEX
previsto no ano anterior e realizado no período analisado.
Multas e juros
Os valores efetivamente recebidos a título de Multas e Juros ficaram acima do
valor orçado em 46,7%, totalizando R$ 153,53 milhões ante os R$ 104,67 milhões
previstos na LOA, em função das ações fazendárias realizadas no período.
Receita da Dívida Ativa A Receita orçada da Dívida Ativa para o período foi de R$ 66,02 milhões,
realizando-se R$ 31,6 milhões, portanto, 52,1% abaixo do previsto.
RECEITAS DE CAPITAL
As receitas de capital apresentaram um resultado inferior em relação ao
estimado na LOA para o período, ou seja, estava prevista uma receita de R$ 1,83
bilhões, realizando-se, R$ 1,16 milhões, portanto, 36,8% abaixo.
Salientamos que este comportamento pode ser explicado pelo fato de existirem
Operações de Crédito em andamento, principal componente de receita deste grupo, que
deverão ser liberadas ao longo do exercício de 2014.
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Tabela 3 - Arrecadação ICMS, Nominal e Corrigido, para o período entre jan a
jun/2004 – jan a out/2014 (em milhões de R$).
Observando-se o valor do ICMS, no intervalo de dez anos (jan a out/2004 – jan
a out/2014), verificamos uma variação nominal de 138 % e corrigida de 35 % na
arrecadação do referido tributo.
Comparando-se em termos nominais os valores arrecadados no período de jan
a out/2014 com o mesmo período do ano anterior, observa-se uma variação positiva de
10,2%. Já em termos reais houve variação positiva de 4,1 %.
Tabela 4 – Tributos (ICMS, IRRF, IPVA, ITCD e Taxas), Valores Projetados na
Lei Orçamentária Anual (LOA) e a Receita Realizada no 5º Bimestre-2014.
Os dados mostram que o montante de arrecadação da receita tributária ficou
18,3% acima das projeções iniciais, resultando uma receita superior à prevista em R$
1,07 bilhões de reais.
Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso
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ASPECTOS LEGAIS E METODOLÓGICOS
ASPECTOS LEGAIS
1. DISPOSIÇÕES LEGAIS
Lei de Responsabilidade Fiscal – LC 101/2000
A Lei de Responsabilidade Fiscal determina a realização, a cada dois meses, de
uma avaliação de desempenho da receita.
Uma das vantagens dessa análise é que ela propicia um contexto mais amplo
das causas que estão influenciando o comportamento das receitas. Naturalmente que a
observação das causas permite correção de rumos. Entre as mudanças possíveis,
destaca-se a atuação do aparelho fiscal movido pela necessidade de desdobramento e
cumprimento de metas bimestrais de receitas.
O acompanhamento da arrecadação visa garantir as metas estabelecidas na Lei
de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas
técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação,
da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de
qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de
demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção
para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de
cálculo e premissas utilizadas.
Art. 13. No prazo previsto no art. 8º, as receitas previstas
serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de
arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das
medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores
de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da
evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança
administrativa.
Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos,
nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias, o Poder
Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de
execução mensal de desembolso.
Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a
realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas
de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas
Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato
próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes,
limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
§ 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda
que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram
limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.
§ 2º Não serão objeto de limitação as despesas que
constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive
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aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as
ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
§ 3º No caso de o Poder Legislativo e Judiciário e o
Ministério Público não promoverem a limitação no prazo
estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os
valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes
orçamentárias.
§ 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o
Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas
fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão
referida no § 1º do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas
Legislativas estaduais e municipais.
(Constituição Federal, art. 166, § 1º... Comissão
permanente de Senadores e Deputados).
A LRF prevê também a prestação de contas periódicas à sociedade das
realizações do Poder Executivo no campo tributário. Trata-se da divulgação do seu
programa de melhoria da arrecadação e de sua política tributária.
Conforme se interpreta o Art. 12 da LRF, caso a receita própria venha mostrar-
se declinante, o Estado poderá:
Adotar medidas para atualização do cadastro de contribuintes;
Focar o aparelho fiscalização para evitar sonegação de tributos;
Rever as isenções concedidas;
Adequar taxas ao custo real dos serviços e outras medidas.
Decidir sobre outras ações recuperadoras de créditos.
Nesse sentido, a LRF estabelece: Art. 58. A prestação de contas evidenciará o desempenho
da arrecadação em relação à previsão, destacando as providências
adotadas no âmbito da fiscalização das receitas e combate à
sonegação, as ações de recuperação de créditos nas instâncias
administrativa e judicial, bem como as demais medidas para
incremento das receitas tributárias e de contribuições.
ASPECTOS METODOLÓGICOS
METODOLOGIA
Projeção da Receita do ICMS
A metodologia de estimativa da receita de ICMS adotada pela SEFAZ/MT, em
março de 2001, considerou a dinâmica macroeconômica atual e futura da base produtiva
do Estado, ao invés da tendência histórica de comportamento da receita. O acelerado
processo de crescimento e transformação produtiva da economia local, a partir da
segunda metade da década de 90, motivou essa decisão. Entendeu-se que o ritmo e a
trajetória do ICMS de hoje não guardava aderência com o verificado nos últimos 10
anos.
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Assim, a previsão de receita de ICMS deu-se a partir de informações sobre o
potencial de consumo e de estimativas do comportamento do PIB setorial, em
agrupamentos denominados SEGMENTOS.
Esse agrupamento poderia ser feito sob a ótica do produto ou da sua cadeia
produtiva. Optou-se pelo agrupamento da cadeia produtiva, pois tal procedimento
guarda sintonia com a abordagem adotada pelo Governo do Estado em sua Política de
Desenvolvimento Regional. Além disso, essa estruturação contribui para a padronização
do Sistema de Administração Tributária, em consonância com o modelo de gestão da
SEFAZ/MT e permite maior eficácia na projeção e acompanhamento da receita. Permite
ainda mensurar e avaliar o efeito multiplicador da renda e de tributos decorrentes da
produção.
Apesar desse entendimento, não foi possível enquadrar todos os Segmentos no
conceito de cadeia produtiva, de modo que alguns ainda permanecem sob a ótica do
produto. Adotou-se, portanto, o conceito misto, conforme demonstrado na tabela 8.
Segmentos da Economia Mato-Grossense e seu Respectivo Conceito Misto (sob a
Ótica de Cadeia Produtiva e da Ótica de Produto)
SEGMENTO CONCEITO MISTO
1. Algodão Produção, Indústria, Comercialização
2. Arroz Produção, Indústria, Comercialização (exclusive comercialização alcançada por outros segmentos)
3. Atacado Exclusive mercadorias contempladas nos segmentos
4. Bebidas Indústria, Distribuição e Comercialização
5. Combustíveis
Diesel, Álcool, Gasolina, GLP, GNV, Querosene
6. Comunicação
Telefonia, Rádio Difusão, TV, TV a Cabo, Correios, Internet
7. Energia Elétrica
Consumo
8. Madeira Extração, Beneficiamento, Indústria Moveleira
9. Medicamentos
Distribuidores e Farmácia
10. Pecuária
Produção, Indústria, Exportação, Comercialização (inclusive frigoríficos, casas de carnes, etc)
11. Soja Produção, Indústria, Exportação e Comercialização Mercado Interno
12. Supermercados
Hiper, Super, Produtos Alimentícios, bebidas, fumos, outros (inclusive substituição tributária)
13. Transportes
Aéreo, rodoviário de cargas e passageiros, ferroviário, fluvial
14. Varejo Exclusive mercadorias contempladas nos segmentos e inclusive substituição tributária
15. Veículos Automóveis, Motos, Ônibus, Caminhões, Auto-Peças, Pneus e Acessórios
16. Outros Outras receitas de ICMS (inclusive outros produtos agrícolas não alcançados pelos segmentos)
Os critérios para definir produto ou cadeia produtiva como Segmento foram
sua representatividade na receita tributária e/ou na economia do Estado, de modo que o
conjunto dos Segmentos representasse, no mínimo, 90% da arrecadação total.
Para os diversos PIBs setoriais – PIB dos Segmentos - adotou-se a hipótese de
elasticidade unitária PIB - receita tributária, ou seja, para cada ponto de
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crescimento/redução no PIB registra-se um incremento/queda de um ponto na receita de
ICMS.
Como Proxy do PIB considerou-se a estimativa do faturamento de cada
Segmento, com base em informações sobre a demanda local, obtida a partir de
indicadores de consumo per capta e do volume de produção do Segmento. Essa
informação permitiu identificar a capacidade contributiva potencial dos agentes
econômicos.
O ICMS potencial, obtido a partir da aplicação da alíquota média do ICMS do
segmento no valor do faturamento, refere-se ao valor da arrecadação em uma situação
ideal (ausência de externalidades na gestão tributária, tais como, renúncia,
inadimplência, medidas judiciais que anulem a obrigação tributária, contencioso
administrativo e sonegação).
A renúncia por segmento foi calculada a partir de levantamento das concessões
de incentivos fiscais isolados (redução de base de cálculo, crédito presumido, crédito
outorgado, isenção, diferimento) e de programas de incentivos fiscais.
O ICMS potencial menos a renuncia, o aproveitamento de crédito é igual ao
ICMS efetivo. O Inconverso por sua vez é composto de quatro variáveis: contencioso
administrativo, contencioso judicial, conta corrente ou inadimplência e um valor
residual configurado como fraude (ver ilustração 1).
ICMS efetivo é obtido com base no registro das receitas recolhidas ao erário.
Essa metodologia permitiu identificar um importante indicador de desempenho da
receita pública, que é o de eficácia tributária, o qual estabelece uma relação entre a
receita efetiva e receita potencial, revelando o espaço ainda existente para avançar em
termos de arrecadação.
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Códigos das Atividades Econômicas (CNAE´s)
Segmento: Algodão
CNAES Descrição
1321-9/00 Tecelagem de fios de algodão
1311-1/00 Preparação e fiação de fibras de algodão
0112-1/01 Cultivo de algodão herbáceo
4623-1/03 Comércio atacadista de algodão
Segmento: Arroz
1061-9/02 Fabricação de produtos do arroz
0111-3/01 Cultivo de arroz
4632-0/01 Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados
1061-9/01 Beneficiamento de arroz
Segmento: Atacado
0114-8/00 a 1749-4/00
2011-8/00 a 2829-1/01
3050-4/00 a 3329-5/99
4623-1/04 a 4693-1/00
Com 212 atividades
Segmento: Bebidas
1112-7/00 Fabricação de vinho
1033-3/02 Fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes, exceto concentrados
1033-3/01 Fabricação de sucos concentrados de frutas, hortaliças e legumes
1122-4/01 Fabricação de refrigerantes
1122-4/03 Fabricação de refrescos, xaropes e pós para refrescos, exceto refrescos de frutas
1122-4/99 Fabricação de outras bebidas não-alcoólicas não especificadas anteriormente
1111-9/02 Fabricação de outras aguardentes e bebidas destiladas
1113-5/01 Fabricação de malte, inclusive malte uísque
1122-4/02 Fabricação de chá mate e outros chás prontos para consumo
1113-5/02 Fabricação de cervejas e chopes
1121-6/00 Fabricação de águas envasadas
1111-9/01 Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar
4723-7/00 Comércio varejista de bebidas
4635-4/02 Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante
4635-4/99 Comércio atacadista de bebidas não especificadas anteriormente
4635-4/03 Comércio atacadista de bebidas com atividade de fracionamento e acondicionamento associada
4635-4/01 Comércio atacadista de água mineral
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Segmento Combustíveis
3520-4/01 Produção de gás; processamento de gás natural
1922-5/01 Formulação de combustíveis
2021-5/00 Fabricação de produtos petroquímicos básicos
1921-7/00 Fabricação de produtos do refino de petróleo
2099-1/99 Fabricação de outros produtos químicos não especificados anteriormente
1922-5/99 Fabricação de outros produtos derivados do petróleo, exceto produtos do refino
1931-4/00 Fabricação de álcool
0600-0/02 Extração e beneficiamento de xisto
0600-0/03 Extração e beneficiamento de areias betuminosas
0600-0/01 Extração de petróleo e gás natural
3520-4/02 Distribuição de combustíveis gasosos por redes urbanas
1910-1/00 Coquerias
4732-6/00 Comércio varejista de lubrificantes
4784-9/00 Comércio varejista de gás liqüefeito de petróleo (GLP)
4731-8/00 Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores
4681-8/05 Comércio atacadista de lubrificantes
4682-6/00 Comércio atacadista de gás liqüefeito de petróleo (GLP)
4681-8/02 Comércio atacadista de combustíveis realizado por transportador retalhista (TRR)
4681-8/03 Comércio atacadista de combustíveis de origem vegetal, exceto álcool carburante
4681-8/04 Comércio atacadista de combustíveis de origem mineral em bruto
4681-8/01 Comércio atacadista de álcool carburante, biodiesel, gasolina e demais derivados de petróleo, exceto lubrificantes, não realizado por transportador retalhista (TRR)
0500-3/02 Beneficiamento de carvão mineral
Segmento: Comunicação
6120-5/01 Telefonia móvel celular
6130-2/00 Telecomunicações por satélite
6110-8/01 Serviços de telefonia fixa comutada - STFC
6120-5/99 Serviços de telecomunicações sem fio não especificados anteriormente
6110-8/99 Serviços de telecomunicações por fio não especificados anteriormente
6110-8/02 Serviços de redes de transporte de telecomunicações - SRTT
6110-8/03 Serviços de comunicação multimídia - SCM
6120-5/02 Serviço móvel especializado - SME
6190-6/02 Provedores de voz sobre protocolo internet - VOIP
6190-6/01 Provedores de acesso às redes de comunicações
6022-5/01 Programadoras
6190-6/99 Outras atividades de telecomunicações não especificadas anteriormente
6143-4/00 Operadoras de televisão por assinatura por satélite
6142-6/00 Operadoras de televisão por assinatura por microondas
6141-8/00 Operadoras de televisão por assinatura por cabo
6022-5/02 Atividades relacionadas à televisão por assinatura, exceto programadoras
6021-7/00 Atividades de televisão aberta
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Segmento: Energia
3512-3/00 Transmissão de energia elétrica
3511-5/00 Geração de energia elétrica
3514-0/00 Distribuição de energia elétrica
3513-1/00 Comércio atacadista de energia elétrica
Segmento: Madeira
1610-2/02 Serrarias sem desdobramento de madeira
1610-2/01 Serrarias com desdobramento de madeira
0210-1/09 Produção de casca de acácia-negra - florestas plantadas
0210-1/08 Produção de carvão vegetal - florestas plantadas
0220-9/02 Produção de carvão vegetal - florestas nativas
1622-6/99 Fabricação de outros artigos de carpintaria para construção
3101-2/00 Fabricação de móveis com predominância de madeira
1621-8/00 Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada
1622-6/02 Fabricação de esquadrias de madeira e de peças de madeira para instalações industriais e comerciais
1622-6/01 Fabricação de casas de madeira pré-fabricadas
1629-3/01 Fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto móveis
2219-6/00 Fabricação de artefatos de borracha não especificados anteriormente
0210-1/07 Extração de madeira em florestas plantadas
0220-9/01 Extração de madeira em florestas nativas
0210-1/04 Cultivo de teca
0139-3/06 Cultivo de seringueira
0210-1/03 Cultivo de pinus
0210-1/01 Cultivo de eucalipto
0210-1/05 Cultivo de espécies madeireiras, exceto eucalipto, acácia-negra, pinus e teca
0210-1/02 Cultivo de acácia-negra
4744-0/02 Comércio varejista de madeira e artefatos
4671-1/00 Comércio atacadista de madeira e produtos derivados
0230-6/00 Atividades de apoio à produção florestal
Segmento: Medicamentos
4646-0/01 Comércio atacadista de cosméticos e produtos de perfumaria
4644-3/01 Comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso humano
4644-3/02 Comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso veterinário
4772-5/00 Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
4771-7/03 Comércio varejista de produtos farmacêuticos homeopáticos
4771-7/02 Comércio varejista de produtos farmacêuticos, com manipulação de fórmulas
4771-7/01 Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas
2121-1/01 Fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano
2121-1/03 Fabricação de medicamentos fitoterápicos para uso humano
2121-1/02 Fabricação de medicamentos homeopáticos para uso humano
2110-6/00 Fabricação de produtos farmoquímicos
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19
Segmento: Pecuária
0151-2/01 0322-1/99
1011-2/01 1529-7/00
1012-1/02 1012-1/01
4623-1/01 4722-9/01
63 Atividades
Segmento: Soja 1042-2/00 Fabricação de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho
1041-4/00 Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho
0115-6/00 Cultivo de soja
4622-2/00 Comércio atacadista de soja
4637-1/03 Comércio atacadista de óleos e gorduras
Segmento: Supermercado
4721-1/02 Padaria e confeitaria com predominância de revenda
4721-1/01 Padaria e confeitaria com predominância de produção própria
4711-3/02 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - supermercados
4712-1/00 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns
4711-3/01 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - hipermercados
4724-5/00 Comércio varejista de hortifrutigranjeiros
4637-1/99 Comércio atacadista especializado em outros produtos alimentícios não especificados anteriormente
4639-7/02 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral, com atividade de fracionamento e acondicionamento associada
4639-7/01 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral
4637-1/01 Comércio atacadista de café torrado, moído e solúvel
4621-4/00 Comércio atacadista de café em grão
Segmento: Transporte
4911-6/00 4950-7/00
5011-4/01 5320-2/02
48 atividades
Segmento: Varejo
1932-2/00
2029-1/00 2869-1/00
3102-1/00 3299-0/04
4615-0/00 4789-0/99
5611-2/01 5620-1/04
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20
Segmento: Veículos
4511-1/01 a 4520-0/01 67 CNAES
168 Atividades
Segmento: Outros
0170-9/00 a 1811-3/01 a 1830-0/03
0210-1/06 a 0220-9/99 1922-5/02
0311-6/03 a 0322-1/07 2019-3/01 a 2541-1/00
0500-3/01 a 3211-6/01 a 3900-5/00
0710-3/01 a 0729-4/05 4110-7/00 a 4618-4/99
0810-0/01 a 0899-1/99 5211-7/01 a 5920-1/00
0910-6/00 a 0990-4/03 6010-1/00 a 6920-6/02
1099-6/04 a 1340-5/99 7020-4/00 a 7990-2/00
1531-9/02 8011-1/01 a 8800-6/00
1741-9/02 9001-9/01 a 9900-8/00
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21
COMPORTAMENTO DA RECEITA TRIBUTÁRIA - ICMS
Gráficos
Gráfico 1 – Total do ICMS, Projeção Inicial, Realizado e Analisado no 5º
Bimestre/2014 – Algodão, Arroz, Atacado e Bebidas (em Milhões de Reais)
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22
Gráfico 2 – Total do ICMS, Projeção Inicial, Realizado e Analisado no 5º
Bimestre/2014 – Combustível, Comunicação e Energia (em Milhões de Reais).
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23
Gráfico 3 – ICMS, Projeção Inicial, Realizado e Analisado no 5º Bimestre/2014,
segmentos de Madeira, Medicamentos, e Pecuária (em Milhões de Reais).
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24
Gráfico 4 – ICMS, Projeção Inicial, Realizado e Analisado no 5º Bimestre/2014,
segmentos de Soja, Supermercado e Transporte (em Milhões de Reais).
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25
Gráfico 5 – ICMS, Projeção Inicial, Realizado e Analisado no 5º Bimestre/2014,
segmentos de Varejo, Veículos e Outros (em Milhões de Reais).
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26
TABELAS
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27
Tabela 6 – Potencial, Efetivo e Eficácia Tributária do ICMS por Segmentos – 5º Bim/2014 .
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28
Tabela 7 – Comparação entre Receita Projetada, Realizada e Analisada – 5º Bimestre/2014 .
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30
Eficácia Tributária
A partir da Análise de 2010, a Unidade de Pesquisa Econômica
Aplicada incorporou mudanças para obter a eficácia da arrecadação de
ICMS. Para manter a uniformidade da série, ajustes parciais foram feitos
para os anos de 2007, 2008 e 2009. As referidas mudanças no
procedimento de cálculo da eficácia constam do Quadro 01.
Quadro 01 – Mudanças introduzidas no cálculo da eficácia, antes e
depois de 2010.
Eficácia antes Eficácia atual
E = 𝐼𝐶𝑀𝑆 𝑎𝑟𝑟𝑒𝑐𝑎𝑑𝑜
𝐼𝐶𝑀𝑆 𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙
E = 𝐼𝐶𝑀𝑆 𝑎𝑟𝑟𝑒𝑐𝑎𝑑𝑜+𝐹𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠
𝐼𝐶𝑀𝑆 𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝐵𝑟𝑢𝑡𝑜 – 𝑅𝑒𝑛ú𝑛𝑐𝑖𝑎 −𝐶𝑟é𝑑𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑈𝑠𝑢𝑓𝑟𝑢í𝑑𝑜𝑠
A eficácia consistia numa divisão entre o ICMS arrecadado e o ICMS potencial.
Soma-se ao ICMS arrecadado, os valores do FESP, FETHAB e FUNGEFAZ.
Motivo: os fundos derivam do ICMS que integram o esforço fiscal de arrecadação. Já a renúncia caracteriza uma escolha de política tributária, portanto, não está ao alcance do erário. O agente arrecadador não tem governabilidade sobre as renúncias e nem sobre os créditos usufruídos já que estes integram a atividade operacional de aquisição de insumos inerente à mediação econômica.
E = eficácia
Como se observa no quadro 01 acima, a eficácia tributária do ICMS
é uma relação entre o ICMS arrecadado e ICMS potencial. A eficácia
representa o percentual de realização que o Estado arrecada em relação
aquilo que seria possível, ou seja, um valor denominado de ICMS
potencial. O ICMS potencial é montante teórico de arrecadação
dimensionado num ambiente sem qualquer desvio tributário.
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31
Tabela 8 - Eficácias Tributárias por segmentos.
A Eficácia Tributária Realizada no 5º Bimestre de 2014 nos diversos
segmentos que compõem o ICMS ficou em torno de 83,2%.
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32
Análise do Inconverso
Tabela 9 – Comparação do Inconverso do ICMS entre Original, Realizado e
Analisado por Segmento – 5º Bimestre/2014
R$ milhões
ítem REALIZADA
1 (=) INCONVERSO ICMS 2014 (jan/out) 1.282,38
2 (-) Contencioso Administrativo SARE (CCF Suspenso) 515,33
3 (-) FRAUDES AUTUADAS (TAD) 155,45
4 (-) FG 2014 INADIMPLÊNCIA (CCF) 221,26
5 (-) FG 2014 - LIMINARES / AÇÕES JUDICIAIS 88,23
6 (=) FG 2014 - FRAUDES NÃO AUTUADAS 302,10
(+) FG ANTERIOR A 2014 - FRAUDES AUTUADAS (TADs e NAIs) 238,61
(+) FG 2014 FRAUDES AUTUADAS 155,45
(=) TOTAL DE FRAUDES AUTUADAS 2014 (jan-out) 394,07
Fonte: GPAF/CGNR/CCF/UPEA/SARP/SEFAZ
ESTADO DE MATO GROSSO
Secretaria de Estado de Fazenda
Secretaria Adjunta da Receita Pública
FRAUDES - INCONVERSO ICMS - 2014 (jan a out)
2014 - Análise da Receita Pública - (jan/out)
Decomposição do inconverso do ICMS (Somente valor do tributo)
ESPECIFICAÇÃO
Unidade de Pesquisa Econômica Aplicada
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33
Item Especificação Realizado
A Gestão da Redução (3)/1 12,12%
B Gestão da Realização (2+3+4+5)/1 76,44%
C Rotação(1/B) 1,31
D Dimensão potencial da lacuna (1 - E) 16,84%
E Eficácia tributária de exploração da base 83,16%
F Eficácia tributária com redução da lacuna 96,03%
G Dimensão Potencial da Redução da lacuna (F - E) 12,87%
ESTADO DE MATO GROSSO
Secretaria de Estado de Fazenda
Secretaria Adjunta da Receita Pública
2014 - Análise da Receita Pública - (jan/out)
Indicadores do Inconverso
Unidade de Pesquisa Econômica Aplicada
Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso
34
INDICADORES DE QUALIDADE DA DÍVIDA - (Inconverso)
a) Gestão da Redução do Inconverso – 12,12%.
São ações no âmbito da SEFAZ, que utilizam o aparato fiscal e administrativo
para redução do Inconverso. É de nossa governabilidade. Composição: Contencioso
Administrativo (SARE), Contencioso Administrativo (SUIC) e Fraudes autuadas (TAD
e NAI).
b) Gestão da realização do Inconverso – 76,44%
No total de Inconverso apurado, através das análises econômicas, encontramos
esse percentual em nossas bases de dados. Engloba esfera administrativa e judicial.
(TADS, NAIS, Contenciosos, CCF, Ordens Judiciais).
c) Índice de Gestão da rotação do Inconverso – 1,31
Considerando o prazo decadencial da dívida, 5 anos, detectamos o débito em
aproximadamente 1 ano e 3 meses.
d) Dimensão potencial da lacuna do Inconverso – 16,84%
Diferença entre a eficácia de 100% (esperada) e a realizada 83,16%. Essa
lacuna existente é o percentual do Inconverso com relação ao ICMS possível de se
arrecadar com base no potencial de realização da receita.
e) Eficácia tributária de exploração da base – 83,16%
Eficácia atual ao explorar a base tributável, deduzidas as exportações, as
Renúncias e os Créditos Usufruídos.
f) Dimensão potencial da redução da lacuna do Inconverso – 12,87%
Considerando um percentual de detecção do Inconverso de 76,44%, presume-
se que, dos 16,84% de Inconverso, são potencialmente realizáveis, 12,87%, ou seja, o
produto de 16,84% por 76,44%. Esse patamar representa a margem de conversão dos
16,84% em receita do ICMS tendo como base a detecção 76,44%.
g) Eficácia tributária com Gestão da redução da lacuna – 96,03%
Incorporação da lacuna de redução do Inconverso, 12,87%, a eficácia realizada
83,16%.
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35
Resumos:
Tabela 10 – Resumo
Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso
36
Tabela 11 - Resumo
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37
Tabela 12 - Resumo
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38
Arrecadação de ICMS com Valores Nominais e Corrigidos
Tabela 13 – Arrecadação de ICMS com Valores Nominais e Corrigidos – jan a out
(2007-2014).
Nom= nominal, Cor = corrigido
Na tabela 13, comparando o 5º Bimestre de 2014 com o mesmo período do ano
anterior, verificamos que os piores desempenhos em termos de arrecadação são atribuíveis aos
segmentos de madeira, transporte, bebidas e pecuária. Os melhores desempenhos foram
observados nos segmentos de supermercado, combustíveis, energia e atacado.
A arrecadação do ICMS do 5º Bim/2014, foi de R$ 5,75 bilhões, em valores
nominais, enquanto que no mesmo período de 2013 foi de R$ 5,22 bilhões, registrando uma
variação positiva de 10,2%. Já em termos reais a variação positiva foi de 4,1%.
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39
PARTICIPAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS NA RECEITA DO ICMS
Tabela 14 – Segmento Econômico, Faturamento Total, Faturamento Tributável,
Renúncia Fiscal ICMS realizado – 5º Bimestre/2014.
A tabela 14 mostra que não há conversão proporcional do faturamento do
agronegócio em arrecadação de ICMS. São destacados os percentuais referentes à
participação relativa no faturamento e no ICMS efetivo: Agropecuária 33% do faturamento
tributável e 12,8% da arrecadação do ICMS efetivo; comércio 50,6% do faturamento e 65,6%
do mesmo tributo; em serviços esses percentuais foram de 13,7 % e 19,5%, respectivamente;
já para os segmentos que integram outros, o percentual do faturamento foi de 2,7% e 2,2% de
arrecadação de ICMS.
Relação entre faturamento e ICMS
Na Tabela 14, observamos que o faturamento total da agropecuária representa
51,8 %, mas a parte que se converte em ICMS é de apenas 12,8 %. Isso ocorre devido à
imunidade dos produtos exportados e ao expressivo valor da renúncia que é concedida para os
segmentos componentes da agropecuária. Uma das maiores renúncias, de 59,1%, está na
pecuária, seguida do varejo com 17,5% e do combustível, com 4,5%. O argumento
justificador da renúncia, geralmente leva em consideração os efeitos multiplicadores dessas
atividades em toda a economia, já que, em termos de arrecadação direta, o ICMS é bem
menor do que em outros segmentos.
As atividades ligadas ao comércio, embora tenham contribuído com 35,6% do
faturamento total neste período, apresentaram um peso de 65,6% na arrecadação efetiva do
ICMS.
Agrupando-se os segmentos de serviços - comunicação, energia e transportes –
cujo faturamento total representou 13,7 % , em termos de participação na arrecadação do
ICMS, tais segmentos contribuíram com 19,5% do total.
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40
SEGMENTOS ECONÔMICOS
Segmento Algodão
Tabela 15 – Memória de Cálculo do ICMS projetada para o algodão – 5º Bim/2014.
No segmento algodão, o faturamento tributável realizado ficou 50,4% superior ao
previsto na LOA, pois, foi projetado para o período R$ 3,16 bilhões e o valor efetivamente
realizado foi de R$ 4,75 bilhões, justificando o bom desempenho do segmento no período.
Quanto ao ICMS efetivo, a LOA previu para o período R$ 28,25 milhões, realizando R$
72,17 milhões, ou seja, 155,51 % acima.
É verificável também que a eficácia tributária ficou acima das projeções iniciais, pois
foi projetada em 75,5% e realizou-se em 87,01%. O índice de Inconverso ficou em 12,99%,
portanto, inferior ao projetado de 24,5%. A renúncia fiscal refere-se ao Proalmat agricultura,
Prodei e Prodeic. Os créditos renunciados referem-se à utilização de créditos decorrentes da
aquisição de insumos.
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41
Segmento Arroz
Tabela 16 – Memória de Cálculo do ICMS do Arroz – 5º Bim/2014.
O faturamento tributável no segmento de arroz ficou acima das projeções iniciais
para o período, pois foi previsto R$ 350,62 milhões, realizando-se R$ 617,18 milhões. A
arrecadação realizada ficou 68,4% acima da prevista, ou seja previsão de R$ 39,67 milhões,
efetivando-se em R$ 65,73 milhões. A eficácia do segmento ficou inferior à prevista na LOA,
88,75 %, ante previsão de 94,28%, portanto 5,53 pontos percentuais menor, enquanto que o
inconverso aumentou na mesma proporção.
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42
Segmento Atacado
Tabela 17 - Memória de Cálculo do ICMS para o Atacado – 5º Bim/2014.
Para o segmento de Atacado previa-se um faturamento de R$ 2,93 bilhões,
realizando em R$ 3,11 bilhões na análise do segmento no período, ou seja 6,1% superior, em
função do aumento do PIB (5,63%) e do IPA-DI (3,48%) esperado para 2014. A arrecadação
do período, R$ 366,67 milhões, ficou 11,46% acima da prevista na LOA. Em função do
desempenho do segmento, a eficácia tributária foi de 92,44%, portanto superior a projetada na
LOA para o período, que foi de 88,52%.
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43
Segmento: Bebidas
Tabela 18 - Memória de Cálculo ICMS do segmento de Bebidas- 5º Bim/2014.
O faturamento do segmento de Bebidas previsto na LOA para o período foi de R$
1,23 bilhões, sendo realizado o montante de R$ 1,74 bilhões, ou seja 41,36% acima. O ICMS
arrecadado no período foi de R$ 284,77 milhões, com uma eficácia de 75,82%, indicando que
o segmento obteve uma eficácia abaixo da esperada para o período, que foi de 83,54%. A
renúncia fiscal refere-se ao prodeic e prodei.
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44
Segmento: Combustíveis
Tabela 19 – Memória de Cálculo ICMS dos Combustíveis – 5º Bim/2014.
O faturamento tributável no segmento de combustíveis no período obteve uma
variação positiva de 16,23% em relação ao orçado, impactando diretamente na arrecadação.
Foi prevista na LOA uma arrecadação para o período de R$ 1,38 bilhões, realizando-se R$ 1,7
bilhões, ou seja R$ 316 milhões acima (com a composição dos repasses ao fundo Fethab-
diesel). A Renúncia fiscal refere-se ao PRODEIC. Analisando o comportamento do segmento
no período, conclui-se que a eficácia tributária foi superior à prevista na LOA, ou seja, 95,75
% contra previsão de 91%, e o inconverso inferior, 4,25% contra previsão de 9,00%.
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45
Segmento: Comunicação
Tabela 20 – Memória de Cálculo ICMS de Comunicação – 5º Bim/2014.
A lei Orçamentária Anual previu para o segmento de Comunicação para o
período uma receita de R$ 510,77 milhões, sendo realizados R$ 557,87 milhões, portanto,
9,22% acima da previsão (com a composição dos repasses ao fundo Fungefaz). A eficácia
tributária ficou abaixo da prevista, ou seja 87,63% contra uma previsão de 92,32%. Cabe
salientar que estava previsto na LOA repasses para o Fungefaz , referentes a créditos
outorgados às Concessionárias de Serviços de Comunicação, no valor de R$ 128,12 milhões,
efetivando-se em 146,65 milhões.
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46
Segmento Energia Elétrica
Tabela 21 – Memória de cálculo ICMS da Energia Elétrica – 5º Bim/2014.
A receita do ICMS deste segmento prevista para o período foi de R$ 506,12
milhões, no entanto, efetivou-se em R$ 610,13 milhões, ou 20,55% acima (com a composição
dos repasses ao fundo Fesp). A eficácia tributária realizada no período foi de 87,81%, contra
previsão de 84,50%. Foram, também, recolhidos ao FESP e ao Fundo de Fomento à Cultura,
pela Rede Cemat, valores que totalizaram R$ 84,08 milhões, gerando crédito de ICMS neste
valor, enquanto na LOA tais créditos foram previstos em R$ 86,73 milhões.
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47
Segmento Madeira
Tabela 22 – Memória de cálculo ICMS da Madeira – 5º Bim/2014.
A projeção da Lei Orçamentária para o período, deste segmento, foi de R$ 93,55
milhões, realizando-se R$ 48,41 milhões, portanto, 48,2% abaixo da LOA.
Oportuno observar, que no período analisado, aproximadamente 12,67% do
faturamento da madeira foi destinado à exportação, portanto, não constitui base de cálculo
para o ICMS. Com o advento do Super Simples muitas empresas migraram para este regime,
contribuindo para redução do valor arrecadado. A análise do segmento no período mostra que
o índice de inconverso foi alto, 67,68% contra previsão de 37,36%, o que justifica o fato de a
eficácia tributária ter ficado abaixo da previsão.
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48
Segmento Medicamentos
Tabela 23 – Memória de Cálculo ICMS do Segmento Medicamentos- 5º Bim/2014.
O valor do faturamento tributável no segmento de Medicamentos, previsto para o
período, foi de R$ 1,36 bilhões, realizando-se R$ 1,9 bilhões, portanto 40,09% acima,
justificando o bom desempenho do segmento no período. O ICMS efetivo atingiu R$ 143,2
milhões, ficando 34,05% acima do previsto na LOA, R$ 106,9 milhões. A eficácia realizada
foi de 84,5%, ou seja, inferior à prevista na LOA que foi de 88,3%, enquanto que o índice de
inconverso foi de 15,5%, ficando acima da previsão , que foi de 11,7%.
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49
Segmento: Pecuária
Tabela 24 – Memória de Cálculo ICMS da Pecuária – 5º Bim/2014.
O segmento da pecuária engloba a cadeia produtiva dos bovinos, das aves e dos
suínos. O faturamento tributável analisado foi idêntico ao realizado, R$ 12,03 bilhões. Vale
ressaltar que 34,14 % do faturamento foi proveniente das exportações, portanto não constitui
base para arrecadação de ICMS. O valor arrecadado ficou 2,26% superior ao previsto, ou seja,
R$ 283,02 milhões, contra R$ 276,76 milhões.
A renúncia de R$ 513,3 milhões refere-se aos programas de incentivo do Programa
de Desenvolvimento Industrial e Comercial (PRODEIC), do Programa de Desenvolvimento
Industrial (PRODEI).
A eficácia tributária do segmento no período foi de 59,16%, portanto, abaixo das
projeções iniciais, que foi de 81,04%.
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50
Segmento Soja
Tabela 25 – Memória de Cálculo do ICMS da soja- 5º Bim/2014.
Foi previsto na LOA um faturamento total de R$ 30,59 bilhões, no entanto o valor
realizado atingiu o montante de R$ 27,44 bilhões. Já o ICMS efetivo foi de R$ 219,93
milhões, ante um valor previsto de R$ 278,8 milhões. A renúncia fiscal prevista na LOA, para
o período, foi de aproximadamente R$ 227 mil, efetivando-se em R$ 228,5 mil. A eficácia
tributária do período foi de 74,19%, ficando, portanto, acima da prevista nas projeções
iniciais. A tabela acima demonstra que as exportações realizadas representaram 80% do
faturamento, portanto não constitui base para arrecadação de ICMS. A renúncia fiscal refere-
se ao PRODEI.
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51
Segmento Supermercados
Tabela 26 – Memória de Cálculo do ICMS dos Supermercados- 5º Bim/2014.
O faturamento tributável previsto para o período foi de R$ 2,91 bilhões, entretanto,
realizou-se em R$ 3,265 bilhões, 11,87% acima, o que justifica parte do bom desempenho do
segmento no período. A eficácia tributária prevista foi de 65,13%, efetivando-se em 75,16%.
O índice de inconverso do segmento no período foi de 24,84%, abaixo do original de 34,87%.
O ICMS efetivo foi de R$ 259,69 milhões, ficando 29,1% superior ao valor previsto na LOA,
R$ 201,15 milhões. Importante registrar as tendências de altas dos preços em diversos gêneros
alimentícios, para as quais concorrem vários fatores: especulação com as commodities de
alimentos nos mercados futuros, crescimento do consumo das famílias, entre outros.
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52
Segmento: Transporte
Tabela 27 - Memória de Cálculo do ICMS do Transportes – 5º Bim/2014.
No Segmento de Transporte, o faturamento realizado no período foi de R$ 4,59
bilhões, ficando 5,01% maior que o valor previsto na LOA, R$ 4,37 bilhões.
O ICMS efetivamente arrecadado foi de R$ 183,5 milhões, portanto, 10,50%
abaixo do valor previsto na LOA, R$ 205,02 milhões. A eficácia tributária ficou abaixo das
projeções iniciais, em torno de 64,26%. O Índice de inconverso, que foi estimado em 24,6%,
ficou em 35,74%.
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53
Segmento Varejo
Tabela 28 – Memória de Cálculo do ICMS do Varejo – 5º Bim/2014.
O faturamento tributável do período foi de aproximadamente R$ 9,65 bilhões,
idêntico ao analisado. O ICMS previsto de R$ 795,61 milhões, efetivou-se em R$ 891,92
milhões , ou seja, 12,11% acima. A eficácia tributária efetivou-se em 88,6%, portanto 6,38
pontos percentuais abaixo da prevista na LOA, que foi de 94,98% Vale ressaltar as diversas
ações implementadas pela SEFAZ tanto a nível administrativo, quanto fiscal , que permitiram
o bom desempenho do segmento no período.
Existem, aproximadamente, 170 atividades com CNAE’s - Código Nacional da
Atividade Econômica inseridas no segmento de varejo, entre elas: lanchonetes, produtos de
limpeza, vestuário, calçados, azulejos, pisos, móveis e material elétrico, que devem
proporcionar um acréscimo de um bilhão de reais no faturamento anual do segmento, em
relação ao ano anterior. A renúncia Fiscal do período refere-se aos programas: PRODEI,
PRODEIC, PRODECIT.
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54
Segmento Veículos
Tabela 29 – Memória de Cálculo do ICMS do segmento Veículos –5º Bim/2014.
O segmento de veículos mostra sinais de desaquecimento, em que pese ter sido
responsável por aproximadamente 8,4% do Faturamento Tributável no período(dados da
SEFAZ). O que contribuiu para o resultado do segmento foi a redução do IPI para veículos
novos, aprovado pelo governo em 2012 e que ainda continua de forma escalonada em 2014. O
faturamento realizado, de R$ 6,30 bilhões, ficou 23,34% superior ao previsto que foi de R$
5,11 bilhões.
A projeção do ICMS deste segmento para o período foi de R$ 454,47 milhões,
realizando-se em R$ 516,43 milhões, ou seja, 13,6 % acima. A eficácia realizada no período
ficou em 78,03%, enquanto o inconverso em 21,97%.
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55
OUTROS
Tabela 30 – Memória de Cálculo ICMS do segmento Outros- 5º Bim/2014.
A UPEA, por orientação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, trabalha
com a seguinte premissa: quando o faturamento do segmento Outros apresentar um ICMS
cujo percentual ultrapasse 5% do valor do ICMS total, a atividade dentro do segmento Outros
que for identificada pelo desempenho será desagregada e se transformará em novo segmento.
Desse modo o segmento Outros continuará existindo como um resíduo inferior a 5%. No
segmento Outros estão inseridas mais de 600 atividades em todo o Estado de Mato Grosso.
O ICMS efetivo, no período, foi de R$ 125,09 milhões, ficando 26,4 % acima do
previsto que foi de R$ 98,96 milhões. Analisando o comportamento do segmento, constatou-
se que poderia ter arrecadado R$ 137,71 milhões. A eficácia tributária ficou inferior à prevista
em 6,98 pontos percentuais, 69,11% contra 76,09% , enquanto que o inconverso ficou acima
na mesma proporção, 30,89% ante 23,91% nas projeções iniciais. Vale ressaltar que a
renúncia fiscal do segmento refere-se aos programas: Prodeic, Prodetur, Proder ,Porto Seco
(Trading, Indústria, Comércio) e obras da copa (VLT, Mobilidade Urbana, Obras dos centros
de treinamento, etc).
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56
MODELO ECONOMÉTRICO DE PREVISÃO DA ARRECADAÇÃO DE
ICMS
No ano de 2003 a Secretaria de Fazenda, visando testar sua metodologia de projeção
da receita do ICMS, contratou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE para
desenvolver um modelo econométrico de previsão da arrecadação. O relatório foi feito com
base nos valores históricos da receita do ICMS dos anos de 1992 a 2001.
Optou-se por essa alternativa porque, embora os problemas de economia possam ser
analisados de diversas formas, uma das mais importantes dentre elas é a econometria, que é,
segundo a literatura, a aplicação de métodos matemáticos e estatísticos a problemas de
economia.
A econometria é o ramo da Economia que trata da mensuração de relações
econômicas, isto é, das relações entre variáveis de natureza econômica.
O método mais importante da econometria é a análise de regressão. Ela serve para
estimar valores não conhecidos de uma variável dependente (comumente chamada de y) a
partir de uma série de valores conhecidos de uma variável independente (geralmente
denominada x).
Um das técnicas mais difundidas da econometria consiste em encontrar uma equação
que melhor descreva a relação entre os pontos distribuídos num sistema de eixo ortogonais
(uma reta horizontal e vertical). Entretanto, é comum trabalhar com um terceiro eixo, ou seja,
três variáveis independentes. Quando há mais de três variáveis, os cálculos são apenas
algébricos – sem representação gráfica.
As variáveis dependentes são aquelas que recebem influência de outras variáveis, das
independentes. As primeiras também são chamadas de variáveis endógenas, variáveis-efeitos
ou explicativas. O conjunto de variáveis explicativas mais o termo constante (não captado nas
equações) são chamados de regressores.
As etapas metodológicas para a pesquisa em economia com uso de modelos
econométricos são três:
Formulação de hipóteses sobre o comportamento da realidade. Nessa etapa aplicam-
se conhecimentos sobre a teoria econômica e/ou da observação do mundo real. A seguir essas
hipóteses estão reunidas em um modelo matemático, utilizando-se uma função definida, com
o acréscimo de um termo aleatório;
A segunda etapa consiste na coleta de dados estatísticos e estimação dos parâmetros;
A terceira e última etapa é a avaliação. No presente caso, a avaliação foi feita
comparando-se a arrecadação anual resultante da aplicação do modelo com arrecadações já
realizadas em determinado ano (valores previstos x valores observados).
As pressuposições de um modelo de regressão linear, ou seja, as premissas a serem
satisfeitas, foram atendidas no modelo. (São elas: Relação linear entre Y e X; erro aleatório
com média zero; erro aleatório com variância constante - presença de homocedasticidade;
erros aleatórios independentes; variáveis não aleatórias – fixas; os erros apresentaram
distribuição normal, com média zero e variância constante; ausência de relação linear exata
entre as variáveis explicativas).
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57
Tabela 31 – Classificação PIB per capita
A tabela 32 demonstra que a Renda média per capita anual no Brasil é de R$ 22.646
(dados do último PIB divulgado pelo IBGE). O Estado de Mato Grosso classifica-se acima
dessa média, com R$ 25.946, na sexta posição a nível nacional. O Distrito Federal ocupa a
primeira colocação com R$ 64.653, enquanto que o Estado do Piauí ocupa a última colocação
com R$ 8.138 anual.
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58
Ranking PIB por Unidade da Federação
Tabela 32 – Ranking PIB por Unidade da Federação.
A tabela demonstra o valor do último PIB divulgado pelo IBGE por unidade da
federação. Como esperado, São Paulo lidera o ranking com um PIB de 1,408 trilhões e Mato
Grosso encontra-se em 14º lugar com PIB no valor de R$ 80,83 bilhões.
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59
Ranking Transferências Constitucionais
Tabela 33 – Ranking dos Estados Brasileiros, FPE, IOF, IPI-EXP, FUNDEB, LC 87/96,
CIDE – 5º Bim/2014.
Considerando todas as rubricas da tabela, Mato Grosso foi o décimo oitavo em
recebimento de FPE, IOF, IPI-EXP, FUNDEB, Lei Constitucional 87/96, CIDE . Um
esclarecimento adicional deve ser feito quanto ao IPI-EXP. O critério para compor o montante
do IPI-EXP é originado de uma fração de 10% do IPI. Após a apuração desses 10%, os
Estados receberão uma parcela conforme a participação deles na exportação de produtos
industrializados. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os Estados que mais
receberam essa modalidade de transferência constitucional.
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60
Tabela 34 – Especificação das Transferências Correntes e sua Comparação entre o
valor previsto na Lei Orçamentária e o Realizado – 5º Bim/2014.
As Transferências Correntes efetivadas para Mato Grosso até o 5º Bim/2014
ficaram 21,84% superior ao valor consignado na LOA para o período.
O Fundo de Participação dos Estados (FPE) e o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(FUNDEB) são os valores mais representativos da Tabela. O FUNDEB realizou-se 14,72%
acima da previsão e o FPE 8,84% acima. Nota-se que o valor de R$ 1,36 bilhões do FPE
recebido por Mato Grosso (conforme tabela 34) está acima do montante de R$ 1,09 bilhões
(conforme tabela 33). Essa diferença ocorre porque os dados da tabela 33 originam-se da STN
e, deles estão deduzidos os valores referente aos repasses do FUNDEB, cálculo não efetuado
na tabela 34. Outro fato que merece destaque é que o FEX recebido no período, refere-se a
repasse do exercício anterior.
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61
Transferências Constitucionais per capita
Tabela 35 - Transferências Constitucionais per capita – 5º Bim/2014.
A tabela mostra que as Transferências Correntes no Brasil no 5º Bim/2014 chegaram
a R$ 99,34 bilhões. Em valores absolutos, São Paulo foi à unidade da federação que recebeu
o maior valor, cerca de R$ 14,45 bilhões. Já em termos per capita, Roraima recebeu R$
3.099,67 reais por pessoa, sendo a unidade da federação que recebeu a maior fração per capita
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62
das transferências. Mato Grosso, com uma população de, aproximadamente, 3,1 milhões,
recebeu R$ 782,40 reais por pessoa, ficando na 11º posição do ranking nacional.
As transferências têm por finalidade amenizar as desigualdades regionais, na
busca incessante de promover o equilíbrio sócio-econômico entre Estados e Municípios. Esse
mecanismo provê recursos adicionais aos governos subnacionais, de modo a manter os
serviços públicos sob suas competências. As transferências não constituem fonte primária de
receita, mas alteram a receita disponível dos tesouros subnacionais.
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63
Transferências Constitucionais e Legais - CIDE
Tabela 36 – Ranking dos Estados e o Percentual da CIDE – 5º Bim/2014.
A Lei 10.866/2004 acrescentou os artigos 1-A e 1-B à lei 10.336/2001, com o
objetivo de regulamentar a partilha da CIDE com os Estados, o Distrito Federal e os
municípios. A CIDE - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incide sobre a
importação e a comercialização de petróleo e gás natural, e também se aplica às operações
realizadas com o álcool etílico. Mato Grosso recebeu no 5º Bim/2014 o total aproximado de
R$ 2,75 milhões, o que o coloca na décima segunda posição do ranking nacional no
recebimento dessa modalidade de transferência. Vale Ressaltar que o Decreto 7764 de 22 de
junho de 2012, reduziu a zero a alíquota da CIDE, o que explica o inexpressivo recebimento
dessa transferência.
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64
Transferências Voluntárias.
Tabela 37 – Transferências de Convênios da União – 5º Bim/2014.
As receitas de Transferências de Convênios estavam previstas para o período em
análise no valor de R$ 31,79 milhões, sendo realizados R$ 99,31 milhões, ou seja, 212,39%
acima do previsto na LOA.
Transferências voluntárias são os recursos financeiros
repassados pela União aos Estados, Distrito Federal e
Municípios em decorrência da celebração de convênios,
acordos, ajustes ou outros instrumentos similares cuja
finalidade seja a realização de obras e/ou serviços de interesse
comum às três esferas de Governo. Conforme a Lei de
Responsabilidade Fiscal, entende-se por Transferência
Voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro
ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência
financeira, que não decorra de determinação constitucional,
legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
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65
Multas, juros de mora.
Tabela 38 – Especificação multas e juros: ICMS, IPVA, ITCD, Taxa
Fisc.Vig.Sanitária, Contribuições, Dívida Ativa e Outros Tributos – 5º Bim/2014.
A receita realizada decorrente de Multas e Juros de ICMS, ITCD, IPVA, TAXA
Fisc.Vig. Sanitária, Contribuições, Dívida Ativa e Outros Tributos alcançou, no período, o
total de R$ 153,53 milhões, ante uma previsão LOA de R$ 104,67 milhões, ou seja, 46,68 %
superior à prevista.
Dívida ativa
Tabela 39 – Código, Especificação (Receita da Dívida Ativa), Valor Previsto, Realizado
e Analisado – 5º Bim/2014.
A receita da Divida Ativa no período alcançou o montante de R$ 31,6 milhões, ou
seja, 52,14 % inferior ao valor previsto na LOA, que foi de R$ 66,02 milhões.
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66
CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS “SUB JUDICE”.
Tabela 40 – Segmentos, Quantidades de Processos, Valor e Participação percentual do
Valor Econômico Sobre o Valor da Operação – 5º Bim/2014.
A tabela mostra que os contribuintes ligados aos segmentos de varejo e veículos
foram os que mais questionaram os débitos tributários no 5º Bim/2014, com 143 e 54
processos, respectivamente. O valor econômico do ICMS atualizado foi de R$ 88,22 milhões.
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67
Tabela 41– Objetos de Processo Judicial, Quantidades de Processos, Valor e
Participação percentual do Valor Econômico Sobre o Valor da Operação – 5º Bim/2014.
A tabela quantifica em 890 a totalidade de processos judiciais no período analisado.
Repetindo situações anteriores, a liberação de mercadorias com 261 processos é o objeto que
tem causado maior quantidade de litígios. A soma de tributos em questionamento alcança
mais de R$ 88,22 milhões em ICMS.
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68
Tabela 42 – Valores Transferidos a Fundos (FUNGEFAZ, FUPIS, FESP e FUNDO
DA CULTURA), Previstos e Realizados – 5º Bim/2014.
Como evidenciado na tabela, o FUNGEFAZ realizado até o 5º Bim/2014 ficou
ligeiramente superior ao valor previsto na LOA, realizando R$ 146,6 milhões, contra
previsão de R$ 128,1 milhões, FUPIS 75,4 % abaixo , FESP 1,2% abaixo e Fundo da Cultura
15,0% abaixo do previsto. Vale ressaltar que a receita do Fundo da cultura refere-se às
contribuições das empresas interessadas em participar do programa, podendo deduzir até 30%
do saldo devedor do ICMS, apurado em cada período, os valores efetivamente depositados em
benefício do referido fundo.
A Secretaria de Estado de Fazenda editará portaria para determinar os
segmentos/setores econômicos autorizados a optarem pela efetivação da contribuição ao
Fundo Estadual de Fomento à Cultura . Até que seja editada a portaria, constituirão receita do
fundo os valores advindos de créditos outorgados às concessionárias de energia elétrica, os
quais serão utilizados, exclusivamente, como dedução do valor do ICMS devido ao Estado de
Mato Grosso, conforme percentual já mencionado anteriormente.
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69
Contexto do Plano de Trabalho Anual 2014 – PTA 2014
O PTA 2014 (Ações, medidas, tarefas e respectivos indicadores) foi construído para
harmonizar-se com as disposições da Lei do Plano Plurianual de Investimentos – PPA, da Lei
das Diretrizes Orçamentárias – LDO e da Lei Orçamentária Anual - LOA.
No quadriênio 2012-2015, a área da Receita Pública, com base nos fatores críticos de sucesso
definidos na Política Econômica e Tributária, formulou e promoveu a execução de medidas
voltadas para assegura a arrecadação da Receita Pública Estadual.
A Política Econômica e Tributária fixada no âmbito da Receita Pública, por meio da edição da
Portaria nº 127/2005, propõe uma nova forma de gerir para alcançar os resultados projetados e
atender às legítimas necessidades das partes interessadas (clientes/usuários, fornecedores,
servidores, sociedade, etc.) e aos objetivos de Governo.
Para tanto, foi necessário introduzir mudanças nas práticas de gestão, inclusive, no que diz
respeito às fases de planejamento, que anteriormente estavam direcionadas para a
orçamentação.
Atualmente, as práticas adotadas consideram possíveis cenários de atuação e estão articuladas
em torno de diretrizes que abrangem estratégias e políticas desenhadas para atendimento às
partes interessadas e a busca de melhoria contínua do desempenho das ações públicas.
O acompanhamento e controle dos indicadores do programa são efetuados em reuniões
sistemáticas realizadas mensalmente. A medição é realizada por meio do Sistema de Gestão e
Acompanhamento da Execução – SIGPEX, que possibilita o monitoramento dos progressos
efetuados na execução do planejado através do seu conjunto de indicadores: financeiros,
clientes, processos internos, aprendizagem contínua e responsabilidade social.
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70
PROGNÓSTICOS E CIRCUNSTÂNCIAS RELEVANTES
Em relação ao Cenário internacional e o nacional, decidimos reproduzir abaixo as
análises da 186ª Reunião do Comitê de Política Monetária – COPOM realizada em 28 e
29/10/2014.
Evolução Recente da Economia
A inflação medida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) atingiu 0,57% em setembro, 0,22 ponto percentual (p.p.) acima da registrada em
setembro de 2013 e 0,32 p.p. acima da registrada em agosto de 2014. Dessa forma, a inflação
acumulada em doze meses se deslocou para 6,75% em setembro (5,86% em setembro de
2013), com os preços livres aumentando 7,17% (7,37% em setembro de 2013), e os
administrados, 5,32% (1,12% em setembro de 2013). Especificamente sobre preços livres, os
de itens comercializáveis aumentaram 6,86% em doze meses (6,43% em setembro de 2013), e
os de não comercializáveis, 7,46% (8,20% em setembro de 2013). Note-se ainda que os
preços no segmento de alimentos e bebidas aumentaram 8,21% em doze meses até setembro
(9,23% em setembro de 2013), e os dos serviços, 8,59% (8,73% até setembro de 2013). Em
síntese, as informações disponíveis sugerem certa persistência da inflação, o que reflete, em
parte, a dinâmica dos preços no segmento de serviços.
A média das variações mensais das medidas de inflação subjacente, calculadas pelo Banco
Central, deslocou-se de 0,41% em agosto para 0,55% em setembro, e, assim, a variação
acumulada em doze meses atingiu 6,76% (0,54 p.p. acima da registrada em setembro de
2013). Especificamente, o núcleo por dupla ponderação deslocou-se de 0,44% em agosto para
0,57% em setembro; o núcleo por exclusão de monitorados e de alimentação no domicílio, de
0,38% para 0,58%; o núcleo por exclusão, que descarta dez itens de alimentação no domicílio,
bem como combustíveis, de 0,42% para 0,55%; o núcleo por médias aparadas sem
suavização, de 0,41% para 0,51%; e o núcleo por médias aparadas com suavização, de 0,40%
para 0,54%. O índice de difusão situou-se em 61,1% em setembro (3,3 p.p. acima do
registrado em setembro de 2013).
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), aumentou 0,06% em agosto e
0,02% em setembro, com variação acumulada em doze meses de 3,24% (4,47% em setembro
de 2013). O principal componente do IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA),
variou 1,29% em doze meses (3,62% em setembro de 2013), -0,52% no segmento de produtos
agropecuários e 1,98% no de produtos industriais. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC),
segundo componente mais importante do IGP-DI, aumentou 6,97% em doze meses até
setembro (5,29% em setembro de 2013); e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC),
componente de menor peso no IGP-DI, 6,96% (8,09% em setembro de 2013), em parte,
reflexo de pressões de custos de mão de obra, que variaram 8,48% no período. Por sua vez, o
Índice de Preços ao Produtor/Indústria de Transformação (IPP/IT), calculado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), avançou 0,48% em agosto, com variação em
doze meses de 2,50%. O Copom avalia que os efeitos do comportamento dos preços no
atacado sobre a inflação ao consumidor dependerão das condições atuais e prospectivas da
demanda e das expectativas dos formadores de preços em relação à trajetória da inflação.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) incorpora estimativas para a
produção mensal dos três setores da economia, bem como para impostos sobre produtos, e
Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso
71
constitui importante indicador coincidente da atividade econômica. Em agosto de 2014, o
IBC-Br variou -1,35% em relação a agosto de 2013 e, ajustado sazonalmente, 0,27% em
relação ao mês anterior. O Purchasing Managers’ Index (PMI) composto para o Brasil, após
apontar contração da atividade em agosto (49,6), retornou a nível que indica expansão
moderada (50,6) em setembro, com o crescimento da atividade do setor de serviços
compensando contração modesta da produção no setor industrial. Por sua vez, o Índice de
Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 1,5% em
outubro, atingindo o menor patamar desde abril de 2009. Por fim, tanto o Índice de Confiança
da Indústria (ICI) quanto o índice de Confiança de Serviços (ICS), ambos calculados pela
FGV, aumentaram em outubro pela primeira vez este ano. A elevação do ICI, após nove
meses em recuo, foi determinada pelo componente de expectativas em relação à situação
futura. Já o ICS, apesar da elevação mensal, encontra-se no segundo menor valor desde março
de 2009. No que se refere à agricultura, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola
(LSPA), do IBGE, projeta, em setembro, crescimento de 2,8% na produção de grãos em 2014,
em relação a 2013.
A atividade fabril avançou pelo segundo mês consecutivo e repetiu em agosto a taxa de
crescimento de 0,7% registrada em julho, de acordo com a série livre de influências sazonais,
divulgada pelo IBGE. Ainda assim, o setor industrial acumula variação negativa de 3,1% no
ano. Na série sem ajuste sazonal, a produção industrial diminuiu 5,4% em agosto, em relação
ao mesmo mês do ano anterior, com resultados negativos nas quatro grandes categorias
econômicas, e em 21 dos 26 ramos pesquisados. De acordo com dados divulgados pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI), o faturamento real da indústria de transformação
aumentou 1,1% de julho para agosto, de acordo com a série livre de influências sazonais, mas
ainda se encontra em nível 8,8% menor do que o registrado em agosto de 2013. O indicador
PMI do setor industrial para setembro, por seu turno, aponta reversão da expansão da
produção verificada em agosto.
Entre as categorias de uso, comparando-se produção de agosto e julho, de acordo com a
série com ajuste sazonal, o único ganho ocorreu no segmento de bens intermediários (1,1%).
Por outro lado, ocorreram perdas no segmento de bens de consumo duráveis (-3,0%) e no de
bens de consumo semi e não duráveis (-0,8%). No setor de bens de capital, a produção ficou
estável. Comparando-se produção de agosto com a do mesmo mês de 2013, a produção dos
setores de bens duráveis, bens de capital, bens intermediários e bens semi e não duráveis
recuaram 17,9%, 13,4%, 3,3% e 3,1%, respectivamente.
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas cobertas pela Pesquisa Mensal de
Emprego (PME) situou-se em 4,9% em setembro, menor valor para o mês desde 2002, com
redução de 0,1 p.p. em relação ao mês anterior e 0,5 p.p. em relação a setembro de 2013.
Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram criação de 123,8
mil postos de trabalho formais em setembro, a menor geração líquida para o mês desde 2001.
Em suma, dados disponíveis indicam estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho,
embora as evidências apontem acomodação na margem.
De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE, o
volume de vendas do comércio varejista restrito recuou 1,1% em agosto, em relação ao
mesmo mês do ano anterior. Por sua vez, o volume de vendas do comércio ampliado, que
inclui o setor automobilístico e o setor de materiais de construção, diminuiu 6,8% em agosto,
na mesma base de comparação. As variações mensais foram de 1,1% e -0,4%,
respectivamente, de acordo com as séries dessazonalizadas. Em doze meses, a taxa de
Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso
72
crescimento do comércio restrito alcançou 3,6%, e a do ampliado, 0,6%, com expansão em
oito dos dez segmentos pesquisados. O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), medido
pela FGV, aumentou em outubro, mas permanece em patamares historicamente baixos. O
Copom avalia que a trajetória do comércio continuará sendo influenciada pelas transferências
governamentais, pelo ritmo de crescimento da massa salarial real e pela expansão moderada
do crédito.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) na indústria de transformação,
calculado pela FGV, sem ajuste sazonal, alcançou 83,2% em outubro e, na série
dessazonalizada, 82,0%. Entre as categorias de uso da indústria, de acordo com as séries com
ajuste sazonal, as que mostram Nuci mais elevado são as de material para construção (87,5%)
e de bens intermediários (83,5%), seguidas pelas de bens de consumo duráveis (83,3%), de
capital (78,9%) e de consumo não duráveis (77,6%). Por sua vez, a absorção de bens de
capital recuou 4,1% no período de doze meses encerrado em agosto.
O saldo da balança comercial atingiu US$3,5 bilhões em doze meses até setembro. Esse
resultado adveio de exportações de US$238,2 bilhões e de importações de US$234,7 bilhões,
com recuos de 0,6% e 1,2%, respectivamente, em relação ao acumulado até setembro de
2013. Por sua vez, o deficit em transações correntes acumulado em doze meses atingiu
US$83,6 bilhões em setembro, equivalente a 3,7% do PIB. Já os investimentos estrangeiros
diretos totalizaram US$66,5 bilhões na mesma base de comparação, equivalentes a 2,9% do
PIB.
No que se refere à economia global, indicadores antecedentes apontam crescimento
compatível com a tendência em importantes economias maduras e emergentes.
Particularmente sobre a Europa, em que pesem avanços recentes, altas taxas de desemprego,
aliadas à consolidação fiscal e a incertezas políticas constituem elementos de contenção de
investimentos e do crescimento. Em relação à política monetária, confirmou-se o fim do
programa de compras de ativos por parte do banco central norte-americano (Federal Reserve)
e, de modo geral, nas economias maduras e emergentes prevalecem posturas acomodatícias.
As taxas de inflação permanecem em níveis baixos nas economias maduras; e, nas
emergentes, em níveis relativamente elevados.
O preço do barril de petróleo do tipo Brent recuou desde a reunião anterior do Copom e
atingiu patamares próximos a US$85. Cabe ressaltar que a complexidade geopolítica que
envolve o setor de petróleo tende a acentuar o comportamento volátil dos preços, que é
reflexo, também, da baixa previsibilidade de alguns componentes da demanda global e do fato
de o crescimento da oferta depender de projetos de investimentos de longa maturação e de
elevado risco. Desde a reunião anterior do Copom, os preços internacionais das commodities
agrícolas e metálicas recuaram 4,27% e 5,07%, respectivamente. Por sua vez, o Índice de
Preços de Alimentos, calculado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação (FAO), recuou 6,0% em doze meses até setembro de 2014.
Avaliação prospectiva das tendências da inflação
Os choques identificados, e seus impactos, foram reavaliados de acordo com o novo conjunto
de informações disponível.
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Para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados, projeta-se variação de
5,3% em 2014, ante 5,0% considerados na reunião do Copom de setembro. Entre outros
fatores, essa projeção considera variações ocorridas, até setembro, nos preços da gasolina
(0,1%) e do gás de bujão (2,8%), bem como hipóteses de redução de 6,4% nas tarifas de
telefonia fixa e de aumento de 17,6% nos preços da energia elétrica. Os itens para os quais se
dispõe de mais informações foram projetados individualmente e, para os demais, as projeções
se baseiam em modelos de determinação endógena de preços administrados, que consideram,
entre outras variáveis, componentes sazonais, inflação de preços livres e inflação medida pelo
Índice Geral de Preços (IGP). Com base nesses modelos, projeta-se, para o conjunto dos
preços administrados por contrato e monitorados, variação de 6,0% em 2015 e de 4,9% em
2016, mesmos valores considerados na reunião do Comitê de setembro.
A trajetória estimada para a taxa do swap pré-DI de 360 dias indica spread sobre a taxa
Selic, no cenário de referência, de 51 pontos base (p.b.) e -2 p.b. para o quarto trimestre de
2014 e de 2015, respectivamente.
Considera-se como indicador fiscal o superavit primário estrutural que deriva das trajetórias
de superavit primário, tanto para 2014 quanto para 2015, conforme parâmetros estabelecidos
na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)/2014 e no Projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias (PLDO)/2015, respectivamente. Dessa forma, em determinado período, o
impulso fiscal equivale à variação do superavit estrutural em relação ao observado no período
anterior.
Desde a última reunião do Copom, a mediana das projeções coletadas pelo Departamento
de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais (Gerin) para a variação do IPCA em
2014 passou de 6,27% para 6,45% e, para 2015, de 6,29% para 6,30%.
O cenário de referência leva em conta as hipóteses de manutenção da taxa de câmbio em
R$2,50/US$ e da taxa Selic em 11,00% ao ano (a.a.) em todo o horizonte relevante. Nesse
cenário, a projeção para a inflação de 2014 elevou-se em relação ao valor considerado na
reunião anterior e permanece acima da meta de 4,5% fixada pelo Conselho Monetário
Nacional (CMN). No cenário de mercado, que leva em conta as trajetórias de câmbio e de
juros coletadas pelo Gerin com analistas de mercado, no período imediatamente anterior à
reunião do Copom, a projeção de inflação para 2014 também se elevou em relação ao valor
considerado na reunião de setembro e permanece acima da meta para a inflação. Para 2015, a
projeção de inflação aumentou no cenário de referência e diminuiu no cenário de mercado,
nos dois casos permanecendo acima da meta de 4,5%. Para os três primeiros trimestres de
2016, apesar de indicarem que a inflação entra em trajetória de convergência, tanto no cenário
de referência quanto no de mercado, as projeções também apontam inflação acima da meta de
4,5% fixada pelo CMN.
Cenário Estadual
Em relação à análise para o Cenário Estadual reproduzimos o Artigo abaixo publicado no
Site G1.Globo.com, em 12-11-2014
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Plantio da soja em Mato Grosso ainda continua na
próxima semana
Na última semana foram semeados 2,3 milhões de hectares
de soja.
Janela do milho diminuirá e produção deve cair, segundo
Imea.
Do G1 MT
Plantio de soja em Mato Grosso.
(Foto: Reprodução/TVCA)
A semeadura de soja em Mato Grosso mantém ritmo acelerado e somente na última semana
foram cerca de 2,3 milhões de hectares plantados em todo o estado. No entanto, Ângelo
Ozelame, gestor do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) prevê que o
plantio deve seguir nas próximas semanas.
Em duas importantes regiões produtoras de soja de Mato Grosso, Médio-norte e Oeste, a
semeadura está próxima de 80% e o gestor do Instituto afirma que essas regiões
demonstraram um grande avanço e devem atingir 90% nesta semana, porém ele afirma que o
encerramento das atividades ainda não será nesta semana.
“O estado estava extremamente atrasado na semeadura em relação aos anos anteriores, então
o produtor teve que intensificar e fazer essa semeadura agregada para conseguir compensar o
atraso que ele teve anteriormente. Nos lugares onde as chuvas vieram em boa quantidade, os
produtores não perderam tempo porque realmente o atraso estava acontecendo e eles
precisavam semear no menor tempo possível”, explica Ozelame.
A janela do milho também fica reduzida e o produtor vai ter que colher a soja mais rápido
para logo em seguida plantar o cereal e assim conseguir ficar dentro da janela ideal da
semeadura do milho. A expectativa do Imea é de que a área da cultura seja reduzida em
comparação ao ano passado, mas só as chuvas poderão definir a colheita de soja e,
consequentemente, o plantio do milho.
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O fim da semeadura deve ocorrer muito próxima da data do ano passado, “entretanto ficaram
20 dias sem semear lá atrás, por causa da falta de chuvas, isso sim pode ter impactos lá na
colheita, para a produtividade da soja ainda é muito cedo para determinar se vai haver e qual o
tamanho do prejuízo”, declara Ângelo Ozelame.
Mato Grosso alcançou 67% da área total de 8,8 milhões de hectares. Como havia um atraso
no plantio da leguminosa no estado em função das chuvas, uma vez que no mesmo período do
ano passado já estava semeada 86% da área, esse avanço em apenas uma semana demonstra a
capacidade do estado em semear.
ANEXOS
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GLOSSÁRIO
Alíquota média Alíquota resultante da ponderação
de cada alíquota com o respectivo faturamento num mesmo segmento econômico
Analisada (Receita)
Dummy (Variable)
Receita obtida a partir da atualização das hipóteses utilizadas na projeção inicial da receita.
Uma variável que considera as alterações exógenas ou mudanças de inclinação de uma curva numa relação econométrica. Por exemplo: as variáveis dummy podem ser utilizadas para estimação das influências sazonais sobre um conjunto de dados. Administrando a uma dummy o valor 1 para os meses de inverno e “zero” para os demais, ela indicará em que medida uma relação econométrica (preços de produtos agrícolas e quantidades produzidas, por exemplo) se alterará durante o inverno, em relação aos demais meses do ano
Eficácia tributária Relação entre a receita efetiva e a potencial.
Elasticidade Mede a reação/sensibilidade de uma variável a uma mudança em outra, sendo as duas variações expressas em termos percentuais. A elasticidade mede um aumento ou diminuição no ICMS dos segmentos econômicos ocasionados por acréscimo ou redução do PIB.
Evasão Fuga ou subtração do contribuinte ao pagamento do tributo, que lhe é atribuído, usando para isso de meios que evitem a incidência tributária a seu cargo.
Execução Cobrança ajuizada
Faturamento tributável Faturamento do segmento econômico sobre o qual incide a alíquota média
ICMS efetivo
ICMS potencial, menos renúncia, créditos e Inconverso do ICMS.
ICMS potencial Valor obtido a partir da aplicação da alíquota média do ICMS do segmento sobre o valor do faturamento.
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Inconverso
Inconverso do ICMS
Não convertido; inconvertido. ICMS que poderia ser ou ter sido
arrecadado, mas deixou de sê-lo em virtude de contencioso administrativo, contencioso judicial, inadimplência e fraudes.
Índice de Inconverso
Relação entre o Inconverso e o
ICMS efetivo.
Renúncia A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, isenção de caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado (LRF, Art. 14, Inciso II, § 1º). Os
Programas de incentivos fiscais (PROALMAT, PRODEIC, PROARROZ, etc.) são
Isenção Dispensa legal do pagamento do
tributo. Segmento
econômico/Segmento Produto ou cadeia produtiva com
representatividade na receita tributária e/ou na economia do Estado.
Sonegação Sonegação simples: Falta de
pagamento do tributo sem qualquer malícia, ou sem o emprego de ardil, ou fraude, com que o contribuinte procura furtar-se ao cumprimento da imposição fiscal.
Sonegação dolosa (ou fraudulenta): Decorrente da fraude ou da má-fé do contribuinte, usando meios, manobras ou ardis para se furtar, ou se subtrair ao pagamento do tributo.
PIB – Produto Interno Bruto
Proxy
Valor monetário total de todos os
bens e serviços finais produzidos dentro das fronteiras de uma Nação, mesmo que tenham sido produzidos por estrangeiros.
Variável utilizada para substituir
outra teoricamente mais satisfatória, nos casos
em que não se dispõe de dados para esta última ou estes não podem ser obtidos.
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Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 3415 A
Cuiabá – MT – CEP: 78.055-500
Telefone SARP 0xx65 – 3617-2201
www.SEFAZ.mt.gov.br
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Sítios consultados pela Secretaria de Fazenda www.bc.gov.br
www.imf.org
www.worldbank.org/
www.ibge.gov.br
www.imea.com.br
www.tesouro.fazenda.gov.br
www.famato.org.br
www.detran.mt.gov.br
www.fiemt.com.br
www.aprosoja.com.br
www.ampa.com.br
www.seplan.mt.gov.br www.portaldoagronegocio.com.br
www.esalq.usp.br
www.agricultura.gov.br/
aliceweb.desenvolvimento.gov.br
www.uba.org.br
www.indea.mt.gov.br/