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    O Duplo Etrico - ndice Geral

    O Duplo EtricoMajor Arthur E. Powell - ndice Geral

    Prefcio

    Captulo I

    Descrio Geral

    Captulo II

    Prna ou Vitalidade

    Captulo III

    Os centros de foras

    Captulo IV

    O centro esplnico

    Captulo VO centro da base da espinha dorsal

    Captulo VI

    O centro umbilical

    Captulo VII

    O centro cardaco

    Captulo VIII

    O centro larngeo

    Captulo IX

    O centro situado entre os supercliosCaptulo X

    O centro situado no alto da cabea

    Captulo XI

    Excrees

    Captulo XII

    Sinopse dos resultados

    Captulo XIII

    Kundalini

    Captulo XIV

    A tela atmica

    Captulo XV

    O nascimento

    Captulo XVI

    A morte

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    Captulo XVII

    As curas

    Captulo XVIII

    O mesmerismo

    Captulo XIX

    Conchas e escudos protetores

    Captulo XX

    A mediunidade

    Captulo XXI

    A obra do Dr. Walter J. Kilner

    Captulo XXII

    Faculdades etricas

    Captulo XXIII

    Magnetizao de objetos

    Captulo XIVO ectoplasma

    Captulo XVConcluso

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    O Duplo Etrico - Prefcio

    Prefcio

    O objetivo deste livro apresentar ao estudante de Ocultismo uma sntese coerente de todos, ou quase todos, osconhecimentos que se referem ao duplo etrico e fenmenos conexos, transmitidos humanidade atravs da modernaliteratura teosfica e de pesquisas psquicas.

    Estes conhecimentos esto dispersos em grande nmero de livros e artigos. Destes, foram consultados uns quarenta.

    O autor deseja observar que sua obra uma simples compilao; limitou-se a reunir, pelo assunto, textos que so deautoria de outros.

    Este mtodo apresenta muitas vantagens. Numa poca to ativa como a nossa, poucas pessoas tm lazer, ainda que oqueiram, para manusear inmeros trabalhos, reunir ensinamentos e disp-los num todo coerente.

    Assim, pois, de real interesse que uma pessoa execute essa tarefa, de que as demais aproveitaro com economia detempo e esforo.

    Esta obra revela muita informao nova, pela associao de fragmentos, de procedncias diversas, e sob a mo docompilador, no mosaico assim formado, esboam-se motivos definidos.

    Seu trabalho, necessariamente intensivo, destaca certos fatos isolados, que no apresentam individualmente valor ouinteresse; mas, aproximados, formam um conjunto substancial e til.

    A exposio metdica dos conhecimentos atuais permite apontar as lacunas existentes que, assim evidenciadas, atrairoa ateno de outros investigadores, incitando-os a completar o trabalho j realizado.

    O autor procurou apresentar com escrupulosa exatido os materiais reunidos. Em muitos casos empregou os prpriostermos dos autores que consultou.

    Adaptou ou resumiu quando julgou conveniente, de acordo com o contexto, e omitiu as aspas, para evitar que o texto sefizesse pesado e desagradvel.

    Os diagramas e quadros apresentados so originais. Meramente esquemticos, no constituem, portanto, representaoexata dos fenmenos que tentam elucidar.

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    O Duplo Etrico - Descrio Geral

    Descrio Geral

    Todo estudante de Ocultismo sabe que o homem possui diversos corpos ou veculos, que lhe possibilitam manifestar-senos diferentes planos da natureza: planos fsico, astral, mental e outros.

    O ocultista verifica que a matria fsica apresenta sete graus ou ordens de densidade, denominados:

    Atmico

    Subatmico

    Super-etrico

    Etrico

    Gasoso

    Lquido

    Slido

    Todos estes graus de densidade esto representados na composio do veculo fsico, que, assim, comporta duasdivises bem distintas: o corpo denso, composto de slidos, lquidos e gases, e o corpo etrico ou duplo etrico, como tambm chamado, constituido pelas quatro ordens mais tnues de matria fsica.

    Pretendemos estudar nos seguintes captulos este duplo etrico, sua natureza, aparncia e funes, as suas relaes comos outros veculos e com o Prna ou Vitalidade; o seu nascimento, desenvolvimento e declnio; o papel que desempenhaem certos mtodos de cura, no magnetismo, na mediunidade e nas materializaes; as faculdades que pode adquirir;

    enfim, os diversos e numerosos fenmenos etricos que lhe dizem respeito.Em resumo, veremos que, embora necessrio vida do corpo fsico, o duplo etrico no , a bem dizer, um veculo deconscincia independente. Veremos tambm que ele recebe e distribui a fora vital proveniente do Sol, ligando-seintimamente sade fsica; que possui certos chakras ou centros de fora que lhe so prprios, cada qualdesempenhando uma determinada funo; que a lembrana da existncia vivida em sonho depende principalmente damatria etrica; que exerce importante influncia na constituio do veculo astral, destinado ao Ego em via dereencarnao; que, semelhante ao corpo fsico, morre e se decompe, permitindo assim "alma" passar a outra etapa desua viagem cclica; que se acha particularmente associado aos tratamentos pelo vitalismo ou magnetismo, e pelomesmerismo, determinando a cura, a anestesia ou o transe; que fator principal dos fenmenos das sesses espritas,como o mover de objetos, produo de golpes e outros sons, e as materializaes de todo gnero; que o desenvolvimentodas faculdades etricas proporciona poderes novos e revela muitos fenmenos etricos, dos quais poucas pessoas tmexperincia; que por meio da matria do corpo etrico. possvel magnetizar objetos, como se faz com os seres vivos;enfim, que o corpo etrico fornece os elementos da substncia conhecida por ectoplasma.

    Tm-se dado diversos nomes ao duplo etrico. Nas primeiras obras teosficas , muitas vezes, chamado corpo astral, ohomem astral ou Linga Sharira.

    Nos escritos mais recentes no se do mais estas denominaes ao duplo etrico, pois pertencem realmente ao corpoformado de matria astral, ao corpo de Kama dos hindus. O estudante que ler a Doutrina Secreta e outros livros antigosdeve, pois, prevenir-se para no confundir os dois corpos inteiramente diferentes, chamados hoje duplo etrico e corpoastral.

    O termo hindu que bem traduz "duplo etrico" Prnamyakosha, ou veculo do Prna; em alemo Doppelganger.

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    Depois da morte, separado do corpo fsico denso, a "alma do outro mundo", o "fantasma", a "apario" ou "espectro doscemitrios". Em Raja Yoga, o duplo etrico e o corpo denso unidos so chamados o Sthlopdhi, isto , o Updhi inferiorde Atma.

    Toda parcela slida, lquida ou gasosa do corpo fsico est cercada por um invlucro etrico; o duplo etrico, como indicao seu nome, , pois, a reproduo exata da forma densa. Ultrapassa a epiderme de mais ou menos um quarto depolegada. Entretanto, a aura etrica ou Aura da Sade, como tambm chamada, ultrapassa, normalmente, a epiderme,de vrias polegadas.

    Fato importante a assinalar: o corpo denso e o duplo etrico variam concomitantemente em qualidade; por conseguinte,quem se aplique a purificar o corpo denso, aperfeioar, ao mesmo tempo e automaticamente, a sua contraparte etrica.

    Na composio do duplo etrico entram todas as categorias de matria etrica, porm em propores que variamgrandemente, dependendo de vrios fatres, tais como a raa, a sub-raa e o tipo da pessoa a tambm o Karmaindividual.

    Eis as nicas indicaes obtidas at aqui pelo compilador, sobre as propriedades e funes particulares dos quatro grausde matria etrica:

    1 Etrica: utilizada pela corrente eltrica comum e pelo som.

    2 Super-etrica: utilizada pela luz.

    3 Subatmica: utilizada pelas "formas mais subtis de eletricidade".

    4 Atmica: utilizada pelo pensamento em sua passagem de um crebro a outro.

    O quadro seguinte, de autoria de F. T. Peirce, publicado em The Theosophist de maio de 1922, provavelmente exato:

    muito provvel, porm, que o tomo fsico deva ser deslocado para o subplano gasoso, passando os nucleons para oetrico e os mesons para super-etrico. Neste caso, podia haver duas hipteses quanto aos subplanos atmico esubatmico: o elctron ou seria mantido no atmico, cabendo o subplano imediato a uma partcula ainda no estudada,intermediria entre o meson e o elctron, e de massa vinte vezes maior do que a da ltima dessas partculas, ou passariapara o subatmico, correspondente ao atmico, foton e neutrino, cuja massa se supe que seja 0,20 vezes ou vinte vezesmenor do que a do elctron. A ltima hiptese parece ser a mais vivel.

    O duplo etrico de cor roxa acinzentada ou azul acinzentada plida, fracamente luminoso e de contextura grosseira oudelicada, conforme o seja a do corpo fsico denso.

    Tem duas funes principais: a primeira a de absorver o Prna ou Vitalidade e envi-lo a todas as regies do corpofsico; a segunda a de servir de intermedirio ou ponte entre o corpo fsico e o corpo astral, transmitindo a este a

    conscincia dos contatos sensoriais fsicos e, outrossim, permitindo a descida ao crebro fsico e ao sistema nervoso daconscincia dos nveis astrais e dos superiores ao astral.

    Alm disto, no duplo etrico se desenvolvem certos centros, por meio dos quais o homem pode tomar conhecimento domundo etrico e dos inmeros fenmenos etricos.

    importante verificar que, embora o duplo etrico seja simplesmente uma parte do corpo fsico, no pode, normalmente,servir de veculo independente de conscincia, no qual o homem viva ou atue. Possui apenas uma conscincia difusa,disseminada em todas as suas partes. desprovido de inteligncia, e quando se separa da contra-parte densa, no podepor isso, servir de intermedirio ao mental.

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    Como veculo do Prna ou Vitalidade e no da conscincia mental, no pode, sem prejuzo da sade, separar-se daspartculas densas, s quais transmite as correntes vitais. Alis, nas pessoas normais e de boa sade, difcil a separaodo duplo etrico e do corpo denso, e aquele incapaz de se afastar do mais denso, ao qual pertence.

    Nas pessoas a quem chamamos mdiuns de efeitos fsicos ou de materializaes, o duplo se destaca muito facilmente e amatria etrica constitui ento a base de numerosos fenmenos de materializao.

    O duplo etrico pode ser separado do corpo fsico denso por um acidente, pela morte, pela anestesia e pelo mesmerismo.No caso de anestsicos, a insensibilidade consequncia forada da expulso do duplo etrico do corpo fsico, pois o

    duplo o trao de unio entre o crebro e a conscincia superior.

    Demais, a matria etrica assim expulsa leva consigo o corpo astral, amortecendo igualmente a conscincia neste veculoassim, quando o anestsico cessa de atuar, no subsiste, em geral, na conscincia cerebral nenhuma recordao dotempo que passou no veculo astral.

    Tanto um precrio estado de sade como uma excitao nervosa podem tambm determinar a separao quase completado duplo etrico, ficando a contraparte densa fracamente consciente (transe), segundo a quantidade maior ou menor dematria etrica expulsa.

    A separao do duplo etrico e do corpo denso produz geralmente, neste ltimo, grande diminuio de vitalidade. O duploganha a vitalidade perdida pelo corpo denso.

    Em Posthumous Humanity ("Humanidade Pstuma"), diz o Coronel Olcott:

    "Quando um indivduo treinado projeta o seu duplo, o corpo parece inerte; o mental "absorvido"; os olhos ficam semexpresso; o corao e os pulmes funcionam fracamente e, muitas vezes, produz-se grande queda na temperatura. Numcaso destes, extremamente perigoso fazer qualquer ruido sbito ou entrar bruscamente no quarto, pois o duplo, pelareao instantnea, volta ao corpo, o corao palpita convulsivamente, e pode sobrevir a morte".

    to estreita a ligao entre os corpos denso e etrico, que uma leso neste se traduz por uma leso naquele, fenmenoeste curioso, conhecido sob o nome de repercusso. Sabe-se que a repercusso igualmente possvel com o corpoastral; em certas condies, a leso deste ltimo se reproduz no corpo fsico denso.

    No entanto, parece provvel que a repercusso ocorre somente no caso de materializao perfeita, em que a forma porigual visvel e tangvel, mas no quando tangvel embora no visvel, ou visvel embora no tangvel.

    Convm tambm lembrar que s se verifica o caso acima quando se utiliza da matria do duplo etrico para a formamaterializada. Quando tal materializao formada de matria extrada do ter do ambiente circundante, uma leso naforma em nada afetar o corpo fsico, tal qual em nada atingir um homem um dano feito sua esttua de mrmore.

    Convm lembrar que a matria etrica, embora invisvel vista ordinria, , entretanto, puramente fsica; da ser afetadapelo frio e pelo calor, bem como por cidos fortes.

    Pessoas de membros amputados queixam-se s vezes, de dores nas extremidades do membro cortado. isto , no lugarque este ocupava.

    A razo disto que a contraparte etrica do membro amputado no foi retirada com a parte fsica densa. O clarividenteobserva que a parte etrica continua visvel e sempre no mesmo lugar; por isto, estmulos apropriados despertam, nestemembro etrico, sensaes que so transmitidas conscincia.

    Aps haver estudado a natureza e os modos de atividade do Prna (Vitalidade), ocupar-nos-emos mais cmoda esatisfatoriamente de outros fenmenos relacionados com o duplo etrico, tais como sua sada do corpo denso, as suasemanaes e outros fatos.

    O Duplo Etrico - Prna ou Vitalidade

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    Prna ou Vitalidade

    (Ver os diagramas I, II, III, IV, V)

    Os ocultistas sabem que existem pelo menos trs foras independentes e distintas, emanadas do Sol, que chegam aonosso planeta.

    Podem existir outras em nmero infinito ao que ningum se ope no estado atual dos nossos conhecimentos pormestamos bem certos de trs, a saber:

    1. Fohat ou eletricidade:

    2. Prna ou Vitalidade.

    3. Kundalini ou fogo serpentino.

    Sob o nome de Fohat esto incluidas todas as energias fsicas, conhecidas e conversveis entre si, como a eletricidade, omagnetismo, a luz, o calor, o som, a afinidade qumica, o movimento, etc.

    Prna ou Vitalidade uma fora vital cuja existncia no foi ainda oficialmente reconhecida pelos cientistas ortodoxos doOcidente, embora alguns suspeitem de sua realidade.

    Kundalini, ou fogo serpentino, conhecido apenas de poucas pessoas; a cincia ortodoxa ocidental ignora-ocompletamente.

    Cada uma destas foras se manifesta em todos os planos do sistema solar.

    Estas trs foras permanecem distintas e nenhuma delas, em nosso plano, pode se transformar em outra. Este um fatomuito importante, que no deve ser esquecido pelo estudante.

    Demais, estas trs foras nada tm de comum com as Trs Grandes Efuses. Estas representam esforos especiais da

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    Divindade Solar, enquanto Fohat, Prna e Kundalini parecem antes resultar de Sua vida e representar Suas qualidadesmanifestadas sem esforo visvel.

    Prna palavra snscrita, derivada de pra (para fora) e de an (respirar, mover-se, viver). Assim pra-an, Prna, significasoprar; sopro de vida ou energia vital so os equivalentes portugueses mais aproximados do termo snscrito.

    Como para os pensadores hindus no h seno uma nica Vida, uma s Conscincia, designou-se por Prna o EuSupremo, a energia do nico, a Vida do Logos.

    Por conseguinte, a vida em cada plano pode se denominar o Prna deste plano, sendo Prna o sopro vital de cada ser.

    "Eu sou Prna... Prna vida", diz Indra, o grande Deva, Chefe da hierarquia vital no mundo inferior.

    Prna significa, evidentemente, aqui, a totalidade das foras vitais.

    No tratado Mundakopanishad se diz que de Brahman, o nico, procede Prna ou a Vida. Prna tambm definido comoAtma em sua atividade centrfuga: "Do Atma nasceu Prna" (Prashnopanissad). Prna, diz-nos Shankara, Kriyshakti shakti da ao e no a do saber.

    Prna est colocado entre os sete Elementos, que correspondem s sete regies do universo, aos sete invlucros deBrahman, etc., a saber: Prna, Manas, ter, Fogo, Ar, gua e Terra.

    Os hebreus mencionam o "sopro da Vida" (Ne-phesh) insuflado nas narinas de Ado. Entretanto, o Nephesh no

    propriamente o Prna isolado, porm combinado com o princpio Kama. Ambos reunidos formam a "centelha vital", que "o sopro da vida no homem, nos animais ou insetos; o sopro da existncia fsica e material".

    Traduzido em termos mais ocidentais, Prna, no plano fsico, a vitalidade, a energia integrante que coordena asmolculas e clulas fsicas e as rene num organismo definido; o "Sopro da Vida" no organismo, ou antes, a poro doSopro da vida universal, de que organismo humano se apropria durante o breve perodo de tempo que denominamos"Vida".

    Sem a presena de Prna, no poderia existir corpo fsico formando um todo completo, agindo como uma s entidade;sem Prna, o corpo seria, quando muito, um agregado de clulas independentes.

    Prna as rene e as associa num todo nico e complexo, percorrendo as ramificaes e malhas da tela vital, cintilante edourada, de finura inconcebvel, beleza delicada, constituida por um s fio de matria bdica, por um prolongamento doSutratma e nas malhas do qual vm se justapr os tomos mais grosseiros.

    Prna absorvido por todos os organismos vivos; uma determinada quantidade de Prna necessria para a suaexistncia; no , pois, de maneira alguma, um produto da vida; pelo contrrio, o animal vivo, a planta, etc., que soseus produtos. Se existir em excesso no sistema nervoso, podem sobrevir a doena e a morte; se for escasso, oesgotamento e, finalmente, a morte so a consequncia.

    H. P. Blavatsky compara Prna, energia ativa produzindo todos os fenmenos vitais, ao oxignio, o produtor da combuste o agente qumico ativo em toda a vida orgnica.

    Ela compara tambm o duplo etrico, veculo inerte da vida, ao azoto, gs inerte existente no ar, que, misturado aooxignio, tem por funo adapt-lo respirao dos animais, e que faz parte da composio das protenas.

    A crena popular do gato possuir "sete flegos" devida a ter ele quantidade extraordinria de Prna; o mesmo fato

    parece ter valido a este animal, no Egito, atributos sagrados.No plano fsico, este Prna, esta fora vital, constri todos os minerais. ele que provoca a diferenciao e a formaodos diversos tecidos dos corpos das plantas, dos animais e dos homens. Estes tecidos revelam sua presena por seupoder de responder s excitaes exteriores.

    A associao do Prna astral e do Prna fsico cria a matria nervosa que , fundamentalmente, a clula, e confere afaculdade de sentir o prazer e o sofrimento.

    Pelo efeito do pensamento, as clulas estendem-se em fibras, e o prna, cujas pulsaes recebem o influxo dessas fibras

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    composto de prna fsico, astral e mental.

    Nos tomos do plano fsico, o prna segue as espirilas. Durante a primeira Ronda de nossa cadeia terrestre, o primeirogrupo de espirilas dos tomos fsicos entra assim em atividade, sob a influncia da Vida mondica, que verte da Tradaespiritual. por este grupo de espirilas que fluem as correntes prnicas "sopros de vida" que agem sobre a partedensa do corpo fsico. Na segunda Ronda, o segundo grupo de espirilas entra em atividade e torna-se o campo de aodas correntes prnicas que agem sobre o duplo etrico. Durante estas duas Rondas no h ainda nada quanto sformas, que se possa chamar sensaes de prazer ou de dor. Na terceira Ronda, o terceiro grupo de espirilas entra ematividade, e somente neste momento que aparece o que compreendemos por sensaes. por intermdio destas

    espirilas que a energia kmica, ou energia dos desejos, pode afetar o corpo fsico, e que o prna kmico pode circular ecolocar assim o corpo fsico em comunicao direta com o astral. Durante a quarta Ronda, desperta-se o quarto grupo deespirilas, e o prna kma-mansico circula livremente, preparando-as para o uso que delas ser feito na construo docrebro fsico, o qual mais tarde se tornar o instrumento do pensamento.

    Eis at onde progrediu a humanidade normal.

    Certas prticas de Ioga (cujo emprego exige muita prudncia, pois elas poderiam ocasionar leses no crebro), provocamo desenvolvimento dos quinto e sexto grupo de espirilas, que servem de canais a formas mais elevadas de conscincia.

    preciso no confundir as sete espirilas do tomo com os "verticilos", em nmero de dez, dos quais trs grosseiros e setemais delicados. Nos trs primeiros circulam correntes das diversas electricidades, enquanto que os sete seguintescorrespondem a ondas etricas de todo gnero som, luz, calor, etc.

    A Doutrina Secreta fala de Prna como vidas "invisveis" e "gneas" que fornecem aos micrbios "a energia vitalconstrutora" e lhes permitem tambm construir clulas fsicas. Quanto s dimenses, a menor bactria est para uma"vida gnea" como um elefante para o microscpico infusrio. "Toda coisa visvel neste universo foi construida por estasvidas, desde o homem primordial, consciente e divino, at os agentes inconscientes que constrem a matria".

    "Pela manifestao de prna, o esprito que mudo aparece como o falador".

    Assim, toda vitalidade construtora, no universo e no homem, resume-se em prna.

    Um tomo tambm uma "Vida"; sua conscincia a conscincia do Terceiro Logos. Um micrbio uma "Vida", e suaconscincia a conscincia do Segundo Logos, adaptada e modificada plos Logos planetrio e "o esprito da terra".

    A Doutrina Secreta fala tambm de um "dogma fundamental" de cincia oculta: "O Sol, diz ela, o reservatrio da Fora

    Vital; do Sol emanam as correntes vitais que vibram atravs dos organismo de todo ser vivo neste mundo".Eis como se exprimia Paracelso sobre Prna: "Todo microcosmo est potencialmente contido no Liquor Vitae, fluidonervoso... no qual se encotram a natureza, a quantidade, o carter e a essncia de todos os seres".

    Paracelso dava-lhe tambm o nome de Arqueu.

    O Dr. B. Richardson, membro de Sociedade Real, chamava-o "o ter nervoso".

    As folhas de salgueiro de Nasmyth, so os reservatrios de energia vital solar. O verdadeiro sol est escondido atrs dosol visvel e gera o fluido vital que circula atravs de todo o nosso sistema no decurso de um ciclo de dez anos.

    O ariano dos tempos antigos cantava que Surya, "ocultando-se atrs de seu Iogue, cobre-lhe a cabea para que ningumo veja".

    A vestimenta dos ascetas hindus, de cr amarela avermelhada com partes rseas, representa o prna no sangue humano o smbolo do princpio vital contido no sol, ou o que hoje chamamos a cromosfera, a regio "cr de rosa".

    Os prprios centros nervosos so naturalmente nutridos pelo "veculo do alimento" ou o corpo denso, mas prna aenergia soberana que torna esse veculo obediente e o modela, como o exige o Eu, cuja sede a inteligncia superior.

    importante notar que, apesar da presena dos nervos no corpo fsico, no este que possu a faculdade de sentir.Como veculo, o corpo fsico no sente; simples receptor de impresses. O corpo exterior recebe o impacto, porm! no em suas clulas que reside a faculdade de sentir o prazer ou o sofrimento, salvo de maneira muito vaga, amortecida e

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    "macia", despertando sensaes vagas e difusas, como, por exemplo, a da fadiga geral.

    Os contatos fsicos so transmitidos pelo prna ao interior; so agudos, penetrantes, picantes, especficos, muitodiferentes das sensaes lerdas e difusas derivadas das prprias clulas.

    , pois, invariavelmente, o prna que d aos rgos fsicos a atividade sensorial, e que transmite as vibraes externasaos centros sensrios situados no kma, na bainha, imediatamente vizinha do prna, o Manomayakosha. graas aoduplo etrico que o prna segue os nervos do corpo e permite-lhes, assim, agir como transmissores, no somente dosimpactos exteriores, como da energia motora proveniente do interior.

    a circulao das correntes vitais prnicas nos duplos etricos dos minerais, dos vegetais e dos animais, que faz sair, deseu estado latente, a matria astral que participa da estrutura de seus elementos atmicos e moleculares, e produz, assimum "estremecimento". Este permite que a Mnada da forma se aproprie dos materiais astrais; enfim, destes ltimos osespritos da natureza constituem u'a massa vaporosa, o futuro corpo astral.

    No mineral, a matria astral associada ao tomo astral permanente to pouco ativa e a conscincia a est toprofundamente adormecida, que no h atividade perceptvel entre o astral e o fsico.

    Nos vegetais superiores parece existir vaga sensao interna do sistema nervoso, porm o desenvolvimento deste topequeno, que apenas lhe permite funes rudimentares.

    Nos animais, a conscincia astral muito mais desenvolvida afeta os duplos etricos e, por estas vibraes etricas, osistema nervoso, vagamente esboado nas plantas, estimulado.

    Assim, os impulsos engendrados pela conscincia que quer passar por experincias do nascimento a vibraesastrais, e estas, por sua vez, produzem vibraes na matria etrica. O impulso provm da conscincia, mas como estaainda incapaz de empreender a construo do sistema nervoso, esse trabalho comeado plos espritos de naturezaetrica, sob a direo dos Seres luminosos do terceiro reino elemental e a do Logos trabalhando atravs da Alma-grupo.

    Em primeiro lugar, aparece no corpo astral um centro que tem por funo receber e responder s vibraes que passamao duplo etrico, onde do nascimento a turbilhes etricos, que atraem parcelas de matria fsica mais densa e acabampor formar uma clula nervosa, e enfim, grupos de clulas.

    Estes centros fsicos, ao receber vibraes do mundo exterior, reenviam os impulsos aos centros astrais, aumentandoassim suas vibraes. Os centros fsicos e astrais agem e reagem, pois, uns sobre os outros; cada um deles se tornaassim mais complexo e aumenta o mbito de sua utilidade.

    Destas clulas nervosas se constitui o sistema simptico, plos impulsos emanados do mundo astral, como vimos; maistarde, o sistema crebro espinal ser formado plos impulsos provenientes do mundo mental.

    O sistema simptico permanece sempre ligado diretamente aos centros astrais, mas importante assinalar que estescentros nada tm de comum com os chakras ou rodas astrais. So simplesmente agregados contidos nos invlucrosastrais e que formam os comeos dos ncleos destinados a construir os rgos no corpo fsico.

    Os chakras astrais so formados muito mais tarde.

    Destes ncleos (que no so os chakras) se formam dez rgos fsicos: cinco tm por funo receber impresses domundo externo em snscrito Jnnendriyas, literalmente, os "sentidos do conhecimento" isto , centros sensrios nocrebro, que esto ligados aos olhos, ouvidos, lngua, nariz e pele; e cinco outros para transmitir as vibraes daconscincia ao mundo externo os Karmendriyas, ou os sentidos da ao, ou "centros sensrios" que engendram a

    ao; os centros motores no crebro, que esto ligados aos rgos sensrios das mos, ps, laringe, rgos da gerao ede excreo.

    O estudante deve observar com ateno que o prna que segue os nervos inteiramente indepente e distinto do chamadmagnetismo do homem, ou fluido nervoso, pois este nasce no prprio corpo.

    Este fluido nervoso ou magnestismo mantm a circulao de matria etrica pelas ramificaes nervosas ou, maisexatamente, pelo envoltrio de ter que cerca os nervos; esta circulao parece-se muito com a do sangue nas veias.

    Assim como o sangue conduz o oxignio, o fluido nervoso transporta o prna para todo o corpo.

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    Alm disso, se as partculas do corpo fsico denso se reformam constantemente e so substituidas por outras, fornecidasplos alimentos, gua e ar, da mesma forma as partculas do duplo etrico mudam-se continuamente e so substituidaspor partculas novas, introduzidas no corpo com os alimentos ingeridos e o ar respirado, e com o prna, sob a formadenominada glbulo da vitalidade, como passamos a explicar.

    Prna ou vitalidade existe em todos os planos fsico, astral, mental, etc. Prna, a Vida nica, "o cubo ao qual estopresos os sete raios da roda universal" (Hino a Prna, Atharva Veda, XI, 4). Porm, aqui vamos nos ocupar apenas de suaaparncia e mtodos de operao no plano inferior, o fsico.

    Deve tambm notar-se que no plano fsico o prna tambm stuplo, isto , existem sete variedades de prna.

    J vimos que o prna absolutamente independente e distinto da luz, do calor. Todavia, sua manifestao no plano fsicoparece depender da luz solar: quando esta abundante, o prna tambm o ; quando ela est ausente, o prnaigualmente o est.

    O prna que emana do sol penetra em alguns dos tomos fsicos ltimos, que flutuam, inumerveis, na atmosferaterrestre. Esta fora prnica, j o dissemos, "penetra" no tomo fsico, porm no o faz por fora; ela provm de umadimenso superior, a quarta; para o clarividente ela d a impresso de brotar do interior do tomo.

    Assim, duas foras penetram no tomo pelo interior: (1) a fora de Vontade do Logos, que mantm a forma prpria dotomo; (2) a fora prnica.

    importante notar que o prna provm do Segundo Aspecto da Divindade Solar, enquanto que a fora de vontade emanado Terceiro Aspecto.

    O efeito do prna sobre os tomos difere inteiramente dos da eletricidade, da luz, do calor ou de outras expresses deFohat.

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    A eletricidade, ao fazer irrupo nos tomos, desvia-os e os mantm de certa maneira; ela impe-lhes, igualmente,determinada velocidade vibratria. Toda variedade de Fohat, como a eletricidade, a luz, ou o calor, determina a oscilaode todo tomo.

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    A Fora de Vitalidade aumenta a vida do tomo e dota-o de poder atratvo

    A amplitude dessa oscilao enorme, comparada com o tamanho do tomo em si; preciso compreender que estasforas agem de fora, sobre o tomo.

    Os estudantes de ocultismo conhecem a forma e a estrutura do tomo fsico ltimo, a menor das partculas materiaisconstitutivas do plano fsico, cujas combinaes determinam outras diversas, que chamamos slidos, lquidos, gases, etc.

    Por isso, nos diagramas deste livro, estes tomos fsicos ltimos aparecem apenas em esboo.

    A energia prnica emanada do Sol penetra em certos tomos de nossa atmosfera e torna-os luminosos.

    Tais tomos, dotados dessa vida adicional, possuem uma sxtupla potncia de atrao, incorporando imediatamente seisoutros tomos ao seu redor.

    Ficam dispostos de forma particular, que d lugar, segundo a expresso da Qumica Oculta, a um hiper--meta-protoelemento, ou combinao de matria no subplano subatmico.

    Esta combinao, no entanto, difere de todas as observadas at aqui, pois a fora que a cria e mantm provm doSegundo Aspecto da Divindade Solar e no do Terceiro.

    Esta forma denominada Glbulo de Vitalidade, e est representada no diagrama V, ampliao de uma figura da QumicaOculta.

    Este pequeno grupo a prola excessivamente brilhante sobre a serpente masculina ou positiva do elemento qumicooxignio; forma tambm o corao do globo central no rdio.

    Em virtude de seu brilho e de sua extrema atividade, podem esses glbulos ser vistos difundidos na atmosfera, por

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    qualquer pessoa que se d ao trabalho de olhar. Seu nmero imenso, sobretudo em dias ensolarados.

    A melhor maneira de discerni-los desviar o olhar do sol e fixar o foco visual a alguns ps de distncia, num fundo livre decu.

    O glbulo brilhante, porm quase incolor e comparvel luz branca.

    J fizemos observar que a fora vivificante desses glbulos inteiramente diferente da luz; no obstante, parece que nopode se manifestar sem ela.

    Quando o Sol brilha, a vitalidade brota e se renova sem cessar, e os glbulos so gerados em quantidades incrveis. Aopasso que em tempo nublado se nota grande diminuio no nmero dos glbulos formados, e durante a noite a operaoparece estar inteiramente suspensa.

    Assim, pode-se dizer que durante a noite vivemos do estoque gerado na viglia e, embora o esgotamento completo desseestoque parea praticamente impossvel, h diminuio evidente do mesmo numa longa sucesso de dias nublados.

    Naturalmente, ao elemental fsico que cabe a tarefa de defender o corpo e de assimilar a vitalidade, como veremosdetalhadamente no prximo captulo. Enquanto o corpo fsico est acordado, os nervos e msculos mantm-se tensos,prontos a funcionar instantaneamente; quando est adormecido, o elemental permite que os nervos e msculos serelaxem, e ocupa-se especialmente em assimilar a vitalidade. Isto explica a influncia poderosamente restauradora do

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    sono, mesmo quando breve.

    O trabalho do elemental mais proveitoso nas primeiras horas da noite, quando a vitalidade abundante.

    No ciclo cotidiano, esta mingua mais entre meia noite e o levantar do sol; por isto que tantos agonizantes expiram nesteintervalo; da, tambm, o ditado: do: "Uma hora de sono antes da meia noite vale por duas depois." No inverno, o prna menos abundante do que no vero.

    Por outro lado, como o prna est difundido no somente no plano fsico, mas em todos os demais, a emoo, a

    inteligncia, a espiritualidade estaro no seu pice sob um cu puro, quando a luz solar lhes d sua assistnciainestimvel. Podemos mesmo acrescentar que as cores do prna etrico correspondem, at certo ponto, s tonalidadesexistentes no nvel astral.

    por isto que os bons sentimentos e os pensamentos retos reagem sobre o corpo fsico e o ajudam a assimilar o prna, eassim a conservar-se sadio e vigoroso.

    Uma viva luz parece, pois, projetar-se aqui, sobre s relaes estreitas que unem, por um lado, a sade espiritual, mentale emocional, e por outro, a sade do corpo fsico. Lembremo-nos das bem conhecidas palavras de Nosso Senhor, o Budade que o primeiro passo no caminho do Nirvana uma sade fsica perfeita.

    Depois de carregado, o glbulo de vitalidade torna-se um elemento subatmico e no parece sujeito a nenhumadiminuio ou modificao, enquanto no for absorvido por algum ser vivo.

    Antes de abordar o estudo de um assunto extremamente interessante e importante, como o da absoro do prna nocorpo fsico, preciso primeiro estudar, no duplo etrico, o mecanismo que torna possvel essa absoro.

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    O Duplo Etrico - Os Centros de Foras

    Os Centros de Foras

    (Ver diagramas VI, VII, VIII, IX)

    No duplo etrico, assim como em cada um de nossos corpos, encontram-se certos centros de fora ou Chakras, segundoa denominao snscrita, palavra que significa "roda" ou "disco giratrio."

    Os chakras esto situados na superfcie do duplo etrico, a cerca de seis milmetros da superfcie do corpo fsico. Ao olhaclarividente aparecem como depresses em forma de pires, constituindo vrtices.

    As foras que se difundem atravs dos chakras so essenciais vida do duplo etrico. Por isso todos os indivduospossuem esses centros de fora, embora o grau de seu desenvolvimento varie muito em cada indivduo. Quando noesto desenvolvidos, brilham foscamente, e suas partculas etricas, animadas de movimento lento, formam o vrticeapenas suficiente para a manifestao da fora e nada mais. Por outro lado, nos indivduos adiantados, eles fulguram epalpitam com viva luz, brilhando como pequenos sis. Neste caso, sua dimenso varia de 5 a 15 centmetros.

    Nos recm-nascidos, so crculos minsculos do tamanho de uma moeda comum, pequenos discos, que mal se movem eescassamente brilham.

    Os chakras etricos tm duas funes distintas: uma, absorver e distribuir o prna no corpo etrico, e da ao corpo fsico,para manter a vida deste. A segunda funo consiste em trazer conscincia fsica a qualidade inerente ao centro astracorrespondente.

    A impossibilidade de transmitir memria cerebral fsica a lembrana das experincias astrais, explica-se pelo insuficientedesenvolvimento dos centros etricos.

    Muitas pessoas, perfeitamente despertas e conscientes no plano astral, levam existncia ativa no corpo astral. Entretanto,ao voltarem ao corpo fsico adormecido, dificilmente uma recordao mnima da vida astral se lhes infiltra no crebrofsico, e isto porque a ponte etrica necessria no est construida.

    Quando os centros etricos esto completamente desenvolvidos, o crebro conserva a recordao integral dasexperincias astrais.

    Parece no haver conexo alguma entre a atividade e o desenvolvimento dos chakras etricos, de um lado e as qualidademorais, do outro; os dois desenvolvimentos so perfeitamente distintos.

    Cada centro do corpo astral corresponde a um centro etrico. Porm, como o centro astral um turbilho ou vrtice aquatro dimenses, estende-se em direo diferente; por conseguinte, no coextensivo com o centro etrico, embora emparte coincida com ele.

    Os centros etricos esto sempre situados na superfcie do corpo etrico, porm o centro astral est, frequentemente, nointerior do corpo astral.

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    Depresso em forma de taa, ou de vrtice, super-duplo eltrico, isto , acima da superfcie do corpo fsico de 5 a 6milmetros. Funo: Transmite foras do astral ao etrico. N. B. Centros semelhantes existem em todos os veculosou corpos.

    J vimos no captulo segundo que h sete variedades de Prna, cada uma encontrando-se representada em todos oschakras; porm, cada variedade predomina grandemente sobre as outras, em cada chakra.

    O Prna precipita-se perpendicularmente no centro do chakra; "jorra", seria talvez o termo mais preciso, pois a fora passado plano astral para o etrico. Do centro do chakra, a fora irradia-se ento perpendicularmente sua primitiva direo,isto , no plano da superfcie do duplo etrico, em linha reta e em numerosas direes, semelhantes a raios de roda. Onmero destes raios difere com o chakra.

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    Os raios dividem o chakra em vrios segmentos, como ptalas de flr; da que nas obras hindus os chakras sejamdescritos como semelhantes a flores.

    Assim como um m, enrolado por um fio de induo, produz neste fio uma corrente cuja direo perpendicular ao eixodo m, assim a fora primria do Prna, penetrando no vrtice, induz foras secundrias no plano do chakra.

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    Estas foras secundrias giram em redor do chakra, passando por cima e por baixo dos raios, assim como o vime queconstitui o fundo de um cesto circular, passa alternativamente por cima e por baixo das varetas que se irradiam do centro.

    Cada uma das foras secundrias que giram na concavidade de chakra possu seu comprimento de onda particular; almdisto, em vez de se mover em linha reta, ela se propaga em ondulaes relativamente grandes, cada uma delas sendo ummltiplo dos comprimentos de ondas menores que ela compreende.

    Os comprimentos de onda so infinitesimais: existem provavelmente milhares numa s ondulao, porm a proporoexata ainda no pde ser determinada.

    Seu aspecto geral, ondulado e irisado, lembra o do ncar, ou ainda certa espcie de vidro veneziano.

    Diz-se, freqentemente, que os chakras correspondem a certos rgos fsicos, aos que lhes esto mais prximos; porm,como j advertimos, os chakras no se encontram no interior do corpo, e sim, na superfcie do duplo etrico.

    Os nmeros 8, 9 e 10 referem-se aos rgos inferiores, que no so empregados pelos estudantes da magia "branca" noobstante, existem escolas que fazem uso deles. Os perigos atinentes a este chakras so to graves, que consideramos oseu despertar o maior dos infortnios.

    O fluxo de vitalidade em qualquer chakra, ou atravs dele, inteiramente independente e distinto do desenvolvimento dochakra, provocado pelo despertar de Kundalini, que se descrever no Captulo XIII.

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    Vamos agora estudar os chakras sucessivos; examinaremos a estrutura, aparncia, funo de cada um e as faculdadesque lhe so associadas.

    Por motivos que sero explicados adiante, ser de toda vantagem comear o estudo pelo 3 centro, situado perto do bao

    O Duplo Etrico - O Centro Esplnico

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    O Centro Esplnico

    (V diagramas X, XI, XII, XIII)

    O centro esplnico tem seis raios, e por conseguinte outras tantas ptalas ou ondulaes. Tem aspecto particularmentebrilhante e fulgura como um Sol.

    Ele nico no sentido de ter a importante funo de absorver todos os glbulos de vitalidade da atmosfera, desintegr-las

    em seus tomos componentes, e distribui-los, carregados do Prana transmutado e especializado, pelas diferentes partesdo corpo fsico.

    Os diagramas XI e XIII faro compreender facilmente este processo.

    Os glbulos de vitalidade penetram primeiramente no chakra esplnico onde so fraccionados nos 7 tomoscomponentes, e cada tomo est carregado de uma das sete variedades de Prana; estes tomos so ento captadospelas foras secundrias em rotao e fiados ao redor do chakra.

    Assete diferentes espcies de Prana tm as seguintes cores: violeta, azul, verde, amarela, alaranjada, vermelhacarregada e rsea.

    Assinale-se que as cores no correspondem exatamente s do espectro solar; fazem lembrar, antes, as combinaes decores que vemos em nveis mais elevados, nos corpos causal, mental e astral.

    O ndigo do espectro solar est repartido entre os raios violeta e azul do prana, enquanto que o vermelho do espectro seacha separado em dois: o prana rseo e o vermelho carregado.

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    Cada um dos seis raios se apodera ento de uma variedade de tomos e envia-a ao chakra ou parte do corpo que temnecessidade dela.

    Isto se d com apenas seis espcies de tomos; quanto stima, ou tomo vermelho carregado, engolfa-se no centro ouvrtice do prprio chakra esplnico, donde distribudo para todo o sistema nervoso.

    Os tomos de colorao rsea so os tomos originais que primeiramente atraram os seis outros para formar o glbulo.

    Os tomos carregados de Prana rseo so, certamente, a vida do sistema nervoso; esta variedade de plana que umhomem pode lanar num outro (ver Captulo XII).

    Se os nervos no recebem em abundncia este Prana rseo, tornam-se sensitivos e extremamente irritveis; o pacientefica presa de grande agitao e o menor rudo, o menor contato so para ele um suplcio.

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    O prana especializado de uma pessoa sadia, produz alvio imediato ao inundar os nervos do doente.

    Embora existam sete diferentes variedades de prana, h, todavia, apenas cinco principais correntes, tais como sodescritas em alguns livros hindus, pois, aps a sada do chakra esplnico, o azul e o violeta unem-se numa corrente nicae o alaranjado e o vermelho carregado, se fundem em uma outra corrente.

    As correntes abandonam o bao horizontalmente.

    As cores das correntes e seus destinos so assim descritos:

    A medida que as diversas espcies de tomos carregados de prana so distribudos nos pontos onde so necessrios,descarrega-se o seu prana de maneira semelhante da descarga da eletricidade.

    O prana vitaliza o duplo etrico e, por meio dele, o corpo fsico denso; a sade das diversas regies do corpo depende, emgrande parte, da quantidade de prana distribudo. O papel desempenhado por este fato considervel na conservao do

    vigor fsico e, nas curas, ele de importncia capital. Estudaremos isto na seo consagrada s curas e ao mesmerismo.

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    Os tomos carregados de prana rseo vo se empalidecendo medida que percorrem os mesmos e deixam seu contedprnico. Finalmente deixam o corpo atravs dos poros e de outras maneiras, constituindo assim a chamada aura dasade, emanao branca-azulada, representada no livro O Homem Visvel e Invisvel.

    No homem de sade vigorosa, o centro esplnico funciona to vigorosamente, que o nmero de partculas carregadas deprana muito superior s suas necessidades. As partculas no empregadas so expulsas do corpo em todas as direespela aura da sade, juntamente com as esvaziadas do prana.

    Tal homem , para os que o cercam, uma fonte de fora e sade; constantemente e sem o saber, ele derrama suavitalidade em toda pessoa que dele se aproxime.

    Este processo pode ser intensificado pelas pessoas que se aplicam metodicamente cura de outros, seja por passes

    mesmricos, seja por outros mtodos, que sero expostos em detalhes em outro captulo.

    Sabe-se igualmente que, alm das partculas mencionadas acima, pequenas parcelas de matria fsica densa socontinuamente expulsas do corpo humano, pela transpirao inconsciente e por outras maneiras. O clarividente percebe-as sob a aparncia de tnue nvoa acinzentada. Muitas partculas so cristalinas e por conseguinte apresentam formasgeomtricas; uma das mais comuns a do cloreto de sdio, ou sal comum, que toma a fornia de cubos.

    Pelo contrrio, a pessoa incapaz, por uma razo qualquer, de por si mesma especializar a quantidadesuficiente de pranaage, frequente e inconscientemente, como uma esponja. Seu elemental fsico subtrai a vitalidade de toda pessoa sensitivaque se encontre em sua proximidade; a vtima sofre as consequncias Este fenmeno explica em grande parte assensaes de cansao e abatimento que se sente na vizinhana de pessoas de temperamento fraco, que possuem aperniciosa e vamprica faculdade de drenar a vitalidade de outros. Isto mesmo pode acontecer, e muitas vezes de maneiramais grave, em sesses espritas.

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    O reino vegetal tambm absorve a vitalidade, mas geralmente parece utilizar-se de uma frao mnima.

    Muitas rvores, sobretudo o pinheiro e o eucalipto, tomam desses glbulos quase os mesmos princpios que a partesuperior do corpo etrico humano, rejeitando todos os tomos suprfluos, carregados de prana rseo, dos quais elas notm necessidade. por isto que a vizinhana dessas rvores extremamente salutar s pessoas que sofremesgotamento nervoso.

    A aura da sade, constituda pelas partculas expulsas do corpo, desempenha papel til, qual o de proteger o homem

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    contra a invaso dos germes mrbidos.

    Em estado de sade, estas partculas so projetadas em linha reta, atravs dos poros, e do assim, aura da sade, oaspecto estriado, pois a sua direo perpendicular superfcie do corpo.

    Enquanto as linhas permanecem firmes e retas, o corpo parece estar quase completamente ao abrigo das ms influnciasfsicas, tais como os germes causadores de doenas; estes so literalmente repelidos e arrastados pela correntecentrfuga da fora prnica.

    Mas, se a fraqueza, grandes fadigas, ferimentos, desnimos ou excessos de uma vida desregrada, tornam necessrio queum volume considervel de prana venha reparar a delapidao ou as leses fsicas, e se, por conseguinte, a quantidadeemitida sofre sria diminuio, os raios da aura da sade decaem e os germes perniciosos podem abrir uma passagemcom relativa facilidade (1)

    Em The Science of Breath (Cincia da Respirao), traduzida por Rama Prasad, diz-se que a distncia natural dasuperfcie do corpo periferia do "halo" de Prana de dez "dedos" durante a inspirao, e de doze durante a expirao.Em outras ocasies, as distncias so dadas assim: ao comer e falar, 18; ao andar, 24; ao correr, 42; na coabitao, 65;ao dormir, 100. Diz-se que a distncia diminui quando o homem domina o desejo, obtm os oito Siddhis, etc. Embora nohaja certeza alguma, parece provvel que o "halo" mencionado seja a aura da sade.

    Entretanto, como as distncias parecem exageradas, a medida em dedos deve se referir espessura e no aocomprimento do dedo. Isto permitir conciliar as medidas acima e as observaes dos investigadores modernos.

    A matria etrica e o prana so muito sensveis vontade humano. , pois, muito possvel a gente proteger-se contra asinfluncias nocivas mencionadas, parando, por um esforo de vontade, a irradiao de vitalidade no limite exterior da aurada sade, e transformando esta aura num muro ou casca impenetrvel aos germes mrbidos, e impedindo, ao mesmotempo, um pequeno esforo adicional ser suficiente para constituir um envoltrio impenetrvel s influncias astrais oumentais.

    A questo das cascas etricas to importante, que ser necessrio voltarmos logo ao assunto, para nos ocuparmos delecom mais vagar; no momento, estamos nos limitando a estudar a aura da sade.

    O desenvolvimento do centro esplnico permitir ao homem lembrar-se dos deslocamentos astrais, verdade que muitoincompletamente; a faculdade associada ao centro astral corresponde de viajar conscientemente em corpo astral.

    As vagas recordaes, que muitos referem, de ter deliciosamente atravessado o espao voando, tm frequentemente por

    causa um leve ou acidental estmulo do chakra esplnico.Mencionemos de passagem que o centro astral correspondente ao bao tem, tambm, por funo, vitalizar todo o corpoastral.

    1 - Ver o Homem Visvele Invisvel, Lmina XXV, de C. W. Leadbeater.que a vitalidade seja subtrada por algum vizinhoinclinado ao vampirismo.

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    O Duplo Etrico - O Centro da Base da Espinha Dorsal

    O Centro da Base da Espinha Dorsal

    (Ver diagrama XIV e XV)

    O primeiro centro, o chakra situado na base da espinha dorsal, possui uma fora primria que irradia quatro raios, dandoao centro a aparncia de estar dividido em quatro quadrantes; com depresses entre eles, como uma cruz, smbolofrequentemente empregado para representar este centro.

    Quando sua atividade completa, este centro tem uma cor vermelha-alaranjada intensa, que faz lembrar bastante acorrente de vitalidade (vermelha-alaranjada carregada) enviada pelo centro esplnico.

    Acrescentemos que existe sempre semelhante correspondncia entre a cor da corrente de vitalidade, fluindo para umcentro, e a cor do mesmo centro.

    Alm da cor vermelha-alaranjada carregadas, este centro recebe ainda uma corrente de vitalidade escarlate carregada,como se o espectro se dobrasse em crculo e as cores recomeassem uma oitava abaixo.

    Deste centro, o raio vermelho-alaranjado vai aos rgos genitais e proporciona energia natureza sexual; parece tambm

    penetrar no sangue e manter o calor corporal.

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    O Duplo Etrico - O Centro Umbilical

    O Centro Umbilical

    (Ver diagrama XVI)

    O segundo centro, situado no umbigo (ou no plexo solar), recebe uma fora primria que se irradia em dez direes,apresentando assim dez ondulaes ou ptalas.

    Sua cor predominante uma curiosa mistura de vrias tonalidades do vermelho, contendo tambm muito de verde.

    Do centro esplnico recebe um raio verde que invade tambm o abdome e vivifica o fgado, os rins, os intestinos e, demodo geral, o aparelho digestivo; concentra-se particularmente no plexo solar.

    Este centro tem imediata relao com os sentimentos e emoes, de diversas naturezas.

    O centro astral correspondente, uma vez desperto, d a faculdade de perceber certa sensibilidade a todas as espcies deinfluncias, porm sem ainda nada que se parea compreenso precisa advinda das faculdades inerentes vista e aoouvido.

    Quando, pois, o centro etrico se torna ativo, o homem no corpo fsico comea a ter conscincia das influncias astrais;sente vagamente a benevolncia ou a hostilidade; ou, ainda, o carter agradvel de certos lugares e desagradvel deoutros, sem saber absolutamente o porqu.

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    O nome em snscrito deste centro Manipra.

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    O Duplo Etrico - O Centro Cardaco

    O Centro Cardaco

    (Ver diagrama XVII)

    Como j tratamos do terceiro centro, o do bao, passemos ao quarto, que o cardaco.

    Este chakra possui doze raios; amarelo dourado, brilhante. Recebe o raio amarelo do centro esplnico; quando acorrente abundante e forte, imprime energia e regularidade.

    Fluindo ao redor do centro cardaco, o raio amarelo impregna igualmente o sangue e por ele conduzido a todas asregies do corpo. Dirige-se tambm ao crebro, impregnando-o, embora seu alvo principal seja a flor de doze ptalas,situada no centro do stimo e mais elevado chakra.

    No crebro proporciona a faculdade de conceber elevados pensamentos filosficos e metafsicos.

    O centro astral correspondente, quando desperto, confere ao homem a faculdade de admitir, de acolher com simpatia ecompreenso instintiva, os sentimentos de outras entidades astrais.

    Assim, o centro etrico permite ao homem, em sua conscincia fsica, sentir as alegrias e tristezas de seus semelhantes,e, s vezes mesmo, reproduzir em si mesmo, por simpatia, os sofrimentos e dores fsicas de outrem.

    O nome snscrito deste centro Anhata.

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    O Duplo Etrico - O Centro Larngeo

    O Centro Larngeo

    (Ver diagrama XVIII)

    O chakra de dezesseis raios e, por conseguinte, de dezesseis ptalas ou divises, o quinto. Sua cor tem muito de azul,porm o efeito geral prateado brilhante, um pouco da claridade lunar caindo sobre a gua ondulante.

    Recebe do chakra esplnico o raio violeta-azul. Este parece dividir-se depois; o azul claro atravessa e vivifica o centro dagarganta, enquanto o azul carregado e o violeta prosseguem at o crebro.

    O azul claro d sade s regies da garganta. fora e elasticidade das cordas vocais num grande cantor, ou orador,por exemplo, acompanham o brilho e a atividade particular deste raio.

    O azul carregado consumido nas regies inferiores e centrais do crebro, enquanto que o violeta inunda as regiessuperiores e parece comunicar vigor especial ao chakra do alto da cabea, distribuindo-se principalmente nas 960 ptalasque cercam exteriormente este centro.

    O pensamento e a emoo de tipo espiritual elevado parecem depender sobretudo do raio violeta.

    O despelar do centro astral correspondente d a faculdade de ouvir os sons do plano astral, isto , a faculdade que nomundo astral produz efeito semelhante ao que denominamos audio do mundo fsico.

    Quando o centro etrico est desperto, o homem em sua conscincia fsica ouve vozes que s vezes lhe fazem todas asespcies de sugestes. Pode ouvir msica, ou outros sons menos agradveis.

    Quando funciona plenamente, o homem se torna clariaudiente nos planos etrico e astral.

    O nome snscrito deste centro Visuddha.

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    O pensamento contum estimulado pelo raio azul, misturado com parte do amarelo (proveniente do centro cardaco).

    Em certas formas de idiotice, o curso do amarelo e do azul violeta para o crebro est quase que completamenteinterrompido.

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    O Duplo Etrico - O Centro situado entre os Superclios

    O Centro situado entre os Superclios

    (Ver diagrama XIX)

    O sexto centro, situado entre os superclios, tem 96 raios. Entretanto, as obras hindus descrevem-no apenas com duasptalas, sem dvida porque d a impresso de estar repartido em duas partes. Destas, uma de coloraopredominantemente de rosa, embora com muito de amarelo; na outra, predomina uma espcie de azul violceo.

    O autor no conseguiu encontrar nenhuma des-criao referente fonte donde sai a corrente prnica que aflui a estecentro, embora na Vida Interna se mencione que a aparncia azul-violcea metade deste centro esteja em estreitaharmonia com as cores dos tipos particulares de vitalidade que o vivificam. Parece tratar-se aqui do raio azul-carregado (evioleta?) que passa pelo centro da garganta e vai at o crebro

    O desenvolvimento do centro astral correspondente confere a faculdade de perceber nitidamente a natureza e a forma dosobjetos astrais, em vez de sentir vagamente a sua presena.

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    O despertar do centro etrico permite ao homem comear a ver objetos e ter, acordado, vrias espcies de vises decertos lugares ou pessoas.

    Quando a clarividncia est no incio, percebem-se imperfeitamente paisagens e nuvens coloridas.

    A faculdade notvel de aumentar ou diminuir o objeto examinado, depende deste centro; descrev-la-emos no captulosobre a viso etrica.

    O nome snscrito deste centro Ajna.

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    O Duplo Etrico - O Centro situado no Alto da Cabea

    O Centro situado no Alto da Cabea

    (Ver diagrama XX)

    Este Centro, o stimo, situado no alto da cabea, constituido diferentemente dos outros. Os livros hindus chamam-noltus de mil ptalas, embora o nmero exato de fora primria seja 960. Alm disso, possui uma espcie de vrticesecundrio ou atividade menor, com doze ondulaes prprias.

    Quando plenamente desperto, talvez o mais brilhante de todos os chakras apresentando todas as gamas possveis decoloraes indescritveis e vibrando com rapidez quase inconcebvel. A poro central, de um branco deslumbrante,apresenta um tom dourado em seu centro.

    Este chakras recebe, em sua parte externa, o raio violeta que passa pelo centro larngeo; em sua parte central recebe oraio amarelo proveniente do centro cardaco.

    O despeitar do centro astral correspondente o coroamento da vida astral, pois confere ao homem a plenitude de suasfaculdades.

    Em certos tipos humanos, os chakras astrais correspondentes ao sexto e stimo chakras etricos, convergem ambos parao corpo pituitrio, sendo este ltimo rgo, praticamente, o nico elo direto entre o plano fsico e os planos superiores.

    Em outros tipos humanos, no entanto, conquanto o sexto chakra esteja ligado ainda ao corpo pituitrio (ou hipfise), ostimo inclina-se ou desvia-se at coincidir com o rgo atrofiado, chamado glndula pineal. Esta se torna, ento, naspessoas desse tipo, a ponte de comunicao direta com o plano mental inferior, sem aparentemente passar, como comum, pelo plano astral intermedirio, ao que parece. Da a importncia atribuda plos ocultistas, algumas vezes, aodesenvolvimento da glndula pineal.

    O despertar do centro etrico permite ao homem deixar pelo mesmo o corpo fsico, com plena concincia, e tambm voltaao estado normal, sem perd-la, de forma que a conscincia ter continuidade de dia e noite.

    O motivo real da tonsura prescrita pela Igreja Catlica Romana deixar descoberto o chakra brahma-randra, de maneira adar plena liberdade energia psquica, a qual em suas meditaes os candidatos se esforam por despelar.

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    O Duplo Etrico - Excrees

    Excrees

    (Ver diagrama XXI)

    Assim como o corpo fsico denso absorve os seus alimentos do material recebido e elimina os detritosatravs dos cinco rgos excretores, que so a pele, os pulmes, o fgado, os intestinos e os rins, assimtambm o corpo etrico assimila o material que lhe suprido por meio de alimentao fsica e da absorodo glbulo de vitalidade, e elimina seus detritos atravs dos vrios canais.

    O Diagrama XXIilustra tais excrees, cujos resultados podem ser assim descritos:

    Pela respirao e pelos poros so expulsas, ao mesmo tempo, as partculas branca-azuladas de que oprna foi extrado, outras ainda carregadas de prna rseo, mas suprfluas s necessidades do corpo, etambm os tomos provenientes dos raios azuis empregados pelo centro da garganta.

    Pelos rgos excretores inferiores passam os tomos esvaziados provenientes do raio verde e do aparelhodigestivo, e tambm, no caso do homem comum, tomos do raio vermelho-alaranjado.

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    O Duplo Etrico - Sinopse dos Resultados

    Sinopse dos Resultados

    (Ver diagramas XXII, XXIII e as Tabelas)

    Para comodidade e fcil referncia dos estudiosos, damos adiante, em forma tabelar, um sumriodos processos descritos nos captulos II a XI.

    As mesmas informaes so fornecidas sob a forma de esquema, que d a sntese grfica dessesprocessos, desde a emanao de prna do Sol at a excreo, pelo corpo, das partculas dasquais se extraiu o prna.

    Por fim, o Diagrama XXIII mostra um perfil do corpo humano com a posio aproximada doscentros etricos, das correntes de vitalidade e outras informaes teis.

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    O Duplo Etrico - Kundalini

    Kundalini

    Como j vimos, Kundaliniou o Fogo Serpentino uma das foras emanantes do Sol, inteiramente independente

    e distinta de Fohat e de prna, e que, no estado atual dos nossos conhecimentos, acreditamos incapaz de serconvertido em qualquer dessas duas energias.

    Kundalinirecebeu nomes diversos: o Fogo Serpentino, o Poder gneo, a Me do Mundo.

    Aparece ao clarividente, literalmente, como uma torrente de fogo lquido, percorrendo o corpo. Seu trajetonormal uma espiral, semelhante s curvas de uma serpente; "Me do Mundo" nome bastante apropriado,porque por ela que podem ser vivificados nossos diversos veculos.

    Pode-se ver um antigo smbolo da coluna vertebral e de Kundalini, no tirso, basto com uma ponta cuniforme naextremidade. Na ndia encontramos o mesmo smbolo: o basto a substitudo por um bambu, com sete ns,que naturalmente representam os sete chakras ou centros de fora.

    Em certos mistrios, em lugar do tirso se empregava um tubo de ferro que se supunha conter fogo.

    A insgnia dos barbeiros, smbolo certamente muito antigo, com suas faixas em espiral e a protubernciaterminal, tem a mesma significao, segundo dizem, pois o barbeiro moderno o sucessor dos antigoscirurgies, que praticavam tambm a alquimia, cincia ou-trora mais espiritual do que material.

    Kundaliniexiste em todos os planos que conhecemos e parece apresentar igualmente sete camadas ou grausde potncia.

    O corpo astral era, na origem, uma espcie de massa quase inerte, sem a mais vaga conscincia, semnenhuma capacidade definida de ao e sem conhecimento preciso do mundo ambiente. Sobreveio depois odespertar de Kundalinino plano astral, no chakra correspondente as da base da espinha dorsal. Esta fora seencaminhou ento para o segundo centro, o umbigo e o vitalizou, acordando, assim, no corpo astral, a faculdadede sentir, de ser impressionado por todas as espcies de influncias, porm sem lhe dar ainda a compreensoprecisa.

    Kundalinipassa da ao terceiro centro (esplnico), ao quarto (cardaco), ao quinto (garganta), ao sexto (entre ossuperclios) e ao stimo (no alto da cabea), despertando em cada um as diferentes faculdades descritas noscaptulos precedentes.

    O mecanismo que nos d a conscincia do que se passa no astral interessante e merece ser bemcompreendido pelos estudantes. No corpo fsico, possuimos rgos especiais, localizados, cada um, em regiofixa e particular: rgos da vista, do ouvido, etc. Mas no corpo astral reina uma disposio completamentediferente, pois no h ahi necessidade de rgos especializados para conseguir os resultados desejados.

    A matria do corpo astral est em constante movimento; as partculas deslisam e turbilhonam como as da gua-fervendo, e passam todas, sucessivamente, pelos centros de fora. Por conseguinte, cada um! destes centrosconfere, s partculas do corpo astral, a faculdade de responder a determinada categoria .de vibraes,correspondentes ao que no mundo fsico chamamos vibraes da luz, do som, do calor, etc.

    Quando, pois, os centros astrais so vivificados e se pem a funcionar, conferem as diversas faculdades matria toda do corpo astral, de tal forma que este se torna capaz de exercer seus atributos em qualquer regio. por isto que o homem, aluando em seu corpo astral, pode ver tanto os objetos colocados sua frente, comoatrs, em cima e embaixo, sem precisar voltar a cabea. No se pode, pois, definar os chakras ou centros comorgos sensrios, no -sentido vulgar do termo, embora proporcionem ao corpo astral faculdades sensoriais.

    Entretanto, mesmo quando estes centros astrais esto plenamente despertos, no resulta, de maneira alguma,que o homem possa transmitir ao corpo fsico a menor conscincia da ao dos mesmos.

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    Na realidade, em sua conscincia fsica ele pode muito bem ignorar por completo essa ao.

    O nico modo de transmitir ao crebro fsico a conscincia das experincias astrais se d pelo prvio despertare ativamento dos centros etricos correspondentes.

    O mtodo d despert-los exatamente o mesmo adotado no corpo astral, isto , pelo despertar de Kundalini,que dorme na matria etrica, no chakra situado prximo da base da espinha dorsal.

    Odespertar de Kundaliniresulta do ativamento do centro na base da espinha, mediante um esforo prolongado

    e persistente da vontade. Desperto Kundalini, sua fora tremenda vivifica sucessivamente os demais centros.

    O efeito produzido sobre estes centros o de conferir concincia fsica as faculdades despertas pelodesenvolvimento dos centros astrais correspondentes.

    Mas, para obter estes resultados, necessrio que o fogo serpentino passe de chakra em chakra, em certaordem e maneira variveis segundo os tipos humanos.

    Os ocultistas, que conhecem os fatos por experincia prpria, so extremamente cuidadosos em no dar aindicao quanto ordem em que o fogo serpentino deve passar atravs dos chakras.

    A razo disto que h muitos e srios perigos, cuja gravidade no deve ser ocultada, para aqueles quedespertam Kundalini, acidental ou prematuramente. Fazem-se as mais/solenes advertncias a quem cogite emfazer qualquer tentativa deste gnero, antes do momento azado ou sem a direo de um Mestre ou um ocultista

    experimentado.

    Antes do despertar de Kundalini, absolutamente essencial que o homem tenha atingido certo grau de purezamoral e tambm sua vontade seja suficientemente forte para dominar esta fora. Alguns dos perigosrelacionados com o fogo serpentino so puramente fsicos. Seu movimento descontrolado produzfrequentemente intensas dores fsicas e pode at facilmente romper tecidos e destruir a vida fsica. Podeigualmente prejudicar os veculos superiores ao fsico.

    Um dos efeitos muito frequentes de seu despertar prematuro, dirigir-se ele para as regies inferiores, em lugarde se elevar para as partes superiors do corpo; excita, desta forma, paixes menos desejveis, estimula-as eintensifica-as a tal ponto que o homem no lhes pode resistir. Nas garras dessa fora, ele to impotente,quanto o nadador nas mandbulas de um tubaro.

    Esses homens se tornam stiros, monstros de depravao, porque esto a merc de uma fora de tododesproporcional capacidade da resistncia humana. provvel que alcancem certos poderes supranormais,mas estes s serviro para p-los em contato com seres subumanos, com os quais no deve a humanidademanter intercmbio. E para safar-se desta sujeio, poder ser necessrio mais de uma encarnao.

    H uma escola de magia negra que, com este propsito, se utiliza de Kundalini, porm os adeptos da Boa Lei,ou Magia Branca, jamais fazem uso dos centros de fora inferiores empregados por esta escola.

    Alm disto, o desenvolvimento prematuro de Kundaliniintensifica tudo na natureza humana e afeta maisprontamente as qualidades ms do que as boas. No corpo mental, por exemplo, desperta facilmente a ambioe esta logo cresce excessivamente; e o grande aumento da inteligncia acompanhado de orgulho anormal esatnico.

    Kundalinino uma fora comum, mas algo de irresistvel. O ignorante que, por infelicidade, a despertar, deve

    imediatamente consultar uma pessoa competente. Segundo os dizeres do Hathayogapradipika, "Ela conduz osiogues libertao e os tolos escravido".

    Algumas vezes o fogo serpentino se desperta espontaneamente; sente-se ento um calor morno, e em casosraros, pode comear a mavimentar-se por si.

    Neste ltimo caso, apareceriam provavelmente dores intensas, pois os canais no esto preparados para apassagem do fogo serpentino, e este tem que abrir caminho queimando grande massa de detritos etricos,processo este necessariamente doloroso.

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    Em tais casos, a fora fluir usualmente de baixo para cima, pelo interior da coluna vertebral, em lugar de seguiro curso em espiral, que o ocultista aprende a faz-lo seguir. preciso, se possvel, deter, por um esforo devontade, esta marcha ascendente; porm se no se conseguir isto, o que provvel, a corrente sair semdvida pela cabea e se perder na atmosfera, sem qualquer outro dano seno um enfraquecimento. Talvezpossa tambm causar perda momentnea da conscincia. Entretanto, os perigos realmente graves provm, nodo fluxo ascendente, mas do descendente.

    Como j expusemos brevemente, a principal funo de Kundalinino desenvolvimento oculto percorrer evivificar os chakras etricos, afim de comunicar conscincia fsica experincias astrais. Assim "A Voz do

    Silncio" ensina que semelhante vitalizao do centro colocado entre os superclios permite ouvir a voz doMestre, isto , do EGO ou EU superior. A razo disto que o corpo pituitrio (ou hipfise), em plena atividade,constitui uma ligao perfeita entre as conscincias astral e fsica.

    Em cada encarnao preciso renovar o domnio de Kundalini, pois em cada vida os veculos so novos, pormquem j o conseguiu -completamente uma vez, a repetio lhe ser mais fcil.

    A formao do elo entre a conscincia fsica e a do EGO tem tambm suas correspondncias nos nveissuperiores. No EGO corresponde sua ligao com a conscincia da Mnada, e na Mnada, com a conscinciado Logos.

    A idade no parece afetar o desenvolvimento dos chakras por meio de Kundalini, mas a sade umanecessidade, pois s um corpo vigoroso pode suportar a tenso.

    O Duplo Etrico - A Tela Atmica

    A Tela Atmica(Ver diagramaXXIV)

    Como j vimos, a relao entre os chakras do corpo astral e os do duplo etrico muito estreita. Entre estasduas sries de chakras e interpenetrando-os de maneira difcil de descrever, existe uma tela ou filtro de texturamuito cerrada, formada de uma s camada de tomos fsicos muito comprimidos e permeados de umavariedade especial de prna.

    O prna que passa normalmente do astral ao fsico, tal que pode, com toda a facilidade, atravessar o filtroatmico , porm este ope uma barreira absoluta a qualquer outra fora incapaz de empregar a matria atmicados dois planos.

    O filtro assim uma proteo, proporcionada pela natureza, a fim de impedir a abertura prematura da

    comunicao entre os planos astral e fsico.

    Sem esta sbia previso, todas as espcies de experincias astrais invadiriam a conscincia fsica, o que para amaioria dos homens s seria prejudicial.

    A qualquer momento uma entidade astral poderia introduzir foras que o indivduo comum no estaria preparadopara enfrentar, ou que excedessem sua capacidade de controle. Tal indivduo estaria sujeito obsesso porqualquer entidade astral que deseja-se apossar-se de seu veculo.

    O filtro atmico uma defesa eficaz contra estas possibilidades indesejveis. Nas condies normais, serve

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    tambm para impedir que chegue a conscincia do crebro fsico a lembrana de nossas atividade durante osono.

    Explica tambm a momentnea perda de conscincia no momento da morte.

    Pode acontecer que, em sua volta, o corpo astral consiga provocar uma momentnea impresso no duploetrico e no corpo fsico denso, de tal maneira que este, ao acordar, tenha uma lembrana clara, embora breve.Em geral a lembrana se apaga rapidamente; quanto mais o homem se esforar em ret-la, menos oconseguir, pois cada esforo produz no crebro fsico vibraes que tendem a amortecer as subtis vibraes

    astrais.

    , pois, evidente que qualquer leso no filtro protetor um grave desastre. Pode produzir-se de diferentesmaneiras.

    Toda emoo violenta, ou de carter malfico, que provoque no corpo astral uma espcie de exploso, podeproduzir uma leso que rompa esta delicada membrana, e ento, como diremos, enlouquecer o indivduoafetado. Um susto enorme, um .acesso de clera, pode produzir efeito semelhante.

    As "sesses de desenvolvimento", como as chamam os espritas, podem igualmente romper a membrana e abriras portas que a natureza pretendia manter fechadas.

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    O Duplo Etrico - O Nascimento

    O Nascimento

    Poderemos agora abordar proveitosamente o estudo do duplo etrico, em relao com onascimento e a morte do corpo fsico.

    Quem tenha estudado o mecanismo da reencarnao, sabe que, no caso do corpo etrico,intervm um fator que no atua no caso dos corpos astral e mental. O duplo etrico destinado aoEgo reencarnante antecipadamente construdo por um elemental, que a forma-pensamentoconjunta dos Quatro Devarajas, cada um dos quais governa um dos quatro subplanos etricos da

    matria fsica. A principal tarefa deste elemental construtor preparar o molde etrico no qual seformaro as partculas fsicas do novo corpo a nascer.

    A forma e a cor deste elemental variam nas diferentes fases. Na primeira, ele exprime a forma ea dimenso do corpo que deve construir. Ao ver esta espcie de pequeno boneco no princpio,ao redor e depois no interior do corpo da me, os clarividentes tomaram-no, algumas vezes,erradamente, pela alma da criana; na realidade o molde de seu futuro corpo fsico.

    Quando o feto encheu completamente o molde e est pronto para nascer, comea odesenvolvimento da forma na nova fase, apresentando as dimenses, o tipo e as condies docorpo, tal como ser no momento em que o elemental o deixar, depois de terminada a suatarefa. Aps a partida do elemental, todo o crescimento ulterior do corpo estar a cargo doprprio EGO.

    Em ambos os casos o prprio elemental serve de molde. Suas cores representam, em grandeparte, as qualidades requeridas no corpo a construir, e sua prpria forma tambm, em geral, adestinada ao corpo. Ao terminar o seu trabalho, cessa a energia que mantinha a coeso de suasmolculas, e o elemental desagrega-se.

    Para determinar a qualidade de matria etrica que entrar na constituio do corpo etrico, doispontos devem ser considerados: primeiro, o tipo de matria, encarado sob o ponto de vista dosSete Raios ou divises verticais, a seguir, a qualidade de matria, encarada sob o ponto de vistade delicadeza ou grosseria, divises horizontais. O primeiro tipo, o do raio, determinado pelotomo fsico permanente, no qual esto impressos o tipo e o sub-tipo. O segundo determinadopelo karma passado do indivduo; o elemental construtor est encarregado de produzir um corpoadequado aos requisitos da pessoa. Em suma, o elemental representa a poro de karma(prrabda) individual que deve ser expresso no corpo fsico. Da seleo operada pelo elementalconstrutor dependem, por exemplo, intligncia natural ou a estupidez, a calma ou airritabilidade, a energia ou a indolncia, a sensibilidade ou a inrcia do corpo. As potencialidadeshereditrias esto latentes no vulo materno e no espermatozoide paterno; o elemental estraideles os elementos necessrios ao caso.

    Embora o elemental esteja, desde o incio, encarregado do corpo a construir, o EGO no entraem relao com sua futura habitao seno mais tarde, pouco antes de seu nascimento fsico.Se as caractersticas a impor pelo elemental so poucas, ele pode retirar-se logo, e deixar ocorpo a cargo do Ego. Pelo contrrio, se for preciso muito tempo para desenvolver as limitaesexigidas, o elemental pode permanecer com o encargo do corpo at o stimo ano.

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    A matria etrica para o corpo da criana estrada do corpo materno; da a importncia de ame s assimilar elementos muito puros.

    A no ser que o elemental esteja encarregado de obter um resultado especial nas feies, comoa beleza excepcional ou o contrrio, o principal trabalho neste sentido sero os pensamentos dame e as formas-pensamentos que flutuam ao redor dela.

    O novo corpo astral posto em relao com o duplo etrico logo na primeira fase, e exercegrande influncia sobre sua formao; por intermdio dele tambm o corpo mental age sobre o

    sistema nervoso.

    O Duplo Etrico - A Morte

    A Morte

    Como j temos assinalado, o duplo etrico pode, em certas condies, ser separado do corpofsico denso, continuando, no entanto, preso a ele por um fio ou cordo de matria etrica.

    No momento da morte, o duplo retira-se definitivamente do corpo denso. s vezes se tornavisvel como uma nvoa violcea; esta, ao condensar-se, reproduz exatamente a aparncia domoribundo, ligada ao corpo denso por um fio brilhante. No instante da morte, este fio ou cordomagntico se rompe.

    Quando sobrevm a morte, a tela vital bdica, acompanhada do prna, desprende-se da matriafsica densa e recolhe-se no corao, ao redor do tomo permanente.

    tomo, tela bdica e prna, elevando-se pelo Sushumna-nadi secundrio, atingem o terceiroventrculo cerebral, depois o ponto de juno das suturas parietal e ocipital, e finalmenteabandonam o corpo.

    A tela vital bdica continua a envolver o tomo permanente fsico, no corpo causal, enquantoaguarda o dia em que ser formado novo corpo fsico.

    A retirada do duplo etrico, acompanhado, sem dvida, do prna, destri a unidade integral docorpo fsico: desde ento este no representa mais do que uma massa de clulasindependentes. A vida destas ltimas no sofre interrupo alguma, e a prova disto dada pelofato muito conhecido de que s vezes os pelos de um cadver continuam a crescer.

    J que, com a retirada do duplo etrico, o prna cessa de circular, as vidas inferiores, isto , asclulas, emancipam-se e comeam a desagregar o corpo, at ento bem organizado.

    No momento da morte, o corpo est, pois, mais vivo do que jamais o fra; vivo em suasunidades, porm morto como organismo. No dizer de Elifas Levi: "Tranformao atesta

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    movimento, e todo movimento revela vida. O cadver no se decomporia se estivesse morto;todas as molculas que o compem esto vivas e lutam por sua separao". (Isis sem vu, II. )

    Quando o duplo abandona o corpo denso definitivamente, no se afasta, mas permanece, emgeral, flutuando sobre ele. Constitui ento o que se chama o espectro, e aparece s vezes spessoas que o enxergam como uma figura nublada, fracamente consciente e muda. A no serque seja perturbada por um desespero ruidoso ou por emoes violentas, o estado deconscincia calmo e sonolento.

    Durante a retirada do duplo, e tambm depois, toda a vida passada do homem passarapidamente em revista ante a Ego, revelando cada rinco esquecido de memria, todos ossegredos, quadro aps quadro, acontecimento aps acontecimento. Em alguns segundos, oEGO rev toda sua existncia, verifica os xitos e fracassos, amores dios; nota a tendnciapredominante no conjunto, e afirma o pensamento diretor de sua vida, determinando a regio emque passar a maior parte de sua existncia pstuma. Como diz o Kaushitakopanishad, naocasio da morte, prna recolhe tudo, e retirando-se do corpo, entrega-o ao Conhecedor, que oreceptculo de tudo.

    Neste estgio, sucede geralmente uma curta fase de tranquila inconscincia, devida separaoda matria etrica e de sua mistura com o corpo astral, o que impede o homem de funcionartanto no mundo fsico como no astral. Certas pessoas se libertam da envoltura etrica em algunsinstantes; outras repousam nele durante horas, dias e at semanas; mas o comum levar

    apenas algumas horas.Com o perpassar dos dias, os princpios superiores desprendem-se pouco a pouco do duplo, eeste, por sua vez, torna-se um cadver etrico que fica nas proximidades do corpo denso, eambos se decompem ao mesmo tempo.

    Estes espectros etricos vem-se frequentemente nos cemitrios, ora como nevoeiros, ora comoclares, violceos ou branco-azulados, e apresentam frequentemente aspecto desagradvel,devido ao estado mais ou menos adiantado de sua decomposio.

    Uma das grandes vantagens da incinerao a de, pela destruio do corpo fsico, tirar ao corpoetrico seu centro de atrao, facilitando sua rpida decomposio.

    Se um homem for bastante insensato para agarrar-se vida fsica e mesmo ao seu prprio

    cadver, a conservao deste pela inumao ou embalsamento constitui, para ele, grandetentao e facilita enormemente suas deplorveis intenes.

    A cremao impede totalmente qualquer tentativa de reunir os princpios de modo parcial,anormal e temporrio. Alm disto, certas formas repugnantes de magia negra, felizmente raras,pelo menos no Ocidente, utilizam-se do corpo fsico em via de decomposio. Tudo isto impossibilitado pela prtica higinica da cremao. tambm absolutamente impossvel que odefunto sinta a ao do fogo em seu corpo abandonado, pois, se a morte bem efetiva, asmatrias astral e etrica foram completamente separadas do corpo fsico denso.

    de todo impossvel a um desencarnado regressar inteiramente ao seu corpo morto. Todavia,pode ocorrer que algum que nada conhea alm da vida puramente fsica e esteja desatinadopelo temor de ficar completamente separado dela, seja capaz, em seus desesperados esforos,de se manter em contacto com o mundo fsico, reter em si a matria etrica do corpo descartadoe envolver-se na mesma. Isto pode ser causa de intenso sofrimento, totalmente desnecessrio efacilmente evitvel pela prtica da cremao.

    Nos desencarnados que se agarram desesparadamente existncia fsica, o corpo astral nopode ficar inteiramente separado do corpo etrico, e por isso, ao despertar, esto aindaenvolvidos de matria etrica. Seu estado ento penoso, pois esto excluidos do mundo astraldevido ao envoltrio etrico e, ao mesmo tempo, devido perda dos rgos sensoriais fsicos,esto impedidos de gozar plenamente a existncia terrestre. Por conseguinte, erram solitrios,mudos e aterrorizados, numa bruma espessa e lgubre, sem relaes possveis com nenhum

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    dos dois mundos.

    Com o tempo, apesar de seus esforos, gasta-se a casca etrica, mas, em geral, no antes dehaverem sofrido horrorosamente.

    H pessoas caridosas, entre os mortos e outros, que procuram ajudar esses infelizes, masraramente o conseguem.

    O desencarnado que estiver nessas condies, poder tentar pr-se em relao com o mundo

    fsico, por intermdio de um mdium, embora, geralmente, os guias espirituais deste se oponhamcom todas as suas foras, pois sabem que o mdium se expe obsesso ou loucura.

    s vezes, uma mdium inconsciente, geralmente moa sensitiva, pode encontrar-se "tomada",porm a tentativa s bem sucedida quando o EGO da jovem perdeu o seu domnio sobre osveculos, por ter ela se deixado arrastar por pensamentos ou paixes indesejveis.

    Outras vezes tambm, a alma humana, errando por esse triste mundo, pode chegar a obsedarparcialmente um animal, escolhido entre os menos desenvolvidos, como o gado, porcos,carneiros embora gatos, ces ou macacos tambm possam ser utilizados.

    Parece que este fato, nos tempos modernos, isto , na Quinta Raa (a ariana), substitui ahorrorosa existncia dos vampiros, verificada entre as populaes da Quarta Raa (a atlante).

    A associao com um animal permite ao defunto libertar-se somente pouco a pouco e medianteconsiderveis esforos, efetuados provavelmente durante muitos dias.

    A libertao s se d, em geral, com a morte do animal, e ainda, ento, falta ao indivduoseparar-se do corpo astral.

    O Duplo Etrico - As Curas

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    As Curas

    Como j dissemos, um homem de sade robusta emite, sem cessar, emanaes vitaissuscetveis de ser absorvidas por outras pessoas, cujo vigor aumentar; essas emanaespodem ainda curar pequenos incmodos ou, pelo menos, favorecer a cura.

    Mas, como as correntes prnicas podem ser submetidas vontade, possvel pessoa dirigirconscientemente os fluxos de vitalidade que nela tm sua fonte e tambm aumentar a sua

    intensidade. Dirigindo-os a um paciente enfraquecido, porque seus rins no funcionamnormalmente, h a probabilidade de auxiliar eficazmente o seu restabelecimento. A vitalidadeadicional, transmitida pelo curador, mantm em funo o mecanismo fsico do paciente, at queeste fique bem restabelecido, para especializar o prna do qual tem necessidade.

    A cura de pessoas dbeis por outras vigorosas pode, portanto, ser, em certos casos,determinada pela simples aproximao fsica; o fenmeno pode ser ou inteiramente automtico einconsciente, ou favorecido e acelerado de um modo quase ilimitado, por um esforo consciente.Muitas vezes se pode causar muito benefcio, apenas derramando no paciente copiosascorrentes de vitalidade, que vo inundar o seu organismo. O operador pode ainda dirigi-las adeterminada regio, que se ache em ms condies. O simples aumento da circulao prnicabasta para curar muitas afees pouco graves. As molstias nervosas denotam sempre umdesequilibrio do duplo etrico; as perturbaes digestivas e a insnia no tm outra origem. Asdores de cabea no habitualmente causadas por um estado congestivo, seja do sangue, seja dofluido vital, chamado, s vezes, magnestismo. Uma corrente abundante projetada pelo curador cabea do paciente, suprime a enxaqueca, levando consigo a matria congestionada.

    Estes mtodos so relativamente simples e de fcil aplicao, embora um curador hbil,principalmente se for clarividente, possa aumentar grandemente a sua eficcia. Umaperfeioamente deste gnero, exigindo certos conhecimentos de anatomia e fisiologia, consisteem formar um quadro mental do rgo enfermo e depois imagin-lo em seu estado so e normal.O pensamento enrgico modela a matria etrica, dando-lhe a forma desejada, a qual auxiliar anatureza na construo de novos tecidos, muito mais rapidamente do que de outro modo.

    Um mtodo ainda mais eficaz consiste em criar o rgo na matria mental e depois incorpor-lona matria astral, e em seguida densific-la por meio da matria etrica. Finalmente, deveencher-se o molde de elementos gasosos, lquidos e slidos, utilizando-se os materiais

    disponveis no corpo e tomando do exterior o que faltar.

    Eis um modo prtico e eficaz de empreender uma cura pelo magnetismo: ao paciente, colocadoem posio confortvel, sentado ou deitado, recomenda-se-lhe banir tanto quanto possvel todatenso muscular. Ser melhor, ainda, que se instale numa poltrona de braos slidos e lisos; ooperador senta-se de lado, sobre um dos braos da poltrona, ficando um pouco mais alto do queo paciente. Com as mos comea, ento, a efetuar passes sobre o corpo do doente, ou sobre aregio afetada, e faz um esforo de vontade para retirar do corpo a matria etricacongestionada ou enferma.

    Estes passes podem ser executados sem tocar o indivduo, embora haja vantagem em repousara palma da mo, suave e levemente, sobre a epiderme. Aps cada passe, o operador deve tomara precauo de expelir para longe a matria etrica assim retirada, sem o que poderia conserv-la consigo e logo sofreria pessoalmente os males de que libertou o paciente, fato este que j setem verificado muitas vezes.

    Exemplificando: o operador, aps suprimir a dor de um dente ou de um membro do paciente, nodemora a sentir dor idntica, no dente ou no membro correspondente.

    Em certos casos, se em tratamentos sucessivos, o operador negligncia em expelir a matriaetrica retirada, pode cair seriamente doente e mesmo expr-se a sofrimentos crnicos.

    A. P. Sinnett cita um caso interessante. Uma senhora, aps ter sido curada de reumatismocrnico, estabeleceu-se numa regio da Europa, distante donde residia o magnetizador, que

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    morreu quatro anos mais tarde. Imediatamente a enfermidade voltou a manifestar-se com amesma virulncia na antiga paciente.

    Parece que o magnetismo mrbido retirado do corpo da doente pelo operador, no fradestrudo, tendo permanecido durante anos na proximidade da aura do mesmo, e aps a mortedeste voltou ao seu antigo centro.

    Basta, em geral, sacudir vivament