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ESTA SALVA A C.B.D.!Numa semmia cheia de acontecimentos sensacio-

liais. Flávio sai não sai do Vasco, teve finalmenteo seu contrato rescindido, apesar da oposição dosque o levaram para' São Januário. Muita água aindahá de correr até dsolução final do caso entre o téc-nico e o vice-presidente Medrado Dias.

Mas o acontecimento de maior repercussão foi semdúvida a vitória da oposição nas eleições da C.B.D.Será oportuno recordar nossos comentários ante-riores sobre a luta sucessória na entidade máxima.Escrevíamos no dia 29 de setembro: "Agora já é tar-ce, os acontecimentos estão precipitados, se não hou-vir uma renovação geral de valores e de sistemasserá o fim da C.B.D.! Um mês depois, no número 864,comentávamos: "O pânico tomou conta dos dirigen-tes da C.B.D. desde quando se cogitou de acabarcom o continuismo na entidade controladora do fu-tebol".

Tudo fizeram os situacionistas para neutralizar achapa Sílvio Pacheco-João Correia da Costa, primei-ro com a chapa militar, general Edgar Amaral — Co-mandante Martineli, depois com a ameaça da can-didatura do patrono da C.B.D., Luís Aranha, emseguida com a isca aos desportistas mineiros, e de-pois de muitos debates jogaram no fogo o deputadoStarling. Queriam que a rotina não fosse quebrada,mas as eleições decidiram o contrário, por 109 a 103,numa luta de igual para igual.

Caiu o "tabu" de C.B.D. O novo presidente na suaprimeira fala revelou que especial carinho será de-votados aos esportes amadoristas, os mesmos queeram considerados "peso morto", causadores de pre-juízos.

Novos elementos nos diversos postos que pareciamser vitalícios. Sangue novo, porque é preciso renovarpara não morrer. Está salva a C.B.D.

LEVY KLEIMAN

Brilhante e indiscutível vitória colheu o quadrotricolor no clássico "vovô" disputado sábado últi-mo, ft noite, no colosso do Maracanã. Com efeito, oconjunto agora dirigido por Gradim realizou umabela exibição de entendimento em todas as suas li-nhas, primando pela exploração constante dos pon-tos fracos do adversário.

Desde os primeiros instantes observou-se que oFluminense empregava na defensiva um sistema demarcação mais rígido do que o anteriormente utili-zado, dando maior segurança a esse setor, pois jo-gadores como Pinheiro e Bigode tolhiam totalmenteos movimentos dos avantes botafoguenses, graçasa essa marcação cerrada. Os médios volantes, porsua vez, apresentavam um~bom rendimento, prin-cipalmente Jair, que dominava inteiramente Pauli-nho e entendia-se muito bem com Robson e Telê, oque vinha fortalecer grandemente a vanguarda. Nalinha de frente, Escurinho era seguidamente lan-çado em jogadas de profundidade, explorando a suavelocidade contra a fragilidade do seu marcador,Orlando Mala, enquanto Ambróis e Ramiro esta-vam sempre a postos na área para receber os cen-tros do ponteiro montanhês.

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Gilson prepara-se para colher o couro no ar, de-pois do salto infrutífero de Ambróis, observado porBob e Santos

Assim esquematizado o esquadrão das Laranjei-ras, visível era a sua superioridade frente a um"onze" desentrosado e confuso como o Botafogo.Na retaguarda, Orlando Maia representava um ver-dadeiro corredor franqueado às cargas contrárias.Entre os apoiadores, Danilo e Paulinho apresenta-vam trabalhos nulos, sendo amplamente dominadospelos seus oponentes. Finalmente, na ofensiva, Gar-rincha e Dino eram os únicos que obtinham algumresultado nas cargas, assim mesmo com altos e bai-xos. Carlyle e Vinícius confundiam-se'a todo mo-mento, e várias vezes vimos o comandante recla-mar do extrema e vice-versa.

O escore de 3x1, portanto, não diz bem da fia-grante supremacia do Fluminense, que esteve numanoite de rara inspiração, efetuando uma exibiçãoplenamente convincente e dando-se ao luxo de, emdeterminados momentos, "bailar" em campo, semprocurar dilatação da contagem.

(Continua na pág. 18)

Saltam Gerson e Danilo, mas a pelota se oferece aRamiro, que cabeceia para trás, sob as vistas de Telê

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14 reportagens assinadas porLuiz Mendes, Thomaz Mazzom (Olimpicus),

Leunam Leite, WilMam Kepler de Santa Rosa(Esquerdinha), Carlos Sampaio, Jorge Míran-da, Argeu Affonso, Jair Cintra. Manuel Etiel,Milton Sales, Flávio Sales, Vasco-Rocha, NagibNassif e Duque Estrada.

Ilustrações fotográficas de: •José Santos, Alberto Ferreira Lima, Vito Mo-

niz, Newton. Viana, Ângelo Gomes e M. Vàscon-celos.

Gráficos de "goals" desenhados por :William Guimarães e observados por.- José

Romeu Viana, Davi Ruas, Carlos Gonçalves ..íoséLuiz Pereira e José Rebelo.

Humorismo: M. Sales.Caricaturas: VUmar.Desenhos: Alberto Lima.

Fundado em 12 de abril de 1938 —.Propríe-dade da CIA. EDITORA AMERICANA— Dire-tor: Gratuliano Brito — Rua Visconde de Ma-ranguape, 15 — Rio ,-r- Endereço Telegráfico:REVISTA :^jr ^T^fopest Redação: 2^-4447 —Publiclüade; z^díyfú .— •AU«ni*iKitríi#»j ¦„ 7£ú?Z$£ú— PREÇOS: Nilmero avulso: NO DIST. FE*DERAL: Cr$ 3,00 — NOS ESTADOS: Cr$ 4,00 —PUBLICIDADE NO RIO: J. M. Costa Júnior* S.L. Guimarães, A-.Mendes, S. SantAnna e A.Nóbrega. EM SÂt) PAULO; Distribuição e Vepda: Agência Zambardino, Rua Capitão Salom&t69 — Tel.: 34-1569. Publicidade e Reportagens:Av. Ipiranga, 879, 3.° and. Tel.: 35-0351.

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CAPA: O trio central atacante efetivo do Flá-mengo, que tanto contribuiu para o grande pas-so na conquista do título de bí-eampeão: Rubens,índio ê Benitez (Foto de Alberto Ferreira).

CONTRA-CAPA: Mário ó atacante revelação,que numa só temporada pas^pp,de <!üvx=itií a as-pirante e de aspirante.ip n»*ofísí5lonal,á matorpromessa do B«itgu em 05. (Foto de AlbertoFerreira).

ESPORTE ILUSTRADO — Pág.* 3

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'1 odos sabem que a evolução de um jogador obe-dece a determinadas regras, impostas pela neces-sidade de amoldar-se o estilo de jogo do "player".Assim, geralmente, todo craqtte se vê obrigado afazer um estágio de uma temporada pelo menos,entre os aspirantes, depois de deixar a categoriade juvenis. Raras são as exceções e, por isso mes-mo, aqueles que fogem à regra geral tornam-se maistarde autênticos "astros" dos nossos gramados.

Para o jovem atacante Mário, da equipe ban-güense, apresenta-se um esplêndido futuro, por-tanto, pois o mesmo em um ano apenas ascendeudos juvenis aos profissionais, sem se sujeitar aoperíodo de adaptação no quadro de aspirantes.Com efeito, Mário atuou nas primeiras rodadas docertame de amadores, sendo promovido a aspirantelogo depois, para ser, em seguida, efetivado no es-quadrão de profissionais, ao lado de ases como Zi-zinho, Nívio, Gavillán, etc,

Sem dúvida alguma, a sua evolução foi das maisrápidas possíveis,* podendo ser comparada à dePinheiro, que foi campeão juvenil em 48 e vice-campeão profisisonàl em 49. As "performances" dojoveim profissional do conjunto alvi-rubro vêmagraciando inteiramente, sendo êle um dos elemen-tos de maior destaque na sua ofensiva.

Zizinho, o consagrado ex-integrante de várias se-leções nacionais, que agora é seu companheiro deataque, declarou textualmente: "Esse menino temo futebol na massa do sangue. Deverá tornar-se

V um grande jogador". Ninguém melhor que o vete-'tiük&ho ê experiente "player" para aquilatar as possl-T?TOlJdádes do jovem valor que desponta no "soccer"

'carioca Aqui endossamos, deste modo, aquela opi-niãd -do* experimentado vlce-caan.peão do mundo.,,

A história de Mário da Paixfto Mendes-.«; cur.ta^raporem já vitoriosa. Nascido fm. MteróK:ao$ .2 ~dè>"-

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Reportagem de LEUNAM LEITE

setembro de 1936, conta presentemente 18 anos sò-mente. Depois das atividades desenvolvidas nas "pe-ladas" de rua, ingressou no time do Metalúrgico,da capital fluminense, aos 10 anos de idade. Maistarde, transferiu-se para São Gonçalo, onde jogoudurante certo tempo, para depois transferir-se parao Bangu, passando

"a formar no plantei juvenil dogrêmio do Moça Bonita. Aos 10 anos (idade mínimaexigida para figurar no campeonato de juvenis)conquistou o seu primeiro título, sagrando-se cam-peão carioca amador de 1952. No ano seguinte, re-petiu a façanha, levantando o bi-campeonato. Em1954, participou do torneio Início de amadores,quando, por sinal, destacou-se sobremaneira, sondoa mola mestiça que levou o seu esquadrão à obten-çâo do título. Participou, ainda, de alguns jogos docertame juvenil, sendo promovido a aspirante e,na quinta rodada do returno, tornado titular doprimeiro quadro. Já disputou 6 pelejas entre osprofissionais, desempenhando airosamente a suamissão, sondo justamente mantido pelo técnico Timna equipe vice-líder, que vêm cumprindo notávelcampanha.

A maior emoção já sentida polo jovem craquefoi a surpresa da sua escalação no quadro profis-sional, para enfrentar o América, jogo em que oBangu saiu vencedor pela contagem de 3x2.

(Continua na pág. 18)

Após uma das exaustivas pelejas do atual campeo-íuvto, Mário retempera as energias no chuveiro

ESPORTE ILUSTRADO Pag, 4^|

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O quadro do Wanderers qiie fòl dénll*::.mI.. da \ri. \ em HM5, por praticai'a grutificâçfio do» Jogadores, no diaem qúe Jogou com o Paulistano, no

Velódromo

Tudo tem seu começo. Pura quese precipite qualquer movimento, ouqualquer renovação, em qualquer se-tur ttò vi»! i humana, é necessário quehttjtt o inicio, o preparo, os antece-dentes, etc. Assim aconteceu com ofutebol profissional, que instituímosem 1933, graças à iniciativa da LigaCarioca e da APEA. Desde aí come-çou a funcionar o futebol profissionalno Brasil. Mas, já há muitos anos, ti-véramos casos esporádicos de verda-delro golpe contra o amadorismopuro, e depois contra o chamado "falso amadorismo". A história do fute-boi brasileiro assinala, desde o Início.a vinda de muitos jogadores estran-geiros, especialmente ingleses e ale-mães, mas nenhum naturalmentechegou aqui contratado, ou com opropósito deliberado de desfrutar ofutebol como emprego, etc. Os estran-geiros, que jogaram futebol no prln-eíplo do século em nossos clubes, ouseja — de preferência no São PauloAthletic, Paysandu, Germània, etc.— vieram para o Brasil na qualidadede imigrantes, sem mesmo supor queaqui viriam encontrar futebol em pie-no desenvolvimento. Vieram para tra-balhar, e como recreação entrarampara os vários clubes, como simples

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A REPORTAGEM HISTÓRICAOS PRIMEIROS CAPÍTULOS doFUTEBOL PROFISSIONAL no BRASIL!futebolistas amadores. Lá por 19U7 oPaulistano mandou vir um técnico daInglaterra, chamado Hamilton. Veio,naturalmente, para levar vantagens.Mas este foi um treinador apenas. Osprimeiros dois jogadores que chega-ram aqui verdadeiramente "importa-dos" para jogar futebol foram os ir-mãos Bertoni, que haviam se exibidoentre nós com a seleção uruguaia,em 1911. Na sua terra, os irmãosBertoni tiveram complicação com aentidade de Montevidéu, e foram sus-pensos. O Americano, de S. Paulo, sa-bedor disso, os mandou vir para hvcluir em sua equipe, em troca de em-prego e outras vantagens. Nesta ai-tura, o Americano estava organizando,com os melhores jogadores de outrosclubes, um verdadeiro esquadrão —talvez o primeiro a ser organizadocom este critério. Os irmãos Bertonise fixaram no Americano até 1913, se-guindo depois para o Rio, onde per-

raaneceram algum tempo no Ame-rica. Aconteceu .que o Paulistano eAmérica combinaram uma partidaem São Paulo, na qualidade de cam-peões paulista e carioca de 1913. Ojogo se efetuou,, vencendo o Paulis-tano. Aconteceu que o pessoal doAmérica, desgostoso com a má atua-cão** dos irmãos Bertoni, acusou-osde terem se "vendido" no Paulistano,desligando-os do clube. O Paulistanose indignou com a acusação, e rompeurelações com o América. Graças àintervenção das duas entidades, logodepois, os dois clubes voltaram àsboas, dando o incidente por termina-do.

O CASO DO WANDERERS

Em 1914, fundou-se o Wanderers,clube da colônia inglesa para substi-tuir o São Paulo Athletic no campeo-nato paulista. Não tinha porém base

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O esquadrão do Americano de 1913, vendo-se além dos dois irmãos Bertoni,(o médio direito e o centro-médio) o extrema esquerda escocês Mac Lean.Foi uma equipe constituída por jogadores importados e por grandes craques

arrancados de outros clubes

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DOIS CRAQUES FORAM IMPORTADOS EM 1912,

DO URUGUAI — 0 WANDERERS DESLIGADO DA

APEA, PORQUE DISTRIBUÍA A RENDA DE SEUS

JOGOS AOS SEUS JOGADORES — 0 INCIDENTE

PAULISTANO X AMÉRICA, EM 1914 — A LIGA

PROFISSIONAL, PAULISTA, FUNDADA EM 1928

OLIMPICUS

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de clube organizado. Os seus jogado-res se reuniam num bar na Travessado Comércio de propriedade de umdos dirigentes do clube.

A A.P.E.A. veio a apurar que arenda dos jogos do Wanderers erana noite da partida distribuída entreos jogadores. Positivamente, aquilo jáera mais do que falso amadorismo,era sem dúvida profissionalismo àsclaras... A entidade paulista tomouentão a resolução de desligar o clubedos ingleses do seu campeonato, ecom isso o Wanderers dissolveu-se.

.\ PRIMEIRA LIGA PROFISSIONALDE FUTEBOL NO BRASIL

O caso mais pitoresco foi o de 1928com a implantação do profisslonalis-mo em São Paulo, não por clubes esim por iniciativa de vários esportis-tas que fundaram a Liga Paulista deProfisionais de Futebol. Desejou-seinstituir uma entidade que por suavez profissionalizaria os jogadoresindividualmente e com os mesmosformaria quadros. O movimento, àprincípio teve caráter sério, mas nãoaderindo nenhum clube, acabou iso-lado e morrendo.

Aderiram apenas vários jogadores,dado que não hayia obediência e con

trôle naquela época anarquizada, de-vido à cisão existente.

Chefiou esse movimento o dr. Lou-renço Gomes Machado, dirigente deprojeção daqueles tempos. Foi insta-lada a sede no centro da cidade. Oinício das atividades da Liga Paulis-ta de Profissionais de Futebol deu-secom o contrato em Montevidéu de umquadro de jogadores avulsos que to-mou a denominação de "Penarol Uni-versitário". Fêz a devida ligação osr. Pedro Belhot, esportista uruguaio,então residente entre nós. Os direto-res da L.P.P.F. entraram em entendi-mentos com os clubes da APEA queaceitaram jogar na temporada do "Pe-narol Universitário". A CBD, igno-rando o movimento profissionalista,deu licença nara a temporada, por-que fora solicitada pela APEA. Osjogos se realizaram, mas nenhumquadro da L.P.P.F. tomou parte. Omovimento por falta de maior e por-que requeria muitos gastos, acabouesmorecendo. Logo mais a L.P.P.F.deu por encerradas as suas ativida-des. . . Foi um malogro, sem dúvida,mas é fato que foi em 1928 que sedeu em São Paulo a primeira tenta-tiva de implantação do profisslonalis-mo na América do Sul.

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O urquelro cantorrlenne ufaata o pc-rÍKO d* twu arco, observado por Ar-

nobfc». Gringo, Moreno e Cario»

Dessa maneira, para um jogo igual,com características perfeitamenteidentificadas, era razoável esperar-seum resultado Igual, recompensandotantos esforços que se tornaram imtensos ate alcançarem o mesmo nível.Portanto, Olaria e Canto do Rio fize-ram jus ao empate, em que pese asoportunidades que um e outro perde-ram e os melhores momentos de ins-plração que teve cada equipe.

VALORES INDIVIDUAIS

Difícil era exlglr-se um Jogo de tec-nica apurada numa cancha encharcadae enlameada como estava a de barlri.Mas, jna verdade, os adversários ofe-receram o que tiveram de melhor.Pelo menos se empenharam na luta.Equilibrando as ações em conjunto.Individualmente, os nomes em des-taque, de cada lado, foram Aníbal,Jorge, Tifio, Washington, Gringo eMaxwell, entre os locais, e Rubens,

«Continua na pág. 18)

Rubens atira-se, mas não consegue ai-cançar o arremesso de Gringo, que de-

cretaria o ?.° tento olariense

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IGUALARAM-SE BARIRIS e NITEROIENSESEscreveu VASCO ROCHA Fotos de VITO MONIZ

O empate de três a três foi um re-sultado justo para o "match" quereuniu na cancha bariri as equipesdo Olaria e do Canto do Rio, desdeque foi o próprio reflexo da igualda-de de ações desenvolvidas pelos adver-sários. Na realidade a partida, mes-mo com as suas alternativas de man-do, foi caracterizada pela evidência doequilíbrio, os dois quadros empregan-do o mesmo jogo de movimentos ra-pidos e de empenho bastante comba-tivo, trabalhando com vigor e ardorpela conquista do triunfo, que afinalse diyidiu para premiar com o empa-te esforços que se eqüivaleram e quese acentuaram pelo denôdo e pelaagressividade assumida pela luta.

ftl/TERNATIVAS DAS AÇÕES

Não houve predominância técnicade uma equipe sobre a outra, emboraque por vezes os bariris aparecessemmais empenhados e ativos, contras-tando com outras ocasiões em que fo-ram os cantorrienses os que apare-ciam melhor pela coordenação e peloacerto. As alternativas da luta até queserviram para destacar tais momentosde culminância alcançados pelos doisquadros, durante os quais tiveram,com a mesma divisão de tempo e m'i-mero, oportunidades perdidas para a •conquista de outros tentos. Aconteceuapenas que no próprio "match" doti"*no, disputado em Caio Martins.

Canto do Rio e Olaria empataramo,;tagem de dois a dois. O equi-

líbrio de ação evidenciou-se agoracom maior expressividade, quando osadversários se defrontaram na pelejacio returno, para mostrar que as fôr-ças eram realmente iguais.

Duas intervenções de Rubens. Ao alto.defendendo um chute rasteiro de Was-bington. Km baixo, interceptando umavanço de Gringo, que mergulhou emdireção a pelota, juntamente com Mo-reno. Edésio e Garcia assistem ao

lance

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UMA EXPLICAÇÃO AOS LEITORES.Todos devem ter notado o esforço que o ESPORTE ILUS-

TRADO desenvolveu nesta primeira parte do campeonato ca-rioca de futebol, procurando oferecer aos seus leitores repor-tagens fotográficas completas de todos os jogos do eampeo-nato. além de apresentar uma reportagem por página, farta-mente ilustrada, focalizando no mesmo numero de página>uni maior numero, possível de atrações, além das capas emcores, assim como uma página humorística multicolor. Houveneste ínterim aumento do preço de custo cie impressão, domaterial fotográfico exigido pelo grande1 numero de reporta-gens. maior número cie redatores e fotógrafos, além'de cari-caturistas e humoristas, bem como maiores des. asas paraapresentar capas em quatro cores tão do agracio cios leitoresAcreditamos ter correspondido à maioria dos que adquiremtodas as semanas esta revista, e prometemos outras inova-ções, assim como. a remessa mais rápida para o interior, viaaérea. Os motivos, acima expostos nos obrigam, muito a con-tra gosto, a efetivar a partir do próximo numero um pequenoaumento, de apenas um cruzeiro. Assim o ESPORTE ILUS-TRADO passará a custar nesta capital, CrS 4,00 (quatro cru-

¦;• zeiros) e no interior (via aérea) CrS 5,00 (cinco cruzeiros).Certos de que continuaremos a merecer o apoio que sempre

tivemos do público, a razão de ser dos 16 anos contínuos de

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ESPORTE Pág. 6 '

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iCom o Estádio da Rua Conselheiro Galvão com-

Sletamente lotado, o Flamengo deu combate ao

ladurelra, no seu penúltimo prélio do segundo tur-no do Campeonato Carioca de Futebol de 1954. Oresultado cio encontro favorável à equipe rubro-negra por três tentos a zero espelha fielmente oque foi o andamento do jogo em seus 90 minutos,pois o conjunto de Garcia embora não rendesse naprimeira fase o que é de costume, não cometeu fal-tas que lhe viessem comprometer. Os primeiros mi-nutos da porfia foram favoráveis à equipe da Gá-vea, mas logo em seguida o Madureira equilibrava,para chegar mesmo a ameaçar o último reduto fia-menguista, que tinha em Pavão a sua grande figu-ra TLvemos o mesmo padrão de luta até o vige-simo quinto minuto de luta, quando o Flamengctentava a todo o custo avantajar-se no marcadore para isso seus avantes disparavam tiros de qual-quer distância, pensando aproveitar o estado escorregadio do gramado, para surpreender o arqueircDanton. que não obstante tudo isto mantinha-sefirme, praticando defesas memoráveis, arrojadas eseguras, fazendo rolar por terra todas as oportuni-dades do quadro do Flamengo. Aos 26 minutosPaulinho aprofundou-se pelo setor direito e numajogada ilegal, quando preparou a bola com a maopara um centro longo, propiciou a Índio marcaro primeiro gol da partida, escorando o centro coma cabeça. Mas este tento não serviu para abalara equipe madureirense, que ainda procurava o ca-minho do arco de Garcia, embora com jogadas de-sarvoradas com lances altos, o que propiciava aintervenção da defensiva rubro-negra. Mesmo assimainda o quíper flamenguista foi chamado a inter-vir por diversas vezes em jogadas, não tanto perl-gosas, mas de se inspirar cuidados, devido ao esta-do do gramado e também da bola. Outro fator quedesfavorecia o tricolor suburbano é que a entra-da da área do Flamengo estava pelo flanco esquer-do quase que impraticável, o que impedia a perfei-ta locomoção dos rapazes de Conselheiro Galvão.Com este panorama de luta velo a terminar a pri-meira fase e os jogadores desceram para os vestia-rios a fim de terem o descanso merecido e recebernovas instruções dos preparadores. Para o períodofinal as equipes voltaram com um estudo melhordo gramado e então com a partida disputada semchuva, mas em campo molhado, muito vinha a favo-recer o Flamengo, que colocava a bola no chão ejogava mais à vontade com o recuo de alguns Jo-gadores do Madureira. Dequinha foi o baluarteneste trabalho de apoio, principalmente nas joga-das pelo chão. Aos 18 minutos Paulinho fugiu bem

(Continua na pãg. 18)

Após tremenda confusão na área madureirense, apelota sai à linha de fundo. Apel, Paulinho, Eva-risto, Benitez, Darci, Danton e Índio acompanham

a trajetória da (,«f*",°

Depois do encon-tro que garantiuao Flamengo otítulo dos dois.turnos, o vice-

eresidente Fadei

adel: ajuda o,artilheiro Índio a.despir a camiseta

rubro-negra

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SUPERANDO 0 MADUREIRA :

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O FLAMENGO VENCEU OSOIS TURNOS!» I#

. Escreveu NAGIB NASS1F '•

Fotos de JOSÉ SANTOS

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Evaristo exulta com o, 2.°. roí de índio, que vemo.» IS^HS^^^HÉfao iijnd© acossado, por Bttum, Dapcli ww- tard^. ., |M|B||drafl|.mente para. a JQífada e Danton. agnr.hndp,. olha o, . r ^®Í2?*^,'^',wS

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JAIME FERREIRA

Juiz da F. M. P.

No relatório das atividades em 1952 do Departa-mento de Esportes do Estado de São Paulo, escre-veu seu diretor, o major Sílvio de Magalhães Padi-lha:"... o que temos procurado realizar nesse setorrepresenta um trabalho de base, por isso que nãopodemos pretender usufruir de resultados imedia-tos. Há que se lançar sólidas raízes para a forma-çãò de sólido alicerce sobre o qual se desenvolveráum programa de realização duradoura.

E terminou com as seguintes palavras: Já disse-mos, é função do tempo, mas podemos assegurarque dentro de três a cinco anos o Estado de São

riagraiite <la visita à piscina de água quente de Água Branca das delegações disputuntes docampeonato brasileiro de box amador de 54. Ladeando o idealizador é criador, major Padilba,

vêem-se o coronel Andrade Neves e Jaime Ferreira

IPaulo, no que se refere ao setor esportivo, seráum grande exemplo!"

E, srs. desportistas cariocas, que grande exemplonos deu o dinâmico major Padilha!

Dentro do prazo mínimo, por êle apontado, alémdas magníficas competições estaduais e internado-nais (as melhores do Brasil é entre as melhoresda América do Sul) o D.E.E.S.P. apresentou essarealização ímpar do Brasil: O Palácio dos Esportesde Água Branca de São Paulo!

Localizado em um agradável bairro residencial,cercado por aprazíveis e bonitos prédios, o Paláciodos Esportes impressiona por seu conjunto vigoro-so, suas linhas modernas e sua comodidade que éprática e eficiente.

A sua belíssima piscina coberta de água aquecidacom 25x18 ms., cuja profundidade é de 1,80 ms.na parte da saída e 3,20 sob o trampolim, tem umacapacidade de tanque de 1.120.000 litros e custouvinte e dois milhões de cruzeiros. As suas depen-dências constam de 2 vestiários, gabinete médico,sala de massagens, cabina de rádio e instalaçõesespeciais para a imprensa, além das acomodações

ms.2 re-3.139.50o Refei-

comida

necessárias para a instalação do Departamento deEsportes.

Ao lado deste monumento arquitetônico, está, emestilo mais sóbrio, o (Jinásio. É, no seu gênero,tudo o que há de melhor e mais perfeito.

Perto dessas notáveis obras vê-se o alojamentodo atleta. É. pode-se dizer, sem exagero, o único nogênero no mundo.

Seu prédio ocupa uma área de 448,50presentando um total de construção dems.2. No andar térreo estão localizados:tório (linhas modernísslmas, e... queboa!...) cobrindo uma área de 214.30 ms.2; e co-zinha e anexos, com 148,94 ms.2. No primeiro pisositua-se um amplo salão de 300,19 ms.2, cof ba-nheiros e demais dependências, servindo para alo-jamento, salão de festas, reuniões, etc. Do segundoao quinto pisos, estão localizados os apartamentossomando ao todo 32, dispondo cada um de instala-ções próprias. A área dos quartos é de 21,60 ms.2.O sexto piso contém 6 apartamentos com 28,94 ms.2cada um, além dos respectivos banheiros e sanitá-,rios. O sétimo piso tem um apartamento completo

(Continua na pág. 18)

O restaurante do Palácio dos Esportes na ocasião em que as delegações ai- ,moravam. No fundo aparece o ex-campeão brasileiro e sul-americano de leves

Ralf ZumbanoAs delegações paulista, gaúcha e carioca nas amplas arquibancadas da piscinade agna quente durante a disputa do campeonato brasileiro de box, em Água

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Por JAIR CINTRA

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v-ivá e atualmente o mais eficiente "artilheiro" de S&o Januário. Eviden-c-iaVrqualÜkdesedee'aStlmi?o "tank" o jovem centro^avante pe^mbuc^ptpm assinalado «rande número de tentos no atual campeonato, aeciamao parrfrtSs lm, favor da sua equipe. Por isso mesmo, ao procurarmos saber, deíc-ôrdo^om

'sua prójrfa offlo, qual o maior gol consignado;«n toda a sua

sfs&is^áiiaisss aftasMSSíSss^S' sas?° ,, • gAo ser interuelado pela1 reportagem, o atacante vascaíno não tttubeou em

destacar c> % mais emocionante e decisivo que havia marcado. Foi em1952 no penúltimo compromisso do esquadrão cruzmaltino, frente ao Bangu,nue Vavá foi lançado entre os profissionais pela primeira vez naquele cam-SSníto E lustamente no jogo de estréia, o jovem "player" conquistou^temo Sa vítóHa que valeu

Jpela obtenção definitiva do iaurel de campeãoP^aH°nc|Udesem^lveu-se da seguinte maneira: Avançando pela esquerda, Vavánaâ^P^^S^^Pcorreifípàrà a frente, a fim de recolher a devoluçãoíseu ?ompahheiro. Esta veio pelo alto, tendo o "player" vascaíno se apro-

vcitado para driblar Rafanelli e, mesmo caído, fulminar Fernando, com umtiro cão?ado. O coroamento dos esforços do craque veio pouco mais tarde,n^ndo a torcida cruzmaltina realizou um estupendo carnaval da vitória, car-SavS1 esse que não, se teria efetuado, não fosse a habilidade do jovem estreante.

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VtMCEli BEM, 0 AMÉRICA!Esreveu: LUIZ MENDESFe os-seqüências de ALBERTO FERREIRA

O -Q kaleo da Paz" levou um público relativamente numeroso aostádio Io Maracanã. O prélio, em si, reunia os atrativos naturaise um jbnfronto entre duas equipes categorizadas, embora, de ma-elra D hhuma, pudesse centralizar qualquer influência no panora-ia do àmpeonato, nesta sua primeira parte. Mesmo assim, houveoa dos { de futebol, especialmente por parte do onze do América,ossuitkr de ótimo padrão de jogo. Quanto ao Vasco, valorizoue sua »rte o espetáculo, graças ao empenho que deu ao ritmo deeu jôgi '¦„•',

A va lade é que ninguém saiu do Maracanã descontente com oido tônico do encontro, apesar de que a peelja não foi,- técnica-

im primor de perfeição.co pão rendeu nem mais nem menos do que Ultimamentemdendo. Foi o mesmo team, sem tirar nem pôr, mesmonão se poderia exigir do novo técnico Augusto da Costa,

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inha ilorquoue iní oduzisse, em menos de uma semana de atividades ü testa

Ia equi }e cruzmaltina, uma completa melhoria no team. O Vascoue vil os hoje mostrou os mesmos defeitos do Vasco que perdeuIara a 'ortuguôsa, as mesmas virtudes do Vasco que empatou comi Flairango. Poder-se-ia dizer que os últimos acontecimentos queibalaraip.o clube de São Januário e que tão diretamente atingiram» setorfdo futebol profissional cruzmaltlpo, tenham exercido uma¦spécietie influência psicológica de furaíò emocional em muitos dosogadores vascaínos. Daí, porém,, se tentar explicar a derrota delomingo com a retirada de Flávio Costa da direção técnica e porsso mesmo atirar responsabilidades sobre os que comandaram oifastaraento do grande técnico, vai, sem dúvida, uma grande dis-âncla: 0 Vasco da Gama, positivamente, não teria ido melhor dome fc^íJá no primeiro turno o América evidenciara capacidade deuta PM alcançar êxito diante do team da Colina. Tanto que, na-luela (xasião, houve um empate de lxl. Domingo, todavia, o Amé-•ica mo trou progressos em relação ao América do primeiro turno,>nquaí,í eo Vasco revelou que estacionou sua forma técnica e nisso>sta a ( spllcação para o justo triunfo americano, que teria vindo:ôsse qi !m fosse o técnico, como fruto natural da superioridade co-etiva, i a»' melhor organização do conjunto orientado por MartimiTrancia o. O trabalho de Augusto da Costa, que é uma glória de umaassado recente como jogador, só poderá ser analisado no terceiroiurno, c íando o novo treinador terá contado com um tempo sufici-mte pai i marcar sua presença como orientador técnico e tático deám gra de quadro. Antes, ou agora, será injustiça. As responsa-bilidade; pela derrota não podem caber na bagagem de Augusto.Êle apelai pegou um quadro formado, fazendo reaparecer titularesie semf *e que estavam afastados Ultimamente, mas que, o próprio

(Continua na pág. 18)

1

Qtjiatro seqüências do clássico América x Vasco. 1 — Defesa,je («ni, interceptando um centro sobre sua meta; 2 — Aiy*e-maii' de Ademir, defendido por Osni; 3 — Duelo entre Pingae Edson, diante do arco rubro; 4 — Chute de Paródi, que se

perde pela linha de fundo.

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e não estava em Madureira. Aliera o Chile, um país estrangei-ro. Baixei minha cabeça e fuipara o banheiro.

Mais tarde eu tinha acabadode jantar e o Jair me pergun-tou:

Não queres pudim?Êle sabia que eu gosto de pu-

dim.Quando o garçon veio eu pedi:

Traga-me um pudim!Êle me respondeu:

Não há, não temos!

Quase briguei com o homem,pois êle acabava de servir ai-guém com um pudim.

O Jair riu até não poder maise, só depois foi que eu descobriporquê.

O pudim lá para eles não épudim, eles o chamam de "flan".

Na volta do Flamengo, não seise vocês lembram, não fiquei no

Em fevereiro de 49 formei a ala es-querda do Flamengo, com Jair daRosa Pinto. Nesse tempo ainda pos-

snfa uma bela cabeleira

...» i.-tirou de campoO técnico Juc» ¦»" reUrü"

,.,_„„„no Chile, * me repreendeu dl«.ndo

que eu era um louco.

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ESQUERDINHA escreve:

NO CHILE CUSPIRAM NO MEU ROSTO!0 DUELO COM BARRERA * JUCÁ DISSE QUE EU NÃO ESTAVA EM MA-

DUREIRA * A BRINCADEIRA DE JAIR * DE PASSAGEM PELO FLAMENGO

Continuando hoje o assuntopedido pelo leitor João GuedesNeto, falarei sobre o Flamengono Chile.

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Para início de conversa, eununca havia viajado em avião,resultado: Enjoei quase todarota e até hoje enjôo.

Não é segredo para ninguémque, eu há uns anos, só criavacaso em campo e, por isto, nãopodia deixar de criar o meu casolá no Chile.

Não sei porque, este pessoalque fala espanhol gosta de eus-

jLviGORj yç^ £ NÃO MUDA, I

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pir no rosto do outro e, eu leveiuma bruta cuspida no rosto,logo no primeiro jogo no Chile,resultado: Queria pegar o chile-no de qualquer maneira.

Jaime, que já os conheciamelhor, me repreendeu e disseque se eu fizesse isto eles nosbateriam lá no túnel, com aju-da da polícia, pois já haviaacontecido isto com a nossa se-leção. Diante disto, tratei delimpar meu rosto e ficar quieti-nho.

No jogo seguinte havia um"valiente" na defesa deles: Bar-rera que "baixava a madeira"em qualquer um.

Barrera já havia "acertado"alguns dos nossos, quando "so-brou" uma bola para nós (eu eêle) . Não perdi tempo, entreide "sola" no.bruto. Êle caiu eficou esperando o massagista.

O nosso técnico era o Jucáque não perdeu mais temrio. meretirou de campo e me repre-endeu, dizendo que eu. era louco

Flamengo e, por incrível que pa-reça, a razão foi Cr$ 10.000,00mais que o Olaria me ofereceupor intermédio do sr. Melo. OFlamengo pagava naquela épo-ca (1948) Cr$ 35.000,00 porano de contrato e, o Olaria medeu Cr$ 45.000,00.

Aliás, eu participei isto ao sr.Abreu, e êle não acreditou e eume transferi para o clube Ba-riri onde tenho amigos até hoje.

Um ano depois o Flamengopagou pelas transferências, mi-nha e do Válter, Cr$ 200.000,00.

Até hoje estamos no Flamen-go e não creio que mudemos declube.

Tenho já seis anos de Fia-mengo e outra camisa já nãome fica bem, é que o tempo fazcom que nós adquiramos umamor pelo clube, principalmen-quando somos bem tratados.

Para satisfazer ao João Gue-des Neto, continuarei falandodeste camarada que se chamaEsquerdinha.

Eu e Válter quando demos o primeirotreino na Gávea. Reparem na nossaelegância de caminhar. O rubro-negro gastou 200 mil cruzeiros com a

nossa transferencia do Olaria

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LINHAS CRUZA

__ Pronto!__ De onde fala?

Aqui é de São Januário.Desculpe. É engano. Eu queria falar com o "seu" Januário.

Um- momento! Não é o Gentil Cardoso que está falando?Sim, som eu mesmo. Mas... Esta voz... Você não é o Flávio

Costa, o moço branco que me botou p'ra trás para dar campeo-natos' ao Vasco?

Sim... Sou eu mesmo...Então o que é que está fazendo em São Januário, Flávio?

Você já não recebeu o bilhete azul?Bem, você sabe, Gentil... Antes de tudo sou um cavalheiro.

Vim aqui apanhar minhas coisas, despedir-me dos jogadoresmeus amigos... Mas a "elite" do Vasco insistiu que eu ficasse e

Você tinha amigos no plantei do Vasco, Flávio?_ Tinha, não, Gentil. Tenho ainda.

Ué! Então por que é que eles se deixaram derrotar pelo Olaria?Por que é que deixaram a Portuguesa vencer um jogo que estavamais para o Vasco? „ . „

Bem, Gentil, você sabe como sao essas coisas... Você melhordo que eu conhece isso... .„,..„- .

Mas isso não podia acontecer a você, Flávio. Você e o mestreinsuperável da diagonal, o vrofessor de um sistema infalível, umaespécie de reitor de uma academia futebolística, um cidadão^ cheiode prosélitos e endeusadores. m

Deixe essa linguagem, para quando, fôr fazer preleçao aos lo-gadores, Gentil. Fale fácil comigo, ouviu? Alem diso, você iapassou por transes piores. Deu um campeonato ao Fluminense emandaram você embora. Deu outro ao Vasco, quando o Vascoestava quebrado, e foi posto no olho da rua. Você foi uma espéciede marido enganado, Gentil.

Sim sempre foi o último a saber que estava sendo passadop'ra trás Assim aconteceu no Fluminense, assim aconteceu noFlamengo, assim aconteceu no Vasco e, por último, assim aconteceuno Botafogo...

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Sempre fui escorraçado por causa da minha cor, mas sempresaí com a minha moral lá em cima, cheio de cartaz, ao passo quecom você aconteceu justamente o contrario. Os vascainos duvida-ram de suas qualidades, Flávio. .

Engana-se, Gentil. Ia sair do Vasco cheio de prestigio, justa-mente o contrário do que tem acontecido com você. Mas acabeificando e prestigiado. O diretor é que renunciou.

Mão estou entendendo..._ Você não entende porque não quer, Gentil. Sempre que saiu

de um Vme você foi substituído por um técnico botocudo qualquerEu ao contrário, seria substituído por um grande cartaz estranaeiro Prova de que, por aqui, não existe outro melhor do que eu.

_ 'pois

olha Flávio, p'ra mim, desde que entrou no Vasco, ataqora você não passou de um Gregório branco. Locupletou-se coi

dinheiro do clube, roncava valentia para os jogadores e naoapresentou nenhum trabalho digno de nota...

é o meu estilo de trabalhar, Gentil.Mais essa: então romper contratos é estilo de trabalho?Claro, meu nego. Você não usa o estilo de esperar que lhe

mandem embora? O meu é forçar o rompimento do contrato paresair ainda com algumas cabralinas nos bolsos...

—- É, Flávio. .. Você ê muito vivo. Com esse seu utuitarismovocê ainda irá muito longe... ^ '•'....;....

Mas que é que você quer-que eu faça, nego? Eles, os cartolas,não transformaram o futebol num negócio? Então vamos aprovei-var ao máximo, tirando os maiores lucros que se puder das situa-

O Maracanã está aí mesmo para devolver tudo aos clubes, nãoFlávio?

Claro, Gentil. Nunca você disse uma coisa tao certa .em suo

- Pois meu caro moço branco, eu posso estar errado, mas pensefJdstamente ao contrário. O futebol para mim ainda é uma arteuma escola onde se forjam os valores da nossa raça.

—- Ora, Gentil, você já não está mais em idade de pensar assimSeia como eu. Bote suas bancas e deixará de ser um judeu errante56777, e\ra nem beira.T— Não vosso, Flávio. A côr não deixa. Se eu fizesse o que vocêfêz com o Vasco, há muito eu já tinha sido corrido de São Januáriocomo um cão danado.

- Deixe esses complexos de lado, nego. Até que você nao e dospiores. . .Mas. agora, v'ra onde é que você vai?

(Continua na pág. 18)

*** ESPORTE nXíSTRAfWTW^g. 1%

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Após ü arremesso df ' J Ai* I-''*^^^^PWP^ 'üüfi

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Benedito, a bola se . ,>' MM ¥ >'>'., ¦ "' Warafi"^'X^rfí ífcm 1í^MÉT'ai^atlsswiaílIa^rtaKi^asBi" sal Mi assa

encaminha para xAnO^'^á&W/: áfüm "

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Nincuém noderia supor que o Bonsucesso, último colocado, poderia realizarqualquer íoisl de útil frente ao São Cristóvão muito justamente considerado omelhor dos chamados pequenos clubes. «ntitar comApesar do time "cadete" se apresentar sem o goleiro Heho e não contar como cbníurso de Santo Cristo no comando do ataque esperava-se_ um jogo equill-brado no qual levaria a melhor o onze alvo. Tal, porém, nao aconteceu. Alinha rubro anil atuando com desenvoltura envolveu o sistema defensivo doSão Cristóvão, logrando apenas um tento na fase inicial e mais três no períododerradeiro.Nilo (2). Benedito e Naval construíram o placar dos vencedores,cabendo a J. Alves côm um tento sensacional de fora da área, no ângulo, assl-nalar o tento de honra.

¦ v Arremate de Nelsinho que Ari coose-gne escanteju:. sob a» vlsta« d* Aofe

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ESPORTE ILUSTRADO Pág. 14

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c.Arr"unlu as equipes do Uangu. defendendo. ,i„'.íin« esperanças neste campeonato e a Portu-

£?__ luíandopara fugir & "lanterna".R os pupilos de Tlm traziam Oi prognósticos defnvorlto e os comandados de Durvaí Caldeira oíffitcde haver vencido um Vasco poderoso. Ape-"_; d?sto o público que compareceu ao cstadlnho^P?leano foi relativamente pequeno, cuja rendaaVÜ Aará talvez para as despesas.n&8

%o Sn ai agradou. Agradou principalmente-n nrimelrà fase quando a Portuguesa lutava de?a.J? mia lavai, num jogo bonito onde o terrenoL^adlsputaao palmo a patmo. A prova disto ê que?L__S em que pese a disparidade de seus valoresféínSoV individuais, só conseguiu um tento nestafase assim mesmo em condições duv dosas, pois abolo foi desviada com a mão por Calazans nora oatacante Mário consignar, Isto sob ai vistas do Juiz.? a complascôncla de seu auxiliar Imediato Nadaadiantou os protestos dos jogadores "lusos". Badu-X e Cicarlno. Estava confirmado por s.s. o tentoe a bola teria que Ir Inapelàvelmente para a marcabranca no centro de campo. Afora Isto nada maisronseRulram os milionários de Moça Bonita, pois.continuaram os "lusos" a lutar até que as açõesforam equilibradas e por vezes conseguiram mandarnoeramado. Na fase complementar em seu primei-™

quarto de hora, a Portuguesa voltou a pressionarinsistentemente a meta guarnecida por Cabeção, econselulu um Pênalti, cometido por Tórbis ao In-eSara bota com a m&o. Encarregado de bater

a tonalidade máxima Baduca desperdiçou-a. poisdeu ensejo a que o guarda-valas Cabeção, a segti-rasse sem o menor perigo para suas cores."uai

desnorteou-se a equipe "lusa" e o Bangu par-tiu célere para o ataque, dando ensejo a que Valtere Cicarino aparecessem bem. assim como a Joe quetrazia a grande incumbência de marcar ao grandeZiza E o fêz com acerto, salndo-se bem, obrigandonor vezes ao mestre à recuada Inapelável. Mas asorte não quis favorecer aos capitaneados de Mllti-nho. Sim senhores, a sorte lhes foi madrasta. Nãocontaram hoje com a eficiência de seu goleiro, que.todas as vezes que era chamado a intervir, faziadesastradamente. E a goleada do Bangu foi se de-senrolando aos poucos e mais três tentos surgiram.

(Continua na pág. 18)

J Mario, íem fulminante jf». j> Jf^ JfCentrada, ctmsifma o 1.-* í Ls **-" 3» tM\ , ,". t.-,., , >*ti|sanpl^-mbro. batendo f ^A /&* «S

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NUM JOGO DE IGUAL PARA IGUAL

MUITO GOAL do BANGUEscreveu DUQUE ESTRADA Fotos de N. VIANA

Mário e Jorge tentam ahçançar uma bola ¦ alta, en-quanto Calazans prepars-se

? para-i recolher' o""rebote^

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ESPORTE -ILUSTRADO — ^ág.

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Kitnelu continua na direção do selecionado de basquete

ARGEU AFFONSO

ATLETISMO

A' primeira competição preparatória de Atletismo para a organização daequipe nacional que irá ao Pan-Amerlcano do México, não foi cias maisfelizes. . ,

Primaram os atletas convocados pela ausência e os que, poucos, se apre-sentaram ao técnico contratado não conseguiram alcançar marcas que me-reçam registro. . T , , . _

Em São Paulo, pelo menos, a preparatória serviu para que Luclo de Castrotivesse quebrado seu recorde sul-americano que datava de 1942, Buenos Aires.

Fausto de Souza, o jovem saltador com vara, através belíssimo salto de4,13 metros derrubou os 4,12 metros da Lúcio que persistiam há nada menosde treze anos.BASQUETEBOL

Já estão escolhidos os técnicos que terão a incumbência de dirigir as equipesmasculina e feminina de basquetebol no certame americano a se efetuar nacapital asteca.

Kanela e Mário Amâncio, mercê das boas atuações dos "five" por elesorientados no II Mundial Masculino e no I Mundial Feminino, respectivamente,foram os nomes, com muita justiça, indicados.

A representação do Flamengo, que se sagrara campeã carioca de basquete-boi feminino, enfrentou, dois dias depois da conquista do título metropolitano,a equipe da mesma categoria do Santos.

40x21 foi o resultado final do jogo em que o time de Vanda Bezerra nãoencontrou a menor dificuldade em vencer.

XATAÇÃO

A piscina do Vasco foi palco das eliminatórias para mais um ConcursoJuvenil.

O Bangu, tal como vem sucedendo há muito, logrou, mais uma vez, classi-ficar o maior pelotão: trinta e cinco nadadores.

Logo após os suburbanos, o Fluminense, com vinte e nove; o Vasco, comvinte e dois; o Icaraí, onze, Sta. Teresa, três; Guanabara, dois e Flamengo,apenas um.

Vamos ter, não resta dúvida, um "pega" sensacional, de vez que a equipetricolor, embora inferiorizada, numericamente, est? capacitada a levar a me-lhor no confronto dos juvenis de natação.

SALTOS ORNAMENTAIS

Realizou-se o campeonato de principiantes de saltos ornamentais.Venceu-o o Fluminense, com 77 pontos contra 34 pontos alcançados peloVasco, seu único oponente.

(Continua na pág. 18)

A equipe do Flamengo campeã feminina de basquete de 1954. Em pé: Dulce,Marta; Marina, Maria Helena, Peròína e Carmen Godinha. Agarhndos: GUcíniá,

Hanelore, Iraui, Dais! e Nívea

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PEQUENO DAVIÃO LIGA PARA

OS GOLIAS!Reportogem de MANUEL ETIEL

O novato conversa cont o veterano zagueiro Uarci

O Madureira A. C. tem-se caracterizado, dentro do regime pro-fissionalista que impera no nosso futebol, como um verdadeiroceleiro de jogadores, sempre enriquecido pela descoberta de novostalentos. E, podemos dizer, o técnico Plácido de Assis Monsorestem-se adaptado magnificamente às diretrizes seguidas pelo grê-mio de Conselheiro Galvão.

Poucos orientadores têm como êle a capacidade de descobrirvalores jovens e promissores para a prática do "association". Umadas mais recentes descobertas do "coach" madureirense é o meiaesquerda Davi que, lançado durante a atual temporada, tem re-velado pendores para a arte de "footballer", exibindo-se com efici-ência na equipe titular, apesar da sua inexperiência.

Davi mede l,63m e pesa 56 kg mas, não obstante esta desvan-tagem física, tem dado muito trabalho aos seus marcadores. Seunome completo é Davi Soares de Freitas. É natural do DistritoFederal, tendo nascido no bairro de Catumbi, a 8 de julho de 1933.Aos 17 anos ingressou no quadro de juvenis do Vasco da Gama,onde permaneceu até 1954, quando se transferiu para o Madureirana qualidade de aspirante. Mas, logo na terceira rodada do cam-peonato foi lançado entre os profissionais, agradando e permane-cendo na equipe efetiva.

A maior emoção do jovem atacante foi conhecer a Europa, du-rante a excursão realizada pelo seu clube, pouco antes do iníciodo campeonato da cidade. A maior decepção foi motivada pela sur-preendente derrota frente ao Olaria, por 6x2, no returno. Os era-quês que mais admira são: Rubens e Baltazar entre os brasileiros,e o uruguaio Rodriguez Andrade entre os estrangeiros. ConsideraOsvaldo como o melhor companheiro de ala que já possuiu. A seuver, a melhor atuação que teve, no curso do atual certame, foicontra o América, em Conselheiro Galvão, quando marcou o tentode honra do seu conjunto. A mais fraca apresentação foi registra-da ante o Olaria, no returno. Na excursão vitoriosa realizada atra-

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ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 17

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Sábado, dia 13 de janeiroFluminense 3 x Botafogo 1 t2xl)

No Maracanã, a noite — Ambrols(2) e Pinheiro, do Fluminense —Uíno, do Botafogo — Juiz: .AmílcarFerreira, regular. CvS 333.763,50.Fluminense — Adalberto, Plndaro ePinheiro; Jalr, Edson e Bigode: TelÔ,Rarairo, Ambrols, Robson e Escurl-nho. Botafogo — Gilson, Gerson eSantos; Orlando Mala, Bob e Danilo;Garrincha, Dlno, Carlyle, Paulinho eVinícius.

Domingo, dia 16 de janeiroAmérica 2 x Vasco 0 (1x0) — N'o

Maracanã — Paraguaio e LeônidasJuiz: Joseph Gulden, bom. CrS

446.430,80. América — Osnl, Caca eEdson; Ivan, Osvaldlnho e Hélio; Pa-ragualo, Alarcon, Leônidas, Jo5o Car-los e Ferreira. Vasco — Gonzales,Paulinho e Elias; Eli, Adésio e Darlo;Sabará, Maneca, Ademir, Pinga e Pa-ródl.

Flamengo 3 x Madurelra 0 (1x0)Em Conselheiro Galvão — índio(2) e Paulinho — Juiz: Paul Wissling,bom. CrS 223.864,80. Flamengo —Garcia, Tomíres e Pavão; Jadir, De-quinha e Jordan; Paulinho, Evaristo,índio, Benitez e Esquordinha. Madu-reira — Danton, Deuslene e Darci;Apel, Bitum e Mário; Milton, Macha-do, Dirceu, Davi e Osvaldo.

Bangu 4 x Portuguesa 0 (1x0) —Em Campos Sales — Décio (2), Márioe Zizlnho — Juiz: Amílcar Ferreira,bom. CrS 16.893,80. Bangu — Cabe-ção, Joel e Tórbis; Zé Alves. Zózimoe Jorge; Calazans, Mário, Zlzinho, Lu-cas e Décio. Portuguesa — Jorge,Valter e Cicarino; Haroldo, Joe e Mârio Faria; Guilherme, Artur, Miltinho,Perinjho e Baduca.

Bonsucesso 4 x São Cristóvão 1(Bonsucesso 1x0) — Em Teixeira de

NÚMEROS DO CAMPEONATO CARIOCA DE 1954CLASSIFICAÇÃO 1 P | "

10.» Rodada do Returno Jogoa ', Pontos "Gonls"l.o FLAMENGO 21 15 35 40 18 31 —2° BANGU 21 13 32 10 57 20 .1 -3 o AMÉRICA 21 13 31 11 41 18 23 —4.o FLUMINENSE 21 13 30 12 56 26 30 —5.o VASCO DA GAMA ' 21 13 20 13 52 27 25 —O.o BOTAFOGO 21 11 20 16 52 33 19 -~7.o S. CRISTÓVÃO 21 11 15 27 27 47 208.o MADUREIRA 21 13 13 29 29 64 3o9.o OLARIA 21 14 11 31 34 54 209.o BONSUCESSO 21 13 11 31 20 43 23

10.o CANTO DO RIO 21 14 10 32 28 60 3811.o PORTUGUESA 21 15 33 28 49 21

Total de "goals" em 120 jogos: 473 (Quatrocentos e setenta e três).Artilheiros: l.o Dlno (Botafogo) — 21; 2.o Washington (Olaria) —• 15; 3.°

índio (Flamengo), Vavá (Vasco), Nívlo e Décio (Bangu) — 13; 4.o Evaristo(Flamengo), Ambrois (Fluminense e Machado (Madurelra) — 12; 5.° Leóni-das (América) e Robson (Fluminense) — 11; 6.° Escurinho (Fluminense) oCarlyle (Botafogo) — 10; 7.° Didi (Fluminense), Ademir, Paródi e Pinga(Vasco), Miltinho (Portuguesa) e Zèquinha (Canto do Rio) — 9.

Total de rendas em 126 jogos: CrS 25.841.843,50.Próxima rodada: Sábado — América x Botafogo, no Maracanã. Domingo

— Flamengo x Bangu, no Maracanã; Madureira x Vasco, em Conselheiro Gal-vão; São Cristóvão x Fluminense, em Figueira de Melo; Olaria x Portuguesa,em Barlri; Bonsucesso x Canto do Rio, em Teixeira de Castro.

Castro — Nilo (2), Bené e Naval, doBonsucesso — J. Alves, do São Cris-tóvão — Juiz: Diego de Leo, bom.CrS 14.785,30. Bonsucesso — Ari, Bi-bi e Gonçalo; Décio, Jofe e Paulo;Bené, Moreira, Naval, Soca e Nilo.São Cristóvão — Herrera, Manfredo

e Jorge; Zé Alves, Valdir e Décio; Nel-sinho, J. Alves, Cabo Frio, Chlquinhoe Carlinhos.

Olaria 3 x Canto do Rio 3 (Cantodo Rio 1x0) — Em Bariri —- Mário,Washington e Gringo, do Olaria —Zèquinha (2) e Almir, do Canto do

Rio — Juiz: Carlos Montehu, bom.CrS 4.780,00. Olaria — Aníbal, Os-valdo e Jorge: Moacir, Tião e Dociô;Canário, Washington, Gringo, Max-well e Mário. Canto do Rio — Ru-bens, Garcia e Carlos; Edéslo, More-no e Arnóbio; Robertinho, Almir, ZÔ-quinha, Bené e Jairo.

NO CAMPEONATO CARIOCA DEASPIRANTES

Fluminense 5 x Botafogo 2.; Vasco2 x América 1; Flamengo 3 x Madu-reira 0; Portuguesa 1 x Bangu 1; Bon-sucesso 1 x São Cristóvão 0; Canto doRio 3 x Olaria 2.

NO CAMPEONATO CARIOCA DEJUVENIS

Fluminense 0 x Botafogo 0; Vasco1 x América 1; Flamengo 0 x Madu-reira 0; Bangu 3 x Portuguesa 1; SãoCristóvão 3 x Bonsucesso 0.

COLOCAÇÃO POR PONTOSPERDIDOS

Nos Aspirantes — 1.° Fluminense(5); 2.° Flamengo (7); 3.° América eVasco (12); 4.° Bangu (16); 5.° Bota-fogo (17); 6 o São Cristóvão (23); 7.oBonsucesso (26); 8.o Portuguesa eCanto do Rio (31); 9.° Olaria (34);10.o Madurelra (35).

Nos Juvenis — l.o Vasco (8); 2.°Botafogo e Fluminense (10); 3.o SãoCristóvão (13); 4.° América e Fia-mengo (15); 5.° Bangu (18); 6.° Ma-durelra (27); 7.o Olaria (28); 8.° Bon-sucesso (31); 9.° Portuguesa (35).

TAÇA EFICIÊNCIAl.o Fluminense (297); 2.o Flamen-

go (296); 3.o Vasco (266); 4.o Améri-ca (260); 5.° Bangu (256); 6.° Bota-fogo (215); 7.o São Cristóvão (152);8.° Bonsucesso (110); 9.° Madureira(97); 10.° Olaria (87); 11.° Canto doRio (73); 12.° Portuguesa (69).

0 Flamengo venceu os...(Continuação da pãg. 7)

de seu marcador e da linha de fundo centrou àmeia altura em direção ao piloto de ataque índio,que aproveitou a fa'ha de Deuslene e atirou inape-lavelmente. Quis reagir o tricolor suburbano, masencontrou na defera do Flamengo uma barreiraintransponível, constituindo-se um obstáculo às suaspretensões. Aos 33 minutos Evaristo penetrou naárea do Madureira, e jxa. impossibilidade de finali-zar atrasou para Paulinho, que colheu potente tiro,vencendo o guarda-valas Dpnton e marcando otento, que viria a ser o último do encontro. Aco-modado no marcador o conjunto da Gávea esperouapenas o escoamento dos 90 minutos, tendo destaforma se sagrado campeão dos dois primeiros tur-nos e assegurado a vice-liderança do certame de 54,

Mudando de marcação:(Continuação da pág. 3)

As melhores figuras, lia equipe vencedora, fo-ram: Pinheiro, Jair, Ramiro e Escurinho. Mas to-dos, em geral, estiveram bem. No time alvi-negro,Gilson foi o único cuja atuação agradou. Depoisdele, citaríamos Santos, Garrincha e Dino, com "per-formances" razoáveis.

O sr. Amílcar Ferreira demonstrou demasiado ri-gor na marcação dos dois pênaltis. Mas, no segundotempo, afora alguns erros de pequena monta, teveum desempenho bom.

dois minutos do segundo tempo, por intermédiode Mário. Oito minutos depois Garcia praticou"foul"-pênaltl em Gringo, o qual foi bem cobradopor Washington. Dez minutos mais tarde, Almirempatou para o Canto do Rio e Zèquinha elevoupara três a dois aos 30 minutos. Todavia, aos 37minutos veio outro empate, com o tento marcadopor Gringo, terminando assim a partida com aigualdade de três "goals" para cada bando.

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Mário tem.. .(Continuação da pág. 4)

Até hoje, não teve decepção com o futebol, mes-mo porque a sua carreira tem-se resumido a umasucessão de vitórias. Aprecia o "mestre" Zizinho, emais: Rubens, Dequinha, Nívio e o argentino Rossl,considerando-os como os melhores "astros" da pelo-ta que já viu em ação; O seu maior desejo, comoo de todo jogador brioso e confiante no futuro, éo de alcançar a honra de integrar o selecionadobrasileiro em competição de caráter internacional.E, a cumprirem-se os vaticínios de Zizinho, já cita-dos nesta reportagem, tal objetivo será certamenteatingido...

Num jogo de...

Igualaram-se(Continuação da pág. 6)

Garcia, Moreno, Arnóbio, Robertinho, Almir, Zèqui-nha e Jairo, entre os visitantes.

OS "GOALS" DO "MATCH"« O primeiro tempo terminou com a contagem deum a zero a favor do Canto do Rio, com o golconquistado por Zèquinha. O Olaria empatou aos

(Continuação da pág. 15)Décio aos 10 minutos, numa bola rolando, fraca,

de fora da área; Zizinho ao cobrar uma penalidademáxima consignada com justiça pelo senhor Amü-car Ferreira e novamente Décio aos 42 minutos aovir em seu encalço o goleiro Jorge. Estourandofracamente com o ponteiro bangüense a bola foimorrer na trave lateral direita aninhando-se nasredes.

Eis aí senhores, em síntese o que foi o jogo entreBangu e Portuguesa em que a segunda.não mereciao dilatado placar de 4x0. Muito gol para quemjogou igual, igualzinho a seu adversário. Coisasdo futebol.

Um monumento..(Continuação da pág. 8)

para o zelador, caixa dágua geral e casa das má-quinas. Finalmente a sua capacidade mínima emáxima de alojamento é de 300 e 500 pessoas, res-pectivamente, em cama simples e de tipo "beli-che". . ,Completando este conlunto esportivo, único, nomomento, no Brasil, está a frente, qual sala de vi-sitas, o prédio das Federações. Têm, assim, essasentidades, magnífico prédio próprio para suas aco-modações. É um grande amparo que lhes dá o go-vêrno de Estado por sugestão do Departamento deEsportes. Cobre este prédio uma área de 20x10 ms.num tqtal de 800 ms.2 de construção e consta de4 pisos^corridos. Sua fachada é moderna e bonita.

Eoi nesse local, ideal para hospedar delegaçõesesportivas (de qualquer parte do mundo, por maisadiantada que seja) que estiveram acomodadas asFederações que disputaram o Campeonato Brasi-lelro de Box Amador de 1954. Ail fomos atendidosde maneira cativante por seu diretor, major Padi-lha, e todos os seus funcionários, especialmente ossrs. Valdemar Zumbano, ótimo em todos os mo-mentos, e o delicado e sempre atencioso MoacirMelo.

Graças ao benemérito do pugilismo brasileiro, sr.Paschoal Segreto Sobrinho, presidente da C.B.P.,apoiado pelos diretores da F.PrP., principalmentepor seu presidente Valdemar e tesoureiro Sanchez,e amparado pelo dinâmico major Padilha. pôde serrealizado este campeonato em São Paulo, aondepudemos nós, da F.M.P., comandados pelo vete-rano e competente Rubens Espozel e o jovem eeficiente Afonso Tetti e supervisionados pelo co-ronel Andrade Neves, da C.B.P., ter um convíviotão agradável e salutar com os nossos irmãos deSão Paulo e do Rio Grande do Sul num ambientesimplesmente magnífico e que nos deixou imensase imorredouras saudades.

Flávio x Gentil(Continuação da pág. 1.1)

Não sei, nõ.o, moço branco. Vou bancar o marujo que já fui,andando por aqui e por ali. E você, Flávio?Eu? Espere um instante... Acabei de novo no olho da rua.O presidente prestigiou o diretor, mas eu ainda conto com os"donos" do clube, e se fôr embora vou gozar o milhão e esperarcalmamente o primeiro fracasso do FleÚas Solich para voltar aoFlamengo — porque eu sempre fui Mengo doente. (Esse negóciode ser Vasco de quatro costados é só na hora de assinar gordoscontratos). No dia em que voltar, garanto a você, Gentil, o Jaimede Carvalho ou o Fadei Fadei vão fazer um concurso para premiara ¦ melhor foto que fixar o flagrante de minha volta à Gávea...

O Pequeno Davi nâo.(Continnação da pág. 17)

vés do Velho Mundo, apreciou muito a cidade de Berlim onde, porsinal, disputou a partida mais sensacional daquela "tournée", ten-do como adversário o "Motor", clube da zona de ocupação sovié-tica. tendo os brasileiros vencido por 3x2.

Além das suas atividades como jogador, "não-amador", catego-ria a que pertence, Davi também pretende desenvolver as de estu-dante de contabilidade, prosseguindo no curso que interromoeuem 1952, quando terminou o ciclo comercial. O seu maior deseio,sinceramente, é o de transferir-se um dia para um dos chamados"grandes" clubes, onde poderia perceber maior salário, além decontar com maior legião de admiradores.

Venceu bem, o América!(Continuação da pág. 11)

Flávio, já pensava fazer voltar, tanto que os havia colocado na equipe princi-pai nos treinamentos da semana passada, justamente quando sobre-vieram osacontecimentos sensacionais que culminaram com a saída do competente trei-nador.

O América, de sua parte, jogou o que tem ultimamente jogado. Isto é, muitobem. É uma equipe que baixa a bola, que joga com simplicidade, que tematenção na marcação e principalmente que revela, num todo apreciável deum bom conjunto, a personalidade individual de cada um de seus integrantes,cujos movimentos revelam uma certa liberdade dos homens da camiseta rubra,o que, positivamente, favorece o lado espetacular do trabalho rubro Seriailógico que Martim Francisco quisesse tirar de Osvaldinho, por exemploaquela forma natural que êle tem de entrar nas jogadas, sempre disposto a to-mar a bola abrindo um caminho para iniciar a Jogada Imediata. Esse caminho êleabre com flntas enfeitadas e sutis. Também não seria lógico que o técnicorubro quisesse tirar a maneira peculiar de Leônidas jogar, pois o "tank"»-ubro não saberia ser um comandante cerebral. 0 que se vê no América éa execução de um sistema de jogo não muito rígido, onde a atenção e aseriedade têm a melhor aplicação. ^

Os "goals" foram marcados — um em cada fase. O primeiro, quando Cacadesprendeu-se da sua defesa e foi ao ataque, aproximando-se da área con-traria. "Viu Paraguaio solto na direita e lhe enviou o passe. Paraguaio cerroupara a área e chutou cruzado. Vítor Gonzales estava mal colocado e quandoquis defender ainda ajudou mais a pelota a entrar. Foi um frango indiscutí-velmente. No segundo tento, Leônidas evidenciou sua maneira pessoal drjogar. Eli tinha a pelota dominada. Leônidas não acreditou nisso e entrouRoubou a bola de Eli e viajou com ela área a dentro, chutando para as rêd<quando Vítor Gonzales, alarmado, lhe saiu de encontro

Esporte por Esporte. . (continuação da págAs provas femininas pertenceram a Vilma 'de

Carvalho e Maria Elisate.lano. ambas tricolores, ganhadoras de plataforma e trampolim resmente. ^ ' , >>• Edmundo Carvalho Almeida, do Fluminense, na plataforma eQueiroz, do Vasco, no trampolim, venceram as orovas destinadasmasculino.

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1ESPORTE ILUSTRADO Pág. 18

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j3k NÃO ADIANTA.••

Aconteceu durante o jogo Cantodo Rio e São Cristóvão.

Vendo que os cadetes nada fa-ziam em campo, um torcedor sancris-tovense se esguelava, nas arquiban-cadas de Caio Martins:

— Vamos.Santo Cristol Corra, Santo Cristo! Persiga a bola,Santo Cristo!

E o Santo Cristo — nada. Ia em todas e em todas falhava. En-tão o torcedor não agüentou mais e gritou:

— Tirem esse velho do time. Aposentem o Santo Cristo!Foi quando um garotinho que acompanhava interessado a

gritaria do torcedor puxou-o peia manga da camisa e disse:'— Não adianta gritar, moço! La em casa já falamos com

vovô, mas ele diz que é cedo para deixar de jogar. .

SOSSEGO...

' Quando acabou o jogo América 2 i Vasco 0, os craques vas-catnos regressaram calma o medrosamente ao vestiário, com o ter-ror estampado no rosto. Mas custaram tanto a descer que, vendeaquilo, Augusto subiu a boca do túnel e gritou:

— Podem descer, rapazes! Apesar da derrota, ninguém vai apa-nhar hoje, aqui. O Flévio já saiu do Vasco...

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AO CONTRARIO...

Depois que Amilcar Ferreira deu

Q^~MIPp

• Dou tudo o que possocontra time dirigido porZezé Moreira. * Sou Amé-rica de quatro costados,mas p'ro Silveirinha oBangíi é o clube do meucoração. * Gosto de lide-rar movimentos para au-mento de bichos. * Quan-do levo um baile em cam-po e não posso retribuir,viro uma fera. * Quandojogo chateado, xingo obandeirinha para ser ex-pulso de campo. * Meugrito de guerra, nas par-tidas decisivas, é: "Quan-to é que eu vou levar debicho p'ra jogar bem?"

OHNIZIZ

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por encerrado o prélio Flumi-nense 3 x Botafogo I, o pre-sidente Paulo Azeredo cha-mou Zézé Moreira no canto:

Como é, seu Zezé?Que o Gentil perdesse, és-fava certo. Mas o senhor...

Fui surpreendido, pre-sidente...

E, diante do espanto dodirigente máximo alvi-negro,esclareceu o ex-técnico tri-color:

O Gradim fez tudo aocontrário do que eu fazia an-tigamente no Fluminense, de-pois de jurar que não muda-ria coisa alguma...

AVISO

Depois vem a história da-quele avise qus o chefe deobrai de um edifício afixouno tapume, no sábado, 15 docorrente:

«Avisamos aos pedreiros,ladrilheíror, carpinteiros, fa» *

xíneiros e serventes que se-gunda-feira não é feriado.Também não aceitamos des-culpas de mortes de paren-tes na terça-feira, pois sa-bemos que amanhã o Flá-mengo vai-se sagrar cam-peão do segundo turno».

AQUELE JUIZ ERA TÃO INIMIGO DO PÊNALTI, MASTÃO INIMIGO. 0UE QUANDO SUA FILHA CAIA NAÁREA DO APARTAMENTO ÊLE DIZIA QUE ERA FITA...

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DUELO DE MORTE - Vasco x Flamengo.

O PROMOTOR DE ENCRENCAS - SilvioParódi.

BONDADE FATAL - Gentil Cardoso.

QUANDO A MULHER ERRA - Portuguê-sa x Vasco.

PROVA DE FOGO - Gradim.

GENTIL E A IMPRENSAQuando foi destituído das funções de técnico,

do Botafogo, Gentil Cardoso foi imediatamentecercado pelos rapazes da crônica, que desejavamsaber tudo, tim-tim por tim-tim:

Você brigou com o Santos? O Ademar Be-biano quis fazer a escalaçao do time? Você botouo Joselias p'ra jogar contra a vontade da dire-toria? _

Gentil ouviu todas as perguntas calado. De-pois, num silêncio de morte, quando todos oslápis estavam a postos para registrar suas de-ctarações, respondeu:

Dezembro nebuloso traz janeiro chuvoso.

PARA O CASTILHO•..."•

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Sugestão de PELADA ao administrador do Estádio do Mara-cana para evitar que o Castilho engula novos gois de Leônidase bote a culpa no sol. .

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S Abado, dia tS de janeiroFluminense 3 x Botafogo 1 (2x1)No Maracanã, a noite — Ambrois

(2) e Pinheiro, do Fluminense —Dlno, do Botafogo — Juiz: AmilcarFerreira, regular. CrS 333.763,50.Fluminense — Adalberto, Pindaro ePinheiro; Jalr, Edson e Bigode; TelÔ,Ramiro, Ambrois, Hobson e Eseurl-nho. Botafogo — Gilson, Gerson eSantos; Orlando Mala, Bota e Danilo;Garrincha, Dlno, Carlylo, Paulinho eVinícius.

Domingo, dia 10 de JaneiroAmériea 2 x Vasco 0 (1x0) — No

Maracanã — Paraguaio e LeônidasJuiz: Joseph Gulden, bom. CrS440.439,80. América — Osiil, Cacft eEdson; Ivan, Osvakllnho e Hélio; Pa-ragualo. Alareon, Leônidas, João Car-los e Ferreira. Vasco — Gonzales,Paulinho e Elias; EU, Adéslo e Darlo;Sabará, Maneea, Ademir, Pinga e Pa-ródl.

Flamengo 3 x Madurelra 0 (1x0)Em Conselheiro Galvão — Índio(2) e Paulinho —- Juiz: Paul Wissllng,bom. CrS 223.804,80. Flamengo —Garcia, Tomires e Pavão; Jadir, De-quinha e Jordan; Paulinho, Evaristo,Índio, Benitez e Esquerdlnha. Madu-relra — Danton, Deuslene e Darci;Ápel, Bltum e Mário; Milton, Macha-do, Dirceu, Davi e Osvaldo.

Bangu 4 x Portuguesa 0 (1x0) —Em Campos Sales — Décio (2), Márioe Zizinho — Juiz: Amilcar Ferreira,bom. CrS 16.893,80. Bangu —- Cabe-ção, Joel e Tórbis; Zé Alves, Zózlmoe Jorge; Calazans, Mário, Zizinho, Lu-cas e Décio. Portuguesa — Jorge,Valter e Cicarino; Haroldo, Joe e Má-rio Faria; Guilherme, Artur, Miltinho,Periaho e Baduca.

Bonsucesso 4 x São Cristóvão 1(Bonsucesso 1x0) — Em Teixeira de

NÚMEROS DO CAMPEONATO CARIOCA DE 1954CLASSIFICAÇÃO |JVKD|GP|Pl'»"

10.» Rodada do Returno Jogon j PontoH | "Goalw"l.o FLAMENGO 21 15 35 49 18 31 —2.o BANGU 21 13 32 10 57 26 ,1 -3.o AMÉRICA 21 13 31 11 41 18 23 —4.o FLUMINENSE 21 13 30 12 56 26 30 —5.o VASCO DA GAMA ' 21 13 29 13 62 27 25 —O.o BOTAFOGO 21 11 26 16 52 33 10 --7 o S. CRISTÓVÃO 21 11 15 27 27 47 208.o MADURE1RA 21 13 13 29 29 64 359.o OLARIA 21 14 11 31 34 54 209.o BONSUCESSO 21 13 11 31 20 43 23

lO.o CANTO DO RIO 21 14 10 32 28 66 38ll.o PORTUGUESA 21 15 33 28 49 21

Total de "goals" em 126 jogos: 473 (Quatrocentos e setenta e três).Artilheiros: l.o Dlno (Botafogo) — 21; 2.o Washington (Olaria) — 15; 3.°

índio (Flamengo), Vavá (Vasco), Nívio e Décio (Bangu) — 13; 4.° Evaristo(Flamengo), Ambrois (Fluminense e Machado (Madurelra) — 12; 5.° Leoni-das (América) e Robson (Fluminense) — 11; G.° Escurinho (Fluminense) eCarlyle (Botafogo) — 10; 7.° Didi (Fluminense), Ademir, Paródi e Pinga(Vasco), Miltinho (Portuguesa) e Zèquinha (Canto do Rio) — 9.

Total de rendas em 126 Jogos: CrS 25.841.843,50.Próxima rodada: Sábado — América x Botafogo, no Maracanã. Domingo

— Flamengo x Bangu, no Maracanã; Madurelra x Vasco, em Conselheiro Gal-vão; São Cristóvão x Fluminense, em Figueira de Melo; Olaria x Portuguesa,em Barirl; Bonsucesso x Canto do Rio, em Teixeira de Castro.

Rio — Juiz: Carlos Monteho, bom.CrS 4.780,00. Olaria — Anibal, Os-valdo e Jorge; Moacír, Tiflo e Dodõ;Canário, Washington, Gringo, Max-well e Mário. Canto do Rio — Rn-bens, Garcia e Carlos; Edéslo, More-no e Arnóblo; Robertinho, Almir, Zè-quinha, Bené e Jalro.

N*0 CAMPEONATO CARIOCA DEASPIRANTES

Fluminense 3 x Botafogo 2; Vasco2 x América 1; Flamengo 3 x Madu-relra 0; Portuguesa 1 x Bangu 1; Bon-sucesso 1 x São Cristóvão 0; Canto doRio 3 x Olaria 2.NO CAMPEONATO CARIOCA DE

1D V F \ 1SFluminense 0 x Botafogo 0; Vasco

1 x América 1; Flamengo 0 x Madu-relra 0; Bangu 3 x Portuguesa 1; SãoCristóvão 3 x Bonsucesso 0.

COLOCAÇÃO POR PONTOSPERDIDOS

Nos Aspirantes — 1.° Fluminense(5); 2.° Flamengo (7); 3.° América eVasco (12); 4.o Bangu (16); 5.° Bota-fogo (17); 6.o São Cristóvão (23); 7.oBonsucesso (26); 8.° Portuguesa eCanto do Rio (31); 9.° Olaria (34);lO.o Madurelra (35).

Nos Jnvenis — 1.° Vasco (8); 2.°Botafogo e Fluminense (10); 3.° SãoCristóvão (13); 4.o América e Fia-mengo (15); 5.°durelra (27); 7.°sucesso (31); 9.°

Bangu (18); 6.° Ma-Olaria (28); S.o Bon-Portuguesa (35).

Castro — NiloBonsucesso —tóvão — Juiz:CrS 14.785,30.bl e Gonçalo;Bené, Moreira,São Cristóvão

(2), Bené e Naval, doJ. Alves, do São Cris-

Dlego de Leo, bom.Bonsucesso — Ari, Bl-Décio, Jofe e Paulo;Naval, Soca e Nilo.

— Herrera, Manfredo

e Jorge; Zé Alves, Valdir e Décio; Nel-slnho, J. Alves, Cabo Frio, Chiquinhoo Carlinhos.

Olaria 3 x Canto do Rio 3 (Cantodo Rio 1x0) — Em Bariri — Mário,Washington e Gringo, do Olaria —Zèquinha (2) e Almir, do Canto do

TAÇA EFICIÊNCIAl.o Fluminense (297); 2.o Flamen-

go (296); 3.o Vasco (266); 4.° Amérl-ca (260); 5.° Bangu (256); 6.° Bota-fogo (215); 7.o São Cristóvão (152);8.° Bonsucesso (110); 9.° Madurelra(97); 10.° Olaria (87); 11.° Canto doRio (73); 12.o portuguesa (69).

O Flamengo venceu os. ..(Continuação da pfig. 7)

de seu marcador e da linha de fundo centrou ümeia altura em direção ao piloto de ataque Índio,Sie

aproveitou a fuma de Deuslene e atirou inape-velmente. Quis reagir o tricolor suburbano, mas

encontrou na defera do Flamengo uma barreiraintransponível, constituindo-se um obstáculo às suaspretensões. Aos 33 minutos Evaristo penetrou naárea do Madurelra, e fia Impossibilidade de flnali-zar atrasou para Paulinho, que colheu potente tiro,vencendo o guarda-valas Dpnton e marcando otento, que viria a ser o último do encontro. Aco-modado no marcador o conjunto da Gávea esperouapenas o escoamento dos 90 minutos, tendo destaforma se sagrado campeão dos dois primeiros tur-nos e assegurado a vice-liderança do certame de 54,

Mudando de marcação:(Continuação da pág. 3)

As melhores figuras, na equipe vencedora, fo-ram: Pinheiro, Jair, Ramiro e Escurinho. Mas to-dos, em geral, estiveram bem. No time alvl-negro,Gilson foi o único cuja atuação agradou. Depoisdele, citaríamos Santos, Garrincha e Dino, com "per-formances" razoáveis.

O sr. Amilcar Ferreira demonstrou demasiado ri-gor na marcação dos dois pênaltis. Mas, no segundotempo, afora alguns erros de pequena monta, teveum desempenho bom.

dois minutos do segundo tempo, por intermédiode Mário. Oito minutos depois Garcia praticou"foul"-pênalti em Gringo, o qual foi bem cobradopor Washington. Dez minutos mais tarde, Almirempatou para o Canto do Rio e Zèquinha elevoupara três a dois aos 30 minutos. Todavia, aos 37minutos veio outro empate, com o tento marcadopor Gringo, terminando assim a partida com aigualdade de três "goals" para cada bando.

¦

Mário tem...(Continuação da pág. 4)

Até hoje, não teve decepção com o futebol, mes-mo porque a sua carreira tem-se resumido a umasucessão de vitórias. Aprecia o "mestre" Zizinho, emais: Rubens, Dequinha, Nívio e o argentino Rossi,considerando-os como os melhores "astros" da pelo-ta que já viu em ação. O seu maior desejo, comoo de todo jogador brioso e confiante no futuro, éo de alcançar a honra de integrar o selecionadobrasileiro em competição de caráter internacional.E, a cumprirem-se os vaticínios de Zizinho, já cita-dos nesta reportagem, tal objetivo será certamenteatingido.. .

Nom jogo de..

Igualaram-se(Continuação da pág. 6)

Garcia, Moreno, Arnóbio, Robertinho, Almir, Zèqui-nha e Jairo, entre os visitantes.

OS "GOALS" DO "MATCH"« O primeiro tempo terminou com a contagem deum a zero a favor do Canto do Rio, com o golconquistado por Zèquinha. O Olaria empatou aos

(Continuação da pág. 15)Décio aos 10 minutos, numa bola rolando, fraca,de fora da área; Zizinho ao cobrar uma penalidademáxima consignada com justiça pelo senhor Amíl-car Ferreira e novamente Décio aos 42 minutos aovir em seu encalço o goleiro Jorge. Estourandofracamente com o ponteiro bangüense a bola foimorrer na trave lateral direita aninhando-se nasredes.Eis aí senhores, em síntese o que foi o jogo entreBangu e Portuguesa em que a segunda.não mereciao dilatado placar de 4x0. Multo gol para quemjogou igual, igualzinho a seu adversário. Coisasdo futebol.

Um monumento. .(Continuação da pág. 8)

para o zelador, caixa dágua geral e casa das má-quinas. Finalmente a sua capacidade mínima emáxima de alojamento é de 300 e 500 pessoas, res-pectivamente, em cama simples e de tipo "beli-che".

Completando este coniunto esportivo, único, nomomento, no Brasil, esta a frente, qual sala de vi-sitas, o prédio das Federações. Têm, assim, essasentidades, magnífico prédio próprio para suas aco-modações. É um grande amparo que lhes dá o go-vêrno de Estado por sugestão do Departamento deEsportes. Cobre este prédio uma área de 20x10 ms.num tQtal de 800 ms.2 de construção e consta de4 plsos"Híorridos. Sua fachada é moderna e bonita.

Foi nesse local, ideal para hospedar delegaçõesesportivas (de qualquer parte do mundo, por maisadiantada que seja) que estiveram acomodadas asFederações que disputaram o Campeonato Brasi-leiro de Box Amador de 1954. Ail fomos atendidosde maneira cativante por seu diretor, major Padl-lha, e todos os seus funcionários, especialmente ossrs. Valdemar Zumbano, ótimo em todos os mo-mentos, e o delicado e sempre atencioso MoacirMelo.

Graças ao benemérito do pugilismo brasileiro, sr.Paschoal Segreto Sobrinho, presidente da C.B.P.,apoiado pelos diretores da F.P:P., principalmentepor seu presidente Valdemar e tesoureiro Sanchez,e amparado pelo dinâmico major Padilha, pôde serrealizado este campeonato em São Paulo, aondepudemos nós, da F.M.P., comandados pelo vete-rano e competente Rubens Espozel e o jovem eeficiente Afonso Tetti e supervisionados pelo co-ronel Andrade Neves, da C.B.P., ter um convíviotão agradável e salutar com os nossos irmãos deSão Paulo e do Rio Grande do Sul num ambientesimplesmente magnífico e que nos deixou imensase imorredouras saudades.

Flávio x Gentil(Continuação da pág. 13)

Venceu bem, o América!

N-ão sei, não, moço branco. Vou bancar o marujo que já fui,andando por aqui e por ali. E você, Flávio?Eu? Espere um instante... Acabei de novo no olho da rua.O presidente prestigiou o diretor, mas eu ainda conto com os"donos" do clube, e se fôr embora vou gozar o milhão e esperarcalmamente o primeiro fracasso do Fleüas Solich para voltar aoFlamengo — porque eu sempre fui Mengo doente. (Esse negóciode ser Vasco de quatro costados é só na hora de assinar gordoscontratos). No dia em que voltar, garanto a você, Gentil, o Jaimede Carvalho ou o Fadei Fadei vão fazer um concurso para premiara melhor foto que fixar o flagrante de minha volta à GáveaO Pequeno Davi nâo. . .

(Continuação da pág. 17)

vés do Velho Mundo, apreciou muito a cidade de Berlim onde, porsinal, disputou a partida mais sensacional daquela "tournée", ten-do como adversário o "Motor", clube da zona de ocupação sovié-tica, tendo os brasileiros vencido por 3x2.

Além das suas atividades como jogador "não-amador", catego-riá a que pertence, Davi também pretende desenvolver as de estu-dante de contabilidade, prosseguindo no curso que interrompeuem 1952, quando terminou o ciclo comercial. O seu maior deseio.sinceramente, é o de transferir-se um dia para um dos chamados"grandes" clubes, onde poderia perceber maior salário, além decontar com maior legião de admiradores.

^,, ., (Continuação da pág. 11)Flávio, Já pensava fazer voltar, tanto que os havia colocado na equipe princi-pai nos treinamentos da semana passada, justamente quando sobr&vieram osacontecimentos sensacionais que culminaram com a saída do competente trei-nador.O América, de sua parte, jogou o que tem ultimamente jogado Isto 6 muitobem.K uma equipe que baixa a bola, que joga com simplicidade, que tematenção na marcação e principalmente que revela, num todo apreciável deum bom conjunto, a personalidade individual de cada um de seus inteerantescujos movimentos revelam uma certa liberdade dos homens da camiseta rubra'o que, positivamente, favorece o lado espetacular do trabalho rubro Seriailógico que Martim Francisco quisesse tirar de Osvaldinho por exemploaquela forma natural que êle tem de entrar nas jogadas, sempre disposto a to-mar a bola abrindo um caminho para Iniciar a jogada imediata. Esse caminho êleabre com flntas enfeitadas e sutis. Também não seria lógico que o técnicorubro quisesse tirar a maneira peculiar de Leônidas iogar pois o "tank"

njbro não saberia ser um comandante cerebral. 0 que'se vê no América éa execução de um sistema de jogo não muito rígido, onde a atenção e aseriedade têm a melhor aplicação. í,ao ^ aOs "goals" foram marcados — um em cada fase. O primeiro ouando Carádesprendeu-se da sua defesa e foi ao ataque, aproximando-se' da área comtraria. Viu Paraguaio solto na direita e lhe enviou o passe. Paraguaio cerroupara a área e chutou cruzado. Vítor Gonzales estava mal colocado e quandoquis defender ainda ajudou mais a pelota a entrar. Foi um frango indiscutí-velmente No segundo tento. Leônidas evidenciou sua maneira pessoal dejoprar. Eli tinha a pelota dominada. Leônidas não acreditou nisso e entrouola de Eli e viajou com ela área^ a^lVmrõrVhTitando^ara6 alTrêdesGonzales, alarmado, lhe saiu de encontroquando Vítor

Esporte por Esporte. .. (continuação da Pág. te>As provas femininas pertenceram a Vilma 'de

Carvalho e Maria Elisa Alen-tejano, ambas tricolores, ganhadoras de plataforma e trampolim, respectTVa-Y Edmundo Carvalho Almeida, do Fluminense, na plataforma e Robertomasculino °'

"° trampolim' venceram as provas, destinadas ao naipe

ESPORTE ILUSTRADO —• Pág. 18

Page 21: S-V. H'K FLAVIO X GENTILmemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1955_00876.pdfAMERICA 2x0 V/ISCO?&r2AFico$ V£ WLUfAM n 6M2álc^ "/ pfífí/XUMIO it 60AI- AMBOícA

M.5A0 cmfTOurflIMWmmeu\\ / / \ i \ àW \I i \w U/ °\ ° )f ° 1

^fc.^ t-^*^ ^^^^ w&jÈmw jf i „ c^ ^a^. •** yy^^m*^.

/*£?# mu* m* vau woNÃO ADIANTA.••

Aconteceu durante o jogo Cantodo Rio e São Cristóvão.

Vendo que os cadetes nada fa-ziam em campo, um torcedor sancris-tovense se esguelava, nas arquiban-

?• cadas de Caio Martins:— Vamos.Santo Cristo! Corra, Santo Cristo! Persiga õ bola,

Santo Cristo!E o Santo Cristo — nada. Ia em todas e em todas falhava. En-

tão o torcedor não agüentou mais e gritou:— Tirem esse velho do time. Aposentem o Santo Cristo!Foi quando um garotinho que acompanhava interessado a

gritaria do torcedor puxou-o pela manga da camisa e disse:'— Não adianta gritar, moço! Lá em casa já falamos com

vovô, mas êle diz que é cedo para deixar de jogar. .

SOSSEGO...

' Quando acabou o jogo América 2 x Vasco 0, os craques vas-caínos regressaram calma e medrosamente ao vestiário, com o ter-ror estampado no rosto. Mas custaram tanto a descer que, vendeaquilo, Augusto subiu a boca do túnel e gritou:

—- Podem descer, rapazes! Apesar da derrota, ninguém vai ape-nhar hoje, aqui. O Flávio já saiu do Vasco...

AO CONTRÁRIO...

Depois que Amilcar Ferreira deu

0WJMMp

* Dou tudo o que possocontra time dirigido porZezé Moreira. * Sou Amé-rica de quatro costados,mas p'ro Silveirinha oBangü é o clube do meucoração. * Gosto de lide-rar movimentos para au-mento de bichos. * Quan-do levo um baile em cam-po e não posso retribuir,viro uma fera. * Quandojogo chateado, xingo obandeirinha para ser ex-pulso de campo. * Meugrito de guerra, nas par-tidas decisivas, é: "Quan-to é que eu vou levar debicho p'ra jogar bem?"

OHNIZIZ

rrf*^»SM?ÍJK»!W$fflSÍ fl*

por encerrado o prélio Flumi-nense 3 x Botafogo I, o pre-sidente Paulo Azeredo cha-mou Zézé Moreira no canto:

Como é, seu Zezé?Que o Gentil perdesse, es-tava certo. Mas o senhor...

Fui surpreendido, pre-sidente...

E, diante do espanto dodirigente máximo alvi-negro,esclareceu o ex-técnico tri-color:

O Gradim fêz tudo aocontrário do que eu fazia an-tigamente no Fluminense, de-pois de jurar que não muda-ria coisa alguma...

AVISO

Depois vem a história da-

quele aviso que o chefe deobras de um edifício afixouno tapume, no sábado, 15 d©corrente:

«Avisamos aos pedreiros,ladrilheiror, carpinteiras, fa* -xineiros e serventes que se-gunda-feira não é feriado.Também não aceitamos des-culpas de mortes de paren-tes na terça-feira, pois sa-bemos que amanhã o Fia*mengo vai-se sagrar cam-peão do segundo turno».

AQUELE JUIZ ERA TÃO INIMIGO DO PÊNALTI, MASTÃO INIMIGO. QUE QUANDO SUA FILHA CAIA NAÁREA DO APARTAMENTO ILE DIZIA QUE ERA FITA...

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DUELO DE MORTE - Vasco x Flamengo.

O PROMOTOR DE ENCRENCAS - SilvioParódi.

BONDADE FATAL - Gentil Cardoso.

QUANDO A MULHER ERRA - Portuguê-sa x Vasco.

PROVA DE FOGO - Gradim.." ¦Ví".• r \y m

.-5.RADIM

GENTIL E A IMPRENSAQuando foi destituído das funções de técnico,

do Botafogo, Gentil Cardoso foi imediatamentecercado pelos rapazes da crônica, que desejavamsaber tudo. tim-tim por tim-tim:

Você brigou com o Santos? O Ademar Be-biano quis fazer a escalação do time? Você botouo Joseíias p'ra jogar contra a vontade da dire-toria? , . _

Gentil ouviu todas as perguntas calado. De-pois, num silêncio de morte, quando todos oslápis estavam a postos para registrar suas de-durações, respondeu:

Dezembro nebuloso traz janeiro chuvoso.

PARA O CASTILHO

B

—_ áG i^Êmà^y,

Sugestão de PELADA ao administrador do Estádio do Mara-cana para evitar que o Castilho engula novos gols de Leônidase bote a culpa no sol. .

Page 22: S-V. H'K FLAVIO X GENTILmemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1955_00876.pdfAMERICA 2x0 V/ISCO?&r2AFico$ V£ WLUfAM n 6M2álc^ "/ pfífí/XUMIO it 60AI- AMBOícA

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