Met Cient AGRO 03

8/19/2019 Met Cient AGRO 03

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CIÊNCIA EMÉTODO

CONTEMPORÂNEOS


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NUM VIÉS TRADICIONAL(POSITIVISTA) DE CIÊNCIA ELA

DETÉM AS SEGUINTES

CARACTERÍSTICAS

Na aula passada... Chegamosa esse ponto...

1 - EMPIRISMO2 -

OBJETIVIDADE3 -EXPERIMENTAÇO

! " LEIS EPREVISO

# - VALIDADE


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Do indutivismo

Conhecimento científico = conhecimento

provado?“A ciência é uma estrutura construída sobre fatos”

– Para Galileu deveria se aceitar os dados e

adeuar as teorias sobre eles!"bservando al#umas afirma$%es científicas indutivistas

&a astronomia' "s planetas se movem em elipses emtorno de seu (ol!

&a física' )uando um raio de lu* passa de um meio paraoutro+ muda de dire$,o de tal forma ue o seno do -n#ulode incidência dividido pelo seno do -n#ulo de refra$,o é

uma característica constante do par em média!

&a psicolo#ia' Animais em #eral têm uma necessidade


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Porém+ para ue as afirma$%es indutivas se/amverdadeiras é preciso cumprir al#umas re#ras

0! o n1mero de proposi$%es de observa$,o ueforma a base de uma #enerali*a$,o deve ser

#rande2

3! as observa$%es devem ser repetidas sob umaampla variedade de condi$%es2

4! nenhuma proposi$,o de observa$,o deveconflitar com a lei universal derivada!

506 Ao observar um brasileiro corrupto n,o possoconcluir ue todos s,o corruptos!


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536 &eve7se ter certe*a ue outras condi$%e n,ovariam o resultado 5para isso se testa em v.rias

hip8teses6 – e9! e9pans,o dos metais uandoauecidos!

546 (e al#um metal n,o e9pandir a re#ra universalcriada com a observa$,o deve ser descartada

como científica!


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Do indutivismo a lógica de Popper.

" primeiro relaciona7se ao limite da capta$,o de dados!&i#amos ue um bi8lo#o resolva descrever uma espécie

de Ave! &i#amos um pav,o! Pensando apenas em suascores o bi8lo#o ap8s verificar 0:: e9emplares che#a ;

conclus,o ue os pav%es s,o a*uis+ verde e coloridos emsuas caudas!


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Ap8s essa conclus,o visita o *ool8#ico municipal de Curitiba eobserva dois e9emplares interessantes! mesmo ue n,o encontremos nenhum e9emplaralbino na atualidade+ isso n,o si#nifica ue n,o se/a possívelencontrar animais com tais características! Como encontrar

uma amostra confi.vel? )ual o critério para encontrar umaamostra ue possa #arantir certe*a?


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"utro e9! &i#amos ue um médico afirme depois de levantarcasos de 3::: pacientes ue detém o h.bito de tomar

chimarr,o+ percebe ue boa porcenta#em desenvolve durante

a vida c-ncer de esfa#o! @otivo' as altas temperaturas da.#ua uando atin#e as partes iniciais do aparelho di#estivo#era feridas e altera$%es na re#i,o! "ra+ por mais ue esse

possa ser um fator a ser considerado+ a uantidade devari.veis do cotidiano ue podem levar ao c-ncer+ e ue n,o

entram no levantamento de dados+ impede uma conclus,oabsolutamente se#ura! A tal ponto ue um cético diria

simplesmente ue o a#ual do médico ue inventou esseestudo n,o #osta de tomar um bom e velho “chima”B


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Recuo a probabilidadeais per#untas nos levam ao se#undo problema+ a

comple9idade da realidade! As vari.veis do mundo s,otantas ue seria uase impossível control.7las em todas

as suas dimens%es!

D possível a#ir conforme as probabilidades para #arantir

a$%es no mundo?

@ar#em de erro ainda e9iste sempre ue se usarestatística!


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Outro exemplo, o qual adaptamos de Julian Baggini

(2!, p."#, $ do m$todo in%al&vel de 'ugusto no assino.

Digamos que nosso )erói, um grande indutivista,

visitando um assino em 'ssunción, ten)a a partir daexperi*ncia e observa+o descoberto um m$todo para

%icar rico. Primeiro permanece tr*s dias observando a

roleta. Percebe que durante esse per&odo a mesma cor

(vermel)o ou preto# do n-mero sorteado na roleta só serepetia no mximo / (cinco# ve0es seguidas. ' sexta ve0

era rar&ssima, no presenciando sua ocorr*ncia nos tr*s

dias de observa+o. 1nto 'ugusto espera que uma cor

se repita / (cinco# ve0es. a rodada seguinte pega todas

as suas economias e aposta na cor contrria. 3ual odestino de 'ugusto4 5e gan)ar vai divulgar sua grande

teoria para todos seus con)ecidos, ou escrever um livro

sobre 6como gan)ar em cassinos78. 5e perder sair do

Paraguai a%irmando que o assino $ desonesto.


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O problema dos sentidos


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on)ecimento opera por indu+o trabal)a9se

com observa+:es em busca de princ&pios

por$m os princ&pios no podem ser provados,

apenas re%utados.

Popper e a re%utabilidade (%alsi%icabilidade#

como caracter&stica da i*ncia.

;


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Eoi pensando nesse dilema do indutivismo ue um famosofil8sofo chamado Farl Popper 50:370H6 props o ue

ele chamou de princípio da falsificabilidade! Para Popper o

conhecimento metafísico 5artístico+ filos8fico+ etc!6 sedistin#uiria da ciência porue o mesmo n,o poderia ser

refutado ou falsificado com base em e9periência empírica! A ciência ao contr.rio poderia ser “refutada” a partir da

e9periência e de dados! Assim um conhecimento baseadoem levantamento de dados era apenas con/ectural!


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odos os pav%es s,o coloridos até se encontrar umbranco! Podendo ser demonstrado futuramente ue era

falsific.vel e assim avan$ando e aperfei$oando o

conhecimento! Popper n,o s8 derrubou a necessidade decerte*a do conhecimento científico+ como foi além+

apontou ue somente eram científicos os conhecimentosue abriam espa$o para se aperfei$oar!

Problema'Como pensar além das nossas pr8prias e9periências e

limites?

"


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" >rro de >insteinConstante Cosmol8#ica – Eor$a de repuls,o+

calculada por ele mas ue n,o era condi*ente

com o ue >dIin Jubble observa por meios detelesc8pios! >instein chama a constantecosmol8#ica de “o maior erro de sua vida”! @as!!!


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ovas observa$%es apresentam uma novaconcep$,o de instein pensou alémdos modelos científicos e9istente em sua

época!!!


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Paradigma@ depend*ncia da teoria

para observar o mundo

Paradi#ma' homas Fuhn 5>struturadas Kevolu$%es Científicas 7 0L36era um físico ue se voltou aosestudos da Jist8ria das ciências!

Criou um modelo e9plicativo paraentender como as ciênciasevoluem! >le cria a idéia derevolu$,o científica ue iria

or#ani*ar as ciências dentro deuma linha de evolu$,o!


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Paradi#mas s,o modelos de ciência socialmenteaceitosB

Pr$9ci*ncia i*ncia normal crise9

revolu+o nova ci*ncia normal nova crise

(...#

" cientista trabalha dentro de um campo deproblemas pré7dado! )ualuer falta de e9plica$,oda ciência é considerado anomalia! @as uando

os problemas atin#em #raus mais sériosapresenta7se uma crise de e9plica$,o! A partir daícome$a a crise!


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>M! A #eometria euclidiana considera o espa$o e otempo como realidades independentes e absolutas!

" espa$o se caracteri*a por ser contínuo+tridimensional+ homo#êneo e infinito!" tempo se escoa linearmente' é o mesmo em toda a

e9tens,o do espa$o!

>( ; >" ; FA“o espa$o e o tempo por al#o e9terior ao homem+ al#o

pree9istente ao homem ; est,o imersas todas ascousas”!

(ACCJO>KO 50LLQ70Q446 ; (éc! MOM ; #eometrias n,oeuclidianas!

>( ; um espa$o plano = curvatura i#ual a*ero!


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Rmais de uma paralela pode ser tra$ada através de umponto fora da reta+ ou nenhuma paralela pode ser

tra$ada através dauele pontoR!

Geometria hiperb8lica N"A(CJ>(FS 50Q470TUL6!Geometria elítica+ elaborada por KO>@A 50T3L70TLL6!


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Como se processam+ no espa$o físico+ as tra/et8rias das chamadas RlinhasretasR+ representadas+ por e9emplo+ pelos raios luminosos? Eoi dentrodeste conte9to ue >O(>O formulou suas teorias da relatividade! Aocontr.rio do ue sup%em a #eometria euclidiana e a física neItoniana+ o

espa$o+ para >O(>O+ n,o constitui auela moldura est.tica ehomo#ênea+ pree9istente e continente de toda matéria+ dentro da ualocorreriam os fenmenos! "s corpos #eram+ ao seu redor+ um campo defor$as+ de nature*a eminentemente eletroma#nética+ ue >O(>Ochamou de temor material! as pro9imidades dos corpos celestes+ esse

tensor encurva o espa$o+ e o encurva positivamente+ dando7lhecaracterísticas an.lo#as ;s formuladas pela #eometria elítica!"bserva$%es astronmicas repetidamente feitas a partir da se#undadécada deste século têm demonstrado a curvatura do espa$o+ n,oestando+ todavia+ determinado com precis,o se ela é sempre positiva+ ouse pode apresentar7se ne#ativamente+ dentro do modelo da #eometriahiperb8lica! o ue concerne ao tempo+ a teoria da relatividade lhe ne#a ocar.ter absoluto e linear ue lhe era atribuído! A nature*a do tempo s8pode ser compreendida dentro das particulares espécies de processosue se manifestam no


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R,o h. espa$o+ nem tempo+ nem movimentoabsolutos+ como na velha física neItoniana2 pelocontr.rio+ tudo é relativo+ em face da impossibilidadeVde padr%es absolutos de referência! em podemostampouco cindir o espa$o7tempo+ desli#ando7o damatéria! " espa$o é um continuum

uadridimensional+ em ue o tempo representa auarta dimens,o de @OF"(FO2 o


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pr$9ci*ncia (;# ci*ncia(2#normal

crise9revolu+o nova ci*ncianormal nova crise

on)ecimentos prticos sobre oespa+o geometria euclidiana

descobertas sobre o

universoAcrise na geometria geometrias no9eucliadianas

%utura nova crise...


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506 )uando a comunidade científica atém7se a um1nico paradi#ma!


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b! por outro lado+ desi#na um elemento isolado destecon/unto' as solu$%es concretas de eni#mas ue+

utili*adas como modelos ou e9emplos+ podemsubstituir as re#ras e9plícitas enuanto base desolu$%es para os eni#mas ue subsistem! na ciêncianormal!

536 "s cientistas normais articular,o e desenvolver,o oparadi#ma em sua tentativa de e9plicar e deacomodar o comportamento de al#uns aspectos

relevantes do mundo real tais como relevadosatravés dos resultados de e9periências! Ao fa*ê7loe9perimentar,o+ inevitavelmente+ dificuldades eencontrar,o falsifica$%es aparentes!


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546 (e dificuldades deste tipo fu#irem ao controle+ umestado de crise se manifestar.!

5H6


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3 7 maneiras7padr,o 5métodos6 ; aplica$,o das leisfundamentais a uma variedade de tipos de situa$,o!

4 7 instrumenta$,o e as técnicas instrumentaisnecess.rias ; as leis se apliuem ao mundo real

H 7 recomenda$%es metodol8#icas #erais ; “Ea$atentativas sérias para o seu paradi#ma corresponder; nature*a”+

U 7 fracasso em resolver um problema é visto como umfracasso do cientista e n,o como uma falta de

adeua$,o do paradi#ma 5)uem n,o se#ue oparadi#ma é visto com olhos de recha$o!!!6


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L 7 Problemas ; vistos mais como anomalias do

ue como falsifica$%es de um paradi#ma!cientista normal n,o deve ser crítico doparadi#ma em ue trabalha!

Ciência é um /o#o eu precisa ser /o#ado pararesolver certos problemas! >9aurido o /o#oprocura7se outro novo ue tra#a maisrespostas!


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$OJE A%UELASCARACTERÍSTICAS DA CIÊNCIA

&ORAM SUPERADAS1 " EMPIRISMO (''') TEORIAS

2 " OBJETIVIDADE (''')SUBJETIVIDADE COM INDÍCIOS

3 " EXPERIMENTAÇO (''') LGICA

! " LEIS E PREVISO (''')APROXIMAÇES E RE&UTAÇES

# " VALIDADE (''')COMPREENSO


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Entendendo asmudanças

1 " EMPIRISMO (''') TEORIAS


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3 " EXPERIMENTAÇO (''') LGICA


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Entendendo asmudanças# " VALIDADE (''')

COMPREENSO


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Entendendo asmudanças# " VALIDADE (''')

COMPREENSO

C*+,../0.''' EVASO

ESCOLAR


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Entendendo asmudanças! " LEIS E PREVISO (''')

APROXIMAÇES E RE&UTAÇES

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