FERRO'S BAR9 'acervobajuba.com.br/wp-content/uploads/2017/08/... · 2017. 8. 19. · Cruz gua je...

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    I ""¢'”DEMOÇRACIA TAMBEM PARAAS LESBICAS = UMA LUTA

    NO FERRO'S BAR77-_; 7 ' '47-f ¡~'7 va TW* _*"¡ T* oiii, fc _'f_____-_- _É _à7 * 4|~ff Í Í _'Ú " 7 *¬ | _ _ ___ V ff_

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    U dia 19 de agosto É muito espa-cial para o Grupo de ação Lesbica-Fe_minista (Golf) e para as lesbicas quefrequentam o Farro's -- antigo e ve-lha bar situado quase no Bexiga, bairro dos mais badaladas da noite de SamPH- '

    G frio que baixa na cidade não ipede que o "happeningF politico organi:ado pelo Ealf seja um sucasso.Por vota dws nove da noite, as militantes dgrupo e mais_alguns companheiros do Utra Coisa Açao Homossexualista, formado por homens, continuam a distribuirna frente do famoso bar um panfleto dnunciando as agressbes que o Galf vi-nha sofrendo ha meses, quando tentavavender seu boletim Chanacomflhana den-tro do Farro's. Um pouco mais tarde,

    -começam a"invadir" o bar figuras umtanto estranhas para suas fieis fre -quantadoras: mulheres "diferentes",rapazes de barba s lindos paletds.decouro (dessas gua a gente costuma vernas manifestaçoes tradicionais da es-querdal, bichas finerrimas._

    Dentro, a maior confusao. Como -~empre acontece no Ferro's] ha poucas-asas para-suas frequentadores, que eabrigadea a se espremer nos estreitos

    espaços livres, É espera de que s sor-te lhes premia com um lugar, Num dia -especial, entao,_os garçons são obri-gados l fazer verdadeiras malabarismaepara chegar com suas bandejas sas s _salvas até a mesa que faz o pedido.

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    Has nao e eo isso; U atarracado

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    porteiro -- sempre tao agressivo comas militantes do Galf -- segura firmea porte fechada para garantir que ne-nhuma dessas"perigosas"“mulheres invgda tao imaculado recinto, A medida quse aproxima o historico momento, a foça estranha que ja havia invadido o -bar explode aos gritos de: "entral","entrei", "entraI". Numa das mesas, evereadora lrede Cardoso lda PT) dis -cursa aos berros sobre a luta pelas -liberdades democraticas, inclusive para as lesbicas. _

    Í Chega a hora: entre bs flashs dofotografos, as militantes do üalf --e outras pessoas que ainda estao prafora -- forçam a porta do bar, que oporteiro, agora ajudado por Outros dafensores da "paz e da ordem", seguracomo pode.

    U inesperado -- ou mais uma arti-manha de um dos alegres rapazes dabanda -- precipita tudo. U bone doporteiro e arrancado_e jogado longe.Enquanto ele busca tao importante signo de seu poder, duas mulheres puxam-

    no para o lado oposto, aproveitando-sedesse inusitado embate, as lesbicas doGalf entram. Uma delas, Hosely, sobeimediatamente sobre uma cadeira e comoça a denunciar as atitudes autorita +fiab do bar, “Lesbicas em busca de uma entrada

    U que Rosely denuncia começaraha quase dois meses. Tüdüä US Sflbüdflflquando iamos vender o boletim Chana-comflhana no Ferro's eramos agredidospelo porteiro ~- com ameaças ou com paxbes de braço para que nos retiras -somos, Ate que no dia 23 de julho ul»timo, s barra pesou mais: um dos donado bar, seu segurança e seu pgrteirotentaram concretizar a expulsas, atra

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  • `CHANACOMCHANA '

    ea de agiessoes fisicas. Mas nao fo_-am felizes nesse primeiro intento. EQ

    quanto nos puxavam para o lado de fora_ I

    parte_das lesbicas -- que compram ooletim e conversam com as moçoilas do

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    elf -- nos_seguravs la dentro. Helocorpo-a-corpoí doo que tem a força da

    rdem e da lei contra os-que ganharam1o dia-a-dia uma força fisica e inte-rior para poder "viver" numa sociedadenda u regra e gar heterossexual. Quem

    foge desse padrao, e pervertida Lo),ouca to), imatura lo) sexualmente. E,efinitivamenta, não merece comparti-har das benesses desse paraiso ter -estre.

    Alegando que nos estávamos fazogdo 'arruaça” dentro de tao comportadoambiente, o dono chamou a policia. Dsoliciais chegaram, ouviram as argumeg

    taçoes do dono, as nossas, as das les-bicas nao militantes que nos apoiam. Eestranhamente, um deles respondeu que.como deviam ser impurciais, pois "osdireitos sao para todos os brasílei -ros", nao tomariam qualquer atitude -contra nda. Puxpram o carrg e pudemosjantar em meio as outras lgsbicas,-co-

    o sempre fazemos.-Ha tambem dias --u¿nda rarissimos -- que sao da caça enao do caçador.

    Foi uma vitoria. Depois dela, muitas discussães no Golf. Ja estavamoscheias de sermos agredidos "injustsmeflte" e panaavumos que o incidente podiase repetir mais vezes, talvez com maisapoio da policia. Nag queriamos ficarna defensiva. Preciaavamos reconquis-~tar nussa direito do vender o_Ehanacog*Chana no Ferro'o. Qao eo vende-lo. Hasqconversar com as lesbicas dos;mais diaitintos estrgtoa socisis_e vivencias -pessoais. Nao_somoa s nao queremos serielite ou vanguarda.F L _ _ . r _K A militância politica'de esquerda_sempre foi reprimida. Has e sempre compensada pela certeza de os estar lutan~uu por um mugdo melhor e de se estarfazendo Historia, Has as los) militan-tes da esquerda não enfrentam, no seudia-a-dia, as dificuldades doi lesbi-cas e das feministas, mesmo quando he-terossexuais. Sao olhedao com certo

    lzuboche e feridas com agressães ver.-uais por estarem numa lutg "menor", -num combate "nao-prioriterio", Boa4_parte da esquerda ainda nos olha des-sa forma. Has nao poderia ser de outr-jeito numa sociedade falocrata, onde .as mulheres nunca tiveram direitos, s›deveres -- e quantos. É ldgico que, -quando algumas buscam resgatar seu pa-sado, para que o presente e o futurosejam diferentes, sejam vistas como azfeiticeiros,_queimadas na Idade Mediapor estarem a frente de seu tempo,Ú _

    _militancie:

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    Processo semelhanteos negros em sociedadesa brasileira. Qu com osram muitas nsçoes nesse Brasil 80188da invasão do branco cglonizador. Eque foram -- e ainda sao_-- gradual-mente confinados em regioes desabitgdas (guetos?), nessa terra de Vera -Cruz gua je foi ao deles. .

    530 55 çhgmndgs "minorias", maisuma palavra que esconde o verdadeironome: grupos oprimidos.

    Nds do Golf gueremoa ajudar a rnser com essa historia. Por isso, rasovemos reconquistar o Ferro's com a sjda de homens homossexuais, mulheres fministas, ativistas dos direitos civie militantes ou politicos dos partidode oposição mais identificados com aslutas das ”minorias". _

    Por aormoo um grupo outonomo, oG¿tf'É aborto as lesbicas dos mais diferentee horizontes politicos. ^0 CDHtrsrio_de algpns outros grupos feminitas, o Galf nao aceita a chamada dupl

    6 isto É, batalhar dentro dum grupo g, aormesmo tempo, dentro deum partido politico. Pensamos que adupla militancia foi um dos principalfatores de enfraquecimento dos grupofeministas nos ultimos anos, particu-larmente cog as eleiçoes de 1982. ,

    Isso nau impede que busquemos o-timas relaçoes com os partidos de o-pggiçša -_ PMDB, PT e PDT -- pois nflgsas lutas se cruzam em alguns pontosessenciais, como É o caso da luta pe-las liberdades democrsticasa PDI iSS0fizemos questÊo'de convidar para o -"happening" politico do ferro's: deputada Ruth Escobar (PHDHÍ, VBIBBÚOIB,zada Cardoso (PT), deputado federalEduardo Supligy (PT) e a bancada do_PT na Assembleia Legislativa, otraveade carta endereçada ao lider de suabancada, flarco Aurelio Ribeiro. COMOapoio na area legal, convidamos a ed-vogada Lulsië Cobra Ribeiro (reprasen

    tante da Urdem dos Advogados do Brasile da Comissão de Direitos Humgnoolz

    Batalhsmoe na organizaçao do -"happaningf de 19 de agosto durgntsquase um mas, enquanto distribuiamos

    no gueto um panfleto denungiando a atitude do Forro'a, que nas e isolado.

    Com a reconquista do Ferrois, -buscavamos tambem lutar pelo legitimodireito de circular livremente em to-dos ns locais. _Rgsg uma histori í

    acontece comracistas comr _indios, qua'

    2ste de

    Ao contrario de outras ocesiãesquando.nos sentiamos acessadas, nos -as militantes do half -- tomamos a o-fensiva naquela sgxta-feira. Roselyaz discursos em varias cadeiras. Ê"

    _" `..r claro que ele nao e e nao_J

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    quer ser lider do grupo, pois lutamoscontra e hierarquia s o poder; algu -mas militantes do grupo ainda lutamcontra o medo de se ešporem publica -mente. A interiorizaçao do medo e darepressao É um dos motivos que impe -dem o grupo de crescer quantitativa -mente. Porque qualitativamente ele veavançando desde seu surgimento, em -l9T9.

    Ud discursos de Rosely se inter-calam com gritos de parte das lesbi-cas o de nossas (¶s) companheiras ififldo mesma luta para que o dono apare-

    ça. A ordem dentro de bar a sempre ggrantida pelos garçons, pelo porteiroe pelo segurança, em troca do salariomensal e da sobrevivencia. Dos lucrosele e seu socio sabem fazer bom pra -veito.

    Por fim, a voz do dono. Cercadopor jornalistas, lesbicas não-militagtes ou do half s pela vereadora Iredeo dono É obrigado'a discutir guas aztitudes -- uma_pratics democratica aqual parece não estar muito acostume-do. Afinal, vivemos no Brasil.

    As militantes de Galf conversamem e dono e conseguem que ele declare

    diante delas, da imprensa e de outragcompanheiras los), que o grupo poderadivulgar seu boletim gentro do bsr_ '- sustentado pelas lesbicas. Findo o I' Vfifidflepsodio, lreds da um viva e democra-

    Ci-Io '

    Qual democracia? Para nos, do -Ealf, sua_definiçao transparece no comlementaçoo que Rosely faz a Irado: -

    "ele so voltou atras por causa da noo-se força, da ngass unizo. â gemocra -

    cia neste bar eg ggpgngo de nogl"Por acreditar nessa democracia,

    sem lideranças, sem vanguardee e semelites, É que continuamos a lutar paraque todas ss lesbicas se expressem elutem pelos seus direitos. Ã maneirade cada,uma. Acreditando em-nogggnomia individual, mesmo que participomos dos mais diversos grupos. .

    _A repercussao do "happening p' - Fz ro'e abriu as-a os ¡o¡i

    ,3mr ___|__ _ *`f 'f ff *'_f- _ _ _ f ~ 7 1; :- ~_»_-- _f__'__ 1, _

    para o Balf em dois sentidos. Entre aslesbicas, muitas vieram participar do

    grgpo: As que ainda nao querem militar

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    je leem nosso boletim com outros ol-oe e discutem mais conosco. ëabemos qque a libertação individual e um pro-'cesso a longo'prazo. Ssgemss, tambem,üque na Historia_a militancia sempre ,foi um gesto de”muito poucos e dentrode espaços delimitados -- por exemploos partidos politicos.

    Neste final de seculo XX, grupose pessoas dos mais diversos paisesquerem modificar isso. A militanciapela democracia não se restringe aostrabalhadores, seus sindicatos e seuspartidos politicos, mas se sstepde aocotidiano: as ruas, aos bares, as es-colas, eo trabalho, as camas, aos ja¿,

    ‹ ` . ildlns, aos merCados...Em suma, ao dia-¡e-dia mais "corriqueiro e banal" de Vtodos (os) cidades (aos). É assim queesperamos ir construindo a verdadeira'democracia e o verdadeiro socialiemu.f

    Sem todas as hierarquias e pode-íres que sufocsm hs milhares de anos,desde a pra-historia, a existencia, a_alegria e o prazer dos seres humanos.i

    Nessa lute Em constgnte movimen-to e transformaçao, as lesbicas tem ¬um papel importante s desempaghar. Dehdo Sapho -- poeta grega que fez ol. ,guns dos mais lindos versos de amo! Epelas mulheres e que, vivendo na ilhafde Lesbas, deu origem a palavra com aiqual orgulhosamente nos denominamos '

    as lesbicas nas tiveram voz e foraoprimidos. U resgate dessa Historia,dos versos perdidos em livros mal- ditos, dps beijos que nunca puderam serdedos a luz do dia, do amor que nuncapode ser declarado É amiga com medode perde-la para sempre. Tudo isso emuito mais faz hoje nossa alegria deviver e de lutar.

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    Efiouto de você assim como vogi É Í,Poda me amar assim como voce quer fliüuero ter voc; s não quero sabor *So assim não fosse como poderio j

    "Ter de outro jeito abraços e defsi- g;.tosr ÍGosto dos teus olhos, do jeito quo `

    tülhum {Êäejà assim tão pura minho voz;na tuaUf,Ne uma sempre igual em casa ou na rua..'Daire que o vento pontsio os teusc¿_,ibelos iltFaça dos tous olhos sempre o mou e¿_\.;pslho... _ YÍ*Deixe que a noite traga uma cancao, *.Deixo que eu te guardo no meu coro- 1.fçäo ,'üeíäe qug eu to amo tanto... *.voce esta na minha vida porque quer“e eu estou para o que der o vlor. ~M

    Aun minima “§§NT9_B MULHER _ t

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    A a por e o ig:Í o amor e o gdio *

    o movimento o o eetatlco ,o aqui e o alia de ontem e 1

    -t É dfl hojfifl `U sorriso o o nao sorriso ¿

    Í o imprevisto iq:u aifízii «izo profundo .*U penetrante h;U brilho “' o opaco *

    D cair e 0 levantarto ficar - ' ¿“o palpitanto ú

    PTu ÉsI

    Tu os o movimento m,-Ã vida. `«í gossuliuu ouaflrc

    . lg

    gfiomom, mulher, minho verdsdo. ilfivoio seu sorriso, seu jeito, seu tg ;ido. "

    life*7 ff ' iii

    “ru 05 D¡f5 mim, ¡1,g¡¿¡ , ¡ t¡15g.¡aƒÉ a pedrlnha no mou sapato 5

    o silfincio o o barulho _ _

    - *iii iii

    POESIA oPor caminhos nunca undúdos.Vou por aqui o gosto!Seu sorriso, seu jeito, seu Ludo.Meus conceitos mudados.ninho vida às svessas. E gosto:Seu sorriso, seu jeito, seu tudo.Hs encontrando. No gostando. E euamando. 1VOCÊ existo. E na minha vida existosou sorriso, seu jeito, seu tudo. i

    = Hflfllü ESÍELLR

    ` flãäcnflaPalavras soltas no orSentimentos espalhados pelo chão ,Coração vazio, torrivolmonte triofingindo amor aqueles rapazesCom a monge cheio de censoSuovee, 1 ricas, despidoa `Os balas e ssnsivoieMulheres

    ,Elia ,FLUR DE LIHIU fi

    :o.l_¡-_-

    Tag boijo tem lfrio,cha de sonho o modo. VÉ cedo pra dizor _mas acho que te amo, iprincipalmentequando no clarugescuro do quarto,no colo do meu utoro,,embalo do prazer bem umidoa doce ponta dos tous dedos.

    nísian

    HUÍIHÂ KÃHPI I CH

    Você desde há muito i

    nas não encore como fatalidade: jPrefiro chamar da acaso. fi

    Fatslidsdo-foi ou ter quo transporo pedra quo ja era agora no moio d icaminho. _Eu agrogeço o vocepor voce ter sabidoser uma grande pedra.Eu agradeço a voco zpor você ter gravado 5o sangrado o obra.Eu agradeço,DesobrigadaE foliz.

    1----_-‹-.q-:_-.›-_-«__-nz-.ng-_-1--__¿.'_4__¡__

    UHNUÉ

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    rnzcuuo Persia É un Espace pasa N05,¡UIñEHÉš'Efš§Tcaà, rntnflnus oi cunoyt suulro seusuni, cusrusu E Urina 4amas ourña nuLHEfi_ TIRE us srus seg;rincurus ua cnufira E £uuzE_us PAR AFnós possamos pusL1cÃ-Lus com muituvRAz£R.Nuss0 Euucflaço E caixa Pusfa62.6l8,CEv uluuu, SP, G A L F .,Gostei apaixonei, omo. !`

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    ÇHANÀCOMCHANA H“mL1-; agfl _nnI__ pu_-;ts:.:| Í -n - ' ¬';f“_' ' _¡_niirÀ-1-_'

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    dedos se fechsm,o principio de eficácia que rege a divisao do trebelho_do saber seyfaz passar por principiode.reelidade,o pensamento se deposi

    Í' U

    te e se petrifica em programas queassinalam a cada um os limites dodue É permitido fazer a penser.'(ülgarie C.E;fletos-Paris 1968¡Aa:earricadas do desejo). É neste eentido,como consequëncie desta desilus§o,quesurgirem os movimentos eltemnetivos_em 7ü.Foi uma desilusão positiva,po~ie o descredito aos partidos não ga4

    É .e IIIrou alieneçao,inercia,morgitso,mes inovas propostasucomo e da organiza-_ção do grupos de mulheres,homossexu¶eis e ecologistas,cujss discrimina-ç5es(juntss com as dos negros),ate _então tinhas gido consideradas nsno¬res pela poritica oficial dos sindiicatos e dos partidos legais e clan-Ídastinos.Estes grupos tinham comoproposta iniciel,procuren reinventaa po1ftica.ñ politica tredicionel.eté entEo,sepsrava o privado do pool'co:U presidente de-um partido pode-ria se considerar altamente reunudonario e ser um ditador com a mulhed

    e os filhos-"aquele que fala de ro-|solução sem mudam Q vide cotidiana _tem na boca um csdever“-inscrição deStraebourg durante meio de 1958. U-4me revoluçÊo radical devo começar Ino nosso cotidiano,j5 que cada ste Íexecutado envolve uma parts da nossficoncepção e perspectiva da vída,cedlato pode conter também releçöas depoder. n

    8 questío dos negros¡mulheras,.homossexuais e ecologistss eram vi¿¿tes para depois de revoluç§o.U orgeámo temhem.Sexua1idade era considargds(?)coisa da pequena burguosis.Ú Iproletariado não trapave(sic).a se-_cralização e mistificaçio de uma 1_classe revo1ucionsrie,quase-nunca

    z' _' " Telz -I-_f" '_ _ _ it. __¡___.' 4__ Tt; _ _ fz;-ía* ---J L&-- -- --_-- - 1 H' zz-zfllq 1--¬e'-Q-.¬_-e--|___-;~ az---ap , --:_-__ _. __ __ ¡__ ___I_|

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    presente nos partidos,teobsn foi dasmistificada em 6B,quendo os estudan-tes de Paris,tomerem e frente duran-te as contesteçíes radicais contraas estruturas de poder.U tão faladoe secrelizado proletariado em suamaiorie,n¡o saiu das reinvindiceçëeseconãmlcas e permaneceu atrelado e Í

    ' 1suas organização: burocretlces.ã¿rença.num setor especifico que nosDiberterí(no caso o pro1etarisdo)perace false.ñ pratica vem demonstran-do qua säo os diversos movimentos socisis,os.setorss oprimidos de um pe-is:mulheres,oparírios(es),negros(as)ecologistas,homossexuais,camponesos,etc,que atraves de suas lutas podemconseguir s transformação sociel,Estas lutas podem convergír em variosmomentos,sem perderam as suas especficidades.

    Penso qua os grupos surgiramcomo alternativas po1ftices,tenten-do não reproduzir em seu meio a pq-Iitíca tradicíonal.lsto significoutrazer s questão das mulheres,doshomossexuais,negros e scologistas,comd questoes politicas›diretamentaligadas aos valores e psdrues pstrieroeis,eo funcionamento aprassívodesociedede.ü orgasmo,o prszer,pesee-ram a ser conquistas e serem feitasno dieza dia.fl revolução deixou deser mito,slgo para poucos ilumine-oos de uma vanguarda,nas passou aser algo que dave ser construido nocotidiano.

    Querer reinventar e politicadentro dos partidos,ja em si um veiculo tradicional de se fazer poli-I

    tica,parscs-me,no minimo,contrapro-Lducsnte,É uma questío de opç¡o.Ondok

    empregar as snergias?Peta eim,cg¡mo lesbica-feminista,prefiro empre-mgí~1es dentro do meu grupo e para omovimento de mulheres s homossexual:Se quero reinventar a polÍtica,pro-curerei pensar em formas de organi-

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    zação alternativas aos pertidoe,que 1ate agora fracassaram historicementese atuarfmncima disto.E×iste uma posihç§o,baetante difundida de que não ha'nada de mais em se estar ao mesmotempo em um partido e num grupo "au-1tonãmo" e de que uma coisa n§oexchú¿¡

    f \, a outra.Variae defensores desta posiçäo acham que estar nos partidos,não as impedem de serem "autom5mas*a de pregarem a autonomia para o novimento de mulheres.Elas colocam qudevemos separar os objetivos do movimento de mulheres,daquelee dos part'dos aos quais as mulheres se incor-poraram.Ieto na pratica mostrou-seinviÉvel,ja que ae mulheres se dividem,ee enFraquecem.por causa das su Àas opções partidarias,como ocorreu Iantes e durante as eleições de no-vembro(isto acontece ainda hoje).Cg_*mo se daria esta separaçao entre os iobjetivos do partido e os do mouiw- fmento2Noe partidos exerceria-se a mpolÍtica_tradicione1 e nos grupos; íse tentaria questionar esta politi- ¡ca,reinventa-la?Uutras colocam que ifse não levarmos para os grupos asposições partidarias,tudo se ajeitaHas um partido tem um programa e umfprojeto para quase todas ascpmatãës

    77'777777'77 7 "` `*_3 ír 77-'_ Í __ * _' ' -iv -_-_>_- --7:;ff;__ I ,__

    - - - - - -- -¬-- ----.Q-_.-_. ..-¬ ¬-..._.;_ .... _..-............_....-.í-‹¬--¬.-í_-v-a-

    fí.Alem das discuseoes anterioresrealizadas,por e×emplo,sobre o moui

    mento de mu1herae,e toda uma eetrutura partidaria tradicional que e miiitante leva de alguma Forma para oseu grupo.Alem do que os partidos sóse lembram de nÕs,mulheres,negros,h_‹_a_mossexuais a ecologistee,em epoca daeleiçoes para "arrabanharem"votos ouno máximo nos cooptarem como "bases"das suee(nossas?)vontadee de poder.

    .J

    1

    1i

    Talvez uma "dupla" militante acredi-te que nos grupos ela discute as su-as questoes "especifices",e,as "ge-raieflcomo tomada do poder,no partidoNao entendo bem isto de questoës 'eepecifices* e 'gerais".Por exemplo:as nossas questoes "especificas" co-me aborto,creches,levenderies e ree-teurantes coletivoe,contra as diecrininaçoës sobre a mulher negra e les-bica,entre outrae,nao podem ser re-solvidas no capitalismo e não forampelo sociallsmo.Rs_noesae quaetošs"especificas" para serem resolvidas,precisem da cransfsmzçis tsczldas sociedades,isto em tërmos internacionais.A mudança deve ser radicalnao podendo comportar nenhum tipo dopressão; para alcança'-la e que começamos por conetrui-la no cotidiano.

    Dutra questao importante Õ queos partidos visam a tomada do poder.Tomar 0 poder para exerce-lo de for

    à

    qa diferante.Creio que toda "eutoridflÚB"(tftule dade a algumas pegeeaaque, eegundea"edueaç¡e¶por nÍa¬raq¿_

    - r- hide, devem ae: respaitadaee aceita!

    paaaivllente)Õ ridfcuL¡mitoe das nda

    sas insaguranças,transferências paraoutro do que nos mesmas podemos Fa-Í

    IJ

    I:er e não fazemos.A questao nas Ã'tomar o poder e sim dispersa-lo,de¿centrelizer,para que não haja o po-der de una sobre outros.A autogesvtão politica,econÕmica,social e coltural da sociedade,feita por todos

    _ 7 _ T7 __ --_... ___.: _. . Í __ _

  • ir,

    -I

    CHANACQMÇHANA

    todos os sous naabnos.flas para isto. 'n`

    Vacontacar É ngoassario qua una grand¿parts da população aorsdits na sua

    dalsgue a sua vida para outros.0a pa”tídos tania: sis formas ds se dalagadas coisas.

    H É impossfvsl negar as institui-

    groja,Partidos,sntrs outraa,pois swlas estío ai s nds,ds alguna forma,tamos relaçoís coa setas inatituiçãso

    Í Iflag isto nao significa qua n¡o'pgí

    T

    demos a nío devemos critioí-las atentar na;ii.fLqar ou_'destr~u¡1~ estas£latitu£go¡s.lo caso dos partidos,p2idaaos sentar ra1açoas,sas entrar as 1nanhua.lsto acontaca,quando partici 1

    J L

    panoa ds dabatea promovidos por ai- p

    I I

    II I

    gun ds1as,ulti1izaaos alguna gríficaíou levamos alguna ação conjunta eadatarninado momento. ¢

    Estar nos partidos É nío acra- Íditar nos grupos como possiveis vei¬Loulos de transformação social.§\mu1-tiplicaçío dos grupos autonãnos denegros,fsninistas,hoeosss×uais,aco-1ogistas_s de eutroa sstorss oprimiddos(canponases,opsrímios,stc...),po¶da gerar coopsrativas,fsdsraço¡s,ousojm,uea ou mais organizaçao qus po-dsrío lavar E mudanças radicais da

    1'1

    GI'

    sua

    sociadada.Estar nos partidos É soraditar na politica trad1cional.Apoatqua se,por oxanp1o,todaa as faministas qua estão nos partidos,safsssm, lo movimento fsminilta ssria auito L

    r*- *f------f- ~«Lf~f ' - - -- --------z -f _ f _ zi.. ¬_z_____ _

    ipfšpfii °*P3°Ídad' Ú' d'°iP;° 5 "EÚ I tar a atuar como força alternativa i

    jçois autoritíriss:Eaoola,faaf1ia,I-.if __ __ “ar __ g_r_ ggr_ ¶JÊ) ä

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    {tics interna lavar a transforaaçíototal da aociadada.Us movimentos au-l

    “tonãeos provem qua É possível nilià

    .aos partidos.Hao da mais para agr.-

    I-que os partidos? l

    'U "J .ig-*LH €iW1P*'$l1›f?1°ditar em tomada da poder.ÉntÊo pazg 1

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    mais Forte s capa: sm tsrmos tsõri-¶ €:> B£C&PQ_ʧflEg55gÊULUÊfiÊ5_ÊÊ _# 'I"|

    cos s pratio2s,podsndo ata traçar gina organizngao a1tsrnativa.Esta a-xemplo vala tanbsm para os outros Fnouimsntos sociais. 1

    l Fina1irando,acrsdito quo toda 1s qualquer mudança dspsnda da cada Ius da nÉs,a neste ssntido rspito.0a¶grupos vordadeiraaants autinaeoa,d¿

    - -§HHI§lHlufinlâs HULHERES Já nos EscaEu£ann;@¿

    ulfloo 1NruRnaçfi£s suanfi os r1nEs o cisu1EauL r:n1u1un_ sz uuct Juca rur£-¿ant c aura u1vuLsâa n non: na seu T¿¿nz, £scnEuà-uos, oànnu um auocaaçuozficontato, nu: nas u Puatrcaaznos Ppaâlnos nà1s nuLHEa£s Pussan raneín 1nvA

    ganizados conjuntaaants,na unidadeda divsrsidade,podam atraves da pr¿_

    1-nf ;f;f_--- - - »z»_- ____ _ _ _ _.I vi __ V `J_ _¬¬ Í ____

    DIR US ERHPUS, GRUPO BÇÃU LESEJCB-[E|'IINIS`ITH,CEP U1UDO,lJX,PDST1'=.L 62.5185

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    '=“*'***"=“'**““*~IJ~ifln&fl'ànwLm*L;

  • /'GHANAc0mCHANâ '_ 4..

    NLORDISK 1 FE uuuaaiumFOR LESBISI-

  • |0CHANACOMcHANAI

    -I , _: _ '.-lsto e_ mais forte que tudo que Ja ' amiga encontrada ng 5,h_L_y_, 5 uma Jsenti na Vidaà amiga para semprc..." i

    Existem empecilhos, É claro,mas o mais forte É o que vem de don- 3 Timidameote: Itro da gente. Estou muito consciente gliäüze _ ¡e 5 por estar consciente oue me sin-. ._ c |--_---_-------Lto disposta, com muita vontade de re¬ I-l _ “ _ . flccâoo anna as nuas Lísaxcnsalisar ínovaçoes no L.F. foi atraves u

    _ e Fdesta minha stuaçao que consegui m U* QFUDO Ú' Hall 15851019 dl Cllifšgl

    . 5 'nis, Estados Unidos, ssts slaborsndoiafirmar no grupo. ¡ -uma antologia do obras escritas por ¡Í_ Ç _Hoje o meu circulo de amiza-

    4_fl:-if'_fl

    E su Oes 6 bem maior, adquiri muita supu ¡msas lesbicas, suss›oonpsnheirnqmJuq

    . J _ 'filhos s os nulhsrss qua, em geral ,'Ênças _ _ E 6 ' ¡, \

    i ss tem ajudado, para edita-la s›ts_[g~Nos, seres humanos nascemos'| |nho ds 1964. Para tanto, nesta nosso!ara para ser felizese eu também te- __ '-

    nbo este dirBito_\¡°u lutar cQndun_' to, alas sstso colstsndo material da;

    tamento no grupo por este espaço quonosso' mas que 8 sociedadà quer nos rss us podido ds co1sboraçso.Elss di

    e83r.._ í zon quo s.sntologia rsprssonts uns 21na propus 8 participar do , portunidads vital para qus.as vozss

    ' dssznsss lísbicas possam sor ouvidas*grupo com afinco e dedicação, pois '. .- ~ . daqui no grupo as reunloeã S80 têcn1_ uma eportuni ads para sseniza: s isgq

    _ . f dcss, especificas; com aspectos 1nfo¿ 1'.'"t° 'H qu' v1v.“ ' u.° or-. 'as I Ãmativos, de divulgação constante e d"m°ntir ° mito da ü. as ”¡°° 1.3-priucipalmente de ensino sobre esta Eèggä-5:2-:¿¿¿£5E¿E1" °°n¡1d.t.. *Êmateria para nos tão importante:"O _ ,

    Lesbianismon publicacao ds suss.historiss, pocos*ta antologia como um vsiculo para o F

    Existe muita autenticidade , oraçãus, ritos, csnçíss s lamento: .ÉEno grupo e solidariedade por parte , Um docutsnto ds suas`cspscidadss ds,

    das militantes sobrsvivsncis, tsaistsnsis, ctistiv¿¿

    O carisma É coisa imprescin- d'd' B Í1f'° di Íidafldível, difícil achar palavras para , Ss voos s uns nas lssbics o sstivurc1aBsiriCâ_las, sô mesmø você vind0`I interessada-sn ajudar as manos amami

    canas s da! usa visío brasileira so-

    - ' =LflEK_§2Lra constatar a veracidade do que cx-. br' ° '.'unt°' .°°r.v. para' 5 '83 TELEGRRPH RVEHUE UBKLIND EH

    ponho, Í'4-19 .. .I LSSIUN ST BOX .U SAi 85 espero que este depoimon-1

    po possa ajudar a muitas sanârõa ua- .Ê CRUZ La 9 " ' "- 50 v°=¢ quimao, e a muitas outras que,assim co» 3°' °"'Í°¡ P°°°i"› 11"ít"°P ' 5 P2mo eu, encontram dificuldades para s 31"°5~ 5' 7°? “¡"d°f ¡19UW° 0019* '“¿afirmar atraves de sua propria sexu "°"fi “°°¡ t°f; 'tê 3°ÚUU p'1"¡“°f81ídada_ -ara dizer o quer, dstilografsdss sm

    | Desta vez falei demais... en "p°9° d°i3 ° °°m “'r9'"* Ú' 2*5.°Ê.',Cerro usando uma frase que ouvi da ' ara realizar esta trabalho, voconao

    - -rscisa ser escritora.Envio apenas o'RQ3e1y, qu3n¿o entrei nc gruD0¡ "Uma «su depoimento, um prosa ou vorsn,co

    ` o se fossa para uma grande asiga.$Í

    conhecendo ou ainda escrevendo-nos pe-I

    11

    todas ss partes do mundo s nos snvi5+

  • 1

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    CHANÀCOMCHÀNA

    _______,__,__._____._.. ¬ ua.. ..._ L1g_‹L*_fl.1.e.ci=1=›1'..'r -H H QuimNo dia IU de gulho, o GRLF eutrevis -tou TOM SRNTD , diretor da_peça “ÇIMDE Câ50“, cëm a participacao tambemda atrii IN S mâfliñ.¶om Santos declara ge inicio: “U ho -mem aqui teve Q visao de nao quererfazer o estereotipo".U saldo da entrevista e que pracisamorefletir muito e discutir, sobre oporque do lesbianismo ainda ss; vigto com,muito preconceito e atraves deestersotipos.“FIM DE CASO":hum Exsscicrn nana Rsrrzxãu 7gfijf- Qgg material ääãã y§QQm%flLfi~flLã_QLe1_š_H§§ã_§.Q§ üãflflflä-Tom Santos- U material sao mulheresentendidas - a lesbica - Eu convivicom varias mulheres entendidas, leabicas. Nao teve nada›assim de elaborar,mas sim da vivenciar.

    serLz_rn1_umz_saânu1zâ_nuâ_znzã_rzz3Voce assava a um t -iiiiliii. si-re,-uass1a_aara_resaeo_ds1amI_Hua1a_na_luearaa_oua_uoca_£ra-M i_ |_:._ ; ;'-'; .'| :. Í .| .

    .Eeaaaaa_£a:am_ao1ra1is1adsa1. _Tom Santos- Sim foi uma pesquisa. Naopassava texto para nao ficar uma coi-sa especulativa de garguntas e raspogtas, porqu o espetaculo segga uma linha jornalistica de observaçao. Os lugares eram as boatas` ou,o qse eu maipreferia o apartamento delas. R ola;se poderiamos chamar de R no cultural

    nível de informação universitzrio spos graduados s n vel social que poderia chamar de R ou B, sairia, que temendereço certo,,propriedada...possss.(i)Quanto_aos numer s nao houve a -vpraocgpaçao de segui-iss, mas a Erec-cupaçao de variar muito em relaçao a1ÕadÚ¡ pfflffflsfiflflaes _

    Tom Santos- E,começou_com pessoas quetinham mais aproximaçao e depois issofacilitou chegar a outraa.E drouivra

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    rda_aaaualidade_laahiaai_neraus_uma_muz

    _;-z -_ J..-gi. -I... -_ rf f ~ - 1:--._ '. - - *__ ' fia.. Mês ~^~; _. ,_ ___n-n-n_nn-

    foi me aproximando mesmo. Causa estrgnheza um homem chegar e se aproximarde um par da mulheres entendidas. Elastem d1ficuldade_em deixar chegar, fi,-com com medo.¡Neo sei se pensam que epolicia, paicologo, investigador partiflcular ou sei 1a'o que, entao e tenden-cia a nao deixar chegar muito parto.GALF- mas uocš fieleva pareaââäflã mulfl§@

    -E22_Q_eua_xnca.asiesa_Eazaodo2 VTom Santos- Nao interessa me conhecer,eu quero conhecer voce. Eu quero fazeruma peça de teatro,_mas nao se preocu-pe que o seu nome nao vai ser citado.Interesse a coisa como tese.

    este uu..§fifie.u.- .zzdu_m tem a ma111e¡_cu.La__.L¬_.HrÊ'..__H=.. w.._efltaraf=fle=1--1n_c.1u;âLv_a ng:

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    Tom Santos- É o seguigte: constateique ha mulheres que nao adotam essaclassificaçaol eu sou ativa e voce pageiva. Sei que varias sao assim, naoaceitam. E sei de umas que querem sero homem do par, a tal ponto, que elaquer desviar a possibilidade da outraperceber que ele tem seios,(i) não pemite_que e outra toque no seio dela. Êeu neo coloquei todos os arquetipos demulheres homossexuais, porque e impos-sivel numa peça de uma hora e meia. Eisso acontece; R mulher se sente agredida quando uma diz para a outra: Uocenao tem um pau para me penetrar.(i).§L8.LšT-a Esse 5. uma uisãflmeâcullsfl.Tom Santos- Quero deixar bem c1aro.§stou colocando e peça do lado da visao?feminina.

    _ .. .. ggnstzgggg, Na peça se ;g1gga¡“Upçgeae_oada_ma_nans1ran,anr_iasa.iLaaaa1Êom E :Elgin maia'

    fflmda iofe.r:uas_s_n__LE1E_n2da_eaQs1rar;a_autra_com_a_maa. hfl lhfl1_ns__aI¡,r as J :__ g _, ...íaspia

    _ "êP°D.flfl...fleiflra1rflê§e tias de .;l‹¿mzz1_z_,mz¿¿¿- i -E preferia as qu tem, pelo anos, um šíƒgcamqç :amy ÊÊLÊIÊOÊI adg UHF Clãfl: .za=§wâ _e_nem‹1 flsLi_v_e l _panel- eessile.Qual .e_.a Lazae asstastue _atmr.d_aeea?_

    ¬1oca muito de sua fantasia, por exem-¬

    Tom Santos- Porque eu na minha pes ui-sa, senti que sao topicos mais dif? -ceia da seram resolvidos, ate de seram

    31

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    discutidos,que a mulher entendida, co

    plo, quando beta o instinto materno,Porque uma das coisas que mais pertubao homo 1ssexue , tanto masculino como fm

    ü

  • 12 CHANACOMCHANA f _mininu, É a não possibilidade de ver

    ` a continuidade, e eu conheço casos demulheres que permitiram que a mulherdela transasse com um homem para terum filho, e digo mais, mulheres queconseguiram batizar essa criança naigreja livre do Brasil para ter um dgcomento de filho de duas mulhere§.figora, sabendo dados como esse su'nag pgdaria deixar de colocar num espetacu-lo. Eu constatei tambem, varios casosde meninas que acabaram se aproximan-do de uma mulher maisivelha que esta-va precisango de alguem e qge godiaapgiar alguem. Entao isso nao e este-reotipo, Isso esta na vida. (1)5sLr=_a_suas1ãa_nas_âu_calnasšaaúsI;AD2sx_I1ansoaracau_oue_a_mulgsr_£i=cava incompleta ge gap fosse mae. ABPÍEÊEH BE Ild -BSÍcom o dgseío de ser mas gua ga: guessdançar a relaçao, ela prefere ;¡gga¡_com homens gpm_g ggpsgntimgntg da gu-F1;-T-- ,I ¡ . L_

    sso s o mjzg gs maternidade, ggzgggã¡_§]fl Edntaaafl Bla tamham Efigia magIsso ficog estergqtipedclflflgp g g¡;g_ 9 E assim sua a_eaoJ.=_a__a__ggycada_¬wp_e_umaTcoisa qpressora, __,Ines maria: Eu imagino como essa cri-ança vai ser criada, como vai ser a_cabeça dessa criança, porque isso nao -pensam as entendidas que querem ou ' 'adotam uma criança. A mu1her_que pode Igerar uma criança numa rala ao hate -rossexual tem essa cabsça.'Íl)

    Eeããäxvaisfltambemgsaogabaladasrarism.Eggglqmas ¬¿gg;a, Q modelo g§_ e s n_špmqua_fʧ_a_§ensga1, e o modelã gâ-

    sr_0§_Baa.LIfl.2›a. .“Í~.i_e¬,f!ëf1,.sfJ1f-_Ls!ie§ as flL__°de1e _f;sl;›.r.L:.ado nal q

    Tom Santos- mas gls e 1 produto dos Táios de comunicaçao. Ela coloca de incio: "Eu quero ser-Famosa, eu queroser capa de revista, quero transar os*homens da boca do cinema, eu quero fa-zer tgdo para'subir" e deixou cleroque neo sente pra5er,nem com homem nem Pcom mulher, ele nao e nqm homossexual Ínem heterossexual, ela e uma jogadora ¬de smoçoss, e isto existe na vida.EALEz_E_1ua_au_eua1a,colocar_Ã_g_sa_=e_fl_e_¡_um.Ui11 s__mu_l hs.: le.§_Qicâ_o_u__c_ao_og_a_venha assistirapeçacomowinfggggggg,E_EEs§§_uao.bora_a_msia_ala_iara_aoua_ efl1sS§swfl-uds@ƒ n@4 Tom Santos- Eu não sei qual É a sua vi380. Eu nao conheço ainda. Eu conheçofi.mÍflhfl. que inclusive, como homem quenao sou nem entendido, tenho a cgragemde expor. (1) Al-umas essoas nao 1..

    tam. Posso ta dar um dado: Duas meni-"§5.na hgra do depoimento da gesonagsLidia, nao aguentaram o espetaculo,diãssfamqua era uma vergonha o que ss'estava dizendo s foram embora.§g|F- Q gn; gp ggggia dizer; Duas gas:_l:.: 1 : : .n :n :| aos ¡Il-

    -§_ar__u1L.oouco._ma`l_s_d_s__t1o'mo_s_s_sxus_lid`' ads.Íam1oioa,_oum_maio_maoosgcomorometa_:dor gua g g teatro, g sairam chocadegsimplesmente goggue viram o deggimgn-1=. 0 . . .eus __B___v.i_iH==l¬B.1.__v¬.afl i

    _B__s_fljLucm .em¿Ííli- É II I “I Ill 1' I ii Islã

    Tom Santos- mas isso acontece na vidae mil centenas. Porque tem muitos lagces. Posso te dar um outro dado: Umamenina que assistiu o espetaculo e diss: "Esta aqui e com quem fiquei noi-va. Eu adorei o espetaculo, vou varoutra vez a trazer minha mae. De qualQuer jeito ela vai ter que começarentender que sgu entendida". Entaoespetaculo esta prestando um serviçopara muitas, como esta deixando algu-MÊB, como voces, chateadas. U teatroE cumpre uma funçao. O teatro nao pgde ser aquele negocio que todo mundotem que gostar. D,testro tem que pro-vocar o conf1ito¿5entes_de mais nada,um veiculo de comunicaçao social pro-vocando o conflito.

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    .I I' IInes mar1s:- Isso e so um rslscionamegíI

    to humano, entre dois seres humanos,duas mulheres, dois homens, um homeme uma mulher. No relacionamento huma-no tem_um que quer ser dominador e ogtro que gosta de ser dominado, isso eo mais comum. (1) ' .

    EPL!-r E: Isso esgslessei sgâddrs T Ba;-_ saasoltoda_romaotlca,_uma.mulbar_muito.amcz nmä Lm_sne_E__§_§ 1ia

    Il ||a_eua_1am_o__Eim_da_Easo_._Acbamosmnu_as ou s J se ._Hc¬ffllfflsmfliielflssez sUH_sPflâer. de_r~1ser 9 lsdeneurflticomêlfleaesislzaos

    Seggigge assimlmgsmo, continuar. M1 sã flmmi_a_._-._.. mva¿cr1.iouaHe_muiio_astarsolioadalmfioocorda -Fiasco que L11asaa_ugflcasaluasiarsotie s.aa..mm-.::,Inëã maria- Quando a personagem NíLn¡z

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  • CHANACOMCHAHA “ Z _ _ U, ,L#_ W ,,__V ,,_M_ 13lim HSSB H.. Q ía ×Q1QrsP5UZPQfqUüëflD_Lalaz.diz; "UocÊ queria que eu _D .£ga§* ¿Í;3 r

    caainhe do meu marido - Uoce“ eu di- _;oes too efiohlematicasls roll lr90: "Nao eu so pedi um pouco de_etegçao, um pouco de carinho". Eu naoquero estereotzpo, eu so quero amor.

    meu uadro nao e estereotipado. EuU. qnao tenho atitudes de macho, de dominação. Eu tenho atitude de quem queramqr e que nao tem da outra. Ela temciumes, tem inseguranças, tem medode perder. O que ele quer e amor.

    _ gn 1 || r - ir II-I=|s, ; _ 'çgg |; 1 I eu seu an na

    aa.fl_dB¿L1=s seus r_soJoc|uzc_ as m.Laz.ao_cu.Le__a mulher tem ggmwglhomem, e,umamreLg ,Ines maria- Eu acho que É a relação rdeteen-humano. Um ser humano queren-do o amor_de outro ser humanq, queno caso sao duas muíheres. Eu vejoessa peça como um s mbolo e choro tgida vez que a faço, porque eu acho euper triste uma pessoa querer amor ea outra so usar. '

    ii v cn: r tar; fr ea _ im: 1? les is s_._:; ees..eeo_s ral

    Tgm Santos- Porque a maioria das rela-çoes sao prgblematices. Aquelas que euachei que nao sao pzoblematicas, saoalgumas que dizem nao ser problemati -lcas, mas leva-ge um papo,e em sägäida kconstatawfiue sao prohíematicas. Saoneurose a partir do momento que essarelaçao começe a conflitar uma rali -giao que ele conhece, um pais_que elavive. Uoces tem,pai, mae, irmao, padrinho, regime politico, socia1,meconomi-co, firma para trabalhar, e sao enxer-gadas como mulheres (3) e o padrao ue-tabelecido pela po1itica,social, e_quemulher e mulher e homem e homem. Meo ¬tem por gnde, Eu gesquisando_encontro 1mulher mae de familia, que nao sabeque a filha e entendida, e acha que amulher entendida tem pinto. Eu precisopor as mulheres peladas em cena gera 5mostrar que a mulher entendida neo tommpinto. E

    'T

    Bg1_Fc-c-_ Qsnct1;e,dëh_p_U1US,5cs_aa¿1l_i.dafific Baía iGHLF- Mes -ro uramps,pq§_in§prmfir Íestamos aggz tg gntzeyisjggdg, Egflfl-Mmos ter visqes diferentes figgygflgg,tudo bem achamos otimo frl m- ¬.:r aMDS CD I_ :j :.'- I :_ I"I ,¿_D_.i_'ÉIoorquaaahorda_um_madaLo. Eäfiãflflâlëül,tando discutir 'mas arece ue ea aHificil, ' s _ _

    I' :

    To? Santos- Eu entendo o teatro comovs culo de comunicaçao social, e g cgse do homossexualismo, para mim, e umifato social e nao um problema, entao!eu quis tranformar esse fato social,numa materia ao_a1cance das pessoas 'entendidas ou nao.

    .llBl_-..E-_$_a¿ m_e.a_icQc__Jae.u:a.=1~.u oi . =@¿1deLdaia fl@usma nensa; alguma ggigg, g yggg gg]g;g“ gnflavisoes negativas e a ggigg zgjggg.

    eHfnfro a e a u ro a o amor faa voce nao ac a -ue a -essoa -ue

    .Eee 50.5 i.§J¡`11* z_, vai. jvai ver so o lado ne etivQ_queLa saciedede tem para essa zelggggz i"Tom Santos- Não esta acogtecendo. Sevoces acham negativo entao deve-sePflfläagfno lado positivo, mesmo que ofififletaculo, vamos supor:-mostre que 1do relacionamento homossexual e neurqtico- se eu mostrei esse lado, poderavir um outro espetaculo, que nem precisa ser feito por mim, que vai mostraro outro lado.

    5“LF1aNÊ_%H%rflGSHEi5?_U0E5fläflflencoflâ

    Of' z __r _ ..--l...____.. ..... .-__.__-_...-_..._-

    trfiu nan fi à¬:. 1 - go I .. ¡|

    1:2 latano c de H as.¬Li asz=__rs 1 flÇ_âs_p ei zighflczcf.!fl¿¬fê.he/_1fld:.Lccflucu.mê ¬rH_lê§fl== ‹=1u_.‹:-›~ nas r -

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    omogresentorragensglH5_UfiIÂflÇoeBEL2|

    Tom Santos- Nessas duas relaçoes tem jmuitos detalhes. A personagem Lidia lpara mim, nao e nem homossexual. (15 ¡Como da para saber? Na entrada dela nointeresse sexual ele teve um instinto,com,a menina com quem estudava, isso 1esta no depoimento dela, e o primeirocorpo que encostou no dela, foi o deuma mu1her_'Teve um interaeee,mas quempode dizer que esse interesse reelmenfite ia_ser homossexual? acontece que ¡ela nao teve tempo nem de discutir, amãe entzou no quarto, deu-lhe uns boiëltoes, nao conversou e ja achou que elatransava com o paiJflElê ficou too aosvorada que a partir dai teve medo e Ura sair de casa ela foi gbrigada a caSor com um homem,porque e o sistema,2depois se separou.

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  • 4CHAHaCOMCHANA i. _ , .

    nuLr¬_uemtflida.~aaUeaeqfl-sfl.cslu=cpu_duga_relacoaa.nrehlamaiicaai_uo:CB patê zgfigrnqgdq Q QTQÇUHÇBIÊD quge¿iaye4uuuu:Lrmm.-_l _._s .f_.¬m-,Tom Santos- Eu,actou colocando o serhumana prehlemutico, eu ja disse, nemsei se a Lidia eça homossexual. (2)Eu qssumo.isso: e a primeira peça queesta sendo feita na dramaturguâ brasileira. Entao pode ser que agora asmulheres façam outra, ate_para mos 3.trar que neo e assim.j;ntao o espeta-culo cumpriu uma funçao socialâelecriou um conflito e fez com ue aque-las que estavam sem coragem ãaioäátnh._ ,

    I

    âflLE:_&cban Ú ..da transa evite.artifigzgz, E glg~ Lga, mas muito forEedel_Lal1a1_nflL_dL£iculdëdE_ca_LanLâsentgyla, mas gap g ggggssariqpser hggossgxual gazg fazer bem essa cena,ise ro rio de ser atriz. E a musica de

    29...í..§¿@1._mai.a_-r›.9.flv_._.__í___B __- `I

    Tom Santos- A cena da transa e marca-da porque eu tenho dois minutos pagamostra-la, e eu quiz mostrar que naohavia tipo passiva, por isso a pgsi-çao de troca. O que uma faz,a outratambem faz. Agora a musica e a Has-tgral de Bethozen, que para mim, e o mgximo. E eu neo fui perguntar para asmqlheres se elas gostavam da PastoralE eu tinha que assumir uma posiçao.

    às JD fe

    É _ Ú1 H' .. : 0 :ja _: q¡_ ng _

    1VÚ:|;n.

    fem Santos: Eu poderia falar durante4'hgras, resumir em duas palavras, umnegocio que eu levei tanto tempo paramfldirflflàc aqho um absurdo, eu vou que_i_mar uma ideia. mas eu coloquei esseespetaculo, consciente que ele repre-senta uma grande parte da vida.

    grcmgp ,§1u5Lz GALF.Achamos real a parte do uso, porqgeexiste essa coisa em muitas relaçoes.E fica ai que deveria ter uma qutra .possibilidade mais positiva, Ja qqesofremos varias digcriminaçoes, so çospaldar mais uma, nao precisa, isso eum fato que sei nos jornais, ha um sensacionalismo em cima. Acho que preci-mos tentar trabalhar tambenalguma coi-sa mais positiva, mostragdo que uma rglaçao homossexual pode nao ser so de5×D10raçao, pode ser_alguma guisa que*aço crescer, pode nao ser tao estereg

    ÍDade.*0uando criticamos o que acon-eee, nao e que neo exista ssa tipoe relacionamento. Existe. É que 39 hácomo referencia os aspÍctos negativosdo lesbianismo. Gostar amos, tambem,que tivesse uma postura mais critica,Íinrocurs de uma relaçao mais constru

    Van criticar_essa neurose imposta _Dela sociedade o tentar.viver uma re-

    _:7z: l_ _ _- f f l |-ul-_f._. f I __E- ‹ Í ' Í '

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    _ '_ 4*. Ja' Í ff* ' '” _ __ _J_ L 1 "llnll _ ~n.. ,qi ¡

    lação maiu_iguulÍta§Íu que faça Eres-cer, que nau suja se de explorazao.A ideologia tenta nao mostrar, porquevivemos qumu,socied¿de heterossexual,mas tambem ha relaçoes lesbicas quepodem fazer crescer.Maria Luiza. - I

    MUNENAGEW A SÉNDRÊ NRHR HEHZEH T

    Sandra Nara Herzar suicidou-se em_¿gosto de 1982 apds 20 ines da vida dasespsrada u cheia da rebeldia. Seu a-pelido era "Bigode" e ele passou trasanos do dolorosas experiencias numa‹gnidado da Fobsm,onds escreveu um pun-gsnts relata sobre essas experienciaso.sobrs seu.amor pelas mulheres quov¿_ria, postariormsçte, a transformar-asem livro com o t tule de "R Queda pa-ra o Alto”. Em sua homenagem, trans -cravnnoszabeixo uma ds suas poesias .

    Encontrando 0 que sc querEu queria ser du noite o serenoe umedecer 0 vala seco e pequeno. ,Eu queria, no dia claro, luzlrpara ao amor todo o povo conduzir.Eu queria que branca fosse a ror da terra *s não vermelha para inspirar a guerra.Eu queria que o logo me cremsssepara ser as cinzas de quem hoje nasce.Eu queria que os belos poemas fossem de Deuspara neles encontrar as virtudes dos irmãos meus. -Eu queria, muito queria saber ganharpara as simples alegrias poder comigo guardar. iEu queria, como queira, saber perderpara de tl. agora, tanta saudade não ter. .Eu queria morrer nesse instante sozinho Li §para novamente ser embrião e nascer V ` i l z- eu só queria nascer de novo, para me ensinara viver!

    Sandra Hare Horzer f

    ASSIIIATIIBASse você ossada escassa uvâ Assruâfunà

    ANUAL ou soLETIu cuasacoucnâvâ, Euvrc seuNU"E¡øIu;lnflonønunelirlinnon-ø-nona-nssaaga

    ENxREÇUnuu›‹nIo-ruøbonunnqaúnnonuInn:enganei

    Eççiu-IiIb[:IDAm:il›ilIIiI›nunE1'A-me-meag-ii;

    E›-un cuscuz no vàrnn DE o£1.soo,oo amu 0GALF, câxxâ Posrâi s2.s1e. nas olooo, seo eoLETIu cnànâcoucuâuâ E exucussi E,Pon -TANTO, você RECEBERÁ s Núueaos â Pânrln napara os suâ Asslsaruaa.o cuânâcoucuâua Tnueêv É cru. cuv1t-Nossua oPIN1Ao cairrcns, sucrsrucs, Poesrnsoceanos :acne Gãšfoursna

    _ '-wc;-›.~‹1-~* . -'~ _*-l-J* 1°; .

  • I

    ACOMCHANA _

    v. NA SOCIEDADE.-..`u"{cipbrquc'da'ri§risano) ¿_ “'1 H _ _ 1

    , i Fsempre tao reprimida em sua sexuali-E" `. e es este - . . '5 Blz 6 rfflç Ver as V Z ° «d de sem re t ' . mid o E

    ltexto*que voces agora lêem. Tinha '

    _I_`i-

    -I'f:-f`IÍ'

    ___.|__

    E

    ` . _' _4

    ¬ëifiÍÍf¬.mc

    ECU (D 0

    isociais: a neterosse

    =muita coisa que desejava dizer e aomesmo tempo nao tinha nada.(Contra- É

    @diç5es:elas existem...). Cheguei adetestar o que estava fazendo. Can- _sei! Decidi,então, "meter as carasíie deu no que deu. Ai vai:

    So"um cego que não quer ver"¬n"o e be ue nos homossexuais somos « _ . ,¬I Í iâidaz' Portanto' não falarei I; nie ou pau (como queirsm)? somos ,

    ?squi das ofensas que nos dirigem nas_ Í _ 1 Í É obvio que nem sempre a (o) ',ruas; das agressoes fisicas de que

    ' da função que nos, gays e lesbicas ' í

    ficam o proposito de evitar mudanças lf Uma sociedade padronizada É, portan- ,to, uma sociedade estagnads. "Tudo ' ,`. . _ É, :ciar um questionamento constante de

    nosso grupo social, de nossa sociedge sociedade nos reprime,poia nos, - ,- vf '1*“*f““-**"“" _ _ , ¡de e de nos mesmas/os. dao um questi ,

    É zh nos teme por que? Ora, nos'i . . â_ _ qonamento impensado, destruidor, dada givemos a"ousadia" de romper com um 1

    has mais fortes e enraizados padrões

    bem, isso nos ja sabemos e dai?" Daid

    ticas. cra ima inem so uma mulher

    a , p ao repri a n ros ,

    ,Haraini), numa sociedade patriarcal'H(tipo:"o homem É o maximo") como a 'fnossa, "ousar" sentir-se muito maislpropensa a encontrar a felicidade a«

    »morosa e sexual com outra mulher .| i rH-Çí. '

    1

    `__`ÉII' portanto uma grave ameaça, nao?

    I K - ,_padroea: Ha as/os que prefercm{?; -_de gastamos nosso dinheiro; nem dose? . _ . _ -'medos ue interiorisamos ouco a ou 1 . . ._ _q P Ê ““»tamento/relacionamento Ja estabelec¿+

    . ¶‹o tert rei sim dar uma visao _ _ . ¿eo *Ú ' L* 9 "7-' ¬,dos (tipo: dominador(a)/dominado(a))v

    ' mos inserid¡s(os), da qual fazemos '

    I C I É Ilista(no sentido de uma destruiçao i-Í'

    ' ! L _ I ' P P

    ›Íromper com a normalidade(?) heteros-J ~ ~ Isexual, entao serao tambem capazes de;üsar romper com a nossa ordem (?) spƒi

    e Bica: oh; Deusi Ú cafifiunn “ ¡ _zíwfiemos que detê_10s' pürtantol H Eilmpssexual a questionar . Porque vo-

    1 xualidade n â _ 1 ' d d_t-¿ ~ teor nov' or Fu a re 1 o na essi- l;mao, os conservadores,"os caretas" , * 6 ' ' C Páfi _, _ "Ú _ . Lbilidade de introduairmos.um sopro,pensem consigo. se esses anormais M'l

    F . . ' - _ ' ua ' o ied d ro iípsscs.do:doS tiveram a petulancia de Iq Eeaaf nessa E C É 6 pad n ãã__da e aefiriada. E se nos, estiver -:mos unidas(os), este sopro podera '*íser um vendaval, não e?

    Concluindo, a função da(o) ho-

    « ce neo começa por me questionar?¿Fndubitavelmente, a pressao e maior E --Êsohra nos, mulheres homossexuaismos l T, _, F es» ¬~ f Q ", ' Lelis v._'| _ L |

    |'. :__ ___ L 'Í _ _____1___-.__ __ _-___ _ _ __ _ ___ _:___l _ ___.: ___ _¡_ __ _____ _ ___,__,____-,__,___,.,,,_,,,¡,,,,_,..._,_..,.,._.....,._..._ ,,...,.,,,._,_.,,__....__._...,,,...,..,..,......_....-...... _. __.. 'Í

    I I __ _ t _-._.-- .¡...- --1-.u _ 1 A ` -- 7 H- se *LÊ-iCHÂN __p¿___ J,__ - ,__ _, ________,,_ __ _, -___

    ”|lÉsbicas, poisé dupla: pressionam -I',A FUNÇ,A.D'.DQ-HQMOSSE.XUAL'- ¡"nos enquanto mulheres e enquanto les o

    (porquê o Eros tem algo de revoluci- lÍonariofi como diria a feminista Dacia I

    ,Onde fica o tão endeusado felus, pe-

    , rlhomossexual sera umaIrompedor(a) de*somos alvo ate mesmo nos lugares onà 4

    L,ainda- reproduzir padroes de compor-n

    , _ _ Todavia, como toda faca tem dois gn-~1 podemos ter na sociedade, sega ela ca - . . f ., _ _ . __ _ ,mes, essa marginalidadc Que nos e im.mpitalista ou nao. Pois bem, sabemos z _ ' . . ,, _ ,,___' _, _ _ _ _»posta, permiti-nos observar do leram1 que›normas de“procedimento social e_ . - _ _ ,;¿ M _ , _ ._ « do maneira mais ampla a sociedade nalfirelaçoes pessoais intimas sao fixadash qual, de uma forma ou de outra esta-

    oerto. Nos É possivel, portanto, ini ë

    logica) mas um questionamento ro ul,

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  • ,CHANACQMCHANA 16 P

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    äqd E

    Eh ngg nyLH H sDesde 22 do meio, numa reuniÊo onde eo discutiu o -Conselho da Condiçoo Femi-nina e o Movimento das Hu-Lhcrac, busca-oo rearticglar em Sao Paulo o Hovimonto Fcministoa flülhflfflfl 1"'dcpandontoo ou quo_part1=ipam do Hovimantp vem reelicando, a cada meo,-um sn -contra com essa~finalidedaNo dia 14 do agosto, na ãaocmblsia Legislativa, fg -ram apresentados por.tresgrgpcg -- formados na regniao anterior -- resumosdo diversos documentos ao-brs s saude de mulher: dasdo programas na área governsmentsl, passando por projatos de lei em tramita -ção no Congrssoo_ou depoimentos na Comissoo Perla -montar do Iflquoritü ÍCPÍÍsobre Planejamento Fani.-lisr, ate documentos elo -borados ao longo do tempopor diversos grupos fenigitos, Como diz o convocoto-ria da reuniao de 14 do o-gosto, 'a funç;o dos resu-mos bem comg das propostasfeministas e do nos munirdas informsçãcp necsgsari-cg E nosso-mobilizoçao oo-ra que possamos prooooguirjuntas nas nossos lutas".No encontro do ll do cats!bro, as mulheres partici -pontos faremos uma síntesedo nossas propostas, abraggundo a saude da mulher douma perspectiva feminista('nosso corpi nos portan-¢s“] c de uma forma ampla:desde a puberdade ste a mgnopausa, Com essa síntese,sora possivel contzspormosnossas propostos neh s-c -

    nas a prfjotos especificos-- como s o caso do "plo-nojemonto familiar", quoos aytoridadoo qucron imapor ao nulheroo,ocm amplodobato previu -- mas avan-çornos no sua divulgcçcoentre todos ao mulheres.gaugg gag gflgaggâsEntro os documentos reoumidos para esses encontrosde mulhoroo esta um elabo-rado pal: Golf, gua trotedaiqusstoo especifico dasaude dao loobicoo. Apesarda oormoa vitimas do umaduplo oprccozo -- enquantomulheres o enquanto lesbi-cap -- as discuoooeo sobresoxuolidado compra nos doi:am do lado, E os projotgsdo combate a diocrininaçaosofrido polos mulheres re-ranonto incluam qualquer Âtem que fale sobre nos. -'or exemplo, do nosso dia-criminaçao no atendimentodo saude. Pala primeiravez no Brasil, ola É considsroda dentro do um proje-to global de saude da mu -her, do que falamos no niE flfltflrigta Polo primeirooz, tambem, hs uma amplauts pela abcliçšn do cÍd¿

    .a 302.0, ea classificaçãoInternacional ds Doenças,-ue incluo o homossexuali--ndo entro suas enfermida--ss (sm dccorrencio dolo,-ualqusr bicha-ou lésbicafode ser internado (sl emospitel poiquistrico comodoente mental'). Embora -

    :soe codigo ja tenha sido=bolido em diversos poisonparticularmente na Europa

    Icidentoll, o Brasil aindaolsdots ou seus serviço:medicos. [Sc voce quiserconhecer nosso tonto ao -brors saude das lesbicass ao enviar pedido e valeposte1.do com cruzeiros ptra nosso csilü postal).EUNIRÂ Ú §Q2¡Q

    Ros informes do Chana an-torigr, noticiavamos-a igtençao da deputada esta -dual Ruth Escobar (PMDB)do opragontor uma moçäo nzAssembleia Legislativo doSao Paglo contra o famiggrodo codigo. apesar da -complicada tramitação do

    o |

    materia, a moças Entrapara o ordem do d a dasemana do 12 a 16 do -octopbro (guer dizer,vai o plsnsrio para dgbato s votoçool. Sua 5provcçäo É praticamen-te certo o, quando vo-cÊ cativar lendo'ootoboletim, ala ja dever;ootpr asndo_cncominhs-da s Presidencia do Rgpublic; para as duvidaprovidencias» H verea-dora Irado Cardoso (PTtambém sprosontgu mo -çäo pelo oboliçeo do302aü na Camaro Hunicipal de São-Paulo Êsxigton noçzes gemelhsntasnas assembleias legis-lativos do Rio s do Rocife, alem do um abaixassinado correndo o Broil, com milhares da -assinaturas). _DEHñTE NA ASSUCIAÇAUPÀULISTA DE MEDICINA

    No dia 29 de agosto, oGulf o o"Dutra Coisa"(nçzo Homoooexualistolparticiparam da ness-rodonds sobre "Hamas -aoxualismoz diagnosticmédico ou nÊo?“, promovido polo Centro do Estudos do Sexualidade Hnano, pa osds da As -sociaçao Paulista do Hdicina, Participaram mdicas, psiquiatras, pscolegas, sociologos, -antropologos, jornplistos, Buscando dar a -questao um enfoque3nultidisciplinsr._Eomo ssdo das discusoocs, oGolf o o "Outro Coisa"irão preparar um documanto com ssus_srgumcQtoo contra o codigo _-302.0 porn enviar ao -pšaoidonto ds Associa-çao Bzooileire de Psi-quiatria g o outras egtidodoo medicos, que dvon se pronunciar a rojpeito. Os participantedo debate do dia 29 sepronunciaram contra ocodigo, congidsrandn-ouma sberrsçao,QÇBATÊ QUH A ASESP

    Ns semana de H _ lg deagggtgi § Ãflfià; `:.:‹"E,`BI ""

    dos äocioloqoú ce Esta._ 1.. _.z

    QI

  • I

    EHANACOMCHANAr.

    do de Sao Paulo ÊASESP) Tpromoveu na Universidade -de Sao Paulo ÍQSPJ Umü BB*mana de conferencias s de-bates sobre oe~mais diver-sos temas da interesse doscientistas`sociais -- paralelamente as articuiaçoespara e eleiçao da nova di-retoria da entidade. No -die.llu representantes dosgrupos oprimidos (as famo-sas "minsrias“) comparece-ram ao debate sgbra o te_-ma "Biscrioinsçao e violegcia": seis mulheres do -

    po üutra Coisa", dois re -presentafltes do MovimentoNegro Unificado (HNU) a, -mais uma vez, nenhum indiecomo lamentou a antropolo-ga que falou sobre o tema.Como saldo, o compromissoassumido pela coordenadorads debate, sacidlsga Tere-za Auguste Marques Porto,de que levara para a RSESPum aprofundamento na dis-cussao do tema e, tambem,a critica reiterada pgr'umcompanheiro do MNU: je e -hora dos sociologes e ou -tros cientistas começarams chamar as "minorias" porseu verdadeiro nome: grufpos oprimidos ou alguma ogtra expressas que nao mas-cara sua situaçao dentroda sociedade.D§U NA IMPRENSA

    No Último num ro de jornal

    Self, dois rapazes da "ürgl

    9 ."Hulhario", ha uma nota so-ãre.os acontecimentos do -Ferro's. Agradecemos a so-lidariedade das mulheres -que participam da publica-ção.Quem leu e "Folha da 5. Palo" da 23 de agosto ultimoviu no "Suplemento Mulher"uma reportagem ds caps so-bra as lesbicas -H "U bayFeminino' -- assim como umargigo da psicolaga HortaSuplicy sobre o tema. Nos,do half, discordaoos bas -tente de alguns aspectos -da reporgagem a da totali-dade do artigo, motivo pe-lo qual enviamos uma carteBH "5UFiements", publicadana sua adição de 4 de satobro. Procurem ler as duascoisne. Sao bastante escläTEÇEHJI Filas

    55EXUñIS N UR HHSUBRE A A125

    Dois homens do HgvimentoHomossexual (Coca e Ants -nio Carlos) prepararam umtexto explicativo (lü pa -ginas} sobre s AIDS (quaam portugues quer dizer -Sindrome de Imuno-Deficisncia Adquirida - Slflñ), Eese texto foi aprovado pale dra. Valeria Petri (Escola Paulista da Hadicina)a, sa voce ou sa amigo -quiserem adquiri-lo, s s;enviar um vale postal novalor da ER$ 4UU,UU (qua-trocentos cruzeiros) para:Antonio Carlos Tosta, Caixg Postal 62.699 - CEP -s119B - sã. Paul. (sv). -Essa dinheiro sara utiliz=do para confecção de cí -pias do oesmo s para daspassa com o correio. Quemdivulga essa texto É o -'Grupo üutra Coisa" [AçaoHomosa8xualiata)¡ Junta -mente com ele, voce racabars seu resumo a-mais ozendereços onde se consglter gratuitamente em SeoPaulo.ggfi-núnú Cumulus

    U kda-Dudu É um grupo danegros homossexuais de Savsdor, Bahia. Ela prstendzpromover, no primeiro fimde semana da outubro, umencontro da ativistas ho-mossexuais na sua cidade,para discutir o respeitoda crise do Movimento Ho-mossexual no Érasil. Porisso, ñde Dudu enviou aoGalf e ao "Dutra Coisa'uma pauta com as condiçzezda participação no ancontro. Tanto o Half como o"Dutra Coisa" ja responderam aos companheiros daBahia. Has pondaramos queo adiamento do encontro psra o inicio de 1984 {jane'ro/fevereiro/flarço) facilitsria para nda não epanas a elaboração mais s

    profundada das propostas,mas sobretudo possibilitaria a ida da algumas [unsrepresentantes ste Salvador, pois o inicio do anocoincide com o periodo d.ferias escolares, que po-dem ser combinadas com al

    1

    _ __ -_.._... Í--__ _ -=-_:‹.-o.-_-I-ll-lc _'... f--- ' ":"'=É

    guns dias da ausenciana trabalho, Por isso,esperamos que o Ads -Dudu considere com ca-rinho nosos proposta.

    PINTRNUU UF! NUUÚ GRUPO

    U pgssool do Nato1{RH¡esto iniciando um mo-vimento ds dsfgsa doshomossexuais ls naquols bands o pede. ngssaajudo paro "orienta -losfi. flqui esta s serto quo olos nos enviorom a quo transorsva-nos no porspsctivo doestimular o surgimen-to do outros propostocomo os dolaa ao outroportos do Brasil.i'Cooponhoires,'Estamos começando uso.vimento om dsfoso do homossoxuolismc oqgi o mHotol-HQ. Gostar ooosqo voces nas oríontossos do como encaminhanosso ogvimento jo quvoces too bastante oxperiancia nossa tipodluto. Vamos contor_cocom o apoio do vacaspois unidos o quo eoqsoguiranos.nosso vitaria, Natal nos poda Pcor do braços cruzadodiante do uma oituoçatoo discrininotsgio.preciso, doado jo, quso comsco uma luto ce"tro osso_tipo do diacriminoçso. Cooponhoiras, ospsromos urgsntmonta quo vocos sondainforooç¡os(psnf1otosjornais, rovistss,ho-latino informativos o,prinoips1mants, unorientsçso geral do aomo sncooinhar ngsso ogvioonto), pois o do og;trono isportancia parnos a ajudo s o a-oiada vocÊs.(CX, PUSÇRL552 Noto1,RN, CEP 59nos) _Resposta: Jo estamosenviando notarial po-ro vocss o aguardandomsioros sontotes.5¡Lf

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    18 CHANACQMCHANA, ,W_ Tí, W _ Y I _

    .CIIRTAS 2 licuma-coisaÍdIiÊti1, bata' *“““-““"' É lhax por algo qus nos os. _

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    flcabanos dl ~~~--~ ~~

    { 1 toda a trajltšria d aALF¢Houvs, dursnta s nsgD dabats na R.F.P, ul:anç5o,ps1o Brasil flulhat0- GH-LF_ como ssndc um dos

    'nicos 0 mais com sstrutg_rsdss gruoos da líshicss-ftliinistazs: do pais, E c chnaccnchans sã um s mori:*nar o dito.¡ Procurar uma nsvmilusic, nío sui, mas, acharuma nova rsalidads. Est;af! Na cara! Quando duasmulhsrss sa juntan,aonws!

    hwanr, como surpresa, cIfldsus mschëss, pois davi

    -nascimento da usa' nova-ou1-

    fihsc maravilha, furto sissnsual, oanial s, acima;dc tudo, conscisntc, Par,bons Ga-lfi Parabsns por-,_

    rscsoos.Tsnhc cus ir-a São Paulos prstundo ir nun fin da

    sonhar o Chanaconthana . -saum; panh participar d¡rsuniio da uocís s, ai,pdas participar mais ctiumanto. (flninha, Sic Jos;do Rio Prato)

    *-üusridas amigas,Obrigado pais Chanacon -Chana.nfl 3. Goutuí muitouspucialnsnts da GflLF: 4

    'unos ds atuaçis s do Us-poinsnts 1, da Rosa1y.üprinsirs,dç autoria d a'Hfrifll, agradou-ns.porqua su acho qua não dousnos registrar a. nossa hitírin, apssõar ds ssr sigda muito curta; 9 ssgunds,ds Rossly, pelo tonutilizada, qua;mn para:au muito simpatica. ~...,unm palavrinha Ê Hi

    -riam. *Bichs?, ninnaquskids, É faminino. Assis

    iiatir ' ¡91r"'(H"id" 'L dia-ss: *Manual É bichaG1GB¡ cx; 2: ¡

    Cap 40,000, Sa1vadar,&l'*

    âfiigfiãsosssasn

    idcrsi ts: racah1do.s ni23 do Chanacomühana. Li-otodo assim cus' nscsbi; gastai dt tudo c apnovsitopara lhim agradscsr por -ter publicado msu anía=n‹i_fs minha camtm. UbrigaáplOlha gsntl, ao llr o hs-Ilstin, os senti tao pu -qpsna ao von todo citra-halhc cus vcoía tín fai-to s su aqui as limitan-do a 11r,..N¡o, sincsno-csnts, su queria traba -lhar como vocis, fszsra

    -iii í 1 Í í-1, 1' 1 |

    ou Manual É uma bicha ;jamais ouvi: Manual íubicha.(3a¡s lntínis ñas`catInhas,C×. Postal 14.601, Cap 22412, Rio dfsí

    IJaneiro, RJ)

    |-‹

    Hssposãa: Em prinsino lu-2ga:,3oao Antonia, gssks -riamos'ds agradecer asasscnsntariosâslagicsss Q snosso trabalho s, tambem,pgúir-lhn dsscqlpas p c rnas pgblicmrsss, 9;; u¡¡ocquantas--.da aspaça, sua.dj._ca :obra o mou srra sm rslsçao~ao,paragrafo 302.5'qua nao s do INAflP§, nassin da Classificaçac Intsrnacional da Dssnças .Sou rscsgo foi anotado 0,can: uoca.pogcra consta»tar psia ssçao ds informas, nos ja estamos pas-

    sandoia dsnominaçaccorreta. Ubrigada.

    Duanto ao fato da suns rsfsrir às bichoscomo os bichos, tratg,ss aoanas da uma par-vsrsaozinha gramati -j

    I

    cal qua na sinto no dirsits da fazsr por engsidarar os homens ho-mossexuais, mesmo o smais sfin1nados,ccma Éhonsnss gsalmsntc sm 9_|g_ogro, numero s grau .Hahito ds fsminista ¿Beijos, Miriam

    7%. r'

    Hacabi s boletim nflfí..Hchsi maravilhoso cs¬

    depoimentos das mani-;nas quo iniciaram uma¡obra que tsnnc carta-|za proqrsdíra suito scspsro qus, a cadt lI'I°|qua passa, voces rsc¿,hsm mais s mais campi]nhsiras nocsas para ,qua possamos nos abrir*amis, nos dar, dcsabgí

    Í

    far com qyag pode nosnntandsr, nao s mssno\Harlana,ãinheiros,5,

    Eunzasços nana con- Qasspountnclâ ;

    'Lalinhm-GolosR. Raimundo ds Cos»

    tro Haia, 95, Esp D5.379'íhsodorszâz I

    ' Christopher '118 Lambsth Drias , Ipittsburgh, vz.1s2ú1*USA\Escrevam um por-tugu¡s.nssmo}

    '_-. t__i| äninilflfff- __.,"'-|_~ -¬-- __ _L' " lílllflƒ I*I I nz- na .u soL£T1n cuaaàcon ._ 2

    cuanâ E colraou B1 -ín£stR_a|.nEmfE PELf.1acn¿lvu na ação Lësalcurgflrnxsrn, cnlxn Pns.; ITRL 62.618, Cop 9100São Pauls, sp i

    -*- cuLxauaàflsn nesta 5Nfinzaoz cEL1â, zL1sg|-IE, L1ETE, mania Lugàza, flfnxan, acsELvEi~uauuagsstznú 1/1933;- RL .

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