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    UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

    URBANIDADE DOS EMPREENDIMENTOS:

    DE ROTTERDAM, OMA

    PAULO FELIPE FERREIRA AVELINO

    SÃO PAULO

    2015

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    Resumo

    Este ensaio tem como objetivofazer uma breve análise da obra “De Rotterdam”, doescritório OMA, na cidade de Rotterdam, na Holanda; será analisada a inserção urbanano píer Wilhelminapier, o híbrido programa de necessidades, características enquantoempreendimento, o caráter contemporâneo da obra e a relevância no contexto urbano.

    Abstract

    This essay aims to make a brief analysis of the building "De Rotterdam" from the OMA

    office in Rotterdam, Netherlands; it will be analyzed the urban insertion in

    Wilhelminapier pier, the hybrid program, aspects while urban development, the

    contemporary character of the building and the relevance in the urban context.

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    Introdução

    O De Rotterdam é um edifício emblemático situado às margens do Rio Maas, no píerWilhelminapier. O projeto foi desenvolvido pelo escritório OMA, do arquiteto holandês

    Rem Koolhaas e é um ícone da cidade portuária, com sua distinta volumetria e suaslargas dimensões. O edifício abriga diversos usos numa mesma tipologia arquitetônica eé considerada uma“cidade vertical”. O objetivo do presente trabalho foi fazer uma breve análise da obra relacionando-a a conceitos teóricos de arquitetura e urbanismo,além de entender sua importância para a vitalidade na cidade.

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    De Rotterdam, OMA

    Figura 1: Vista do De Rotterdam

    Fonte: http://www.archdaily.com/451377/de-rotterdam-oma/

    De Rotterdam é uma obra de destaque da cidade portuária holandesa homônima.Concluído em novembro de 2013, o edifício é considerada uma cidade completa dentroda cidade: três torres transparentes, 150 metros de altura, sobre um pedestal de 30metros. O De Rotterdam é um projeto por Rem Koolhaas (OMA) no Pier Wilhelmina,em Rotterdam. (BURBANO, LUCIA, 2014)

    Figura 2: Foto de satélite de Wilhelminapier

    Fonte: Google Earth

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    Durante sua estadia em Manhattan, Rem Koolhaas escreveu o livro“Nova Iorquedelirante”, uma homenagem aos arranha -céus vistos pelo arquiteto como “geradores derelações urbanas”, em cujos interiores ocorrem uma série de troca motivadas pelo

    entorno. Com o edifício“De Rotterdam”, o escritório OMA, acrônimo para Office forMetropolitan Architecture, do arquiteto holandês, reproduz e reinterpreta estes conceitosatravés de um desenho compacto que ocupa uma área de 162.000m², fazendo dele omaior da Holanda, porém suas dimensões vertical e horizontal são semelhantes, pois écomposta por três torres sobre uma base. (BURBANO, LUCIA, 2014)

    A partir de um embasamento de 30 m de altura de uso comum, elevam-se as três torresque alcançam 150 m de altura e 100 m de largura e que abrigam departamentos,

    escritórios e um hotel. Estas torres possuem uma característica peculiar, pois ao invés deelevarem-se em um único volume, são decompostas em outros. Cada torre se parte emduas, questionando a ideia estética dos arranha-céus. (BURBANO, LUCIA, 2014)

    Figura 3: Perspectivas esquemáticas

    Fonte: http://issuu.com/rdam_marketing/docs/media-coverage-de-rotterdam/5

    De Rotterdam toma o nome do barco que entre 1873 e finais dos anos setentatransportou milhares de holandeses que emigraram a Nova Iorque, cidade a queKoolhaas presta homenagem neste edifício. O nome é uma homenagem a

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    Wilhelminapier, bairro fluvial de onde se encontra o edifício e que tem o Rio Mooscomo eixo. A zona, abandonada nos anos oitenta e noventa, quando cessaram asatividades portuárias, agora está sendo urbanizada. Na atualidade conta com edifíciosdesenhados por Norman Foster (World Port Center)¹, Renzo Piano (Torre KPN)² eÁlvaro Siza (New Orleans)³. (Informação obtida em http://www.derotterdam.nl/, 01abril 2015)

    Figura 4: Contexto urbano de inserção, com obras de Norman Foster (1), Renzo Piano(2) e Álvaro Siza (3).

    Fonte: Google Earth

    Uma distância de 11 anos separam o primeiro desenho e o último do edifício DeRotterdam. Trata-se de um complexo multiuso que se situa em Wilhelminapier, o caisque se destina a atuar como contrapartida do outro lado do Rio Moos, no centro deRotterdam. O projeto mantém a maioria das funções previstas originalmente, apesar dea iniciativa pública ter se retirado do projeto, e como consequência, os usos culturaisdesapareceram do programa. (PER et al, xxxx)

    "Assim o que fizemos com o De Rotterdam, começamos no final dos anos 90. É umedifício para desenvolvedores, como no final dos anos 90 o setor público simplesmentenão tinha fundos para construir este tipo de visão, colaboramos com o setor privado".

    "Originalmente começamos com dois locais e em ambos era para ser uma torre. Quandocomeçamos, pensamos que este grau de separação levaria a uma condição urbana muito

    fragmentada, então nossa ideia era ter uma base que combinasse estas duas operações.Sempre foi claro que seria habitação, escritórios e um hotel, e todas as instalações, mas

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    nunca ficou muito claro que proporção cada elemento teria. Pensamos que flexibilidadeera importante para o projeto. No final, o que fizemos foi desenvolvido em um sistemaonde cada um destes elementos poderia ser trocado, modificado e substituído porqualquer um dos outros elementos. Então de certa forma é um diagrama que mostra,

    mais ou menos, flexibilidade infinita em termos de programa". (Rem Koolhaas, ementrevista na abertura do edifício)

    O Programa

    O de Rotterdam é um edifício híbrido, que concentra habitação (Torre Oeste), hotel(Torre Leste), escritórios (Torre Central e Leste) e áreas comerciais (embasamento),como pode ser visto no desenho esquemático abaixo:

    Figura 5: Esquema da divisão de funções: Living Area (habitação), Office Area(Escritórios), Hotel, Leisure Area (Convivência) e Rotterdam Square (CentroComercial).

    Fonte: (Informação obtida em http://www.derotterdam.nl/, 01 abril 2015)

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    Figura 6: Planta do térreo

    Fonte: http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213

    Figura 7: Planta do sexto andar

    Fonte: http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213

    http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213

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    Figura 8: Planta padrão inferior

    Fonte: http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213

    Figura 9: Planta padrão superior

    Fonte: http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213

    Legenda

    http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213

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    Para iniciar um ensaio sobre a obra De Rotterdam, é necessário destacar a importânciade seu autor: o arquiteto holandês Rem Koolhaas; sua prática arquitetônica é consagrada por grande parte dos críticos e estudiosos e é aliada de uma intensa investigação teóricaem torno da arquitetura contemporânea.

    Segundo o autor Franklin Roberto Ferreira de Paula, o embrião que norteia as decisõesde Koolhaas diante de um projeto nasce em meados de 1970, quando o arquiteto sente-se instigado pela cultura e desenvolvimento de Manhattan. Como resultado, no livro

    Delirious New York: a Retroactive Manifesto for Manhattan , encontra-se uma espéciede matriz de pensamento que Koolhaas desdobra e reposiciona nos textos seguintes etambém nos projeto.Ainda segundo o autor “A cultura da congestão a qual o arquiteto

    refere-se deve ser lida tanto na escala da cidade, quanto na escala do edifício, em que oarquiteto identifica que a complexidade existente na ilha reflete-se também na escala doobjeto, neste caso, no arranha-céu, a partir da diversidade de usos e funções e damaneira como eles são materializados, com pavimentos de diferentes alturas edimensões.” A cultura da congestão é um termo criado por Koolhaas para designar a pluralidade de funções que pode ocorrer nos edifícios.

    Outro conceito criado por Rem Koolhas, cdenominado“Bigness”, pode receber umaleitura no projeto De Rotterdam. “Bigness” é o termo com o qual Koolhaas designa ofenômeno pelo qual, devido à larga escala do edifício, seu corpo central e sua peleexterior tornam-se independentes um do outro. De forma mais abrangente, trata daindependência que o edifício adquire em relação à cidade – como uma cidade dentro deoutra.

    Alguns aspectos do projeto De Rotterdam, o edifício híbrido que congrega diversosusos, podem ser claramente comparados ao texto de Rem Koolhaas sobre Nova Iorque,como pode ser evidenciada pelo arquiteto e historiador urbano argentino Adrián Gorélik“cada arranha -céu se apresenta como uma “cidade dentro de outra cidade”, competindocom os demais, o que implica que em seu interior sobreporá todas as funções possíveisde modo indiferente e indeterminado, dissolvendo todo o preconceito “zonificador” da

    urbanística. Em segundo lugar, o tamanho modifica a qualidade da relação entre asuperfície envolvente e seu conteúdo, porque, ao ser a atividade interior potencialmente

    infinita, já não pode pretender ser representada por uma superfície externa que

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    proporcionalmente tende a ser cada vez menor, dissolvendo todo o preconceito moral daarquitetura”. Essa “deliberada discrepância” entre exterior e interior a “lobotomia”, dizKoolhaas, com a qual se cortam as “conexões nervosas” da fachada com o

    funcionamento interno oferece aos arquitetos uma zona de “liberdade sem precedentes”e à sociedade um espaço artificial no qual pode dedicar-se sem restrições a desenvolverformas de vida constantemente inovadoras” Ainda segundo o autor, O arquiteto RemKoolhaas defende que na atualidade , diante de tantas leis e especificações sobre osexterior das edificações, o arquiteto terá maior liberdade de inovação nos interiores,com programa e funções inovadoras.

    No projeto De Rotterdam, este discurso pode ser visto na flexibilidade dos interiores:

    dentro dos volumes semelhantes das três torres, ocorrem distintas funções: habitação,escritório e hotel.

    A linguagem deste edifício se expressa na decomposição dos três blocos sobre oembasamento. É possível ainda fazer uma análise segundo a sintaxe da decomposiçãoquadridimensional, descrita por Bruno Zevi em“A Linguagem Moderna daArquitetura” – segundo o autor, se não existe um ponto de vista desde o qual se consiga

    abarcar o conjunto, é preciso circundá-lo, que acarreta movimento e, por conseguinte,tempo. No edifício De Rotterdam, não existe um ponto de vista que consiga expressar avolumetria da obra, são necessários vários pontos de vista para se compreender a suaforma. Neste ponto, a contemporaneidade do projeto se expressa por meio de um códigode linguagem moderna descrita pelo autor Bruno Zevi.

    Rem Koolhas explicou que se decidiram por três torres empilhadas para proporcionardinamismo, já que o edifício muda segundo o ângulo de visão. “Pode parecer um muro,

    três torres independentes ouuma massa unitária”.

    Figura 10: Visão do edifício com a aparência de três torres independentes

    Figura 11: Visão do edifício com a aparência de uma massa unitária

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    Fonte: http://www.archdaily.com/451377/de-rotterdam-oma/

    Fonte: http://www.aanmelder.nl/i/doc/07bc6c61d37eaba74c0dd1a64904f27e

    Ficha Técnica

    Fonte: http://issuu.com/rdam_marketing/docs/media-coverage-de-rotterdam/5, acessoem abril de 2015.

    Projeto De RotterdamLocal Rotterdam, HolandaCliente De Rotterdam CV

    The Hague/MABThe Hague/OVG,

    RotterdamArquitetos

    Cálculo estrutural CorsmitÁrea total 162.000m²Escritórios 72.000m²Apartamentos 34.500m²Hotel 278 quartos

    Área de lazer 4.500m²Estacionamento 31.000m²Altura 150mCusto aprox. 463 mddInauguração novembro de 2013

    Ficha Técnica

    19.000m²

    Office for MetropolitanArchitecture (OMA)

    Sala de Congresso e

    Restaurantes

    http://www.aanmelder.nl/i/doc/07bc6c61d37eaba74c0dd1a64904f27ehttp://issuu.com/rdam_marketing/docs/media-coverage-de-rotterdam/5http://issuu.com/rdam_marketing/docs/media-coverage-de-rotterdam/5http://issuu.com/rdam_marketing/docs/media-coverage-de-rotterdam/5http://www.aanmelder.nl/i/doc/07bc6c61d37eaba74c0dd1a64904f27e

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    O Empreendimento

    Seus 62.000m² de superfície total acolhem escritórios na torre central e a parte superiorda torre leste. A maior parte já foi alugada, e ao final do ano restavam 18.000m²disponíveis, segundo a porta-voz de De Rotterdam CV, proprietário do edifício. Osescritórios começaram a ocupar a partir da primavera de 2014. Em torno de 240apartamentos de dois, três e quatro, entre 60 e 150m², ocupam a torre oeste. Segundo aImobiliária 44 Floors, 54 departamentos estão destinados a aluguel e tem um preçoaproximado de 180 dólares por metro quadrado; 183 estão à venda, com um custo entre260.000 e 885.000 dólares. No piso superior há três terraços de 177m² e 230m² com um preço de aproximadamente 1.200.000 e 1.400.000 dólares. Na parte inferior da torre

    leste se encontra o hotel NHow, com 278 quartos, que abriu em meados de janeiro.(BURBANO, LUCIA, 2014)

    Relacionamento com o entorno

    Rem Koolhaas explica que a importância da localização do edifício é tornar importante para a cidade projetar sua próxima fase de existência, indo além da ambição daarquitetura e atingindo a ambição da cidade em recuperar a vitalidade urbana no bairro

    Wilhelminapier, há qual sofreu, na década de 80, um abandono em decorrência dadiminuição das atividades portuárias. (Conteúdo disponível emhttp://www.dezeen.com/2013/11/27/de-rotterdam-rem-koolhaas-transcript/, 01 abril2015)

    "O principal a ser entendido sobre Rotterdam é que foi uma cidade destruída no começoda guerra, sendo assim uma cidade muito interessante. A cidade foi quasecompletamente destruída e apenas alguns edifícios restaram. Claro que tinha que serreconstruída, e por isso é um assunto interessante para arquitetos trabalharem. Não écoincidência que a grande maioria dos arquitetos da Holanda viva lá. Mas, é claro, nãosomos a primeira leva de arquitetos, somos a sétima onda a operar aqui. A primeiraonda foi um grupo muito heroico, modernistas durões que basicamente construíam lajesem todos os lugares. Nos anos 1960, a cidade estava novamente em pé e tinha umcentro muito estruturado. O centro era em grande parte de lajes planas, com algunsedifícios de departamentos e alguma rede comercial conectada. (...) Durante os anos1970, as pessoas questionavam a modernidade e queriam algo mais interessante. Tudo

    se tornou muito pequeno e humanístico, e a nostalgia passou a ter um grande papel.Aquele período veio e foi, e naquele ponto toda a atividade portuária começou a ser

    http://www.dezeen.com/2013/11/27/de-rotterdam-rem-koolhaas-transcript/http://www.dezeen.com/2013/11/27/de-rotterdam-rem-koolhaas-transcript/

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    retirada e a se mover cada vez mais para o mar. Nos anos 1980 e 90 a cidade não tinhamais um porto agitado, mas depósitos vazios; tornou-se uma espécie de cidadefantasma. Então a razão do edifício De Rotterdam estar onde está é apenas porque setornou importante para a cidade projetar a próxima fase de sua existência e desfazer a

    cidade fantasma". (Rem Koolhaas)

    Materiais e Linguagem

    O caráter multiuso do empreendimentoteve impacto na estrutura exterior. “Apesar deser praticamente imperceptível, existem diferenças entre cada uma das funções doedifício”, relata Kees Van Casteren. “As proporções do plano, da altura, os painéis e otipo de vidro exterior são distintos, cada um se ajusta às funções específicas que

    buscávamos para cada um dos espaços”, explica. Para a fachada de 50.000 m² sedecidiram pelo vidro, escolha que segundo palavras de Van Castereen, “busca

    neutralidade e transparência de um edifício dividido em vár ias atividades”. Paraacomodar os usos específicos, se utilizaram diferentes porcentagens de opacidade. VanCasteren o explica: “ Realizamos diferentes cálculos de energia baseados na função, oque determina as seguintes cifras: 75% para os apartamentos, 60% para o hotel e 53%

    para os escritórios”. Isso significou que um desafio para o escritório, já que, comoexplica o arquiteto, “Tivemos que desenvolver uma mesma fachada que requeria

    diferentes transparências, sem modificar a aparência geral do edifício”. Para alcançá-lo,Scheldelbouw, empresa especializada em fachadas, usou diferentes medidas de paredede cortina para as peles do hotel, da planta baixa, estacionamento e escritórios: 1.800 x3.400 mm para os escritórios e 1.800 x 3.000 mm para o hotel; ambos com uma profundidade de 250 mm. No caso da parede cortina da planta baixa, o vidro tem 1.800mm de largura e 300 mm de profundidade, e se conecta verticalmente em forma de “H”. (BURBANO, LUCIA, 2014)

    Sustentabilidade

    Sendo um prédio que abriga diversos usos, pode-se dizer que o uso do solo favorece aeconomia de recursos, pois possibilita a diminuição de deslocamentos, os quais utilizamrecursos. Além disto, o prédio contém uma série de tecnologias que visam à eficiência

    energética e a racionalização dos recursos naturais.

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    Aspectos da Sustentabilidade Energética:

    • Utilização da água do Rio Maas (água arrefecida a 10 ° C)

    • Biocombustíveis (eletricidade verde para escritórios)

    • Iluminação de baixa energia (alta frequência)

    • Sensores de presença de controle automático de luz do dia

    • Utilização máxima da luz do dia

    • Recuperação de calor

    • E levadores de baixa energia• P rodução de energia através de elevadores

    • Torneiras de baixo fluxo

    • Controle de temperatura ótima

    (Conteúdo disponível em: em http://www.derotterdam.nl/, 01/04/2015)

    Todas estas tecnologias vão ao encontro com A Iniciativa Climática Rotterdam (RCI),que foi lançada em 2006 com o objetivo de reduzir as emissões de CO2 em 50% até2025. Esta é uma meta mais ambiciosa do que a Holanda, cuja meta nacional de reduçãoé de 30% até 2020.

    (Conteúdo disponível em:http://www.zeroco2.no/projects/rotterdam-climate-initiative. São Paulo . 12/04/2015)

    http://www.zeroco2.no/projects/rotterdam-climate-initiativehttp://www.zeroco2.no/projects/rotterdam-climate-initiative

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    Conclusão

    A grandiosidade e a volumetria ímpar do empreendimento são responsáveis por tornar oedifício De Rotterdam um ícone no píer Wilhelminapier. O arquiteto Rem Koolhaas,

    além de consagrado por sua prática arquitetônica, é um grande pensador da arquitetura edo urbanismo contemporâneos. No projeto multiuso De Rotterdam, do escritório OMA,alguns conceitos desenvolvidos por ele podem ser vislumbrados, em relação àaglutinação de usos e à larga escala, sendo considerada praticamente independente dacidade – uma cidade dentro de outra.

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    Referências

    BURBANO, LUCIA. El Antirrascacielos, março de 2014. Disponível em Fonte: http://issuu.com/rdam_marketing/docs/media-coverage-de-rotterdam/5, acesso em abril

    de 2015.

    De Rotterdam/OMA. Disponível em http://www.archdaily.com/451377/de-rotterdam-oma/, acesso em abril de 2015

    De Rotterdam. Disponível em http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/, acesso em abril de 2015.

    De Rotterdam – Vertital City. Disponível em:http://www.derotterdam.nl/en/vertical_city, acesso em abril de 2015

    De Rotterdam represents a new ambition in architecture, says Rem Koolhaas, DezeenMagazine, novembro 2013. Disponível em http://www.dezeen.com/2013/11/27/de-rotterdam-rem-koolhaas-transcript/, acesso em abril 2015

    GAMA, ANTONIO; FERREIRA, FRANKLIN. A questão da superposição, usjt,arq.urb, número 8, segundo semestre de 2012. Disponível em:

    http://www.usjt.br/arq.urb/numero_08/12_antonio_gama.pdf, acesso em abril de 2015

    PER, AURORA FERNÁNDEZ; MOZAS, JAVIER; ARPA, JAVIER. This is Hybrid,An Analysis of Mixed-use Buildings. Vitoria Gasteiz: a+t architecture publishers, 2011

    Rotterdam Climate Initiative. Disponível em:http://www.zeroco2.no/projects/rotterdam-climate-initiative.São Paulo, acesso em abrilde 2015

    ZEVI, BRUNO. A Linguagem Moderna da Arquitetura. Lisboa: Publicações DomQuixote, 1984

    http://issuu.com/rdam_marketing/docs/media-coverage-de-rotterdam/5http://www.archdaily.com/451377/de-rotterdam-oma/http://www.archdaily.com/451377/de-rotterdam-oma/http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213http://www.derotterdam.nl/en/vertical_cityhttp://www.dezeen.com/2013/11/27/de-rotterdam-rem-koolhaas-transcript/http://www.dezeen.com/2013/11/27/de-rotterdam-rem-koolhaas-transcript/http://www.usjt.br/arq.urb/numero_08/12_antonio_gama.pdfhttp://www.usjt.br/arq.urb/numero_08/12_antonio_gama.pdfhttp://www.dezeen.com/2013/11/27/de-rotterdam-rem-koolhaas-transcript/http://www.dezeen.com/2013/11/27/de-rotterdam-rem-koolhaas-transcript/http://www.derotterdam.nl/en/vertical_cityhttp://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213http://divisare.com/projects/244831-OMA-De-Rotterdam/images/4173213http://www.archdaily.com/451377/de-rotterdam-oma/http://www.archdaily.com/451377/de-rotterdam-oma/http://issuu.com/rdam_marketing/docs/media-coverage-de-rotterdam/5