VOLUME XX NUMERO 4 Out.-Oez. 1997 SUM ARlO Comp... · 1983, MARTIN ef (II., 1990, c TILBROOK e...
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VOLUME XX NUMERO 4
SUM ARlO
CARLOS M . CORREIA, M S USEL TORRES-PE[~E!RA. JOSE M . G. TORI{ES-PERE1RA ~ Aspectos de
Crcscimcnto c Trocas Gasosas em Plantas de Milho Expostus a Radiw;ao Ultravio\cla-B
(UV-B) ..
A. DE VARENNES. A. BALSINHAS & M. J . C ARQUEJA - Effects of Two Na Polyacrylatc Polymers
on the HydrophysicaJ anc! Chemical Properties of a Sandy SoiL and on Plant Growth and
Out.-Oez. 1997
3
Waler Economy". 13
MARIA Jos E CEI{EJE1RA, SOFIA BATISTA, MARGA RIIM MOURA, ANT6NIO SILVA FEI{NANDES
Metodologias Im unoenzim:iticas Versus Cromatografia Gasosa no Doseamento de
Alrazina Cill Agu<ls Subterraneas. .. 29
[SABEL Mt\!{IA C. G. MOURAo - Utilizac;ao de Fi[mes P\{LS Licos na Cobertura Direcla de Cuhuras Olerfcolas: I - Ereitos no Microclima. 37
JoAo CAI~VALHO. RUI BORRALHO - Crescime nto Popu lacional e Sucesso Reprodutivo de Duas
Populac;6es de Perdiz-Vermclha (Alecroris /"IIfa) Ap6s Act,;iies de Repovoamento 63
RAMIRO C. V ALENTIM, JORGE AZEVEDO, TERESA M. CORREIA, AL Fl{EDO TEIXEIRA. MARIA ADE·
LAIDE AFONSO - Varia~ao do Cnmponamenlo Sexual de Carneiros da Rar;a Churnl
Ga[ega BragalH,:ana ao Longo do Outono ..
TEMAS TROI'ICAIS
MARINA PADR,\O TEMUDO - Inovw;:ao Imeg rada: - [n vestigar;ao Part icipati va na Introdw;ao
Milltipla Simul![\Ilea de Tccnologias Adaptadas em Agricult ura de Fracos Recursos-
Estudo de Caso na Guine-Bissau (![ PARTE) ....... ... ......... ... ..... .... ........ .... ...... ...... ......... .. ... ... .. .
v ARIA
PEDIW I\MAIW - 4. 0 Encontro Naciona[ de Protecc;ao I ntegrada
I[ha Terceira, A~ores. 3 e 4 de Outubro de 1997
A Protecr;ao das P lantas, da Nosologia Vegetal, (I PaLolngia Vegetal, i. Sanidade Vegetal , II
77
91
Protecr;ao das Cult uras e ~I Protecr;ab Integrada.. [ 13
VII Congresso Mcd iterr[lil icn de SaLide e Produr;i1o de Ruminantes 127
EURO: Uma Realidade Cada Vcz Mais Pr6xima ..
Relat{lrio e Comas de Gerencia e Parecer do Consclho F iscal
129 133
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A REVISTA DE CIENCIAS AGRliRIAS
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VARIACAO DO COMPORTAMENTO SEXUAL DE CARNEIROS DA RACA
CHURRA GALEGA BRAGANCANA
RESUMO
AO LONGO DO OUTONO
POR
RAMIRO C. VALENTIM JORGE AZEVEDO'
TERESA M. CORREIA ALFREDO TEIXEIRA
MARIA ADELAIDE AFONSO
Este trabalho teve C01110 principal objectivo estudar a variaqao do comportamcnto
sexual de carneiros cia rayJ Churra Ga\ega Braganyana ao longo do OUlono.
Neste senti do, na Quinta de Santa Apolonia, pertenccntc a Escola Superior Agniria de
Bragan<;a (ESAB; latitude 410 49' N, longitude 6° 40' W e altitude 720 metros), 13 carnei
ros ciesla rac;a, todos eJes com 3 an os de idade, foram submctidos a detennina~ao do tempo
de reacc;i1o, do numero total de sallas efectuados, do numero de falsas tentativas de cavaJga
menlO rcalizadas eJ1lrc saltos e cia durw;;50 dus intervalos de tempo procluzidos entre eles.
De acordo com as resultados a\can~ados, 0 comportamento sexual dos carneiros cia
ra9<1 Churnt Galega Bragan~ana diminuiu ao longo do perfodo do Dutono. As diferen<;as
intra c/ou inter-animais dos parfllnetros dcfiniclores do comportamento sexual destes ani
mais foram quase sernpre elevadas.
ABSTRACT
AUTUMN SEXUAL BEHA VIOUR V ARIA TION OF THE CHURRA GALEGA BRAGAN<;:ANA RAMS
The main objective of this paper was to study the variation of the sexual behaviour of
the Churra GaJega Bragan~ana rams during the Autumn.
Escola Superior Agr.iria de I3raga!l(;a (Area de Zootecnia ) - Aparlado 172 - 5300 BragalH;a CodexPortugal.
* Universidade de Tnis-os-Montes e Alto DOllro - Sec~ao de Zootecnia - Apartado 202 - 5001 Vila Real Codex - Portugal.
Rcvista de CiCllcias Agni rias - Vol. xx - N.o 4 - 1997.
_ I
REVISTA DE CIENCIAS AGRARIAS
The present study was performed at Braganza (latitude 4 10 49' N, longitude
60 40' Wand altitude 720 meters) at the Agrarian Superior School farm of Santa Apol6-
nia. The reaction time, the total number of copulations and the number of mounting
attempts between copulations of sixteen three years old Churn\ Galega Braganc;ana ram
wcre recorded.
The sexual behaviour of the Churn\ Galcga Bragan\ana rams decreased s lightly
during the Autumn. Within and betwee n animals differences were generally very high.
INTRODU(:AO
Os factores capazcs de afcClar 0 comportamento sexual dos carneiros podem ser divi
didos em internos e ex tern os. Dc entre a s factores internos, cahe destacar a informac;50
gcnelica (SORENSON Jr., 1979, FOLCH, 1983, SIMOES, 1984, e MARTIN ef (II" 1990), a
idade (FOLCH, 1983), a condi,ao corporal (FOLCH, 1983, e SIMOES, 1984) e 0 eslado de
saude dos animais (S IMOES, 1984). No que se refere aos factores ex ternos, os mais impor
lanlcs relacionam-se com 0 fOloperiodo (liNCOLN e DAVIDSON, 1977, SIMOES, 1984,
liNCOLN e SHORT, 1980, M ARTIN ef (II., 1990, e CHEMINEAU ef (II" 1991 ), a alimenla,ao
(FOLCH, 1983, e MARTIN el (It., 1990), as condic;6es de m~meio - panicularmentc as quc
modifi cam as rclayoes sociais (ORGEUR el ai, 1984, e KATZ et. (Ii., 1988) - e as condi
c;oes ambientais em gem\ (FOLCI-!, 1983).
o comportamento sexual e control ado pclos sistemas nervoso e endocrino (FOLCH,
1983, MARTIN ef (II., 1990, c TILBROOK e CAMERON, 1990). Segundo FOLCH ( 1983),
existe sempre um equilfbrio dinalllico entre estes dois sistemas. Sempre que urn OLi varios
dos factores acima refcridos alteram significalivamente este equilfbrio, produz-se uma
rnodificac;ao 110 comportamcnto sexual. Assim, nao e de estranhar que 0 peso rclat ivo dcs
tcs factores varie s ignificativJmcnte de s ituac;50 para situac;ao C <lIe de Jnimal para animal.
Na vcrdade, lal como is referido por FOLCH ( 1983), TIAROOK e CAMERON (1990) e V ALEN
TIM (1994) 0 comportamento sex ual e lIIll caracter aitamcntc vari~'ivcl.
Este traba!ho tem por principal objectivo cstudar a variac;ao do cornportamento sexual
de Ulll grupo de carneiros da rac;.:a ehul'ra GaJega Braganc;ana ao longo do OutollO.
MATERIAL E METODOS
Este estudo foi desenvolvido na Quinta de Santa Apolonia, pertencente J Escola
Superior Agraria de Bragam;a (ESAB ; latillJdc 410 49 ' N, longitude 60 40' We altitude
720 metros), durante 0 Outono de 1995,
Animais utilizados
Urn lote de 13 carneiros cia raC;a Churra Galega Braganyana. wclos cles com 3 <1I10S de
idade, roi utilizado n'-\ realizac;ao desle ensaio. Estes animai s foram sernpre al imentados
-"
VARIAt';Ao DO COMPORTAMENTO SEXUAL DE CARNEIROS DA RA\=A CHURRA 79
com fenos de prados naturais (ad lihillfllJ) e uma media de 300 a 500 g/dia de alimento COI1-
ccntrado comercial. A distribuir;ao dos alimenlOS roi sempre feita no perfodo da manha.
Os carneiros I'oram scm pre alimentados em grupo.
Determina<;ao do peso corporal
Semanalmenle, os carneiros ioram pes ados Ilum<-l balanc;a COIll jaula (sensibilidadc
mInima de 100 gramas). A pesagem foi sempre feita antes de se proceder a distribuir;ao
dos alimelltos.
Determinm;flo do comportamento sexual
Uma vez por semana, duraIllc 5 minutos, os carneiros em cstudo foram colocados
junto de duas ovelhas castradas (com sensiveimente 3 <1Il0S de idade), devidamente imo
bilizadas em lroncos de m<:lI1cio c com 0 cio induzido atraves da administrac;ao intramus
cular, cerca de 24 horas antes, de 5 mg de uma suspensao oleosa de benzoato de estradiol.
o estudo do comportamento sexual dos machos foi feito num compartimemo corn cerca
de 30 m2. 0 posicionamenlo relativo das duas ovelhas dentm deste t:ompanimento foi
sempre feito ao acaso. Os carneiros foram introduzidos individualmcnte junto das ovelhas,
aguardando peb sua vez atds de uma cerca de rede. Foi entao Illcdido, com a ajuda de um
cronornetro,o tempo de reacr;ao e os intcrvalos dc tcmpo entre os S<.llios subscquclltcs. Poi ainda registado 0 nlllnero de fa lsas tentativas de cavalgamento efectuadas entrc salws.
Analise estatistica
No scn tido de idcnt ificar difercl1<;;:as estati sticamcnte significat ivas entre alguns parJ
metros, cl'ectuaram-se analiscs de variflncia (STEEL e TORR IE, 1980). A compara<;;:ao entre
medias realizou-se segundo 0 testc de Bonferroni/Dunn (DU N, 196 1). Com 0 intuito de se
compararcm frequcncias, utilizou-se 0 teste do X2 (SNEDEOOR e COCl'IRAN, 1980).
RESULTADOS E DISCUSSA.O
Aquando do infcio deste trabalho, 0 peso corporal media dos carneiros era de
73,7+5 ,9 kg e, durante 0 estudo, nao varioLl de uma forma eSlatistieamelllc significativa
(P>0.05 ). POl' outro lado, 0 peso corporal nunca se correlacionou significativ<1mcnte com qualquer lllll dos difercntes par:1metros comportamentais estudados (P>0,05). Este fen o
mena podcra tcr resultado do facto de, ao conlrJri o do que se observou relati vamente as
diferenr;as de peso corporal intra e inter-ani mai s, as difercn<;;:as comportamentais terem
sido scmprc clevadas.
•
80 R[VISTA DE CIENCIAS AGRARIAS
Nti mero total de sallos reaJizudos
Os carnciros realizaram, em med ia, 2, I±O, 9 saltas p OI' sessao de rceo lha de c1adus.
Contudo, as difercIH;as observaclas ent re animais rclativamentc no numero total de saltos
cfectuados foram cst<1l ist icamcnte signi ficati vas (P:S;O,QOO I). Es tns eli fercJ1(;as mostraram-sc igualmente elevadas nos eSludos lev ados a cabo por HULET el al. (1962). LINDSAY
( 1965), FLETCHER ( 1976) e M ICKELSEN e1 ai, ( 1982), 0 numero 10101 de salt os realizodos
pOl' um mesl110 ani mal variol! de forma importantc. tendo-sc observado que os coe ficien
tcs ele varia~5.o osciiaram el11rc 2 1, 1 e 43 ,3%.
Em termos scmanais, embora as val ores medias deste paramctro tenham oscilado
entre 1,7 e 2.6. provavel lllente porqlle os coeficic il tes de varia~ao foram scmprc conside
ravcis (variaram e ntre 32,2 a 7.a semana c 47,0% na I .a semana) , as difcren~as observadas
nUllca fOrJm eSlatisLicamellte significativa (P>O,05 ) (Figura I). Em Lennos mCllsais, 0
mlmero total de sa llas executados em OlilUbro roi superior ao produzido e m Dezcmbro
(P5.0 ,05). 0 numc ro total de saltos realizados em Novcmbro foi estatisticamcIltc igual aos
sa ltos produzidos em O Ulubro e Dezembro (P>0,05),
4,0
3.5
a a
a a o
£ ~ 3.0
)1 a a
~ 2.5
S .s 2.0 o :i 15
1,0 .. """"",,,,,,, """"""""",."""""""""""" """"""".""",.",
0,5 f---,-------,----,------,---r---, () 2 4 (,
Semana 10 12
a=<I, para P>0.05
F. I - Varia~ao scm:ma l do numao 101al de sahos rcali1:ldos pe los carnc iros Churros Bra£OLm;anos (x±S).
o numero total de salLas exccutados correlacionou-se negativamente COI11 0 tempo de
rcac~iio (r=-O 259; P5.0 ,01) e com 0 numero de falsas tcntativas de cavalgamento efec
tuadas e nlre a I a e a 2," (r=,0,223; P';O,OI) e e nl re a 2," e a 3," copula (r=,0,214; P';0 ,05),
COl1tudo, individualmente, 0 tempo de reac~ao e 0 numero de falsas Lentativas de caval
gamento realizadas entre a I.a e a 2.a c entre a 2.a c a 3.a copula apenas pcrmitiralll expli
car, respectivamente, 6,7, 5,0 e 4,6% da variac;ao encontrada 110 numero total de sallas exe
cutados.
No que se re fere it dura~ao dos dife rentes intcrvalos en tre copulas, verifico l1 -se que 0
IlUIllCro total de sallos realizados se correlacionol! negativamente COIll todus as c6pu las e
VARtA<;Ao DO COMPORTAMENTO SEXUAL DE CARNEIROS DA RA,:A CHURRA 81
cujo numero de observw;6es registadas permitiu a realizayilo deste rnesmo tratamcnto eslalisl ico I.'LV r=-O, 545 PSO,OOO I; 2<>-3." r=-0,626, PSO 000 I; 3."-4." r=-0,737, PSO,OOO I). Assim, ao contni.rio do que sucedeu C0111 0 tempo de reacyao e com 0 ntlmero de falsas ten
tativas de cavalgamento efectuadas entre copu las, a dura~ao dos intervalos enIrc copulas afectoll de LLnla forma expressiva 0 numero total de copulas executadas. Pode-se, pois. afirmar que 0 numero total de copulas realizaclas aumentou sempre que diminuiu a dura<;ao dos interval os entre elas. ROCA c FOLCH ( 1983) vcrifi caram igualmente que os intcrvalos entre copulas e 0 numero total ele copulas efectuadas par carneiros das rayus Ile de France e Fleischarr variaram de forma invcrsa. Pelo conWirio, HULET et al. (]962) nao en contra
ram qualquer correlw;;ao significativa entre 0 numero total de copulas executadas e os intcrvalos registados entre elas.
Tempo de reac<;fio
Neste ensaio, todos os carneiros cia ra9a Churra Galega Braganc;ana rea lizaram , pelo
menos, um saito por sessao cle recolha de dados. A percentagem cle animais que efectuJram Jpenas um saito por sessao de recolha de dados tenclcu a aumentar na parte final do estudo, tendo atingido na S.d e na lI.a seman a 0 valor de 46,0% (Figura 2). A percentagem
media 1 cle carnciros que cxccutaram apenas um sailo par sessao 110 Illes de Outubro (11,5%) foi significativamente inferior a observada nos meses de Novembro (23,0%) e
Dczembro (34,5 %) (PSO, as e PSO 001, respeclivamenle). As percentagens regisladas nestes dois ultimos mescs foram cstatisticamente identicas (P>O,05) .
% SO·T ··········· ······· ············· ······· ···· ·· ····· ....... .. ....... ......... . :; .. ... , .............. ...... ····c · ·······
Scmana
a=b; b=d=f: I:=g. f=g. para P>O,U5 a;tc;t[*g; b;tc ; c;td;tc;t[;tg; d*c;tg, pClfa P::;O,OO I
b;t:c, para P::;O,OOI
a;tb;tc; d;t[, para P::;O,O I
b;t:g ; c#. para P::;O,05
F. 2 - Varia~ao semallal da pcrccntagern de caf!1t::iros que rcalizaram no total arenas um sal 10.
I - Media das percentagens observadas nas diferentes selllanas de um mes.
82 REV ISTA DE C11~NC I AS AGRARIAS
o tempo de rcac<;ao media apresentaclo por estes animai s roi de 19,7±34,4 segundos.
As diferc l1<;as entre unimais relativamcnte a es tc parfl11lctro nao foram nun C<I es tali sfi cJmente significali vCls (P>O,05). Pelo contnlrio, T ILBROOK e CAMERON ( 1990) Cilcontra ram em v~Irjos traba lhos publicados sabre cslc assull\O rcferencia a ex istencia de diferen<;as
estati sti ca mc ntc significat ivJs e ntre a nimais no Icmpo de rcaq:J.o. Por outro Indo, a va ri a
~ao illtra -~lIlilllal do tempo de rcac<;ao fai scmprc llluilO elevada (as coefi c ien tcs de varia
qao osci laram cl1lre 45,9 e 238 .0% ). E, pais. posslve l que CSLC seja lim dos lllot ivos pc lo
qual as difcrcnc;as vc rificadas entre carneiros naa tc nham lido significado es lallslico.
Em lermos scmfl nais, cmbora os va lo rcs medios do tempo de reac\,ao tcnham osci
lado e ntre 11 .2 c 37,2 segundos, provavelll1c nte porque os coe ricien tes de varia<;:1o fo ral11
scmpre l11uito e levados (var iaram entre 76,5 a 10.<1 scmana e 239.7% na La scmana), <.I S
difercn~as obscrvadas nunca ro ram estal islicamenlC s ignificali v<l (1'>0,05) (Figura 3). Em
le nnos Illcnsais, 0 te mpo dc rcaq:ao lilm bcm nao va ri ou s igniri c<'ll ivamcntc (P>O,OS).
(S) 11 () ................... ..................................................... .
lJO .................................. .
7U ............ ............ ...................................................... ..
:~;~;172 . "1 5~'5"t;;'i'" '9.' ,;;,;;, ... 22.5 ·;.·.;.· .•. 5.·.~ ... · ... ··.:;··:; .. ·:~~T·.I. · ..... i ,i.,.·.· •. J .. ," 10 ............................ 1'....... ........... .. ........ Pi4
- 10 .................. ... .... ............................ .
~o ............ ... ..................... _....... .. ..................... ...... _ .. ..
"'-\----,----,-----,---,----,----, a=:I. para P>0.05 () 2 10 "
Sem a n a
F. 3 - Varia~ao semana] do te mpo de r~ac~iio m~dio (ex pressu C1Il segundos)
aprc<;cll tado pc los carnc irus Churros Bragall~allos (x±S).
o tc mpo de rcac-;50 corre laciol1ou- sc pos itivamcnlc CO Ill 0 nlll11cro de fal sas te ntati
vas de cavalgamento realizadas pelos carneiros antes cia constlIl1<l yao dOl primeira c6pula
(r=0.9 15; P';O,OOO I). Dc igual modo, 0 te mpo de: reaq:ao corre lacionou-se POsilivrtmcnte com 0 numero de
fal sas tenl rl ti vas de cavalgamento rca lizadas e ntre a I.a c a 2.'1 c6pula (r=O, 177; PO:;;O,( 5) e
entre a 2." c a 3," copul a (1'=0.297; P~O ,05). COlHudo, 0 c feiw do tempo de rcac\=ao subre
a var ia~iio destes parfunctros roi pOlleo e xprcssivo (3, 1 V.'i' . 8,8%). 0 te mpo de reac\Jo ja nun sc correlaciono ll signifi cat ivamerlt c com 0 tl(imcro de fa lsas tentativas de cavJl ga
men to rea li zaclas entre a 3. <1 e a 4 .:1 copula e entre a 4 .<1 c aS .:' copu la (P>O,OS).
VAR1A<;:AO DO COMPORTAMENTO SEXUAL DE CARNEIROS DA RA <;:A CHURRA 83
o tcmpo de reace,;ao correlacionoll-se <linda de uma forma estatis ticamente significa
tiva com a dura~ao do inlcrval0 de tcmpo que mediou entre a efectiva~ao da I.a e da 2.a
c6pula (r:::0,473; P'::;O,OOOI ). Neste caso, 0 tempo de reacc;;Io pennitiu cxplicar cerca de
22.4% da variae,;ao encontrada na durac;ao do interval0 dc tcmpo que decorreu entre a I. a e a 2.a copula.
Intervalo entre tI primeira e a segunda copula
A perce ntagcm dc carneiros quc realizaram no tola\ dois saltos por scss50 dc rccolha
de dados variou scmanalmente do modo indicado na Figura 4.0 valor desta pcrccntagem
roi estatislicamente igua\ em todas as scmanas de estudo, com excepc;ao da quinla. Em tcr
mos me nsais, a perce ntagem media de carneiros que efectuaram no total dois saltos pOI'
sessao nao variou significalivamente (P>O,05).
%60 , ...... .................................................... .. ......... .......................... ......................................... .
50
40
30
20
III
o 2 3 4 5 6 7
Semana 8 9 10 II 12
a=b=o, para PAl,05 a;f.:e, para P::;:O.OOOI
b;tc, para P::;:O,OO I c;td, para P::;:O,OS
F. 4 - Vari:H,:iio seman:!1 da pcrCl.:ntagem de earncims que realizaram no total da is sallas.
o intervalo medio entre a l.a e a 2.a copula foi de III ,4±72,O segundos. As diferen
C;as ClHre animais relativamente a este panlmetro l11os1raram ser estatisticamentc signirica
tivas (P'::;O,OOI). Alem disso, a varia<;ao intra-animal do intervalo medio eIllre a l.a e a 2.a
copula roi semprc mllito elcvada (as cocricicntes de variae,;ao oscilararn entre 31,4 e
127.2%) . Em term os semanais, embora os val ores medios dcste paramelro Icnham variado
entre 88,7 c 145,0 scg llnc\os. provavelmcnte porque os coeficientes de variw;ao foram semprc muito elevados (oscilaram entre 48.6 a 5.a seman a e 79, I % a 11.a semana), as dife
re ne,;as observadas nunca foram estalislicamcntc signiricativa (P>O,05) (Figura 5). Emter
mos mensais, 0 intervalo medio entre a l.a e a 2." copu la nao direriu signiricati vamente
(P>0.05).
84 REV lSTA DE ClENCIAS AGRJ\R IAS
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(s)1 75 ··················a················· .... .. · ........... ···· ·· · ·············a
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4 6
;Senlalla
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a
a=a, para P>O.05
10 12
F. 5 - Vari:H;ao sem:.ma l do inlcrvalo medio enlre a I.a e a 2.a copula (x±se).
o numero de fa lsas tentativas de cavalgamento realizadas entre a I.a c a 2.a c6pula correlacionou-se positivamcnte com 0 intervalo de tempo registado entre elas (r::::0,3 \5;
P~O,()O I )' Contudo, 0 efeito deste parametro sobre a variw;;ao do intervalo entre a l.a e a 2.a c6pu la fo i pOll eo expressivo (9,9 %).
A durw;;ao do intervalo cntre a 1.'1 e a 2.a c6pu la nao afectou significalivamentc. nem a dura\5.o dos intcrvalos observados entre as c6pulas subsequentes, nem 0 numero de falsas tentativas de cavalgamento produzidas entre elas (P>O,05).
Intervalo entre a segunda e a tercei r a copula
A varia<;5.o semanal da percentage m de carneiros que efectuaram no [otlll Ires sa llos
por sessao de rccolha de dados encontra-se exposta na Figura 6. Vcrificou-se que esta percCIHagcm variou de uma forma algo irregular ao longo do estudo . A percentagem media
40+ ······ ······· ··········· ·· ·· ···· ·rt :::II ·· ·········· ........... ...... ...... ... ............. ... ......... .
10
2 3 4 5 6 7 g 9 10 I I 12 Semana
a=c; a=f; b=c. para P>O.OS
a:td; ate ; bte; b#; c:tc; d:tc; d# . para P:O::;O,OOI
c:td, para P:O::;O,OOI
a:tb;c#, para P'50,0 I
b",d , para P:O::;O,OS
F. 6 - Varia<:;ao semanal da pcrcell!3gem de animais que efcc[uararn no [uud Ires sa llos.
VARI A,AO DO COM PORTAMENTO SEXUAL DE CARNEIROS DA RA<;:A CHURRA R5
de cmne iros que exec Litaram no tOlai l rcs saltos pOl' sessiio 110 mes de Oulubro (2 1 ,5%) nao
diferiu eSln tisticamcl1lc das perccll tagcns obscrvadas nos IllCSCS de Novcmbro (27,5%) e
Dezembro ( 15,8% ) (P>O,05). As percclllagens registudas nestes dais ultimos mcses foram,
no entan to. es tat isticamentc difere ntes (P<O,05).
o intervalo medio entre a 2.a e a 3,<1 c6puJa roi de 170.7±69.9 segulldos. As di fe ren~as obscrvadas entre <Illimuis, relati vamcnte a es te paramctro, mostraral11-se estatisti ca
mente significHli vas (PSG,OOO I). A variw; ao intra-animal do intervalo media entre a La e a 3.a c6pu Ja nem scmpre rai e levada (as coc fi c ientcs de varia~ iio oscilaram en tre 6.8
e 33,6%). Em tennos scmanais, embora os val ores medi os dcslc parametro tcnham variado
entre 83 ,0 e 23 7,8 scg undos, provavelmente porque os coc fi c ie ntcs de variar;ao foram
semprc c lcvados (uscibram e ntre 19, 1 a 9_ ;\ scmana c 60,6% ~l 1 I_a semana), as difcrc l1\ ;,J s
observadas Illinca foram cs tati sticamente sign ifi cat iva (P>O,OS) (Figura 7)_ Em term os
I11 c ll sa is , 0 illlc rva lo medio enlre a 2. a c a 3.a c6pllla nao va rioll s igni ficati vamcnte
(P>O,05).
(s) JOO ................................ ..
" 250
200
ISO
IUO
50 +------r-----r-----.-----.------r---~ () 2 4 6
Semana
8 10 12
a=:I. para P>O,05
F. 7 - Varj:ur-fIO se man .. 1 du intcrvalo m~diu ent re a 2.:' e;1 3. ~ l'opll ia (x±se).
o Ilumcro de fa lsas tcntati vas de cavalgamento executadas e nl re a 2 _a e a 3.:\ copula 11 30 afec tou significali vamcnte 0 intervalo de te mpo observado entre elas (P>O,OS)_
A durnc;ao do intervalo entre a 2." e a 3.:1 c6puln nao alte rou significati vamente, nem
a du rac;ao dus intervalos observados entre as c6pu las scguinlcs, nem 0 numero de fal sas
tenlativas de cavalgamento rcalizadas e ntre e las (P>O,OS).
[ntervaln entre a lcrceira e a quarta copula
A vari ac;ao scmanal da percenlagem de carne iros qllc excClitaram no IOlal quatro sallas p Ol' sess50 de recolha de dados pode scr infe rida a partir da Figura 8_ Apenas os va[ores observados na 9.;1, 1 O_a e ll.a semana de ensaio diferi ram significali vume nte dos reg is-
86 REVISTA DE CIENCIAS AGRARIAS
rados nas res tantcs semanas . A percentagem media de carnciros que real izarum qualro sal~
los pOl' sessao no !TIeS de Outubro ( 12,0%) roi igual II observada no mes de Novembro
(8,0%) e superior ~I verificada no mes de Dezemhro (2.0%), Os valores ciesla pcrccnlagcm
rcgistados nos I11cses de Novcmbro e Dezembro nao variaram de lima fonna estatistica
mente significativa (P>O.OS) . o intervalo media entre a 3.'1 e a 4." copula rai de 185, 1±60,2 segundos. As diferen
<;as entre animais relativamclltc a esle parflll1Clro nunca foram cstatisticamcntc sign ificati vas (P>O,05). Apenas dais carneiros efectuaram, par mais de lltna vez, 4 copu las HUllla ses
sao de recolha de dudos. Os coeficienles de varim;ao obscrvados foram de 10,9 (n=2)
e 34,4% (n= 7).
ii(, 17.5 T··············································· ···· ·· ....... ..................................... .................................. .
15,0
12.5
10,0
7.5
S.O
2.5
0 ,0
2 :3 4 5 6 7
Scmana X 9 10 II 12
a:::b, para P>O,05 a;tc, para P::;O,OOO I b;tc. para P::;O.OOl
F. 8 - Varia"ao scmanal da pcru:ntagcm de an imai s que eXec ularam no lolal qualm sallas.
Em lermos semanais, os val ores medios dcste parametro variaram cia fo nna indicaua
na Figura 9. As diferen9as observaclas e ntre a I.a c a 2.a semana nao se mostraram esta
lislicamente significativas (P>0,05). Em term os mensais, 0 intervalo medio entre a 3.n e
a 4.<1 copula nao diJ"cri u signi fi cativamcnte (P>0,05).
-" = "-_0
" "'i ~-.s ~ " "" =
(s) :;no
250
200
150
100
50 0 " Scm ana
10
a=a, para P>U,OS
12
F. 9 - Varia"iio semanal do intcrvalo medio entre a 3.:1 e 4." copula (x±se).
VA RI A('AO DO COM PORTAM ENTO SEXUA L DE CA RNEIROS DA RA(:A CHURRA R7
o numcro de fa lsas lentaliv~ s de caval game nlo rcal izadas e nt re a 3.;1 e a 4.;1 copula
nau afcc tull significari vamemc 0 imcrvalu de tempo observado e nlre c las (P>O,OS).
A dura~ao do intcrvalo entre a 3.:1 c a 4. ;1 c6puli.i nao lllociificOlI signi fic <.lt ivamcnle,
nC I11 a durn\ao do inlcrvalo de tempo observado cntre a 4.;1 c a 5.;1 copula. ncm 0 nUl11cro
de falsas ICnWl iv<ls de cavalgamento entrctan(Q cfcctuadas (P>O,OS).
Inlervalo entre a quarta e a quinta copula
SO t11 Cr1I C lim carneiro. e em apenas tres elas scssocs de reca lha de claclos ( I. a, :t a e 5.;1 scmana), execulO Ll 5 copu las seguiclas.
o illlc rvalo media ent re a 4.<1 c aS. ;! copu la ro i ele 204 .0±29.S seg unclos. 0 nLullero de
fa lsas tcntativas de cavalgamcnto efcctuadas entre a 4.<1 e a 5.;[ copula nao alterou s ignifi
c;)tivamente 0 inlervalo de tempo observado e nl rc cstas (P>O.05).
CONCLUSOES
Tendo em coma as condis,:oes em que cste truba lho roi dcscnvolvido, a mctodologia
e mpreguc c os resultados conscgu idos, cremos SCI' possfvel cxtrai r 0 scguinte conjullio cle
conclusoes:
- 0 peso corporal dos carneiros nao afcc tou s ignifi cativ<lmente 0 sell comporta
mento sexual (P>O,OS). - As clife ren~a s in tra c inter-animais, re lati vamclltc aos elifcrentes parCunclros COI11 -
portame nlai s es tudados, foram CJuase sempre significativas; apenas 0 tempo de
rcaq,:ao c a dura~ao do intervalo rcg istado entre i.l 3.a e <l 4.;1 cupula nao variaram
signi ficalivamc ntc de an imal para animal (P>O,05) .
- Durante 0 OUlano, os carnc iros rea liwram , em med ia. 2, 1 copul as par sesS:Jo de
rccolha de d;'ldos. Porem, 0 Il LI111ero lota l de c6pu las c fecllmdas por scss5.o bai xoll
dc Outubro para Dezembro (P::;O.05), fundamcntaimc ille dcvido ~l reduc;uo cia pcr
cenlagem ele carnc iros que re~l l izaram 3, 4 e 5 salL os pa r sessao.
- 0 tempo de reac~5.o medio observado roi de 19.7 segundos. A urn <l umc nto d~l
dU ri.l\=ao <.los pc riodos refraclarios correspondcu uma dimillui~ao do nume ro tola l
de copulas executadas. Na vcrdade, a duras,:ao dos periodos refractarios e levou-se
de uma forma progressiva com 0 <.IU!11cnto do numcro de copula s realizadas
em uma dada scssao de recol ha de dndos ( 1-2.:1 copula: 111,4 segundos; 2-3. rt
copu la : 170,7 scg undos; 3-4.;1 copula: 185, 1 segundos c 4-S .<1 copu la: 204,0
segundos).
REV ISTA DE ClENCIAS AGRfiR IAS
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