N MINHO E TRAS,OS,MONTES · 2018-06-16 · lex' Jose CornellO da Silva, Arquileclo Espigueiros no...

8
ARQUITECTURA DO NORTE DE PORTUGAL: " MINHO E TRAS,OS,MONTES 62 I Casas de Portugal

Transcript of N MINHO E TRAS,OS,MONTES · 2018-06-16 · lex' Jose CornellO da Silva, Arquileclo Espigueiros no...

Page 1: N MINHO E TRAS,OS,MONTES · 2018-06-16 · lex' Jose CornellO da Silva, Arquileclo Espigueiros no Lindoso "Textura e nom-eza dos materiais" , A pedra que, jJenosamente, [ui canada

ARQUITECTURA DO NORTE DE PORTUGAL:"MINHO E TRAS,OS,MONTES

62 I Casas de Portugal

Page 2: N MINHO E TRAS,OS,MONTES · 2018-06-16 · lex' Jose CornellO da Silva, Arquileclo Espigueiros no Lindoso "Textura e nom-eza dos materiais" , A pedra que, jJenosamente, [ui canada

lex' Jose CornellO da Silva, Arquileclo

Espigueiros no Lindoso

"Textura e nom-eza dos materiais" , A pedra que,jJenosamente, [ui canada sob 0 sol escaldante; a ma-

deira, contandn toM a sua histuria centemiria, noemaranhada dos seus IJeios; a tellw humi1Licque iorma.~tOsca~ e miln.~ calejada.~ ()ierecermrl em holocaustO £10

S()I, nus terreiros da cozedura ... I'nrtanto, norn-eza nahwnildadc e majestade, na /Jresen~a que caM um detais elementos acusa [onemente para si. E .~ahedoria,Ila maneira comn n.~hnmem s()uberam deixa-Ios [awl'/Jur si mesmos, e os sujeitaram as vicissitudes das ne-

ce.l.~idadc.le as contingencias d'l sua wiliza~iio."

In Arl/"il.ecl.um P,,/'ula,. em Pm'cugal,E<!.Da 1\ss. dus Arquilccrns Portugueses

Casas de Portugal I 6,

Page 3: N MINHO E TRAS,OS,MONTES · 2018-06-16 · lex' Jose CornellO da Silva, Arquileclo Espigueiros no Lindoso "Textura e nom-eza dos materiais" , A pedra que, jJenosamente, [ui canada

'0

O r1andu Ribeiro via em POrlugal uuas grandes divi,CIL"',que esravam na migem ue uma fnrma dL"estar uiversa:Cl ucivilizCt<,;ao do granito" l' a ·'civiliza.;ao do h;;llTlI".

Com L"fL"ilO,0 genial geografu L"atltwp610go na s,," aburuagem doespa\o geogrMico L"povoamentos, ensinuu-tlos a ler as paisagen.e ~ oClIpa,au hlllnana nUIll (·nnu.lean1entO luminnsn.

A 'sim, tanto q"al\lo possfvel num es"a,'o uiminuto, pmrindude uma kilura exterior, iremus pwcurar ressaltar algulls aspectos,porventura os mais emblematicos da "flluitectura do Minho l'

Tras-os-Montes. DL"sdejd convir;\ ressa!tar que entreestas riuas regioes existem diferenc;as radicais. NuMinho 0 povoall'L:tllO e muito denso t' a L"strutura dapropriL:daue ue caracteristica. mais reduzidas, requl'ruma explnra<;:i'io llIais intensa. 0 regimL" de pluvi-osidadL"L"ue humidade c h"SLatlle superior a Tr,;s-u>-

-Montes, " influencia ar\iinLica uo primeiro conlra'ta a con-linentalidade du segundo. Por fill' distinguem-se as ca-racter;slicas da paisagem 11L'loacentuado relevo qUL"L"omoimensabarreira cafactL:rizam Tras-os-Montl'" preambulando 0 "Ial\altode L<'otl para Espanha. N"o se pode entender " arquitectura semobservarmos as L"onuicionantes do rllL"io,a paisagem e os puvo-amcnto,s.

64 I Casas Je Porr"gal

Do ponto dL"vista uo povoamento u I\uweste peninsular pos.slIi a~ gentes InatS antig::ts, que encontraran1 refl'lgin l' <illlt'nidade

ao longo de h"L"ias hfuricas de dim" ""'L"tlO, ue excelenteprnri"Liviuaue agrfcola, percmridas por rios e ribeiras n>lvL"gaveis.1\bunda 0 gtanitu cumo roeha pnncipal e pur veze algumas fa-Ihas caldrias sedimemares. Sl' pur um lado no Minho '" praticauma agriculrura inLL"tlsiva,em Tras-os Monks por tradic;ao alter-no"·",, uma agricultura de sequL"irucom pastnrfcia. A riqueza uoMinho contra""va eMruturalmente com " au.teriuade e asperezanonil',Litla, De um lado uma paisagem vic;osa e humanizaua, UOoutro uma impmi,'ao UOrelevo que se subrL"pue ao povoamentonlllllCt pre.sen.;a austern, cnmn dizia Almeida Braga: Uo Vt'utu e aluz gritam aos n'". a uesolac;ao da terra".

Hisluricamence, a Jiga<;:;;uuu Minho a ualiza fui "''''pre for-tfssima, Ali,;s OlLTOPeuraio, considerav" gL"Ugraficamencea Ga.liz" funnaua pela Alta e l1aixa Ciali:a, tendo a haix" Gali:a emueterminada a!tura formado a sna inriq.lL"llllencia, dando nrig\'m"U Cutluauo l'ortucalemL".

Santiagu de Compostela, hen;u da Igreja [benca foi d",dL"SL:mpreuma referencia irrauiance em termns c,,!turais. 0 dese·nho arquill'cLLlllico uos ediffcios, n" wa espacialidade e ri", u·ra<;"u, nos jardins, bem Clll"O no mobiliario,

Page 4: N MINHO E TRAS,OS,MONTES · 2018-06-16 · lex' Jose CornellO da Silva, Arquileclo Espigueiros no Lindoso "Textura e nom-eza dos materiais" , A pedra que, jJenosamente, [ui canada

Sol:..•r de M •.•.tcu:,

N~ nrigem, a habttao;:ao destas regi0es, upresent:wa ulI'a l'"tlllllll~ COI11I1I11de impimo;:iiocastreJa e depois nas vilas romana 'Mai, tardl', a' tl"T"S seohori~is e os pao;:os representaram 0

aspectu lllais c1cVCld(} de llm;;l ;;lrqllitcctllra que tnanteve Ulnaunidade cunstrutiva, variCllld() I) •..• (urrnrl c na decor£l.yao. Atradi~5.o edificadora rUlllatla VeLU e.':llrllllll;;)1 c mclhorar a ex~periencia castreja, nUtlla verdadeira tecllic(l Cl 111:-,1!'utiV::::I.C:om

efelto, parnndo do granito colhido na natureza, ebeg""-Sl' ~orlol11injo recnologlco da execuo;:ao de bloeo' talhadm, que l'lIldetl'l"lnin~d~ conjllno;:iiose comportavam como grande unidudesedifi,ada" Na cunjuga<;iio rl~ pcrlra com a madeira, isto e con-siderundo detenninadu, IIILlllu1",de afasral11cnto entre paredes,vencldos pelas vigas de mad~ira, (uralll-'" deSl'nh~ndo e conso-Itdando determinadas tipologias, qu~ tantu ,ervial11 par~ Icv~nr~ra casa rllStlCa, como a residencia senhorial, ou a capc1a, F. daroqlle 0 grande numero de conventos satelites a Santiag", rl'p'T-scntoll urna marcante escola de constrw;ao, ilnpundu 1Il11(lClTl<t

all.,I,'rid~de no h~hitar complemenwda pela robuste: da weltagr"nil ic~ qllc niio perl11itl~0 ornamento t:kil. Mas por outro JadoOI'II11"l'i" divlIlg~nrlo c me emprestando, quando tocava a oeu-~iao, alglllll a"'pcll() de :,olr-1lid::::ldenllma escndart3, de nobre:anun1 portal, nunw. 1I1uggia" uu alpendl::ldo rom cniun{ls, numa

estrutura mais formal de d~s~nho arquitl'l'tLlIlil" nlll11afarl,~rl~,Noele Keliy, a prop6sito do 'oJar d~ Mat~u" r..reriu l'lIl 19,)6, nosell Iino "This Delicious Land Pont/I(t"": .. , "A emu em [eilllll f>anirde cnOl'lne,\blocos, 0 que e muiw coml/m em 'lrds-us-Munle" ClUutcma f>m'ece edlflcada para dural' are ao dia do JUI,o Final, e esse,blncn,\ f>".Iam cerca de dua.l wlldadas, rao gl'andes como as usadm nosIf111plf J •••• rnmnnos nu gregns 11 •• ,,:,...-

Sl'lId" " nrigem d~c~s~ lig~da direcramente a sua necessdriat'IlVOIVellll' Ctgrico\i1, dr'sdr' scmpre ct1r(lcterizou~se a ha.bita~aont'stas regioe.':l lllllll(l prl'd()min~llci::::l dil C{lS{l sobradada. Isto e,h3bitava-s~ 0 prillll'in> ",,,1"1',acerknrln-sc pnr esc~da de pedra,corn Oll 'ern alpendrc, ",cl1du (I r/e reserv::::Idn pttrtl gUflrd{l[ ant ...

mats, alfatas e produtos ugrkola" COlltra't"lId" cnm a c~s~ rcr-rea alenteJana a casa do none e de Utn modo ger"1 dl' ,uhradn, Se::::ISpimH{lS das casus castreJa continuatTI na \'er~au lllai.., pobre d;-thahimO;:iin, ~hrtgos, cabanas de pas tore etc" e S~tr1dllvida aplallta d" vila r"mana q"e vamos encontrar no complexo agrf-l'ola lI<>rll'lIl"I, D,'marca-se H residencia das II1stalao;:6esagrfcolasCUlIlplcllll'lllare~, ({11 mandn p~tios de 1(1\'{)lIr{l, cercados par cons~trll~oe:s Uti llluru:,.

"\'lillrmho dll Fllmll, Tf'TTfL\de HOUTfJi Vuis c5canosladciam alarelfa, mnis baixfl (JUt' 0 .\OllUW. I)u glamalhcira pcnde a caldc~ITO Sobrt:' (I /)oilll f'TgW-'TWIl Will.! e.~pCcicde Ircopc,ras_, tlmQ dasqllais abriga u armtirifJ flUt' 't'H't' de ioucciro".

Page 5: N MINHO E TRAS,OS,MONTES · 2018-06-16 · lex' Jose CornellO da Silva, Arquileclo Espigueiros no Lindoso "Textura e nom-eza dos materiais" , A pedra que, jJenosamente, [ui canada

Montesinho

Rio de On or

Na ca,;a pop"lar n',,;tica nao exi,;tiam chamine,; uma vez que 0

(111110dissip~va-se atravcs da cnhcrtllra. So na,; re,;idencia,; deluaiur distin,au, casas de lavuura ricas, casas scnhuriais Ou pac;.ose que iremos encontrar chamines e mesmo assim em modes tom'lnlero, poi,; na maior parte do,; ca,;o,; ';0 exi,;te a da cminha queera silllullalleault'.llle fUlllt:~iru. Nas casas urbanas c prccisarncntc ncontrario, todas possuem a sua chamine. Contrasta neste caso a

predominilncia da fachada para a rua queme-rc-cc tnda a impnrt:.lnci~ Hrquitecronica,sendo a das trasdras de luuitu llle.nur interesse.Em resultado desra habita~ao em primeiroandar, 0 elemento de acesso, originalmenteexterior, pode reve,;tir-,;e de valoriza<;:ao

arquilCc.lLlIlic::t, scndu 1l1ais ou mcnos c1t1hnrada c necnr:=tda.

Quando pa 'sa a escada para 0 interior do edi(fcio procura selllpretirar urn certo partido cenogr:\fico, A hierarquia dos espa<;:ose,;empre a me,;ma, Salao maior, ,;ala ou ,;ala,; contfguas menores,"'lltc#dtl1lara~1 rcdllzindn~sc qu3SC ahruptillTIcntc H csca1a na zona

mais Intima da casa com espa,os mais compartimentados, omlequase se apaga 0 aspecto senhoriaL

Na arqllitectllra pnp"lar a hierarqllia redllz-,;e a urn espa<;:oco-mum Iigado a Iareira da cozinha e compartimenlo de quarlos.

66 I Ca>a> Je PUrLugal

Entre urn exemplo e outro cresce ou reuuz-se 0 sequencial de sa-las. Assim e relativamente comum uma casa senhorial apresentarna ';lIa e,;trlltura original tipologias mais pobres que foram sendointegradas e ampliad~s nas constru,6cs sllces,;iva,;. Tamhcm ocor-re corn frequencia uma casa senhorial ter origem numa lurrc declefe,;a, que acaha a elevar-se de urn conjunto de coberturas detelha, ateslamlu cum a sua presen\,a a origem nnhre na ca,;a. Aobra de Carlos de Azevedo, "Solares de Portugal", e de Anne dcStoop, sao bibliografias fundamentais para 0 estudo da casa nobre.

Nicnlall Na,;nni, 11Inarquitecto harroco de origem italiana,natural de Val D'Arnll, pr"'ximn ne Flmen<;:a, foi grande edifi-cador para 0 c1ero e para a llllbrcza de Enlre-f)ourn e Minho, vi-vendo no POrtOcerca de 40 anos, (de 1732-1773), soube enCUll-trar nas tipologias originais das habita<;:5es do norte as suascaraclerlSlicas de ha,;e e di,;tinguir 0'; aspectos que mereciam epermitiam mais enfase arquitectullica. Rcsultaram assim tipo-logias que se repetiram em particular na estrutura e uecora<;au ciacasa senhoriaL A importancia da torre como sinal senhorial foireal,ada e integrada na arqllitectura, 0 acentuar da rohustez doscunhais, cantarias decurativas, cilllalhas cornijas, recortada,; pmpianos \isos de caia,ao, acentuando urn aspecto mais delicaclo naurnamcnta~ao do gr~niro.

Page 6: N MINHO E TRAS,OS,MONTES · 2018-06-16 · lex' Jose CornellO da Silva, Arquileclo Espigueiros no Lindoso "Textura e nom-eza dos materiais" , A pedra que, jJenosamente, [ui canada

Casa de Banezes

Escadas, acessos, balausrres, re-mMes e cim~lh~s de c~prichoso rc-corte, uma requintada dispusi<,:audus varius espa"us, sau expluradus naexausrao da riqueza do omamento,com profundo sentido arisrncrMico.Os exemplares de arquitectura dasua auturia, tantu nus ediffcios reli-giosos como civis, serviram comopnrenci~1 referenci~, e escola decanteirus, prupagallllu pela regiaoum cerra ornamenra no esrilo deedificar.

Com maior represenrarividadeno Minho, destaca-se a arquitectura das casas nubres,ligadas au sulum uriginal de muitas familias. Tras-os-Montes, embora possuindo noraveis exemplos dearquirecrura erudira e senhorial, apresenta pelas suascaracrerlsricas uma arquirecrura popul~r, m~is genuin~e autcntica, ligada a tradi,'oes comunit:'irias. SacheverelSitwell no seu interessante livro sobre Porrugal reco-mendava Tnis-os-Montes aos interessados no "pirarescoartesao'\ pretendendo ver nest~ regi~o Ilm~ ~utenti ..cidade r'.stica.

A nubreza e vetustez desta arquirectura granitica emassi"a, tanto do Minho como de Tras-os-Montes, remde parricular, como radas as verdadeiras arquirecruras,uma liga<;~o geogrMic~ e hisroric~ qlle engrandece ~sp~is~gens. Infclizmente n~o podemos dizer 0 mesmo dascunstru<,:ues que as furam substituindo. Sao edifica"ues(nao arquirectura) excessivamente rebocadas, contras-tantando no seu arrificialismo consrrucrivo com asabedori~ loc~l, que des~fi~v~ os seclllos.

Ox~la que no dia cm que as observa<;oes de OrlandoRibeiru e Raul Pruen<,:a,se turnarem nitidas aus nussosolhos, a paisagem geografica e humana ainda respeire asagrada regra da narureza que ligava os seres vivos aoslugares. Pois cad a vez mais as comunidades rendem p~raIIm IIrh~nismo e edifica<;:ao que sendo iodiscutivcl-mente patrimonio comum, nao 0 e absolutamente deninguem, antes retlecrindo rasreiras paralogias da admi-nisrra<;ao, regulamentos absrracros, e doen<;as sociais.

A riqllissim~ ohra d~ Associa<;:ao dos ArquitectosPortugucses sobrc a "ArquLtcclura Pupular Purtugue.sa",a interessantissima ubra de Ernesto Veiga de Oliveira eFernando Galhano sobre "Arquirecrura TradicionalPorruguesa", ou ainda uma curiosissima obra Galegaintirulada "A Casa" de Xaquim Lorenzo, resremunhamuma esrerica do habirar e do viver que hoje esra prari-camente exrint~. Referindo-se muims vezes ~ IIm mc-nor indice de conforto e a uma vida menos Cacilitada,

Patkio da Brejoeira

Pa~.ode Sao Cipriano

Page 7: N MINHO E TRAS,OS,MONTES · 2018-06-16 · lex' Jose CornellO da Silva, Arquileclo Espigueiros no Lindoso "Textura e nom-eza dos materiais" , A pedra que, jJenosamente, [ui canada
Page 8: N MINHO E TRAS,OS,MONTES · 2018-06-16 · lex' Jose CornellO da Silva, Arquileclo Espigueiros no Lindoso "Textura e nom-eza dos materiais" , A pedra que, jJenosamente, [ui canada

no enw.ntu, (l Sllcesso dessGs obras reside precisa~rneme no seu clInl raste corn a degrada<;ao da '1"a-lidade de cida das grand"s cidades, e no potellcialmitico de ltbertac;ao quc irradiam, de par comre,lo, dus exemplares sobreviwlllcS.

1'or fim, Sachevere! Sirwell resume bl"ln no selllivro 0 comemario qUl' estas regioes merecem.QlIanto ao Minho, contra a rl·llItiincia das legioesroman a, em abandonar 0 vale do Lima, 0 seu vio;:oe beleza , denom inando-o de "Campus E!iseos".Quanto a Tras-u,-Montes suhlinha: ","Esta (0 a lini-ca paisagem em Portugal qlle na sua imensidaokmbra as paisagens ao lungo das esuadas es-palJlulas. Pois 0 caracrer de POrlugaln;;o e 0 drama,mas ante, u 'l'lI bllcolismo e a beleza /\rnidica" ... Aflrquitectura pOJJlIl~r (, Cl"lIciittl, acrescent: ...UllU~ f'H1S,

(oi complementannellle (·dificada na mesmagralllleza de princfpios e solidez.

Cad a Vl'tllSta pedra de granilo lalhado, hojeperdido nau(ragll de IlIna civilizac;ao, (oi a lc,lemu-nha de um sedilllelllu cllltllral, que no nosso lelllpu,,\ IlIn redac;o de mu'gu UII hera permire homarCUlllU cnrO(1poettca.

\.olares, I de Junho de 1999

cuperamosCasas Velhas

e Fazemos DelasCasas Antigas.

Recupcra(ifo e restaurode casas e edif(cios antigos.

\'t'nl/ll Imcar idcias cOli/lOse".Ligne I'am: T{'/f 2350299 Fax 2350256

Pauln Jorge Torres .ToneslJrh:mizn<;no S<:mt (]u Louro Vii:! P:11ma - Cusu 17

2950 Palme1:J

Jo~o Manano

Solar dos Pinheiros

••••

rURICAMBIOViagen.~. Turismo

Sarmento e Castro & Ca. Lda.

Rua Sa da Bandcira, 7724000 Pono • PortugalTel. 351.2.208 56 00Fax. 351.2.20R 56 [email protected]://www.luricambio.pt

• Ferias• Congressos• Incentivos• Cruzeiros• Grupos Diversos• Viagens de Neg6cios• Rotas de Vinhos Portugueses

Cas", ne P()rLu~al I 69