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f ¦¦¦"¦;>¦ ' - '^'^^^^^&^0^ ¦^B^ajfy .'í <£.$*_?;>"< 'A- SEDE SOCIAL NA Avenida' Rio Branco 128, 150,133: O ANNO XXXIII—N. 11.888 II - _________¦_________rv! _____L^____H 'f—W^mmt'**:''"' t'-''*<v^mm\__________ ^_______l______¦ ff^'*'''^:t'^_______l________¦ bastes" z ASSIGNATURA"" Doze mezes,. . 30^000 Seis mezes. . . i6$ooo Um mez... . .^|£$ooo NUMERO , "'H_SO ÍÒO RS. 1 i. _— __a-_w__r * "'¦¦tf"'-' " ¦""¦*¦'¦¦ " —¦ "'¦""¦' ""¦"'¦¦" ' mfi^ÊÉÍ91Y A LUZ JO RIO xvi ¦ Üjd /"' ilU —Que maravilha" deP3íaf".'.'.- %\f; —Não os ha mais lindos .em men- liiinia outra terra, quando o sol se ci- viliza e entra também em plena con- corda ucía com este Rio de hoje, que c de todas as cidades da America a que melhor realizou, em tão poucos annos c no meio de uma natureza tão luxuriosamente tropical, o amável prodígio de se tornar tão requintada- mente curopéa! —O que justamente faz o seu pre- •stigiò singular é o contraste entre o quadro natural que, ira vegetação cerrada das suas florestas, conserva o esplendor sombrio e a magestade primitiva que maravilharam de es- pauto os olhos ávidos dos que pri- meiro a avistaram, debruçados nas «muradas, e o infatigavel esforço hu- mano que do velho burgo colonial da óra guerreira e aventureira de Estacio de foi, de geração em geração, fa- zendo irradiar no solo, que menos parecia adaptar-se, pela topographia abrupta, á sua acção civilizadora, a capital enorme e populosa cm que vi- ctoriosamente se realizou o sonho atávico que fluctuava talvez na imaginação dos descobridores, impre- ciso e chimerico, como a vaga aspi- ração de ura mundo- novo e mais bello I Assim, iamos dialogando eu e o adorável camarada, a quem me ha- bitttei a dar o nome de Théo, pelo. culto sybarista da vida que delle faz um Epicuro moderno, pela vibração lyrica de uma mentalidade exclusiva- mente orientada para a mais pro- funda das philosophias a que em tudo o que nos rodeia apenas ávida- mente procura, como os antigos hei- lenos, o sentido da existência na har- monia da Belleza sensível. E' no amor das fôrmas, das linhas, das cores, de todas as coisas animadas ou appàren- temente i-nanimadas que os seus sentidos se exaltam na dionysiaca an- cia, no olympico desejo de multipli- car o' seu eu pelo de tudo o que vive, transformando cada uma das'%" suas noções do mundo ambiente, em fon- tes de prazer e em elementos de fcli- cidade. Ao deixar a Ca^a dos Cyprestes, 001110 quem foge de um pesadelo, fora para o sadio optimismo da sua visão tão clara da vida real, que na- turalmente correra a minha sympa- thia instinctiva-. Moço, bello, elegante, com uma cultura e uma sensibilidade educada nas-lcituras dos escriptores antigos e contemporâneos, na contemplação das. paizagcns, dos costumes c dos museus de todas as cidades de arte e de historia do velho mundo, prefere á gloria de cristalizar as suas emoções numa obra, o prazer superior de ser, como elle diz, um simples cs- pectador do universo. Rico bastante para poder viver em qualquer cidade da Europa, é neste Rio natal que elle adora sobre todas as cidades, mesmo quando mais mal delle diz qs vezes, que instalou, numa das mais lindas casas de Santa Thereza, de onde as amplas janelas se abrem sobre um dos mais bellos horizontes do mundo, a garconnicre mais deliciosamente con- fortavel. Porque, para cm tudo ser lógico com o systema de vida que a si mesmo estabeleceu, para eliminar O perigo do Eterno Feminino, Théo não quiz nunca, não casar-se, mas nem mesmo enlear, como elle diz, o seu livre arbítrio numa li- gação cxtra-conjugal que durasse mais que unia noite. Continuamente insaciado de sensações contintiamen- te renovadas, o seu coração poly- ganico de archicivilizado ama a di- versidade como a sereia ama as on- das. No seu culto pela Mulher anda, misturado á indulgência polidamente désdenhosa de um oriental que tives- se lido Shopenhauer a voluptuosida- de requintada de.mm artista amável- mente sceptico, em que tivesse encar- nado a alma paga de Anacreonte. ção KTimana se dissolvesse, como um a. I vapor imponderável, no ether lumi- f.-noço... —Num dia assim como o de hoje, em que todas as mulheres bonitas es- tão na rua, experimentando de certo a mesma irresistível magia da volúpia esparsa no espaço, basta realmente A atmosphera dc sympathia e de solidariedade que o governo encon- trou em todas as camadas da ponü- laçao do norte ao s\il do Brasil, vai- se transformando pouco a pouco, dc . , - . , '"ocl° íi crear para o Sr. Wencesláo Depois de almoçarmos juntos, na Braz uma situação de diffieuldades pequena sala que o seu goíto deco- \ c de isolamento, que S. Ex. deve M- rou tão gentilmente á hòllandeza, 榦 ¦¦ o sol louro como o vinho do Rheno que scintilava nas taças, dera-nos aspirar esta luz tão capitosa como um vinho dourado e tão perturbante como um perfume de rosas, para se 'não pensar senão em existir sem cuidados, sem pensamentos, sem de- veres, sem nada que perturbe a di- vina embriaguez de viver em belleza 1 >—O que iim caracter inconfun- divel a esta luz encantadora, que não lembra nem as dos céos tão. lyrica- mente cantados de Portugal e da Ita- lia, nem tampouco a da Cote d'Azur, do Bòsplíoro do Cairo, a que o snobismo cosmopolita tem igualmente prestigiado com um reclame effusivo tão bem aproveitado pela Agencia Cook, é essa voluptuosidade mole- cularmente sensorial, sem a menor jaca de anemia mystica que lhe des- virtue o esplendor vital. Nenhum elemento de ordem puramente esthe- tica como o que, pela influencia da novela, da poesja ou da lenda esti- mula è tantas vezes falseia a nossa visão, por exemplo, em Veneza, em Florença, em Brttges ou em Stam- bul, se mescla á nossa sensação di- recta_ é instinctiva, para a excitar á espiritualidade imaginaria. Os nos- sos olhos não têm, nem precisam de ter aqui, diante da deslumbrante rea- lidade original, os óculos.azues do idealismo romântico para a contem- plarem sem ficções supersensiveis, pa- ra se encantarem no impressionismo visual deste esplendor sem sombras, desta fulva claridade, tão vibrante e ao mesmo tempo tão cristalina, a que dão uma transparência ardente a atmosphera marinha e a refracção intensa das montanhas vòrdej antes que circumdam a bahia espelhante. Às brumas, mesmo, não são neste céo, onde a vida das cores é tão vi- bjatil, baças e plúmbeas, como na atmosphera dos outros, mas féeri- camente irradiantes, como volutas de tulles sintilantes que. adejassem como fumos translúcidos em que se volatilizassem chammas de pedrarias. Nos outros climas,-dir-se-hia que a luz, vinda de muito alto, através das camadas de ar condensado como pela exhalação e pelo bafo das cida- des millenarias, não pôde chegar até ellas com a pureza e a traiispa- tencia. iniciaes. •—'Nesta terra moça, dir-se-hia, ao contrario, que a própria luz, mais virgina 1, sem a nuvem dos fumos fa- bris (pie a. poluem nos outròsf-céos, não vém" do alto,, mas está por toda a-parte, envolvendo'tudo, num nimbo de ouro diaphano, em torno de nós- E com os olhos felizes a rir, ebrios de luz, na iitímensa luz divina que a toda a volta ampliava no azul do es- paço, sobre a cidade colorida, sobre os morros verdes, sobre a bahia de esmalte, o vasto mundo deslumbran- te da visão, 'o meu amigo Théo, num daquelles dityrambos pagãos que o fazem tão desdenhado dos poetas mysticos do, seu tempo, -exclamou, alongando os braços, como se o ba- nal feri que lios levava pela ladeira de Santa Thereza fosse o próprio carro aéreo de Apollo. ~Oh ! ter asas, pairar livre como os pássaros, para' sentir a alegria de tudo ver envolto na luz e no azul, de mais alto que. os homens, para além da dor do pensamento, que é a sombra da sua cegueira !. Jusfino de Montalvão. teutão, quer seja' ainda a pressão dos interesses políticos do seu Estado na- tal, onde a influencia germânica é uma verdade incontestável, o que é facto é que o Sr. ministro do exterior tem dado á opinião nacional as satisfações mínimas, quando a situa- ção não admitte mais pannos quentes, contendo a explosão com meias me- didas, tornadas logo após ineffica- zes, á custa de subterfúgios e de concessões disfarçadas por um ex- cesso de tolerância c de correcção e fidalguia diplomáticas, que não po- demser aceitáveis e que nem o Sr. presidente da Republica- nem a Na- ção podem tolerar. A permanência do Sr. Paoli em terra brasileira é um escarneo e a solicitude com que a nossa chancella- ria anda de chapéo na mão, mendi- gando dos governos poderosos das nações alliadas regalias especiaes para que o ex-ministro da Allemanha no Brasil possa fazer uma viagem commoda & sem aborrecimentos até Berlim, com a possibilidade de trans- formar o Rio. de Janeiro em cavallo de Tròya, em cujo bojo a Allemanha possa encontrar vehiculo seguro para fazer chegar até aos seus domínios um valioso contrabando de guerra, é mais do que uma imperdoável inépcia, é um crime, que pôde tomar proporções taes, que os nossos ami- gos aluados se vejam na contingen- cia de transformar a espontânea sym- pathia que têm manifestado pelo Brasil, na mais legitima e na mais vergonhosa e ultrajante das suspei- ções. Não ha razão alguma que justifi- que esse excesso de delicadezas e de considerações com o representante de ura paiz que nos offendeu tão gra- vemente, que nos vimos na grave contingência de cortar relações c en- tregar-lhe os passaportes. Para o Brasil é completamente in- differente que o Sr. Paoli directa- monte para a Allemanha, ou que fi- que isolado num paiz neutro, -aguar- dando opportunidade para regressar á sua pátria. O brio nacional não permitte que o nosso governo continue a servir de intermediário junto aos paizes allia- pelo mundo ínteifo, é. justamente mostrar a impossibilidade dos gover- nos agirem em desaccòtdo com os sentimentos do povo.*'"" O Sr. Paoli nâo pôde permanecer nem um dia mais no nosso território, pois á sua presença, é um escarneo >t as attenções exageradas que estão sendo dispensadas, sua pcíÉoa, im- portam num motivo de desgosto e de desconfiança para os paizes allia- dos, a cuja sorte «stá ligada a sorte, do Brasil. C8|n a entrega, dos passaportes, o governo apontoflçffto miniátro allemão a porta da rua ®b Brasil não pôde ficar eternament^óm o dedo lèvan- tado, indicando a'çí.:Sr. Paoli a saída, sem que o Sr- Paòli saia... ter ¦ ibi1 O tempo. Manhã linda a de^hontem. O dia esteve bot-i, com uma temperatura agradável, embora os raios solares estivessem causli- cantes. Ao anoitecer, porém, fortes bate- gas caíram sobre d cidade, tirando-llie a alegria etn que Permaneceu pelo ¦ dia afora..f A temperatura máxima foi dc 22a,g, ás 2 horas e so minutos', e a mínima de 17°,8, ás 6 e 30. EDIÇÃO DE HOJE: OITO PAGINAS O Sr. ipresidierttc *3a Reputolioa re- ©etbeu 'hontem tel-egramma :je Bello Horizonte lúiformanido.o d& que o es- ta;ão -do Dr. B-Ia-s (Fortes apresenta mnelhoras. No ipalaeio ,dò governo <iCfei3tuou- se hontem, & tajrdis, o rafapaòho colle- divo ido ¦miinistjpirio-. sénicro ussignados os ideoretos quei-vão ipulilfcados em outros locaes. :' ¦' JToimm assigrni-idôs hontem os se-' guiinites decretos da pasta da justiça: Dando .nova^dienominação aos pos- tos 'de tenentes. e alteres -d.a brigada ipolíciiail, que ipassarão a sor Io o 2" te- ¦mentes;' '•'': Concediando -gratificação addiclo- mal idie 00 oi|o ao Dr. Menawdro dos Reis MEiirelles, secretario -da Faculda- de Ae Medicina -ida Bahia; do 50 ojo, ,,- ,..,,„:.,„.. ao Dr. Miainoel.Thimoliao da Costa, dos, para obter concessões especiaes ,p,rofess0,. em disponibilidade <ia _% cola Polyteehnicá, e ao Dr. Sahastlilo Cardoso, iprofessor cathedratico em disponibilidade da Faculdade do Me- •dici-na da Baíiiá, e de 40 o|o, «10 Dr. Manoel Fernandes de Sâ. Antunes, ilenbei 'do extineto curso an.nexo da Fa- culdade de Direito die Recife. ' Concedendo ao capitão de correta reformado, le»te cathedratico da Es- cola Naval, Hermann Palmeü-a, a gratificação addicional de 5 o|o so- br-e os seus vencimentos; Aposentando Pedro José do Santa Anna no cargo de foguitsa da Pa tro- mòria do Arsenal de Marinha idesta capital. _#" ,>.riTj\-/r *. S* r. -•<¦ \ J % 9. f.) ^-^ a v_* - mmm .Tornnt Inrtc-oondente, pallttor. litonirio o notlolOH» para o ministro allemão, quando não podemos/garantir os nossos represen- tantes. eni viagem, contra os impre- vistos a que estão sujeitos todos os que neste momento cruzam o oceano. Que razões de ordem superior pôde allegar o Sr. ministro do exterior para explicar o carinhoso procedi- mento que está tendo para. com a Sr; Paoli? #,- Que nos importa que tenham ou não chegado, .'ainda-iristrucções do governo de Berlim para a entrega do archivo da legação germânica ao rc- presentante de um paiz neutro, que tome a si a defesa dos interesses dos allemães aqui residentes? E, se essas instrucções nunca che- garem, o que significa a nossa ru- ptura de relações e a que fica redu- zida a solemne entrega dos passa- portes ao Sr. Paoli? A confiança que depositamos nos sentimentos patrióticos do Sr. Wcn- cesláo Braz, reconhecidos e festeja- dos pelo paiz em peso, leva-nos a | iiü iiiP O perigo nllMãp em Santa Cntlut- i*liia.:'f,„ É Estylos. O superior geral dos lazaríslas o é também das íimãs <le caridade"; E, no passo que os lazaristas «ão farinarão ao todo mais que uni batalhão «le 3.000 pa- dres e irmãos leigos, as ármãs de carida- die constituem ura exercito de 40.000 anjos de dedicação aos soffrimentos c ás misérias dos pobres e desamparados. ! O superior geral- dos lazaristas e das irmãs de S. Vicente de Paulo recebe dia- riamente, de todos :os cantos do mundo, uma coroosj.oiTde.-cia vokimosissima, para a 'leitura da qual tem dc ser auxiliado por uma secretaria composta de cerca de 30 ajudantes. para a leitura; anns elle é posto ao corrente das providencias so- licitadas nessas cartas, dos conselhos pe- didbs, dos favores implorados. Blle mes- mo abre as cartas em primeira anão, passa os olhos sobre cada uma" e, reser- valido algumas, transfere as «estantes para seus auxiliares. iCerta vez um aJuigo do penúltimo ge- ¦ral dos lazatristas pergunt-ou-1'he quantas cartas recebia diariamente de liríhãs de caridade c elüe respondeu que uma mi- dia de 3.500. ²Mas isso é o tttenos. Cada carta tem uma média <le oito paginas. —• E V, -Revma. Iodas essas car- tas ? ²Toda-s. ²Como? —¦ Ahi sim! Não leio as oito paginas. Leio apenas os post-scriptum. As irmãs nem por serem uns anjos ""de bondade e eamidade, perdem o seu temperamento de .mulheres". As mulheres falam como es- crevem exuberantemente. Em regra, as oito paginas de suas cartas são de nar- rativas, descripções, expansões piedosas, de literatura ascética. -Depois, no fim, no post-scriptum, é que ellas põem o obje- cto principal da carta. E, lendo os posi- scriptitm, tcnlio lidp a carta inteira. ¦Longe dc nós comparar -o bnilhantis- simo -estylo do nosso illustre confrade e um dos leaders do jornalismo nacional, Sr. Manoel da Rocha, ao estylo epistolar das^raiãs de caridade; mas, enifim, exis'te Úma tal ou qual analogia kndo-se o seu bello artigo de hontem e lendo-se uma carta de uma irmã de caridade ao seu su- perior geral. Com effcito, a Noticia inseriu hontem um longo artigo de eommentario, elogioso a um tempo, mas com resalvas taes, que. importam numa censura muito séria ao monto da mesma estação; Aposontando Leonel do Carmo Dowsloy 110 logar ilo Imgagciro de 2" classe da Estrada de Ferro Cen- trai do Brasil; soa ' o çm -tenente-coronel, o major Itapura c unia modifieaqãb do tra- Arthur Eduardo Pereira;Qafl.o desta, em virtude dn estabeleci- Nomeando 200 tenentes Intendentes cr sargento ajudante Argentino Índio do Brasil Salgado e os l00 sargentos tos Kyval da Cunha Medeiros, Leoni- dio Nunes do Andrade e Alcibiades Simões Pires; Transferindo na infanteria, o te- nente-coronel Gâssi.anò do Assis, do quadro ordinário para o supplémen- tar, c para a eavallaria o 2" tenente dn infanteria. Manoel de Azambuja TI ri- lhàrito; Cassando as honras do posto de ca- pitão do exercito concedidas a Josfi Ferreira dos Santos, visto seu proce- dimento ser Incompatível com aqúel- Ias regalias; Reformando ò coronel de earulla- ria Victor Guillobel. o 1" teneutç do 11" de eavallaria .Toã.. Bidigary, o Oíi capitães-tcnenlcfl Fabricio M'o- roir.i Caldas o engenheiro iniu-hinistu nrgento do 5" de eavallaria Ignacio i Manuel Gomes -de Paiva forani cx- Pereira da Silva, o 2" sargento do- 1!" toneraaos^respeçtlvametitl., dos car- dc engenharia .losí- Manoel de Aráu- : K}1^ (|o immcclinto do "tcmlei-" '-Cca- jo e o soldado do 5(1" dn caçadores ™_.e de cheio cte nuii-lünas do mesmo Raj-miuido Ferreira Lima. O s";r. ministro da mariiilia deu per- missão ao capitão-tenente Ricardo Dias Vieira pu.iva assistir ft-s aulas da Escola Profissional Artllheria c!a. Ai-inada; sem pivjuiKo do serviço. Em que ficamos? O caso da partida do ministro allemão icstá se tomando lão offenbaclvico, que, certamente, fornecerá um dos mais des- .,,'.,.,. Foram desligados da opilanles episódios das próximas revistas Avdácã-o da AtllnWdft os e motivo para 'hilariante allegoria das allcgorias carnavalescas do anno viu- douro. Vai,- fica; hoje, amanhã; dc noite, de madrugada; com instrucções dc Bcrliib, sem cilas; com (impilo .salvo-conducto dos alliados, com restricções por causa do áureo contrabando de guerra .remettido Escola ilo "¦""• tenentes engenheiros rnácHinistas Fiieto li"er- reii-.-x da Silva Saulos e Mario da Cunha Godihho, O capitão de fragala lleracllto da Graço. Aranha foi exonerado do car- go do c.omniuiidaute dx. "lendcV "Cear>". Para, substituil-o foi nomeado o c:i- (pilão de corvetà José Machado do cendo o cargo de comniaiidanln base de subníersiveis. Foi nomeado para realizar confe- rendas na Escola Naval de Guerra, sobro "Operações nu-yaos" (ponto do vista taetlco), o capitão-tenente Ma- noel .losé de Faria ò Silva., em sub- stitii'i(,-ã> do -official d'e igual posto Leopoldo Nobrega Moreira. _-> ¦ ¦ ¦líSft.Ei-Wji *ã;'-..;¦„ 1^ - ' .!_, i- Sr- Chevalier, para estranhar que o il- O coronel'-*Seiiw_Wl-,. 8c.v.crnadorr. dei •'*- ..-. . ' W.•.-"-_!•, Santa Catharina, .não devo perder a calma, se realmente está agindo dc boa fé, no governo de Santa Catharina, neste 1110- mento de summa gravidade para nossa Pátria. I lustre financista francez tivesse *dilo que ! o Brasil encontrara cm França, no liio- I mento cm que o nosso conimercio exte- ] lior estava ali ameaçado, "amigos que o pelos bancos allemães no -Brasil; para jCastro é Silva, que continuará exer- Christiania ou para Vigo; no Rio da Ja- neiro m 110 Satrustegui; para o Uruguay ¦ou para o Ohilc; por mar ou por terra; com ou sem o collega da Áustria Hiui- gria, o facto é que o Sr'. Paoli continua imperturbável e impertuAado em con- lilios com o Sr. Kolossa c confabulando tranqüilamente com os seus -compatrio- tais. < •Este aspecto jocoso seria o menor dos males, num paiz que parece provocar a caricatura, se infelizmente outra face dc tão ridícula anomalia não 'tendesse a converter a burleta numa provável scena- trágica. Sabida como é a concentração de ele- mentos irreductivelmcnlc allemães em Santa Catharina e provocada, como está, a importação clandestina de armas e mu- nições com destino aquelle .germanizado Estado do Brasil, a permanência do Sr. Baoli no Rio de Janeiro e a livre tran- smissão de telegramanaé ?ni allemão pelo paiz inteiro despem a nota igròtesça para assumiram um caracter attentatorio da nossa dignidade nacional e merecerem desde as mais enérgicas medidas re- pres-sivas. Não ha ingenuidade nem credulidadc que resistam á eloqüência dos factos po- sitivos. O 'Pais chamou a attenção go- varnamental sobre a mçthodiea e cffV Ciente organização militar dos núcleos germânicos em Santa Oitliarina, coino fambein salientou a pouca on nenhuma confiança que devem tncrecer as - adhe- defendessem", e o delicadíssimo e bondo-! soes ao governo, aliás fiolicitada-s, de so confrade da Noticia queria que, por"1 corporaçõss e tiros cm que. predomina « O governo federal, no justo .desejo de corteziai 0 Sr Chevalier dissesse apenas I influencia allemã. Convém, a propósito, com firmeza e decisão essa directriz, respecltvos com OS olhos postos exclusivamente dedinaram nomes, precisaram datas c, em fatigavel representante dos interesses nos altos interesses da I atria, sem as ]0glr ^c dc.sfnzer taes factos coin argu-' cohimérciaes de milhares dc írancezes li tar e que S. Ex. não merece, pois a verdade é que os sentimentos que o presidente da Republica nutre em rc- a ambos a mesma impaciência de go-, ]ação ao governo de Berlim, depois zar o dia numa dessas vertiginosas j do. attentado do Paraná, são o re- flancries em automóvel que neste Rio 1 Hexo real do modo dc sentir e de panorâmico são para os olhos de um I pensar do povo brasileiro, colorisla. um dos prazeres mais j Ao primeiro gesto dc decisão e de inebfiarités.energia manifestado pela entrega A' medida que mais iamos avan-1 dos passaportes ao representante do çando ante a admirável suecessão de governo imperial, correspondeu a perspectivas que o mar, os montes Nação em peso com o apoio mais c a cidade vão desenrolando a cada ; confortador e com o applauso mais volta da estrada, a alaoridadc que ' ruidoso e sincero, ficando bem pa- nos dilatava ,era como a de um vôo , tente que o Sr. presidente da Repu- que nos deshumanizasse, nos fizesse . blica fez o que o povo brasileiro que- maravilhosamente pairar, como as ria que S. Ex. fizesse, aves, em pleno azul. j Infelizmente, para o Sr. Wencesláo —Nunca notaste como a sensação. Braz o ministro do exterior tem desta luz do Rio e differente da que : manobrado, não nosépermittido em-• emprestar ao exercício desse cargo que figura nos mappas o.íí-Lls a'k:nã... prevenir suecessos desagradáveis para a : (,.,c 0 Brasil encontrou em França ami paz interna do paiz, logo que rompemos qm, «noB âüxil.#aiví* 11a defesa dos as relações diplomáticas e conin-.crciaes j nos?os interesses. com a Allemanha, mandou um dcstroyer j n5o vcnlos ])Cm em (1He a CXprcssao do da armada para as águas de Sanla Ca-1 Sr. Chevalier haja podido suscepiibilizar tharina policiar os mares daquelle litoral, j 0 nosso nacionalismo, ainda quando este afim dc impedir o contrabando de hiii- i fosse mais sensivel que o arminho. nições dc guerra, que se dizia intenso, j A verdade, porém, é que o illustre c prestar ao"setl governo O mais deci- j Para armar os ?"^*e.» da,l"ellc lístado' I coi-siunmado jornalista fez um artigo de dido apoio que a nossa humilde acção I m,m caso "ossiveI e Preyayèl de guerra 244 hnüas, com 1.830 palavras e 6..300 jornalistica comporta, mas, precisa- I -e»'re P Brasil e a Allemanha.j letras, em média, apenas para, como or- mente porque estamos nessa disposi- j Sabendo-se que existe um Estado do j gão direçlq das suscept.bilidades, do Sr. ção de espirito é que precisamos de I Brasil 01lde P™speram numerosas colo-1 Lauro Miiller, dizer a que vinha cm duas falar claro, de abrir OS olhos do pre- j ™* a»emãs, compostas de èehtcnas de ' linhas e meia, com 17 palavras e 91 lc sidente da Republica, de lhe dizer o 1 milhares dc allemães natos e de filhos dc que a Nação pehsa e o que a Nação I allemães que veneram c adoptam o quer, de o pôr ao facto da situação j "Rheno de seus pais",só um governo de real do povo brasileiro, que tão no- i cretinos não tonraria providencias afim bremeilte manifestou a sua SOÜdaric-| de impedir que esses allemães, todúí sol- dade com o governo, quando O go- I dados aguerridos, viessem a podei- armar- verno se mostrou á altura da situa- |e, para nos crear difficüídadcs internas ção, mas que começa a sentir que as , muito sérias. ... hesitações e os compromettedores sa-| o governo destacou dois officiaes, ura'. ...... , lamaleques ao representante da Na-, da maninha e outro do exercito, para ave- ,m.í?v"ls ° I--3C° / rt5- íí-'*líí« ,t. ! Indo n .irtiun rm dir-t çao que nos ultrajou, nao estão de j çiguar o que de verdade havia nos boa- accordo com a altivez do gesto pri- tos; e como elles descobrissem que taes I mitivo, começando oinstktOWJ- j boatos eram em parte muito procedentes, j ,„„ -^^ consliillisJ!e 0 esquccimenl0 lar a sentir que nao esta no andando 0 governador Schmidt logo sc manifestei, rf, tcmos mm chancpl„Ja», o que direito e que tanto o presidente cia,francamente contra elles fazendo-lhesas K1 *. ,- - T, .--,. "„,;,. ;„t=- -.r.s„ii.ihl_hut.hu. wm« ihls, lazcnuo iiils .is> (^ nas columnas da Nohcia c no typo Republica COino O paiZ inteiro eçt.10 , : aecmai-ões luiitri iri Sr nre- '¦'."'- L',/.»¦. , £ .-!„,„ .,„,„ Wals v"as acçusaçoes jumo ao ar. pre- em t,ue foram impressas, precisamente sendo mystificados e nao podem, nem .:ri..nt<. fin D,.n,.i,i:Aj, n „,,„ nc „Kr;„01, . . , -siuuire aa icepiiunoa, o que os oi.ngou, | duas luihas c meia, 17 palavras e ot le- querem ser mystiticados.j em justa aesàffrorità; a romper relações; trás O Sr. Lauro Muller tem capac.da-, pessMM Mm o i]omem que os ^^ ' de dc sobra para. no logar que oecupa,! dc com|)inar o crinic ^ suUevaç5o con. prestar ao brasil os serviços que o tra ¦ ,,ulor;dadc loga! do Ks(a(!o_ Certo I niercial francez e se ellas forani feitas momento exige, mas e indispensável j Q g-_ ^^ ^ ^^ de ?--- ^ j CJ.dnsivamentc Clllrc eIlc e 0 Sr CaIogc. que Í5. I.'.x. paute o seu proce in et - |,j|eg-. tm (roca oalutrinióSá iniputáçãb, raS, não vemos porque fazer a apologia Io por uma linha recta._ de aF.Çoraq^:*ò>ba^chanceller, alheio completamente ao com a vontade da ISaçao, seguindo, Cs doii) officiae. no3 rclatorios .au3 caso especifico que sc bommemoróu nos trns. E' que nos discursos dos banquetes ao Sr. Chevalier os oradores se. referiram ao Sr. presidente da Republica, ao seu ministro da fazenda, ao Sr. Ruy Barbosa, ao Sr. llodrigm-s Alves, ao Sr. Álvaro de Carvalho e ninguém se lembrou de fazer a menor allusão ao Sr. Lauro Miil- ler! D ahi o artigo de 244 linhas, 1.830 1'odo o artigo do director da Noticia era para chegar a estas simples linhas: " não diremos que a proposição, sem Se o Sr, Lauro Miiller em nada in- fluiu nas negociações do enviado com- lembrar que os .relatórios officiaes na Be gica o na França, depois da retirada dos | invasores, verificaram que os incêndios ! e saques da.; fabricas e castcllos foram quasi sempre guiados por allemães nasci- dos ou domiciliados dc longa data nas re- spectivas localidades. Será um revoltante crime de -lcsa-pa- Iria se o governo não tomar immediata- mente as mais severas providencias para estrangular á nascença a arrogante rc- sistoncia. que tão nitidamente se desenha 110 sul á acção que a quasi unanimidade do Brasil reclama. ¦ Sobre a indébita permanência do mi- nistro alk-mão não lia duas opiniões na imprensa. A capeiosa nota do Itamaraty, que pretendia calmar a impaciência pu- blica, farta de aguardar a seqüência lo- gica dos passaportes outorgados ao Sr. Paoli, conseguiu reparos e refutações. A's vezes são os pequenos incidentes que fazem detonar ás grandes explosões. A população desta capital manteve-se •com uma calma e com uma correcção que ¦siirprehenderam todos aqueMcs que jus- tamente lõjirigãm na nossa pSychologia | esse traço dc exuberância ruidosa c ve- hemente nas manifestações que interes- sam o pnli-iotismo. Essa calma c essa'- correcção não dc- vem, porém, illudir os governantes, pois fundam-se ellas ua confiança reflectida dc que o decoro nacional cütá entregue a boas mãos. Mas, sc o. povo se aperceber de que tal confiança não corresponde a um interesse compensador, que o Brasil Frades cstraiiR-ciros. lííi-.inna serie de coincidências com re-^í, laçao aos frades estrangeiros que se en-" contraiu cm nosso paiz,. denunciados dèy fazerem o jogo dos interesses alk-mãés,'. que merece ser bem considerada e oxaiiii- . nada com attenção por quem de direito, afim dc hão^sÇ.permitiu; que a sua acção se desenvolva, comoi até'- agora, sem en- , Iravcs, o mais livremente :posisivcl.,V. Appareceram, a principio, accusaçõés : aos frades de origem tcula'"que aqui se acham, nesla capital, de serem os princi- pac-s subsidiadorès, com grandes quantias pecuniárias, da campanha germanoplüia entre nós. Attribuia-se-lhes o sustento ria Liga Pró-Germania e o estipendio a cer- tos jornaes de uma aeceutuada côr te- desça. Agora, segundo informações de Minas, os, frades proprietários da Academia do Coinnicrcio de Juiz de Fora editam inso> lencias contra "o Brasil, em seu periódico ¦ A -Bússola, no qfial imprinieín caricàtu-; ' ras insultuosas c imbecis. Por outro lado. tclcgramn.as de Coriliba narram que cabe ao padre allemão Estanisláo Mchl a re- sponsaliiiidade ele inn artigo aggressivo' au senador Ruy Barbosa, o ((lie levou a' po- pulação daquella capital a vaiar c depre- _ dar o edifício do. jornal em que aquelle sacerdote vomitou as suas lorpczns con- tra o senador bahianó. Tinha-se generalizado a crença de que o clero era, em sua quasi unanimidade, partidário da causa allemã, o que não é verdade, pelo menos eom o clero nacional, como ainda ha poucos dias observou ,0) padre Martins Dias, em entrevista qiia concedeu a um dos nossos jornaes. O que contribuiu para generalizar este falso conceito foi a attitude dos padres esl rangei ros, allemíirs ou austríacos, ou dessas origens, e a sympathia que o.s pe- riodicos religiosos inaiiitestaram pela At- tamanha e pela Áustria'. Quando a conflagração que ora assola o universo estava circumscripta ao velho mundo, que os padres (pie aqui habi- tiun fossem ncutraes ou sympathicos a uma das partes bclligerantes. Agora, po- rém, não o podem ser e têm que se sub- metter á nossa situação,internacional. Está claro que é ociosa esta adverten- cia para o clero nacional. Ella deve ser, porém, lembrada aos padres estrangeiros que aqui se acham e não quizeram ainda compreliender quaes sejam os seus de-, veres dc hospedes em nosso paiz, O go- \c-rno não pódc deixar de olhar com es- pccial attenção, com o mais desvelado carinho, para estes portadores de bureis, negros ou de côr, para não permittir eme ellts prosigam na sua altitude de servi- dores da Allemanha c, portanto, de adver- sarios nossos. E' necessário agir energi- camenlc nesse sentido. siros indicaram factos, dois banquetes, justa homenagem ao in- preoecupações estreitas da política-, mcntos tamb(.m dc fact0S( 0 Sr> s<:limi(it gem de Santa Catharina, sem 05 sen-, ijmita.sc a accúsàl-os dc cabeças dc timentalismos, muito justificáveis,! COnspiratas conlra o seu governo e o pa- mas inadmissíveis, derivados da sua cifismo dos subditos. do'kaiser e dos vene-- origem, sem os desvios de attenção radóres do Rheno! com fulilidades e lantejoulas de falso j Santa Catharina é um Estado cm muitas prestigio pessoal, descendo, nesta ; de cujas câmaras ¦municipaes a Hngúa offi- hora, como membro do governo, a cial é allemã, em muitas dc. cujas escolas pleitear a eleição de presidente do publicas municipaes e numerosíssimas Club Militar, extravagância cheia de !particulares nâo é feito o ensino da língua inconvenientes; dos quaes O menor é portugueza; Santa Catharina é um Estado em outros céos e em outras terras ex- pregar outro termo, de modo a aniòl- i l"";1 importância que elle não pôde : cora as cores da Allemanha. como se tora periniciitáinos ". i primitiva decisão do governo toda; a mysteriosa influencia das classes I nestas condições c o Sr. Schmidt não quer a nella, com effeilo, alguma coisa de especial, de mais inexprinii- a significação e procurando deitar vchncnte excitante. Nao sei que vi- j água na íervura, altoniiaudo a bene tahdade mais ardente, como se o seu | fica agitação patriótica que fez vi fluido nos tocasse de uma scnstiali- dade dionysiaca, dc uma alegria di- viiiaiuente ltibriea. —Sim, é antes.sensação carnal do que emoção psychica, o que o effci- to desta luz çm nós provoca, mais nos sentidos do que na alma... >—E que por isso inesmo nos faz vibVar a sensibilidade numa plenitu- de tlev. prazer physico, semelhante á volúpia nervosa de uma caricia que nos aflorasse a pelle, de um ineffà- vel afago eni cuja tepidez macia o nosso corpo todo dir-se-ia impre brar a alma brasileira c dando ao mundo a impressão, senão de um re- cúo, de uma timidez e duplicidade dc acção. que não correspondem de modo algum ao que a Nação quer que sc laça e ao que as nossas conveniências de ordem internacional.c dc mclindfe cffendidò exigem c reclamam. Não pomos cm duvida a lealdade do Sr. Lauro Miiller, nem lhe iaze- mos a injuria de admittir que S. lix. culloquc as suas affinidades com o império alleníão acima dos deveres que a sua qualidade de brasileiro e gnar-sc absorvendo deliciadamente Dde membro do governo lhe nnpoem, fluida doçura da vida por todos osmas, quer seja a voz do sangue que poros. E é ao inesmo tempo como selhe gira nas veias, quer seja a glacial ,.. ,,,,,„ ,,,., .„,,,,.. toda a nossa atormentada inquieta-originalidade do seu temperamento mente estende o*lucto e a desolação Cunhai armadas nas competições politjcasdo paiz. Não somos suspeitos falando esia linguagem da franqueza e mostrando que o governo tome suas precauções e os delegados do governo são aceusados de icor.spiradores !... O Sr. Schmidt tenha a santa paciência c 10 Sr. Lauro Miiller, a quem nos ' n«° nos-tnoa mansa -pachorra, com os seus ligam velhos laços de amisade c de admiração, o caminho errado que S.- Ex. está seguindo, do qual S. Ex. precisa retroceder, para não se in- compatibilizar, pois seria, deplorável. que um homem do seu valor, de quem tanto se deve esperar, se inutilizas- sc para sempre. Não justifique o Sr. ministro do exterior as prevenções que a sua origem provoca, querendo exercer uma parcela do governo mediante processos allemães, sobrepondo-se á vontade da Nação, pois uni dos en- sinamentos da guerra, que actual elogios tclégrápnicos ao patriotismo elos seus allemães. Trate antes de secundar e rcvigty-ar o patriotismo brasileiro de seus con-.patrk-ios, que desejam aproveitar esse ensejo unico na nossa historia política para limpar aquelle Kstado do perigo alie- mão, porque o perigo allemão não é um mal do lira. ii,.ião é um nial de Santa Catharina ; o perigo allemão o neste momento o grande mal da humanidade inleira. Forani assignndoBi limitem os se- gi.intes decretos da pasta, da niári- i-.hu: Transferindo para a reserva o ca- pitão de corveta I feitor Perdi ra da gados aos interesses financeiros do Brasil. Por tudo isso é que nos lembrámos do caso das cartas das irmãs dc caridade, lendo o artigo de hontem da Noticia, c essa associação de idéas é tanto mais ra- zoavel quanto, ao tempo cm que nos re- ferimos á singularidade de tratar em caria do seu objecto principal num posi- scriptum dc duas linhas, o director geral das ditas irmãs, do qual soubemos a curiosa originalidade, era um padre vir- tuosissimo c sábio, de nome Jules Chcva- lier, nome- que, perdoe-nos o Sr. Manoel da Rocha, sem querer de modo algum magoar, nem á elle nem á cháncellaria, muito se parece com o do Sr. Jules Che- valicr, do discurso que provocou o bello artigo da Noticia. está cavando a própria perda e caniinhan- do para o escaminho disfarçado, sob pre-O Sr. ministro da guerra, no Intui- , , , to de iniciar o incentivar a fabrica- textos dc ordem matenal-que jama.stt/«d» aço para 0mpregal.o na con. existiriam, se um ".poder oceulto nao | fecç.-10 ae material bellico, adquiriu exagerasse a cortezia para com o re-j nos^ Estados Unidos um forno para a presentante da potência que nos affron- fabricação deste metal. Este forno, ... ... 1 riiip 6 do ty.po Massemer, será in- tou-çntao, a calma e correcção, ate aqui J"»^ no ^sena, tffl Gue;ra nio observadas, converter-sc-hão, arinnadas q ¦ jilneiro. pelos excessos, aliás condemnaveis, de S. Paulo, Rio Grande do Su'1 c Paraná, em agitação e motins, cujas consequen- cias serão terríveis. Provavelmente serã nomeada para ir aos Estados Unidos uma commis- são de officiaes do exercito, para ali estudarem um typo de fabricaqão do metal alludido. -M Tara exercer o cargo de imniediato do tender" 'Ceará." foi nomeado o"' caipitao-teneute Mario de Oliveira^ Sampaio, que foi exonerado de instru- - ctor da Escola -de Submcrsives e Aviação ela Marinha. Do cargo de ajuda 11 to do corpo do marmlieiies nncíonaes foi oxonerado. .louquim Americaiiu- Freire dc ('ar-- valho. ,«..-. Foram asslgriàdos hontem os se- guintes decretos da pasta da guerra: Promovendo, na infanteria, a coro- nel, o graduado Arthur Adacto Parei- ra de Mello; a tenente-coronel, o graduado Felippe da Fonseca GaI'-âo; a major, o eapitão Trujano Ferraz Moreira, para õ lfl° do 7"; a cnõl.tS.0, o tenente Fernando Coelho da Sil- va; a lcu tenentes, os 2°° Miguel Ca- brnl de Mello c JVdro Ferreira de Azevedo e a 2o" tenentes, os aspiran- tes .lof.o Pessoa Cavalcanti, Luiz Agaplto da Veiga. Eugenlò Vieira da Cunha; Raphael Fernandes Guimu- rães, Euelydes Alves Nogueira, Nel- sou P.andeira Moreira c Ernani Mo- niz Tavares, e na artllheria, a Io Xe- nente, o 2o Antônio C. Tinto; ( Graduando, na infanteria, eni c(>ro- Pela pasta da fazenda foram as-i- gnados hontem. no despacho collecti- vo, os seguintes decretos: Cassando o decreto 11. 11.331, de 11 de novembro de 1914, que autorizou a : de estradas ou se o são tam': sociedade de auxílios mútuos Matri- \ ruas de uni povoado; se -5 peií monial Brasileira, com sede em rião j n. adaptação de uma niusina^ Paulo, a funceionar .na Republica; Ao Sr. ministro da guerra consultou o 2" tenente Euiz Báptista, do caçadores, se as canções mi-li^a^ mente são .perinitlidas nas ApprovandO as resoluções da as- sembléa geral extraordinária, de 29 de outubro de 191G, da sociedade Auxi- lio das Familias, com sede na cidade do Piracicaba no Estado de S. Paulo; Cassando o decreto n. 8.863; de 2 de agosto d'é 1911, que autorizou a so- ciedade anonyma de pecúlios e eduna- Cão A Mutua Brasil, com sedo cm São Paulo, a funceiqnai- na J-iipublica. - A Na pasta da agricultura forani as- signados hontem os seguintes de- cretos: Abrindo o credito de 130:000$, pa- ra a compra do prédio da antiga Es- cola Agrícola União e Industria, em Mariano ProcOplo, 110 Estado de Mi- nas Geraes, e concedendo patentes de invenção a diversos. Xa pasta da viação foram assigna- dos hontem os seguintes decretos: Rescindindo o contrato coin a Com para canção de marcha fl. hymno nacional. IOm solução, foi respondi nas marchas de estrada, 6 , permittido o canto dás cai^j 1 tares; mas nas ruas de um 1 por ordem do comrhand força, e (jue não é permittid aptucião a quo allude o con porque a musica e os versos -di nacional fornm adoptadoS mente, sendo, portanto, insev O Sr. ministro da tuierra addir ao departamento do pa general Gabriel Botafogo. O capitão Pedro Augusto Barreto foi exonerado, a pedli . logar de assistente do commanwW da 7a região militar.-,-.f-'.'.. p Sr. ministro da fazenda M vou o acto do delegado do Thei no Maranhüo, profogando atê^í panhia Pernambucana de Navegação junho vindouro o prazo P&3H a Vapor;j mento de registro de imposto 1^ Autorizando a construcção de ' sumo, á vista da inundação finí uma estação de t!" classe no Uilome- struiu habitações da cidade desjj' nel, -j tenente-coronel Pamphllõ Pes- tro (J4 da Estrada de Ferro Bauru a e inimédiàçõei fnMMÈmVãafefy , i?9_iMÉsN$ ,: \WsSsW^A i-,l^Ç:'.-.'r7w»; eMÊÊM

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ilU—Que maravilha" deP3íaf".'.'.- %\f;—Não os ha mais lindos .em men-

liiinia outra terra, quando o sol se ci-viliza e entra também em plena con-corda ucía com este Rio de hoje, quec de todas as cidades da America aque melhor realizou, em tão poucosannos c no meio de uma natureza tãoluxuriosamente tropical, o amávelprodígio de se tornar tão requintada-mente curopéa!

—O que justamente faz o seu pre-•stigiò singular é o contraste entre oquadro natural que, ira vegetaçãocerrada das suas florestas, conservao esplendor sombrio e a magestadeprimitiva que maravilharam de es-pauto os olhos ávidos dos que pri-meiro a avistaram, debruçados nas«muradas, e o infatigavel esforço hu-mano que do velho burgo colonial daóra guerreira e aventureira de Estaciode Sá foi, de geração em geração, fa-zendo irradiar no solo, que menosparecia adaptar-se, pela topographiaabrupta, á sua acção civilizadora, acapital enorme e populosa cm que vi-ctoriosamente se realizou o sonhoatávico que fluctuava já talvez naimaginação dos descobridores, impre-ciso e chimerico, como a vaga aspi-ração de ura mundo- novo e maisbello I

Assim, iamos dialogando eu e oadorável camarada, a quem me ha-bitttei a dar o nome de Théo, pelo.culto sybarista da vida que delle fazum Epicuro moderno, pela vibraçãolyrica de uma mentalidade exclusiva-mente orientada para a mais pro-funda das philosophias — a que emtudo o que nos rodeia apenas ávida-mente procura, como os antigos hei-lenos, o sentido da existência na har-monia da Belleza sensível. E' no amordas fôrmas, das linhas, das cores, detodas as coisas animadas ou appàren-temente i-nanimadas que os seussentidos se exaltam na dionysiaca an-cia, no olympico desejo de multipli-car o' seu eu pelo de tudo o que vive,transformando cada uma das'%" suasnoções do mundo ambiente, em fon-tes de prazer e em elementos de fcli-cidade.

Ao deixar a Ca^a dos Cyprestes,001110 quem foge de um pesadelo,fora para o sadio optimismo da suavisão tão clara da vida real, que na-turalmente correra a minha sympa-thia instinctiva-.

Moço, bello, elegante, com umacultura e uma sensibilidade educadanas-lcituras dos escriptores antigos econtemporâneos, na contemplaçãodas. paizagcns, dos costumes c dosmuseus de todas as cidades de arte ede historia do velho mundo, prefereá gloria vã de cristalizar as suasemoções numa obra, o prazer superiorde ser, como elle diz, um simples cs-pectador do universo. Rico bastantepara poder viver em qualquer cidadeda Europa, é neste Rio natal que elleadora sobre todas as cidades, mesmoquando mais mal delle diz qs vezes,que instalou, numa das mais lindascasas de Santa Thereza, de onde asamplas janelas se abrem sobre um dosmais bellos horizontes do mundo, agarconnicre mais deliciosamente con-fortavel. Porque, para cm tudo serlógico com o systema de vida que asi mesmo estabeleceu, para eliminarO perigo do Eterno Feminino, Théonão quiz nunca, não só casar-se,mas nem mesmo enlear, como ellediz, o seu livre arbítrio numa li-gação cxtra-conjugal que durassemais que unia noite. Continuamenteinsaciado de sensações contintiamen-te renovadas, o seu coração poly-ganico de archicivilizado ama a di-versidade como a sereia ama as on-das.

No seu culto pela Mulher anda,misturado á indulgência polidamentedésdenhosa de um oriental que tives-se lido Shopenhauer a voluptuosida-de requintada de.mm artista amável-mente sceptico, em que tivesse encar-nado a alma paga de Anacreonte.

ção KTimana se dissolvesse, como uma. I vapor imponderável, no ether lumi-

f.-noço...—Num dia assim como o de hoje,

em que todas as mulheres bonitas es-tão na rua, experimentando de certoa mesma irresistível magia da volúpiaesparsa no espaço, basta realmente

A atmosphera dc sympathia e desolidariedade que o governo encon-trou em todas as camadas da ponü-laçao do norte ao s\il do Brasil, vai-se transformando pouco a pouco, dc

„ . , - . , '"ocl° íi crear para o Sr. WencesláoDepois de almoçarmos juntos, na Braz uma situação de diffieuldadespequena sala que o seu goíto deco- \ c de isolamento, que S. Ex. deve M-rou tão gentilmente á hòllandeza, ¦¦ ¦¦o sol louro como o vinho do Rhenoque scintilava nas taças, dera-nos

aspirar esta luz tão capitosa como umvinho dourado e tão perturbantecomo um perfume de rosas, para se'não pensar senão em existir semcuidados, sem pensamentos, sem de-veres, sem nada que perturbe a di-vina embriaguez de viver em belleza 1

>—O que dá iim caracter inconfun-divel a esta luz encantadora, que nãolembra nem as dos céos já tão. lyrica-mente cantados de Portugal e da Ita-lia, nem tampouco a da Cote d'Azur,do Bòsplíoro oú do Cairo, a que osnobismo cosmopolita tem igualmenteprestigiado com um reclame effusivotão bem aproveitado pela AgenciaCook, é essa voluptuosidade mole-cularmente sensorial, sem a menorjaca de anemia mystica que lhe des-virtue o esplendor vital. Nenhumelemento de ordem puramente esthe-tica como o que, pela influencia danovela, da poesja ou da lenda esti-mula è tantas vezes falseia a nossavisão, por exemplo, em Veneza, emFlorença, em Brttges ou em Stam-bul, se mescla á nossa sensação di-recta_ é instinctiva, para a excitar áespiritualidade imaginaria. Os nos-sos olhos não têm, nem precisam deter aqui, diante da deslumbrante rea-lidade original, os óculos.azues doidealismo romântico para a contem-plarem sem ficções supersensiveis, pa-ra se encantarem no impressionismovisual deste esplendor sem sombras,desta fulva claridade, tão vibrante eao mesmo tempo tão cristalina, a quedão uma transparência ardente aatmosphera marinha e a refracçãointensa das montanhas vòrdej antesque circumdam a bahia espelhante.Às brumas, mesmo, não são nestecéo, onde a vida das cores é tão vi-bjatil, baças e plúmbeas, como naatmosphera dos outros, mas féeri-camente irradiantes, como volutas detulles sintilantes que. adejassemcomo fumos translúcidos em que sevolatilizassem chammas de pedrarias.Nos outros climas,-dir-se-hia que aluz, vinda lá de muito alto, atravésdas camadas de ar condensado comopela exhalação e pelo bafo das cida-des millenarias, já não pôde chegaraté ellas com a pureza e a traiispa-tencia. iniciaes.

•—'Nesta terra moça, dir-se-hia, aocontrario, que a própria luz, maisvirgina 1, sem a nuvem dos fumos fa-bris (pie a. poluem nos outròsf-céos,não vém" só do alto,, mas está portoda a-parte, envolvendo'tudo, numnimbo de ouro diaphano, em torno denós-

E com os olhos felizes a rir, ebriosde luz, na iitímensa luz divina que atoda a volta ampliava no azul do es-paço, sobre a cidade colorida, sobreos morros verdes, sobre a bahia deesmalte, o vasto mundo deslumbran-te da visão, 'o meu amigo Théo, numdaquelles dityrambos pagãos que ofazem tão desdenhado dos poetasmysticos do, seu tempo, -exclamou,alongando os braços, como se o ba-nal feri que lios levava pela ladeirade Santa Thereza fosse o própriocarro aéreo de Apollo.~Oh ! ter asas, pairar livre comoos pássaros, para' sentir a alegria detudo ver envolto na luz e no azul, demais alto que. os homens, para alémda dor do pensamento, que é a sombrada sua cegueira !.

Jusfino de Montalvão.

teutão, quer seja' ainda a pressão dosinteresses políticos do seu Estado na-tal, onde a influencia germânica éuma verdade incontestável, o que éfacto é que o Sr. ministro do exteriorsó tem dado á opinião nacional assatisfações mínimas, quando a situa-ção não admitte mais pannos quentes,contendo a explosão com meias me-didas, tornadas logo após ineffica-zes, á custa de subterfúgios e deconcessões disfarçadas por um ex-cesso de tolerância c de correcção efidalguia diplomáticas, que não po-demser aceitáveis e que nem o Sr.presidente da Republica- nem a Na-ção podem tolerar.

A permanência do Sr. Paoli emterra brasileira é um escarneo e asolicitude com que a nossa chancella-ria anda de chapéo na mão, mendi-gando dos governos poderosos dasnações alliadas regalias especiaespara que o ex-ministro da Allemanhano Brasil possa fazer uma viagemcommoda & sem aborrecimentos atéBerlim, com a possibilidade de trans-formar o Rio. de Janeiro em cavallode Tròya, em cujo bojo a Allemanhapossa encontrar vehiculo seguro parafazer chegar até aos seus domíniosum valioso contrabando de guerra, émais do que uma imperdoávelinépcia, é um crime, que pôde tomarproporções taes, que os nossos ami-gos aluados se vejam na contingen-cia de transformar a espontânea sym-pathia que têm manifestado peloBrasil, na mais legitima e na maisvergonhosa e ultrajante das suspei-ções.

Não ha razão alguma que justifi-que esse excesso de delicadezas e deconsiderações com o representantede ura paiz que nos offendeu tão gra-vemente, que nos vimos na gravecontingência de cortar relações c en-tregar-lhe os passaportes.

Para o Brasil é completamente in-differente que o Sr. Paoli vá directa-monte para a Allemanha, ou que fi-que isolado num paiz neutro, -aguar-dando opportunidade para regressará sua pátria.

O brio nacional não permitte que onosso governo continue a servir deintermediário junto aos paizes allia-

pelo mundo ínteifo, é. justamentemostrar a impossibilidade dos gover-nos agirem em desaccòtdo com ossentimentos do povo. *'""

O Sr. Paoli nâo pôde permanecernem um dia mais no nosso território,pois á sua presença, é um escarneo >tas attenções exageradas que estãosendo dispensadas, "á sua pcíÉoa, im-portam num motivo de desgosto ede desconfiança para os paizes allia-dos, a cuja sorte «stá ligada a sorte,do Brasil.

C8|n a entrega, dos passaportes, ogoverno apontoflçffto miniátro allemãoa porta da rua ®b Brasil não pôdeficar eternament^óm o dedo lèvan-tado, indicando a'çí.:Sr. Paoli a saída,sem que o Sr- Paòli saia...

te r ¦ ibi1O tempo.

Manhã linda a de^hontem. O dia estevebot-i, com uma temperatura agradável,embora os raios solares estivessem causli-cantes. Ao anoitecer, porém, fortes bate-gas caíram sobre d cidade, tirando-llie aalegria etn que Permaneceu pelo ¦ diaafora.. f

A temperatura máxima foi dc 22a,g, ás2 horas e so minutos', e a mínima de17°,8, ás 6 e 30.

EDIÇÃO DE HOJE: OITO PAGINAS

O Sr. ipresidierttc *3a Reputolioa re-©etbeu 'hontem tel-egramma :je BelloHorizonte lúiformanido.o d& que o es-ta;ão -do Dr. B-Ia-s (Fortes apresentamnelhoras.

No ipalaeio ,dò governo <iCfei3tuou-se hontem, & tajrdis, o rafapaòho colle-divo ido ¦miinistjpirio-. sénicro ussignadosos ideoretos quei-vão ipulilfcados emoutros locaes. :' ¦'

JToimm assigrni-idôs hontem os se-'guiinites decretos da pasta da justiça:

Dando .nova^dienominação aos pos-tos 'de tenentes. e alteres -d.a brigadaipolíciiail, que ipassarão a sor Io o 2" te-¦mentes; ' '•'':

Concediando -gratificação addiclo-mal idie 00 oi|o ao Dr. Menawdro dosReis MEiirelles, secretario -da Faculda-de Ae Medicina -ida Bahia; do 50 ojo,

,, - ,..,,„:.,„.. ao Dr. Miainoel.Thimoliao da Costa,dos, para obter concessões especiaes ,p,rofess0,. em disponibilidade <ia _%

cola Polyteehnicá, e ao Dr. SahastliloCardoso, iprofessor cathedratico emdisponibilidade da Faculdade do Me-•dici-na da Baíiiá, e de 40 o|o, «10 Dr.Manoel Fernandes de Sâ. Antunes,ilenbei 'do extineto curso an.nexo da Fa-culdade de Direito die Recife.

' Concedendo ao capitão de corretareformado, le»te cathedratico da Es-cola Naval, Hermann Palmeü-a, agratificação addicional de 5 o|o so-br-e os seus vencimentos;

Aposentando Pedro José do SantaAnna no cargo de foguitsa da Pa tro-mòria do Arsenal de Marinha idestacapital.

_#",>.riTj\-/r *.S* r. -•<¦ \ J% 9. f.) ^-^a v_* - —mmm

.Tornnt Inrtc-oondente, pallttor.litonirio o notlolOH»

para o ministro allemão, quando nãopodemos/garantir os nossos represen-tantes. eni viagem, contra os impre-vistos a que estão sujeitos todos osque neste momento cruzam o oceano.

Que razões de ordem superior pôdeallegar o Sr. ministro do exteriorpara explicar o carinhoso procedi-mento que está tendo para. com aSr; Paoli?

#,- Que nos importa que tenham ounão chegado, .'ainda-iristrucções dogoverno de Berlim para a entrega doarchivo da legação germânica ao rc-presentante de um paiz neutro, quetome a si a defesa dos interesses dosallemães aqui residentes?

E, se essas instrucções nunca che-garem, o que significa a nossa ru-ptura de relações e a que fica redu-zida a solemne entrega dos passa-portes ao Sr. Paoli?

A confiança que depositamos nossentimentos patrióticos do Sr. Wcn-cesláo Braz, reconhecidos e festeja-dos pelo paiz em peso, leva-nos a |

iiü iiiP

O perigo nllMãp em Santa Cntlut-i*liia. :'f,„

É

Estylos.

O superior geral dos lazaríslas o étambém das íimãs <le caridade"; E, nopasso que os lazaristas «ão farinarão aotodo mais que uni batalhão «le 3.000 pa-dres e irmãos leigos, as ármãs de carida-die constituem ura exercito de 40.000anjos de dedicação aos soffrimentos c ásmisérias dos pobres e desamparados. !

O superior geral- dos lazaristas e dasirmãs de S. Vicente de Paulo recebe dia-riamente, de todos :os cantos do mundo,uma coroosj.oiTde.-cia vokimosissima, paraa 'leitura da qual tem dc ser auxiliadopor uma secretaria composta de cerca de30 ajudantes. Só para a leitura; anns elleé posto ao corrente das providencias so-licitadas nessas cartas, dos conselhos pe-didbs, dos favores implorados. Blle mes-mo abre as cartas em primeira anão,passa os olhos sobre cada uma" e, reser-valido algumas, transfere as «estantespara seus auxiliares.

iCerta vez um aJuigo do penúltimo ge-¦ral dos lazatristas pergunt-ou-1'he quantascartas recebia diariamente de liríhãs decaridade c elüe respondeu que uma mi-dia de 3.500.

Mas isso é o tttenos. Cada cartatem uma média <le oito paginas.

—• E V, -Revma. lê Iodas essas car-tas ?

Toda-s.Como?

—¦ Ahi sim! Não leio as oito paginas.Leio apenas os post-scriptum. As irmãsnem por serem uns anjos ""de bondade eeamidade, perdem o seu temperamento de.mulheres". As mulheres falam como es-crevem exuberantemente. Em regra, asoito paginas de suas cartas são de nar-rativas, descripções, expansões piedosas,de literatura ascética. -Depois, no fim,no post-scriptum, é que ellas põem o obje-cto principal da carta. E, lendo os posi-scriptitm, tcnlio lidp a carta inteira.

¦Longe dc nós comparar -o bnilhantis-simo -estylo do nosso illustre confrade eum dos leaders do jornalismo nacional,Sr. Manoel da Rocha, ao estylo epistolardas^raiãs de caridade; mas, enifim, exis'teÚma tal ou qual analogia kndo-se o seubello artigo de hontem e lendo-se umacarta de uma irmã de caridade ao seu su-perior geral.

Com effcito, a Noticia inseriu hontemum longo artigo de eommentario, elogiosoa um tempo, mas com resalvas taes, que.importam numa censura muito séria ao

monto da mesma estação;Aposontando Leonel do CarmoDowsloy 110 logar ilo Imgagciro de2" classe da Estrada de Ferro Cen-trai do Brasil;

soa ' o çm -tenente-coronel, o major Itapura c unia modifieaqãb do tra-Arthur Eduardo Pereira; Qafl.o desta, em virtude dn estabeleci-

Nomeando 200 tenentes Intendentescr sargento ajudante Argentino Índiodo Brasil Salgado e os l00 sargentostos Kyval da Cunha Medeiros, Leoni-dio Nunes do Andrade e AlcibiadesSimões Pires;

Transferindo na infanteria, o te-nente-coronel Gâssi.anò do Assis, doquadro ordinário para o supplémen-tar, c para a eavallaria o 2" tenente dninfanteria. Manoel de Azambuja TI ri-lhàrito;

Cassando as honras do posto de ca-pitão do exercito concedidas a JosfiFerreira dos Santos, visto seu proce-dimento ser Incompatível com aqúel-Ias regalias;

Reformando ò coronel de earulla-ria Victor Guillobel. o 1" teneutç do11" de eavallaria .Toã.. Bidigary, o 1°

Oíi capitães-tcnenlcfl Fabricio M'o-roir.i Caldas o engenheiro iniu-hinistu

nrgento do 5" de eavallaria Ignacio i Manuel Gomes -de Paiva forani cx-Pereira da Silva, o 2" sargento do- 1!" toneraaos^respeçtlvametitl., dos car-dc engenharia .losí- Manoel de Aráu- : K}1^ (|o immcclinto do "tcmlei-" '-Cca-jo e o soldado do 5(1" dn caçadores ™_.e de cheio cte nuii-lünas do mesmoRaj-miuido Ferreira Lima.

O s";r. ministro da mariiilia deu per-missão ao capitão-tenente RicardoDias Vieira pu.iva assistir ft-s aulas daEscola Profissional dó Artllheria c!a.Ai-inada; sem pivjuiKo do serviço.

Em que ficamos?

O caso da partida do ministro allemãoicstá se tomando lão offenbaclvico, que,certamente, fornecerá um dos mais des-.,,'.,., . Foram desligados da

opilanles episódios das próximas revistas Avdácã-o da AtllnWdft ose motivo para 'hilariante allegoria dasallcgorias carnavalescas do anno viu-douro.

Vai,- fica; hoje, amanhã; dc noite, demadrugada; com instrucções dc Bcrliib,sem cilas; com (impilo .salvo-conducto dosalliados, com restricções por causa doáureo contrabando de guerra .remettido

Escola ilo"¦""• tenentesengenheiros rnácHinistas Fiieto li"er-reii-.-x da Silva Saulos e Mario daCunha Godihho,

O capitão de fragala lleracllto daGraço. Aranha foi exonerado do car-go do c.omniuiidaute dx. "lendcV"Cear>".

Para, substituil-o foi nomeado o c:i-(pilão de corvetà José Machado do

cendo o cargo de comniaiidanlnbase de subníersiveis.

Foi nomeado para realizar confe-rendas na Escola Naval de Guerra,sobro "Operações nu-yaos" (ponto dovista taetlco), o capitão-tenente Ma-noel .losé de Faria ò Silva., em sub-stitii'i(,-ã> do -official d'e igual postoLeopoldo Nobrega Moreira.

_-> ¦ ¦ ¦líSft.Ei-Wji *ã;'-..;¦„ 1^ - ' .!_, i- Sr- Chevalier, para estranhar que o il-O coronel'-*Seiiw_Wl-,. 8c.v.crnadorr. dei •'*- ..-. . ' .•.-"-_!•,

Santa Catharina, .não devo perder a calma,se realmente está agindo dc boa fé, nogoverno de Santa Catharina, neste 1110-mento de summa gravidade para nossaPátria.

I lustre financista francez tivesse *dilo que

! o Brasil encontrara cm França, no liio-I mento cm que o nosso conimercio exte-] lior estava ali ameaçado, "amigos que o

pelos bancos allemães no -Brasil; para jCastro é Silva, que continuará exer-Christiania ou para Vigo; no Rio da Ja-neiro m 110 Satrustegui; para o Uruguay¦ou para o Ohilc; por mar ou por terra;com ou sem • o collega da Áustria Hiui-gria, o facto é que o Sr'. Paoli continuaimperturbável e impertuAado em con-lilios com o Sr. Kolossa c confabulandotranqüilamente com os seus -compatrio-tais. <

•Este aspecto jocoso seria o menor dosmales, num paiz que parece provocar acaricatura, se infelizmente outra face dctão ridícula anomalia não 'tendesse aconverter a burleta numa provável scena-trágica.

Sabida como é a concentração de ele-mentos irreductivelmcnlc allemães emSanta Catharina e provocada, como está,a importação clandestina de armas e mu-nições com destino aquelle .germanizadoEstado do Brasil, a permanência do Sr.Baoli no Rio de Janeiro e a livre tran-smissão de telegramanaé ?ni allemão pelopaiz inteiro despem a nota igròtesça paraassumiram um caracter attentatorio danossa dignidade nacional e mereceremdesde já as mais enérgicas medidas re-pres-sivas.

Não ha ingenuidade nem credulidadcque resistam á eloqüência dos factos po-sitivos. O 'Pais já chamou a attenção go-varnamental sobre a mçthodiea e cffVCiente organização militar dos núcleosgermânicos em Santa Oitliarina, coinofambein salientou a pouca on nenhumaconfiança que devem tncrecer as - adhe-

defendessem", e o delicadíssimo e bondo-! soes ao governo, aliás fiolicitada-s, deso confrade da Noticia queria que, por"1 corporaçõss e tiros cm que. predomina «

O governo federal, no justo .desejo de corteziai 0 Sr Chevalier dissesse apenas I influencia allemã. Convém, a propósito,

com firmeza e decisão essa directriz, respecltvoscom OS olhos postos exclusivamente dedinaram nomes, precisaram datas c, em fatigavel representante dos interessesnos altos interesses da I atria, sem as ]0glr ^c dc.sfnzer taes factos coin argu-' cohimérciaes de milhares dc írancezes li

tar e que S. Ex. não merece, pois averdade é que os sentimentos que opresidente da Republica nutre em rc-

a ambos a mesma impaciência de go-, ]ação ao governo de Berlim, depoiszar o dia numa dessas vertiginosas j do. attentado do Paraná, são o re-flancries em automóvel que neste Rio 1 Hexo real do modo dc sentir e depanorâmico são para os olhos de um I pensar do povo brasileiro,colorisla. um dos prazeres mais

j Ao primeiro gesto dc decisão e deinebfiarités. energia manifestado pela entrega

A' medida que mais iamos avan-1 dos passaportes ao representante doçando ante a admirável suecessão de governo imperial, correspondeu aperspectivas que o mar, os montes Nação em peso com o apoio maisc a cidade vão desenrolando a cada ; confortador e com o applauso maisvolta da estrada, a alaoridadc que ' ruidoso e sincero, ficando bem pa-nos dilatava ,era como a de um vôo , tente que o Sr. presidente da Repu-que nos deshumanizasse, nos fizesse . blica fez o que o povo brasileiro que-maravilhosamente pairar, como as ria que S. Ex. fizesse,aves, em pleno azul. j Infelizmente, para o Sr. Wencesláo—Nunca notaste como a sensação. Braz o ministro do exterior temdesta luz do Rio e differente da que : manobrado, não nosépermittido em-• emprestar ao exercício desse cargo que figura nos mappas o.íí-Lls a'k:nã...

prevenir suecessos desagradáveis para a : (,.,c 0 Brasil encontrou em França amipaz interna do paiz, logo que rompemos qm, «noB âüxil.#aiví* 11a defesa dosas relações diplomáticas e conin-.crciaes j nos?os interesses.com a Allemanha, mandou um dcstroyer

j n5o vcnlos ])Cm em (1He a CXprcssao doda armada para as águas de Sanla Ca-1 Sr. Chevalier haja podido suscepiibilizartharina policiar os mares daquelle litoral, j 0 nosso nacionalismo, ainda quando esteafim dc impedir o contrabando de hiii- i fosse mais sensivel que o arminho.nições dc guerra, que se dizia intenso, j A verdade, porém, é que o illustre c

prestar ao"setl governo O mais deci- j Para armar os ?"^*e.» da,l"ellc lístado' I coi-siunmado jornalista fez um artigo de

dido apoio que a nossa humilde acção I m,m caso "ossiveI e Preyayèl de guerra 244 hnüas, com 1.830 palavras e 6..300

jornalistica comporta, mas, precisa- I -e»'re P Brasil e a Allemanha. j letras, em média, apenas para, como or-

mente porque estamos nessa disposi- j Sabendo-se que existe um Estado do j gão direçlq das suscept.bilidades, do Sr.

ção de espirito é que precisamos de I Brasil 01lde P™speram numerosas colo-1 Lauro Miiller, dizer a que vinha cm duas

falar claro, de abrir OS olhos do pre- j ™* a»emãs, compostas de èehtcnas de

' linhas e meia, com 17 palavras e 91 lc

sidente da Republica, de lhe dizer o 1 milhares dc allemães natos e de filhos dc

que a Nação pehsa e o que a Nação I allemães que só veneram c adoptam o

quer, de o pôr ao facto da situação j "Rheno de seus pais",só um governo de

real do povo brasileiro, que tão no- i cretinos não tonraria providencias afimbremeilte manifestou a sua SOÜdaric-| de impedir que esses allemães, todúí sol-dade com o governo, quando O go- I dados aguerridos, viessem a podei- armar-verno se mostrou á altura da situa- |e, para nos crear difficüídadcs internasção, mas que começa a sentir que as , muito sérias. ...hesitações e os compromettedores sa-| o governo destacou dois officiaes, ura'. ...... ,lamaleques ao representante da Na-, da maninha e outro do exercito, para ave- ,m.í?v"ls ° I--3C°

/ rt5-

íí-'* líí« ,t. ! Indo n .irtiun rm dir-tçao que nos ultrajou, nao estão de j çiguar o que de verdade havia nos boa-accordo com a altivez do gesto pri- tos; e como elles descobrissem que taes Imitivo, começando oinstktOWJ-

j boatos eram em parte muito procedentes, j ,„„

-^^ consliillisJ!e 0 esquccimenl0lar a sentir que nao esta no andando 0 governador Schmidt logo sc manifestei, rf, fó tcmos mm chancpl„Ja», o quedireito e que tanto o presidente cia, francamente contra elles fazendo-lhesas 1 *. ,- -T, .--,. „,;,. ;„t=- „ -.r.s„ ii.ihl_hut.hu. wm« ihls, lazcnuo iiils .is> (^ nas columnas da Nohcia c no typoRepublica COino O paiZ inteiro eçt.10 , : aecmai-ões luiitri iri Sr nre- '¦'."'- •', /.»¦. , £ .- !„,„ .,„,„ Wals v"as acçusaçoes jumo ao ar. pre- em t,ue foram impressas, precisamentesendo mystificados e nao podem, nem .:ri..nt<. fin D,.n,.i,i:Aj, n „,,„ nc „Kr;„01, • . . ,siuuire aa icepiiunoa, o que os oi.ngou, | duas luihas c meia, 17 palavras e ot le-querem ser mystiticados. j em justa aesàffrorità; a romper relações; trás

O Sr. Lauro Muller tem capac.da-, pessMM Mm o i]omem que os ^^ '

de dc sobra para. no logar que oecupa,! dc com|)inar o crinic ^ suUevaç5o con.prestar ao brasil os serviços que o tra

¦ ,,ulor;dadc loga! do Ks(a(!o_ Certo I niercial francez e se ellas forani feitas

momento exige, mas e indispensável j Q g-_ ^^ ^ ^^ de ?--- ^ j CJ.dnsivamentc Clllrc eIlc e 0 Sr CaIogc.que Í5. I.'.x. paute o seu proce in et -

|,j|eg-. tm (roca dá oalutrinióSá iniputáçãb, raS, não vemos porque fazer a apologiaIo por uma linha recta._ de aF.Çoraq^:*ò>ba^ chanceller, alheio completamente aocom a vontade da ISaçao, seguindo, Cs doii) officiae. no3 rclatorios .au3 caso especifico que sc bommemoróu nos

trns.E' que nos discursos dos banquetes ao

Sr. Chevalier os oradores se. referiramao Sr. presidente da Republica, ao seuministro da fazenda, ao Sr. Ruy Barbosa,ao Sr. llodrigm-s Alves, ao Sr. Álvarode Carvalho e ninguém se lembrou defazer a menor allusão ao Sr. Lauro Miil-ler! D ahi o artigo de 244 linhas, 1.830

1'odo o artigo do director da Noticiaera para chegar a estas simples linhas:" Já não diremos que a proposição, sem

Se o Sr, Lauro Miiller em nada in-fluiu nas negociações do enviado com-

lembrar que os .relatórios officiaes na Begica o na França, depois da retirada dos |invasores, verificaram que os incêndios !e saques da.; fabricas e castcllos foramquasi sempre guiados por allemães nasci-dos ou domiciliados dc longa data nas re-spectivas localidades.

Será um revoltante crime de -lcsa-pa-Iria se o governo não tomar immediata-mente as mais severas providencias paraestrangular á nascença a arrogante rc-sistoncia. que tão nitidamente se desenha110 sul á acção que a quasi unanimidadedo Brasil reclama.

¦ Sobre a indébita permanência do mi-nistro alk-mão não lia duas opiniões naimprensa. A capeiosa nota do Itamaraty,que pretendia calmar a impaciência pu-blica, farta de aguardar a seqüência lo-gica dos passaportes outorgados ao Sr.Paoli, só conseguiu reparos e refutações.

A's vezes são os pequenos incidentesque fazem detonar ás grandes explosões.A população desta capital manteve-se•com uma calma e com uma correcção que¦siirprehenderam todos aqueMcs que jus-tamente lõjirigãm na nossa pSychologia

| esse traço dc exuberância ruidosa c ve-hemente nas manifestações que interes-sam o pnli-iotismo.

Essa calma c essa'- correcção não dc-vem, porém, illudir os governantes, poisfundam-se ellas ua confiança reflectidadc que o decoro nacional cütá entregue aboas mãos. Mas, sc o. povo se aperceberde que tal confiança não corresponde aum interesse compensador, que o Brasil

Frades cstraiiR-ciros.

lííi-.inna serie de coincidências com re-^í,laçao aos frades estrangeiros que se en-"contraiu cm nosso paiz,. denunciados dèyfazerem o jogo dos interesses alk-mãés,'.que merece ser bem considerada e oxaiiii- .nada com attenção por quem de direito, •afim dc hão^sÇ.permitiu; que a sua acçãose desenvolva, comoi até'- agora, sem en- ,Iravcs, o mais livremente :posisivcl. ,V.

Appareceram, a principio, accusaçõés :aos frades de origem tcula'"que aqui seacham, nesla capital, de serem os princi-pac-s subsidiadorès, com grandes quantiaspecuniárias, da campanha germanoplüiaentre nós. Attribuia-se-lhes o sustento riaLiga Pró-Germania e o estipendio a cer-tos jornaes de uma aeceutuada côr te-desça.

Agora, segundo informações de Minas,os, frades proprietários da Academia doCoinnicrcio de Juiz de Fora editam inso>lencias contra

"o Brasil, em seu periódico ¦

A -Bússola, no qfial imprinieín caricàtu-; '

ras insultuosas c imbecis. Por outro lado.tclcgramn.as de Coriliba narram que cabeao padre allemão Estanisláo Mchl a re-sponsaliiiidade ele inn artigo aggressivo' ausenador Ruy Barbosa, o ((lie levou a' po-pulação daquella capital a vaiar c depre- _dar o edifício do. jornal em que aquellesacerdote vomitou as suas lorpczns con-tra o senador bahianó.

Tinha-se generalizado a crença de queo clero era, em sua quasi unanimidade,partidário da causa allemã, o que não éverdade, pelo menos eom o clero nacional,como ainda ha poucos dias observou ,0)padre Martins Dias, em entrevista qiiaconcedeu a um dos nossos jornaes.

O que contribuiu para generalizar estefalso conceito foi a attitude dos padresesl rangei ros, allemíirs ou austríacos, oudessas origens, e a sympathia que o.s pe-riodicos religiosos inaiiitestaram pela At-tamanha e pela Áustria'.

Quando a conflagração que ora assolao universo estava circumscripta ao velhomundo, vá que os padres (pie aqui habi-tiun fossem ncutraes ou sympathicos auma das partes bclligerantes. Agora, po-rém, não o podem ser e têm que se sub-metter á nossa situação,internacional.

Está claro que é ociosa esta adverten-cia para o clero nacional. Ella deve ser,porém, lembrada aos padres estrangeirosque aqui se acham e não quizeram aindacompreliender quaes sejam os seus de-,veres dc hospedes em nosso paiz, O go-\c-rno não pódc deixar de olhar com es-pccial attenção, com o mais desveladocarinho, para estes portadores de bureis,negros ou de côr, para não permittir emeellts prosigam na sua altitude de servi-dores da Allemanha c, portanto, de adver-sarios nossos. E' necessário agir energi-camenlc nesse sentido.

siros indicaram factos, dois banquetes, justa homenagem ao in-

preoecupações estreitas da política-, mcntos tamb(.m dc fact0S( 0 Sr> s<:limi(itgem de Santa Catharina, sem 05 sen-, ijmita.sc a accúsàl-os dc cabeças dctimentalismos, muito justificáveis,! COnspiratas conlra o seu governo e o pa-mas inadmissíveis, derivados da sua cifismo dos subditos. do'kaiser e dos vene--origem, sem os desvios de attenção radóres do Rheno!com fulilidades e lantejoulas de falso j Santa Catharina é um Estado cm muitasprestigio pessoal, descendo, nesta ; de cujas câmaras ¦municipaes a Hngúa offi-hora, como membro do governo, a cial é allemã, em muitas dc. cujas escolaspleitear a eleição de presidente do publicas municipaes e numerosíssimasClub Militar, extravagância cheia de !particulares nâo é feito o ensino da línguainconvenientes; dos quaes O menor é portugueza; Santa Catharina é um Estado

em outros céos e em outras terras ex- pregar outro termo, de modo a aniòl- i l"";1 importância que elle não pôde : cora as cores da Allemanha. como se toraperiniciitáinos .

i primitiva decisão do governo toda; a mysteriosa influencia das classes I nestas condições c o Sr. Schmidt não quera nella, com effeilo, algumacoisa de especial, de mais inexprinii- a significação e procurando deitarvchncnte excitante. Nao sei que vi- j água na íervura, altoniiaudo a benetahdade mais ardente, como se o seu | fica agitação patriótica que fez vifluido nos tocasse de uma scnstiali-dade dionysiaca, dc uma alegria di-viiiaiuente ltibriea.

—Sim, é antes.sensação carnal doque emoção psychica, o que o effci-to desta luz çm nós provoca, maisnos sentidos do que na alma...

>—E que por isso inesmo nos fazvibVar a sensibilidade numa plenitu-de tlev. prazer physico, semelhante ávolúpia nervosa de uma caricia quenos aflorasse a pelle, de um ineffà-vel afago eni cuja tepidez macia onosso corpo todo dir-se-ia impre

brar a alma brasileira c dando aomundo a impressão, senão de um re-cúo, de uma timidez e duplicidade dcacção. que não correspondem de modoalgum ao que a Nação quer que sclaça e ao que as nossas conveniênciasde ordem internacional.c dc mclindfecffendidò exigem c reclamam.

Não pomos cm duvida a lealdadedo Sr. Lauro Miiller, nem lhe iaze-mos a injuria de admittir que S. lix.culloquc as suas affinidades com oimpério alleníão acima dos deveresque a sua qualidade de brasileiro e

gnar-sc absorvendo deliciadamente de membro do governo lhe nnpoem,fluida doçura da vida por todos os mas, quer seja a voz do sangue queporos. E é ao inesmo tempo como se lhe gira nas veias, quer seja a glacial ,.. ,,,,,„ ,,,., .„,,,,..toda a nossa atormentada inquieta- originalidade do seu temperamento mente estende o*lucto e a desolação Cunhai

armadas nas competições politjcasdopaiz.

Não somos suspeitos falando esialinguagem da franqueza e mostrando

que o governo tome suas precauções e osdelegados do governo são aceusados deicor.spiradores !...

O Sr. Schmidt tenha a santa paciência c10 Sr. Lauro Miiller, a quem nos ' n«° nos-tnoa mansa -pachorra, com os seusligam velhos laços de amisade c deadmiração, o caminho errado queS.- Ex. está seguindo, do qual S. Ex.precisa retroceder, para não se in-compatibilizar, pois seria, deplorável.que um homem do seu valor, de quemtanto se deve esperar, se inutilizas-sc para sempre.

Não justifique o Sr. ministro doexterior as prevenções que a suaorigem provoca, querendo exerceruma parcela do governo medianteprocessos allemães, sobrepondo-se ávontade da Nação, pois uni dos en-sinamentos da guerra, que actual

elogios tclégrápnicos ao patriotismo elosseus allemães. Trate antes de secundar ercvigty-ar o patriotismo brasileiro de seuscon-.patrk-ios, que desejam aproveitar esseensejo unico na nossa historia políticapara limpar aquelle Kstado do perigo alie-mão, porque o perigo allemão não é um maldo lira. ii,.ião é um nial de Santa Catharina ;o perigo allemão o neste momento ogrande mal da humanidade inleira.

Forani assignndoBi limitem os se-gi.intes decretos da pasta, da niári-i-.hu:

Transferindo para a reserva o ca-pitão de corveta I feitor Perdi ra da

gados aos interesses financeiros doBrasil.

Por tudo isso é que nos lembrámos docaso das cartas das irmãs dc caridade,lendo o artigo de hontem da Noticia, cessa associação de idéas é tanto mais ra-zoavel quanto, ao tempo cm que nos re-ferimos á singularidade de tratar emcaria do seu objecto principal num posi-scriptum dc duas linhas, o director geraldas ditas irmãs, do qual soubemos acuriosa originalidade, era um padre vir-tuosissimo c sábio, de nome Jules Chcva-lier, nome- que, perdoe-nos o Sr. Manoelda Rocha, sem querer de modo algummagoar, nem á elle nem á cháncellaria,muito se parece com o do Sr. Jules Che-valicr, do discurso que provocou o belloartigo da Noticia.

está cavando a própria perda e caniinhan-do para o escaminho disfarçado, sob pre- O Sr. ministro da guerra, no Intui-

, , , • to de iniciar o incentivar a fabrica-textos dc ordem matenal-que jama.s tt/«d» aço para 0mpregal.o na con.existiriam, se um ".poder oceulto nao | fecç.-10 ae material bellico, adquiriuexagerasse a cortezia para com o re-j nos^ Estados Unidos um forno para apresentante da potência que nos affron- fabricação deste metal. Este forno,.. . ... 1 riiip 6 do ty.po Massemer, será in-tou-çntao, a calma e correcção, ate aqui

J"»^ no ^sena, tffl Gue;ra dò nioobservadas, converter-sc-hão, arinnadas (¦ q

¦ jilneiro.

pelos excessos, aliás condemnaveis, deS. Paulo, Rio Grande do Su'1 c Paraná,em agitação e motins, cujas consequen-cias serão terríveis.

Provavelmente serã nomeada parair aos Estados Unidos uma commis-são de officiaes do exercito, para aliestudarem um typo de fabricaqão dometal alludido.

-M

Tara exercer o cargo de imniediatodo tender" 'Ceará." foi nomeado o"'caipitao-teneute Mario de Oliveira^Sampaio, que foi exonerado de instru- -ctor da Escola -de Submcrsives eAviação ela Marinha.

Do cargo de ajuda 11 to do corpo domarmlieiies nncíonaes foi oxonerado..louquim Americaiiu- Freire dc ('ar--valho.

,«..-.

Foram asslgriàdos hontem os se-guintes decretos da pasta da guerra:

Promovendo, na infanteria, a coro-nel, o graduado Arthur Adacto Parei-ra de Mello; a tenente-coronel, ograduado Felippe da Fonseca GaI'-âo;a major, o eapitão Trujano FerrazMoreira, para õ lfl° do 7"; a cnõl.tS.0,o 1° tenente Fernando Coelho da Sil-va; a lcu tenentes, os 2°° Miguel Ca-brnl de Mello c JVdro Ferreira deAzevedo e a 2o" tenentes, os aspiran-tes .lof.o Pessoa Cavalcanti, LuizAgaplto da Veiga. Eugenlò Vieira daCunha; Raphael Fernandes Guimu-rães, Euelydes Alves Nogueira, Nel-sou P.andeira Moreira c Ernani Mo-niz Tavares, e na artllheria, a Io Xe-nente, o 2o Antônio C. Tinto; (

Graduando, na infanteria, eni c(>ro-

Pela pasta da fazenda foram as-i-gnados hontem. no despacho collecti-vo, os seguintes decretos:

Cassando o decreto 11. 11.331, de 11de novembro de 1914, que autorizou a : de estradas ou se o são tam':sociedade de auxílios mútuos Matri- \ ruas de uni povoado; se -5 peiímonial Brasileira, com sede em rião j n. adaptação de uma niusina^Paulo, a funceionar .na Republica;

Ao Sr. ministro da guerra consultouo 2" tenente Euiz Báptista, docaçadores, se as canções mi-li^a^mente são .perinitlidas nas

ApprovandO as resoluções da as-sembléa geral extraordinária, de 29 deoutubro de 191G, da sociedade Auxi-lio das Familias, com sede na cidadedo Piracicaba no Estado de S. Paulo;

Cassando o decreto n. 8.863; de 2 deagosto d'é 1911, que autorizou a so-ciedade anonyma de pecúlios e eduna-Cão A Mutua Brasil, com sedo cm SãoPaulo, a funceiqnai- na J-iipublica. -

Na pasta da agricultura forani as-signados hontem os seguintes de-cretos:

Abrindo o credito de 130:000$, pa-ra a compra do prédio da antiga Es-cola Agrícola União e Industria, emMariano ProcOplo, 110 Estado de Mi-nas Geraes, e concedendo patentes deinvenção a diversos.

¦ .... -

Xa pasta da viação foram assigna-dos hontem os seguintes decretos:

Rescindindo o contrato coin a Com

para canção de marcha fl.hymno nacional.

IOm solução, foi respondinas marchas de estrada, 6 ,permittido o canto dás cai^j

1 tares; mas nas ruas de um 1só por ordem do comrhandforça, e (jue não é permittidaptucião a quo allude o conporque a musica e os versos -dinacional fornm adoptadoSmente, sendo, portanto, insev

O Sr. ministro da tuierraaddir ao departamento do pageneral Gabriel Botafogo.

O capitão Pedro AugustoBarreto foi exonerado, a pedli .logar de assistente do commanwWda 7a região militar. -,-.f-'.'..

p Sr. ministro da fazenda Mvou o acto do delegado do Theino Maranhüo, profogando atê^í

panhia Pernambucana de Navegação junho vindouro o prazo P&3Ha Vapor; j mento de registro de imposto 1^

Autorizando a construcção de ' sumo, á vista da inundação finíuma estação de t!" classe no Uilome- struiu habitações da cidade desjj'

nel, -j tenente-coronel Pamphllõ Pes- tro (J4 da Estrada de Ferro Bauru a e inimédiàçõei

fnMMÈmVãafefy

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O PAIZ*%- QUINTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 1917

0eoppe5poncieneia de

¦¦¦¦ ¦ ¦

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ama estação de eupa

'Ve Theodomiro Pacheco ao Sr. Godofrc

de de Alencar, homem de letras —

Jockiy Club — Rio.

, A minha neurasthcnia 1 Perguntas se

melhorei âa minha ncürastheniã? Dec.di-

dametile não conheces uma estação de

cura no Brasil. E1 o chãos dc uma gran-

dc cidade abrindo em vicio num local m"genuo.

Cá encontrei toda a gente das fes-

«ás e toda a gente menos" boa do Rio

c de S. Paulo. Duas horas depois de che-

gar comecei a ouvir o rumor das fichas,

compassado pelos sons roucos dos and-

tahos nos pannos verdes. Era no hotel.

Disserara-me que, se saísse depois do Da-

nho, apanharia uma grippe. Sai. , E o

som das fichas continuou a seguir-me.-A*» vezes vem de cima e parece um re-

gato saltando nas pedras de unia cascata;

quasi sempre c nos rez-do-chão c lemos

de costeal-o como sc ao lado das ruas

maciamente, algi.in^ j'ogado"e3 profissiò-mies. Ato as meninas j'ogam. Um casal de•ellios, cuja vida se passa nas estaçõesd'águas, ganha sempre. Elle grita.-

O' menina, estás ganhando ?*"-¦*- .E cila do outro tableau :

E tú, menino, como te tratam ?¦No ineio de tanta gente destaco um jo-

ven de pinec-nes c um velho de longasbarbas. O joven deve ser estudante, mas,sc curar o sangue, jamais curará a alma.Vê-se que o jogo o empolga, que o jogo oquer arregimentar. Cada sessão em qneelle perde e ganha nervosamente é -um

ipasso para o aby-smo. Quando terminaestá verde, suando, com os beiços tire-

i mulos.0 velho é exactamente o contrario.j Senta-se a um canto com as mãos no ven-tre, e olha com -profunda . tristeza. Cha-

: ma-se Nalhalio e foi guarda-livros, "pos-

to mn: em rapaz, om Coimbra. f:zessePoços.

CúitcoMoSmSe os moços, tio v!gor da. 1<J

do gozar .*"> tcrapo6 h temposnio devera estrirclinr o» mÇlottoros quo o Simao de ^'aç^*lo"gnírra, so uusoiilnsse W&eolnmnn, para ir refazerifsubalida pelos Janeiros iiceiimu

, tr-ieos [.rovocailon por ei-f-NI-dento ylila Ua nossa ngllnil-ii pi-c-ii-n de íuâos botes, cujos'.

oiiiunlrain parallt-lo -mm^-iH .m-:i Kiiltiii-:i germânica- tenr feito.meefcr -ilç Horror. p

Iiocónlioço quo o iimiillde aiitof desta obscuro.sove,"!.) não podia - ser mais Infeliz. na escolhado mouvMJto adequado an descanso, pois (oi Jus-tiimente neste -pm-íoiIo de trinta dlns quo oceor-rei-ain os faelos mnls graves qne a historia doBrasil aponta, desde o dia da lndcpénd-Miela,cm que, como «li-e a letra do bymuo nacional,nt6 o sol foL brasileiro...

lim todo o caso, mio -posso deplorar a aiun-nela,i poíti, passando por S. Paulo, pudo observar a! csplosüo de olvisrao qu>; a provocação do go-| vet-no «Ulemiío occaslonou e de Ter a unlforml-

dade de vistas que existo no adiantado Bstadoda Unillo entro governantes e governados, nüo

-pareceu «ao 8ou gabinete, Tténdo de»--ipaohado -em sua residência o< expe-diente da, secretaria,V.' ."-. .Il'

• Ti - - '

aí*%Me*mÜtè®Á o ^r. «5^£w doação .nde-tvrin I mm. *&*,-' •_Ft.JMtfi mmmMmmWl'^mm*ÍãH^f ' «jL» .4**KÍQ,i'. '-^&

m m*m WmmmVLM mh^m^sk-y•W ffüS m&^mW^mmWGQS**^1 -il?** '^^ájMmmmiÊimmmiãtflmmWBmAmmAm^ . -.l«3imm mmfflÊm&SnÊmW* ?'? 'ÜÉ W-'^MB fi•È: ffmKKSKi^Mssasss^SsBSStmmmTf^^.. ¦„¦¦ -?$&-. i\svm!tt&-»tr*!ixmmwimmmW!mrT **¦

I IBWte WMlHlflT»"!^ T i ' TTlTnMrTT ^fcíSSiSSMii-i^KifiMgnBff

'*" -iTnt. ^bteo,-^

O MOMFrJTO INTEHN8CJOW*!.

uc i;um-..«-u versos". Ha vinte annos vem afosse mollemente de encontro as parçoes ^^ ^ ^.,

.^ ^ proteslo

a vaga de uni oceano. O terrível Ansto-1 ^. l; ...u...._... ',

plunes, faxendo falar os pássaros como Fiiz ahi conhccimenlo com uma curiosa

ao pobre Euripedcs, inventava palavrasonomatopaicas. Eu ouço agora a língua-

gem das fichas. Mais do que em Nice.

figuia, Chama-se Antônio, Bastos. E' jo-gador. A sua historia daria .para um des-ses contos que floresceram em Alexandria

gem das fichas. Mais Uo que ^JTX no lcmp0 dos Seleucidas. Antônio Bastos

Mais do que cn ^n^-TO^^g era estudante de engenharia; filho de umse ouve as fichas quando se qutr. P.« ^

g^^.-^^ ¦

pobre. j^t-xprimir esse ruído er a.^W|

^ ^^ m dezoito annos quandotar. como Ar.»toptan«. »-a crl sc

apaixonou Por ,uma rapariga dc quinze,onomatopcas sem sentido. C.MttW

Qppcsição das famílias de a-mbos. Antônionão teve duvidas : raptou a menina c foie irônica musica, uma cavatina indiffc-

m: Snd^itSsiá im^ ^^ ^ m>.itana-s uim*. ,

^ ^^ As fa.mi|iaS) .dc,poiS-da maldição,fecharam ao par ai porta. Antônio, depoisdi muito trabalho, conseguiu o iegar dcrevisor num jdrnal. Levou assim oito me-zes, Tevisor, com á maldição-'dás famíliase, o que é .pcior, quatro mil réis diários,a'espera qu< o dono do jornal o fizesserepórter. A mulher *ia- Jeval-o * buscal-o«o jornal. Estava grávida. Era preciso

dos peccadores c attraindo, como um ai

chimista,' todos os doentes, todos os am-

biciosos, todos os levianos que acreditam

na transmutação dessas pastilhas em rape-

das de ouro. Pura magia. Puro delírio!. Fechct-mc nò quarto. Uma orchestra

mandava até o quarto um tango. Fechei

as janelas. Ouvi uma voz rouca de mu-

lher cantando a Paraguaia. Ha pegado „.

um café cantante, á noite em funeçao t | ganhar mais. Ao lado do quarto em que

durante o dia em ensaio. Que fazer?, moraivam, 'habitava um jogador, o Tem-•Conversar com D. Maria de Albuquer-1 TeIMi Antônio expõe-lhe a situação. Tem-

que, sempre amorosa, a ponto de dar

agora para ajudar os amores dos outros'

.Com Anlhcro Pedreira, insupportavel-

mente mundano, que interroga a genter. _t _: ««4-íoitiílri ne tlfí'

Tem cntcrneccu-se.— Eu não quero levar V. ao jogo.

Deus me livre I Mas ha no MoscovitaClub a vaga de .pagador. O Cambachirra

(inente munoano, que iii™'»6» » ¦*>*¦•">' viud a vagu uc VaSa-j«.. v -'reclinado nas cadeiras e esticando os pes I quer mu jjemem sêri0, Emquanto V. nâo'calçados

no Meyer? Trocar ideas sobre

o descanso de Caldas com cavalheiros c

;damas sem significação? Parecia-mc que

estava numa jaula. Estive quasi parta-do. Mas para onde? Com os submarinos

allemães, a Europa é uma alluc.nante

conquista. 0 Rio enerva-mc. S. Paulo

faz-me perder a calma. Para onde ir?

arranjar outra coisa,- vae "trabalhando"

nisso. Vou falar com o íCambachirra. No

dia seguinte, Antônio estava no club

como .pagador, com oitocentos mil réis

por mez. Iaitclligcnte, .esperto, em poucoera senhor dos trues, dos .passes. Largou

do Moscovita para fazer uma tournéct-.„. ,,„.».. pelas cidades de Minas, em que arranjouDepois de uma noite die insomnia, t0",

setenta contos em companhia do coronelE' evidente

^ ^^ Aq :^- a0 Rio fez.scClub .dos Mirabo-

havendo cm S. Paulo uma unica oplniíio dlscor-dn-nte em, reloção ao modo como o Brasil deveresponder a aífronta do torpedeiuncnto .do Pa-rana.

Desde o discurso admirável ijue proferia oDr. Altino Arnutes, por occaslüo do juramentoã bandeira dos conscrlptós paulistas, solemnl-dade que teve ían relero o um encanto que jfi-

I mala esmiecercl, discurso que 6 nm primor nogênero e qne revela «is altas qualidades do uo-mem do Estado do presidente de S. Paulo, nt6ds iirflriiiuçBes Inespeviiilas que, momentos nutesde embarcar para o Rio. me feí o conselheiroAntonló Prado, pudo notar que em S. Paulo tiunica preoccuiini/io, a Idéa fixa que assoberbatodos os eeplTltws, 6 a questito tutcmuclonal, odesnggravo da nossa bunilelra, a roparaoSo 4affi-onta de qne fomos -vlctlinns.

S. 1'nulo, no seu pãti-lótlsmó calmo, ponde-rado e retlcctldo, nilo esttl emitente com ns lie-«ItucOcs da nossa chiincellai-Ia, achando que nüoha logli.n entre Q gesto enérgico do rompimento'do relações c ns subsequentes negociações emque, do coearas, o Sr. chanceiler anda, trans-formado cm agencia Cook, a cuidar das conimo-;dldades da viagem do ministro PaolI, de modoa que S. Ex. o os cônsules aqui acreditadospossam regressar cmn o mais absoluto confortoII terra que lhes foi berço, sem. que possam natravessia do oceano encontrar a policia; que, napêlor das hypntlicses, seda mais amável comelles, do que foi o submarino allemlo.quo pos oplqne o Paraná e fez com que' perecessem nfo-gudos ti-es brasileiros 1-iuocentes, que pagaramcom a Tida o crime da desobediência do nossogoverno ao uknae do kalser, prolilblndo nos neu-tros a navegação em ttguas oxeqmmungiidas pelaarrogância do governo Imperlnl.

—VA para o HIo, meu caro amigo, disse-meo veueruudo conselheiro Antônio Pradn, c digaIII aos seus amigos quo n sltunçilo em que aAllemanha nos collocou C o estado de guerra uque, portanto, & de netos do guerra que carece-mos. Só nos faltava que n Argentina se collocassecm situação de lielllgeriiucla antes do Brasil.Com cerca de oitenta annos", ainda me sintocom forças para convocar mcctfiiffs nn prnçapublica c nüo hesitarei em fazcl-o so.os nossos,dirigentes nüo se colloenran íl altura da situa-çün e nao corresponderem ao sentimento nacional.

Como nüo tenho n subida Honra dc privarcnm o Sr. preslitcnte dn Hepiihllcn e com osaltos depositários dn sua confiança,"s* vejo nmmelo de desempeunar-me dn Incumbência do II-lustre lirnsllel-i-o, cuja vida 6 uma seqüência dedesinteressados serviços no seu paiz, e cssemelo ê reproduzir pestn obscura seci;*lo as suasvehcuientes o patrióticas pnlnvraa.

mel resoluções extremas,

eme a minha neurasthcnia vem da falta

do que fazer e da falta dc necessidades.

Conheci da ignorância cm .que estou das

òoi«as do Brasil desde o começo da via-

gem. O Brasil decididamente tem gran-

des problemas 'a

resolver. Em vez dc fu-

gir ao meio ou perder o meu tempo di-

veriindo-me", como fazem estes cava-

lheiros do hptcl, estou disposto a estudar

aspectos paramim inéditos. Mandei bus-

car por telegramma ps meus travesseiros

.--porque, apesnr-da abundância dc pai-*

Vieiras na páizaí-ein,' ostravesseiros de ça

são mais duros qde o niacadam da Beira-

Mar. E sai a conhecer. O conhecimento

e imtlil Este pensamento, por outras pa-

lavras, está em todos os trágicos gregos,

Vdepois em todos os escriptores que sa-

bem. Ainda assim; inútil, ou por isso

co-proprictario dblantcs.

O Sr. ha de convir que, sc não se

tem consideração social; tem-se pelo me-

nos fartura. ,O seu cynismo.e.delicioso. Conta ane-

cdolas de ladroeiras. :u..._- Não ha jogo sério, diz. Sc não se

ajuda a sorte, ..perdç-se. Todo o jogo é

roubado, é roubo. ¦E você ?

'•— Ku aproveito ¦ -,¦.•-.

; Soube poi* elle, que está aqui "estu-

dando o campo para as manobras", coisas

espantosas' de um verdadeiro bataíhao

explorador, cm que se disputa o explora-

do,«*i victima, quasi a Èifo. Cada uma

das folotas é uma trincheira. Cinco ou

SI3IÃO 1>E NANTUA.

Wc,mo, deve tomar tempo. Entreguei-! seis donos de tavòlagçm f^X^

me á roleta, islo é, entrei em todas as | panha contra o ^rande-chefe. S,.o ai, o..

tavpiasens — porque jogar da-mc mso

nihias c palpilações.lia cinco classes dc lavolagein em To-

t,os. A' primeira pertence o panno verde

do Grande Hotel. E' a roleta em que jo-

gam os senhores c senhoras da alta- so-

trás classes sociaes da roleta. A própriainfluencia politica toma partido. E ha ai-

giros jovens croupiers de physionomia cr,:-

«ia, ameaçados de castigos, se não deser-

tarem. Esse aspecto de sociclas-scclcrts,dkputando uma .estação de cura como

cidade veranista. Nada como o vicio car„i^a em um ambiente dc ipurcza,

para ligar. Senhores, que não se conhe-

ciam na véspera, tratam-se por você. Ha

perguntas fatat-s: '/Então, como o têm tratado?

Ha pbrases hypocrilas e fatalissimasem todas as bocas:

—One se ha dc fazer paTa matartempo? c '

Os jogadores — frios como algodão ge-lado — preparam um ambiente amável. |A orcneslra toca. Os criados offcreeemcate, charutos, licores, refrescos. E eu

«pnsi me divirto eom o contraste entre

as caras indiíferentcmcnte bonancheiro-iias dos croupiers c a agitação dc sapos

diante da serpente que são os jogadoresnio profissionaes — ministros, banquei-

ros, encantadores, conimcrciantcs, advo-

gados- ".' *"•,

.—E' impossível ter sorte cm tudo. a

a exclamação quando as cédulas de cem

dcsapparecem vagarosamente na caixa do

banqueiro.—Está dando a i* dúzia. Sc eu jo-

gassej dava a 3°!Ha momentos de -ícalmia. O panno

vcr(]É _ pintado por um especialista dc

S. Paulo, que assigna o nome. todo a um

canto e p."c tntre parenfhesis: vulgo Ra

que tudo é ingênuo c -macio — causa a

minha ncürastheniã uma sensação de pa-rada.

Ainda hontem fui encontrar AntônioBastos sentado no Kde.n, club montado

j como os do Rio. Eu .acompanhava o coro-0 ';

110! Titino, velho doido que já perde mais' de trinta contos c ama com fúria uma pç-

quena chanteusc. Mas, não resisti: sentei-.me á mesa de Antônio, que conversavacom um italiano dc sobretudo, emquantoas mulheres : franeczas, rumaicas, italia-1

nas, cm grande toilletc, cantavam, dansa-1

vam e jogavam na turba variada iTos

clientes. Quando o sujeito de sobretudoergueu-se, Antônio segredou-me :

~ Conhece ? E' um judeu italiano.Vende jóias. Se abrir o sobretudo, o Sr.verá uma conslcllação.

Então o commercio rende ?~ Mesmo porque as .mulheres fazem

os amantes comprar c depois vendem -para

jogar. V-endem ou empenham. Está a veraquella italiana linda ?

Oh 1 E' a Bonclli do " 'o.

Boas pelles, hein ? Tem um manteaudc chinchilla. Pois parte amanhã ipara- oRio. O bac fel-a empenhar por cincoenta

Em resposta ao aviso do seu colle-ga. do interior com quo lhe remettouefipia dõ officio do juiz da 2» vara doDlstnicto Fede-i-al, a respeito de umterreno pertencente ao espolio do Jo-sê Lop-?s Pereira, desapropriado pelaEstrada do Ferro Central do Brasil,o Sr. ministro du fazenda, declarouciue, já tendo sido effecttmdo o paga-mento da compra, nada ha a reter,mas que os vendedores.«io. obrigadosa rc-i-ponder pelfi evicoão e a fazer avenda boa cm todo o tempo, sob penade restitnirem o tiue lhes for pago.

A jÉíifwii io Ctal 'kiliUí'S. PAULO, 25 (A.1 — O Jornal do

Commercio, edição paulista, publica hojeas seguintes linhas: '

"O gtneral-tuiz Barbcdo, inspector da4*1 região militar, pede-nos a publicaçãoseguinte: "O jornal carioca A Noiteschoiv que eu era incoberenle, por liavernegado o Club Militar, quando seu pre-sidente, para a recepção do general Lati-ro Müllcr, ao regressar da America cio"Norte Esla affiriuaüva é de totto pontoinveridica, poi* não sò cedi o club. deaccordo com os membros da direciona,para a recepção do general Lauro Muller,nosso consocio, sócio fundador a quemdevemos o terreno em que sc levanta hoj»o edifício social, como estive presenlc arecepção. Lembro-me ainda das palavrasque pronunciei ao iniciar-se a ceremoma:" O Club Militar não pertence hoie aosseus a^i-ocindos c sim aos amigos do Dr.Li.uro Müllcr, que escolheram tsta casapára recebel-o. Convido, por isso, o br.Di- Paulo de Frontin, presidente da com-missão de festejos, para assumir a pre-sidencia. "

"O Sr. ministro iHa fazenda remetteu

ao Tribunal de Contas, 'para o neces-sario iulgamt-nto, o processo lelativoao contrato celebrado eom J. U costaíi C. e Sociedadp Anonyma Casa Leu-zinger para fornecimento de materialáe expediente as repartições de fazen-da nesta capital. ,»-_¦

Çiieèlà}Paraná

Nuni communicado claro, mcthodicójpelas datas c pelos factos, fez o Dr. Eir-mo Dutra o resumo de tujlo o que sc pas-sou desde a publicação do edital dc con-«nirrencia até o julgamento das propostaspela commissão-nomeada pelo Sr. mi-nistro da viação.

Para'infamar, porém, a Gazela, úsan-do dos processos de pé de cabra do co-nhecido rapinante Salvador Santos, -inventa e tenta embrulhar os factos paraenganar os que ainda lêem os seus gros-séiros insultos.

A concurrencia foi encerrada no prazolegal e é fácil verificar que o -edital, pu-blicacto no JDiqtío Official, marca taxa-tivamente o dia z de abril para o recebi-mento das propostas. Naíiuelle dia forameffectivamcnte recebidas três propostas,cujos signatários compaipoceram ' e assis-tiram ás formalidades 3c abertura dosdocumentos dc idoneidade- e rubrica dosenvolucros contendo as propostas.

: Por que não appareceram outros con-currentes? No entretanto, no correr dapublicação do edital, foram á ¦ secretariada estrada e ali attendidos oerca de dez¦pretendentes, que tiveram, com a máximafacilidade, todas as informações. Algunsjá conheciam demasiado os projectos -otinham mesmo sido autores de outrosprojectos. È' uma imbecilidade, pois, di-zer que alguém pretendeu

"amedrontar osque desejavam concorrer.* Quanto' aó Dr.Firmo Dutra, nenhuma interferência po-'deria ter tido durante todooperiodo 'èln

que esteve aberta a concurrencia, pois-esteve ausente, em Matto Grosso,- desde

.8 até 30 de março próximo passado, tendochegado quando até mesmo a caução paraapresentação das propostas já havia sidofeita pelos concurrentes.

Diante disso isó a indignidade invete-rada de um patife, ou o prazer da infâmiadc um infeliz explorador de mulheres, po-deria crear a negociata que a Gazela an-mincia.

O senador Azeredo chegou aqui, pro-cedente de Matto Grosso, a 4 do corrente,quando todas as formalidades do edital,deposito de caução c julgamento de ido-ncidade dos concurreníes, estavam pneen-chidas. Qualquer, que .pudesse ser. suaacção, seria tardia, pois natjuélla data sóduas propostas estavam ém': cansa e des-sas ninguém sabiá qual a.'mais , baixa.Abertas ambas, por tereitt- sido os seussignatários julgados idôneos;: á commissãonão cabia, dentro do que expressamentedetermina a lei n. 2.22r, de 30 dc de-zcnibro de 1909, senão escolher a pro-posta mais barata ou que máiòr reducçãoofferecessc sobre o orçamento official.

A proposta do Dr.' Mario Meanda, quejá foi dado como italiano, era" perfeita-mente organizada e.estava dc completoaccordo com as cxigcncias do edital deconcurrencia.- . ¦>'-' ..

Em todo esse- processo dc escândalo aGaseta só ê movida pelo ..seu; actual virasde chanlage, porque, se agísÃc de boa fé,teria consultado quilquc-r .4»«*6fission,al *'?¦.' -. * _'. L^ÀmL .1.. / i£.

POLI PEfK£R-/Ot0jE 0 BRASIL

líífrfe eVj^TnosEstados Unidos

ÚoBoIíisil E ttpá BtSES H:ÍTulÍppSJpMEBIMsituação oom a HespanlaaAggrava-se a

tep iis io mroípé ii 3ItaaÉi.

hh regiões èA; partida do Sr. À. Pàoli

03 o 9r. Aidolipho Y&oli cwiutiih-ua go-zando ino Brasil a ^oce tnanqullidãdede uma ivlãa xailma, aewí .desgostosnem contrariedacíes.

O -".Rdo 'de jiaoelro" .cooatlaua, tam-bem, ipor seiu lado, a idisiposição doMinisteTtd das Rebujões Extertore»,üvolu-miainido, cada voz mais, as despe-aas -que com leille se vem fazendo des-.de ó -dia 6. Desde esse «Ha, -está ellespsbre maohlnas, consurntodo éez to-pelaidtas de ca-rvão por idia, -carvio qivscusta ao Ooyd 110$ a toimeláda. Haidkipois as .despeesas com soldadas,óleos, vlveres, ©to., etc, -que montama 1:400$ por dia. -

Isso é a -despeza <i*ua ifiatzemos, naolevando iem conta o qu« se gastoui3om o navio, iporque sâ-o inueiiiara-•mentos 'da utilidade.

Assim, temos uma despeza -cliarlade "2:500$, que multiplicados por 20«Mas, tantos são os de espera, temos50:0t>0$000.

Ago'na temos de acerescentar a issoos lucros cessantes.

Ém uma i^aeem redonda, de 76dias, o "Rio de Janeiro" rende800:000$, on sejam 10:500$ ipor dia.Deduzindo dessa ireíida a despeza dia-ria de 2:500$, .temos a acorescèmtaraos'iniossos ipnejuizos mais 8:000$ doslucros-cessantes diários, oai sejam160:000$ mos 20 idias que o paqueteespera o Sr. Paoli e que deve-m seraddieiónados aoíi. 50:000$ do carvão emiaiis despezas, Em-wtimo: aité -hoj'?,

g.aülá.mos com as nossas genttleaas aoSr. PaolJ 210:000$, e cojitlnuani03 a¦gastar ma-is, 10:500$ diários; -emquan-

to .0 "Rio de Janeiro" o esp-erar.Nio -sabemos toem quando essas

despezas"''terminarão, porque ê aindaum timsnra.o-.dia da_'-partida- do. ex-ministro allemão.

Todavia^ ium .idos ç-bstaculos que. se

offeireeiam a ipairtidiai-do. Sr/- Paoli, fi-indagado sc, num' orça-j-iüa^de i,5fi4 j-.qüe em a Jltcm

:dé insfrucções sotirecontos, em que a.maior parff da obra ai jj rc-pnescinita-ntc da inação, óieutra aexecutar depende do preço' do cimento, 1 (lU;em .disveria ser lentregue o arohivoserá possivél, no moménio actual, còrilar j fla iegaçaó ailerníi, já. está iremcvidojeom lucros que dêem margem a negocia-1 1)0Jg ^ ge S2i5,e

'qvre os interesses 'dos

tas ou gorgetas. A estupidez Sr;ini"'c:-! fiubditos -rei-mantoos ,no Brasildos que pensam enganai- o' publico, poréni, não concebe que, ao reflecti- na in- 1 ^Qji-ria que a Gaseta atira a 11111 nioço tra-1 *balliador e honesto, a gente dc bom senso j jtt estava em ipagtnu o que acimae dignidade vai examinar os documentos 1 .í;,ca £)-t0i quando recebemos d« Pe-da questão. A melhor defesa do Dr. Fir- j tropolis o seguinte telegramma:

'

1110 Dutra c o desmentido mais formal á j q Sv i>aoIit ejc-niliilstro da Alie-

infâmia lançada contra o senador Azc- I j,^,^},,^ assim c»mo o pessoal tia le-

gação .«xtlnctu, ÚwXmwq hoje as des-

peiOidài pessoa«3S ás suas amisailoa,

por terem de descer amanhã, afim de

embarcriiem no vapor "Bio do Janel-ro", deixando o BraslL

O Sr. Pnoli e o pessoal que serviana legação descCTão no trem das

12,35, ou em trem especial.

a^\'7\%^ *-:*%; ;-*' ^4^T^^*í^s*^^V^â^1â^

' ;- ^*^\4C'^V"Í^W^ ' ;S^5^M-^F^ '^ *<;*

lÍHJÍHÍÍÍÍBlÍB«flíitíífi

O paquete "Rio de Janeiro», «ue deve partir-hoje, em ml,Hs5oespecial, conduzlntlp o ministro da Allemanli»

Esse voluntariado ê, porém, limí-tado aos claros existentes, devendoos excedentes ser embarcados paraesta capital. .-

•O contingente cheg*ado do norte vai

ser distribuído pelos corpos da 6" brl-gado.

. •Seguiu hoje, as 3 horas da madru-

«gada, para o campo dos Affonsos, a1» companhia do li batalhão da brl-gada policial, commandada pelo ca-pltáo Horacio Alves de Campos, ten-do como subalternos os alteres Joséde Oliveira, Manoel BomfIm % Anto-nio Paiva.. _ í'

Esta companhia segurrà com umeffectivo de 120 homens,' com offi-ciaes e inferiores, •¦;. . • : •*»«;.•)

Seguem tambem metralhadora**.Deve permanecer Ia. 15 dias em

exercidos, devendo ser substituída poroutra companhia, pois ê desejo do

general Agobar que todas as demaiscompanhias façam exercícios do cam-

panha.

hm-tndÈB,v ;

germânicos .no Brasil pas-j saram desde hontem-i a ficar a cargo

Sr. ministro 'da Hollanda,

l\VJ. \J VUm n-i-u »_i.Vw«*«.. f*" I

,..,„;., D,, contos jóias no valor de mais do triplo. |l)hae - o panno verde esla vasio. D cqm depçnnaÇaõ,j

repente appartcem algumas fichas. F. .1 -*.-»'"

«mia á formar-se. I.ogo outras; Mais |<p<:m .1

ou ris S t-se o nervosismo das mãos1 Não é positivamente uma d,quel,as |Ttic-lT^ fichas amontoadas. Eu, florestas da índia, cm que os anmiaçs,

ÍoÜco - verdes, amarelas, brancas, se destróem mis aos out.-os com funa jS2 vermelhas, roscas-as fichas for-j voraz ? Não é ao lado das lentes dc

mam no oceano do pintor vulgo Raphacl enxofre que saram dos males da Lu-

o encapelauiento. E a seguir aos treespes- ; xiiria, o holocausto de todos os yiclos,

pontados da bola na bacia de metal, os de todos os crimes, de todos as ganan-

rateaux raspando os- montes dc fichas , cias, da -podridão humana, ao Deus Mo-

entre os accelcrados tric-tlie dos croii- j loch do jogo ?

piers juntando as fichas. Talvez a imagem seja exagerada. A

Ha homens que perdem sem avaliar o j neurasthcnia deforma cm augmentativoleram, ha os agoniados c os tei- a impressão da vida. Os -prc-plietas bi-

Mas as senhoras são ainda Micos deviam ter sido lamentáveis neu-tntcs. Miss Wright joga ro- • rasthenicos. O facto existe, porém. Tutennis. A velha Lessa põe : sorris. A minha doença pasma. E' que-

m todos os números c, ás ve- i stão de ponto de vista,rdc. Outra joga nos dois qua-' p0r isso, agora, oecupo o meu mal.

jfó drama é .1 enorme c atia- ! sou ncurasthenico na activa. E tão pre-ilacliado. A velha parece jo- | <)Ccupado — que só hoje tenho tempo de

. Como tem a cara gorda, só 1 escrever. Até breve — Theodomiro."a palidt-z indicam o auge das

XEÊ^i¥mmmmmWQl

D 1 BN*\9*LrX./fm, . Êi."

f, ' W^Kfí,li-riMjfWmViiÀi •

I. íflÇ^t *• i !&*< <V«K

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^^É.*V^S1. jW3Vs' "¦¦'*¦

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.'^ijffiE-'''--!

k;'^M:i«-^^f.

O Sr ministro da fazenda autorizouo ins-pector da Alfândega desta capi-tal a desembaraçar e mandar collo-car na Kiia.rda-moria, afim de serementregues 6. Caixa de Amortização, 14caixas contendo notas do Thesouro,vindas de Nova-York e remettldas pe-Ia American Bank Noto Co.

A Virgem Cega.

Os'jornaes já noticiaram o resultadodo jury a que foi subinettido o crimi-noso a cuia maldade uma linda rapariga

deve o ter" perdido a luz do dia, passandoa ser a Virgem Cega.

Todo o mundo está recordado do quefoi este miserável attentado á fraquezadc uma pobre e honesta operaria, victima-

da pela brutalidade sanguinária de umdesgraçado.

O jury, no entretanto, na sua conscien-cia, concedeu apenas o minrmo da penade tentativa de liomjf|jdio ao réo de tãoimpressionante delicto, encontrando to-

das as attenuantes para a sua barbaria...Ainda podia ser peior. Ainda devemos

dar graças a Deus por não haver o po-pular tribunal mandado passear o delin-

quente, glorificando-o, c condemnasse a

pobre Virgem Cega a uma pena maior do

que a que lhe acabri-nha eternamente aexistência.

re.lo encontram todos no próprio orça-mento que serviu de base á continuaçãodas obras da ponte do rio Paraná.

Não será ainda desta vez que a per-vi rsidade demoníaca dc um .cafageste en-lameie a honra e. a dignidade dos quecumprem seu dever sem pedir licença aochantagista poltrão que transformou cinbalcão um jornal de' tradições honrosas.

» <n«i«»

Política de PernambucoRECIPR, 25 (A) — Os,deputados op-

posicionistas compareceram' á Câmara, oque farão até o termino da legislatura.

De accordo com a resolução tomada naultima reunião do P. R. iD„' os deputadosopposicionistas abandonarão o recinto, n»oceasião da approvação ou discussão dosprojectos.

A Companhia'Commarcio e Nave-

gaçáo -recebeu telegramma -de.Lisboa

dizendo que os seus .dois navios ,uMu-,'curyW

e *«'3acuhy", qua 'se.-íçbavam;

ha' dUs^T-áquelle P°rto, * mais o"Mossorú", que ali fOra ter, deveriam

partir hontem para o seu -destino,

entrando' assim na zoím bloqueada.

Ao começo da tarde a Agencia

Americana distribuiu o seguinte te-

legramma:'• LISBOA, 25 (A.) —Partiram pa-

-ca a França, com destino ao portodo Havre, os navios brasileiros "Ja-

cuhy", "Mucury" e "Mossorú", cujas

tripulações se mosti-am muitp ani-

madas."E mais tarde, a «Companhia Com-

mercio e Navegação .recebia tambem

telegrammas, confirmando a salda de

Lisboa, para o Havre, dos três referi-dos vapores "Mossorô", "Jacuhy" e"Mucury".

QuerCF.MA!

viver contente Beba IRA-

O Sr. prefeito, por actos de hon-tem, promoveu a professoras cathe-dratleas as adjuntas de Ia classe, doaccordo com o artigo 92 do decreton. 981, de 2 de setembro de 191-1, porantigüidade: Amélia Rosa Soares Car-doso è Sophia Emilia Pinheiro Ma-thias; por merecimento, Maria LuizaAffonso, Idallna Rosa Barcellos, El vi-ra Mazza do Amaral e Elisabetta Vi-viani.

De accordo oom o artigo 93 do cl-tado decreto n. 981: por

"antigüidade,

Hermezila Gomes dos Santos, parater exercicio na 7* escola mixta do14" districto; Zulmira S. Paio da Fon.seca, para a 1* feminina do 15°; Ma-ria José de Souza Medeiros, para a 3*mixta do •19*', e Maria Emilia Appados Santos.para a 3* mixta do..21°; pormerecimento, Elvlra .Tulleta d". Silva,para a 2' mixta do 2O"; Edetvira Ro-drigues de Moraes, para a 1* feminl-ni. do 10°; Dagmar Almeida, para a6" mixta do 16°; Orldlna Garcia deAbreu Lima, para a 3" mixta do 6°;Idallna Per.eira dos Santos, para ai*feminina do 18"; Elvlra Bezerra doPaiva Torres para a 2* mlxita do 11"

S. PAULO, 25 (A.) — Seguiu parao Rio, pelo ti-em nocturno do luxo, o

ex-consul allenião aqui.

O "Grlasgow"

Afiliai, o cruzador togue*** "Glas-

gow", ante-houtem ©rirfcrado em nosso¦porto, pa-rmainecerá no Rio de Jaraei-ro por mais t-res dias. O seu com-mandante, all-egando absoluta neoes-sidade, ipcdlu uma (licença especial¦para peirmanecer d»pois de esgotado oprazo legal. O Sr. almirante Alexan-drlno dei Alencar ofíiciou -antão aoministro das relações exteriores, con-sultarmdo-o sobre o assumpto e si con-cordava oom oi licença -eflpecial detrês idias, que já lho havia concedida.

Recebendo .resiposta aífirmativa,o *-Glass*ow" teve á licença,' a qualentrou cm gozo.

?áo* tem mais dinheiro. CreioJcrá terminar a estação. Ou-

gou cincoenta veies no **7 c-,sem um real, ergneu-se, can-Klla tornou a «entar-se, livida-

:oi tão grave que durante doissilencio .planou na sala. Pen-

a, Sra. Machado ia morrer

|n classe é o Hotel da Envprc-

j|e1h'o prédio, o -pavilhão destinado

fpxn ura letreiro : "Ao Recreio¦^' E' tocante e iprofundamenle

,^..não achas ? Mi o quartel;ídos commcndadores, com um ar

jK.camarada. Conversa-sc. Appa-áoinie-, individ-uos paralyticos, e

Joio 4o Rio,

í\M No ItamaratyO moviirwnvto no Itamaraty foi. hon-

tem quasi -nullo.Com o Dr. Lauro Muller «jouferen-

claa-am os Srs. Paul Claudel, ministroda Framça o Manoel Bornardez, ml-nistro do Uruguay.

, I èlesa naÉilO marechal Caetano de Faria, ml-

nistro da guerra,. Interpellado, hon-

Pagam-se na -Caixa do Amortização,ia terças, quintas e-eabbados, oa jurosatrazadoè de apólices da divida pu-blica. de todos os typos, aos possuído-res do todas as letras.

A Reçebedoria do Districto Fe-deral arrecadou do dia Io do correntente hontem 3.194:544*J824.

Em Igual período do anno passadoa ronda Im-portou om 2.200:1DJ?634.-'

O Sr. ministro -da. fazenda ind.Corito pedido de reeoiisideni<::'Ui de .' *Miguel, do d^.-.pucho que manteve <acto do inspector dn. Alfândega «Ic-ticapital, que lho -prbhiblii n ei}trH«hina dita reparUçüb e sua: dependon1-ckw.

O Sr. ministro da fazenda nomeouhontem Aristides Xavier Pires paraexercer o logar de escrivão da colle-ctoria do Barbalho, no Estado doCeará, o Cândido Carneiro Monteiro,para idêntico logar em Icõ, no mes-mo Estado.

m m» »

k trigo arptiiBUENOS AIRES, 25 (A) — De accor-

do com a pèrm is-são concedida pelo go-verno pura a exportação dc trigo, caberãoei.ooo toneladas ao Brasil, 60.000 á Hcs-panha, 8..100 á Noruega c S.ono ao Fa-raguãy. Tendo em vista razões dc hqul-dade, deverá ser preferida à farinha aoIriíro em grão.

r^S"lmi NÜnes;iãra Vi» i *<*"-. *«* reportagem que trabalhafeminina do 20". j junto ao seu gabinete sobre o que ha

De accordo com o artigo 2o da lei ' de 'verdade quanto á. apprehensão de

tn. 1.730, de 5 de Janeiro de1 1916 j material belllco no porto de Paraná-¦foiWosf Cdae0tanoCTde0 Farlaf^ara iui. respondeu que sabe ser verdadea 2* masculina do 21° o Mario Guedes a noticia do apprehensão, mas Ignorade Carvalho, para a 2* masculina do ainda a Importância desse material

Õj-'Sr. ministro ila vlaçflo fe/-so re-pi-eaentar 1:0 embaviiito <1" Dt. Atinl-l>|tl Freire, por H«ni offlcliii de pablno-tt-, .Dr. GnstAo ití.iNiiUão.

11 )f\: miiii.-ii.. «In viaçi-.-, por ter si-do !ii;.r.lr*.ii din dc- UuüííucIj-j, não com-

18° (1* parte)..;;,. * -.. ^* Adquiriram immovels:"

Jo*«ê Duarte Rainalho Ortlgãb, .ter-reno o bcmfeltorlas a ma Tonelerosn.-20, por 5:400$; Oliveira & Irmãos,prédios & rua Victor Dumas ns. 5 e5 A, por 28:000$; Manoel Jacintho,terreno ã rua Itália D. Incan,' por450$; Joaquim Pinto de Magalhães,prédio á .rua Leonclo do Albuquerquen. -'6, por 8:000$; Theopfiilo de A-u-tirado, casa á estrada do Gabinal, por1:000$; Maria -da Conceição Chaves,

1 prédio á rua Thereza Guimarães nu-mero 10. por 10:000$; João Campos,prédio e terreno ã estrada da Pavu-na n. TO", por 1:000$; Maria Candi-da da ("ama, -prédio à rua Clarimun-do do Mello n. 213,, por 3:600$: Jus-ti-niano Mendes de Siqueira, terreno 4rua Átallbtt (lote n. 50), por 300$, oLuiz líodrigues Lessa, bairracão e ter-í-euo, íi travessa Co«ta Mendes, semnumero, pc-r 2:00i>$000.

sobre o qual se esta fazendo um In-querito rigoroso. ¦:¦••-.

»Sabemos que o Ministério da Guer-

ra adquiriu nos Estados Unidos e den-tro em breve deve chegar a esta ça-.pitai um alto forno de grande capa-cidade, systema Bessemer-baslco paraa fabricação de aço. . j -

Esse forno Berá instalado no Arse-nal de Guerra desta capital, onde jãfoi determinada a zona cm quo deveassentar. *

O Sr. ministro da guerra, em avisodirigido ao chefe do departamento liaguerra, determinou quo o voluntária-do para o serviço do exercito estaaberto atC- 0 dia 20 do mez vindouro,na 1*. 2\ ;*. l*, 6' e 7* •.egiões.

Continuam os joi-nacs^a publicartelegrammas trazendo noticias alar-mantes sobre a situação no sul doBrasil.

Ainda hontem a "Rua" inseria oseguinte despacho do seu serviço es-pecial:

CORITIBA, 24 (A.) -— A.' hora emque telegrapho, o povo ém furta in-contida empastela e apedreja a re-dacção e as ofíicinas do jornal "Pois-'ka", dirigido por um padre allemão.

A policia formada, o esquadrão decavallarla e a guarda civil lüctaramaté certo. ponto para conter o eulhu-siasmo. Em dado momento, porém,vendo que o povo attlngiria a excessosdeploráveis, deu uma carga, sendo fe-ridos um guarda civil -e um solda-do,<íàmbos a pata de cavallo.

Motivou a indignação popular o fa-cto do jornal allemão, om um suei to,haver tratado em termos Injuriosusa honra do eminente senador RuyBarbosa, que ê aceusado de ter pro-vocado a actual attitude do Brasilcontra a Allemanha.

O problema do gennanismo estapreoecupando oe jornaes paranaen-ses.

O "Diário da Tarde" publica umanoticia que causou sensação. Segun-do essa noticia, o bispo de Coritiba,que-é brasileiro, está entregando,. pormelo de arrendamento, todas os .pa-rochias a padres allemães.'

O "Diário da Tarde", salientando operigo que dahi nos àdvem, diz quoos padres allemães, a proporção quevão tomando posse dos seus logares,dão immediatamente grande expaii-são fi. propaganda germânica.

A attitude da imprensa tem influi-do'nos administradores, tanto assimque sei quo o commandante superiorda guarda «acionai 110 Paraná vaipedir ao ministro da justiça o afãs-tamento das fllairas dc todos os offi-claee de origem germânica, os quaésnão lhe merecem confiança I

Em todo o Estado pxosegue Inten-so o trabalho de Instrucção militarda mocidade.

E, como se Isto não bastasse, a "Noi-te" inseria este outro: ...'.'.

CORITIBA, 24 — 'Os jornaes do

hoje vôm cheios de descripçõés'doissuecesos de hontem, aqui. Esses- su-ccessos foram motivados. por haver ojornal a "Gazeta Polska", que obedfi-ce á orientação de um padre allemão,trazido um artigo criticando'a atti-tude do eminente seriador Ruy Bar-bosa. Os commentarios contra a im-pertinente attitude desse jornal foramagitando os populares, de fôrma queá tarde, reunida uma grande massapopular na praça Barão do Rio Bran-ço, dali marcharam sobre o jornal ai-lemão, atacando-o a pedras. Accorreuuma força de cavallarla, que, encon-trando ali já guardas civis, tentouafaetar os populares. Não o conse-guindo, deu uma carga,, sendo feridasdiversos pessoas.- — ,?.

. Ora, este telegramma vinha acom-panhado.das explicações de lim mem- '

bro da colônia polaca do Rio, às qilaesa seguir reproduzimos: ¦ -

"O jornal atacado foi a "GazetaPolska", Isto ê, "Gazeta'Polaca". Co- .mo o seu nome indica, é escripto empolaco, mas nada .tem, entretanto,com a colônia polaca. Xtoata-se de umsemanário dós padres allemães eaustríaco da Congregação do VerboDivino, subsidiada pelos governos ai-lemão s austríaco. Como o fim appa-renta que elles têm em. vista é a pro- .paganda do cathollcismo, publicamaquelle semanário em língua polacapara ser lido pelos numerosos polacosque vivem no Paraná e em 'SantaCatharina. A "Gazeta Polska" nãoInterpreta, entretanto, o pensamentoda colônia polaca, que tem o seu or-gão, o "Polak w Brasil". Deu-se ateo caso-estranho de. ter a "GazetaPolska" atacado o conselheiro Ruy •Barbosa quando o- eminente brasllei-ro aceitou a incumbência, a pedidodos polacos residentes no Brasil, dedefender os direitos da Polônia nofuturo Congresso da Paz. Mas como ospadres allemães redactores da "Ga-zeta". tivessem observado que essesataques- eram contraproduzentes ásua causa, enveredaram por outro ca-minho e aiinunclarám então, em le-trás bem grandes, que o Sr. Ruy Bar-bosa havia feito .um donativo & igre-ja methodista. Era o .recurso á intri-ga religiosa, já que a intçigH política \era Impossível."

.. ;Gomo complemento natural itAgencia Americana. dis^rIbuiti-'uo^„'9 .'seguinte despacho:.. ¦ - *^' >> *¦' ..-• .

"CORITIBA, 25 (A.) — Um grupopopular fez hontem, ã noite, umamanifestação de desaggnivo ao conse-•lheiro Ruy Barbosa, offendldo pelopadre allemão Estanislau Mehl, emartigo escripto em idioma polaco,publicado na "Gazeta Polaca" daqui.

Os manifestantes arrancaram a ta-boleta da rèdactjão do referido jornale percorreram diversas ruas, apedre-jando estabelecimentos de allemães,dsaffectos á pátria brasileira.. A po-licia compareceu impedindo que sepraticassem depredações, dispersandoos manifestantes.

m .Vejamos agora o que se passa om

Santa Catharina. A concentração deallemães ali prosegue, sem que .pro-videncias se tomem mesmo com osimples caracter preventivo. E' tam-bem de todo o ponto curioso o artigodo "Dia", de Florianópolis, que nosfoi communicado pelo telegrammaque a seguir publicamos:

FLORIANÓPOLIS, 25 (A.) — Sobo titulo "Conscripto de opereta", ojornal "O Dia", iniciou uma serie doartigos, o primeiro dos quaes .passa-mos a transcrever:"Bastou um fraco sopro de ventopara varrer dos nossos céos a borras-ca que se annunciava. A calma voltouaos espíritos que se tinham contur-bado na visão de uma conquista fácilde posições ambicionadas- e jamaisconseguidas. Já 6 tempo de esclarecera situação que se projectava desen-• cadear nas ruas de Florianópolis eque teve o seu começo de execuçãono estabelocimento de um governo,no campo de manejo, com estalas pe-lo "dest-royer" "Alagoas" e pelo CaféPopular.

, O torpedeamento do "Paraná" sa-ciuliu a vibratllldade nacional o a at-titude do governo da Republica nãodeveria nem poderia ser diversa daque fei, rompendo as nossas relaçõesdiplomáticas com a Allemanha, Aes-de que em face dos princípios assen-w-c nus -UI4.1 ia«c nua yi jniLipius tiaseii-tados polo direito das gentes, n3o nosconformamos com a nova modalida-de de bloqueio posta em pratica pe-Ios Impérios «entraes, por attonta-mento á segurança e á liberdade dosneutros.

"O Dia", emquanto a lueta se'lo-callzára na Europa; não oceultava assuas sympathias pela Allemanha:fel-o no exercicio de um direito, fel-osem Insinuação, sem interesses, mos-trando que não poderíamos tomar at-titude tfio radicalmente contraria aosinteresses germânicos desde que nãoestávamos em jogo nom recebemosnenhuma óffensa daquei-le paiz.

. A posição official do director do"O Dia", quu exerce um cargo de ml-nlsterio publico.não Importa 110 amor-daçamento das suas Idéas e das suasopiniões.

Aqui so publica um jornal, de clr-oulação gratuita. "O Alliodo", de qnefc ostensivo redactor um coronel doexercito, cujo mister deveria ser muitodiverso do de professor platoulco depatriotismo- e «le distribuidor de ti-tulos de vendidos a todos que não.par- 4ttlham de su.13 opiniões religiosas ou .políticas."O Dia" sempre embateu o fan-tasma do perigo allemão em Santa Ca-tharinn, cm homenagem a«..-J senti-mentos da população de origem teutac á reduzida c laboriosa coRuia g.T-manlca no Estado

"O Alllado", ao contrario, sempreprocurou aquelle fantasma c nã> ad-mitte que seja brasileiro quem deorigem da raça all«*-mã.

Dado d caso do "Pi ••aníí", "O Dia"mudou, muito naturalmente,'dc atti-nide. A voragem do acontecimento-irrastan'. ó Brasil. Estamos com o

'Brasil, com a pátria, com a honra daL-aiidclril, Sejam quaes íòrem us Siiaa

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O PAIZ — QÜINTA-K2I2A,-;28 B2--A3BIL BE 1917. eor,:-Múc!K\ins dc' hjSèíCí attjtlídc, mas'-(.) Alliado" hão atirnittc que sejiilnospatriotas; O,: patriotismo è, '-mójioiKi-lio àf sua gente a campanha da dif-fainaqãó contra; Santa Catharina ger-mnizada subiu ás altas temperatu-ras. Para o Rio. foram' transmittidasas noticias mais disparatadas; de lávieram fantásticas, maravilhosas; ocòmhlandaütô' do destacamento do"Alagoas" veiu surprehender-nos nosbraços da Allemanha; as canoas dospescadores da Baitanga faziam, á. noi-te, signaes de tijelinhas para os cru-zeiròs allemães que viajavam no maralto; o "Richard Paul" projectara nasnuvens os signaes cabalisticos do seuformidável holophote è pelas nossasalfândegas entravam diariamente me-tralhtidoras, canhões e fuzis, para umexercito invencível! .-';

IMumennu, Joinville e Brusque pu-nham cm perigo a integridade doBrasil.

Para augmentar o delírio do com-mandante Durval Guimarães, pinga-ram-lhés nos ouvidos,.a toda a hora ecm toda a parte, -o vento das historiasmais inverosimeis e forneceram-lhea lista negra dos suspeitos e dos ven-didos.

A bahia de Florianópolis foi postaem estado de guerra. O commandantefez-se de policia, solicitou prlsõfs,mandou apprehender revôlvers e car-tuclios e como tivéssemos censuradoo caso, taxando-o de illegal, permit-tiit-se a liberdade de dirigir uma car-ta ao governo, na qual apresentou do-cumontos inéditos sobre formulas epraxes administrativas, revelando des-conhecer as leis do seu paiz.

Foi noste momento que aqui apor-tou, vindo do Rio, pelo "Anna", o Sr.major Pedro Taulois que, por motivoInexplicável, fez o maior empenho pa-ra que o seu illustre nome não ficassena lista dos passageiros, Chegou* efazondo dé' César assumiu o comman-do da guarnição, enviou, pelo mesmomotivo, ao Sr. goyernador do Estado,«luas vezes seu superior hierarchlco,pela alta funeção que exerce e peloseu posto de coronel do exercito bra-itileiro, um officio desrespeitoso, inco-herente, atrabiliário, sem nexo e semfundo, como se o chefe do governo ca-tharlnense fosse um seu subalternopara- as suas ameaças e as suas re-prehensões.

O Sr. major Pedro Taulois não me-diu as consequencius do seu acto nemas responsabilidades da sua investi-dura. Arrogou-se um direito que nãotinha nem podia ter 'e esqueceu-se deque atirava um desastrado desafio aum homem sereno, consciente dassuas responsabilidades, que 6 queridoc respeitado pela nação inteira, comBervlços relevantes ao .paiz, na suavida política e serviços*'sclentificos ede guerra como engenheiro e soldado,que é dos mais illustres e mais dignosdo exercito.

O companheiro í dedicado, calmo,leal e bravo do general Gomes Car-neiro, nos dias trágicos da Lapa, nãotem animo para perdel-o diante dealtitudes irreflectldas. A carta, torpeque o "Alagoas" lançou contra o pa-lado do governo e o officio-graiuidaarremessado pelo precipitado obuzetrodo campo dc manejo, não tiveramresposta. Poderiam ter a resposta quelhos foi dada polo governo federal, aquem o Exmo. Sr. Dr. Felippe Seh^midt enviou os dois curiosos documen-tos, por via telegraphica, arremessa-dos ambos com o mesmo intuito, cont-o mesmo gesto o sob a mesma orie.n-tação, sem lhes fazer eommen.tarios esem solicitações, certo de que vale-riam por si contra os seus autores eassim foi.

O interessante é que antes de S. Ex.receber o "ultimatum", ja na cidadese sabia o seu contefido, applaudidona rodinha irrequieta do Café Popu-lar, que tomara a si a tarefa de sal-var Santa Catharina e de vingar ahonra'do Brasil, com o "ultimatum".

Consideramos os artigos campanu-dos de certo jornal, redigido no eu-tado confuso de coração pesado, ar-vogantes e tendenciosos, mas ino.-cuoe, viva documentação de profundaanarchia mental.

No Rio, a campanha contra SantaCatharina era Intensa, visando-se es-pecinlmento a pessoa do general .Dr.Lauro Müller e do coronel FelippeSehmicft é os culpados pela lógica tro-pega dos professores desse patriotis-mo "montana", que anda por ahi,eram o director do "Dia", o Dr. Thia-go da Fonseca, porque não oceultaraas suas sympathias pela Allemanha,antes do torpedeamento do "Paraná",o o Dr. Ulysses Costa, porque comba-tia a campanha de diffariiação contrao Estado, e porque não acredita noperigo allemão contra Santa Catha-rina!

Foram porventura esses dois fun-* ccionarios os inventores da importa-

ção de armamentos e de submarinos,das estações radiographicas clandes-tinas, dos signaes de tijelinhas, de es-pioiingem do holophonte do "RichardPaul", do exercito de diabos lourosque se oeeultou nas selvas de Blume-nau para cair sobre o Brasil, comovon K.luck caiu.sobro a Bélgica?

Somente o ódio é capaz dessas in-Veiu.ões pequenas. Aqui, por oru, osadheslsfas da conspirata-opereta nemconseguiram abalar o prestigio nempôr em duvida fora d'aqui, senãopor um momento, o tradicional pa-triotismo do povo catharlncnse.

A borrasca passou. Continuaremosamanhã. „ ,

FLORIANÓPOLIS, 2-5 (A.)—O jor-nal "O Dia" continua hoj-ê a expor oplano de súblévüçãò da ordem consti-tticional do Estado. Diz que o coronel,Felippe Sehimidt, governador do Es-todo. •pretendia, seguir para Blumenauno dia 19 ultimo, afim do assistir aexposição pecuária, acom.pa.n.hado doDr. IFulvio Aducci, secretario geral, edo Dr. Ulysses Costa, chefe de poli-cia desistindo dessa viagem, por terrecebido, no dia 16, dois telegrammasdahi, avisando-o que não saisse da ca-pitai, por ter sido descoberto um pia-no para sua deposição, manjado 'parao dia 21, ma sua ausência, e que s*.guiriá d'ahj um emissário incumbidode dirigir o movimento.

Continuando, o "Dia" historiai aacção do commandanto do "des-tioyer". que se ligou a elementos op-posicionistas, tomando medidas inex-plicavcis o ordenando dlligeimcias daalçada da .policia local.

Tendo o "Dia" criticado uma des-sas diligencias, taxando-a de illegai,o commandante do "destroyer", nanoite dc 15, dirigiu uma carta ao go-vernndòr, estranhando a noticiadaquilo jornal, fazendo a sua auto-biogruphia e declarando nada ter comas autoridades estadoaes e sobre diri-gencia, quando muito poderia ent-cn*-der-se com o .procurado^ da 'Republi-ca. Xa nuainha seguinte, o .major Pe-dro Taulois, que -na v-es-pera chegarado Ilio, sem que o seu nome figuras-se na -lista dos .passageiros, a .pedi-loseu, assumiu o commando da guarni-ção ifodiê-rall. o dirigiu um 'longo offi-cio ao governador, dizendo que o factode ter o "Dia" declairado que a dili-gi-*neiâ policial ordenada iptílo com-mandante do "destroyer" fora feita,.il legalmente, constituiu uma affrontapara o exercito e como .tal não podiamanter relações eom o governador, aquem pedia respondesse diversos"itens" relativos ao chefe de policia.

O coronel Feli-ppe Sehimidt nãorespondeu á carta nem ao officio, dan-do do seu conteúdo conhecimento aoDr. Wen.-rosláo Braz, presidente da'Republica,

que tomou providencias,mandando retirar d'aqui os seus si-»n;itarios.

o plano consistia em promover ar-maças contra os allemães na au3r.ri-cia do governador, e a policia, colhi-da (h- surpresa; sem autoridades su-períoies aqui, seria julgada impôtéii-tc para manter a ordem. Então,aqüelles dois militares, de accordoCum u3 pessoas envolvidas no com-plot. mandariam forças para a rua,st-ntio açclamado o governador revo-lucionario.

Mandaram dizer para ahi que opovo, Indignado, expulsara o "gover.noallemão que vendera o Estado aos ei-trungeiros." O "Dia" termina dlzan-do que os oonfirniadores mito conta-rum com a opinião publica do Este-do. de modo que a sua victoria teriauiiiii tphemera duração, porque o co-•vmk'! '.¦>i;ppc Sehimidt tem serenidade

;a animo bastantes,;par.a.-não resignar-bifa. situação que se.iprojectava érea-rtwjin; . , . . j: ^ ¦•.... , ¦-¦ ,-:

uTemos hoje. que registrar um nobre

gesto de uma agremiação rpor-tugue-za, e tfozenvoi-o, stacenaimente, com omaior prazer.

A directoria do Orpheoa Olub Ju-ventude Portugueza, quie já conta noseu or.pheon .com muitos eflementos¦brasileiros, tendo -tido insistentes pe-didos .para realizar rum segundo íes-ttyaâ, « isso como conseqüência dogrande successo da festa .da domingoipassadò, mo Lyrico, resolveu organl-zar ipara rmuito breve um novo festi-vai, com a condição, iporêm, do seuprodueto .reverteo* em beneficio daCruz Verr.me.lhai Brasileira, .patemitean-do, assim, o seu apreço á maíneira porqlie-muitos distinetos brasileiros temcorrido ao appello feito -pela çoioniaportugueza .para as suas diversassuibBcriiPções,

Este festival ireallza-se ainda antosidos festlvaes em organização pelo or--pheon, em be.neíiclo da Crua Verme-lha dos Alliados e do Patronato dosOr.ph.aos da Guerra, ifestivaies que têmde Ber realizados .por .todo o ornez de-maio o iprlmcipios de junho, « antesda lexeuraão do orj)heo.n a S. PauJo.

I inillllf

§ I porlÉpfiou

A ArgentinaBUENOS AIRES, 25 (A.)—Pe*os

dados obtidos pela Repartição de Po-lida desta capital, calcula-se em18.000 o numero de pessoas'presentesna grande manifestação havida hon-tem a favor da neutralidade argen-tina.

BUENOS AIRES, 25 (A.)—A chan-cellaria nacional recebeu communi-cação do Dr. Luiz Molina, ministroargentino em Berlim, dizendo quo nodia 24 lhe foi entregue a integra danota que a argentina enviou á Alie-manha sobre o caso do torpedeamen-to do "Monte Protejido", e que entre-gou immediatamente a referida notaá secretaria de Estado.

0 UruguayUM CORSÁRIO ALLEMÃO

MONTEVIDÊO, 25 (A.)*—Âúgihçií-ta de vulto o boato da existência deum cor.-ia rio allemão nas costas doAtlântico, entre o Rio de Janeiro c oPrata. Pescadores c passageiros deoutro; vapores dizem ter visto nessaaltura nm barco desconhecido, que,disfarçado cin veleiro, exerce a pira-taria nestes mares. Ila supposiçíio deque se truta do próprio "Seeadler",cujas façanhas já são conhecidas.

. MONTEVIDÊO, .25 (A.) — Partiuinesperadamente d'aqui o cruzador"Uruguay", da' marinha de guerranacional. 7 '

Sabe-se que a referida bellonavevai.juntamente co^m um vaso de guer-ra argentino, fazer o serviço de vigi-landa do estuário do Prata, em vistados boatos da existência de úm cor-sario nestas águas.

0 Chile .-¦¦>'.SANTIAGO, 25 (A.) — Notlela-se

que um cruzador Inglez, encontrandono estreito de Magalhães a celebrebarca "Tinto", deu ordem para pa-rar. Como não fosse attendido, aquel-le cruzador poz a pique a "Tinto" atiros de canhão.

A barca arvorava a bandeira chi-lena e é a mesma que saiu de portechileno com tripulação allemã de umdos navios internados, afim de fazero corso.

SANTIAGO, 25 (A.)—Assegura-seque o governo não se manifestará a-respeito do congresso dos neutros emBuenos Aires, emquanto desconheceros pontos principaes que no mesmoserão tratados.

duzentos milhões fl0 dollars o quoconstituem a primeira prestação d»empréstimo qué os Estudos Unidos. vãiVfazer aos governos da ''entenie"!'deconformidade com o projecto fiuari-ocirc da guerra, de sete biiiõcs dedoliares. recentemente apiii-ovado.

WAiSHINGTOIf, SUS (A.) — 0 mi-nisterio, hontem reunida na CasaBranca, sob a presidência do chefedo Estado, tratou de vamos e impor--tantes assumptos, entre os quaes anecessidade de ser immediatamentefeita uma legislação especial, (relativaao commercio do inimigo, talvez,mesmo, a creação de "blaclt Hsts",como fez o governo inglez."WASHINGTON, 25 (A.) — Na ses-são de hontem, do Congresso, o mi-iiisfro do commercio, Sr. 'Williamífèdfielã, apoiando a lei que regula-•menta as exportações, manifestou anecessidade de ser augmentada a vi-gilanda na exportação do carvão de.pedra, pois o governo tem denunciasde quo o carvão vendido .pelos Es-tados Unidos .para o exterior está sen-do_ recambiado para bordo de corsa-rios allemães, especialmente na Re-publica Argentina.

O Sr. Redfield lembrou, então.umasérie de medidas convenientes, afimde cohibir esses abusos.

Na mesma reunião tratou-so danecessidade de se su.bministrar vive-res em abundância e dinheiro ás de-mais -nações alliadas, assumpto quemelhor ficará assentado em uma re-união das missões franco-inglezasaqui presentes.

WASHINGTON, 25 (A.) —O cônsulnorte-americano na capital do Méxicotelegraphou desmentido a noticia aqui.publicada de que elementos germano-philos daquelle paiz haviam vaiadoo embaixador norte-americano ali, Sr.(Fletcher.

WASHINGTON, 25 (A.) — O Sr.Balfour, chefe da missão ingleza,actualmente nesta capital, foi rece-bido hontem, á noite, pelos membrosdo Congresso, no edifício da UniãoAmericana, para onde se dirigiramtodos, logo apôs a sessão nò Ca.pi-tolio.

A União Americana apresentou umaspecto surprehendente e a recepçãofoi das mais brilhantes que se. têmassistido ultimamente,

WASHINGTON, 25 (A.) — O de-.partamento de marinha, em nota en-viada á imprensa, desmente a noti-cia da captura do submarino alie-mão "U 36", perto do Ncw-PortsNews, conforme fora noticiado pelo"New York Herald".

NOVA. YORK, 25 (A.) — A emls-são de duzentos milhões de dollarsde apólices do Thesouro, cujo "bill"foi hontem assignado, será áu-gmeh-tada de mais cincoenta milhões.

. ArOVA YORK, 25 (P.)—O con-e-spondente da "Associeted Press" cinLondres, annuncia que o conunim-dante do transatlântico nortc-amcrl-cano "Mongólia", hoje. chegado a um

% NA EUROPA, NA ftSIA E NA ÁFRICA¦'"',' ¦'¦'•¦ ¦'•' '

.

'"

Os allemães, eomo fiz epam aos belgasestão deportando as populaçõeseiúis das pegiões fpaneezas oc-

;s cupadas •••• fíggpaúa-se a situação„ • fe com a Jíespanha.

A BolíviaLA PAZ, 25 (A.)—Partiram hon-

tem, com destino ao Chile, o ex-mi-nistro da Allemanha nesta capital eos funecionarios da respectiva lega-ção, em virtude da ruptura das rela-ções diplomáticas entre a Bolívia e oimpério germânico. O ministro alie-mão e sua comitiva seguiram emcompanhia de diversos officiaes doexercito, que os escoltarão até á fron-toira.

SANTIAGO, 25 (A.)—"La Nacion"contináa oecupando-se do problemada defesa nacional.

Aborda principalmente o ponto dafabricação de munições para a arti-lher.ia e aconselha o governo a fazerum .esforço e tratar de 'adquirir nosEstados Unidos ou no Japão as ma-chinas necessárias a cssc fim.

Termina dizendo que não toca mestoassumpto para produzir alarma, nempor temores immediatos, mas tão sô-mente porque julga precls-oi comple-tar a dotação do exercito nacional.

SANTIAGO, 25 (A.)—Sob o titulo"O nosso paiz", o jornal "El Mer-curió" publica uma ' noticia dizendoque o Chile e possuidor da maior mi-na de cobre do mundo e refere;sc aum artigo publicado, recentemente,nos Estados Unidos pc]o Sr. Yeatnan,engenheiro, consultor das minas deChuquicamata, em Antofagasta, cmque este assevera o facto acima o dizque, em breve, teremos uma outra omPaterrillos, produzindo tres a quatromil de toneladas de cobre diária-niènte.

ts lidos UniteWASHINGTON, 25 (A.) — E' es-

perada ao meio dia de hoje nesta ca-pitai a. grande missão franceza, che-fiada pelos Srs. Viviani e Joffre.

A missão vem a bordo do yatchpresidencial "May, Flower", estandoaqui pre para dir unia festiva recepção.

WASHINGTON, 25 (l\) — Chegoua esta capital, a missão franceza quefoi recebida e saudada no cães x'el<>secretario dc Estado, Sr. Lanslng,altas autoridades civis e militares, cenorme multidão dc povo, em que scviam representantes de todas i.s cias-ses da sociedade.

Depois dos ciiiiipiiincnlos da pra-i*nialica. a missão, sempre acompa-nbaila pelos representantes do go-verno é autoridades c seguida pelamultidão, dirigiu-se no pnincetc do Sr.II. \\'hi|i\ ntit-gq cinbnlsiidór dos Es-tados Unidos cm Pui-is, oiule l'i<-arãliospcilnda. ,

Nas proximidades do jmlacete, aniiiliiilãi) uão cessou, durante longotempo, dc acclaniiir » ínlssro' espe-cialincim- o marechal Joffre o as na-ções alliadas.

WASHINGTON. 25 (P.) — O sé-cretario das finanças, Sr. Mc. ,Adoo,entregou esta tarde, ao embaixadorda Inglaterra, Sr. Spring Rico, titu-los do Xhcaóuro, na importância üv

PARTS, 25 (P.) — Communicadoofficial das 23 horas de hontem:

"O dia de hoje fot assignnlado porvivo caiUionclo em toda a linha. Con-tinnamos os nossos tirús de destrui-efio contra as baterias e organizaçõesinimigas, nas regiões de Salnt-Qucii-tin, Oise, Corbeny e Juviiicomt. Cons-lutámos explosões'em algumas bate-rins.

As nossas tropas conduziram pavaa retaguarda quatro obuzelros de dezcentímetros e meio, tomados nas ulti-mos combates do planalto dc Chemin-des-Dames e não comprehendidos nascifras precedentemente dadas á pu-blicidiule.

Perto de Moronvillers penetramçsnas trincheiras allemãs..que encontra-mos cheias de cadáveres."

PARIS, 25 (P.) — O communicadoofficial de hontem sobre as operaçõesno Oriente Informa que no dia 23houve conhonelo em toda alinha defrente e que os aviudores inglezes pu-fcOi-nm em fuga uma esquadrilha «1-lema de bombardeio.

LONDRES, 25 (P.) — Commuiiica-do do general Hálg:

"Progredimos entre o rio Sonsee oMonchy-le-Preux e. uttlnglmos as pro-xinildades dc Fontaine-les-CroislUcs cOherlsy.

Perto de Gravclle repelllmos umforte contra-ataque.

Chegaram ás nossas linhas segun-dn-feira de manhã dois mil prisionei-ros allemães. Outros continuam a che-gar.

Os nossos aviadores penctrnrammuito alem das linhas e hombardett-ram as linhas férreas c os nerodroinosinimigos.

Abatemos trinta e nove ncroplnnosallemães o perdemos dois.

Segundo novas informações sobrea batalha de segunda-feira, os aliemães empregaram sete divisões noscombates que se travaram entre Croi-silles e Griivelles. As posições muda-rum de mãos varias vezes, mas vierama ficar em nosso poder, eom cxcepçaode algumas casas de Rueux.

Um dos corpos inglezes aprisionousoldados de quatro divisões."

PARIS, 25 (P.) — Communicadoofficial .das 15 horas dc hoje

"Na Cliampagne, nas proximidadesde Mont-sans-Nom. progredimos e fi•/.emos prisioneiros, tomando um ca'-nhão ao inimigo.

Em Maison de Champagne, pertode Tiihure. os allemães tentaram infrutiferamente vários ataques de surpresa contra as nossas posições, mastodos elles fracassaram. O inimigodeixou numerosos cadáveres junto ásnossas redes de nraiue.

Na Alta Alsacin, em Ammpcrtzwll-ler, um dos nossos contingentes dereconhecimento penetrou nas linhasiilleinães, trazendo prisioneiros."

LONDRES. 25 (P.) — Oommunl-cado do generallssimo Sir DouglasHnig:"Na região do Bosque de Havrin-court capturámos durante a noite usaldeias de Mamlct e IJilbon u noriles-te de Trascanlt. Durante a noite hou-ve violento combate na frente entreCojeul e o Scarpô, fazendo as nossastropas novos progressos. Consolidámostnmbem o terreno recentemente con-quistudo.

Desde segumla.feira de manha ca-pturámos cincoenta e seis officiaes e2 973 soldados nllemães."

ePARIS, 25 (P.) — Supplemento aocommuiiieado offidnl das 15 lioras:

"Entre o Somme e o Oise a noitedecorreu relativamente calma. Umcomeço de bombardeio das nossastrincheiras perto de lia Fere foi fácil-mente detido pelo fogo das nossasbaterias. Nu região dc Aisnc realiza-mos alguns progressos a sudeste deCemy.-Lanriois e fizemos prisioneiros.Um ataque allemão lançado de ma-nhã, depois de violento bombardeio,nos urrabaldes dc Hourtobise c noplanalto de Vnuclerc, foi facilmentedetido pelo rogo das nossas baterias."

ROMA. 25. (P.) — O communica-

.. Ç>.ultimo.paiagxaphp do communi-çado.-rniostrá ainda ó ínésniò. intenso,desejo; de ánliiini* o. povo allemão, fa-zéndoilhe crer'que elle contribuiu pà-;ra.a.i-opulsiiala pretensa tentativa üi-glèza de quebrar as linhas allemãs ede obter sobre o inimigo'unia grandee decisiva victoria. -

íode-se dizer, sem temor de erro,que esto documento constituo u maisanimadora de todas.ns indicações queaté aqui tivemos sove o estado de es-pirito do exercito <#do povo allemão,bem como das apprchensões com queo alto commando allemão consideraa presente situação." ^ ,

í Na frente occidentalHAVRE, 25 (P.) — Na linha de

frente belga desenvolveu-se hontemintensa actividade de artilheria, se-gundo informa o •communicado doestado-maior.

PARIS, 25 (P.) — Os inglezes, dos-envolvendo a sua. acção numa frentetotal de trinta kilometros, progredi-ram em dois dias cerca de tres leilo-metros, apesar da reacção do- inimigoe da rara violência dos seus contra-ataques desordenados e levados a ef-feito pelas melhores e mais conside-raveis tropas de reforço, as quaes fo-ram dizimadas. O saliente de Gué-mappo e de Croisilles desappareceue os inglezes estão agora no alinha-mento de Cambrni, depois de teremexpulso os allemães da margem di-reita do Escalda e do canal desse rio.O inimigo parece ser definitivamenteImpotente para deter o movimento deavanço dos alliados.

A actividade de artilheria foi a notasaliente na frente franceza, tomandointensidade muito significativa emquasi todos os sectores.

LONDRES, 25 (P.) — Telegraphaem data de hontem o correspondenteespecial da Agencia Reuter, na frentebritanniea em Ernnça:"A prodigalidade com que os alie-mães gastam os seus combatentes nocorrer das operações aetuaes esta. emgrande contraste com o seu methodoanterior. Desde o inicio da sua reti-rada em meiados de fevereiro, ps ai-lemães mostraram-se empenhados emconservar o mais possível os seus ho-mens. Durante as ultimas trinta e seishoras, porém, elles repetem os seuscontra-ataques em massas, sem sepreoecuparem das perdas que têm porforça que ser enormes, dada a inten-

! sidade do fogo que os nossos arti-. lheiros sobre elles concentram. EsseJ 1'ac'tò 6 tanto mais interessante quanto| referem os prisioneiros que esta era,' no dizer dos seus chefes, a ultimagrande batalha em quo elles teriamque tomar parte.

Não obstante, a despeito da encar-niçada resistência allemã, continua-mos a ganhar terreno nos pontos Im-porlantes que constituem o nosso

dizendo que a remessa dessas tropas j principal objectivo. Atravessando a. , ... ,. „„i,„„m„,i„ .. „v„„„|(n ravina das Aubépines, a leste de Mon-viria alliviar sobremodo o excitito j ^ fomQS ^^^ lm aireC(.ao do

alliado. Entretanto, um outro mem- j planalto e assim melhorámos o nossobro disse que a França necessita é de I domínio dessa posição-mestra, contradinheiro o não de soldados, que os ^^Í^&^S^ S&que tem são bastantes para entrentai- m.-ieso Inimigo. Na região do Scarpe, a artilheria

allemã manifesta grande actividade,mas as nossas operações de contra-bateria, coadjtivadas pelo estado favo-ravel da atmosphera, parecem fazerdiminuir gradualmente de Intensidadeo fogo inimigo, c os nossos artilhei-ros, mantendo constantemente sob oseu fogoa vlaferrea.de Arras a Douaitornam dlfficll aos allemães o abas-tedmento do munições. E' no vallode Scarpe que a lueta está empenha-da com maior violência. Jamais aso-lidez da infanteria britanniea se ma-nifestou mais esplendida do que nohomerico combate quo se desenvolveneste momento entre Gravelles aCroisilles; .'. • -. . ¦ •.,

Ao sul, onde a batalha não é tãointensa, fizemos bons progressos du-rante a noite passada e esta ma-nhã. '

A tomada de Vondhuille, mais oumenos a meio caminho .entre SalntQuentin e Douai,- e que corta o canalde Saint Quentin, privou. os allemãesde uma das suas principaes linhas decommunicaçõ«s: A tomada das gran-des aldeias de Beaucamp, Villers ePlouich, onde muitos allemães capitu-laram, põe em nossas mãos a posiçãomestra do lado opposto da ferrovia deGonneleur e rectiflea a nossa frentená direcção de Marcoing, localidadedá qual estamos agora apenas distan-tes tres milhas.

Um dos traços mais salientes destescombates foi a súbita e frizante reaf-

tfòi-to • britai! nicfl,, declarou; aos repre-seni.i»ntes".(la ^íiprénsn ;c. nu!, autoridu-'-flrá; «jue iwj^jtlíã it> Áõ corrente 'inetteua pique eni águas inglezas. iuii sub-marino allemão, qnando esto se pre-parava para o atacar. • . ., *•-:.'.. .

Oa artilheiros do "Mongólia" fize-ram fogo A distancia de mil jardas,e logo aos primeiros disparos, destrui-ram o periscoplo do submarino.

WASHINGTON, 25 (P.) — O pre-sidento Wilson receberá amanhã oSr. Vivdanl, o marechal Joffre e osprincipaes menvbros da missão fran-ceza, que hoje chegou a esta ca-.pitai.

WASHINGTON, 25 (A.).-Quebrandoo protocolio, o presidente WoodrowWilson apresentou-se hontem, ines-peradamonte, sem séquito algum, narecepção que o secretario de Estado,Sr. Robert Lanslng, offerecou ao lordBnlfour, chefe da missão ingleza, oranesta capital. 8

WASHINGTON,' 25 (A.)—-Por con-ta do governo norte-americano, foifretado o vapor "Ryndam", perten-cento á Companhia TransatlânticaHollandeza, afim-de conduzir á" Eu-ropa os diplomatas austríacos que es-itavam acreditados junto ao governodos Estados Unidos.

No mesmo vapor embarcarão tam-bem os diplomatas turcos na Ameri-Ca do Norte e os allemães na China,que atravessaram o Pacifico, logo queaquelle paiz rompeu suas relaçõescom a Allemanha.

NOVA YORK» 25 (A.) — Telegra-phiiin de Erce dizendo que um grandeincêndio destruiu mais um depositode ecrenes, o qual continha muitosmilhões de "bushels" de trigo, ficun-do tudo completumente perdido.

Ha indícios seguros que o incêndioÍ6 devido á mão criminosa, tendo sidoaberto um rigoroso inquérito paraapurar as responsabilidades.

WASHINGTON, 25 (A.)—Na rc-união hoje havida entre os membrosdu inissão franceza c o secretario deEstado, segundo noticiam os jornaes,o genornlissimo Joffre declarou queestava inteiramente de accordo coma idéa dos Estados Unidos enviaremtropas para a Europa, afim dc com-bater contra os inimigos communs.Outro membro da commissão tam-bem sfi mostrou sympatiilco á idéa,

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manhã, informa que entre o Seres eo Brenta houve actividade dc arti-lheria de lado a lado. Os tiros das ba-terlus italianas desorganizaram osmovimentos no Valsiigaiia. Foi abati-do um acroplano inimigo c captura.dos os seus tripulantes. Um ataqueinimigo no sector de Castugnovizzu ífrmação da nossa supremacia nosfoi completamente repellido: tos nus. j ares: hontem, abatemos quarenta ae-trincos apenas retomurain nm posto 1 roplanos allemãe?, quinze dos quaesavançado que na véspera fora oecupa- | se esmigalharam no solo. Das nossasdo pelos italianos,

LONDRES, 25 (P.) — O "War Office" publica o seguinte communi'cado

machinas, apenas duas não voltaramás suas bases. Os nossos aviadoressempre haviam dito que se viesse umasemana de bom tempo ininterrupto,

Uma mensagem rndiotelcgraphlca j elles se encarregariam de varrer dosallemã, em data de 24 do corrente, ares os aviadores allemães, e mandaoffercce um signlficutivo exemplo dos a verdade reconhecer que, durante es-processos de que o inimigo lança mão tes tres últimos dias, em que a atmos-agora liara explicar as suas derrotas phera se tem mantido favorável, ellese animar o povo allemão. Esses pro- fizeram de Jacto uma estréa auspício-

sissima."Na Rússia

cessos consistem em uttvibuir-iios pro.jectos que jamais tivemos c provurdepois que elles fracassarum por com-plcto. Assim, dc um lado, elle affirniaque as nossas recentes operações ti-nham por fim quebrar as linhas alio-mães, ao passo que em outro periododiz: "As tentativas do inimigo como objectivo de quebrar us nossas li-nlius perto de Arras fruenssarum com ....-..--enormes perdas." Ora. nem a », nem rum entusiásticos discursos, q 13a 23 do corrente, tentámos quebrar as »^^:» ííí ^'I-^^3^

PETROGRADO, 25 (P.) — Numareunião de confraternização russo-americana, á qual assistiu um immen-so auditório, o ministro dos nejic-iíes..'j-.gi'ros, Sr. íl"iukoft, e c mi-l.a viõor dos Estadoá Unidos proferi-a

linhas allemãs, no sentido a que seréférè o communicado. Em um outrocaso, o nosso objectivo foi limitado,mas de ambas ns oceasiões realizámostodos os objcdivos attribuidos ás tro-pas de ataque.

Diz o despacho radiogruphlco alie-mão que "a parte occidental de Lons,A ien, Copy, Gavrelle, Koeux e Gue-snppc foram os pontos onde os com-bates se travaram com maior vloleiucia". Essa referencia é evidentementedstinudu a dar a impressão de queessas dlfferentcs localidades estavamcomprchciulldas entre os nossos ob-jectivos. Ora, a verdade é que nãofizemos ataque algum contra os tresprimeiros pontos citados c que todoselles ficam n uma considerável dis-tancia dus nossas linhas. Como podemportanto, taes aldeias'"estar abrangi-das nos ataques da infanteria nllcmã"?E' um ínystei-io que desejaríamos fos-se esclarecido.

O utiíque não se deu "numa frentedc 80 kilometros", como diz o radio-grunimn nlh-mão, mas sim numa fren.te dc 14 kilometros, e nessa frenteapoderiimo-nos de Gravclle e de Gue-mappe, «stabeleccndo-nos, outrosim,na orla occidental dc Roctix. Essastres aldeias constituíam os nossos uni-cos objeclivos. '

O communiçado allemão faz grandecabedal do violento bombardeio queconstantemente ma tivemos e que, se-gundo a nllcgaçüo do inimigo, não ul.cangou o' seu objeetio. Reconhecemosque é sobro a nossa artilheria, espe-ciulmente, que contamos pura destruiras defesas inimigas, reduzir us nossaspróprias perdas n mais possivel e in-fligir avultadas perdas ao inimigo. Fo-mos muito felizes na obtenção dessestres resultados.

E" certo que n lueta teve alterna-Uvas dc avanços c recuos, mas o re-sültudo final foi que todas as posiçõescapturadas ficaram cm nosso poder oque os repeUdos-contra-ataques foramrcpcllidos com avultadas perdas paraos nossos adversários, ao passo queas nossas perdas foram moderadas emproporção dos nossos progressos.

O ataque final, graças no qual rc-conquistámos a totalidade dessas po-sições. apparece descrlpto no commu-niendo allemão como tendo "sido que-brado pelo heroísmo da infanteria ai-lema". Observa-se ainda no despachoallemão uma desesperada tentativafeita com o fim de dissimular o revezdo inimigo, por meio de outras refe-rencias & "infanteria allemã, valenteaté á morte, sempre desejosa de ata-cor e repellir as tropas inglezas", Aprevidência do alto commando alie-mão, e á tenaz vontade de vencer dassuas corajosas tropas, que infligiram"ao poder inglez uma esmagadora e

do do gciieruliásimo Cadorna, desta sangrenta derrota"»

O Sr. Miliukoff referiu-se longamente á attitude da Rusia, affirman-do categoricamente que esta nação,longe de procurar assignar a .paz se-paradamente, como se tem insinuado,combaterá até a victoria final.

Toda a assistência acolheu com de-lirantes acclamações as declaraçõesdo ministro.

PETROGRADO, 25 (A.) — O or-gão official, commentando o afunda-mento do vapor "Zara", diz que con-stitue uma nova prova da hypocrisiada Allemanha, que, ao mesmo tempoque se diz disposta a negociar a pazeom a Rússia, não vacilará em ata-car os revolucionários para sentarnovamente no throno um Romanoff.

NOVA YORK, 25 (A.) — A "In-ternaciònal New Service" recebeu te-legramma de Petrogrado dizendo queos socialistas da Suécia, Hollanda,Hespanha e Itália, estão preparandopara o 1" de maio próximo grandesmanifestações pró-paz.

NOVA YORK, 25 (A.) — Tele-gramma de Petrogrado para "TheNew York World" diz que repercutiufortemente nos meios socialistas daRússia a noticia do fuzilamento deanarchistas russos. Accrescenta o te-legramma referido' que o populachosaiu ás ruas, dirigindo-se á sede daembaixada norte-americana, tentandoatacal-a. A multidão foi incitada pelosocialista Lenine.

O correspondente do "World" dizmais que o governo, diante dessesacontecimentos, não tomou nenhumaprovidencia e accrescenta que o cor-respondente de "Le Temps", de Paris,foi testemunha ocular de todos es-ses factos, tendo a tudo assistido darua Newskyprospect, onde se fizeramouvir vários oradores, todos em lin-guagem assaz violenta aos EstadosUnidos, por terem sido enforcados osanarchistas russos. Logo que começoua manifestação, officiaes do exercitopreveniram, pelo telephone, ao em-baixador norte-americano o que Iasueceder, aconselhando-lhe calma eque se preparasse, pois projectavamnm ataque á embaixada. O embalxa-dor, armado de revólver, ficou atrásda porta da embaixada, em compa-nhia do restante do pessoal, tambémarmado, e declarou que disparariasuas armas á primeira tentativa deataque.

A divulgação desses factos aqui,ainda não confirmados offlcialmente,causaram extraordinária sensação,sendo grandemente commentados.

BUENOS AIRES, 25 (A.) — Ocônsul argentino na Rússia, Sr. Ale-jandro Ballini, chegado hoje a estacapital, entrevistado pelos jornaes,declarou que assistiu a toda a revolu-gão russa, referindo-se em termosenthusiasmados pelo grande povo, so-

h,i;etudo; á situação,.da Finlândia.. Ac-crcsccntoii que, em ¦' toda ' ix''• íiuss.a,sé .'..nota Hoje uma yida' inteiramentenova; dèsapparecendo aquelle cara-ctèr pesado, denuhclador do carran-çiènib da dynastia decaída e que iapouco e pouco definhando a alma jo-vem do povo russo.

Um facto lamentável, contou o con-sul argentino, e C* que sua familia,que embarcou na sua frente, foi deti-da na Allemanha, apesar dos efeden-claes diplomáticas, Essas credendaesforam revistadas pelas autoridadesmilitares allemãs, sendo a sua familiaeubmettida a um interrogatório sobreassumptos militares, durante o qualos allemães procuraram arrancar dasua esposa noticias sobre o movimen-to de forças russas, (principalmentedas existentes em Helsingford, iSuafamilia ficou assim detida durantevários dias, dentro de uma má habi-tação campestre.

Esse facto causou aqui geral indi-gnação.

NOVA YORK, 25 (A.) — Emseu. numero de boje, "The NewYork Times", cm telcgramm,as doLondres, diz quo io corresp.ondon-te do "Daily Express" em Petrogra-do, telegraphou para ali annunciandoque a população emigra, temendo aannunciada offensiva allemã contraa Rússia, Accrescenta que a reparti-ção encarregada de conceder passa-portes está repleta de povo.

Combate entre aeroplanos e"destroyers"LONDRES, 25 (P.)-^OMciul—Ti-es

aviões inglezes atacaram, no mar doNorte, cinco contru-torpedeiros iniml-gos, dos quaes um foi uttlngido pelasbombas, indo provavelmente a pique.

Os outros fugiram.LOJ*JDRES,2-5 (A.)—Tnesaeroplanos

navaes atacaram cinco "destiio.yers"allemães, quo navegaivaim entro Bla-kenberghe e Zeebrugge.

jV lueta foi multo -prolongada. Umdos "destroyers", levando uma gra-nada em cheio, tombou do bombordo,ficando parado. Dois dos outros cor-,reram em seu soceorro, mas a convi-cção dos observadores inglezes é queo mesmo estava irremediavelmnteperdido e foi ao fundo.

Os aeroplanos britanmicos nada sof-freram, regressando Incólumes ássuas bases.

Na AllemanhaNOVA YORK, 25 (A.)—IPor tafor-

mações aqui recebidas, sabe-so que,tendo o movimento de trens que con-duzem materiaes de guerra para afrente allemã, demorado o transportedos trastes e bagagens dos habitantesde Saint Quentin» foi tuido. levado pa-ra a retaguarda dos allemães, que scapoderaram de todos os objectos devalor.

NOVA YORK, 25 (A.)—Telegram-ma recebido de Amsterdam sobre osacontecimentos que se estão desonro-laiido .na Allemanha, diz que p Par-tildo Nacional Liberal de Westphaliaresolveu enviar um manifesto ao go-verno aMémão, pedindo para que .ex-ija çx conclusão da paz'aos seus Inimi-gos, impondo Indemnização. a;os sa-crificios financeiros e. expansão terri-torlal, tanto a-£s,te, como a oeste enas colônias.

Essa rioti.cia tem sido aqui oom-montada com ironia.

AMSTERDAM,'25 (P.)—Telegra-pham de Berlim: '• , '

"O "Vorwaerts" publica uma notapedindo ao governo allemão que de-clare perante o amuido inteiro queaceita a paz sèm àunexações territo-riaes, ¦nem indemnlzaçõo' por nenhumdos belligerantès." :.

AMSTERDAM, 25 (P.)—Informamdè Berlim que o Reichstag adiou osseus trabalhos até 2 ,de maio pro-ximo.

PARIS, 25 (P.)—A :"Opinion"sa-lienta e coimme.nta o facto, que diz serda máxima importância, de que o ul-tim-o. communicado allemão, consa-grado atè agora só aos suocessos, ml-litares, seja um verdadeiro manifestodirigido an próprio povo allemão, ter-minando mesmo por u.m patheticoappello á população" do im-perio.

A "Opinio.n" diz que se justificaesse facto oom a agitação .popular, osrevezes militares contínuos e a impôs-slbllidado de reagir contra a enérgicapressão dos francezes e inglezes,

Pela primeira vez o communicadoallemão mostra a perspectiva dc uma,derrota.

E este facto deve constituir umadata na historia da guerra.

A situação em HespanhaNOVA YORK, 25 (P.)—Communi-

cações recebidas de Londres dizemque a ultima nota enviada pela Hes-panha á Allemanha, a propósito dosrecentes torpedeamentos de navioshespanhoes, declara que, se a Allemã-nha persistir em manter a determina-ção de afundar todo c qualquer navioafim de defender a sua existência,não terá quo se surprehender se aHespanha, pelo mesmo motivo, áo virobrigada a proclamar o direito quelhe assiste de defender a sua própriavida.

PARIS, 25 (P.)—Um dos redacto-res do "Petit Parisien" entrevistou oconde de Ronianones, chefe do ulti-mo gabinete iiespanhol, que lhe fezas seguintes interessantes declara-ções:"Chegamos a um momento em quetodos os homens de consciência dc-vem tomar uma decisão perante oconflicto .europeu. Eu votei pelaFrança. Julgo, pela minha parte, queo tempo das notas passou. Somos umpaiz neutro c estamos mais bloquea-dos do que a Inglaterra. ^

Òs allemães estão arruinando o po-vo hespauhol c procuram atemorizai-o apresentando-se aos seus olbos co-mo os campeões da paz mundial. E'insensato.

Entretanto, as Republicas sul-americanas, nossas filhas latinas, pre-param-se desde já para cumprir oseu dever e fitam os olhos com an-gustla na mãi-patria. A situação édeveras pungente. Mas esperemos."

51ADR1D, 25 (A.)—A opinião noscírculos políticos e officiaes é que asituação internacional está scriamen-te aggravada, estando os ânimos pupolares exultados.

Insiste-se na noticia de que ojum bloqueio dissimulado conHespanha, A propósito, osdiscutem este ponto, dizendociou" que eslá inrormatla $segura que o governo portiiiderú aos Estados Unidos asMadeira e Açores e o porto de lísíIwia para que se estabeleçam basesnavaes, de modo que permilta a ope-ração da esquadra de submarinosnorte-americanos, que, como se sabe,são em numero ««nsldcravel e reeen-temente, com u entrada daquelle paizna guerra, foram augmentados. Acha"Lu Nacion" que isso é um pretexto,que oceulta a intenção dc cercar aHespanha por todos os lados, forçan-do-a a tomar uma decisão.

Os jornaes opposl-^ionistas saemeom falhas enormes devido ú censura,que retira os artigos de ataque ao go-

yen»'., .iiuquunto çoi:--e!iíe,quc outroípubliquem ataques e. violentíssimos atconvênio coniliierelnl a.'si;;nado òiitWa iiigliitçriu e a Hospiinhu, nue ul.guns icmbiam a necessidade de rosclndlr,

Isso dá uma idéa do estado do es.pirito hespauhol ue.sío momento, nãosendo ile estranhai- uma nova criseministerial, pois augincnta n phulan-ge decididamente favorável ú inter.venção na guerra ao lado dos alliados.Esses partidários dn guerra vêemnesses boatos de compressão dos ul-liados contra a Hcspanliii uma justa,represália á altitude equivoca (pievem mantendo o governo, muitas ve-zes em face de crimes inomináveis daAllemanha.

NOVA YORK, 25 (A.)—Dizem doLondres que a nota hespanhola diri-gida á Allemanha recentemente, fo|redigida polo conde de Romanones eera muito mais enérgica que a querealmente foi entreguo á chancellariade Berlim, e isso porque, não -tendocila partido de Madrid senão dépoíoda recomposição ministerial, o Sr.Garcia Prieto, actual presidente dogabinete, a modificou, attenuando.Mesmo assim, a nota 6 a mais altivaque a Hespanha tem enviado depoisda guerra á Allemanha.

Nella se declara que: "Se continua-rem' os itorpedeamentos de vapores,não será para estranhar que a Hespa-nha se veja obrigada a proclamar odireito de defender a sua própria |vida." j

Os australianos na guerra(LONDRES, 25 (P.) —- O Sr. Artiiur'

Hteaiwlerson, ropresentainto do partidotrabalhista no gabinete -de guerra, nn-viou á Co-nifederação Australiana a,seguinte .mensagem, ipor oceusião daí,passagem do segundo anniversario ciodesembarque das -tropas australianasma ipc-nlnsula de GallIipoJl:"O segundo anniversario do dosem-barque de Gállipoli 6 uma data me-memorável ipara as tropas astrailiannsLembra-mos um incomparavel feitode armas -desta guerra, feito que ms*rece. ser consertado nos annaes do im-perio. A memória .d.ssso facto admira-vel, iperpoluar-se-ha, estou certo dis-so. ipor uma ifórma digna idaquellesque, ipor sua livro vontade, yieirlievàrhio sáingue na captura de uma posiçãojulgada inexpiignavel.

A' medida que a lueta rprosegue, e-que a força Inimiga vai dlniinui-iilo,môs vemos o.-* nossos adversar ios vo-ee-me-r-em ás maiores i-ifiamias. As no-vastações atrozes .praticadas .pelos ai-lemã-es, ,nos ¦territórios que vamos re-conquistando, a deportação -dc mu- .Ihíres, iirlair.iQiais e .nSo combatentes e,acima -ii? tudo isso, o massaére hòv-rlivel dos nossos iieroes ipeio torpedea-monto tios navios-hospitaes, são ou**tres -tantos indícios de que o inimigo- ¦se der.fez de todo « qualquer .sièiitl-mento'de humanidade e:,p.árdeu o con-¦ta.cto com a civilização.

A ilu-cta será ainda árdua. Mauíprias "gloriosas tradições das tropas daAnzao, vingar as injustiças eo-niirei-Ui- .das -ccin.tra inuocení-i:.-! c c-ilabelojer o,.,,direito das -pequenas naçfiesi, a lilier-,__,d-ade c a justiça, -eis us -fins que pro-X.curamos » que animam -todos os aus**';-tralianos; O Im-perio tem nov.os estor- ,ços em. vista, ipara chrgur á cònela--são. victoriosa do cenflietp."

A campanha submarinaNOVA XORK, 2.i ÍÃ.') - l'n te-

lâ'*rííii nia de Chris»:*nlíi in£o*i;-1 q.iao Jorr.a. "Norjes rjofa-rto' trli.' '•. u-de;..le', diz que a Allenianlvi., p"i'an-.di qi-\ -epi.sideração as infovu 'it if sc:«. s ?(•'. s * opícscntantos d.p-c.-.n'.. ' ¦ >3j i'nt • ii' .* governos das naç >-ís i it u-trás, i.itóificará a actual' ja-o¦-,«;¦'.lia -siviiirni r;,, em relação an-i vr..in'ú9prri<-• • r*es aos paizes hêútr-.s.

n irlcrido jornal .accreseii «, 'i i*i8 IIC--1 íi-iha já obteve inn.i.r;aii:esccnces'-õt!; nesse sentido.

Na G-reciaNOVA YORK, 25 (A.) —¦ O joVml

grego "Atlantis" publica um tele-gramai de Athenas, dizendo que ajornal athenienso "Embros", em im-portante editorial, annuncia que aGrécia está prestes a ceder ãsexigen-cias dos alliados.

O presidente do conselho de minis-tros já apresentou propostas á "en-•tente", que foram aceitas.

Deportações de francezespêlos allemães

NOVA YORK, 25 (A.) — Tele-gramma de Berlim diz que foi ordp-nada. a deportação de todos os habi-tantos civis, das regiões de Soissons oArras, ficando ali somente os mcni»*>•res de 15 annos e suas mães.

Agitação operariaNOVA YORK, 25 (A.) — O corro-

spondente do "The New YorlíWorld", em Copenhaguo telegraphoupara esta cidade dizendo que aindacontinua a agitação de operários. Opalácio real de Stockolmo está sendorigorosamente vigiado, tendo sido au-.gmentad.a a guarda commum.

Accrescenta o telegramma que seestão -realizando preparativos milita-res apressadamente, esperando-segrandes acontecimentos.

Os ânimos ali estão cada vez maiaexaltados.

Os espiõesPARIS, 25 (A.) — A mulher suissa

Fueg foi condemnada pelo conselhode guerra á pena perpetua e traba-lhos forçados, pelo crime de espiona-gem. «.

A HANSEATICA... Que delicia!

Pelo Sr. prefeito foram concedidashontem as seguintes licenças: de seismezes, ao professor adjunto do In-stltuto Profissional João Alfredo Fran-cisco de Menezes da Cruz Filho, e desessenta dias, â adjunta Cecília Sauer-bom Coelho.

'fe

DescngorgiteCASCATINHA!

' »»o fígado Dobendo

£&

m»m*

Deixou Matto Grosso o ge-ai Caetano de Albii-T" maux>*íi 9W

.À*Hl*&:-j]>M-..-.iw**-ní*"8 SS^Bffi¦•¦',-' p:

ioihéí InÉiyè') — rv' °u '..^.« Um BB:^Wi3 c-l-'-'^, j„Jt WmmmmiWÈÊmmalire- '**fâ

',., Leonciobjsas-corpus" ao juiz

'dárminai, allegando estar violett'preso na polida central ha 'ma*vinte dias.

Ao mesmo juiz impetrou Theotoniode Barros uma ordem de ^'habeas-corpus", allegand'o ique tepdo tsieíocondemnado pelo juiz da 3* pretoriacriminal a sete e melo mezes de pri-são, já cumpriu a pena que lhe foiimposta e continua illegalm.entepreso.

O juiz determinou as diligencias depraxe para julgamento de ambos o?,pedidos.

E^&**tor. 1

Page 4: J a mmmv * - — A LUZ JO RIOmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11888.pdf · f ¦¦¦"¦;>¦ ' - '^'^^^^^&^0^ ¦^B^ajfy.'í "< ''"'¦ ¦ * •¦ - 'A-SEDE

O PAIZ — QUINTA-FEIRA,. 26 Í3E ÂBSIL DE 191?

l&ftfijpbíiiiíq Piri'0 2í (A.) — A' chegada do

«r _'!mcdo Estado- do Rio dc Janeiror-%|.!Ín^^sTr^:

¦ricultura, sendp-lhesoãlnicnte vs sc

_r_TB'»£©!%!:!pose„t,, por «-tí^fe- Ahino

o.fcrcce, no. palácio dos Cam-S*fSg_*3íS»g__a_S**f*í___s;__3í:r*_:V:^ê?Íf.o.mili.ar^ud«ít«de ordens^

AlTeixeira

pnsidencia, commandante da força çt-blica, officiaes. de gabinete ^do .Dr.

£ r,Alente da Câmara Mumcipal.1 ire'dente do Estado do Rio foi re-

ceíodlôrepêloC Dr. ^^^forasaâta?.

Confessou elle ter praticado o rou-Jbo e vendido parte das jóias a Do-Imlngos José de Lemos, residente narua Francisco Eugênio n. 182, que -ja

partiu ipara a Bahia, e outra parte, aÀntonioi Silva, residente na mesmarua _, 81. ¦. . ¦ . ¦ .

A policia apprehendeu as jóias queestaivam em poder deste ultimo e vaitelegraiphar para a Bahia ...

| MÁO FREGUEZ*Antônio Gomes d» Paiva, residente

na Tua da Alfândega n. 74, estava .hontem no seu botequim, quando ahi /entrou Pedro Francisco Ribeiro, re-sidente na rua de S. Pedro n. 840< eíez uma despeza, í *,_.¦_ uáu

Na hora do íreguez se retirar hou-ve uma duvida e essa era se o paga-mento tinha sido effectuado ou nao.O negociante dizia «pie nio, -mas --ofreguez aífirmava que sim. De sorteque a única solução que o freguêsachou foi a de armar-se com uma ça-deira e aggredir o negociante, feria-do-o na cabeça. . ,. , .„ - A

A- policia do 4o districto prendeu oaggressor em flagrante e mandou me-fllear o ferido na Santa Casa.

¦» mxxm ** ¦

A&ENTE AGGEEDIDO

¦—¦. "- ¦ ' '¦ -¦ — — '_ ^

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_?_"¦ ¦¦ ¦-

v .

____=__==========^^ ifiniera poucos dias, uma outra sc an—

par.Segunda-feira, a -do Sr. Aníon.0 Par

rçrras. cuja espectativa c a melhor. ^

Basta dizer que Antônio »g*g^ -^ $&(£ bilhete Substi-

i III I III

Chás. ~' *

O Dr. Ornar da Cunha, advogado «osauditórios desta xapitai. *«;_»_*»»«seu. anniversario natalicio. offeree ,hoje,ás pessoas de suas relações, -ap «à. efflsna «residência, em Botafogo. * -.,_.

da presidência e seus jJwJ»"*?dc ordens.

'A_ f s .'horas da.tarde oj-jftr*gabinete

Allino Arantes foi #[>M„!?._,;iserie Sf.

Rotis-.oílinan retribuir essa visita.

S. PAULO, 25 (A-)-TO.SlttRodrigues Alves esperav-a o^resideate.doS do 15o nor^eníos.partícula-diste, reservados Qflfâ^&ggvrriuii ambos em cordial palestra-, un sc-

__fr o presidente do Estado do R o ta-

l çoi'i, indo depois retribuir a visitado

ionselHeirò Rodrigues Alves nos «osn-

tos deste. Em ^^T^Zãl' A'tino Arantes,

"presidente do Estado. »tírde visitou os secretários dc Estado e o

íirefeito desta capital. A' Rotisserte af-fluiigrande numero de poüico» mtdk-ctuaes e personalidade* graduada* danoSa sociedade em visita .**-!*>*&*do Estado do Rio. Amanha, as. 8 horas, onoÍo hospede visitará o .Instituto Butan-| o monumento do Yoiranga eassist,.t\ ás 15 horas, ao desfile das forças da

' policfa leia avenida Tiradente*. WSEx. retribuirá as visitas, que .lhe io-

. íam feitas, partindo para essa capital noirem de luxo A convite do Centro Aca-dmico Onze de «Agosto, o preatete doEstado do Rio visitará a FacilMwle deDireito, ás " horas.

O nosso colonial modo de fazer po-lida ainda permitte que os agentespratiquem o abuso de revistar os de-tidos em plena rua.

Mas riem todo» estão para passarpor esse vexame inútil e entre essesestá o italiano Paschoal FugUo,_oqual ao passar pela rua José Ricardofoi mandado parar pelo agente n. l*i,que o quiz revistar.

Puglló zangòu-ae «o aggrediu oagente, dando-lhe um soceo na boca.

Praso, foi conduzido á delegaciado 8o districto, sendo autoado omflagrante.

it

PctropOlls.¦(Jm telegramma que transmittimos,

dando noticia do que oceorrera com re-

lação a um. boato propalado como troça

sobre a vinda do Rio de portuguezes e._,

italianos para atacar casas de allemSes e

dc teuto-brasileiros, motivou algumas li-

uliss do Viário da Manhã, jornal que se

jmUicH nesta cidade a soldo do Sr. Joa-imiiii Francisco Moreira.

Náo fossem os termos insultuosos com«Iiie esse jornaleco se refere ao correspon-dente do Paia e, certamente, não nos oc-liipariamos com o incidente.

Ao transuaittirinos o lelegraninia, pro*turáino.3 trazer ao conhecimento publicoura-Jacto que surprehendeu a populaçãodc Petropolis.sCumprimos o nosso dever.embora fossemos obrigados, para desfa-

-'"iex. a t»á Impressão causada, a desvendarcertas cincu.mstancias que «rodearam o ÍA-)

,c'to. E, como não pretendemos «er caixa'

,de segredos, citámos os .nomes dos caura-

.; lluiros que se incumbiram.de dar vulto'

«o pilherico boato, inconunodando até o

Sr. presidente do Estado, que, por suavez, pilbc-ricamente fez -enviar a Petro-

polis, para conter quírüienros homenB ex-•tiltados, uma força de cinco praças t

' .Os cavalheiros .envolvidos no caso não

gostaram da .nossa, franqueza. E ffahio artiRo de hontem do Viário da Manhã,

procurando isentar de culpa o Sr, Joa-.quim Moreira. v ;

Comjirehcnde-se o esforço do Diarxoda Manhã querendo a todo o panno -ele-

var no conceito público o alqucbrado poli-tico. E' um dever dc quem recebe alguns

cobres para essa íuneção. Mas, os queconli_<!in o homem sabem nmito bem

quanto é improfictto todo esforço nessesentido.

Até hoje o Sr. Moreira não respondeuno rupto <|ue Ibe fez. o Sr. Bento Borges.deCarvalho, nosso collega da Rasão, e que seícsumc no -seguinte:

"Se o Diário da Manlxã, de Petropolis,

provar, com dados positivos, irrefutáveis,

que o Dr. Joaquim Francisco Moreira nãofoi .castigado, publicamente, ipor um filhodo Sr. barão de Santa Margarida, em

¦ virtude de calumnias assacadas a sua hon-ra;—«inc não foi cornido de A^assouras, o.

toque de latas de kerosene; e que não pa-trocinou no conselho de vereadores deJ'etropolis o ¦projecto escandaloso que aco-licitava o desfaíque do ex-lhesoureiro da

Câmara Municipal, eu me desligarei da'

A Razão, exigindo que se inc dê a nota devil caltininiador e de falso informante."

0,ra, quem foge a desfazer taes verda-'"¦

des, não «pode ter a pretensão de offender- a quem, no exercicio da sua profissão, pro-• curou cumprir com o seu «dever, transrait-

timlo ao jornal de que é correspondenteiima noticia qtte já era do domínio pu-Mico.

O Sr. Moreira, se não deseja ser citadoem noticias, torne-se mais cauteloso e dei-sc dc fazer asneiras. Continue a cultivaras suas relações com o integral c .perobico

Macedo Soares; curve-se em mesuras anten .pessoinha do senador Epitácio; auanifes-tc-se gcrmanophilo junto do elemento teu--lò-brasilciro; c alliadop-hilo quando bate

jxJmas ao Sr. Ruy Barbosa; seja, cmfim,o que quizer, pois isto nada nos interessa,mus não inclua o Pais e o seu correspon-dente no numero dás suas allttcinantes ob-

- .; sessões.

POR CAUSA OrARRflGAMTE!MORRE _ TTO_1M_ NO HOS-

PITA- **

No hospital da S-inta Casa de Mlse--ricordia,- onde se aebava .recolhlüo1,em estado grave, com queimaduraspelo corpo, produzidas por fogo atea-do â,B própria» vestes, embebidas emkerozene, falleceu

"hontem a inditosaparda Maria da Conceigao, de 28 an•nos, viuva e residente no Meyer.

Seu cadáver foi removido hontenipara o necrotério, onde foi submettl-do fi. necropsia.

Como estarão lembrados os leitores,Maria, tendo sido sur.prehendida ,porseu amante quando permittla cariciasde seu c5o de estimação, de nome"Arrogante", diante do desespero doamante, que perseguiu o e&o paramatal-o-, resolveu suicidar-se, o quefez tendo sido fatal o desenlace.

Com a morte de Maria, o inquéritosobre esse caso, na delegacia do 19districto, vai ser encerrado.

«a» a*»*.*» *•

Viajantes,Regressou hontem de S. Paulo, pelo no-

cturno de luxo, o senador Antônio Azew-

do, vice-presidente do «Senado ^«ral.

S .Eic, que veiu acompanhado do br.

Mo BaAosa, -secretario da presidênciadessa casa do Congresso, foi -recebido na"«•are" da Central do Brasil por grande

numero de amigos, senadores e deputados,

que levaram ao «illustre político os seus

ivotos de boa viagem. *._ju

Hospedaram-se b°**m no -'wwmcnse

^|SÍS&. Adoípho de

.Nicacio .Marcondes, 'Dr. i^pXle'rL;ei

iundes. Mario B. de Castro. Pedro .Perei-?ac familia. Álvaro Br»^*n-onel Arthur Orsina, coronel Pereira ^oe

íhô sâastílo M. da Siilva Mattos, tenente

______ Prado J^cSSfái ?íS828imm§gfâm__ M.,n.r Nnirucira e família, ¦!_-. «»"»"_

que ase fizeram, appkudir em um dialogo.O tenente Mendes da Silva, depois déinaugurar. <u_ novo "team" de foot-ball,en» _ campo artisticamente iUummadoa giorno, exibiu diversos trabalhos com oseu bucephalo, havendo saltado i_,50 «emaltura, «sem esporas. ¦, '"- *]

Por ultimo, o tenente-coronel Oemcnti'no Guimarães saudou o ibello sexo presen-te, e augurou perennes felicidades ao an-niversariante. >

a__e »s sí?i%&«

Casamentos,Realiza-se fioje o enlace nupcial do

¦Dr. .Álvaro Cunha, advogado de nossoforo e filho do coronel Dario Cunha, cs-

crivão da s* «vara eivei, com a senhoritaZaira Cândida de Andrade, filha dofalleeido engenheiro Dr. Luiz dc Andra-de Sobrinho.

O acto civil será cffectivido na residen-cia da familia da noiva, á rua Getulion. 54, em Todos os Santos, ásn A2 n°-ras e a ceremonia religiosa ás 13 horas no«Santuário do Imvmaculndo Coração de¦Maria, no 'Meyer.

Serão padrinhos, no-civil, o coronelDario Cunha e o Dr.. Luiz de AndradeLeal e no religioso õ Dr. Sampaio Cor-reia e sua esposa.

*Com a senhorita Maria do Carmo Men-

des, filhado Sr. Joaquim de Souza Men-

des, contratou casamento o Dr. Murillo

Fontainha, promotor publico da justiçado «Districto Federal.•I*

¦No juizo da 3* pretoria eivei,- Wguezia dc SanfAnna, correm editaes.decasamento de Antônio Moreira- Umposcom Donata Maria da Conceição, Ma-noel Joaquim Morgádo com Deolinda daGloria, Oaudionor de Oliveira comTrangeschina Maria Rosaria 'Puglicse,

Victor Ribas cora Carmen Roca, Joaquim

acuera: no Espirito Santo; (Dr. Octe^oKelly, j-uiz federal do Estado do. Rio. de

Janeiro; Dn Washington de Almeida, juizfederal de-S: Paulo; Or. Costa Camlho,juiz federal do «Paraná; Dr,, Octavw «Mar-

Vns R*xlriSueáe.Dr.PedTi>de Sa,-j_a«ub-stituto e proo\irado'r da ReptAlica no bJ-tado do Rio de Janeiro, da Directoria daAssooiação CommerciüJl do Rio «üe ja*neko, do Conselho Admraistratn*o da A**sociaçãò dos Empregados no Commcrciodo Rio de Janeiro, da 'Dircctana do AeroClub Brasileiro, marechal Pires Ferreirae Drs. Thomaz .Guerreiro de Castro cHumboldt Fontainha.

tre os muitos quadros que„a sua exposição, nos apresentara duas

j (telas dignas dos maiores elogios, u*

I burros e Serranos.Varias.O Sr."Louis Moufils, que {ox ^ettexir-nJtcéne. no Pathé e Gaumont, de faris,

vai institiii° na rua da La;Pa, og.««««ode «nimka çinematograiphica, de. que será

professor.CITíEMATOGRiVPHOS

tuiu moveis, jóias,nheiro e carinhos.

di-

xfa&tsm e Eduardo Garcia.

No Hotel do Globo hospedaram-se uon-

*'¦_!__!"Fern*.. Sebastião César Ma-

nc_ Bfttencoú™ Manoel Gregorio de As-

W Angel Rancati, _aatia«o Vm«.J^Ükirenfo Fernandes, coronel Nilo Gomes

dos Santos. ^%çS^Í_-3m«ío de Moura com Alfreda deEiras, Sady RTib«ro, Í.W^|Ç^&_díwaií_íi Starling, José Hermida Pere,ros, Mitjuel Lot*_ino, Antotuo Jo-eJ^ >

^ Ada,siga :R0Salina da «Silva e EuricoCunha Figueiredo, ^^_cVe"S Bernardino dos Santos cora Marieta Au-

DominS.e.rGaspar dc Pinho è Frederico

Reza-se maanhã, ás 9 horas, na. ma-triz de Nossa Senhora de Lourdes, deVilla Isabel, missa «por alma do.br. An-tonio Coelho Bittencourt, ha cinco an-nos falleeido. •*•*•

No dia 28 rezar-se-ha, ás 91 |a horas,na igreja de S. Francisco de Paula, mis-sa de r di». I»r alma do Dr. Acrisio deFigueiredo.

ajaOs engenheiros que acabam, d* com-

pletar ©curso pela Escola Polytechnica,mandam celebrar missa solemne em acçãode graças amanhã, ás 10 horas, na catne-dral metropolitana.

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MA MISERICÓRDIAForam recolhidos hontem ao hoB-

pitai da Misericórdia: ,,"Fclippe Vicente, de **3 annos, quel-

mado nos pés e'._ú mãos, *m çpn.Eoüuencia de uma explosão ha olas,a bordo da íalúa BIiUl_t"; o traba-lhador Serafim José Ferrara, ju*fraturou á perna direita, quando «-eançado por uma pilha de sacccf, nocàes do *porto, « Bernardino ZáeanSa.áa Cunha, «ne calu'<le upa andalnj*»,«uando «irabalhava más ohrfts do quar-.tcl-general.

Colin.

Vindo do Estado do Espirito SantooolvaTe nesta capital o Dr.

Jrauctsco A.

Furtado, clinico em o. ¦rawo. w

Annwersafio8ÍPassa hoie a data natalicia do senador

VtctwiBO Monteiro. Ao illustre parlamen*

tar nue é o premente da comtmssão de

mm ào Senado, *__ falterão provas

do quanto-,é estimado «m nosso meio eo-

«nal ,e'poUtiw. *.,

*

Completa ho>e mais w» •g,wÇSwS a •____-_ Margania Red"-

,T«bi^ t™!*'** s*_2°£„Pedt0

Sabão HuiBSô j$M%porfnme agradável; restaura a belleza, dacutis e aformoseiá-áíV''

''

CASOS DE POLICIA(Juando "afanava" umas roupas, no

2J andar da casa n. 37 da rua da Lapa,foi hontem preso e autoado em fia-grante na delegacia do 13" districtoFernando de Carvalho.

De encontro ao combustor de Mu-mlnaijSo publica n. 2.563, na pragaOnze de Junho, íol hontem o autoino-vel n. 3»7 da Companhia Transportese Carruagens, ficando o auto comgrandes avarias e o combustor com-pletamente inutilizado.

Deu Iiigur ao choque, ter o "enaur-feur" Adriano Alves Gonçalves feitouma manobra precipitada para evi-tar atropelar um transeunte.

Antes assim.

Na rua Esteves Junior n. 68, re-sldeneia do deputado José Bonifácio,os "pivettes" José Jacob, _uw Tei-xeira, Brai Vianna, Manoel Pedro,Raul Oliveira, Sebastião Pedro, Al-fredo José OU, Cândido Paulo e JoãoFrancisco Santiago, furtavam roupase outros objectos, no quintal, quandoforam presentidos e presos.

No pateo da Repartição Central dePolicia deu-se hontem a tarde umaoollísüo entre o carro n. 6 da Casa deDetenção e uma victoria da policia.

Do choque resultou virar o carron. 5, cujo cocheiro Antônio Figuel-redo, atirado ao solo, ficou contun-dldo pelo corpo, sendo soecorrido pelaAssistência Municipal. v .... v^

A victoria ficou também bastanteavariada.

Fugiram os primos. Namoravam-seo para que não os contrariassem fu-5

Manoel Gomes, negociante â ruaSenador Buzeblo n. 544 pai «a rapa-riça, queixou-se a policia do U°_ ms-tricto que a encontrou na estação doMeyer eom o primo que vai tambémser marido.

Maria Jesus, de 17 annos de idade,residente á rua Itapirú n. 47, ao des-viar-se do um bond que subia, pelarua Itapirú, caiu, fracturando o bra-

g0AdA„hrtencia Municipal medicou-ae fel-a recolher-se á sua residência,Prevenindo a policia do 9» districtodesse accidente.

\%Wm ««pregado no commercip.•J» ¦•

v*r annos hoie a menina Odaléa Qua-d,S fUhaao *Íf. Ernesto Quadros, em-

imegado no commercip.*__•

Faí annos hoje o acadêmico Aguedo Li-

mX"o T Ni*meyer, SfeMjt «»»£&da_« Tito Niemeyer, çrcsidente da .iunU

[de alistamento e sorteio jnuwar.

Passa hoje a da ta nataHci» da senhoritaLauía «Mendes, filha do major Lopo Men-

** aja

Completa hoje mais «m anniversario na-

talieio o Sr. Luiz do Outeiro, negociantenesta praça.

Faz annos hoje o commendador José«Antônio Ferreira Bastos, director das

companhias Progresso Alagoano e Ca-

choeira. ¦

Faz anno. hoje a Sra.'D. Maria EstrellaFagundes V_ella de Almeida, esposa do.ca^áo Oscar Ponupeu Onofre d« Aí-meida.

ajaPassa hoje O anniversario natalicio da

senhorita AdeKa Miranda, filha do saudo-

so funccionario da Estrada de Ferro Cen-

trai do Brasil Pedro de Alcântara Mi-

randa. • • ajaD. Carolina de Vasconcellos Sodré, pro-

fessora • publica fluminense, faz anno»hoje. +

I A senhorita Lindonor de Azeredo, filhado nosso collega do Flumxxxcnse, derN.ithe-roy, tenente Luiz Henrique Xavier de Aze-vedo, faz annos hoje.

No juizo da 4* pretoria eivei estão-se«habilitando .para casar as ipessoas.se-Kuintes : Isaias de Castro com HerminiaFerreira, Francisco Rocha Ferreira comAnna Maria Xavier, Arnaldo Galvao Ba-

ptista com Juracy da Costa Brites e fer-fecto Rodrigucz Espasandrin com Aguc-da Avelenda Rial.

¦f*Com a senhorita Noemia Ribeiro Pc-

drosa, filha do construetor Albino Joa-quim da Motta, contratou casamento . oSr. José Agrippino Filho. ...

M&nirestacões depesar.Logo depois de aberta a sessão ordina-

ria de hontem, í do Supremo Tribunal, *de cumprida9>as-«xigençias_da•-leitura eapprovação da acta da sessão anterior edo despacho do expediente, o Sr. presi-dente H. do Espirito Santo, preso de

grande commoção, fez nos seguintes ter-uios a communicação official do passa-mento do saudoso juiz, ministro. ManoelMurtinho, vice-presidente do tribunal : ;

«Desempenhcime do doloroso deverdc trazer a este tribunal a noticia officialdo fallecimento do saudqso.M-anocl JoséMurtinho, vice-presidente. .

O oranteado ejctincto deixa um grandevácuo no Tribunal, onde funeciona^ hamais dc 20 annos, revelando virtudes .e

qualidades moraes que constituíam 0verdadeiro magistrado: amor. ao ç\^raba-lho, executor meticuloso da tei c inexce-

ÂBTES E1RTISTAS"O mundo em oacos".

Muito feliz a carreira que vai fazendono «theatro S. José a peça do Dr. Avelinode Andrade. O mmdo em cacos.

Hoje, que ella vai ser -apresentada emtres sessões, seguramente que deve conti-nuar a-colher os mesmos appláusos.

Modelada sobre um assumpto palpitantec de actualidade, qual o mais mH^m-sódio da guerra .mundial, O mundo ein ca-cos, alem dc ensinamentos úteis, faz ntfespi»n.tane;miehte e prende a attençao «osespectadore?. , . .

: E'- umí-peça que nao enfastia.O nxMidoem cacos teto que ficar por

muito 'tempo occupaindo O cartaz do alegre

theatro da empreza Paschoal Segreto. •¦—Amanhã, ainda O «uwiY em cacos.

Parisiense

O caçador de ssnuraUai são cinco.lon-ro_ actos, constituindo tim/i.m admira-vel, Sugerido pelo celebrado poema de

Bi_c e. dando «logar á exhibiçao de Juxu-riantes paizagens dd interior do Brasil.

Pois é esse .film o que constitue o pro-firammade hoje do*Parisicnse, o cinema§a™a por excellencia, e que. cada vezmais vai adquirindo as sympathias do pu-bllAs*

enchentes aò Parisiense serão hojecontinuas, pois ninguém «*«de ver e apreciar tão noUvel obra de"completa

o programma a comedia «cm

um acto l/mo qxtestão de troca.

Odeon.•Na tela do Odeon continua cm pleno

suecesso o delicioso -Cheque ao rei, ad-miravel trabalho da Fox Fikn Corpora-tion. '-J.\

Se não fora o mento qtte tem o en-redo da peça, a vivacidade e dramatiza-ção de algumas das enais importantes sçe-nas, bastaria «para recominendar o /<'»'annunciar que foi sua pfincipal onteroretea condessa Georgina di Frasso .Deutiçe.

Para tscguiida-feira está; já annunciadoa ^oonío, peça moldada sobre um roman-cc do famoso Wells e interpretado pelaactriz Rosa Stornint.

íris.

A empreza tio Cinema íris annunciapara a próxima segunda-^eira a exhibt-ção de um film, que fará época.

Trata-se «de um grande romance dcaventuras, em series, que tem por prin-cipaes interpretes Grace Ciward e Fran-eis Ford, 03 dois grandes artistas amen-canos; trata-se da Mascara vermelha,sein duvida um dos anais felizes roman-ces de aventuras mysteriosas.

A mascara vermelha tem todos os pre-dicados para agradar.

» *_-._¦ «*¦

FOOT-BALLO 4° promotor publico offereceu

denuncia contra Pedro Quintino deLemos, thesoureiro da AssociaçãoBrasileira dc Sports Athleticos, ac-cusado do apropriação. indébita deuma estatueta de bronze, duas taçasde prata, duas medalhas de ouro, etc,destinados a prêmios aoe vencedoresde um campeonato de foot-ball.

NI ttHCUU B ttIR K KHI

- «Eva", pélá comp nubla Ai Arce.

Com o mesmo exito da véspera, -repetiu-se hontem no theatro Republica, c peacompanhia Aida Arce, a opereta Eva, á^-Lehar, cuja monfagem-c desempenho «aonotáveis. Pondo de lado o nome de AidaAícc, <|ite' está acima de. qualquer elogio.

divel probidade de caracter.¦Amanhã seu lo«ar .estará P"««Wo.

mas difficilmentc s.era o eminente juizsubstituído. A noticia dc sua morte cau-sou pesar ein todo o Brasil e o attestamos innumeros- telegrammas dirigidos aeste tribunal por grande numero de asso-ciações, tfibanaes superiores de J«s^^'«residentes e governadores dos bstaaos,magistrados e outras pessoas gradas.

O Eerecio Tribunal iperdeu um membrode raro valor ; o paiz um filho querido J

Proponho que se lance na acra da pre-sente sessão um voto de profundo pesarcomo homenagem a quem tanto merecia,que se tome lueto por oito dias * se no-meie uma commissão . .para apresentaroesames á Exma. familia.P

O ministro Oliveira Ribeiro, pedindoa palavra, disse .

"Sr. presidente - Consinta V. Ex. queeu acerescente algumas palavras á com-municação que V. Ex acaba de fazer.Terminada a .marcha fúnebre que. fize-

I A MOBILIADORAMoveis simples e de luxo11 prestações. S. JOSÉ*

MOEDA FALSAu procurador criminal da Republi-

çu offereceu denuncia, perante o jui**,federal da 1* vara, contra J.CíisrPeixoto, processado 1'or^moeda falsa.

¦-.'Ã .

Consta da denj;:icommendou

ÍH»»1_.|**»*S í(SP!i.,it.

Procedente de I&uassú, no Estadodo Rio, foi o menor Alcides Alves daSilva, de dois annos de idade, filnode Marcollno Thomaz da Silva, resi-dente naquella localidade, internadono hospital de S. Zacarias, P°r aP"-sentar varias queimaduras no corpo.

Vinte e quatro horas depois faiie-ceu o menor, sendo o seu .cadáverhontem mandado para o necrotério.

Em sua residência, a rua Vista Ale-¦e n 24, Ignez Ferreira Martins, ao

diizir uma bacia de água a ferver,mou o liquido sobre o cor-cebendo graves queimaduras,ilida do 9° districto fel-a medi-

Assistência Municipal.

,Faz annos hoje o coronel Pedro Oliyei-ra, fiscal dos inflammavcis do DistrictoFederal

Completa hoje mais um anniversarionatalicio D. Mariana Augusta de McSoSniith! mãi dos Srs. Alberto Simth, aju-dàntê do inspector technico da ImprensaNacional. Augusto Smitli revisar do Dia-rio Officia\ e Henrique Jayme Smith, des-

pachante municipal e federal.•1*Faz annos hoje o professor -Pedro de

A<;si6, lente do Instituto Nacional de Mu-sica. *_>

Fez annos hontem o tenente iMaírio

Hermes, representante do Estado da Bahia

na Câmara dos Deputados.«?J»

Passou hontem a data natalicia do.co-

ronel Franco Rabello, ex-governador do

Estado do Ceará.

Festeja hoje mais ura anniversario na-talieio o menino .Adalberto Martins, filhodo capitão Ignacio Rodrigues Martins.

mos cm torno dos despojos sagrados de

nosso eminente collega, que fora. um

gVande cidadão por suas virtudes cívicas

posías em prova, em varias silu^oes1 ;um grande magistrado pelo culto..que

tributava á justiça, esse symbolo intan-Svel da verdade e do direito i um chefede familia incomparavel pelos exemplosque traiismittia á saia numerosa prole e

Snigo adorável Vio encanto de suas m^-neixas, onde o brio c a lealdade toalca-vam • vae agora o Supremo Tribunal Fc-defal'iP^estaf as ultimas homenagens ao

grande morto, neste mesmo scenario ou-dc, durante mais dc 20 annos, exercitouo seu sacerdócio, onde se esgotaram assuas forças e se quebraram as suas ener-

gias. Que mais poderemos dar ao compa-nhe ro que cae na arena, envolto cm sua

toga impoluta, cercado de tmimplios, le-ii^sa i„t_ , j«__o n hnnra de

pois necessário se« torna fa^l-q, todos osrestantes artistas, sém cxcepçâò, são me-recedores das òvações que o publico lhestem dispensado ató agora e hoje também,pois -que Evà sc .repete. „„„_,-' Proveniente será representada a operetade mundial •suocesso A duqttesa do üalTabarin.

A companhia BcU estréa hoje.F^tréa hoje á noite, no theatro jerico.

a companhia mexicana d* attracçocs Bel.Family, que vem- de* ser. opplaudida pelasprincipaes platéas americanas. ,

Original, por sc tratar dc uma so íaim-lia, composta de n pessoas, a companhiaBell figura entre as principaes companhiasdo gênero que conseguiram trabalhar noPalacc-Tlieatre, de No\_ York. Sao canto-res bailarinos, musicos, athlctas e actores.Usam uma infinidade de instrumentosmusicaes exóticos, como sejam marimbas,hibophones, cylophones e bambus. Kepre-sentam "sckots" cômicos e pantomimas.

O novo programma do primeiro espe-ctaculo é o seguinte: i" parte, 1, ouverturepela orchestra, regida pelo maestro MarioPastori; 2, Sporting-top, pelos atMetasAlbert, WiUiam e Charles Bell: 3. Ventn-loquo moderno, admiráveis trabalhos «peloSr Jorge BcU e o seu boneco «Bcby; 4,bandos hespan-hoes. ipelas senhe-ntas Jo-sephina e Amélia Bell-, S, The Bell Familysensacional e aUraliente numero, orcliestrade «ow ©rofessores, com instrumentosexotikos. Neste numero, além das dansas

Joaquim da. Silva e Sá offereceuqueixa-crime, no juizo da 2* vara cri-minai, contra José Marinho RufinoeAlceu de Azevedo,

'allecnndo qUe O

primeiro querelado, ihtItulandá-Ba dogabinete do ministro, da viação, obte-ve do querelante 18 toneladas e 140kilos de caiios de ferro, que a.segtiirvendeu ao segundo. '

' ¦'¦ Ná. queixa o querelante allega tersido illudldo, acreditando que vendiaos alludidos canos de ferro ao Minis-terio da ViaçSo. ¦ ¦ ¦. ¦

Processada a queixa, o juiz pronun-ciou Rufino, e improriunclmi Alceu,que nSo ficou provado tivesse proce-dldo com doío.• -. " a> ¦!¦» » -——-. 1

0-LAHGO DA CAniíMCA.-»

(Junto aò portão da Ordem)

Bem difficil comprehender o enra-cão da mulher.

Ha ali um amálgama de perfídia ede bondade; de odlo e de«canelas; derecompensa e de ingratidoes, o ai!daquelle que, ao colher a flor do violoe ao-acântónal-a no bem-estar aeuma casinha modesta nao desconfiar!_mpre de que esteja a ser ludibriadoentre um sorriso o um beijo, entre umaffago e uma jura.

Os bonanch5es, os que duo creditofts promessas das mulheres, que cou-fiam demasiado nas caricias das fio-res do vicio, certo serãpi enganados,mais dia menos dia, porque no tnti-mo dessas degeneradas ha um.muionde seoecultam baixezas e ingrati-düFÓi

Isso o que aconteceu ao velhoJosé Monteiro, que aos 55 annos deidade tomou para sua amante, fazei1-do companheira de sua existência .,decrenita. uma joven de maneiras in-Entes', doudivanas. trefe|a c1 quequanto mais promessas fazia^ ao ve-lho de uma incontestável fidelioatie,mais o llludia, mais o enganava dandoKimrlda na própria casa, onde con-vivia maritalmente,a um outro aman-teAmvl_nnanca

da casinha -modesta

situada no Meyer, ^sWWVg*r-ilr da noite se recolhia José Mon-teiro. trazendo üm embrulhlnho, umniteo obtido no hotel onde trabalha-va reparava c commentava o pro-cedimenfo irregular de Margarida da

Conceição, propheüzando um.aatr£freadia um escândalo, porque dia viriaem quTo velho ludibriado tudo desço-briria. logrando encontrar o rival nosbraços da leviana Margarida.

O modesto «menage» do Meyer ti-„h» Relativo conforto, e Margaridaexplorando as avantajadas propinasque o amante diariamente recebia nohotel onde trabalhava, ia obtendo tol-lettes. jóias, eonfortoe canelas, por-que dia "íí dia o velhote ia mais seapaixonando pela ingrata. _ .,-

Em.paga de tudo isso, Margaildacontinuava-seu d,vllo com o eabo Ja-cintho, reformado

'da brigada policial,mas a istado' como aôfiyo nos enlevo,da ingrata, que, farta.de supportar ovelhof resolveu fugir, abandonar a ca-sinha do Meyer, levando coinsigo tudo

quanto se achava'a o-1*"*11-3* n.. _Ouando José. Monteiro, & noile, re-

grSalegíe.e feliz, 'prelibando as

caricias de Margarida, totefozan^asatisfação da rnparigã.diante do em-brulhinho que Ihftátrazla.uma tremen-da decepção lho estava reservada.

Margarida fugira, carregando, comtudo quanto na casa havia: "'«veis.roupas, jóias e até quinhentos milréis dis economias do velhote. EraTogar de tudo isso, preso a parede, pordois alfinetes, li estava em lacônicobilhete, lacônico e atrevido ,ond?José Monteiro, com a vista, t n coernas a bambeur, leu com dlitiuui-dade "Adeus, lambSo! Fui embon,com o meu amante Jacintho e longedé ti, velho poente,-TOmps,.*go*^ruma lua de mel perfeita. Adeus —

Margarida da Conceição ,¦ ¦ Passado o primeiro instante uu

Wffim-José Monteiro considerou oé" tensão do acto de nsraUdeo d

Moveis a prestaçiSes, de fabrlcaoucartística de Gustavo Gros." Capas paramobilia, nove peças, 60$- Cortinai,sanofas.-storeB, oleaúcs, capachos, ta*pedes e outros artig.w. Grande ,e v&ría-do "stock". , _

SOUZA BAPTISTA & 0.-é-~._•_» m-

oue acabava de ser vtçtima, por teiarrancado do vicio uma flor agrerte.das que jamais se habltuarilo ¦& es-.tufa,Resolvendo então, em -.vin«nín-

rápida, correr ô. delegacia do 19° dis-tricto onde relatou o occorrldo.

A queixa foi registrada e esta a.

noílcia do 19» districto envidando es-

forcos para capturar a ingrata Mar-

garida. .

CAMAS WÍETALLICAS

FURTO

nheiro que cae

gando a seu» descendentes a honra de

tjpicas do México « de Cuba, que serapda-nsadas pelos irmãos Nelly e CharlesBell. a orchestra executará, entre outras.A caçada de Bucalossx, peca descnptivade «ma caçada. ...

2* parte— 6. orchestra: 7, GuilhermeTell, século XX, acto de tiro dc precisão,pelo famoso atirador Eduardo BeJl: B,violino madeo, pelo Sr Ricardo Bell onovo Kuhclik, e, fechando o espectaculo,o shetck cômico Tudo por rnn beijo, re-presentado pelos Sr». William e Jorge csenhorita Sylvia Bell.

A companhia Clttá dl Napoll noPhcnfcc.

Kstria no dia 1 de maio próximo acompanhia Cittâ di Napoli, no Casino-Theatro Phcnix. Eis uma boa noticia,

,'U_ •___——-¦ fc

seu nome e a pobreza torturante tSrs: ministros, nas evoluções «o. mundo

surgem os heroes que jogam a vida noscampos de batalha pela pátria e pela liber-^Estes

passam como astros de primeira

que

mSR_____sC?l!

KJOBERTO

...-.¦»« .s---

iFí,-ão corrente, o Sr. Accacio

, „tó, residente na rua Barão de¦ uiiita n. .".65. foi roubado em jóias

,. ilor de 70045. conforme queixa:., deu na delegacia do 16» dlstric o

; .,„,. rteterminou n abertura de umSrXeVitofo serem as diligencias en-t',...-,cs ao agente «Mncario. .'

iK.ntem, terminou esse P°»fíal.o.• ,; «.rvico. descobrindo que o ladrão

_us«iia do Olivera, tranco de¦ nnos de idade, residente na rua

iue foi preso ~

í -j de Maiacai "

hora o carroceiro Manoel,ho passou com seu vehi-rua ATchlas Cordeiro, hon-

'Tarde.P~ A carroça, que tem o n. 1.008, num•forte solavanco, devido a um caldel-í-ao cuspiu fora o carroceiro que foicò?hido pelos rodos do vehiculo, fl-cando bastante maltratado.

Soecorrido pela Assistência Munici-nal tol o infeliz carroceiro, que 6nirtuguez e conta 3*J annos do idade,removido para a Santa Casa, sendodo caso informada a policia do 19districto.

grandeza, deixando profundo sulco dc luzna sua trajectoria, illmiiinando- as pagi-nas da historia c immortalizando-sc 110branze das praças publicas. ,

Mas, meus collega*, ç- os heroes desço-ntiecidôs. onde estão elles, onde OS seustUF."te_

são os gladiadores anonymos. quese batem até o saçrificio. para levar a

justiça; que é a vida dos povos livres,até o apogeu dos seus tritunphos, con-tendo o excesso dos poderosos e abrindoo espaço para as mais vastas aspiraçõesdo direito. ,

Mas é certo que estes s&cerdptes He-róes, ao deixar o mundo ingrato e indif-fereiite, tem conquistado a certeza oeque bem cumpriram o seu dever e tran-spõeih. conu-nte?. as divisas do infinito.

Diante do cadáver do meu bom compa-nheiro c querido amigo, da saudade amar-ga que 110.S deixa, estou revolvendo umaferida que ainda sangra, ,j,ois, na phrascdo poeta

"o afíceto sagrado que a morteacaba de roubar ao meu coração de cs*poso, levou sangue no raiz !"

.Deixemos, meus collegas, -que repouseno sou ultimo somno o nobre companheiro,ate que o destino nos.rcuna de novo. "••

As propostas apresentadas pelo Sr. pre-sidente íoram unanimemente approvada»,sendo, por S. Ex., designados os Srs.

5 Natal. Canuto Saraiva c Leoni

>.' •. ?*?si|&fe*- l»V AVila, ladrão

_•' _.-V'K"*\ • Vii'___

A policia do 19» districto continuaempenhada em descobrir o paradeiro^ famfgerado desordeiro «Geraldo

da Praia", que se evadlu, npfis haverferido com uma navalhada no ven-

... re o menor Álvaro, Oe 11 annos denS idade, èmpfegádd em un. armi.zcui, _

rua imperial u. Zíd, no -.ejer.

Completa hoje mais um anniversarionatalicio o Sr."Arnaldo Tinoco, funeciona-rio do Laboratório Militar e da revisão doJornal do Commercio.

•JaFaz annos hoje o Sr. Orlando de Souza,

filho do coronel-Ernesto dc Souza, dire-ctor da contabilidade do Ministério daGuerra.

« V,Pas« hoje a data natalicia da menina

Alda Miranda, filha do Sr. Oscar Miranda,funccionario publico.

•a*

Fez annos honlein o i" tenente Bar-ros Lins, motivo pelo qual foi mui-to felicitado pelos seus camaradas, ami-gos c admiradores. O anniversarianterecebeu innumcros brindes, dentre osquaes sc destacam uma caneta dc ouro.offcncida pela oficialidade do rcgiinen-to: uma estatueta de Napok-ao, offerta ™

J para, cm couimissão, apresenta-do capitão Sotcr; uma forniosa corbeillc ^'^ 'j ^^ famiIia do muHTcpelas senhoritas da Villa Militar e tuna pi- r' «teira de. âmbar com aro dc ouro, pelo tc-nente João Pessoa. .

Merece especial menção um lindíssimoganso preto, offcrccido pelo tenente JoãoCarlos Barreto.

O leiuníc Lins abriu seus salões, onderecebeu á noite os seus amigos, oceasião*>m que, o capilão Castello Branco o sau-dou em nome dos seus camaradas.

1 'RcaKzOU-íc cm seguida urtia "hora spor-ti>a-literaria", «onde se fizeram notar omajor I-eão dc ?oi;za. recitando um sonetode sua lavra, ijue muito agradou-: o tenen-tc Silvind Campos; que disse com graça nmt-rolopo "(* >;»•"• uicthodo confnso .: osteneht*- Pedro Monteiro e TeUes Pire»,

morto.

O Sr. uresiilcntc deu conhecimento aotribunal das manifestações de pesar pelofallecimento do Sr. ministro .Manoel Mur-tinlio, enviadas pelos Srs. dcsenibargado-res Braulio Xavier c Navarro Lins, presi-dentes dos tribunaes de justiça dos Es-tados da Bahia é Santa Catbarina; go-vereadores dos .Estados dc Sergipe e San*ta Catli.-irina. general Oliveira Valladão ecoronel Fclippe Sclimidt;-I)r. Joaquim Ti-

de 1. .'.rolho e A'_uu:icri|iie, juiz fe-

e cs cspectaculos, como já dissemos, scrão por sessões, ás 8 e 10 horas da noite,divididos em duas partes, constantes sprimeira parte dc uma peça em. tres actosca segunda, do oelebre Pxcddxgrota. queé cnni-i quem diz um concurso da cançãonapolitana;- muito em uso -ein llaba, ,epara cujo bom resultado a companhiaCittá di Napoli conta no seu elenco ar-fistas «le valor, como são o tenor GcnaroTrengi, o machictista Giuseppe Castclla-no e as arristas Ester Poiipee, Maria deMãiViho o Luiza de Camelis.

F«pectaculos puramente familiares _coue por certo serão largamente concorrid,->s os nre.-ns estarão também em rela-ção. sendo de_i2$ os camarotes e frizasc 2?íoo a platéa.

Amanhã daremos o nome da peça comquc a companhia Cittá di Napoli se apre-senta ao publico carioca.

_ m festival a favor da Cruz Ver-mellin Brasileira no Phcnix.

Nro dia 12 do próximo mez de maio rea-

luar-sc-l>a no Phcnix um grande festivala íavor da Cruz Vermelha Brasileira, pro-movido por Mme. Souza Bandeira.

.Jm dos números sensacionaes dessefestival terv um ffit-tango nos elegantesi-alões do chi; theatro Phcnix e outro nu-mero sensacional o da representação deuma comedia franceza, interpretada porartistas francezes, que gentilmente pro-metteram o seu concurso. ... .

Exposlc/io Parreiras.Dakir Parreiras encerra hoje a sua

exposição, ás 5 horas da Urde, devendoseguir no primeiro vapor para «Porto

Alegre.O distineto artista leva para a cidade

gaúcha, ende fará uma exposição, 40 das

suas melhores telas.Quem visitou a exposição do esforçado

pr-.trício, na nossa Escola de Bellas Ar-tes, bem pôde avaliar do suecesso que

seus quadros alcançarão no Rio Grande

O juiz da 2" vara criminal pronun-ciou Elias Abrahão, que usa tambémo nome de Hamel Maiu, aceusado deter furtado de Abrahão Ahnard umacarteira contendo 350$ cm dinheiro.

O caso oceorreu em 21 do fevereiropassado, na rua Buenos Aires.

0 "MARQUEZ DE CAVÂLCURTi'NA POLICIA

_• de ha dias a noticia da desço-berta de tunas tan' ts falcatruas do"Marquez Cavalcanti", e que trata-mos sob o titulo "A sgrandes perso-nagens desconhecidas,".

O inquérito que corre pela 3* dele-gacia auxiliar poz a descoberto todasst. "soroqueries" do fidalgo de fanca-lia, desde a substituição das pedraspreciosas do álbum offerecido a suasanlióade o Papa, até o simples fur-to de um anel de uma "demi-mon-daine" residente em uma pensão noCattete, onde estivera o marquez.-

Intimado a depor no inquérito emque fi aceusado, pretextou moléstia emandou attestado medico, falso comoos documentos de que sempre se ser-ve nos seus negócios.

O Dr. Armando Vidal, 3o delegadoauxiliar, sabendo não ser exaotò queestivesse enfermo o "marquez", man-dou buscal-o á suã presença, e o "fi-

dalgo", trazido ante-hontem á «noitepelo Dr. Machado Guimarães, sub-inspector do corpo de agentes, paraesta repartição, ali esteve até hon-tem á tarde, quando foi ouvido noinquérito.

Para não diffieultar diligencias queporventura fossem necessárias, depoisAé ter sido ouvido o "marquez", o 3odelegado auxiliar resolveu ouvil-o emsegredo.

E' sabido, porém, que o "marquezCavalcanti" declarou eer de faoto re-presentante de um syndlcaio estran-geiro para compra de terras e negaos factos delictuosos de que é ac-cusado. ,

O Dr. Armando Vidal, 3° delegadoauxiliar, resolveu acareal-o com osqueixosos. '¦ ¦¦

14», Rua ürufluayana, 14»

AWIAÇB SGIEMTIFiC\SA Academia Nacional de Medicina re-

nne:se hoje, Ós'20- horas, em sessão ordi-"Tòrdern

do" dia constará da. discussãcdas duas communicações anteriores, queSa°l--

Caso raro dc oto-mastoiditc gono-ccccenica e arthritc secca, curadas pçx*Radical conservadora e o mercitrio col-loidal riectrico, pelo Cr. Francisco Kit»».,

II _ Novo processo para a determina-ção da data da morte, pelo Dr. Bclnurp

'Vobre^a pritueira, falará o .•Pr. Oscai

de Souza *•, sobre a segunda, pelo Ui. uia.dc. Barros.

<nink_,ív/_ sob jotas e cautMM (toKini|«irVi- Monte Soccorro. condi-cOes. eupeclaes*. 45 « 47, Luiz de Ca*mõescaaa Gonthiei.fundada em 18*51.

Cruz VcrmclliaA directoria do Orpheon Club Juven-

tude Portugueza, que já conta no seu ur-nbion cr.m muitos elementos brasileiros,principalmente nos naipes de sopranos, iíontraltos, tendo tido insistentes pedido»nara nue realizasse um segundo festival,{-.elo tírande suecesso da lesta dc domingopassado no Lyrico, resolveu organiza,liara muito breve um novo festival, maicom a condição do seu produeto reverterem beneficio da Cruz Vermelha Bras..leira, pai enteando, assim, o seu apreço ,maneira por que muitos distinetos .brasi;leiros Um corrido ao appello £«t«£jçl»eclonia portugueza para as suas dnersasSUlSPfe,l

realiza-sç. ainda an£ dosfesiivaes em organização peto OrPütA0em beneficio da Cruz Vermelha dos Al-¦'ados e do Patronato dos Orphãos._ da

Gve?ra, festivaes que têm de ser realizampor todo o mez de maio e PnMciPJosdc junho e antes da excursão do Orpheona S. Paulo. ¦_ __

COBBEIOAcham-se ein nossa redacção cartas

«ara as seguintes pessoas:1 Alberto Deodato, Alcindo ¦ Guanatiara.

Toaouim Ferraz de Vasconcellos, Ur.Bde Andrade, Dr. Luiz. Bahia. OlavoBilac, Dr. Antônio dt» Reis Carvalho eManoel T. Lemos.

INSTR.CÇÃO fflLITABRealiza-se hoje, no tiro de.S. Christo-

vUo a a«_eiiibléa extraordinária para elei-

ção de alguns cargos no conselho *««*_»•Terminada a assembléa, reutwr-se-ba estt

para resolver sobre «M ££nte:iroV .Amanhã realiza o batalhão ?«te JirÇmais um exercicio, devendo «raP*™**1fardados os músicos, corneteiros e tambo-

rederal daDr. Sergnauibuuo:

_' -.ara do Dii-tricto Federa':o I.orêto. jiúz federal de Per-Dr, iosc Tavares Bastos, jitf»

do Sul, onde sc aprecia o que c bom,

Com o encerrar a exposição do .pintor

RETRETASProgramma da retreta a reálizar-se

hoje, pela banda da, brigada policial, das19 ás 22 horas, no campo de S. «Christo-vão, sob a regência do. contra _iestreLuiz Antônio dos Santos *. . „

Primeira parte — G.. .AUier, Hymen-née, marclia-; G. Benois, Les' dunes derOcéan, valsa ; Massenet, Werther, fan-tasia ; J. Barreto, Vamos p'ra mesa,tango ; G. Verdi, Aida, dueito final.

Segunda parte — G. Verdi, D. Carlos,fantasia ; B. Waldteufel, manolo, valsa ;Gounod, Mirella, Selection ;. E. Santos,Pelo telephone, samba ; F. Petit, Attx ta-lets, dobrado.' _- Programma da que o corpo de ma-rinheiros nacionaes realizará na praçaAffonso Penna

Primeira parte —' Poct and peasant,ouvcfturc ; F. Suppé, Mime valsa ;A Solma, Congresso dos Tenentes,tango ; Jacob, Commandante OctacilioLiina, dobrado ; J. Eugênio.

Segunda parte — The Hebndcs — Ou-verlure"— Mendelssohn, L'Amour de-fendu — Valsa — H. Praag, Casadinho—Tango —,J. Evangelista, Afcarigboia —

I <**$: 'JíÜ^^^^^j——

Dik;r na Escola de Bellas Arte», dentro Dcbrado —"A. Mcdeire».

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res, O instiuctor espera o comparccunentcurgente dos atiradores ns. 494 e i»0-

*» -l»

CONSELHO SUPREMO DA CORTEOE APPELLAQAO

ReclamaçSes julgadas na sessão de •

h°N%. reclamante, D. Nalr Bam-

paio da Cunha, hoje, D. Nair daCunha Oliveira; reclamado, o juiz datrovedoria — Julgada Improcedente.1

NJu, reclamante, D. MargaridaMaria Machado Ferreira Bastos; re-clamado, o juiz da iprovedoria — Juigada procedente; _¦•!'_«'

N 36, reclamante, D. Sarah diFreitas Borges; reclamado, o juiz d£

provedoria — Idem.

«S. IiOUKENÇO», cigarros^popuU-res de turno Rio Novo, em carteirao maços. Verificai a sua legitimidade,recusai as imltaçõe».

, O Supremo Tribunal Federal reI une-se hoje. em sessão extraorcluiari:para Jul«umento de feitos com dia

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O PAIZ - QUINTA-FEIRA, 26 i>E ABRIL DE 1917 *m\

O NOVO MINISTÉRIOEstá, finalmente, resolvida * crlso

ministerial. O novo ministério salana sua totalidade do partido demo-uratlco, mas terá o aipoio do partidoovolucionista, conforme a declaraçãodo respectivo chefe, Dr. Antônio Josédo Almeida. -

Não se sabe qual será a attitude dojDr. Brito Camacho, mas ê 'provável

que continuo na op-poslção..1')' tumboin natural que os monar:

(bicos, continuando a política ão Sr.D. Manoel de Bragança, se mante-nliam em espectativa, quanto a po-litica interna, mas dando o seu apoiofi. política, externa.

Damos em seguida, uns breves tra-oog biog-raíphlcos dos novos ministros:

Dr. Affonso Costa(ministro das finanças e presidente-

do conselho)

R' o chefe dio ipartido democrático,um dos tres partidos republicanos degoverno; que são — o democrático, oovolucionista. cujo chefe <¦ o Dr. An-tt-nio Jost de Almeida, e o unionista,que tem a dilrigil-o o Dr. Brito Ca-macho.

O Dr. Affonso Costa é o mais fortedos políticos da Republica e, sem du-vida, o maior parlamentar portuguez.Conserva neste ministério» a mesma-pasta que dirigia no ministério ante-rior. A sua carreira íoi a mais rui-dosa de quantos militam actualmenteini política.

Antigo lente da Universidade deCoimbra e hoje da Universidade deT.lsboa, advogado de larga nomeadae larga clientela, foi deputado oppo-:.eicionista durante a monarchia. Teve.;varias pendências de honra, chegan--do mesmo a bater-se em duelo tresvezes, duas á espada franceza, a pri-ir.ieira, com o conde de Penha Garcia,c a segui da, com o nosso companhel-ro. Dr. Alexandre de Albuquerque, ea pistola com o Dr. Esipergueira Ju-nlor. il'*í'' iW*yfi'*

'">"*-' *¥¦'Com o triumpho da Republica, foi

ministro da justiça no governo .pro-

visorio, depois, presidente do conse-lho o ministro das finanças. E' agorae, segunda vez que preside a um mi-mistério.

rinha 'portugueza. Tem oecupado comreconhecida competência varias com-missões de serviço não sô no conti-nente, mas também -nas colônias. iFoicommandànte do corpo de marinhei-ros o inspector do Arsenal de Mari-nha.

Nüo tem carreira politica e 6 mi-nistro pela iprimeira vez.

' Almeida Ribeiro(ministro do interior)

E' um dos tres juizes irmãos domesmo appellido, todos tres com boareputação de sciencia jurídica e dehonestidade. Não era político no tem-po da monarchia, mas já foi ministroda justiça num dos ministérios daRepublica.

Alexandre Brasa,/ (ministro da justiça)

O maior orador da moderna -gísn.-

ção e neste ponto só tem em Portu-gal um nome que lho pôde disputar¦primasins, Antônio Cândido. Alexan-dre Braga, 6 muito conhecido aqui noRio,onde veiu fazer uma serie de con-ferenclas. Republicano histórico foium dos mais enérgicos propagandis-,tas do seu partido, na ultima phasoda monarchia.

Tem sido o "leader" do partido de-mocratico na Câmara dos Deputados.E' ministro pela segunda vez, tendooecupado a gastado interior,-no. gabi-nete Azevedo Coutinho. •

Herculano Galhardo(ministro do fomento) 5i

Norton de Mattos .(ministre da guerra)

Vem do ministério anterior, cuja

pasta conserva. Tenente-coronel deartilheria. foi elle quem superiormen-tc organizou o exercito .portuguez,.-ipeti-ecliando-o e fazendo-o trenar de.r-iolió a alcançar o máximo de efft-ciência.

Nunca foi um politico, apenas ummilitar, que fez com brilho a sua car-loira quasi sempre nas colônias.

Augusto Soares(ministro dos estrangeiros)

Também pertence ao ministério an-

tci-ioi* e conserva a mesma pasta.Republicano desde os tempos deCoimbra, nunca foi um temperamento combativo. E* de tratamento sua-rc c calmo, e ahi está a explicaçãoda sua perm&nencia na pasta dos es-

trangélròs, em que se notabilizou,

principalmente na resposta, cheia

de serenidade e dignidade, quo deu

no ministro da Allemanha,- quando es-

ti; lhe. foi communiicar a declaraçãode guerra. Formou-se em direito em

1S98 e seguiu a magistratura colo-

nial, onde se encontrava quandotriumphòu o actual regimen.

Arantes Tedroso(ministro da marinha)

Ti* capitão do mar' e guerra. 35T um

official bastante considerado na ma-

E' irmão do capitão Luiz Galhardo,conhecido emprezario .theatraL

Herculano Galhardo 6 formado emmathematlca, e tem o posto de te-nente-coronel de engenharia. Foi ml-nlstró das finanças, no ministério Pi-menta de Castro e alcançou entãouma grande nomeada, porque nãoconcordou com a dletadurá que fozesáe general, saindo então do minis-terio.

Baftbosa de Magalhães' '-(ministro da instrucçao)

Advogado de grande clientela, co..-tinüa no seu escriptorio a tradição e onome de seu pai 6 Dr. Barbosa deMagalhães.que foi um dos mais subtisespíritos dos últimos tempos da mon-archla e sem duvida um dos maiores

jurlsconsultos portuguezes do seutempo. 0 Dr. Barbosa de Magalhãesfilho, agora ministro, não estava fi-liado em partido algum em 5 de ou-tubro, mas tinha grandes affinidadescom os dissidentes, quo formavam o

partido Uberal-radical monarchico.Com a proclamação da Republica foi

eleito deputado democrático. E' a

segunda vez que 6 ministro, sendo a

primeira vez ministro da justiça, no

governo Azevedo Coutinho.

Lima Rastos(ministro do trabalho)

E' lente muito considerado do Insti-

luto Commercial. E' a primeira vez

que occupn uma pasta.

Ernesto de Vilhena(ministro das colônias)

Official de marinha, com reputação

de muito entendido em assumptoscoloniaes. Como filho que e do conse-

lhoiro Júlio de Vilhena, antigo chefe

do .partido regencrador, oecupou uma

cadeira de deputado, durante a mon-

archia. Os assumptos da sua predi-lecção foram sempre os coloniaes.

E'- a primeira. vez quo entra no go-

verno.

"Exmo. Sr. Alberto de Aguiar, mui-to digno presidente da Junta Pátrio-tica do Norte — Tenho a honra deaceusar o recebimento do offieio nu-mero 815, quo V. Ex. dirigiu cm datado 30 de março ultimo, aos Exmos.Srs. visconde de Moraes e' conde deAvellar, Io e 2o presidentes da GrandeCommissão Pró-Patria desta capital.

Os Exmos. Srs. visconde de Moraese conde de Avellar incumbem-me dedizer a V. Ex., que tanto elles, comoós demais membros da Grande Com-missão, aos quaes foi dado conheci-mento do teor do offieio da JuntaPatriótica do Norte, teriam o maiorempenho em repetir as remessas defundos a essa benemérita instituição,se os recursos obtidos pela subscri-pção promovida entre os nossos com-patriotas aqui residentes, alcançassea uma quantia tão elevada, que per-mittlsse a realização completa e gran-diosa de fins a que se destina, e aindadeixasse remanescentes, bastantes para ioutras áppllcàções. Práza a Deus qüe.assim seja, e pôde V. Ex. ficar, certode que não deixará de ter na devidaconta o appello que lhe é feito no offi-cio de V. Ex. a quo estou respon-dendo.

Pelas deliberações tomadas em re-união plena da Grande Commissão,na noite (le 16 de março ultimo, vjsrAV. Ex. que, além da quantia de 100contos fortes, já remettida, nenhumaoutra Importância poderá ser despen-dida a titulo algum, fora da que vaiser destinada á instituição de umaobra de proteeção aos filhos dos hos-sos soldados mortos na guerra.

Reitero a V. Ex. os protestos daminha mais alta estima, e apreço —Humberto Taborda, secretario geral.""Exmo. Sr. Jayme Serpa, muito di-gno 1" secretario (lo Centro Benefi-eente Bernardino Machado—Dou emmeu poder o offieio que V. Ex. medirigiu em 12 do corrente, resposta aodesta convmissão de 9, também do cor-rente mez.

Transmitti .no Exmo. Sr. viscondede Moraes.presidente da Grande Com-missão, e ao Exmo. Sr. Albino deSouza Cruz, thesoureiro da Ia -sub--commissão, a resposta do Centro Be-,neficente Bernardino Machado, polaqual fica esta commissão inteiradade achar-se ainda em recolhimento asubseripção promovida, por essa in-stitulção o de lhe ser remettida, logoque esteja totalmente recebida, a im-portancia da referida nubseripção.

Agradecendo a V. Ex. a obsequiosaresposta que me foi dada, sirvo-me daopportunidade para reiterar-lhe osprotestos do meu apreço c toda a cs-tlma—Humberto Taborda, .secretariogeral." . ¦

"Exmo. Sr. Áureo Barros, muitodigno secretario do Caslno Bangfi —A Grande Commissão Pró-Patria, ten-do tomado conhecimento do ter o Ca-sino Bangú resolvido promover umfestival em beneficio da Cruz Verme-lha Portugueza, vem por este melotrazer a V. Ex. e a todos os dignospromotores dessa festa os seus mais,sinceros agradecimentos^ fazendo vo-tos para que o produeto de tão bene-'merita manifestação de solidariedade6. santa instituição seja o mais uvul- •tado possivel.

Sirvo-me. da opportijmdade. paradeixar uqul consignados os protestosde meu apreço e distincta considera-ç_.0 — Humberto. Taborda, secreta-rio trcr-ELl."«Cusino Bangíi—Bangú, 17 de abrilde lí'17 — Exmos. Srs. membros dacommissão da Cruz Vermelha Portu-gueza — Cordiaes saudações — De-vendo realizar-se no dia 28 do cor-rente mez, uma festa em beneficio daCruz Vermelha Portugueza, participo-vos para que delia tomeis conheci-mento. O programma constará da re-presentação de uma comedia om tresactos; sorteio pelo systuma dc "com-

buca" de um violino e um lindo relo-gio de mesa, aos quues dão direito osbilhetes que estão numerados de 0001•i .1 000, prêmios estes offerccidospelo' Exmo. Sr. Dr. Pietro Roggerio.Finalizará depois com um baile, lo-ram, para tal fim, emitlldos quatromil bilhetes ao preço estipulado demil réis cada um; não sendo levadoa conta da receita -nenhuma despeza,ficará ao vosso inteiro dispor o resnl-tado integral do que for apurado. DeVV. EEx., admirador respeitoso—Au- ;reo Barros, secretario.".

ABEL BOTELHO »Srs. Manoel Lourenço' Jorge Júnior, I ta Ferreira Dias, 20.; J. C. Miranda,

(F*

O secretario geral da commissãorecebeu dos Srs. Vieira Moutlnho,<;- C. uma carta acompanhada üalista dn subseripção por quotas men-mes, om que esta firma e vários ami-gos seus concorrem com a quantia deISO?, mensalmente, para a Obra (toProteécRb aos Orphãos dn Guerra.

(. Sr. conde de Avellar também re-cebeu da firma Prlng, Torres & C.unia enrta, acompanhada da lista emnue esta firma subscreve a quantiade 100?., mensalmente, até ao final daguerra.

.V firma Vasco Ortigão fc C. pro-prietària do conhecido estabelecimen-io Pare Roval, dirigiu-se por cartaao Sr. Antônio Ribeiro Seabra, the-soureiro dn commissão que tem a sou' cargo a Bubscrlpcâo por quotas mon-saes. enviando as li-tas us. 121 a 123,182 e 290, nas quaes os seus sócios eauxiliares concorrem tam a importan-cia mensal de 1:2*19$ para n Obradc- Proteeção nos Orphãos dn Guerra.

A firntà Avellar & C. enviou, acom-imilhada de unia carta, dirigida uo Sr.Antônio Ribeiro Seabra, a lista n. -17,em qui», com os seus empregados por-tUKUtásea o brasileiros, concorro com amui,.i-l.-incía mensal de 200$ para asubseripção por quotas mensaes.

COMPREM ^

/v^

O Sr visconde de Moraes recebeudo Sr. Manoel Ignacio Peixoto, pre-sidente da Commissão Pró-Patria doCataeuazes (Estado de Minas) umoffieio acompanhado âavimp.or^nç.iado 863S400, que sommados a impor-tancia de 3:000$, já anteriormente re-cebidos da mesma commissão, perra-zem o total dos donativos recebidosdo vários subseriptores daquella lo-calidade. durante os mezes de julhoa dezembro de 1910.

Esta quantia, eomo a que anterior-mente foi recebida da mesma proce-donoia, reverto, cm'partes iguaes, paraa Cruz Vermelha Portugueza e paraa Cruzada das Mulheres Portuguezas,de conformidade eom as instrueçõesrecebidas da respectiva commissão.

O Sr. Joaquim Rodrigues de Al-metda. vico-consul. interino, em Ara-ranuara, officiou no Exmo. Sr. vif_>cotide de Moraes communicando játer recebido o offieio n. 1.325, que aoommissão lhe havia expedido, acom-panhado do 10 exemplares da lista dnsubseripção popular.

O Sr. Antônio Fernandes Moreira,da firma Castro Moreira & C. estabe-locida em Nova Frlbürgo, dirigiu-sepor carta ao Sr. Adriano de CastroGuidão, enviando íi quantia de 521$.do uma sübscrlptifio angariada na-quelta cidade, com destino fi ObTfl doProteeção aos Orphãos da Guerra.

Pela respectiva secretario foi-ainexpedidos oe seguintes officios, emdata de 24 de abril de 1917:

^*+mm*

NASCIMENTOTêm recebido, hontem e hoje, mm-

tas felkitaçõRs, o Sr. Antônio Mou-Unho, digno proprietário da "Casa

Avenida", e sua Exma. esposa, pelonascimento de nuiis uma filhinlia.

A entra filhinlia, a Ninita, que cramais engraçada do que uma flor, nãocabe de contente, pelo nascimento dapequenina irmã — dois botões de ro-sas, que são õ encanto dos pais. Aesposa do Sr. Antônio Moutinlio passafelizmente bem, e a peqnenina reocm-nascida, que vai ter o nome de Alber-tina, também está rija e forte.

A MUNDIAL — Enlevo dos noivos,lindos moveis a prestaçOcs. até 20inezts' Sem fiador: Tel. 3.9SS C, rua!>. ,losC» ii- 83, Rio.

O diplomata que expirou na Ar-gentina, como ministro de Portugal,ap parece a meus olhos na fria im-;p assi bi li da de mortal, ¦ como o millo-:nario do aço no vocabulário portu-.

jguez. Espalhou os milhões do seu ta-lento em opulencla de palavras no-jornalismo, na critica, no theatro, napoesia, e no romance. E ein todas asemprezas em que aventurou o seutrabalho, fe-/. obra solida e contunden-;te, illumiinada pelos bellos fulgores daarte.

Creio que poucos portuguezes, noBrasil, possuem todas as obras de AbelBotelho, como eu, eníloradas poruma amável dedicatória do autor. Enão é para ostentação de uma vaida-do que me cnnobroce, e ê querida,que o escrevo; mas sim para justlfi-car a magua que se envolve nestaslinhas|

Acima do escriptor quo se eviden-ciou notavelmente por tantas mani-festaçõesi distinetas, vive no meu es-pirlto e no meu coração, um compa-nheiro que animava sempre as mi-nhas implumcs e Ingênuas produ-cções com incitamento, que, talvez,alongasse mais do que a materialida-de -d-a vida impunha as sympathiaslitexarias.E aconselbando-me para re-fintr em volume, trabalhos esparsos,repetia-me, com Fialho: o livro f oprestigio do escriptor. :;-....¦'"

Pela sua ambição constante de li-teratura e arte, via, em tudo e em to-dos, embryões para uma soberba fe-cundação, que enriquecesse o patri-monio literário e artístico de Portu-gál. Desde os primeiros versos e con-tos, firmes, sem hesitações de prin-ciplante, ató ás • devr-a deiras paginas

kincisivas de Prospero Fortuna, o bata-lhadsn* desse ideal realista que foiAbel Botelho, vibrou todas as teclas,de uma critica necessária nessa época.Procurando sempre a perfeição quemelhor correspondia á sua visuall-kl'ade, torneou phráses, In-tenslficou^pe-rtoatis. e encheu folhas, com uma ri-;queza de linguagem e uma requintadaanda de neologlsmos, quo remoça-vam Camillo, Bernardes e Vieira,num elixir de longa vida, que o pro-.prio Fausto invejaria. ¦ ¦

Não 6 neste traçado âe saudadeque' se pôde avaliar toda a extensãodó «eu vulto. Defrontando-o, porém,depois da-'hora suprema, as homena-gens já não se tornam zumbaias nems-ervilismos rasteiros, mas pretendemos esplendores da justiça.

Abel Botelho quiz da sua penna ta-zer multas vezes obra justiceira, em-pregando-a a criticar os costumes dcum meio, quo etle. só quiz ver petolado' decadente. Resultou que muitosdos seus personagens desconhecem avlrtu.de e a moral, e que o entrecho<los seus livros raro attinge uma cie-vação tra.nquiüzadora.

Einquauto Eça construisso os mo-numentos da sua critica, rindo para.apontar os vicios c os r-dioulos, AbelBotelho levantava as suas montanhasde observação e analyse. teMou;d-o. rasgando epWermes soOlologlca-iaté esvurmar o pus. Por isso a s''«-obra foi mais combatida o menospopularizada, apesar de ser ma.sÍOParece

que um delk-udo espiritofeminino the fez sentir essa predile-ecão, e elle respondeu-lhe com o ro-manco "Sem Remédio".

Era um calmante para suavizar osardores do " Barão de Duvos , do U-vrc de. Aida", de uma sociedade ço.-lóida; era feito com todas as nnnu-cias c pom-iPiiores degradantes, em

quo o'vigor e o brilho dos processosrealistas estontearãm os esorevinna-direi românticos.

13 nesses trabalhos hercúleos ne-nhuni literato desmentiu tão formal-mente o velho broenrdo -r *'o estyloC: o homem".

\ energia das suas imagens, aviolência de muitas expressões, quemelhor afinavam com a 1-eii'lidade, a.precisão dos golpes com que retalha-va as pústulas, e a vibração perma-nente de um dcücriptivo exuberante,assienalnndo-lho o valor, ruglrto do.fera que desperta as selvas, — po- rdiani

'nrchUectivr em Abel Botelíiq

um arcnboico do alliK-la 'dominado

por uma cabeça empolgante, um Ge;ráldo-SemíPavor, enxertado cm. mos-quctelro, cotn gestos dfesalírlflos e avirulência na linguagem. Determina-vam esta í-opi-osentucão .ihysiea, comautoridade, o predomínio esçulptura!da vasta gloria, dos seus lypos dc vi-ciados, de deshonestijs, dc corruptos, ..onde a alma pura de unia creaçao j,Tieiu formada raras vezes desponta;.!'como uin vôo de mariposa sobre um

jbantano. - , i

Afinal, a realidade dava-nos Abel i -

Botelho de estatura regular, um tan-to tidèigaçado, sem exterlo:idade iu-•tllante.

"simples e alTavel, frio e sc-

reno na« suas maneiras e na expre.H-são aprimorada das idéas com quetornava àgra-aÜEblIlssimu a convcisa-

- E foi assim que nas ròiías militares,literárias, scientificas,.» artísticas, co-mo depois de E de outubro, nas rodasdiplomáticas, o alto- espirito de AbelBotelho conquistou ii plúlado dos seusadmiradores, a posição r-'ip-iior numasociedade que elle. ílagélUrtl, O a ami-sadeldc novos c velhos, de innumciosamigos, que, hoje. pranteiam o suamorte. .

Choram comnosco a terminologiaportugueza, è. por extensão, a raçalatina, qu».- perdeu uni dos seus escri-l>to!-es mais ricos no culto da lorniue no arrojo da concepção.

¦presidente; Joaquim Gonçalves Coe-lho, vice-presidente; Manoel Pas-ehoal Dias Cardoso, 1" thesoureiro;Carlos de Souza Dagc, 2° thesoureiro;Sebastião Manoel da Costa,!0 secreta-rio.e AIlplo Augusto da Rocha Go-mes, procurador,

O MAIOR "STOCK" de molas .jarahomens, senhoras « crianças; cóm-pleto sortimento 'do íitas, reinais ebordados I Boas de ipcllss, ibolsas eoutros artigos de «.rmarlnho — A'Americana — 00, Uruguayana, GO.

UHI ALVITREDe um grnpo de sócios da Real So-

eiedade Club Gymnastioo Portuguez:"Rio, 17 de abril de 19:17—Exmo.

«r. visconde de. Moraes — Os abaixoassignadòs, moços portuguezes, ain-da que V. Ex. mão fosse o -presidente

da Grande Commissão PortuguezaPró-Patria, não deixariam de lhe dl-rigir a presente carta. Todos nós vi-brámos com o imponente discurso doillustre orador Dr, Alexandre de Al-buquerque, quer quando o ouvimosno theatro Dyrico, quer quando o le-:mos no "Paiz". Esse discurso, que 6um verdadeiro hymno á nossa quori-da pátria, não pôde nem devo ficar

enterrado no numero transitório deum jornal: devo ser publicado em to-,lheto o espalhado profusamente omtodo Portugal c pela colônia, em-todoo Brasil. Por isso vimos rogar aV. Ex. que, por iniciativa particular ouda presidência da Grande Commis-são Portugueza Pró-Patria, essa pe-ça oratória de grande oppor-tunidado,não deixe de ser publicada e distri-buidu gratuitamente ou vendida embeneficio dos orphão da guerra. Comelevada consideração e estima, su*b-screvem-se — Antônio Vaz — Firml-no Costa — Joaquim :Souza Maga-'Ihães'— Domingos Fernandes — Ar-thur Pinto Machado — Antônio deMattos Cruz— Antônio Paculdino ¦—¦

João Baylongne — José J. Carvallio— Justino R. de Carvalho — .JoséJoaquim Lopes — Antônio Salgado,José Lopes da Rocha — GualdinoMachado '—¦ Francisco Moreira Car-raipatòso — Hermano Pimenta —Vi-

riato Bordallo Coelho — José de Sou-za —: José Gonçalves do Araujo —

João Pinto — M. G. P. de LacerdaJúnior •—¦ Agostinho Pereira de Sou-7.0. — Manoel Teixeira da Rocha —

Arnaldo Machado — Américo T. L.— Joaquim da Silva."

20$; A. Costa Araujo, 50$; AntônioParente Ribeiro, 20$; João MariaOrge, 10$; F. Martins, 50$; F. Henri-que Henley & C, 20$; Antônio Soa-res Vinagre, 10$; José Vieira, 10"$;J. A. Carreira, 50$; M. Mondes, 10$;casa Adriana, 50$; M. Andrade, 60$;Paes Sobrinho, 30$; Antônio NarcisoThamaz, 10$; L. Mouluso, 20$; Será-:íim Joaquim da Silva, 100$; Francis-co Paes Cardoso, 10$; Soares Lavra-dor & C, 150$; Luiz Terra., 50$; Fran-cisco Pereira Bastos, 20$; Luiz deSouza Moreira, 100$; Antônio Plnhei-ro, 10$; Manoel Vieira da Costa, 20$;R. José Vieira da Silva, 50$. Total,'7:290$000.

Total geral, 51G:S75$500.

O enterramento de Abel Bo-telho — O presidente daRepublica visita o corpo- Vários ministros daArgentina e o corpo diplo-matico ali acreditadoacompanham o feretro doillustre escriptor — Bis-cursos.

fil^EM os deRcinsos ciasnos "IBftBR**Vendem-se ,nas l>ons tnbacnrins e prin-

i-ipnlinenlc nu dll/UVAIV-líZA».

É 00 OUVIDOR sUn&O DES. FMIICISCO

ACom a noite chuvosa, que esteve

liontem, só tres pessoas tiveram a co-lí.gem patriótica de as&lgnurem anossa lista e foram os Srs. A. M. Vi-deira, A. Bragança o Roberto JoséBarbosa.

A lista tem já Í.55 aísignatunus eomo total de 39:!$f00.

•»«.¦ W.w-t-r-iq-F ¦ •tt

I MIMERVA ISeguros inaritiraos e terrestres

DinKCTOltlÁ È C.ONSKI.HO TISCAt.:

.Toso Rainho dn Kilvu CarneiroJo-x» Ui-uuo IfiuiosCloero Tcixtriw» iPortufcalHnnilicrlo Tabnrilu

A nonso Viv.cu«íosó X'11'ciia dc .SouzaÍ-'raii('lsco iMiiicnto LealTílpenòt» IiciynsManoel José LebiãoKererinq Rchello de Oliveira

UVA DOltOSAMO, 06-

BTJ.ENO.S AIiRiKS;- 25 (A.) — O Dr.lítppolyto Irigoyen, presidente daRepublica, om companhia do sena-t'or Josó Crolto, esteve hõjo na sódeda legação portugueza, ém vltita aocoi-po do coronel Abel Botelho, aliinstalado em câmara ardente, juntoS qual passou SS minutos, mandandodepositar sobre o seu feretro .uma ri-ca coroa de florèB naturáes.

O caixão estava"'depositado sqibre:uma eça muito bem" . ornamentada,tondo por cima a bandeira portugue-za, vestir.-tlo o corpo o fardão diplo-matico.

O chefe do Estado acompanhou oferetro até 4 carruagem fúnebre, se-guindo depois para" a Casa "Rosada.

Entre os 'presentes.|nn, cerenxonlado 'enterramento, que esbeve «Tande-mente concorrida, ndtámo3: -Dr. Ho-'norlo Pue.\Tredon, ministro interinodas relações exteriores. Dr. IianionGomez, ministro do-intériot; '.inôUse-

riTvor Vassallo dl Torregrosôa, riiincioapostólico; D. Pablo ,Soler y Guardio-iia, embnixador hespanhol; Dr. -Fre-denico Jesup Stimson, embaixadorí-.orte-americano.; Dr. Carlos.. Renoz,ministro da' Bélgica; Di*. KleodoroVlllazon, ministro da Bolívia; Regi-ral Toiver, ministro da Gra-Breta-•ijha; llenry Jullemler, ministro fran-oez; commendador Vittorio Coblanc-•chi, ministro italiano; Fngeilio Steln,ministro da Russia; Emillano Figue-rf.iv Larraln, ministro do Chile; Da-nícl Muiloz, ministro do Uruguay.Paul Dinichert, ministro da Confe-deraçãa Helvetica; Dr. Izidro Fabello,ministro do México; Pedro' Saguler,•minrlsbro do Paraguay; Dr. BenjaminGibenga y Gâli, ministro cubano; oencarregado de negócios do Brasil,Dr. Eduardo de Lima Ramos; encar-regado de negócios do Japão, todo o

pessoal da legação iportugueza ebrasileira, o cônsul c pessoal do eon-suladò portuguez, Dr. Emilio Emery,ccnsul do Brasil; Dr. Molinari, sub-secretario de Kstado das relações -ex-,

tt riores; senador ' José Crotto, depu-tados 6 senadores, Dr. Miguel doslieis o muitos cutros, além dc nume-

ií-ósos membros das colônias portu-sueza e brasileira aqui domicilia-das.

Xa Recoletft, antes do caixão ser..lado á sepultura. ín!aram em senti-dos discursos, o Dr. Honorio Puey-rre-don, ministro do exterior; monsenhorVassáilò di Torregrof-sa, núncio após-tclico, en. nome do corpo diplomati-co a.iui acreditado-, e o menor Gui-ihírine Parral, em nome da EscolaSaave-ln» da Costa. Pelhs intellectuaesargentinos", falou ainda o Dr. DavidPena -. '

A imprensa argentina oc-cupa-Be largamente -deAbel Botelho.

26 de abril de 1394

D. MART1M SANCHES DE BAR- *BÜDA

Foi irm dos mais valorosos cavai-leiros portuguezes do reinado doD. Fernando, sendo muito apreciadopor suas façanhas. Por morte do reiseguiu o partido da rainha D. Leo-nor e cio rei de Castclla, corif.ra oMestre de Avias.

Como o partido deste conseguisseimpor-se ate ao ponto delle se fazerproteotor e defensor do reino, D. Mar-Um Sanches de Barbuda passou aCastella. .. '•'

Ahi se distinguiu tanto entro ossous pares que alcançou os maiJ ele-vados .postos, chegando a sor nomeadogrão-mestre da Ordom de Alcântara,uma das mais importantes ordens docavallaria da Ilespanha.

Não voltou a Portugal. Suocedeu-lhe o mesmo que á grande parte da.nobreza do reino que seguiu o partidodo D. João II de Castella contra OMestre Aviz.

Tendo este alcançado o throno porm.ercG das-gloriosas victorias'de Alju.barrotu, Trancoso, Atoleiros o Valver-de„a maior parte dos fidalgos seus ad-verearios para sempre se fixaram emtlespáriná e foram tronco de algiimas•das mais nobres famílias dessa nação.Foi nessa época que a grande fidal.

¦giiia .portugueza, que era' do origemsueva (germânica) foi substituída polapequena fidalgula celta.

D. Maiftlm Snnches de Barbuda per-tencia -6. fidalgula sueva, e era na-¦turalmente homem alto, de grandesforças o loiro.

Durante a sua vida muito guerreou,nomeadamente com os mouros doGranada que, depois de serem multasvezes vencidos, consguiram matal-oá traição, neste dia, em 1894.

'O seu corpo foi trasladado paraAlcântara, onde ficou enterrado Tiaigreja da siia Ordom.

No túmulo «screveram-lhe este cpl-taphio suggestivo e altamente signi-Xicaitivo:

^-"Aqui jaz áquelle em cujo coraçãonunca .pavor teve entrada."

O imperador Carlos V, mais tarde,lendo esse epitaphio, observou iro--nicameute:

—-"Esse fidalgo nunca devia deapagar vella còm os dedos."

EBfiQ BEPÜBL1CAÜ8 P0RIU6Ü£ZAREI. P.O'1'Eí.nO -

A (lireoturia do Crendo Republica-n,, Portugue»!, reunida hontem, emsessão, mandou inserir ua a-cta umyítito de pesar pelo fallecimento docoronel Abel Hotelio, ministro í.ortu-guez na ítei.ublica Argi-utinu. ,

:ír.:S05.r>00.ipresidentc

s Açoriana,

I.ri/i DE MORA15S CARVAIiHO.m mat»—o

3U\Z DEPOR ACOMMIÍ-.SXÒ DA <R* /. A^RMEIAIA

lísti'! publicado o J-" relatóriomensal, desta patriótica commlssãp,uran cias quc mais tOni feito pela CruzVermelha fle Portuga"l.

ü -presente relatório í-ufc-re-se aomez de março. Durante este mez àrenda lolril das quotas foi. do 1:1K1S,(|iic fórum remottldos .pitrn Lisboa, aoSr. ministro da •jucrfii. licsde. o cu-meço dn guerra for.mi jâ enviadospora »i capital portugueza 17:-*i::*-'.OUO.

Al 'cominlssão 0 constituída»! pelos

Quantia ja publicada, ¦"•Lista n. H.'», a cargo do

da Sociedade Fratenvidod2 CO $O»0.

Lista n. Ml, á cargo do Srnio-da Costa TúKies, g.OOÍOOO.

Lista n. -15*J, a cargo do Sr. Joattulin Ribeiro Vinhas: Joaquim Ribei

rt-BNOS AMtES, 25 (A.) — O jor-ral "La Nacion" estampa o retratoo hiographia do coronel Abel Bqte.-D--0, mmistrp de Portugal, junto aor.osso governo, .pie hontem falleceunesta capital, oecupando-se larga-

mente da obra literária do illustre di-

Anto- ikmatii, a qual tece grandes elo-crloS.

Os dc-rrais jornaes também publir'rf^i^rl:^^^oZiM^^ -ntÍt,"S ni,Cr0,0gÍ°3 hW?tfnhas Feniande:-. 700$; Antônio Lfipesí ASbel Botelho; que era aqui muito es-Bibc-iro Vinhas, 4011$; Antônio Per- tiinado pc-los seus altos dotes intelle-i.andcs ¦Caeta-ne de Oliveira, 400$; j _.Manoel I'*cireira de Almeida, 400$,Vieira Rodrigues i- C, 10.0.; JosJoão. Martins Carneiro, 1005;& Irmão, 100$

- LISBOA, 25 (A.)—Os Jornaes de-

ri-rf)íoratipos, fiatundo da crise ministe-

escolhas: Ernesto Vilhenn.9. para anasta das colônias; Barbosa KlngarIhães, para a de Instrucçao publica:Herculano Galhardo, para a do fo-mento, c Lima Bastos, para a- do tia-bajho e üubsklc.nciais. As re.utantcspastas íi-orão preenchidas licje.

O Sr. Affonso Gosta. constitue o nrinisterio

LISBOA, fi.". (P.)—O »Sr. AffonsoCosta acaba de organizar o novo ga- ¦binete, ficando com a .presidência doccinselho e conservando a pasta quetinha no ministério 'demissionário.

Para a pasta da marinha entrou oSr. Arantes Pedroso e nas pastas daguerra e dus negócios estrangeiros .fo-ram comservados >os mesrmos ministrosdo gabinete transaetc, Srs. Norton deMattos e Augusto Soares,

O novo mmlsterioLISBOA^B (A.)—O ministério or-

ganizüdo ê democrático o ficou assimorganizado:

Presidência e finanças — AífonsoCosta;

Guerra—Norboin -de Mattos;Estrangeiros—Augusto Soares;Marinha—Arantes Pedroso;Interior—Almeida Ribeiro;Justiça—Alexaoidre Braga;Fomento—Herculano Galhardo;Instrucçao—Barbosa Magalhães;Trabalho—Lima Bastos;Colônias—Ernesto Vilhena.Todos os ministros foram imrne-

diatamente empossados a hora e«

que telcgrapiho, 20 horas.

otuacs.

Terra ITotal. Si&OOJOOO: I

Lista li. 158, a cargo dos Srs. L. B. ,de Almeida* <*.: L. B. dn Almeida\: C, r»:H00$: J. Fernandes Correia *

& C 50flf; l.awellos & C., 100Í: ;D l*,itt.»ncoiu-t, Kl*; Severino Augus- jto Pereira, J00S; Jloura Amenco, ji.ioí- Gfones Cai*ddso, 100$; Mano ei j.Tos.''de Souza Moraes. B'0*; SinvalS. Parárilios, 700*; Moreira Slesqulta '

liigo A- ('.. 1-OM: Guilbernie .Umí- Ro-(ii-igiie--. 20*-. -K-Uva Fernandes & C,lcrtj- Anloci.» 1*. MwtrtoB, »0íí A. Cos-

A crise ministeiial

linl, atseguiam que continuaram no

ministério os. Srs. Norton de Mattos e

Augnt-to Srares, rcspectivaniente, mi-

nislros dá guerra o das relações exte-

rlêffes.Accrcsccmiiiii iiue estão definitiva-

mente yyscntadas mais as seguintes

PEQUENAS NOTICIAStfez annos hnntera o Sr. José Ro-

deigues Pinto;,.Alves, conhecido guar-flu-Iivros -nesta- praça.

Passa ^óle o anniversario da- Sra.D Augusta Lima Barbosa, esposa doconceituado commerciante, Sr. Euclirdes Barbosa.

m

:"'':

mDe S. Paulo regressou o joven com-

merciante detsa praça, Sr. RodriguesCoelho, que tinha* Ido aquella cidadea negócios.

.. '-» .-'-**w--.*-'-t"

¦^rasa—i

PROVEM O DELICIOSO ü AZEITE QUE MAIS SE kl>COMMENDA PELA SUA

PUREZA !¦'• o

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Portugal na AmericaCias de Souza

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_____i iniiuilnilos cralnircar tia tlotlll.a do li.v-«lro-nvliles ile guòr.a oi' tenente Heitor Vara-«]>• o os :!»» tenentes engenlietroa macliliilatnsFiloto Ferreira- dn Silva . ...ito» e Mario daCunlm Cloillnl.o.

—Vo) to.-nnda sem effeito a transfureneta do2» tenente José lNirngims-H de S_, do _*"(.•_-Qcracs pm. o Sergipe.

—O auxiliar espcclullsta escrevento Aml.ro-sino Cl.nvcs foi im.nda.1o passar do 0. Paulopnrn o llciniblica.

—Do ti. Paulo foi mandado desembarcar oenfermeiro de 2» classe Leonclo Josí de Oliveira.

Guerra. '0Do lioletlra de bontem do departamento do

pessoal consta o seguinte:—JVr.iiis.õcs—Pelo Sr. ministro: pata Tir n

esta capital, podendo donorar-Be 80 dia., aocoronel de artilheria JosC- da Ve!|a Cabral, queso acha na 7a reglio, e pnra Ir a Sergipe, ondepoderá demorar-so 30 dias, ao *_• tenente de ca-tnllarli. Asccudlno JosS Jorge, ao qual são con-«edius iiuatro pasmiüens de 1» classe, de Bagí

Sergipe.—7.CIIHÍI*. do conselho íe guerra—Sob a pre-

¦Mem-Ia do capitão Tito Regls de Alencnstro,reune-se uo dia 27 do corrente, ao melo dia, naauditoria deste departamento, o conselho detuorni a que responde o soldado da _• comp»-sliii. de Infanteria Oscarlino Jos6 da Silva e do«uni «So juizes os l*» tenentes Ascendino dcAtila Mello e José Fernandes Affonso Ferreira

_°° tenentes Alfredo Slmns K-noas Júnior, Dio-genes Anaelcto Dias dos Santos e JosC SoaresNel v ii .

—Tfamfereneta t\c amanucim—W transferidoèfeste departamento para n 8*> rcgiSo militar osargento iimanucnse Francisco Oscar F.l-ulo.

—llecolhimento ao liosiMal—Foi inundado re-colher ao Hospital Central do Exercito o 2"tt-gento do 53» bntiillião de caçadores ClodoaldoKdgundcs de Medeiros.

—Nomeação—O Sr, ministro, por aviso nume-ro 357, de 23 do corrente, declara que o 2° te-nente da arma do Infanteria Zoplro Ourlquo 6liomeifdo ajudante de ordens do commandante da7» regulo mtlltnr, sendo dispensado do logar decoadjuvante do ensino pratico do Collegio MUI-tar de Porto Alegre.

—ÓflMal iiitiliilo—W mondado oddlr ti -»companhia do Infanteria, ate- setembro, o 2» te-Bento ltiiyniiindi. Nonato Lopes de Menezes, nlu-nino da lüscòia Pratica do Exercito.

—/'(T.,i..i..ii7)~o Sr. ministro concedeu, per-missão pari. vir á esta capitul, podendo demo-rar-so 30 dias, no íl" tcnenlo veterinário Euil-Ho Torrentes (tomes da Cn...

¦—Vifjieiisa do «ci-i'i'.'o—Do ordem do Sr. ml-nistro, concedo. 15 dias de dispensa do sorvlfio,ao l» tenente inodlen Dr. Julio Alves de Car-Talho, em serviço na Escola Militar.

—llaiiicrinw.iito _.c..«i(--iin'.— Por esta ehofia:do 3" sargento do 3» regimento do. Infanteria0-tiivlo Itilielro ,1c Mlriiiulii, ndilldo no 51" ba-tall.il» do -iiçi.ilor.., polindo pnra continuar emciihii dc sua fa.iillln, na cidade de Ciitagiiazes,n» Estado de Miniis, o Iratameiito em une seacha nu enfermaria militar de S. Joilo d'151-Kel, visto ter sido Inípiiccibnado ile saude noiln 17 do corrente o Julgado precisar de 00d-js. ''Concedo, _ vista do resultado dn lnspe-««jão.de saude e das Informações."

Irmandade do Nossa Senhorados Homens. . * Mãi

• Livros do lellir.;i, de Vianna Kopl.ePuiggari-Barreto. Arnaldo Barreto,Abilio, Bilac, Epaminondas e Felis-berto do Carvalho, Ferreira da Bosa,Galhardo, Hilário, Sabino a Costa eCunha e outros autees; na LivrariaFrancisco Alves, Ouvidor n. 166. Riode Janeiro — Rua de S. Bento n. 65,S. Paulo — Rua. da Bahia a. 1.06BBello Horizonte. Mina.. . :'-.'^____a-l

Zenha, Ramos & C.73. RUA FUMO DE MARÇO, 73

Telephone 309 —NorteSAQUES -- CAMBIO

SECÇÃO LIVRE

Na Igreja dessa Irmandade, sita à rua da Al-fandegn, serf. celchrnda no dia B de maio pro-xlmo, com toda a pompa, a festa do sua glo-rios» padroeira, «m preparaçilo i qnal -Orflorealizadas novenas, que teríto Inicio hoje, fts19 horas.

—Xo n-03.no templo, cm 13 do inalo proxl-mo, serll realizada la.uhem a festa da Sagra-da Familia

, Expediente ao ai-et>ii-*i*-i__. i **"

¦ Despachos de hontenj:Desembargador Pedfo Franeellluo Guimarães

o Elvlra Martins Costa Mlluncz—O Hcv. viga-rio sabo que sc nio dlsi.ensa a certidão dooblto. queira ler a pastoral colleetlva n. 380;Dr. Alraro Cunha e Zul-i Cândida de Andra-de—Juntem os proclamas corridos o a certidãodo ItapUsmo da orudora; Bcnjnmln Angueto doMagalhães Juulor e Evelyna Queirós Petlí, Dr.Augusto Tnynres do Soma Vaz o Florentltta doNascimento Mendes Guimarães, Américo Lopes« Leopoldlna Ribeiro— Como pedem i Jorgo Sãdo Miranda Pluto e Violeta Lacerda do Aran-j0 Feio—Dispenso o proclama de Campos e a

justificação do estado livro na Camara Bccle-elástica/ O KeT. Tlgarlo verifique nio baferImpedimento. .^ .y-ji.,;. .-

—Concederam-so licenças:Ao padre Klcardlno Arthur SÍT-, das faculda-

dei contidas nos a-f-lsos ns. 1 e 2, e ao padreMariano João Alves, para celebrar • confessar

por um anno.

___^_L-J-JLJI •¦__¦__ ._ ¦ ¦ mmmr~iT~~mm\m'mmmm'Tm~

APROXIMAÇÕES |74276 e 74278 2001000 |17624 c 17626 ., ÍOOSOOO A COMPANHIA COMMERCIO E NAVEGAÇÃO E O SR. MINISTRO PA

FAZENDA74271a 74280 SOtQfO-, ,.. :17621 a 17630 2C.0Ú0j ,_. Custa a crer que o dever do oífiiclo impomha & consciência dos homens

centenas •*'.-''' | ipublicois .essa. tortura voluntária da negação absoluta _a vei-dado, mutilada74201 a 74300 10$000 implacavelmente pela palavra do Sr. procurador da Republicai17601 a 17700 . 58000 | Tristes tempos estes que, atê o próprio Sr. Álvaro Pereira, filho ilo inol-

>•¦• TERMINAÇÕES ¦¦'•/>¦¦,' '¦ vidavel -.lar.iffel Vi et or. mo-, portador, iportanto, dc ura nomo ciue foi um exem-Todos os números terminados em 77; .j>i0 de fé e de .resl-.en.ia aos desmandos-desta infeliz Republica, sc veja as-

têm 28, c os terminados em 7 tfim 1?,; soc_a.do agora, numa docilidade de .musirtmano _0-.t_.cto, ;i essa monstruosaexcept.iando.se os terminados cm 77. | ^^ de justirical. ofj ittentadòg e vio!emcias ,1o, Sr. i..i.n,i_tro _a fazenda

ícs^iW^&^it^^í | O0'»tra' p^tóí°. 4? UH °™pí'e^ brasiIolra auc SUPlMUV,,a voãor vivor &- -¦ sombra das garantias constitiicionaes e sob a proteccão das leis tio pai-.

6íiér.p Saraiva da ..Fonseca—O director-assistente, Dj*. Antônio Olyntho dos San-tos Pires, vice-presidente — escrivão,Firmino de Cantuaria. .

. LOTERIA DQ ESTADO DE S.PAULOResumo dos prêmios da 758? eitraccao

237» loteria do plano n. 25, realizada em24, do corrente.

rnuMios de 20:000$ a 5008000

Brigada policial.Sorrii.n paru hoje:Siip-il-r do dia, capitão Abílio;orriclal do dia R brigada,tenente Qutiillllmii*-;Auxiliar do offici.il de dia a brigada, sargun-

to ('lusinti»;Medico de dia, tenente Dr. Machado;Interno, nlfere.j honorário Mcnescal;Dia (l phnviiweia, alferes pliarniaceiittco

Ak..1iu'1Dln ao gntil.iete odontologlco, clrurglão-dcntls-

ta .Snjã.. do Moraes;l'r.i..i|itldão: no quartel-general, nlferf-i Djnl-

ma. e .i.i regimento dc eiivnlliirla, alferes Vital;Itonilnin: nu Saude, alteres Cymbroni, o no

Aiulniali.v, altere» Ahrçn;Ou.lí-.liii: no 'riiesiiuro.nlfere» Lopes; na Moe-

a», iilieiis Joaiiuim dos Santos, e na Ainortl-Meã", alferes Mello Moraes;

Dia nos corpos: no Io, tenente Jayme; no2°, tenente 1'iiraiihns; no 3o, alferes Goytaca-wis; uo -I», capll-0 Callado; no reglmeuto decavallnrla, teniinte Ctiriil; no qnartel da Saude,alferes .Martins, e no do Audarahy, tenenteHilário;

Uniforme, 3".

Issoeiacoes'-<'liii> dos _.iinccloiiarloa Públicos

Civis.A dlniloria des.e clnt. convida os funccloiiii-

rios jmhUfiís do Diatvieto Federal, que foremelelt...-1's, ii so reunirem hoje, un sede do club,ft rua (hunjalves Dias n. .D, 2» nudnr, âs 10horiif, iii.ru eseoll.ii de candidatos que devemconcorrer fts elel_..B do dia 20 de maio vlndou-ro, «uno i-eproseiitnutcs do fuucclounllsuio.

A directoria pede o couiparcclmcuto de todosos tunceionnrlos, nsEOclmlos ou niio, uttenta âitelovanela do fim de reunião, com a qual ini-cia o ilul, a sua tuncijao política.

Centro rolhioo Carioca.

Os obaixo UBsigiiadós; directores desíe centro,«lcclnriim que, eni reunião reall_«da a 2!í docorrente', ficou resnltldo siiffragarcm nas pro-1-mas èlçlsões miíulclpncs o federaes a seguintecliupn; inirii deputado, Dr. Edmundo de Anu-r_.li 1'i.rtndo; paru Intendentes, coronel AntônioJost ilu Silva Itrnnillto, Dr. José do Azurín.rurlnilii, KCiieral Laurelitl.io Tluto l"ilho, coro-nel l'lo Dutra dn ltocha, Dr. Ernesto 0aree2Caídas ltarn-to, Dr. Uaul A. Burros Madurei-ra e maior Manoel Joaquim Marinho.

Presidente, Manoel Marinho Lopes; vlce-pre-sidenli-, major Mn-ocl de Pinho França; 1" se-crtitiir!., tenente Oabiiar dn Silva Guimarães; 2»secretario, ülftres Antônio de Sft Barbosa; ldllicsoiiii-iio, nlfcres Manoel José Araujo; 2otlii-"iirelio, Antônio Ferreira; l" procurador,Raul U-Itu do Vascnnctllus, e 2" procurador,Paulo 1'i-n-ii-K de Carvalho.

FOOTBALLOS PRÓXIMOS JOGOS IA/TERNA-

CIONAES

Telegrammas vindos hontem deBuenos Aires nos trazem a boa noticiade que amanhã embaroarfi,-naquellacidade com destino a esta capital umteam argentino que virá. disputarquatro matehs internaeionaes, nopróximo mez de maio.

O telegramma recebido . o se-guinte:

BUENOS AIRES, 25 (A.)—A* As-sociação de Foot-Ball trans.Ceriu parao Club Sportivo Barracas a licençaconcedida ao Racing Club para ir aoRio de Janeiro jogar com o FlamengoFoot-Ball Club.

O team do Barracas partirá d'aqulcom destino a essa capital, depois deamanha*, a bordo do vapor "Sequana".

No .nosso mundo sportivo, esta no-ticia será. nor _erto. recebida com ale-gria, pois as éx-igcnclas que o Ra-cing tinha feito para aqui vir, e asquaes o Flamengo muito justamentenão iiccedeu, tinhitm feito perder asesperanças de podermos assistir aosjá annunciados jogos contra argen-tinos.

Damos abaixo a tabela que • seráobservada na disputa dos matehs.

Não sendo possivel a vinda a estacapital do scratch paulista, será esteno isegundo encontro internacional,substituído por um combinado quojogará com o nome de iFlamengo.

Assim sendo, a tabela ficará destafôrma: ••' f -

• 1"—Dia l! do maio — Scratch doBrasil versus argentinos.

2o — Dia 6 ile maio—C. R. 'Fia-mengo versus argentinos.

3" —- Dia 10 de maio — ScratchCarioca versus Racinfe- :F. Club.

1° — Dia 13 de maio — ScratchBrasileiro versus Hacing F. Club.

O scratch do Brasil será compostodos melhores jogadores da Liga -Me-tropolitana o da Associação Paulista-na, sem distineção de nacionalidade.

O team do C. R. Flamengo seráformado por um combinado de joga-dores, organizado por esse club e noqual figurarão elementos dos clubs da1* divisão da Metropolitana,

O scratch Carioca será constituídopelos jogadores da Liga Metro p oi ita-na, sem distlncçãq de nacionalidade.

O scratch brasileiro compor-se-hados jogadores brasileiros da Liga Me-tropolitana c da Associação Paulista,comblnadamente.

FLUMINENSE F. O.

A tabela de trainlngs deste clubmarca para hojo os seguintes exer-ciclos:

A's 7 horas da manhã, exercícioindividual para os sócios e jogadoresdo 1", 2°. 3o e 4o teams; ás 8 % horas,massagens para foot-ballers; ás 9 ho-ras, exercícios physicos para senho-ras, senhoritas e meninas de menosde 15 annos; ás 3 horas da tarde,trainlng de foot-ball para o Io e 2oteams infantis e ás 4 horas e 40 ml-nutos, tralning para o 1" e 2' teamsjuvenis.

O captain escalou os seguintes jo-gadores para o training de hoje:

Ramo»Arlnton—Reynaldo

Renato—Osoar—TravesedoClovis — C. Augusto -r*- Edgar—Veiga

— PedroDoria, Liberal, Lefevre, Laercio,

Fortes, Rosadas, Nogueira, Cotts,D.ancisco, Theophilo e Mutz.

38109.22234.14139.23041.36578.

7523856611)0

4006402341356084

20:0.0.0002:00080001:50080001:00080001:0008000

17381...14422...31601...40268...48247...

; 15 FHEiiios du 200800011282 2.268 4121212115 34121 4274212774 38504 4419823 prêmios -de ÍOOSOOO6530 23524 311567399 25406

19175 2541521253 29495

55140 56905

O que está oceorrendo com a Co-ii.pa.iliia Comniercio e _J.avogaçãopreciso dizel-ü, sem rebuços, não é um caso de Interesse Individualista, clr-cum_e.ri.pto a exclusivas conve.n,ienciaa da situaç-O econômica, e íiiia_cei.radessa empreza; ao contrario, é o .próprio interesse; nacional que. .estA em jogoP-_o -inniquMamento premeditado de unia companhia quo vem prestanidoserviços iineatimayeis ao paiz, _ o attentado flagramte idos direitos dessa ein-preza, attentado que colloca em risco ámminentc todas as garantias lega.», fl.cuja sombra deveria aK-ai repousar, e que coinstituirA um tenebroso ca.pltulopara a historia do governo actual', se o honrado Sr. Dir. Wencesláo Braz nãoee aperceber em temipo 'da .trama subtil .orn que se .pretende, disfarçar, atodo o transe, a urdidura sinistra des^a linquaM-ica.vel machinaçãu. Vejamospor partes. *

Quando sto governo foi- dada deinuncia de que a Coniipanhla Comiuercioe Navegação havia allenadoi a armadores estrangeiros nove de suas tinidodesde transporte, a sua direetoriia, num gesto inumediato do repulsa A inverdadeda torpe delação., apressou-se «m declarar .peremptoriamonto pela imprensaque, mão só os nove vapores, unas todos os ide sua flrota, se aiohavam á dispo-

„„_._ ' siçã'0 do governo da Republica,

40205 Rara. accentuar ainda mais esses seus propósitos e contrariar, de um_-989 ¦ modo ipositivo, a falsa corrente de suspeitas quo a denuncia gerou, entendeu52528 , a 'directoria conveniente solicitar uma audiência do Exmo. Sr. presidente da

Republica, afim de, pessoalmente, expor a S. Ex. a situação real, dos factos edesfazer qualquer impressão que, .porventura, taes acontecimentos tivessemcausado ino! espirito de S. Ex.

Recebidos pelo. che-fe da Nação, em Petropolis, os directores da com-panhia fizeram uma expe-içã-o succlnta. de todos os antecedentes da questão,tendo tildo ensejo de apresentar ao. Eximo. Sr. Dr. Wencesláo Braz provas e

222.1 a 2224Õ...'.'.'..".'.".* 408000 j doc.imentos .nconcussos da lealdade e do patriotismo com quo estava.-agindo14131 a 14140..,., 808000; a nossa companhia nessa hora difficil por quo .passa o paiz.

centenas Demonstrámos a S. Ex. que, logo após k declaração do bloqueio allemão,38101 a 38200 j 3f9!X. com graves prejuízos para os interesses da nossa empreza, fizemos reter em22201 a 22300 ' OS000 ._,,.. T,„..^,: ., _, ...... ..„14101 o 14200

50080005008000500800050080005008000

511025455559098

366993688137773

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38108 c 381102223- o 2223514138 e 14140

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Dr. -Ciisio fiíiieii

f Mairia SI_i-&__ id_ Figinelre.do,A.ristide.. FlgfUQlreflõ e senhora,.Cicero Figiu-ir-ilo e senlioi-a,

__ "Waidemar Figu.*iredo e senhora,Aiberto Figueiredo, Joaquim Fernan-Ides ida iSHva o senhora _ Accacio Bua.i--que. ,de .Gusmão e «sentoora » demaisiP-jne-ntes, iparticipam ai todos os seusamigos o fallccimento .de seu saudosofilho, irmão, cunhado, tio, sobrinho e¦prtmo.DR. AORISIO F1GUEUIEDO,e «ommunicam que a missa id.fâ 7" diaserá .rezada no .dia 28 do .corrente,&g 9 1|2 .horas, na igreja de S. Fran-cisco ide Paula.

Antônio Coelho BitlincouilO Dr. Servulo Lima e¦ tamilia

mandam rezar missa de 6o anni-(vórsari. por alma de seu pran-

„ teado sobrinho e primo ANTO-NIO COELHO B1TTI.NCOURT, filhodo Dr. Nascimento Bittencourt, sexta-feira, 27 do corrente, ás 9 «horas, namatriz de Nossa Senhora d« Loiirdes,.de '-.riiln. Isaiti-l; . -

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48000Todos os números terminados* em P9

têm 48 e os terminados cm 9 Um 28, ex-eeptuando-se os terminados em 09.

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publico. Advoga no cível o comnier-ciai. Escriptorio: na rua da Assem-bléa n. 22. TeleDh. n. 4.475. Do 1 ksi horas.' t

Dr. I-.-nvilpIin Bocnyuva Cunha —Esc- rua do Rosário, 65. Uai. 4342, N.lies. Buaifiuo Jo Macedo, 42. Tel.1.843. centra;. "W

totd'.-.e os portos da Republica e do estraingelro, por mais de íim mez, todos os: vapores que já se achavam carregados e em viagem para os .portos da Eu-| ropa, não desejando .movi-iiental-os sem a palavra official do governo, ex-j aictamente para não oréárrijos a menor .cTifflculdade á sitnaçã'0 i-ntcnnacinnal,I àiggravadà cnormemente com o referido bloqueio. Quasi que diariamente ex-

liedl-anios avisos e coiiimii.nicnqões ao Exmo. Sr. ministro da<9 relações exte-rlores, relátanidò todas as .ecurroncias do trafego niarltimo da co.mpanhia, eo faziamios sem obrigação dc espécie alguma, .anão. por um .dever conseieutede .patriotismo, que nos impunha essa coiiducta.

Cc.n.tenas 'de contos foram, assim, consumidos com essa pa.alyzação donosso seiTV.ieo marítimo para a Europa, emquainto deveríamos aguardar a sò-lução official do no__o governo, e evitando, aissim, qualquer'complicação quepude_se determinar, desde logo, a quebra da nossa neutralidade, o que opróprio governo estava empenhado cm manter.

Supportou, .pois, a companhia, sem, queixumes, nem algazarras, os sacri-ficios íe os prejuízos de-se momento angustioso .para a vida da Nação e nãoveiu a publico alairdenr esse seu gesto patriótico, porque.o bom patriotismonão é esse com que os rotineiros .contumazes vibram mas fingidas expansõesde boca, mas o que resu.mbra evidentemente dos factos concretos, examina-dos á luz da veiidade.

E .devemos a.ffirirnl-o aqui, em ho.ni.na-gem ao próprio decoro daNação, o illustre Sr. Dr. Wenceeláo. Braz, elle mesmo, com á sobriedado dasua compostura, de homem de bem, nos assegurou o. seu testemunho k exacti-dão das .nossas allegações, dizendo-nos, de motu-iproprio, que _. seu ministrodo exterior, o .não menos illustre Sr. Lauro .Mülleir, já o havia d-nfolrmodo so-bejamemte d'a .nossa recta condueta nesta emei'gencia, podendo S. Ex. confiarque a administração da Companhia Commercio e Navegação era compostade brasileiros dignos, incapazes de oomprometter, por interesses ido negocio,as graves responsabilidades do paiz.

Nessa conferência, nos assegurou ainda mais o Exmo. Sr. Dr. WencesláoBraz que o .seu governo não praticaria acto algum violento con.tra os interes-ees da mo6sía emipreza, que nunoa fora do seu ,prog.ramma exercer actos e me-didas que pudessem attentar contra os .direitos de quem quer que fosse.

Esclarece, então, S. Ex., que, senido .pensamento do governo reforçarcertas linhas do Lloyd Brasileiro, e reorganizar outras, para attemder melhork expansão commereial de certos portos nacionaes, e desaffogal-os da grandemassa de produetos que se acham .retidos pela falta de trânépolrtès regulares,havia determinado ao Sr. ministro da fazenda para estudar o assumpto centrar emi qualquer accordo com a nossa empreza, para utilização de duas outres unidades, ou .mesmo mais algumas, da nossa frota, sem o menor sacrl-ficio para a continuidade do nosso serv-ço de trajnsportes, sobretudo do aiossoserviço de sal-.

Neste sentido1, S. Ex. fez um appell.t ao nosso concurso © boa vontade,que seriam bem apreciados por S. Ex., tomando nõs o compromisso de cor-responder inteiramente aos desejos e intuitos de seu governo.

Vê o publico claramente oi pensamento do governo, esboçado, sem retl-ce.ncias, pelo honrado chefe da Nação, para cuja palavra appellamos, se não*é esta a rep.oducção exacta da conferência tida com S. Ex.

Pois bem; assim que descemos de Petropolis e procuramos o Sr. mi-.nistro da fazenda, fomos sur.prehendidos logo com a declaração expressadesse titular, nesse tom "kaiseriano" com que elle dita a sua extraordináriaenvergadura de estadieta, que o. governo fazia questão de tomar por arrenda-mento "toda a frota da companhia", e que desse propósito não podia abrirmão.

Foi esse o terceiro -movimento de força, o terceiro gesto de imiperiosidadeque o Sr. ministro da fazenda entendeu, na sua alta comprçhensão do deverpublico, de defrontar-nos ante as disposições harmoniosas com que nos apre-sentávamos em seu gabinete, ao encontro do pensamento governamental.

Havemos de pulverizar uma por uma todas as inverdades desta questão.Maior ¦riue o nosso Interesse offendido, que o nosso direito conculcado, 6

a tradição de honra dos nossos processos de administração, que nio podemser confundidos com o assalto de que está sendo victima a .nossa empreza,pela cobiça despu-tlorada de homens que, em qualquer outro paiz, estariam jácondemnados pela opinião publica.

Rio de Janeiro, 24 de abril de 1917.A directoria:

S. SALVADOR DA BAHL_

SOCIEDADE MUTUA DE PECÚLIOS¦E PREDIAL

AssemblÓA geral extraordinária

3* .cowvo-agão'

Não tando comparecido numero deassociados em 1* íe 21* <j.*avoc.i_ões, deaccordo com o paragrapho .unico doartigo 46 dos estatutos, .para ibratar-soda neforma 'die uma pairte .dos mesmos,são convidados os Srs. associadosquites para, om sessão ide assembléag-i-al extraordinária, que terá logarno dia 2 de maio próximo, discutireme approvarem o projéot. de retormada referida parte dos estatutos, as-sum.pto que será deliberado com qual-quer numero, .para ser .depois sub-imettido á apiprováçáp dai Inspectoriade Seguros. . al

Bahia, 17 do abril _._ 1017 — A di-rectoria.

AVISO

Virginio Agostinho, carregador nu-mero 1

'da .Estrada Ide ÍP.èmi-ó Cemtraldo Brasil, .n-.tlrahdo.se par.ai a Euro-pa .por motivo de moléstia, agradeciaa todas as pesoas que o distingui-pam com a sua proferenciii, avisandoque divrainte sua ausência ficará sendosi_---i-ú-_ó .pelo earri-gadpr.da mts-iaestra.d.u. n. 7,' ipara quem solicita apreferencia de seus .freguezes.. Apro-veilando a opportuiiidad.e, .declara que•nada clav. a pessoa ivlguma, podendoquem julgar-se seu credor apresentar-se m.o praso ide S 'dias á rua GeneralP.s-l.ra n. ,17, sobrado.

AVISOS MARÍTIMOS_.. . -

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OEJ^ERECE-SE, para qualquerserviço interno, excepto o pesado,um hoínem do meia uliule, portusu-z,sabeado ler o .escrever o tendo algu-ma pratica do coiiuuoicio; pur favor,cartas com as iiiicines .í. M. B.j árua Bom iPastor, travessa D. Ma-thilde n. 8, Fabrica das Chitas.

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ITâPÜHYsairá no dia 3 dc maio, (is 16 lioras, paraVictoria, Bahia, Macei-, Recife, Cabe-dello, Natal, Ceará, Maranhão, Pará, San-tarem, Óbidos, Itacoaliaru e Manfios.

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CAMPANHA DA HYG1ENE MUNI-CIPAL

A firma Guimarães. Pinto e Compa-nliia e sons vinhos

Guimarães, Pinto & C, negociantes,estabelecidos nesta cidade, k rua daA-sembléa n. 47, com casa por ataca-do de molhados, cereaes, eommissões,consignações e importação de vinhos,foram em meados do mez passado sur-

jirehendidos com a visita de dois me--«.cos da Hyglene Municipal, Dr. Ma-'Wo

Salles e Carlos Leclerc, — queuépois de minuciosa visita ã casa e atodae as mercadorias, apprehenderamumas garrafas de vinho virgem.

Tendo sido esta visita precedida dedenuncia, os referidos médicos, ape-sar de encontrarem tudo nas melho-res condições de hygiene, mandaramo vinho já mencionado a exame .noLaboratório Municipal de Analyees,afim de ser submettido a analyse.

A ílrma Guimarães, Pinto & C, cer-ta da pureza e boa qualidade de seusvinhos, pois os recebe dos melhoresfabricantes — do Rio Grande recebeo vinho denominado "Cacho", expor-tado por Gomes Ribeiro Bastos, dePorto Alegre, representados pela flr-na Jes. Con.tante & C, viaho este

jíl analysado -pelo Laboratório Muni-cipal, com excellente resultado; deBraga (Portugal), o vinho marca "Vi-nho verde" (Adaufi), exportado porAnthero & Costa, limitada, de VillaNova de Gaya,' representados por An-tonio Neves, vinho este que obteve•os melhores resultados na analyse aque foi submettido no LaboratórioMunicipal, e finalmente, recebe' dePortugal o vinho virgem denominado"Republica", exportado por JosC Pe.reira da Costa Júnior & Irmão, su-ccessores de Villa Nova de Gaya, re-presontada por Thomaz Coelho, vinhoeste tambem examinado no Laborato-rio (Municipal, consentiram na appre-hensão deste ultimo vinho, que foiimmediatamenle lacrado e remottido.para o Laboratório Municipal, afimde ser submettido a exame.

Não se conformando Guimarães,Pinto & C. com o futuro resultadodaquelle exame, requereram ao Dr.juiz dos feitos da fazenda municipalunia vistoria com exame chiinico no-referido vinho, vistoria esta que de-pois de corridos os tramites legaes,acaba de ser julgada por sentença,ficando provado que o vinho não con.tinha substancias nocivas íi saude pu-blica, podendo ser exposto k venda.

O facto _ que a acção dos dois me-dicos acima _ digna dos maiores en-comios, não sô porque tem effeitosalutar, como tambem porque fica oconsumidor sabendo onde existem ge.noros puros e gêneros adulterado..

Para Guimarães, Pinto & C. a ap-prehensão serviu de reclamo; paraoutros servirá de desmoralização ede prevenção ao consumidor.

Louvamos o procedimento dos Srs.Drs. Mario Salles e Carlos Leclerc,na benéfica campanha que ví-m en-cetando, esperando e confiando nacontinuação.

Avante, Sre. medioe-n.

sairá do 'Rio Grande ,para Pelotas ePorto Alegre,' em correspondênciaicom os vapores da linha do sul, dan-clo-so o trantibordo logo à chegadadestes. Saldas do Rio Grandie a 3, !),IS _ 24 de .cada mez.

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MINAS GERAESsairá para Santos no dia 27 do cor-rente, ás 12 .horas, _ de volta daqu.l-le porto, sai-.- no dia 7 .de maio, ás14 horas, para

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todo o sêr, produz-se quasi semprenas pessoas que têm prisão de ventre;ti. a. primeira coisa a fazer é fazercessar esta doença, sem tomar pur-•"•¦antes e sem abalar a economia. Emtal caso, aconselhamos sempre o em-prego da. Tribcrane.

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igual periodo do anno passado em reis

r.5jo!o68"653» sendo a differença paramenos no corrente anno de 33t :093?*-39.

— pòr despacho de hontem o anspectorcondémnòti o commandante do vapor.-uiiericano CaUfornin-, entrado cin no-remiam do anno passado a pagar em cio-l.ro os direitos das mercadorias que de-viam conter os volumes que deixou de

descarregar. , ,(••nratn incumbidos de proceder a ava-

liaçâo respectiva os cscnpturarios Al-f.jnso Faria c Pinto -Montoncgro..

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pedindo restituição dos direitos que pa-rou a maior peta nota n. .-,.254. de teve-r.:ira do anno passado, na importância de

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Presidiu í assembléa o Dr. Joao Bra-Hikiro dc Toledo Franco.

Londres ..•Pan-iJlnuiliiiiacoltu|ltt1'llltlljp! Sovit y»irt. '.-.IU\|iii 11I111StllNSitAliifiia-IlungrinIlrllilcxXuriiuia '•"

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Minas de Carvão de Jacuhy, as 14horas de 28, para eleição de directores. I

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Tecidos Esperança, oa juros de seuslebentures. ... „ ,. ., . j

—Mercado Mumcipal, o 6" dividendo de1S000.

Confiança Industrial, o coupon ven-sivel a 31 do corrente. .

Companhia Almada, o rateio ultima-mente distrilmido. , |

_ Prefeitura de Nithcroy, os juros do j•cu empréstimo. ¦ ...'.j ,

! — Jardim Botaruco, o 140o dividendo»de í$soo c 2$4oo. dc 37 a 20.

—America Fabril, dc 2 de abra* emiiante, o coupon n. 8.

Jockey Clnb, de 2 em daante, os ju-ras dc 8$ooo. .

Apólices municipaes de 1900, os

juros de 6 o|o dc 10 cm diante. Cervejaria Bralma. os juros das

debentures, de 2 em diante.E. F. Minas de S. Jeronymo, des-

dc já. os juros de 7 *-[- °l°- ,Propaganda Universal, de a em

diante, o coupon n. 2.V. Ordem 3" do Mínimos de Sao

Francisco, os juros d<j 2" semestre.Tecidos Tijuca, de 9 a 14, o 6* cou-

pon des debentures.Tecidos Santo Aleixo, de 12 a 14,

o coupon n. tr. "-'."Argos Fluminense, dc 10 em diante,

o dividendo de 30$ por acção.—Águas de Caxambi'*, de 16 em daante,

o i" coupon dc seus debentures.Cinema Brasileira, o 9" dividendo de

6$ por ao.-ão. S. A. B. Lconúlas Moreira, os ju-

rc-s dos debentures e i>s títulos sorteados.

monto que liuvia nio bastava parn promover a.

Baixa. .Com cffolto, os tommlorcs aeliavum-5c retrui-

Uos o n cspccuiãçilo TOrlava noa seos triilmliios.

poniue ó inürcado funcclonayn liem liaaiplriiilo.Assim, uemorou-sc* o èanifiio lntelso n

1-2 1|8 e IS ó|3*i liiim-urlo, seuilo a íiltimii tasaem dots bancou, liara -poquenas quantliis.; e. *re-

guiando para o |)iirtl'ciiliír as de 12 3|M e12 1|1«. Xo correr do dia, íwrci*», com o ufim-tamento doa tomadores o o niiparecliucnto deIelMíi, o cambio tornou-se firme, passando uop.'rar a 12 3|:i2 e 12 :i|10 liara remessas, contraletras a 12 1|4 o 12 01*12 eoiupradorcs.

TAUKUV1 OFFIClAltS

12 l|ttt o 12 1|S•I7HO o ?7I2?7*SO e ?7U0

vüTia11 1-5116

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.- »fli_.2*7:il4.*.-!W)

$!ii;oÍ.SIIS

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11 78Í740Í7SI0?«IO

2ÍU2U4Í-210<f»20

*»:!5•fj-ll)

1SS0O e 1SS30— • 4f0õO

*730 e 1J711

bANCO DO BitAilL

Londres " <]| 1^.=^Paris *7-*z e .-••'XNotk York ¦SÍS,Vales ouro, por 1J0O0— *f?£%

OAMAEA SYSDICAI.

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APot-icns nsriDoAEs:

Kio, dn 100- (-1 o|o>: »; n. I" tf 18 «,80*600e 20 a \)VS; de 3U0S (li o|.0] nona.): 2 « - n

Minas, do 1:000$ Ül» (-(H'ÍM*0.

¦.ru:>.i!» .iU.MCiriB-i:

Rmpr.. de 1001 (port.): 5' n_*i:*.r,$: ldoiiii detatill (port.l: 32| 102 1, 11 e .V >. 02$l 00

l>ref. Ue Xiüieroy*. 7 e-2 n Tl.foOO e 100 a'77Í0OO.

All;0KS DIVERSiS:

Scuros Brasil: 35. e 200 a •jÒWflfl.S;,ea?di» Santos (nom.): lü n.-l-f^OOO.Ceiitro.5 1-itatb"-*»: "50 « > ™T; , „„.. „Noroeste do Brasil -(v|c. UU dias).: 300 tt

2-l?000».

OKcrtas ffa Bolsa.«nuca «n_«r .£££ Cm^„,

fsS -.,„ ,ó olot mm* ~q&*%; TBUonro:(3o|o> TlKitfOca 702«0O

^.«i '_ i ... ... i -¦- 11ÍU5'KIV

Empr! a] 101.2 (5 «IO •!"^00»

U*or.. RirrjklíOAir»:

Rl0> de iSOj (5 olo) S!i$r,C(.. ssioóõltio. de- ÕB«i l« »|o) - áMm

^;asWUí:cí?r(VVlo) ,^000 feíOOOii-jt. mijnich-am:

Llmpr; <!»* fM4i (nom.) 20^001*- attVMMktneaat (portador) .,-* *, TÍ..'^^,

Idem de 1»M (nom.) ,»fjM W2W0OIrtcta ll».»rta,lor).. lS4|^g -^O0Mem, ouro (n-.ui.l-—.. SUSSm) „n-innnIdem (raro fporliulor). ¦— S2HPrct. d«a Nlüicroy -r7$0OCf .oí-auO

Bne-it Tiulustrlal lSõ$O0OCimpaniiliL S.. BnilCOv. —-Compaiilila »Mii**0b'nse'..'. r»l)fO0OCoiuimiihtiL Gad'M.';i..., —

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M'»ius de i5. Jei-.iuj»ino 2ílí»(i0>N.irti* do Brasil 1.1?0»J0K. ãe Ferro .N'01'OWtci —ínterins Xmwnii.iiis.... 12»0O0Iteile» Sul Jllneini 2:*.?«00li. C. Qilidil Wilson., —CoaUos Pastoris 10$ó00-

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Í-IOÍOOO

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tllítlU)i.... US-4HI0».,,.. 95700).... o$5oo

tS-I 1AST08

io$(ioo-li)-rt()rt1OÍ2001IIÍ00OUíiOOo$uoo

Regularam os» scgtuntes preços:

RICNDAS FISCAES¦tWlRUKUOBIA DR MtNA3 Si CAPITAt

KRDICttAL

Arr^mln^uo do dlrt 25..-..IdiMll de l a 2'TKm igual período, de 1Ü10..

11:0SÍ$0õt141 :t01:?T23221 -«9«U*)2. ,

Regulava esse mercado a 5?5no, masem attitmde do alta, com vendas reduzi-das.

As entradas foram ae 15.044 saccas,os »srribar(|iics de- 46.879,. as vendas de

5.0QO, sendo o stock de 1.346..93-1.- t-^10

passado .por Juiidüih>5 17-ooó ditas.Nova York—Continuava oscillante esta

bolsa, i|iie accnsou os preços de 7,70 c.

para jullio e S,oo c. pçaia setembro.Foram fechadas 40.000 saccas, no en-

cerramentq, (iiiando caiu 1 c e de- l deabertura.

(¦•lilfMi.'!**.trnn:*n,. 'líttn-f..._,..

Ilrnneo erislalDito, :!" sorU»;l>lto, •**» .t»iet"Aiuar'-'Io cristalMaseavinhoMascavo

for «lo

$1100 A$1120 a.

Nilo ha$.ÍCI) A$150 a""•UO a

Do

h).<

ile/lnadiis;1«2i

$r»so$<j'i>

$,-,00í..-|"i0$.-it»o

$7S0$700$080

Lumlres ......»..,Paris (por franco)Hamburgo (por marco)..Itália (por lira)Hespanlia (por pisct»)..Nova York (por dollar).Portiiírnl (por escudo)..B. Alrca (peso ouro)..._

. D») '. I Tli.t-e12 9164 a 12 1|32

ÍTSl a $"*!»SIM a $S0O

ÍC.12$9274$t092?«õ7

— 1$S40

Soberanos: 2O$300.

TAIAS EXTBEMAS

Banenri»».... g ««Xg

'M

Cnixa malrií > " il8 *¦ -f **i*"-

FUNDOS VUP.LICOS

Continuaram inalterada;, as ar-oHcc.» gera*?",re-rulnmlo mais firmes do mie as outtafi as de1000, ou estrados d» ferro.

As municipaes e estadones tamlacin nío tive-ra-rn alteraíSo, manlendose todas regularmentefJnncs. Foram ainda bastante negociiidis as ge--aes, continuando reduzidos os traíramos sobreoutro» pni-c.a.

Ti.rn*»TaEe bastante scnslTcl a falta de aeip-dos de especulação, enjos papela cstlTMam «Ia-«la retraídos c fracos, tado com» et T» adiante.

Vendas da Bolsa.

StfMCTI-'»"'."»:

Doeas de RÍhtos, (-.. |l|ní B'.I.-ir.,'-"ijferendo Municipal.....Toldos ProgressoT«i*l-li»s AllTnne*!Brasil Industrial....—Bane» ü. fl> S. PanloAmerica FabrilTt-fUl.» CuKOTa.loMinas de S. .leronyinoTwldos S. PedroCcrve-jnria Braliniu....Wataü de Saimiiembii..Tecidos S. FiHixCompanlii* Antaretica..I.n-f Stcnrl.-aCompanbia Hanseatlca.Tecidos Carioca

ACÇ5ES nn BAKCOS*.

Banco do BrasilBanco CommereI.il.....Banco da Lavoura....Banco do Cominerclo..Binco .tlereantllBanc<i Nacional

SIEKCADO MONICTARIOO cambio.

Xa abertura e durante parte dn dia tirem»» mer.kdu iva potieta oacilii—te; w"*". ° *u-'-"

_-jucns osuii:

Antl-as. de 1:00O$: 1 « 5 a N«| • I, -t. ».10. tO ( 20 n 81O$CO0. _

Eslraih»? de ferro: 4, 4. «. *. »• *'•'*'¦ -we .'» » b-.'»$ 9 10 « 7W$000.

¦"-*-*•**«•

(Jonipanbia Bra«ilOompanMa Confiança..Companhia Miiie-Ta.....

-CwMo-*--

OnMfil ProgT--—*.Comp. Petropolltana..Companlila Coreofad».America Fabril......Companhid Cwneta. • •C-Jtnp. llaoufactora,..

,. C-<.mpaniv!.i Ouuftanç*.' Comparüria Ailianca..

2í.i*.*i'(W<inir.f»(»aOO$O0O20Q*.»00

IfiOÍOOO(CiSOOO

20O$0»>O

20.-,*OC-0205ÍC0O1 St $1100l(K»$i>00205$000205S(iC(>

204Í00O

1Õ2400O-, 15O?Ot'0

2t('$000

WW"í»0

1 ao$»x-oí.miooo

2co*»a10O$0OO

175$000

20S$00O7(Vti-K-í)•aüíoui)

lflIWOC^Iinffooo19"*0OO72$000

2(aõ$000'ior.$ooo10'$0*1019SS00O

170$CK10

2004000188*00020O$O'JO

204$-;001Õ0Í0OQl!5$Q0O15(lt*l«)•íor.$ooo1755000

42*0C»O100»ÜOO

C!0$000

100 $000

13OÍ00O•123$00Ol-iC*)0O92*000

i_áooclaiS>m

DI\'EKSOS alEüCAUOS

Oi café.

Sempre liavia alpum movimento de cn-tradets e de embarques, que alentavam omercado; as vendas, porém, que sao sem-

pre necessárias, continuaram reduzidas.A principio tivemos o- mercado sob a

impressão de evoluçrã-es" fracas cm NovaYork com o ca-mlno também mal.collo-cado» mas por ultimo regulava mais am-

parado por esses mesmos phenomenoa-que passaram a se dar inversamente.

]'"an todo o caso, 03 vendedores estive-.ram sustentados, embora os compradores,contiimassem -retraídos com Averg-mcia,podendo-se considerar ainda muito inde-ciso esse mercado.

Foi repetido o-preço-de 10?, a que osvendedores- permaneceram, sendo as ven-das de 2.800 saccas,. os embarques dc

4-755. 3!S. e"*tea'"1"i de i^ifi1) c o stock deI 1.-4.008 ditas.

- ESTíADM

Eslraik db R. Central do BtasllEstrada dfr Ferro Eeopoldlna....Cabotagem o barra dentro

Total -.".Desde. Ido mez .••••Hf-ilia... -..•«••.»•••¦••Dwde I do Julüo •Alnlla: •••Exh-a-ttlo •;• ¦

1.90(1SS23S1

S.18972.05-5

, S.027K. 033.005

6.01G

rVSOt» ABDBADA9

CI3STUOS DU C0SS0MQ

1-Lxv.re—-Tivemos essa bolsa., ua .baixa,tendo regulado os preços dc 85 frs. e

50 c. para julho e 84 frs. e 7a c.parasetembro-. • ¦

.Foram negociadas iS-oóo saccas, tendosubido dc 3U frs.

Londres—Careceu . dt interesse o, mer-cado.. correndo os pretos da sr sk. eti d. para maio c 53"sH* c 3 d- para se-tembro.

O aliioilflo.Continuavam o» nosso mercado e o de

Ferna-mbuco mal ínsBÍ-radòs*, entretanto,têm sido,bastante grandes as vendas aanossas- fabricas, cuja producçao, tem au-ementado.

Em Pci-nambuco as cotaçajes cornamfracas, ã -base de 30$, mas- entraram 800-

i fardos e. saíram 6.400... ficando o. staüs.reduzido» a 13.500 ditos.'

Em L-ivírpool operava-se uma alta de13 a is pontos, mas em Nova Yod^hou-v.e uma baixa de n a 25, cotando-se no

primeiro a 13,05. d. e 13,/ro >i. e. na. se-

girado a 19,52 d para maio e. r8",i7 c..para outubro. <

*'

O; movimento verificado em nosso irner-;cadi> careceu de interesser contOrme ss

I Entraram 1.541 fardos, sendo» 500- daMaranhão, 470 de Terna-t-traco, 431 deNatal c 150 da Parahyba; saíram 678.dosrrapUmcs c íicaraim em deposita 17.351;ditos. -v,_

Regulavam acj* scgumtes cotações _^Pernambu-o. o-rtu...-.... •• 28$000 a jSjtoWOuf-aa proei, 1» norte... 27$u00-a- "Híouv

<)> assuemr.

ntmtem. *¦••¦•»Aute-honteiM.... .'• .-¦ • ••>'. > • •Desdi> 1 do eoncute.......Desde 1 de Julbo

EÜBAIMÍCIW

Bntados ünldo* •••••EnrOpaBlo d» Prata..............yalpara!w »••rabo....CaKotasom ...•••

TotaU -•Desde 1 d» orrenteDesde 1 de jrrt&o

atoei:No mercado

Pauta semua»!, $000.

2. SOO¦ - I-.700-G7.30O

1.710.3'-»0

4.0O0

•4.7.13101.122

J.128.100

124.008

Não houve alteração de-preçús cm r.f»-.

so mercado, mesmo, de Pernambuco, mas

i a perspectiva âe ambos os centros conti-í nu.-vva a ser dc alta. ..

Regulou .bastante movimentado o mer-

cado de Pernambuco que ftuiccionon- fir-me, com entradas ile. ii.Coa saecos. c¦salte de 18.000, sendo o stock de

2S'i-.5oo ditos. _ J_O" nosso mercado continuou sem maior

animaciáo. ma&-sempre com entrcgci. re-

gulares para o consumo, tendo accus»idoo seguinte movi*nento:

. Foram recebidaa d.718: saecos. sendo,c 100 dc Pernambuco, 1.000 de Maceióe 328 da Parahyba; saíram dos trapichesa 676 c íicaram cm deposiio , aio.5".,sendo .192.003 nos trapichcs e4**6io nos

__*azér_ geraes.

MOVWIKNIO DO PÜ.BTOilnr)r>rfv <*(itni»lo»i.

De Aracaju' e escalas, nacional Ilalpava: ta-.rios senero»;. a Lnee Inuí-os;

De Buenos Aires e escalas, inalei Z.tn.1: va-rliw. seneros, â ordem;.

Dh-.SiidIo»!. nor-n-mii» ncetcaym, e dlnamar-(iiucí-. Mò-cuii: (ta-f*! ema tninsitn, respcctlfiuuünte.

ia Wilson Sons e- a JobnsoarDe Norfnitt. americano. Arieonam: c-n-riloi ac

irji»y<l Bruslletro-,» De Pelotas e escolas, nacional Jíapenuio: va-'rios gêneros-,, it Ixtise IranSos; ..

Do l*orto Aleure e escalas, nacional Itaco-llimy: vaxros generus,, a lJ»ge lrmüos;

V-tpori**») »«Ul(i«.MnntcvWiáo o escalas, nacional' Kaííiiflii;. Ma-

nlies o esi-ala». -oaclonat Ceurí,- Santos. Hacional;l-hiiiniru; Sora Xork, noru-fgnei Bem-figen; SHeJ.jM.edã Barra, naeiimal CaranojilUr; Cabe lírio,nacional- Silii /"eçanfei.

tr-taores fs»»'--11'1'--20: Porto» 4o- nurte, ^umort2ft Nòt» Yorlr, JnngsMovcd. v28- Bueno»' Aires» l«oiV»mo«ii»fc

Porto» do" norte, Itapura.Blo da Praia, P. de- Batrvsteant..Puctoa do «il,. ItafmSti.Kio da Prata, Amamos.Nota lorlt, Sergipe.Eo-to» do- norte. Jõuori»Purtn» do ani, ItajuoS.Norn»»-*» * -«alaat Comef»»!».. ..Bueno» JUres, Amaeowss, .Vms, York, rocoiili-i*».

MAIO:IngUtetra, Dem»;riirc*».Bio da Prata. FM*»***Blo da Prata, Amai»».Monrerldilo e escalas, OoiW».Portoa do norte. Scriaulo Dourai»,VIbo « (scalas. Econ *"'*'•Portos do norte, J»fara*ill4o.Kov-c Yorlr. Acr»r.Portos do sol, llaoertj.Nova Yorl*. S. Pa«I».Rio da Prafa. Demerari.Nora íork, Faiioaii..»

Vstvam a sair.28- »Eara-»ellí_- e esrnlas, PHIatf-rpM"»,20 Nota Ybrlf, F. Tntchsmoack.

Portos; do sul. Itauba.Copcnüngue. Jfoícou.Bilbao e e»acalas, *?. * fiafro*l-í*i*l»Santos, Jtüiat Geraet.B^cife e escalas, Auntoré^

-^ Rcclf»? e escalas, Itarm*. |•S» 'IM11S2 o escala», xSnmm. f ¦ .-¦•í» InIIatcrrií.--..í.¦¦'**_,• „„'„-.AricaJ-t* • e-*.-il^ ttaperuntt.

Porto» do «ul, Itàpuríh^__Portos do sul, * Jfaipet»*. ***-.,.'.

MAIO: ^"SBio da Prata, Com«fa.Bla da Pr»t«. D»3--«»*rar_Laguna c oscalaa, I"air«««f».Noa-» Yocl- restri».Porto» do norte, BalUo.Ingíalfrra. Amason.Masl-M e eKtímm, Itapus».(_!-__— e eecatiM, OyapmoS»

\, Uio da Prata, Leon XIII..1 ísanto-», JlitMi flertes.7 *<** Vorlt, JfiiKia aenes.!. Portos do nortí. BoMa.

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. do actoi-' líduai-do Vieira— Maestro da orcheslra Joso Nunes

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Diz a él Noticia, de 22 de abril de 1917:«— Repete-se hoje, no S. José, a peça O niuntJo em f.icos, original do

Dr. Avelino de Andrade, musica do maestro Luigi Snnilo. França satyra lortcc causticanlc i. loucura conquistadora do líaincr, querendo dominHr o mim-do. Esçripta com honestidade c com muilo espirito, O mundo em cucos pro-porciona uma hora c meia de prazer aos epie assistem :i %ura ridícula da-(pjcllc que quer reduzir o mundo a cucos.»

tIO.ll-: c todas as noites —O mundo em caeos.Em ensaios- ADÃO K KVA. ' -

0 FILHOSOBRENATURAL

AMANH×Kspectar.ulo em bene-ficio das aòtrizea Jliigdulena Macedoe Elvira Roque, dedicado a S. Ex. oconselheiro "Dr. Kny líarliosa, quogontilinento o honrará com a suapresencia.

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FRASS0-DE9ITÍGESegunda-feira — Duas sensa-

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Direeção de Henrique Alves

HOJ E - A'S 8 314 -Suecesso absclufa i constatado por p/andas applausos da publ.co

Segunda representação da opereta em tres actos, ««arrcglo» do Dr. Luizde Castro, musica do maestro Julio Cristobul

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VIDA ALEGREPROTAGONISTA: Adriana de Noronha

Completo êxito do toda a. companhiaCorrectissimo desempenho de Henrique Alves, Salles Ribeiro, Lino Ri-

beiro, Alfredo Ahranches, Augusto Cosia, Alberto Ferreira, José Monteiro,_.. Noronha, Natalina Serra, Elisa Campos e Tina Coelho.

Acção em Pari» — ActualidadeSrilhante ensccnaçfto dc Henrique Alves. Dirccçao musical do maestro

Julio Cristobul

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em matinée, ás 2 1/2 - VIDA ALEGRE

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do original brasileiro em tres actos, do Pr. Cláudio de Souza

FLORES DE SOMBRAOswaldo...; LEOPOLDO FIWKSO. Cliristiua Aunoloiiia IMnto

Amanha — Mantinée Blanche, 4s 4 horas — FLORES DE SOMBRA.A se?uir — NELLY ROSIER. Em ensaios — CORAÇÃO MANDA.

i THEATRO REPUBLICAEmi>reza Oliveira & C. — Companhia de Operetas AIO.-V ARCE

Diicctora. A1DA ARCE — Maestro direetor, SAMUEL ARCE —V actor, ANDRÉS BARRETA

HOJE! )( A's 8 3t4 )( HOJEÊXITO INCONFUNDÍVEL

no desempenho de A IDA ARCENa opereta de FRANZ LEHAR

| THEATRO LYRICO II

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_ECst_?étt — "Q-uinta-feira, 26 <le at>ril — Estréahoje: - a»s « 3i* - hoje:

Da grande companhia de-attracções composta de 30 artistas, mexicanos e inglezes. Completa novidade

>*o+o+o-»-o-+çz .-O-» O ?0«-0»-0-«vO» ovo-»-o»o«o*-<>*-o-»-o-^o»<Bj

.-•-'' Toma parte toda a companhiaUm artístico conjunto. Cuidada eiiscenação

J/a-ocos: ciiiiirirolcs o ínlfzas, 2V'iU oadcirns ile 1" o balcilo de 1", 3?;cadeiras dn 2* c, balcão dc 2*. 2f; galeria e geral, lj. Bilhett-s 4 -dis-

pòsieoo du .publico na bilheteria do theatro—A seguir: A MAiVlV/.X DOUAI, TAUAIUX.

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CINEMA ÍRIStem a gloria de apresentar este custoso film.

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