FC Porto - "era" P. Fonseca

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FC PORTO ÉPOCA 2013/2014 A “ERA” PAULO FONSECA

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O bom, o mau, a análise, as esolhas... tudo sobre o Porto de Paulo Fonseca. As estatísticas ficam de parte, onde também fica a parte psicológica. Focados na táctica e nos comportamentos colectivos da equipa.

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FC PORTO ÉPOCA 2013/2014

A “ERA” PAULO FONSECA

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Plantel

Equipa Técnica

Competições europeias

Forma de jogar

Sistema

Principal

Variantes utilizadas

Intervenientes

Principais e alternativas

Guarda-redes

Defesa – Centrais + Laterais

Médios – Duplo-pivot + Médio Ofensivo

Avançados – Extremos + PL

Princípios

Aspectos positivos

Aspectos a melhorar

Aspectos negativos

ÍNDICE

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PLANTEL

Guarda-redes Defesas Médios Avançados

1 Helton 2 Danilo 6 Castro (E) 7 Iturbe (E)

24 Fabiano 4 Maicon 8 Josué 7 Quaresma

31 S. Bolat (E) 5 Fucile (Disp.) 10 Quintero 9 Jackson

41 Kadú 13 Diego Reyes 16 Herrera 11 Ghilas

21 Ricardo 20 C. Eduardo 15 Izmaylov (E)

22 Mangala 25 Fernando 17 Varela

23 Abdoulaye 35 Defour 19 Licá

26 Alex Sandro 36 Tiago R. (E) 28 Kelvin

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Guarda-redes: Helton (1) e Fabiano (24);

Defesas: Danilo (2), Maicon (4), Reyes (13), Mangala (22) e Alex Sandro (26);

Médios: Josué (8), Quintero (10), Herrera (16), C. Eduardo (20), Fernando (25) e Defour (35);

Avançados: Quaresma (7), Jackson (9), Ghilas (11), Varela (17), Ricardo (21) e Kelvin (28);

Plantel – Competições europeias Lista A

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Guarda-redes: Kadú (41), Caio (61) e João Costa (81);

Defesas: David Bruno (42), Tiago Ferreira (45), Marcelo (72), Luís Rafael (73) e André Ribeiro (75);

Médios: Mikel (45), Belinha (48), Tomás Podstawski (56), João Graça (58), Francisco Ramos (60), Vítor Andrade (66) e Tozé (70);

Avançados: Frederic (67), Raúl (74), Luis Mata (78), Gonçalo Paciência (79), Ivo Rodrigues (80), Bruno Costa (87) e André Silva (89);

Plantel – Competições europeias Lista B

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EQUIPA TÉCNICA

Nome Função

Paulo Fonseca Treinador Principal

Nuno Campos Treinador Adjunto 1

Paulinho Santos Treinador Adjunto 2

Pedro Moreira Preparador-físico

Wil Coort Treinador de guarda-redes

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FORMA DE JOGAR

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Sistema principal: 4x3x3

Sistema alternativo – Variante 1 – 4x4x2

Sistema alternativo – Variante 2 – 3x5x2

Sistema alternativo – Variante 3 – 5x4x1

-> Sistema de jogo

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Sistema de jogo – Principal

Assente numa estrutura de 4x3x3 com triângulo em 2+1 (principal alteração na estrutura);

Normalmente não altera o sistema de jogo em vantagem, utiliza esse recurso quando está em desvantagem no marcador;

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Sistema de jogo – Variante 1

O primeiro sistema a utilizar em caso de resultado adverso é o 4x4x2 tradicional;

Fonseca já utilizou as duplas: Jackson-Licá (Académica – 1º volta) e Jackson-Ghilas;

Apesar da melhoria, de notar o pouco entendimento inicial das duas duplas;

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Sistema de jogo – Variante 2

O terceiro sistema utilizado por P. Fonseca é o 3x5x2 – utilização apenas em último recurso;

Na zona defensiva: 2 laterais + 1 central ou 2 centrais + 1 lateral;

Duas disposições possíveis no miolo – colocação de um miolo em 2+1 ou 1+2;

Jogo mais directo (Jackson + forte na 1º bola), ex: lance do penalty contra o Marítimo.

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Sistema de jogo – Variante 3

Só por uma vez utilizado, foi colocado em prática com resultado positivo;

3 centrais (Mangala como líbero) + 2 laterais;

Procurar jogo directo para o espaço onde deveria aparecer o avançado e os médios;

Momentos finais do jogo;

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-> Intervenientes

Os principais

Antes e pós-Lucho

As alternativas

Guarda-redes

Defesas

Médios

Avançados

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Os principais: Antes da saída de Lucho

Antes da saídas de Lucho, Paulo Fonseca escalou sempre um onze com 4 incertezas (companheiro de Mangala, companheiro de Fernando [e por conseguinte, quem joga na posição “10”] e companheiro de Jackson e Varela);

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Os principais: O pós-Lucho González e Otamendi

A saída de Lucho baixa as dúvidas sobre o miolo do Porto, enquanto que Quaresma veio para resolver a questão da faixa e Maicon ganhou o lugar (na Liga Europa) e Abdoulaye deverá ser o titular no campeonato;

No miolo reside a única dúvida: Fernando + Defour + Carlos Eduardo OU Fernando + Josué + Carlos Eduardo [C. Eduardo + Josué] OU Fernando + Herrera + C. Eduardo;

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As alternativas: Guarda-redes

O lugar de Helton na equipa titular está, aparentemente, seguro. Fabiano demonstrou, quase sempre que foi chamado, competência enquanto que Sinan Bolat nunca vestiu a camisola da equipa A, ainda que tenha vestido algumas vezes a da equipa B e Kadú apenas soma minutos na equipa B.

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Defesas centrais

Mangala é central titular, e terá a companhia de Maicon, enquanto que Reyes é o 3º central e Abdoulaye está fora das contas na Liga Europa;

Abdoulaye é titular no campeonato, Maicon o suplente, Reyes reserva;

Maicon é concentrado, é alto, mas não é muito agressivo nem muito esclarecido com bola, tem alguma debilidade na recuperação. Mangala é rápido, agressivo (por vezes em excesso), bom com bola e com grande capacidade de impulsão. Reyes é de bom toque de bola, alto e rápido mas fraco na antecipação. Abdoulaye é rápido, forte no jogo aéreo e com alguma qualidade de bola, mas é muito faltoso e demasiado agressivo, além de esticar demasiado o jogo.

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Defesas laterais

Os laterais estão quase que previamente definidos: Danilo sobre a direita e Alex Sandro sobre a esquerda.

Fucile, até ser dispensado era o segundo lateral e iria jogar na direita ou na esquerda, dependendo de quem não iria jogar (Supertaça, por exemplo). No caso de Ricardo, irá jogar em jogos mais fáceis. Já que na falta de Alex Sandro quem passa para a esquerda é Mangala.

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Duplo-pivot

Se Fernando é certo no “onze”, a questão é quem irá jogar ao seu lado: Defour muita intensidade, grande qualidade em equilíbrios e forte no transporte(mais parecido com Moutinho); Josué tem qualidade de passe (curto, médio e longo), qualidade de último passe e jogo entrelinhas, dúvida apenas na intensidade e regularidade; Herrera é forte no transporte mas falha na qualidade de passe, tem resistência e é forte fisicamente e rápido; Carlos Eduardo é forte em transporte, forte no passe mas algumas dúvidas sobre a capacidade de ser médio de ligação.

Herrera, aparenta, ter ganho o lugar com a saída de Lucho Gonzalez e a lesão de Defour. Herrera subiu de produção e os bons jogos, geraram confiança no mexicano que está mais solto e com isso não só a equipa beneficia mas também o próprio jogador.

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Médio ofensivo

A questão está relacionada com a questão do duplo-pivot. Se entrar Josué no onze, é aqui que entra a dúvida, se Josué passa a ser “10” e Carlos Eduardo médio de ligação ou se se mantém Carlos Eduardo como “10” e Josué mais atrás;

Este meio-campo pode trazer mais-valias ao Porto: Josué gosta de assumir jogo mas também sabe decidir no último terço, tal como Carlos Eduardo, ou seja, com estes dois jogadores a equipa estará com um miolo mais solto. Quintero é um “10” puro. Forte entre-linhas, forte no último passe e com boa meia-distância. Contínua sem revelar grandes progressos no que ao trabalho defensivo diz respeito (pressing ao adversário principalmente).

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Extremos

A chegada de Quaresma veio estabilizar um pouco com as constantes trocas nas faixas (Quaresma-Varela, a dupla); Quaresma veio trazer magia, capacidade técnica para desequilibrar, imprevisibilidade na faixa e grande qualidade no cruzamento (está mais trabalhador!). Varela contínua a oscilar entre boas exibições e exibições deploráveis. É rápido, trabalhador, mas falta um pouco de irreverência e de confiança;

Kelvin e Licá serão as alternativas, de um lado a irreverência e iniciativa, a bola no pé, do lado de Licá a explosão, o explorar das costas (espaço entre lateral e central) e alguma veia goleadora. É um trabalhador incansável no processo defensivo. Corre muito, pressiona e isso faz dele um jogador útil.

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Ponta-de-lança

É um dos lugares que não está em disputa. Jackson é dono e senhor do lugar… Um matador de excelência! Joga bem de costas para a baliza, sabe baixar para tabelar, tem grande qualidade técnica, na área é um predador, é forte no jogo aéreo e forte nas finalizações de improviso;

Nabil Ghilas é um avançado móvel, daí que possa também jogar sobre uma faixa, dentro do 4x4x2 é o avançado mais móvel. Sendo forte no jogo aéreo, não é muito forte numa primeira bola (quando obrigado a jogar para uma segunda bola) e não é constante a nível técnico (tem qualidade mas é precipitado), algo trapalhão.

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->Princípios

Posse de bola;

Pressão alta;

Largura:

Campo grande a atacar

Campo pequeno a defender

Jogo exterior;

Circulação em zonas baixas;

Objectividade no último terço;

Defesa zonal;

Baixar para organizar;

Sair rápido após a recuperação da posse da bola;

Princípios iniciais da temporada que Paulo Fonseca procura reencontrar

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->Aspectos positivos

Boa entrada em jogo (quase sempre); Verticalidade dos extremos e dos alas; Muitas oportunidades de golo; Utilização das 2 faixas; Bom jogo exterior – relacionado com o de cima; Josué como “10”, baixa muito e obriga a que no duplo-pivot alguém

suba. Fernando não sobe normalmente nem descaí, procura espaço interior. Josué baixa tanto que, por vezes, é o que cai em 1º fase para assumir jogo*;

Reacção, quase sempre boa, aos momentos negativos do jogo – golos sofridos, expulsões…;

Após a entrada de C. Eduardo, o miolo passou a ser mais móvel, com este a obrigar o pivot a mexer mais e a não ficar tão parado – outro médio que não Fernando tem que subir mais para apoiar ataque organizado da equipa, uma vez que C. Eduardo cai muito na faixa **;

Ligação dos laterais com os extremos, é quase sempre bem feita *** (ainda que os extremos “pregados” na faixa, melhor para Danilo!)

Grande espírito de sacrifício e grande capacidade de luta – jogo com Zenit com 10 desde os momentos iniciais e reviravolta no jogo com o Marítimo/Estoril.

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->Aspectos a melhorar a curto prazo: 1º fase de construção

Na primeira imagem a distribuição em 3 linhas (1 de dois e 2 de quatro elementos) que simplifica a distribuição da equipa neste momento. A equipa não cria linhas de passe porque não tem jogo entre-linhas do adversário e porque os jogadores estão demasiado próximos.

Na segunda imagem, uma equipa com mais jogo entre-linhas, com mais distribuição das suas unidades. O primeiro passe deveria sair entre o “Central 1”, Mangala e “Pivot” (ou Fernando) dependendo da qualidade de passe do seu companheiro de lado. Esta distribuição tem como principal vantagem não deixar de ocupar nenhum espaço vital entre linhas ou no meio das unidades que as compõem, havendo assim uma maior ocupação do espaço de jogo.

Herrera é o jogador que aproxima mais da forma com o Porto deveria fazer.

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Fase de último passe/finalização

Apesar de ser uma equipa que consegue criar oportunidades de golo, a forma como chega a essas mesmas oportunidades de golo é muito idêntica. São quase jogadas repetidas. Originadas, principalmente, via cruzamentos (Quaresma mais perigoso) ou via jogadas individuais, múltiplas vezes terminadas com remates de zonas frontais ou próximas de zonas frontais à baliza.

A forma de atacar é simples: vem da faixa e Jackson é muito perigoso na área OU jogada terminada com remate de meia-distância – C. Eduardo, pivot ou Quaresma, por norma.

O problema vem que esse tipo de jogo nem sempre dá resultado e o jogo interior só é conseguido por meias distâncias, daí que, seja necessário trabalhar mais o jogo interior num momento de organização ofensiva, principalmente no momento de atacar a baliza adversária, sendo para isso necessárias as trocas de bola, as tabelas e as combinações entre jogadores, com mais jogo interior dos extremos em algumas fases do jogo (soltar lateral na faixa.

Alguma facilidade em travar as “rotinas” da equipa.

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Perdas de bola - Jogo exterior

A zona mais “populada” de qualquer terreno de jogo é o espaço central, logo, é mais difícil jogar nesse local mas também é mais fácil para evitar que o adversário saia em contra-golpe porque tem muito menos espaço do que teria se conseguisse uma recuperação em espaço exterior.

Os passes errados – lateralizados, principalmente – originam, muitas vezes, situações de contra-ataque rápido para o adversário numa zona pouco povoada do terreno de jogo o que permite ao adversário ter mais espaço para planear o seu jogo com mais qualidade e mais critério (perdas de bola em jogadas de 1x1 ou 1x2).

Qualidade do passe tem que ser maior e o passe tem que ser, preferencialmente, para o espaço interior ou então com quase a certeza absoluta que sairá bem.

As variações de flanco são pouco usuais nesta equipa, ainda que seja por Carlos Eduardo que, partindo de um espaço central pode tentar arranjar espaço do lado oposto de onde a bola veio. (Utilizar mais! – lateral mais aberto na faixa contrária – CAMPO GRANDE!!)

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Transição defensiva Após a perda da posse da bola

Momento mais débil, por ventura, de todo o processo de jogo da equipa.

(setas castanhas) A equipa baixa, dá espaço ao adversário e não pressiona (consequentemente), não faz bem os acompanhamentos (Quaresma principalmente) e dá tempo e espaço ao adversário para penetrar por espaços interiores (por exemplo, golo de Rodrigo – Markovic atravessa todo o terreno em diagonal com a bola controlada sem que ninguém se faça à bola).

A equipa deveria pressionar com o pivot, Carlos Eduardo e Jackson quando a equipa perde a bola em espaço interior (imagem – setas a preto) enquanto todos os outros baixam para que a equipa não “quebre”. Se for no espaço exterior, a perda da bola, a equipa deve manter a mesma atitude com o extremo, o médio ofensivo e o avançado a pressionarem (ou o lateral).

A equipa tem que ser mais pressionante após a perda da bola para que a recupera rapidamente, sem que o adversário consiga sair com qualidade numa transição rápida.

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1º fase de pressão

Desde o início da época se percebeu que o Porto iria ter poucos momentos em que o adversário iria ter uma jogada de construção desde zonas baixas, mas a sua organização defensiva estrutura-se em 4x2x2x2 (4x4x2 já foi utilizado mas excepcionalmente), ainda assim, aquilo que P. Fonseca tinha dito e tinha “estipulado” como um dos princípios que queria para a sua equipa a pressão alta, coisa que não se tem, de forma nenhuma, verificado.

O Porto melhorou neste momento com a entrada de C. Eduardo, ele tem mais intensidade, é mais pressionante, ainda que a equipa não seja muito pressionante nem intensa.

Pouco subidos no pressing – mais agressivos e mais lutadores (!)

Melhor ocupação espacial!

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Último momento de pressão

A marcação zonal envolve dois factores – a bola e o homem – se a bola está num lugar, o tempo até ao homem que a vai receber, vai determinar o limite do espaço a ocupar. O que se verifica é que o campo pequeno feito pelo Porto, neste momento, não está feito de forma perfeito porque Danilo cai muito em marcações ao homem, não fechando correctamente o espaço que deve fechar, ou seja, o acompanhamento que só deve acontecer em situações de ataque pela sua faixa ocorre também quando o ataque é feito do lado contrário.

Apesar de tudo, a basculação é bem feita – algumas dificuldades contra o Eintracht (Jung esteve muito bem nesse espaço – as coberturas incorrectas por parte do extremo!)

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Cantos ofensivos

A marcação de cantos ofensivos não tem sido tão produtivo, não é uma questão de batedores mas sim de posicionamentos. Uma boa parte das equipas da primeira liga protege muito a zona do primeiro poste e outras procuram marcações individuais, pelo que, em qualquer uma delas, um jogador vindo de trás a procurar o coração da área é muito perigoso. (Mangala é de grande impulsão e agressividade – bom sentido!)

A opção que apresento serve apenas para ilustrar uma possível bola parada ofensiva (esquema) entre muitos. A ocupação do 1º poste com jogadores como Mangala – rápidos e com grande impulsão em corrida – potencia este tipo de movimentos desenhados e não o tipo de esquema posto em prática.

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Bolas paradas defensivas

Nos esquemas das bolas paradas defensivas a única lacuna, realmente existente e persistente, é o segundo poste – golo de Fernando Alexandre. (muitos problemas, tem sido, com sorte, resolvidos – REVER!)

Para isso contribuiu em grande número o facto de o último homem ser Fernando.

Nos livres laterais, a grande insuficiência é mesmo a pouco esticada linha defensiva com Fernando a ser o último homem, sendo ele um jogador com alguma falta de qualidade no jogo aéreo.

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Lançamentos laterais no último terço do terreno (ofensivos)

Primeiro: Não existe fora-de-jogo nos lançamentos de linha-lateral (explorar!);

Colocação do um dos alas o mais esticado possível – colado à linha;

Aproximar avançado para iludir possível marcação;

Médio-ofensivo deve aproximar da zona de marcação do lançamento;

Obj: Obrigar org. defensiva do adversário a abrir espaços: -> Arrastar a marcação!

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->Aspectos negativos

Adormecimentos constantes após os golos marcados;

Erros individuais defensivamente;

Passividade defensiva – relacionado com 1º ponto;

Ineficácia – não aproveitamento das oportunidades de golo;

Quase inexistência de jogo interior (completo) no pós-primeira fase de construção – apesar da boa ocupação do mesmo

Passes errados:

Lateralizados

1º fase de construção