COMONFORT Y LA INTERVENCIÓN...

17
COMONFORT Y LA INTERVENCIÓN FRANCESA Rosaura HERNÁNDEZ RODRÍGUEZ Universidad Nacional de México CUANDO I GNACIO COMONFORT derogó la Constitución de 1857, tanto liberales como conservadores lo acusaron de llevar a l a patria a una guerra fratricida. Al dejar la presidencia después de su golpe de Estado, sa- lió del país y aparentemente quedó desligado de la política. Sin embargo, los liberales moderados enemigos de Juárez, apro- vechando los rumores de una próxima guerra extranjera, son- dearon la opinión pública sobre el regreso de Comonfort. Hubo varias proposiciones para traerlo; una de ellas, de los liberales moderados, pedía que el Congreso de la Unión, erigido en Gran Jurado, lo juzgara, ya fuera por petición del mismo don Ignacio o de la legislatura de algún Esta- do, como ocurrió en los casos de Juan José Baz, Manuel Payno y otros personajes que intervinieron en el golpe de Estado de 1857. L a de los liberales radicales se dejó escuchar en labios de Ignacio Altamirano quien, al tratarse el caso Payno, atacó duramente a Comonfort: .. .Comonfort ha venido ya a asomar su cabeza a las puertas de la República esperando, con su sonrisa falsa, la absolución de Payno, que le allanará el camino. ¿Tendremos miedo a Comon- fort, de quien se dice por sus afectos que estará aquí dentro de seis meses triunfante?... El traidor de diciembre viene a preten- der el mando supremo, porque confiará en que el pueblo mexi- cano es tan olvidadizo y versátil, como él lo conoció. Es preciso manifestarle que se equivoca. Castiguemos a Payno y en vez de arrojar a los pies de Comonfort las flores de la adulación y las llaves de la República, arrojémosle la cabeza de su cómplice.. En vista de esto, la actitud del propio Comonfort fue escribir al presidente Juárez, ofreciéndole sus servicios mili-

Transcript of COMONFORT Y LA INTERVENCIÓN...

COMONFORT Y LA INTERVENCIÓN FRANCESA

Rosaura HERNÁNDEZ RODRÍGUEZ Universidad Nacional de México

C U A N D O I G N A C I O C O M O N F O R T derogó l a Const i tución de 1857,

tanto l iberales como conservadores l o acusaron de l levar a l a

p a t r i a a u n a g u e r r a f r a t r i c i d a .

A l dejar l a pres idencia después de su golpe de Estado, sa­

l ió de l país y aparentemente q u e d ó desl igado de l a polít ica.

S i n embargo, los l iberales moderados enemigos de Juárez, apro­

vechando los r u m o r e s de u n a p r ó x i m a guerra extranjera, son­

d e a r o n l a o p i n i ó n públ ica sobre e l regreso de C o m o n f o r t .

H u b o varias proposiciones p a r a traer lo; u n a de ellas, de

los l iberales moderados, pedía que e l Congreso de l a U n i ó n ,

e r i g i d o en G r a n J u r a d o , l o juzgara, ya fuera p o r petición

d e l m i s m o d o n Ignacio o de l a leg is latura de a lgún Esta­

do, como ocurr ió en los casos de J u a n José Baz, M a n u e l

P a y n o y otros personajes que i n t e r v i n i e r o n en el golpe de

Estado de 1857. L a de los l iberales radicales se dejó escuchar

e n labios de I g n a c i o A l t a m i r a n o q u i e n , a l tratarse el caso

P a y n o , atacó d u r a m e n t e a C o m o n f o r t :

. . .Comonfort ha venido ya a asomar su cabeza a las puertas de la Repúbl ica esperando, con su sonrisa falsa, la absolución de Payno, que le al lanará el camino. ¿Tendremos miedo a Comon­fort, de quien se dice por sus afectos que estará aquí dentro de seis meses triunfante?... E l traidor de diciembre viene a preten­der el mando supremo, porque confiará en que el pueblo mexi­cano es tan olvidadizo y versátil , como él lo conoció. Es preciso manifestarle que se equivoca. Castiguemos a Payno y en vez de arrojar a los pies de Comonfort las flores de la adulación y las llaves de la Repúbl ica, arrojémosle la cabeza de su cómplice . .

E n vista de esto, l a a c t i t u d d e l p r o p i o C o m o n f o r t fue

escr ib ir a l presidente Juárez, ofreciéndole sus servicios m i l i -

6 o ROSAURA HERNÁNDEZ

tares, c o n l o c u a l r e a n u d a r o n su a n t i g u a a m i s t a d y, a ú n cuan­

do n o conocemos l a carta que d o n B e n i t o le contestó, C o m o n -

fort l a comenta b i e n , asaltándole únicamente el t e m o r de que

las buenas intenciones d e l presidente fueran obstaculizadas

p o r aquel las personas que t o m a b a n como b a n d e r a e l o d i o a

su p e r s o n a . 2

L a situación anárquica de T a m a u l i p a s permit ió que C o -

m o n f o r t entrase a l país: d o n Jesús de l a Serna y algunas

tropas adictas a él se e n c o n t r a b a n en pie de guerra p a r a des­

conocer a l gobierno, y Santiago V i d a u r r i , como gobernador

y jefe m i l i t a r de los estados de N u e v o L e ó n , C o a h u i l a y T a ­

m a u l i p a s , confió a Ignac io C o m o n f o r t e l m a n d o de tropas que

resguardarían l a f rontera d e l ú l t i m o Estado, pues había cont i ­

nuos problemas con los Estados U n i d o s de Norteamérica y a

q u e l a escasa v i g i l a n c i a d e l l a d o m e x i c a n o d a b a l u g a r a que

numerosos malhechores se i n t e r n a r a n en nuestro país, come­

t i e n d o fechorías. L a misión de C o m o n f o r t consistía en paci­

f icar T a m a u l i p a s , resguardar su f rontera norte y el l i t o r a l en

caso de guerra extranjera.

L o s brotes de rebeldía en T a m a u l i p a s f u e r o n sofocados

c o n l a presencia de los cuatro m i l hombres de C o m o n f o r t , que

o b l i g a r o n a los de Serna a desistir de sus propósitos. F u e l a

p r i m e r a ocasión en que C o m o n f o r t apareció nuevamente en

l a escena públ ica con el aplauso — a l m e n o s — de l a gente d e l

norte , q u e admiró su tacto e i n t e l i g e n c i a p a r a manejar a las

tropas. L o s periódicos locales c o m e n t a r o n que, c o n su l legada,

e l o r d e n y l a t r a n q u i l i d a d garant izaban l a e s t a b i l i d a d de l

gobierno c o n s t i t u c i o n a l .

T r a n s c u r r í a a b r i l de 1862 c u a n d o Ignacio C o m o n f o r t d i r i ­

g ió su p r i m e r a p r o c l a m a a los soldados bajo sus órdenes, p i ­

diéndoles l a más estricta d i s c i p l i n a , pues n o permitir ía n i n ­

g u n a m u r m u r a c i ó n en c o n t r a d e l gobierno que atravesaba p o r

d u r a crisis, d e b i d a a las elecciones de d iputados y a l conf l ic to

exter ior .

U n a vez paci f icado T a m a u l i p a s , los esfuerzos d e l jefe de

las armas se concretaron a d i s c i p l i n a r y adiestrar a sus biso-

ños soldados. Eso, de p o r sí, presentaba problemas p a r a cual­

q u i e r jefe de t ropa , y en e l caso de C o m o n f o r t doblemente ,

COMONFORT Y LA INTERVENCIÓN 6 1

pues entre sus subordinados p o r m u y ignorantes que fuesen,

n o estaba o c u l t a su a c t i t u d polít ica de l año 57. S u presencia

en M é x i c o fue m u y d i s c u t i d a , se le tenía desconfianza, algu­

nos periódicos l o h o s t i l i z a b a n y, p o r l o tanto, su l a b o r se veía

entorpec ida p o r e l ambiente que en su contra se había for­

mado. S i n embargo, algunas personas todavía c o n f i a b a n en

él y e m p r e n d i e r o n u n a l u c h a tenaz p a r a r e i v i n d i c a r l o . U n o

de ellos fue Santiago V i d a u r r i a q u i e n le debió e l m a n d o

m i l i t a r de T a m a u l i p a s y l a a y u d a en hombres y d i n e r o pro­

venientes de N u e v o L e ó n . E l g o b i e r n o federal se concretó a

r e h a b i l i t a r a C o m o n f o r t en su empleo de general de división

c o n l a autorización de recabar fondos p a r a el sostenimiento

de sus tropas.

L a s fuentes de ingreso más seguras en T a m a u l i p a s eran

las aduanas marít imas, a u n c u a n d o casi n o dejaban u t i l i d a d

a las provinc ias , ya que l a p la ta , p r i n c i p a l objeto de exporta­

c ión que salía p o r T a m p i c o , pagaba sus derechos aduanales

e n el i n t e r i o r .

C o m o e l conf l ic to c o n F r a n c i a hacía necesario reconcen­

t r a r tropas en e l centro d e l país, le fue ordenado a C o m o n ­

fort que m a r c h a r a a l a c a p i t a l p o r e l r u m b o que creyera con­

veniente, t ras ladando l a Divis ión d e l N o r t e a su m a n d o que

debería sostener con los productos de las aduanas de T a m p i c o

y M a t a m o r o s .

V e r a c r u z era l a zona de penetración de las fuerzas i n v a -

soras, y l a divis ión d e l norte debería m a r c h a r a a u x i l i a r l a y

situarse entre e l cerro de l Borrego y J a l a p a , pero h u b o de

abandonarse esta idea p o r q u e surgieron inconvenientes p a r a

l legar o p o r t u n a m e n t e , como el c l i m a y escasez de recursos de

l a costa. Sólo el traslado de esta división de T a m p i c o a P u e n ­

te N a c i o n a l o Soledad en Veracruz , era ca lcu lada p o r el co­

m a n d a n t e en más de t r e i n t a y c inco días, c u b r i e n d o u n a dis­

t a n c i a de doscientas cuarenta y tres leguas.

A L A P R O X I M A R S E L O S F R A N C E S E S a l a c a p i t a l , el gobierno ela­

b o r ó u n nuevo p l a n de ataque en el que e l Ejército de O r i e n ­

te, más p r ó x i m o a l enemigo, debería ser a u x i l i a d o p o r u n

ejército l l a m a d o de l C e n t r o , cuya je fa tura fue d a d a a C o m o n -

62 ROSAURA HERNÁNDEZ

fort. Este cargo le fue confer ido en octubre de 62 m i e n t r a s

e l Ejército de O r i e n t e resistía penosamente e l avance francés.

L a s tropas de que podía d isponer e l ejército a u x i l i a r estarían

integradas p o r u n núcleo f o r m a d o p o r l a Divis ión de l N o r t e ,

además de las tropas existentes en el D i s t r i t o F e d e r a l , n o

i n c l u y e n d o las brigadas de Ja l i sco y Micho a cá n q u e irían d i ­

rectamente a co laborar con el cuerpo de O r i e n t e . Se dejó a

C o m o n f o r t e l e n t r e n a m i e n t o de estas tropas p a r a que que­

d a r a n listas a presentar combate a l enemigo . 3

E l n o m b r a m i e n t o de C o m o n f o r t como Jefe d e l Ejército

d e l C e n t r o , desató las censuras de sus enemigos q u e veían e n

e l m a n d o de u n n ú m e r o considerable de tropas, u n p e l i g r o

p a r a u n n u e v o golpe de Estado. N o a n d a b a n m u y equivoca­

dos, pues si las fuerzas puestas bajo el m a n d o de C o m o n f o r t

n o eran destinadas a enfrentarse directamente a Juárez, sí ser­

vir ían p a r a que su general l u c i e r a sus dotes mi l i tares en bus­

ca de r e i v i n d i c a r su n o m b r e a l l u c h a r c o n t r a e l invasor fran­

cés. Este n o m b r a m i e n t o fue d i s c u t i d o acaloradamente en e l

gabinete de Juárez, y or iginó que M a n u e l D o b l a d o , entonces

M i n i s t r o de Relac iones , a b a n d o n a r a su puesto. L a separación

de D o b l a d o restaba apoyo a C o m o n f o r t y desintegraba el gru­

p o m o d e r a d o d e l gabinete, p o r l o que M a n u e l Silíceo se apre­

suró a escr ib ir a C o m o n f o r t a raíz de los ataques expresados

p o r Zarco. L o s l iberales, según Silíceo, sólo deberían clasi­

ficarse en:

. . .liberales picaros, ladrones, intolerantes, exclusivistas, ambi­ciosos y locos y de liberales hombres de bien que huyen de en­suciarse con aquellos, pero que con más patriotismo que ellos, sin cacarear tanto, en el momento supremo sabrán manifestarlo, sos­teniendo el honor, la dignidad de México, defendiendo a la Pa­tria. . .4

Y a e n c a m i n o h a c i a l a c a p i t a l , l a Divis ión d e l N o r t e fue

enterada de l desastre sufr ido p o r González O r t e g a en el cerro

de l B o r r e g o y como l a m a r c h a a V e r a c r u z incluía e l paso p o r

l a H u a s t e c a , decidió e l general en jefe escoger e l c a m i n o de

San L u i s Potosí, más cómodo p a r a transportar l a art i l ler ía . 5

A l a c o l u m n a se le agregaron fuerzas de l segundo d i s t r i t o d e l

COMONFORT Y LA INTERVENCIÓN 63

Estado de M é x i c o y las de San L u i s . T a m b i é n se facultó a

C o m o n f o r t p a r a organizar tropas y proveerse de a r m a m e n t o

y recursos en e l m i s m o Estado de S a n L u i s Potosí, y en los

d e Zacatecas y M i c h o a c á n . 6

Parecía i n m i n e n t e que los franceses se a p o d e r a r a n de Pue­

b l a y q u e su objet ivo p r ó x i m o fuera l a m i s m a c a p i t a l de l a

R e p ú b l i c a . L o s moderados deseaban defenderla hasta l o úl­

t i m o , mientras los puros , a l parecer, sólo le concedían u n a

i m p o r t a n c i a pasajera. L o s p r i m e r o s a f i r m a r o n que si los

franceses o c u p a b a n l a c i u d a d de M é x i c o , sería cosa de cuatro

o seis años e l t i e m p o necesario p a r a expulsarlos y q u e los

gobiernos extranjeros reconocerían a l insta lado en l a capi ta l .

E l g r u p o , si b i e n quería defender l a c a p i t a l , pensaba más b i e n

en seguir g o b e r n a n d o a salto de m a t a como l o había hecho

d u r a n t e l a guerra de R e f o r m a . 7

A p a r t e de los problemas económico-militares que traía

c o m o consecuencia l a t o m a de l a c a p i t a l , los amigos de C o ­

m o n f o r t c o m p l i c a r o n más las cosas a l p e d i r a éste que for­

m a r a u n a coalición o l i g a de los Estados de l a R e p ú b l i c a y

e l i m i n a r a a Juárez, pues consideraban q u e su gobierno n o

resistiría l a invasión francesa y sucumbiría, precisamente, a l

a b a n d o n a r l a c a p i t a l . 8 S i n embargo, personas más sensatas,

c o m o E z e q u i e l M o n t e s , c o m e n t a b a n que l a coalición (en l a

q u e se m e z c l a b a n los nombres de V i d a u r r i , D o b l a d o y C o ­

m o n f o r t , parecía totalmente i m p o s i b l e , a menos que C o m o n ­

f o r t hubiese p e r d i d o e l j u i c i o . 9

C o m o n f o r t , manteniéndose en l o posib le a l m a r g e n de es­

tas sugestiones, af irmó varias veces que él sólo serviría a su

p a t r i a como soldado y que en momentos tan críticos n o debía

censurase a l gobierno, s ino prestarle todo su apoyo p a r a ex­

p u l s a r a l enemigo:

. . .México necesita hoy de la cooperación y abnegación de todos sus buenos hijos y yo he querido ser de los primeros en dar este ejemplo para manifestar que en las presentes circunstancias debe cesar toda consideración extraña a la defensa nacionaF.lO

L a v u e l t a de C o m o n f o r t a l ejército i n q u i e t a b a n o sólo a

ios políticos, s i n o también a los m i l i t a r e s en servicio, como

6 4 ROSAURA HERNÁNDEZ

a l p r o p i o Ignacio Zaragoza, jefe de l Ejército de O r i e n t e , q u i e n

m a n d ó r e p r i m i r los brotes de alegría q u e algunos soldados

expresaron a l enterarse de l a p o s i b i l i d a d de que C o m o n f o r t

asistiera a l a defensa de P u e b l a . 1 1 L a muerte de Zaragoza

terminó con las renci l las que p u d i e r a n haber exist ido entre

los dos jefes, pero enfrentó ante l a o p i n i ó n públ ica a G o n ­

zález O r t e g a y a C o m o n f o r t . L a solución pres idencia l resol­

v i ó e n parte el p r o b l e m a , dejando a González O r t e g a e l m a n ­

d o de O r i e n t e y dest inando a C o m o n f o r t a ser el enlace entre

e l poder E j e c u t i v o y e l Ejército de O r i e n t e .

E l p l a n de campaña de l g o b i e r n o consistía en dar el ma­

yor apoyo en elementos h u m a n o s y provisiones a l Ejército

de O r i e n t e , s i rv iendo el de l C e n t r o p a r a c o o r d i n a r las opera­

ciones entre el Presidente de l a R e p ú b l i c a , l a Secretaría de

G u e r r a y e l general González Ortega , s i n que el g r u p o de C o ­

m o n f o r t i n t e r v i n i e r a directamente en l a l u c h a c o n t r a el ene­

m i g o , debiendo, únicamente, distraer l a atención de éste p a r a

f a c i l i t a r los m o v i m i e n t o s d e l cuerp o de O r i e n t e .

L a t o m a de P u e b l a era clave; su caída l l e v a b a consigo l a

de l a p r o p i a c a p i t a l de l a R e p ú b l i c a , así como l a pérdida de l

c a m i n o a Veracruz . D e este m o d o , P u e b l a se convirt ió en

e l escenario en e l q u e dos f iguras políticas, a l m a n d o de los

dos p r i n c i p a l e s ejércitos mexicanos, se d i s p u t a r a n , n o sólo l a

g l o r i a m i l i t a r , s ino también l a suprema magis tratura de l a na­

ción. Juárez, a l conf iar l a defensa de l país a estos dos h o m ­

bres, arriesgaba en m u c h o su p r o p i a suerte; p o r l o tanto,

equi l ibrar ía sus fuerzas, reservándose el m a n d o supremo sobre

los dos generales, a ú n tratándose de l a estrategia m i l i t a r .

L a amistad de C o m o n f o r t y González O r t e g a se fortale­

ció. O b l i g a d o s p o r las circunstancias, c o l a b o r a r o n en l a de­

fensa de P u e b l a , sufr ieron juntos l a precar ia situación de sus

tropas y l a crítica de l a op in ión públ ica. N a t u r a m e n t e , esto

fue momentáneo, pues González Ortega , después de haber

c a p i t u l a d o , a u n q u e honrosamente, señaló que l a p laza se ha­

bía p e r d i d o p o r l a inef icac ia d e l Ejército d e l C e n t r o .

P o r otra parte, los conservadores, a l m a n d o del general

T o m á s Mejía, atacaron Querétaro; de caer esta c i u d a d l a de

M é x i c o se vería amenazada p o r dos puntos: a l O r i e n t e p o r

COMONFORT Y LA INTERVENCIÓN 6 5

los franceses y a l O c c i d e n t e p o r los reaccionarios de Mejía ,

P a r a defenderse de éstos, C o m o n f o r t debería enviar m i l q u i ­

n ientos hombres y reforzar a l general A r t e a g a , defensor de

esa plaza. L a s órdenes f u e r o n terminantes a pesar de las pro­

testas d e l jefe d e l Ejército d e l C e n t r o q u i e n informó a l M i ­

n i s t r o de l a G u e r r a que sus hombres carecían de a r m a m e n t o

y de l e n t r e n a m i e n t o necesario, pues l a mayoría procedía de

los cuerpos de G u a r d i a N a c i o n a l , y que l a única división en

l a que podía c o n f i a r era l a d e l N o r t e , entrenada p o r él mis­

m o , y q u e sugería fuera l a q u e v i g i l a r a l a c a p i t a l , mientras

q u e l a G u a r d i a N a c i o n a l d e l D i s t r i t o F e d e r a l recibía ins­

trucción en los campos cercanos. C o m o n f o r t insistió en que

si se restaba u n a tercera parte a sus tropas, n o podría pre­

sentar u n a defensa efectiva en caso de que los franceses avan­

zaran a M é x i c o como era de esperarse. L a resolución presi­

d e n c i a l fue de que se e n v i a r a e l a u x i l i o a Querétaro y que

las tropas de C o m o n f o r t regresaran en caso de n o ser necesa­

r i a su presencia allá; así sucedió, q u e d a n d o u n a parte d e l

Ejérci to d e l C e n t r o entre A r r o y o Zarco y San J u a n d e l R í o ,

y a que n o fue necesaria su l legada a Querétaro, gastándose

así inút i lmente esfuerzo m a t e r i a l y h u m a n o . 1 2

P a r a el a p r o v i s i o n a m i e n t o d e l Ejército de O r i e n t e , el go­

b i e r n o autorizó a l jefe d e l Ejército d e l C e n t r o , a d isponer de

las rentas públ icas d e l D i s t r i t o F e d e r a l , Estado de M é x i c o ,

S a n L u i s , Zacatecas, Michoacán, N u e v o L e ó n y C o a h u i l a , a

o c u p a r propiedades part iculares en e l D i s t r i t o F e d e r a l y a pa­

g a r a los dueños e l a r r e n d a m i e n t o o i m p o r t e de sus fincas,

d a n d o aviso a l a Secretaría de H a c i e n d a . 1 3 Basado en esto,

C o m o n f o r t solicitó d e l Estado de M é x i c o trescientas sesenta

m i l raciones a l iment ic ias , p r o m e t i e n d o , a n o m b r e de l gobierno

genera l , que se pagaría a los part iculares en bonos. Inút i l

es decir que esta ayuda fue casi n u l a , pues d i c h o Estado

carecía de recursos . 1 4

T O D O S E S T O S M O V I M I E N T O S habían colocado a Ignacio C o m o n ­

f o r t en u n a m u y b u e n a posición dentro de l a polít ica d e l

país , pero sus amigos querían más, ansiaban ver lo c o m b a ­

t i e n d o y d e r r o t a n d o a los franceses y así l o esperaron c u a n d o

6 6 ROSAURA HERNÁNDEZ

el cuarte l general d e l Ejército d e l C e n t r o q u e d ó s i tuado e n

San M a r t í n T e x m e l u c a n , con u n g r u p o de jefes de los q u e

se esperaba l o mejor : Anastas io P a r r o d i , José D u r a n , R a m ó n

Iglesias, José M a r í a Yáñez, F l o r e n c i o V i l l a r r e a l , P e d r o H i n o -

josa, T o m á s M o r e n o y M a n u e l P u e b l i t a . 1 5

Difíci l era p a r a las tropas mexicanas, escasas y m a l arma­

das, atacar a los franceses; l o único q u e podían hacer era

dsitraer p o r varios p u n t o s su atención p a r a que d i s m i n u y e r a

e l ataque a P u e b l a . Antes de que se i n i c i a r a éste, los france­

ses p r o c u r a r o n d o m i n a r las regiones que aseguraban mejores

m a n t e n i m i e n t o s , como A t l i x c o , l a h a c i e n d a de C h a h u a c , r i c a

e n cereales, y H u e j o t z i n g o a b u n d a n t e en frutos y ganadería.

L a ofensiva de diversas co lumnas de l Ejército d e l C e n t r o lo­

gró replegar a los franceses en C h o l u l a , ev i tando que se

a p o d e r a r a n de toda l a región y en especial de C h a h u a c , ha­

c i e n d a que fue saqueada y quemadas las casas de los peones . 1 6

Estas operaciones traían como consecuencia l a necesidad de

más caballos, arti l lería y hombres p a r a c u b r i r u n a l ínea apro­

x i m a d a de doce leguas. C o m o n f o r t , en sus partes a l M i n i s t e ­

r i o de l a G u e r r a , e x p l i c a b a su difícil situación p o r l a escasez

de tropas y elementos de combate, suplicándole que c a l m a r a

las o p i n i o n e s tanto públ icas como privadas en el sentido de

que l a l e n t i t u d de m o v i m i e n t o s d e l Ejército de l C e n t r o , n o

satisfacía a las necesidades, ya que estas críticas p e r j u d i c a b a n

el estado de á n i m o tanto de tropas como de jefes y oficiales:

. . .seguiré haciendo esfuerzos para introducir víveres a Puebla, pero le suplico calme a los que no comprenden lo que es la guerra y quieren que las cosas vayan al vapor. Para el acierto de las operaciones se necesita meditarlas bien y oportunidad al reali-zarlas.17

C a d a vez l legaban más refuerzos a Forey y cada vez fal­

taban más a González Ortega , p o r l o que l a desmoralización

empezaba a c u n d i r en las tropas mexicanas, p o r eso el Jefe

de O r i e n t e , angustiado, escribió a C o m o n f o r t (como su único

c o n d u c t o p a r a hacer l legar a Juárez ese estado de cosas) u n a

patética carta, según l a c u a l l a o f i c i a l i d a d m e x i c a n a estaba

cansada de l u c h a r :

COMONFORT Y LA INTERVENCIÓN 67

. . .lucho con todas las dificultades que pueden imaginarse, a veces ando pidiendo 15 pesos para poder enviar un correo. He vendido hasta los espejos de Palacio para pagar los gastos de hos­pitales y de maestranza, pues como usted sabe, estos últ imos son indispensables, pues sin ellos no habr ía guerra, ni yo tendría actualmente armas, parque ni cañones, pues aunque estos últimos ya existían, unos se me han desfogonado y otros me los ha des­baratado el enemigo. No tengo tampoco víveres y los que adquiero es con sacrificios inauditos y sin esperanza de conseguir otros para lo sucesivo y en cuanto todos me dicen que la tropa se muere de hambre, que la fuerza se desmoraliza por el hambre, que la fuerza se deserta por el hambre, etc., todo esto que es una verdad y que se exagera en circunstancias como las presentes me aflige de una manera extraordinaria. Además, desde hace 25 días me ha­blan muchos de los generales del ejército para persuadirme que era conveniente a los intereses de la República, del Ejército y del gobierno, salvar a éste, abandonar a Puebla. . . A todo esto con­testé desde entonces de la manera más terminante y concluyente; que yo no me había propuesto jamás salvar el ejército sino el honor de la Repúbl ica y que sacrificaría a aquel si esto era nece­sario al honor de ésta, de cuya responsabilidad sólo me eximiría una orden expresa del gobierno. Los sucesos posteriores nos fue­ron favorables y yo en consecuencia cesé por algunos días de luchar con estas dificultades; pero hace seis días que se me pre­sentaron en Palacio los señores generales que mandan las divi­siones a una hora que yo no me esperaba, manifestándome por sí y a nombre de los otros generales y oficiales del ejército, la necesidad que había de abandonar la ciudad y salvar los elemen­tos de guerra que fuera posible, fundando su manifestación en que no había víveres ni esperanza de que se nos remitieran; que no había recursos, que había perdido la moral nuestras tropas (ejército) como lo habían demostrado dos avanzadas y además cua­renta hombres de la fuerza de Guanajuato que se fueron con el invasor y otra fuerza de Durango que se sublevó también a favor de aquel y por úl t imo, que la idea del Ejército era abandonar a Puebla por temor de no verse expuesto él mismo a disolverse. Para salvar mi responsabilidad todos me ofrecieron su firma que colocarían al pie de una acta. Yo contesté a todo esto con razo­nes que no contestaron y resolvía al mismo tiempo de una manera enérgica y terminante que yo no abandonaría Puebla mientras tuviera un cartucho y un mendrugo de pan que darle al ejército, esto es, mientras yo no tuviera que luchar con lo imposible... Mi resolución, pues, prevaleció sólo como un mandato. Digo a U. todo esto para que por su conducto llegue esta carta a cono­cimiento de los señores Presidente y Ministro de la Guerra con el

6 8 ROSAURA HERNÁNDEZ

objeto de que sepan el estado en que se halla esta plaza, por ser de mi deber y para que en virtud de esto se sirva el mismo su­premo Gobierno darme las instrucciones correspondientes para normar a ellas mis procedimientos... Por lo que respecta a v íve ­res y parque, yo ya no puedo mantenerme por 8 días, aunque (fuera) dueño de toda la ciudad, como que lo seré. Los inditos que me mandó Aureliano por disposición de usted sólo me trajeron 90 arrobas de harina y galleta. E l ejército gasta 2 000 raciones dia­rias de víveres. Le manda un abrazo su amigo y compañero que lo aprecia, J . G. Ortega. Aumento: Va con muchas correcciones esta carta. Dispénselos, amigo mío, pues debe U . suponerse lo ocupado que estoy y el estado en que debe estar mi cabeza después de haber pasado un día como éste. Los generales Paz, Mendoza, Berriozabal, Negrete, etc., lo saludan afectuosamente.18

C o m o n f o r t envió a l presidente Juárez c o p i a de esta carta,

añadiendo u n a p r o p i a :

Te acompaño copia de una carta que acabo de recibir del señor general Ortega cuyo contenido, como verás, es de la mayor gravedad: por lo que a mí toca, estoy pronto a librar una batalla con la fuerza que cuento actualmente, ya sea para introducir ví­veres a la plaza, o para procurar la salida de sus defensores. Pon­dré en juego cuanto de mí dependa para asegurar su éxito: pelearé como bueno y haré que peleen lo mismo los que me obedecen. T ú comprenderás que un soldado no puede ofrecer más. Espero, en consecuencia, tus órdenes que cumpliré sin vacilar, y las que tengas que darle al S. Ortega; suplicándote únicamente, que hagas que el propio que conduce la presente esté de vuelta mañana a las 12 de la noche, cuando más, pues los momentos son preciosos y es menester aprovecharlos. No he querido hacer uso del telé­grafo para comunicarte lo expuesto, porque ni es conveniente que se trasluzca la situación de Puebla, ni los movimientos que me toquen emprender.. .19

Estas cartas i n d u j e r o n a Juárez a convocar u n a reunión

de m i n i s t r o s que resolvió que e l Ejército d e l C e n t r o t u v i e r a

como "urgentísima obl igación l a de p r o c u r a r i n t r o d u c i r víve­

res y m u n i c i o n e s suficientes p a r a que n o careciera de ellos

el Ejército de O r i e n t e . . . " , además de c u i d a r l a l ínea de co­

municac ión entre V e r a c r u z y P u e b l a e interceptar l a l legada de

refuerzos a los franceses. 2 0

E s t a del icada comisión n o tuvo l a suerte deseada y el fra-

COMONFORT Y LA INTERVENCIÓN 6 9

caso de las batal las de O c o t l á n y San L o r e n z o Amecat lán , que

eran los puntos p o r donde se pretendía i n t r o d u c i r los víveres,

l l e v a r o n consigo l a derrota de P u e b l a y l a l l u v i a de ataques

a C o m o n f o r t , a l q u e se hacía directo responsable de que Pue­

b l a n o h u b i e r a p o d i d o defenderse. L o s periódicos desataron

sus antiguas predicciones acerca d e l c o m p o r t a m i e n t o de Co­

m o n f o r t , p e r o a pesar de esto Juárez l o apoyó dec id idamente:

E l gobierno general que está plenamente satisfecho del valiente comportamiento de U . así como de la conducta que observó y operaciones que practicó para la realización del plan, no cree ne­cesario sujetarlo a un juicio para depurar su conducta militar, porque sabe muy bien, que por más que los resultados no hayan correspondido al fin que se propuso, esta fue una lamentable des­gracia dimanada de causas que no fue dado a U . superar y que disminuyó en lo posible por sus fructuosos esfuerzos para introdu­cir el orden en la retirada al frente del enemigo. Lo que tengo el honor de comunicar a U. por expreso acuerdo del supremo magistrado de la Nación, cumpliendo esta orden con tanta mejor voluntad, cuanto que habiendo sido testigo en Puebla de Zaragoza de varios hechos importantes ínt imamente relacionados con el mo­vimiento de U . , tuve oportunidad de observar que, faltando la coo­peración de la plaza en un momento no combinado, dicho movi­miento debería concluir forzosamente por un desastre.. .21

C O M O N F O R T F U E , S I N D U D A , q u i e n más sintió estos fracasos que

le restaban l a o p o r t u n i d a d n o sólo de defender a l a P a t r i a ,

s i n o de m o r i r p o r e l la c o m o l o hubiese deseado, en vez de

c o n t e m p l a r l a angustiosa situación de l a derrota. Se apresuró

a r e n u n c i a r a l cargo de Jefe d e l Ejército d e l C e n t r o , r e n u n ­

c i a q u e le fue aceptada p o r Juárez, fel icitándolo p o r el va lor

y e m p e ñ o con que había tratado de c u m p l i r su comisión y

l a m e n t a n d o que l a m a l a suerte le hubiese a c o m p a ñ a d o . 2 2

Después de u n a breve l i cenc ia , C o m o n f o r t colaboró de nue­

vo c o n el g o b i e r n o de Juárez. Pero antes, veamos las o p i n i o ­

nes referentes a l s i t io de P u e b l a .

E n el parte q u e González O r t e g a dir igió a l G o b i e r n o ex­

p l i c ó l a derrota:

P r i m e r o , p o r q u e el m a n d o de l ejército se dividió entre

dos generales: j e fa tura de O r i e n t e y d e l C e n t r o , l o que me­

noscababa su a u t o r i d a d p o r los cargos políticos y m i l i t a r e s

7 o ROSAURA HERNÁNDEZ

que había desempeñado C o m o n f o r t a q u i e n consideraba c o n

más exper iencia .

Segundo, p o r q u e siendo el jefe de l ejército d e l C e n t r o e l

i n t e r m e d i a r i o entre el poder E j e c u t i v o y l a c o m a n d a n c i a de

O r i e n t e , las órdenes y comunicaciones , a más de que se retra­

saban, pasaban p o r l a opinión de C o m o n f o r t .

T e r c e r o , p o r q u e C o m o n f o r t guardó p a r a sí los puntos claves

p o r d o n d e pretendía i n t r o d u c i r víveres y armas n o comunicán­

d o l o a González Ortega , l o que h izo que éste n o p u d i e r a apoyar

sus m o v i m i e n t o s . T a m p o c o aceptó sugerencias de l jefe de

O r i e n t e p a r a atacar en u n m o m e n t o preciso, s ino que en vez

de actuar i n m e d i a t a m e n t e , pedía órdenes a l Ejecut ivo , per­

d i e n d o con esto u n t i e m p o valiosísimo.

E n s u m a , l a actuación de Ignacio C o m o n f o r t , según l a o p i ­

n ión d e l general González Ortega , fue responsable de l a caída

de P u e b l a . 2 3

C u a n d o los franceses se abastecían de a l imentos en los l u ­

gares cercanos a P u e b l a , p u d i e r o n observar los m o v i m i e n t o s

de los ejércitos mexicanos. P r o n t o se d i e r o n cuenta de l a

c a l i d a d de las tropas destinadas a combat i r los :

. . .las fuerzas de Comonfort, inferiores bajo todos aspectos a las de González Ortega, fueron destinadas a hostilizar el ejército franco-mexicano, y éstas úl t imas [las de González Ortega] se en­cerraron dentro de las murallas con cuantos elementos tenían . . .24

esperando q u e las tropas d e l Ejército d e l C e n t r o les i n t r o d u ­

j e r a n los elementos necesarios p a r a l a l u c h a .

. . .Pero examinada la cuestión con la debida imparcialidad ¿qué podía hacer D. Ignacio Comonfort en obsequio de los sitiados cuando éstos se habían cortado a sí mismos toda comunicación?" 25

Forey, como u n zorro, v i g i l a b a todos los m o v i m i e n t o s de

C o m o n f o r t , y decidió atacarlo p a r a cortar d e f i n i t i v a m e n t e

toda comunicación a P u e b l a , ocasión que se presentó a l apro­

x imarse las tropas d e l ejército de l C e n t r o a l p u e b l o de San

L o r e n z o d o n d e fueron batidas p o r el general Bazaine.

C u a n d o los sitiados de P u e b l a se enteraron de l o o c u r r i d o

COMONFORT Y LA INTERVENCIÓN 7 1

a las tropas que i b a n a ayudarlos, cundió l a desesperación,

empezaron a dispersarse y González O r t e g a se preparó a en­

tregar l a c i u d a d en l a f o r m a más d i g n a posible .

E l c o m e n t a r i o de l l a d o francés es, p o r demás, irónico:

. . .en Puebla se encerró la tropa menos mala con que contaba el gobierno de D. Benito Juárez , dejando que por fuera expedi-cionasen las gentes de Comonfort, quienes de soldados sólo tenían el nombre.. .26

L a caída de P u e b l a puso casi automáticamente, en manos

de los franceses, l a c a p i t a l de l a R e p ú b l i c a . E l gobierno de

Juárez emigró y p a r a septiembre de 1863 había formado en

San L u i s Potosí u n nuevo gabinete: Relac iones , a cargo de

M a n u e l D o b l a d o ; J u s t i c i a en manos de Sebastián L e r d o de T e ­

j a d a y poster iormente de José Mar ía Iglesias; G u e r r a bajo

l a dirección de Ignacio C o m o n f o r t , q u i e n a l a vez era general

e n jefe de l Ejército de Operaciones — c a r g o con el c u a l m u ­

r i ó — ; y H a c i e n d a bajo l a administración de José H i g i n i o

N ú ñ e z .

Juárez, a l encargar e l M i n i s t e r i o de G u e r r a a C o m o n f o r t ,

demostró q u e l a conf ianza absoluta que le tenía n o había dis­

m i n u i d o c o n su i n f o r t u n a d a actuación a l m a n d o d e l ejército

d e l C e n t r o . N u e v o s y graves problemas tenía que resolver su

m i n i s t r o de G u e r r a : organizar u n ejército, q u e se l lamaría

Ejército de Operac iones , dest inado a c o m b a t i r en e l Baj ío a l

invasor francés y a las tropas mexicanas q u e se le habían

u n i d o . P a r a e l lo , C o m o n f o r t gozó de a m p l i a s facultades que

l o autor izaban a disponer de todas las fuerzas h u m a n a s posi­

bles, ya f u e r a n G u a r d i a N a c i o n a l , Ejército u otras i m p r o v i ­

sadas en los Estados de M é x i c o , Querétaro, Michoacán y G u a -

najuato . P a r a e l sostenimiento de este ejército podían u t i l i z a r

todas las rentas federales, impuestos ya existentes o nuevos,

bienes nac ional izados , etc. Respecto a l a a u t o r i d a d m i l i t a r ,

p o d í a C o m o n f o r t m o d i f i c a r o c a m b i a r e l p l a n de operaciones

a p r o b a d o p o r e l G o b i e r n o , n o m b r a r y remover jefes y oficiales,

d a n d o cuenta de sus pasos p o r el m i n i s t e r i o respect ivo . 2 7

N o se descartó l a p o s i b i l i d a d de que elementos mexicanos

a l servicio d e l invasor desearan vo lver a las fuerzas d e l go-

7 2 ROSAURA HERNÁNDEZ

b i e r n o , p o r l o q u e e l m i n i s t r o de G u e r r a estaba autor izado

a a d m i t i r l a sumisión de ellos, respetando sus personas y

grados c u a n d o l o creyere pert inente , sa lvando únicamente e l

decoro n a c i o n a l y exceptuando de dichas garantías a los que

h u b i e r a n m i l i t a d o en primerísimos lugares a l l a d o d e l ene­

m i g o . 2 8

L a misión de C o m o n f o r t n o era exclusivamente de guerra,

s ino también de paz. A su muerte , L ó p e z U r a g a , general que

l o sucedió en el m a n d o d e l Ejército de Operaciones , pre­

g u n t ó a L e r d o de T e j a d a si tendría las mismas atr ibuciones

q u e e l a n t i g u o m i n i s t r o de G u e r r a , y de l a contestación del

m i n i s t r o de Re lac iones y Gobernac ión, se desprende que C o ­

m o n f o r t tuvo, además, u n a misión diplomática que n o l legó

a c u m p l i r , pues l a m u e r t e l o sorprendió:

. . .que no se habían dado facultades al C. Comonfort para iniciar de ningún modo oficial ni privadamente, sino tan sólo para o í r las proposiciones que quisiere hacerle el enemigo: que aún para esto, se pusieron muy expresa y minuciosamente todas las restricciones exigidas por el interés y el decoro de la Repú­blica y del Gobierno, que se le dieron tales facultades con el carácter de personales, y no trasmisibles a quien quiera que fuese su sucesor, porque sólo se le dieron en atención a que era miem­bro del gobierno como Ministro de la Guerra, circunstancia esen­cial en el caso para que cualquiera proposición del enemigo siem­pre se entendiera dirigida a un miembro del gobierno constitu­cional, que por los términos literales y restricciones de tales facul­tades, se limitaban a lo que se refiriese a un armisticio que el enemigo pretendiera celebrar, con objeto de abrir negociaciones de paz: que habiendo motivo para creer que en la reciente des­gracia de la muerte del Sr. Comonfort se han perdido y pueden llegar a conocimiento del enemigo, algunos documentos relacio­nados con este asunto, necesita el gobierno seguir una conducta diversa para evitar los inconvenientes del conocimiento anticipado del enemigo; y ya por estas graves consideraciones no pueden darse las indicadas facultades al C. Gral. Uraga, a reserva de que, por la justa confianza que el gobierno tiene de él, le dará en lo de adelante, todas las que exijan las circunstancias.29

L a presencia de C o m o n f o r t y D o b l a d o en e l gabinete de

Juárez provocó duros comentarios e n c o n t r a d e l presidente,

a l que acusaron los l iberales puros de entregar en manos de

COMONFORT Y LA INTERVENCIÓN

los moderados el g o b i e r n o de l a R e p ú b l i c a , en momentos t a n

críticos, pues sospechaban q u e estos últ imos sucumbir ían ante

e l invasor.

U n a vez encargado de l m i n i s t e r i o de G u e r r a , Ignac io C o -

m o n f o r t discutió planes c o n el p r o p i o Juárez y su gabinete y

m a r c h ó a l B a j í o con las instrucciones antes citadas. I b a e l

soldado, e l d iplomático , e l amigo , en e l c u a l Juárez cifró

todas sus esperanzas de reorganizar u n ejército y probable­

m e n t e de l legar a u n acuerdo pacífico c o n las tropas franco-

mexicanas , pero l a m u e r t e cortó este ú l t i m o h i l o d e l c u a l

pensaban asirse los moderados p a r a i n t r o d u c i r u n n u e v o or­

d e n de cosas. D e c i m o s moderados, p o r q u e ellos f u e r o n los

q u e se interesaron más en que l a f i g u r a polít ica de C o m o n -

fort v o l v i e r a a l p o d e r en c u a l q u i e r f orma. Méri to m u y gran­

d e es, p a r a nuestro personaje, e l haber m a n t e n i d o u n a lí­

n e a de c o n d u c t a f i e l a l g o b i e r n o que le d i o u n a o p o r t u n i d a d

-de re iv indicarse ante su p u e b l o , rechazando las i n n u m e r a b l e s

voces de deslealtad que l l e g a b a n a sus oídos, y sufr iendo ca­

l l a d a m e n t e los ataques de l a o p i n i ó n públ ica .

L a muerte de C o m o n f o r t , acaecida e l 13 de n o v i e m b r e de

1863, i u e l l a m a d a p o r l a vox populi, asesinato. C u a n d o C o ­

m o n f o r t m a r c h a b a d e l p u e b l o de C h a m a c u e r o — q u e hoy l le­

v a su n o m b r e — a Querétaro, fue s o r p r e n d i d o p o r hombres

a l m a n d o de los hermanos T r o n c o s o que, a u n q u e m i l i t a r o n

b a j o las órdenes d e l general conservador T o m á s Mej ía , sa­

q u e a b a n y r o b a b a n p o r su cuenta, y precioso bot ín debió

parecerles e l m i n i s t r o de l a G u e r r a de Juárez a l que atacaron,

p a r t i é n d o l e l a cabeza de u n machetazo.

L a invasión francesa logró traer a l seno de l a P a t r i a a u n

personaje que, c o m b a t i d o p o r todos los part idos políticos, o l ­

v i d ó a éstos y dedicó sus últ imos esfuerzos a salvar a l a na­

c i ó n de l a invasión extranjera.

U n a vez más q u e d ó acéfalo e l m i n i s t e r i o de l a G u e r r a .

P o c o después, e l g o b i e r n o de B e n i t o Juárez emigró r u m b o a l

n o r t e , dejando S a n L u i s Potosí. Atrás de él q u e d a r o n muchos

cadáveres de m e x i c a n o s que sacr i f icaron sus vidas en l a po­

l í t ica n a c i o n a l , y entre ellos, e l de u n o cuyas cual idades de

h o m b r e h i c i e r o n pasar p o r a l to las que f a l t a r o n a l gobernan-

7 4 ROSAURA HERNÁNDEZ

te y a l polít ico, pues, según comentarios de sus contempo­

ráneos,

. . .al paso que eran desaprobados y combatidos sus actos, res­petábase su persona.. .30

N O T A S

A H S D N : Archivo Histórico Secretaría de la Defensa Nacional. B L T S H : Biblioteca Lerdo de Tejada, Secretaría de Hacienda. C D I R H M : Colección de Documentos Inéditos o muy raros para la

Historia de México.

1 La Estrella de Occidente, periódico oficial del Estado de Sonora, Tomo iv, núm. 18, viernes 18 de octubre de 1861. AHSDN, xi/48I.4/8294,

f. 9V.

2 Archivo General Ignacio Comonfort, carta de Comonfort a Sebas­tián Lerdo, Tula, Tamps., 8 de agosto de 1862. BLTSH, N<? 49644.

3 Comunicación del ministro de la Guerra, Miguel Blanco, a Igna­cio Comonfort, México 30 de octubre de 1862. AHSDN, x/481.4/8808, f. 37.

4 Carta de Manuel Silíceo a Ignacio Comonfort, México, 31 de agos­to de 1862. BLTSH N<? 49657.

5 Comunicación de Ignacio Comonfort al ministro Blanco, Tampico, Tamps., 23 de junio de 1862. AHSDN, xi/481.4/8767, f. 46.

6 Comunicación de Ignacio Comonfort al ministro Blanco, México, 8 de nov. 1862. AHSDN, xí/481.4/8844, f. 31.

7 Carta de José Ma. Lafragua a Ignacio Comonfort, México, 13 de julio de 1862. BLTSH, N9 49672.

8 Carta de M . Ortiz de Montellano a Ignacio Comonfort, México, 2 de septiembre de 1862. BLTSH, N? 49652.

9 Carta de Ezequiel Montes a Ignacio Comonfort, México, 5 de octu­bre de 1862. BLTSH, N9 49679.

10 Carta de Ignacio Comonfort a Juan Antonio de la Fuente, San Luis Potosí, 11 de septiembre de 1862. BLTSH, N<? 49711.

H Carta de Antonio Bergino a Ignacio Comonfort, Méx., 19 de julio de 1862. BLTSH, N9 49655.

12 Comunicaciones del Ministro Blanco a Ignacio Comonfort, México, 14, 15 y 22 de noviembre de 1862; y de Ignacio Comonfort a Blanco, 15 de nov. 1862. AHSDN, xí/481.4/8947, fs. 25-27.

13 Comunicación del ministro de Hacienda al de Guerra, México, 14

de diciembre de 1862. AHSDN, xi/481.4/8875, f. 12.

14 Carta de Francisco Ortiz de Zarate a Ignacio Comonfort, Tornea, 12 de diciembre de 1862. CDIRHM, pp. 30-34, 36, 39.

COMONFORT Y LA INTERVENCIÓN 75

15 Plana de jefes y oficiales del Ejército del Centro, AHSDN, xi/481.4/

8824, f. 3.

16 Parte de Ignacio Comonfort al ministro de la Guerra, San Geró­nimo, 28 de abril de 1863. AHSDN, xi/481.4/9102, ^

17 Parte de Ignacio Comonfort al ministro de la Guerra, San Geró­nimo, 21 de abril de 1863. AHSDN, xi/481.4/9102, 9 1 -

18 Carta de González Ortega a Ignacio Comonfort, Zaragoza, 25 de abril de 1863. AHSDN, xi/481.4/9102, 6 -

19 Carta de Ignacio Comonfort a Benito Juárez , San Gerónimo, 28 de abril de 1863. AHSDN, xi/481.4/9102, f. 10.

20 El ministro Blanco a Ignacio Comonfort, México, 29 de abril de 1863, doc. cit., f. 233.

21 E l ministro de la Guerra Felipe Berriozábal (tachado), a Ignacio Comonfort, México, 2 de mayo de 1863. AHSDN, xi/481.4/9103, f. 205.

22 Comunicaciones del ministro Blanco a Ignacio Comonfort, México, 16 de mayo de 1863. AHSDN, xi/481.4/9103, 175-

23 Jesús GONZÁLEZ ORTEGA, La Defensa de la Plaza de Zaragoza en 1863, México, Tipograf ía de Gonzalo A. Esteva, 1881, pp. 4-109.

24 Tirso Rafael CÓRDOBA, El sitio de Puebla, Puebla, Imp. J . M . Va. negas, 1863, p. 35.

25 ibid., p. 39.

ac ibid., p. 133.

27 Comunicación de Lerdo de Tejada a Ignacio Comonfort, San Luis Potosí, 20 de octubre de 1863. AHSDN, xi/481.4/9037, fs. 53-56.

28 Lerdo de Tejada a Ignacio Comonfort, San Luis Potosí, i? de nov. de 1863. AHSDN, doc. cit., fs. 57-58.

29 Comunicación de Lerdo de Tejada al Gral. López Uraga, San Luis Potosí, 22 de noviembre de 1863. AHSDN, xi/481.4/9037, f. 35-39.

30 El Pájaro Verde, Tomo 1, Núm. 109, México, viernes 20 de no­viembre de 1863.