ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno...

28
Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ CLOWNS 11 Para angariar dinheiro para a Cruz Vermelha, Angela improvisou um espectaculo com os clowns. . 31 .-.patriótica/^•/Y ièò\ A*oS cfàfri^LrÁ/-. ~H/^Zfesta. A presença d'aquel- jdeia de Angela. tS*^) fénÀ itjtT^ \y$m/— —M-- ~~^fár7'r le l'£re'como era ./jfV} *ysfW^ J^2*-t.—— -rJ^^Mfc^/^áYil 1 61 ---A festa acabou num banque- (©^«^1^ ouànfV,naitUra^ causou grande pavor I Sanrh^ nf ,cí)briram a verdade, prendei gancho no theatro Redacçào e Administração : RUA DO OUVIDOR, 164—Rio de Janeiro >ínniero avulso. 12 O O rói.- Numero m ruzailo, SOO rói»

Transcript of ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno...

Page 1: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917 N. €31

ANGELA E OS TREZ CLOWNS11 Para angariar dinheiro para a

Cruz Vermelha, Angela improvisouum espectaculo com os clowns.

. 31 .-.patriótica /^•/Y ièò\ A*oS cfàfri^LrÁ /-. ~H/^Z festa. A presença d'aquel-jdeia de Angela. tS*^) fénÀ itjtT^ \y$m /— —M--

~~^fár7'r le l'£re'como era

./jfV} *ysfW^ J^2*-t.—— -rJ^^Mfc^/^áYil 1 61 ---A festa acabou num banque- (©^«^1^

ouànfV,naitUra^ causou grande pavor ISanrh^ nf ,cí)briram a verdade, prendeigancho no theatro

Redacçào e Administração :RUA DO OUVIDOR, 164—Rio de Janeiro

>ínniero avulso. 12 O O rói.-Numero m ruzailo, SOO rói»

Page 2: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

ANTANICO JOGADOR DE FOOTBALL

*<Éfe

1) Antanico da Conceição,residente em Lago semÁgua, ouvia fallar muitocm football e resolveu virpara o Rio ser campeão.Inscreveu-se logo como..

"?w«L 7*>2-^T.:.vd

avS§*-T' *jiáÍ^rfeÉ

.sócio de um club e foi parao campo jogar. Sua estrúa foi de-sastrosa, mas, julgando ser bomjogador, conseguiu tomar partenum campeonato e num bello do-mingo de jogo, Antanico foi

3] ...admirado e muito vai-ado, o fazia mais doque levar boiadas na cara. Eo resultado c que o tieroe. .

n

.M /Ta o\ 1_

ou cora oi todo remendado, e

promette nunca mais jo-ootball. fcajltiir r mi —

****** - *****ajfj*»o*»***»****--

ERa/<^

Page 3: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

II DoOembpo I

A imminencia do Verão acorda alegrias vibrantes Kna alma das arvores, dos pássaros e das crianças, wp.Trazei os vossos filhos a esta casa queé delles, Kdae-lhes Roupas Hygienicas, Saudáveis e Dura-douras, e ao sol do Verão futuro vereis brilha-rcm-lhes nos olhos novas scentelhas de Saude WjÈ

¦ Mães e Paes desvelados! WfTrazei os vossos filhos ao K$

EDAD_.T*

DAVAI 1rAriü HüiAL m

Page 4: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

f

fEBBjChocolate e leite .

0 mais delicioso

-_B__Bl ¦-*«L '' *.M-_*3rv-'~—_r___ ___________J____________________________^_. ¦»'T» _yj_ta/_——-_____H_D ____PÇ^M ______F*__MP*<__________' A) .' * * Jtí_3___^\ mt^

W^MEI^TTCÜMPLÊTO PARAfEANÇAS, DEBILITADOS, CQNVAIE5CENTES, ETC.

Lemma :" E' dever de honra de todos os brazdei-ros concorrer na medida de suas forçaspara a extincção do analphabetismo noterritório nacional ."

—Fifcae.vos a Liga Brazileira contrao analphabetismo.

Sede: Lyccu de Artes e Ofícios.

&®®@®@ _.$$@ @Ô®Ô@®®®®@®®@®®®®^®®®^

Boro Boracica I— Pümad. milaeroBa-

cura feridas, assaduras.

irritações da pelle. etc.

pílulas

©Ü*Curam em

poucos dias amoléstia doestômago, li-gado ou in-testino. Estaspílulas, al.mde tônicas,

são indicadas nas dyspepsi.s, pri-soes de ventre, moléstias do fígado,bexiga, rins, náuseas, ílatulencias,máu estar, etc. São um poderoso di-gestivo e regularizador das secre-ções gastro-intestinae3.A' venda emtodas as pharmacias.Deposito: Dro-garia Rodolpho Hess & C, rua Setede Setembro «i, Rio.

Vidro l$^O0, pelo correio mais 200rei».

liCoqueluche

m_SS!t_£_K'miYÃjÇès^ .

O Bromil é um remédio popularissimo emtodo o Brazil. Até as creanças são as primeirasa reclamal-o. quando estão com tosse. O Bromilcura com efficacia as bronchites asthmaticas, nãosó nas creanças como nos adultos. Qualquer tossese cura com o Bromil.Na coqueluche o seu effei-to é sempre positivo. O attestado abaixo é umaprova incontestável:

Snrs. Daudt & Lagunilla. — Com os melhores agra-decimentos. attesto que meus filhos Nair. Raydée, José.Ibsen e Berthilde. que se achavam atacados de coque-luche, ficaram completamente curados com o uso do vossoconhecido xarope Bromil.

m

Pelotas; 10 dej unno de 1910—Manoel Ferreira Vianna

DUCIDAUDT & OLIVEIRA-RIO

¦ao_t— <to Dttuill A. I-i-í»"»"!1»

Page 5: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

<| QUE MUDANÇA <|

— Como está bonita a patrôazinha ! Tãodoentinha que era em solteira, tão sem coresque eu nunca dei nada por ella. Agora, sem-pre pensei que seu Arthur quando casasselhe desse para tomar o depurativo do sangueELIXIR DL: NOGUEIRA. E não me enganei.A mudança é total.

O' vovô, você assim velhinho nãodeve se expor muito ao tempo, pôde lhefazer mal.Não, meu filho. Eu ainda sou bas-tante forte. Todas as pessoas que to-mam o depurativo do sangue ELIXIRDE NOGUEIRA são sempre fortes.

O depurativo do sangue ELIXIR DE NOGUEIRA é aconselhadopara pessoas de todas as edades e de ambos os sexos.

(§>

<©©(§) (o) (§)(§)©©©©©@©

£os 32 annos, casada e mãi de dois meninos, estavacansada da vida e não tinha nenhum amor ao lar

" Considero o HORMOTOXE como- o reconstituintemais notável para combater a depressão nervosa própria daneurasthcnia. Ha poucos mezes visitei uma senhora de 32annos de edade. casada e mãi de dois meninos, de doze e umanno respectivamente; a esta paciente faltava por completoo apetite, não podia trabalhar, tinha perdido trinta librasc permaneceu em um manicômio durante um mez. Não podiasupportar os seus filhos em casa, desapparecendo todo ointeresse pela vida. Como também não podia dormir, oquadro clinico era desesperador. Comecei por prescrever-lhe um tratamento osteopáthico combinado com o HOR-MOTOXK; na primeira semana começou a melhorar, con-tinuando assim gradualmente até que no fim de um mezcomeçou a oecupar-se de parte de seus trabalhos, achava-se mais animada c tinha cm casa o seu filho menor. Quatromezes depois a senhora era feliz, gozava de bôa saúde, atten-dia por completo aos afazeres de sua casa e no lar reinavaa paz e a alegria. Com semelhantes resultados eu creio demeu dever exprimir-lhes a admiração que sinto por tão ex-cellcnTe remédio."

Um homem velho que rejuvenesceInformações de um reputado medico de Parkersburg,

E. U. ^Administrei o HORMOTONE no caso dc um homem

de 71 annos, que veio pedir-me para prescrever-lhe algumacousa para tornal-0 forte e dar-lhe alguma vida. Dei-lheuma amostra de HORMOTONE c depois de alguns diaso homem voltou-me a pedir-me mais, declarando-me queantes dc usar o HORMOTONE levantava-se sempre comuma forte dôr de cabeça e que depois de tomal-o sente-secomo que remoçado.

Toda a osperançn ostnvn perdidaTlltlUI nulimnT lvinazymecllsvile, Pa., Marzo, 7-

" Desejo referir-me a paciente tuberculosa para quem memandaram 500 TABLETTES KIXAZYME.

A doente era um d'esses casos de prostração nervosa,havia perdido o appetite, bem como toda esperança e am-bicão.

Comecei o tratamento dando-lhe quatro TABLETTEStrês vezes ao dia, depois três TABLETTES três vezes aodia e mais tarde duas TABLETTES três vezes ao dia. Oapetite melhorou desde o primeiro momento, mas as forçasreappareceram maíà vagarosamente. Actualmente o apetite érbom, augmentou dez libras de peso e pôde caminhar semsentir grandes fadigas; assim pois, um caso que eu con-siderava sem esperanças vejo agora que pôde curar-se, jáque as dores do peito desappareceram a expectoração di-minuiu e a tosse melhorou muito".

A KIXAZYME, como coadjuvante da vida ao ar livree para augmentar o poder de assimilação, iá os melhoresresultados, porque CNn o seu auxilio se digere e absorvemaior quantidade de alimentos e portanto augmenta-se deum modo muito notável o poder defensivo do organismo.

Cada uma das substancias de que se compõe o KINAZY-ME é um poderoso agente para combater a infecção.

Os nossos outros AGENTES são :SECRETOGEN, para as enfermidades do estômago.TRYPSOGEX, 12 annos de êxitos contínuos no trata-

mento da diabetes.HORMOTONE, TRYPSOGEN, SECRETOGEX e

KIXAZYME são produetos opotherapicos dos modernos Ia-boratorios de G. W. CARXRICK CO., New-York. Opothe-rapia é o tratamento das enfermidades pelos extractos dasglândulas de animaes, sendo a mais recente conquista damedicina moderna.

Mandamos uma caixinha com amostras e livros a quemremetter em sellos do correio cinco centavos curo Americanopara w despacho, cem direrção de G. W. CARNRICK CO.,23.27 Sullivan Street. Departamento Doctor No. K. 10New-York.

As nossas uMetie* são vendidas nas principaes pharmacias e drogarias. Pecam-ceutico ou então : Aos nossos depositários no Brazil :n.. zs ao seu phar-maceutico ou então : Aos nossos depositários no Brazil :

u-iii^ A<:'}U "• Tancrcdo Campos.-H.UUA. Aguiar Santos & Co.-CURITYHA. Kaickmann Jc Co.—FORTALEZA. Os-"pí?. pí-Udart—MAN.VUS, Theodore Levy Camillc & Co.-MACEIÓ", Y. Calmon .V Co.—PARA*. César Santos & Co.

IAK» i. m'-x-Kabcl!o fc Co.-PERNAMBUCO, Silva Braga & Co.-PORTO AI.ECRE Dromberg & Co. — RIO DEnarriT;^ i7 ,ranaJo&Co: Araui° '"reitas&Co.; Rodolfo Hess; Silva Araújo & Co.-S. LUIZ DO MARANHÃO, Ber-

-ard0Ca'das—SAO PAULO. Uarucl & Co.-VICTORIA. Vladmiro da Silveira.

Page 6: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

3?SLIM2IR.A COMMUHHÃÒ

J^j' I Af^ £h^ ¦v*r "J m\m\ I T/S^MllíimA

_ m -\ i ife f% |R «^lW---w ^ImW WÊ\lA) I 1 1^-f^^yWafaf

Primeira CommunMo realizada em 8 #«? Setembro na matriz do Sacramento, feita por diversos alumnosdas escolas d'est a Capital

" fiUi nolequeLEsUs estragando |Ji||||||Í 1 ^^^-[õ]=[õ]>-^ f

Mo pó de arroz Lady.da Mâmae!)

^^SlSR^Sli SABONETE DE LUXO

I estou sentindo! ji^^^,^^!!!^^^ T O mais perfumadoppodücto americano

Mediante -um. eello de lso réis. en-ylaremo3 um catalogo de conselnosde toelleza e -uma amostra do cLadyi.

Caixa grande aS5oo, pelo correio 3)200 em toda» as casasdo Biazil. Deposito: Perfumaria Lores—trueuayana, 44—Rio.

Vende-se nas perfumarlas, dro$«vrias e pharmacias

UM 2$5ooUma caixa 6$ooo

j DESCONTOS PARA ATACADO

Armazéns GASPAR-Rio

Page 7: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

y^W -sn/_mfo__\^£fác

Apparece _s auartas-feiras- Publit

3O

PREÇO DAS ASSIGNATURASCAPITAL. E ESTADOS::i$Koo O mezes O$ooo«$ooo I 13 11 $000

EXTERIORO

18mezes .

»11$000—!o$ooo

_>eda-ção e administração — RUA DO OUVtOOr*, 164 — ffio de Janeiroe>SÍralB:ÍEag3ÍEa5^

•WôVôJ\> _âj^^x

I \ WT~^_Íw/_í^

<«V>_i H I/pi)g^ Jm

e o pátrio-coração, é a

d.viduo bnoso, que por forma alguma, e um grande pensador - Nâo ha corbb f>_-aconteça o que acontecer, pôde tolerar co onde o eoração ê forte -que outro indivíduo o maltrate sem imme. tismo meus netinhos é odiatamente Tepelhr a offensa. aima <jas nações.fae o Bra.il assim não procedesse e fi. E precisamos, realmente ser muito pa-casse indiííerente, ou acovardado, seria triotas neste momento grave em que oMeus netinhos: uma ™cao indigna e desmoralisada. aos Governo praticou o acto mais'serio a queA vos» nista - , Pr0Pn0 offensor. Que diriam um pora está sujeito — acto que colloca

curiosidíd. olnga- ___**: Um h0mem <^e l^se uma bo. esse povo numa posição de grande des-

rruave^ a in- l^f* e, "aof .P^urasse desaffrontar-se taque perante o mundo, e obriga-o por-por qualquer forma tanto. a ter uma attitude forte calma .•róis o caso do Brazil, acceitando corajo- heróica.

mentos, algumas ex-pücaçcks sobre o mo-mento excepcionalque o nosso Brazil

atravessa e, realmente, têm razão, porqueeste mo-mento é muito grave, muito sério,

e tão raro, que só os que eram meninos,ha cincoenta e dous annos poderão teruma impressão semelhante a de agora —

a de verem o Brazil em guerra cora umpaiz estrangeiro, que, nessa tempo, era oParaguay.

Hoje, o caso é diverso na fôrma, mas nofundo, é. o mesmo, porque tamltem sí tra-

ta de offensa á dignidade do Brazil e umanação ol"fendid>a não pôde absolutamentedeixar de repellir essa offensa, sob penade ficar desmoraüsada.

Ora, quando um submarino allemãotorpedeou o Paraná, vapor mercante bra-_ileiro,o governo do Brazil protestou contraesse acto,exigiu satisfações e,não as tendoObtido, rompeu relações diplomáticas ecommerciaís com a Allomanha, isto ó, re-tirou o seu ministro e os seus cônsules na-quelle paiz e ordenou que s. retirassem doBrazil'o ministro e os cônsules allemães.

Depois d'isso, outros submarinos da Al-1-manha metteram a pique os vapores"mercantes brazileiros Lapa e Tijuco, que,como o Paraná, navegavam nos mares daEuropa. A esses actos de hostilidade e°ffensa á soberania do Brazil, respondi-u on°8So governo tomando posse dos naviosmercantes allemães refugiados em nossosPortos, _, mais tarde, utilisando-se d'esstsnavios para as necessidades d0 commírcio.

Estavam as cousas nesse pé, quandosurgiu a noticia de que um submarino ai."lemão torpedeara e afundara o vapor Ma-r^u, aprisionando o seu commandante.

:ra» positivamente um acto de guerra pra-•icad0 contra o Brazil acto esse bem ca-

terromper o assumpto

do* p_r_aT SSra aT"16,.0 e-Sta-° de ^i-T. impostr. pela . Sejamo~ todos dignos á'es^ act0 «o-uy V-1— ,l p«*v_iMa /\i]eni'«n"^ icf/. __ f/.t.f-iiínat/. « •*£*____-._-*_. i„„„. i _-* _.j_._. _ ..

de hoje: vocês que. d»essarem alguns esclareci.

Allemanha, isto* é. repellindo. a affronta Iemne I Grandes e pequenos velhcnação, evita exactamente o máu ços e meninos, auxiliemos todos o Go-

&__H

__¦ *"**^^^^^ •-

__________W__Éft %__1 _m____^ \_^r --------

^*^^^^^^^^~ ^Hi_-----_____l D . - * .9H********* f _aT HflWvfjWl /' "*________.

»'-•- t ¥¦ ¦ mm

~™*i i *«'*********¦

O Sr. presidente da Republica asslgnando o decreto deguerrat tendo ao lado o chanceler brasileiro.

juizo, semelhante ao que vocês fariam do verno do paiz a pugnar pelos nossos di-hr,Ü,r.''a<'° P*Ia Pnsá0 do commandante homem covarde que eu figurei_bra-ileiro. reitos dé nação livre, pela soberania e

E a prova de que o nosso Brazil está P"la victoria do Brazil.imm *,ov<5rno ass!m ° <ntendeu e pediu agora, como sempre, no caminho da hon. A' frente d'esse Governo está um ho-imediatamente ao Congresso Nacional que ra, está nesse movimento de appbuso de mem caImo € patriota, auxiliado por um{

uorizasse a acceitar o estado de guerra todas as classes ao acto prompto e enérgico chanceller zeloso e firme e por ministro»"•Posto pela Allemanha ao Brazil. O Con- do governo pedindo émmediatamente de,-m"it0 va'or-o nao se fez espfrar e auetorizou o accehação do estado de guerra — para 9 .deve"f.d.*. ttodos nós que não temos

a^Mf"0 a Praticar a* represálias, isto é, praticar"__"desforras necessárias e prepa- Posição official, mas somos brazileiros e•e d*M

r"a • maI cai:sado, por quem assim r_r o paiz contra quaesquer ataques -patriotas como elks, é vêr no estado daE' e.traVaJnUn;g°-- _ Esse movimento de appn.vaçáo

'e de Euerra_^m que ° Brazil se a?ha ° maia

Brazil ntc, S net,nhos. " etuaçao do entusiasmo vindo de todos os rtontqs sen0 mot,v0 e o maior est.mnlo para apu-

.Offendidoneste momento I mostra bem que o Brazil é uma nação rarraos ° n.os.so P-tnotismo e trfr.strar

— -,-1*-' T_ *1 «j

à^õ~nT 1?>s..'eu.s sentimentos, no seu digna d'esse nome. á qual não falta o pa- qu!.°J Bíaz'' e uma naíao <lue sabe» <'uef:^'•tilt. «¦- aa t —•ô»»*_ u !__•.__. -l»_'lilV. __ VJUai ll<A-_> -illlLl •_» i"a~ * _

*¦*. o Bra -1 d;gn,dad-. na sua sobe!"a- triotismo para ser uma potência respei- e Pode íaz«-se respeitar~H nação procede como um in- tada pela força, porque, conw já disse Vôv-

Page 8: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

O BRAZIL EM ESTADO DE GUERRA

, ,^^»''/.h bíiSm^mí i ji jP>'"-^r i^jbi

ffCi^n ^ *>' T^^'^ívaS i^K #^^^B

guerra do Brazil a Alie-*manha.

São scenas muito impor-tantes e raras, que, pelaprime: ra vez se deram noBrazil, desde que elle éRepublica,

São os representantes dôpovo brazil-eiro, que for_mam o chamado Poder Le-gislativo, cumprindo o de-Ver de auctorisarem o Go-verno, isío é, o Poder Exc-cut:.vo( a reppeDfei comdignidade a offcnsa á ):-herdade, á soberania, e áhonra da Nação.

São, portanto, exemplosde patriotismo, dados pelosrepresentantes de todos osEstados brazilciros, e que

ram aos nossos leito-resinhos que o Brazil éuma Nação que para se fa-zcr respeitar, para ser di-gna de seus filhos não du-vida declarar a guerra' ,*•

Como se trata do actomais sério e mais graveque a Republica Brasileirapratica, declarando-se emestado de guerra, fazemosquestão de mostrar aosnossos leitorcsinhos as sce.nas principaes que se se-guram á mensagem emque o Sr. presidente daRepublica pediu ao Con-gresso Nacional que o au-et irisasse a proclamar a

:<I ^. wMÉfc\W.^i ^^ JfrL. .. X sdmmW'•M MmU Bkijj^HV ', ~v (Tmm^^^mammvJÊiMmW%MmT' ¦ « " »<•) » «. mmamumi

m 'M.1 KlL aKlali^J&aal1 * ^4

' ¦'¦^S. a ai I

• _—1-BBj»waajjJJ««aiaa«Ma>-i>aMBB mtmfmmmi—~~J" C0In

3" ^^il^^^lí u1 Vt aO a^Bfc .¦aK^W^^'. alijjLã.':^^ ^ JkJ 7^E|i^i^^^pi jHk

^a^^ÊS" y] A1 ^^^H bL r jãfl B hI ^i tB

quem não fez caso dosdireitos, da suS civilisação,e pretendeu metter-no» me-do. humilhando o Braz J

tua força traiçoeira,

'Ao centro, a reuiflão diCommissão de Diplomaciae Tratados, da Câmara tpura dar parecer sobre atfUntaffem do presidenteda RepulCíca, pedindo a

ração de guerra doá AíUmanha.

Um baixo t a Câmara dosDeputados approiando aproclamação do estado d*guirra,

F.m ejms, o Senado Fe*deral praticando o mesmoacto da Câmara, . isto. i,approvando o gtfcrrj.

Page 9: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

HISTORIAS E LtEGEriDflS

Um pequeno ignorante que pensava ser um sabiehãoFoi numa quinta-feira, — e podiai

ser em outro dia qualquer; mas a ver-dade é que foi numa quinta-feira :Júlio Ponta lembrou-se de utilisaarsua liberdade. Se se mettesse no ate-lier de seu pai ? Tantas vezes, estelhe repetira : "Sobretudo, não me en-tre no atelicr !..." Por isso mesmo,era um dos maiores desejos de Júlioalli penetrar.

— Bom dia, Sr. Luiz ! Como o se-nhor é hábil e como sabe trabalharbem 1

Nosso pequeno Julio procurou todasas palavras com que pudesse conquis-tar o contra-mestre; mas, francamen-

\

bem em cada movimento do hábil con-tra-mestre do atelicr de seu pai. Esta-va«, por fim, maravilhado com o que ooperário, num instante, fizera : dasmais lindas pyrogravuras que elle vi-ra, até então — trabalho realmenteartístico; uma paysagem perfeita, comas scicncias da planimetria* e do dese-nho, com sentimento,'com arte.

Cabe-lhe agora, fazer o mesmo —disse o contra-mestre para Júlio.

O menino Ponta não tiverai tempode confessar que não sabia desenhar.Um operário trouxe-lhe, immediata-mente uma bôa planche de sycomorod'um branco de leite, e sobre a qual tra-çou, ligeiramente, um desenho.

Júlio estava applicado. Em derredord'elle, todos os operários se encontram,com o fim único de ensinar-lhe.

Realmente, a paysagem que o pc-queno Ponta executa não é dcsprc-sivel. /

Afinal, elle deixou o atelicr, semmesmo agradecer as lições recebidas,e isso com surpreza do contra-mestree dos operários. Júlio trouxe comsigoa obra-primai que realizara e correu acontar seu feito a Christina.

Que diz você de minha obra ? pergunta-lhe apresentando a paysagem.sagem.

Você é incapaz de fazer semc-lhante trabalho ! — disse Clarinha,com mais franqueza que delicadeza.

E' minha esta obra1, é minha só,e note bem que foi a primeira que fiz.

Itfio cslaz'a espantado deante as lindas¦flores qe iam sahindo de sob seusdedos...

te, nenhum elogio seria exaggeradopara louvar os trabalhos de pyrogravu-ra que executavam os operários do Sr.Tonta.

-Mas, o meu pequeno amigo seriacapaz de tudo isso fazer; tenho plenacerteza.

¦— Verdade .? oh ! como gostaria deaprender !

Xada mais fácil, c todos nós po-demos guiai-o.Um dos operários trouxe-lhe sem dc-

niora o necessário para que Júlio co-mcçasse. a aprender a pyrogravarLuiz, o contra-mestre, encarregou-sede dar-lhe a primeira lição.

,—. Aqui está, disse elle,- a ponta dePatina que aquecerá a toda hora,applicando-a a madeira, traçando as[nhas graciosas. Aqui está tambem alâmpada de álcool e o carburador.. E Luiz, nromentancamente, real•nteressantissimas unhas, desenha 1o florão, pyrograva excellcntemcnte.

Outro guiou sud mão direi-ta, guiando, a. ponta da pia.tina.

ízain-

olhPeqUCn0 *^ul ° Ponta B*0 tirava os|"os das mãos do contra-mestre. Três.pi-a ^da sua attenção ao apparelho ne-c"ano para pyrogravar. Reparara

Christina e Clarinha não acreditam.Só me basta pegar uma plancheta

e um apparelho de pyrogravurar, parafazer mil obras-primas, eguaes, issodesde que agrade satisfazer seus pe-didos de mais um presente para íula-na, para s'crana e para beltrana. Sim,porque .vocês é que vão me pedir maispresentes. Olhem, agora posso fazertudo cm pyrogravura, em velludo, emcouro, no que fôr; desenhos, fantazias,monogrammas, uma simples flor, seusolhos, fmfim, Clarinha.

E se você começasse por pyro-gravar meu cinto de couro branco .?—perguntou Clarinha.

Julip Ponta não conhecia difficul-

dades. Elle correu ao escriptorio parti--cular de seu pai apanhou um appare-lho completamente novo. Trouxe-opara junto de suas duas amiguinhas.Clarinha já havia estendido seu cintosobre a plancha de desenho. Júlio mon-tou perfeitamente o apparelho. Elle es-quentou a ponta; mas quando começou atrabalhar, que desastre a ponta funde!!de ü!

Júlio ignorava que os couros bran-cos contêm sáes de chumbo que fazemfundir a platina. Mas o nosso jovenoperário não perde a linha, de todo.E diz :

Effectivan^nte, eu gosto ^nuitode trabalhar sobre a madeira.EÜe tomou então uma caixinha de

madeira. Desde os primeiros traços, aponta de platina cortou fundo de mais;depois, os ângulos se descoilaram. Oartista desconhecia que a madeira deque se servira não era bastante resis-tente paira a pyrogravura e que o ca-lor faz fundir a colla.

Júlio fez mesmo ensaios improficuossobre madeiras resinosas, muito sec-cas, etc, etc.

Para revelar seu prestigio aos olhcSde Clarinha e Christini consternadas,depois de tantos e tamanhos desastres)a principiar pelo do cinto de Clarinha,'Julio não teve senão um meio que foicontar-lhes detalhadamente seu apren-dizado da tarde.

Xo atelicr de seu pai ? Com osoperários de seu pai ? Muito bem !

Está tudo explicado !Como ?! Mas fui ea.

quem fez tudo — gritoufuriosamente o menorPonta.

Isto não é difficil ítinha m-lhe preparado aplancha com a madeiraiconveniente; um operárioqualquer marcou o dese-nho; outro guiou sua mãodireita, guiando a pontade platina. Bem! foramos outros que fizeramsua obra-prima. Fizeram-n'a com a sua mão, Julio,é verdade ! E você acre-

ditou ser o verdadeiro autor ?!Mas, porque fizeram isso com»

migo ?—Ora, porque você é o filho do patrãa.Julio quiz discutir; porém, acabou

convencido de que Clarinha tinha ra-zão, bem assim que todas as amabUida-des recebidas no atelicr se explicavamfacilmente, com ser seu pai o proprie-tario do atetier, chefe e patrão de tcwdos aquelles operários. Estes nenhumoutro merecimento lhe haviam reconhe-*cido; talvez mesmo, o houvessem ridUcularizado, logo que deixou o ateliê^trazendo comsigo o desenho que acresditara, ser sua obra-prima^

Page 10: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

O grande erro dos magros, débeis e doentiosA grande maioria das pessoas magras, débeis e doen-

tias, desejosas de augmentarcrn suas forças e carnes, in-correm, infelizmente, no grande erro de medicar-se como primeiro medicamento que vêem annunciado sob o nomede reconstituinte. etc, sem verificarem primeiramente averdadeira causa de seu péssimo estado de saúde. Se ellessoubessem que sua magreza e debilidade é devida naoa falta Ce drogras. mas u deficiência de seus orgaos di-gestivos c dc assimilação em extrahirem dos seus ali-mentos o ferro, cal e phosphoro que tanlo precisa seuorganismo, dc certo que reconheceriam seu erro, e_ seexplicariam porque os medicamentos tomados nâo lhesfizeram bem algum. O que tacs pessoas precisam é tomar

V. Silva a C, P- de Araújo & C.F.Únicos depositários ro Brazil :

TO RIBOTT, seu sangue tirará dos alimentos todo o ferro,cale phosphoto que seu organismo precisa, fazendo-o ga-nhar carnes e forcas com tal rapidez que V. S. ficara, ad-mirado O COMPOSTO PIliOTT faz augmentar. em mui-tos casos, um kilo c mais de peso por semana. O COM-POSTO RIHOTT vende-se nas drogarias Granado & C,Andróde Oliveira, Granado Filhos. J. M. Pacheco.^, Hess& C . Araújo Freitas _ C, Orlando Rangel, V. Ruftier * C,

ifmni f, C Freire Guimarães & C., Carlos Cruz - C. Campos Heitor & C, etc.M. j ca peileti? felephone Villa i387. Caixa Posial 1886-Rio de Janeiro.

AI1ITERS&RI0S5oeiAes

Completou o seu Io anniversarionataiicio a 26 de Outubro, o robus-to menino Humberto Montenegro,residente no Realengo.

1 — Georgino Azevedo Paiva, nossoassignante residente em Pinheiro,fez annos no dia 3 do corrente.

• — A i° de Novembro, fez annos onosso amiguirího e assignante, JedorII. Rio Branco, residente nesta Ca-pitai.

Passou a 13 de Outubro o an-niversario nataiicio do nosso colla-borador Edmundo Costa, residenteem São Simão.

A 2 do mez passado fez annosa galante Violetta..

IA-CIIERTO:Em galante e minúsculo cartão,

Aramy, filhinho do nosso compa-nheiro de trabalho Sr. Aldo Klaes cD. Mineivina I. Klaes, participou-nos sua vinda ao mundo, á 19 domez passado, offerecendo seus sorri-sos em casa de seus progenitores.

A Exma Sra- D. Elisa Alves do,Valle Imbuzeiro c seu esposo o Sr.Alberto Leite Imbuzeiro, participa-ram-nos o nascimento de seu galantefilhinho Lair, oceorrido a 17 de Se-jtembro nesta Capital..v MPTISADOS

Na igreja de S. João Baptista, foilia dias, levada á pia baptismal a me-hina Marina, filha do Sr. tenenteLuiz Alves Vilella e D. AbigailVilella.

"

Serviram de padrinhos o Sr. Hen-rique Leite e sua Exma. esposa, D.pi vira Leite.

I I0SSO llll.ERSt-IORecebemos ainda, por oceasião do

Jmniver.-ario d'0 Tico~Tico, felicita-ções dos seguintes leitores i

Raymundo N. Lima, Altino Al-ves de Mello, A. Miranda, Alcibia-des e Laura de Souza.__íH_í^_^^_f^s^!^^?szs^s^s^-?^S--_-~-í-^-S_i

^^f^-L.___v>rvrt£k£_w\.*_T_r_^tf__)fií^__V^___-4"^__i^"^ t^^ eludü

A. Leite [Rio Cia-roj — 1 — be a calli-graphia não está dis-(arcada, caracter be-

nigno mas um tanto desconfiado,principalmente em questões de amorFirmeza de vontade baseada numgrande fundo de paciência e de tole-rancia para com as fraquezas alheias.Distincção de hábitos e maneiras.Horror á vulgaridade. 2—Ignoran-do a qualidade da otTensa, aconselhoo desprezo absoluto, como melhorcastigo. 3-—Saudável, trabalhador ede trato ameno.

Mlle. Zigomar (Juparanã)-Grandecontradicção na calligraphia. Traçosde energia, traços de fraqueza, tra-ços de egoísmo, traços de liberalida-de. Do amálgama de tudo isso resul-ta grande confusão. Entretanto, nãoerrarei muito se lhe disser que noseu caracter predomina uma desillu-são que teve, e que, em vez de a pe-nalizar, a irrita surdamente.

Alba (Nictherov, — Dezoito annos.Caracter encantador de ingenuidade,mas rigoroso e exigente na constan-cia... alheia. Experimente barro hu-medecido durante 2. horas, lavandodepois com água sanitária.

Miraria M. —Já leu Robinson deCrusoé i>Está no caso.

E' defeito do mappa, visto como já<_ tempo de não figurar mais embranco.

A sua lettra manifesta infantilidadecuriosa, com grande vontade de selibertar da meninice, de qualquermaneira.

Se me permilte um conselho, anivai: Devagar que tenho yressa...E' um provérbio muito verdadeiro.

O. C. S. |Rio Claro)— Ordenandocom energia inflexível; mantendo asordens a todo transe; ficalisandopessoalmente ; contrariando os in-disciplinados com o que mais lhes

desagrade, exclusive castigos cor-poraes— No seu caso, que reputamos es-pecial, deve-se preferir que tenhameios de vida próprios, ainda quetrabalhando.

No mais: educação, honradez, af-fabilidade, etc.

A' ultima indagação: Orgulhosaquasi em excesso, apparentementeembora na intimidade reconheça ai-gumas falhas que procura corrigirpara completa satisfação de si mes-ma.

Curioso (São Paulo] — Enganou-se. Não lemos o Presente, o Passa-do e o Futuro: isso é próprio decharlatães. O que fazemos e cousamuito diversa.

Outro ponto : é indiflerente o ladoda dobra e significa que se não en-controu a pessoa que se visitava oucom quem se queria fallar.

DR.SIBETUOO

UNA BOA LEITURA

á% «\—

Ora esta 1 Então não ternos O Malho TA revista mais popular do BraziV que pu-blíc_ semanalmente uma impagável thro-nica -.."Mícromegas* e outra ainda «uai»de "João Maluco" ? e a "Caixa de lies-p-<«a<" ? Só «ssa scç.ão vale o preço d'QValho l

Page 11: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

Sports d'0 TIGO-TIGOFOOTBflüb

OS JOGOS DE DOMINGO DOCAMPEONATO

Fluminense versus CariocaNo campo da rua Guanabara en-

frentaram-se esta tarde os primei-ros e segundos teams desses clubs.Um numero mais do que regular deassistentes esteve presente aoeneon-tro, que terminou com este resul-tado :

Primeiros teams : Fluminense, 1;Carioca, 0.

Segundos teams: Fluminense, 2;Carioca, 2.

'Botafogo versus 'BangúO encontro entre esses concorreu-

tes do campeonato realisou-se nocampo da rua General Scveriano.

Muita gente acorreu ao local doencontro, applaudindo os disputan-tes. Terminou o encontro com o se-guinte resultado :

Primeiros teams: Botafogo, 8;Bangú, 3.

Segundos teams: Botafogo, 3;Bangú, 3.

Andarahy versus MangueiraCom assistência bastante granderealisou-se esse encontro no campe

da rua Prelcito Zerzedello. O resul-tado do jogo foi o seguinte :

Primeiros teams: Andarahy, 4;Mangueira, 0.

Segundos teams: Andarahy, 3 Man*Çueira, 0.

Palmeiras tversus* PaladinoO campo do São Christovão A. C.»oi o iocal do encontro entre os clubsacima, que disputam o campeonatoda segunda divisão. Terminou comcste resultado o jogo :

, Primeiros teams :Palmeiras, 3; Pa-'adino, 0.-Segundos teams: Palmeiras, 13;Paladino, 1.'Boqueirão *vcrsvs* S. C Progresso

Realisou-se no campo do America*sse encontro da segunda divisão,terminando com o seguinte resul-lado:-Primeiros teams; Boqueirão, 2;Progresso. 3.-.Segundos teams; Boqueirão, 2,Progresso, 1.

BROTAS•• C. 7 ie Sele*úro "versus" BrcHensf

Infantil"ara

cotnmemorar a data do descobri-•J^nto di Amenica realisou-se no dia 12

Após 12 minutos de Jogo, Gtocondoabriu o "score" de seu "team", em con-seqüência de um "penalty". Oito minutosdepois, Paulo, dando um de seus formida-veis" "kicks" em "goal", a bola bateu natrava e voltou em campo ;* José I, que seachava bem collocado nessa occasião(mar-cou o _° "goal" para seu "team". Cinco

minutos mais tarde, o juiz deu por termi-nado o i" " half-time ", cor* o seguinte re-sultado :

s 7 de Setembro « . *¦ , 2 " goals "Infantil o "goal"

No segundo "half-time" os jogadoresdo Brotense Infantil, abandonaram o cam-po.Do 7 de Setembro salientaram-se: Joãoque mostrou ser um "keeper" de valor,fazendo boas e difficeis defesas : Ennqpe Plorim It formaram uma barreira acontento; *

Paulo,, fez bellas defesas, auxiliado porFlorim II;Herminio, jogou optimamente na extre-

ma ; Bororó, Giocondo e José I, combi-naram muito bem no passe, merecendo csmais francos applausos dos assistentes ;

José II e Bello jogaram iregular.Do Brotense Infantil salientaram-se :Doming.s e Xrstor. Os outros jogaram

regularmente.

O SPORT EM SOROCA3AFlamengo "versus" S. João

ReaÜaou-se no dia 30 o esperado " ma-tch" entre o Flamenga, de Sorocaba, eo S. João, de Santa Rosalia.

A's 13 horas, os flamenguistas já seencontravam ' na casa do Sr. JanuárioMentone.

A's 15 horas, teve logar a luta dos se-gundos " teams", terminando pela victo*ria do S. João por 4 a 2.

Os flamenguistas tinham o quadro des-falçado e assim jogaram muito.Pepino, de um "penalty", e pelo grande

Os "gpals" foram conquistados porfootballer Raul Pereira.

O S. João foi auxiliado pelo vento.

do corrente, nesta cidade, um " match " defootball" entre

|">bas d'aqui. Sob as ordens do'"refere;"r. Rocha Klho, entraram em campo, ás"oras, os "teams" assem organizados :

' «c Setembi\> :J lio

Knnes — Florim I\Ur Fk)r,m 'I — Paulo — BelbCrm,nw ~ Bororó _ Oiocondo (cap.)

infantil: 1— José I — José II

%

I.uizCalvão — Ary

icolc._ "aMr ~ Mando ~ Paív*la — uraciano — Domingos — D10-

, _ Nestor

Entraram, então, em campo, os prí-meiros quadros, tendo á frente o sympa-thfco jogadorzinho conhecido por Meni-no de Ouro e outros.

Clomo juiz actuou um competentesportman do S. Bento.

A principio chuviscou, soprando umaviraçãosinha que muito auxilou o S.João, mas os flamenguistas não desani-maram e a creançada enthusiasmada vêatacado o posto de Pierrot, e a pelotaaninhada, na rede.

Recomeça a luta e o Menino de Ou»ro "torea" o "back" do S. João, en-tranrlo com a rpelota no " goal".

O S. João "fura" ainda o "goal",terrrlinando logo após o primeiro tempo*

No segundo tempo, os flamenguistasdominam e o Menino de Ouro marca 1"goal" para os seus.

Depois de um embate " cavado", veri»fica-se a merecida victoria dos fiamen-guistas. por 4 a 2.

OS ESCOTEIROS DO U-QISTRICTOVisitou-nos, á 31 do corrente, um gru-

po de escoteiros da Escola Azevedo Ju..nior, em Cascadura, v convidaram_n;<s pa-ra o festival que a referida escala realizouno dia 4 do corrente, em beneficio ,flocorpo dos escoteiros d>> 14o Districto. i

A commissã0 que esteve "cm nessa re-dacção acompanhada da Directora da Es-cola A. \Junior, Sra. D. Darcisa Rosa.deMello, estava constituida dos seguintes jo-vens brazileiros :

Franklin Mazza do Nascimento, Anto-nio Freire de Vasconcellos Filho, MarioDroins de Mbllo, Jayme Pinto de Oliveirae Xisto Bahia.

__j____Ru__

Auiim As creanças, paio esforço evV .Oi energia despendidos na escola,

^ perdem o appetite, cançam o'cérebro, lutando com mil diffi-

cuidados para decorar a aproveitar ashoras de estudo a que são obrigadas, emgeral dão a estes innocentes preparaçõesalcoólicas (vinhos e elixires) o resultado ésempre negativo, o único remédio que apro-veita ás creanças são os tônicos phos-

phatados, sem álcool, verdadei-ros alimentos para o cérebroentre estes o melhor é o

DYNAMOGENOL

Page 12: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

Çfl$fl ÇOLOQpQOAVENIDA E OUVIDOR

SECÇÃO DE CRIANÇAS

Grande variedade de aventa es, desde... •.. 15300

Roupinha3 para campo e iardim, desde... 3$90»

nPL s^$*\^mmm\ J< '!¦

mo)

73so —Garçonnel em Irim branco liso, loiconfcc-jáo com golla, punhos e cinto de brim xa-dre\ íXovidade C<ioooMeias brancas de algodão i$8ooBotinas de verniz com canos de camurçatranca iofioo

73ai — Combinação blusa de brim branco comsolla.punhos e calça de brim azul marinho 4$900Gravata de seda desde i$5ooChapéode palha aba larga.estylojean Dart t>$5ooMeias pretas de algodão 'i$8oo

Cl o3 — Veslidinho de cre-tone branco com vivode cór "feitio Jayo-nez a começar" 5$000Meias brancas comcanos de fantazia... 2»000Sapalinhos de ver-niz com cassador... 7|500

BRINQUEDOS PARA TODOS OS PREÇOS

Page 13: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

¦ ¦ u. ».—*~-»!?gg'*'*f»^»'.l ' »

r<^&r '' ^ ^Vlr }

0-0005Hjp* do .«Tieo-Tiço»

¦ j_.aT.-55V

jft? 1Os vestidinhos branco de algodão

ou linho, por mais econômicos quesejam, acabam sempre fazendo umapreoecupação de luxo. E' o que dizmuita gente. Mas não passa issode um grande erro- E sem o intuitode querer proval-o, estamos certo deque é isso também que conseguemestas linhas, demonstrando as van-tagens dos * vestidinhos brancos.

Esses vesti-dinhos não pre-cisam ser fei-tos em ateliers.As mamas ospodem fazer,em casa. E oeconômico queclles apresen-tam , pois quese lavam facil-

mente é mais flagrante com a suaconfecção fora daquelles ateliers exi-gentes e careiros.

Os modelos assim como os enfeitesde taes vestidinhos são simples. Osbordados podem ser brancos e decores. Os pespontos e os pontqs maisou menos parecidos com aquelles sãoos que mais se empregam nos borda-«dos. Os algodões lustrosos ou simili-seda são os que se devem empregar

em côres.tendo cuidado que não des-botem para não estragar o vestidinhobranco das nossas amiguinhas. Essas

e suas mamas não fazem ideia da bel-leza de um vestidinho de crepon ou

voile branco, bordado com grossospontos azulados, de um azul-velho.

Tara os trajes brancos de luxo seemprega ou a organdini ou a musse-

liiia suissa ou a tulle. Estes gênerosde um branco puro, nitido e vaporo-sos têm o inconveniente de machucar-se facilmente, obrigando as donas dosvestidinhos feitos de taes fazendas apassal-o a ferro freqüentemente. Poresse c outros incovenientes, é que dis-senios acima que o conveniente é fa-

*er os vestidinhos brancos de nossa3arnigtiiiilias cm voile de algodão oucm crespon.

Tenha-se presente que o melhore'*fcitc para as meninas bonitas, é suaPrópria edade, sem ter que recorrer* vestidos custosos, luxuosamente en-ditados, oue predispõem a menina a

tornar-se coquette, vaidosa e frivola,defeitos que a todo custo devem sertirados das gentis leitoras do Tico

Tico, se existem, acaso, algumas queos possuam.Nesta pagina dedicada exclusiva-

mente ás meninas, encontarão as ma-mãs um conjuneto, gracioso de vesti-dos e chapéus. Começaremos por vêros dois chapéos do clichê que encabe-ça estas linhas. Em primeiro logar 6

um adorável croche em íaffetá azui-antigo enfeitado com fitas e um ra-minho de rosas ao lado. O segundomodelo é de palha azul-marinho e lã

cinzenta, com enfeites d'essa ultimacôr e um laço rematando a copa. Estesenfeites em lã estão em grande voga,

até para os chapéos das mamas !Vemos agora uma menina sentada.

Seu vestidinho é de voile enfeitadocom roíinhas. A' sua cabecita estáum k-iss-not (não me beijes) feitotambém de voile. O grupo da meninae o menino é encantador por sua sim-plicidade, sendo o vestido da primei-ra feito com uma fina lã verde brilard.O corpinho sobre um empiecementchato é todo soutachado.O collo.òs pu-nhos assim como a bainha da saia-zinlia são formados por um rouleautcs

que se fazem na fazenda e dobrando-a

WÊp*n3y

sobre si mesma, cosendo-se afinal comuns pontos invisíveis. O menino vestebranco de linho, adornado com boli-

nhas de madeira côr de cereja, comuma gola grande branca, com forro

cereja ou d'essa côr com forro branco.Fica isso a vontade da mama. Em

qualquer dos dous casos, o effeito ébonito.

Como modelo devestido o ultimo éuma perfeita novi-dade, sendo umaf e li z combinaçãoem gris pallido eazul, com adornosde motivos borda-dos em seda decôr e um grossocordão formandoremate a todo ovestido. Ha aindaa salientar que essescordões acabamamarrando gracio-samente sobre oshombros.

Ora, ahi estão os últimos modelosde vestidos brancos e baratos, oumelhor, econômicos, que a moda nosapresenta para os nossos amiguinhosd'0 Tico-Tico. A moda não quer di-zer luxo, não faz a vaidade de nin-guem e, como se viu nas linhas atéaqui escriptas, faz o encanto dacreança sem grandes despezas daimamas

PROVÉRBIOSA desgraça no mais forte^(als robustece a esperança;Nunca descreias da -sorte

':Quem espera sempre alcançai

Respeita o habito alheioSeja.te embora confuso;E' feio fallar do feio :Cada terra tem seu uso.Tudo o que o estranho te der.E o tempo máu que te atrazaNao maldigas, pois — quem

'querPassar bem, não soe de cosa

Guarda o segredo de alguémSi é tal que o torna infeliz;Nem tudo se conta, e — nemToda verdade se d>s.

Soares Bcxcao

Page 14: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

'empuxo, A direcção do vento, etC.-jyara a maior solidez da "sua çasa.'_

SJnon ú vero...*5 S *

P9»5QUIHS

Moita gente falia e tem ouvido fal-lar cm pasquins, sem saber de osdevem esse nome, quando sabe o queelle significa.

Geralmente pasquim significa umapublicação anonyma, injuriosa, detra-tando de alguém.

Nos logares em que não ha jor-naes, é costume fazel-os manuscriptose pregal-os á porta d'aquelle sobrequem tratam, ou num logar bem pu-blico para que seja lido e commen-tado por todos.

A origem do nome pasquim, dizA. M. de Castilho, que

"foi a málingua de um mestre alfaiate de Ro-ma, que se divertia em talhar cara-puças ao Papa, aos Cardcaes e a to-dos os visinhos de andares altos.;

Por sua morte não faltou quem,menos atrevido do que elle, porém,não menos malédico, começasse a pré-gar todas as noites satyras de egualgosto numa estatua mutilada, defron*te da loja do defunto. Estas satyrastomaram o nome do mestre Pasquim,posto que seja muito difficil dizeronde e quando e por quem, as in-jurias escriptas e .aliadas tiveramseu principio."

O mais curioso nisso tudo é que ogrande "costureiro" de senhoras emParis se chama Paquim, que não éoutro nome senão o do velho Pas-quim.

Quem sabe, agora, se esse artistada tesoura e da agulha que dita a mo-da em Paris para todo o mundo ei-vilisado, não será ainda parente dovelho alfaiate de Roma?

O que talvez seja certo é que oelegante Páquin da rue de La Pai.tnão tenha tempo <lo escrever pas-quins, tão atarefado deve andar comas creaçÕes para as suas innumerasclientes *

jjsgga

la_£_____»__»_^i

ítáá%/:tií¦MmMwz

Vf uo (5j o— í.

A industriahumana, ávidasempre de des-cobertas e in-venções, já pre-tendeu tirarpartido das teias

Esta missão foi cmprehendida porum francez, Bon de Saint Hilaire,que, parece, descobriu um processopara fiar a seda d'este insecto, con-seguindo um tecido com que íabri-cou meias, que foram presentes áAcademia de França; é um par deluvas, que foi offerecido á impe-ratriz esposa de Carlos VI, que mui-to, apreciou esta curiosidade.

A industria, porém, parece que nãoera de fácil exploração, porque nãoprogrediu tal manufactura.

Um viajante celebre, D. Felix deAraka, conta que os selvagens do Pa-raguay exercem a curiosa industriade manufacturar «a teia de aranha,conseguindo tecidos diversos.

Na medicina popular emprcomo remédio mui útil para estan-car as hemorrhagias de qualquer fe-rimento.

E' um remédio prompto, íacil deobter em qualquer parte e que con-suste em envolver a parte ferida comuma teia dc aranha, comprimindobem; o sangue se estanca logo; mastem o inconveniente de poder ocea-sionar qualquer infecção, porque asteiai dc aranha podem estar conta-minadas de qualquer micróbio queinocule um gerrríen prejudicial: nocmtanto, os camponios usam destamedicina, c não são freqüentes osmãos accidenles.

A teia de aranha não se limita sóao interior das casas; no matto, en-tre as brenhas, nos interstícios daspedreiras, ha teias de aranha, ondevivem grandes arachnides; nos pai-zes quentes, no matto, alguns d'estesinsectos tomam grande desenvolvi-mento, formando teias, bastante, con-sistcnles, onde se prendem pequeni-nas aves, até. +

Um engenheiro americano, exami-nando detidamente a construcção deuma grande teia de aranha, declarouque estes insectos parecem ter umanoção exacla dc equilíbrio e "resis-

jencia dos materiaes''» calculando o

DOUS COMBATES(Em commemoração e _.«.

ra ao anniversario d'"0 Tico*Tico".)

Xvonne era uma menina muito boasinlia,e revoltava-se contra seu irmão Paulino,siempre que este attrab. a ao seu palaoetcque ficava mais ou menos ao numero 70da Alameda dos Inglezes, um grupo decreanças da vizinhança que, prazenoeira.mente", formavam batalhões sokladescos.,

Este., armados até os dentes, faziamuma medonha algazarra, ora discutindo aquem competia o tiíu'0 líe capiuo, ora ex-pondo planos de. ataque aos in-imigos, quçnão passavam senão de uma rasa de maii.bondo, ou um cortiça de abelhas.

Por vezes, batSain-sc também <m duel-»los de espada, num horrivel barulho.

Yvonne queria batalhar os modos dePaulino, que era o chefe-capitão do :n>provisado <.xercito, assim composto 1tenente Mauro, sargento Ludovico e sol*dados rasos Carlos, Antônio, Oscar,Ttrjrr*., José, Oswaldo, Marcello, Bruno,Pedro, Leandro . Antonico; a cruz-ver-melha compunha-st da superiora Marina-,sendo enferm eira. J .cphiua e Ro_a. Masnem sequer Yvonne dava importância aessa turma, que se arvorava cm, militar.,E «Ha, por sua vez, recebia sempre, nasala d_ estudos da sua vivenda, um peque*no grupo de amigas e collega*, que vinhamC mmum-ivte. estudar c 111 ella.

Yvonne e sua3 companheiras, de estudohaviam já recordada tadaa as licções, c,

raram-se então de brincar um "boca-

do. Saliram ao pateo e deram com o ba-tsáhSa -em evoluções. Não te podendoconter saltaram zvmbeteiras c estrondosasgargaüiadas.— D. que se riem vocês ? — pergntoulogo Fau.ino. — Voou já tomar providen-

i^so é um desaforo paradentro, q»e lhes v u mandar um ultrmal.um.

As meninas, "ido a rir, volta'ra:n para a sala dfi^atudos. Kn.ão, Paul:-no se sentou a uma mesinha, ao fundo do

tal e, chamando Ludovico, o sargento,para junto d'elle, r .ligiu rapidamente oiUlimatum, unia lokmtM d claração dtguerra, niandando-o immediatamente en-tregar a Yv.nne.

Efta lendo-o, passou-o ás suas compa-nheiras, dando ordem immediala para que

se retirais..1'uiliiio esperava, ancioso, o stu «mi

baixador, emquanto que os sois comman-dados em actividade. preparavam balasde papel; quando o sargento regressou e.deu a rcspostta de aceritacio, Paulinofez um signal ao official Manro, para quese approximasse. Os trt. sentaram-se cmr'dor da mrsinlia e o capitão assim expozo seu plano t

Tu, LuJovico, iras com Marcello aOscar pela porta de lá di cozinha, ¦ in_vadirás o aposento em que o inimigo ej-

e farás o nouirel de aiprisionarYVot-ne. A mesmo tempo, Mauro iricom Oswaldo e Brtno peto porta da sala d_jantar, atacando a bala» da papel até ia-zer com que os nossos adversários deban.dem, <m fôga, José fica incumbido d. S«-

Page 15: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

BRINQUEDOS PARA OS DIAS DE CHUVAO CROCKET EB SALÃO

AUlIXAMJji^J^JJiaiV l/.UVUU).ilJ~aU|

,-££ -1^ .0 ^^

nr2n í Sa C .facill,mo de , As rolhas ^° destinadas a servir mente as rodellas de rolhas servirãorja;nba5laí1 I)ara. 1SS0 a,f ™s de ^llio, cujos cabos serão os paus de base para os fios de San e querolha, (novas, de preferencia), ura de phosphoros. As estacas serão devem formar os arcos \s boías se-Xilt

arUmC C a1gUnS PaUS ^ !aTbem PáUS, í PhosP!íor-VeSpe- rã° de ba!as redoildas e aqíSe quepnospnoros. tados em rodellas de rolhas. Egual- as ganhar as comerá.

cahindo, tudo pelo homem ser notável não basta saber ma.p:onar c terereno. O resto, já sabe, fio ça, saltos cadeiras«mpre r.or minha conta. O ataque deve chão !ler b-uiço c incsperavcl. Phompto, s:l- _ Logrados I Fugiram ! - gritou ra-

rVS ,Y:ir°S 1 Ah:ta dian,e- Pa»lin<>- Podem vir. A nossa pa-us soldados chamados por seus supe- trulha terá agora, aqui seu quartelnorea. |.;r1ib.ram-«c <\ fureram-se L-jjo, Já se achavam todos reunidos qu'ando•m continência. Os quatro encartucha- subitamente, as portas sa abriram nova-ram as carabmas com balas de papel. Lu- mente, e Yvonne surgiu com suas com-Oovico tomou a fn .larcello e Os- panheras Luiza, Atwúihas Clara Mariacar, partindo cs trez t:n direcção ás ban.«as da cozinha ao ínefuno tempo queJosé já \oitava com a n-.t.eia de que otirreno c tava livre, m:s que correra onsco d» rahir prisiontiro-, do que só :-:-capou devido á sua audácia

Carlota e Lúcia. E intmou :Resistam ou fujam IFugir, nunca 1 — bradou

Paulino.Voaram vários projeclis sobre os par-tidarios d'este, que, por sua vez, deram

furioso

nejar a «pada, mas sim a penna do es-criptor também é as armas do espirito.Unarrro-nos, pois, e dediquemo-nos todos,sem excepção, ao estudo 1

Foi o que se fez. Hoje, todos "se

rego-sijam pelo proveitoso conselho, que lheídeu a sua bôa Yvonne.

S. Paulo, 5— io—917

Nestor Quirixo Santos

\ Mauro partfu cgualmcnte com uma violenta e cerrada descargaOswaldo e Bruno para o lado da porta dasala de jantar. Ao signal de Paulino, os*e's soldados entraram, trez d*e cada lado.•^o mes:..') instante, o commandante á•rente de Fvdro, Carlos, Antonio, o cor»

José e Anton:co, seguiu acompa-pn*tS ainda pela cruz vermelha, em di-teção á janella da sala de estudos

A ordem restabelecida, verificou-se ir.-números feridos- de parte a parte, sendo onumero maior de meninas. As enfermei-ra*, caritaüvas, fingiam tratar as kvesluxações.

O exercito de Yvonr.e estava rendido.Esta, com alguns livras e cadernos, debaLxo do braço, voltava da sala de*jantar,-- - -•» m «v.-t .«.'•luts* vi»* .w-tt ví\. juiu— Vamos sitial-as, .tomando o campo até onde fora, ma! terminara a batalha.

i ricc-íi*/-* r>-.^—-*_ t_-í i_ a. x: i» ._ _.•_ _._.ae ;- Prompto. José. quando te fi•Jjf BOvo signal, você. dará o toque deWnreta; Antonico ruflará o tambor, em-íuanto que Pedro. Carlos e Antonio pu-Th"* ,untamcntc commigo a janella.f"yrso < Leandro ficam tomando conta

Cazuza tem uma idc'.a

{Des. de José de Mello Moraes)

Venceste, p-is que não passamos defrágeis meninas. Mas a nova batalha ade agOTa, veremos. Vamos á batalha d/estudo.

Acento.¦ "¦ «-"u.iiu i-viíiii loiiiaimo tuma — Ainda liim I Disponham-se os dous'' nosso quartel. A Cruz Vermelha terá partidos, ordenou Yvonne.que estar aitenta. Acabando de dizer isto, E asMin fizeram. Paulino açceitára para. ros concorrer na medida de suas forças«lino ordenou. E logo se ouviu não passar por «ovarde, mas nesse segun- para a extincção do analphabetismo' -ta-ta-lUtrto! Rc.taplan! Plc.nl Plan! •tio combate, o da applicação aos livros território naci<

e • eguindo seu capitão, Carlos, Antônio para s.ns partidários, a derrota fei im- — FiÜae.vcs .

te e

1 a &a,,aram a jaoella. Ouviu-se vitavil. o analphabetismo.rr|vcl barulho de portai abertas á for- - Meu irmão, disse Yvonne, para um Sede: Lyceu de Artes e Ofícios

-- "...11111., uc iiurtas aucuas a lur- — mçu íniiao, oisse 1 vonne, para um acue: i*yceu cie Artes e Off.cios.

Lemma :" E' dever de honra de rodos os brazüei.;asna

nacionala Liga Braz:leira contrai

9&

"H~TRANSFORMAÇÕES — PASSATEMPO INTERESSANTE

Page 16: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

f\ " _mfmmm ___B^T ^¦rv^^ffr ?1t» "^

trotrtiü™lHIMAZS sábios

O Frederico, um macaco inlelligen-tissimo, foi adquirido por certa fami-lia franceza que lhe dava excellentetratamento. Amarrado pela cintura,'.passava elle os dias em uma sala ar-(rumada com gosto, tendo por únicocompanheiro um papagaio, com o qualnão pudera ainda se corresponder,mas que parecia desejar immensa-mente esse estreitamento dere'_i-jões.

De vez em quando o papagaio,queandava solto, se approximava do lo-gar em que estava preso o macaco, egritava-lhe :

Frcderic, passez-vous bien ?Frederico, que comprchendia mas

não pronunciava uma imica palavraem francez, respondia-lhe na lingtta

idos macacos :I\rr ! Kss ! Ksss ! Rrrraaaa !< > papagaio tomava um susto e dava

um vôo para a sua gaiola, onde ficavaa fazer gymnastica, a segurar-sc comp pé e com o bico.

Próximo á sala cm que viviam os'dous havia um apparelho telephonico,onde o dono da casa faliava constante-mente. De hora cm hora estava ellea pedir ligações, chamando a estação:

Allò ! Allò !O papagaio, que conseguira chegar

até o gabinete, apprendcra facilmentea exclamação e não passava dousminutos sem gritar lambem do seupoleiro :

— Allô ! Allò ! Allò IDava duas voltas, soltava o bico, se-

gurava-sc com o pé na gaiola c reco-meçava :

Allò ! Allò ! Allò tFrederico franzia a testa, c como

não conhecesse um tclcphonc. ficavamatutando, suppondo mesmo algu-mas vezes que o papagaio tivesse fi-pado maluco.

Um dia, porém, depois de muitomatutar, O macaco deu um salto dealegria. Tinha descoberto o mysterio.E dizia de si para si :

Já sei o que é. A' Vcau (a lô)em francez, quer dizer — á água.Logo, esse papagaio está é com muitocalor e pede que o ponham naguapara tomar um banho. Coitado I

F impressionado, com pena do po-bre bicho, Frederico resolveu satisfa-zer o desejo do seu barulhento -.ompa-nheiro de casa.

Um dia, tinha a família sahido avisitar, quando a campainha do tele-phone começou a repinicar. O lourolembrou-se do signal, e poz-se a gri-tar :

Allô ! Allò ! Allò ! Allò !Frederico não teve duvidas. Deu

um repuxão na corrente a que estavapreso, quebrou-a, e correu, pulando,no rume do papagaio. Este, amedron-tado, \oava de canto em canto, demovei cm movei, gritando como umpossesso :

Allò ! Allò ! Allô !E o macaco atraz, aos pulos :

Krr ! Krr ! Kss ! Kss !Fegado o louro, que protestava

numa gritaria infernal, Fredericoachou que era chegado o momentode fazer o que o seu amigo tantoreclamava. Foi á cozinha, e, sem sol-tar a ave que esperneava, trouxe

-*\''l*mW'.< ' i i Àm% ____Pm_T'_Z *'' '¦¦-*»-

V*

MtM

E desde esse dia não se o ouviumais gritar :

— Allò ! Allò ! Allò !Feio contrario. Quando o dono da

casa ia fallar ao telephone, o louro en-colhia-se todo e desapparccia. comopor milagre, escondendo-se debaixodas cadeiras.

A3^Mii&P^>Wyir=r^í_S,J' d1 - 3

—Allô .' Allô t—A' 1'cau .'d-alli

•r l\-anuma bacia, encheu-a d'agua,

c, zás ! mergulhou nella o papagaio!*Cada mergulho que Frederico lhedava, o bicho soltava um grito desoecorro :

Allò ! Al'.ò IA11ÓJK Frederico, á medida que o papa-

gaio grilava, dizia comsigo mesmo :C)ue calor, hein? Fstá mettido

nagua c ainda está pedindo—A' ieau!.V icau !

Quando a familia regressou do pas-seio, encontrou a casa cm desordem eo papagaio cm sua gaiola, mudo, tris-te. encolhido, tremendo de frio

DESENHOS AHTSTICOSPara ornamentar os vasos, quaes-

quer, com papel branco ou de côr, dochamado de seda, tem-se que o re-

*A#_/.?fAV.*

cortar de modo que formem desenhosartísticos e symetricos, cujo traçadocom o lápis e compasso é sempre tra-balhoso c mesmo desinteressante.

Mas felizmente, o engenho hu-mano sempre nestas circumstancias,como em todas aliás, é a habilidade.Esó com um simples corte de tiras sepodem obter artísticos desenhes, docstylo que reproduz a gravura junta.

Basta, para isso, dar ao papel o con-veniente numero de dobras, que, cmnosso caso estão indicadas pelas linha;pontuadas, recortando-se em seguida.

\ \i\

/ /l

/- t

\\'-

Sob esta idéia geral, o processo ésusce[)tivcl de innuincras variações,que deixámos á invenção dos leitores.

Page 17: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

AS DESVENTURAS DE ZIZINHA (Nova patroa)

2) Na rua, comprehendeu a sua si-tuação. Achou-se só, sem casa e sememprego, e por isso começou a cho-rar, amargamente.

I)... suppondo que Zizinha estavalendo romances ao em vez de traba-'bar, despediu-a. Zizinha. sem dizerPalavra, arrumou o que era seu emUrna trouxa e foi-se..

3) Um guarda civil indagou porqueella chorava e Zizinha então.contou-líle toda a historia e como perdeu-oemprego.

_fl

// I t\

. *1 O guarda-civil, que era homemb.0rn, aconselhou-a a ir a uma agen-c,a.e Zizinha a toda pressa, correu?.ara a agencia de empregos domes--'cos.

-^^BBBBBBSV Y/S?^3k Vi \\\ VÜ-lj V''\-a^_sT

b, justamente nessa occasião, uma senhora precisava de "ma dama decompanhia, porque ia fazer uma viagem, dahi Zizinha ter a felicidade deser contractada

diss^? vhe»aJ em casa a nova patroae Prec%oZinha -Jemos que partir

7) Zizinha pulou de conten-te pois que ia fazer umavia-gem, cousa que ella nuncatinha feito.

-Temos qie üm'w<ln,|J..que KOIZÒ lire o seu retratonbeiro r.VCK:onducto. Dar-lhe-hei di-Para sf>£ara comPi"ar o que lhe faltaa seguirmos viagem

9) E correu a pôra carta no correioe ir buscar os seus

8) E como era reconhecida, escreveu uma carta papeis e as suasacradecendo ao guarda-civil que lhe indicara a felici- compras.dade e suPscriptou só com esse endereço: tPara oguarda-civil que me indicou a agencia»

^conli.uia no próximo numero]

Page 18: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

BOLO-BOLA* DETECTIVE

1—Bolo-Bola é um joven inglez apai-xonado pelos successos do íamqjso po-licial amador Sherlock Holmes.de quemde resto, elle é um brilhante discípulo.Mas. não achando em que exercer suasi___________ na. Inglaterra,,.

2—... resolveu deixar a pátria, fazendo-serecommendar ao maharajah de Miniapura,que tinha necessidade de um chefe de policia,para reprimir os numerosos crimes que seperpretavam em suas províncias.

3—Fazendo Bolo-Bola, a cavallo, o tra-jecto.de Benarés a Miniapura, para occu*par seu novo posto, teve sua attençãovoltada para um grande ajuntamento...

*ílíIÍ ^^S=rrimJ£—_»h

Wf frv- 'í A W&X O' WK__/ ir^TS 1 /**ar/ y/A^r <y\W 1 i V yl_jf/ j/M \ f<õ

_-^"^—^L/

íl olv \r ^fè§__^°°T ) \ / y/ /

.—Elle foi até junto de um habitante, in-dagando das causas de semelhante ajunta-mento, e soube que fora devido a, durante anoite, um estrangeiro ter entrado no tem-pio de Budha, o que é um sacrilégio.

5—Esse estrangeiro era desconheci-do. Salvára-se mas deixara seu bastão,que foi mostrado a Bolo-Bola. O chefepediu que o deixassem rellectir um pou-co, e poz-se a considerar...

6—...sobre o bastão. Era um bastãocomo os possuem os boiadeiros euro- |peus. Tudo indicava não pertencesseelle a mai3 ninguém. O cheiro, unspellos...

7—...viam-se também no bastão outrosindícios importantes, como, afinal, signaesde dentes de cão, o que fazia crer que,muitas vezez, o transportasse na boceao cão...

8—...de propriedade do boiadeiro. Aponteira do bastão estava bem usada.Alguns restos de terra amarellada, aindafrescos, fizeram ver a Bolo-Bola que oboiadeiro...

i—...fizera o mesmo trajecto que el'jjisto e, que viera de Benaré. A terra quialli estava, na ponta do bastão era eg<]*,aquella do caminho seguido pelo Jrtcctivc.

10—Foi tudo isso que Bolo-Bola apu-rou examinando o bastão. Quando aca-bou, disse para os habitantes locaes:-Sie-am a estrada de Miniapura; prende-rão o sacrilego; elle deve estar vestidode boiadeiro europeu; deve ter cortadoum novo bastão no caminho...

11—Elle está acompanhado de um cão.Te"m um dente de menos (Jo lado esquer-do. Este è o profanadorl» Alguns habi-tantes. meio scepticos, quizeram ter, en-tretanto, o coração em paz e seguiram ocaminho indicado por Bolo-Bola.

^-y t-Z/ \y\12—AO lim dc algumas horas dc ÇOrida, elles encontraram um individ"

com todos os signaes dados por \}° rBola. Prenderam-no. O homem R» efl. a confessar, porque era bem ei' -profanador, e as indicações de Bolo airorisaram o prisioneiro.

Page 19: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

72 BIBUOTHECA D"O TICO-TICO' A NOITE DE S. JOÃO 69

CAPITULO X 11

Durante'o soffrimento de Robertod'Ougy, emquanto o malfeitor padeciao castigo merecido, corações alegresbatiam nos jardins da abbadia.

O rei, com sua patcrnal bondade,compreliendera que, acostumar Eloy,ou melhor João dc Brançon, a seusnovos destinos, nada lhe seria mais útilc mais doce que a presença c as ter-nas palavras dc sua pequena irmã,que, depois dc a salvar, por duas ve-zes, encontrou tão miraculosamcntcsua.

Luiz XI retirára-se com toda suacomitiva; a seu lado ia Joinville; fal-lavam ambos dos acontecimentos dosúltimos dias.

João c Edith ficaram com Izolinac Gaudencio. Estes dous fiéis servido-res dos Brançon oecupavam de algu-ma forma, junto dos orphãos, os lo-gares dos parentes desapparecidos.Elles foram as testemunhas de seunascimento, as esperanças de seu paie de seu avó; testemunhas e confiden-tes das angustias de sua mãi. D'estasobretudo, foi que João lhes pediu fa-lasse.

Os dous Brançon sentaram-se jun-to ao tronco da arvore, no mesmo lo-gar onde o rei lavrara a sentença da-quelle que fora o malfeitor de ambos,durante annos. Edith como uma rai-nha em miniatura accupava logarmais alto; João ficou sentado quasi aseus pés, tendo as mãos entre as sua9e não deixando de olhal-a, um só mi-

nuto. Izolina contou-lhes o encontroque sua mãi tivera com a Thibaudcpouco tempo antes de sua morte, fal-lando-lhc da alegria que enchera seusúltimos dias, com a narração que lhefizera a ama de seu filho João, a Thi-baude, narração essa que a Thibaudcrepetira para o rei..

Para mim, continuou Izolina, sa-bendo o nome do inimigo de Brançon,Roberto d'Ougy, cuja presença nopaiz era uma perpetua ameaça, nãoquiz divulgal-o, certamente para nãopairar sobre sua cabeça, Sr. João, no-vos perigos. Ella esperava, confianteno regresso, que acreditava tão proxi-mo então, de seu esposo. Ah ! a morteveiu primeiro. Mas a sra. Margaridaescrevera com sua própria mão,—queella era sábia em escripturas — umamensagem destinada a seu marido,qual devia, penso assim até hoje, con-ter a revelação de sua existência."Vi, com meus olhos, ella guardaressa mensagem; porem ignoro ondea podemos encontrar."

Edith, a essas ultimas palavras desua dama de companhia, levantou seusolhos para o alto, parecendo ver re-cordações muito distantes.

Como fora guardada essa men- .sagem ?

Num envolucro, como esses emque, viajam os of ficios.

Oh ! como me lembro- U mdia,vi esse envolucro entre as mãos de mi-nha mãi; amarrava-o uma fita ver-

ceootu

l_o

8

oo

Cdatú

3z

oi

O

O rei levantou-se, e disse :Louvado seja Deus, que condu-

ziu para vós taes acontecimentos 1João de Brançon, toma de novo teunome e teus títulos c abraça tua irmãEdith, por quem, sem conhecer oslaços que vos uniam, tão generosa-mente arriscaste tua vida.

Como ! — exclamou a senhori-ta, Eloy, o gentil trovador, é João,meu irmão tanto amado ?

E' elle, senhorita, repetiramIzolina e Gaudencio, emquanto os

dous jovens se abraçavam e se bei-javam, felizes. Eloy é nosso amo esenhor, o titular de Brançon.

Por S. João, dizia Joinville, eisaqui _uma miraculosa descoberta 1Senhor, faça justiça á minha clari-videncia, porque eu adinhava sob asvestes de trovador de Eloy o cora-ção d'um cavalheiro !

E João recebeu também de Join-ville um apertado abraço, emquantoque seu inimigo, vencido pela evi-dencia dos factos, se afastava entreseus guardas.

Mas a Thibaude não tinha termi-nado sua narração e o rei foi o pri-meiro a lembrar-se d'isso :

Mulher, fallou elle, cujo teste-munho trouxe até aqui uma grandealegria, falta-lhe dizer-nos porqueficara muda, durante tantos annos ;porque deixoy chorar por seus pa-rentes o filho de Brançon, que sabiavivo no mosteiro ?

Senhor, respondeu a Thibaude,ainda não vos disse tudo ! "Depoisde ter deixado o menino á guarda deDeus, voltei a minha casa. Era anoite de S. João: pela campian quei-mavam-se fogos; a aldeia estava emfesta. Eu me achava muito cançada.

E como me parecia longa a yiagem

de volta do mosteiro! O pensamento,porem, que meu filho me esperava emminha casa me dera forças e coragem.

De repente, vi cm minha fren-te, uma fogueira mais bella que to-das as outras. Só ella illuminava anoite. Desde que a vi, fui tomada decerta apprehensão. Não mais senti afadiga, e foi correndo que fiz o res-to da viagem. Foi correndo e gri-tando loucamente ; porque, cada vezmais-ja me convencendo de que eraincêndio em minha morada.

Ah ! mais de uma vez, tropeceie cahi. Apezar de todos os meus es-forços, o fogo terminou sua obra an-tes de chegar a minha casa... A noi-te acabara e a aurora começava araiar, quando terminei a viagem.Que era do tecto sob o qual viviacom meu único filho ! Que era feitode meu filho Alão ?

O fogo devorou-o, não foi possi-vel salval-o, disseram-me..

Sr. Gaudencio, o senhor deve es-tar lembrado d'isso. Todos da nos-sa aldeia não devem ter esquecidominha ausência e a morte do filho deBrançon. Pois foi para o salvar queabandonei meu próprio filho.

— E este homem infame, o conded'Ougy, tendo-me visto partir semduvida, escolhera essa npite de S.João para pôr fogo em minha casa,onde pensava terem ficado as duascreanças, matando-as. Que lhe im-portava sacrificar duas vistiruas emlogar de uma !

"Então, senhor meu rei, todos dis-seram que eu estava louca, e eu creio /o ter sido realmente, por um certotempo. Mas, pouco a pouco, meo es-pirito foi se accalmando, a razão mevoltou. Minhas recordações são sem,-

Page 20: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

70 BIBLIOTHECA D"O TICO-TICO"

pre presentes, e sem me cançar cspe-rava sempre a liora presente."Entretanto, Deus me concedeuque um dia, vae isso por dois annos,encontrasse sosinha a senhora deBrançon e pudesse revelar-lhe queseu filho estava vivo no mosteiro.Porque eu sabia, por todos que me fal-lavam de Cluny, que a creança crês-

,cia e vivia muito bem nesta casa sa-grada. Numa dessas ultimas noites-tendo-o diante de mim, ouvindo-ofallar e reconhecendo sua voz, cahide joelhos a seus pés. Hontem á noi-te, foi elle quem, com o senhor deJoinville, me salvou a vida que osperversos me queriam roubar e que,certamente, seria útil á felicidade da-quelles de Brançon-

"Senhor, ha annos vivo como» desgraçada. Perdão para meus pec-

cados ! Minha vida não será maislonga ; porem já morrerei contente,porque pude ver este dia !"

E a Thibaude curvou-se deante orei, até que sua fronte tocasse a terra.

O rei Luiz inclinou-se para ella, do-cemente..

— Levante-se, pobre mulher, cora-gem. Deus a perdoará pelo bem quefez, por essa coufissão, e a creançaque salvou outrora saberá recompen-sar sua velhice. Mas —e a voz do reitornou-se severa resta-nos um deverde justiça a cumprir: Roberto d'Ou-gy, de forrma alguma pode agora so-brexistir as suas criminosas inten-ções. De joelhos, e que o arrenpendi-mento penetre em fim èm sua alma !De joelho, já disse. Os malfeitoresnão tem o direito de ouvir de pé ojuizo que o condemna !

O cavalleiro, sob esta viva apostro-ohe ainda tentou um protesto, mas foi

debalde. Os guardas que o cercavamempurraram-no para a frente e comas mãos sobre seus hombros fizeram-no ajoelhar, tomar a humilde posturaordenada pelo rei: — Roberto d'Ou-gy __ tornou o o rei, estendendo osbraços magestoramente; seus crimesforam ditos, um a um, em vossa pre-sença-.

"Pelo que dizem estas testemunhasficou demonstrado que quiz suppri-

mir a vida aos filhos de Brançon,João e Edith para apropriar-se de seusbens.."Por que' Deus dispoz que todassuas tentativas não se tornassem rea-lidades monstruosas, nós lhe concede-mos continuar a viver; mas seus domi-nios serão confiscados e seu nome ris-cado da ordem de cavalleiros, vistocomo d'Ougy mentiu ao juramentofeito de proteger a viuva e a orphã deBrançon.

"Ficará em penitencia nas prisõesd'esta abbadia, e isso até que um ar-repetulimento sincero lhe seja reco-nhecido. Depois, tomará o cajado deperegrino e irá ter a um logar santo,que lhe será então designado, a acabarsua expiação.

"Senhor abbade, nós o encarrega-mos da execução d'esta sentença."

— Ella será respeitada obediente-mente, senhor, respondeu o abbade deCluny..

Roberto d'Ougy fora vencido, des-ta vez. Os annos da penitencia quelhe impozera o rei, sem mesmo indicaro numero delles, lhe pareciam peoresque a morte.

Elle foi logo conduzido para a pn-são de abbadia. ali, na presencia dopenitençiador, elle foi despojado de

A NOITE DE S. JOÃO 71

O rei Luiz, pessoalmente, semia,a todos os pobres .>iS,

suas vestes e de suas esporas de cavai- O criminoso chorava raivosamente,leiro. Dous frades vigorosos deram os Metteram-n'o por fim num cubículo,golpes da disciplina prevista pelo re- cujo mobiliário não passava de umagulamcnto eo deixaram humilhado, plançha servindo de leitot

iumpunnnnnnnnmqnm

Page 21: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

OS NOSSOS CONCURSOS

GRANDE CONCURSO DE NATALPapa todos os leitopes cfccO ^iQorfiQO»

PRÊMIOS MAGNÍFICOS E DE GRANDE VALOR

Chegou, finalmente, o mo- so de Natal, resultado dc um mos a nossos amiguinhos, cor-ruento solemne! Ahi tem ca- grande eslorço c boa vontade, respondendo assim á grandeIOs 'e'tores o Grande Concür- para o fim único de satisfazer- sympathia que têm dispensado

Page 22: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

a'0 Tico-Tico ! O Concurso deNatal ahi está. A elle poderãoconcorrer todos os leitores, da-do o prazo longo e a soluçãomuito íacil de ser organizada,pois, vê-se logo que se trata decompor a palavra Nalal.. Co-mo e onde, è que deixamos dedizer aqui, esperando que osconcorrentes descubram o Io-gar respectivo o qual não énada difficil, como dissemosacima. O encerramento d'estegrande concurso será no dia 31de Dezembro .(ultimo dia docorrente anno). As condiçõesrigorosamente exigidas por es-ta redacção para que possa sertomada em conta a solução,são as mesmas dos outros con-cursos de armar, apenas, emlogar do vale numerado, osconcorrentes deverão cortar oque vai com o titulo «Vale pa-ra o Concurso de Natal», en-chendo-o devidamente e collan-do á margem da solução doconcurso.

Explicado, pois, como deve-rã ser organisado e enviado aesta redacção o Grande Con-curso de Natal, apresentamosagora a lista dos magníficos pre-mios que serão distribuídos nogrande sorteio :

i- PRÊMIO

Uma canefa-tinfeiro de ouroEste prêmio oíTerecido pela Casa

Stephen á rua 5?. José, esquina dolar^o da Carie ca, e um j remio degrande valor pois que a caneta-tin-teiro m.ir_a •Mercantil» tem a deco-ração inteira de ouro de 18 quilates.

2- PRÊMIO

Um lindo chapéupara menina, recente modelo pari-siense, em palha de seda branca,guarn.cido de lita e «piquets»de fio-res. Este premio é offerecido pela«Casa Nascimento» estabelecimentode Modas e Confecções para senho-ras, á rua do Ouvidor n. 107.

3- PREMIO

Um carro de bombeirosBrinquedo magnífico, solidamente

trabalhado, tendo para mais de meiometro de comprimento e puxado portrez imponentes cavallos. (Não sãode verdade, já se vô). Este premida secção de brlnauedos do PARC-ROYÃL.

4 PREMIO

Um collar com medalha deouro Ce lei

E' uma rica e luxuosa jóia que aimportante joalheria M. CÓLUCCI,á rua Gonçalves Dias 63offerece,comopremio.

5- PREMIO

UM KALbNDARIO-PERMANENTEOriginal offerta da CASA STE-

PI1EN, todo nickeladoede utilidadeincontestável.

6- PREMIOUm par de sapatos

Elegante e snperio: sapato em pel-lica envernizada, preta ou camurçabranca para menina, salto baixo n.27 a 33.

Ha vários modelos a escolha dapremiada. Este brinde é da BOTAFLUMINENSE a rua Marechal Elo-riano n. 109.

7 PREMIO

UM LAMPEÃO ELECTRICOE' um premio original e de grande

utilidade, pois, ao estudar á noite,não precisamos mais do que apertarum botãosinho do lampeão e temosassim luz sem depender dà Light.Esta mravüha 6 oíTerta da casa CAR-LOS WEHRS á rua da Cariocan. 47.

8- PREMIO

UM LAMPEÃO ELECTRICOEste premio é egual ao anterior e

oíTerecido pelamcsma casa CARLOSWEHRS.

9- PREMIOUMA VAQUINHA

Interessante brinquedo que já temsido distribuído com grande êxitonos nossos concursos Tocando-seno rabinho do animal ouviremos otrecho d'uma linda musica clássica.

10- PREMIOUM BURRO

Igual ao premio anterior, tocandoum trecho da • Viuva Alegre».

11- PREMIOUM CAVALLO

Igual ao premio anterior, tocandoum trecho da opeieta «Sonho deValsai.

12- PREMIO

UM CABRITOIgual ao premio anterior com

uma linda musica clássica.tes trez últimos prêmios são ain-

da da conhecida casa de pianose mu-sicas CARLOS WEHRS, á ru a daCarioca n. 47

13- PREMIOUma caneta-tinteiro

E' outro premio excellente, pois acaneta-tinteiro marca «Capilol» 6conhecida como a melhor e mais re-sistente.

14- A 25- PRÊMIOS

Sabão ARISTOLINO e DentifricioOMEGA

A cada premiado será offerecidoum vidro de SABÃO ARISTOLINOe outro de DENTIFRICIO OMEGA,duas preciosidades que dispensamcommentarios pois que iodos nóssabemos qual a utilidade d'esses pre-parados.

No próximo numero apresentare-mos as photographias de vários d'es-ses magníficos prêmios.

Resultado do Concurso n. 1.225A apuração final do concurso de armar

12.25 correu muito arvimaiia, i>oi-s. ínnume-rtjs foram as soluções, enviadas a esta re-dacção e quasi _ das certas.EIS A LISTA DOS CONCURREaT) StMaria José da Silveira Braga. Paulo deOliveira, Francisco P. F. da Costa, An-¦ •• o <"<>Tea de Limn, Gractrma Barhoza,,Elza Pereira, Marina Bayma, Marietta_ta_itOt. i.rius.rj frado Ascoly. Luiz Mo-reira Bapti;ta, Maria de Lourdes Jardimda Cunha, Kaul Blondet. Maria Falcão,Nair Jardim da Cunha, IsaVl Dora M.Nobrega, Valina Rocha,- Oldacna Guima-rães Osori'o Joaquim Alves Montenegro,Mana Gomes Braga, Jurandyr Manfredi-ni. Demetrinho Galvão de Roma Santa.

__ \ I^>$_^

^_^_k 1 ______r

^^pb_4s^

\ ??" ¦ .'¦'. . j- «' 1 -•/

'\V ij//£__i¦ wz/'__#)______-

"•~^"""™~~- -_________l ________ •_______ _^_L__

A solução exacta do concurso n. 1.2-3

Page 23: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

Aloirio Muller de Carvalho, Yara Ferrei-ra da Costa, J<osé Fernandes Junior,Francisco José Monteiro Salles, Maria daPenha Lobo, Cecilia Pereira, Ida Boiges,Maria da Penha Vinagre, Yolanda Piiesda Veiga, Cícero Leweuroth ArmandoPinto Coelho, Irene P. Coelho, RaphaelJardim, Paulo Silva, Moacyr Santa RosaAraújo, Aristeu Monteiro Gonçalves V:-anna, Nels'on Braga, Carlos Henrique Per.digão, Inah Lopes Xabuco de Trcitas.Dionizia Miragaya, Homero Torres, LÜiPizzotti, Maria j'osé Palhares de. Pinho,Fantaly de Souza, Elir Moura Maia, Ar-thur Oscar Saldanha da Gama, H.ydmarBrandão, Eliozer do Nascimento, Fran-cisco Dantas de Moraes Barbosa, Benja-min Barros. José Custodio Martins Quin-tão, Célia Vaz de Mello, Júlio Seidel, Ju-lio Leitão Moraes, Anthero Pinto Noguei-ra, Elza Halliday Netto, Delmar Telles,Marilia Ávila Card'oso, Robinson Fsco-bar Vianna, Isolina Leite( Ernestina Wtl-te, Dhalia de Araújo Freitas, Paulina Be-got, Álvaro Menezes Paes, FioravanteScaldaferri, Luriz Malheiro Machado,Ubirajara Vianna, Álvaro d'os Santos Ro-cha, Aida Araújo, Aurora Gabagen. Pes.soa, Flavio Nunes da Silva, f_abel deOliva Velloso, Armando de Souza Vas-conc.llos, Lael F.ijó Sampaio. JuracyCallado Rodrigues. Salvador Fernandes,Arminío Garcia, Djanira Soares, ManoelMaia de Carvalho, Joselia Mello, ManoelCláudio dos Santos, Antonieitta Campos,Alice F. Velloso. Celina do R. Pires. Xes-tor Quirino dos Santos. Hbrminia Pava.José Maria Medeiros, Lucinda Rosa Ro-drigue*. Maria Judith B. de Campos,Aida Vianna . Passos, Alice Rodrigues,Maria Antonietta Serpa, Djanira Leite,Gregoria Nunes, Jurema Braga dos San-tos, Dorival de Moura Peixoto, CarlosCorrêa Madeira, Hilda Lussac, DavinaLauret, Eulalia Pinheiro Rarrios, PauloChristo. Sebastião Pacheco, Maria deLourdes Souza. Emy Rodopiano da Fon-leca, Jayme da Costa Miranda, ArmandoRibeiro Nachado, Edith Duqoe Estrada,Nilton Guedes Pereira, João Ellery, Ma-r>o Arcuri, Waldemar d^liveira^ Rodri-Ko P. Alvim, José Oswaldo Gurgel deMendonça, Eudoxia Rosa, Abelard deMoura Garcia, Carlos da Rocha, RaulV. da Câmara, Maria do Carmo DiasLeal. H.mero Dias Leal. Marilia DiasLeal, Rul>em Dias Leal, Álvaro Javert daConceição, Iracy Telles, Alfredo José deAvumpçào, Georgino Andrade, Olga No-Kueira Ribeiro, Hernani Santos Silva,Adalgiza Araújo Vianna, Renato. Baptis-a de Castro, Boris Hugo Granada. An-dré Brito Soares, José Luiz Pereira,Humberto Calio, Aprig:o de Alencar, An.*onio Almeida, Lamartine de Aguiar,Aaaadne Corrêa <k- Oiveira. MiaCarmo Assumpção. Angela Mutxenlocher,Edmundo Dacomo Thomaz R. de Cer-2ueil"a Lima, Leonor Maria Rocha, ZuleL*a da Cunha Santos, Augusto César Go-*J°y. Abrão SaVm. Tosinho Ablbas. Belmi-' Borges, Corbeüna Leão, AristidesjJPOhUo, Sydnrv Sant< I Tose Pacheco•Makval, Demetrio Far:a de Pinho, Alay.jje

1 nheiro de Souza, Pedro Paulo Moniz°e Aragã^. Francisca Eugenia Malheiros,£ranc.sco Molina, Ary Thomaz Coelho,«. atriz. Rosa de Carvalho, Nelson de Oü-e,ra Rocha. Honorina Cavalcante. Lau.«mino de Castro Netto Carmen Neguei.cU.Ü* *°- Mess;as Freire, José Fran.Ar,°. de„ Meirelles, Javme Borges deA1WJ,°' C;u:-It(••, Doyle Ferreira. Carlosyascrn, ,Mes<,uTi,:-. Zulçika Vianna devasconcellos, i-_!_ T noco Cabral. Ene.

dino da Silva, Alcides Marques de Oii-veira, José Carlos Barcellos, V>ctinho C.Mora, Gustavo Freire, Bento da RochaPereira, Walter Ruperty, Darcy TeixeiraMarti, João Ramos, Mario Irineir da Ro-sa, Roberto Lázaro de Lima, Mario Velez,Álvaro de Moraes e Silva, Luiza Lobodas Mercês, Zilka Coelho, Concessa L>ma

da Silveira, José Salustio Gardel, Mana-da Gloria Pereira, Marina Ferreira, João

Rangel de Mello, João Francisco Ribeiro,Olga Ferreira, Annita Braga, Orzinda deOliveiros, Zelindo Braga, Jacy Rosas,Maria José Baptista dos Santos, Adalber.to Nonato Lima, Djalma das ChagasLeite, Deoclec:ano Portella, Pedro Alvesde Lima, Manuel Mazzit Anna Maria Sáde M. Pinto, Edgard Pinheiro de Souza,Nair Ferreira Carneiro, Edmundo Neryde Barros, Raymundo Capirote da Motta,L-cinio Pereira da Trindade. Raul NoitesDias, José Júlio de Freitas Ramos, Dur.

vai Serra, Vito Pellegrini, Magdalena Ri-beiro Machado, Aida F. Marques, Jan-

dyr Alary Cony, Olavo Calasans, RitaB. Med.iros, (Walter Bittencourt Passos,Sylvia Antonietta de Oliveira, Maria An-tonietta de Vasconcellos, José Carlos deChermont, Quirina Duque Estrada Meyer,Armando Pacheco Barbosa, Elza Xoguei-ra da Gama, Jayme R. da Fonseca Lessa,Edyla Aurelia Ribeiro, Mareia de Moraes,Gabrielina Ferraz, Jandyra Tavares, ZeliaQuadros de Sá, Ilka Rosa Ribeiro, LeonorFreez, Waldemar de Andrade, Maria Cie-ment, Augusto Lopes da Cruz, Hugo Or-landi, Cândida Botelho Pires de Castro,Raul Campos Maia, Alina Th. Coelho, El-za,Liberalli Jordão, Sylvia Caiafa, JuracyPinto Cavalcante, LMita Siqueira, Nilo A.de Castro e Silva, Orlinda Bandeira, Jacyde Oliveira Gonçalves, Alexandre de Ar-gollo Bulcão, Maria Thedora Bayma Mer-cadante, Aldo Alvares, Paiáo Siqueira,Oscar Justem, Elza N. Gerardine. HélioMotta,, Moacyr Dario Ribeiro Francis-co José da Silveira Lobo, José Teixeira deSá Campos, Umbelina Ferreira Barca.He.lio Berutti Moreira. José da S. Andrade,João Pctry, Affonso Waldemar Bauer,Alberto Bjptista Jara Quito, Anna Pelle-grini, Oswaldo Moreira Lopes, João Tei-xeira Soares Netto, Dulce Guedes, Será-phino Gil, Chisinha Cruz, Siley Mendes1,Irene Santos, Jacy Nunes, Antônio deAr?'"'o Cvro de Freitas Gaia. Rosa Capu-

to, Léo Amaral Penna, Zélia VersianiVelloso, Lydia Mormanno, Maria AnnaNaegele, Elrira de Mello Leite, MoacyrPeixoto, Maria do Carmo Saraiva deMello, Roscdette da Silva Nunes, Mariada Gloria de Araújo Brito, Risoleta Nu-nes, Mario Alves Coutinho, Lourival P.Lopes, Dulce Maria dos Santos, OlgaWalsh Leahy, Edrth Baptista Santos, ítaloViviani Mattoso, Yolanda de Freitas, JoãoGlimbreti. Nicoláu Novoa Campos. LauroRibeiro Paz, Alberto Moreira BaptistaFilho, Nelson Feücio dos Santos, MariaBastos, Deborah Mendes, Ariza de AquinoS Iv» loanna D'Arc Penna, Ivan Pereirada Cunha. Eunice Chagas, Oscar Gomesde Pinho, Robeaio d? Motta Macedo, Ma-ria Annunciação da Costa Pereira, MariaRosna Mendes, João Stenbragen Filho,Guilmar Velloso, Rodolpho Luiz Figueira,Maria José Soares de Moraes, Heddy Fer.reira da Silva, Mauro Amaral Penna, Ce-nyra Avelino, Laura Callado Eryxde Cas-tro, Darcy Emback, Rachel Tavares Drum-mond, Rosinha da Silveira Rosemburg,Francisco de Paula Marques Tavares, Cé-lia Leães, Haydée da Silva Rego, IracemaMiranda de Figt*e:redo, Edgard Guima.

rães, Jandyra Ityberê de Souza, Yara deiPorto, Ninete Lima Rego, Ikon de Lima,Nobre, Orivero Leonardos, Gualberto So-ares Veiga, Aida Borges, WaJdyr Mendes,Eugenia Queiraz de Barros, Seraphina R.R., Silas Amaral Camargo, Hélio Man-geon, Raul H. Vieira, Paulo José da Fon-seca. Cyra de Oliveira Braga. Alpheu DelCorso, Kleber Soares Pinto, Oldemar Sil-va, Olginia Durão, João Manoel da Fon-seca Netto, Arcyria de Castro Sócrates.Humberto Berutti Moreira, Breno HehalAlcenor da Silva Mello, Rosa FerraiolDemoçrito Pereira Dias. Daina CostaDelcio Goulart e Paulindo de Lacerda

FOI ESTE O RESULTADO DOSORTEIO :

i" prêmio — io$ooo:

ALBERTO BAPTISTAde 13 annos de edade, residente á ruaHerval n. 28 — Belém — S. Paulo.

2* prêmio — Uma assignatu-ra annuald'0 Tico-Tico:

OLGA WALSH LEAHYde 11 annos de edade, residente á rua doSodré n. 63 — S. Salvador — Estadoda Bahia.

Resultado do' Concurso n. 1.234«ESTOSTAS

I"—Genovez (Itália)2*—Janella3*—Cedilha-sevilha4'—Salsa.

Fáceis ou não as soluções, o facto íque o concurso àç perguntas obteveêxito nunca visto, con» se pôde verificarpela lista que vai abaixo publicada.

EIS OS NOMES DOS SOLUCIO-NISTAS :

Malina de Castro, Jurandyr Monfre-dini. Samuel Damasceno Filho. DanielFrontino da Cosia. Dorothéa Rosa, NairRosa Garcia,. João Feihppe Sampaio deLacerda. Edyla Amélia RiUei.ro, AluisioMuller ife Campos, Dagmar Ferreira Go-mes, Jacy Falcão. Judith Santos, HaydéeReis. Cecilia Athayde. Paula ÉufrozinaYLira dos Santos, Nelson Costa, MariaAntoniéata Vasconcellos. Hel-sna Stamato,Firmina Alves Salgueiro. Luiz Oscar

MJello Nobrega. Leopoldo Gonçalves Bas-tos, Victor Augusto Sampaio, FlavioMonteiro. Elza Chrisro.Lydia Mormanno.Amonief.Q Martins Dias, Lu:z Ferreirada Costa. Mahel P. Schluchebier. Gui-lherme Salasae. Noemia. Lopes de Andra-

de. João Elkry, Elza Nogueira da Gama,Minna Mu*rray, Mario da Cruz Macedo,

r£ií-_í2_iZ-i'2-r--í2-r2_i?_i2_ÍZ_^

VALE PARA O CONCURSO DENATAL

Some do concorrente

EdadeResidência-

Será •ncerrado ¦ 31 d* Dcx«mbro

^_JJi2SZ£^SZ_^_^_r__^____r-52S2SZSHSZ_iaS2_.

Page 24: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

Washington Duque Estrada Meyer Uon-cio do Valle, Altina Lago, Euo.de Car-Hoso Gu*-lli<*rn.ina Ribeiro da Sdva. Lar-los Bruni Moacyr Dado Ribeiro. Nenoda Silva

'Antônio Teixeira de Carvalho.Abelardo de Carvalho, Lavina >-lau ..o,João Ramos, Gabriel Pfaltzgraff, Trar.-cuihna de Almeida e Albuquerque. Wal-demar .'Oliveira, Álvaro Terra Tose Ua-vai Maria de Lourdes de Magalhães.Carlos Alberto M-.-squita, WashingtonBraga Guimarães. Arcyria de Caistro i>o-crates Badinha Cavalcanti. Irei?. Lavai-carrti Oewaflter Carlos de Menezes Ma-riasi.riha Fernandes da. Co«a MaitMR_ul M. Sampaio Vianna. \V.WlemarGonçalves Mario Moura Coutinlio. Alire-do Rocha" Sobrinho. Leonor Mana Ko-cha Maria de Lourdes Figueiredo, Ru-bens Rocha. Ariadne Corrêa de Oliveira.Jurema Souto. Abrão Salim. Hkl:o Mot-ta Celina Heck. M. Apparectfa Vieira.Lygia Estrclla Roberto Lazairc. de Lima.Oswaldo de MV.llo Loureiro. Aid no Mui-ter de Carvalho. Henrique da Conceição,Moacyr de Araújo Lo^es Álvaro Vi-dcor de Araújo Elmano Cruz Milenad. Mtmdonça. Alexandre de Paula, Ura-belina Ferr.ira Barca. José Soares bam-parlo Aracy Delduque. Leottor Freesz.Sérgio Marquei, Jos. Q-Waldo Gurgcl deMiciulronça lnes Grieco. Margarida V lei.ra Pedro Clement. Matialina .Andrade,NÒvina Ribeiro. Zeüa Versiana VtltoioAyrton Salgu-ira de Frerfals JinfcnalSenra Aureliano da Fonseca. Jayme daCosta' Miranda. Nair Costa'. EdwigesLaura Faria. Antônio F. de AsjW Mi ura.Adelaide Pereira de Moraes. Mario In-neu da Rosa. Maria Eugenia da Rosa.Violeta Arouca. Jacy Ro_a, Heho Man-geon Eunice Alves Barreto. Juracy Lal-lado

'Rodrigues. José Moacyr <_e Andrade.

Mairia da Conoeiçâ,-. de Mello Moreira,Roberto Misoow, Manuel Vicente !• ranço.Gatdino Monteiro do Barros, Raul V.VIara Oswaldo Mioreir_ I<opes. JoaquimGuerra Pinto Coelho. José Luiz P«r«raGeorgt. Leonardos. Yára Quito, ManuelVdlladão Lúcia Perdigão Silveira. ManaEugenia Pr.?ítl.s de Menezes, Celso Xa-vier de Carvalho Franco. FioravaoteScaldafer-i Zilah Costa. Domingos JoséPinto. Amélia Seigneur, Djalma FerreiraCarií-Vo Armando Corrêa da Silva, Ar-mando Pach-eco Barbosa. José B. de Sou-_a Lobo. José Pimentel Júnior, AntônioDantas Leite Arthur Kauffmann. Octa-v;o Synesio da Silva. Ilylda Leny Mesqui-ta Ermelinda Fenvira Rio» Aatorfo deAraújo Ix-opoldo Augusto de Affonseca,Helena Quet0 Agncse, Maria de Moraes,VaUna Rocha Hildegard * Magno. Acn-sk» Eloy Alzira M-iVli Hernana San-tos Süvi Elza Lü.l rai *rdão, CarlosHenrique'R. Lil* '*» Soaresda Silva. Hugo li. M-.nir... Heho Le-rutt: Moreira. Humb • Bernttü Morei-ra. Dario Nuiies Pioto. Juracy IxnK Ro-drigiK*s, l.cnato Silveira Mendes ElzaSa-npaio Vidal, Olga Sampaio Vid-al,Eduanl.. Luiz Motta, Euclydes Ferreira

Netto, Maria Hefeúa Murat Qumlbella,Zilah Simòts da Silva. Regina Izabel daLuz. Joaquim Bezerra Wanderley, Zulei-ka Vianna d; Vaswnctlhs, CaciWa Brito,

Merced-?. Gomes de Olireíra. Raul Blon-det Floriano da Rocha. Attila PequenoPaes Barreto Dirce da Matta Baròellos,Ivan Pereira'da Cunha. Carbehna Leão,Nelson de Araújo Carvalho SewrinoMoreira Hrilario Ribeiro. Milton Drniz.Mania do Carnv> Dias Leal. Homero DiasLeal. Marilia Dias Leal. Rubem DiasLeal Almir Ferreira da Silva. OdeU..Rangel Foraim, Franz Oschenek, Mio».

so Ligorio Costa. Jesuina Guedes dai Sil-va Aida Câmara. Margarida de MelloLeite Carrrt:-n dos Reis. Moretino Rezen-d" To.inho Ablas. Cândida, Botelho 11-res de Castro Walfer Ruperti. Na r Pm-to Fanny Alves. Carlw da Rocha Cha-taigneur. José de Mjfllo. Octaci to Cor-ròa Barreto Aurélio Costa. Adolpho So-bra.1 liazin.'Erasto Lopes Irene P. Coe-lho Armando Pinto Coelho. Carlos Sa-raiva Corrêa Adalgiza Araújo Vianna.Neutel Bastos. Leonor Corrêa dos keis,Dmar Nascimento e Alzira d. Souza.

2» — Não é bôa, o advérbio de lo-gar e a vogai, formam uma cidade doRio Grande do Norte .?

3 syllabas

(Gelco Rosa)'

EIS AHI O RESULTADO APURA-DO :

1° premio — ioÇooo:

ZILAH SIMÕES OA SILVAoom io annos de edade, residente á maPereira de Siqueira n. .*> — EngenhoVelho — Captial Federal.

2* premio — Uma assignatuxa annuald'0 Tico-Tico:

MARIO IRINEU DA ROSAcom io annos de edade, residente á ruaDuarte Teixeira n. 15 — Estação deQuintino Bocayuva — Rio de Janeiro.

CONCURSO _.•; 1242

Para os leitores dos Estados ed'esta Capital.

Perguntas :i" — Duas notas de musica e a ata-

dura, formam um jogo ?3 syllabas

(Oscar dos Santos Tcreira)2» — Sou cidade da Rússia, mas, se

a penúltima lettra me trocarem, nãofico poljrc .

2 syllabas.

(José dc Mello Moraes)

4»—Com T sou animal,Com L um tempero;Com C um agasalho,Com D sou rio da Europa "f

2 syllabas.:

(Jayme da Costa Miranda)'

O encerramento do presente con-curso será no dia 26 dc Novembro,só entrando em sorteio as soluçõescertas e que obedecerem ás seguia-tes condições :

Assignatura do próprio punho doconcorrente, declaração da edade eresidência e.ainda.o vale respectivo,cujo numero é 1.242, deve vir col-lado.á margem do papel. Os prêmiosque serão distribuídos cm sorteiosão os seguintes :

Io premio — io$ooo.2o premio — Uma assignatura an-

nual d'0 Tico-Tico._

f~~~~ -_i_____n_'^-

ALE parAo .oa.c_ui.50 I

#*-;.-:. *sv.^

Papelaria. Livraria e Typsgraphia223, Rua do Catíele, 223

Telephone Central, 3438

Livros escolares, objectos de d.se-nho, papeis d- fantasia, cartões de

visita, a afooo o cento

@@*®®®®*©@®®®®®@®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®

CASA GUIOMAR 120. avenida Passos, 120Sapatinhos de kanpurú amarcllo, artigotortíssimo, para casa e collegio, modeloGUIOMAR — creação nossa:

dc 17 a .7 <*500, üS » :t3 -$ooo. 31 » 40 ?$000

Pelo correi», mal* 1JOOO em par.PEDIDOS A CARLOS GRAEFF & C

HffrlWH^tHWWHHHi«HllllllllMII«a^»MMiM«

SANAGR YPPEl ROSALINACURA CONSTIPAÇOES CURA COQUELUCHE

Rio de Janeiro, ALMEIDA CARDOSO & COMP- - Rua Marechal Floriano Peixoto, 11

Page 25: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

~\rin1no Biogenico(Vinlio que dfk vicia)

"convalescentcs","dyspepticos", e

Para uso dos'neurasthenicos'tlinticos".

Poderoso tônico c estimulante da "Vi-taiidaic". o VINHO BIOGENICO—£ orcstaurador naturalmente indicado sem-pie que se tem em vista "uma melhora"d.i nutrição, um levantamento geral dasforças, daactividadc psychicae da encr-gia cardíaca.

E'ofortilícantc preferível nas "conva-lescencias", nas moléstias depressivas cconsumptivas. neurasthcnias. anemias,clispcpsias, adynamius. lymphatismo, ca-chexia. arterio sclerosc etc.

Rcc -nslituinte indispensável ássenho-ras que amamentam. assim como asamas de leite.

u VINHO BIOGENICO augmenta aquantidade e melhora a qualidade doleite. E". umpoderso medicamento !:io-plasticoe lactogenico-

lOncontra-HO n*> boas pharmacia»e ilri>u:iri:iH.Deposito geral: Drogaria GifTonl, rua T de Março 17—Rio de Janeiro

GUARANÁ9Poderoso fortificante do sangue,

regulador das funeções orgânicas :coração, fígado, rins, estômago, in-testinos, fraqueza dos órgãos geni-taes e de grande acção diuretica;pau de 200 grammas 5$ooo, em pó,vidro 2$50o. Únicos depositáriosCHARUTARIA PARA', rua doOuvidor, 120 — Rio.

ALYSILProducto indicado para alisar os ca-

bellos crespos (encarapinhadosl. Tor-na-os lisos e lustrosos.

Este producto é útil também na cas-pa solta. Seus resultados são garan-tidos.

Deposito: Pharmacia Figueiredo

RUA DA CARIOCA, 33 —RIOPreço : Vidro 2$ooo—Pelo correio 3$ooo

Moça que não apparecia, de-vido ás ferida.s escroiulo-sas no pescoço — Feridasdevido á fraqueza.

Minha filha Georgina, fraca em extremovio rebentar no pescoço muitas feridas,que o medico declarou serem escrofulas,devido ao seu estado de anemia. Tomoumuitos remédios sem conseguir que des-apparecessem as feridas. Desgostosa, nãosalda nem apparecia a ninguém para nãocausar repugnância. Nesse estado, umaamiga vinda de S. Paulo, recommendouque usasse o

«IODOItlIlO DE ORH*com o qual ella já se tinha curado , efTecti-vãmente, começando a usar o «lodolinode Oih-, Georgina melhorou rapidamentee sem botar remédio algum nas feridas,licou apenas forlitieando-se e purifican-do-se cum o «lodolino de Orh»; completa-mente engordou e não parece aquella crea-tura magra e pallida de ou;ros tempos.

Ccsario de A:ere.io 'Barros

Rio de Janeiro.Em todas as pharmacias e Drogarias.

Agentes: Silva Gomes & Comp. S. Pedro42—Rio de Janeiro

*oovXh:k:h:íooooooogoí:h:k:k^

^377 (cEr3* -Vamos á c*.S* LjUIRI*, ruaGonçalves Pias n.

('» 78, comprar asultimas revistas efigurinos chega-

dos pelo ultimo vapor, pois é a únicacasa que melhor variedade apresenta aopublico, nessegenero.~JÃ'

SE ACHA NO PRELO

0b(pfln0ÇH o*o^Tiêo^TiÇo

(Deias. Luüas e Leques

para o CMlQUINflO

e toda a sua famíliaVend.sm.-Ge a preços razoavela

NA

CASA CAVANELLASOUVIDOR. 178

KCi

^ NEUROBIOLllítiüü O-O Deposito geral: RoOri

li.c**eneTa o saneie,Tonifica oh nervos,

ReconNtitue o orcaniumo*Cura a ncuraithenla e a prtaio de ventre

es dos Santos & C.Rua Marechal Floriano, 99 — Rio dt Janeiro

Page 26: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

Tele-phone ii.1.313

COIFFEUR DEDAMESUruÉfuayana. 78

POSTIÇO DE ARTE=Todos os trabalhos sendo feitos

com cabellos naturae.s, a casanão tem imit-^ão

Manda-a© catalogo111-u.straclo ^M^t

SERVIÇO ESPECIAL EMDE CREANÇAS

CORTES OE CABELLOSA 2SOOO

FIGURINOSAvulso Assignatura

La Femme Chie Luxo.. 5$j»0 rjjOOO» » Simpies •ií.OO. .0$ooo

Les Grandes Modes Luxo 5*000 5o$0ü0. Simples 4SO0 .OfOOO

Paris Elegante Luxo 5S00O 5O$C00Simples..... WOO K)$0 0

L/Arte et Ia Mode 1$*» 52|000Les Modes 3S0Ü0 10SOOOMude lllustree 18000 _g|000Miroir des Modes...* *_*» i8$000Paris l.lauses C$500 1-sWoidons 3 moldes !_*» *¦>•$ »The Fasihon Boote *$<* 1*1Le Tailleur Elegant 6$r,00 60$000, . Pratique -S0O0 _0$0O0

T a Rlause «$-r>00 12$000__evojmè'::::::.:......... sisoo «Ia»Paris-Mode.'. ,..- i?$«0 so$00OLaNouvelMode •... S5O0 20$00OLe Costume Roval «000 40$000Chiftbns... .$-«> 52..000Elegances de Paris .r>$000 50$0.)0Ele<?ances Parisiennes 6$500 6.$000Femina 3$000 i0$O0O

Casa dle Revistas c Figurino»

45, RUA DOS OURIVES, 45PEÇAM C-VT A. LOGOS

A. Araújo Mendes

CABELLiEIRBIROFal-st qualquer postiço de

arte com cahellos cabidos.ftnteado u talão 3*000

, l jj_ (liiicin) Tratamiitiáia*»»""*^ dai iniii 3Í000

ffm\ lisuoim «ibratnria xyplicaçáo 2*000

Tintura im cabaça 20H03«^T 199 Litigibi <« cabiçi 2*000

Corta ila cabellos i in-!\^t-f »lua MM* SamçD einplito pari

thtaln 20*000PERp-UMARIAS FINAS pelos melhores presos.

Salão exclusivamente psr» scnborss

CASA «A NOIVA30-ltnu l_o«la-i«r«) Silva— 30

Antiga Ouriiat, aitn íatemblaa • Sala i\ SatasbroTELEIMIONE. 10-7-Centrsl

r"«v

MALHO Preço das assignaturasAnno lo$000Nove mezes... 12S000Feis mezes... 8S0OOTrez mezes... oSOOO

Já se achano ppélo o

Almanachd' "0 TIG0-TIG0 ».

\j mais beli.o presentepara oNatal— AdmirávelE LUXUOSO VOLUME CON-

TENDO AS MAIS LINDAS MIS-

TOR1AS—61 PAGINAS COLO-RIDAS -CANÇONETAS, CON-TOS, JOCOS, COMEDIA E IN-

FORMAÇÕES DIVERSAS.

*£. V«.___ *iT___/<__ «AVI__

jtrK^aWg •\XK__._F\ \ m\ OÍt/ ^T__

Rio 8. PauloR. Carioca. 8 e 40 ft. S. Bento. 52134, R. Larga S51, Ãr. R. Pestana

CALÇADO

AISaugmenlaa efficiencia dos

collegiaes

ConfortoHeclstsncla

Estylo

I». A.U'i£fO

304. R. dos Ândradat

*ndar calçado com «.Atlas» é a única provade camaradagem e amizade reconhecida

pelos dou»

E

Page 27: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

WCfâmtiWk BOLO-BOLA DETECTIVE

1] Quando o profanador foi trazido àsvistas dos habitantes, estes se con-venceram de que Bolo Bola era um di-vino.e que obastão que elle consultaraera um bastão mágico. Bolo o poz de-baixo do braço e continuou...

s<^j Sk^C^) feÉliV^ ^4cA^

/^ 1 *mWm IÍHÍ F5I^

ri) ...sua viairem.entreacclamações doshabitantes. No dia seguinte,Bolo chegouá ccrte do mnharnjali, que já tivera co-nhecimento cie seu feito. O maharajahrecebeu-o muito bem e perguntou-lhecomo dera os signaes justos do

.. protanador, sem o ter visto. Boloque levara o bastão comsigo, fez a des-cripção de tudo o que via no mesmo,tirando suas deducções. O maharaiahficou maravilhado, nomeando Bolo im-mediatamente chefe de policia

4) Bolo installou-se tambem imncdia-«mente, entrando no exercicio de suasruncçues, que eram bem remuneradas.»)Primeiro inimigo que appareceu a Bolofoi o grande vizir Rocco, aquém substi-tu'ra na chefia de policia-

'ahi a alguns dias, um creado depalácio, de serviço na sala dos diaman-tes da coroa, viu com grande surpreza,que a sula fôra visitada por ladrões. Tu-do estava fôra de seu logar: o cofre...

achava-se aberto e vasio i Ellecorreu logo, prevenindo o grande vizir.Rocco fingiu a maior indignação possi-vel, e foi fallar aquelle a quem elle cha-mava o primeiro mágico, o policial...

-- cry^~Z^SàSSc2 -=<- w

L- <—~>^¦'

'

>

st,.ra,Tl Para ausaram a desdi^bran.io-scPolicial, tez

ola. Ambos se encami-sala dos diamantes. Con-

arrumação da sala. Rocco,de suas'antigas funeções

notar a Bolo que a janel-

izLylil ti Mim*forçada,nenhuma duvida hn

via sobre a passagem do malfeitor pelojardim. Elle deixara mesmo um sapato,sujo de terra'. Era um indicio de força,de valor, para a descoberta dQ ladr io.Çontinuando.Rocco mostrou o relógio

. que estava no chão, erara, com certeza, em virtudeque. A posição dos ponteirosque o roubo fora praticado ásda manha-, na véspera, ás 8ronda nada d; anormal verilie

que pa-do cho-indicava

7 horashoras, aara.¦k^ava abejMa_CQmoa poria n ;o

/mr>N I .-~&v&&'" 1 ^ / réj/gSd?''facões,t,?mmuni

^¦ero q

agora, continuou ainda Roc-que comestas primeira^ in-

o senhor ia pode começar suaícação do 'acto ao príncipe.ue me citara, porque fui eu

-r o bom caminho.»

11) Bolo pediu que Rocco o deixasses<>na sala desarrumada,agradecendo a_Rocco seu precioso concurso. Bolo"começou então suas pesquizas. fazen-do sua opinião Depois pediu uma au-Jienüa ao principe.Nella. o.

• 12|com

.. maharajah muito emocionadoa noticia da perda de seus bri-

lhantes. encheu-se de revolta ao sa-ber pela bocea de Bolo que o ladrãonão era outro senão o próprio grande.vizir Rocco '

Page 28: ANGELA E OS TREZ CLOWNS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1917_00631.pdf · Anno XII Rio cie Janeiro. Quarta-feira, 7 de Novembro de 1917N. €31 ANGELA E OS TREZ

-~Sucyt 'r4L~>-

—' _, , ¦ i^» -_• V . V"~- -v _, -~- ~^> __. _^

«^ "^ •* ,_. -*» ~~ ' —- "~~^-> -v u-** ^ "^«_- *" ._,"*' ^^.iJv-* -*¦ ^ — c==:=__-^--____rc:::^ ^ ^ Tom-/ ^ j. w ^ v _, -:k£§Í_lliÍ£'"-^ <===:==^_--^^_^__ ~ leo-/ .«, _ >• ^ ^-^ ^^f^!^^^im^y^^&^^ ^-^-^___^______l H___É___i_^^v

^ —*,*,*"' ^^_. ^-^ ^^^S^/p*_Hfc__l^|í_T' /*^<^______________. "j_«^__5-è-x~X-c\- ^ ^*^^^^--'^--S:<^^^" A?Qm 3^ K / AAAAAA

Mosca tá avoando quitá damnáda!...

pensando qui é5tado di burro! \A\j3e.

^___. .~f . " "llf ¦ \

jO que é interessante e que as moscas estavam mesmo decididasa ca-

coar com o Jagunço, como costumam fazer á gente quando se dispõem aarreliar-nos a paciência. Uma mosca só, ás vezes, é capaz de fazer pcrdtna calma ao mais pacato indivíduoI

Imaginem os nossos amiguinhos con.o Jagunço não ficou de-veras desesperado, ás voltas com essa renitente moscaria !

Po. quando o moleque appareceu com aquella pilha dc pratosque elle acabara de lavar. íicnjamtn chegou... c chegou desas-tradamente...

íT7~! i m , n ^-^^___H_^___w <^_______- /r C^==r~^ é... fréoi-moscaü! rí__mêr^^^^Moleque! Moleque! ^àifc^-fg ^xV^_9' **'?'* v Tu estás com fome V/^_>> V.Í&v^ ^tSSr^^K^Ê^i -^)LP^i!% ^ )

E como Jagunço nunca soube engulir os aesa-foros do moleque, encheu-se de cólera e...

...'virou mosca — mas que moscai O molequeHenjamin levou um choque tremendo, e os pratos,que não tinham culpa nenhuma da historia e quepagaram . Isto é, j;- estavam pagos. . para seremquebrados

A pobre da Fulgtncia, quando deu accordo aoestado em que se achava a cozinha, deu ás de Villa-Diogo, chamando pela patroa ..

Aquillo já nao era mais cozinha !...