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IRE - Balanço Social de 2008
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IRE - Balanço Social de 2008
Índice
1. Nota Prévia ---------------------------------------------------------------------------------------------- 3 2. Identificação do Organismo ------------------------------------------------------------------------- 5 3. Recursos Humanos
3.1. Quadro de Pessoal do IRE -------------------------------------------------------------------- 6 3.2. Distribuição dos Efectivos por Grupo de Pessoal ---------------------------------------- 8 3.3. Distribuição Segundo a Relação Jurídica de Emprego ---------------------------------- 10 3.4. Distribuição por Género ---------------------------------------------------------------------- 10 3.5. Evolução dos Efectivos (2002 a 2007) ----------------------------------------------------- 11 3.6. Distribuição dos Efectivos por Serviços --------------------------------------------------- 11
4. Estrutura Etária dos Efectivos ---------------------------------------------------------------------- 12 5. Estrutura de Antiguidade dos Efectivos ---------------------------------------------------------- 14 6. Trabalhadores Estrangeiros/Deficientes em Exercício de Funções ------------------------- 17 7. Distribuição dos Efectivos por Habilitações Literárias ---------------------------------------- 18 8. Movimento de Pessoal
8.1. Admissões/Regressos ------------------------------------------------------------------------- 20 8.2. Saídas de Pessoal ------------------------------------------------------------------------------- 21
9. Promoções/Progressões ----------------------------------------------------------------------------- 22 10. Modalidades de Horário Praticado --------------------------------------------------------------- 23 11. Trabalho Extraordinário --------------------------------------------------------------------------- 24 12. Ausências ao Trabalho
12.1. Absentismo ------------------------------------------------------------------------------------ 26 12.2. Actividade Sindical/Greve ------------------------------------------------------------------ 28
13. Encargos com o Pessoal---------------------------------------------------------------------------- 29 14. Higiene e Segurança --------------------------------------------------------------------------------- 30 15. Formação --------------------------------------------------------------------------------------------- 31 16. Prestações Sociais ------------------------------------------------------------------------------------ 36 17. Relações Profissionais ------------------------------------------------------------------------------ 36
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IRE - Balanço Social de 2008
1 – Nota Prévia
O Balanço Social do Instituto Regional de Emprego (IRE) referente ao ano de 2008,
consubstanciado no documento que ora se apresenta, foi elaborado por força da aplicação do
Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro, adaptado à Região Autónoma da Madeira pelo Decreto
Legislativo Regional n.º 40/2008/M, de 10 de Dezembro, que instituiu, como medida de
modernização da Administração Pública, a obrigatoriedade da sua elaboração.
Trata-se de um instrumento auxiliar de planeamento e gestão, capaz de fornecer de forma
estruturada, toda a informação relevante em termos dos recursos humanos de uma organização e dos
recursos financeiros a estes afectos.
Para a prossecução deste objectivo, para além dos mapas previstos e exigíveis nos diplomas acima
mencionados, incluímos um conjunto de indicadores, taxas, quadros e gráficos que, em nosso
entender, melhoram a qualidade informativa e permitem uma análise mais pormenorizada da
realidade sócio-profissional do IRE.
A coordenação da recolha e tratamento da informação necessária coube à Direcção de Serviços
Administrativos e Financeiros, unidade orgânica a quem está cometido o desenvolvimento das
funções relacionadas com os recursos humanos e financeiros do IRE.
De realçar, a colaboração dos diversos departamentos, nomeadamente no que se refere à validação
dos dados extraídos das aplicações informáticas postas ao dispor deste organismo para as áreas acima
referidas.
Os elementos constantes do balanço social do ano 2008, demonstrou as seguintes características
gerais:
Para a concretização dos seus projectos/actividades o IRE contava, com referência a 31 de
Dezembro de 2008, com a colaboração de 109 efectivos, distribuídos, segundo o tipo de relação
jurídica de emprego constituída, da seguinte forma:
103 elementos, através de nomeação definitiva;
5 elementos, através de contrato de trabalho por tempo indeterminado;
1 elemento, através de destacamento.
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IRE - Balanço Social de 2008
Quanto à distribuição por género verifica-se que a maioria são mulheres, (67,9%), tendo vindo a
sofrer ligeiros aumentos, relativamente aos anos anteriores.
Em termos de distribuição dos efectivos por grupo de pessoal, a maior representatividade situa-se no
grupo de pessoal administrativo e auxiliar, com um peso de cerca de 31% e 27%, respectivamente.
O nível médio etário é de 42,72 anos, sendo muito equilibrado entre homens (41,91) anos e mulheres
(43,09) anos. A estrutura do quadro de pessoal do IRE revela, assim, uma tendência para o
envelhecimento, pois 65,1% dos efectivos possuem idade igual ou superior aos 40 anos.
Relativamente à estrutura de antiguidades verifica-se que o nível médio situa-se nos 15,46 anos para
os homens e 13,89 para as mulheres.
Dos 109 colaboradores, 10,1% ocupam funções dirigentes, o que corresponde a 11 efectivos.
A taxa de habilitação superior tem vindo a evoluir positivamente, sendo que no ano de 2008 atingiu
29,4% do total de efectivos ao serviço do IRE. Em 2002 registou-se uma taxa de 19%.
A formação profissional durante o ano em apreço, ainda que, mais uma vez, esteja fortemente
dependente da oferta disponibilizada pelo INA, através da Direcção Regional de Administração
Pública e Local, proporcionou aos funcionários um total de, aproximadamente, 2.135 horas de
formação, distribuídas por 55 acções ao longo do ano.
É no entanto necessário que o serviço desenvolva acções de formação às suas reais necessidades e
objectivos de desenvolvimento, de forma a assegurar a actualização do potencial das pessoas e das
equipas - o seu Capital Humano, promovendo a dinamização das competências necessárias ao
desenvolvimento de novos padrões de qualidade e competitividade. No entanto, dadas as
contingências financeiras, tal propósito não tem sido concretizado nos termos desejados, tendo-se
no entanto desenvolvido 11 acções de formação interna.
Instituto Regional de Emprego, aos 15 de Abril de 2009.
O Presidente do Conselho de Administração
Sidónio Fernandes
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IRE - Balanço Social de 2008
2- Identificação do Organismo
Designação: Instituto Regional de Emprego
Localização:
Serviços Centrais
Morada: Rua da Boa Viagem, n.º 36 - 9060-027 Funchal
Telefone: 291 213260
Fax: 291 220014
E-mail: [email protected]
Parque Desportivo dos Trabalhadores
Morada: Estrada Comandante Camacho de Freitas, nº 26 – 9000-310 Funchal
Telefone: 291 763939
Fax: 291 765561
Montado do Pereiro
Morada: Estrada das Carreiras – 9135-080 Santa Cruz
Telefone: 291 782627
Número de Identificação Fiscal: 511 189 796
Actividade Principal do Organismo: Promover a Política de Emprego na Região
Autónoma da Madeira.
Número de Efectivos ao Serviço em 31 de Dezembro de 2008: 109
Natureza Jurídica: Pessoa Colectiva de Direito Público com Autonomia Administrativa,
Financeira e Patrimonial.
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IRE - Balanço Social de 2008
3- Recursos Humanos
3.1 – Quadro de Pessoal do IRE O quadro de pessoal do IRE, anexo ao Decreto Regulamentar Regional n.º 6-A/2001/M e ao
Decreto Legislativo Regional n.º 8/2001/M, de 10 de Maio e 5 de Abril, respectivamente, com
referência a 31 de Dezembro de 2008, era o seguinte:
Grupo de pessoal
Qualificação profissional /área Funcional Carreira Categoria Número lugares criados
Número lugares
ocupados
Número lugares vagos
Pessoal Dirigente
- - Presidente 1 1 0
Vogais 2 2 0
Director de Serviços 4 3 1
Chefe de Divisão 10 5 5
Pessoal Técnico Superior
Conceber e desenvolver projectos, elaborar pareceres e estudos, prestar apoio no âmbito das respectivas formações e especialidades.
Técnica Superior
Assessor Principal
28 28 0
Assessor
Técnico Superior Principal
Técnico Superior 1.ª classe
Técnico Superior 2.ª classe
Funções de mera consulta jurídica, emitindo pareceres e elaborando estudos jurídicos.
Consultor Jurídico
Consultor Jurídico Assessor Principal
10 4 6
Consultor Jurídico Assessor
Consultor Jurídico Superior Principal
Consultor Jurídico Superior de 1.ª Classe
Consultor Jurídico Superior de 2.ª Classe
Pessoal de Informática
Funções de concepção e aplicação no âmbito das suas especializações.
Especialista de Informática
Especialista de Informática Grau 3
4 1 3 Especialista de Informática Grau 2
Especialista de Informática Grau 1
Funções de aplicação e execução no âmbito das suas especializações.
Técnico de Informática
Técnico de Informática Grau 3
4 2 2
Técnico de Informática Grau 2
Técnico de Informática Grau 1
Técnico de Informática - adjunto
Informática
Consultor de Informática 1 1
Coordenador Técnico 1 1
Coordenador de Projecto 1 1
Pessoal Técnico
Aplicação de métodos e técnicas de apoio no âmbito das respectivas especializações.
Técnica Técnico Especialista Principal
12 12
Técnico Especialista
Técnico Principal
Técnico de 1.ª Classe
Técnico de 2.ª Classe
Pessoal Técnico Profissional
Coordenação e chefia na área do emprego.
Técnico de Emprego
Coordenador 2 2
Actuação nas áreas de recrutamento e selecção de candidatos a emprego.
Técnico de Emprego Especialista
20 12 8
Técnico de Emprego Principal
Técnico de Emprego Especial
Técnico de Emprego de 1.ª Classe
Técnico de Emprego de 2.ª Classe
Coordenação e chefia na área de desenvolvimento.
Coordenador
1
1
Técnico de Desenvolvimento Especialista Principal
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IRE - Balanço Social de 2008
Pessoal Técnico Profissional
Funções de animação, divulgação e apoio na área de emprego.
Agente de Desenvolvimento
Técnico de Desenvolvimento Especialista
12 12
Técnico de Desenvolvimento Principal
Técnico de Desenvolvimento de 1ª Classe
Técnico de Desenvolvimento de 2ª Classe
Pessoal de Chefia
Coordenação e chefia na área administrativa. - Chefe de Departamento a) 2 2 0
- Chefe de Secção 12 5 7
Execução de trabalhos de coordenação e chefia.
Coordenador
Coordenador Especialista
10 2 8 Coordenador
Pessoal Administrativo
Executar todo o processamento administrativo relativo a uma ou mais áreas de actividade funcional (pessoal, património e contabilidade).
Assistente Administrativo
Assistente Administrativo Especialista
58 23 35 Assistente Administrativo Principal
Assistente Administrativo
Pessoal Auxiliar
Chefia de tarefas relativas a uma ou mais áreas de actividade funcional.
- Coordenador Auxiliar
1 1 0
Zelar pela integridade física, manutenção, funcionamento e limpeza das instalações, máquinas, aparelhos e utensílios.
- Encarregado de Instalações e Equipamentos
1 1
Coordenação das tarefas atribuídas ao pessoal auxiliar.
- Encarregado de Pessoal Auxiliar
1 1
Condução e conservação de viaturas. - Motorista de Ligeiros
6 4 2
Vigilância e defesa nocturna das instalações. - Guarda-nocturno
6 6
Recepção ou encaminhamento de chamadas. - Telefonista
4 1 3
Distribuição do expediente e execução de outras tarefas que lhe sejam determinadas.
- Auxiliar Administrativo
20 13 7
Limpeza e arrumação das instalações. - Auxiliar de Limpeza
10 4 6
Execução de trabalhos rurais ou indiferenciados.
- Trabalhador Rural
12 5 7
Pessoal Operário
Coordenação de tarefas.
Operário Qualificado
Encarregado Geral 1 1
Encarregado 3 3
Funções de natureza executiva superiormente determinadas.
Operário Principal
20 3 17 Operário
Funções de natureza executiva superiormente determinadas.
Operário Semiqualificado
Operário
3 3
TOTAL 283 121 162
a) A extinguir quando vagar
Do total de efectivos apresentados neste quadro, quatro encontravam-se, em 31/12/08, em
exercício de funções noutros organismos: dois através de destacamento e um através de cedência
especial.
Refira-se, ainda, que 10 dos 22 funcionários afectos ao grupo de pessoal técnico superior, estão a
ocupar cargos dirigentes.
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IRE - Balanço Social de 2008
Da análise do mapa anterior resulta que, do total dos lugares existentes (283) no quadro de pessoal
deste Instituto em 31.12.2008, apenas 121 se encontravam ocupados.
Em termos percentuais, verifica-se que 58,0% dos lugares criados encontram-se vagos.
Lugares do Quadro
42,0%
58,0%
Lugares Ocupados
Lugares Vagos
Realce-se, no entanto que, no desenvolvimento das suas funções o IRE contou em 2008 com a
participação de mais um colaborador através de destacamento.
3.2-Distribuição dos efectivos por grupo de pessoal
Os 109 colaboradores em actividade no Instituto Regional de Emprego, em 31 de Dezembro de
2008, estavam distribuídos por grupos de pessoal da seguinte forma:
Pessoal Dirigente (11)
Pessoal Técnico Superior (20)
Pessoal de Informática (3)
Técnico-profissional (12)
Administrativo (32)
Auxiliar (28)
Operário (3)
Refira-se que no cômputo destes efectivos não foram considerados os trabalhadores que, embora
pertencentes ao quadro do organismo, se encontravam à data de 31 de Dezembro de 2008, ausentes
do serviço, designadamente através de cedência especial e destacamento.
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IRE - Balanço Social de 2008
Quadro n.º 1
1 Recursos Humanos
Pessoal Dirigente
Pessoal Técnico Superior
Pessoal de Informática
Pessoal Técnico-
prof
Pessoal Administrativo
Pessoal Auxiliar
Pessoal Operário
Total
1.1 Total
efectivos
H 3 5 3 2 5 14 3 35
M 8 15 10 27 14 74
T 11 20 3 12 32 28 3 109
1.1.1 Nomeação
definitiva
H 3 4 3 2 4 13 3 32
M 8 12 10 27 14 71
T 11 16 3 12 31 27 3 103
1.1.2
Contrato
administrativo
provimento
H
M
T
1.1.3
Contr.
trab tempo
indeterminado
H 1 1 2
M 3 3
T 4 1 5
1.1.4 Destacamento
H 1 1
M 0 0
T 1 1
O gráfico seguinte reflecte a distribuição sócio-profissional dos efectivos do IRE por grupos de
pessoal. Assinale-se que os grupos de pessoal administrativo (32) e auxiliar (28) são os mais
representativos, abrangendo, respectivamente 29,4% e 25,7% do universo em questão.
Tendo em conta a distribuição dos efectivos existentes pelos diversos grupos de pessoal, resultaram
os rácios a seguir apresentados:
Pessoal dirigente x 100 = 10,1% Total de efectivos
Pessoal técnico superior x 100 = 18,3% Total de efectivos
Pessoal técnico superior x 100 = 62,5% Pessoal Administrativo
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IRE - Balanço Social de 2008
Efectivos por grupo de pessoal
18,3%
11,0%
2,8%
2,7%
10,1%
25,7%
29,4%
Dirigente
Técnico Superior
Pessoal de Informática
Técnico Profissional
Administrativo
Auxiliar
Operário
3.3-Distribuição segundo a relação jurídica de emprego
Dos 109 efectivos, 104 encontram-se vinculados à Administração Pública através de nomeação
definitiva e 5 exercem as suas funções através de contrato de trabalho por tempo indeterminado, o
que representa 5% do total de efectivos ao serviço deste Organismo.
3.4– Distribuição por género
Tendo em conta a distribuição por género, dos 109 efectivos que este organismo dispõe, 74
pertencem ao sexo feminino e 35 ao sexo masculino.
A taxa de feminização registada foi a seguinte:
Taxa de feminização: Total de mulheres x 100 = 68,0% Total de efectivos
Compete referir que no grupo de pessoal de informática e operário os lugares estão ocupados apenas
por homens.
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IRE - Balanço Social de 2008
3.5– Evolução dos efectivos (2002 a 2008)
As oscilações ocorridas desde 2002, em termos de efectivos ao serviço do IRE, foram pouco
significativas, conforme demonstra o gráfico que a seguir se apresenta:
20022003 2004
20052006 2007
2008
104104 110
106 110109 109
Efectivos
Evolução 2002/2008
3.6-Distribuição dos efectivos por serviços
Os 109 efectivos do IRE encontravam-se distribuídos pelas diversas unidades orgânicas da seguinte
forma: Conselho de Administração (CA- 6 elementos), Direcção de Serviços de Emprego (DSE – 22
elementos), Centro Regional de Emprego (CRE – 23 elementos), Direcção de Serviços
Administrativos e Financeiros (DSAF – 31 elementos), Gabinete de Apoio Jurídico (GA – 3
elementos) e Gabinete de Actividades, Promoção e Imagem (GAPI – 24 elementos).
Refira-se que os efectivos pertencentes ao grupo de pessoal auxiliar que se encontravam em
exercício de funções no Edifício sede do IRE, embora afectos organicamente à Direcção de Serviços
Administrativos e Financeiros, repartiram as suas actividades por todos os outros departamentos.
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IRE - Balanço Social de 2008
4- Estrutura Etária dos Efectivos
Da análise do quadro que abaixo se apresenta, constata-se que a estrutura etária apresenta as
seguintes características:
É no escalão etário dos 40-44 anos que se encontra o maior número de efectivos (25), logo seguido
dos escalões dos 45-49 (24) e dos 30-34 anos com 19 efectivos. O nível médio etário dos homens e
mulheres é muito equilibrado, com 41,91 e 43,09, respectivamente, sendo que em termos totais esse
nível é de 42,72 anos.
De registar, assim, que a taxa de emprego jovem é demasiado baixa, conforme o indicador
apresentado:
Taxa empr.jovem: ≤29 anos x 100 = 4,59% Total de efectivos
Quadro n.º 2
1.2 ESTRUTURA ETÁRIA
(EM 31 DE DEZEMBRO) HOMENS MULHERES TOTAL
Até 18 anos
18-24
25-29 5 5
30-34 6 13 19
35-39 2 12 14
40-44 5 20 25
45-49 9 15 24
50-54 5 7 12
55-59 2 5 7
60-64 1 1
65-69 2 2
70 e mais
1.3 Nível médio etário = Soma das idades Total de efectivos
1467 = 41,91 35
3189 = 43,09 74
4656 = 42,72 109
Em termos gráficos apresentamos a estrutura etária dos efectivos deste Instituto, ressaltando, como
referido anteriormente, os escalões etários que integram o maior número de efectivos.
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IRE - Balanço Social de 2008
Até 18 18-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70 e
mais
0 0 0 0
5
0
6
13
2
12
5
20
9
15
5
7
2
5
10 0
2
0 0
Estrutura Etária
Homens
Mulheres
Da análise do gráfico anterior verifica-se que, em termos de distribuição entre os homens e mulheres
não se altera a tendência assinalada, constituindo as mulheres o grupo dominante no universo de
efectivos, exceptuando-se o escalão dos 25-29 anos e dos 60-64 anos nos quais os homens são em
número maior que as mulheres (+5 elementos e + 1 elemento, respectivamente).
Em termos percentuais apresentamos o seguinte gráfico representativo da situação em referência:
Estrutura Etária - Totais
12,9%
22,9%
22%
11%
6,4%0,9% 1,8%
4,6%
17,5%25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
Conforme reflecte o gráfico apresentado, 22,9% dos efectivos estão integrados no escalão etário dos
40-44 anos, seguido do grupo com idades compreendidas entre os 45 e 49 anos, com 22,0%.
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IRE - Balanço Social de 2008
Com idades a partir dos 55 anos inclusive estão representados 9,20 % dos efectivos, num total de 10
elementos.
Os grupos etários correspondentes a idades mais avançadas agrupam um pequeno número de
efectivos:
Dos 50-54 – 11%
Dos 55-59 – 6,4%
Dos 60-64 – 0,9%
Dos 65-69 – 1,8%
Da análise dos quadros e gráficos apresentados pode-se considerar que a estrutura do quadro do
pessoal do IRE revela uma tendência para o envelhecimento, já que 65,1% dos efectivos possuem
idade igual ou superior a 40 anos, situação a que não é alheia a fraca renovação do quadro de pessoal
do IRE nos últimos anos.
5- Estrutura de Antiguidade dos Efectivos
A estrutura das antiguidades do pessoal deste Instituto pode sumarizar-se do seguinte modo:
Quadro n.º 3
1.4 Estrutura antiguidades (Em 31 de Dezembro)
Homens Mulheres Total
Até 5 anos 7 8 15
05-09 8 27 35
10-14 2 5 7
15-19 5 12 17
20-24 3 10 13
25-29 6 11 17
30-35 3 1 4
36 e mais 1 0 1
1.5 Nív. médio antiguidade: Soma das antiguidades Total de efectivos
541 = 15,46 35
1028 = 13,89 74
1569 = 14,39 109
No cálculo da antiguidade consideramos, para cada trabalhador em exercício de funções no IRE, a
antiguidade em anos completos até 31 de Dezembro de 2008.
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IRE - Balanço Social de 2008
Integrados na faixa de antiguidade dos 5-9 anos existem 35 efectivos. Em 2º lugar temos as faixas
dos 15-19 e dos 25-29 anos, ambas com 17 efectivos.
A partir dos 30 anos de antiguidade apenas existem 5 elementos, verificando-se, assim, que o IRE,
possui um número reduzido de pessoas com o tempo de serviço aproximado do necessário para
efeitos de aposentação.
O nível médio de antiguidades situa-se nos 15,46 e 13,89 anos, para homens e mulheres,
respectivamente.
Em termos gráficos representamos a situação da seguinte forma:
Até 5
anos05-09 10-14
15-1920-24
25-2930-35
36 e mais
0
5
10
15
20
25
30
Estrutura Antiguidade
Homens
Mulheres
Na distribuição dos efectivos por género verifica-se que 42,8% dos homens e 47,3% das mulheres
têm menos de 10 anos de antiguidade.
Com mais de 30 anos de antiguidade na função pública encontram-se 11,4 % do total dos homens,
existindo apenas uma mulher com este nível de antiguidade.
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IRE - Balanço Social de 2008
Em termos percentuais a situação é a seguinte:
Estrutura Antiguidades - Totais
0,9%
32,1%
6,4%
15,6%
11,9%
15,6%13,8%
3,7%Até 5 anos
05-09
10-14
15-19
20-24
25-29
30-35
36 e mais
Conforme sintetizado nesta representação gráfica, verifica-se a predominância de efectivos dos 5-9
anos de antiguidade (32,1%), seguindo-se-lhe os grupos com antiguidades compreendidas entre os
25-29 anos e com 15-19 anos, ambos com 15,6%. Até 5 anos registou-se uma percentagem de
13,8% Realce-se, ainda, que só existe um elemento integrado no último escalão (36 e mais anos).
O nível médio de antiguidade em relação aos últimos anos foi o seguinte:
2002 – 11,01 anos
2003 – 12,26 anos
2004 – 12,41 anos
2005 – 13,05 anos
2006 – 13,66 anos
2007 – 13,75 anos
2008 – 14,39 anos
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IRE - Balanço Social de 2008
Nível Médio de Antiguidade
14,39
13,75
13,6613,05
12,4112,2611,01
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
6 – Trabalhadores Estrangeiros/Deficientes em Exercício de Funções
No ano de 2008 foi admitida uma ténica-superior de naturalidade estrangeira, conforme
indicado no quadro abaixo apresentado.
Quadro n.º 4
1.6 Pessoal
Dirigente
Pessoal Técnico Superior
Pessoal de Informática
Pessoal Técnico-
prof
Pessoal Administrativo
Pessoal Auxiliar
Pessoal Operário
Total
Total de
Efectivos
H
M 1 1
T 1 1
De países da
UE
H
M
T
Dos PALOP
H
M 1 1
T 1 1
Do Brasil
H
M
T
De outros
países
H
M
T
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IRE - Balanço Social de 2008
Um lugar do grupo de pessoal auxiliar está ocupado por uma pessoa portadora de deficiência.
Este trabalhador usufrui dos benefícios fiscais previstos na lei, em termos de IRS, em virtude da sua
situação.
Quadro n.º 5
1.7 Trabalhadores deficientes Homens Mulheres Total
Trabalhadores deficientes 1 - 1
7 – Distribuição dos Efectivos por Habilitações Literárias
Quadro n.º 6
1.8 Estrutura habilitacional (em 31 de Dezembro)
Homens Mulheres Total
Menos de 4 anos de escolaridade 2 -- 2
4 anos de escolaridade 7 10 17
6 anos de escolaridade 4 5 9
9 anos de escolaridade 6 2 8
11 anos de escolaridade 1 10 11
12 anos de escolaridade 6 24 30
Bacharelato ou curso médio
Licenciatura 9 23 32
Mestrado -- --
Doutoramento -- --
Total 35 74 109
Conforme quadro supra, os efectivos com 12 anos de escolaridade e com licenciatura são os que têm
maior representatividade no universo em causa (30 e 32 elementos, respectivamente).
Por outro lado o nível correspondente a 4 ou menos anos de escolaridade ocupa também grande
preponderância, abrangendo 19 efectivos.
A relação entre o número de efectivos habilitados com o grau de licenciatura e o número total de
efectivos, são os que se apresentam através dos indicadores que a seguir se discriminam:
Taxa de habilitação superior: N.º de efectivos com habilitação superior x 100 Total de efectivos
2002: 20 x 100 = 19% 104
-19-
IRE - Balanço Social de 2008
2003: 21 x 100 = 20% 104 2004: 26 x 100 = 24% 110 2005: 24 x 100 = 23% 106 2006: 29 x 100 = 26% 110 2007: 28 x100 = 26% 109 2008: 32 x100 = 29,4% 109
A diminuição no ano de 2005 ficou a dever-se ao facto de 4 técnicos superiores, naquele ano terem
saído do IRE: três através de requisição e um através de licença sem vencimento de longa duração.
A relação entre o número de colaboradores habilitados com formação superior e os demais pode
representar-se do seguinte modo:
Formação
Superior Outros Níveis
de Habilitações
29,4%
70,6%
Em termos percentuais apresentamos o gráfico seguinte que regista a situação da estrutura
habilitacional dos efectivos do Instituto Regional de Emprego.
-20-
IRE - Balanço Social de 2008
Estrutura Habilitacional - Totais
1,8%
15,6%
7,3%
29,4%
8,3%
10,1%
27,5%
Menos 4 anos
4 anos
6 anos
9 anos
11 anos
12 anos
Licenciatura
8 – Movimento de Pessoal 8.1 – Admissões/Regressos
Durante o ano de 2008 houve lugar a 4 admissões, conforme registado no quadro abaixo indicado:
Quadro n.º 7
1.9 Admissões e Regressos
(Durante o Ano) Dirig.
Téc. sup.
Inform. Téc.prof.
Adm. Aux. Op. Total
1.9.1 Nomeação
H
M
T
1.9.2 Contrato
administrativo de provimento
H
M
T
1.9.3
Contrato de trabalho por
tempo indeterminado
H 1 1
M 1 1
T 2 2
1.9.4 Requisição ou destacamento
H 1 1
M
T 1 1
1.9.5 Outros
(transferência)
H
M 1 1
T 1 1
1.9.6 Total
H 1 1
M 2 2
T 3 1 4
Refira-se que nos dados expressos no mapa anterior foram apenas considerados os efectivos
admitidos pela primeira vez.
-21-
IRE - Balanço Social de 2008
8.2 – Saídas de Pessoal
No registo em referência consideram-se os efectivos saídos do organismo definitivamente ou com
hipótese de regresso durante o ano de 2008.
Neste período registou-se a saída definitiva de cinco trabalhadores através das seguintes situações :
3 - Aposentação;
1- Transferência;
1- Falecimento.
Quadro n.º 8
1.10
Saídas definitivas
ou
com hipótese de
regresso
Dirig. Téc.sup. Inform. Tec. Téc.prof. Adm. Aux. Op. Total
1.10.1 Do
quadro
H 1 1 2 1 5
M
T 1 1 2 1 5
1.10.2 Fora do
quadro
H
M
T
Total 1 1 2 1 5
No quadro n.º 8 foram considerados os efectivos do quadro saídos definitivamente do serviço, no
período em referência, segundo os vários motivos nele previstos.
Refira-se que o trabalhador, cuja saída ocorreu através de transferência já se encontrava a exercer as
suas funções no serviço de destino, através de requisição.
Quadro n.º 9
1.11 Motivo das saídas dos funcionários
Dirig. Téc. Sup.
Inform. Tec. Téc. Prof.
Admi. Auxiliar Oper. Total
1.11.1 Falecimento 1 1
1.11.2 Exoneração
1.11.3 Aposentação 1 1 1 3
1.11.4 Limite da idade
1.11.5 Apos. Comp.
1.11.6 Demissão
1.11.7 Mútuo acordo
1.11.8 Transferência 1 1
1.11.9 Total 1 1 2 1 5
-22-
IRE - Balanço Social de 2008
Registe-se, ainda, que durante o ano em referência, não se verificou nenhuma saída de efectivos que
pudesse ser caracterizada nos termos dos quadros 1.12, 1.13 e 1.14, previstos no Decreto-Lei n.º
190/96, de 9 de Outubro, tendo-se optado por não apresentá-los neste documento.
9 – Promoções/Progressões
Durante o ano de 2008 apenas se verificou uma promoção, a qual ocorreu na careira técnica
superior.
De registar que se trata de uma promoção, na carreira de origem, de um efectivo em exercício de
funções dirigentes.
Quadro n.º 10
1.15 Promoções / Progressões
Dirig. Téc.sup. Inform. Tec. Téc.prof. Adm. Aux. Op. Total
1.15.1 Promoções
H
M 1 1
T 1 1
1.15.2 Promoções por
mérito excepcional
H
M
T
1.15.3 Progressões
H
M
T
1.16 Reconversões/ reclassificações
H
M 1 1
T 1 1
Operou-se, ainda, no período em referência, à reclassificação de um assistente administrativo para
a carreira técnica-superior.
Atente-se ao facto de que no ano de 2008 não houve lugar a qualquer progressão, tendo em conta a
Lei n.º 43/2005, de 29 de Agosto, alterada pela Lei n.º 53-C/2006, de 29 de Dezembro, a qual
determinou a não contagem de tempo de serviço para efeitos de progressão nas carreiras, cargos e
categorias, entre a data de entrada em vigor do primeiro diploma (30 de Agosto de 2005) e 31 de
Dezembro de 2008.
-23-
IRE - Balanço Social de 2008
10- Modalidades do Horário Praticado
Quadro n.º 11
1.17 Modalidades de
Horário Dirig.
Téc. sup
Inform. Téc. Prof.
Adm. Aux. Operário Total
1.17.1 Horário rigído
H 4 3 1 3 6 17
M 12 18 6 36
T 16 3 1 21 12 53
1.17.2 Horários flexíveis
H
M
T
1.17.3 Horários
desfasados
H 1 1 6 2 10
M 9 2 8 19
T 1 10 2 14 2 29
1.17.4 Jornada contínua
H 1 1 2
M
T 1 1 2
1.17.5 Trabalho
por turnos
H
M
T
1.17.6 Traba.
estudante
H
M
T
1.17.7 Assistência
a desc. menores
H
M 3 3
T 3 3
1.17.8 Tempo parcial
H
M
T
1.17.9 Isenção de
horário
H 3 2 1 6
M 8 1 7 16
T 11 1 9 1 22
1.17.10 Horário
Específico
H
M
T
Por força do Decreto-Lei n.º 135/99, de 22 de Abril, os serviços da Administração Pública com
atendimento ao público devem funcionar à hora de almoço, como é o caso dos Serviços Centrais do
IRE, Pavilhão dos Trabalhadores, do Montado do Pereiro e Loja do Cidadão.
Por esse motivo alguns dos colaboradores afectos aos serviços referidos praticam horários
desfasados, uma vez que têm que assegurar não só o atendimento, bem como a limpeza, a abertura e
o encerramento das respectivas instalações.
A maioria dos colaboradores tem horário rígido (48,6%).
-24-
IRE - Balanço Social de 2008
11 – Trabalho Extraordinário
Quadro n.º 12
1.18 Trabalho extraordinário, nocturno e em dias descanso semanal,
complementar e feriados (durante o ano ) Número de Horas
1.18.1 Trabalho extraordinário (diurno e nocturno)
H 1.197,5
M
T 1.197,5
1.18.2 Trabalho extraordinário compensado por dedução do período normal de trabalho
H
M
T
1.18.3 Trabalho extraordinário compensado por acréscimo do período de férias
H
M
T
1.18.4 Trabalho normal nocturno
H
M
T
1.18.5 Em dias de descanso complementar
H 1.417,5
M 24
T 1.441,5
1.18.6 Em dias de descanso semanal
H 553,5
M 28
T 581,5
1.18.7 Em dias feriados
H 191
M
T 191
Durante o ano realizaram-se, fora do horário normal de trabalho, 3.411,5 horas de trabalho,
distribuídas pelas diversas modalidades previstas na legislação em vigor, da seguinte forma:
1.197,5 horas – trabalho extraordinário;
1.441,5 horas – trabalho prestado em dias de descanso complementar;
581,5 horas – trabalho prestado em dias de descanso semanal;
191 horas – trabalho prestado em dias feriados.
Da análise do quadro e gráfico anteriores, verificamos que todo o trabalho extraordinário foi
realizado por homens, uma vez que as horas prestadas, para além do horário normal de trabalho, são
realizadas principalmente pelo pessoal auxiliar, nomeadamente pelos motoristas e pelo pessoal que
desempenha funções no Pavilhão dos Trabalhadores e no Montado do Pereiro, que na sua grande
maioria são do sexo masculino.
As instalações destes dois serviços, por estarem disponíveis ao público, encontram-se abertas à
noite, durante a semana e ainda aos fins-de-semana e feriados, daí a grande necessidade de recurso
ao trabalho extraordinário.
-25-
IRE - Balanço Social de 2008
1268 1269
996 ,51197,5
1699 ,5
15981516
1441,5
725 681615,5
581,5
184 188 184 191
3876 ,53736
3312 3411,5
Trab. Extra. Desc. Comp. Desc. Sem. Feriados Total
Trabalho Extraordinário Comparação 2005-2008
2005
2006
2007
2008
Refira-se que no ano de 2008 se registou um ligeiro acréscimo no número de horas prestadas fora do
horário normal de trabalho.
-26-
IRE - Balanço Social de 2008
12 – Ausências no Trabalho/Absentismo
Quadro n.º 13
1.19 Ausências ao trabalho
Dirig Téc. sup
Inform. Téc. Prof.
Adm. Aux. Op. Total
1.19.1 Casam.
H
M 15 15
T 15 15
1.19.2
Mater/PaterDisp.
Alei/amamentação/Licença Parental
H 18 20 38
M 786 31 817
T 804 51 855
1.19.3 Nascim.
H
M
T
1.19.4 Fal. familiar
H 3 2 2 5 12
M 4 5,5 6 2 17,5
T 7 7,5 8 7 29,5
1.19.5 Doença
H 0 27 3 4 0 31 59 124
M 22 64 0 0 212 126 424
T 22 91 3 4 212 157 59 548
1.19.6 Doença Prolong.
H 0 0
M 251 251
T 251 251
1.19.7
Assis. Familiares +
Assis. a menores de
10 anos
H 0 0 0 3 3 6
M 23 6 41 0 0 70
T 23 6 41 3 3 76
1.19.8 Trab.
estudante
H 5 8 13
M 0 1 1
T 5 9 14
1.19.9 Por conta do período de
férias
H 4 4,5 2,5 0 10,5 9 30,5
M 10 14 0 7,5 49,5 18 99
T 14 18,5 2,5 7,5 60 27 129,5
1.19.10 Por perda de vencimento
H
M
T
1.19.13 Outras
H
26,86
a) 15 b) c) 55 d) 8 c) 104,86
M
T 26,86 15 55 8 104,86
1.19.14 Total
H 4 79,36 10,5 6 55,5 103 70 328,36
M 32 906 0 19 340,5 397 1.694,5
T 36 985,36 10,5 25 396 500 70 2.022,86
a) Lei n.º 29/87, de 30/06 (Estatuto Eleitos Locais em dias e horas); b) Decreto Legislativo Regional n.º 12/86/M, de 02/08 (Desporto); c) Decreto Legislativo Regional n.º 20/2000/M, de 09/08 (Doação de sangue); d) Decreto-Lei n.º 259/98, de 18/8 (compensação de trabalho efectuado em dias de descanso semanal).
-27-
IRE - Balanço Social de 2008
No decurso do ano de 2008, registaram-se 2.022,86 dias de ausência ao trabalho (cf. quadro 13).
Relativamente à assiduidade, o grupo profissional com maior número de ausências é o grupo de
pessoal Técnico Superior com 985,36 dias, a que corresponde 49% do total em referência. Segue-se
o grupo de pessoal auxiliar e administrativo com 500 e 396 dias de ausência, respectivamente. O
grupo de pessoal Operário contribuiu com 3% do total de ausências (70 dias).
Os grupos de pessoal que menos faltaram foram o da informática e o técnico-profissional, sendo
que para o primeiro registaram-se 10,5 dias de ausências e para o segundo 25.
As faltas dadas no âmbito da maternidade correspondem a um peso elevado no âmbito do total de
ausências (42%), seguindo-se-lhe as ocorridas por doença, (incluindo as dadas por doença prolongada)
com 33% do total de faltas. Refira-se que a grande maioria das faltas foram dadas por mulheres
(84%).
Em termos médios cada efectivo do género masculino faltou cerca de 9,4 dias, enquanto que as
mulheres faltaram sensivelmente 22,9 dias.
Em termos gráficos e distribuídas as ausências pelo tipo de falta temos o seguinte:
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Ca sa me nt o
Ma t e rnida de / P a t e rnida de / Lic . P a re nt a l
Disp. Ale it a ç a o
Fa le c ime nt o Fa milia r
Doe nç a / Int e rna me nt o Hospit a la r
Assit . a fa milia re s/ Assist . a me nore s de 10
Doe nç a prolonga da
Tra ba lha dor e st uda nt e
P or c ont a do pe rí odo de fé ria s
Out ra s
Ausências ao Trabalho
Relativamente às férias gozadas registaram-se ainda 2.741 dias de ausência correspondentes a férias
gozadas pelos colaboradores. Cada colaborador gozou assim, em média, 25,1 dias de férias.
-28-
IRE - Balanço Social de 2008
Total de Ausências
56,75%
43,25%
Doença
Outras
A taxa de absentismo relativo ao período em referência é a seguinte:
Taxa de absentismo: N.º total de faltas x 100 = 2.022,86 = 7,5% Dias úteis ano x total de efectivos 247 x 109
A taxa de absentismo ao longo dos anos tem evoluído da seguinte forma:
2004 – 4,2%
2005 – 4,5%
2006 – 4,2%
2007 – 5,5%
2008 – 7,5%
12.2 - Actividade Sindical/Greve
No decurso de 2008, não houve ausências ao trabalho, por motivo de greve.
-29-
IRE - Balanço Social de 2008
13 – Encargos com o Pessoal
Abaixo se discriminam os encargos com o pessoal registados no ano de 2008.
Quadro n.º 14
2 Encargos com pessoal Valor
(em euros)
2.1 Remuneração base a) 1.804.347,16
2.2 Trabalho extraordinário 7.827,95
2.3 Trabalho nocturno
2.4 Trabalho em dia de descanso semanal, complementar e feriados 19.122,88
2.5 Disponibilidade permanente
2.6 Outros regimes especiais de prestações de trabalho
2.7 Risco, penosidade ou insalubridade
2.8 Fixação na periferia
2.9 Trabalho por turnos
2.10 Abono para falhas 979,75
2.11 Participação em reuniões
2.12 Ajudas de custo 3.030,72
2.13 Subsídio lavagem viaturas 1.847,56
2.14 Representação 45.005,16
2.15 Secretariado 2.521,80
2.16 Subsídio de insularidade 32.104,81
2.17 Prémios de desempenho 7.894,61
2.18 Total 1.924.682,40
2.18.1 Leque salarial ilíquido = Maior remuneração base ilíquida Menor remuneração base ilíquida
3.628,82 = 8,35 434,52
a) inclui subsídio de férias e de Natal.
Os encargos com as remunerações base dos colaboradores assumiram uma grande fatia do total dos
encargos (93,70%), sendo que 2,30% das verbas foram dispendidas em despesas de representação e
1,80% em subsídio de insularidade.
O leque salarial (relação entre a maior remuneração base ilíquida e a menor) foi de 8,35.
-30-
IRE - Balanço Social de 2008
14- Higiene e Segurança
Conforme referido nos quadros nºs 15 e 16 registou-se, neste período, 4 acidentes de trabalho que
ocasionou 129 dias de ausência ao trabalho.
Quadro n.º 15
3 Higiene e segurança
3.1 Acidentes em serviço
No local de trabalho In itinere
Total
Menos de 60
dias de baixa
60 dias ou mais de baixa
Mortais Total
Menos de 60
dias de baixa
60 dias ou mais de baixa
Mortais
3.1.1 Número total de acidentes (sem
baixa) 1
3.1.2 Número de
acidentes com baixa
3
3.1.3 Número de dias perdidos com
baixa 129 129
Quadro n.º 16 3.1.4 Número de casos de incapacidade declarados no ano
3.1.5 Número de casos de incapacidade permanente absoluta
3.1.6 Número de casos de incapacidade permanente parcial 1
3.1.7 Número de casos de incapacidade permanente absoluta para o trabalho habitual
3.1.8 Número de casos de incapacidade temporária e absoluta 3
3.1.9 Número de casos de incapacidade temporária e parcial
Os quadros 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6 e 3.7 não foram preenchidos por não haver informação a prestar
nestas matérias.
-31-
IRE - Balanço Social de 2008
15 – Formação
Durante o ano de 2008 ocorreram 55 acções de formação, esquematizadas da forma apresentada no
quadro seguinte:
Quadro n.º 17
4 Duração das acções Menos de
30 horas
De 30 a 59
horas
De 60 a 119
horas
120 horas ou
mais Total
4.1 Número total de acções 43 11 1 55
4.1.1 Número de acções internas 8 8
4.1.2 Número de acções externas 35 11 1 47
Como demonstra o gráfico precedente, 89,4% das acções ocorridas foram externas e 10,6% internas,
tendo tais acções abrangido todos os grupos de pessoal. (cf. quadro n.º 17).
Para efeitos deste relatório considerou-se acções internas aquelas que foram destinadas
exclusivamente aos efectivos do serviço, acções externas aquelas que forma destinadas à
participação de efectivos de vários serviços.
Quadro n.º 18
Dirigente Téc Sup. Inform. Téc. Prof. Adm. Auxiliar Operário Total
4.2 Total das
participações 58 89 12 57 111 67 6 400
4.2.1 Participantes em acções internas
32 55 9 56 94 67 6 319
4.2.2 Participantes em acções externas
26 34 3 1 17 81
4.3 Número total
de horas 377,50 767,50 59,25 142,75 558,50 210,75 18,00 2.134,25
4.3.1 Número de horas em
acções internas 41,00 106,50 11,25 127,75 175,50 210,75 18,00 690,75
4.3.2 Número de horas em
acções externas 336,50 661,00 48,00 15,00 383,00 1.443,50
O grupo de pessoal que frequentou o maior número de acções de formação foi o pessoal
administrativo (111), logo seguido do pessoal técnico superior (89) e auxiliar (67). Em menor
destaque temos o grupo de pessoal operário com 6 acções.
As acções internas envolveram um maior número de participantes relativamente às acções externas,
demonstrando assim a preocupação do IRE em desenvolver acções que pudessem colmatar as
deficiências de oferta de formação externa, em acções consideradas de grande interesse para os
colaboradores s deste Instituto.
-32-
IRE - Balanço Social de 2008
2632 34
55
3
9
1
56
17
94
0
67
06
Dirigente Téc. Sup. Inform Téc.-prof. Adm. Aux. Op.
Total de Participações em Acções de Formação
Externas
Internas
Relativamente às acções internas, foram os grupos de pessoal administrativo, auxiliar e técnico
profissional que beneficiaram de maior número de acções de formação, com 94, 67 e 56
participações, respectivamente.
Relativamente ao pessoal auxiliar refira-se que o IRE tem vindo a colmatar as necessidades de
formação apresentadas por esse grupo de pessoal através de promoção de acções internas, já que, a
oferta externa de formação foi muito reduzida em termos dos destinatários em questão.
No que respeita às acções externas, o maior número de participações registou-se no grupo de
pessoal técnico superior, dirigente e administrativo.
O número total de horas em acções de formação foi de 2.134,25 horas, das quais 1443,50 foram
externas e 690,75 internas.
Foi o grupo de pessoal técnico superior que beneficiou de maior número de horas de formação
(767,50) seguido do pessoal administrativo (558,50), do pessoal dirigente (377,50), do pessoal auxiliar
(210,75), pessoal técnico-profissional (142,75), pessoal de informática (59,25), e pessoal operário
(18).
-33-
IRE - Balanço Social de 2008
Participações em Acções de Formação
1,5%
22,3%27,8%
16,8% 14,3%
3,0%14,3%
Dirigente
Técnico Superior
Pessoal de Informática
Técnico-profissional
Administrativo
Auxiliar
Operário
Horas Despendidas
Totais
41
106 ,5127,75
175,5210 ,75
18
336 ,5
4815
383
11,25
661
0
100
200
300
400
500
600
700
Diri
gent
e
Técnico
Sup
erio
r
Pesso
al de
Inf
orm
ática
Técnico
pro
fissio
nal
Adm
inist
rativ
o
Aux
iliar
Oper
ário
Fo rmação Interna
Fo rmação Externa
O grupo de pessoal auxiliar foi aquele que usufruiu do maior número de horas de formação, em
termos de acções internas (210,75), seguido do grupo de pessoal administrativo (175,50).
No que respeita às acções externas, registou-se um maior número de horas no grupo de pessoal
técnico superior (661). Os administrativos beneficiaram de 383 horas de formação e o pessoal
dirigente de 336,50 horas.
-34-
IRE - Balanço Social de 2008
Como o gráfico demonstra, à excepção do grupo de pessoal auxiliar, a formação externa teve uma
maior preponderância, relativamente à formação interna, em qualquer que seja o grupo de pessoal
considerado.
Quadro n.º 19
4.4 Custos totais de formação Valor em euros
4.4.1 Custos em acções internas _____
4.4.2 Custos em acções externas 3.510,00
Os custos inerentes à formação profissional corresponderam a 3.510,00€, (c.f. quadro n.º 19).
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Custos de Formação Evolução 2002/2008
Custos 4.147,40 11.277,40 1.917,72 18.138,23 115,00 967,25 3.510,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Os custos de formação em 2008, sofreram um aumento relativamente ao ano de 2007.
-35-
IRE - Balanço Social de 2008
1579
2351 2303 2397
1905,25
2933,75
2134,25
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Número de Horas - Comparação Anos Anteriores
A formação no ano em referência, em termos de número total de horas, diminuiu relativamente ao
ano anterior.
Em termos de distribuição pelas acções internas e externas, em número de horas, a evolução ao
longo dos últimos 6 anos foi a seguinte:
43
1536
447
1904
483
1820
11491248
196,25
1709
802,5
2131,25
690,75
1443,5
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Número de Horas
Comparação com Anos Anteriores
Acções Internas
Acções Externas
A aposta na formação tem sido uma preocupação do IRE, procurando dotar os seus colaboradores
das competências à medida das suas necessidades específicas, na certeza que, desta forma, garantir-
se-á uma maior produtividade dos recursos humanos.
-36-
IRE - Balanço Social de 2008
Assim, só atribuindo uma elevada importância à formação é possível nos prepararmos para
podermos enfrentar novas responsabilidades decorrentes da rápida evolução do contexto de
trabalho.
16 – Prestações Sociais
Quadro n.º 20
5
Prestações sociais Valor
(em euros)
5.1 Abono de família 18.626,68
5.2 Subsídio de casamento
5.3 Subsídio de nascimento
5.4 Subsídio de aleitação
5.5 Abono complementar a crianças e jovens deficientes 2.177,78
5.6 Subsídio de educação especial
5.7 Subsídio mensal vitalício
5.8 Subsídio de funeral
5.9 Subsídio de refeição 97.015,70
5.10 Prestação de acção social complementar
5.11 Subsídio por morte 2.562,12
TOTAL 120.382,28
Da leitura do quadro supra podemos concluir que grande parte das despesas ligadas às prestações
sociais refere-se ao pagamento de subsídio de alimentação (80,6%). O abono de família representa
15,47% do total do valor das prestações em causa.
O apoio a crianças e jovens com deficiência ocupa uma parcela reduzida da despesa total (1,8%),
pois existem apenas dois beneficiários deste tipo de apoio.
17 – Relações Profissionais
Quadro n.º 21
6 Relações profissionais
6.1 Organização e actividade sindical no serviço
6.1.1 Número de trabalhadores sindicalizados 4
Dos 109 efectivos do IRE, apenas 4 trabalhadores se encontram sindicalizados, a descontar a
respectiva quota através destes serviços.
-37-
IRE - Balanço Social de 2008
Os mapas 5.12, 6.2 e 6.3 não constam no presente documento, uma vez que não existe qualquer tipo
de informação para o respectivo preenchimento.
Quadro n.º 22
7 Distribuição
Geográfica por Concelhos
Dirigente Técnico
Su. Técnico-
prof Informática
Administra-tivo
Auxiliar Operário Total
7.1 Calheta
H
M
T
7.2 Câmara de
Lobos
H
M
T
7.3 Funchal
H 3 5 2 3 4 9 3 29
M 8 15 10 0 27 13 0 73
T 11 20 12 3 31 22 3 102
7.4 Machico
H
M
T
7.5 Ponta do Sol
H
M
T
7.6 Porto Moniz
H
M
T
7.7 Porto Santo
H
M
T
7.8 Ribeira Brava
H
M
T
7.9 Santa Cruz
H 1 5 6
M 1 1
T 1 6 7
7.10 Santana
H
M
T
7.11 S. Vicente
H
M
T
-38-
IRE - Balanço Social de 2008
Quadro n.º 23
8 Cobertura dos
Lugares
Nº de lugares
Previstos Preenchidos %
8.1 Dirigente 17 11 65%
8.2 Técnico superior 38 32 84%
8.3 Técnico 12 0%
8.4 Técnico profissional 35 12 34%
8.5 Informática 11 3 27%
8.6 Administrativo 82 32 39%
8.7 Operário 27 3 11%
8.8 Auxiliar 61 28 46%
8.9 Total 283 121 43%
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