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QUALIDADE DAS ÁGUAS E NOVAS TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS DE RIOS URBANOS Prof. D.Sc . Ícaro Thiago Andrade Moreira Novembro/2017 ESCOLA DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TI UNIVERSIDADE SALVADOR - UNIFACS

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QUALIDADE DAS ÁGUAS E NOVAS TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS

SUPERFICIAIS DE RIOS URBANOS

Prof. D.Sc. Ícaro Thiago Andrade Moreira

Novembro/2017

ESCOLA DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TI

UNIVERSIDADE SALVADOR - UNIFACS

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REALIZAÇÃO / APOIO

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Qu

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o

Bra

sil

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Qual a explicação para tais dados?

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Façamos uma avaliação crítica...

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Figura 1: Ilustração do crescimento populacional

dos centros urbanos.

Figura 2: Centro Urbano

Figura 4: Canal do Rio Vermelho, Salvador

Figura 3: Estrutura física demandada pela população.

Impactos dos centros urbanos no ciclo

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Impactos dos centros urbanos no ciclo

Fatores que alteram o ciclo hidrológico:

Impermeabilização do solo;

Remoção da vegetação;

Alterações morfológicas na topografia;

Obras de engenharia nos canais fluviais;

Disposição irregular de resíduos;

Esses fatores intensificam o assoreamento dos rios urbanos

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Impactos dos centros urbanos no ciclo

Impermeabilização do solo;

Coeficiente de escoamento em função da área impermeável

C = Cp + (Ci-Cp) AI

Ai é a proporção de áreas impermeáveis

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RIOS URBANOS EM SALVADOR-BA

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O Índice do Estado Trófico tem por finalidade classificar corpos d’água em diferentes graus de trofia, ou seja, avalia a qualidadeda água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas ou ao aumentoda infestação de macrófitas aquáticas.

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MOTIVAÇÕES

Lançamento de efluentes em tratamento

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)

R$1,00 Saneamento –R$4,00 saúde pública

(OMS)

Tratamento de água residual adequado

MENESES et al. (2010); IWA (2016); DIEESE (2016); ONU (2016); OMS, 2016.

Fonte: Ecodebate

Fonte: SAMAEFonte: Ecologia

Fonte: ONU Fonte: FCE Fonte: Infoescola

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SNIS (2015); EMBASA (2015).

35% Pop. atendida

com saneamento

Bahia

80% Pop. Atendida

com saneamento

Salvador

49,1% de água residual é coletada

85,3% de água residual é tratada

91,4% de água residual é coletada

99,6% de água residual é tratada

MOTIVAÇÃO

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MOTIVAÇÃO

Competição por Terra

Tratamento de água

Biofixação de CO2

Tipo de água Residual

Remoção de nitrogênio e fósforo

Produção de

biomassa (mg/L.d)

Produção de lipídio

(mg/L.d)Referência

Urbana 83% e 78% 313 35,6 Cho et al.,

2013

Agrícolas55,2% e 93,3%

450 48FRANCHINO et al., 2016

Industriais 37,5% e 50% 227 40DIANURSANT

et al., 2014

Tabela 1: Eficiência da espécie de microalga Chlorella vulgaris na

remoção de nutrientes em três tipos diferentes de água residual.

Tabela 2: Produção de energia e eficiência fotossintética de

diferentes fontes de biomassa.

Fonte: FRANCO et al., 2013Fonte: IAPAR Fonte: Brasil_ELFIMA Fonte: Allgrow

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OBJETIVO DA PESQUISA

• Desenvolver um protótipo para tratamento de águas residuaisurbanas utilizando uma espécie de microalga x isolada eidentificada para a remoção de poluentes (nitrogênio e fósforo)em águas de rios urbanos degradados, com vistas a produçãode biomassa para geração de bioprodutos.

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Estação da coleta – coordenadas: 12°58'52.9"S 38°27'09.2"W

TRABALHOS DE CAMPO

Fonte: Adaptado do Google Earth Pro (2017)

BACIA DO RIO CAMARAJIPE

11,62% de todo território

de Salvador

14 km extensão Abastecimento público no Sec.

XX

SANTOS, 2010.

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TRABALHOS DE CAMPO

• Trabalhos de campo

Sonda multiparâmetros

40 litros de água em frascos âmbar

Fonte: Autoria própria

Fonte: Autoria própria

Fonte: Autoria própria

Temperatura

pH

eH

Salinidade

Condutividade

Turbidez

Oxigênio dissolvido

Sólidos dissolvidos

totais

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TRABALHOS EM LABORATÓRIO

• Trabalhos em laboratório

Filtração (0,45µm) Autoclave (120°C durante 15 min)

Clorofila a(SMEWW, 2012)

Cromatografia iônica ASTM (2005)

Temperatura, luminosidade e pH

- Nitrogênio amoniacal (NH4+)

- Nitrato (NO3-)

- Fosfato (PO4-3)

Fonte: Furlab

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TRABALHOS EM LABORATÓRIO

• Propagação inicial da microalga X

Prospecção microalgas

Adquirido 15 ml Cepa pura

50 ml de cepa 250 ml de cepa

5L de cepa

Fonte: Globo Ciência

Fonte: Autoria Própria Fonte: Autoria Própria2500 ml de cepa

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EXPERIMENTAL

• Montagem do protótipo fotobiorreator

Fonte Autoria própria

15 reatores com 5 tratamentos

fotoperíodo

10/14 horas

Tempo 0,

1° dia, 6ºdia, 9ºdia e 15º dia

Monitoramento de clorofila

a e íons dissolvidos

Compressores de ar (3W)

Lâmpadas frias

1400lux

Temperatura 21 a 25°C

pH entre 7 e 8

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TRABALHOS DE LABORATÓRIO

Secadas

Liofilizador

Pesadas

Balança digital

Mantidas

Dessecador

Quantificação da biomassa

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RESULTADOS

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

• Tabela 3: Caracterização da água superficial do rio Camarajipe (classe II)

Fonte Portal governo SP

OD – Morte peixesFosfato – Algas

Hiperfosfatemia

Fonte: Lab. Ciencias ambientais

Bactérias

Fonte: Vix Fonte Ecologiahoy

Metahemoglobinemia infantil

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0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

0 1 6 9 15

mg/L

Nitrogênio amoniacal

T.1 (0%)

T.2 (25%)

T.3 (50%)

T.4 (75%)

T.5 (100%)

Tempo (dias)

RESULTADOS E DISCUSSÕES

• Remoção dos nutrientes:

Gráfico 2: Remoção de nitrogênio amoniacal em

mg/L por tempos em dias.

Gráfico 3: Remoção de nitrato em mg/L por

tempos em dias.

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

0 1 6 9 15

mg/L

Nitrato

T.1 (0%)

T.2 (25%)

T.3 (50%)

T.4 (75%)

T.5 (100%)

Tempo (dias)

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

• Remoção dos nutrientes:

Gráfico 4: Remoção de fosfato em mg/L por

tempo em dias

Tabela 4: Taxa de eficiência na remoção dos nutrientes e

crescimento da microalga Chlorella vulgaris

Fosfato (mg/L) Nitrogênio

amoniacal (mg/L)

Nitrato (mg/L)

Tratament

o

Inicial final (%) Inicial final (%) Inicial final (%)

1 16,14 7,42 54 <LQ <LQ 0 13,20 <LQ 100

2 18,32 3,06 75 2,15 <LQ 100 13,31 <LQ 100

3 17,10 5,56 67 4,51 <LQ 100 13,27 <LQ 100

4 17,74 5,14 71 6,91 <LQ 100 13,33 <LQ 100

5 21,22 6,32 70 9,17 <LQ 100 12,27 <LQ 100

77% P (BATISTA et

al., 2015)

90% N (ARBID et al., 2014)

70% P (MUJTABA et al., 2017)

1P:16N (Redfield, 1958) – 1P:0,4N (Presente pesquisa)

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

0 1 6 9 15

mg/

L

Fosfato

T.1 (0%)

T.2 (25%)

T.3 (50%)

T.4 (75%)

T.5 (100%)

Tempo (dias)

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

• Crescimento da microalga Chlorella vulgarisGráfico 5: Crescimento da microalga em µg/L Tabela 5: Biomassa úmida e seca em gramas por litro durante 15 dias

- A Chlorella vulgaris é capaz de gerar 0,02 a 0,20 g/L debiomassa seca.

Tratamento Clorofila

a (µg/L)

Biomassa

úmida

(g/L)

Biomassa

úmida

(g/L.d)

Biomassa

seca (g/L)

Biomassa

seca

(g/L.d)

1 323,3 2,727 0,182 0,126 0,008

2 97,9 3,203 0,214 0,254 0,017

3 313,9 3,559 0,237 0,315 0,021

4 386,0 4,389 0,292 0,388 0,025

5 601,1 6,833 0,455 0,604 0,040

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

600,0

700,0

0 1 6 9 15

µg

/ L

Clorofila a

T.1 (0%)

T.2 (25%)

T.3 (50%)

T.4 (75%)

T.5 (100%)

Tempo (dias)

ANDRADE, 2014; CHISTI, 2007; SING & GU, 2013; RODOLFI et al., 2009; KHAN et al., 2009.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

• Viabilidade econômica (estimativas)

- Volume de cultura total de 3070 m³- Custo pro kg de biomassa: R$ 253,92

1840 R$/Kg biomassa (Madri, Espanha)

*1€ = 3,68 R$

ACIÉN, (2012); ACIÉN, (2015).

Cultivo de microalgas em água residual

Custo total (R$/ano) 1.027.708,42

Cultivos de microalgas em fotobiorreatores

Custo total (R$/ano) 3.782.029,80

- Volume de cultura total de 3070 m³.- Custo pro kg de biomassa: R$ 143,62

E se considerar o lucro com

comercialização da biomassa

gerada?

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

• Viabilidade econômica (estimativas)

Tratamento de água residual em Salvador

Custos operacionais (R$/ano) 359.537.651,75

Custos com produtos químicos

(R$/ano)27.872.285,79

Energia elétrica (R$/ano) 39.745.401,53

Valor total (R$/ano): 427.155.339,07

- Volume total tratado de 241 milhões de m³;

EMBASA, (2014).

241 milhões de m³ de água residual geraria 53 milhões kg de biomassa algal (R$1840/kg)

Quanto diminuiria os custos

se adicionados

fotobiorreatores com

microalgas como um dos

componentes das etapas de

tratamento das águas?

E se considerar o lucro com

a produção e

comercialização da biomassa

gerada?

R$ 9,7 Trilhões(Lucro bruto anual)

4,5m3 – 1kg de biomassa

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

• Empresas

Fonte: All GasLink: <http://www.all-gas.eu/Pages/default.aspx>

Fonte: Algae biotecnologia Link: <http://www.algae.com.br/site/pt/produtos-e-servicos/tratamento-de-efluentes/>

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CONCLUSÕES

O presente estudo mostrou os efeitos das diferentes concentrações de água residual urbanasobre o crescimento da microalga x e sua eficiência na remoção de nutrientes;

O fotobiorreator apresentou 100% de eficiência na remoção de nitrogênio e 75% deeficência na remoção de fósforo;

O fotobiorreator gerou biomassa úmida e seca com maiores concentrações em água residualurbana concentrada;

Este estudo mostrou a importância de utilizar o fotobiorreator com a microalga x como umadas etapas no tratamento de água residual urbana, proporcionando benefícios ambientais,sociais e econômicos;

O custo/benefício no cultivo de microalgas para produção de biomassa com valor agregado,foi de 143,62 R$/kg, com benefício de venda de 1840 R$/kg de biomassa.

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CONTINUIDADE DOS TRABALHOSI. Avaliar a qualidade das águas superficiais de outros rios urbanos, de efluentes

comerciais/industriais da cidade do Salvador (BA) e a possível utilização notratamento e geração de biomassa algal;

Fonte: Google (2017)

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CONTINUIDADE DOS TRABALHOS

II. Avaliar a utilização de outras espécies de microalgas em águas residuais urbanaspara verificar a melhor eficiência de remoção dos nutrientes;

MICROALGA ZMICROALGA Y MICROALGA W

MICROALGA K MICROALGA G

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CONTINUIDADE DOS TRABALHOSIII. Aproveitar a biomassa seca gerada neste experimento para a produção efetivados bioprodutos e avaliar sua qualidade;

Corantes naturais (Tintas) Biocombustíveis

Fonte: Aquaculture Brasil Fonte: Algae biotecnologia

Suplementos

Fonte :Cereal show

Biofertilizantes Ração animal

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CONTINUIDADE DOS TRABALHOSIV. Realizar novos testes com a mesma espécie em escala piloto, a partir dodesenvolvimento de fotobiorreatores tubulares em campo, próximo a um rio urbano ecom isso contribuir para a melhoria da qualidade das águas, gerar biomassa paradesenvolvimento de bioprodutos inovadores e, ainda, trabalhar ações de educaçãoambiental com os soteropolitanos.

Fonte: Aquaculture Brasil Fonte: Smithsonianmag

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A BACIA “PERFEITA”

(Resolução 430/2011CONAMA)

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Obrigado!