AN0 XVII N.° 83j · AN0 XVII DOM INGO, 23 DEI JU LH O DES 1917 N.° 83j S E M A N A R I O R E P U...

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AN0 XVII D O M IN G O , 23 DEI JULHO DES 1917 N.° 8 3 j S E M A N A R I O R E P U B L I C A N O R A D I C A L A s s i s a atura Ano. i$; semestre, S 5o. Pagamento aaeantacio. Para fóra: Ano. 1S20; semestre, $60; avuiso. $02. Para 0 Brazil; Ano. 3S00 (moeaa forte). PKOPRIETARIO-DIRETOR — José Augusto Saloio & 0 Q (Composição e Igupressáo) U RUA CÂNDIDO DOS REIS — 126, •3 | Psafollcações S Anúncios— i.a pubiicaçáo. $04 a linha, nas seguintes, $o_2. Q Anúncios na 4.* pagina, contrato especial. Os autógrafos náo 9 o u se restituem auer sejam ou náo publicados, 0 ADMiNisTnADon-MANUEL T. PAULADA editou-LUCIANO FORTUNATODA COSTA C om o presente núm ero entra «O Dom ingo»' no 17.° ano de publicação. Criado para defender os inte- resses d’éste concelho, aplaudir a verdade e a justiça, defender os oprimidos e castigar os opressores, Ele tem sabido defender a causa da Republica, que o m esm o é dizer os interésses da nossa querida Patria, Persegui- do logo á nascença por criaturas que preferem as tre- vas á luz, e guerreado traiçoeiramente até ôje por in- dividuos sem idéias sãs e sem patriotismo, por aqui se vê quanto sacrifício, dedicação a um a causa e no esfôrço proprio para resistir aos obstáculos que a ca- da m om ento surgem da ira dos inimigos. Durante estes longos anos lográm os m uitos desenganos m as a vigorám os no espirito público m uitas esperanças e defendem os m uitas causas justas. A im - prensa, obra. de G utem berg, deve ser sem pre um apostolado; quando ela se desvia deste cam inho, pros- titue-se e degrada-se; torna-se então um estilete a es- vurm ar o pús de todas as intrigas e calúnias, infâmias e vergonhas, ódios e injustiças. E’ um cancro, não- é a luz. No calor ardente das lutas partidarias tem os aqui, por vezes, lançado m ão do azorrague, a vergastar as insolências é os desm andos, m as nunca, pretendem os atingir dirétamente os hom ens; se alguns aparecem na lucta, é porque os seus noirtes se tornaram conhecidos quando eles proprios não se escusaram a fazer uso. de processos vergonhosos. De resto,, todos aqueles que nos lêem hão de ter com preendido que a nossa maior preocupação é a boa m archa da Republica, é o engran- decimento d’este heroico e oito vezes secular Portugal. Quando pressentim os que alguem atraiçoa o atual re- gimen 011 atropela o direito ou fére a justiça, levantá- mos logo a voz em prol dos sagrados interesses pú- blicos ou da causa da liberdade. Não vacilám os um m om ento, quando é preciso, para censurar até os maiorais do nosso partido quando assim o entendem os, por onde se vê que não obedecem os, com o carneiros,, á vontade de quem quer que seja, m as som ente á nos- sa maneira de vêr e de pensar quando julgám os que ela é mais acertada que a dos outros. No em tanto, com toda esta nossa izenção de sem pre— sem altivez nem ambições— som os dos principais fautores da disciplina a dentro, do partido. E sem ela não haveria essa coe- zão que torna o P artido Deúiocratico a m aior fôrça da Republica Portugueza. A confirmar a indestrutivei união do nosso partido dam os para ezem plo todas as tentativas que se têem preparado para deitar por ter- ra 0 atual. govêrno e a histórica e gloriosa data de 14 de Maio de 1915, E finalmente, 0 que se ganha de todas estas luctas e sacrifícios? E; um a pergunta a que se não responde por que isso iria desenvolver o espírito de desânim o ante 0$. prejuízos e desgostos sofridos. Não. Ninguém, tem nada com isso!. Achâmo-nos. satisfeitos e até, feli- zes com a nossa sorte, porque vivem os livremente de bem com a nossa consciência e isso é tudo. Se a desvir- tuar as nossas intensões algum a lingua viperina se a- treve a mover-se., fingim os não ouvir confiados de que; a grande maioria nos. fará justiça. E é a ela, a essa grande maioria, que nós agradecem os a cooper: ão efi- caz que. tão generosam ente nos tem dispensado aíra- \éz tantos anos. de lucta agitada e por vezes sangrenta. A ’vante, pela Republica!. EDUCAÇÃO MORAL Velhice Cícero constata que ou- tr’ora, (façam lá idéia onde isso vae...) nem a riqueza nem o nascim ento nem as dignidades excitavam a adm iração e o verdadeiro respeito: era a velhice. C a- peie acrescenta: «Nunca a velhice foi tão honrada com o em Sparta, e o lacedem onio Lisandro dizia não haver lugar al- gum na terra onde fosse tão honroso envelhecer co- m o n’aquele paiz». Tam bem Victor Hugo disse nos «Miseráveis»:, «Um seculo serve de al- gum a coisa para quem o viveu; os anos chegam por derradeiro a circundar a fronte de qualquer, de um resplendor, que infunde respeito». Se um velho, só porque o ê, infunde ou deve infun- dir com pleto respeito, pa- rece que m uito mais. assim deve ser quando êsse ve- lho é sim ultaneam ente ido- so e infeliz. Calcule-se então quanto é . c o n f r a n g e d o r preseneeai- apupos e troças a velhos e enferm os que. por essas ruas passam á contem pla- ção de todos nós.. Lemos ainda não ha m uito um discurso em que 0 sr. Serras Conceição di- zia que as crianças, desres- peitando os. velhos,, perse- guindo com motejos os m endigos e os loucos, aque- les em fim a quem a defor- midade fisiqa dá um a pare- cença irri.soria,., constituem um quadro devéras com- pungente. Q ue de vezes nós nos tem os insurgido inutilm en- te contra êsse grande sinto- ma de dificiente educação do povo. E’ claro que são as cri- anças que mais vêzes ezi- bem tal delito, m as .0 que tam bem nos pare.ee que é certo,, é a culpa d ’e s s e s m aus procedimentos, infan- tis ser m enos dei s que | nossa, porque ounãn iluci- Idâmos as crianças sobre o [que seja realmente- digno e 1 grande, ou lhes dam os m argem com o nosso por vezes tão desregrado pro- cedim ento, a praticar êsse e os dem ais desatinos que depois lhes censurám os, Convençâm o-nos todos de um a coisa: em quanto nós, que som os cultos,, não nos com p e n e tr a r m o sd a ne- cessidade urgente de ser- m os escrupulosam ente cor- rétos em nossos actos, elas procederão mal, com o até aqui, com o sempre. Na «Imitação de Cris- to» diz-se: «Faça cada um por m o- dificar os seus defeitos, que é isso m ais proveitoso que a mais proveitosa das dis- cussões.» Tam bem Horacio afir- m ou não haver hom ens sem defeitos, e que portan- to o melhor, é o que tem m enos Tendo razões, com o se vê, para nos aperfeiçoar- m os,, dando-nos depois por m odelos aos que pretendê- m os fazer a essa ainda que relativa, perfeição.. Luiz Leitão. AGRICULTURA Perigo do ‘enaprego «los ;?íInslí-os iaqíaiMfiaítos n as hortas. Diz-se que os bacilos de num erosas doenças são cul- tivados e multiplicados por vários legum es, onde pulu- lam , sobretudo nas folhas rentes ao solo, e que foram salpicadas com os adubos liquidos em pregados em regas. Os célebres quimicos W urts e. Bouges fizeram ha pouco, a tal respeito, experiencias absolutam en- te concludentes. Vasos cheios de terra, e sem eados de ra b a n etes,, a l- face e agriões foram rega- dos com agua contendo culturas, de. bacilos da tu- berculose. No fim. de algum tem po inocularam, fragm entos de folhas no peritonéo de co- baias, e em dezoito, vezes sobre trinta,, os pequenos animais, ficaram tuberculo- sos.. Com o micróbio da febre tifóide os resultados ! ta casos em trinta inocula- ções. Estava provado, pois, que as folhas dos rabane- tes,. das alfaces dos agriões continham era grande dóse os tem erosos inim igos da espécie humana.. Parece que as píàn«as: hortenses e os legum es re- presentam o m esm o, papel, qu.e os verm es da terra, par- ra com. o micróbio, do car- búnculo, arrastando do. so- lo, para a.s hastes e para; as folhas, os bacilos, que. n’ele se encontram.. Por is?- so é de toda a convenien-- cia não se aplicar nas, hor- tas adubos suspeitos, que se possa recear levem com - sigo micróbios prejudiciais ao organism o dos futuros consumidores, das hortali- ças.. Volumes em prepara- ção, da serie: «Frutos da leitura e da reflexão»:, VUi— Vida. mesquinha., IX—Os modernos escra- vos, (i.° volume). X—Os modernos escra-*- vos, 2.0 volume). XI —Os modernos escra-. vos, ( 3.° volume). Tratam respêtiyamente de:; Vícios, Animais.. A série é editada pela. acreditada livraria Férin, de Lisbôa e tem por autor o sr. Luiz Leitã.o>. antigo e distinto colaborador, deste jornal. Comentários •& Moticiae 1ÍE5S MOÍBie <Ic I 6 e#ss Faz ôje 708 anos. que depois, do cêreo foram escaladas as mu- ralhas de Beziers, e os. cruzados fanáticos, católicos, sanguinarios e Iadr5.es, penetram na cidade. Homens,, mulheres, donzelas 4 crianças, velhos, tudo foi cruel- mente morto, sem distinção. Per- guntando alguns, soldados, ap. a% bade de Cijeau por, qua sina! po- deriam. distiDguir-. os. catojicojs dos,, albigenses, resp.ondeu: «Matar, a., tofcto e a, direito., porque. I)eus, saberá, bem conhecer, quais , sãp , os..seu,s. Netu,.ojs. templos..esçap^. raro e os qne ali se imviaxn rív?. ftigiadç, fecharam-Ikes ,as,, p.o.r|ag., (e lançaram o logo. Caleeh-R-^ foram mais positivos, trin-’em .sesseata mil pessoas 0

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A N 0 X V II D O M I N G O , 2 3 D E I J U L H O DES 1 9 1 7 N.° 8 3 j

S E M A N A R I O R E P U B L I C A N O R A D I C A L

A s s i s a a t u r a

Ano. i$; sem estre, S5o. Pagamento aaeantacio.Para fóra: A n o . 1S20; semestre, $60; avuiso. $02.Para 0 B ra zil; A n o . 3S00 (m oeaa forte).

PKOPRIETARIO-DIRETOR— José Augusto Saloio

&0

Q (C o m p o s iç ã o e Igupressáo)U R U A C Â N D ID O D O S REIS — 126,

•3| PsafollcaçõesS A n ú n cio s— i . a pubiicaçáo. $04 a linha, nas seguintes, $o_2.Q A núncios na 4.* pagina, contrato especial. Os autógrafos náo

9 o u se restituem auer sejam ou náo publicados,

0 ADMiNisTnADon-MANUEL T. PAULADA editou-LUCIANO FORTUNATO DA COSTA

C o m o p r e s e n t e n ú m e r o e n t r a « O D o m i n g o » ' n o 1 7 . ° a n o d e p u b l i c a ç ã o . C r i a d o p a r a d e f e n d e r o s i n t e ­

r e s s e s d ’é s t e c o n c e l h o , a p l a u d i r a v e r d a d e e a j u s t i ç a , d e f e n d e r o s o p r i m i d o s e c a s t i g a r o s o p r e s s o r e s , E l e t e m s a b i d o d e f e n d e r a c a u s a d a R e p u b l i c a , q u e o m e s m o é d i z e r o s i n t e r é s s e s d a n o s s a q u e r i d a P a t r i a , P e r s e g u i ­d o l o g o á n a s c e n ç a p o r c r i a t u r a s q u e p r e f e r e m a s t r e ­v a s á l u z , e g u e r r e a d o t r a i ç o e i r a m e n t e a t é ô j e p o r i n - d i v i d u o s s e m i d é i a s s ã s e s e m p a t r i o t i s m o , p o r a q u i s e v ê q u a n t o s a c r i f í c i o , d e d i c a ç ã o a u m a c a u s a e f é n o e s f ô r ç o p r o p r i o p a r a r e s i s t i r a o s o b s t á c u l o s q u e a c a ­d a m o m e n t o s u r g e m d a i r a d o s i n i m i g o s .

D u r a n t e e s t e s l o n g o s a n o s l o g r á m o s m u i t o s d e s e n g a n o s m a s a v i g o r á m o s n o e s p i r i t o p ú b l i c o m u i t a s e s p e r a n ç a s e d e f e n d e m o s m u i t a s c a u s a s j u s t a s . A i m ­p r e n s a , o b r a . d e G u t e m b e r g , d e v e s e r s e m p r e u m a p o s t o l a d o ; q u a n d o e l a s e d e s v i a d e s t e c a m i n h o , p r o s - t i t u e - s e e d e g r a d a - s e ; t o r n a - s e e n t ã o u m e s t i l e t e a e s - v u r m a r o p ú s d e t o d a s a s i n t r i g a s e c a l ú n i a s , i n f â m i a s e v e r g o n h a s , ó d i o s e i n j u s t i ç a s . E ’ u m c a n c r o , n ã o - é a l u z . N o c a l o r a r d e n t e d a s l u t a s p a r t i d a r i a s t e m o s a q u i , p o r v e z e s , l a n ç a d o m ã o d o a z o r r a g u e , a v e r g a s t a r a s i n s o l ê n c i a s é o s d e s m a n d o s , m a s n u n c a , p r e t e n d e m o s a t i n g i r d i r é t a m e n t e o s h o m e n s ; s e a l g u n s a p a r e c e m n a l u c t a , é p o r q u e o s s e u s n o i r t e s s e t o r n a r a m c o n h e c i d o s q u a n d o e l e s p r o p r i o s n ã o s e e s c u s a r a m a f a z e r u s o . d e p r o c e s s o s v e r g o n h o s o s . D e r e s t o , , t o d o s a q u e l e s q u e n o s l ê e m h ã o d e t e r c o m p r e e n d i d o q u e a n o s s a m a i o r p r e o c u p a ç ã o é a b o a m a r c h a d a R e p u b l i c a , é o e n g r a n ­d e c i m e n t o d ’e s t e h e r o i c o e o i t o v e z e s s e c u l a r P o r t u g a l . Q u a n d o p r e s s e n t i m o s q u e a l g u e m a t r a i ç o a o a t u a l r e ­g i m e n 0 1 1 a t r o p e l a o d i r e i t o o u f é r e a j u s t i ç a , l e v a n t á ­m o s l o g o a v o z e m p r o l d o s s a g r a d o s i n t e r e s s e s p ú ­b l i c o s o u d a c a u s a d a l i b e r d a d e . N ã o v a c i l á m o s u m s ó m o m e n t o , q u a n d o é p r e c i s o , p a r a c e n s u r a r a t é o s m a i o r a i s d o n o s s o p a r t i d o q u a n d o a s s i m o e n t e n d e m o s , p o r o n d e s e v ê q u e n ã o o b e d e c e m o s , c o m o c a r n e i r o s , , á v o n t a d e d e q u e m q u e r q u e s e j a , m a s s o m e n t e á n o s ­s a m a n e i r a d e v ê r e d e p e n s a r q u a n d o j u l g á m o s q u e e l a é m a i s a c e r t a d a q u e a d o s o u t r o s . N o e m t a n t o , c o m t o d a e s t a n o s s a i z e n ç ã o d e s e m p r e — s e m a l t i v e z n e m a m b i ç õ e s — s o m o s d o s p r i n c i p a i s f a u t o r e s d a d i s c i p l i n a a d e n t r o , d o p a r t i d o . E s e m e l a n ã o h a v e r i a e s s a c o e - z ã o q u e t o r n a o P a r t i d o D e ú i o c r a t i c o a m a i o r f ô r ç a d a R e p u b l i c a P o r t u g u e z a . A c o n f i r m a r a i n d e s t r u t i v e i u n i ã o d o n o s s o p a r t i d o d a m o s p a r a e z e m p l o t o d a s a s t e n t a t i v a s q u e s e t ê e m p r e p a r a d o p a r a d e i t a r p o r t e r ­r a 0 a t u a l . g o v ê r n o e a h i s t ó r i c a e g l o r i o s a d a t a d e 1 4 d e M a i o d e 1 9 1 5 ,

E f i n a l m e n t e , 0 q u e s e g a n h a d e t o d a s e s t a s l u c t a s e s a c r i f í c i o s ? E ; u m a p e r g u n t a a q u e s e n ã o r e s p o n d e p o r q u e i s s o i r i a d e s e n v o l v e r o e s p í r i t o d e d e s â n i m o a n t e 0 $ . p r e j u í z o s e d e s g o s t o s s o f r i d o s . N ã o . N i n g u é m , t e m n a d a c o m i s s o ! . A c h â m o - n o s . s a t i s f e i t o s e a t é , f e l i ­z e s c o m a n o s s a s o r t e , p o r q u e v i v e m o s l i v r e m e n t e d e b e m c o m a n o s s a c o n s c i ê n c i a e i s s o é t u d o . S e a d e s v i r ­t u a r a s n o s s a s i n t e n s õ e s a l g u m a l i n g u a v i p e r i n a s e a - t r e v e a m o v e r - s e . , f i n g i m o s n ã o o u v i r c o n f i a d o s d e q u e ; a g r a n d e m a i o r i a n o s . f a r á j u s t i ç a . E é a e l a , a e s s a g r a n d e m a i o r i a , q u e n ó s a g r a d e c e m o s a c o o p e r : ã o e f i ­c a z q u e . t ã o g e n e r o s a m e n t e n o s t e m d i s p e n s a d o a í r a - \ é z t a n t o s a n o s . d e l u c t a a g i t a d a e p o r v e z e s s a n g r e n t a .

A ’v a n t e , p e l a R e p u b l i c a ! .

EDUCAÇÃO MORALV e lh ic e

C í c e r o c o n s t a t a q u e o u - t r ’o r a , ( f a ç a m l á i d é i a o n d e i s s o v a e . . . ) n e m a r i q u e z a n e m o n a s c i m e n t o n e m a s d i g n i d a d e s e x c i t a v a m a a d m i r a ç ã o e o v e r d a d e i r o r e s p e i t o : e r a a v e l h i c e . C a ­p e i e a c r e s c e n t a :

« N u n c a a v e l h i c e f o i t ã o h o n r a d a c o m o e m S p a r t a , e o l a c e d e m o n i o L i s a n d r o d i z i a n ã o h a v e r l u g a r a l ­g u m n a t e r r a o n d e f o s s e t ã o h o n r o s o e n v e l h e c e r c o ­m o n ’a q u e l e p a i z » .

T a m b e m V i c t o r H u g o d i s s e n o s « M i s e r á v e i s » : ,

« U m s e c u l o s e r v e d e a l ­g u m a c o i s a p a r a q u e m o v i v e u ; o s a n o s c h e g a m p o r d e r r a d e i r o a c i r c u n d a r a f r o n t e d e q u a l q u e r , d e u m r e s p l e n d o r , q u e i n f u n d e r e s p e i t o » .

S e u m v e l h o , s ó p o r q u e o ê , i n f u n d e o u d e v e i n f u n ­d i r c o m p l e t o r e s p e i t o , p a ­r e c e q u e m u i t o m a i s . a s s i m d e v e s e r q u a n d o ê s s e v e ­l h o é s i m u l t a n e a m e n t e i d o ­s o e i n f e l i z .

C a l c u l e - s e e n t ã o q u a n t o é . c o n f r a n g e d o r p r e s e n e e a i - a p u p o s e t r o ç a s a v e l h o s e e n f e r m o s q u e . p o r e s s a s r u a s p a s s a m á c o n t e m p l a ­ç ã o d e t o d o s n ó s . .

L e m o s a i n d a n ã o h a m u i t o u m d i s c u r s o e m q u e0 s r . S e r r a s C o n c e i ç ã o d i ­z i a q u e a s c r i a n ç a s , d e s r e s ­p e i t a n d o o s . v e l h o s , , p e r s e ­g u i n d o c o m m o t e j o s o s m e n d i g o s e o s l o u c o s , a q u e ­l e s e m f i m a q u e m a d e f o r ­m i d a d e f i s i q a d á u m a p a r e ­c e n ç a i r r i . s o r i a , . , c o n s t i t u e m u m q u a d r o d e v é r a s c o m - p u n g e n t e .

Q u e d e v e z e s n ó s n o s t e m o s i n s u r g i d o i n u t i l m e n ­t e c o n t r a ê s s e g r a n d e s i n t o ­m a d e d i f i c i e n t e e d u c a ç ã o d o p o v o .

E ’ c l a r o q u e s ã o a s c r i - a n ç a s q u e m a i s v ê z e s e z i - b e m t a l d e l i t o , m a s .0 q u e t a m b e m n o s p a r e . e e q u e é c e r t o , , é a c u l p a d ’e s s e s m a u s p r o c e d i m e n t o s , i n f a n ­t i s s e r m e n o s d e i s q u e

| n o s s a , p o r q u e o u n ã n i l u c i - I d â m o s a s c r i a n ç a s s o b r e o [ q u e s e j a r e a l m e n t e - d i g n o e1 g r a n d e , o u l h e s d a m o s

m a r g e m c o m o n o s s o p o r v e z e s t ã o d e s r e g r a d o p r o ­c e d i m e n t o , a p r a t i c a r ê s s e e o s d e m a i s d e s a t i n o s q u e d e p o i s l h e s c e n s u r á m o s ,

C o n v e n ç â m o - n o s t o d o s d e u m a c o i s a : e m q u a n t o n ó s , q u e s o m o s c u l t o s , , n ã o n o s c o m p e n e t r a r m o s d a n e ­c e s s i d a d e u r g e n t e d e s e r ­m o s e s c r u p u l o s a m e n t e c o r - r é t o s e m n o s s o s a c t o s , e l a s p r o c e d e r ã o m a l , c o m o a t é a q u i , c o m o s e m p r e .

N a « I m i t a ç ã o d e C r i s ­t o » d i z - s e :

« F a ç a c a d a u m p o r m o ­d i f i c a r o s s e u s d e f e i t o s , q u e é i s s o m a i s p r o v e i t o s o q u e a m a i s p r o v e i t o s a d a s d i s ­c u s s õ e s . »

T a m b e m H o r a c i o a f i r ­m o u n ã o h a v e r h o m e n s s e m d e f e i t o s , e q u e p o r t a n ­t o o m e l h o r , é o q u e t e m m e n o s

T e n d o r a z õ e s , c o m o s e v ê , p a r a n o s a p e r f e i ç o a r ­m o s , , d a n d o - n o s d e p o i s p o r m o d e l o s a o s q u e p r e t e n d ê - m o s f a z e r a e s s a a i n d a q u e r e l a t i v a , p e r f e i ç ã o . .

Lu iz L e i t ã o .

A G R I C U L T U R AP e r ig o d o ‘enaprego «los

;?íInslí-os iaqíaiM fiaítos n a s h o r ta s .

D i z - s e q u e o s b a c i l o s d e n u m e r o s a s d o e n ç a s s ã o c u l ­t i v a d o s e m u l t i p l i c a d o s p o r v á r i o s l e g u m e s , o n d e p u l u ­l a m , s o b r e t u d o n a s f o l h a s r e n t e s a o s o l o , e q u e f o r a m s a l p i c a d a s c o m o s a d u b o s l i q u i d o s e m p r e g a d o s e m r e g a s .

O s c é l e b r e s q u i m i c o s W u r t s e . B o u g e s f i z e r a m h a p o u c o , a t a l r e s p e i t o , e x p e r i e n c i a s a b s o l u t a m e n ­t e c o n c l u d e n t e s .

V a s o s c h e i o s d e t e r r a , e s e m e a d o s d e r a b a n e t e s , , a l ­f a c e e a g r i õ e s f o r a m r e g a ­d o s c o m a g u a c o n t e n d o c u l t u r a s , d e . b a c i l o s d a t u ­b e r c u l o s e .

N o f i m . d e a l g u m t e m p o i n o c u l a r a m , f r a g m e n t o s d e f o l h a s n o p e r i t o n é o d e c o ­b a i a s , e e m d e z o i t o , v e z e s s o b r e t r i n t a , , o s p e q u e n o s a n i m a i s , f i c a r a m t u b e r c u l o ­s o s . . C o m o m i c r ó b i o d a f e b r e t i f ó i d e o s r e s u l t a d o s !

t a c a s o s e m t r i n t a i n o c u l a ­ç õ e s . E s t a v a p r o v a d o , p o i s , q u e a s f o l h a s d o s r a b a n e ­t e s , . d a s a l f a c e s d o s a g r i õ e s c o n t i n h a m e r a g r a n d e d ó s e o s t e m e r o s o s i n i m i g o s d a e s p é c i e h u m a n a . .

P a r e c e q u e a s p í à n « a s : h o r t e n s e s e o s l e g u m e s r e ­p r e s e n t a m o m e s m o , p a p e l , q u . e o s v e r m e s d a t e r r a , p a r ­r a c o m . o m i c r ó b i o , d o c a r ­b ú n c u l o , a r r a s t a n d o d o . s o ­l o , p a r a a . s h a s t e s e p a r a ; a s f o l h a s , o s b a c i l o s , q u e . n ’e l e s e e n c o n t r a m . . P o r i s ? - s o é d e t o d a a c o n v e n i e n - - c i a n ã o s e a p l i c a r n a s , h o r ­t a s a d u b o s s u s p e i t o s , q u e s e p o s s a r e c e a r l e v e m c o m - s i g o m i c r ó b i o s p r e j u d i c i a i s a o o r g a n i s m o d o s f u t u r o s c o n s u m i d o r e s , d a s h o r t a l i ­ç a s . .

V olum es em prepara­ção, da serie:

« F r u t o s d a l e i t u r a e d areflexão»:,

V U i— Vida. m esquinha.,IX — O s m o d e rn o s escra­

vos, (i.° volume).X — O s m o d e rn o s escra-*-

vos, 2.0 volume).X I — O s m o d ern o s escra-.

vos, (3.° volume).T ra ta m resp ê tiy am en te

de :;Vícios,Animais..A série é ed i tad a pela.

a c re d i tad a livraria Férin, de Lisbôa e tem po r a u to r o sr. Luiz Leitã.o>. an t ig o e distinto co laborador, d e s te jornal.

Com entários •& M oticiae

1ÍE5S M O Í B i e < Ic I 6 e#ssF a z ôje 7 0 8 anos. q u e d e p o is ,

do cêreo f o r a m escaladas as m u ­ra lh a s de B e z i e r s , e os. c r u z a d o s fa náticos, ca tólicos, s a n g u i n a r io s e Iadr5.es, p e n e t r a m n a c i d a d e . H o m e n s , , m u l h e r e s , d o n z e l a s 4 c r i a n ç a s , v e l h o s , t u d o foi c r u e l ­m e n t e m o rto , sem d i s t i n ç ã o . P e r ­g u n t a n d o a lg uns, s o l d a d o s , a p . a% bade de C i j e a u por, q u a sina! po­deriam. distiDguir-. os. catojicojs dos,, a lb ig e n s e s , resp.o ndeu: « M a t a r , a., tofcto e a , dire ito. , p o rq u e . I ) e u s , s a be rá , b e m c o n h e c e r, qua is , sãp , os..seu,s. Netu,.ojs. t e m p l o s . . e s ç a p ^ . raro e os q n e ali se i m v i a x n rív?. f t i g i a d ç , f e c h a r a m - I k e s ,a s,, p.o.r|ag.,

( e l a n ç a r a m o l o g o . C a l e e h - R - ^ foram mais positivos, t r in - ’em .sesseata m i l pessoas 0

Page 2: AN0 XVII N.° 83j · AN0 XVII DOM INGO, 23 DEI JU LH O DES 1917 N.° 83j S E M A N A R I O R E P U B L I C A N O R A D I C A L Assisa a tu ra Ano. i$; semestre, S5o.Pagamento aaeantacio.

9 O D O M I N G O

r o d a s v í t i m a s q n e p e r e c e r a m n ’ este d ia . D e p o i s s e g u iu se o s a q u e .

S I I SQ u a t o r z e a nos e o m p l e t o u o re­

g i s t o c iv il d e ó b i t o , do p á p a L e ã o X I I I , n o pa lacio do C a p i ­t ó l i o , em R n m a . T e s t e m u n h a r a m

* o a cto os g r a n d e s p r o p r i e t á r i o s : p r i n c i p e L a n c e l l o t e conde F r a n cisco C o a n e s t a b l e de llp S t a f f a .

M a t r S s c s d a s c o a i r i b e a i - ç ã e s .P o r d e c re t o de J u n h o ú l t i m o ,

& c o n tr ib u i ç ã o i n d u s t r i a l , m a t r i - ' z e s d a s c o n tr ib u i ç õ e s de -juros e

s u n t u a n a , p a s s a r a m a t e r só o p r a z o p a r a os in te re ss ad o s as e za - m i n a r e m e so bre elas r e q u e r e r e m o q ue t i v e r e m p o r c o n v e n i e n t e : é de t r e z m e z e s , e ço nta -se a p a r t i r da a b e r t u r a do co fr e p a r a a r e s p é t i v a c o b r a n ç a .

O p r a z o p a r a a s j j n n t a s r e c e ­b e r e m as re c la m a ç õ e s t e r m i n a v i n t e dias d e p o i s d ’ aqueles t r e z m e z e s , a n u la d a s a's colétas de cu jo p a g a m e n t o os c o n t r ib u i n t e s fo ­r e m d i s p e n s a d o s .

« 4 » S & o s a í & s g o s .

E n t r a êste rnodesto s e m a n a r io Ô j e n o 1 7 . ° ano de e ziste ncia n ’ esta v i l a . S ã o 3 3 7 n ú m e r o s ou s e j a m o ito c e n to s e t r i n t a e sete s e m a n a s de t r a b a l h o á r d u o a c o m ­p a n h a d o s d e sacriâoio s q u e " b a s t a n t è nos p e s a m , e m b o r a a m u i ­t o s se a fi g u r e de p e q u e n a m o n ­t a . E a êsses sacrifícios acrescem

- m u i t a s i n g r a t i d Õ e s de c ria t u ra s q u e a q u i t ê e m e n c o n t ra d o leal­m e n t e se rviço s q u e as t o r n a r a m « g e n t e » f ó r a do v u l g a r d ’ o nde n u n c a s a i r i a m ,s e m êste a poio que d e s i n t e r e s s a d a m e n t e l h e s coae-e d e m o s .

E s t e m u n d o é * , , assinai

A ffesáa d a SSorC o n s t a q n e u m g r u p o de dis

«Jtintas s e n h o r a s d ’ esta v i l a pensa l e v a r a e fe i to a «f és ta da f l o r » e m A l d e g a l e g a , c u jo p r o d u t o re v e r t e r a em f a v o r d a s fa m i l i a s d o s soldados m o b i l i s a d o s nossos c o n te rr â n e o s ..

I ^ e s ê s a s E s e a í o sF u g i r do h o m e m que f r e q u e n ­

t a a i g r e j a é f u g i r d a d e s v e r g o ­n h a e d o c r i m e .

— A m u l h e r be a ta s ó passa m a l q u a n d o não. t e m q u e m e n ­g a n a r .

T e a í r o IS e e re fo F o p t í la rN ’ este a c r e d i t a d o t e a tro te rá

l u g a r ô je u m atraente- e s p é t á e u ­lo p o r u m a c o m p a n h i a de L i s b ô a , co-mposta de a p l a u d i d o s a r t i s t a s ,

"o q u e d e i x a v ê r q u e será m u i t o b e m a p r o v e i t a d a esta n o i t e .

© i i s o a i s m e s t o « lo l i a r - «gases < |e a®ogâil};iE.J á era 2 2 de j u l h o de 1 9 0 8 ,

f a z ôje n o v e a n o s , E r n e s t o de V a s c o n c e l o s a p r e s e n to u n a C a m a r a do s d e p u t a d o s u m p ro jé to d e le i , q u e foi a p r o v a d o , m a n d a n d o c u n h a r d u z e n t o s co n to s em m o e d a s -de Õ0 0 ré is d ’ a q u e le t e m ­p o , c o m e m o r a t i v a s e de h o m e n a ­g e m ao g r a n d e M a r q u e * de P o m ­b a l , sendo os lucros a a p l ic a r ao c u ste io dó m o n u m e n t o na A v e n i ­d a d a L i b e r d a d e . E s s e p r o j é to foi ali c o m b a t i d o pelo ra a cio n a rio P i ­n h e i r o T o r r e s e p e lo fr a n q u i s t a M a i h e i r o K e i t n ã o q u e nâo p o à e - r a m g u a r d a r o seu r a n c o r á m e ­m ó r i a do i n c o m p a r a v e l p o r t u g u e z , q u e e m v i d a se c h a m o u S e b a s tiã o J o s é de C a r v a l h o e M e l o . A rea çã o j e s u í t i c a tern e m p r e g a d o toda a su a h a b il i d a d e e t o d a a su a f o r ­ç a £ t e m a ssim c o n s e g u i d o , mes l iíO d e n t r o da l l e p u b i i e a , l e v a r p ó f á i a n t £ A su a v o n t a d e . E s p e - í a s ç a s s u r g e m , de q u a n d o em g u a n d o , e « g o r a , p a r e c e , va e er.i-

G O F E E SSJPBRO X/A S

Sp ? M . j tA

( A o b e n e m é r i t o G R E M I O M O N T A N H A )

Ousou o alemão bandido e celerado A frontar P ortugal , o grande heroe antigo;0 ' Povo portuguez, valente, forte, ousado,Combate o vil teutão, O D E I A O I N I M I G O !

N a lua bela H istória existe uma odisséia,0 mundo a reconhece! H a bem quem idolatre-a. Avante , Povo auda\, heroe da grande Idéia,M archa sem hesitar, D E F E N D E A T U A P A T R I A !

Podem s u rg ir vilões, cobardes sem vergonha ,Judas postos a soldo, a lama dos chiqueiros;Que o teu belo civismo d canalha se imponha Condena a vil traição , D E S P R E Z A O S B O A T E I R O S !

A Alemanha brutal, a patria mãe do v ic io ,Autocrata e venal, é fértil em traições;0 ’ Povo português, é nobre o sacrifício ,Ataca o alemão, V I G I A O S E S P I Õ E S !

J u l i o D ú m o n t ( O r l a n d o ) .

g ir-se o m o n u m e n t o p a r a glorifi cação do g r a n d e e s t a d is t a , do es­pirito m a i s libe ral e j u s t i c e i r o do seu t e m p o . V e n c i d a a c a n a l h a j e ­s u í t i c a , a ú n i c a q u e se t e m o p o s ­to ao l e v a n t a m e n t o do m o n u m e n ­to e q ue i n f e l i z m e n t e a in d a m o s ­t ra te r q u e r e r , c o n s t r u íd a será es­sa g r a n d io s a o b r a q u e t e m p o r fim p e r p e t u a r no h r o n z e a f i g u r a de M a r q u e z de P o m b a l , espé tro t e r ­ri v e l do j e s u i t a .

€5s i ic o n ie e i iu e a to s d e U s b ò a ,T e r m i n a r a m , f i n a l m e n t e , os

v e r g o n h o s o s a c o n t e c im e n to s p a s ­sados n a c a p i ta l . C o m lucros p a ­ra a lg u e m ? N â o . 0 p r o le ta ria d o re c la m o u e v ê a g o r a u m p e q u e ­no a u m e n t o n o seu s a l a r io , mas o q u e n ão v i u a in d a é q u e êsse a u m e n t o nâo c o b r e o dos c o m e r ­ciantes m e n o s e scrupu los os que a i a a d ia vã o aum eD ta nd o os pre cos dos seus a r t i g o s . O pro le ta ria d o r e c l a m a de te m p o s a t e m ­pos e e n c o n t r a logo pela f r e n t e , a e st-o rva r-lh e êsse l e g itim o d i ­r e i t o , a re a ção q u e , de e spre ita s e m p r e , a ti r a c o m d i n h e i r o para m ã o s assassinas q u e t o m e m o c o m p r o m i s s o de a h e r a r a o r d e m p ú b lic a la n ç a n d o b o m b a s e d a n ­do tiro s. P o i s não é isto que s e m ­p re se t e m v i s t o desde q u e se i m p l a n t o u a R e p u b l i c a ? E p o r que n âo se p r o c u r a p ô r u m d i ­que á d e s e n fr e a d a c a n a lh a que tão c r i m in o s a m e n t e p ro ce d e sem re s p e it o p o r n i n g u é m ? ! O p a i z n â o póde n e m dev e c o n t i n u a r a v i v e r a ssim . S e o g o v ê r n o nâo sabe ou n ã o p ó d e e v i t a r êste es­t ad o de coisa s, d e m i t a - s e . O p a i z precisa d e cjiíem o saiba a d m i n i s ­t r a r . A fa m ilia p o r t u g u e z a p r e ­cisa , e m tão c rit ic a c o n j u n t u r a , de o r d e m e s o c ê g o .

A gna p oáarefE i s u m m e io sim ple s e ca se iro ,

de r e c o n h e c e r se u m a a g u a é p o t á v e l : E n c h a m - s e t r e z q u a r t a s p a r t e s de u m a g a r r a f a de v i d r o b r a n c o , de m e i o litr o de ca p a c i­d a d e , c o m a a g n a qn e se q u e r a n a l i s a r , e de ite-s e m e i a c o lh er (d a s d e c h á ) de a ssu c a r p u r o ; rólbe_-se e p o n b a - s e de p a r t e , em sitio u m p o u c o q u e n t e . S e ao c a ­b o de v i n t e e q u a t r o a q u a r e n t a e o ito h o r a s a a g u a se f a z t u r v a e a p r e s e n ta fl o c o s , a a g u a n ão é p o t á v e l ; s e , pelo c o n t r á r i o , se

f e o n s e r v a r l í m p i d a , é boa p a r a b e b e r.

! E ’ s i m p le s a e x p e r i e n c i a .

D ta lo g o— T r a b a l h a d o r , q u a l é o teu

pre sente?— 0 t r a b a l h o e a m i s é r i a .— Q u a l é o teu f u t u r o ?

, — A m i s é r i a e os b a ldSe s da s o rte .

— E a t u a e s p e r a n ç a , q u a l é?— 0 r e p o u s o d a m o r t e .— E p o r q u e não podes ser fe ­

liz?— P o r q u e so u p o b r e .— E ' q u e m f a z a r i q u e z a ?— O t r a b a l h o .— E q u e m foi q u e t r a b a l h o u ?— F u i eu e o u t r o s c o m o e u .— E n t ã o p o r q u e és p o b r e ?— N â o sei.— Q u e r e s q u e t ’ o diga?— Q u e r o .— E ’ p o r q u e tens sido r o u b a d o .

D e s a s tr e sS e g u n d a f e i r a p a s s a d a u m a

po bre m u l h e r de n o m e M a r i a d ’ A s s u n ç â o A n g é l i c a , d ’ esta v i l a , c a sa da c o m A n t o n i o F r a n c i s c o dos S a n t o s , e m p r e g a d o no moi n h o d a B a r r o c a d ’ A l v a , foi ali e, co m t a n t a i n f e l i c i d a d e , a pro ci- m a n d o se do e n g e n h o foi co lhid a de tal f ó r m a q ue ficou c o m as pe rn as e s m a g a d a s . C o n d u z i d a ao h o s p i t a l de S . J o s é os m é dico s de s e rv iç o r e s o l v e r a m a m p u t a r - lhe u m a das p e r n a s .

— T e r ç a fe i ra p a ssa d a o camion q u e c o n d u z o p e i x e p a r a esta vi la p e r t e n c e n t e á f i r m a O l i v e i r a , S i l v a & G d v o l t o u - s e , re s u l t a n d o o' « c h a u f e u r » f ic a r m u i t o fe rid o na ca be ça e c o m v á r i a s contusões pelo co rp o e o e m p r e g a d o c o m ­p r a d o r do p e i x e c o m a p e r n a es­q u e r d a e s m a g a d a e a o u t r a m u i ­to f e r i d a . C o n d u z i d o s a m b o s pa ra o h o s p ita l d e S . J o s é , pelo m é d ic o de s e r v i ç o , sr . d r . M a r t in h o R o s a d o , a u c i l i a d o p o r o u ­tro s, pen so u o p r i m e i r o e a m p u ­tou a p e r n a e s q u e r d a ao se gu n d o , r e c o l h e n d o a m b o s á e n f e r m a ­r i a de S a n T ò O n o f r e .

*&siIgasue®&tosN a pa ssa da s e g u n d a fe i r a , res

p o n d e r a m e m pro cesso de p o l i ­cia c o rre c io n a l M a n u e l F r a n c i s c o e E n r i q u e F e r n a n d e s , d e S a r i lhos P e q u e n o s , a c u s a d o s do. c r i ­m e de o fe nsas c o rp o ra i s e m J o â o J o a q u i m F e i t e i r a , t a m b e m d'a.- q u e l e sitio. O p r i m e i r o foi absol v i d o e o s e g u n d o c o n d e n a d o em t r ê z dias d e m u l t a a d e z c e n t a ­v o s p o r d i a ; era proç-easo, c o r r e ­c io n a l, J o ã o . A v e i r o P e r e i r a , so,li­t e i r o , t r a b a l h a d o r , m o r a d o r n o

0 valor da mulher

E m S ã o L u i z ( E s t a d o s U - n i d o s d a A m e r i c a ) e z i s t e u m a c o m p a n h i a f e r r o v i á ­r i a q u e a i u a l m e n t e é d i r i ­g i d a p o r u m a s e n h o r a ( M a - r y S . H o l l a d a y ) . A o f a l e c e ro m a r i d o d e s t a s e n h o r a , d e i x o u m u i t a s a ç õ e s d u m p e q u e n o c a m i n h o d e f e r r o d e h i p o t é t i c o p o r v i r . A s r . a H o l l a d a y , a o f i c a r v i u v a , f o i s u b s t i t u i r o m a r i d o n o c o n s e l h o d e a d m i n i s t r a ç ã o d a q u e l a c o m p a n h i a e n ã o t a r d o u a d e m o n s t r a r a o s s e u s c o l e g a s q u e e n t e n d i a d o n e g o c i o m e l h o r d o q u e e l e s , p o i s q u e , e m d o i s a n o s d e i n t e l i g e n t e e s u p e r i o r a d m i n i s t r a ç ã o , f e z c o m q u e s e e l e v a s s e , d ' u m m o d o e x t r a o r d i n a r i o , o v a l o r d a s a ç õ e s . E s t a s , q u e n o t e m p o d o m a r i d o n a d a v a l i a m , r e p r e s e n t a m ô j e u m c a p i ­t a l d e 2 : 3 5 o c o n t o s , ( a v a ­l i a n d o p e l a m o e d a p o r t u ­g u e z a ) .

E s t e e o u t r o s e z e m p l o s c o m q u e t o p a m o s a c a d a p a s s o d ã o - n o s a c e r t e z a d o q u a n t o t e m d e f a l s o o a r ­g u m e n t o a p r e s e n t a d o p o r m u i t o s q u e s e c r ê e m « i l u s ­t r a d o s » d e q u e , s e n d o a m u l h e r u m « e s p i r i t o f r a c o » n ã o p ó d e e x c e d e r o u x n e s - m o i m i t a r o h o m e m .

E o m a i s i n t e r e s s a n t e d o , c a s o é q u e á s p r ó p r i a s m u ­l h e r e s n ó s t e m o s v i s t o c o n ­f e s s a r e s s a i n e z a t i d ã o !

J . FONTANA DA SILVEIRA.

nue l dos S a n t o s N i n a , fa c t o a q ue <iO D o m i n g o » se r e fe ri u no n ú m e r o p a ssa d o .

.4 Idade d o S le d fíe r r a n e oN a o p iniã o do n a t u r a li s t a B l a n -

c h a r d , a fo r m a ç ã o d ’ este m a r é p o s t e r i o r ás pla n ta s e a n i m a i s de to d a s as re giões q u e ele b a n h a ; foi a b e rto p o r u m a i r r u p ç ã o do O c e a n o no E s t r e i t o de G i b r a l t a r , h a v e r á uns c e m m i l anos»

K oáa sem aa aSE n t r e m u l h e r e s :E ’ m u i t o t r i s t e , m i n h a a m i g u i -

n h a , c h e g a r m o s aos q u a r e n t a , sol­t e ir a s .

sitio do C h ã o D u r o , a c u s a d o de t e r fe rid o co m u m a n a v a l h a J o sé A l v e s , da M o i t a . F o i c o n d e ­n a d o em 4 6 dias de p ris ã o c o r ­re cio n al e seis de m u l t a a d e z c e n t a v o s p o r d i a . A c u s a d o de tra n s g re s s ã o de p o s t u r a m u n i c i ­pal r e s p o n d e u q u i n t a - f e i r a passa-< da e foi c o n d e n a d o e m dois e scu ­dos ou dois dia s de c a de ia o a- g uadeiro . L e o n e l P e r e i r a R a t o , n a t u r a l e re s id e n t e n ’ esta v i l a .

C ou íra o s «feoebes»0 - p r i m e i r o e z é r c i t o n o r t e - a m e -

rica n o de s tin a d o á F r a n ç a , é ali espe ra do e m a g o s to p r ó c i m o , e c o m p o r- s e h a de 1 6 d i v i s õ e s , d e 9 1 3 oficiais e 2 7 : 2 4 3 so lda do s ca da d i v i s ã o ; 6 4 e n f e r m a r i a s de c a m p a n h a , d u as d iv is õ e s de c a v a ­l a r i a , co m 1 : 2 1 4 oficiais e 3 9 : 9 4 2 s o ld a d o s ; 1 6 b rig a d a s de a r t i l h a ­r i a , 8 ' e s q u a d r il h a s de a v iõ e s , 6 ba ta lh õ e s de t e le fo n is t a s , 6 c o m ­boios de m u n iç õ e s e 6 de a b a s t e ­c i m e n t o s .

O s nossos n o v o s alia do s c o m e ­ç a m co m v o n t a d e , e é de e s p e ­r a r q u e d e n t r o e m b r e v e se f a ­ça m s e n tir os efeitos, d e tão po. d e ro s o a u c ilio .

€ r i« ie in n a i í r n o s »D e r a m a n t e - o n t e m e n t r a d a nas

cadeias d 'e s t a v i l a : P e d r o de JS o u s a D i o g o , , de 65. a n o s de i d a -1 d e ; F r a n c i s c o d e S o u s a , de 2 8 a n o s ; J o r g e d e S o u s a , de 3 3 , , ' S ã o todos t r a b a l h a d o r e s e n a t u ­rais d e - A l b o s V e d r o s , f r e g u e z i a d a M o i t a do, R i b a t e j o , acusados, do c ri m e de h o m i c í d i o v o l u n t á r i o , áli p ra ticado , n a pessoa de M a

C O R R E S P O N D E N C I A SCagsha, 4 © —A M i z e r i c o r d i a

de C a n h a t e m o s e g u i n t e m o v i ­m e n t o no a n o e c o n ó m ic o de 1 9 1 5 - ^ 1 9 1 6 . — R e c e i t a : j u r o s de i n s c riç õ s , 1 : 3 . 6 5 $ , i d e m d e c a p i ­tais m u t u a d o s , 3 3 $ 1 0 ; r e n d i m e n t o de t itu lo s p e r p e t u o s , 3 0 5 $ 7 7 ; receitas de o u t ra s p r e v e u i e n e ia s , 4 8 9 ^ 1 9 . 5 ; saldo do a n o f i n d o * 5 6 1 ( 5 0 2 .5 , to ta l g e r a l : 2 : 7 5 4 $ 0 9 . D e s p e z a : P e s s o a l, 1 : 0 3 5 $ 4 1 ; m a - t e r i a l , 2 2 1 $ 2 9 ; v e s t u á r i o , 1 2 $ 6 0 ; a li m e n t a ç ã o , 5 2 0 ^ 5 4 ; m e d i c a m e n ­to s , 5 3 9 $ 4 5 -,5 ; d e s p e za s d i v e r s a s » 4 0 ^ 8 . 1 ; s o c o rr o s , 3 7 $ 7 6 ; c o n t r i ­bu ições de stin a d a s a i n s t i t u t o s de b e n e f ic e n c i a , 1 2 $ 5 7 , 5.; s u b s id io s c o m a i n s t r u ç ã o , 7 4 $ 0 0 ; d e s p e ­z a s g e ra is d a i n s t it u i ç ã o , 1 7 1 $ 0 4 ; to ta l g e r a l : 2 : 6 6 4 $ 8 8 ; saldo a t r a n z i t a r pa ra a g e re n c ia se gu in» t e , 8 9 $ 2 1 . M o v i m e n t o do h o s ­p i t a l ; e z i s f i a m 8 d o e n t e s , entra-- ra m d u r a n t e o a n o , 1 0 4 , s a h i r a r n , 1 0 2 ; fa l e c e r a m 8 ; f i c a ra m e zis» t i n d o , 2. E n t r e estes d o e n t e s h o u v e os se g u in te s ca sos: 2 tu» bercu lo ze s., 2 1 b r o n q u i t e s a g u ­d a s , 25, p n e u m o n i a s , 4 d o e n ç a a de e s t ô m a g o , 4 in te rite s e 4 d o ­enç as i g n o r a d a s . D i a s de pe rru a - n e n c ia dos do entes re c o l h id o s no e s t a b e l e c i m e n t o , 1 : 4 9 4 , n ú m e r o d e so co rros con ce didos a in dig en-. tes não re c o lh id o s no h o s p i t a l , 1 3 3 ; n ú m e r o s de c u r a t i v o s e c o n s u lt a s a d o e n te s n à o r e c o l h i ­dos n o h o s p i t a l , 2 : 8 5 5 - E n t r e a s pessoas e m t r a t a m e n t o h o u v a 1 : 0 0 6 s o l t e i r a s , 2 4 2 ca sa das e 4 7 v i u v a s .

— P a r a a s u bscrição a f a v o r dos so ld a d o s p o r t u g u e z e s f e r i d o s n a g u e r r a e l e v a d a a efeito n ’ esta v i i a pelo c id a d ã o J o s é da C o n ­ceição A l m e i d a , , r e c e b e r a m . s e reais o s se g u in t e s d o n a t i v o s ^ T r a n s p o r t e : . 1 3 $ 7 5 ; J o s é C o r r e i a L o u r o , 2 0 ; J o ã o C a t a r i n o , #504;. A l f r e d o C a v a c o , $ 1 0 , A n g é l i c a M a r i a , $ 5 0 ; M a r g a r i d a P a l h a s , $ 1 0 ; C a t a r i n a M a r i a , $ 1 0 ; C a z i - m i r o P a c h e c o , $ 1 0 ; A d r i a n a M a » r i a , $2.0; F r a n c i s c o das D o r e s , M a t e u s , 1 $ 0 0 ; G e r m a r y ) J o s é , $ 1 6 ; J o s é V e r í s s i m o , $ 5 0 ; L u i z V i e i r a , $ 1 2 . J u n t a de P a r o q u i a d e C a n h a , 5 $ 0 0 , J o s é M a r t i n s » $ 5 0 ; A n t o n i o F r a n c i s c o A l m e i d a , $ 5 0 ; V i t ó r i a M a r i a , $ .1 0 ; T o m az. B o l e t o R i b e i r o M a r t i n s , 5 $ 0 0 ; A n t o n i o A l m e i d a , $ 1 0 ; s o m a i 2 8 5 0 7 .

C a u l t a * fl T o m o u posse n o pa ssa d o d o m i n g o a n o v a m e « z a a d m i n i s t r a t i v a d a M i z e r i c o r » . d ia de q u e é p r o v e d o r o nosso a m i g o e c o r r e l i g i o n á r i o , sr . J o s é C o r r e i a L o u r o , . A posse f ò i d a d a pelo a n t i g a p r o v e d o r , nosso p re ­z a d a a m i g o , s r . M a n u e l J o s é S a l * g u e i r o q u e n ’ u m e lo q u e n te dise ur~ so p o z em, r e l e v o a bo a adininis-. tra çâo a q u e h a n o v e a.aos p r e z i - dia. n ’ a q u e la ca sa, r s s p o n d e n d o a a tu a l p r o v e d o r q ue e s p e r a v a e n ­c o n t r a r em toda a I r m a n d a d e o, aucilio e fica z ao b o t a d e s e m p e n h a do seu. c a r g o . Só. con fiado & ’esse. aucilio aceitou, esse- c a r g o çotn sa- c-rificic. E m s e g u i d a ao « ó t o d a

r

Page 3: AN0 XVII N.° 83j · AN0 XVII DOM INGO, 23 DEI JU LH O DES 1917 N.° 83j S E M A N A R I O R E P U B L I C A N O R A D I C A L Assisa a tu ra Ano. i$; semestre, S5o.Pagamento aaeantacio.

O DOMINGOposse 3 a n t i g a i n e z a f e z as suas de spedidas, de pois de q u e a n o ­v a reuniu em sessão e x t r a o r d i n a - ria para discu ss ão de v á r i o s a s ­su n to s, a lg u n s dos q u a is fi c a ra m ainda pe ndentes da re u n iã o o r d i ­n ária o qne ficou d e l i b e r a d o efe*

^ c t u a r no ú l t i m o d o m i D g a de c a ­da m e z .

__p a r a a s u bscrição a f a v o rdos soldados fe rid o s n a g u e r r a e a berta n ’ esta v i l a pelo o p e rá ri o se rralh e iro J o s é da C o n c e i ç ã o A l m e i d a , f o r a m re c e b id o s m a is os seguintes d o n a t i v o s :

T r a n s p o r t e : 2 8 $ 0 7 . T o r q u a t o M a r t i n h o , $ 1 0 ; L u d g e r o M o u t i - n h o , £>04; J o s é F r a n c i s c o A l m e i ­d a , $ 2 Q ; J o s é F a r i a C a l ç a , $ 2 0 ; Jo sé d a S i l v a B i m b o , $ 1 0 ; A n t o ­nio J o a q u i m R o d r i g u e s , $ 2 0 ; M a ­

n u e l C a p e l a , $ 2 0 ; J o ã o I z a b e l , # 1 0 ; A n a T a b a q u i n h a , $ 1 0 ; A n tonio da C o s t a C o e l h o , $ 5 0 ; M a ­nuel B o m b e i r a , $ 1 0 ; L u c i a F e l i - cia, $ 1 0 ; A m a l i a S i l v a , $ 1 0 ; M a r ga rida V e n t u r a , 6 c e n t . ; J o s é V a s q u e s V a l i d o , 1 0 c e n t . ; A l b e r ­to C o s ta C o e l h o , 4 c e n t . ; M a nuel da S i l v a R i s c a d o , 2 c e n t. J o s é dos S a n t o s , 1 0 c e n t . ; J o ã o E u g ê n i o S i m õ e s , 1 0 c e n t . ; t o t a l ; 30$53:.

— B e m d i z i a m o s n ó s , q u a n d o aqui noticiá m o s a a f i x a ç ã o , n ’ es- ta v il a , de e ditais do sr- A d m i ­nistrad or do co ncelh o á c ê rc a de cereais p a nifica ve is p r o d u z i d o s n ’esta f r e g u e z i a . O b r i g a v a o e- dital todos os a g ri c u l t o re s a m a ­nife starem as q u a n t id a d e s q ue colhessem e p r o h i b i a a sa h ida p a r a fóra do concelh o.. P o i s b e m : a p e z a r doesse e d i t a l , q u e j u l g á ­m o s ineficas visto e m nos sa c o n s ­ciência n ão se r com e ditais q u e e^t.es assuntos se r e z o l v e m , o t r i ­go está j á sa h in d o e m g r a n d e q u a n t id a d e . P u b l i c o u - s e u m a lei so bre o a s s u n to , a f i x a r a m - s e e d i ­tais- s p ro n t o — d o r m i u se. N a d a m ais. C o m desgosto o d i z e m o s , mas d o r m iu -s e . E o t ri g o sae em abundancia!. D a h e r d a d e d a A b e - goaria f o r a m v e n d id o s p a r a M ó ­ra cêrca de 5 0 m o io s. A i n d a no do m in go foi a,li ura i n d u s t r ia l d.e padaria d ’ esta v ila co m u m o a r r o para adauirtr- trigo , p a r a a b a s te ­cer esta lo calida de e a re s p o s ta que o bteve d o fe i t o r do s r . d r . F ra n c is c o C a r d o s o de L e m e s foi de que « o t ri g o t i n h a sido to do vendido p a r a u m a fá b r i c a e m M ó raa e p o r t a n t o não b.avia n e n h u m d ’ esse ce re a t p a r a v e iid e e p a r a C a n h a .

U r g e pois que o s r . A d m i n i s trador do co n ce lh o to m e o u t ra s , providenc ias mais ra dica is e m a is adequadas, ao. m o m e n t o . S e assim Dão fô r, d ’ a q ui p o r 15 ; dias o t ri ­go terá s a h i d a t o d o . A h i fica o aviso.

— E s t e v e n a a d m i n is t r a ç ã o do. concelho ha dias o r e g e d o r d ’ esta vila , c h a m a d o , ali p a r a c o m ele serem t ra ta d o s a ssu n to s qne se prendem c o m a d e f e z a d a R e p u ­blica.— C .

O f i c i o d o r e g e n t e d a e s ­c o l a o f i c i a l C o n d e F e r r e i r a e n v i a n d o j u n t a a r e l a ç ã o d o s a l u n o s q u e p r o p õ e e z a m e d e 2 . ° g r a u a p r o f e s ­s o r a d a m e s m a e s c o l a D A n a R a q u e l C o u t i n h o M a ­c h a d o .

I d e m d e A l f r e d o d o s S a n t o s p e d i n d o a d e m i s s ã o d o l u g a r d e z e l a d o r .

I d e m d a S o c i e d - a d e A g r í ­c o l a B a t e d o u r o L i m i t a d a a g r a d e c e n d o a a u t o r i s a ç ã o c o n c e d i d a p a r a a c o l o c a ç ã o e m t e r r e n o p ú b l i c o n o s i t i o d o M e r c a d o d a s u a d e b u l h a d o r a .

I d e m d a r e g e n t e d a e s c o l a o f i c i a l f e m i n i n a p e d i n ­d o a s a t i s f a ç ã o d e e x p e d i e n t e p a r a o s e z a m e s d o 2 . ° g r a u .

I d e m d a C a m a r a M u n i c i p a l d o c o n c e l h o d e P o m ­b a l p e d i n d o e s c l a r e c i m e n ­t o s á c ê r c a d o n ú m e r o d e v e r i a d o r e s q u e d e v e m e s ­t a r p r e s e n t e s e v o t a r n a a p r o v a ç ã o d o s o r ç a m e n t o s m u n i c i p a i s e s e p a r a o q u o ­r u m s e c o n t a m o s m e m ­b r o s d a C o m i s s ã o E z e c u - t i v a .

R e q u e r i m e n t o d e M a r i a R i t a C a r i r ú p e d i n d o a u t o ­r i s a ç ã o p a r a c o l o c a r u m a g r a d e n o c e m i t e r i o d e s t a V i l a .

F o r a m t o m a d a s a s s e ­g u i n t e s d e l i b e r a ç õ e s : -

D e f e r i r o r e q u e r i m e n t o d e A n a R i t a P a t i n h a s .

D e f e r i r o p e d i d o d e A l ­f r e d o d o s S a n t o s .

S a t i s f a z e r o r e q u e r i d o p e l a r e g e n t e d a c s c o l a o f i -

ia.l f e m i n i n a .D e f e r i r o r e q u e r i m e n t o

d e M a r i a R i t a C a r i r ú .S o l i c i t a r d a . a u t o r i d a d e

c o m p e t e n t e a u t o r i s a ç ã o p a ­r a o s e z a m e s d e 2 . ° g r a u s e r e a l i s a r e m n e s t a v i l a .

F a z e r n o - p r c ó i m o , d o - . m i n g o , p e l a s i g h o r a s , n a p a d a r i a d a C a m a r a , a a r r e ­m a t a ç ã o d a s s ê m e a s e f a r e ­l o s d e c e n t e i o , m i l h o , e t r i ­g o f a r i n a d o p o r c o n t a d a C a m a r a . .

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P o r t u g u e z e i n g l e z p o r Augusto dç Castro ,

E n t r e o s d i v e r s o s l i v r o s d a m e s m a í n d o l e q u e h a p u b l i c a d o s , n e n h u m c o m o ê s t e e s t á a o a l c a n c e d e t o ­d a s a s i n t e l i g e n c i a s , n e ­n h u m é d e t ã o f á c i l a s s i m i ­l a ç ã o .

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R . S . G o n ç a l o 1 9 — P o r t o

C O B R A N Ç A S

F a z e m - s e a 6 e [0 n e s t a v i ­l a , a r r e d o r e s d e L i s b ô a . D i s - s e n a c a s a d o S r . ° J o ­ã o S u a r e s — R . D i r e i t a ,

LENHA E CEPAC o m p r a - s e , d e t o d a s a s

q u a l i d a d e s , p o s t a s em q u a l q u e r c a i s o u e m L i s ­b ô a n a R i b e i r a N o v a . T r a ­t a - s e : A . C a s a n o v a , r u ad e S . P a u l o , i 58— 2 ° , L is ­bôa. 828

CO M PRA-SEM ó v e i s , t o u ç a s , c o l c h a s

e t o d o s o s o b j é t o s q u e s e ­j a m a n t i g o s .

D i z - s e n a l o j a d o S r » J o ã o S o a r e s — R . D i r e i t a .

E i b l i o í e c a ò o Povo- I I . B . T o rre s — E D IT O R

R . de S . B e n t o , 2 7 . 9 , L i s b ô a .

V E N D E - S E

C a l d e i r a , d e d i s t i l a ç ã o , d e c a p a c e t e e c o l u n a , c o m r e s p é t i v a s e r p e n t i n a , t u d o e m b o m u s o . C a p a c i d a d e : 2 0 0 l k r o s . Q u e m p r e t e n -

UMA GAMPãMHfi M â§ÃÚ MAStOHÃL

Q D O G M A D A O P I N I Á O P Ú B L I C A

A. artificialidade e a qeshonestidade da opiniáo publica. Os trafican­tes da letra redonda, criadores da fôrça lic.ticia da opinião. A força do jo r ­nal independem e o envenenamento subtii causado pelas suas infotm açóes Manifestações esPontâneas preparadas na som bra: o ezem plo do caso F e rre r. A crueldade patológica das massas populares., A formação da opiniáo na é-poca d p -T e rro r. O poderio da opinião jú b h ca é o poderia da ignorancia. A. com petencia profissional causa de inaptidão para a c rític dos factos p o ­líticos. Necessidade de dar á patria u m pod êr cjue seja independente da o- pinião.

ATLANTIC Ai

M e n s a r i o a r t i s t i c o , l i t e r á r i o e s o c i a l p a r a P o r t u g a l &B r a z i l .

A d m in is tr a ç ã o : L . d o C ond e Baidio,.£S»,—IJLSfiSO^.

m mi d e -

J O S E AUGUSTO SALOIO

C O M I S S Ã O E Z E C U T I V A

E m . s e s s ã o o r d i n a r i a d e q u a r t a f e i r a p a s s a d a s o b a p r e s i d e n c i a d o s r . J o a q u i m M a r i a G r e g o r i o e e s t a n d o p r e s e n t e s o s v e r i a d o r e s s r s . A n t o n i o C r i s t i a n o S a l o i o , J o s é ' d a S i l v a L i n o V a r e i r o e J o a q u i m T a v a r e s C a s t a ­n h e i r a S o b r i n h o , f o i t o m a - u o c o n h e c i m e n t o d o > s e ­g u i n t e e x p e d i e n t e : :

R e q u e r i m e n t o , d e. A n a K i í a P a t i n h a s p e d i n d o a c o n c e s s ã o d e s u b s i d i o d e - « ^ c t a ç ã o . .

C0MP11A TUDOM ó v e i s a n t i g o s e m o d e r ­

n o s , l o i ç a » , c r i s t a i s , , c o l c h a s , f o g õ e s , c a u t e l a s d e p e n h o ­r e s , e t c . , e t c .

D i r i g i r a . J A N U Á R IO C O R T A D O R e m

A L D E G A L E G A883

MARINHASV e n d e - s e o f ô r o d e t r e z

m a r i n h a s p e r t e n c e n t e s a o c o n c e l h o d . e A l c o c h e t e , n o s i t i o , d a C o n c e i ç ã o d o s M a

E s t a casa e n c a r r e g a - s e de to dos os

tr a b a l h o s tip o g ráfic o s pelos pre ç o s mais r e d u z i d o s de

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A D E G R A D A Ç Ã O DO PO D E R R E A L

U m a cruel ilusão.' O rei reduz ido a simples p re ­g o e iro público e a m áqu ina d ass in a r . A falsa n o b reza do rei constitucional. A irresponsabilidade rea l orig-em de d e g ra d a ç ã o . Os fam osos á rg u s da « m ona rqu ia n o ­va». A «m onarqu ia n o y a » , m enos m e n a rq u ic a do que a m o n a rq u ia velha. A m onarqu ia constitucional nã,o é preferível ao reg im en republicano. O a rg u m e n to do figurino inglez. P o d e r abso lu to e p o d e r a rb itrá r io . O falso equilíbrio social resu ltan te do casam en to do po ­d e r real com o pod er do povo. O p o d e r real, inde­p enden te dos súbditos, não conduz ao despotism o. «Reis, g o v e rn a e ousadam en te» . O ezem plo que nos vem ’de França.

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