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/ 47 } M f r>- *.¦ \ Anno XV 1 ASSIGNATURAS ( Recife) Jrimestl,e 4$00Ò AnnoV.'.,V. ir.:<i <* Recife,—Terça-feira 5 de Janeiro de 1875 r ¦¦.?>' '.¦¦ : àimiii-WM I > _i. __i 1 II I H~< rt*i Menor n Províncias f\ &Pf.stre, j 4|5oç «-S An#°- íéfoóii As assignaturas come- Wem qualquer, tempo è terminam no ultimo ãeMm- ^ ço, Junho, Setembro e to_„„ . zembro.. Publica-se IStól dos os dias.L PAGAMENTOS ADIANTADAS. tífíolísoi..';;'»í. ',0'í.';'.'ü' ..-'.•¦ - ;j.'j.íímCf j I íi'fX'f<»9 : / !! :ÍO- "P1 ' N.''ilh:í-p''i'.L . ¦ ;»;•;• N. 480 -4-¦ .' i <-.'.' :--.--.- ''• ' ';>; -'•'¦' '->¦' ' ¦- ¦'¦¦'i í';5 :.i . |./...., ¦ , v -.. ,.)¦¦¦(: ,.(: . ¦ æ-.-;... 5™;feL 0R6A0 1 PARTIDO 'LIBERAL |g gj' Vejo portodáparte umsymptoma,que meassusta ; f, VJ. ¦ . ,v , pala üLerdadedas nações e <lalgreja:a centralisação. Um dia os povos despertarão clamando:—Onde nossas liberdades? < ?r. felix--2>ísc. no Gongr. de il atines, 18(54. Mi ": ¦¦Ulí.ci ty —; ,, _ i æ_' |m '¦¦:'¦' ~ * —'¦^TTr'^g"<^^"~1*w~M~*~w~IM~~«~i|iiiii~í ¦m»«-_-mii^|,l,|,ll,||||| A C.OREESPONDENCIA A Redação acceita e agra- dece a collaboração. A correspondência politi- ca será dirigida á rua Duque de Caxias r. £0 _'• andar. Toda a demais correspon- dencia,annunciòs e reclama-. ções serão dirigidos para o es- criptorio da typographia á. rua do IMPEIRADOB Na 77a PAGAMENTOS. ADIANTADOS Edição de hoje 1600. Rogamos .aos npssos as- ignantes, '-quê ff^achm pi atraso, j favor de rna_i- wem satisfazer.-fsuas'., as- 9.natiiras. tose'.. Aii.«»b_ío «Se M- Ia*eôE«i> a<> ps_s>Ífèo VII ntestavel que-o poder que viola ute as leis, que transgride os e opprixpe os povos, em vez h perde os sons'direitos ao go- i o e menos exjãcto que o esta- mie entro nós,' não pôde ser guardando-se religiosamen- írmulàS' salutares das leis, e Ia justiça, todos os preceitos Íural. i desses princípios nós, os ., deitamos um» acha de le- Vos juebra-küos ;• todavia não ão do dever ide reclamar, tentar a rési^jmoiá passi- os extremos' jcursos da clemência go irnamental, 'rermo-nos a i extremos luçiío.-i sperádos, oi partidos po- .erao enconürar cju^iiáca^ó-ío' recurso á [revolução.¦¦-, :-.-—. Fora dessa hypoíheso enlregar-se aos azares da anaijcliia, cuja duração e êxitos problemáticos ninguém pode pifever, é abdi- car todos cs sentimentos de justiça e de hu- manidade, é baratear a vida de nossos con- cidadãos. . Bastariam essas considerações para demo- vermo-nbs de toda e qualquer alliança com OS sediciosos quebra-ltiloSe Mais até ahi vão òs.doveres que a ordem social exigem de todo o cidadão; o pátrio- tismo e a condicção de opposieionistas a um péssimo governo exigiam e exigem de nós outros doveros. Quantas vezes, e com quanta antecipação não combatemos nos os provincianos os im- postos excessivos, ostributos sobre gêneros de primeira necessidade.destinados não para solver o déficit, mas para ácommodar afilha- dos!. . Expor, portanto as causas,', que deram nascimento a sedição quebra-ldloi—b pugnar pela remoção dessas cansas, ó pugnar pela ordem social, e pela humanidade soffredora, nas pessoas de tantos concidadãos nossos!' envolvidos nesses movimentos ' sediciosos! oriundos da oppressaire^da misuria em que' jazem as classes 'desvalidas ' nas - províncias do norte..¦* i . Essas classes miseráveis, fattíintas, atyo constante de recrutamentos bárbaros, e do persoguições.que se renovavam por .cada eíei- ção ; perseguições, que não poupkvam até o leito das parturientes ! Essas classes vieti- jnafis constantemente por autoridades cri- minbsao, tão ousadas e atrevidas no tempo de paz,; quanto;cobardes no dia de perigos, eram todavia contidas, no seu desespero,' nos seus^ constantes sofa-imentoFJ por uma consideração,—o sentimento religioso ! ¦i Mas desfeita essa'-'barreira, Caiadas' as crenças no. espirito dó- jiovo rude, vendo (iesreópeitadas. cousas que elle vio-sompre acàiadas;. ridicularisadas, presaô e insulta- das autoridades, que ol!e vio sempre vene- radas! O quo restava para eases mfelized ? que diques podiam mais'contei- ns ondas po* páHoree, quando t„_to,s soiimnentòs, tantas iujuíitiças açcuinulndrts ,já\ as 'lãpeliam-áó crime e á lamoutríveis d«»satindsi,?ii~£'''• Não bastavam* iis cA\$m anfôgàs : para cumulo de males a imprensa inipia jataoava e insultava os dogmas da kligião^do paiz i -t-___-ü_d ; e o governo, que era- obrigado por juramen- to a manter, a defender essa mesma reli- gião, procurava o apoio dessa imprensa, pa- ra avassalar os bispos o o clero,' infcromet- tendo-se no que absolutamente não era da sua competência . Era assim que a imprensa chegava até a impiedade de ridiculaxisar o dogma da im- maculada virgindade de Maria Santíssima f A essas blasfêmias a .população catholica assustava-se e corria as. igrejas, a voz dos bispos e dos vigários, a render culto a Vir- gem Santa, em desaggravo ao dogma catho- lico, tão ousadamente offendido ! Era assim que o governo, intromettendo- se em uma questão de opas, que absoluta- mente não era da sua conta, acabou por prender, os bispos, por não quererem levan- tar interdictos, e por ordenar' que fossem elles levantados pelos juizes de direito ! 3 Não se brinca impunemente com os sen- timentos religiosos de um povo ! Podem os racionalistas, os homens desà- busados, os espíritos fortes, zombar da/ra- queza dos dez milhões que formam a massa da população do Brazil; podem ridiculari- sai', como crendices populares, o que todo o povo acata e venera ! Mae façam-no com as devidas cautellas ! Sim.podem elles, alarga, uo interior do seu lar 'doméstico nos salões das academias, das conferências populares, npsj theatros, manejar o ridículo contra os dogmas, os princípios da santa religião ca- tholica. •ar'-UJ.U . Mas na região da política, na abrasada athmosphera da publicidade; na grande im- prensa, nos parlamentos, nos conselhos do poder é mister toda a cautela...... Ahi ó mister refrear um pouco a lingoa ; porque é necessário, é indeclinável, respei- tar a que todo o paiz respeita, o que respei- taram sempre os nossos pães—os sentimen- tos religiosos,do povo.— 'Recife 30 de Dezembro de 1874. ' Br. José Antônio de Figueiredo, * pp/WHvjr'' Rocifo, d de Janeiro de 1875. Também deu-nos as festas o illustre commendador Lucena. De rei tão sábio, outra cousa não era do esperar. i 0 Diário de hontem traz umas peças de janisaros do sertão : a Pfovincia chegou por lá, com uns avulsos que foram distribuídos nesta cidade, e romperam os qnebra-kilos. illuatrado do sapientissinao barão de Muri- beca ? Uma canalha, que perturba o somno do Sr. Camaragibe, que não comprehende so- uegamentos em inventários, e não foi sena- dor em vão, pois até agora provou, que é um acto de patriotismo jogar com os dinhei- i'os públicos. A' yantíj intrigai a vosso gosto... Não incitámos o movimento, não o;in:ci- taremos, mas não perturbaremos o dedo de Deus que escreve. ¦Quereis-"maior franqueza ? VÓ3 dizeis, que tendei toda a província, que nós,somos um grupo insignificante... E os_vossos juizes de direito e autorida- des policiaes fogem espavoridos á unha de cavallo. E o Lucena diz ingenuamente, estúpida- mente, em telegramma official :—Os quebra- UUs entraram, porque não havia forca nu- blioa.,* '•.*; Luiz Maranhão, que sahio por.uma porta e entrou -por outra, e a força publica dando descargas èm massas inermes Ha libeiiaes nos grupos ?..,Que novidade ! _ Nesta terra, de longos annos pisada, eus- pidae roubada poi-uma olygarchiã feroz e estúpida, .a' família Cavalcanti, onde se le- vantam cem homens do povo, que noventa o nove nao sejam liberaes declarados, e o centésimo um liberal de coração, com a boc- ca fechada pela mordaça dos senhores de engenho, pelos Verres da olygarchiã ? Estamos em nosso posto : intrigai. ¦ Fazei a paz de Varsovia : maneiai o chi- cote. Ha Deuü no céo... Filhos de Deus não são os fidalgos cor- ruptos e seus lacaios, os que vivem do im- posto, os viciosos que fazulam Caneca, en- ! forcam Theotonio, assassinam Tavares... \ Filhos de Deus são os homens do povo ! I Povo de Pernambuco, quanta vergonha, e quanta desgraça ! Tiraram-te os brios... Roubaram-te o pão...* E hoje...E' horrível! Hoje, és martyrisàdò e assassinado ! Animo, povo de Pernambuco ! Ha Deus no ceo ! Losro... aíi/n a\ a em os. janisaros, nem o commendador sem graça de Deus, nem o. Diário, nem uma pessoa da trindade maldita tirou a conclusão. Quanta generosidade ! Nós, porém, impeniíentes quo somos! nós, porém, concluiremos : Logo, os liberaes são fautores doa que- bra-kilos. A' vautj, commendador, gesar está u_ tribuna : os chistãos ás feras ! E' miserável essa vossa intriga... Para que se fazem avulsos ? Para correr .....Pois nós havíamos de acautellar, que os correios, portadores da Província, não o fos- sem dos. avulsos ? Com certeza, quando chegaram qs avulsos,.quando chegou a Pro- vincia, chegou também o Diário ; e porque, perguntamos, o maldito do Diário não neu' tralisou o veneno da Província q dos avulso.'? O mais è cousa- própria de vós : isso de irem os avulsos dentro da.Província,^ còiisa dejanisaros.. L Intrigai a vosso gosto, enchei cadeias co- mo a da cidade d'Aréa, trazei pelas estra- , das grupos e grupos de algemados, feridos, i Içucos pelas qutiladas o açoutes, atirai dos- I cargas no povo inerme...sangue ! Sangue ! ! Quando não basta o azorrague,- o ferro o " ?o -* O que mais merece o p; lha que ^ão precisa d< o fogo |iU( V te cana- ousar Tefi€^i;05_ij__sgíiss§ .— Transcrevemos das outras folhas diárias os seguintes: Roma 2 de jàneiho—Na recepção do 1- do correnta o rei Victor Emmanueípronunciou um discurso em resposta, ás congratulações do corpo diplomático e deputação das dama- ras, no qual declarou quo nüové razão ai- gama para temer quaesquer distúrbios no continente em 1875, e que pelo contrario tem todos os motivos para crer que as gran- des potências estão animadas do espirito o mais pacifiec. Roma 2 ms janeieo—O papa publicou uma carta encyelica, ordenando um jubileu que terá lugar om 1875. Pauis 1 de janeiro—Tem cabido gran_e quantidade de neve em iodo o continente, e em muitas partes estão as communicacões interrompidas. Veksailleg 1 de jaxeiro—O marechal Mac-Mahqn fez hontem uma reunião dos chefes dos diversos grupos da assembléia nacional, para diseutirem-se as principaes questões que tem do ser apresentadas ás ca- mai-as na sua próxima reunião depois das íerias do Natal. A' essa reunião assistiram divorsos ministros. Foram longos e anima- dos os debates. Todos os chefes concorda- ram na uecessidado de serem approvadas as leis constiiucionaes, mas não podoram che- gar a. accordo q-aanto aos outros., pontps. üm^seguida á ,essa. reunião, celebraram os ministros ui^-jlonga conferência, seb a pre- sidencia de /frechal Mac-Mahon. Loxdr- /jde jakeiro—D. Affonso seguiu para Hespanha. Um telegramma aqui re-' cebidoRoje da fronteira hèspanhóla diz qu e o marechal Serrano approvou o ronukcia- mento á favor do filho da ex-rainha Isabel, e deixou o exercito do norte para seguir im- imediatamente para Madrid. Organisou-se um ministério presidido por Canovas Cas- tello, e composto de : Castro, ministro dos estrangeiros; general Jovellar da guerra Robledo, do interior; Salavezzia, da fa- zenda; Cardenas, da justiça; ê almirante Molms, da Marinha. Madrid 1 de janeiro—Ao saber-se que •D. Afonso foi proclamado rei de Hespanha, e reconhecido pelas tropas, houve hontem grande regosijo em Mtfdrid. O ministério depois que em conseqüência recebeu um te- legramma do marechal Serrano informan- .doo da situação, pediu sua demissão. Essas noticias foram publicadas na bolsa por di- versos modos, mas fpram em geral recebidas com satisfação. Em conseqüência os fim- dos hespanhoea subiram, e a divida interna cotou-se a 16—70 e a externa—50. O marechal Serrano telegraphou ao pre- sidente do gabinete, oferecendo seus ser- viços para manter a disciplina no exercito .do norte, até que seja nomeado o seu sue- cesoor ; mas, ao receber o telegramma de Madrid, o marechal seguiu" logo, e è aqui es- perado em breve. A capital está ornada com bandeiras, e á noite os edifícios publi- cos e as cazas particulares serão brilhante- mente illuminadas. Madrid 2 de janeiro—Telegramma agora mesmo recebido de Bilbao diz que diversos batalhões carlistas entraram hontem nessa ciaade dando vivas a D. Affonso ! Madrid, 2 de janeiro', a tarde—D. Af- i fonso e sua comitiva desembarcaram ein-Va- lencia e seguiram para Saragoça eLpgrono, para inspeccionar as tropas e depois se«mi- rem para Madrid. Fazem-se grandes pre- parativos para a sua entrada na capital. A cidade estará decorada com estandartes, bandeiras e arcos triumphaes. Amunici- palidade de Madrid emprega todos os esfor- ços para fazer uma recepção brilhante. Di- versas festas se hão de dar em sua honra. Logo que D. Affonso entre ém Madrid pu- bliçará um manifesto. Bayonna 2 de janeiro—Diz-se que D. Car- Ios não reconhecerá D. Affonso, e conti- nuará a luta. Uma grande parte do seu exercito provavelmente recusará avançar, o deporá as armas. Lisboa 2 de janeiro—O rei abriu hoje pes- soalmente as cortes, com assistência dos mi- nis tros e do corpo diplomático. O discurso da coroa, depois de enumerar as differentes medidas que tem de ser apresentadas ás cortes durante a sessão, diz que as relações entre Portugal o as grandes potências conti- nuam a ser amigáveis. Alhulindp aos ulti- mos acontecimentos havidos Pará, meu- ciona que o governo portuguez chamou a at- tençao do governo brasileiro para essas oceurrencias, e que as reclamações de Por-/ tugal fcram bem acolhidas no Rio de Jane} ! rcr; e acerescenta que o seu gi. verno viu. com praser as medidas tomadas pelo Brazil para impedir a repetição dessas desordens, e as providencias dadas para garantia o se- gurança dos subditos portugueses nas pro- vincias do norte do Brazil. Em seguida oecupa-se com assumptos de intoresse local. , inglezes DE DEZEMBRO—Consolidados ^lindos brazileiros de 5 0\q a^ 100. Ha grande procura de dinheiro. Transaecões regulares no mercado de café, mantendo-se bem os preços. Mercado de assucar calmo, sustentancto-.se os preços sem alteração. Londres 1 de janeiro—Os mercados do CO nt ¦mente estão fechados, por .causa dos dias santos.* >^ Londres 2 de jAsaçao—Todos os mercados sem alteração e quasi nenhumas tran^iccões se efiecíuaram hoje^o 03i">*< LlVERPOOL j,31 4-U DEíaSMUEO—Me algodão calmo, venderato-se h' * ^'.-•lÉ' M / ./ ¦¦'¦«^'¦¦¦- , ¦ L ' 7'ãi V ... " V \ 1 ..'li ir

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1 ASSIGNATURAS( Recife)

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&Pf.stre, j 4|5oç «-SAn#°- íéfoóiiAs assignaturas come-Wem qualquer, tempo èterminam no ultimo ãeMm- ^ço, Junho, Setembro e to_„„ .zembro.. Publica-se IStóldos os dias. L

PAGAMENTOS ADIANTADAS.

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A C.OREESPONDENCIA

A Redação acceita e agra-dece a collaboração.

A correspondência politi-ca será dirigida á rua Duquede Caxias r. £0 _'• andar.

Toda a demais correspon-dencia,annunciòs e reclama-.ções serão dirigidos para o es-criptorio da typographia á.rua do IMPEIRADOBNa 77a

PAGAMENTOS. ADIANTADOS

Edição de hoje 1600.Rogamos .aos npssos as-

ignantes, '-quê ff^achm

pi atraso, j favor de rna_i-wem satisfazer.-fsuas'., as-9.natiiras.

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ntestavel que-o poder que violaute as leis, que • transgride ose opprixpe os povos, em vezh perde os sons'direitos ao go-

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o e menos exjãcto que o esta-mie entro nós,' não pôde ser

guardando-se religiosamen-írmulàS' salutares das leis, eIa justiça, todos os preceitos

Íural.i desses princípios nós, os

., deitamos um» acha de le-Vos juebra-küos ;• todavia nãoão do dever ide reclamar,tentar a rési^jmoiá passi-os extremos' jcursos daclemência go irnamental,'rermo-nos a i extremos

luçiío.- isperádos, oi partidos po-.erao enconürar cju^iiáca^ó-ío' recurso á

[revolução. ¦¦-, :-.-—.Fora dessa hypoíheso enlregar-se aos

azares da anaijcliia, cuja duração e êxitosproblemáticos ninguém pode pifever, é abdi-car todos cs sentimentos de justiça e de hu-manidade, é baratear a vida de nossos con-cidadãos. .

Bastariam essas considerações para demo-vermo-nbs de toda e qualquer alliança comOS sediciosos quebra-ltiloSe

Mais até ahi vão òs.doveres que a ordemsocial exigem de todo o cidadão; o pátrio-tismo e a condicção de opposieionistas a umpéssimo governo exigiam e exigem de nósoutros doveros.

• Quantas vezes, e com quanta antecipaçãonão combatemos nos os provincianos os im-postos excessivos, ostributos sobre gênerosde primeira necessidade.destinados não parasolver o déficit, mas para ácommodar afilha-dos! . .

Expor, portanto as causas,', que deramnascimento a sedição quebra-ldloi—b pugnarpela remoção dessas cansas, ó pugnar pelaordem social, e pela humanidade soffredora,nas pessoas de tantos concidadãos nossos!'envolvidos nesses movimentos '

sediciosos!oriundos da oppressaire^da misuria em que'jazem as classes 'desvalidas ' nas - provínciasdo norte. .¦* i

. Essas classes miseráveis, fattíintas, atyoconstante de recrutamentos bárbaros, e dopersoguições.que se renovavam por .cada eíei-ção ; perseguições, que não poupkvam até oleito das parturientes ! Essas classes vieti-jnafis constantemente por autoridades cri-minbsao, tão ousadas e atrevidas no tempode paz,; quanto;cobardes no dia de perigos,eram todavia contidas, no seu desespero,'nos seus^ constantes sofa-imentoFJ por umasó consideração,—o sentimento religioso !¦i Mas desfeita essa'-'barreira, Caiadas' ascrenças no. espirito dó- jiovo rude, vendo(iesreópeitadas. cousas que elle vio-sompreacàiadas;. ridicularisadas, presaô e insulta-das autoridades, que ol!e vio sempre vene-radas! O quo restava para eases mfelized ?que diques podiam mais'contei- ns ondas po*páHoree, quando t„_to,s soiimnentòs, tantasiujuíitiças açcuinulndrts ,já\ as 'lãpeliam-áócrime e á lamoutríveis d«»satindsi,?ii~£'''•

Não bastavam* iis cA\$m anfôgàs : paracumulo de males a imprensa inipia jataoavae insultava os dogmas da kligião^do paiz • i

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e o governo, que era- obrigado por juramen-to a manter, a defender essa mesma reli-gião, procurava o apoio dessa imprensa, pa-ra avassalar os bispos o o clero,' infcromet-tendo-se no que absolutamente não era dasua competência • . ,¦

Era assim que a imprensa chegava até aimpiedade de ridiculaxisar o dogma da im-maculada virgindade de Maria Santíssima f

A essas blasfêmias a .população catholicaassustava-se e corria as. igrejas, a voz dosbispos e dos vigários, a render culto a Vir-gem Santa, em desaggravo ao dogma catho-lico, tão ousadamente offendido !

Era assim que o governo, intromettendo-se em uma questão de opas, que absoluta-mente não era da sua conta, acabou porprender, os bispos, por não quererem levan-tar interdictos, e por ordenar' que fossemelles levantados pelos juizes de direito !

3 Não se brinca impunemente com os sen-timentos religiosos de um povo !

Podem os racionalistas, os homens desà-busados, os espíritos fortes, zombar da/ra-queza dos dez milhões que formam a massada população do Brazil; podem ridiculari-sai', como crendices populares, o que todo opovo acata e venera ! Mae façam-no com asdevidas cautellas ! Sim.podem elles, alarga,uo interior do seu lar 'doméstico nos salõesdas academias, das conferências populares,npsj theatros, manejar o ridículo contra osdogmas, os princípios da santa religião ca-tholica.•ar '-UJ.U

. Mas na região da política, na abrasadaathmosphera da publicidade; na grande im-prensa, nos parlamentos, nos conselhos dopoder é mister toda a cautela......

Ahi ó mister refrear um pouco a lingoa ;porque é necessário, é indeclinável, respei-tar a que todo o paiz respeita, o que respei-taram sempre os nossos pães—os sentimen-tos religiosos,do povo.—'Recife

30 de Dezembro de 1874. '

Br. José Antônio de Figueiredo,

*pp/WHvjr''

Rocifo, d de Janeiro de 1875.

Também deu-nos as festas o illustrecommendador Lucena.

De rei tão sábio, outra cousa não era doesperar.i 0 Diário de hontem traz umas peças dejanisaros do sertão : a Pfovincia chegou porlá, com uns avulsos que foram distribuídosnesta cidade, e romperam os qnebra-kilos.

illuatrado do sapientissinao barão de Muri-beca ?

Uma canalha, que perturba o somno doSr. Camaragibe, que não comprehende so-uegamentos em inventários, e não foi sena-dor em vão, pois até agora provou, que éum acto de patriotismo jogar com os dinhei-i'os públicos. •

A' yantíj intrigai a vosso gosto...Não incitámos o movimento, não o;in:ci-taremos, mas não perturbaremos o dedo deDeus que escreve.¦Quereis-"maior franqueza ?

VÓ3 dizeis, que tendei toda a província,que nós,somos um grupo insignificante...

E os_vossos juizes de direito e autorida-des policiaes fogem espavoridos á unha decavallo.

E o Lucena diz ingenuamente, estúpida-mente, em telegramma official :—Os quebra-UUs entraram, porque não havia forca nu-blioa. ,* '•.*;

Luiz Maranhão, que sahio por.uma portae entrou -por outra, e a força publica dandodescargas èm massas inermes

Ha libeiiaes nos grupos ?..,Que novidade !_ Nesta terra, de longos annos pisada, eus-

pidae roubada poi-uma olygarchiã feroz eestúpida, .a' família Cavalcanti, onde se le-vantam cem homens do povo, que noventao nove nao sejam liberaes declarados, e ocentésimo um liberal de coração, com a boc-ca fechada pela mordaça dos senhores deengenho, pelos Verres da olygarchiã ?

Estamos em nosso posto : intrigai. ¦Fazei a paz de Varsovia : maneiai o chi-

cote.Ha Deuü no céo...Filhos de Deus não são os fidalgos cor-

ruptos e seus lacaios, os que vivem do im-posto, os viciosos que fazulam Caneca, en- !forcam Theotonio, assassinam Tavares... \

Filhos de Deus são os homens do povo ! IPovo de Pernambuco, quanta vergonha, e

quanta desgraça !Tiraram-te os brios...

• Roubaram-te o pão... *E hoje...E' horrível!Hoje, és martyrisàdò e assassinado !Animo, povo de Pernambuco !Ha Deus no ceo !

Losro... aíi/n iÜ a\a em os. janisaros, nem o commendador sem

graça de Deus, nem o. Diário, nem uma sópessoa da trindade maldita tirou a conclusão.

Quanta generosidade !Nós, porém, impeniíentes quo somos!

nós, porém, concluiremos :— Logo, os liberaes são fautores doa que-bra-kilos.A' vautj, commendador, gesar está u_

tribuna : os chistãos ás feras !E' miserável essa vossa intriga...Para que se fazem avulsos ? Para correr

.....Pois nós havíamos de acautellar, que oscorreios, portadores da Província, não o fos-sem dos. avulsos ? Com certeza, quandochegaram qs avulsos,.quando chegou a Pro-vincia, chegou também o Diário ; e porque,perguntamos, o maldito do Diário não neu'tralisou o veneno da Província q dos avulso.'?

O mais è cousa- própria de vós : isso deirem os avulsos dentro da.Província,^ còiisadejanisaros. . L

Intrigai a vosso gosto, enchei cadeias co-mo a da cidade d'Aréa, trazei pelas estra- ,das grupos e grupos de algemados, feridos, iIçucos pelas qutiladas o açoutes, atirai dos- Icargas no povo inerme...sangue ! Sangue ! !

Quando não basta o azorrague,- o ferro o" ?o -*

O que mais merece o p;lha que ^ão precisa d<

o fogo

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Tefi€^i;05_ij__sgíiss§ .— Transcrevemosdas outras folhas diárias os seguintes:

Roma 2 de jàneiho—Na recepção do 1- docorrenta o rei Victor Emmanueípronunciouum discurso em resposta, ás congratulaçõesdo corpo diplomático e deputação das dama-ras, no qual declarou quo nüové razão ai-gama para temer quaesquer distúrbios nocontinente em 1875, e que pelo contrariotem todos os motivos para crer que as gran-des potências estão animadas do espirito omais pacifiec.

Roma 2 ms janeieo—O papa publicou umacarta encyelica, ordenando um jubileu queterá lugar om 1875.

Pauis 1 de janeiro—Tem cabido gran_equantidade de neve em iodo o continente, eem muitas partes estão as communicacõesinterrompidas.

Veksailleg 1 de jaxeiro—O marechalMac-Mahqn fez hontem uma reunião doschefes dos diversos grupos da assembléianacional, para diseutirem-se as principaesquestões que tem do ser apresentadas ás ca-mai-as na sua próxima reunião depois dasíerias do Natal. A' essa reunião assistiramdivorsos ministros. Foram longos e anima-dos os debates. Todos os chefes concorda-ram na uecessidado de serem approvadas asleis constiiucionaes, mas não podoram che-gar a. accordo q-aanto aos outros., pontps.üm^seguida á ,essa. reunião, celebraram osministros ui^-jlonga conferência, seb a pre-sidencia de /frechal Mac-Mahon.

Loxdr- /jde jakeiro—D. Affonso seguiu

para Hespanha. Um telegramma aqui re-'cebidoRoje da fronteira hèspanhóla diz qu eo marechal Serrano approvou o ronukcia-mento á favor do filho da ex-rainha Isabel, edeixou o exercito do norte para seguir im-imediatamente para Madrid. Organisou-seum ministério presidido por Canovas Cas-tello, e composto de : Castro, ministro dosestrangeiros; general Jovellar da guerra •Robledo, do interior; Salavezzia, da fa-zenda; Cardenas, da justiça; ê almiranteMolms, da Marinha.

Madrid 1 de janeiro—Ao saber-se que•D. Afonso foi proclamado rei de Hespanha,e reconhecido pelas tropas, houve hontemgrande regosijo em Mtfdrid. O ministériodepois que em conseqüência recebeu um te-legramma do marechal Serrano informan-.doo da situação, pediu sua demissão. Essasnoticias foram publicadas na bolsa por di-versos modos, mas fpram em geral recebidascom satisfação. Em conseqüência os fim-dos hespanhoea subiram, e a divida internacotou-se a 16—70 e a externa—50.

O marechal Serrano telegraphou ao pre-sidente do gabinete, oferecendo seus ser-viços para manter a disciplina no exercito.do norte, até que seja nomeado o seu sue-cesoor ; mas, ao receber o telegramma deMadrid, o marechal seguiu" logo, e è aqui es-perado em breve. A capital está ornadacom bandeiras, e á noite os edifícios publi-cos e as cazas particulares serão brilhante-mente illuminadas.

Madrid 2 de janeiro—Telegramma agoramesmo recebido de Bilbao diz que diversosbatalhões carlistas entraram hontem nessaciaade dando vivas a D. Affonso !Madrid, 2 de janeiro', a tarde—D. Af-

i fonso e sua comitiva desembarcaram ein-Va-lencia e seguiram para Saragoça eLpgrono,para inspeccionar as tropas e depois se«mi-rem para Madrid. Fazem-se grandes pre-parativos para a sua entrada na capital.A cidade estará decorada com estandartes,bandeiras e arcos triumphaes. Amunici-palidade de Madrid emprega todos os esfor-ços para fazer uma recepção brilhante. Di-versas festas se hão de dar em sua honra.Logo que D. Affonso entre ém Madrid pu-bliçará um manifesto.

Bayonna 2 de janeiro—Diz-se que D. Car-Ios não reconhecerá D. Affonso, e conti-nuará a luta. Uma grande parte do seuexercito provavelmente recusará avançar, odeporá as armas.

Lisboa 2 de janeiro—O rei abriu hoje pes-soalmente as cortes, com assistência dos mi-nis tros e do corpo diplomático. O discursoda coroa, depois de enumerar as differentesmedidas que tem de ser apresentadas áscortes durante a sessão, diz que as relaçõesentre Portugal o as grandes potências conti-nuam a ser amigáveis. Alhulindp aos ulti-mos acontecimentos havidos nò Pará, meu-ciona que o governo portuguez chamou a at-tençao do governo brasileiro para essasoceurrencias, e que as reclamações de Por-/tugal fcram bem acolhidas no Rio de Jane} !rcr; e acerescenta que o seu gi. verno viu.com praser as medidas tomadas pelo Brazilpara impedir a repetição dessas desordens,e as providencias dadas para garantia o se-gurança dos subditos portugueses nas pro-vincias do norte do Brazil. Em seguidaoecupa-se com assumptos de intoresse local.

,

inglezesDE DEZEMBRO—Consolidados^lindos brazileiros de 5 0\q

a^ 100. Ha grande procura de dinheiro.Transaecões regulares no mercado de café,mantendo-se bem os preços. Mercado deassucar calmo, sustentancto-.se os preços semalteração.

Londres 1 de janeiro—Os mercados doCO nt¦mente estão fechados, por .causa dosdias santos. * >^

Londres 2 de jAsaçao—Todos os mercadossem alteração e quasi nenhumas tran^iccõesse efiecíuaram hoje^o 03i ">*<LlVERPOOL j,31 4-U DEíaSMUEO—Mealgodão calmo,venderato-se h'

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A Província11 . ji. " i '. iij iS"

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l,200;procedentes do Brazil. Mercado deassucar. calmo, sem alteração nos preços.

Liverpool 31 de dezembro—Aqui chego»hontem o paquete inglez Corcovado, da linhado Pacifico, trazendo 'as' malas do Jtio daPrata e do Brazil;'

LrvEBPooL 1 'de janeiro—Vendeu-se hon-tem o carregamento de 6,600 saccos de ássu-car de Pernambuco, pelo navio Elhel, a 22sb., as 112libras. No mercado de algodãohouvefinda;

o seguinte movimento na semana

.52,000 fardos/^ 5,000 «104,000 «

5,000 «680,000 «

83,000

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Venderam-se..Sendo do Brazil

Foram importadosSendo d~o Brazil .

Deposito existenteSendo do BrazilMarselha 31 de dezembro—Assucar de

. Pernambuco 25 francos e 50 cèntimos os'50kilogrs.

Hamburgo 31 de, dezembro.—Nada se fezno mercado de café, por exigirem os possui-dores preços inais altos.

Antuérpia 31—O mesmo.Havre 31 de dezembro—Transacções re-

gulares no mercado de café, conservando-sefirmes os preços de hontem.

Pauillac 1 de jAXEiRo-^-Aqui chegou hon-tem o vapor francez Rio Grande, das mes-sageries makitimes,' procedente do Rio daPrata e do Brazil.

New-York 31 de ^dezembro—Cambio só-bre Londres, 4-86. Preços do ouro 112 1|2.O mercado de café.esteve animado e os pre-ços firmes; e o do. Eio fair cargoes 183/4, e. o good cargoes 19.1/4 cents por libra.Algodão mediano uplands 14 1|4 cents. porlibra ; as entradas de algodão em todos osportos dos Estádos-TJnidos foram de 19,000fardos. . ,: Bahia 31 de dezembro—Cambio sobreLondres 20 5{8 d. particular. ¦:,'

Bahia 2 de janeiro—Cambio sobre Lon-dres 26 lj2 d. bancário,.26 5j8 d. particular..Cambio sobre Paris 356 rs... por franco ban-cario.

(Hatas-Eeuter.)Madrid 2 de janeiro—O estado do paiz

em vez de melhorar complica-se cada vezmais.

As esperanças nascidas com as noticias dese ter rebellado parte do exercito carlista,gritando : Viva a paz, a ponto de desobede-cerem aos officiaes e matando alguns, aca-bam de ser contrariadas com outras recebi-das do próprio acampamento do exercitorepublicano, onde tiveram higar pronuncia-mentos em favor de D. affonso, estando átesta deste movimento, segundo se diz o ge-neral Jovellar.

B' de esperar, porem, que nenbum incre-mento tomem, por quanto o governo estáhoje preparado para suffocar taes pronuncia-mentos, onde quer que elles apppareçam.

Corre que as cortes vão ser finalmenteconvocadas com o fim de restabelecer a con-stituição de 1846, que e extremamente rigò-

,rosa, e assim ficar o governo habilitado aadministrar o paiz com a rigidez que ascircunstancias exigem.

Lisboa 2—Abriu-se boje o parlamentoportuguez.

O discurso do rei foi ouvido com interesseo bem aceito pela exposição que faz do es-tado do paiz e de suas relações exteriores,que são todas excellentes.

Para' 2—Nada de importante tem occor-rido. . ' .

Acabou o anno de 1874 e começou o de1875 sem novidade alguma.

Cambio sobre Londres 26 1t4 bancário,2C5 1t2 e 26 3[4 particular.

Eio 2—Sahio hontem para os portos donorte o paquete nacional Guará.

Mercado inalterável.(Agencia americana).

_A<fiai_ii_istração da provim-Cia—.0 Diário do 1- do corrente, publicouos seguintes actos da presidência da provin-cia.

Por portaria de 21 do mez passado,mandou-se dar guia de passagem para o mu-nicipio de Limoeiro, ao alferes da 3- compa-nhia do 2- batalhão de infantaria da guardanacional do município deNazareth, ThomazJosé de Mello.

Por portaria de 23 do mesmo mez, foinomeado o 1- sargento reforma io ígnacioBernardo Júnior, sargento da guarda localdo município do Cabo.

Por portaria de 24 também do mesmomez, foi nomeado Manoel Odorieo Correiade Araújo, paraexercer inteirinamente o lu-gar de observador das marés.

Por portaria de 26 ainda do mesmomez, foi nomeado alferes da 5- companhia' do cojwo de policia, o sargento Eermino de

J5*"" Dias, attento o seu brioso comporta-a villa do Bnm c* nselho.

— Por portaria de 21 e 29 ainda do mes-mo mez: foram removidos os promotores pu-blicos: de Flores, bacharel José de BarrosFranco, para a de Bonito; de Bonito, bacha-rei José Maria de Araújo, para àde Flores;deBuique, bacharel Manoel pendes Bastos.1 — Aincla por portarias de igual data,fo-ram nomeados; delegado de policia do ter-mo de S. Bento, alferes honorário Pruden-cio Pessoa da Veiga; dito de Garanhuns, ai-feres honorário Martiniano. Eleuterio .daSilva; dito de Bezerros, o commissarip^JosóCarlos Vital; 1' supplente do delegado deCaruaru, o alferes Manoel Baynira de Bar-ros. '•; •

Unisa do Lúcenft-Be.ferem-nos aseguinte do Sr. Lucena, que é muito crivei,porque o homem é o syrnbolo da leviandade.

Em conversações nas. visitas officiaes debons annos, o Sr. Lucena, depois de fallarno asylo (sempre o asylo !), entrou nos.que-bra^kilos, e disse:—« O movimento em Per-nambuco não tem chefes, não ó de importan-cia, e e de povo desarmado; e nas Alagoastudo é obra. dos Mendonças. »

Attendambem. .;,;¦'•;< uNão ha chefes, e todos os.dias somos ac-

ousados. ,E' povo desarmado, e leva-se-o a pólvora

e bala! . -Quanto aos Srs. Mendonças, de Alagoas,

elles que mandem "os reis ao Sr. Lucena.,Usina de CavaSeaiiíI.— O Dr.

Antônio Paulino, um dos tres Cavalcantis dopiano de hontem, fez a descoberta da teu-dencia dos sediciosos para entregarem-se à pi-lhagem;

Ora, vejam... Até aqui diziam todos: Osqvebra-Hles não fazem mal a ninguém, nãoroubam vintém.

Agora vem o Antônio Paulino, e diz, quesão animados de tendência para a-pilhagem.

São sempre assim os Cavalcantis: em tra-tando-se do povo, é canalha, não precisa desaber ler, e tem queda para ladrão.

Parabéns, Sr. Antônio Paulino : o Sr. éCavalcanti ás direitas. ,

# «IMarâo «Io I&ão».— Anima osqnebra-kUos, diz áo povo que não deponha asarmas,,que não tenha fé no governo, queatraiçoou Pedro Ivo, e depois maiou-o.

Ora, o Diário do Rio é de conservadores...E o Diário do Lucena, moita!Se fosse dito por nós aquelle montão de

verdades, quo já transcrevemos...Avante, Sr. Luceua, chicote e fogo!

_ 18Mia «pie ti©a0l_?~Diz o juiz dedireito interino de Tacaratú, Fràucisco Ca-

| valcanti de Albuquerque: «Chuveiro de ma-nifestos incendiarios aqui espalhados, invol-tos no jornal 'Província. » ,

O juiz municipal de Ingazeira, ManoelJosé Nunes, diz : « O vigário da freguezia,João Vasco Cabral d'Algones... vive conci-tando o povo. ¦ Ultimamente lhe foram ro-mettidas d'essa cidade proclamações incen.-diárias, que elle as tem distribuído pelo povo,e essas proclamações vieram, segundo sejulqa,dentro do periódico União. »

Aqui já não ó só a. Província, é também aUnião, segundo se julga. •

Diz Antônio Marques Cavalcanti d'Aibu-querque, do Buique: «Havendo sido distri-buidà pelos recebedores da Província, nmaproclamação que fora lida por algumas pes-soas em dia de feira...»

Aqui são os recebedores da Provincia: acousa é muito vaga.

Fecha a rosca o Dr. Antônio Paulino Ca<,valcanti d'Albuquerque (um terceiro Cavai-canti), dizendo: «O espirito partidário muitoconcorreu para as scenas do dia 12.» N

De que partido? O nÒ3so ? O da União?O do Camaragibe ? O do Portella ? O Sr.Antônio Paulino não diz.

E eis a que se reduz a papellada do Lu<cena, no Diário de hontem. • . .

• ISegãstro «le laolieSas sofore©á> ^aetora-JK.iloüi— A' respeito dosboatos que correram sabbado, de que emMaceió rompera a revolução na Capital, va-mos transcrever o que disse hontem o Jor-nal do Recife e o Diário de Pernambuco.

Eis as palavras do primeiro, ou antes oseu telegramma: .,

c Maceió 3 de Janeiro, ás 8 horas da manhã—Segundo corre, já temos os amofcinadoresnesta província,.

Appareceram no centro, nos lugares de-nominados Bollão e Mandahú-meirim; que-braram as medidas e lançaram os pesos norio.

Não encontraram a menor resistência,porque todo o interior está desguarnecidode força, e os pequenos destacamentos dasvillas e povoações são impotentes para opporresistência ao grupo dos amotinadores, e aparte do povo, que não pactua com elles,mostra-se indifferente/e não auxilia a auto-ridade.

¦-*»»*<

* \\

Tem sabido, alguma tropa para diversospontos.

Na noite de 31 de Dezembro, grupos devadios e pândegos percorreram as ruas des-ta cidade, fazendo grande assuada, sem quefossem estorvados por falta' deíorça publicasufficiente ;' ajásini zaesrno algumas prisõesse effectuarami ;

Dizem ter havido o mesmo na villa doPilar; hontem seguio alguma força paraalli.

(Do nosso correspondente.) »Eis agora o que escreveu o Diário em sua

revista:« Provincia das Alar/eas— Tendo-se mani-

festado alguns movimentos nessa provincia,o seu presidente, o Exm. Sr. Dr. João Viei-ra de Araújo, fez sahir para o interior apouca força de linha e de policia, que existiana capital; e. como esta ficasse inteiramen-te desguarnecida, requisitou, a presidênciadesta provincia um navio de guerra.

Prestando toda a consideração á essa re-quisição, S. Exc. o Sr. commendador Luee-na, determinou ao commandante da cotvétaVital de Oliveira, que fosse aguardar no por-to de Maceió a chegada da corveta Ipyrangaou da canhoneira Henrique Dias, devendoregressar á este porto, logo que alli fundeas-se qualquer dos sobreditos navios.

De telegramma, no sabbado > recebido,consta que alguns, pândegos das festas doNatal, excitados pelo vinho, quizeram agi-tar a população, que, em vez de acompa-nhabos, juntou-se a autoridade, auxiliandoa prisão de alguns desses-desordeiros. »

Como se vê destes dous documentos, apolicia e o governo dos conservadores-auli-cos, são incapazes e impotentes para repri-mir motins e assuadas do povo, que se reúnesem armas e só com cacetes, como consta dosdocumentos officiaes publicados hontem noDiário. Esta policia e governo, só sabempedir força, e empregal-a para debandaremo povo aglomerado, inerme, e para prendere perseguir aos adversários. Suppondo terfeito um grande achado, ter descoberto umagrande prova em papeis impressos que di-zem foram distribuídos, ora ao chegar nossertões do interior, a Província, e a União,ora envoltos em nosso jornal; soppondo quecom taes aleives e descaradas calumnias,descobriram a verdadeira causa e os verda-deiros autores da chamada èedição ; esquece-ram-sê os calumniadores agentes da policia,e do governo actual, que nos anteriores mo-tins cia Parahyba, e primeiros lugares inva-didos desta provincia, bem como nas poste-riores assuadas de Maceió, no dia de Natal,não houveram impressos incendiarios. De bal-de calumniam, e inventam factos para im-putarem com descarada malícia, ou evidentemá fé, aos seus adversários. Debalde aifoc-tam e espalham,—como suecedeu no sabba-do—, que Maceió fora o theatro onde esta-Iara uma grande revolução,' e que indíspen-savel era seguir quanto antes para lá os na-vios de guerra aqui disponíveis.

. A verdade é outra. A lievista do Diáriodiz somente o seguinte : que alguns pande-gos das festas do Natal excitados pelo vi-nho,—quizeram agitar <\ população—, «que emvez de acompauhal-os, juntou-se à autoridade,auxiliando a prisão de alguns desses desor-deiros. »

Se o que houve, foi apenas alguns pan-degos, embriagados, efue quízefãm agitar apopulação, mas não conseguiram, porque apopulação se poz do lado da autoridade, e áesta auxiliou na prisão de alguns desordei-ros; se o povo está unido a autoridade, paraque pedio ao presidente um navio de guerra,o lh'o mandaram ? Assuada de pandegus nanaute de Natal, ha em todas as partes domundo, e a mais frouxa policia é bastantepara extinguil-as. Em Maceió o que sepretente é ter força e porão de navio deguerra para prender e trucidar aos adversa-rios políticos.

Como são populares os agentes da policiae governo actuaes, que até se apavoramcom os pândegos das festas do Natal, opara contei os precisam de tres navios deguerra,— a corveta Vital de Oliveira, a cor-veta Ipyranga, e a canhoneira IienUípãe Dias!

Que tino, que placidez de animo, que vis-tas largas de governo! Sobretudo, quementirosos, que calumniadores, quando at-tribuem a sedição a impressos incendiarios,que dizem ter sido distribuídos nos sertõessomente de Pernambuco.

Não admira que o presidente das Alagoasqueira ter um navio de promptidão; o mi-nistro João Alfredo correu á noticia de que-bra kilos emltambé, o Vieira de Maceió, como boato de quebra-kilus no interior das Ala-goas, previne-se para a fuga. Será ver-dade?

Lftterafura manteiguenta—0 Diário, tendo já perdido o discerni-

^4mento e o bom jsenso causa lastima a quemlança sobre elle as vistas. [

Hontem, classificava os trabalhos dofbr.Carcereiro, sobre melhoramentos de cadeias,como litteratura. > - '

E ^ra mesmo(litteraturá de carcereiro !Hoje, publica os estatutos da Propagadora,

da 1'p.strucção Publica sob a mesma, rubricadeLitteratura! ¦

Que litfceratú*à;' elástica é a tal litfcetaturaphilippicft!... i ,

Eislp quo é esse Diário de quarehtáe oitocolumnas onde1 só Be ha de ler sandices detal quiljate, ou' então1 os aririuncios d^ íhan-teiga e ^oucinho fresco! ,;

Breve serão | publicados esses annunciossob a rubrica de Litteratura, porque man-teiguenta e ranjçosa ó a litteratura da pencaFiguéirôa. ».- /

Área—Desta cidade veio umk carta.,que permittirain-nos delia publicar ò seguirivte;' ¦ ' \

. " ' ¦<*' *

« Osquebra-kilos estão deixando-se am?rar pacificamente ; mas a forca tem procr-do barbaramo-í^e, já amarrando-os com >let»s de couro/já cortando-lhes o cabaf ¦ fea arba. O presidente ; torneou par» jgfcidade, e para outras localidades, delemilitares. N^o temos mais leis, e netr, àtituição. / ..,;/

A força prende, amarra, sem a íninVformalidade, sem um inquérito, bwmandato, nem cousa alguma, qipsalve a apparenciada legalidadedaqui tem cento e trez presos, e^talidade dessa gente é innocentos crimínososl ganharam os m?sertão; os que porém se julgates, ficaram em suas habitaçõos,que se prendem. As cati,sertas, and~am-se léguas, e n?alguém, sobretudo homens,esto systema empeiora o estaiporque e chegada a cccasiãcnão ha preparo algum, senjlhor que seja o inverno vind;será péssima.'

A safra do algodão, e do ajtante parada, por qne procuipara o trabalho e não se acbcatingas. j

._ Esta ciclíí^a está cheia drinfelizes,- a quaes andanruas, e es olando até o

Fico aqi , e não quorçS., com a exposição àjPôde, querlndo, publi'Prpvülcia, pS^ue- é tuciu vJtuauerro;« i

í iferas pBBBíIâcas—Sem oommenta-rio, díimos lugar a seguinte—Publicação a\pedido—,.,porque contem factos graves, quedesejamos sjjjam explicados, ou completa-mente destruídos :

• « E' umaj grande recommendação nestaterra a qualidade de -estrangeiro. O Sr.Fournio filho inundou vir da França o Sr.Fournié pae, e o Sr. Luceua fez presenteax>-i|lustre progenitor daquelle illustre cidardão francez da quantia do quatro contos deréis para . ensinar, não sabemos que gerin-gonça, aos meninos brazileiros, qne aliásnão pescam pattavinn da lingua fournié, afimde não estar aqui o illustro pae as sopas dofilho illustre, que não foi engajado para exer-cer o nepotismo á estrangeiros. i

O Sr. Lucena cedeu o edifício da escolamodelo para1 o Sr. Fournié pae exhibir-se, ealli o coynuc representa o principal papel,segundo sej nos tem dito, acerescentando-seque .alguns xilumnos voltam d'aula em ruiseroestado. ; \

Os professores nacionaes pedem esmolas,e são demilttidos não obstante as suas in-'contestadas habilitações; e isto por que re-cebem qualro vinténs chôchos, estando demais á maif sujeitos ao regulamento do con-de de Lippe. O feliz paè do mais feliz filhonão está sujeito a lei militar, por que exercelugar desconhecido na legislação do ensino,ainda que ensine gerínoouça.

Eecebe jpor isso quatro vezes mais do querecebo o b!;azileiro, e pôde virar a gosto semreceio do,conde de Lippe!

Feliz Sr. Fournié Filho. \-'"^:Estamos, certos, que se o Sr. Lucena po-

der augmeutar o ordenado do seu, emprega-do em vista destas habilitações, que abi fi-cam expostas, augmentará, assim como sa-bemoa que' está a chegar da França umamalta de francezes para nos ensinar á andarpelas ruas desta eidade, e isto, já so sabe,com vencimentos de desembargadores.

.Felizes estrangeiros; agora mais conve-niente, ó cada qual natumlisar-se estraugei-ro.n

IlDIpttilfiidade— Iuformámmos queo celeberrimo facínora Marcelino, que ulti<mamente deu as facadas de que falíamos, narua Azul, do segundo districto de S. José,anda impune pelas ruas dessa freguezia, ar,

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• ^ado e ameaçando praticar.no vos crimes,sem que ate hoje a respectiva autoridade te»Uüa ,mstailrádo processo. V \\ vE' preciso que não fique assim .ao abando,no a causa da justiça, e os criminosos pas.seiem inpoIum.es pelas ruas.Lembramos, portanto, ao Sr. subdèlegadodo segundo districto de S. José o cumpri,mento de seu dever, se ó que não o esqueceuae livre e espontânea vontade;—e nesse casoorecommendamos a protecção do Sr. Anto.mo borrem, que só deseja agentes relaxadose dcsmorahsados.—®aasíái Se'.e __|rasil—E' áaife

formar:« E-mquanto o nosso ministro junto a&anta be mezara os apartamentos, do Vatica-no, como o seu antecessor, eis o que escrevesobre o monarcha brasileiro o orgam maisimportante do ulfcramontanismo em Boma.Leia o.publico as seguintes linhas da Uni-ta Catohca de 6 de setembro ultimo, e vejacomo so mostra conciliadora e dedicada ao

governo brazileiro a folha publicada sob osauspícios do cardeal Antoneili.Diz a Unitâ em artigo editorial:'« Mais logo foliaremos dos negócios do-brasil.e das noticias qne nos traz <"> Eio deJaneiro o teiegrapho.« Queremos, porém, começar o nosso jor-m. com -uma recordação que traz novas

glorias as muitas do Santo Padre Pio IX.«louco depois da tomada de Boma, Pe-mo ii ms Alcântara, Imperador do Brasil,tez uma viagem á Europa, veio á Itália,esteve primeiro em' Nápoles, e depois nasmargens do Tibre, teve a. honra,- que talvezNAO TERÁ MAIS, DE SER RECEBIDO NO VATICANO.«Imperador catholico até aquelle dia nãose tinha comportado de .maneira que mere-cesse ser expellido da presença do Pai dos

« A chegada em Boma do Imperador eimperatriz do Brasil foi na tarde de 23 denovembro de 1871,'e, no dia seguinte, osimpenaes viajantes foram visitar o SantoJradre lio IX, que os recebeu com a sua cos-tumada benevolência e apurada cortezia.« Victor Manoel, que então achava-se nacidade eterna para a inauguração do primei-ro parlamento do Monto Citoiio, apressou-se em visitar D. Pedro no dia 24, o qual, na.tarde do dia seguinte, lhe pagou a visita noantigo palácio apostólico do Quirinal.¦m Pouco termjo depois foi o Imperador do/brasil ao Vaticano, e, abusando da bondadecio banto Padre, ousou propor-lhe uma con-.ciJiaçiio .secreta !—«.S^kTade,. disse elle, permifcti...Tòmoum cawJ, de aluguel e conduzo-o á vossa

presença. Ninguém saberá cVisto. E' o meioúnico de eatender-se afim' de terminar quês-toes que fazem tanto mal á egreja e, causamtantas angustias á vossa Santidade.« Hoje temos bastante razão de suspeitar

que o Imperador do Brasil se propoz pres-tar um grande serviço á, maçonaria italiana,atilada u do Bio de Janeiro.

« Pio IX então olhou o Imperador com arde commiseração, repolho lhe a propostacom a costumada dignidade e procurou fa-zer-lhe pensar melhor. ». I»JBfl iíUi «»a<igâ._ag-. Lê-se no Dia-rio da Balda. \ _¦« Os espectadores de um theatro de prd-vincia, em França, entregarão ao empreza-

rio uma quoixa singular, fundada em que aelevação dos chapéos das senhoras os impe-

A Província

CO!UMERCIO

dia a seguirem, com, attenção e descanço osmovimentos dos actores. '

.«'O emprezario, depois de meditar muitosobre o caso, sahio do apuro de um modoengenhoso è arrojado, mandando affixar.noscartazes ò seguinte aviso :

« Pede-sè ás senhoras bonitas-que deixemos seos chapéos no guarda roupa. ;'Só asteias e as velhas ficam isemptas desta me-dida, cuja adopção foi pedida com' interessepelos Srs. assignàntés-» ¦

Escusado será dizer que desde esse dianao se tornou mais a ver no theatro um cha-péo femenino.» •

CairiositSaíS©—Lê-se na"' Cormpon-dencia de Portugal cie 24 dè Dezembro :— « Eis aqui uma estatística que não dei-xade ser interessante. Em tres annos equatro mezes a França já teve trinta mi-nistenos. Em trinta e sete annos- de reina-da fecundo e glorioso para a Inglaterra, arainha Victoria. apenas teve seis ministe-nos.

O mais antigo soberano da Europa, de-pois da rainha de Inglaterra, o santo padre,tem por primeiro ministro, desde 1850, ocardeal Antoneili. ' U r''

O imperador Francisco' José I, governa aÁustria ha vinte e cinco annos, desde 3 dedezembro de 1848.No decurso d'este anno, os povos de Ita-lia e de Hollanda acabam de celebrar o 25-anniversario da subida ao throno de seusreis, Victor Manoel e Guilherme III.O chanceller do império russo, o príncipeAlexandre Gortschakoff, está á frente dosnegócios públicos desde 1856.O Imperador da Alemanha subiu ao thro-no a 2 de janeiro de 1861, nomeou a 22 desetembro de 1862 o Sr. de Bismark, entãoembaixador em Paris, presidente do conse-lho de ministros. ».Depois de sua viagem ao continente euro-

peu, S. Magestade o Sr. D. Pedro II ficouimpressionado por esta idéa, e por sua únicae exclusiva vontade tem apoiado e conser-vado no poder o ministério Bio-Branco, re-pellido pelos seus próprios amigos e desacre-ditado perante o paiz inteiro.

Será o Sr.. D. Pedro II tão feliz com osministérios de longa vida, como os seus pri-mos da Europa, aos quaes pretende imitar ?O presidente já comecs a levantar a pontado veu que encobre o mistério que o futu-ro se incumbirá de resolver.Cratei-a-a fiii"ia__e3> aêle.Biã©—«Já

se conhecem as cifras exactas dos sacrifíciosimpostos pela ultima guerra á França e áAllemanha. Aquella gastou 9,275 milhõesde francos, aos quaes ha a acrescentar 4,315,valor dos departamentos cedidos ao imporiogermânico. A Allemanha gastou 1,175 mi-lhoes. Quando se assignou a paz, o thesou-ro germânico já estava esgotado, tendo-seconsumido 150 milhões do.thesouro fundadopor Frederico o Grande e o empréstimo con-traindo para a guerra. »

Bos^mes gies.'..^^!^® — « Namargem occidental do Missouri (America doNorte, algumas milhas acima da sua juncçãocom o Yellow-stoue, a pedra amarella), aslombas das terras, que estão superiores aoniYel do rio acerca de 84 toezas, mostrãoum phenomeno credor de mui especial obser-vação ; porquanto a superfície inteira desse,terreno se descobre semeada de troncos, rai-zes e ramos de arvores, mas tudo converti-do em substancia de pedra. Quem as vê

capacita-se que algumas arvoros foram ar-rançadas pelas raízes, outras partidas acimaaope. Dous offioiáes ; das tropas america-nas medirão um dos troncos maiores e acha-ramfemei22palmos decircumferencia. »^©bltuario-A mortalidade do. dia80 de dezembro ultimo, foi de 4 pessoas.:'As-moléstias que occasionaram osíalleci- 'mentos foram as áeguihtes; -<-h .;Tuberculos pulmonares : jBexigas.,.. ........'. "" iConvulsões... ."',_ '.',;• iPthysica pulmonar .,

""'" jl-assageiros~Chegados da" Europa,no vapor francez Gironde :

Made. Lasserre, Donatp Branco, F. Ma-:-noel Joseph Oharte Maya, Made. Joseph,Francisco Moreira, C. Retro, Bruno Nicò!fauy Francisco Spmelli.— Idem no vapor francez Aconcaqua :Thomaz M Cooper, William H., ThomazA. Ferreira, José M. Sedo, Manoel J. daBocha, Joaquim Pires, Manoel Cardozo,'AÍr\r da SrÜr' Ant0üi0 G.-Ohnoh»Antônio Vieira, Júlio M.Vellozo. !

AVISOSEspectacMlo—Ha hoje •

Na Phenix Dramática, .abirá á scenaa composição de Victoriano Palhares, intitu-lada.—A Aurora da Redempção.fi-eiSões—Hoje os seguintes :'-Ue1 uma berlinda nova em bom estado,8 carros de passeio e 3 pares de arreiosexistentes na coxeira n. 25 á rua do Impe'rador, pelo agente Pinho Borges.--De uma grande casa térrea, á rua deb.Josen. 27, pelo agente Pinho Borges árua do Bom Jesus n. 53,1- andar. 'De uma casa térrea, á rua Vinte e Setede Janeiro outr-ora Paço Castelhano, naOídade de Olinda, pelo agente Pinho Bcr-ges a rua do Bom Jesus n. 53, 1- andar ás111/2 horas.

Da barca portugueza Lisboa, encalha-da na coroa do Passarinho, e dos objetossalvados, pelo agente Pinho Borges, no tra-Piche alfandegado do Barão do Livramento,as 11 horas. 'De 5 casas térreas,, em chão próprio, '

no Caldereiro, freguezia do Poço daPanellapelo agente Pinho Borges, á rua do B. Je-sus n. 53, 1- andar, ás 11 horas.De 1 grande armarem, á rua da Moe-aa.n. 35 p8lo agente p^ Bor ádo Bom Jesus n. 53, 1- andar.De uma. victoria, em perfeito estado ecotn arreios de metal quasi novos, e de umcarro americano de 4 rodas e 4 assentos,pelo agente Pinho Borges, á rua do Impera-dor n. 25, ás 10 1/2 horas.

nuITfiTíüi

nao para fazer luz á falsos argumentadoresmas para mostrar á 'evidência, que pueril^mente se procura resolvertão grande é irmfc

portante • questão; j0ra adulterando-se prife^cipios comesinhos da sciencia do direitQraora forçando-se disposições claras, e termkhantes da legislação pátria; ora querendo^eimpor com rigor;doutrinas não equivocasiamas pronunciadamente despoticas. It JEsta ou não o governador da diocese ãe (Mm-Áda em seu pleno direito, abstendo-se de exercito^um acto exorbitante da jiirisdicção, que Ihefok-Eis os termos em que impropriamente a.si\açao formulou a questão; eis os termos em

que a aceitou a columna ão^ partido conserva- [dor, no Diário de 30 de Dezembro. ' - jA affirmativa, diz a Nação, e diz com ella •o Diário, autorisa a censura que a Reformatez ao presidente Lucena pela demissão quedeu ao promotor publico da comarca deOlinda, pela recusa que oppoz a denunciardo governador dò bispado. A negativa mos-tra a nulla procedência da meama censura.Antes de tudo, coqMb dizer, o governa-dor da diocese de Olinda, cujos poderes,„nãosabemos porque, o governo ainda hoje ignp

\

O artigo da columna conservadora publi-cado no Diário de 30 do próximo findo mezde Dezembro de 1874, provocando, sob o aa-SSaqao, ampla dis.

. _, |/Wtronato de um artigo da

cussão sobre a legitimidade de faze

^JPRAÇA ÜO RE01FE,4 DE JANEIRO DE 1875—astresur.datap.de .

Algodão —da Parahyba 1- sorte 7$000 rsfor 15 kils. p. ab. frete 3/4 e 5 0/0' Sabbado'mito — dito dito 7$0ü0 por 15 kils. p. ab.fl-ète 3/4 e 5 0/0 hoje. ,

f Cambio —,sobre Londres 90 d/v 26 1/2d| por 1$000 do banco Sabbado.

í Dito—dito dito 90 d/v 26 5/8 e 26 3/4 e do',nco 26 5/8 d. por 1$000.Dito—sobre a Bahia 8 d/v 1/2 O/q de des-nto.

Cândido Alcoforado, presidente.Oliveira Rodrigues, secretario.

FANDEGÀ DE PEBNAMBUCO 4, DE JANJEIBO DE 1875.

dimento do dia 1 a 3... 16:471$814a dodia4 60:323$498

76:795$312os á descarga para o dia 5 de Janeiro.¦por ing. Fire Queen (esperado) merca-s para alfândega.tacho allemão Franz, mercadoria paralega.

Brigue port. Legeiro III, pedras para otrapiche Conceição., Patachoport.'5'flnííi Maria de Belém, pe-drasparao trapiche Conceição para despa-char.

Barca ing. Clcmentia, feixes de ferro jádespachado para o Cães de Apollo.Barca ing. Volonta de Dio, dormentes jádespachado para o Cães d'Apollo.Barca ing. Lavihia, bacalbáo já despacha-

do para o trapiche Conceição.Vapor franc. Gironde, mercadorias e ba-

gagens para alfândega. -Lugar ing. Racer, bacalbáo já despachado

para o trapiche Conceição.Patacho port. Galeno, vários gêneros paraalfândega.

Eendimento da empreza das obras e Capata-zia d'Alfandega de Pernambuco, relativoao mez de Dezembro de 1874, comparadocom o de Dezembro de 1878.

VERBAS DE RECEITA1873 1874

Taxa de embarque 40$720— 26$980de desembarque... 3,624$931— 4,554$719de armazenagem..l0,258J|693— 6,217$581de embarcações.... 299$50Ü-— 538&950de alvarengas par-

ticulares 827&850— 847$200de bagagens 239#500— 1668500

verno responsabílar criminalmente o governador da diocese de Olinda,- pela escusa op"posta ao levantamento dos interdictos lan"çados pelo diocesano regular d irmandade"do Recife, moveu-nos a escrever estas linhass

" dediversos 1,010$830- 935$050Total 1G,302$024-13,286§980

Thesouraria da empreza das obras aCapatasia d'Alfandega, 4 de Janeiro de1875.

ConformeFrancisco José Galvão— ajudante auxiliar

interino.Anionio José Leal Reis Filho, fiel do the-

toureiro.

BECEBEDOBIA DE BENDAS INTEENASGEBAES

Bendimento do dia 1 a 2:926$460do dia 1:624$102

t <

ii

«:

4:550$562

Parte marítimar

DIA—8ENTEADAS

ilha de S. Miguel pela Madeira — 41 dias,palhabote port. Galena, de 115 tons. cap.I. Almeida, equip. 10, carga vários gene-ros, a J. da B. Lima.

Terra Nova—56 dias, escuna ing. Firmeza,

ra, declarando como declarou ter sido pelodiocesano reservada a autoridade de levan-tar os interdictos, bem como reservados fo-ram e não podiam deixar de ser outros pe-cuiiares ao beneficio de ordem, não tem di-reito de fazer ou deixar de fazer aquillo quelhe foi prohibido.Todo o direito presuppõe uma faculdade^'sem esta não pôde existir aquelle. Como,

pois, perguntar-se se o governador estava ounao em seu pleno direito abstendo-se de exercerum acto exorbitante da jurisdiccão, que lhe foidelegada ? . .Não comprehende o articulista da Naçãoe com elle os escriptores da columna, que se-melhante faculdade foi vedada ao governa-dor, e que sem faculdade não pôde haver di-reito ?E'preciso ignorar in totum as leis da igrejaromana, a hyerarchia de seus membros, os

privilégios, que lhe são inherentes, e que atécerto ponto são de primeira intuição, paranao admittir-se. reserva nos mandatos cano-mcos.Pretende a Nação e com ella o governo

que, quando um bispo instituo' em sua dio-cese, sponté ou por força maior, procurado-res, que tomam a denominação de governa-dores, o faz sempre em todos os seus direi-tos e prerogativas, e que não o pôde fazersenão ..universalmente. Esta theoria nãotem assento em direito algum e muito me-nos no direito ecclesiastico. <:Ella encerra um paradoxo, que arazãointuitiva repelle, e somente por malicia po-dem cérebros escaldados concebei-a.As suas conseqüências finaes são quasiinfinitamente absurdas, como talvez chegue-msis a demonstrar, em tempo. ""Não é preciso repetir, que o governadorda diocese de Olmda é um simples manda-tario do infelizmente celebre D. Vital. Ex-hibindo o instrumento de seu mandato, o

que devera ter feito, para poder ser reconhe-ciclo pelo governo, se é que o reconhecimen->r o co. to se não fez por presumpção, o que muibem poderia ter succedido, mostrou-se ummandatário especial e não omnium bonorumsive negaiiorum. Assim sendo, é intuitivoque todos os seus actos exorbitantes domandato são nullos. Portanto se o man-

de 131 tons. cap. David LajenTèquip. 8carga vários gêneros a Wilson Bowe & C*OBSEBVAÇÃO

Não houve sahidas athé ao meio dia.DIA—4

ENTEADASMaceió—1 dia, escuna ing. Magaret, de 135tons. cap. Baseter, equip. 10, carga assu-.mr, a J. Pater & C, veie receber ordeme segue para New York.Portos da Europa—19 dias, vap. ing.- Acon-

caguaAe 2639 tons.comm. Wearer; equip.98, carga vários gêneros, a Wilson Eowet& C.

Terra Nova—39 dias, brig. ing. Wiliam, de198 tons. cap. Janes Pike, equip. 8, carga317C barricas com bacalháo, a SaundersBrothevs & C,

Bordeux com.escala — 24 dias, vap. franc.Giranãi-, de 1797 tons. comm. Jacquesiequip. 102, carga vários .gêneros, a Hay*rismad& Labelle. '

SAHLDAS-DiA 4Portos do Sul—vap. ing. Aconcagua, comm.

Wearer, carga a mesma que trouxe.Portos do Sul—vap. franc. Gironde, cornai.

Jacques, carga parte da que trouxe.Santos — pat. hesp. índia, i carga assucar

e aguardente.Eio Grande do Sul —palhab. braz. Rozita,

carga assucar e aguardente.

Page 4: An#°- j 4|5oç «-S íéfoóii 'LIBERAL 5™;feL 0R6A0 1 PARTIDO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00480.pdf · 'rermo-nos go irnamental, a i extremos luçiío.-i sperádos,

íj 'oím A Provincia

dato, attentas as oiroumstancias do paiz, nãoautorisava a solução da questão por acto domaridatíario, em caso nenhum devia o gover-no reaonhecel-o.

Adihittindo-se que o governador do bis-pado/temendo o descalabramento do gover-no, exorbitasse o mandato, i é, praticasse

/religiosamente um acto que importasse le-v&ntamento de interdictos, pergunta-se: emdireito esse acto produziria effeitos ? >

Sem duvida; parece-nos estar ouvindo o

/ articulista da Nação responder-nos./. / Sem duvida, dizemos nós, pois o governo,

inspirando-se na sabedoria do mais alto tri-bunal dò paiz, não arvqrou os provedores deCapellas em procuradores de D. Vital, e naoos mandou levantar os interdictos ?

Quaes os effeitos dos actos praticados porelles?!

O ridículo e só o ridículo.O rid)éulo altamente proclamado pelo go-

verno, mandando que agora se repitam osmesmos actos por outras figuras ena quemelle governo quer afortiori dar o cfue nãotem-mem lhes foi dado—jurisdicção parapratical-os. .

Tudo se ha de ver nesse período de tristecelebridade para o paiz b

O gabinete 7 de Março para resolver a

questâe religiosa, com a autoridade d'umafortaleza e de um carcereiro, manda que se

presuma poderes não concedidos e até re-servados em um instrumento, em que, coi-tado ! nem se quer poz os olhos, talvez ! Nãoapoiamos o celebre D. Vital, também não po-demos deixar de dispensar uma gargalhadaás hespanholadas d'esse gabinete de pre-sumpções que se diz : 7 de Março.

O presidente Lucena, façamos-lhe justiça,demittio muito bem o promotor da comarcad'01inda.

• Quando o governo presume, todos os seusagentes devem presumir.

Que importa o ultimo tribunal do paiz,ainda não ter dado a ultima palavra, sobreesta segunda questão? Presume-se que adará negativa nos termos em que a propoza Nação.

t

escriptores officiaes, que todos os dias quei-inam o podre incenso da lisonja ao governo.Desses escriptos anonymos, a que nos refe-rimos, em linguagem africana, virulenta eimmoral, não è respeitada a personalidade.A Igreja Eomana é desacatada e a venevan-da pessoa do chefe visível na terra, é con-fundido com o jesuitisino, e o dpm da infali-bidade, e, como que redicularisado por esseescriptor, sem que fizesse a necessária e de-vida distineção. Pela mesma fôrma ó esta-belecida uma nova doutrina extrahida dacartilha, pela qual lê o escriptor. Que e je-suita e por conseguinte absolutista todoaquelle, que for catholico apostólico rpniano!

Protestando contra semelhante principio,diremos ao escriptor, de que nos oecupamosque não somos jesuíta, e muito menos abso-

Jutista; porém nos confessamos com todoprazer, ser catholico apostólico romano.Sendo essa a religião, que professamos.ópara admirar que c próprio governo estejaconsentindo que os seus oscriptores estejamconstantemente faliando em catholicismo,desrespeitando a Igreja Eomana, quando aConstituição do Império—admittindo a reli-gião catholica-apostólica romana como reli-gião do estado—tem consagrado o devidorespeito a pessoa veneranda do papa e aigreja romano. Concluindo, perguntaremosao governo: Se psetende por si' tnesmo re-solver a questão religiosa, qual a razão, porque tem mandado emissários a Boina»? Seporém julga necessária a intervenção ponti-ficia, na solução dessa triste questão, porqueha de consentir, que a imprensa official ag-grida em termos grosseiros a igreja romana,e o venerando pontífice ?

Continuaremos..Eecife, 1 de janeiro de 1875.

Jeronymo Salgado de C. Accioly.

uma iuspecção de saúde, como si esorofulasfossem moléstia tão pouco visível e conheci-da, que exigisse aceurado exame medico.

Estas e as outras allegaçõesdo paciente fo-ram postos de parte por V. Exc, que emseu empenho de mostrar-se...„de mostrar-senão sei o, que, para agradar o chefe de poli-cia, ou antes ao Lucena, ou antes ao JoãoAlfredo, ou antes, e melhor que tudo, ao rei,de quem V. Exc. entende que tem recebidopouco; apenas preoecupou-se do que lhe fo-ram mexiricar, á ponto de sustentar que nãose devia conceder a soltura, porque não foi o

pai do paciente quem requereu a ordem dehabeas-corpns, e sim um estranho, que era esteseu creado ,

Ora, pelo amor de Deus, Sr. Juiz de Cape-Ias!

Exm., quer saber que mais? Deixe-se deser juiz tão escandalosamente parcial; pro-cure julgar sem afeição, nem ódio.

Si não se acha com força para tanto, entãolargue a beca, com o que nada perderá,asociedade brazileira.

Mas si quer a fina força continuar na ma-gistratura, para servir aos caprichos dos

poderosos, então tenha ao menos o cuidadode não afrontar assim o publico, dizendo empleno tribunal da Eelação que vota do talforma, por que lhe consta islo c aquillo.

Por que lhe consta!Ora, pelo amor de Deus !Exm. Sr. Dr. Clementino, tome os meus

conselhos, que ha-de se dar muito bem comelles.

Boas festas o melhores entradas de annolhe desejo.

Boa-viagem, 28 de Dezembro de 1874.

J. M. ÜAlbuquerUe Mello.

n. ,5, fazendas e deixado dinheiro equiva-lente ao valor da mesma suecede que ; pornão ter, agradado, lhe viesse entregar amesma fasenda, os mesmos receberam-nae não quizeram entregar o importe quehavia deixado.

Eecife, 2 de Janeiro de 1875.Joaquim Teixeira Peixoto.

'©.FraBaciscã fSeverâna €avaflcaiaSi «ie Sí>eísí6 ILeão

|___f§!___

O major Manoel de Souza Leão e sua mu-lher D. Isabel Eitta de Souza Leão, José deSouza Leão e sua mulher D. Lilia Ermelin-da de Souza Leão, o tenente-coronel ^Jero-ny.mo de Souza Leão e sua mulher D. Fran-cisca Severina de Souza Leão, o major Án-tonio dos Santos de Souza Leão, e sua mu-lher D. Francisca Severina Cavalcante deSouza Leão, agradecem mui cordealmentea todos os seus parentes e amigos que tive-rão a bo;' lade de acompanhar áo seu ultimojazigo o arpo de sua sempre lembrada echorada mãi e sogra D. Francisca SeverinaCavalcante de Souza Leão, e lhes pedem ocaridoso obséquio do assistirem á diversasmissas, que pelo repouso eterno de sua ai-ma, serão celebradas na igreja do conventodo Carmo, as 8 1/2 horas da manhã do dia5 do corrente, sétimo do seu passamento,confessando-se desde já eternamente reco-nhecidos.

-~=3i>a__e8K>tt=="

iraic

iiiii iltil

A» pwtoBficoQuando observamos a política do governo

actual, que sem attender os dictames da

justiça tem creado um odioso exclusivismo,cooperando tainbenr por intermédio dosseus escriptores para a difamação da im-

prensa, na publicidade de escriptos torpes oímmoraes, em perfeito contraste com a sã esalutar doutrina, única que pode moralisare instruir um povo, oermittindo ainda queos seus delegados nas províncias abuzemdas posições, que oecupam, para desabafodas paixões ruins, com absoluta negação da

justiça para todo aquelle, que não pode elo-

giar 'imnierecidamento o procedimento par-

ciai e injusto da authoridade, que em lugarde ser punida, é, ao contrario, como obser-vamos, apregoada pelos interessados, .comofunecionarios de alto merecimento, não po-demos deixar sem censura, rompendo o si-lencio profundo,que temos guardado,» politi-ca do actual ministério, contra a qual setem levantado a maioria do partido conser-vador, e o próprio partido liberal que nãovê na pessoa do dominador da situação, &

peior, qui temos atravessado, senão o capri-cho de perpetuar-se no poder, qual outroPalmerston na Inglaterra.de accordo cornosseus collegas de ministério, já desprestigia-do e gasíona opinião publica, excluídos so-mente os bajuladores, que em vez de ouvi-rem os dictames da consciência, atteudeme proclamam o interesse mal entendido.domoo movei das suas acções, muito embora se-iam alcunhados de sectários da vontade mi-nisterial.—Respeitamos a personalidade.

Amamos a ordem com a liberdade.Detestamos o servilismo. A virtude c a

íüíeiíigencia são os atributos nobres, quenos merece o devido proito—eas honras con-feridas a quem não tem moralidade e hones-tidade publica, religião e pratica do bem, sóservem de deshonva aos agraciados, que im-merecidamente as possuem, sem que dos ho-mGvs honestos, que sabem apreciar o me-rficimento individual, a despeito da vaidadehumana, possam prestar-lhes sincero res-

peito. LManifestado o nosso pensamento, vamos

.aos factos.' '¦ ; '

A leitura' de um 'artigo"anonyino, que selê no. Diurio de Pernambuco dó 24 ds dezAm-hro ijitimófalêmM cartas de iguábèscnp-tor a seu fantasiado arifrgb; rfi prova _J|'m-fu ativa do estado de desmoraliáüçao, a quotem chegado a imprensa,por intermédio dos

Ao Exm. Sr. ©a*. Manoel CJlcmemtiaaoCarme.iro «ia Comlia.

Tenho de mim para mim que sò se devebater o ferro em quanto está quente ; frioque seja, o melhor é deixal-o como Deus ofez.

Quer isto dizer, exm., quo si me fora licitodeixar de vir ainda á imprensa, para oceu-par-me do habeas-corpus de Fortunato Pi-nheiro, de, bom grado o faria, pois que já sãopassados muitos dias depois que teve lugaresse julgamento, em que S. Exc. mostrouque não sabia ser juiz.

Mas prometti dar-lhe alguns conselhossobre a matéria de julgamentos, e vejo-meforçado a cumprir minha promessa; o quopasso a fazer no menor numero de palavrasque me fôr possível.

Meu rico Sr., não ha por todo este mundoquem ignore que o juiz ó obrigado a julgarpejo allegado e provado.e não segundo o quelhe vão contar os mcwriqueiros, como fezS. Exc, que para motivar seu voto contra opaciente, não trepidou em declarar, em pie-no tribunal, que lhe constava que o pai (Vessepaciente o havia abandonado, e outras quetaes mentiras e aleivosias, que se assentamna gente beata, (que tem carta branca paradifamar, a quem quer que seja, uma vez quese confesse) e rese o.rosário de Maria) decerto são intoleráveis em quem tem a seucargo a punição dos delinqüentes, e a protoc-ção aos innocentés perseguidos.

V. Exc, Exm. Sr. Dr. C!em?,ntino, fez-seecho de umacalurnuia contra Fortunato Pi-nheiro, que nunca foi abandonado pelo pai,e antes recebe delle a procecçao a que temdireito. Fique sabendo que o pai de FinHéi-ro, além do sustento dá-lhe uma mesada do50$00ü para suas despezas de moço.

Saiba mais que Pinheiro não ó bêbado,não e ladrão, não é caloteiro, não é espada-chim, não é de sambas immoraes; finàlmenlte não tem nenhum desses defeitos que eu-vergonham um moco.

ípWsgieíiiíiaTendo de retirar-me no vapor de 8 de Ja-

neiro, declaro nada dever a pessoa alguma-Quem se julgar meu credor pode apresen-

tar-se até a véspera da sabida do vapor, narua do Imperador n. 48, 2- andar.

Aproveito a oceasião para despedir-me eagradecer a todos os meus collegas e parti-cularmente á minha distiucta collega D.Izabel Maria Cândida e á sua familia, as fi-nezas de que lhes sou devedoras offerecendo-lhes meu fraco prestimo na corte.

Eecife, 30 de Dezembro de 1874.Gilda Paradizo.

O 9o. ANNODO

TONCIOANCompanhia Brazileira de Nave-

gação á vapor.— Portos do Sul —

ParanáCommandante B. Promplona

ájv..

Esperado dos portos dotiivk norte, até o dia 6 do corren-

--.*__s___3p_ás^te, seguira para os do sul,depois da demora do costume.

Para carga, encommendas, passagens evalores trata-se no escriptorio.

'emorial PernambucanoFará iStfá»

Inteiramente indispensável aos Negoci-antes e Advogados e em geral a todos

Com a deminuta quantia de 2$000 te-mos :1 Livro com. meia folha em branco para

cada dia.1 Calendário para 18751 Tabeliã de signaes do Telegrapho doEccife1 Tabeliã do corpo consular

Seu grande crime consiste em sor republi?cano, entusiasta da causa liberal, gostar dediscutir no Club Popular, o. de escrever paraosjornaes censurando os desmandos da po-licia da sua Freguezia.-

V. Exc, em sou apaixonado discurso, sal-tou, como gato por brasas, por cima do do-cumento comprobatorio de ser Fortunato fi-lho legitimo dc negociante matriculado,e portanto Isento de ser praça de pret da arma-da, onde não ha cadetos, estando todos sujei-toa n castigo* corperaes, que, pelas nossas

¦l<>is(ebem más quo' são ellas) não podemser aplicados aos que sa acham n'esse caso.

.''•»" VvExc-.iiifio ouiz também attender aos in-commodos físicos que importam isenção dorecrutamento,

'verhettèttdo o paciente para

Companhia Brazileira de Nave-i,

gação a vaporPortos do Norte <

G uaráCommandante Alcanforado

j» iv Esperado dos portos do sul

.JÊBÊ&.aÇô ° di'1 9 Io cor3;'euí1e'Wf<*ig__|^_gppP:ra para os do norte depois da

demora do costume.Para carga, encommendas, passagens o

valores que deverão ser acompanhados dosdespachos d'alfândega trata-so no escripto-rio

7 — Eúa do Vigário — 7

da Associação Commercial ¦•í",,do Tribunal do Commercio.^do Juiso especial do Commercio.de Junta de Corretores.Seguros incêndios.dos Bancas.do Serviço das Correios.de Estradas de ferro.de Telegraphos elétricos,

a Submarinos.de linhas dos Vapores.

<i Navios. .do Sello proporcional.dos Emolumentos.Eegulamento sobre incêndio.do Systhema Métrico.dos Impostos geraes e Provinciaes.da Câmara Municipal.

Taboa de Cambio entre o JSrazü o Ingia-terra.França e Portugal.Hamburgo, e Esta-dos-Unidos—

. Quadro dos divisórios.'Quadro do anuo civil.

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Companliia Pernambucana deNavegação costeira a vaioor

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Jfcfâfâffljfa danto Silva, seguirá para os"5=ÉfciÈ^Í^'portos acima no dia 7 docorrente ás cinco horas da tardo.

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Escriptorio no Forte do^Matíou- 12.

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que tendo levado a amostraGuimarães < & Irmão & O

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Typ.-da Provincia