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FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

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001 – FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

Aula 01


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APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO

CONTEXTUALIZAÇÃO

• A disciplina Fundamentos das Ciências Sociais serve decompreensão dos elementos que constituem a sociedade. A crealidade social numa perspectiva científca avorece a conhecimentos nas demais ciências humanas e sociais aplicada

• O contedo da disciplina ! muito interessante e atual porque usocioantropol#$ico como erramenta para an%lise dos processos

& criação' & manutenção' & crise' & reprodução e & inovaçen(menos sociais e suas mltiplas relaç)es.• A disciplina contribui para o desenvolvimento de um olhar

científco' humanistae voltado para o e+ercício pleno da cidadania.


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EMENTA:

A sociedade como ob,eto de estudo. -sos e abusos da cultura. Contormação das Ciências Sociais. eorias sociol#$icas cl%ssicas/ SocioSociolo$ia Alemã. emas contempor0neos da Sociolo$ia/ Formdiversidade !tnico*racial brasileira. 1lobali"ação. 2+clusão ssocioambientais. 4ovos padr)es morais e culturais.

OBJETIVOS GERAIS:

Compreender os elementos b%sicos das Ciências Sociais que permitrealidade social' re5etindo sobre as quest)es contempor0neasbrasileira e mundial6Analisar os v%rios processos sociais que propiciam a criaçãreprodução' crise' revolução e7ou inovação dos diversos en(menos 8elacionar criticamente as dierentes concepç)es de sociedade e vispartir do conhecimento da din0mica das relaç)es e+istentes enormas de or$ani"ação social e sua import0ncia para a ormação pro


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OBJETIVOS ESPECFICOS:

• 9istin$uir o conhecimento científco do senso comum' ressaltando a

do pensamento científco para a elaboração de uma visão crítico*rsociedade.• 9efnir as Ciências Sociais e descrever as %reas de conhecimen

constituem * Sociolo$ia' Antropolo$ia e Ciência :olítica * democontribuição de cada uma delas para a compreensão da vida em socie

• 2ntender o enoque específco utili"ado pelas ciências sociais na sociedade.

• Compreender a oposição undamental entre nature"a e cultura' cl%ssico da Antropolo$ia.

• ;dentifcar os conceitos b%sicos da an%lise cultural da Anetnocentrismo' relativismo cultural e alteridade.

• Analisar a ormação social brasileira marcada pela diversidaenati"ando a contribuição das culturas aricana' indí$ena e europeia.

• 2ntender o conte+to hist#rico do sur$imento das Ciências Sociaisprimeiras correntes de pensamento.

•

Compreender os modelos cl%ssicos de an%lise sociol#$ica/ 9urar+.


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•

8e5etir sobre quest)es contempor0neas da sociedade brasilmundial' tais como/ $lobali"ação' sustentabilidade ambiene+clusão social.

• 2ntender os processos de construção do preconceitodiscriminação e da se$re$ação de indivíduos e $rupos sociais.

• Analisar criticamente as mudanças ocorridas nas relaç)es sidentifcando novas conf$uraç)es identit%rias' novos padr)es me culturais e novos estilos de vida.


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CONTE!DOS:

U"#$a$% I & A '()#%$a$% )(*( (+,%-( $% %'-u$( % (' u'(' % a+u'(')ul-u.a

1/1/ A questão do conhecimento/ senso comum e conhecimento científco1// A investi$ação científca da sociedade/ as assim chamadas Ciênc:roblemas sociais e sociol#$icos. ;ndivíduo e sociedade.1// A an%lise antropol#$ica da cultura. O m!todo etno$r%fco' o etnocerelativismo cultural.

1/2/ 9iversidade cultural e $lobali"ação. A emer$ência do multiculturalism


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U"#$a$% II & O )("-%3-( 4#'-5.#)( $a 6(.*a78( $a' C#9")#a' S()#a#'()#(l5#)a' )l;''#)a': S()#(l(#a F.a")%'a % S()#(l(#a Al%*8

/1/ ;luminismo' 8evolução Francesa e 8evolução ;ndustrial. 4eodar@inismo social.// O positivismo de Au$uste Comte. A lei dos três estados e a claciências. A in5uência do positivismo no rasil.// A sociolo$ia científca de Bmile 9ur/ A sociolo$ia compreensiva de >a+ =eber ;D. Ciência e política. Ossocial./?/ A sociolo$ia compreensiva de >a+ =eber ;;D. Os tipos ideais. dominação le$ítima.


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U"#$a$% III: @ T%*a' )("-%*(."%(' $a S()#(l(#a

/1/ A produção das dierenças. :reconceito' discriminação e se$re$açãracial e o mito da democracia racial brasileira.// :reconceitos de $ênero e orientação se+ual. 4ovos modelos de amíliprodução do esti$ma.// A vida nas $randes metr#poles/ solidão na multidão. Olhares sobrdesi$ualdade social e invisibilidade social. A l#$ica do consumo' a

plane,ada e a problem%tica socioambiental.


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PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:

• A avaliação se d% de orma continuada. Antes de cada aula o esler o :lano da Aula e as p%$inas indicadas do ivro 9id%tico e ree e+ercícios propostos' postando o resultado na @ebaula da discip

• A AGH ser% uma prova escrita' sem consulta' com quest)discursivas' que valer% no mínimo I'J oitoD e no m%+imo HJ'J dat! dois pontos serão atribuídos aos trabalhos postados na @contemplar% o contedo da disciplina at! a sua reali"ação.

• As AGK e AGL serão reali"adas por provas escritas' sem consult

HJ'J de"D pontos' contendo quest)es ob,etivas e discursivas' seuma das quest)es' um dos casos resolvidos ao lon$o do períodoabran$erão todo o contedo da disciplina.


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PARA APROVAÇÃO NA DISCIPLINA O ALUNO DEVER:

1/ Atin$ir resultado i$ual ou superior a M'J' calculado a partir da m!entre os $raus das avaliaç)es' sendo consideradas apenas as duas obtidas dentre as três etapas de avaliação AGH' AGK e AGLD. A m!obtida ser% o $rau fnal do aluno na disciplina.

/ Obter $rau i$ual ou superior a N'J em' pelo menos' duas das três

/ Frequentar' no mínimo' PQ das aulas ministradas.


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BIBLIOGRAFIA BSICA:

A8A4RA' >aria cia de Arruda6 >A8;4S' >aria Relena :introdução a flosofa. L. ed. São :aulo/ >oderna' KJJP.CRA8O4' oel >. Sociologia * Adaptado :ara o Conte+to rasile:aulo/ Saraiva' KJHL.COSA' >aria Cristina Castilho. Sociolo$ia/ introdução & ciência ed. ampliada e revista. São :aulo/ >oderna' KJHH.

B#+l#(.aa C(*l%*%"-a.:9;AS' 8einaldo. ;ntrodução & sociologia. São :aulo/ :rentice Rall * A8A;A' 8oque de arros. Cultura/ um conceito antropol#$ico.

aneiro/ . Uahar' KJJV.>A8;4S' Carlos enedito. Que é sociologia. São :aulo/ rasiliense>AA' 8oberto da. 8elativi"ando/ uma introdução & antropolo$

aneiro/ 8occo' HVI.3-;4A42;8O' 0nia et alii. Um toque de clássicos. elo Rori"

-F>1' KJJV.


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MATERIAL DIDTICO:

LIVRO: ivro 9id%tico de Fundamentos das CiênciasSociais.

AUTORES: 2dir Fi$ueiredo de Oliveira ei+eira de>ello' Antonio Renrique de Castilho 1omes' AntonioClaudio 2n$elene"es ei+eira' 8enata Salomoneda Silva Ansel. Solan$e Ferreira de >oura

O81A4;UAWXOD. 2SYC;O' 8;O 92 A42;8O' KJHN.


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I @ A SOCIEDADE COMO OBJETO DE ESTUDO E OS USOS E ABUSO

T%*a: A questão do conhecimento/ senso comum e pensamento cie O+,%-#(':• 8econhecer o conhecimento como característica do ser humano.• ;dentifcar as características do senso comum.• 9istin$uir o conhecimento científco do senso comum' ressaltand

import0ncia do pensamento científco para a elaboração de uma crítico*re5e+iva da sociedade.

• ESTRUTURA DE CONTE!DO:

COMO CARACTERSTICA DO OMEM• O homem ! o nico animal que vive no mundo e pensa

sobre o mundo em que vive. Ao pensar' ele ormulae+plicaç)es acerca da realidade e dos en(menos que ocerca. :ortanto' ! no


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P%"'a*%"-(: capacidade de' ao articular acontecimentos' coisas e instaurar um sentido.L#"ua%*: capacidade de tornar esse sentido maniesto.

• ZO pensamento parece uma coisa & toa' mas como ! que a $equando começa a pensar[. upicínio 8odri$uesD

• :ode*se di"er' então' que as coisas não têm um sentido em

homens ! que lhes dão sentido' atrav!s do pensamento e da pque' sistemati"ados de al$uma maneira' ormam o CONECIMEN


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• 4o ima$in%rio popular do 8io de aneiro mistura*se o santo ccom a divindade aricana O$um' o $uerreiro e lutador imbatível.

• O mito pode tamb!m transmitir' de $eração a $eração' uma ede conhecimento' muitas ve"es sobre a ori$em do mundo' al$sobre processos de cura' outras sobre interpretaç)es de en(mda nature"a e' ainda' sobre a sociedade e a relação entre os ho

atrav!s de hist#rias mitol#$icas. 3uem não ouviu alar do mcupido' que ala do enamoramento\


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// CONECIMENTO RELIGIOSO

2sse tipo de conhecimento do mundo se d% a partir da separentre a esera do sa$rado e do proano. As reli$i)es tamapresentam' de orma $eral' uma narrativa sobrenatural pamundo' por!m' para aderir a uma reli$ião' ! condição undamcrer ou ter ! nessa narrativa. Al!m disso' ! uma parte essencicrença reli$iosa a ! no ato de que essa narrativa sobrenatural proporcionar ao homem uma $arantia de salvação' bem cprescrever maneiras ou t!cnicas de obter e conservar essa $ara

que são os ritos' os sacramentos e as oraç)es.


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// CONECIMENTO FILOSHFICO

9e modo $eral' o conhecimento flos#fco pode ser tradu"ido comosabedoria' & busca do conhecimento. A fl#soa i"ie Cristine da Cunhdefniu o saber flos#fco como aquele que trata de compreender a ros problemas mais $erais do homem e sua presença no universo. Seautora' a Filosofa interro$a o pr#prio saber e transorma*o em problisso' !' sobretudo' especulativa' no sentido de que suas conclus)es de prova material da realidade. >as' embora a concepção flos#oereça soluç)es defnitivas para numerosas quest)es ormuladas pel

ela ! tradu"ida em ideolo$ia. 2 como tal' in5ui diretamente na vida coser humano' orientando sua atividade pr%tica e intelectual.


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/2/ SENSO COMUM

• 8etomando a ideia de que as coisas por si s# não têm sentido' sena elas pelos homens' tratemos a$ora do senso comum' que ! al$coletivamente &s coisas vividas. :ara se orientar no mundo' o ser

como certas e se$uras diversas coisas' situaç)es e relaç)es entsituaç)es. 2stabelece' assim' sistemas de discursos sobre o que tsistemas de conhecimento.

• 4em sempre o senso comum representa a realidade. ]s ve"es' cosão ormulados e adotados por coletividades. O pensador escoHHH*HMD prop(s um cuidado especial ao se tratar da causalrelaç)es de causa e eeito entre os eventos vivenciados.

• Adverte ele que o ato de um evento acontecer depois do ounecessariamente que ha,a relação de causa e eeito entre eles.

• B o caso daquele cidadão umante que' respeitoso pelas re$ras uma em ambientes em que ha,a outras pessoas' como um (niesperar seu (nibus sem acender um ci$arro' pois lo$o o (nibus chassim' o pra"er de umar para depois da via$em. Se o (nibus' che$ar' a alta de nicotina em seu or$anismo o dei+ar% em estaque o levar% a acender um ci$arro. Como ,% se ter% passado

espera' o (nibus provavelmente ,% estar% pr#+imo e' assim' nsur reendido antes de acabar o ci arro.


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Como em sua e+periência di%ria' pouco depois de acender surpreendido com a aparição do (nibus' poderia supor que o ato ci$arro causa a che$ada do (nibus. O en(meno observado por v%poderia estabelecer uma crença comum na causalidade entre o ato ci$arro e o (nibus che$ar. Aí est% um caso de armadilha que o spode conter.

• Al$o simples como observar coisas como esta contribuiu muitohumanidade estabelecesse mais uma dierença undamental ent

pensamento humano' entre o senso comum e a ciência.• :odemos pensar tamb!m em como o senso comum pode com

conhecimento. Gocê concordaria com a opinião at! recentemente de que a mulher ! inerior ao homem e' que por isso' não podeal$umas atividades laborais que seriam Zs# para homens[\


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• O que se procura verifcar ! se o discurso que se e" ! verdadeiro'

se o que se disse ! condi"ente com a realidade. 2 isto que se dissnome de hip#tese' outra palavra $re$a' que si$nifca/ hipo sob' edeD ^ thesis tese' proposição' ato de porD. ;sto !' a hip#tese ! um que est%' na hierarquia do conhecimento' abai+o da tese. 2sta sdepois da verifcação pela e+periência.

• 4a produção do conhecimento científco ! necess%rio' tamb!m' qucom >BO9O.

>!todo _ $re$o * methodos/ meta por' atrav!s deD ^hodos caminhoD


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• >!todo' assim' ! o caminho que se deve trilhar para se

determinado resultado dese,ado. 4o caso de que tratamos aqui' científco ! o caminho para se obter o CONECIMENTO CIENTF• Z:or m!todo' entendo as re$ras certas e %ceis' $raças &s quais t

que as observam e+atamente ,amais tomarão como verdadeiroque ! also e che$arão' sem se cansar com esorços intconhecimento verdadeiro do que pretendem alcançar.[

8en! 9escartes' KJJK. Discurso do método. Regras para a direção do espírito. São :2ditora >artin Claret p. IHD

Ê


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BIBLIOGRAFIA BSICA:

>O-8A' Solan$e Ferreira de or$.D. Livro didático de Ciêcias aneiro/ -niversidade 2st%cio de S%' KJHL. Capítulo H' p. HJ*HID B#+l#(.aa C(*l%*%"-a.:A8A4RA' >aria cia de Arruda6 >A8;4S' >aria Relena :iintrodução & flosofa. L. ed. São :aulo/ >oderna' KJJP.COSA' >aria Cristina Castilho. Sociologia/ introdução & ciência ed. ampliada e revista. São :aulo/ >oderna' KJHH.

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APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEHRICA E PRTICA

UESTÃO DISCURSIVA:

eia o di%lo$o a se$uir." #o$e o sol está de rac%ar&" ' verdade& Como pode uma (ola de !ogo meor que a )erra* que +ca volta da gete* !a,er tato calor- " Que ada* %omem& )erra é meor do que o sol& ' por isso que !a, t

A Ciência' recorrentemente' se deronta com raciocínios desse tipo' realsas certe"as. 9emonstre as principais dierenças entre o pensamento csenso comum e apresente' pelo menos' dois outros e+emplos de equivocadas decorrentes da utili"ação do senso comum e reutadas pela c

OS S C Ê C S SOC S


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UESTÃO DE M!TIPLA ESCOLA:

A lei da $ravidade' elaborada por ;saac 4e@ton' a lei da conservaç

da massa' de avoisier' populari"ada na e+pressão Zna nature"a tuse cria' tudo se transorma[ e a teoria heliocêntrica' preconi"ada 4icolau Cop!rnico' evidenciam que características pr#prias pensamento científco\

a Ob,etividade e neutralidade+ 1eneralidade e sacralidade) 1eneralidade e sub,etividade

$ Sub,etividade e neutralidade% 1eneralidade e ob,etividade