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ZON Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A.
1 Divulgação de Resultados 2T12
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DESTAQUES 2T12
Forte resiliência das Receitas de TV por Subscrição, Banda Larga e
Voz, com melhoria na variação anual face aos trimestres anteriores
Crescimento muito positivo trimestre após trimestre da JV Africana,
“ZAP”
Forte melhoria do FCF impulsionada pela evolução sólida do EBITDA
e pela diminuição do CAPEX, conforme o previsto
#1 na Satisfação do Cliente em serviços de TV, de acordo com o
inquérito nacional de satisfação do cliente de 2011
Tabela 1.
Operacionais ('000)
RGUs (1)
3,212.8 3,414.1 6.3% 3,212.8 3,414.1 6.3%
Clientes de Triple Play 678.5 730.9 7.7% 678.5 730.9 7.7%
Subscritores 1,552.8 1,586.3 2.2% 1,552.8 1,586.3 2.2%
Clientes de Banda Larga Fixa 714.8 751.5 5.1% 714.8 751.5 5.1%
Clientes de Voz Fixa 826.8 947.0 14.5% 826.8 947.0 14.5%
ARPU Global (Euros) 35.8 34.7 (3.2%) 35.8 34.9 (2.5%)
Financeiros (Milhões de Euros)
Receitas de Exploração 211.5 214.4 1.4% 425.6 428.6 0.7%
TV por Subscrição, Banda Larga e Voz 191.6 191.0 (0.3%) 387.2 382.8 (1.1%)
EBITDA 78.5 78.8 0.4% 158.0 158.5 0.3%
Margem EBITDA 37.1% 36.8% (0.4pp) 37.1% 37.0% (0.2pp)
Resultado Consolidado Líquido 9.2 9.7 5.0% 19.4 20.0 3.3%
CAPEX 35.5 27.7 (21.8%) 74.3 57.3 (22.8%)
Free Cash Flow (15.1) 33.6 n.a. (17.2) 49.9 n.a.
Destaques 2T12 2T11 2T12 2T12 / 2T11 1S11 1S12 1S12 / 1S11
(1) O número total de RGUs reportado reflete a soma dos subscritores de TV por Subscrição, Banda Larga, Voz Fixa e Mobile.
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DESTAQUES FINANCEIROS
o Crescimento anual de 1,4% das Receitas de Exloração para 214,4 milhões de euros;
o Receitas de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz estáveis (-0,3%) nos 191 milhões de euros,
representando uma recuperação significativa na taxa de evolução anual face aos trimestres
anteriores;
o As receitas do negócio de Audiovisuais registaram um desempenho anual marginalmente negativo
de 0,6%. No entanto, as receitas de Exibição Cinematográfica registaram um decréscimo anual
significativo de 17,2%, refletindo a pressão do ambiente económico desafiante;
o A operação de TV por satélite Africana, “ZAP”, continua a registar um crescimento das receitas
muito encorajador trimestre após trimestre, com um valor de 24,2 milhões de euros (100%) no
2T12, o que compara com 21,4 milhões de euros no 1T12;
o O EBITDA de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz apresentou um crescimento anual de 1,1%
para 74,5 milhões de euros, permitindo um desempenho estável do EBITDA Consolidado;
o Como previsto, o FCF Consolidado registou um crescimento anual muito significativo para 33,6
milhões de euros, o que compara com um valor de (15,1) milhões de euros no 2T11. O FCF total
do 1S12 cifrou-se assim em 49,9 milhões de euros, cobrindo totalmente o dividendo pago em
Maio de 2012.
DESTAQUES OPERACIONAIS
o Desempenho sólido ao nível dos RGUs, com um crescimento anual de 6,3% para 3,4
milhões de serviços:
o Estabilidade da base de clientes de TV por Subscrição, com 6,3 mil adições líquidas no
cabo, compensadas por um decréscimo no número de clientes de satélite;
o Continuação do forte ritmo de adesão às ofertas Triple Play de topo de gama, “IRIS”, com
42,5 mil clientes adicionais no 2T12;
o A base de clientes de Voz Fixa cresceu em 25,6 mil subscritores, um valor superior em
32,7% ao registado no 2T11;
o Adições líquidas de 2,8 mil clientes na Banda Larga no 2T12, elevando o número total de
clientes para 751,5 mil subscritores, representando uma penetração de 62% da base de
clientes de cabo;
o O número de clientes de Triple Play aumentou em 7,7% no 2T12 face ao 2T11 para 730,9
mil, registando-se adições líquidas de 15,2 mil clientes neste trimestre. A penetração dos
serviços de Triple Play atingiu os 60,4% no final do 2T12;
o O ARPU Global registou um decréscimo anual de 3,2% para 34,7 euros no 2T12, refletindo
uma combinação de fatores como a presença dos pacotes de serviços de gama mais baixa
no mix de clientes e o desempenho, ainda sob pressão, das receitas provenientes de canais
premium, que foram no entanto parcialmente compensados pela adesão muito forte aos
pacotes Triple Play de topo de gama, “IRIS”;
o O ARPU Base dos serviços de Triple Play, excluindo o impacto das subscrições de canais
premium, registou uma diminuição anual de 1% para os 29,6 euros, refletindo a resiliência
dos pacotes base de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz Fixa;
o Desempenho fraco das receitas do negócio de Exibição Cinematográfica, com um
decréscimo ao nível de todo o setor nas vendas de bilhetes e nas receitas, um sinal do
desafiante ambiente macroeconómico que se faz sentir em Portugal – as famílias estão
claramente a cortar nas despesas de natureza mais discricionária.
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3 Divulgação de Resultados 2T12
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EVOLUÇÃO DO NEGÓCIO
Tabela 2.
TV por Subscrição, Banda Larga e Voz
Casas Passadas (1)
3,223.3 3,204.5 (0.6%) 3,223.3 3,204.5 (0.6%)
RGUs (2) 3,212.8 3,414.1 6.3% 3,212.8 3,414.1 6.3%
RGUs de Cabo por Subscritor (unidades) (3)
2.31 2.39 3.2% 2.31 2.39 3.2%
Subscritores (4)1,552.8 1,586.3 2.2% 1,552.8 1,586.3 2.2%
dos quais Subscritores de Cabo 1,157.8 1,210.8 4.6% 1,157.8 1,210.8 4.6%
Clientes de Triple Play 678.5 730.9 7.7% 678.5 730.9 7.7%
% Clientes Cabo com Triple Play 58.6% 60.4% 1.8pp 58.6% 60.4% 1.8pp
dos quais Subscritores de Satélite 395.0 375.5 (4.9%) 395.0 375.5 (4.9%)
Banda Larga Fixa 714.8 751.5 5.1% 714.8 751.5 5.1%
Voz Fixa 826.8 947.0 14.5% 826.8 947.0 14.5%
Mobile 118.4 129.4 9.2% 118.4 129.4 9.2%
ARPU Global (Euros) 35.8 34.7 (3.2%) 35.8 34.9 (2.5%)
Exibição Cinematográfica (5)
Receitas por Espetador (Euros) 4.9 4.9 (1.0%) 4.8 4.8 0.4%
Bilhetes Vendidos 2,093.6 1,714.1 (18.1%) 4,110.0 3,439.0 (16.3%)
Salas (unidades) 217 210 (3.2%) 217 210 (3.2%)
1S12 1S12 / 1S11
(2) O número total de RGUs reportado reflete a soma dos subscritores de TV por Subscrição, Banda Larga, Voz Fixa e Mobile.
(3) RGUs de Cabo por Subscritor correspondem à soma dos subcritores de Cabo de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz divididos pelo número de subscritores de TV por Subscrição por Cabo.
(4) Os números apresentados referem-se ao número total de clientes do serviço básico da ZON Multimédia, incluindo as plataformas de cabo e de satélite. Saliente-se que a ZON Multimédia oferece vários serviços básicos, suportados
em diversas tecnologias, direcionados para diferentes segmentos de mercado (doméstico, imobiliário e empresarial), com distinto âmbito geográfico (Portugal Continental e ilhas) e com um número variável de canais.
(1) O número de Casas Passadas foi corrigido no 3T11, consistindo numa atualização da base de dados em 86,5 mil Casas Passadas. Os dados referentes a trimestres anteriores não foram reexpressos.
(5) Operação portuguesa.
2T12 / 2T112T12Indicadores de Negócio ('000) 2T11 1S11
O negócio core de Triple Play permanece muito sólido e resiliente aos constrangimentos
macroeconómicos que se fazem sentir. Os clientes têm mantido os seus pacotes base de Triple Play,
pese embora o facto de ainda se sentir algum esforço de gestão dos gastos mensais, com o
desligamento dos serviços mais discricionários tais como as subscrições adicionais de canais premium.
Quanto aos serviços de topo de gama, continuamos a assistir à adesão entusiástica aos nossos
pacotes de serviços de Triple Play “IRIS”, o que tem ajudado a compensar a diluição de ARPU
provocada pelo decréscimo das subscrições de canais premium.
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Divulgação de Resultados 2T12 4
Crescimento sólido de RGUs, +33,1 mil serviços no 2T12
A ZON voltou a registar um bom trimestre em termos de crescimento de RGUs, com 33,1 mil adições
líquidas, atingindo-se um total de 3.414 mil serviços, representando uma média de 2,39 serviços por
cliente de cabo.
Base de clientes de TV por Subscrição estável
A base de clientes de TV por Subscrição permaneceu estável nos 1.586 mil subscritores, com o
crescimento líquido de 6,3 mil subscritores na base de clientes de cabo a ser compensado por um
decréscimo de 6,7 mil clientes na base de clientes de satélite. O desligamento analógico foi concluído
em Maio de 2012, levando a um decréscimo do ritmo de aquisição de pacotes de serviços de gama
mais baixa, concebidos para endereçar lares que optassem por soluções de TV por Subscrição de base
de gama ao invés de migrar para a TDT.
Mais de 161 mil clientes IRIS, 13% da base de clientes de cabo
No extremo oposto do mix de clientes, a adesão aos nossos pacotes de topo de gama, IRIS, permanece
em níveis elevados, com 161,4 mil clientes no final do 2T12, representando 13% da base de clientes de
cabo. O entusiasmo contínuo da parte dos consumidores pelos serviços IRIS está relacionado quer com
a combinação muito atrativa das ofertas de TV de topo de gama, Banda Larga ultra rápida e Voz Fixa,
quer com a inovação contínua em termos das funcionalidades oferecidas.
No 4T11, a ZON lançou uma funcionalidade muito bem sucedida, o Restart TV, através da qual os
utilizadores IRIS podiam regressar ao início de um programa que estivesse a ser transmitido. A nova
versão de software lançada em Julho de 2012 permite que o telespetador regresse ao início de qualquer
programa que tenha terminado nas últimas duas horas. Dado o sucesso obtido e a exequibilidade
técnica desta funcionalidade, a tendência será que esta janela de tempo seja ainda mais alargada.
Para além disto, a interface de utilizador IRIS tem vindo a ser expandida e melhorada com base no
feedback dos utilizadores. Oferece agora uma experiência de navegação ainda mais rápida e um guia
eletrónico de programação quer horizontal, quer vertical.
Foram lançadas funcionalidades adicionais, sendo a mais inovadora a integração total do Facebook
com a interface de utilizador. Com o Facebook no IRIS, os subscritores podem partilhar Gostos,
recomendações, visualizar opiniões, atualizar o seu estado, entre outros, tudo na interface IRIS, sem
necessidade de aceder a uma aplicação externa.
A plataforma ZON Online, que replica a interface IRIS em laptops e tablets, foi expandida para
smartphones, com o lançamento da sua aplicação para iPhone em Maio. Este é um grande incentivo
para que os clientes adiram aos pacotes IRIS.
Por fim, a proposta de valor dos pacotes IRIS foi reforçada com uma melhoria das velocidades de
Banda Larga para 100 Mbps.
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5 Divulgação de Resultados 2T12
Continuação do crescimento na Banda Larga
Este foi um trimestre sólido para a ZON em termos de adições líquidas de Banda Larga e de Voz Fixa.
A proporção de clientes de cabo que subscrevia serviços de Banda Larga no final do 2T12 era de 62,1%,
cerca de 751 mil clientes. A proporção dos clientes de Banda Larga que subscreve velocidades iguais
ou superiores a 30 Mbps continuou a crescer, de 32% no 1T12 para 35% no 2T12, demonstrando a
superior posição competitiva da ZON no mercado de Banda Larga, quer em termos das velocidades
oferecidas (até 360 Mbps), quer de cobertura (3,2 milhões de lares).
A maior rede WiFi em Portugal: cerca de 500 mil hotspots, 971 milhões de
minutos de utilização
Uma funcionalidade adicional que tem demonstrado ser uma âncora bastante forte para as ofertas de
Double e Triple Play da ZON é o acesso gratuito à maior rede WiFi em Portugal, “ZON@FON”, que no
final do 2T12 já tinha atingido cerca de 500 mil hotspots, com uma elevada densidade de cobertura nos
principais centros urbanos, permitindo uma ligação móvel à Internet de grande qualidade.
No sentido de alavancar a fortíssima proposta de valor da ZON@FON, a ZON lançou uma campanha
para os meses de Verão, promovendo não apenas o acesso gratuito para clientes ZON, mas também
promovendo a utilização da rede por parte de outros utilizadores e visitantes a Portugal, a preços muito
competitivos. Para além disto, foram implementados hotspots em algumas das praias mais populares do
país, com o intuito de dar a conhecer ainda mais este serviço tão atrativo.
Desempenho sólido na Voz Fixa
O crescimento dos serviços de Voz Fixa permaneceu muito positivo, com adições líquidas de 25,6 mil
no 2T12, um decréscimo face ao trimestre anterior, mas um valor significativamente mais elevado
(+32,7%) que no 2T11. Os subscritores de Voz Fixa ascendem agora a 947,0 mil, representando 76,2%
da base de clientes de cabo. A aplicação ZON Phone, que permite aos clientes utilizar os seus
smartphones para fazer chamadas utilizando o seu número e tarifário fixo, estejam onde estiverem, tem
sido um enorme sucesso, proporcionando aos utilizadores uma forma única de poupar na sua despesa
mensal de telecomunicações ao substituir as comunicações móveis, nacionais e internacionais, por um
serviço de voz baseado em IP. Para tal, o cliente necessita apenas de aceder a uma rede WiFi, outra
das vantagens de ter acesso gratuito à rede ZON@FON, tal como já mencionado.
731 mil clientes de Triple Play
O número de clientes de Triple Play da ZON registou um crescimento anual de 7,7% no 2T12 para
730,9 mil. A penetração destes clientes na base de clientes de cabo voltou a aumentar, para 60,4%,
sendo que no mesmo período a proporção de clientes que subscreve dois serviços, TV + BL ou TV +
Voz aumentou em 3,4 pontos percentuais para 17,6%.
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Divulgação de Resultados 2T12 6
Resiliência do ARPU Base de Triple Play
Ajustado para o impacto das receitas discricionárias de canais premium, o ARPU Base continuou a
demonstrar a sua resiliência no 2T12, com um decréscimo anual de 1%, suportado pela estabilidade
dos serviços de Triple Play, pelo crescimento dos RGUs e pelo aumento de preços que teve lugar em
Janeiro de 2012, apesar de se ter sentido alguma diluição provocada pela adesão a pacotes de gama
mais baixa. Ajustando para este efeito de diluição, o ARPU Base teria crescido 0,9%.
O ARPU Global continua a ser afetado pela pressão sofrida pelas receitas de canais premium, e
também pelo efeito de diluição dos pacotes de gama mais baixa, registando-se um decréscimo anual de
3,2% para 34,7 euros.
Evolução do ARPU Base, Premium e Global (2T11 = Base 1)
-3.2%
-1.0%
-14.2%
0.80
0.85
0.90
0.95
1.00
1.05
1.10
2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
ARPU Global ARPU Base ARPU Premium
#1 na satisfação de clientes de TV
A ZON foi reconhecida como líder na satisfação de clientes de TV no Inquérito de Satisfação do Cliente
efetuado por uma das principais agências de pesquisas de mercado em Portugal. A ZON lidera em
todos os indicadores relevantes. Os resultados obtidos têm vindo a melhorar de ano para ano, o que é
particularmente relevante tendo em conta o nível crescente de sofisticação dos serviços prestados, quer
em termos de interface de utilizador, de funcionalidades, ou das set top boxes.
Este prémio resulta de um grande esforço nesta área, no sentido de atingir a excelência no serviço ao
cliente a todos os níveis, melhorando simultaneamente os sistemas e processos de suporte. Algumas
das principais áreas de ação têm sido a unificação das plataformas de software de apoio ao cliente,
programas de treino inovadores baseados em incentivos para os operadores, bem como um forte
enfoque na qualidade das instalações e das ferramentas de trabalho que lhes são fornecidas. Isto tem
levado não apenas a processos de trabalho mais simples e eficientes, mas também a reduções
significativas do tempo de resposta aos clientes e a taxas muito mais elevadas de resolução de
problemas na primeira chamada.
Para além dos benefícios mais óbvios em termos da satisfação e fidelização dos clientes, as melhorias
nos processos técnicos de apoio ao cliente traduziram-se em poupanças significativas, que se
materializaram na necessidade de menos colaboradores de call centre e nas equipas técnicas e de
reparação.
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7 Divulgação de Resultados 2T12
Cinemas e Audiovisuais
No 2T12, as vendas de bilhetes de Cinema da ZON diminuíram em 18,1% face ao 2T11. No entanto, a
receita média por bilhete vendido permaneceu estável nos 4,9 euros, com um ligeiro decréscimo de 1%.
As receitas totais de Exibição Cinematográfica registaram um decréscimo anual de 17,2% no 2T12.
Para além do ambiente macroeconómico desafiante, as receitas de bilheteira foram afetadas
negativamente pelo aumento do IVA nos bilhetes de Cinema de 6% para 13%, que teve lugar no início
de 2012, e pelo menor número de filmes em 3D. As receitas provenientes da venda de bilhetes para
filmes em 3D representaram 26% do total de receitas de bilheteira no 2T12, sendo que tinham
representado cerca de 38% no 2T11.
No entanto, este desempenho acabou por ser ligeiramente superior ao do restante mercado, que como
um todo, registou uma quebra de 19,8% no número de bilhetes vendidos no 2T12, de acordo com
dados recentemente publicados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual, ICA. A quota de mercado da
ZON em termos de número de bilhetes vendidos aumentou assim para 57,1% no 2T12.
O desempenho relativo da ZON foi também mais forte face ao resto do mercado no que concerne a
receita bruta, verificando-se um declínio de 13,6% no 2T12 face a 15,9% por parte do mercado como
um todo. Os filmes de maior sucesso exibidos pela ZON no 1S12 foram “American Pie: O Reencontro”,
“Os Vingadores”, “Sherlock Holmes: Jogo de Sombras”, “Lorax” e “Os Descendentes”.
No 2T12, as receitas da divisão de Audiovisuais decresceram ligeiramente em 0,6% face ao 2T11, de
17,7 milhões de euros para 17,6 milhões de euros. A ZON Audiovisuais manteve a sua posição de
liderança na distribuição de filmes e conteúdos para exibição cinematográfica, distribuição VoD e na
venda de conteúdo homevideo em Portugal. Para além de ser afetada pelo decréscimo das receitas do
mercado de exibição cinematográfica, a ZON Audiovisuais foi também afetada pelo declínio das receitas
provenientes da venda de direitos sobre conteúdos aos canais FTA que, devido ao nível
significativamente mais reduzido de atividade publicitária, têm vindo a diminuir o número de filmes
presentes nas suas grelhas de programação.
No que diz respeito à distribuição cinematográfica no 1S12, a ZON Lusomundo distribuiu 8 dos 10
filmes de maior sucesso do semestre, “American Pie: O Reencontro”, “ Os Vingadores”, “Lorax”, “A
Invenção de Hugo”, “O Ditador”, “Amigos Improváveis”, “A Branca de Neve e o Caçador” e “Os
Marretas”. De acordo com dados do ICA, no 2T12 a receita bruta de Distribuição Cinematográfica da
ZON diminuiu 7,9%, enquanto que o mercado como um todo sofreu uma quebra de 15,9%. Como
consequência deste superior desempenho, a quota de mercado da ZON em termos de receita bruta de
distribuição cinematográfica no 2T12 situou-se nos 59,5% e nos 52,7% no 1S12.
Crescimento Internacional - África
O desempenho operacional da “ZAP”, a joint venture de TV por Subscrição da ZON em Angola e
Moçambique, continua a ser muito forte e bastante acima das expetativas em termos de crescimento do
número de subscritores.
A ZAP continua a ser um dos cinco principais anunciantes em Angola, a par das maiores empresas do
país, tornando-se numa das marcas mais reconhecidas nos territórios onde está presente. Suportada
por uma fortíssima rede de distribuição e de vendas com 13 lojas próprias, mais de 700 outros pontos
de venda e uma força de vendas porta-a-porta de 200 pessoas, a ZAP continua a implementar com
sucesso a sua estratégia de marketing, com resultados bem acima das expetativas em termos de
adesão de clientes.
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Divulgação de Resultados 2T12 8
A partir do 1T12, a ZON começou a consolidar proporcionalmente a sua participação de 30% na ZAP.
No 2T12, a ZAP gerou 24,2 milhões de euros de receitas (sendo que a participação da ZON representa
7,3 milhões de euros). Tendo atingido o breakeven de EBITDA no 1T12, no 2T12 a empresa gerou 1,9
milhões de euros de EBITDA (dos quais a participação da ZON corresponde a 0,6 milhões de euros).
Embora a contribuição da ZAP para o Resultado Consolidado Líquido seja ainda negativa, tem vindo a
aproximar-se rapidamente do breakeven, diminuindo de (2,3) milhões de euros no 2T11 para (0,6)
milhões de euros no 2T12.
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9 Divulgação de Resultados 2T12
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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS
A partir do 1T12, a participação de 30% da ZON na sua parceria Angolana de TV por Subscrição
passou a ser consolidada proporcionalmente. Anteriormente, a operação era consolidada através do
método da equivalência patrimonial, surgindo então na linha de Resultados Financeiros.
Tabela 3.
Receitas de Exploração 211.5 214.4 1.4% 425.6 428.6 0.7%
TV por Subscrição, Banda Larga e Voz 191.6 191.0 (0.3%) 387.2 382.8 (1.1%)
Audiovisuais 17.7 17.6 (0.6%) 34.7 34.7 (0.1%)
Exibição Cinematográfica 14.4 11.9 (17.2%) 28.0 23.7 (15.5%)
Internacional 0.0 7.3 n.a. 0.0 13.7 n.a.
Outros e Eliminações (12.2) (13.3) 8.8% (24.3) (26.3) 8.1%
Custos Operacionais, Excluindo Amortizações (132.9) (135.6) 2.0% (267.5) (270.1) 1.0%
Custos com Pessoal (14.4) (15.1) 4.9% (29.1) (29.4) 0.9%
Custos Diretos dos Serviços Prestados (60.9) (59.3) (2.5%) (121.9) (117.7) (3.4%)
Custos Comerciais (1)(12.1) (17.0) 40.1% (27.4) (33.2) 21.2%
Outros Custos Operacionais (45.5) (44.1) (3.0%) (89.1) (89.8) 0.8%
EBITDA (2)78.5 78.8 0.4% 158.0 158.5 0.3%
Margem EBITDA 37.1% 36.8% (0.4pp) 37.1% 37.0% (0.2pp)
TV por Subscrição, Banda Larga e Voz 73.7 74.5 1.1% 147.1 150.0 2.0%
Margem EBITDA 38.5% 39.0% 0.5pp 38.0% 39.2% 1.2pp
Audiovisuais e Exibição Cinematográfica 4.8 3.8 (21.0%) 10.9 7.8 (29.1%)
Margem EBITDA 15.0% 12.9% (2.1pp) 17.4% 13.3% (4.2pp)
Internacional 0.0 0.6 n.a. 0.0 0.7 n.a.
Margem EBITDA n.a. 7.8% n.a. n.a. 5.4% n.a.
Amortizações (53.3) (51.5) (3.3%) (108.8) (107.5) (1.3%)
Resultado Operacional (3)25.3 27.3 8.2% 49.2 51.0 3.7%
Outros Custos / (Proveitos) (0.9) (0.9) (7.3%) (0.6) (0.9) 52.2%
EBIT (Res. Antes de Resultados Financeiros e Impostos) 24.3 26.5 8.8% 48.6 50.1 3.1%
(Custos) / Ganhos Financeiros Líquidos (10.5) (10.7) 2.1% (20.8) (19.0) (8.4%)
Resultado Antes de Impostos e Interesses Não Controlados 13.9 15.8 13.8% 27.8 31.1 11.7%
Imposto Sobre o Rendimento (4.6) (5.8) 25.7% (8.2) (10.5) 27.3%
Resultado das Operações Continuadas 9.2 10.0 7.8% 19.6 20.7 5.2%
Interesses Não Controlados (0.0) (0.3) n.a. (0.2) (0.6) 175.7%
Resultado Consolidado Líquido 9.2 9.7 5.0% 19.4 20.0 3.3%(1) Custos Comerciais incluem Comissões, Marketing e Publicidade e Custos das Mercadorias Vendidas.
(2) EBITDA = Resultado Operacional + Amortizações.
(3) Resultado Operacional = Resultado antes de Resultados Financeiros e Impostos + Custos com redução de efetivos ± Imparidade do Goodwill ± Menos/Mais valias na Alienação de Imobilizado ± Outros Custos/Proveitos.
1S12 / 1S112T12 / 2T11Demonstração de Resultados (Milhões de Euros) 2T11 2T12 1S11 1S12
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Divulgação de Resultados 2T12 10
3.1 Receitas de Exploração
As Receitas de Exploração registaram no 2T12 um crescimento anual de 1,4% para 214,4 milhões de
euros. O desempenho das receitas core de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz foi estável (-0,3%),
cifrando-se em 191 milhões de euros, o que marca uma melhoria significativa no ritmo da evolução
anual destas receitas, face a trimestres anteriores, como pode ser comprovado no gráfico abaixo.
Crescimento anual das receitas de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz (%)
-3.0%-2.5%
-2.8%
-1.9%
-0.3%
-4%
-3%
-2%
-1%
0%
2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
Apesar de as receitas de ARPU dos serviços base continuarem a apresentar um desempenho sólido, o
decréscimo nas subscrições de canais premium discricionários continua a ser uma fonte de pressão
para as receitas. As receitas totais de ARPU registaram um decréscimo anual de 1,2% no 2T12,
enquanto que as receitas de ARPU, excluindo receitas de canais premium, aumentaram 1%,
compensando assim o decréscimo das receitas de canais premium, de 12,5%.
Crescimento anual das receitas de ARPU (%)
+1.0%
(12.5%)
0.80
0.85
0.90
0.95
1.00
1.05
2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
Receitas ARPU ex Premium Receitas ARPU Premium
As receitas do negócio de Audiovisuais registaram um decréscimo anual marginal de 0,6%. No entanto,
as receitas de Exibição Cinematográfica sofreram uma diminuição anual significativa de 17,2%,
explicada pela menor afluência de público, previamente descrita. Tal como em trimestres anteriores,
esta redução foi ligeiramente menor que a que se verificou nas receitas de bilheteira totais do mercado.
Tem-se vindo a tornar claro que o ambiente económico, em conjunto com o aumento da taxa de IVA
que teve lugar no início do ano, começa a fazer-se sentir nas idas ao cinema enquanto forma de
entretenimento.
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11 Divulgação de Resultados 2T12
A participação de 30% da ZON na sua operação de TV por Subscrição em Angola e Moçambique gerou
receitas de 7,3 milhões de euros no 2T12, um crescimento face aos 6,4 milhões de euros que se
registaram no 1T12. A operação está a correr muito bem, com uma contínua expansão da base de
clientes mês após mês, mantendo simultaneamente um nível saudável de ARPU.
3.2 EBITDA
O EBITDA Consolidado cresceu 0,4% no 2T12 face ao 2T11 para 78,8 milhões de euros, gerando uma
margem EBITDA de 36,8%.
O EBITDA core de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz cifrou-se em 74,5 milhões de euros no 2T12,
representando um crescimento anual de 1,1%, tendo a margem EBITDA aumentado 0,5 pontos
percentuais para 39%.
Margens EBITDA (%)
35.4%
39.0%
34.3%
36.8%
1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
TV por Subscrição, BL e Voz Consolidado
Os negócios de Audiovisuais e Exibição Cinematográfica geraram no 2T12 uma margem EBITDA mais
reduzida, de 12,9% (3,8 milhões de euros), um decréscimo de 2,1 pontos percentuais face aos 15% que
se tinham registado no 2T11. Como tal, contribuíram para uma diluição da margem EBITDA consolidada.
Por último, a parceria Africana está a correr muito bem, com o breakeven de EBITDA a ser atingido no
1T12 após apenas 18 meses de operação comercial, contribuindo já com um EBITDA de 0,6 milhões de
euros no 2T12 (margem EBITDA de 7,8%).
3.3 Custos Operacionais Consolidados
Os Custos Operacionais Consolidados registaram no 2T12 um acréscimo anual de 2% para 135,6
milhões de euros. No entanto, os valores não são diretamente comparáveis com o trimestre homólogo
devido à consolidação da operação Africana a partir do 1T12. Excluindo este impacto, os Custos
Operacionais Consolidados teriam diminuído cerca de 2,1% para 130,2 milhões de euros, face ao 2T11.
Os Custos com Pessoal aumentaram 4,9% no 2T12 para 15,1 milhões de euros face ao 2T11, um
acréscimo anual explicado quase inteiramente pela consolidação proporcional da operação da ZAP a
partir do 1T12. Excluindo este efeito, os Custos com Pessoal teriam crescido apenas 0,7%.
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Divulgação de Resultados 2T12 12
Os Custos Diretos registaram um decréscimo anual de 2,5% para 59,3 milhões de euros, refletindo
uma combinação de custos de programação mais reduzidos, devido ao menor nível de subscrições
premium, que foi parcialmente compensado pelos custos de tráfego mais elevados devido à atividade
de Banda Larga e Voz, mais intensa do que no ano passado. Excluindo o impacto da consolidação da
operação Africana, os Custos Diretos comparáveis teriam diminuído 4,2%.
Os Custos Comerciais registaram um crescimento anual de 40% para 17 milhões de euros, um
aumento principalmente explicado pelo crescimento do CMV (Custo das Mercadorias Vendidas), devido
ao facto de na operação da ZAP as set top boxes serem vendidas aos clientes, e não alugadas como no
caso da operação Portuguesa, o que faz com que sejam consideradas um custo do período em que são
vendidas. Excluindo o impacto da operação Africana, os Custos Comerciais teriam aumentado 15,2%,
devido à atividade comercial mais intensa ao nível dos produtos de gama mais baixa.
Os Outros Custos Operacionais registaram um declínio anual de 3% para 44,1 milhões de euros em
comparação com o 2T11. Excluindo os custos da consolidação da joint venture Africana, os Outros
Custos Operacionais teriam caído 4,8% face ao 2T11. Foram obtidas poupanças significativas em áreas
chave do negócio em Portugal, tais como os serviços de suporte, em resultado da implementação de
diversas medidas de eficiência ao nível do contact centre, manutenção e reparações e outras áreas
gerais e administrativas.
3.4 Resultado Líquido
O Resultado Consolidado Líquido cifrou-se em 9,7 milhões de euros no 2T12, um acréscimo de 5%
face ao 2T11.
As Depreciações e Amortizações decresceram ligeiramente para 51,5 milhões de euros, o que
compara com 53,3 milhões de euros no 2T11. No entanto, o nível de Depreciações e Amortizações é
ainda algo elevado devido ao significativo ciclo de CAPEX acelerado do período de 2008-2010.
Os Outros Custos no 2T12 ascenderam a 0,9 milhões de euros, refletindo principalmente um programa
de redução de efetivos que afeta 24 colaboradores e que irá permitir poupanças anuais nos Custos com
Pessoal de 1 milhão de euros.
O Resultado Financeiro Líquido agravou-se em 2,1% para 10,7 milhões de euros no 2T12. No
entanto, não se trata de um valor comparável com o trimestre homólogo devido à alteração do método
de consolidação da operação Africana, previamente explicada. Os Encargos com Juros Líquidos e
Outros Custos Financeiros registaram um acréscimo de 13,9%, impulsionados por uma combinação de
um custo médio da dívida mais elevado, com custos de financiamento resultantes de operações de
refinanciamento levadas a cabo. O Resultado Financeiro Líquido foi também afetado por efeitos não
recorrentes relacionados com o reconhecimento de uma imparidade relativa ao Fundo de Investimento
para o Cinema e Audiovisual, “FICA”. No 2T11 a ZON tinha registado uma contribuição negativa da
consolidação da operação Africana no montante de 2,3 milhões de euros, que deixou de ser
apresentada nesta linha de custos. Para efeitos de comparação, o impacto equivalente no 2T12 foi de
uma contribuição negativa ao nível do Resultado Antes de Impostos no montante de 0,6 milhões de
euros, uma redução considerável face ao impacto negativo que se verificou em 2011.
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13 Divulgação de Resultados 2T12
O Imposto Sobre o Rendimento no 2T12 cifrou-se em 5,8 milhões de euros, representando uma taxa
efetiva de imposto de 37%, um valor bem acima da taxa de IRC de 29,5%. No 2T12, a linha do Imposto
Sobre o Rendimento refletiu alguns efeitos não recorrentes, nomeadamente uma correção em
benefícios fiscais referentes ao ano anterior e o já mencionado reconhecimento de uma imparidade não
dedutível para efeitos fiscais.
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Divulgação de Resultados 2T12 14
4
CAPEX E CASH FLOW
4.1 CAPEX
Tabela 4.
Infra-estrutura TV por Subscrição, Banda Larga e Voz 19.5 17.3 (11.4%) 38.6 36.2 (6.3%)
Equipamento Terminal 12.1 7.7 (36.2%) 27.2 16.8 (38.2%)
Outros 2.2 2.7 25.6% 3.8 4.4 13.3%
CAPEX Recorrente 33.8 27.7 (17.9%) 69.6 57.3 (17.7%)
CAPEX Não Recorrente 1.7 0.0 (100.0%) 4.6 0.0 (100.0%)
CAPEX Total 35.5 27.7 (21.8%) 74.3 57.3 (22.8%)
CAPEX (Milhões de Euros) 2T11 2T12 2T12 / 2T11 1S12 / 1S111S11 1S12
Em linha com a tendência que se tem verificado nos trimestres anteriores, o CAPEX tem apresentado
níveis consistentemente inferiores aos anos anteriores. No 2T12, o CAPEX ascendeu a 27,7 milhões de
euros, um decréscimo de 21,8% face ao 2T11. O Equipamento Terminal ainda representou 28% do
CAPEX Total no 2T12, 7,7 milhões de euros, embora se trate de níveis muito mais reduzidos do que os
que se registaram em anos anteriores. Esta redução resulta da combinação de atividade comercial
menos intensa e, consequentemente, de uma menor necessidade de CAPEX de cliente, com o sucesso
do processo de reacondicionamento de equipamento.
O CAPEX Total representou 14,5% das receitas de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz, um nível
semelhante ao nível de investimento em velocidade de cruzeiro do setor, refletindo os investimentos de
manutenção necessários e ainda algum investimento direcionado para o crescimento.
Excluindo o impacto da consolidação da operação Africana, o CAPEX Total teria decrescido 22,3% face
ao 2T11.
CAPEX Total (Milhões de Euros)
41.5 41.6 45.235.9 33.8 31.7
39.229.6 27.7
14.917.8
33.3
2.9 1.7 3.41.3
56.3 59.4
78.5
38.8 35.5 35.140.5
29.6 27.7
2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
CAPEX Recorrente CAPEX Não Recorrente
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15 Divulgação de Resultados 2T12
Tabela 5.
EBITDA 78.5 78.8 0.4% 158.0 158.5 0.3%
CAPEX (35.5) (27.7) (21.8%) (74.3) (57.3) (22.8%)
CAPEX Recorrente (33.8) (27.7) (17.9%) (69.6) (57.3) (17.7%)
CAPEX Não Recorrente (1.7) 0.0 (100.0%) (4.6) 0.0 (100.0%)
Itens Não Monetários Incl. no EBITDA-CAPEX(1)
e Variação no Fundo de Maneio (13.9) 0.0 n.a. (48.9) (12.7) (74.1%)
Cash Flow Operacional Após Investimento 29.2 51.1 75.4% 34.9 88.5 153.8%
Contratos de Longo Prazo (27.6) (5.4) (80.6%) (41.8) (18.2) (56.3%)
Juros Pagos (Líquidos) e Outros Encargos Financeiros (12.1) (8.8) (27.7%) (10.2) (16.3) 59.7%
Impostos Sobre o Rendimento (3.9) (2.4) (36.5%) (4.5) (4.8) 6.5%
Alienações de Investimentos Financeiros 0.0 0.0 n.a. 6.7 0.8 (88.0%)
Outros Movimentos (0.7) 1.0 n.a. (2.2) (0.1) (97.2%)
Free Cash-Flow (15.1) 33.6 n.a. (17.2) 49.9 n.a.
1S12 1S12 / 1S11
(1) Este item inclui essencialmente provisões non-cash incluídas no EBITDA e CAPEX non-cash relacionado com a capitalização à cabeça de contratos de longo prazo.
Cash Flow (Milhões de Euros) 2T11 2T12 2T12 / 2T11 1S11
4.2 Cash Flow Operacional
O EBITDA-CAPEX registou um crescimento de 18,7% no 2T12 para 51,1 milhões de euros,
principalmente em resultado da já mencionada diminuição do CAPEX e do desempenho estável do
EBITDA face ao ano passado.
O Cash Flow Operacional Após Investimento registou um acréscimo anual muito forte, de 29,2
milhões de euros no 2T11 para 51,1 milhões de euros no 2T12. No 2T12, os Itens Não Monetários
Incluídos no EBITDA-CAPEX e o Investimento em Fundo de Maneio registaram um valor próximo de 0,
pelo que o forte desempenho no 2T12 do Cash Flow Operacional após Investimento reflete, para além
do aumento de 8 milhões de euros do EBITDA-CAPEX, uma redução anual significativa no Investimento
em Fundo de Maneio.
EBITDA - CAPEX Total e CFO Após Investimento (Milhões de Euros)
51.1
51.1
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
EBITDA - CAPEX Total CF Operacional Após Investimento
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Divulgação de Resultados 2T12 16
4.3 Free Cash Flow
O FCF Total no 2T12 ascendeu a 33,6 milhões de euros, o que compara com um valor negativo de 15,1
milhões de euros no 2T11. Para além do forte ritmo de geração de FCF Operacional previamente
abordado, o principal item que afetou o desempenho do FCF foi uma diminuição de 80% nos
pagamentos relacionados com Contratos de Longo Prazo (-22,2 milhões de euros).
O FCF acumulado gerado no 1S12, no montante de 49,9 milhões de euros, já cobre por inteiro o
dividendo anual pago em 2012, no montante de 49,5 milhões de euros.
Free Cash Flow (Milhões de Euros)
(8.7)
3.4
(7.0)(2.0)
(15.1)
37.930.8
16.3
33.6
2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
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17 Divulgação de Resultados 2T12
5
BALANÇO CONSOLIDADO
Tabela 6.
Ativo Corrente 708.9 733.3
Caixa e Equivalentes de Caixa 407.4 438.4
Contas a Receber 237.8 226.3
Existências 46.7 49.0
Impostos a Recuperar 5.1 4.5
Custos Diferidos e Outros Ativos Correntes 11.9 15.0
Ativo não Corrente 1,076.7 1,038.2
Investimentos em Empresas Participadas 0.5 0.3
Ativos Intangíveis 314.7 279.3
Ativos Tangíveis 647.1 639.5
Ativos por Impostos Diferidos 49.9 50.3
Outros Ativos não Correntes 64.5 68.9
Total do Ativo 1,785.6 1,771.5
Passivo Corrente 789.1 683.2
Dívida de Curto Prazo 500.0 398.2
Contas a Pagar 207.1 200.3
Acréscimos de Custos 56.5 57.1
Proveitos Diferidos 3.8 6.2
Impostos a Pagar 17.2 21.4
Provisões e Outros Passivos Correntes 4.6 0.1
Passivo Não Corrente 761.5 884.4
Dívida de Médio e Longo Prazo 729.4 864.6
Provisões e Outros Passivos não Correntes 32.1 19.8
Total do Passivo 1,550.6 1,567.6
Capital Próprio antes de Interesses Não Controlados 225.0 193.6
Capital Social 3.1 3.1
Acções Próprias (0.6) (0.7)
Reservas e Resultados Transitados 188.3 171.2
Resultado Líquido 34.2 20.0
Interesses Não Controlados 10.0 10.3
Capital Próprio 235.0 203.9
Total do Passivo e Capital Próprio 1,785.6 1,771.5
Balanço Consolidado (Milhões de Euros) 2011 1S12
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Divulgação de Resultados 2T12 18
5.1 Estrutura de Capital
No final de Junho de 2012, a Dívida Financeira Líquida cifrava-se em 660,4 milhões de euros, um
aumento de 15,8 milhões de euros face ao final do 1T12. O aumento da Dívida Líquida neste trimestre é
explicado sobretudo pela geração positiva de FCF de 33,6 milhões de euros previamente abordada, que
foi mais do que compensada pelo pagamento de dividendos no montante de 49,5 milhões de euros e
que teve lugar no 2T12.
No dia 28 de Maio de 2012, a ZON lançou uma oferta pública de obrigações de taxa fixa destinadas ao
mercado Português de retalho, com um montante inicial de 100 milhões de euros. A taxa de juro das
Obrigações é fixa e igual a 6,85% ao ano com os juros a serem pagos semestral e postecipadamente. A
maturidade das obrigações é de 3 anos. No dia 6 de Junho, a ZON anunciou a duplicação da dimensão
original da emissão de obrigações de 100 para 200 milhões de euros, devido à enorme procura que se
verificou. Esta emissão de obrigações foi um grande sucesso junto dos investidores de retalho, com os
resultados anunciados no dia 15 de Junho a evidenciarem um rácio de Procura / Oferta de 158,83%, um
dos mais elevados nas mais recentes emissões de obrigações de retalho no mercado Português. As
obrigações foram admitidas à negociação no dia 19 de Junho de 2012. Este sucesso é demonstrativo
da posição de liderança da ZON e da sua sólida reputação em Portugal, assegurando que a empresa
esteja totalmente financiada até ao final de 2014, tendo aumentado a maturidade média da sua Dívida
Financeira Líquida para 2,26 anos.
As operações de cobertura de taxa de juro em vigor no final do 2T12 ascendiam a 257,5 milhões de
euros. Tendo em conta a já mencionada emissão de obrigações no montante de 200 milhões de euros,
com uma taxa de juro fixa de 6,85%, a proporção da Dívida Financeira Líquida da ZON que se encontra
protegida contra variações nas taxas de juro é de 69%.
A dívida financeira total no final do 1S12 ascendia a 1.155,6 milhões de euros, sendo compensada por
uma posição de caixa e equivalentes de caixa no Balanço Consolidado de 495,3 milhões de euros. O
custo médio all-in da Dívida Financeira Líquida da ZON foi de 4,56% no 1S12.
O Rácio de Alavancagem Financeira aumentou para 76,4% no final do 2T12, o que compara com
73,1% no final de 2011, e o rácio Dívida Financeira Líquida / EBITDA (últimos 4 trimestres) cifra-se
agora em 2,1x. A Dívida Líquida Total no montante de 768,3 milhões de euros inclui também
compromissos com Contratos de Longo Prazo registados como Passivo no Balanço Consolidado, dos
quais os mais relevantes são contratos de longo prazo de transponders e telecomunicações e contratos
de conteúdos.
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19 Divulgação de Resultados 2T12
Tabela 7.
Dívida de Curto Prazo 467.4 370.6 (20.7%)
Empréstimos Bancários e Outros 462.4 364.1 (21.3%)
Locações Financeiras 5.0 6.5 30.8%
Dívida de Médio e Longo Prazo 640.4 785.0 22.6%
Empréstimos Bancários 628.6 775.6 23.4%
Locações Financeiras 11.7 9.4 (19.8%)
Dívida Total 1,107.8 1,155.6 4.3%
Caixa, Equivalentes de Caixa e Empréstimos Intra-Grupo 470.3 495.3 5.3%
Dívida Financeira Líquida 637.5 660.4 3.6%
Rácio de Alavancagem Financeira (1) 73.1% 76.4% 3.3pp
Dívida Financeira Líquida / EBITDA 2.0x 2.1x n.a.(1) Rácio de Alavancagem Financeira = Dívida Financeira Líquida / (Dívida Financeira Líquida + Capital Próprio)
Dívida Financeira Líquida (Milhões de Euros) 2011 1S12 / 20111S12
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Divulgação de Resultados 2T12 20
6
ANEXOS
6.1 ANEXO I
Tabela 8.
TV por Subscrição, Banda Larga e Voz
Casas Passadas (1)
3,206.9 3,223.3 3,151.0 3,152.6 3,187.4 3,204.5
Subscritores (2)1,554.4 1,552.8 1,554.2 1,567.1 1,586.8 1,586.3
os quais subscrevem
Banda Larga Fixa 704.7 714.8 725.0 739.2 748.6 751.5
Voz Fixa 807.5 826.8 844.0 883.9 921.4 947.0
Mobile (3)
114.7 118.4 133.4 125.0 124.1 129.4
Subscritores de Cabo 1,155.5 1,157.8 1,162.4 1,178.4 1,204.6 1,210.8
Clientes de Triple Play 666.0 678.5 688.8 708.7 715.7 730.9
% Clientes Cabo com Triple Play 57.6% 58.6% 59.3% 60.1% 59.4% 60.4%
Clientes de Double Play 160.7 163.7 169.3 184.6 219.1 212.8
% Clientes Cabo com Double Play 13.9% 14.1% 14.6% 15.7% 18.2% 17.6%
Clientes de Single Play 328.8 315.6 304.2 285.1 269.8 267.2
% Clientes Cabo com Single Play 28.5% 27.3% 26.2% 24.2% 22.4% 22.1%
Subscritores de Satélite 398.9 395.0 391.9 388.7 382.2 375.5
Penetração de Canais Premium de Filmes e Desporto (4)
44.1% 41.6% 42.9% 41.9% 40.8% 40.1%
RGUs (5) 3,181.3 3,212.8 3,256.6 3,315.1 3,381.0 3,414.1
RGUs de Cabo por Subscritor (unidades) (6)
2.29 2.31 2.33 2.36 2.37 2.39
ARPU Global (Euros) 35.8 35.8 36.0 35.5 35.0 34.7
Adições Líquidas
Clientes de Triple Play 23.8 12.5 10.3 19.9 7.0 15.2
Subscritores (17.1) (1.6) 1.4 12.8 19.8 (0.5)
Subscritores de Cabo (8.4) 2.3 4.6 16.0 26.2 6.3
Subscritores de Satélite (8.7) (3.9) (3.1) (3.2) (6.5) (6.7)
Banda Larga Fixa 14.4 10.1 10.2 14.2 9.4 2.8
Voz Fixa 29.9 19.3 17.3 39.9 37.5 25.6
Mobile 6.8 3.7 15.0 (8.4) (0.8) 5.2
RGUs 33.9 31.5 43.8 58.5 65.8 33.1
Exibição Cinematográfica (7)
Receitas por Espectador (Euros) 4.7 4.9 5.1 4.8 4.8 4.9
Bilhetes Vendidos 2,016.5 2,093.6 2,371.7 2,260.4 1,724.9 1,714.1
Salas (unidades) 217 217 217 217 210 210(1) O número de Casas Passadas foi corrigido no 3T11, consistindo numa atualização da base de dados em 86,5 mil Casas Passadas. Os dados referentes a trimestres anteriores não foram reexpressos.
(3) Os Subscritores Mobile incluem Voz Móvel e Banda Larga Móvel.
Indicadores de Negócio ('000)
(7) Operação portuguesa.
(6) RGUs de Cabo por Subscritor correspondem à soma dos subcritores de Cabo de TV por Subscrição, Banda Larga e Voz divididos pelo número de subscritores de TV por Subscrição por Cabo.
4T11
(5) O número total de RGUs reportado reflete a soma dos subscritores de TV por Subscrição, Banda Larga, Voz Fixa e Mobile.
(4) Inclui canais Premium de Desporto, de Filmes, outros canais Premium de escala relevante, e serviços de Subscription VoD.
1T12 2T12
(2) Os números apresentados referem-se ao número total de clientes do serviço básico da ZON Multimédia, incluindo as plataformas de cabo e de satélite. Saliente-se que a ZON Multimédia oferece vários serviços básicos, suportados em diversas
tecnologias, direcionados para diferentes segmentos de mercado (doméstico, imobiliário e empresarial), com distinto âmbito geográfico (Portugal Continental e ilhas) e com um número variável de canais.
3T112T111T11
ZON Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A.
21 Divulgação de Resultados 2T12
6.2 ANEXO II
Tabela 9.
Receitas de Exploração 214.1 211.5 213.7 215.6 854.8 214.2 214.4 428.6
TV por Subscrição, Banda Larga e Voz 195.6 191.6 191.4 193.8 772.4 191.9 191.0 382.8
Audiovisuais 17.1 17.7 17.6 20.1 72.4 17.1 17.6 34.7
Exibição Cinematográfica 13.6 14.4 16.5 14.7 59.2 11.8 11.9 23.7
Internacional 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 6.4 7.3 13.7
Outros e Eliminações (12.1) (12.2) (11.9) (12.9) (49.2) (13.0) (13.3) (26.3)
Custos Operacionais, Excluindo Amortizações (134.6) (132.9) (134.1) (142.0) (543.6) (134.5) (135.6) (270.1)
Custos com Pessoal (14.7) (14.4) (15.3) (14.9) (59.3) (14.3) (15.1) (29.4)
Custos Diretos dos Serviços Prestados (61.1) (60.9) (61.2) (60.8) (243.9) (58.4) (59.3) (117.7)
Custos Comerciais (1)(15.2) (12.1) (13.1) (21.6) (62.1) (16.2) (17.0) (33.2)
Outros Custos Operacionais (43.6) (45.5) (44.5) (44.7) (178.3) (45.7) (44.1) (89.8)
EBITDA (2)79.5 78.5 79.6 73.6 311.2 79.7 78.8 158.5
Margem EBITDA 37.1% 37.1% 37.2% 34.1% 36.4% 37.2% 36.8% 37.0%
TV por Subscrição, Banda Larga e Voz 73.4 73.7 73.7 67.6 288.4 75.5 74.5 150.0
Margem EBITDA 37.5% 38.5% 38.5% 34.9% 37.3% 39.4% 39.0% 39.2%
Audiovisuais e Exibição Cinematográfica 6.1 4.8 5.8 6.0 22.7 4.0 3.8 7.8
Margem EBITDA 20.0% 15.0% 17.1% 17.1% 17.3% 13.7% 12.9% 13.3%
Internacional 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.2 0.6 0.7
Margem EBITDA n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 2.6% 7.8% 5.4%
Amortizações (55.6) (53.3) (55.5) (53.3) (217.6) (55.9) (51.5) (107.5)
Resultado Operacional (3)24.0 25.3 24.1 20.3 93.6 23.7 27.3 51.0
Outros Custos / (Proveitos) 0.3 (0.9) (0.4) 0.0 (1.0) (0.1) (0.9) (0.9)
EBIT (Res. Antes de Resultados Financeiros e Impostos) 24.3 24.3 23.7 20.3 92.7 23.7 26.5 50.1
(Custos) / Ganhos Financeiros Líquidos (10.3) (10.5) (10.5) (11.8) (43.0) (8.3) (10.7) (19.0)
Resultado Antes de Impostos e Interesses Minoritários 14.0 13.9 13.3 8.5 49.6 15.3 15.8 31.1
Imposto Sobre o Rendimento (3.6) (4.6) (3.9) (2.7) (14.8) (4.6) (5.8) (10.5)
Resultado das Operações Continuadas 10.4 9.2 9.3 5.9 34.8 10.7 10.0 20.7
Interesses Não Controlados (0.2) (0.0) (0.2) (0.2) (0.6) (0.3) (0.3) (0.6)
Resultado Consolidado Líquido 10.2 9.2 9.1 5.7 34.2 10.3 9.7 20.00.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
CAPEX Recorrente 35.9 33.8 31.7 39.2 140.5 29.6 27.7 57.3
CAPEX Total 38.8 35.5 35.1 40.5 149.9 29.6 27.7 57.3
Free Cash Flow (2.0) (15.1) 37.9 30.8 51.5 16.3 33.6 49.9
Dívida Financeira Líquida 641.7 706.8 668.3 637.5 637.5 644.6 660.4 660.4(1) Custos Comerciais incluem Comissões, Marketing e Publicidade e Custos das Mercadorias Vendidas.
(2) EBITDA = Resultado Operacional + Amortizações.
1S122T12
(3) Resultado Operacional = Resultado antes de Resultados Financeiros e Impostos + Custos com redução de efetivos ± Imparidade do Goodwill ± Menos/Mais valias na Alienação de Imobilizado ± Outros Custos/Proveitos.
1T121T11Demonstração de Resultados
(Milhões de Euros)4T113T112T11 2011
ZON Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A.
Divulgação de Resultados 2T12 22
7
AVISO LEGAL
Com excepção dos dados históricos apresentados, o presente documento inclui algumas previsões e expectativas
sobre a evolução futura dos negócios da sociedade e a sua situação económica e financeira que não envolvem
qualquer garantia sobre resultados futuros. As previsões e expectativas aqui incluídas estão sujeitas a um
conjunto de factores, riscos e incertezas que poderão provocar alterações substanciais nos pressupostos
utilizados na elaboração de tais previsões ou nas expectativas e nas previsões aqui incluídas. Tais factores, riscos
e incertezas incluem, entre outros, a contínua e crescente utilização pelos clientes dos serviços da sociedade, as
evoluções tecnológicas, os efeitos da concorrência, as condições do sector das telecomunicações, as alterações
na regulação, as condições económicas. As previsões sobre eventos futuros são naturalmente baseadas em
expectativas actuais ou em opiniões razoáveis da gestão à data em que são produzidas. A ZON Multimédia não
assume qualquer obrigação de actualizar a informação ou as previsões constantes deste documento nem de
justificar as razões pelas quais os resultados reais venham a diferir dos planos, objectivos, estimativas, intenções,
expressas ou implícitas nestas previsões. Este documento não é uma oferta para venda nem uma solicitação de
uma oferta para compra de quaisquer valores mobiliários. A ZON Multimédia não está obrigada a submeter
informação periódica junto da Securities and Exchange Commission (“SEC”), nos Estados Unidos da América, de
acordo com o disposto na Rule 12g3-2(b) ao abrigo do Securities Exchange Act of 1934, na sua versão
actualizada. O registo junto da SEC da excepção aplicável à ZON Multimédia corresponde ao n.º 82-5059. Ao
abrigo desta excepção, a ZON Multimédia deve colocar no respectivo website versões ou sumários em língua
Inglesa da informação que tenha divulgado ou esteja obrigada a divulgar ao mercado em Portugal, que tenha
submetido ou esteja obrigada a submeter junto do mercado regulamentado Eurolist by Euronext Lisbon ou que
tenha distribuído ou seja obrigada a distribuir aos titulares dos respectivos valores mobiliários.
8
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Imprensa: Paulo Camacho / Irene Luís
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UK Standard International: +44 (0) 1452 555 566 USA Dial In: +1 866 966 94 39
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