Romantismo e realismo,ok

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ROMANTISMO AULA 02 PROFº BIM

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ROMANTISMOAULA 02

PROFº BIM

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ROMANTISMO

História da Arte Prof. Bim

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HISTÓRICO Final do Séc XVIII na sua primeira fase ,mas Historicamente situa-se entre 1820 e 1850. Séc XIX.

O Romantismo está ligado a dois acontecimentos:

A Revolução Francesa e a Revolução Industrial, responsáveis pela formação da sociedade burguesa.

Depois da revolução francesa (1789), seguiu-se uma época de rápidas e profundas mudanças sociais, políticas e culturais.

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Contexto histórico Após a Revolução Francesa, o absolutismo entrou em

crise, cedendo lugar ao liberalismo (doutrina fundamentada na crença da capacidade individual do homem). O progresso político, econômico e social da burguesia, preparou terreno para que surgisse um fenômeno cultural baseado na liberdade de criação , expressão e na supremacia do indivíduo, que não mais obedece a padrões pré-stabelecidos.

O individualismo tornou-se um valor básico da sociedade da época.

Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém (em geral, um monarca) deve ter o poder absoluto, isto é,independente de outro órgão.

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Para entender o impacto do espírito romântico sobre a arte é necessário compreender o

cenário das ideias fundadoras do movimento, dois livros foram fundamentais:

Edmund Burke: Uma investigação filosófico sobre as origens de nossas ideias do belo e o sublime. O sublime é despertado pela ideia de surpresa, de perda de chão da imensidão e até de dor.

Goethe: Os sofrimentos do jovem Werther. O romance expõe um ideal amoroso de um rapaz que acaba em tragédia. Constituiu uma nova visão do mundo que contemplava a fragilidade do homem.

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Literatura O Romantismo surge na literatura quando os escritores

trocam o mecenato aristocrático pelo editor, precisando assim cativar um público leitor. Esse público estará entre os pequenos burgueses, que não compreende os valores literários clássicos e apreciam mais a emoção que a sutileza e o requinte.

Goethe, Schiller, Lord George Byron, Charles Dickens, Jean Jacques Rousseau, Burke.

A HISTÓRIA DE TRISTÃO E ISOLDA E SUA TRAIÇÃO AO REI MARCO, DA CORNUÁLIA

Nacionalismo, historicismo e medievalismo:

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Na música: Beethoven O romantismo não

foi só uma escola, mas sim o espírito da época.

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Arquitetura Inspirou-se em diferentes estilos históricos,

o que motivou a sucessão dos revivalismos. Numa primeira fase (ainda no séc. XVIII), os arquitetos românticos inspiraram-se na arquitetura medieval e, posteriormente, recorreram a todos os estilos arquitetônicos desde o renascentista ao neoclássico. Expandiu-se um pouco por toda a Europa até finais do século XIX.

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O palácio de Westminster é a sede do parlamento britânico em Londres. Originalmente construído na Idade

Média, depois do último incêndio em 1834 que o destruiu .O arquiteto Charles Barry juntamente com August Pugin, reconstruíram o

palácio em estilo neogótico.

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PROJETO DO ARQUITETO AUGUSTUS WELBY NORTMORE PUGIN (1812-1852), MAIOR EXPOENTE DO NEOGÓTICO.

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Charles Garnier, Ópera de Paris (1862) mistura características neoclássicas e neobarrocas, entre outras.

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Escultura A escultura romântica não brilhou exatamente

pela sua originalidade, nem tão pouco pela maestria de seus artistas. Do ponto de vista

funcional, a escultura romântica não se afastou dos monumentos funerários, da estátua

equestre e da decoração arquitetônica, num estilo indefinido a meio caminho entre o

classicismo e o barroco.

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François Rude -  "A Marselhesa" (ou "Partida dos Voluntários de 1792"). É uma obra cheia de energia e imortalizou o artista. Ela exibe uma figura da pátria-mãe com asas, pedindo para que os voluntários lutem pela nação.

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Palacio de Westminster com Estátua equestre

David D’angers, tumba do general Jacques Gobert

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Tumba do General Bonchamps: Do francês David D’angers

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Oposição ao Neoclassicismo: Que reviveu os princípios estéticos da Antiguidade clássica.

Os românticos se caracterizam por estar em oposição à arte neoclássica. Eles queriam se libertar das convenções acadêmicas , das regras e valorizar o estilo do artista na

obra, em favor da livre expressão.

Reação a uma visão por demais “iluminada e racional” do mundo, de deus e do homem.

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Características1) Fantasia, subjetivismo;2) Sentimento, sonho;3) Paixão;4) Imaginação ;5) A natureza antes pano de fundo das cenas

aristocráticas ganha importância.6) Inspiração pastoril.7) Também nacionalismo e idealização da mulher.8) Dinamismo.9) Livre expressão do artista.

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Caspar David Friedrich: Caminhante sobre o mar de neblina,1818

Óleo sobre tela,95 x 75 cm. Hamburgo,Alemanha.

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Eugène Delacroix Francisco Goya William Turner

Theodore Géricault John Constable

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Características gerais da pintura:- Aproximação das formas barrocas;- Composição em diagonal sugerindo

instabilidade e dinamismo ao observador;

- Valorização das cores e do claro-escuro.

- Dramaticidade .

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Pintura Pintor espanhol e gravurista ,

nomeado "Primeiro Pintor da Câmara do Rei", de Carlos IV;

Contraiu uma doença desconhecida,, ficando temporariamente paralítico, parcialmente cego e totalmente surdo;

A alegria desapareceu lentamente de suas pinturas, as cores se tornaram mais escuras .

GOYA

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LA MAJA NUA,1798-1800, ÓLEO SOBRE TELA 97 x 190 cm Goya

museu do Prado

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LA MAJA VESTIDA,1801-1803, ÓLEO SOBRE TELA 95 x 190 cm, Goya

museu do Prado

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MISTÉRIO QUEM TERIA ENCOMENDADO AS

DUAS PINTURAS? EM QUE ÉPOCA FORAM PINTADAS? É UMA DAMA OU UMA PROSTITUTA?

DUQUESA DE ALBA?

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AUTO-RETRATO NO ATELIÊ

CERCA DE 1790

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O CONCILIÁBULO 1797-1798 ÓLEO SOBRE TELA

BASEANDO-SE EM CRENÇAS POPULARES QUE CONTAM QUE EM REUNIÕES DE BRUXAS SE DEVORAM CRIANÇAS RAPTADAS

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A FAMÍLIA DE CARLOS IV 1800-1801280 x 336 cm, MUSEU DO PRADO - MADRI

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O colosso 1808-1812, óleo sobre tela

116 x 105 cm,museu do Prado-Madri

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O ASNO E A MULTIDÃO O GIGANTE REPRESENTA

NAPOLEÃO QUE DAVASTA A ESPANHA OU O MEDÍOCRE FERNANDO VII.

O ASNO QUE NÃO SE CONTAGIA COM O MEDO COLETIVO É O POVO,QUE IGNORA A GRAVIDADE DA SITUAÇÃO.

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CENAS DE INQUISIÇÃO 1812-1814 GOYA

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EM DOIS DE MAIO DE 1808, ENTRE DEZ HORAS E MEIO DIA, OS MADRILENHOS LANÇARAM-SE CONTRA A OCUPAÇÃO NAPOLEÔNICA.

Dois de maio em Madri, 1814 óleo sobre tela 266 x 345 cm, museu do Prado.

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TRÊS DE MAIO– 1808 (1814-1815) EMBORA OS DOIS QUADROS TENHAM SIDO PINTADOS SEIS ANOS APÓS

OS EPISÓDIOS, GOYA OS PRESENCIOU.

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Análise da obra:

1-SACERDOTE DIANTE DA MORTE.QUERIA DIZER QUE HAVIA

RELIGIOSOS NA REBELIÃO DO POVO.

2- A IMPOTÊNCIA.ROSTOS AGONIADOS

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3- OS QUE ESPERAM.GOYA MOSTRA O GRUPO A

ESPERA DA MORTE. O RESTANTE DAS PESSOAS

TIVERAM UM ASPECTO SURREALISTA.

4- A BARBÁRIE.O CADÁVER SOBRE O SANGUE, COM UM BURACO NA TESTA,A CABEÇA MACHUCADA-É UMA IMAGEM DE TENSÃO, COM A

QUAL GOYA PROTESTA CONTRA A BÁRBARIE DAQUELES TEMPOS.

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5- LUZ E COR.A MAIOR ILUMINAÇÃO RECAI SOBRE A FIGURA QUE ERGUE OS BRAÇOS, É O CENTRO DAS ATENÇÕES DA OBRA COM

CORES MAIS ATRAENTES.

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O GUARDA SOL, 1777, ÓLEO SOBRE TELA 104 x 152 cm,

MUSEU DO PADRO - Goya

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Saturno devorando seu filho, 1819.

Saturno, deus romano dos camponeses,equivalente ao

Cronos grego,foi advertido pelo oráculo de que um de seus filhos o

destronaria. Júpiter conseguiu escapar.

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GRAVURAS

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DA SÉRIE: OS CAPRICHOS. O SONHO DA RAZÃO PRODUZ MONSTROS(ESQUERDA),

DEVOTA PROFECIA E TU QUE NÃO PODES(DIREITA)

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Rei Fernando VII

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Eugéne Delacroix

Auto retrato

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A Liberdade guiando o povo, Delacroix

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A obra é uma visão romântica sobre a revolução francesa de 1830. Na altura, a França era governada pelo rei Carlos X, que permaneceu no poder durante seis anos. Quando Carlos X tentou abolir a liberdade de impressa e dissolver a recém eleita assembleia, teve início a revolução. O rei é destronado, e Louis-Philippe, um membro mais liberal da família real, assume o poder. É o último rei francês, tendo abdicado em 1848.

Eugène Delacroix não participou da revolução. Para realizar “A Liberdade Guiando o Povo”, é provável que se tenha inspirado em gravuras do conflito, especialmente no trabalho de Nicolas Charlet.

Delacroix pintou a obra rapidamente, em pouco mais de três meses, e expôs a obra no Salão de 1831. O quadro perturbou tanto os realistas quanto os revolucionários. Foi adquirida pelo Estado por 3 mil francos, e devolvida ao artista, que a deixou na casa de campo de uma tia sua. Durante muito tempo, evitou-se expor “A Liberdade Guiando o Povo” publicamente. Foi apenas em 1874 que o quadro foi adquirido pelo Louvre, e exposto com honrarias.

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Valoriza a mulher, o nacionalismo. Trata da Revolução de 1830, na França; que depôs o rei burguês.

• A liberdade: representada como uma deusa clássica, sinônimo de virtude e eternidade. No entanto, seus traços robustos são comuns ao povo francês. Empunha uma arma moderna – um mosquete.

• Os cadáveres: os mortos são membros da guarda de elite do rei. O realismo dos cadáveres é inspirado em obras de Antoine-Jean Gros, pintor que Delacroix admirava.

• O homem sem calças: outro fator que torna a obra complexa e ambígua é a presença deste cadáver desnudado, um homem desprovido de sua dignidade. Suas roupas foram furtadas, e provavelmente pelos revoltosos. Outros personagens do quadro apresentam-se com objetos roubados dos cadáveres. Assim, mesmo entre aqueles que lutam pela liberdade, há atitudes censuráveis. Delacroix não se esforça para “higienizar” o conflito ou torna-lo mais nobre. A guerra, em si, parece-lhe indigna.

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As cores: as cores vivas da bandeira auxiliam o destaque para a mulher que simboliza a liberdade. O vermelho da bandeira está sobre o céu azul, o que o salienta ainda mais. As cores se repetem nas roupas do trabalhador aos pés da liberdade. As vestes da liberdade são pintadas em um tom mais claro do que aqueles encontrados no restante da pintura, facilitando o sentido de leitura.

• A luz: Delacroix dominava a técnica do chiaroscuro. Estes fortes contrastes de luz e sombra conferem maior dramaticidade à cena. Na paisagem, a luz do entardecer se mistura a fumaça dos canhões, dissolvendo-se em um brilho marcante.

• A pincelada: as pinceladas de Delacroix são visíveis na tela, o que contraria as regras acadêmicas que determinam que a pincelada deve ser “invisível”.

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• As bandeiras: duas bandeiras , uma empunhada pela liberdade, e outra sobre a Catedral de Notre Dame. A bandeira tricolor foi utilizada na Revolução Francesa de 1789 e nas guerras de Napoleão. Após a derrota deste em Waterloo, a bandeira não foi mais utilizada. O regresso deste símbolo é carregado de emoção, como se o povo reconquistasse o seu orgulho.

• O campo de batalha: o centro da revolução de 1830 foi a Ponte d ‘Arcole, e provavelmente este é o cenário da pintura. Porém, nenhum posto de observação permite esta vista de Notre Dame. Como outros pintores românticos, Delacroix abdica de uma fidelidade literal aos fatos em prol de um maior efeito dramático.

• A composição: é uma composição clássica, piramidal, em que a liberdade ocupa o vértice da pirâmide. O mosquete com baioneta que a liberdade empunha cria uma linha paralela com a arma segurada pela criança.

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Tomada de Constantinopla pelos cruzados, Delacroix

Museu do Louvre, Paris.Valorização da Idade Média

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Mulheres de Argel, Delacroix

"...nem sempre a pintura precisa de um tema" Delacroix

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A barca de Dante, Delacroix

Valorização de temas da literatura/Idade Média

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Turner Joseph Mallord William

Turner (Londres, 23 de Abril de 1775 –

Chelsea, 19 de Dezembro de 1851)

Auto retrato de Turner

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William Turner – pintura de paisagem; criava cenas fantásticas, cheias de luz, movimento e efeitos dramáticos. Estilo gradualmente abstrato, cor inspirando seus sentimentos. Técnica suave e detalhada, tons de amarelo não diluído, para obter maior luminosidade. Temas: paisagens bucólicas (campestres), navios, incêndios e turbulentas tempestades; pintava a natureza crua (para ele o tema era a cor). Considerado maior colorista de seu tempo.

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Chuva, vapor e velocidade

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O NAVIO NEGREIRO 1840

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Navio Zong, que fazia o trajeto da África para a Jamaica, em 1783. Uma doença espalhou-se pelos porões do navio, e alguns escravos corriam risco de morte. O seguro cobria mortes no mar, mas não escravos vitimados por doenças. Temendo perder dinheiro, o capitão desce aos porões do navio e seleciona todos os escravos com sintomas da doença. Joga-os ao mar, acorrentados nos pulsos e nos pés, para poder receber o dinheiro do seguro. São 132 escravos, homens, mulheres e crianças. O mar do caribe está repleto de tubarões, e muitos dos escravos são dilacerados. Os que escapam dos tubarões morrem afogados.

Este caso, ao ser descoberto, escandalizou a sociedade inglesa da época,

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O pintor , passou por uma situação delicada na 72ª mostra da Royal Academy em 1840 ao expor a obra Navio negreiro, que foi duramente criticada e o quadro que arrancou gracejos da rainha Vitória na mostra foi Tribunal do Juri, de Edwin Landseer.

O pintor soube agradar a rainha, que adorava cachorros, com a tela que trazia um poodle como personagem.

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CONSTABLE- Stonehenge, Victória and Albert Museum – Londres.

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CONSTABLE - O carro de feno, National Gallery – Londres.

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Géricault - O derby de Epson, Mus. do Louvre – Paris.

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Géricault - A Balsa da Medusa, 1819. MUSEU DO LOUVRE,PARIS

A obra relata de maneira épica um acontecimento na história da França, o desastre ocorrido nas costas do Senegal, em 1818, em

que sobreviveram apenas 15 tripulantes.

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A palavra realismo designa uma maneira de agir, de

interpretar a realidade. Esse comportamento caracteriza-se

pela objetividade, por uma atitude racional das coisas e

pode ocorrer em qualquer tempo da história. 

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Entre 1850 e 1900 surge nas artes europeias, sobretudo na pintura francesa, uma nova tendência estética chamada Realismo, que se desenvolveu ao lado da crescente industrialização das sociedades.

O homem europeu, que tinha aprendido a utilizar o conhecimento científico e a técnica para interpretar e dominar a natureza, convenceu-se de que precisava ser realista, inclusive em suas criações artísticas, deixando de lado as visões subjetivas e emotivas da realidade. 

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HISTÓRICO Segunda metade do século XIX;

O Realismo é utilizado na História da Arte para designar representações objetivas, sendo utilizado como sinônimo de naturalismo.

Pretendia a observação mais livre da vida, sem tantas idealizações.

Ainda que não tenha conseguido realizar completamente o seu projeto, foi sem dúvida o ponto de partida ás revoluções artísticas que mudaram o curso da arte no século XX.

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Características

Tratamento objetivo da realidade do ser humano;

Observação empírica da natureza; ou seja , de fatos vividos.

Esquece a subjetividade; Materialista (não retratava sentimentos); Representação da realidade com a

mesma objetividade com que um cientista estuda um fenômeno da natureza.

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ARQUITETURA Os arquitetos e engenheiros procuram responder

adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações, ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários quanto para a nova burguesia. Em 1889, Gustavo Eiffel levanta, em Paris, a Torre Eiffel, hoje logotipo da "Cidade Luz".

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ESCULTURA: Auguste Rodin O artista procurou recriar os

seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiam os temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras.

Sua característica principal é a fixação do momento significativo

de um gesto humano. 

Obras destacadas: Balzac, Os Burgueses de

Calais, O Beijo e O Pensador.

Rodin por Camille Claudel

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Dicas de Filmes

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OS BURGUESES DE CALAIS - RODIN

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BALZAC - RODIN O BEIJO - RODIN

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O PENSADOR

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Originalmente chamado de O Poeta, a peça era parte de uma comissão do Museu de Arte Decorativa em Paris ,para criar um portal

monumental baseada na Divina Comédia de Dante Alighieri. Cada uma das estátuas na peça

representavam um dos personagens principais do poema épico. O Pensador originalmente

procurava retratar Dante em frente dos Portões do Inferno, ponderando seu grande poema. A

escultura está nua porque Rodin queria uma figura heroica à la Michelangelo para representar

o pensamento assim como a poesia.

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Na pintura As obras retratavam cenas do

cotidiano das camadas mais pobres da sociedade;

O sentimento de tristeza expressado através do uso de cores fortes;

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CARACTERÍSTICAS DA PINTURA• Representação da realidade com a mesma objetividade com que um cientista estuda um

fenômeno da natureza, ou seja o pintor buscava representar o mundo de maneira documental;

• Ao artista não cabe "melhorar" artisticamente a natureza, pois a beleza está na realidade tal

qual ela é.• Revelação dos aspectos mais característicos e

expressivos da realidade.

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TEMAS DA PINTURA• Pintura social denunciando as injustiças e as imensas desigualdades entre a miséria

dos trabalhadores e a opulência da burguesia. As pessoas das classes menos

favorecidas - o povo, em resumo - tornaram-se assunto frequente da pintura realista. Os

artistas incorporavam a rudeza, a vulgaridade dos tipos que pintavam,

elevando esses tipos à categoria de heróis. Heróis que nada têm a ver com os

idealizados heróis da pintura romântica. 

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Gustave Courbet : Francês, foi considerado o criador do realismo social na pintura, retratou temas da vida

cotidiana,classes populares.

Gustave Courbert retratado por Nadar

Auto-retrato, Gustave Courbert

"Sou democrata, republicano, socialista, realista, amigo da verdade e verdadeiro" (Courbet)

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O ateliê do pintor 1854-1855

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Mulheres peneirando trigo, Museu de Belas-Artes Nantes

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Auto-retrato com cão, Museu do Petit Palais — Paris

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Jo, A Bela irlandesa; Museu Nacional de Estocolmo

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O sono, Museu do Petit Palais, Paris

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A Origem do Mundo, Museu d’Orsay

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DEBORAH DE ROBERTİS - "Espelho de Origem"

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Reza a História que um diplomata turco, de nome Khalil-Bey, de passagem por Paris encomendou a Courbet para a sua coleção um quadro, que viria a ser este. Khalil-Bey era um colecionador de arte erótica e tinha já adquirido do artista uma pintura denominada O Sono ou Adormecidas, Pouco tempo depois viu-se obrigado a vender diversas peças da sua coleção para pagar dívidas de jogo. Escondida debaixo de uma outra tela de aspecto mais pacífico, A Origem do Mundo foi então comprada por um antiquário, passando de mão em mão até ao seu último dono, o célebre psicanalista francês Jacques Lacan. Após a sua morte, a família doou-o ao Museu d'Orsay, 

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Jean-François Millet

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JEAN-FRANÇOIS MILLET,AS ESPIGADEIRAS 1857

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Honoré Daumier

Daumier, A lavadeira 1863 Foto de 1850

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Rainha Maria Luisa: Os olhos vivazes,boca apertada e

o queixo firme definem o temperamento de quem de fato

detinha o poder.

O rosto do rei: O olhar vazio e perdido,próprio do caráter débil e errante que

custou tão caro a Espanha.

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