Plantas - Atlas de Botanica
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Es te a t las de bo ta 'n ica o f rece la po s ib i l idad
d e c o n o c e r e l m u n d o d e l o s v e g e ta l e s , d e s de
a q u e l l o s q u e s o n i n v i s i b l e s a s im p le v i s ta ,
c o m o l a s a lg a s m i c r o s c ó p i c a s , h a s t a l o s
g i g a n t e s co s a ' rb o l es q u e f o r m a n l o s d e n s o s
b o s q u e s d e la s r e g i o n e s c á l i d a s y h ú m e d a s
d e n u e s t ro p l a n e t a . C o n s t i tu y e , p o r t a n t o ,
u n i n s t r u m e n t o m u y ú t i l pa ra d a rn o s
c u e n t a d e la g r a n v a r i e d a d d e f o r m a s y
e s t i lo s d e v i d a v e g e t a l q u e p o d e m o s
e n c o n t r a r b a j o d i f e r e n t e s c l im a s y s u e lo s .
E l c o n j u n t o d e l os d i s t in t o s a p a r ta d o s q u e
c o m p o n e n e s ta o b ra f o r m a n u n a u t é n t ic o
c o m p e n d io d e b o t á n i c a . C o n s t a n d e
m ú l t ip l e s l á m i n a s y n u m e r o sa s f i g u r a s ,
e s q u e m á t ic a s a u n q u e r i g u r o s a s , q u e
m u e s t r a n l a s p r i n c i p a l e s c a r a c t e r ís t i c a s d el a a n a t o m í a , la f is i o l o g í a y l a r e p r o d u c c i ó n
d e l o s d i f e r e n t e s g r u p o s y e s pe c ie s
vegetales . Ta les ilus t ra c ion es , que
c o n s t i tu y e n e l n ú c l e o c e n t r a l d e es te
v o l u m e n , e s tá n c o m p l e m e n t a d a s c o n
b r ev e s e x p l ic a c i o n e s y a p u n t e s q u e f a c i l it a n
l a c o m p r e n s i ó n d e lo s p r i n c i p a l e s
c o n c e p t o s , a s í c o m o c o n u n í n d i c e
a l fa b é t i co q u e p e r m i te l o c a l iz a r c o nf a c i l id a d t o d a c u e s t i ó n d e i n te r é s .
A T L A S
D E
B O
T A N I C A
v e
r t i c a l e s
ATLAS DE BOTÁNICAEl pulmón del planeta
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ATLAS DE BOTANICAEl pu lm ón del planeta
B a r c e l o n a , B o g o t á , B u e n o s A i re s , C a r a c a s . G u a t e m a l a , L i m a ,
M é x i c o , P a n a m á , Q u i t o . S a n J o s é , S a n J u a n . S a n S a l v a d o r . S a n t ia g o
v e r t i c a l e s
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P r e s e n t a c i ó n
Este atlas de botánica ofrece la posibilidad de conocer elmundo de los vegetales, desde aquellos que son invisibles asimple vista, como las algas microscópicas, hasta los gigan-tescos árboles que forman los densos bosques de las regionescálidas y húmedas de nuestro planeta. Constituye, por tanto,un instrumento muy útil para darnos cuenta de la gran varie-dad de formas y estilos de vida vegetal que podemos encon-trar bajo diferentes climas y suelos.
El conjunto de losdistintos apartadosque componen estaobra forman un au-téntico compendiode botánica. Constande múltiples láminasy numerosas figuras,esquemáticas aun-que rigurosas, que muestran las principales característicasde la anatomía, la fisiología y la reproducción de los diferen-tes grupos y especies vegetales. Tales i lustraciones, queconstituyen el núcleo central de este volumen, están comple-mentadas con breves explicaciones y apuntes que fac ilitan lacomprensión de los principales conceptos, así como con uníndice alfabético que permite local izar con faci l idad todacuestión de interés.
Al emprender la edición de este atlas de botánica nos marca-mos como objetivos realizar una obra práctica y didáctica, útily accesible, de rigurosa seriedad científica y, a la par, amenay clara. Esperamos que los lectores consideren cumplidosnuestros propósitos.
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S u m a r i o
Introducción ......................................................................................................14
Anatomía vegetal............................................................................................26Células, tejidos y ó rgano s ...............................................................................26
La célula veg etal .......................................................................................26Tejidos em br ionar ios ................................................................................28
Los órganos de las pla nta s ...................................................................29El ta l lo ..................................................................................................................30
Estructura del tallo ....................................................................................30Ramif icación del ta l lo .............................................................................32El corcho protector ..................................................................................33
Las ho jas .............................................................................................................34Partes de una hoja.....................................................................................34Los imprescindibles estoma s .................................................................36Tipos de hojas ............................................................................................37
L a r a í z ..................................................................................................................38
Elementos de la ra íz ................................................................................38Los pelos radicales ..................................................................................39Estructura de la raíz ...............................................................................40Tipos de raíces .........................................................................................41
Fisiología ve geta l............................................................................................42La fo tos ín tes is ...................................................................................................42
La función de la clorofi la ........................................................................42La fotosíntesis, fuente de energía .......................................................43La unidad básica de la fotos íntesis ....................................................44
La nutric ión de los veg eta les ........................................................................46Cómo se nutren las plantas ...................................................................46Captación y transporte de las sales minerales.................................47Necesidades nutrit ivas de la planta ....................................................48Mineralización de la ma teria orgánica del suelo ............................49
Crecimiento y desarrollo ..................................................................................50El crecimiento de las alg a s ...................................................................50La y e m a ......................................................................................................51Los ani llos de crecim iento ......................................................................53
Reproducción ...................................................................................................54Reproducción y herencia ...............................................................................54
Los cromosomas y los genes .................................................................54Diferentes formas de reproducirse .......................................................55
Sumario 9
La herencia y sus leyes ..........................................................................57La reproducción asexual..................................................................................58
La mu ltipli ca ció n má s sim ple y rá pi da ................................................58Fragmentación ............................................................................................59Las esporas...............................................................................................61
La reproducción asexual artif icial .................................................................62Pr imero enraizar , luego de ste ta r .........................................................62Propagación por e squ ejes ......................................................................63
El in jer to ......................................................................................................64La reproducción de labo rator io ............................................................65
La flor ..................................................................................................................66El cá liz y la c o ro la .....................................................................................66Los ó rganos ma scu l ino s ........................................................................67El órgano reproductor femenino ............................................................68
El fruto ..................................................................................................................70¿Cómo se forma un fruto? ......................................................................70El papel del fruto en la naturaleza .......................................................71Frutos secos ..............................................................................................72Frutos carnosos .........................................................................................73
La semilla ............................................................................................................. 74¿Cómo se forman las semillas? ............................................................74Las ventajas de ten er sem illas..............................................................75
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S u m a r i o
Dormir para sobreviv ir .............................................................................76La germ inac ión .........................................................................................77
Eco lo g í a y e vo lu c i ó n ....................................................................................78
Las condiciones f ís icas del m e d io ..............................................................78L a l u z ..........................................................................................................78
Temperatura y humedad ........................................................................80El suelo ........................................................................................................81
Comunidades vegetales y ecosistemas ....................................................82¿Qué es una espec ie? .............................................................................82La comunidad vegetal.............................................................................83El ecos is tema ............................................................................................84La pirámide ecológ ica .............................................................................85
Endemismos y reinos florales ........................................................................85¿Cómo se forma un endemismo? .......................................................86Barreras geográficas y ecológicas .......................................................87Los reinos florales del p lane ta ..............................................................88
La vegetación y el pais aje .............................................................................90Tipos de vegetales ..................................................................................90Sucesión y eq ui l ibr io ...............................................................................92Los climas de la tierra y la vegetación................................................93
Formas especiales de vida vegetal ..............................................................94Descomponer cadáveres para poder comer ......................................94Ayudarse m utuamente .............................................................................95Vivir a costa de los demás ......................................................................96
Evolución en el mundo de los vegetales ....................................................98Los organismos más an t iguos ..............................................................98Las aguas se llenan de v id a .................................................................99El gran invento de la reproducción sexual ........................................99
Las a lgas ........................................................................................................10 2Las algas m ic roscóp icas .............................................................................10 2
Las más pequeñas y más re sisten tes ...........................................102El alimento básico de mares, ríos y lagos ....................................103Seres en forma de c a ja ........................................................................104Con armadura y lát igo s ........................................................................10 4Los animalesplantas .............................................................................10 5
Las algas superiores .....................................................................................106Un cuerpo sencil lo ..................................................................................106Hasta donde penetre la lu z .................................................................107
Sumario 11
Las algas verdes, pardas y rojas .....................................................108
Los hongos ......................................................................................................11 0Los hongos inferiores .....................................................................................110
Los mohos muci laginosos ...................................................................111Digerir el alimento fuera del cuerpo ..................................................112
Los hongos t ipo alg a .............................................................................112Los hongos supe r iores ..................................................................................114
Colonizadores de excrem ento s ..........................................................114Hongos tipo saco .....................................................................................115Hongos t ipo c la va ..................................................................................116
Los hongos parás i tos .....................................................................................118Parási tos de plantas cu l t ivada s ..........................................................118Parásitos de los an im ale s ...................................................................120Hongos que caz an ..................................................................................120Parásitos út i le s .......................................................................................121
Los hongos simbiontes ..................................................................................122Asociarse con algas ................................................................................12 2Los pioneros ............................................................................................12 3Asociarse con pla nta s ...........................................................................124Asociarse con insectos .........................................................................12 5
Las plantas ......................................................................................................12 6Los musgos y las hepát ica s ........................................................................12 6
El significado del embrión ...................................................................12 6
Agua para reprodu cirse ........................................................................12 7El cuerpo de los mu sgo s ......................................................................12 8Las hepát icas ..........................................................................................12 9
Heléchos, l icopodios y colas de ca ba l lo ..................................................13 0Los vasos conductores y la l ignina ................................................130Los heléchos y la humedad .................................................................131Los l icopod ios ..........................................................................................13 2Las colas de cab al lo .............................................................................13 3
Las plantas con semillas des nu da s ..........................................................134Las coniferas ............................................................................................13 4
El “ invento” de la polinización ............................................................135Familias de con iferas .............................................................................137
Plantas con flores y frutos: las dicotiledóneas ......................................138Nuevos inventos para econom izar energía ......................................138
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S u m a r i o*N
Las f rondosas ...........................................................................................139Los perennifolios de hoja coriácea .....................................................140Hortal izas y f ruta le s .................................................................................140Las f lores vistosas y las leguminosas de los p ra do s 141Cactos y plantas carnosa s ..................................................................141
Plantas con flores y frutos: las monocotiledóneas ................................. 142
Diferencias entre monocotiledóneas y dicotiledóneas .....................142Las gramíneas ...........................................................................................143Lir ios, agaves, cebo l las .........................................................................144Juncos, papiros y espa dañas ...............................................................144Los aros y las palmeras .........................................................................14 5Las o rqu ídea s ..........................................................................................14 5
L a s p l a n ta s y su a m b ie n t e .........................................................................14 6Las plantas de las zonas frías ....................................................................14 6
La morada del reno y el ca r ib ú ..........................................................14 6
Ár b oles e n a n o s ........................................................................................147El dom inio de las con i fera s ..................................................................148
Los bosques cadu ci fo l ios ..............................................................................150Hojas delicadas y derrochadorasd e a g u a ......................................15 0¿Por qué desprenderse de las ho ja s? ............................................151Las estaciones y el c ic lo del bo sq ue ..............................................15 2
Las plantas de los c l imas m editerrá neo s ..............................................15 4La hoja economizadora de a g u a ........................................................154Aprovechar el invierno ............................................................................15 5No crecer tanto ........................................................................................15 6
La laurisilva................................................................................................156Las plantas del des ier to .................................................................................15 8
Des ie r tos de muchos t ip o s ..................................................................158Raíces para la aridez ..............................................................................159Hojas de usar y t i r a r ..............................................................................160
Las plantas de las selvas tropicales ..........................................................162El predominio de los árb ole s ...............................................................162Las hojas de la se lva ..............................................................................163Las l ianas ..................................................................................................16 4Independizarse del su elo ......................................................................16 5Un ciclo cerrado de nutrientes .............................................................165
Las plantas de vida acuática ......................................................................166Con los pies en rem ojo .........................................................................16 6Hojas f lotantes ..........................................................................................16 7
Sum ario 13
Comple tamente su m erg ida s ...............................................................16 8Libres en el agua .....................................................................................16 9
L a s p l a n ta s s i lve s t r e s y el se r h u m a n o ..............................................17 0Plantas si lvestres co m est ib le s ....................................................................17 0
Las setas más apreciad as ....................................................................17 0
Hojas y ta llos t iern os............................................................................
171Los frutos si lvestres ................................................................................17 2Frutos secos si lvestres .......................................................................17 2
Las p lan tas m ed ic ina les ..............................................................................17 4¿Qué es una planta m edic inal? ..........................................................17 4Las sustancias que curan ....................................................................17 5Recoger y gua rdar ...................................................................................176¿Para qué sirv en ? ...................................................................................17 7
Las plantas aromáticas ..............................................................................17 8Con f lores de dos lab io s .......................................................................17 8
Con un parasol de flores ......................................................................17 9Una f lor compuesta de centenares de f lores ...........................................18 0Flores especiales ...........................................................................................18 0
L a s p l a n t a s d o m e s t i ca d a s .........................................................................182Plantas productoras ......................................................................................18 2
La domest icación de las pla nta s .......................................................18 2Cultivos para obtener semillas ............................................................18 3Raíces .........................................................................................................18 4Café, té, vino, tabaco ..............................................................................18 4
Arbor icu l tu ra .............................................................................................185Tejidos de fibras naturales ....................................................................18 5
Plantas para adornar la c a sa ...................................................................... 18 6Sombra y humed ad ................................................................................18 7Las epífitas de la selva en ca sa ..........................................................18 8Mucha luz ..................................................................................................18 9Plan tas todo te r ren o ..............................................................................18 9
El ja rd ín ...............................................................................................................19 0Los árboles del jardín ............................................................................19 0L os m a c i zo s .............................................................................................191
Los se to s ................................................................................................ 19 2
í n d ice a l fa b é t i co d e m a t e r i a s ..................................................................19 4
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In t r o d u c c i ó n
LA BOTÁNICA
La botánica es una rama de la ciencia que se ocupa del
estudio de los vegetales. Pero mucho antes de compren-
der el funcionamiento de estos organismos y las causas dela gran diversidad de formas que existen en la naturaleza,
los seres humanos ya estaban profundamente interesados
en estos seres vivos tan diferentes de los animales.
Los primitivos hum anos conocían los vegetales por la uti-
lidad que éstos tenían para el los. Unos eran com estibles
y proporcionaban al imento, mientras que otros eran per-
ju d ic ia le s o incluso ve ne nos os . La mad era , los ta llo s y lashojas de determinadas plantas servían para confeccionar
chozas, embarcaciones, úti les de caza y pesca, cestos y
un gran número de utensilios. Ciertas plantas tenían
poderes curativos o calmaba n el dolor; otras potenciabanlas capacidades físicas o m entales.
Uno de los pasos más trascendentales en la historia delser humano fue la domesticación de ciertas plantas y el
desarrollo de la agricultura. De la simple recolección de
vegetales si lvestres, el hombre pasó a proteger los que
más le interesaban y acabó recolectando sus semil las
para sembrarlas. De esta ma nera iniciaba el camino de la
selección hasta con segu ir las plantas que hoy cult ivan los
agricultores de todo el mundo.
El ser humano no ha dejado nunca de interesarse por los
vegetales. En la Antigüedad, hace unos 3.000 años, empezó
In troducc ión 1
Denominamos setas a los cuerpos fructíferos de ciertas especies de hongos.
Algunas setas son comestibles y, otras, en cambio, muy venenosas.
a preocuparse por ordenar sus con ocimien tos sobre ellos. Sin
embargo, la botánica fue durante mucho tiempo una simple
rama de la medicina, y hasta el siglo xvi no fue una ciencia
independiente. Un siglo más tarde, el descubrimiento del
microscopio permitió a los botánicos ver estructuras y deta-lles de los vegetales que hasta entonces no habían podido ver
a simple vista. A partir de entonces, el conocimiento de los
seres vivos en general creció a pasos agigantados.
LA CLASIFICACIÓN DE LOS VEGETALES
Para estudiar los vegetales, los botánicos siempre hansentido la necesidad de ordenarlos y clasif icarlos en g ru-
pos con características comunes. Las primeras clasif ica-www reeLibros org
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In t r o d u c c i ó n
ciones que se hicieron se basaban fundamentalmente en
el aspecto exte rior de los organismos , es decir, en su mor-
fología. Más tarde, con el desarrollo de las teorías sobre
la evolución de la vida en nuestro planeta, todos los seres
vivos se clasificaron en función del grado de parentesco que hay entre ellos. De esta manera, todos los vegetales
componentes de un mismo grupo descienden de una
misma especie ancestral que evolucionó hacia formas de
vida m ejor adaptadas a nuevas situaciones.
LOS CINCO REINOS DEL MUNDO VIVIENTE
Antiguam ente los seres vivos se clasif icaban en dos gra n-
des reinos: vegetal y anim al. Hoy se con sidera que e sta cla
Gracias al m icroscopio podemos conocer la estructura íntima de las plantas.
Introducción
sificación no se corresponde con el árbol genealógico de
los seres vivos y éstos se clasifican en cinco reinos. El más
elemental de ellos es el de los Moneras, que son las bac-
terias y las algas verdeazuladas. Todos los demás s eres un i-
celulares, junto con los pluricelulares que carecen de tejidosy órganos diferenciados, forman el reino de los Protoctis
tas, en el que se ha llan incluidas las algas (excepto las ver-
deazuladas) y los protozoos (antes considerados animales
unicelulares). Los Hongos form an un reino independiente;
se consideran veg etales porque viven fijos en el suelo u otro
sustrato, pero no tienen clorofi la ni real izan la fotosíntesis
com o las algas y las plantas. El reino de las Plantas está in-
tegrado por los vegetales terrestres con clorofila, las plantas
verdes que vemos. El quinto reino es el de los Animales.
No obstante, se siguen denominando vegetales a todos
aquellos organismos que tienen una pared rígida rodean-
do sus células y que son incapaces de desplazarse por sí
mismos, como hacen los animales y los protozoos. De la
misma manera que se consideran algas a todos los vege-tales con clorofila que, al vivir en el agua, tienen un cuer-
po muy sencillo, sin raíces ni órganos reproductores ni
tubos conductores ni tejidos especiales para sostenerse.
ANATOMÍA VEGETAL
La anatomía es la rama de la biología que estudia cómo
son los seres vivos por dentro. A simple vista se puedenww reeLibros org
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I n t r o d u c c i ó n
distinguir bastantes características de un vegetal, siem-
pre y cuando se trate de un vegetal pluricelular de un
cierto tamaño. Por ejemplo, puedes deshojar una rosa y
contar sus pétalos, así como ver cómo tiene distribuidos
los estamb res en el interior de la corola. Pero para obse r-
var y distinguir con claridad las diferentes partes de queestá formado cada uno de los estambres, necesitarías
una lupa.
Los vegetales más sencillos son unicelulares, es decir,
su cuerpo con sta de una única célula, como es el caso de
muchas algas y muchos hongos. Los demás vegetales
tienen el cuerpo formado por muchas células conectadasentre sí. La estructura interna de los seres pluricelulares
puede llegar a ser muy complicada. Diferentes tipos de
células se agrupan para formar tejidos con funciones
específicas. Éstos, a su vez, se encuentran organizados
en estructuras funcionales más complicadas l lamadas
órganos. Por último, un co njunto de tejidos y órganos tra-
bajando de forma coordinada constituyen un aparato osistema que realiza un grupo de funciones vitales deter-
minado, como el aparato reproductor de las plantas supe-
riores, que es la flor.
FISIOLOGÍA VEGETAL
La fisiología es la rama de la biología que estudia cómo
funcionan los seres vivos: cómo se alimentan y respiran,
Introducción
Un árbol es una planta vivaz de, al menos, 5 metros de a ltura, sin contar las raíces,
que lo sujetan al suelo.
cómo crecen, cómo se protegen contra las condiciones
desfavorables y sus enemigos, cómo se relacionan, cómo
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In t r o d u c c i ó n
La remolacha es una planta
cultivada muy útil. La remolacha
de huer ta (en el dibujo) se puede
consumir cruda o cocida; de la
remolacha azucarera se obtiene
azúcar, y la remolacha forrajera se
destina a la alimentación de
animales.
se reproducen, etc. Gra-
cias a que cada especie
vegetal funciona de unamanera distinta, puede
haber vegetales en todos
los lugares del planeta y
puede haber una gran
diversidad de especies
en un mismo lugar.
Un árbol de la selva tropical no podría vivir en las regio-
nes de clima frío. Sus hojas, persistentes durante todo el
año y desprotegidas contra las bajas temperaturas, se
congelarían con las heladas invernales. Pero hay otros
árboles adaptados a funcionar en estas condiciones,
como los abetos o los abedules, así como las plantas del
desierto t ienen mecan ismos especiales para soportar lar-
gas sequías y fuertes insolaciones que no soportarían lasplantas de otras regiones.
Introducción
De la misma manera, en una misma masa de vegetación
conviven especies de raíces superficiales con otras de
raíces profundas que se alimentan a diferentes niveles
del subsuelo. También hay plantas que util izan los troncos
de otras como soporte para asom arse a la luz sin n ecesi-
dad de fabricar su propio tronco, como las enredaderas.La época de floración es otro de los rasgos fisiológicos
que ayudan a convivir, ya que floreciendo en diferentes
épocas las plantas no tienen las mismas necesidades
todas al mismo tiempo, sino repartidas a lo largo del año.
REPRODUCCIÓN Y HERENCIA
Si antes de morir, los individuos no dejaran descenden-
cia, desaparecería la vida en nuestro planeta. Una de las
La piña es el estróbilo (formado por
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In t r o d u c c i ó n
principales características de los seres vivos es precisa-
mente la capacidad reproductora, es decir, la formación
de una nueva generación de descendientes parecidos a
los progenitores. La transmisión de los rasgos y carac-
teres de los padres a los descendientes, l lamada heren-
cia, t iene luga r a través de los genes que hay en los cro-
mosomas del interior de las células de todo ser vivo.
El tipo de reproducción util izada por el pino y todas las
plantas con semil las, así como por muchos otros vegeta-
les, se llama reproducción sexual porque el embrión se
forma por la unión de dos células germinales de diferen-
te sexo: una mas culina y otra feme nina. Es el m ismo sis -
tema reproductivo que uti l izan los humanos y los anima
La flor constituye un conjunto de órganos de reproducción de ciertas plantas.
Introducción
les superiores. Pero la gran mayoría de las plantas tam-
bién puede reproducirse deform a asexual, sea por espo-
ras, fragmentos del cuerpo u otros sistemas similares. El
hombre ha util izado esta propiedad de los vegetales
desde tiempos inmemoriales con fines agrícolas, practi-
cando la multipl icación por esquejes e injertos.
EVOLUCIÓN
Mediante la reproducción sexual, al haber mezcla de
genes paternos y maternos, hay variabil idad en la des-cendencia. Eso se ve claramente en las famil ias huma-
nas: los hermanos se parecen entre sí, pero no son exac-
tame nte iguales y unos se parecen más al padre mientras
otros se parecen más a la madre. Esta variabilidad, junto
con otras alteraciones a ccidentales que pueden produ cir-
se en el material genético l lamadas mutaciones, hace
que cuando hay cambios en las condiciones ambientales
haya unos individuos más aptos que otros para vivir en la
nueva situación.
Los seres vivos viven form ando poblaciones. Una pobla-
ción es un conjunto de individuos de la misma especie
que viven en un determinado lugar y se relacionan y
reproducen entre el los. Al haber variabi l idad, los indivi-
duos mejor adaptados de una población tendrán máséxito y producirán más descendencia que los menos
aptos. Estos últ imos no podrán competir y acabarán de-ww reeLibros org
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In t r o d u c c i ó n
sapareciendo. Es el proceso de selección natural que
viene produciéndose en el mundo viviente desde el inicio
de la vida en nuestro planeta.
Los vegetales p rimitivos eran algas unicelulares que fue -
ron evolucionando a lo largo de mil lones de años hacia
formas pluricelulares cada vez más complejas, que son
las algas que vemos en los fondos marinos del l i toral.
Algunas de estas algas evolucionaron hacia formas con
características nuevas que les permitieron adaptarse a
vivir fuera del agua, aunque en lugares húmedos, como
los musgos y los heléchos. Pero la evolución es un pro-
ceso que no se detiene y fueron surgiendo nuevas espe-cies de plantas cada vez mejor adaptadas a vivir en tie-
rra f irme y en las condiciones más diversas de humedad
y sequedad.
ECOLOGÍA
La ecología se basa en el hecho de que en la naturaleza
nada funciona de form a aislada, sino que todas las cosas
y todos los seres vivos están relacionados entre sí, de tal
manera que se mantiene un equilibrio. Cualquier cambio
en las condiciones físicas o biológicas desequilibra estas
relaciones y puede representar la desaparición de deter-
minad as especies y la aparición o no de otras. Los vege -
tales son la base de todas las demás formas de vida. Si
no hubiera vegetales, no habría animales herbívoros y,
por tanto, tampoco habría carnívoros. Y naturalmente ta m -
Introducción
La flor de la pasión, o pasionaria
poco existiríamos los humanos. De aquí la importancia
ecológica que tienen los vegetales y la necesidad que
tenemo s de protegerlos.
En cada lugar del mundo hay unas determinadas espe-
cies vegetales que p ueden vivir en las condiciones cl imá -
ticas y el tipo de suelo que allí se dan. Pero sólo encon-
traremos aquellas que hayan triunfado al competir con
las vecinas que tienen necesidades similares. Es la
comunidad vegetal del lugar, que comparte el espacio
con la comunidad animal. Ambas comunidades, junto
con el medio físico y las condiciones ambientales rei-
nantes (clima, suelo, etc.), constituyen un ecosistema enel que todos los factores y componentes se influyen e
interactúan.ww reeLibros org
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E l t a l l o
El tallo es la parte Intermedia del cuerpo de las plantas. Las algas, los hon-gos y los musgos no necesitan tener un tallo que les sostenga y les distri-buya el agua y el alimento a través de vasos conductores. Pero las plantassuperiores necesitan conducir el agua, los minerales y los nutrientes entrelas hojas y las raíces, cosa que hacen a través del tallo. La otra función
importante del tallo es sostener sus hojas por encima de las hojas de las
plantas vecinas competidoras y mantener la planta erguida a pesar de losembates del viento y las tormentas.
ESTRUCTURA DEL TALLOSi cortamos transversalmente el tallo de una planta joven, podremos observar dos zonas:
1. el cilindro cortical: constituido po r la epidermis y la corteza (formada por parénquima).
2. el cilindro central: en él se encuentran los tejidos conductores, el floema y el xilema.
En la parte más interna está la médula, formada por parénquima de relleno.
epidermis
EJEMPLOS DE DIFERENTESTIPOS DE TALLOS
Tipo de tallo Planta
Trepador Vid
Suculento Chumbera
Rastrero Sandía
Caña Bambú
Rizoma Lirio
Bulbo Cebolla
Tubérculo Patata
CORTE DE UN TALLOvasos libértanos(floema) vasos leñosos
médula
corteza
entrañudo
las hojas; los entrañudos son laszonas comprendidas entre los nudos.
A tla s deBotá n ica 31
TALLOS DE MUCHOS TIPOS
Por la consistencia de sus tallos, las plantas terrestres se pueden dividir en dos grandes
grupos: plantas herbáceas, de tal lo blando y verde, y plantas leñosas, de tal lo macizo y
duro como el de los árboles y arbustos. Pero, por la forma y la función que desempeña, el
tal lo puede ser trepador, si crece encaramándose a un soporte; suculento, cuando es
carnoso y jugoso; o rastrero, cuando crece apoyándose en el suelo. Otros tallos reciben
nombres comunes como caña (tallo leñoso con nudos), rizoma (tallo subterráneo que
perdura cuando muere la parte aérea de la planta), bulbo (tallo muy acortado y rodeado demuchas hojas carnosas), tubérculo (porción de tallo subterráneo engrosada con reservas
nutritivas) y otros.
TA LLOS E S C A LA D OR E S
Cuando veas una planta de ju di a o una madreselva, fí jate cómo el tal lo se enrosca a
la caña u otro soporte. Estos tallos trepadores se l laman volubles. Otros tallos trepan
mediante raíces adherentes, como la viña virgen, mediante zarcillos, como la vid, o
por medio de espinas, como la zarzamora
Lo que suele llamarse hojas de la chumbera
son en realidad tallos suculentos que se han
convertido en órganos de reserva de agua. Las
verdaderas hojas están transformadas en
espinas. Por eso los tallos de la chumbera son
verdes y hacen la función de hojas.
tLas palatas sonporciones de tallo
subterráneoengrosadas.
Gracias a su tallo trepador, la viña virgense encarama por los muros. En otoñoadquiere un bonito tono rojizo.
La cebolla tieneel tallo en lorrnade bulbo.
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E l t a l l o
RAMIFICACIÓN DEL TALLO
El tal lo principal que brota al nac er una planta puede ramificarse emitiendo tal los de
segundo orden, a los que se l lama ramas, en las axilas de las hojas. Éstos pueden
ramificarse de nuevo, y así sucesivamente, produciéndose el fenómeno denominado
ramificación. En árboles como el abeto que ponemos en casa cuando liega la Navidad,
el eje principal va creciendo y echando ramas laterales. Es el tipo de ramificación
monopódica. Pero en la mayoria de los árboles, como la encina y el castaño, elcrecimiento del eje cesa pronto y prosigue el crecimiento de las ramas laterales.Es la ramificación simpódica. Cuando se trata de árboles, el conjunto del ramaje
constituye la copa
La copa delcastaño cubreprácticamente
todo su eje.
La secuoya puede llegar a vivirmás de 3.0 00 años.
La ramificación monopódica permite
un elevado crecimiento hacia arriba. Esel caso del árbol más alto del mundo, la
secuoya gigante. Su eje central puedealcanzar los 100 m de altura.
E L T R O N C O E S P O N J A
El tronco del baobab es un ejemplo
de tallo adaptado a las fuertes
sequías, ya que se trata de un árbol
que crece en las regiones cálidas ysecas de Á frica, India y Australia.
Absorbe y almacena grandes
cantidades de agua que le serán de
vital importancia durante los largosperíodos secos. Escasamente rebasalos 10 m de altura, pero puedealcanzar 20 m de circunferencia.
A tla s deBot án ica 33
EL CORCHO PROTECTOR
Muchos tallos de plantas leñosas, al envejecer, pierden el color verde primitivo y se
desprenden de la epidermis, que es sustituida por un revestimiento de corcho liso o. como
en el caso del alcornoque, de costras de corcho gruesas y agrietada s. El nuevo tejido,
formado de células suberosas unidas entre sí sin dejar espacios, hace que no se evapore
tanta agua de la planta. Las costras gruesas, además, impiden el ataque de los parásitos y,
a consecuencia de su efecto aislante del calor, protegen la planta frente a las temperaturas
muy elevadas.
Gracias al corcho querecubre el tronco y las ramasviejas del alcornoque, estoárbol resiste los incendios,rebrotando do sus yemasque han quedado protegidasdel fuego.
El baobab, consu característicotroncoesponja.
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L a s h o j a s
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L a s h o j a s
¿Por qué crees que las hojas son delgadas y planas? La explicación radi-ca en que tienen que fabricar los alimentos para la planta, cosa que hacen
mediante la fotosíntesis (síntesis mediante la luz). Al tener esta forma,logran una máxima absorción de la energía lumínica. Además, si te fijasverás que están dispuestas en el tallo o las ramas de tal manera que semolestan lo menos posible para captar luz.
PARTES DE UNA HOJA
La mayoría de las hojas constan de tres partes: la vaina, el peciolo y el limbo. La vaina es
la base de inserción de la hoja en el tallo. El pecíolo es el rabillo de la hoja, que une la
vaina al l imbo. Éste es la porción laminar de la hoja y consta de dos caras: la superior,
l lamada haz, y la Interior o envés. El peciolo se continúa con el nervio central de la hoja,
que se subdivide para dar origen a muchos nervios de men or calibre que se ramifican ocorren paralelos entre si.
PARTES DE UNA HOJA
nervio central
nervios secundarios
Hoja palmeada(compuesta) delcastaño de Indias.
H OJ A S S I M P LE S Y C OM P U E S TA S
Una hoja se llama simple cuando su limbo es de una sola pieza. Cuando está formada
por varias hojitas (folío los) con sus pequeños rabillos arrancando de un punto o nervio central, la hoja recibe el nombre de compuesta.
A tla s deBot áni ca
ESTRUCTURA DE UNA HOJA
El l imbo de la hoja está formado por una lámina de tej ido fotosintético, l lamada mesofilo,
recubierta en ambas caras por un tej ido l iso y lustroso que constituye la epidermis de la
hoja. La epidermis impide que el mesofilo se seque, para lo que suele estar
impermeabil izada por una capa de cera. Los nervios son los haces vasculares. Las
células del mesofilo son verdes debido a la gran cantidad de clorofila que contienen
sus cloroplastos.
En algunas palmeras tropica les, la capa de cera que impermeabiliza la
epidermis de las hojas es tan gruesa que se cosecha para usarla como
cera para zapatos y pavimentos.
SECCION DE UNA HOJA
mesclllo en empalizada haz vascular
epidermis superior
mesoiilo esponjoso
estoma
cloroplastos
BLas hojas de algunas plantas poseen vellosidades que pueden tener funciones diversas, como frenar el aire para reducir la evaporación, repeler a los herbívoros (sobre todo si son urticantes) o reflejar la luz solar
y asi evitar el sobrecalentamiento del limbo.
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No creas que las raíces sólo sirven para sostener lirmemente a la plantaen la tierra. Todas las sustancias necesarias para las plantas, excepto oxí-geno, dióxido de carbono y energía solar, tienen que ser absorbidas por sus
raíces, que crecen dentro del suelo extendiéndose en busca de agua yminerales. Además de absorber estas sustancias del suelo, las raíces tie-nen que transportarlas al tallo a través de la zona de unión con éste, el cue-
llo de la raíz.
zona pilíferacon pelos radicales
Salvo en lugares especiales comoel desierto o el agua, la masa total
de las raíces de una planta equivaleaproximadamente a la de las ramas.
Las raíces de todas las plantasdel mundo extraen varias
toneladas (miles de kilos) de
minerales del suelo cada minuto.
ELEMENTOS DE LA RAÍZ
En genera l , las raíces presentan dos zonas importantes b ien def in idas: e l áp ice o
cono ve getat ivo y la zona p i l ífera. El ápice es la zona de crec imiento s i tuada en e l
ex trem o de la raíz . Es muy corto (unos 5 mm), ya que, de no ser as í, la ra íz se
torcería fác i lmente a l c rec er oponiéndose a la res is tenc ia del suelo. Además, se hal la
protegido por una espec ie de caperuza l lamada cal iptra o cof ia que le ayuda a
penetrar en la t ierra. La zona pi l í fera es la porción más joven de la raíz; empieza a
pocos m i l ímetros de la ca l ip t ra y es tá prov is ta de pelos radicales.
zona de ramificación
raíz secundaria
cuello de la raíz AMPLIACIÓN DELÁPICE DE UNA RAÍZ
zona deramificación
zona pilífera
A tla s de Bot án ica
LOS PELOS RADICALES
Los pelos radicales aumentan la superficie de absorción de la raíz, facil i tando de este
modo la absorción de agua y n inerales d el suelo. Pero viven pocos días, por lo que sólo
cubren una parte muy reducida de la raíz. Los más viejos se secan y se desprenden,
siendo sustituidos por otros nuevos que se forman ce rca del á pice. También se l laman
pelos absorbentes porque a través de su tina membrana ingresan en las raíces el agua y
las sustancias disueltas para ser conducidas hasta los haces vasculares que las harán
llegar a las hojas de la planta.
Planta conla raízdañada,sin pelosradicales.
LOS P E LI GR OS D E L T R A S P L A N T E
Si al trasplantar una
planta no vas con cuidado
y se pierden los pelosradicales o la rizodermis
de la raíz, quedando ésta
desnuda, será muy difícil
que la planta pueda seguir
desarrollándose, e inclusosobrevivir, ya que sus
raíces quedarán privadas
por unos días de su
capacidad de absorción.
Sólo podrás salvarla
quitándole las hojas, a fin
de reducir ladeshidratacíón hasta que
crezcan nuevos pelosradicales.
Planta conla raíz sana.
DETALLE DE LA ZONA PILÍFERA
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40 L í Atla s de Bot án ica 41
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40 L a r a í z
ESTRUCTURA DE LA RAÍZ
Las raíces están formadas en su mayor parte por corteza, sobre todo de tejido
parenquimático. Las más gruesas se parecen mucho a las ramas de las plantas leñosas;
pero las m ás pequeñas están cubiertas solamente por una epidermis radicular o
rizodermis. de cuyas células salen los pelos radicales. El interior de la raíz está ocupado
por el ci l indro central, por el que corren los haces vasculares de xilema y floema.
Estolonesde ¡a fresera.
PARTES DE LA RAÍZ
R A Í C E S A N O R M A L E S P E R O M U Y Ú T I LE S
Cuando germina una semilla,
la raíz y el vástago se desarrollana la par. Pero también pueden
originarse raíces en el tallo o en
las hojas de una planta adulta
con fine s ventajosos. Estas raíces,llamadas adventicias, pueden
form ar parte del desarrol lo de
una planta, como ocurre conlos estolones de la fresera
o los garfios de la hiedra, perotambién se pueden provocar
artificialmente para multiplicarplantas mediante esquejes.
A tla s deBot án ica 41
TIPOS DE RAÍCES
Cuando de una raíz principal que se desarrolla en profundidad surgen raíces secundarias
menos desarrolladas, se tiene una raíz axonomorfa. Cuando en un sistema radical no se
diferencian la raíz principal y las secundarias, se forma una raíz fasciculada. También
hay raíces especializadas en almacenar sustancias alimenticias, como las raíces
napiformes de la remolacha, la zanahoria y el rábano, así como raíces aéreas con
diferentes fines (apoyo, respiración, etc.).
TIPOS DE RAÍCES
K axoncmorfa.
w m 1(remolacha) fascicufada (ajo)
Asi como hay
tubérculos de porciones
de tallos, como laspatatas, también hay
tubérculos radicales,
como las chufas con
las que se prepara la
horchata de chufa.
Los mangles son oíanlascaracterísticas de las regiones
litorales de la zona tropical conocidascomo manglares. Las raíces de los
mangles, que discurren por el tango,emiten ramificaciones ascendentes
que emergen del agua como si fueran
tubos para bucear. Se trata de raícesrespiratorias.
La higuera de las pagodas emite raices aéreas que se
fijan al suelo y constituyenauténticos "zancos'’ que
sostienen grandes ramashorizontales.
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L a f o t o s í n t e s i s A tla s d e Botá n ic a 43
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En la naturaleza hay dos tipos de seres básicamente diferentes: unos quese fabrican por sí mismos el alimento y otros que se alimentan de otros
organismos, vivos o muertos. Los primeros son los vegetales, las algas ydeterminadas bacterias; los segundos son los hongos, la mayoría de lasbacterias y todos los animales junto con los protozoos. Los organismos quese alimentan por sí mismos son aquellos que realizan la fotosíntesis, es
decir, que sintetizan materia orgánica a partir de materia mineral utilizan-do la energía lumínica del Sol.
E L OX Í GE N O QU E R E S P I R A M OS
La fotosíntesis no sólo es la base de la vida debido a que todcs los animales y los
humanos dependen en última instancia de el la para al imentarse, sino que también
gracias a ella se va reponiendo constantemente el oxígeno atmosférico que todos los
seres vivos necesitan para respirar. Además, es un sumidero de dióxido de carbono,que es tóxico para los animales y las personas.
LA FU N C I ÓN D E L A C L O R O F I LA
Los vegetales querealizan la
fotosíntesis pueden
hacerlo porqueposeen una
sustancia llamada
clorofila que seexcita con la luz del
Sol y aprovecha su
energía. La clorofila
es un pigmento de
color verde,
responsable del colorde las algas y las
plantas, que se
encuentra en los
cloroplastos de las
células de estos
organismos, sobretodo en las células
del parénquima delas hojas.
O. oxigeno
I t e r a d o e n la
descomposición
H :0
agua abso ib iOa
por l aa ra íces
LA FUNCIÓN CLOROFÍLICA
4 í
1 .
l os r a y o s d e S o l
at rav i esan l a
ep idermis fo l i a r y
e x c i ta n l a cloro f i la
p r é s e n l a e n l o s
clorop lastos
2 .
la c l o r o f i l a adsorbe ¿
las ra r i i ac íonos
m a n e r a Q u e é s
l e c o m u n i c a n
energ ía ciue
permi te ac t i va r
Id fo tosín tesis
COr d i ó x i d o d e c a r b o n o
conten ido en
e l a i i e
el d i ó x i d o d e
c a r b o n o >el
o x í g e n o utilizan
l o s e s t o m a s
c o m o v i a d e
penet rac i ón y
sal ida,
respec t i vamente
LA FOTOSÍNTESIS, FUENTE DE ENERGÍA
La vida únicamente es posible mediante una continua aportación de energía, no sólo para
realizar una actividad, sino también para fabricar las proteínas y otros componentes básicos
de los tejidos y órganos del cuerpo de los seres vivos. Los vegetales utilizan la energía
acumulada en los azúcares fabricados por el los m ismos mediante la fotosíntesis para ir
sintetizando todas las moléculas orgánicas que necesitan para crecer y desarrol lar sus
funciones vitales. Sus materias primas son el dióxido de carbono del airey los minerales delagua y e l suelo.
La fotosíntesis sólo la realizan las partes verdes
de las plantas. Los tallos leñosos, las raíces
subterráneas y los pétalos de las flores, por
ejemplo, carecen de cloroplastos.
Cióxido ce carbono (C0)
oxigeno (O2)
respiración
dióxido de carbono (C0>)
oxigeno (0:)
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1 4 L a f o t o s í n t e s i s At las de Bo tá n ic a 45
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A S P E C T O
P R O G R E
S I V A M E N T E
A U M E N T A D O
D E
L O S
C L O R O P L A S T O S
LA UNIDAD BÁSICA DE LA FOTOSÍNTESIS
El cloroplasto tiene su interior
lleno de unas diminutas vesículas
l lamadas tilacoides, que son las
unidades básicas de fotosíntesis ya
que la clorofila se localiza dentro
de sus membranas. Los tilacoidesestán agrupados en granas. Cada
grana contiene numerosos
tilacoides apilados.
A H O R R A R C L O R O F I L A
Habrás observado que en otoño
muchos árboles se vuelven
amarillos o rojizos antes de
perder la hoja. Esto es debido
a que los cloroplastos, además
de clorofila, contienen otrospigmentos fotosintéticos
accesorios. Las plantas que
pierden las hojas en otoño
exhiben estos pigmentos antes
de que llegue el invierno porque
retiran la clorofila de sus hojas
y la almacena n en sus tejidos
permanentes antes de
perderlas, dejando en ellas
únicamente los pigmentos
accesorios de be las tonalidadesrojizas. En primavera echan
mano de la clorofila
almacenada.
La fotosíntesis se intensifica a
medida que aumentan la
concentración de dióxido de
carbono en el aire, latemperatura (hasta un cierto
punto) y la intensidad de la luz.A oscuras no hay fotosíntesis.
En otoño, los árbolesretiran la clorofila desus hojas.
En primavera, los áibolesrecuperan en sus hojas laclorofila almacenada.
La hierba y el árbol crecena costa del dióxido de
carbono del aire y el agua,y los minerales del suelo,
con la ayuda del Sol.
4.Al igual que losanimales, los
vegetales también
respiran: absorben el
oxígeno atmosférico y
desprenden dióxido
de carbon o. Pero laactividad fotosintéticaes muy superior a 13
respiratoria.
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L a n u t r i c i ó n d e l o s v e g e t a l e s At las de Botá n ica 47
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Los azúcares fotosíntetizados ya contienen tres elementos básicos de lamateria viva: carbono, oxígeno e hidrógeno. Pero, para formar sus tejidos yórganos, los vegetales también necesitan otros elementos que debenabsorber, bien sea directamente del agua (algas), bien sea a través de las
raíces. Los hongos practican otro tipo de nutrición: absorben materialesorgánicos en disolución a través de sus m embranas.
CÓMO SE NUTREN LAS PLANTAS
Las plantas terrestres se nutren absorbiendo agua con sales minerales disueltas (savia
bruta) a través de los pelos radicales y bombeándola hacia las hojas, donde se fabrican
todos los compuestos orgánicos que la planta necesita para crecer y reproducirse. El
l iquido que contiene estos compuestos, junto con los fabricados mediante fotosíntesis,
constituye la savia elaborada, que es d istribuida por toda la planta.
C I C L O D E A L I M E N T A C I Ó N D E L A S P L A N T A S
dióxido fio carbono
luz fiel Sol
savia elaborada
agua ysales minórales
fabricación fie
Muchos de los problemas agrícolas del mundo tienen su origen en lossuelos deficientes en nitrógeno.
CAPTACIÓN Y TRANSPORTE DE LAS SALES MINERALES
Las sales minerales del suelo sólo pueden ser absorbidas por la planta disueltas en agua,
ya que las membranas de las células de las raíces no pueden ser atravesadas por
partículas sólidas. La solución atraviesa la epidermis y la corteza pasando de una célula a
otra y también a través de las paredes de las células sin penetrar en el las. De esta manerallega hasta el xilema e inicia el ascenso por las raíces y continúa tallo arriba.
Cuando hay deficiencia de un nutriente, éste l imita el crec imiento de la
planta, aunque haya exceso de todos los demás nutrientes.
E L M E C A N I S M O D E A B S O R C I Ó NY D E T R A N S P I R A C I Ó N
HíO transpiración(evaporacióndel aguacontenida
ascensode la savia floema
absorción dila soluciónfiel suelo en
la pérdida de agua por transpiración de lashojas provoca una succión que Hace ascender
la savia bruta desde el xilema de las raices
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NECESIDADES NUTRITIVAS DE LA PLANTA
Entre todos los elementos gue una planta absorbe del suelo, unos pocos son necesarios
para todas las plantas y en cantidades relativamente grandes. Esto es así porque entran en
la comp osición de las unidades básicas que forman los tejidos, órganos y sustanc ias •
importantes de la planta, o bien porque ésta los utiliza mucho para su buen funcionamiento.
Otros nutrientes son igualmente necesarios, pero en cantidades muy pequeñas.
NUTRIENTES NECESARIOS PARA TODAS LAS PLANTAS(CON SU SÍMBOLO QUÍMICO)
Elementos necesariosen cantidades nolablesy presentes en todoslos tejidos y órganos
Elementos necesariosen cantidades notables
Elementos necesariosen cantidades muypequeñas
Ca'bono (C) Constituyente fundamental no todas las moléculas(del dióxido de orgánicascat ato del aire)
Ox'geno (0) Asociado con el C o el H en las moléculas orgánicas
Hidrógeno (II) Asociado con el C o el O en las moléculas orgánicas
Nitrógeno (N) Constituyente básico de Bs proteínas de todos
los seres vivosPotasio (K) Imprescindible para el buen funcionamiento
de la planta
Fósforo (Pj Imprescindible para el bien funcionamientode la planta y compórtenle indispensablede los cromosomas
Azufre (S) Componente esencial de las proteínas
Cacio (Ca) Componente Importante de las paredes celulares
Magnesio (Mg) Componente esencial de la clorofila
Hierro (Fe) Componente esencial de la clorofila
Bo'o (B) Imprescindible para el funcionamiento de la planta
Circ (Zn) Imprescindible para el funcionamiento de la plante
Manganeso (Mn) Imprescindible para el funcionamiento de la planta
Clero (Cl) Imprescindible para el luiclonamie nlo de (a planta
Mcllbdcno (Mo) Imprescindible para el funcionamiento de la plante
Cortre (Cu) Imprescindible para elfuncionamiento de la planta
Las lombrices se al imentan de restos vegetales, descomponiéndolosen su tubo digestivo.
MINERALIZACIÓN DE LA MATERIA ORGÁNICA DEL SUELO
La materia orgánica del suelo, el humus, está formada por restos de vegetales y animales
parcialmente descompuestos. Este humu s es especialmente rico en elementos necesarios
para las plantas, como S y Ca, pero sobre todo en nitrógeno. Sin embargo, éste debe ser
previamente convertido en nitrógeno mineral, bajo forma de nitratos o amoniaco para quepueda ser utilizado por las plantas.
Los fertilizantes mejoran las propiedades físicas,químicas y biológicas del suelo cultiv ad e. favoreciendola nutrición de los vegetales.
¿QU É S ON LOS FE R TI L I ZA N TE S ?
Un fertilizante es un nutriente o mezcla
de nutrientes que se aplica al suelo para compensar
su escasez. El fertilizante debe ser Inorgánico para
que pueda ser utilizado por la planta. Pero también
se puede incorporar en forma orgánica (humus,
estiércol) para que la planta lo vaya utilizando a
medida que se descompone y mineraliza.
LOS A L I A D OS D E LA S P LA N TA S
El nitrógeno en forma
asimilable por las plantas
es un bien escasoen la mayoría de los
suelos. Pero las plantas
tienen unos aliados
que convierten el
nitrógeno orgánico en
nitratos y amoníaco. Son
los devoradores de restos
orgánicos (detritófagos),
como la lombriz de tierra o
el milpiés, y una multitud
de microorganismos
desintegradores (hongosy bacterias) y bacterias nitrificadoras.
EL CICLO DEL NITRÓGENO
...................................... nitratos y amoniaco,
desccmponedores
bacteriasnitrili
cadcras
nitrógeno orgánicoen las heces, restos
y cadáveres
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C r e c i m i e n t o y d e s a r r o l l o A tla s deBotá ni ca
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En el proceso de desarrollo de todo ser vivo, el fenómeno fundamental es
el crecimiento de cada célula. Pero este crecimiento tiene un límite. Losvegetales pluricelulares se desarrollan a partir de una célula reproducto-ra femenina fecundada, llamada cigoto, que se va dividiendo sucesiva-mente. La mayoría de las células hijas se van dilatando y diferenciandopara formar tejidos y órganos que hacen crecer al Individuo; pero siempre
quedan unas pocas células en los llamados puntos vegetativos, que nopierden nunca su capacidad para formar nuevas partes de la planta.
EL CRECIMIENTO DE LAS ALGAS
Las algas pluricelulares aumentan de tamaño mediante dos tipos básicos de crecimiento:
el crecimiento generalizado, donde todas las células tienen la capacidad de dividirse, y
el crecimiento localizado, en el cual la división celular está restringida a ciertas partes
del alga. En el segundo caso, puede tratarse de crecimiento apical o de crecimiento intercalar
El árbol más viejo que se conoce es una conifera que vive en Estados Unidosy tiene 4.730 años.
LA YEMA
Las plantas terrestres crecen en longitud (crecimiento apical) por alargamiento de losápices de tallos, ramas y raíces. En la parte aérea de la planta, este crecimiento suele
producirse en las yemas. Una yema foliar es un brote inmaduro, es decir, el extremo joven
de un futuro vástago que todavía no ha terminado de desarrollarse.
La yema que se halla en el extremo del vástago en crecim iento se llama yema terminal.
Las yemas que aparecen en las axilas de las hojas se llaman yemas axilares. También hayyema s florales o botones, que en luga r de nuevos brotes con hojas onginan flores, y yemas
mixtas, que producen una ram a con hojas y flores a la vez.
CRECIMIENTO INTERCALAR EN UN ALGA PARDA
La yema foliar es de forma cónica, más consisienre y conlas escamas más apretadas. Las yemas florales son más
gruesas, redondeadas y elásticas que las foliares.
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5 2 C r e c i m i e n t o y d e s a r r o l l o A tla s deBot án ica
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" s
DOMINANCIA APICAL
Mientras e l me r is te mo a p ic a l del ta l lo se encuentra in tac to, las yemas la tera les
suelen permanecer más o menos "dormidas" y , por tanto, la ramif icación lateral
t iende a ser supr imida a favor de l crecimiento apical . Este fenóme no, l lamado
dominanc ia apica l , es e l mot ivo por e l que muchas p lantas se l lenan de ramascuando se les podan las puntas.
^La parte de una planta perenne que envejece de manera más manifiesta
es la hoja. Incluso en las plantas siempre verdes hay una caídaconstante de hojas.
El desarrollo de todas las yemas signillcaría para la planta un despiltarro.Las yemas durm ientes de la base de las ramas sólo brotan si la rama sequiebra o muere de vejez.
LOS ANILLOS DE CRECIMIENTO
Las plantas más complejas también crecen en grosor. En las regiones con estaciones
marcadas, esto permite saber la edad de un árbol observando un corte transversal del
tronco. El crecimiento anual queda materializado en los anillos formados por las sucesivas
capas de madera. Cada año se forma, a partir del cámbium, una capa d e leño (xilema)
hacia el inte rior y otra de líber (floema) hacia el exterior. Los anillos de leño se distinguen
porque los vasos formados en verano, al ser más pequeños y apretados, forman un círculoestrecho y oscuro, mientras que los de primavera aparecen de color más claro.
Planta Años que puede vivir
c a c h o
S t w k x i d e u n
i r o n c o c e p n oCaca anto c ec rec í m ien tof o r m a d o p o rx i ie m a m u e r t ocorresponde a1 a ñ o d e v i d a .
¿CUANTOS ANOS VIVE UNA PLANTA?
La duración de la vida de las plantas varía
según la especie. Las plantas anuales nacen,crecen, f lorecen, producen s emil las y mueren
en menos de un año. Las plantas bianuales viven dos años. Las plantas perennes
o vivaces viven varios años (algunas,
muchos) y pueden florecer todos los años.
El arándano esuna plantaperenne.
PERSPECTIVA DE VIDADE ALGUNAS PLANTAS PERENNES
Arándano
Álamo
Olmo
TiloRoble
Tejo
Secuoya gigante
28
50 0
60 0
1.0001.000
3.000
5.000
La cebolla es bianual:acumula reservas ensu bulbo en el primeraño en previsión a sufloración al añosiguiente, y despuésmuere.
La amapola es unaplanta anual.
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Lo esencial de la reproducción es la formación de una nueva generaciónde descendientes parecidos a los miembros de la generación progenitora.
Esto exige la transmisión, a través de los genes, de los rasgos y caracte-res de los padres a los hijos, lo cual ha rec ibido el nomb re de herencia. Laciencia que estudia la estructura, transmisión y expresión de los genes esla genética.
LOS CROMOSOMAS Y LOS GENES
Los cromosomas son largos fi lamen tos de AON (ácido desoxirribonucleico) y otras
proteínas. Los genes vienen a ser pequeños segmentos de AON que codifican un tipo de
información biológica y en conjunto hacen que los individuos se parezcan a sus
progenitores. Cada individuo de una especie dada contiene un n úmero característico de
cromosoma s en cada una de las células de su cuerpo. Pero los cromosomas se presentan
normalmen te en pares, de manera que hay dos cromosomas de cada tipo (cromosomas
homólogos), que son portadores de información correspondiente a los mismos rasgos,
aunque no necesariamente la m isma información.
Par Ce cromosomashomólogoscon dos punios deentrecnjzamiónto.
Cada cromosoma está compuesto deADN, donde se localizan los genes. Cada
cromosoma puede tener cientos o hasta
miles de genes.
Cada uno de los caracteres de una plañía como la judia está determinadopor un gen. ya sea la lorma de sus hojas, el color de las (lores, el Upo defruto o la temperatura mínima que necesitan sus semillas para germinar.
DIFERENTES FORMAS DE REPRODUCIRSE
Para generar nuevos individuos, los vegetales pueden uti l izar dos tipos de reproducción:
• asexual: células, grupos de cé lulas o fragmentos con capacidad germ inativa se
desprenden de la planta madre, germinan d irectamente y dan origen a nuevos seres
independientes:
• sexual: se producen células germinales especializadas de dos clases, femeninas ymasculinas, llamadas gametos, sea en un mismo individuo o en individuos diferentes.
El nuevo ser se origina mediante la fusión de un gameto masculino (espermatozoide)
con ofro femenino (óvulo), es decir, la fecundación.
FASES DE LA REPRODUCCIÓN SEXUAL
división con formación de 4redistribución y gametos con un sol
entrecruzamiento juego dede los cromosomas (n)
cromosomas cada uno
Producción de gametos
célula detprogenitor
con tíos j uegosde cromosomas
(2n cromosomas)
Fusión de gametos
gameto masculino (n)x gamelo femenino (n)
* cigoto (2n) congenes paternos
y matemos
I N G E N I E R Í A g e n é t ic a
La ingenieria genética es un conjunto de técnicas de laboratorio que permiten
manipu lar el ADN, o sea los genes, de un s er vivo, e incluso intro ducir nuevos genes
en sus cromosomas y producir transgénicos. El maíz y el arroz son las plantas sobre
las que se han obtenid o más varieda des transgénicas. En una de ellas, el arrozdorado, se han introducido genes que hacen aumentar su contenido en provitamina A.
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USAR LOS DOS TIPOS DE REPRODUCCIÓN
La mayor parte de los vegetales uti l izan los dos tipos de reproducción, de manera que
una generación de reproducción asexual por esporas, l lamada esporófito. alterna con
una generación sexuada que se reproduce por gametos, l lamada gametófito. Ambas
generaciones suelen estar representadas por Individuos completamente diferentes en su
aspecto, pero no siempre Independientes. Hay muchas modalidades de alternancia
de generaciones.
ALTERNANCIA DE GENERACIONES EN LAS PLANTAS CON SEMILLAS
semillafecundación
En el ciclo vital de las plañías con semillas predomina totalmente el esporófito, que es la planta que vemos.Los ga me tóft a están muy reducidos y permanecen invisibles dentro de la flor: el productor de gametosmasculinos, dentro de: grano de pole n: e femenino, dentro del saco em brio nal Tras la fusión de ¡osgametos, se torma la semilla , que es el origen del esporófito.
LA HERENCIA Y SUS LEYES
Las leyes que rigen la transm isión de los caracteres hereditarios fueron descubiertas por
primera vez por Gregor Mendel (18221884). En una de sus pruebas cruzó una planta de
guisante de tipo alto con otra de tipo bajo, y todas las plantas hijas salieron altas. Pero al cruzar
éstas, la siguiente generación incluía plantas altas y enanas en un a proporción de 3 a 1.
Los individuos
de una generac ión
presentan
diferencias entres i y respecto a sus
progeni tores
llamadasvariaciones.Las variaciones
debidas a efectos
de los factores
ambientales en
el desarrol lo del
organismo no son
hereditarias.
Sólo se heredan
las variacionesde origen genético.
EL EXPERIMENTO DE MENDEL(T: gen alto; t: gen enano)
híbridos de primerageneración
el gen alio eradominante sobre
el enano
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En la naturaleza, los vegetales se mu ltiplican asexualmente de tal m anera
que un solo progenitor se parte, forma yem as o se fragmenta para dar ori-gen a dos o más descendientes, o bien produce esporas que germinandirectamente.
En todos los casos, es un proceso rápido, que perm ite a los individuos bienadaptados a su ambiente producir nuevas generaciones de individuosigualmente adaptados, ya que poseen genes idénticos.
LA MULTIPLICACIÓN MÁS SIMPLE Y RÁPIDA
Muchas algas unicelulares se reproducen por simple división, es decir, por partición en
dos (bipartición) de su célula y separación de las células hi jas resultantes. Las
levaduras adoptan una variante de este sistema, l lamada gemación: la célula forma una
especie de yema pa recida a una verruga, que va creciendo ha sta que se desprende de la
madre y se hace independiente.
¿POR QUÉ EL PAN ES ESPONJOSO?El pan es esponjoso
gradas a la levadura.Si observas el pan que comem os, verás que una de
sus buenas cualidades es se r esponjoso. Esta
cualidad se debe a la levadura que le añaden a la
masa v arias horas antes de introducirla en el horno.
Esta levadura es un cultivo de un tipo de hongos
unicelulares que se reproducen por gemación a
velocidades sorprendentes. Ellos hacen fermentar la masa, producen un desprendim iento de gas
carbónico, hacen aumentar el volum en de la pastay favorecen su esponjamiento.
FRAGMENTACIÓN
Muchos vegetales pluricelulares se m ultipl ican sin desarrol lar órganos reproductores
especializados. De manera espontánea, o a con secuencia de una influencia exterior
mecánica, se separan partes de su cue rpo que dan luga r a nuevos individuos.
La fabricación de cerveza
es otro ejemplo de la
rapidez de la
multiplicación por
gemación. A la cebada
germinada se
le añade una levadura
similar a la del pan paraque se produ zca la
fermentación
que da por resultado la
cerveza.
En ciertos musgos, un rallo se ramifica y. al degenerar suspanes más viejas, varias ramas se Independizan.
CANASTILLAS DE PROPÁGULOS
Algunas plantas inferiores, como las hepáticas, producen unas cesti l las en la cara
superior del talo que contienen grupos de células germinales l lamadas propágulos.
Cuando l lueve, las gofas de agua que caen sobre estas canasti l las desprenden ytransportan estos propágulos, que se convierten en nuevas plantas.
LA CANASTILLA DE PROPÁGULOS
{ :
nueva planta
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PLANTAS QUE DESPRENDEN HIJOS
Ciertas plantas producen yemas especiales, bien en su s tal los o en sus hojas, que vienen
a ser pequeñ as plantitas ya provistas de una raíz Incipiente. Estas yemas, llamadas
bulbilos, empiezan a desarrol larse sobre la misma planta m adre y cuando caen al suelo
ya son capaces de vivir com o planta s Independientes. También existen plantas que
acumulan bulbi los en sus raíces.
* r & # m
% * % ^
Bulbilos en las sinuosidadesdel bordo de una hoja.
U N P A R Á S I T O E S P A B I L A D O
El hongo que parasita la vid
causándole la enfermedad l lamada
mildiu se reproduce por esporas
móviles, adaptadas a la vida acuática.
Sin embargo, se desarrolla en un
ambiente seco. ¿Cómo lo consigue?Sus esporas aprovechan las gotas del
rocío matinal para germinar y
desarrollarse.
bulMos axilares.
#
Las cabezas de ajos que usamosen la cocina están formadas porbulbilos. que son los llamadosdientes del a¡o. El cultivo de ajosse hace plantando estos dientes.
Bulbilos axilaresde la Dentaria.
LAS ESPORAS
La forma de reproducción asexual más frecuente entre los vegetales es la esporulación,
que consiste en la producción de cé lulas especiales l lamadas esporas por sucesivas
divisiones dentro de una célula madre l lamada esporangio. Hay esporas móviles o
planosporas e Inmóviles o aplanosporas. Las primeras son propias de veg etales de
vida acuática, mientras que las segundas están destinadas a la multipl icación fuera del
elemento l iquido.
LO QU E V E M OS S ON L O S E S P O R A N G I O S
Más de una vez habrás visto frutas, pan
u otros al imentos cubiertos de una
pelusilla de color blanco, verde o negro.
Esta pelusilla son los esporangios del
hongo que ha invadido el al imen to consus fi lamentos o hitas. Estos
esporangios están llenos de esporas
inmóviles, que son dispersadas por el
viento cuando aquéllos se abren.
El color negro del moho del pan, por
ejemplo, se debe al color de las esporas
contenidas en los esporangios, que es lo
que vemos.
J
Diferentes tipos de esporas móviles o planosporas.Hay planosporas con uno o varios flagelos, lisos ocon barbas, orienlaCos al frente u opuestos.
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Tanto los agricultores como los investigadores científicos se sirven amenudo de la capacidad de regeneración de los vegetales para m ultiplicar-los. De esta manera consiguen propagar variedades que no se puedenreproducir po r vía sexual, así como producir descendientes de caracterís-
ticas idénticas a las de un determinado individuo, cosa que no ocurriríamediante reproducción sexual.
PRIMERO ENRAIZAR, LUEGO DESTETAR
Los agricultores han uti l izado siempre de forma arti f icial la capacidad de enrizamiento
de brotes aéreos para obtener plantas mediante el acodo. Se puede hacer de muchas
maneras, pero en esencia consiste en e nterrar una parte de una rama joven, doblándola
si es preciso, y así obligarla a que saque raíces sin separarla de la madre. Una vez
emitidas las raíces, el brote ya puede nutrirse po r sí mismo y entonces se “desteta",es decir, se separa de la planta madre.
acodo de aporcado
acodo de serpiente
mantillo, que se ata para que no sidesaterida, y so envuelvo en un
acodo chino plástico para mantener la humedat
DISTINTOS TIPOS DE ACODOS
acodo simple
PROPAGACIÓN POR ESQUEJES
El esquejado consiste en reproducir una planta a partir de un fragmento de tal lo, hoja o
raíz extraído de la misma. Es una técnica muy uti l izada porque perm ite producir un gran
número de hi jos de una forma m uy sencil la y barata. El fragm ento de tal lo debe tener
yemas, y la parte que se entierra se espolvorea con ho rmonas vegetales de crecimiento
para favorecer el enraizamien:o.
I.as Begonias so multiplicar, fácilmenteutilizando la hoja como esqueje.
Multiplicación por vástagos. Las plantas que
emiten vástagos en su base también pueden
propagarse arrancando éstos con un poco
de raíz y plantándolos.
El miniinvernadero es un elemento básico
para el éxito de los esquejes, ya que elenraizamiento necesita calor y humedad.
L A M I S T E R I O S A A G U A D E C O C O Y L A S H O R M O N A S
La sabrosa agua que hay dentro de los cocos maduros era u ti lizada en el cultivo de
células vegetales, aunque las causas de sus efectos positivos eran desconocidas. Más
tarde se descubrió que contenía una de las hormo nas d el crec imie nto de las plantas.
Actualmente puedes comprar estas hormonas
en las tiend as de jardinería. Aplícalas en
el extremo de los esquejes que vaenterrado y tienes el éxito casi
asegurado.
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EL INJERTO
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LA REPRODUCCIÓN DE LABORATORIO
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EL INJERTO
El Injerto consiste en insertar en una planta enraizada un fragmento con yemas de otra
planta a fin de conseg uir la soldadura de los tej idos de ambas. La planta sobre la que se
opera se l lama patrón (o portainjerto) y la pa rte insertada, injerto. Si se consigue la
soldadura, se ponen en comunicación los vasos conductores del injerto con los del patrón,
de manera que éste proporcionará al injerto el al imento necesario para su crecimiento.
Si quieres practicar el injerto, debes tener en cuenta qu e sólo sesueldan plantas que guardan u n estrecho parentesco entre si,
como e l naranjo y el l imonero, o el almen dro y el melocotonero.
Tipos de injerto. Sea cual sea la técnica utilizada, la finalidad es siempre lamisma: obtener un ejemplar con las ralees de! portainjerto y la parte aéreaIdéntica a la planta de donde se ha extraído el injerto.
inicrlo de corona
LA REPRODUCCIÓN DE LABORATORIO
La técnica de propagación más moderna consiste en el cultivo en laboratorio de
meristemos y ápices de yemas, lo que se conoce por micropropagación. En un medio
de cultivo propicio y con cantidades adecuadas de hormonas vegetales, pronto
se diferencian raíces y brotes a partir del tej ido inicial no diferenciado. Es un proceso
muy rápido, que ocupa muy poco espacio, con el que se consiguen fáci lmente miles
de individuos clónicos a precios muy baratos y, sobre todo, l ibres de virus
y hongos que causan enfermedades a las plantas.
L A M A D R E D E T O D A S L A S N A R A N J A S S I N S E M I L L A
El trabajo delaboratorio permiteobtener ejemplares
de idénticascaracterlslicas a
precio muy bajo yresistentes a las
enfermedades. Enla fotogratia,invernadero
experimentaltailandés de
orquídeas.
Todas las naranjas sin sem il la del mundo son de árboles
que derivan de un naranjo original que surgió de forma
espontánea en una huerta brasileña en el siglo xix.
La originalidad de aquel naranjo era debida a una
alteración genética no controlada por el hortelano.
El naranjo fue injertado en otras variedades de cítricos
y as i hoy tenemos naranjas sin semil las. Originariamente, todas las naranjastenían semillas en su Interior.
L A S V E N T A J A S D E O B T E N E R I N D I V I D U O S C L Ó N I C O S
Si tuvieras un huerto con fresas y vieras que una fresera crece m ás sana y produce
mejores frutos que las demás, desearías conseguir descendientes clónicos de
aquella planta; es decir, freseras genéticamente Idénticas a tu favo rita. Eso es lo que
hacen los buenos cultivadores de tresas que quieren asegurar la calidad de suproducción: aunque la plantación les resulte más cara, compran (reseras producidaspor micropropagación.
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66 L a f l o r