Plantas - Atlas de Botanica

download Plantas - Atlas de Botanica

of 101

Transcript of Plantas - Atlas de Botanica

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    1/101

    Es te a t las de bo ta 'n ica o f rece la po s ib i l idad

    d e c o n o c e r e l m u n d o d e l o s v e g e ta l e s , d e s de

    a q u e l l o s q u e s o n i n v i s i b l e s a s im p le v i s ta ,

    c o m o l a s a lg a s m i c r o s c ó p i c a s , h a s t a l o s

    g i g a n t e s co s a ' rb o l es q u e f o r m a n l o s d e n s o s

    b o s q u e s d e la s r e g i o n e s c á l i d a s y h ú m e d a s

    d e n u e s t ro p l a n e t a . C o n s t i tu y e , p o r t a n t o ,

    u n i n s t r u m e n t o m u y ú t i l pa ra d a rn o s

    c u e n t a d e la g r a n v a r i e d a d d e f o r m a s y

    e s t i lo s d e v i d a v e g e t a l q u e p o d e m o s

    e n c o n t r a r b a j o d i f e r e n t e s c l im a s y s u e lo s .

    E l c o n j u n t o d e l os d i s t in t o s a p a r ta d o s q u e

    c o m p o n e n e s ta o b ra f o r m a n u n a u t é n t ic o

    c o m p e n d io d e b o t á n i c a . C o n s t a n d e

    m ú l t ip l e s l á m i n a s y n u m e r o sa s f i g u r a s ,

    e s q u e m á t ic a s a u n q u e r i g u r o s a s , q u e

    m u e s t r a n l a s p r i n c i p a l e s c a r a c t e r ís t i c a s d el a a n a t o m í a , la f is i o l o g í a y l a r e p r o d u c c i ó n

    d e l o s d i f e r e n t e s g r u p o s y e s pe c ie s

    vegetales . Ta les ilus t ra c ion es , que

    c o n s t i tu y e n e l n ú c l e o c e n t r a l d e es te

    v o l u m e n , e s tá n c o m p l e m e n t a d a s c o n

    b r ev e s e x p l ic a c i o n e s y a p u n t e s q u e f a c i l it a n

    l a c o m p r e n s i ó n d e lo s p r i n c i p a l e s

    c o n c e p t o s , a s í c o m o c o n u n í n d i c e

    a l fa b é t i co q u e p e r m i te l o c a l iz a r c o nf a c i l id a d t o d a c u e s t i ó n d e i n te r é s .

       A   T   L   A   S

       D   E

       B   O

       T   A   N   I   C   A

      v   e

       r   t    i   c   a    l   e   s

     ATLAS DE BOTÁNICAEl pulmón del planeta

    www reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    2/101

     ATLAS DE BOTANICAEl pu lm ón del planeta

    B a r c e l o n a , B o g o t á , B u e n o s A i re s , C a r a c a s . G u a t e m a l a , L i m a ,

    M é x i c o , P a n a m á , Q u i t o . S a n J o s é , S a n J u a n . S a n S a l v a d o r . S a n t ia g o

       v   e   r    t    i   c   a    l   e   s

    www reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    3/101

    P r e s e n t a c i ó n

    Este atlas de botánica ofrece la posibilidad de conocer elmundo de los vegetales, desde aquellos que son invisibles asimple vista, como las algas microscópicas, hasta los gigan-tescos árboles que forman los densos bosques de las regionescálidas y húmedas de nuestro planeta. Constituye, por tanto,un instrumento muy útil para darnos cuenta de la gran varie-dad de formas y estilos de vida vegetal que podemos encon-trar bajo diferentes climas y suelos.

    El conjunto de losdistintos apartadosque componen estaobra forman un au-téntico compendiode botánica. Constande múltiples láminasy numerosas figuras,esquemáticas aun-que rigurosas, que muestran las principales característicasde la anatomía, la fisiología y la reproducción de los diferen-tes grupos y especies vegetales. Tales i lustraciones, queconstituyen el núcleo central de este volumen, están comple-mentadas con breves explicaciones y apuntes que fac ilitan lacomprensión de los principales conceptos, así como con uníndice alfabético que permite local izar con faci l idad todacuestión de interés.

    Al emprender la edición de este atlas de botánica nos marca-mos como objetivos realizar una obra práctica y didáctica, útily accesible, de rigurosa seriedad científica y, a la par, amenay clara. Esperamos que los lectores consideren cumplidosnuestros propósitos.

    ww reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    4/101

    S u m a r i o

    Introducción ......................................................................................................14

    Anatomía vegetal............................................................................................26Células, tejidos y ó rgano s ...............................................................................26

    La célula veg etal .......................................................................................26Tejidos em br ionar ios ................................................................................28

    Los órganos de las pla nta s ...................................................................29El ta l lo ..................................................................................................................30

    Estructura del tallo ....................................................................................30Ramif icación del ta l lo .............................................................................32El corcho protector  ..................................................................................33

    Las ho jas .............................................................................................................34Partes de una hoja.....................................................................................34Los imprescindibles estoma s .................................................................36Tipos de hojas ............................................................................................37

    L a r a í z ..................................................................................................................38

    Elementos de la ra íz ................................................................................38Los pelos radicales ..................................................................................39Estructura de la raíz ...............................................................................40Tipos de raíces .........................................................................................41

    Fisiología ve geta l............................................................................................42La fo tos ín tes is ...................................................................................................42

    La función de la clorofi la ........................................................................42La fotosíntesis, fuente de energía .......................................................43La unidad básica de la fotos íntesis ....................................................44

    La nutric ión de los veg eta les ........................................................................46Cómo se nutren las plantas ...................................................................46Captación y transporte de las sales minerales.................................47Necesidades nutrit ivas de la planta ....................................................48Mineralización de la ma teria orgánica del suelo ............................49

    Crecimiento y desarrollo ..................................................................................50El crecimiento de las alg a s ...................................................................50La y e m a ......................................................................................................51Los ani llos de crecim iento ......................................................................53

    Reproducción ...................................................................................................54Reproducción y herencia ...............................................................................54

    Los cromosomas y los genes .................................................................54Diferentes formas de reproducirse .......................................................55

    Sumario 9

    La herencia y sus leyes ..........................................................................57La reproducción asexual..................................................................................58

    La mu ltipli ca ció n má s sim ple y rá pi da ................................................58Fragmentación ............................................................................................59Las esporas...............................................................................................61

    La reproducción asexual artif icial .................................................................62Pr imero enraizar , luego de ste ta r  .........................................................62Propagación por e squ ejes ......................................................................63

    El in jer to ......................................................................................................64La reproducción de labo rator io ............................................................65

    La flor ..................................................................................................................66El cá liz y la c o ro la .....................................................................................66Los ó rganos ma scu l ino s ........................................................................67El órgano reproductor femenino ............................................................68

    El fruto ..................................................................................................................70¿Cómo se forma un fruto? ......................................................................70El papel del fruto en la naturaleza .......................................................71Frutos secos ..............................................................................................72Frutos carnosos .........................................................................................73

    La semilla ............................................................................................................. 74¿Cómo se forman las semillas? ............................................................74Las ventajas de ten er sem illas..............................................................75

    ww reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    5/101

    S u m a r i o

    Dormir para sobreviv ir  .............................................................................76La germ inac ión .........................................................................................77

    Eco lo g í a y e vo lu c i ó n ....................................................................................78

    Las condiciones f ís icas del m e d io ..............................................................78L a l u z ..........................................................................................................78

    Temperatura y humedad ........................................................................80El suelo ........................................................................................................81

    Comunidades vegetales y ecosistemas ....................................................82¿Qué es una espec ie? .............................................................................82La comunidad vegetal.............................................................................83El ecos is tema ............................................................................................84La pirámide ecológ ica .............................................................................85

    Endemismos y reinos florales ........................................................................85¿Cómo se forma un endemismo? .......................................................86Barreras geográficas y ecológicas .......................................................87Los reinos florales del p lane ta ..............................................................88

    La vegetación y el pais aje .............................................................................90Tipos de vegetales ..................................................................................90Sucesión y eq ui l ibr io ...............................................................................92Los climas de la tierra y la vegetación................................................93

    Formas especiales de vida vegetal ..............................................................94Descomponer cadáveres para poder comer ......................................94Ayudarse m utuamente .............................................................................95Vivir a costa de los demás ......................................................................96

    Evolución en el mundo de los vegetales ....................................................98Los organismos más an t iguos ..............................................................98Las aguas se llenan de v id a .................................................................99El gran invento de la reproducción sexual ........................................99

    Las a lgas ........................................................................................................10 2Las algas m ic roscóp icas .............................................................................10 2

    Las más pequeñas y más re sisten tes ...........................................102El alimento básico de mares, ríos y lagos ....................................103Seres en forma de c a ja ........................................................................104Con armadura y lát igo s ........................................................................10 4Los animalesplantas .............................................................................10 5

    Las algas superiores .....................................................................................106Un cuerpo sencil lo ..................................................................................106Hasta donde penetre la lu z .................................................................107

    Sumario 11

    Las algas verdes, pardas y rojas .....................................................108

    Los hongos ......................................................................................................11 0Los hongos inferiores .....................................................................................110

    Los mohos muci laginosos ...................................................................111Digerir el alimento fuera del cuerpo ..................................................112

    Los hongos t ipo alg a .............................................................................112Los hongos supe r iores ..................................................................................114

    Colonizadores de excrem ento s ..........................................................114Hongos tipo saco .....................................................................................115Hongos t ipo c la va ..................................................................................116

    Los hongos parás i tos .....................................................................................118Parási tos de plantas cu l t ivada s ..........................................................118Parásitos de los an im ale s ...................................................................120Hongos que caz an ..................................................................................120Parásitos út i le s .......................................................................................121

    Los hongos simbiontes ..................................................................................122Asociarse con algas ................................................................................12 2Los pioneros ............................................................................................12 3Asociarse con pla nta s ...........................................................................124Asociarse con insectos .........................................................................12 5

    Las plantas ......................................................................................................12 6Los musgos y las hepát ica s ........................................................................12 6

    El significado del embrión ...................................................................12 6

    Agua para reprodu cirse ........................................................................12 7El cuerpo de los mu sgo s ......................................................................12 8Las hepát icas ..........................................................................................12 9

    Heléchos, l icopodios y colas de ca ba l lo ..................................................13 0Los vasos conductores y la l ignina ................................................130Los heléchos y la humedad .................................................................131Los l icopod ios ..........................................................................................13 2Las colas de cab al lo .............................................................................13 3

    Las plantas con semillas des nu da s ..........................................................134Las coniferas ............................................................................................13 4

    El “ invento” de la polinización ............................................................135Familias de con iferas .............................................................................137

    Plantas con flores y frutos: las dicotiledóneas ......................................138Nuevos inventos para econom izar energía ......................................138

    ww reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    6/101

    S u m a r i o*N

    Las f rondosas ...........................................................................................139Los perennifolios de hoja coriácea .....................................................140Hortal izas y f ruta le s .................................................................................140Las f lores vistosas y las leguminosas de los p ra do s 141Cactos y plantas carnosa s ..................................................................141

    Plantas con flores y frutos: las monocotiledóneas ................................. 142

    Diferencias entre monocotiledóneas y dicotiledóneas .....................142Las gramíneas ...........................................................................................143Lir ios, agaves, cebo l las .........................................................................144Juncos, papiros y espa dañas ...............................................................144Los aros y las palmeras .........................................................................14 5Las o rqu ídea s ..........................................................................................14 5

    L a s p l a n ta s y su a m b ie n t e .........................................................................14 6Las plantas de las zonas frías ....................................................................14 6

    La morada del reno y el ca r ib ú ..........................................................14 6

    Ár b oles e n a n o s ........................................................................................147El dom inio de las con i fera s ..................................................................148

    Los bosques cadu ci fo l ios ..............................................................................150Hojas delicadas y derrochadorasd e a g u a   ......................................15 0¿Por qué desprenderse de las ho ja s?   ............................................151Las estaciones y el c ic lo del bo sq ue ..............................................15 2

    Las plantas de los c l imas m editerrá neo s ..............................................15 4La hoja economizadora de a g u a ........................................................154Aprovechar el invierno ............................................................................15 5No crecer tanto ........................................................................................15 6

    La laurisilva................................................................................................156Las plantas del des ier to .................................................................................15 8

    Des ie r tos de muchos t ip o s ..................................................................158Raíces para la aridez ..............................................................................159Hojas de usar y t i r a r  ..............................................................................160

    Las plantas de las selvas tropicales ..........................................................162El predominio de los árb ole s ...............................................................162Las hojas de la se lva ..............................................................................163Las l ianas ..................................................................................................16 4Independizarse del su elo ......................................................................16 5Un ciclo cerrado de nutrientes .............................................................165

    Las plantas de vida acuática ......................................................................166Con los pies en rem ojo .........................................................................16 6Hojas f lotantes ..........................................................................................16 7

    Sum ario 13

    Comple tamente su m erg ida s ...............................................................16 8Libres en el agua .....................................................................................16 9

    L a s p l a n ta s s i lve s t r e s y el se r h u m a n o   ..............................................17 0Plantas si lvestres co m est ib le s ....................................................................17 0

    Las setas más apreciad as ....................................................................17 0

    Hojas y ta llos t iern os............................................................................

    171Los frutos si lvestres ................................................................................17 2Frutos secos si lvestres .......................................................................17 2

    Las p lan tas m ed ic ina les ..............................................................................17 4¿Qué es una planta m edic inal? ..........................................................17 4Las sustancias que curan ....................................................................17 5Recoger y gua rdar  ...................................................................................176¿Para qué sirv en ? ...................................................................................17 7

    Las plantas aromáticas ..............................................................................17 8Con f lores de dos lab io s .......................................................................17 8

    Con un parasol de flores ......................................................................17 9Una f lor compuesta de centenares de f lores ...........................................18 0Flores especiales ...........................................................................................18 0

    L a s p l a n t a s d o m e s t i ca d a s .........................................................................182Plantas productoras ......................................................................................18 2

    La domest icación de las pla nta s .......................................................18 2Cultivos para obtener semillas ............................................................18 3Raíces .........................................................................................................18 4Café, té, vino, tabaco ..............................................................................18 4

    Arbor icu l tu ra .............................................................................................185Tejidos de fibras naturales ....................................................................18 5

    Plantas para adornar la c a sa ...................................................................... 18 6Sombra y humed ad ................................................................................18 7Las epífitas de la selva en ca sa ..........................................................18 8Mucha luz ..................................................................................................18 9Plan tas todo te r ren o ..............................................................................18 9

    El ja rd ín ...............................................................................................................19 0Los árboles del jardín ............................................................................19 0L os m a c i zo s .............................................................................................191

    Los se to s ................................................................................................  19 2

    í n d ice a l fa b é t i co d e m a t e r i a s ..................................................................19 4

    www reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    7/101

    In t r o d u c c i ó n

    LA BOTÁNICA

    La botánica es una rama de la ciencia que se ocupa del

    estudio de los vegetales. Pero mucho antes de compren-

    der el funcionamiento de estos organismos y las causas dela gran diversidad de formas que existen en la naturaleza,

    los seres humanos ya estaban profundamente interesados

    en estos seres vivos tan diferentes de los animales.

    Los primitivos hum anos conocían los vegetales por la uti-

    lidad que éstos tenían para el los. Unos eran com estibles

    y proporcionaban al imento, mientras que otros eran per-

     ju d ic ia le s o incluso ve ne nos os . La mad era , los ta llo s y lashojas de determinadas plantas servían para confeccionar

    chozas, embarcaciones, úti les de caza y pesca, cestos y

    un gran número de utensilios. Ciertas plantas tenían

    poderes curativos o calmaba n el dolor; otras potenciabanlas capacidades físicas o m entales.

    Uno de los pasos más trascendentales en la historia delser humano fue la domesticación de ciertas plantas y el

    desarrollo de la agricultura. De la simple recolección de

    vegetales si lvestres, el hombre pasó a proteger los que

    más le interesaban y acabó recolectando sus semil las

    para sembrarlas. De esta ma nera iniciaba el camino de la

    selección hasta con segu ir las plantas que hoy cult ivan los

    agricultores de todo el mundo.

    El ser humano no ha dejado nunca de interesarse por los

    vegetales. En la Antigüedad, hace unos 3.000 años, empezó

    In troducc ión 1

    Denominamos setas a los cuerpos fructíferos de ciertas especies de hongos.

    Algunas setas son comestibles y, otras, en cambio, muy venenosas.

    a preocuparse por ordenar sus con ocimien tos sobre ellos. Sin

    embargo, la botánica fue durante mucho tiempo una simple

    rama de la medicina, y hasta el siglo xvi no fue una ciencia

    independiente. Un siglo más tarde, el descubrimiento del

    microscopio permitió a los botánicos ver estructuras y deta-lles de los vegetales que hasta entonces no habían podido ver

    a simple vista. A partir de entonces, el conocimiento de los

    seres vivos en general creció a pasos agigantados.

    LA CLASIFICACIÓN DE LOS VEGETALES

    Para estudiar los vegetales, los botánicos siempre hansentido la necesidad de ordenarlos y clasif icarlos en g ru-

    pos con características comunes. Las primeras clasif ica-www reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    8/101

    In t r o d u c c i ó n

    ciones que se hicieron se basaban fundamentalmente en

    el aspecto exte rior de los organismos , es decir, en su mor-

    fología. Más tarde, con el desarrollo de las teorías sobre

    la evolución de la vida en nuestro planeta, todos los seres

    vivos se clasificaron en función del grado de parentesco  que hay entre ellos. De esta manera, todos los vegetales

    componentes de un mismo grupo descienden de una

    misma especie ancestral que evolucionó hacia formas de

    vida m ejor adaptadas a nuevas situaciones.

    LOS CINCO REINOS DEL MUNDO VIVIENTE

    Antiguam ente los seres vivos se clasif icaban en dos gra n-

    des reinos: vegetal y anim al. Hoy se con sidera que e sta cla

    Gracias al m icroscopio podemos conocer la estructura íntima de las plantas.

    Introducción

    sificación no se corresponde con el árbol genealógico de

    los seres vivos y éstos se clasifican en cinco reinos. El más

    elemental de ellos es el de los Moneras, que son las bac-

    terias y las algas verdeazuladas. Todos los demás s eres un i-

    celulares, junto con los pluricelulares que carecen de tejidosy órganos diferenciados, forman el reino de los Protoctis 

    tas, en el que se ha llan incluidas las algas (excepto las ver-

    deazuladas) y los protozoos (antes considerados animales

    unicelulares). Los Hongos form an un reino independiente;

    se consideran veg etales porque viven fijos en el suelo u otro

    sustrato, pero no tienen clorofi la ni real izan la fotosíntesis

    com o las algas y las plantas. El reino de las Plantas está in-

    tegrado por los vegetales terrestres con clorofila, las plantas

    verdes que vemos. El quinto reino es el de los Animales.

    No obstante, se siguen denominando vegetales a todos

    aquellos organismos que tienen una pared rígida rodean-

    do sus células y que son incapaces de desplazarse por sí

    mismos, como hacen los animales y los protozoos. De la

    misma manera que se consideran algas a todos los vege-tales con clorofila que, al vivir en el agua, tienen un cuer-

    po muy sencillo, sin raíces ni órganos reproductores ni

    tubos conductores ni tejidos especiales para sostenerse.

    ANATOMÍA VEGETAL

    La anatomía es la rama de la biología que estudia cómo

    son los seres vivos por dentro. A simple vista se puedenww reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    9/101

    I n t r o d u c c i ó n

    distinguir bastantes características de un vegetal, siem-

    pre y cuando se trate de un vegetal pluricelular de un

    cierto tamaño. Por ejemplo, puedes deshojar una rosa y

    contar sus pétalos, así como ver cómo tiene distribuidos

    los estamb res en el interior de la corola. Pero para obse r-

    var y distinguir con claridad las diferentes partes de queestá formado cada uno de los estambres, necesitarías

    una lupa.

    Los vegetales más sencillos son unicelulares, es decir,

    su cuerpo con sta de una única célula, como es el caso de

    muchas algas y muchos hongos. Los demás vegetales

    tienen el cuerpo formado por muchas células conectadasentre sí. La estructura interna de los seres pluricelulares  

    puede llegar a ser muy complicada. Diferentes tipos de

    células se agrupan para formar tejidos con funciones

    específicas. Éstos, a su vez, se encuentran organizados

    en estructuras funcionales más complicadas l lamadas

    órganos. Por último, un co njunto de tejidos y órganos tra-

    bajando de forma coordinada constituyen un aparato osistema que realiza un grupo de funciones vitales deter-

    minado, como el aparato reproductor de las plantas supe-

    riores, que es la flor.

    FISIOLOGÍA VEGETAL

    La fisiología es la rama de la biología que estudia cómo

    funcionan los seres vivos: cómo se alimentan y respiran,

    Introducción

    Un árbol es una planta vivaz de, al menos, 5 metros de a ltura, sin contar las raíces,

    que lo sujetan al suelo.

    cómo crecen, cómo se protegen contra las condiciones

    desfavorables y sus enemigos, cómo se relacionan, cómo

    www reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    10/101

    In t r o d u c c i ó n

    La remolacha es una planta

    cultivada muy útil. La remolacha

    de huer ta (en el dibujo) se puede

    consumir cruda o cocida; de la

    remolacha azucarera se obtiene

    azúcar, y la remolacha forrajera se

    destina a la alimentación de

    animales.

    se reproducen, etc. Gra-

    cias a que cada especie

    vegetal funciona de unamanera distinta, puede

    haber vegetales en todos

    los lugares del planeta y

    puede haber una gran

    diversidad de especies  

    en un mismo lugar.

    Un árbol de la selva tropical no podría vivir en las regio-

    nes de clima frío. Sus hojas, persistentes durante todo el

    año y desprotegidas contra las bajas temperaturas, se

    congelarían con las heladas invernales. Pero hay otros

    árboles adaptados a funcionar en estas condiciones,

    como los abetos o los abedules, así como las plantas del

    desierto t ienen mecan ismos especiales para soportar lar-

    gas sequías y fuertes insolaciones que no soportarían lasplantas de otras regiones.

    Introducción

    De la misma manera, en una misma masa de vegetación

    conviven especies de raíces superficiales con otras de

    raíces profundas que se alimentan a diferentes niveles

    del subsuelo. También hay plantas que util izan los troncos

    de otras como soporte para asom arse a la luz sin n ecesi-

    dad de fabricar su propio tronco, como las enredaderas.La época de floración es otro de los rasgos fisiológicos

    que ayudan a convivir, ya que floreciendo en diferentes

    épocas las plantas no tienen las mismas necesidades

    todas al mismo tiempo, sino repartidas a lo largo del año.

    REPRODUCCIÓN Y HERENCIA

    Si antes de morir, los individuos no dejaran descenden-

    cia, desaparecería la vida en nuestro planeta. Una de las

    La piña es el estróbilo (formado por 

    www reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    11/101

    In t r o d u c c i ó n

    principales características de los seres vivos es precisa-

    mente la capacidad reproductora, es decir, la formación

    de una nueva generación de descendientes parecidos a

    los progenitores. La transmisión de los rasgos y carac-

    teres de los padres a los descendientes, l lamada heren-

    cia, t iene luga r a través de los genes que hay en los cro-

    mosomas del interior de las células de todo ser vivo.

    El tipo de reproducción util izada por el pino y todas las

    plantas con semil las, así como por muchos otros vegeta-

    les, se llama reproducción sexual porque el embrión se

    forma por la unión de dos células germinales de diferen-

    te sexo: una mas culina y otra feme nina. Es el m ismo sis -

    tema reproductivo que uti l izan los humanos y los anima

    La flor constituye un conjunto de órganos de reproducción de ciertas plantas.

    Introducción

    les superiores. Pero la gran mayoría de las plantas tam-

    bién puede reproducirse deform a asexual, sea por espo-

    ras, fragmentos del cuerpo u otros sistemas similares. El

    hombre ha util izado esta propiedad de los vegetales

    desde tiempos inmemoriales con fines agrícolas, practi-

    cando la multipl icación por esquejes e injertos.

    EVOLUCIÓN

    Mediante la reproducción sexual, al haber mezcla de

    genes paternos y maternos, hay variabil idad en la des-cendencia. Eso se ve claramente en las famil ias huma-

    nas: los hermanos se parecen entre sí, pero no son exac-

    tame nte iguales y unos se parecen más al padre mientras

    otros se parecen más a la madre. Esta variabilidad, junto

    con otras alteraciones a ccidentales que pueden produ cir-

    se en el material genético l lamadas mutaciones, hace

    que cuando hay cambios en las condiciones ambientales

    haya unos individuos más aptos que otros para vivir en la

    nueva situación.

    Los seres vivos viven form ando poblaciones. Una pobla-

    ción es un conjunto de individuos de la misma especie  

    que viven en un determinado lugar y se relacionan y

    reproducen entre el los. Al haber variabi l idad, los indivi-

    duos mejor adaptados de una población tendrán máséxito y producirán más descendencia que los menos

    aptos. Estos últ imos no podrán competir y acabarán de-ww reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    12/101

    In t r o d u c c i ó n

    sapareciendo. Es el proceso de selección natural que

    viene produciéndose en el mundo viviente desde el inicio

    de la vida en nuestro planeta.

    Los vegetales p rimitivos eran algas unicelulares que fue -

    ron evolucionando a lo largo de mil lones de años hacia

    formas pluricelulares cada vez más complejas, que son

    las algas que vemos en los fondos marinos del l i toral.

    Algunas de estas algas evolucionaron hacia formas con

    características nuevas que les permitieron adaptarse a

    vivir fuera del agua, aunque en lugares húmedos, como

    los musgos y los heléchos. Pero la evolución es un pro-

    ceso que no se detiene y fueron surgiendo nuevas espe-cies de plantas cada vez mejor adaptadas a vivir en tie-

    rra f irme y en las condiciones más diversas de humedad

    y sequedad.

    ECOLOGÍA

    La ecología se basa en el hecho de que en la naturaleza

    nada funciona de form a aislada, sino que todas las cosas

    y todos los seres vivos están relacionados entre sí, de tal

    manera que se mantiene un equilibrio. Cualquier cambio

    en las condiciones físicas o biológicas desequilibra estas

    relaciones y puede representar la desaparición de deter-

    minad as especies y la aparición o no de otras. Los vege -

    tales son la base de todas las demás formas de vida. Si

    no hubiera vegetales, no habría animales herbívoros y,

    por tanto, tampoco habría carnívoros. Y naturalmente ta m -

    Introducción

    La flor de la pasión, o pasionaria

    poco existiríamos los humanos. De aquí la importancia

    ecológica que tienen los vegetales y la necesidad que

    tenemo s de protegerlos.

    En cada lugar del mundo hay unas determinadas espe-

    cies vegetales que p ueden vivir en las condiciones cl imá -

    ticas y el tipo de suelo que allí se dan. Pero sólo encon-

    traremos aquellas que hayan triunfado al competir con

    las vecinas que tienen necesidades similares. Es la

    comunidad vegetal del lugar, que comparte el espacio

    con la comunidad animal. Ambas comunidades, junto

    con el medio físico y las condiciones ambientales rei-

    nantes (clima, suelo, etc.), constituyen un ecosistema enel que todos los factores y componentes se influyen e

    interactúan.ww reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    13/101

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    14/101

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    15/101

    E l   t a l l o

    El tallo es la parte Intermedia del cuerpo de las plantas. Las algas, los hon-gos y los musgos no necesitan tener un tallo que les sostenga y les distri-buya el agua y el alimento a través de vasos conductores. Pero las plantassuperiores necesitan conducir el agua, los minerales y los nutrientes entrelas hojas y las raíces, cosa que hacen a través del tallo. La otra función

    importante del tallo es sostener sus hojas por encima de las hojas de las

    plantas vecinas competidoras y mantener la planta erguida a pesar de losembates del viento y las tormentas.

    ESTRUCTURA DEL TALLOSi cortamos transversalmente el tallo de una planta joven, podremos observar dos zonas:

    1. el cilindro cortical: constituido po r la epidermis y la corteza (formada por parénquima).

    2. el cilindro central: en él se encuentran los tejidos conductores, el floema y el xilema.

    En la parte más interna está la médula, formada por parénquima de relleno.

    epidermis

    EJEMPLOS DE DIFERENTESTIPOS DE TALLOS

    Tipo de tallo Planta

    Trepador  Vid

    Suculento Chumbera

    Rastrero Sandía

    Caña Bambú

    Rizoma Lirio

    Bulbo Cebolla

    Tubérculo Patata

    CORTE DE UN TALLOvasos libértanos(floema) vasos leñosos

    médula

    corteza

    entrañudo

    las hojas; los entrañudos son laszonas comprendidas entre los nudos.

     A tla s deBotá n ica 31

    TALLOS DE MUCHOS TIPOS

    Por la consistencia de sus tallos, las plantas terrestres se pueden dividir en dos grandes

    grupos: plantas herbáceas, de tal lo blando y verde, y plantas leñosas, de tal lo macizo y

    duro como el de los árboles y arbustos. Pero, por la forma y la función que desempeña, el

    tal lo puede ser trepador, si crece encaramándose a un soporte; suculento, cuando es

    carnoso y jugoso; o rastrero, cuando crece apoyándose en el suelo. Otros tallos reciben

    nombres comunes como caña (tallo leñoso con nudos), rizoma (tallo subterráneo que

    perdura cuando muere la parte aérea de la planta), bulbo (tallo muy acortado y rodeado demuchas hojas carnosas), tubérculo (porción de tallo subterráneo engrosada con reservas

    nutritivas) y otros.

    TA LLOS E S C A LA D OR E S

    Cuando veas una planta de  ju di a o una madreselva, fí jate cómo el tal lo se enrosca a

    la caña u otro soporte. Estos tallos trepadores se l laman volubles. Otros tallos trepan

    mediante raíces adherentes, como la viña virgen, mediante zarcillos, como la vid, o

    por medio de espinas, como la zarzamora

    Lo que suele llamarse hojas de la chumbera 

    son en realidad tallos suculentos que se han

    convertido en órganos de reserva de agua. Las

    verdaderas hojas están transformadas en

    espinas. Por eso los tallos de la chumbera son

    verdes y hacen la función de hojas.

    tLas palatas sonporciones de tallo

    subterráneoengrosadas.

    Gracias a su tallo trepador, la viña virgense encarama por los muros. En otoñoadquiere un bonito tono rojizo.

    La cebolla tieneel tallo en lorrnade bulbo.

    www reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    16/101

    E l   t a l l o

    RAMIFICACIÓN DEL TALLO

    El tal lo principal que brota al nac er una planta puede ramificarse emitiendo tal los de

    segundo orden, a los que se l lama ramas, en las axilas de las hojas. Éstos pueden

    ramificarse de nuevo, y así sucesivamente, produciéndose el fenómeno denominado

    ramificación. En árboles como el abeto que ponemos en casa cuando liega la Navidad,

    el eje principal va creciendo y echando ramas laterales. Es el tipo de ramificación

    monopódica. Pero en la mayoria de los árboles, como la encina y el castaño, elcrecimiento del eje cesa pronto y prosigue el crecimiento de las ramas laterales.Es la ramificación simpódica. Cuando se trata de árboles, el conjunto del ramaje

    constituye la copa

    La copa delcastaño cubreprácticamente

    todo su eje.

    La secuoya puede llegar a vivirmás de 3.0 00 años.

    La ramificación monopódica permite

    un elevado crecimiento hacia arriba. Esel caso del árbol más alto del mundo, la

    secuoya gigante. Su eje central puedealcanzar los 100 m de altura.

    E L T R O N C O E S P O N J A

    El tronco del baobab es un ejemplo

    de tallo adaptado a las fuertes

    sequías, ya que se trata de un árbol

    que crece en las regiones cálidas ysecas de Á frica, India y Australia.

    Absorbe y almacena grandes

    cantidades de agua que le serán de

    vital importancia durante los largosperíodos secos. Escasamente rebasalos 10 m de altura, pero puedealcanzar 20 m de circunferencia.

     A tla s deBot án ica 33

    EL CORCHO PROTECTOR

    Muchos tallos de plantas leñosas, al envejecer, pierden el color verde primitivo y se

    desprenden de la epidermis, que es sustituida por un revestimiento de corcho liso o. como

    en el caso del alcornoque, de costras de corcho gruesas y agrietada s. El nuevo tejido,

    formado de células suberosas unidas entre sí sin dejar espacios, hace que no se evapore

    tanta agua de la planta. Las costras gruesas, además, impiden el ataque de los parásitos y,

    a consecuencia de su efecto aislante del calor, protegen la planta frente a las temperaturas

    muy elevadas.

    Gracias al corcho querecubre el tronco y las ramasviejas del alcornoque, estoárbol resiste los incendios,rebrotando do sus yemasque han quedado protegidasdel fuego.

    El baobab, consu característicotroncoesponja.

    www reeLibros org

    L a s h o j a s

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    17/101

    L a s   h o j a s

    ¿Por qué crees que las hojas son delgadas y planas? La explicación radi-ca en que tienen que fabricar los alimentos para la planta, cosa que hacen

    mediante la fotosíntesis (síntesis mediante la luz). Al tener esta forma,logran una máxima absorción de la energía lumínica. Además, si te fijasverás que están dispuestas en el tallo o las ramas de tal manera que semolestan lo menos posible para captar luz.

    PARTES DE UNA HOJA

    La mayoría de las hojas constan de tres partes: la vaina, el peciolo y el limbo. La vaina es

    la base de inserción de la hoja en el tallo. El pecíolo es el rabillo de la hoja, que une la

    vaina al l imbo. Éste es la porción laminar de la hoja y consta de dos caras: la superior,

    l lamada haz, y la Interior o envés. El peciolo se continúa con el nervio central de la hoja,

    que se subdivide para dar origen a muchos nervios de men or calibre que se ramifican ocorren paralelos entre si.

    PARTES DE UNA HOJA

    nervio central

    nervios secundarios

    Hoja palmeada(compuesta) delcastaño de Indias.

    H OJ A S S I M P LE S Y C OM P U E S TA S

    Una hoja se llama simple cuando su limbo es de una sola pieza. Cuando está formada  

    por varias hojitas (folío los) con sus pequeños rabillos arrancando de un punto o nervio central, la hoja recibe el nombre de compuesta.

     A tla s deBot áni ca

    ESTRUCTURA DE UNA HOJA

    El l imbo de la hoja está formado por una lámina de tej ido fotosintético, l lamada mesofilo, 

    recubierta en ambas caras por un tej ido l iso y lustroso que constituye la epidermis de la

    hoja. La epidermis impide que el mesofilo se seque, para lo que suele estar

    impermeabil izada por una capa de cera. Los nervios son los haces vasculares. Las

    células del mesofilo son verdes debido a la gran cantidad de clorofila que contienen

    sus cloroplastos.

    En algunas palmeras tropica les, la capa de cera que impermeabiliza la 

    epidermis de las hojas es tan gruesa que se cosecha para usarla como  

    cera para zapatos y pavimentos.

    SECCION DE UNA HOJA

    mesclllo en empalizada haz vascular

    epidermis superior 

    mesoiilo esponjoso

    estoma

    cloroplastos

    BLas hojas de algunas plantas poseen vellosidades que pueden tener  funciones diversas, como frenar el aire para reducir la evaporación, repeler a los herbívoros (sobre todo si son urticantes) o reflejar la luz solar  

    y asi evitar el sobrecalentamiento del limbo.

    www reeLibros org

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    18/101

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    19/101

    No creas que las raíces sólo sirven para sostener lirmemente a la plantaen la tierra. Todas las sustancias necesarias para las plantas, excepto oxí-geno, dióxido de carbono y energía solar, tienen que ser absorbidas por sus

    raíces, que crecen dentro del suelo extendiéndose en busca de agua yminerales. Además de absorber estas sustancias del suelo, las raíces tie-nen que transportarlas al tallo a través de la zona de unión con éste, el cue-

    llo de la raíz.

    zona pilíferacon pelos radicales

    Salvo en lugares especiales comoel desierto o el agua, la masa total

    de las raíces de una planta equivaleaproximadamente a la de las ramas.

    Las raíces de todas las plantasdel mundo extraen varias

    toneladas (miles de kilos) de

    minerales del suelo cada minuto.

    ELEMENTOS DE LA RAÍZ

    En genera l , las raíces presentan dos zonas importantes b ien def in idas: e l áp ice o

    cono ve getat ivo y la zona p i l ífera. El ápice es la zona de crec imiento s i tuada en e l

    ex trem o de la raíz . Es muy corto (unos 5 mm), ya que, de no ser as í, la ra íz se

    torcería fác i lmente a l c rec er oponiéndose a la res is tenc ia del suelo. Además, se hal la

    protegido por una espec ie de caperuza l lamada cal iptra o cof ia que le ayuda a

    penetrar en la t ierra. La zona pi l í fera es la porción más joven de la raíz; empieza a

    pocos m i l ímetros de la ca l ip t ra y es tá prov is ta de pelos radicales.

    zona de ramificación

    raíz secundaria

    cuello de la raíz AMPLIACIÓN DELÁPICE DE UNA RAÍZ

    zona deramificación

    zona pilífera

     A tla s de Bot án ica

    LOS PELOS RADICALES

    Los pelos radicales aumentan la superficie de absorción de la raíz, facil i tando de este

    modo la absorción de agua y n inerales d el suelo. Pero viven pocos días, por lo que sólo

    cubren una parte muy reducida de la raíz. Los más viejos se secan y se desprenden,

    siendo sustituidos por otros nuevos que se forman ce rca del á pice. También se l laman

    pelos absorbentes porque a través de su tina membrana ingresan en las raíces el agua y

    las sustancias disueltas para ser conducidas hasta los haces vasculares que las harán

    llegar a las hojas de la planta.

    Planta conla raízdañada,sin pelosradicales.

    LOS P E LI GR OS D E L  T R A S P L A N T E

    Si al trasplantar una

    planta no vas con cuidado

    y se pierden los pelosradicales o la rizodermis

    de la raíz, quedando ésta

    desnuda, será muy difícil

    que la planta pueda seguir

    desarrollándose, e inclusosobrevivir, ya que sus

    raíces quedarán privadas

    por unos días de su

    capacidad de absorción.

    Sólo podrás salvarla

    quitándole las hojas, a fin

    de reducir ladeshidratacíón hasta que

    crezcan nuevos pelosradicales.

    Planta conla raíz sana.

    DETALLE DE LA ZONA PILÍFERA

    www reeLibros org

    40 L í Atla s de Bot án ica 41

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    20/101

    40 L a   r a í z

    ESTRUCTURA DE LA RAÍZ

    Las raíces están formadas en su mayor parte por corteza, sobre todo de tejido 

    parenquimático. Las más gruesas se parecen mucho a las ramas de las plantas leñosas;

    pero las m ás pequeñas están cubiertas solamente por una epidermis radicular o

    rizodermis. de cuyas células salen los pelos radicales. El interior de la raíz está ocupado

    por el ci l indro central, por el que corren los haces vasculares de xilema y floema.

    Estolonesde ¡a fresera.

    PARTES DE LA RAÍZ

    R A Í C E S A N O R M A L E S  P E R O M U Y Ú T I LE S

    Cuando germina una semilla,

    la raíz y el vástago se desarrollana la par. Pero también pueden

    originarse raíces en el tallo o en

    las hojas de una planta adulta

    con fine s ventajosos. Estas raíces,llamadas adventicias, pueden

    form ar parte del desarrol lo de

    una planta, como ocurre conlos estolones de la fresera

    o los garfios de la hiedra, perotambién se pueden provocar

    artificialmente para multiplicarplantas mediante esquejes.

     A tla s deBot án ica 41

    TIPOS DE RAÍCES

    Cuando de una raíz principal que se desarrolla en profundidad surgen raíces secundarias

    menos desarrolladas, se tiene una raíz axonomorfa. Cuando en un sistema radical no se

    diferencian la raíz principal y las secundarias, se forma una raíz fasciculada. También

    hay raíces especializadas en almacenar sustancias alimenticias, como las raíces  

    napiformes de la remolacha, la zanahoria y el rábano, así como raíces aéreas con

    diferentes fines (apoyo, respiración, etc.).

    TIPOS DE RAÍCES

    K axoncmorfa.

    w m   1(remolacha) fascicufada (ajo)

    Asi como hay

    tubérculos de porciones

    de tallos, como laspatatas, también hay

    tubérculos radicales, 

    como las chufas con

    las que se prepara la

    horchata de chufa.

    Los mangles son oíanlascaracterísticas de las regiones

    litorales de la zona tropical conocidascomo manglares. Las raíces de los

    mangles, que discurren por el tango,emiten ramificaciones ascendentes

    que emergen del agua como si fueran

    tubos para bucear. Se trata de raícesrespiratorias.

    La higuera de las pagodas  emite raices aéreas que se

    fijan al suelo y constituyenauténticos "zancos'’ que

    sostienen grandes ramashorizontales.

    www reeLibros org

    L a   f o t o s í n t e s i s  A tla s d e Botá n ic a 43

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    21/101

    En la naturaleza hay dos tipos de seres básicamente diferentes: unos quese fabrican por sí mismos el alimento y otros que se alimentan de otros

    organismos, vivos o muertos. Los primeros son los vegetales, las algas ydeterminadas bacterias; los segundos son los hongos, la mayoría de lasbacterias y todos los animales junto con los protozoos. Los organismos quese alimentan por sí mismos son aquellos que realizan la fotosíntesis, es

    decir, que sintetizan materia orgánica a partir de materia mineral utilizan-do la energía lumínica del Sol.

    E L OX Í GE N O QU E R E S P I R A M OS

    La fotosíntesis no sólo es la base de la vida debido a que todcs los animales y los

    humanos dependen en última instancia de el la para al imentarse, sino que también

    gracias a ella se va reponiendo constantemente el oxígeno atmosférico que todos los

    seres vivos necesitan para respirar. Además, es un sumidero de dióxido de carbono,que es tóxico para los animales y las personas.

    LA FU N C I ÓN D E L A C L O R O F I LA

    Los vegetales querealizan la

    fotosíntesis pueden

    hacerlo porqueposeen una

    sustancia llamada

    clorofila que seexcita con la luz del

    Sol y aprovecha su

    energía. La clorofila

    es un pigmento de

    color verde,

    responsable del colorde las algas y las

    plantas, que se

    encuentra en los

    cloroplastos de las

    células de estos

    organismos, sobretodo en las células

    del parénquima delas hojas.

    O. oxigeno

    I t e r a d o e n la

    descomposición

    H :0

    agua abso ib iOa

    por l aa ra íces

    LA FUNCIÓN CLOROFÍLICA

    4 í 

    1 .

    l os r a y o s d e S o l

    at rav i esan l a

    ep idermis fo l i a r y

    e x c i ta n l a cloro f i la  

    p r é s e n l a e n l o s

    clorop lastos

    2 .

    la c l o r o f i l a adsorbe ¿

    las ra r i i ac íonos

    m a n e r a Q u e é s

    l e c o m u n i c a n

    energ ía ciue 

    permi te ac t i va r

    Id   fo tosín tesis

    COr d i ó x i d o d e c a r b o n o

    conten ido en

    e l a i i e

    el d i ó x i d o d e  

    c a r b o n o >el

    o x í g e n o utilizan

    l o s e s t o m a s

    c o m o v i a d e

    penet rac i ón y

    sal ida,

    respec t i vamente

    LA FOTOSÍNTESIS, FUENTE DE ENERGÍA

    La vida únicamente es posible mediante una continua aportación de energía, no sólo para

    realizar una actividad, sino también para fabricar las proteínas y otros componentes básicos

    de los tejidos y órganos del cuerpo de los seres vivos. Los vegetales utilizan la energía

    acumulada en los azúcares fabricados por el los m ismos mediante la fotosíntesis para ir

    sintetizando todas las moléculas orgánicas que necesitan para crecer y desarrol lar sus

    funciones vitales. Sus materias primas son el dióxido de carbono del airey los minerales delagua y e l suelo.

    La fotosíntesis sólo la realizan las partes verdes

    de las plantas. Los tallos leñosos, las raíces

    subterráneas y los pétalos de las flores, por

    ejemplo, carecen de cloroplastos.

    Cióxido ce carbono (C0)

    oxigeno (O2)

    respiración

    dióxido de carbono (C0>)

    oxigeno (0:)

    www reeLibros org

    1 4 L a   f o t o s í n t e s i s  At las de Bo tá n ic a 45

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    22/101

        A    S    P    E    C    T    O

        P    R    O    G    R    E

        S    I    V    A    M    E    N    T    E

        A    U    M    E    N    T    A    D    O

        D    E

        L    O    S

        C    L    O    R    O    P    L    A    S    T    O    S

    LA UNIDAD BÁSICA DE LA FOTOSÍNTESIS

    El cloroplasto tiene su interior

    lleno de unas diminutas vesículas

    l lamadas tilacoides, que son las

    unidades básicas de fotosíntesis ya

    que la clorofila se localiza dentro

    de sus membranas. Los tilacoidesestán agrupados en granas. Cada

    grana contiene numerosos

    tilacoides apilados.

    A H O R R A R C L O R O F I L A

    Habrás observado que en otoño

    muchos árboles se vuelven

    amarillos o rojizos antes de

    perder la hoja. Esto es debido

    a que los cloroplastos, además

    de clorofila, contienen otrospigmentos fotosintéticos 

    accesorios. Las plantas que

    pierden las hojas en otoño

    exhiben estos pigmentos antes

    de que llegue el invierno porque

    retiran la clorofila de sus hojas

    y la almacena n en sus tejidos

    permanentes antes de

    perderlas, dejando en ellas

    únicamente los pigmentos

    accesorios de be las tonalidadesrojizas. En primavera echan

    mano de la clorofila

    almacenada.

    La fotosíntesis se intensifica a

    medida que aumentan la

    concentración de dióxido de

    carbono en el aire, latemperatura (hasta un cierto

    punto) y la intensidad de la luz.A oscuras no hay fotosíntesis.

    En otoño, los árbolesretiran la clorofila desus hojas.

    En primavera, los áibolesrecuperan en sus hojas laclorofila almacenada.

    La hierba y el árbol crecena costa del dióxido de

    carbono del aire y el agua,y los minerales del suelo,

    con la ayuda del Sol.

    4.Al igual que losanimales, los

    vegetales también

    respiran: absorben el

    oxígeno atmosférico y

    desprenden dióxido

    de carbon o. Pero laactividad fotosintéticaes muy superior a 13

    respiratoria.

    www reeLibros org

    L a   n u t r i c i ó n   d e   l o s   v e g e t a l e s  At las de Botá n ica 47

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    23/101

    Los azúcares fotosíntetizados ya contienen tres elementos básicos de lamateria viva: carbono, oxígeno e hidrógeno. Pero, para formar sus tejidos yórganos, los vegetales también necesitan otros elementos que debenabsorber, bien sea directamente del agua (algas), bien sea a través de las

    raíces. Los hongos practican otro tipo de nutrición: absorben materialesorgánicos en disolución a través de sus m embranas.

    CÓMO SE NUTREN LAS PLANTAS

    Las plantas terrestres se nutren absorbiendo agua con sales minerales disueltas (savia 

    bruta) a través de los pelos radicales y bombeándola hacia las hojas, donde se fabrican

    todos los compuestos orgánicos que la planta necesita para crecer y reproducirse. El

    l iquido que contiene estos compuestos, junto con los fabricados mediante fotosíntesis,

    constituye la savia elaborada, que es d istribuida por toda la planta.

    C I C L O D E A L I M E N T A C I Ó N D E L A S P L A N T A S

    dióxido fio carbono

    luz fiel Sol

    savia elaborada

    agua ysales minórales

    fabricación fie

    Muchos de los problemas agrícolas del mundo tienen su origen en lossuelos deficientes en nitrógeno.

    CAPTACIÓN Y TRANSPORTE DE LAS SALES MINERALES

    Las sales minerales del suelo sólo pueden ser absorbidas por la planta disueltas en agua,

    ya que las membranas de las células de las raíces no pueden ser atravesadas por

    partículas sólidas. La solución atraviesa la epidermis y la corteza pasando de una célula a

    otra y también a través de las paredes de las células sin penetrar en el las. De esta manerallega hasta el xilema e inicia el ascenso por las raíces y continúa tallo arriba.

    Cuando hay deficiencia de un nutriente, éste l imita el crec imiento de la

    planta, aunque haya exceso de todos los demás nutrientes.

    E L M E C A N I S M O D E A B S O R C I Ó NY D E T R A N S P I R A C I Ó N

    HíO transpiración(evaporacióndel aguacontenida

    ascensode la savia floema

    absorción dila soluciónfiel suelo en

    la pérdida de agua por transpiración de lashojas provoca una succión que Hace ascender

    la savia bruta desde el xilema de las raices

    www reeLibros org

    L a   n u t r i c i ó n   d e   l o s   v e g e t a l e s  A tla s d e Bot án ica

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    24/101

    NECESIDADES NUTRITIVAS DE LA PLANTA

    Entre todos los elementos gue una planta absorbe del suelo, unos pocos son necesarios

    para todas las plantas y en cantidades relativamente grandes. Esto es así porque entran en

    la comp osición de las unidades básicas que forman los tejidos, órganos y sustanc ias •

    importantes de la planta, o bien porque ésta los utiliza mucho para su buen funcionamiento.

    Otros nutrientes son igualmente necesarios, pero en cantidades muy pequeñas.

    NUTRIENTES NECESARIOS PARA TODAS LAS PLANTAS(CON SU SÍMBOLO QUÍMICO)

    Elementos necesariosen cantidades nolablesy presentes en todoslos tejidos y órganos

    Elementos necesariosen cantidades notables

    Elementos necesariosen cantidades muypequeñas

    Ca'bono (C) Constituyente fundamental no todas las moléculas(del dióxido de orgánicascat ato del aire)

    Ox'geno (0) Asociado con el C o el H en las moléculas orgánicas

    Hidrógeno (II) Asociado con el C o el O en las moléculas orgánicas

    Nitrógeno (N) Constituyente básico de Bs proteínas de todos

    los seres vivosPotasio (K) Imprescindible para el buen funcionamiento

    de la planta

    Fósforo (Pj Imprescindible para el bien funcionamientode la planta y compórtenle indispensablede los cromosomas

    Azufre (S) Componente esencial de las proteínas

    Cacio (Ca) Componente Importante de las paredes celulares

    Magnesio (Mg) Componente esencial de la clorofila

    Hierro (Fe) Componente esencial de la clorofila

    Bo'o (B) Imprescindible para el funcionamiento de la planta

    Circ (Zn) Imprescindible para el funcionamiento de la plante

    Manganeso (Mn) Imprescindible para el funcionamiento de la planta

    Clero (Cl) Imprescindible para el luiclonamie nlo de (a planta

    Mcllbdcno (Mo) Imprescindible para el funcionamiento de la plante

    Cortre (Cu) Imprescindible para elfuncionamiento de la planta

    Las lombrices se al imentan de restos vegetales, descomponiéndolosen su tubo digestivo.

    MINERALIZACIÓN DE LA MATERIA ORGÁNICA DEL SUELO

    La materia orgánica del suelo, el humus, está formada por restos de vegetales y animales

    parcialmente descompuestos. Este humu s es especialmente rico en elementos necesarios

    para las plantas, como S y Ca, pero sobre todo en nitrógeno. Sin embargo, éste debe ser

    previamente convertido en nitrógeno mineral, bajo forma de nitratos o amoniaco para quepueda ser utilizado por las plantas.

    Los fertilizantes mejoran las propiedades físicas,químicas y biológicas del suelo cultiv ad e. favoreciendola nutrición de los vegetales.

    ¿QU É S ON LOS FE R TI L I ZA N TE S ?

    Un fertilizante es un nutriente o mezcla

    de nutrientes que se aplica al suelo para compensar

    su escasez. El fertilizante debe ser Inorgánico para

    que pueda ser utilizado por la planta. Pero también

    se puede incorporar en forma orgánica (humus,

    estiércol) para que la planta lo vaya utilizando a

    medida que se descompone y mineraliza.

    LOS A L I A D OS D E LA S P LA N TA S

    El nitrógeno en forma

    asimilable por las plantas

    es un bien escasoen la mayoría de los

    suelos. Pero las plantas

    tienen unos aliados

    que convierten el

    nitrógeno orgánico en

    nitratos y amoníaco. Son

    los devoradores de restos

    orgánicos (detritófagos), 

    como la lombriz de tierra o

    el milpiés, y una multitud

    de microorganismos

    desintegradores (hongosy bacterias) y bacterias nitrificadoras.

    EL CICLO DEL NITRÓGENO

    ......................................   nitratos y amoniaco,

    desccmponedores

    bacteriasnitrili

    cadcras

    nitrógeno orgánicoen las heces, restos

    y cadáveres

    www reeLibros org

    C r e c i m i e n t o   y   d e s a r r o l l o  A tla s deBotá ni ca

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    25/101

    En el proceso de desarrollo de todo ser vivo, el fenómeno fundamental es

    el crecimiento de cada célula. Pero este crecimiento tiene un límite. Losvegetales pluricelulares se desarrollan a partir de una célula reproducto-ra femenina fecundada, llamada cigoto, que se va dividiendo sucesiva-mente. La mayoría de las células hijas se van dilatando y diferenciandopara formar tejidos y órganos que hacen crecer al Individuo; pero siempre

    quedan unas pocas células en los llamados puntos vegetativos, que nopierden nunca su capacidad para formar nuevas partes de la planta.

    EL CRECIMIENTO DE LAS ALGAS

    Las algas pluricelulares aumentan de tamaño mediante dos tipos básicos de crecimiento:

    el crecimiento generalizado, donde todas las células tienen la capacidad de dividirse, y

    el crecimiento localizado, en el cual la división celular está restringida a ciertas partes

    del alga. En el segundo caso, puede tratarse de crecimiento apical o de crecimiento  intercalar 

    El árbol más viejo que se conoce es una conifera que vive en Estados Unidosy tiene 4.730 años.

    LA YEMA

    Las plantas terrestres crecen en longitud (crecimiento apical) por alargamiento de losápices de tallos, ramas y raíces. En la parte aérea de la planta, este crecimiento suele

    producirse en las yemas. Una yema foliar es un brote inmaduro, es decir, el extremo joven

    de un futuro vástago que todavía no ha terminado de desarrollarse.

    La yema que se halla en el extremo del vástago en crecim iento se llama yema terminal.

    Las yemas que aparecen en las axilas de las hojas se llaman yemas axilares. También hayyema s florales o botones, que en luga r de nuevos brotes con hojas onginan flores, y yemas 

    mixtas, que producen una ram a con hojas y flores a la vez.

    CRECIMIENTO INTERCALAR EN UN ALGA PARDA

    La yema foliar es de forma cónica, más consisienre y conlas escamas más apretadas. Las yemas florales son más

    gruesas, redondeadas y elásticas que las foliares.

    www reeLibros org

    5 2 C r e c i m i e n t o   y   d e s a r r o l l o  A tla s deBot án ica

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    26/101

    " s

    DOMINANCIA APICAL

    Mientras e l me r is te mo a p ic a l del ta l lo se encuentra in tac to, las yemas la tera les

    suelen permanecer más o menos "dormidas" y , por tanto, la ramif icación lateral 

    t iende a ser supr imida a favor de l crecimiento apical . Este fenóme no, l lamado

    dominanc ia apica l , es e l mot ivo por e l que muchas p lantas se l lenan de ramascuando se les podan las puntas.

    ^La parte de una planta perenne que envejece de manera más manifiesta

    es la hoja. Incluso en las plantas siempre verdes hay una caídaconstante de hojas.

    El desarrollo de todas las yemas signillcaría para la planta un despiltarro.Las yemas durm ientes de la base de las ramas sólo brotan si la rama sequiebra o muere de vejez.

    LOS ANILLOS DE CRECIMIENTO

    Las plantas más complejas también crecen en grosor. En las regiones con estaciones

    marcadas, esto permite saber la edad de un árbol observando un corte transversal del

    tronco. El crecimiento anual queda materializado en los anillos formados por las sucesivas

    capas de madera. Cada año se forma, a partir del cámbium, una capa d e leño (xilema)

    hacia el inte rior y otra de líber (floema) hacia el exterior. Los anillos de leño se distinguen

    porque los vasos formados en verano, al ser más pequeños y apretados, forman un círculoestrecho y oscuro, mientras que los de primavera aparecen de color más claro.

    Planta Años que puede vivir 

    c a c h o

    S t w k x i d e u n

    i r o n c o c e p n oCaca anto c ec rec í m ien tof o r m a d o p o rx i ie m a m u e r t ocorresponde a1 a ñ o d e v i d a .

    ¿CUANTOS ANOS VIVE UNA PLANTA?

    La duración de la vida de las plantas varía

    según la especie. Las plantas anuales nacen,crecen, f lorecen, producen s emil las y mueren

    en menos de un año. Las plantas bianuales  viven dos años. Las plantas perennes 

    o vivaces viven varios años (algunas,

    muchos) y pueden florecer todos los años.

    El arándano esuna plantaperenne.

    PERSPECTIVA DE VIDADE ALGUNAS PLANTAS PERENNES

    Arándano

    Álamo

    Olmo

    TiloRoble

    Tejo

    Secuoya gigante

    28

    50 0

    60 0

    1.0001.000

    3.000

    5.000

    La cebolla es bianual:acumula reservas ensu bulbo en el primeraño en previsión a sufloración al añosiguiente, y despuésmuere.

    La amapola es unaplanta anual.

    www reeLibros org

    R e p r o d u c c i ó n   y   h e r e n c i a  A tla s deBot án ica

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    27/101

    Lo esencial de la reproducción es la formación de una nueva generaciónde descendientes parecidos a los miembros de la generación progenitora.

    Esto exige la transmisión, a través de los genes, de los rasgos y caracte-res de los padres a los hijos, lo cual ha rec ibido el nomb re de herencia. Laciencia que estudia la estructura, transmisión y expresión de los genes esla genética.

    LOS CROMOSOMAS Y LOS GENES

    Los cromosomas son largos fi lamen tos de AON (ácido desoxirribonucleico) y otras

    proteínas. Los genes vienen a ser pequeños segmentos de AON que codifican un tipo de

    información biológica y en conjunto hacen que los individuos se parezcan a sus

    progenitores. Cada individuo de una especie dada contiene un n úmero característico de

    cromosoma s en cada una de las células de su cuerpo. Pero los cromosomas se presentan

    normalmen te en pares, de manera que hay dos cromosomas de cada tipo (cromosomas  

    homólogos), que son portadores de información correspondiente a los mismos rasgos,

    aunque no necesariamente la m isma información.

    Par Ce cromosomashomólogoscon dos punios deentrecnjzamiónto.

    Cada cromosoma está compuesto deADN, donde se localizan los genes. Cada

    cromosoma puede tener cientos o hasta

    miles de genes.

    Cada uno de los caracteres de una plañía como la judia está determinadopor un gen. ya sea la lorma de sus hojas, el color de las (lores, el Upo defruto o la temperatura mínima que necesitan sus semillas para germinar.

    DIFERENTES FORMAS DE REPRODUCIRSE

    Para generar nuevos individuos, los vegetales pueden uti l izar dos tipos de reproducción:

    • asexual: células, grupos de cé lulas o fragmentos con capacidad germ inativa se

    desprenden de la planta madre, germinan d irectamente y dan origen a nuevos seres

    independientes:

    • sexual: se producen células germinales especializadas de dos clases, femeninas ymasculinas, llamadas gametos, sea en un mismo individuo o en individuos diferentes.

    El nuevo ser se origina mediante la fusión de un gameto masculino (espermatozoide) 

    con ofro femenino (óvulo), es decir, la fecundación.

    FASES DE LA REPRODUCCIÓN SEXUAL

    división con formación de 4redistribución y gametos con un sol

    entrecruzamiento juego dede los cromosomas (n)

    cromosomas cada uno

    Producción de gametos

    célula detprogenitor

    con tíos j uegosde cromosomas

    (2n cromosomas)

    Fusión de gametos

    gameto masculino (n)x gamelo femenino (n)

    * cigoto (2n) congenes paternos

    y matemos

    I N G E N I E R Í A g e n é t ic a

    La ingenieria genética es un conjunto de técnicas de laboratorio que permiten

    manipu lar el ADN, o sea los genes, de un s er vivo, e incluso intro ducir nuevos genes

    en sus cromosomas y producir transgénicos. El maíz y el arroz son las plantas sobre

    las que se han obtenid o más varieda des transgénicas. En una de ellas, el arrozdorado, se han introducido genes que hacen aumentar su contenido en provitamina A.

    www reeLibros org

    R e p r o d u c c i ó n   y   h e r e n c i a  A tla s de Bot án ica

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    28/101

    USAR LOS DOS TIPOS DE REPRODUCCIÓN

    La mayor parte de los vegetales uti l izan los dos tipos de reproducción, de manera que

    una generación de reproducción asexual por esporas, l lamada esporófito. alterna con

    una generación sexuada que se reproduce por gametos, l lamada gametófito. Ambas

    generaciones suelen estar representadas por Individuos completamente diferentes en su

    aspecto, pero no siempre Independientes. Hay muchas modalidades de alternancia 

    de generaciones.

    ALTERNANCIA DE GENERACIONES EN LAS PLANTAS CON SEMILLAS

    semillafecundación

    En el ciclo vital de las plañías con semillas predomina totalmente el esporófito, que es la planta que vemos.Los ga me tóft a están muy reducidos y permanecen invisibles dentro de la flor: el productor de gametosmasculinos, dentro de: grano de pole n: e femenino, dentro del saco em brio nal Tras la fusión de ¡osgametos, se torma la semilla , que es el origen del esporófito.

    LA HERENCIA Y SUS LEYES

    Las leyes que rigen la transm isión de los caracteres hereditarios fueron descubiertas por

    primera vez por Gregor Mendel (18221884). En una de sus pruebas cruzó una planta de

    guisante de tipo alto con otra de tipo bajo, y todas las plantas hijas salieron altas. Pero al cruzar

    éstas, la siguiente generación incluía plantas altas y enanas en un a proporción de 3 a 1.

    Los individuos

    de una generac ión

    presentan

    diferencias entres i y respecto a sus

    progeni tores

    llamadasvariaciones.Las variaciones

    debidas a efectos

    de los factores

    ambientales en

    el desarrol lo del

    organismo no son

    hereditarias.

    Sólo se heredan

    las variacionesde origen genético.

    EL EXPERIMENTO DE MENDEL(T: gen alto; t: gen enano)

    híbridos de primerageneración

    el gen alio eradominante sobre

    el enano

    ww reeLibros org

    L a   r e p r o d u c c i ó n   a s e x u a l  A tla s de Bo tá n ic a 59

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    29/101

    En la naturaleza, los vegetales se mu ltiplican asexualmente de tal m anera

    que un solo progenitor se parte, forma yem as o se fragmenta para dar ori-gen a dos o más descendientes, o bien produce esporas que germinandirectamente.

    En todos los casos, es un proceso rápido, que perm ite a los individuos bienadaptados a su ambiente producir nuevas generaciones de individuosigualmente adaptados, ya que poseen genes idénticos.

    LA MULTIPLICACIÓN MÁS SIMPLE Y RÁPIDA

    Muchas algas unicelulares se reproducen por simple división, es decir, por partición en

    dos (bipartición) de su célula y separación de las células hi jas resultantes. Las

    levaduras adoptan una variante de este sistema, l lamada gemación: la célula forma una

    especie de yema pa recida a una verruga, que va creciendo ha sta que se desprende de la

    madre y se hace independiente.

    ¿POR QUÉ EL PAN ES ESPONJOSO?El pan es esponjoso

    gradas a la levadura.Si observas el pan que comem os, verás que una de

    sus buenas cualidades es se r esponjoso. Esta

    cualidad se debe a la levadura que le añaden a la

    masa v arias horas antes de introducirla en el horno.

    Esta levadura es un cultivo de un tipo de hongos 

    unicelulares que se reproducen por gemación a

    velocidades sorprendentes. Ellos hacen fermentar  la masa, producen un desprendim iento de gas

    carbónico, hacen aumentar el volum en de la pastay favorecen su esponjamiento.

    FRAGMENTACIÓN

    Muchos vegetales pluricelulares se m ultipl ican sin desarrol lar órganos reproductores

    especializados. De manera espontánea, o a con secuencia de una influencia exterior

    mecánica, se separan partes de su cue rpo que dan luga r a nuevos individuos.

    La fabricación de cerveza  

    es otro ejemplo de la

    rapidez de la

    multiplicación por  

    gemación. A la cebada 

    germinada se

    le añade una levadura  

    similar a la del pan paraque se produ zca la

    fermentación

    que da por resultado la

    cerveza.

    En ciertos musgos, un rallo se ramifica y. al degenerar suspanes más viejas, varias ramas se Independizan.

    CANASTILLAS DE PROPÁGULOS

    Algunas plantas inferiores, como las hepáticas, producen unas cesti l las en la cara

    superior del talo que contienen grupos de células germinales l lamadas propágulos.

    Cuando l lueve, las gofas de agua que caen sobre estas canasti l las desprenden ytransportan estos propágulos, que se convierten en nuevas plantas.

    LA CANASTILLA DE PROPÁGULOS

    { :

    nueva planta

    www reeLibros org

    L a  r e p r o d u c c i ó n   a s e x u a l  A tla s deBotá n ic a

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    30/101

    PLANTAS QUE DESPRENDEN HIJOS

    Ciertas plantas producen yemas especiales, bien en su s tal los o en sus hojas, que vienen

    a ser pequeñ as plantitas ya provistas de una raíz Incipiente. Estas yemas, llamadas

    bulbilos, empiezan a desarrol larse sobre la misma planta m adre y cuando caen al suelo

    ya son capaces de vivir com o planta s Independientes. También existen plantas que

    acumulan bulbi los en sus raíces.

    * r &   # m

    % *    % ^

    Bulbilos en las sinuosidadesdel bordo de una hoja.

    U N P A R Á S I T O E S P A B I L A D O

    El hongo que parasita la vid

    causándole la enfermedad l lamada

    mildiu se reproduce por esporas 

    móviles, adaptadas a la vida acuática.

    Sin embargo, se desarrolla en un

    ambiente seco. ¿Cómo lo consigue?Sus esporas aprovechan las gotas del

    rocío matinal para germinar y

    desarrollarse.

    bulMos axilares.

    #

    Las cabezas de ajos que usamosen la cocina están formadas porbulbilos. que son los llamadosdientes del a¡o. El cultivo de ajosse hace plantando estos dientes.

    Bulbilos axilaresde la Dentaria.

    LAS ESPORAS

    La forma de reproducción asexual más frecuente entre los vegetales es la esporulación, 

    que consiste en la producción de cé lulas especiales l lamadas esporas por sucesivas

    divisiones dentro de una célula madre l lamada esporangio. Hay esporas móviles o

    planosporas e Inmóviles o aplanosporas. Las primeras son propias de veg etales de

    vida acuática, mientras que las segundas están destinadas a la multipl icación fuera del

    elemento l iquido.

    LO QU E V E M OS S ON  L O S E S P O R A N G I O S

    Más de una vez habrás visto frutas, pan

    u otros al imentos cubiertos de una

    pelusilla de color blanco, verde o negro.

    Esta pelusilla son los esporangios del

    hongo que ha invadido el al imen to consus fi lamentos o hitas. Estos

    esporangios están llenos de esporas 

    inmóviles, que son dispersadas por el

    viento cuando aquéllos se abren.

    El color negro del moho del pan, por

    ejemplo, se debe al color de las esporas

    contenidas en los esporangios, que es lo

    que vemos.

    Diferentes tipos de esporas móviles o planosporas.Hay planosporas con uno o varios flagelos, lisos ocon barbas, orienlaCos al frente u opuestos.

    www reeLibros org

    L a   r e p r o d u c c i ó n   a s e x u a l   a r t i f i c i a l  A tla s d e Botá n ica 63

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    31/101

    Tanto los agricultores como los investigadores científicos se sirven amenudo de la capacidad de regeneración de los vegetales para m ultiplicar-los. De esta manera consiguen propagar variedades que no se puedenreproducir po r vía sexual, así como producir descendientes de caracterís-

    ticas idénticas a las de un determinado individuo, cosa que no ocurriríamediante reproducción sexual.

    PRIMERO ENRAIZAR, LUEGO DESTETAR

    Los agricultores han uti l izado siempre de forma arti f icial la capacidad de enrizamiento

    de brotes aéreos para obtener plantas mediante el acodo. Se puede hacer de muchas

    maneras, pero en esencia consiste en e nterrar una parte de una rama joven, doblándola

    si es preciso, y así obligarla a que saque raíces sin separarla de la madre. Una vez

    emitidas las raíces, el brote ya puede nutrirse po r sí mismo y entonces se “desteta",es decir, se separa de la planta madre.

    acodo de aporcado

    acodo de serpiente

    mantillo, que se ata para que no sidesaterida, y so envuelvo en un

    acodo chino plástico para mantener la humedat

    DISTINTOS TIPOS DE ACODOS

    acodo simple

    PROPAGACIÓN POR ESQUEJES

    El esquejado consiste en reproducir una planta a partir de un fragmento de tal lo, hoja o

    raíz extraído de la misma. Es una técnica muy uti l izada porque perm ite producir un gran

    número de hi jos de una forma m uy sencil la y barata. El fragm ento de tal lo debe tener

    yemas, y la parte que se entierra se espolvorea con ho rmonas vegetales de crecimiento

    para favorecer el enraizamien:o.

    I.as Begonias so multiplicar, fácilmenteutilizando la hoja como esqueje.

    Multiplicación por vástagos. Las plantas que

    emiten vástagos en su base también pueden

    propagarse arrancando éstos con un poco

    de raíz y plantándolos.

    El miniinvernadero es un elemento básico

    para el éxito de los esquejes, ya que elenraizamiento necesita calor y humedad.

    L A M I S T E R I O S A A G U A D E C O C O Y L A S H O R M O N A S

    La sabrosa agua que hay dentro de los cocos maduros era u ti lizada en el cultivo de

    células vegetales, aunque las causas de sus efectos positivos eran desconocidas. Más

    tarde se descubrió que contenía una de las hormo nas d el crec imie nto de las plantas.

    Actualmente puedes comprar estas hormonas

    en las tiend as de jardinería. Aplícalas en

    el extremo de los esquejes que vaenterrado y tienes el éxito casi

    asegurado.

    www reeLibros org

    L a   r e p r o d u c c i ó n   a s e x u a l   a r t i f i c i a l

    EL INJERTO

     A tla s de Botá n ic a

    LA REPRODUCCIÓN DE LABORATORIO

  • 8/19/2019 Plantas - Atlas de Botanica

    32/101

    EL INJERTO

    El Injerto consiste en insertar en una planta enraizada un fragmento con yemas de otra

    planta a fin de conseg uir la soldadura de los tej idos de ambas. La planta sobre la que se

    opera se l lama patrón (o portainjerto) y la pa rte insertada, injerto. Si se consigue la

    soldadura, se ponen en comunicación los vasos conductores del injerto con los del patrón,

    de manera que éste proporcionará al injerto el al imento necesario para su crecimiento.

    Si quieres practicar el injerto, debes tener en cuenta qu e sólo sesueldan plantas que guardan u n estrecho parentesco entre si,

    como e l naranjo y el l imonero, o el almen dro y el melocotonero.

    Tipos de injerto. Sea cual sea la técnica utilizada, la finalidad es siempre lamisma: obtener un ejemplar con las ralees de! portainjerto y la parte aéreaIdéntica a la planta de donde se ha extraído el injerto.

    inicrlo de corona

    LA REPRODUCCIÓN DE LABORATORIO

    La técnica de propagación más moderna consiste en el cultivo en laboratorio de

    meristemos y ápices de yemas, lo que se conoce por micropropagación. En un medio

    de cultivo propicio y con cantidades adecuadas de hormonas vegetales, pronto

    se diferencian raíces y brotes a partir del tej ido inicial no diferenciado. Es un proceso

    muy rápido, que ocupa muy poco espacio, con el que se consiguen fáci lmente miles

    de individuos clónicos a precios muy baratos y, sobre todo, l ibres de virus

    y hongos que causan enfermedades a las plantas.

    L A M A D R E D E T O D A S  L A S N A R A N J A S S I N S E M I L L A

    El trabajo delaboratorio permiteobtener ejemplares

    de idénticascaracterlslicas a

    precio muy bajo yresistentes a las

    enfermedades. Enla fotogratia,invernadero

    experimentaltailandés de

    orquídeas.

    Todas las naranjas sin sem il la del mundo son de árboles

    que derivan de un naranjo original que surgió de forma

    espontánea en una huerta brasileña en el siglo xix.

    La originalidad de aquel naranjo era debida a una

    alteración genética no controlada por el hortelano.

    El naranjo fue injertado en otras variedades de cítricos

    y as i hoy tenemos naranjas sin semil las. Originariamente, todas las naranjastenían semillas en su Interior.

    L A S V E N T A J A S D E O B T E N E R I N D I V I D U O S C L Ó N I C O S

    Si tuvieras un huerto con fresas y vieras que una fresera crece m ás sana y produce

    mejores frutos que las demás, desearías conseguir descendientes clónicos de

    aquella planta; es decir, freseras genéticamente Idénticas a tu favo rita. Eso es lo que

    hacen los buenos cultivadores de tresas que quieren asegurar la calidad de suproducción: aunque la plantación les resulte más cara, compran (reseras producidaspor micropropagación.

    www reeLibros org

    66 L a   f l o r