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c___> 3. Paulo, 5 de Outubro be 1912 q£?^_L _*>3

Assignatura por Anno IO$OOQ. Caixa do Correio 1026.NUMERO 60

Semanário Illustradod'iííiportaneía >¦«•.*«

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Redacção: Rua 15Hovembro,50-B

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FECÜND1ÜADEA Câmara está fecunda.Mal o presidente do Estado se

lembrou do monumento aos heróesda Independência, engenhou o sr.

deputado Pedro Costa um meio eco-nomico de fornecer pedras parao pedestal: arrancal-as do Para-hyba. Matavam-se assim de uma ca-

jadada dous coelhos : desobstruía-seo rio e economizava-se no raonu-mento.

O sr. Fontes Junior, suggestio-nado, ao que parece, pela men-sagem presidencial,* apresentou um

projecto expressivo pela medida queencerra, — conservadora no verda-deiro sentido da palavra: o resta-

belecimento de uma lei salutar, quecose as mãos rotas de certos po-bretões megalomaníacos. Esse pro-jecto, que visa reforçar cada vez maiso credito de São Paulo, integrali-zando num Estado rico municípios

prósperos, desfará a contradicção deum Estado que se diz nababo, com-

posto de municípios endividados : paemillionario, filhos maltrapilhos. Ossrs. sabem o que viria a succe-der, quando se esgotasse a pacien-cia dos credores... O conselheiro vêlonge!

0 sr. Salles Junior, sempre cheiode sonhos, prega a intervenção con-ciliatoria do Estado nas contendasentre o capital e o trabalho, e querfazer do seu sonho —lei.

Como se vê, os nossos legisladoresnão se assemelham aquella... com o per-dão da pala vra—aquella recua de falas-frões asneirentos que compõe a maio-ria governista da Câmara federal.

O conselheiro, do seu lugar, mos-tra quaes são os parafusos que è

preciso apertar, quaes os que con-vem desapertar, e o Congresso desem-

penha a primor a funcçâo de me-canico da locomotiva do Estado,tão geitosamente guiada por s. exa.,sobre trilhos firmes num leito empe-drado.

Conversa fiadaMoro em Hygienopolis e sou phi-

losopho. Todas as manhãs atravesso,com destino ao meu ganha-pão, queè na cidade, a praça da Republica.

Como Platão (se me não engano)é sob os pia tano) que penso. Ellesme ensinaram a pensar. Quando ovento lhes agita as varas desfolha-dis da copa e balança as compridasramagens que se desgrenham juntoao bronze de Alvares de Azevedo,penso coisas tristes. Quando o céoestá azul, penso coisas alegres.

Sabbado, por exemplo, os plata-nos me alegraram. Chovera na ves-pera, e a cidade tinha o aspecto deuma tela bem lavada; os troncosainda molhados estavam mais escu-ros, e a folhagem mais clara, quasitransparente.

O segredo da belleza vegetal —pensava eu, passando ao lado de umcanteiro de azaléas — consiste no pri-vilegio que as plantas teem de re-moçar. A primavera é a adolescen-cia periódica das arvores.

E lembrei-me de haver lido queentre as plutocratas yankees é com-mum o rosto conservar o viço dosdezoito annos quando a velhice co-meça a emmoldural-o de cabellôs bran-cos. A alvura dos bandos e o roseodas faces lembram as cabelleiras em-poadas e os rostos fidalgos de an-tanho, e deante de algumas bellezasancias da America do Norte, experimenta-se—dizia-m'o a reminiscencia-de leitura — a sensação de haversido transportado á corte do ReiSol. Pobres velhas! E' uma fanta-sia da natureza que as aformoseia,

como um clarão de lua num rosai. Pormais esbeltas que as conserve o ar-roxo do collete, hão de ser bemmais feias que uma adolescente.

As arvores, essas repetem tantasvezes o cyclo da vida, — florescendo,fructificando, desfolhando-se e re-frondando —, que se pôde dizer se-rem ellas as mais afortunadas detodas as coquettes. Aos homens, aprosaica substituição de cellulas mor-tas por cellulas vivas não os livrade envelhecer. As arvores remoçam,nós não remoçamos. 0 que ha demais triste em nossa velhice é adesesperança. Ellas, porém, as ar-vores, nunca perdem a esperança deuma nova primavera.

Assistindo a tantas renovações, atantas resurreições, nós nos deixa-mos envelhecer precocemente: trans-formados em machinas pelas exigen-cias da civilização, abandonámos avida simples em quo as idéas ger-minam e desabrocham como as flô-res e um sol tranquillo sazona amesse do futuro — as boas acçõese as bellas obras de arte.

João Vadio

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COUSAS DA VIDA

«Sou tua para sempre !» anciosa e ardente,Ella me disse com ternura louca,

Beijando-me na bocea,Allucinadamente !

Nas nossas longas horas venturosasEu lhe pintava com faustosas coresO castello de esplendidos lavores,De torres d'oiro e pedras preciosas,Em que, como dois pombos aninhados,Iríamos passar, colhendo rosas,O mais feliz de todos os noivados !

Mas, a cabo de um mez, a flor querida,Que tinha todo o aroma no cabello,Trocou o meu lucifero castello,Por um velho sobrado da Avenida,Concedendo de todo o coraçãoA pura mão de esposa a um typo alvar,..

Porque mais vale um pássaro na mãoDo que cem a voarl..-

T.

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O sucidio do Gaudencio»-¦ ¦"

(Tragédia em poucas íiohas, com epílogo allusivo a uma circular do dr. Secretario da Justiça).

Fazia muito tempo que o Gaudenc \

namoricava a Chiquita.A coisa começava de mansinho, to-

mára rumo e estava na mesma ha uns

pares de mezes. O Gaudencio gostava da

sitjação, ou da maciota, como elle dizia

no seu calão porco de cafageste, pronun-ciando o ç com a lingua entre os den-

tes. A pequena tambem não desgosta-va. A sogra é que não estava pelosautos.

Um bello dia, que aliás foi uma bellanoite, convocou os pombinhos para umasessão solenne e fez-lhes um bestia sobreos inconvenientes dos casamentos de-morados e assumptos circumjacentes, ter-minando por uma exhortação á filha euma descompostura disfarçada em appel-lo ao futuro genro.

Farejando borrasca, o Gaudencio foi

logo coroando de applausos o bestia-lógico sogral, pondo a velha espanta-da de tamanha semvergonhice, e expli.cando-lhe que o desejo delle era casaro mais breve possivel.

Esse era de facto o seu desejo... de-

pois da descalçadeira, tanto medo tinhao Gaudencio de que o espantalho dabelle-mhre lhe arrancasse das unhas aGalathéa do seu coração.

No dia seguinte, o desgraçado consoli-dou a divida íluctuante por meio de umempréstimo, com as sobras do qual se

poz a comprar uns cacarèus- Mau calcu-lista, o Gaudencio reservou para as «pe-

quenas despesas* uma somma diminuta.Arrumada a casa dois mezes depois de

feito o clássico cpedido official», mar-

cou-se o casamento para dahi a quinzedias.

Começou então para o Gaudencio a érados martyrios. Aquelle pae da vida quenunca se impacientara, que recebia de ca-ra alegre os mais duros revezes e osmais inesperados contratempos, entrou aemmagrecer, a empallidecer, a ficar nervo-so. Não comia, não dormia; só fazia

pensar nos meios de espichar a verbadestinada ás «pequenas despesas», quecresciam dia a dia. Entretanto, se eramau calculista, o Gaudencio não era detodo desprovido de expedientes. E, cain-do aqui, erguendo-se acolá, sempre acha-va meio de tapar os buracos das «peque-üas despesas», mais numerosas do que asareias do mar, as estrellas do céo e as

goteiras de uma casa velha.Chegou afinal a véspera do grande dias

e o Gaudencio. em casa dos sogros, con-valescia das ultimas despesas acarician-do a próxima futura esposa, quando osogro, sujeito de maus bofes, lhe pergun-tou com bons modos, para não assustal-o:

— Já falou com o juiz ?O Gaudencio quasi teve uma vertigem

Sentiu um arripio da cabeça aos pesAinda não falara com o juiz.

Os sogros trocaram olhares furibnndos,e a noiva — coitadinhal — já estavacom uma lagrima engatilhada no cantodo olho.

Ainda não, pois não é! ? disse osogro.

O Gaudencio abaixou a cabeça.Pois eu já falei. Mas hoje é o sr.

que precisa ir falar-lhe.

Atarantado, o Gaudencio beijou ãs

pressas a futura cara metade, apertou as

patas aos sogros e saiu, dizendo:— Já vou já.Nesse momento, o Gandencio beijara

pela ultima vez a eleita do seu coração.*

* *

Chegando ao cartório do escrivão de

paz, o Gaudencio, pouco versado em ma-teria de casamentologia, perguntou se eraali que se tratava de papeis «para o actocivil».

Um sujeito de óculos, importante emal encaracado, respondeu-lhe que sim,olhando-o por cima dos ditos, e pergun-tou-lhe depois «se não tinha a honra defalar com o sr. Gaudencio Carrapato».

— Os seus papeis já estão promptos.Ficaram numa bagatela: oitenta mil réis;mais cinco mil reis para o carro do sr.

juiz _ são oitenta e cinco.

Momentos depois, o cadáver do .Gau-dencio era transportado pela ambulânciada Assistência Policial, numa carreirarápida, para a repartição central da po-licia, onde o delegado de serviço, revis-tando os bolsos do defunto, encontrouum cartão com as seguintes palavrasescriptas nervosamente a lápis:

« Não culpem ninguém. Sou um des-

graçado. Adeus, Chiquita !Gandencio »

* *

Pobre Gaudencio 1 Se ainda vivesses,

poderias ser feliz! A policia vae dar em

cima das ratazanas de cartório.

OS RATOSPublicação d'inquérito á vida brasileira

(EM SEGÜIMENTO A «OS GATOS» DE FIALHO D' ALMEIDA)

XV.Resposta a uma carta.

Um dos meus mil e um leitores enviou-me esta semanauma carta muito attenciosa, a respeito da minha ultima lenga-

lenga,Queixa-se-me o homem de que eu sou um sujeito incom-

preensivel : começo lisongeando e acabo por maguar; ensaioum sorriso e arrumo tagantadas; depofs de esboçar uma allegoriaelogiosa gatafunho uma caricatura; os meus agrados, pelogeral, desfecham em pancadaria. E pergunta-me se tenho raivados Salinas.

Estranha o missivista que, havendo eu censurado os quedizem mal do governo por comprar quadros de pintores es-trangeiros, houvesse tratado «com certo desdém» a arte dos

dous illustres irmãos.

Antes de responder, advirto ao importuno que não gostodessa palavra desdém : é termo de modinha :

Bem sei que tu me decprezas,Bem sei que tu me aborrecesZombando das minhas precesCom orgulhoso desdém.

Saiba, pois, o meu leitor que eu não desdenho de énn-

guem, e saiba tambem que por achar que o governo deve

comprar bons quadros não sou obrigado a elogiar incondicio.

nalmente este ou aquelle pintor.Esse incondicionalismo nos elogios, tanto como nas censu-

ras, é, porém, a característica dos nossos chamados críticos

ou coisa que o valha. Se gostam de Fulano, tudo quanto Fu-

lano produz estupeéndo. Não consentem, por exemplo, que o

sr. Vicente Carvalho pos de sa commetter um solecismo ou

escrever um verso mediocre.Entretanto, meu missivista, eu admiro os Salinas. E a

minha admiração é mais digna de acatamento do que a tua,

porque tu admiras tudo, tudo, tudo quanto viste na exposição,

tudo quanto os Salinas teem produzido, não só o que conhe-

ces mas tambem, e, principalmente, o que desconheces ; o que

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MEDIDA SiLUr ARO dr. Sampaio Vidal, secretario da Justiça, baixou

circular aos juizes e escrivães de casamentos prohibindoo abuso dos emolumentos-gorgetas. — (Dos jornaes).

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Os noivos: — Vamos sem medo. Agora elles não mordem mais.

Quarta-feira próximasoiróe chie dedicada afina sociedade paulis-tana.

Ide todos - ao sympa-

thico cinema da rua de

S. Bento - quarta-feira

próxima.

FUMEM

Hollandezes de Stender

elles produziram no passado e, sobretudo, o que elles produ-zirão no futuro. Se algum dia te annunciarem que um dos Sa-linas pintou mais um grande quadro, a tua primeira lembrançaha de ser uma exclamação: - estupendo ! Tu te babas degoso, não só deante da Ceia dos Cardeaes e 0 café, mas tam-bem deante daquelle incrível pedaço de mar que tem umpenedo ao lado!

O que eu- admirei principalmente na exposição Salinas, duasvezes que lâ estive, foram as telas parnasianas em que seevocam scenas antigas entre decorações sumptuosas, — qua-dios de luxo, próprios para casa rica, e que ficariam mal nu-ma parede simples-tal a profusão de purpuras que os ensan-guentam; quadros scintillantes de bordados e baixellas, e nosquaes se exterioriza, não uma arte genial, como possa quereralgum pedante, mas um bom gosto irrepreensível.

0 parnasianismo procura as scenas antigas para, despeiadode preoecupações psychologicas, esmerar-se, não propriamentena extrema perfeição, porém no extremo brilho da fôrma. Trans-portado, muitas vezes, pela imaginação, a lendários ambien-tes, o artista deixa correr por conta das lendas todos os exag-ge-os da sua fantasia. Nesta época em que o pavor do ridículoestá mostrando de que estofa são os temperamentos, o cultoda fôrma è um achado. Está na moda, é elegante, é mais oumenos fácil e não compromette.

... L'horreur des responsabilités...Afinal de contas, com duas cores bem vivas — purpura e

ouro, por exemplo -- que dêem reflexos brilhantes, algumasnuances das mais delicadas — por exemplo, rosa e violeta —e um pretexto, ou seja um assumpto, para colorir, um pintorde bom posto e boa educação technica conseguirá o que, mu-tatis mutandi, qualquer escrevedor hábil consegue, graças aosvocábulos da moda e aos assumptos neutros, que os ha tantoem pintura como nas letras, sejam ellas jornalísticas ou não.

Ha escriptores correctos, impeccaveis, modelares, que ai-cançaram voga no seu tempo, mas que não deixaram paginasimmortaes. Só os gênios, como Fialho d'Almeida, podem im-pôr-se apesar das incorrecções; porque os seus descuidos sãosombras diaphanas entre fulgores offuscantes. As obras ge-niaes estão eivadas de jacas, na superfície Os relâmpagossurgem na tréva, no tumulto, na desordem; os das tardes deverão — pallidos e longínquos como figuras de rhetorica — nãosão" propriamente relâmpagos : 'são clarões mortiços de luzesinvisíveis. • '»«*cj

Gardons nous d' écrire trop bien, aconselha Anatole ]—C est la pire maniére gu( il. ait d' écrire.

Não vejo inconveniente em substituir o verbo écrire peloverbo peindre.

MALTED Ml-^r:t9>>,-.'ir

Um alimento poderoso e agradável,composto de Leite puro e rico e escolhidosccrcacs maltados. t=dl c=^ B-rr*? *=4

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OS EMPRÉSTIMOS Entre noivos

Vai ser restringia a capacidade de as câmaras municipaescoiitrahirem empréstimos. - (Dos jornaes).

/~n T Ibife'

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Providencias do conselheiro para que as cabras não extraguem a hortinha.

Minha filha: só ein gorgetas vae-íTumafíortunar Tenho que*dar gor-getas [a um bandão de cocheiros, eaté; ao juiz e ao escrivão.

—Corte as dos dois últimos. O dr.Sampaio Vidal acabou com isso. Agora

paga-se só o que é de lei.Uff! Você me tirou uma arroba

de cima do coração.

Não sabíamos que a senhorita diznomes feios. E com que arte os diz

Que inflexões de voz! Que energia!

Que... que delicadeza na transicçãode um mais leve para um mais pe.sado!

Bem se vê que estudou canto..Umadescalça deira sua é uma musica, E

que rythmo ! Nem uma falha.E' mesmo uma perfeição. Cada crês.

cendo ! Cada fortissimo !E as descomponendas da senhorita

teem Da capo cinco vezes. Repete-as

que é um nunca acabar.Ante-hontem á noite... mas é me-

lhor calarmonos...Dizem que é de familia. Parece um

jornalista!A pobre da Z. é que devia estar

com as orelhas pegando fogo.

FUMEMAlfredos de Stender

'p'r*i........ . RrV|QA RINS PRÓSTATA1" El URETHRA ~"~'a

Iste^JS-^ Nomerosos a,Ltad0S dos *is" cos pro,"""'rffKcia. Vfk a bulla qoe acompanha cada &*££.-

^ j^, drogarias e pharmacias desta capital e dos Estados, e no Deposito:

0f0garia ÍSrXl* O.. RUA PRIMEIRO DE MARÇO, 17 - Bio de Janeiro. ._

R melhor bicyclette inglezaí ELEGANTE SQLIDft E VELOZ

A 5 réus porNa cidade de S. Paulo é entregue sem deposito, j

jJllÍrBAÍTRftÕA ANTONIO PRADQjJLJ

Castellões, Olga e Garibaldi 8? ão os melhores- - - cigarros - - -

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Notas acadêmicas

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Bacharelandos de 1912 1Sentados, da esquerda para a direita: Carlos Crise, PlinioUchôa Filho, Sebastião Medeiros, Antônio Cajado, Paulo Pinto,Lima Cavalcanti. Em pé : Rubens Noce, Pequeno de Azevedo,Vicente Penteado, Luiz Chaubet, João Minerv.no, Lopes da

Costa Dario Chagas, Adolpho Bastos e César Costa.

"0 Pirralho" nos Cinemas

fmz

No RadiumApesar da rim-

Ris

fTH\ va impertinente, a<-Uím s°iree c-:iic deÍ(l} quarta-feira foi\>M muito concorrida.

¦^__f:iH 0 Pirralho, in-felizmente, nãotendo lápis, nãopôde tomar notados nomes dasmoças quo viu,mas promette dal-os no proximo nu-mero e... em du-plicata.

Promette dal-os no proximo nu-mero, porque sabe que todas as mo-cas que assistiram a essa sessão chie

ão darão ponto na próxima quarta-ura em que serão exhibidos bellis-.mos films, finamente escolhidos peloosso distineto amigo sr. Ferraz,

cujo apuradissimo gosto ninguém con-'esta.

Na soirée chie de sabbado vimosas mlles: N. e L. V. B. vistosamen-tei vistidas; B. B. engraçadinha; C.de B. levadinha da breca; M. A. A.com um lindo chapéu preto, casan-

do admirnvelmente com a côr do seucabello; T. P. coradinha; G. N. cadavez mais admiradoradora do Pura-/ho; Z. N. risonha; N. R. com sau-dades dos espectaculos do Municipale M. M. N. muito sympathica.

No BijonAs sessões deste cinema só não são con-

corridas, quando o são concorria.ssimas.De facto o nosso publico gosta muito doBijou e não é capaz de o abandonar. . nem

por decretoOs films exhibidos no decorrer da Berna-

na alcançaram grande suecesso, destacan-do pe, entretanto, a grandiosa producçãoda fabrica «Eclair», que fez jus aos ap-

plaueos de muitas moças bonitas...No íris

A bellifsima fita «Grandeza e decaden-cia» chamou a este cinema uma concur-rencia avultadissima e fina. E fizeram mui-to bem todos quantos se lembraram devêr o magnificp lilm, que é uma das maissoberbas producções de «Gaumont».

O «Pirralho» ficou estupefacto ante tan-a «grandeza» e tanta... magnificência!...

No LiberdadeE' já um pleonasmo dizer bem desse

theatrinho da rua da Liberdade. Falar nel-le é lembrar espectaculos chies, de pro-gramma bem organizado, boa musica euma assistência fina e numerosa.

No EHiteConcorridos os espectaculos desta novel

e iá popular casa de diversões da rua Ba-rão de Iguape. Com respeito, parem, a

elle recebemos uma reclamação, 'na qual

se recommenda aos seus dignos proprie-taries mais cuidado na escolha dos films.Um pae de familia nos declarou ter-se re-tirado para não vêr a Escrava Branca, fitaexhibida terça-feira, e na qual apparecemscenas de um realismo crú.

Escrupulosos coma são os proprietáriosdo Elite, ahi fica a observação.

No FamiliarNeste modesto mas concorrido cinema

da rua General Jardim o que ha sobretu-do a notar é a moralidade. Ninguém ou-tra cousa pode esperar do conhecido es-cru pulo do sr. Seraphico.

No Higti-Life

Mais uma vez salientamod a extraordi-naria concurrencia do sympathico High-Life, o ponto chie da hatde-gaume pau-listana.

Vimos lá durante a semana, mlles.: _M NeN.N. pensaudo até agora no bai-

le do dia 12; A. S. U com saudades davida de bordo; H. V. tristonha; K. 1--Ue A T. C. muito serias; E. C. D. cadavez mais bella; A. D. sempre risonha; N.S ficou em casa; Palmeirinda, Lisette eÁdalgisa Escorei; Clotilde e Lih Caiuby;Citta e Hilda Corrêa Dias; Ruth e Doguita Penteado; Maria Amélia de Castilho,Maria Celeste e Dinorah Vallim; Geovi-dia Gordinho; Julinha e Marina Mendes;Conceição Paiva Azevedo; Lili e Nica Viei-ra Bueno; Lilita e Zizi Graça, QuinnaPinto, Marietta Silva, Edith Leme, ManonPiedade, irmãs Leite de Barros, Alahyderinheiro e vinte e tres outras mais.

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A MARINHA EM S. PAULO53*e *r-;¦;_ r.-. *.-¦ ••".•• W»3| 1**^ SÉp ',v,3

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'o capitão de mar e guerra ilr. lheoph.lo Nolasco de Alm» ida, lente da Esc da Naval, que

acompanhou a"esta capital uma turma de aspirantes de mariiha.. em viagem de estudos.

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OS QUE SE DIVERTEM

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IV O íí-fHim Hí. ÀPp1ttní.r>ãn ^c n*c reansa^° a ^t ^o mez passado. Quatro lindosu'grupos'^conse-guidos pela reportagem photographica do Pirralho.

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_Nti Escola Normal

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Outro aspecto do pic-nic do dia 21 A' sahida^ii&.-ã

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Notas acadêmicasiimi mumiiiiii.^^ ,-¦»¦¦¦— —sfttf ^fitôüi'1''-:'!-»!_^_^_-_..J.»w-M.i»j.i»»M»»f-M-ggig'cn3'«wi»»»r»r»»*»^^ ¦'i*^S[S_0 HbBB ¦ ,,.i—, i ^«.sivv»**- --'-¦-»»*»^*^__|It!!**'^ •' .tl_rt - iV_5_B

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BB MM^fflo^ll^rMW^r^-B iJHElEBlH : -.KI-;-;:' E -'¦ BTWSm.lMr s. "n*»»aiw»al-BI HM s_«i&_.'__S8___ •• J»^B-HT-«-^Sê__^¦ ^fiHbM_>i: >".-' ¦¦¦ jsSZSí^ ls**"»? ¦fcajJrtBP^'*ífií^i5ttlf«Ssíf,rS*F«" JB»F•j*E"_!b &<*<%á*^q*H»>«.W Z_l a HeaS ^_- r*k*vrHii*T íimiP«^^^"^'^k&, d, IfíTTÁvVv" ¦ «C3B> \"ft' Jfá^m~~mmmwBÊmm&^sJ*- ^WvmztfmkmMTitXL.xÈÊmXxm „F»{1___V _V_*f%¦ ¦>_ 1Í__m?^i__IsV^imí^JÍ__w_l#/', %*^rT jí"V: «!«•«¦&. / Hfe-ii ^^FrJ'>l^fôMf*"l-B'»r^K^^^--yl-KJ'-l KS [__ii_tMn ¦wati^A. a _*_rcwi-w-ty HBigeagM¦FB^f..;'.;;.,•.¦-¦.-;:^-V' :^^sv*-..v ||y____^ _MTfffl^1«BI^ -'-¦ ¦ ¦' JM ' a»-^ ^^jJ^-^UiffyM tmmÊÊwà' Wmr^jfiaMffll

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Outro grupo de bacharelandos

Les enfants terriblesHa tres annos

A família toma a fresca no terraço,

que dá para a rua.Debruçado sobre o parapeito, Bebê,

surdo aos chamados da mamãe, di-verte-se a bolir com os cocheiros ea cuspir no chapéu de cada transeunte.Passa um automóvel, que vae pararna primeira esquina.

Mamãe ! Mamãe 1 venha ver!Acóde a mãe, assustada.

Que è, filhinho?E Bebê, apontando para o auto,

de cujo deposito goteja gazolina :^0 automóvel tá fazendo pipi!

Foi no dia 30 que Helena fez an-nos. Por isso, o distineto medico dr.José Pereira Machado, pae da gra-ciosa Helena, abriu á noite os salõesda sua aprazível residência á rua Ben-to Freitas, e a casa foi pequena paraconter todos que foram levar para-bens, presentes, mimos e abraços atão galante anniversariante. Foi umafesta digna mesma de um dia de tan-to júbilo. Houve musica, dança, ver-sos, alegria, muita luz, muita fior, edepois de tudo isso, uma farta mesade doces finos e bebidas raras.

Sentimos não poder dar os nomesdas pessoas que lá estiveram, porquese o quizessemos fazer, o]Ptrralko hojesó sahiria cheio de nomes.

Ao dr. Machado e a Helena, sua gra-ciosa filhinha, os nossos parabéns sinceros.

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. !

« 0 Pirralho » no Rio está

â venda na charutaria do Bar

Bhrama, baixos do Hotel Ave-

nida.

As irmãs I, meninotas ainda, mas

que não dão ponto nos clubs de dansae nos cinemas, são o que se podechamar de levadinhas da breca. Ondeestão estão pulando ou dansanào,duas cousas que aliás para ellas seresumem numa só, pois as meninasI, como tantas outras diabinhas,dansam pulando. A's vezes, acontectambém estarem cantando. E' princi-palmente quando brincam de roda quaellas preferem cantar.

Ainda uma noite destas, como í

zesse calor, foram para o jardim, foi-maram uma roda e, correndo con 3

endemoninhadas, lindas como flore. ,córadas como cerejas, puzeram-se i

cantar em coro:

0 pobre do pilingrinoQue vae de porta em porta...

E o primo Tônico, bacharel m

direito, ajudava:

0 pobre do pilingrino...

Dr.-J. A. de Mello Nogueira.dando letra em Paris

-=^1^="

xx^j^vwB&^àrz •*-•»¦¦

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O attentado———¦ -— ¦——¦i

f- ¦/ .**-**1^^-~ ^-»JZ-~—ru~i*r-^-.—«r** **rf»-**ln I L . Cl" l*r**»****«*********r*» •*mmr"...-TZXr-yrA^X-23ZCXm'r. ¦' i ——i ¦*¦» » ' ¦¦'***->'

Rivadavia: Viu. marechal, como o Zé - povo eüguliu a fita?...

Edificante final de um artigodo Rotellini na «Platéia»:

«Quanto ao correspondente Whital,basta o seu nome para condemnal-o.E' claro que o barril acima referidofoi por elle próprio jogado ao mar,depois de exgottado todo o «whisky»que continha. E elle devia ter bebidotanto, nessa noite, que chegou a con-fundir um bonet de marinheiro comuma torpedeira italiana!

A' tua saude, por Bacco!» m;:::"Que franqueza! ¦" *¦ *

O dr. Sampaio Vidal vae receberuma grande manifestação de noivose futuras sogras, em signal de rego-sijo pela circular com que s. exarremoveu do caminho uma pedra emque todos os condidatos ao casamen-to machucam os callos: a gorgetàao juiz e ao escrivão.

Abolindo essa gorgeta, s. exa. con-tribue [poderosamente para o povoa-mente do solo.

Os celebres emolumentos gorgetas.Dar gorgetas aos «garçons»,,E' costume, è natural;Mas ao juiz dos casamentos,Não tem geito, não tem sal.

NAS MANOBEAS DO EXEBC1T0

u 11 m 11Gato escaldado, na Allemanha, tem medo d'agua fria,

no Brasil

i ¦ ^- ry^Z ^^""^ 1!s^m '^- ''iPm^—*^~ * i*\/^tZX-L~^>-':)

m ^^ J :;O bestia do marechal

Nervos íracos, esgotamento: TVjpí? VIIa Amental on phisico? Tomae 1\L/1Y" V 1 Iri

¦

-rn? —

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-«ferid Si£^^S^5SS(_i~«

MODHíOSB^PROSA^VERSÒ |Jm niilhãO t plCO

poot = BallEstava eu um dia nestes ali no café do

Cardoso, tomando muito pacatamente o

meu café, quando irrompeu o meu amigo

Potóca :Oh Anselmo, você come vae ?

Eu, incrédulo:Não sei.

E elle :Bem mostra você que está tudo er-

rado. Pois então üm homem não sabe co

me vae ?Não sei como vou. E citei-lhe Scho-

penhauer, Budha, Saturnino Barbosa e con^

selheiro A. Cancio, oa quatro autores quemelhor traduzem a aspiração nirvanica do

homem.Os platanos do largo do Rosário estavam

nos seus lugaresE o Potóca:

Sim, tudo errado. Onde se viu o Cor-

reio Paulistano, orgam official do partidoRepublicano e do governo de S. Paulo,

publicar «reclames» de «foot-ball» na pri-meira columna da primeira pagina? Des-

graça das desgraças ?Eu, malicioso :

Desgraça das desgraçaslEaccompanhandocom os olhares as evo-

luções que o furo bolos do Potóca descre-via no ar, deixei-os cahir sobre as fatidi-cas letras: «Foot Bali! Sim era bem ver-dade ! E fora eu c Bárbaro que assim cons-

purcáva a Primeira columna.Os platanos do largo do Rosário conti-

nuavam nos seus lugares, agolhando.I Subi to/inspirado, agarrei a mesinha, ar-

ranquei-a do pavimento e dei com ella nasynagoga do Potóca.

Ê elle :Que fizeste, Anselmo ? Que è isto ?E" o triumpho da Força, da Força

que rege os mundos ; é a victoria do mu-

que, o Muque regenerador da Humanidade, thermometro da civilização e gloriados povos.

Potóca, tu ès um infeliz — continuei eu— tu és um desgraçado, tu não tens Mu-

que. Escanifrado Potóca, tu symbolizasuma raça de magricellas e amarellentos. In-feliz Pátria 1

E chorei.Fora, os platanos continuaram a agolhar.— Potóca, — prosegui eu com a voz

molhada de lagrimas, — o Brazil está ábeira de um abysmo: ninguém mais tem

Muque. A começar pelo presidente da Re.

fiublica, pobre hemorrhoidario sem museu-

los, até o ultimo dos brasileiros, o povoestá desfibrado, esbodegado, escanzellado ,pesteado.

Se eu fosse presidente da Republica,upprimia as eleições: sustituia-as por-

grandes torneios de força physica, em qu©as vencedores seriam os escolhidos paraos mais elevadas posições. Honra aos Mu-

cudos1Entretanto, ponderou Potóca, não è

preciso ser presidente da Republica para.

pôr as suas idéas, em circulação.Ah 1 exclamei Tenho nm projecto,

um projecto - mãe, que, a ser executado,elevará São Paulo à categoria de Cidadeda Força, Fortaleza da Energia. O meu

projecto assumirá a forma de uma simples

emenda ao plano Ia remodellação da cida-

de. Derrubado todo o Triângulo e arraza-das as adjacências num raio de meio ki-

lometro, faça-se nessa vasta área um cam-

po de «Fòot-Ball».E' o único meio de retemperar esses

paulistas esqueléticos que por ahi pas-seiam.

Ouvia-se o barulho dos platanos afro-

chando.Chamei o «garçon», intimei-o a direr-me

quanto era a despesa e de-lhe um cacha-

ção por ter demorado a responder-me. Sai-

mos, eu e o Potóca.Os safados dos platanos continuaram

nos seus Iogares. Tive gana de quebrar-lhes a cara. Mas como platano não tem

cara, dej um pontapé na do Potóca, quesaiu ganindo.NOTA

O autor dos Modelos em prosa e versodeclara ao respeitável publico que inter-rompera as suas admiráveis imitaçõesdos estylos dos nossos escrevinhadoressò e só por ter percorrido toda a escalados ditos algozes da humanidade soffre-dora, desde o sr. João Grave (edição ai-facinha do João do Rio) até o sr. JoaquimAntunes, redactor-chefe da secção livredo Estado. .,

Como, porém, hajam apparecido noCorreio Paulistano uns artigos de nmcollaborador novo, Anselmo Pimentel,cujas iniciaes denunciam o nome authen-thico do chronista, os Modelos em prosae verso, saudando o retorno do inteih-gente vereador ás clássicas e desmorali-zadas pugnas jornalísticas, deram-se pree-

, sa em acolhel-o nesta columna, Pantheondos que garatujam para os jornaes.

Ainda se não desfez a impressãode pavor causada pela insólita lem-branca que o sr. Jorge Clemenceau,ex-chefe do governo francez e ex-con-ferencista ambulante, houve por bemtornar publica, a ver se nos abiscoitavaum milhãozinho de francos, fora os

quebrados, para fazer propaganda deSão -Paulo na Europa, mandando ati-rar ao povo, de dentro de aereopla-nos, reclames da nossa civilização.

Mais de um milhão por isso! OFerramenta fazia mais barato. Per-

guntem ao fabricante do Pnrgen.O que nos apavora não è vermo —

nos equiparados, no diabólico pro-jecto do sr. Clemenceau, a drogasmedicinaes e outras coisas. E' vermosa que ponto desceu o decoro dos governos, para um ex-presidente de mi-nistério ousar incumbir-se do papelque representou.

Sirva isso de lição aos nossos pes-simistas. Sem falar nos grandes está-distas do Império, homens acima de

qualquer confronto, consideremos os

mais desprestigiados da Republica,Nenhum se fez caixeiro-viajantenem agente de annuncios. E o sr.

Clemenceau, depois de haver sido ven-

dedor ambulante de anedoctas, quizfazer-se contractador de reclames.

Salve o governo Paulista de um

tombo mortal o tombem de ministe-res, impedindo que desça a collar

cartazes pelas esquinas o homem que

punha orelhas de burro (i) nos gover •

nantes do seu paiz, derrnhando-oscom rasteiras e outras capoeiragens.-

Chico.

Joao Felizaè JunioDiplomado pelo Mackenzie Colle-

ge. da Universidade de New-York.

prepara alumnos para exames de

admissão ás escolas superiores.

nações á raa Direita, H sa'a n.

HORLSCICS MAITED MILKCom a Sande das crianças não se brinca.= Dac-lhe HORLICK'S.

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Cd ç^. \mM gg mil jgg ^^kÍJ^Q'_!!^ K§J_y_=_L^jaip £>

0 "PIRRALHO" NA ACADEMIAPerfis Acadêmicos

G. DE A. P.Rapaz alto e insinuante; cabeça

castanha, bigodes quasi espumantesa ensombrarem nma bocea bonita combellos dentes brancos.

Ha em sua physionomia esse quidque revela a superioridade do espi-rito.

A testa ás vezes frizada de tresrugas typicas desce n'uma recta dalinha dos cabellos até a parte supe-rior dos olhos côr de azeitona, ondese amolda em duas saliências.

Tem talento de sobra esse bohe-mio descuidado e modesto.

E' dotado de extraordinária pene-tração e deapuradissimo gosto artis-tico. Observador incançavel, tem apreocupação instinetiva de devassaro avesso dos homens, procurando-lhes na profusão das palavras, nasmodalidades do gesto, nas maneirasdo olhar, na extravagância dos ha-bitos, os segredos da compleição psy-chica, as preponderancias de tempe-ramento, as coisas intimas do sermoral e intellectual.

Quer sempre achar a nota domi-nante, a característica de tudo; etanto o attrahe o estudo da linha naforma material como a pesquiza dalinha espiritual dos indivíduos; emtudo procura relações, corresponden-cia e harmonia.

Dão lhe essas faculdades innatas,ampliadas pela cultura, ura notávelvigor de critica e as mais felizesdisposições para realizara sua bellavocação de artista.

E' um principiante de eseulptura.Por emquanto ainda não se revelou,mas.... si trabalhar... garantimos oseu exito.

Por tudo isto e pelo seu enormecoração, que só constrangido lhe con-

m ATS. José

O sr. Jean Carrére, numa carrei-ra, discursou tripolinamente perantevinte ou trinta italianos, que, nãosabemos si por ser chie ou por des-fastio, resolveram ouvir a voz suavedo orador francez, em vez do tilin-tar irritante de todos os dias dascampainhas dos cinemas.

Naturalmente o sr. Carrére teveuma grande decepção ao vêr que fa-lava a meia duzia de indivíduos, pois,elle devia estar convencido de que opatriotismo dos italianos de S. Paulo

sente seja elle tão mordaz na saty-ra; é que todos o querem e se en-cantam a ouvil-o, no desataviado desua palestra clara e encantadora, oudiante do trágico empolgante de umincêndio adventicio, pela madrugada,ou noites inteiras a volta de umamesa etre copos de madeira, ingeri-dos devagar.

Diabrete.

IndiscreçoesDizem que o Dolor de Brito Fran-

co anda tristíssimo porque perdeu oseu tempo no espectaculo do Badiumsabbado passado. Ella foi, temos cer-teza, mas... não sabemos, não sabe-mos o que houve que tanto o an-gustiou...

Que seria, meu Deus ?...

* *

Recebemos o seguinte despacho te-legraphico:

«Consta acadêmico bigodes loiros,nome ailemão, profundamente appai-xonado.»

Quem será?... Estará mesmo aman-do assim?...

Aguardamos novas informações.

—Tens reparado como o Abel deAguiar assovia bem?

—Justamente, admirável!--Coisas como estas è que me dei-

xam indignado...' — Como quaes ? Explica te.—Pois não te revolta o governo

não o mandar para a Europa estudarassovio ?

Nota da redacção — Não achamosrazão para tamanha indignação dosr. Benjamin, o goyano, visto como oAbel ainda um dia deste foi supplan-tado pelo joven Porchat, que exe-

não deixaria de se manifestar, fortee brilhantemente, numa oceasião tãopropicia.

Entretanto, tal não se deu e o jor-nalista francez foi ouvido, quasi queunicamente, por aquelles que antesde entrar num theatro... não preci-sam conversar com o bilheteiro.

Mas, voltando ao nosso assumpto,achamos que fizeram muito mal osque não foram ouvir a palavra agra-davel e fluente de Jean Carrére, queé um disenr fino e tem yérve gau-leza p'ra burro, como se diz aqui.

Em todo caso... podia ser pêor...^^^^^^^^^HaHaHaBH^HHH^M__-_-D__«_-H

FUMEMConquistas de Stender

cutou com os beiços um trecho diffi-cilimo da Bohemia.

*

Ladrão de gallinha... assada

Na noite de segunda-feira passadao sr. Faria, proprietário do Pontodos Bohemios, na freguezia do O', te-legraphou para a Policia Central, de-nunciando o roubo de uma gallinhae dando os traços do ousado e vio-lento roubador.

A policia está na pista; o Pirra-lho dá um prêmio de 6$0Ò0 a quemdescobrir o auetor desse indigno at-tentado contra a propriedade comes-tivel do próximo.

* *

Ànniversarios

A 28 de setembro, o sr. SartiPrado festejou pomposamente o seuanniversario natalicio num dos sa-lões térreos do Bar Baron.

O luxuoso aposento achava-se ri-camente ornamentado; o menu foi de-licado e abundante. Entre os convi-dados notavam-se vultos dos mais distinetos da Academia.

A elle nossos parabéns.

Recebemos, tachygraphado, o dis-curso que o sr. Chichorro Netto, pro-nunciou do alto de um andaime, emuma praça publica, á meia noite, nabella cidade de Descalvado.

E' uma notável peça oratória, emque o illustre representante das elas-ses armardas revelou mais uma vezseus altos conhecimentos de historiae sociologia.

Citou mestres como Spadoni, Cam-brinus, Fasani, Pinoni e outros.

Agradecemos.

Polytheama

O velho theatro da rua de S. Joãocontinua a apanhar boas enchentes,pois o nosso publico não se cançade apreciar os artistas da «SouthAmerican Tour».

As estréas da semana agradarammuitíssimo e os applausos foram dis-tribuidos a granel.

Casino

Sempre concorridissimos os espe-ctaculos deste music-hall.

Os habitues apreciam immensamen-te todos os números do variado pro-gramma e applaudem sempre sem re-servas.

__.,.

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Ptt)cKU^ ütçraW.f.-

Xornal allemongsRettator-refe Broíezorr Peterslein |§ft

Anno zecunto

I úmero zínguenda e Irez

Zinaturra: tois lidros

zerfexes =

Zan Baulo, zingo te oudupros te nofezendos toze

O vôrza milidarEsdudo gridigo gombarradifo

Esdà ung goise uniferzalnien.degonhezido gue, na indeiro munto,nong dem a eqzerzida dandomendefalorôsso gomo no hímberial Alie-manhes.

Mais, borrem, eqzisdem muides be-zôaz gue nong èsdòtg guerento gur-far-ze teante tô eíltenzia tos goisese nécam denàzmende, nialfataraende,a intisgutifel botêr tô Allemanhes.

Gue goise vassêr no dal gásso ?Ung goise zòmende — mosdrar báraelles, íissifelmente, cravigamende,que o himberial Allemanhes, o Kai-serlich-Armee, esdá o melhor e amais pônide.

Zim zenhor e gomo nong ?Dem ondra baiz gue bozúe a uni-

vórme dão pônito gue o ollemong?Nong zenhor! Dem ondre zoltato

mais crante, mais maxesdôsso ? Nongzenhor1 Dem oudre nazong gon aeqzerzido tão numerôsso? Nong ze-nhôr 1 Bois endong esdá gláro queo Allemanhes esdá a brimeirro.

E eu esdou ajanto pon gue nin-guem esdá vazilidando, borguê esdáberricôsso pringar gon os allemongs.

O Vranza gue doma o guidato,borguê, gomo brófa irrevcliiáfelmeii-de a tesenho te Schmidt, o tivêrênzaesdà maior do Vranza barra Alie-manhes, guê te Prassil barra Vranza...

Peterslein, ¦maxòr em gomizão...

te brobacanta

|^%M^%WMMM_A i<^i»»«^M»

As anãos na BolyãeamaGomo esdá gonhezito, na deadro

Bolydeama esdá o—droubete anãos,gue esdá vassento a zuzesso belozimbles.vagto gue as beguenos ho-mens e as beguenas mulheres esdádôdos allemongs.

Esde nug vagdo gollozalmende im-bordande e indisgutivemende zicuivi-

gadivo, bois fêm avirmar mais uma fezgue o gue esdá allemong, nong vásmal gue esdá crante ou begueno,esdá a melhor na indeiro munto!'

E zi as anãos nong era dôdos al-lemongs, o gue esdaria agondezento?Zimblesmende esdes vagtos ticnos tedôda lastima: brimeirro nong esda-ria hafento gombrehenzão bozifel en-dre as inderbredes tos drapálhos, boisguê zi une esdà inclêss, a oudro ruzo,a oudro ausdriágo, nong esdão den-do o mesmo lincua, nong zérdo? Enong dendo o mesmo maneira teva-lar—guê zi esdá o allemong, esdá omais mafiôssa—nong esdá bôzifel tehafêr gombrehenzão (vagto gue esdáa gasdlco te Teus, borgausse to dôr-re te Papel, gue esdá o vpgdo his-dôrico), zi a minho razioziiDJ é egzag-do; nong bode esdàr egzi dindo o in-derbredazão e gonzegn üle ezssegu-zão (azim raziozina a lilusdre TogtôrA. Ganzio); secunto) zi nong eramdôdos allemongs, gomo esdarriam bo-dento vaiar a hesbanhól e a prassi-

. leiro? Te maneirra alcuma, bois esdámais glarro gue a zól guando nongdem eglibze, gue o fagultate de bo-

li/clodía (egzbrezão ta togdor Xôda-Xôda) esdá crantemende, esdubenta-mente tessenfolfito nos vilhos tô him-berriál Allemanhes. Esdá zerdo gueuma allemoug esdá gabáz te vaiar aidaliano, a vrazês, a bolago, a ruzoa bordoguêss, a jinêz e dôdos os ou-dros lincuas egzagtamende gomo ziera nazito nas tigdos baizes. Brôvagapal te ésde avirmazong, esdá êsdenodizia, esdão as drapálhos te dandoillusdre zenhor von Peberslein, es-gribdos gom o admirrafel gorrezãote crammadiga, ordocraviga e vone-diga.

Endong esdá glara gue as anãosesdá illusdre e tisdingdos belo vágdogue esdão allemongs.

Esdá tieno te nodar-ze a gomigozenhor Emilio, gue tix dão pêm: *0

pá-ná-ner-re gon mui-des pánânes—Os ganzôes barra a lua, edz.

Bárfa as illusdres badrizios,Birralha enfia uma aprazo.

FUMEMLuzinda de Stender

^^m0^mmmmmmmma^pmmm^^^m^m^mmm^^^*^^*mmmmmmmmmm^B^n^^^^^'^m^

Í

_,,_M-,—^•—m^——^—m______m*mt~WtK^BBOA..k I IHÜ ¦ W¦ I»I mWmm—mm—M^^~ "_"";" ^^— .

Travessa do Commercio, 8

Serviço especial em Cervejas

PAULOS.Chop Germania m ISi

,_____Mi._U0!'

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No^Polytheama Hospede illustreUi mu. JJ JJ_l___-nni r- ti... mmmaaamm !!¦•*-- "!'"•'.. """* '" ''"J"'..^.

0 maior suecesso da semanaJEAN CARRÊRE

As cartas d'abaixo Piques

0 XX Settembre - Primiere non tenia a Itália - Chi fiz a America fui o Gristoforo Golombo, ma chifiz a Itália fui o Quaribaldi - O insercito alibertadore ¦ Tenia també a «briosa»

-OGiuIitti - També o Dante fiz a guerra - Altros appuntamenti.

Lustrissimo Ridattore du «Piralhu»

O XX Set-tembre é umastoria che fiza Itália.

Si signore,pur causa cheprimiere a Ita-lia tenia unaspurçó di pida-cinho ugualicome Zan Bao-lo chi té o Bil-lézinho, o Bó

Retiro, a Friguezia do O', a Bixigaecc., ecc.

Tambê lá tenia Vinezia, Napoli(dove tê a Camorra), Roma, o Visu-

Tfflií

vio. a Toscana, dove sono nato io,o distritto do Po i maise unaspurçó.

Inveiz lá, cada lugaro tenia unoGuvernimo independento che non da-va satisfaço p'ra ningué, differentecomo indo o Brasile, che tuttos osmondo stá d'imbax'o as ordine duHermese da Funzega.

Inda a Toscana, che è a mia ter-ra naturale, chi commandava era ominho avò.

Aóra inveiz nò! Chi manda inzi-ma a Itália è u Rè, co Giulitti i coFerri.

Ma si non tenia o Guaribaldi, uh!che speranza!! pur causa che fui oGuaribaldi che fiz a Itália.

Aóra io vó racuntá come fui cheillo fiz a Itália.

Come io si dexê scrivê a vezepassata illo vignó qui da Zan Baolo,pigô a guerra co tenente Gallinha ico primiere battaglió i fiz o «settesettembre» Disposa illo c'oa Annitai tuttos compagnero e io tambê s'im-barquemos nu Principessa Mafaldai fumose s'imbora p'ra Itália.

Quano xiguemos lá, uh ! mammamia !! che sbornia! Tuttos mondofaceva a tervençó. O Hermese daFunzega che in quello tempo eroGuvernatore da Galabria fui afazê atervençó inzima o minho avó, ma ominho avó surto caxorro brabo atraizdelli. Aora o Hermesse da Funzega

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———

-C _^p-= Kl ^^i^^>HBIIÍP

COISA5 DO ECLIPSE• ... -R^n__l m Suas9aventuras e desventuras.

0 astrônomos estrangeiros no Brasil — òuasavem

^V _J^ '"v"'

li -¦/$¦¦ ^V \ ^^ ^L \\ A v/ i\

5} O antropóphago Hermes devorando a constitmçâo

a. O . acione Pinheiro; de clava em pnnho, gmgando - 7) O

S %ã Tc, seufeticM - 8) As senhoritas Iracema, Lmdoya

Xma delSLÍ CL oWa.fco. as ftofemfe. gozam, como

diz o Alceu.

Atraize de io iva o Giolitti tucanoa gorneta e o Guaribaldi c'oa Amttaamuntado d'abax'o um bunito cavalloche fiz presento p'ra illo o minhoavó.

disgambô uguali como si tenia avacca braba. ; . . ,

Disposa che io giâ xigue la vignotambê o Luigi Vampa pur causa dafazê a sbornia co minho avô, ma,10dê co gatto morto inzima delli 1ganhe a battaglia.

O Guaribaldi inveiz stavo moltodiscontento pur causa di tuttas istasdisordine e arrisorvê di fazê a nu-nificaçó da Itália.

Aora fumose io, co Guaribaldi 1 aAnitta p'ra fora do mundo, pur causadi cava os surdado.

Tuttos mondo adderiro. .També a briosa di lá, che era

cumandanto generalo o garonelloSpingarda, che stà facendo oggi oministro dá guerra.

O Giolitti adderiro tambe. Aoraurganisemos o insercito libertadoree marxemos sopra di Roma. Io tuiinda a frente puxando a bandiera.

Tudos lugaro che a genti pas-savo u povolo bateva as parmac'oa mon p'ra noise.

Fui ista vese che io acunheci aJuóquina i piguê di anamurá p'raella. A Annitta si fiz a proteçópranoise i quano cabo a guerra 10 sicase c'ua Juóquina.

Ma cume iva racuntano, noise mar-xemos ingoppa os appraso vibran-timo du povolo té infronte a gazadu Guvernatore.

Quando xiguemos là o Guaribaldisi fui inda a frente i gridó :

— Ohi Guvernatore dimezza pat-taça! ché pagná puli aqui!.^

Aora vignó o Guvernatore 1 unas-

LAGO TRANQÜILO

(Pfiél)

Tranqüilo repousa o lago!Dormitam os passarinhos;Murmúrios, trenós, afagos...

Movem-se os ninhos.Deixa a noute seu profundoManto de estrellas mais lindo;Doce sonho vae cahindo

Sobre o mundo.Tranqüilo repousa o lago!Cicia pelo arvoredoO santo sopro de Deus;

E ha no segredoDas margens altas, soturnas,As fundas águas olhando,Humildes flores rezando

Preces nocturnas.Tranqüilo repousa o lago!Nas alturas sem pezares,Abrem estrellas radiantes

Calmos olhares._ Tambem tu, que amas a paz.Meu coração em sigilo,Como este lago tranqüilo,

Repousarás.

CUcum*' WM

FUMEMConquistas de Stender

purçó di surdado i pigamos di prin

^S^ialcHe sbornia!També o Dante fiz a guerra.O Guaribaldi gridava: - Curaggi

pissoalel che si noise agagna 10 do

quinhentó in nikre p'ra cada uno4

Aora tuttos noise fiquemos ugualicome o lió. In meno di duo minu-to tuttos nemigo disgambaro.

Intó o Guaribaldi trepo inzima a

gianella du palazzo du Guvernimoe fiz a unificaçó da Itália.

Inda a battaglia murre quattr s

garibaldino e ottantatrem.lla nemi-fos, uguali come inda a guerra duFanfulla c'oa Dribolitania.

Io ganhe quatordice medagua,Juó Bananére

Capitô-tenento inda a briosa

FUMEMHollandezes de Stender

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