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EDITIONS EDOUARD GARAND

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EDITIONS EDOUARD GARAND

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VOLUMKS PA.UUS DANS L A COLLECTION

1 - L ' I r i s B l e u ( 2 i è m e é d i t i o n !

2 I,** M a s s a c r e d e L a c h i n e ( é p u i s é )

3 M a c o u M î l e M u n d i n e <3e e d . 7 5 c t

i L e s F a n t ô m e s B l a n c s ( é p u i s é !

5 I . ; . M N i s s i - r 2 i e m e é d i t i o n 7 5 c i

C G a s t o n C h u m b r u n f é p u i s é »

7 L e L y s di- S a n g ( é p u i s e i

H L<* S p e c t r e d u R a v i n ( 2 e é d i t i o n i

9 L e M é d a i l l o n P î i t u l ( • • p u l s é i

10 I . ' A V . M I ^ ; . ' d e S t - K u s t u c h e " > é d

n N V P M U

12 F i e r t é (Je R a c e ( é p u i s é )

13 R o s a l i e i L ' i e m e é d i t i o n »

14 î,:t R e v a n c h e d ' u n e R a c e ( é p u i s é »

1.'. L ' K x jiht t r i c e i é p u i s é »

i<; L ' A s s o c i é S i l e n c i e u s e

17 T . ' O m b r e d u l i e tr r o i ( é p u i s é » .

18 L a l i e s i u * r d ' A m o u r . ' en r é é d l t i o n 1

Ht L e G r a n d S é p u l c r e B l a n c

20 L e - , C a c h o t . t d ' H u l d i m u n d

21 L a C i t é d a n s l e s F e r s

22 L a ' l i t v e r i i c d u I M i i h l i -

23 L e T r é s o r d e B i g o t

24 L e P a i n o l e 1 1 8 : 1 7 - 3 8 )

25 . L e M o i l q u ' o n V e n u e

2 fi. L e M a n e ) i n i d e F r o n t e n u e

27 F l e u r L o i n t a i n e

2H L a C e l u i l i r e F l é c h é e

2 î ) . L e B r a c e l e t d e F e r . ion r é é d i t i o n i

30 L a D i g u e D o r é e

• L e K o t i i ' i il d e s Q u a t r e »

31 L a I l c s i K - e d e H i , l n e

32 L e L u l l e u r

33 . L e S l e g r d e Q u é b e c

34 L e M y s t è r e d e s M i l l e U l e s

35 L e D r a p e a u B l a n c

3fi L e s C a p r i c e s d u C o e u r

37 L e s T r o i s ( i r e m u ! t e r s

3H. L ' i m p e r u l i l e e d e l ' I I n t î a v i i

39 L e M v s l è r i e n x M o n s i e u r d e l ' A i g l e

40 L e M e n d i a n t . N o i r

41 L ' e s p i o n f i e s H a b i t s R o u g e s

42 L ' K i n p o l s o i i u e u r

43 L e C a p i t a i n e A r u m é l e

44 L e M a s M i e r c ( t a n s l e t e m p l e

45 l . ' K u j n l e t i s e

40 L ' I l e a u M a s s a c r e

47 . L a P r i s e d e M o n t r é a l

48 J e u n d e î l r é h o e u f

4f» L a F o l l e d e l u P o i n t e d u M o r t

50 L a B e l l e d e C a r i l l o n

M L e s A v e n t u r i e r s d e l ' a m o u r

52. L e s e c r e t , d e l ' o r p h e l i n e

53 L a C o r v é e

54 M o i s - M i n i s t r e

55 R o e u l s R o u x

5(1 L a m y s t é r i e u s e I n c o n n u e

57 . L a P e t I l e M a î t r e s s e d ' F c o l e

58 L e T r i o m p h e d e l ' a m o u r

5il L a C r i s e

H0 L K c h a r a n t l S a n g l a n t

( I l . L ' H o m m e m i x d e u x V i s a g e s

fî2 L e C r i m e r l ' u n P è r e

(13 L a R é s u r r e c t I o n f in C o e u r

(14 L ' F t . r n n g e M u s i c i e n

15 L a F i n d ' u n T r a î t r e

( i ' î . L e M i r a g e

6 7 . — L a f l a m m e q u i v a c i l l e

fifl. L a V a l i s e M y s t é r i e u s e

(19 Ta- P o n t . R o u g e

70 C e l l e q u i R e v i e n t .

71 L e % A m o u r s d e W . B e n j a m i n

72 L a P e t i t e C a n a d i e n n e

P a r J. E . L a r i v t è r e

P a r X X X

P u r S . M M a t h é

P a r A / v L . i R o c h e l o r t

P a r . J e : i n F e r o n

P a r J- F S i m o n

P a r H e n r i D o u t r e m o n t

r » r M m e A . B . L a c e r t e

P u r . J e a n F é r o n

P a r A n d r é J a r r e t

P ; i r H e n r i D o u t r e m o n t

P a r J e a n F e r o n

P a r M i n e A . B . L a c e r t e

P a r A n d r é J a r r e t

P a r J e a n F e r o n

P a r J . E . L a r i v l è r e

P a r M m e A . B , L a c e r t e

P a r J e a n F é r o n

P a r E m i l e . L a v o i e

P a r J e a n F é r o n

P a r U b a l d P u q u i n

P a r J e u n F é r o n

P a r A l e x a n d r e ï l u o t

P a r J e a n F é r o n

P a r U b a l d F a q u i n

P a r J e a n F é r o n

P a r F r a n ç o i s P r o v e n ç a l

P a r A l e x a n d r e H u o t

P a r M m e A . B . L a c e r t e

P a r U b a l d F a q u i n , A l e x a n d r e H u o t ,

J e a n F é r o n e t J u l e s L a r i v l è r e

P a r J e a n F é r o n

P a r U b a l d P a q u l n

P a r J e a n F é r o n

P i t r P i e r r e H a r t e x

P u r J e a n F é r o n

P a r U b a l d P u q u i n

P a r J e a n F é r o n

P a r A l e x a n d r e H u o t

P a r M m e A . B . L a c e r t e

P a r M a r c L e b e l

P a r J e a n F é r o n

P a r J e a n N e l

P a r J e a n F é r o n

P a r U b a l d P u q u i n

P a i M a d a m e C r o f f

P a r P r o s p e r W i l l a u m e

P a r J e a n F é r o n

P a r J e a n F é r o n

P a r L . D u b o i s - M c C a b e

P a r J e a n F é r o n

P a r H e n r i D c y g l u n

P a r A n d r é J a r r e t

P a r J e a n F é r o n

P u r M a d a m e A . B . L a c e r t e

P u r J M . L e b e l

P a r U b a l d P u q u i n

P a r M m e C r o f f

P a r M m e G r a v e l l n e

P u r F . P r o v e n ç a l

P u r J e a n F é r o n

P u r J e a n F é r o n

P a r J e a n N e l

P a r G u v N e r n e r

P u r J e a n F é r o n

P u r J e u n F é r o n

P a r U b a l d P - i q u i n

P a r J e u n N e l

P a r J M L e b e l

P a r A l p h o n s e L o i s e l l r

P u r M m e K. C r o f f

P a r J . M . L e b e l

P u r J . M . L e b e l

Prix, rhaque volume: 25 cents.

LE R O M A N C A N A D I E N

E D I T I O N S E D O U A R D G A K A N D

1423-1425-1427 R U E S T E - E L I S A B E T H

Casier Postal 969,

Par la mal le: 30 cents.

M O N T R E A L

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MENESTREL UN ACTE EN VERS

PAR

ARMAND LECLAIRE

DICTION CANADIENNE

Prix : 25 sous

LE THEATRE CANADIEN Editions Edouard Garand

1428 - 1425 - 1427 rue Sainte-Elisabeth Montréal

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DU MEME AUTEUR, A LA MEME LIBRAIRIE

Entre deux civilisations. — Pièce en 5 actes.

Le petit maître d'école. — Pièce en 4 actes. (Pour hommes seulement).

SOUS PRESSE

La fille du soleil. — Pièce en 4 actes.

La divine pécheresse. — Pièce en 1 actes.

Laurier! — Pièce historique en 5 actes.

Le démon de l'amour. — Drame en 4 actes.

La Vierge des bouges. — Drame en .5 actes.

Fleur d'Irlande. — Drame en 4 actes.

Iéna! — Pièce en 2 actes, en vers.

L'enfant de la faute — Pièce en 4 actes.

Châteauguay! — Pièce historique en 5 actes.

Le coeur d'un Métis. — Drame en 4 actes.

Les fils de la Confédération. — 1 acte, en vers.

Le snobisme canadien. — 1 acte, en vers.

Crime héroïque. — Drame en 4 actes.

En pays étranger. — Pièce en 5 ( actes.

Coeur de maman. — Drame en 4 actes.

La criée. — Comédie en 1 acte.

J,e phare. — Drame en 1 acte.

Le Noël des loups. — Drame en 1 acte.

La torture d'aimer. — Pièce eh 3 actes.

Le cri de la chair. — Pièce en: 4 rotes. ! :• . '

Les éteignoirs. — Pièce en 4 actes.

Tous droits de publication, de traduction, reproduction, adaptation au théâtre et au cinéma réservés par

Armand Leclaire

1981

Copyright by Armand Leclaire, 1981.

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LE MENESTREL U N A C T E , E N V E R S

PAR

A R M A N D LE C LA I BE

La scène se passe au XVe siècle, sons Charles V I I . Petite cour intérieure de château moyen-âge, toute inondée de soleil. Au fond, un mur crénelé, avec porte à claire-voie au centre, en défend l'entrée. Au fond gauche, l'une des tourelles du château, avec fenêtre praticable donnant à demi sur la campagne. Sortant de la coulisse, premier plan gauche, un mur, couvert de mousse et de lierre, percé d'une arcade basse, traverse la scène obliquement et s'arrête à la tourelle. A droite, lisière de bosquet. Au premier plan, plutôt à droite, un banc de pierre adossé à un vieux chêne dont le feuillage le préserve des rayons du soleil. A l'horizon, silhouette de château fort.

PERSONNAGES

Une Marquise

Un Ménestrel

S C È N E I

LA M A R Q U I S E .

Au lever du rideau, la marquise, à la fenêtre de la tourelle, écoute, charmée, le bruissement des jeunes feuilles heureuses de revivre. C'est le rêve imprécis, loin­tain de l'adolescente qui contemple un matin resplendissant. L'écho, soudain, apporte faiblement ce refrain venu on ne sait d'où:

« E t la reine, toute heureuse, Pour l'apaiser

Offrit sa lèvre amoureuse Dans un ba i ser . . . »

LA M A R Q U I S E

Zéphire, ce matin, semble fait de frissons. On dirait qu'il s'arrête aux touffes des buissons E t que, porteur d'aveux, messager de tendresse, I l murmure aux Amours une nouvelle adresse. Jeune messire Avril, ruisselant de soleil, Explore bois et champs et sous son pas vermeil Que baigne la rosée aux petits yeux humides Se montrent, ça et là, quelques bourgeons timides. Mis en gaîté, le lierre, en grimpant, gracieux, ,

16 ans

20 ans

120602

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4 L E M E N E S T R E L

A la mousse murmure un mot malicieux ; Le vieux mur, rajeuni par leur jeunesse verte, En attendant les fleurs, avec eux se concerte. L a nature est troublante et déjà, sous nos yeux, Tout ce qui languissait revêt un air joyeux; L e feuillage, là-bas, déroule un tapis sombre, Mais il laisse danser les rayons dans son ombre. Les arbres n'ont plus froid, les hommes n'ont plus faim, Après le givre affreux toute la vie enfin, E t pour l'enjoliver, les coquettes fougères Out paré le bosquet de dentelles légères. . .

(Apercevant un ménestrel qui t'en vient »ur la route elle pousse un cri de joie).

Que vois-je ? . . . Un ménestrel ! . . .

(Mais voyant qu'il est épuisé, lamentable, elle s'apitoie)

Le pauvre, il est bien l a s . . . L'homme peut donc souffrir quand naissent les l i l a s . . . ? I l se dirige ici ! . . . Mais la porte est fermée. . . Il respirerait mieux sous la fraîche ramée. . . Que ne s'arrête-t-il ? Il a peine à marcher E t son front vers le sol persiste à se pencher. I l lui faut sans tarder le repos et l'obole; A l'heure où la bonté met partout son symbole Je ne puis refuser asile au souffreteux.

(Elle disparaît.)

S C È N E I I

L E M E N E S T R E L (arrivant derrière la porte)

Ouf! E n f i n ! . . . j e défaille. . . En quel état piteux Je vais me présenter . . . J'ai bien s o i f . . . Mais n'importe, Cet effort m'a conduit jusqu'au seuil de sa porte. De me savoir ainsi tout près d'elle — si près Que la brise, il me semble, a des souffles plus frais — Je me reprends à v i v r e . . .

(Apercevant la Marquise qui paraît par l'arcade du mur de gauche).

Elle, grand Dieu ! c'est elle ! Comme le jour est beau quand ses yeux le constellent!

S C È N E I I I

L A M A R Q U I S E , L E M E N E S T R E L

E L L E

Le voilà.

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L E M E N E S T R E L

L U I

Se peut-il qu'elle vienne vers m o i . . . ?

E L L E (s'arrêtant, indécise)

Mais j ' a i peur maintenant . . . D'où vient donc cet émoi . . . ? Je n'ose plus ouvr i r . . ,

(Mais sa pitié reprend le dessus et c'est d'une voix presque brave qu'elle lui demande:)

Vous cherche» une auberge?

LUI (à bout de forces)

Un peu d'ombre plutôt, pour l'amour de la Vie rge . . . ?

E L L E

Il chancelle!

(En effet, il tombe sur un genou, sa viole lui glisse des mains. Elle court ouvrir et l'aide à se relever.)

P renée mon braa, appuyea-vous. Venez là sur ce banc qu'avec un soin jaloux Le vieux chêne a couvert d'un dôme de feuillage. Vous n'entendrez ici que le doux babillage Des oiseaux. . . Vous tremble* ?

L U I

^ La fatigue.

E L L E

Ce coin

Vous invite au r e p o s . . . Vous venez de très loin?

L U I De très loin.

E L L E

Voulez-vous.. . ?

L U I (vivement).

Rien que votre présence ! Mais je crains d'abuser de votre complaisance; Si j e vous impor tune . . .

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6 L E M E N E S T E E L

E L L E

Oh ! non pas !

L U I

Non? Merci; Mon courage renaît à vous entendre ainsi Me parler doucement, sans un mot qui flagelle

E L L E

Vous vous nommez?

L U I

Jean-Luc. (Timidement) Et vous?

E L L E

L U I

Angèle.

Àngèle ! Ce nom presque divin m'aura réconforté Pour tenir le serment qu'en mon coeur j'ai prêté.

U n serment?

Oui.

E L L E

L U I

E L L E

Lequel ?

L U I

Pardonnez mà démence, J'ai juré de vous dire une simple romance Lorsque la Mort viendrait de son pas solennel Fi ler sur son rouet mon suaire éternel.

E L L E

Vous me connaissez donc ?

L U I

Madame la marquise, Vous souvient-il encor que vous fûtes conquise, — Vous-même l'avez dit, - — p a r la triste chanson Qu'un ménestrel survint vous dire sans f a ç o n . . . ?

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L E M E N E S T R E L

Vous étiez là, troublante et belle et sans escorte, Mais lui, l'infortuné, n'osait franchir la porte. . .

ELLE (émue).

Oh! si je me souviens !. . . Mais alors, c'était vous !

LUI

Anges du paradis, n'êtes-vous point jaloux?

ELLE

C'était vous, n'est-ce pas ?

LUI

Oui, c'était moi, madame.

ELLE

Votre chant, ce jour-là. m'est allé jusqu'à l'âme.

LUI

Voici l'heure pourtant de mon suprême effort Car je l'entends filer le rouet de la mort . . .

ELLE

Vous entendez plutôt le bruit d'ailes des fées Soufflant au Renouveau des chansons par bouffées.

LUI

Leurs murmures pour moi sont tristes en ce jour, Ils pleurent les saisons défuntes à l'amour.

ELLE

Regardez le bosquet qui doucement s'éveille Et des bourgeons naissants nous offre la merveille.

LUI

H nous rappelle aussi qu'après les chauds étés Il se dépouille et meurt.

ELLE

Mais, poète, écoutez: Le retour des zéphyrs égayent les ramilles, Leurs rires éclatants perlent dans les charmilles !

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L E M E N E S T R E L

L U I

C'est la gaîté factice et folk des grelots Qu'on agite pour mieux étouffer ses sanglots.

E L L E

La nature sourit sous le regard du Maître, Partout les fleurs auront bientôt fait de renaî t re . . .

L U I

Le soleil généreux veut les amnistier. Mois l'hiver reviendra, fauchant tout sans pitié, Caprice de la Mort qui, voulant qu'on la craigne, Laisse naître les jours pour prolonger son r è g n e . . . Vos yeux se sont v o i l é s ! . . . Votre front s'obscurcit! Pardonnes-moi, j ' a i tort de vous parler ainsi. J'ose évoquer la mort devant votre jeunesse, Quand Dieu veut que pour vous le gai printemps renaisse! C'est pour vous qu' i l commande au brillant astre-roi D'égayer la nature et je jette l'effroi De la nuit redoutable en votre âme craintive.

E L L E

Non, ce n'est pas eela ; mais votre voix plaintive, Hélas ! me dit assez que vos jeunes printemps N'ont pas eu de soleil pour inspirer vos chants.

L U I

Vos grands yeux aujourd'hui les éclairent, madame, E t votre voix si douce est un chant à mon âme.

E L L E (à part, troublée)

C'est la première fois que l'on me parle a i n s i . . .

L U I (faisant un effort pour te lever)

Ma v i o l e . . . il est t e m p s . . .

E L L E (l'arrêtant et courant la chercher)

L a i s s e z . . . Tenez.

L U I *

Merci.

Je vais mourir, madame . . .

E L L E

Oh non !

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L E M E N E S T R E L

L U I

Si. Ma romance E s t mou suprême adieu.

E L L E

Poète !

L U I

J e commence.

(Prenant m viole et chantant)

Entendcjt-vouit, quand la nuit Vient sans bruit

Draper les plis de ses voiles, De longs murmures plaintifs,

Où, craintifs, Percent des frissons d'étoiles ? 4 . .

Ces lamentables échos D e sanglots,

Comme une voix indiscrète, Racontent le triste cours

Des amours

D'un trop malheureux poète-

U n jour, vint ce ménestrel Au caste!

D e jeune et belle marquise, E t de ses humbles chansons,

Sans façons, Il rêva l'avoir conquise.

Son pauvre coeur l'adorait En secret,

Hanté d'amours éphémères, E t ses sanglots émouvants,

A tous vents, Contaient ses f o l k s chimères !

Puis lorsque vint le printemps, A vingt ans,

Il mourut de sa souffrance, Exhalant d'un troubadour

Tout l'amour, En lui chantant sa romance.

Lors, on entend, quand la nuit Vient sans bruit

Draper les plis de ses voiles, D e longs murmures plaintifs,

Où craintifs, Percent des frissons d ' é t o i l e s . . .

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L F. M E N* F, S T H }•'. L

E1U; arpégeait pour moi leurs t roublantes caresses . Eî toujours j e rêvais . . . ,l 'ôtais seul, exp i ran t . E t j e rêvais quand même un rêve dé l i r an t ! Mais ce rêve au jourd 'hu i , comme une bulle, crève. J e vécus de rêver et j e meurs de mou rêve. . .

E L L E

(S'at/rnaiiillaiit prr.v tir lui i-l t'entouruitt ilr ses bras.)

*

Non, vous ne mourrez p a s ! Vivez pour moi, rêvez, O mon poète !

L U I

I iél.-is ' j e ne puis plus . . .

F. 1 , 1 , F, ( suppliante )

Vivez

Maintenant (pie l 'amour a pris mon coeur pour cible >

L U I

Quo i ! l 'amour, dites-vous? Non, ce n'est pas poss ib le! C'est la pi t ié!

E L L E

L'amour !

L U I

Oli non ! n 'en croyez rien

E L L E

C'est l 'amour !

L U I

Non, madame.

ELLE Oui , j e le sais t r op bien !

LUI

Q u a n d votre nom frémit sur me» lèvre» glacées Vous tentez d 'adoucir mes dern iè res p e n s é e s . . . ?

ELLE

T u ne comprends donc pas que tes pleurs en g l i ssant D e tes yeux angoissés sur mon front lai igissant

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13 L E M E N E S T R E L

Conféraient à mon coeur comme un nouveau baptême...? C'est depuis cet instant, vois-tu bien, que j e t'aime. Plutôt que de lutter, de me broyer en vain, Je me soumets, sans peur, a ce charme d i v i n . . .

L U I (vivement)

J'appartiens à la nuit, ô petite âme exquise; D'y jeter vos seixe ans gardez-vous bien, marquise!

E L L E

Ton front même pourtant est baigné de so l e i l . . . Peux-tu parler de nuit en un moment pareil ?

L U I

Malgré cette clarté mes amours éphémères Ne sont faites que d'ombre et de folles chimères, Elles vont se former en cortège joyeux Pour escorter mon âme à la porte des deux.

E L L E

Non ! je la retiendrai de toute ma tendresse !

L U I

De vos yeux seulement donncK-lui la ca resse . . .

E L L E

Ingrat! tu voudrais donc me quitter maintenant?

L U I

I l le faut pour nous deux ; j e ne suis qu'un manant.

E L L E

Mais ce premier amour en mon âme surprise S'enracine déjà, m'enveloppe et me g r i s e . . . Puisque j e t'aime ainsi, dans ton obscurité, D'un regard plus vivant fais-moi la cha r i t é? . . .

L U I

I l est trop tard ; j e veux, — n'en ayez pas de crainte, — M'en aller sous vos yeux, dans votre chaste étreinte. E t ce sera là-haut l'infaillible rançon D e mon inopportune et menteuse chanson, Car j e n'ai plus d ' amour . . .

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L E M E N E S T R E L 18

E L L E

(lui prenant la tête et h regardant mu fond dt* y fax)

Oui, tu m'aimes encore!

LUI

Non!

ELLE

Tu m'aimes!

LUI (faibli t tant)

N o n . . .

E L L E

Tu m'aimes!

LUI (grui).

Non, j e t'adore !

ELLE (triomphante)

Tes yeux me le disaient ! . . . Tiens, reçois ce baiser Qui s'adresse à ton âme et saura l 'apaiser . . .

LUI

Mon cher amour !

E L L E

Ah Dieu ! que c'est bon d'être aimée ! . . . Chantez, petits oiseaux qu'abrite la ramée, Chantez! chantez! chante»! car l'amour vous entend! E t toi, mon beau soleil, ô gloire des printemps, Maître de ce qui naît et de ce qui doit naître, Vainqueur resplendissant des choses et des êtres, Eclaire à tout jamais nos rêves infinis! Vous, brises, désertez pour un instant vos nids Qui tressaillent au sein du calice des roses, Apportez les secrets de leurs grâces écloses, E t leurs tièdes frissons dont vous vous parfume» Qui s'exhalent, troublants, des qu'ils se sont aimés! Anges de Dieu, gardiens des amours éternelles, Vous qui voyez nos coeurs couvrez-les de vos ailes !

LUI

Les anges , I t yé ' t i f i hrk h:h&êt'i.voi3C,'."t

Ils s'en viennent vers n o u s . . . . , « ,*» . . " , , .

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L E M E N E S T R E L

E L L E

Jean-Luc !

L U I

Chut !

E L L E

Jean-Luc. . . ?

L U I Vois !

Regarde, cher amour, les voici ces beaux anges . . . I ls me font une place au sein de leurs phalanges Pour que je porte à Dieu, comme un hymne d'amour, Le baiser de la noble à l'humble troubadour.

E L L E (sanglotant)

Mon poète !

L U I

Pardon si j e quitte la vie; Ils m'appellent, vois-tu. . . N e pleure pas, ma m i e . . .

(Il chante d'une voix de plus en plus faible)

Puis , lorsque vint le printemps, A vingt ans,

Il mourut de sa souffrance,-Exhalant d'un troubadour

Tout l'amour En lui chantant sa r o m a n c e . . .

F I N

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21 .—Le Vieux Mendiant. J E A N N E L Pièce en un acte en vers

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23.-—Le Portrait de Pierrot J U L E S F E R L A N D Les Crampons J U L E S F E R L A N D

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