Desenvolvimentodo EUCommonInformationSharing Environment...

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1 Desenvolvimento do EU Common Information Sharing Environment (CISE) em Portugal = O Projeto NIPIM@R: Vigilância e monitorização integrados = 17 mar 2016 1. INTRODUÇÃO Com o objetivo de implementar a solução operacional, legal e tecnológica que assegure a partilha de informação ao nível nacional que contribuirá para a implementação do Common Information Sharing Environment (CISE) da EU, vem sendo desenvolvido, desde janeiro de 2014 e no quadro da implementação do Plano de Ação da Estratégia Nacional para o Mar 20132020 (o Plano MarPortugal), o Projeto do Nó Integrado de Partilha de Informação do Mar (NIPIM@R). Juntamse, em Anexo, as fichas dos projetos do CISE e do NIPIM@R constantes no Plano MarPortugal (atualização janeiro 2015) e um esboço das novas alterações a incluir neste Plano no seu próximo ciclo de atualização. Esta capacidade possibilitará a convergência de acesso aos dados da Vigilância Marítima/Atividades Humanas no Mar, com os da Monitorização do Meio Marinho, incluindo interfaces com serviços de observação da Terra e de Informação Geográfica. Igualmente, através da interoperabilidade possível estabelecer entre estes dados de natureza situacional e os disponíveis de base geográfica (i.e. o SNIMAR, o qual é um subsistema do SNIG) 1 se viabilizarão as plataformas de gestão para os contextos necessários à tipologia dos utilizadores. 1 SNIMAR – Sistema Nacional de Informação do Mar – Subsistema do SNIG, é um projeto é promovido pela EMEPC e o seu geoportal SNIMar será uma importante ferramenta para a gestão ambiental das águas marinhas portuguesas, uma vez que facilitará a partilha, a pesquisa e o acesso a metadados e dados marinhos aos seus principais utilizadores – funcionários e investigadores da administração pública, de universidades e institutos de investigação e de empresas com atividades marítimas. SNIG – Sistema Nacional de Informação geográfica - Infraestrutura Nacional de Informação Geográfica que permite o registo e a pesquisa de dados e de serviços de dados geográficos produzidos por entidades públicas e privadas em Portugal. O geoportal do SNIG permite pesquisar, explorar e visualizar os dados geográficos através de serviços de dados geográficos OGC (Open Geospatial Consortium). A DGT é a entidade responsável pela coordenação da Rede SNIG. O SNIG é igualmente um espaço de contacto para dinamizar, articular e organizar as atividades ligadas a esta temática, representando um alicerce primordial na implementação da Diretiva INSPIRE (INfrastructure for SPatial InfoRmation in Europe) em Portugal.

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Desenvolvimento  do  EU  Common  Information  Sharing  Environment  (CISE)  em  Portugal  

 =  O  Projeto  NIPIM@R:  Vigilância  e  monitorização  integrados  =      17  mar  2016  

 1. INTRODUÇÃO  

Com  o  objetivo  de  implementar  a  solução  operacional,  legal  e  tecnológica  que  assegure  a  partilha   de   informação   ao   nível   nacional   que   contribuirá   para   a   implementação   do  Common   Information   Sharing  Environment   (CISE)   da   EU,   vem   sendo  desenvolvido,   desde  janeiro  de  2014  e  no  quadro  da   implementação  do  Plano  de  Ação  da  Estratégia  Nacional  para  o  Mar  2013-­‐2020   (o  Plano  Mar-­‐Portugal),   o  Projeto  do  Nó   Integrado  de  Partilha  de  Informação  do  Mar  (NIPIM@R).  Juntam-­‐se,  em  Anexo,  as   fichas  dos  projetos  do  CISE  e  do  NIPIM@R  constantes  no  Plano  Mar-­‐Portugal   (atualização   janeiro  2015)  e  um  esboço  das  novas  alterações  a   incluir  neste  Plano  no  seu  próximo  ciclo  de  atualização.  Esta   capacidade   possibilitará   a   convergência   de   acesso   aos   dados   da   Vigilância  Marítima/Atividades   Humanas   no   Mar,   com   os   da   Monitorização   do   Meio   Marinho,  incluindo   interfaces   com   serviços   de   observação   da   Terra   e   de   Informação   Geográfica.  Igualmente,   através   da   interoperabilidade   possível   estabelecer   entre   estes   dados   de  natureza   situacional   e   os   disponíveis   de   base   geográfica   (i.e.   o   SNIMAR,   o   qual   é   um  subsistema   do   SNIG)1   se   viabilizarão   as   plataformas   de   gestão   para   os   contextos  necessários  à  tipologia  dos  utilizadores.      

1 SNIMAR – Sistema Nacional de Informação do Mar – Subsistema do SNIG, é um projeto é promovido pela EMEPC e o seu geoportal SNIMar será uma importante ferramenta para a gestão ambiental das águas marinhas portuguesas, uma vez que facilitará a partilha, a pesquisa e o acesso a metadados e dados marinhos aos seus principais utilizadores – funcionários e investigadores da administração pública, de universidades e institutos de investigação e de empresas com atividades marítimas. SNIG – Sistema Nacional de Informação geográfica - Infraestrutura Nacional de Informação Geográfica que permite o registo e a pesquisa de dados e de serviços de dados geográficos produzidos por entidades públicas e privadas em Portugal. O geoportal do SNIG permite pesquisar, explorar e visualizar os dados geográficos através de serviços de dados geográficos OGC (Open Geospatial Consortium). A DGT é a entidade responsável pela coordenação da Rede SNIG. O SNIG é igualmente um espaço de contacto para dinamizar, articular e organizar as atividades ligadas a esta temática, representando um alicerce primordial na implementação da Diretiva INSPIRE (INfrastructure for SPatial InfoRmation in Europe) em Portugal.

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 Sob  a  coordenação  da  DGPM  e  segundo  uma  abordagem  de  consórcio  nacional,  tem  vindo  a   ser   envolvidas   na   implementação   de   CISE   e   do   NIPIM@R,   desde   2009,   mais   de   três  dezenas   de   entidades,   maioritariamente   públicas   e   nacionais,   mas   incluindo   também  observadores  internacionais  e  de  outra  natureza.  A  tabela  seguinte  apresenta  os  parceiros  e  observadores  envolvidos  nos  projetos  em  curso,  ou  já  levados  a  cabo:    

Entidades  ü -­‐  Parceiros  O   -­‐  Observadores  

CISE  

Blue

MassM

ed  

(UE)  

CISE  

Coop

P  (UE)  

CISE  

CISE  In

cuba

tor  

(UE)  

CISE  

EUCISE20

20  

(UE)  

NIPIM

@R  

(1º  fase)  

(Naciona

l)  

NIPIM

@R  

501  

(EU)  

NIPIM

@R  

602  

(EU)  

NIPIM

@R  

703  

(Naciona

l)  

Administração  do  Porto  de  Aveiro,  SA  (APAv)  

        ü   O      

Administração  Portos  de  Setúbal/Sesimbra,  SA  (APSS)  

        ü   O      

Administração  dos  Portos  dos  Açores,  SGPS,SA  

        ü   O      

Administração  dos  Portos  da  Região  Autónoma  da  Madeira,  SGPS,  SA  (APRAM)  

        O   O      

Autoridade  Nacional  de  Proteção  Civil  (ANPC)  

        ü        

Agência  para  a  Modernização  Administrativa  (AMA)  

          O   O    

Agência  Portuguesa  do  Ambiente  (APA)  

        ü   O   O    

Autoridade  Tributária  e  Aduaneira  (ATA)  

ü   ü     ü   ü   ü   O    

Comissão  Nacional  de  Proteção  de  Dados  (CNPD)  

          O   O    

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Direcção-­‐Geral  de  Autoridade  Marítima  (DGAM)  

ü   ü       ü   ü   ü    

Direcção-­‐Geral  de  Política  do  Mar  (DGPM)  

ü  Coord.  

ü  Coord.  

ü  Coord.  

ü  Coord.  

ü  Coord.  

ü  Coord.  

ü  Coord.  

ü  Coord.  

Direcção-­‐Geral  dos  Recursos  Naturais,  Segurança  e  Serviços  Marítimos  (DGRM)  

ü   ü     ü   ü   ü   ü    

Direcção-­‐Geral  do  Território  (DGT)           ü   ü   ü    

Direção  Regional  do  Ordenamento  e  Território  e  Ambiente  –  RAM  (DROTA)  

        ü   O      

Estrutura  de  Missão  de  Extensão  da  Plataforma  Continental  (EMEPC)  

        O        

Faculdade  de  Direito  da    Universidade  de  Lisboa  (FDUL)  

        O   O      

Força  Aérea  Portuguesa  (FAP)   ü   ü     ü   ü   ü      

Gabinete  de  Investigação  de  Acidentes  Marítimos  e  da  Autoridade  para  a  Meteorologia  Aeronáutica  (GAMA)  

          ü      

Gabinete  Nacional  de  Segurança  (GNS)  

      ü   ü   O   O    

Guarda  Nacional  Republicana  (GNR)   ü   ü     ü   ü   ü   O    

INESC-­‐TEC             O      

Instituto  de  Conservação  da  Natureza  e  Florestas  (ICNF)  

        ü   O      

Instituto  Hidrográfico  (IH)               O    

Instituto  Português  do  Mar  e  da  Atmosfera  (IPMA)  

  ü   ü   ü   ü   ü   O    

Irish  Coast  Guard               O    

Marinha  Alemã               O    

Maritime  Analysis  and  Operations  Centre  (Narcotics)  –  MAOC  (N)  

            O    

Marinha  Espanhola           O     O    

Marinha  Portuguesa  (MP)   ü   ü   ü   ü   ü   ü   ü    

National  Maritime  College  of  Ireland  (NMCI)  

            O    

Polícia  Judiciária  (PJ)   ü       ü   ü   ü   ü    

Polícia  Marítima  (PM)   ü   ü   ü   ü   ü   ü   O    

Serviço  de  Estrangeiros  e  Fronteiras  (SEF)  

ü   ü     ü   ü   O   O    

Sistema  de  Segurança  Interna  (SSI)   ü         ü   ü   ü    

 

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Os  projetos  nacionais  e  comunitários  nos  quais  estas  entidades  participam  são  descritos  ao  longo  do  presente  documento.      

2. ANTECEDENTES  

 a. Contexto  da  UE  

Os  trabalhos  relacionados  com  a  Vigilância  Marítima  Integrada  (VMI),  considerada  como  um  dos  instrumentos  de  gestão  da  Política  Marítima  Integrada  da  UE,  tiveram  início  em  2009,   com   o   Projeto   BlueMassMed,   envolvendo   a   área   do   Mediterrâneo   e   as  aproximações   Atlânticas,   tendo   este   constituído   um   importante   passo   para   a  implementação   do   Roteiro   para  Common   Information   Sharing   Environment   (CISE)   (de  acordo   com   a  Communication   from   the   Commission   to   the   Council   and   the   European  Parliament  on  a  Draft  Roadmap  towards  establishing  the  Common  Information  Sharing  Environment  for  the  Surveillance  of  the  EU  Maritime  Domain”,  COM/2010/0584  final).      No  essencial  o  CISE  visa   responder  aos  desafios  colocados  pela  diversidade  e   inerente  complexidade  associada  à  Vigilância  marítima  Integrada.    

   Por   outro   lado,   a   Comissão   Europeia   estima   promover   benefícios   significativos,   em  termos   de   interoperabilidade   e   eficiência,   através   da   implementação   do   CISE  abrangendo   mais   de   400   agências   com   responsabilidades   em   razão   das   matérias  envolvidas.    

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   Neste   contexto,   e  desde  de  2009,   tem  vindo  a   ser  desenvolvidas   iniciativas   Europeias  que   visam   promover   a   implementação   do   referido   roteiro,   as   quais   envolveram   e   a  participação  de  Portugal  e  que  se  sintetizam  do  seguinte  modo:    

   • Projeto  BlueMassMed  (BMM)  –  Financiado  diretamente  pela  DG-­‐MARE;  • Projeto   Cooperation   Project   on   Maritime   Surveillance   (CoopP)   –   Financiado  

diretamente  pela  DG-­‐MARE;  • Projeto   CISE   Incubator   -­‐   Financiado   diretamente   pela   DG-­‐MARE   (experiencias   de  

integração  entre  os  protótipos  português  e  alemão);  • Projeto  EU  CISE  2020  –  CISE  Pre-­‐Operational  Validation  (CISE-­‐POV)  -­‐  Financiado  pelo  

FP-­‐7.  

Prevê-­‐se   que   ao   longo   do   corrente   ano   a   Comissão   Europeia   dê   início   aos   trabalhos  relacionados   com   a   elaboração   do   CISE   Handbook,   envolvendo   as   perspetivas  operacionais,   técnicas   e   legais   que   irão   suportar   a   sua   implementação   operacional  prevista  iniciar-­‐se  em  2017.  Também,   neste   contexto,   foram   incorporadas   no   regulamento   do   FEAMP,   ações   e  medidas,   tendo  sido  posteriormente  refletidas  nos   instrumentos   financeiros  de  gestão  direta,   por   parte   da   DG-­‐MARE,   e   partilhada,   como   é   o   caso   do   PO   MAR2020,  viabilizando   deste   modo   o   financiamento   da   implementação   por   parte   da   Comissão  Europeia  e  dos  Estados-­‐membros.        

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b. Contexto  Nacional  

Tendo  como  ponto  de  partida  o  protótipo  nacional  edificado  no  âmbito  da  participação  nos  projetos  europeus  BlueMassMed,  CooperationP  e  CISE  Incubator,  e  em  preparação  para   as   futuras   ações   requeridas   para   a   Pré-­‐Validação  Operacional   do   CISE,   a   realizar  com   o   projeto   EU   CISE   2020,   foi   iniciado   o   Projeto   NIPIM@R   –   Vigilância   e  Monitorização  Integrados.  Este  Projeto,  cujos  Termos  de  Referência  que  se  juntam  em  Anexo,  integra  o  Plano  Mar-­‐Portugal,  o  qual  foi  aprovado  com  a  Estratégia  Nacional  para  o  Mar  2013-­‐2020,  em  16  de  novembro  de  2013.  Pretende-­‐se  que  o  NIPIM@R  venha  a  ser  edificado  segundo  uma  abordagem  multifundo/multigestão  (i.e.  direta  e  partilhada).    (1) Visão  e  objetivos  do  NIPIM@R  

Atualmente,   em   Portugal,   existem   diversas   entidades   que   recolhem   e   exploram  dados   relativos   ao  Mar-­‐Portugal,   nomeadamente   no   que   respeita   aos   seus   usos   e  atividades,   à   monitorização   e   controlo   do   tráfego   marítimo,   à   monitorização   do  ambiente  marinho  e  da  sua  biodiversidade  e  da  atmosfera.    Além   de   alguns   destes   dados   serem   recolhidos   com   duplicação,   originando   assim  custos  desnecessários,  muitos  deles  não  são  partilhados  com  as  entidades  que  deles  necessitam,  no  âmbito  das  suas  competências,  levando  assim  a  processos  abaixo  do  seu  potencial,  no  que  respeita  à  eficiência  dos  processos  e  à  eficácia  das  ações.  Neste   contexto,   a   finalidade   do   projeto   NIPIM@R   é   aumentar   a   partilha   de  informação  sobre  o  mar  entre  todas  as  entidades  civis  e  militares,  governamentais  e  não-­‐governamentais  relevantes,  baseando-­‐se  e  contribuindo  para  a  implementação  da  Estratégia  Nacional  para  o  Mar  2013-­‐2020,  contribuindo,  nomeadamente,  para  as  seguintes  ações:    • A  implementação  da  Política  Marítima  Integrada  Nacional  e  da  UE;  • A  implementação  da  Diretiva-­‐Quadro  da  Estratégia  Marinha  (DQEM);  • A  implementação  da  Diretiva  sobre  Planificação  Espacial  Marítima  da  UE  e  da  Lei  

de  Bases   sobre  o  Ordenamento  e  a  Gestão  do  Espaço  Marítimo,  bem  como  da  Gestão  Integrada  da  Zona  Costeira;  

• O  apoio  à  Gestão  das  Áreas  Marinhas  Protegidas;  • O  apoio  à  Estratégia  Nacional  para  o  Espaço;  • A  implementação  da  Agenda  Digital  da  Europa;  • A  implementação  da  Agenda  Portugal  Digital.  

Neste  sentido,   foram  estabelecidos  os  seguintes  objetivos  de  primeiro  nível  para  o  projeto:      • Aumentar  a  interoperabilidade  organizacional  entre  os  parceiros;  • Aumentar  a  interoperabilidade  legal  entre  os  parceiros;  

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• Aumentar  a  interoperabilidade  técnica  e  semântica  entre  os  parceiros;  

 

   A   estrutura   de   gestão   de   projeto   utilizada   e   que   se   baseou   nas   estruturas   de   gestão  desenvolvidas   previamente   nos   projetos   Europeus   em   que   Portugal   tem   participado,   é   a  seguinte:    

 

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 (1) Projeto  NIPIM@R  (1º  iniciativa)  

O  Projeto  NIPIM@R,  com  base  nos  Termos  de  Referência  de  21  de  janeiro  de  2014,  e  durante  um  período  que  se  prolongou  até  ao  início  de  2015,  executou  um  conjunto  de   trabalhos  de   interoperabilidade   técnica  e  semântica  previstos  destacando-­‐se  os  seguintes  (incluindo  o  nível  de  implementação  alcançado):  

 IMPLEMENTAÇÃO  PREVISTA  (até  final  de  2015)   ALCANÇADA  

Instalação  de  ligação  dedicada  para  o  NIPIMAR  na  DGRM   ü  

Instalação  de  ligação  dedicada  para  o  NIPIMAR  na  Marinha   ü  

Instalação  e  configuração  de  VPN  entre  nós  NIPIMAR  (DGRM  e  Marinha)   ü    

Desenvolvimento  de  um  nó  primário  NIPIMAR  com  tecnologia  open  source   ü  

Instalação  de  um  nó  primário  (open  source)  na  DGRM   ü  

Migração  do  nó  primário  NIPIMAR  localizado  na  Marinha  para  open  source   ü  

Sincronização  dos  nós  físicos  localizados  na  Marinha  e  na  DGRM   ü  

Desenvolvimento  e  testes  do  Gateway  NIPIMAR   ü  

Instalação  e  configuração  de  um  Gateway  NIPIMAR  na  Marinha   ü  

Instalação  e  configuração  de  um  Gateway  NIPIMAR  na  DGRM   ü  

Instalação  e  configuração  de  um  Gateway  NIPIMAR  no  IPMA   o Apenas  estabelecida  ligação  

Instalação  e  configuração  de  um  Gateway  NIPIMAR  na  Força  Aérea   X  Integração  do  sistema  DSC  no  NIPIMAR   X    Integração  do  sistema  VTS  no  NIPIMAR   X  Integração  do  sistema  MONICAP  no  NIPIMAR   ü Com  limitações  

Integração  do  sistema  BDNNM  no  NIPIMAR   ü Com  limitações  

Integração  de  serviços  de  monitorização  de  ambiente  marinho  e  da  atmosfera  do  IPMA  no  NIPIMAR  

X  

Desenvolvimento  de  test  bed  virtual   ü  

Prova  de  conceito  com  o  Gateway  NIPIMAR  da  Força  Aérea   ü  

Desenvolvimento  do  subsistema  de  partilha  de  informação  (implementação  dos  mecanismos  necessários  à  partilha)  

o Em  curso  

Desenvolvimento  de  novas  funcionalidades   o Em  curso  

   

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3. DESENVOLVIMENTOS  PARA  O  PERÍODO  2016-­‐2020  

Nos   anos   seguintes,   esta   solução   acarretará   encargos   financeiros   inerentes  essencialmente  às  seguintes  tarefas:    • Desenvolvimento  da  solução  tecnológica  no  sentido  do  aumento  das  capacidades  do  

nó   nacional   em   termos   dos   serviços   e   funcionalidades   oferecidos,   bem   como   da  integração  de  mais  sistemas  (integração  de  3  novos  sistemas  e  instalação  de  3  novas  gateways  por  ano);  

• Manutenção  da  solução  tecnológica  edificada  ao  longo  do  tempo  (estimando-­‐se  um  crescimento  de  20%  ao  ano  sobre  o  valor  de  investimento  na  solução);  

• Atualização   devido   ao   aumento   significativo   do   número   de   utilizadores   e  necessidade   de   modernização   do   hardware   existente,   a   partir   de   2017,   altura  prevista  de  entrada  em  exploração  do  CISE  na  UE.  

Estima-­‐se  que  a  sustentabilidade  do  NIPIM@R  tenha  um  encargo  anual  da  ordem  dos  250K€/ano,  incluindo  serviços  de  manutenção  e  elementos  de  inovação  progressiva  nos  serviços  dos  utilizadores  nacionais.    a. Financiamento  do  NIPIM@R  pelo  FEAMP  (Gestão  Direta)  

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Em   2015,   Portugal   submeteu   duas   candidaturas   para   financiamento   a   partir   do  FEAMP   (Gestão   Direta)   com   o   valor   total   de   cerca   de   1M€,   tendo   ambas   sido  aprovadas.  Neste  contexto,  os  Projetos  501  e  602  serão  iniciados  em  abril  de  2016,  e  irão  decorrer  durante  12  meses.  A  sua  descrição  genérica  é  a  seguinte:    

 (1) Projeto  501  

O   projeto   visa   diagnosticar   o   estado-­‐da-­‐arte   nacional   sobre   a   partilha   de  informação  de  vigilância  marítima  por  parte  das  autoridades  públicas  nacionais  e  definir  os  próximos  passos  para  a  sua  melhoria,  através  das  seguintes  ações:      • Desenvolvimento   das   especificações   para   uma   solução   tecnológica   comum  

de  partilha  de  informação  de  vigilância  marítima;    • Desenvolvimento  de  um  acordo  comum,  no  que  diz  respeito  à  interpretação  

do  quadro  jurídico  aplicável;    • Aumento   da   sensibilização   das   partes   interessadas   sobre   a   importância   da  

partilha  de  informação  de  segurança  marítima,  em  especial  os  seus  decisores;    • Desenvolvimento  de  um  estudo  de  custo-­‐benefício  e  dos  desafios  inerentes  à  

vigilância  marítima  integrada  e  da  partilha  de  informação  em  Portugal    • Desenvolvimento   de   um   plano   de   ação   para   partilha   de   informação   sobre  

vigilância  marítima.        

(2) Projeto  602  

Este  projeto  tem  por  objetivo  implementar  capacidades  tecnológicas  de  suporte  a   serviços   de   partilha   de   informação   a   disponibilizar   no   NIPIM@R   entre   as  autoridades  envolvidas  na  vigilância  marítima.  Espera-­‐se  um  aumento  de  fluxos  de   informação  de   vigilância  marítima  partilhada,   entre   as   autoridades   públicas  portuguesas   representando  as   sete   comunidades  de  utilizadores   envolvidas  no  CISE   (Common   Information  Sharing  Environment).  Este  projeto  contribui  para  a  edificação   de   uma   solução   tecnológica   comum   (o   nacional   nó   do   CISE   -­‐  NIPIM@R),  bem  como  para  o   aumento  da  eficiência   e  da  eficácia  da   vigilância  marítima,   das   operações   marítimas,   da   gestão   e   ordenamento   do   espaço  marítimo  e  da  monitorização  e  controlo  das  pescas  e  do  ambiente  marinho  ao  nível   nacional.   Estando   prevista   a   disponibilização   dos   seguintes   serviços   de  informação:      • Informação  sobre  o  controlo  das  pescas  (3);    • Informação  sobre  náutica  de  recreio  (4);    • Informação  sobre  poluição  (4);    • Informação  sobre  ambiente  marinho  e  pescas  (4);    

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• Informação  de  suporte  às  investigações  policiais  (1);    • Informação  sobre  risco  costeiro  e  marítimo  (4).  

Pelo  entendimento  das  operações  elegíveis  previstas  na  gestão  direta  do  FEAMP,  os  mecanismos   transfronteiriços   poderão   também   ser   financiados   através   daquela  modalidade  de  gestão  (a  confirmar).    

b. Financiamento  do  NIPIM@R  pelo  FEAMP  (Gestão  Partilhada)  -­‐  PO  MAR  2020  

A  estimativa  da  estrutura  de  custos  do  NIPIMAR  para  os  próximos  anos  e  com  base  no   PO   MAR   2020   é   a   abaixo   indicada,   correspondendo   no   total   a   um   encargo  financeiro   de   2.195.000,00   €   até   2020,   a   incluir   no   Eixo   6   –   Implementação   da  Política   Marítima   Integrada,   do   PO   Mar2020,   tendo   como   premissas   o   atual  envolvimento  de  20  entidades,   sobre   as  quais   se  prevê   vir   a   instalar   as   respetivas  gateways  e  a   integração  de  um  maior  número  de  entidades  Nacionais   incluindo  as  Regiões  Autónomas  da  Madeira  e  dos  Açores.  Em  Anexo,  apresenta-­‐se  o  Roadmap  atualmente  previsto  para  a  implementação  e  do  qual  são  deduzida  esta  estrutura  de  custos.  

Notas:  (1) Não   existem   encargos   relativos   a   licenciamento   de   software   pois   a   solução   é  

baseada  em  Open  Source;  (2) Os  custos  de  hardware  das  gateways  estão  embebidos  no  custo  dos  serviços  de  

fornecimento  das  mesmas;  (3) A  aquisição  do  hardware  é  da  responsabilidade  do  fornecedor  da  gateway  que  

posteriormente  instala  e  configura  todo  o  software  necessário  e  integra  com  os  sistemas  relevantes  e  com  o  nó  nacional.    

 (1) Projeto   Partilha   de   Informação   de   Registo   de   Embarcações   de   Bandeira  

Portuguesa  (REBP)  

No   âmbito   do   Despacho   nº   6957/2015,   publicado   no   Diário   da   República,   2ª  Série,  nº  120  de  23  de  junho  de  2015,  a  DGPM  coordenou  o  grupo  de  trabalho  interministerial,  constituído  por  representantes  da  Direção-­‐Geral  da  Autoridade  Marítima   (DGAM),   Direção-­‐Geral   dos   Recursos   Naturais,   Segurança   e   Serviços  

Rúbrica 2016 2017 2018 2019 2020 Total 2016 2017 2018 2019 2020 Total

Software 75000 45000 45000 165000 15000 32500 40000 47500 135000

Hardware 50000 30000 30000 110000 15000 32500 40000 47500 135000

Comunicações 0 12000 24000 24000 24000 84000

Serviços 210000 270000 270000 150000 900000 168000 222000 276000 666000

Total 1175000 1020000

Desenvolvimento Manutenção

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Marítimos   (DGRM),   Instituto  dos  Registos  e  do  Notariado,   IP   (IRN),   Instituto  de  Gestão   Financeira   e   Equipamentos   da   Justiça,   IP   (IGFEJ),   com   a   missão   de  estudar   e   propor  medidas   com   o   objetivo   de  melhorar   a   articulação   entre   os  serviços  e  organismos  do  Ministério  da  Defesa  Nacional,  do  Ministério  da  Justiça  e   do  Ministério   da  Agricultura   e   do  Mar   em  matérias   relativas   ao  processo  de  registo  da  embarcação  de  bandeira  portuguesa,  visando:    

• Desenvolver   a   partilha   de   informação   sobre   o   registo   de   embarcações   de  bandeira  portuguesa;      

• Implementar   a   solução   tecnológica   para   viabilizar   a   partilha   da   informação  referida,  através  do  nó  nacional  de  integração  e  partilha  de  informação  sobre  o  mar  (NIPIM@R);      

• Celebrar   um   protocolo,   para   a   efetivação   da   interligação   e   da   partilha   de  informação  inerente,  entre  as  entidades  envolvidas  no  processo.      

Como   resultado   do   grupo   de   trabalho   foi   elaborada   uma   proposta   de   solução  tecnológica   para   a   partilha   de   informação   no   domínio   do   REBP,   que   teve   por  base   uma   caracterização   da   situação   atual   dos   processos   de   registos   de  embarcações  envolvendo  a  DGAM,  a  DGRM  e  o   IRN,  bem  como  a   identificação  das  diversas  oportunidades  de  melhoria,  passíveis  de  serem  concretizadas  com  recurso   à   partilha   de   informação   entre   os   sistemas   atualmente   existentes   nas  diversas  entidades.    A  concretização  das  oportunidades  de  melhoria,  no  curto  prazo,  permite  obter  benefícios   que   consistem,   essencialmente,   na   redução   dos   custos   e   tempo  atualmente   inerentes   à   consulta   e   agilização   aos   processos   de   registo   de  embarcações,   por   via   do   desenvolvimento   de   processos   mais   eficientes,   com  menos   interações   com   a   AP,   tornando   o   acesso   à   informação   mais   rápido,  reduzindo   tarefas   manuais,   ou   decorrentes   de   inconsistências   na   informação  existente,  e  reduzindo  o  número  de  atos  administrativos  necessários.    A   implementação   deste   serviço   será   incluída   no   plano   de   ação   para   a  implementação  do  NIPIM@R  através  do  PO  MAR  2020.    

c. Financiamento  do  NIPIM@R  pelo  COMPETE  

 (1) Projeto  703  

O   NIPIM@R   é   um   sistema   estratégico   e   complexo,   sendo   a   segurança   da  informação   envolvida   essencial   para   o   seu   normal   funcionamento   e  desenvolvimento.   Os   sistemas   de   informação   das   entidades   nacionais   e  internacionais,   com   competências   no   domínio   marítimo   e   que   se   encontram  interligados   através   do   NIPIM@R   fazem   parte   de   uma   realidade   complexa,  envolvendo   uma   diversidade   significativa   quanto   à   tecnologia   e   à   natureza   da  

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informação   (i.e.   pessoas,   organizações,   navios,   carga,   incidentes,   acidentes,  movimentos,   ações,   meios   operacionais,   riscos   e   documentos)   que  compreendem.  A   informação  a  partilhar   é  distinta,   do  ponto  de   vista  da   segurança,   incluindo,  por   exemplo,   informação   no   domínio   público,   informação   comercial   sensível,  dados   pessoais   e   informação   classificada.   A   partilha   desta   informação   entre  várias  autoridades  de  vários  estados  e  de  diferentes  setores  exige  ainda,  como  pré-­‐condição,   a   confiança   mútua   entre   todos,   que   depende,   entre   outros  fatores,  de  uma  gestão  de  segurança  de  informação  adequada  e  acredita.  Neste  contexto,  o  projeto  visa  desenvolver  um  sistema  de  gestão  de  segurança  de   informação  que  garanta  a   segurança,   a   confidencialidade,   a   integridade  e  a  disponibilidade  da  informação  sobre  o  mar  e  a  certificação  ISO  27  001:2013.  

 d. Evolução  conceptual  do  NIPIM@R  

 (1) Desenvolvimento  da  arquitetura  de  informação  

O   CISE   integrará   os   sistemas   e   as   redes   de   vigilância  marítima,   fornecendo   às  respetivas   autoridades   o   acesso   à   informação   (espacial   e   não   espacial)   para   o  cumprimento  das  respetivas  missões.   Interligará  7  comunidades  de  utilizadores  distintas,  incluindo  a  comunidade  ligada  ao  “ambiente  marinho”.  Por  outro  lado,  sendo  a  Diretiva  INSPIRE  uma  infraestrutura  normalizada  de  informação  espacial  na  Europa  para  apoiar  as  políticas  ambientais,  bem  como  políticas  e  atividades  que  podem  ter  impacto  sobre  o  meio  ambiente.  Neste  contexto,  a  comunidade  das   organizações   ligadas   ao   ambiente   marinho,   através   da   EMODNet,  proporcionam   hoje,   aos   utilizadores   públicos   e   privados,   dados   marinhos  espaciais,  reunidos  por  mais  de  100  organizações,  harmonizados  e  normalizados,  e  com  garantia  de  qualidade,  cumprindo  com  aquela  Diretiva.  No   sentido  promover  a   coerência  e   a  harmonização  da  partilha  de   informação  entre  atividades  marítima/humanas  e  meio  marinho,  bem  como  criar  condições  para  apoio  à  decisão  informada  em  termos  de  ordenamento  e  gestão  do  espaço  marítimo,   segundo   uma   abordagem   ecossistémica   adaptativa,   afigura-­‐se  adequado   considerar   a   de   integração   futura   permitindo   a   interação   CISE-­‐INSPIRE,  enquadrando  as  seguintes  necessidades:  

 • A    Vigilância  Marítima  requere  dados  marinhos  da  EMODnet  (ex.  Batimetria  e  

outros  elementos   físicos),  devendo  obtê-­‐los  através  desta  com  a  Qualidade  de  Serviço  adequada  às  suas  necessidades  operacionais;  

• A  informação  da  EMODNet  acerca  das  “atividades  humanas”  requere  dados  do  CISE  (ex.  posições  de  navios  e  elementos  estatísticos  de  uso  e  pressão  no  

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meio  marinho),  devendo  obtê-­‐los  através  deste  e  com  a  Qualidade  de  Serviço  adequada  às  suas  necessidades  operacionais.  

   Por  outro  lado,  sendo  o  Crescimento  Azul  uma  estratégia  de  longo  prazo  baseada  no  desenvolvimento   sustentável   a   partir   do   Oceano   e   das   Zonas   costeiras,   a  componente   da   Vigilância  Marítima   Integrada   (VMI)   é   uma   componente   essencial  para   apoiar   o   mesmo,   oferecendo   às   autoridades   competentes   em   razão   das  matérias   que   integra,   um   melhor   conhecimento   situacional,   permitindo   ainda   a  contextualização   de   dados   e   a   partilha   da   respetiva   informação   de   âmbito  socioeconómico  entre  as  suas  comunidades  de  utilizadores.  Neste  sentido,  afigura-­‐se  desejável  para  o  aperfeiçoamento  do  roteiro  do  CISE  e,  em  paralelo,  do  NIPIM@R  promover-­‐se  a  comunidade  de  utilizadores  de  informação  socioeconómica.  Também  neste  âmbito,  em  linha  com  a  Agenda  Portugal  Digital  e  a  Agenda  Digital  Europeia,  importará   considerar   um   nível   “transparente”   para   acesso   público   dos   dados,   os  quais   poderão   ser   utilizados   para   efeitos   de   criação   de   novos   produtos   que  contribuam  para  a  economia  do  mar.      

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Neste  sentido,  e  em  resposta  às  prioridades  das  agendas  digitais  acima  referidas,  o  Plano   Mar-­‐Portugal   já   considera   a   realização   do   Projeto   TransparenSea”,   quando  apropriado   e   ao   longo   do   roteiro   do  NIPIM@R   até   2020,   dando   deste  modo   uma  resposta  inovadora  para  o  fornecimento  de  dados  públicos.      

   Com  esta  implementação  do  Projeto  TransperanSea,  procurar-­‐se-­‐á  dar  resposta  aos  seguintes  objetivos:    

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 • Desenvolver  serviços  inovadores  com  base  em  informação  proveniente  de  vários  

sectores;  • Contribuir  para  a  medida  3.2.5  da  Agenda  Portugal  Digital  e,  consequentemente,  

para  a  Agenda  Digital  da  Europa;  • Integrar   outras   iniciativas   da   UE,   designadamente   as   relacionadas   com   Open  

Data   e   o   Programa   ISA   (Interoperability   Solutions   for   European   Public  Administrations).  

     

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