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Colangiocarcinoma Bruno R Fonseca Gabriel F Neves Karen M Bobato Valéria A Santos Viviane Atet Yvelise M Trupel

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ColangiocarcinomaBruno R FonsecaGabriel F NevesKaren M BobatoValéria A Santos

Viviane AtetYvelise M Trupel

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Introdução

• Colangiocarcinoma– 90% são adenocarcinomas– Outros tipos:

• Adenoescamosos.• Anaplásicos.• Rabdomiossarcoma.• Carcinoses.

– São tumores agressivos, com baixa sobrevivência em 5 anos.– 60-80% se localizam ao nível da bifurcação dos ductos

hepáticos.– Prevalência similar em ambos os sexos.

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Epidemiologia e Fatores de Risco

• Coledocolitíase• Hepatolitíase• Colangite esclerosante primária• Infecções da árvore biliar• Cistos de colédoco• Obesidade• Diabetes mellitus• Infestações da árvore biliar

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Quadro Clínico e Diagnóstico

• O principal sinal é a icterícia, por obstrução.• Geralmente o dx é feito quando já há doença

avançada, com invasão local e comprometimento linfonodal.

• Sintomatologia mimetiza a coledocolitíase ou raramente a colecistite.

• Menos comuns: febre, dor abdominal, fadiga e perda ponderal.

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Quadro Clínico e Diagnóstico• Ecografia de abdome.

– É o primeiro exame, melhor método para detecção precoce do tumor.– Pode ser um achado incidental.– Operador-dependente.– Lesões > 5mm.

• CPRE– Ótima precisão para determinar a localização exata do tumor.

• TC-AR e Colangio-RM– Muito eficaz para avaliar o comprometimento de estruturas

adjacentes – veia porta e a. hepáticas.• CA 19-9 – marcador tumoral de colangiocarcinoma e tumor de pâncreas.

– Evidência variável e divergência na literatura.– Pode diminuir após a desobstrução da árvore biliar, mas não implica

em cura da doença.

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Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica

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Classificação de acordo com a anatomia

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Classificação de Bismuth-Corlette

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Estadiamento TNM

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Prognóstico

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Tratamento

• Controle da icterícia, prurido, sepse, insuficiência hepática.– Índices preditivos de sobrevida: • concentração de bilirrubina;• nível de fosfatase alcalina;• icterícia pré-operatória;• dor abdominal;• estadio do tumor;• comprometimento linfonodal;• margens cirúrgicas livres.

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Tratamentos paliativos

• Cirúrgico: menos de 20%; lesões bem localizadas.– VIA ENDOSCÓPICA• ERCP• com canulação da via biliar• com dilatação com uso de balão• com dilatadores foseados;• com colocação de endopróteses

– VIA PERCUTÂNEA – tumores de localização hilar• drenagem transparieto-hepática com catéteres

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Tratamento paliativo

• Tratamento paliativo da dor: – Alcoolização esplâncnica com álcool a 50%

durante a cirurgia - controle álgico no pós-operatório e reduzir a necessidade de narcóticos.

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Tratamento Cirúrgico

• Tumor intra-hepático que não envolve os ductos do hilo e são controlados pela ressecção hepática;

• Tumores peri-hilares que envolvem a bifurcação dos ductos e requerem a ressecção ductal associada ou não a ressecção do parênquima e do lobo caudado;

• Tumores distais que respondem melhor a pancreatoduodenectomia.

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Tratamento Cirúrgico

• TUMORES DE 1/3 PROXIMAL – Bismuth I e II - ressecção dos ductos hepáticos

direito e esquerdo, ducto hepático comum e colédoco, com a vesícula, com o máximo de margem possível, restabelecendo a drenagem biliar com uma anastomose bileodigestiva.

– Bismuth IIIa ou Bismuth IIIb - hepatectomia direita ou esquerda. Nos tumores tipo III a ressecção do parênquima para permitir melhor acesso para a anastomose coledocojejunal.

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TRATAMENTO

• Peri-hilares A. Bismuth I ou II

Excisão local do tumor

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TRATAMENTO

B. Bismuth IIIa ou IIIb

Lobectomia hepática direita ou esquerda, respectivamente

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Tratamento Cirúrgico

• TUMORES DE 1/3 DISTAL– Pancreato-duodenectomia com preservação do

piloro. • Descolamento da vesícula biliar seccionando o ducto

hepático comum acima da inserção do ducto cístico.

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Quimoterapia

• O uso de 5-fluorouracil ou outras drogas não mostrou nenhuma influência na sobrevida dos pacientes submetidos ou não a ressecção cirúrgica.

• Ainda são necessários estudos para definir o valor da colecistoquinina (CCK), antagonistas de receptores de CCK ou somatostatina no tratamento dos colangiocarcinomas.

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Radioterapia

• Dados obtidos em estudos sugerem que a radioterapia isoladamente não modifica o prognóstico dos pacientes.

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Prognóstico

• Avaliação do prognóstico dos pacientes: – Bilirrubina total >10mg/dL;– Cirurgia curativa – Tipo histológico.