Chondrichthyes Geral

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Classe CHONDRICHTHYES tubarões, raias e quimeras

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Classe CHONDRICHTHYES

tubarões, raias e quimeras

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Asf

Asf

Classe CHONDRICHTHYES - Cladograma

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SISTEMÁTICA:

CLASSE CHONDRICHTHYES

SUBCLASSE ELASMOBRANCHII

13 ordens (937+ espécies)

SUBCLASSE HOLOCEPHALI

SUBDIVISÃO SELACHII (403 spp.)

SUBDIVISÃO BATOIDEA (534+ spp.)

ORDEM CHIMAERIFORMES

33 espécies

Números de espécies de Nelson (2006)

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CLASSE CHONDRICHTHYES

- Final do Siluriano Superior, principalmente água doce

- Atuais: Holocephali – final do Devoniano

Neoselachii – Jurássico

- Perda de osso

- Com um par ou vários pares de aberturas branquiais

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SISTEMÁTICA: CLASSE CHONDRICHTHYES

1ª radiação – Era Paleozóica (Siluriano – Triássico)

Nadadeiras peitorais de base larga, pouco móveis;

com elemento basal ▲ e radiais paralelos.

2 dorsais; espinhos; caudal furcada, quilhas

pedúnculo; sem clásperes. Escamas

Boca terminal; maxilas com suspensão anfistílica;

dentes de substituição rápida.

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SISTEMÁTICA: CLASSE CHONDRICHTHYES

1ª radiação – Era Paleozóica (Siluriano – Triássico)

Redução de peso (escamas, calcificação), dentes,

nadadeiras:

Predadores pelágicos, presas de corpo mole

Reprodução ?

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Suspensão das

maxilas

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• Chondrichthyes – Pele com escamas

placóides (dentículos dérmicos).

• Revestimento

- Pele nua ou revestida

- Escamas placóides, ganóides, ciclóides, ctnóides

- Placas ósseas

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SISTEMÁTICA: CLASSE CHONDRICHTHYES

2ª radiação – Era Mesozóica (Carbonífero – Cretáceo Sup.)

Nadadeiras pares de base estreita larga, muito mais móveis;

com 3 elementos basais longos e estreitos; radiais curtos e

ceratotríquios sustentando maior parte da lâmina; musculatura

intrínseca.

2 dorsais; espinhos pungentes; caudal heterocerca; clásperes.

Maxilas com suspensão anfistílica

Boca

terminal;

heterodontia

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Tipos de nadadeiras

caudais

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Sub

Superordem Galeomorphi

Superordem Squalomorphi

Asf

Classe CHONDRICHTHYES - Cladograma

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Classe Chondrichthyes

• Subclasse Holocephali » Ordem Chimaeriformes

• Subclasse Elasmobranchii

– Divisão Neoselachii

• Subdivisão Selachii

– Superordem Galeomorphi

» 4 Ordens (23 famílias) [279 spp]

– Superordem Squalomorphi [124 spp.]

» 5 Ordens (11 famílias)

• Subdivisão Batoidea

» 4 Ordens (17 famílias) [530+ spp.]

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• Rostro

• Vértebras sólidas, com centros vertebrais

cartilaginosos.

• notocorda persiste como elementos

esféricos entre os centros.

• Além de arcos neurais e hemáticos,

placas intercalares.

• Escamas placóides atuais, individuais,

com uma cúspide e uma cavidade da

polpa.

• Escamas aumentam em número com

crescimento corporal

(fundiam-se com crescimento nos

ancestrais)

• Material semelhante a esmalte mais

espesso, sobre os dentes

CLASSE CHONDRICHTHYES

Radiação Moderna – a partir do Triássico, no Jurássico já

com aparência moderna

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Tubarões – reprodução e desenvolvimento

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Fecundação INTERNA

Tipos:

OVIPAROS/OVOVIVÍPAROS

VIVIPAROS

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Ovíparos

– Ovos depositados no substrato (ganchos)

– Alimentação do embrião (vitelo)

– Pequena abertura na casca (oxigenação)

– Pequenos & bentônicos

– Ocorre apenas em Heterondontidae,

Scyliorhinidae, Orectolobidae and

Rajiformes (condição primitiva)

Scyliorhinus retifer

• Maturidade sexual com 500-520 mm (M-F)

• Estocagem de esperma nas fêmeas ( 800 dias)

• Postura (1 ovo/semana)

• Tamanho dos ovos = 18 mm

• Tamanho do filhote 106 mm

• Tempo de desenvolvimento (aprox. 8 meses)

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Cat shark

Atelomycterus marmoratus

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Características das espécies ovíparas – As fêmeas estocam o esperma

– A fertilização (fecundação) ocorre na glândula da casca

– Glândula da casca (= secreta a casca coriácea do ovo)

– Postura de um ou vários ovos de cada vez

– Ovos enterrados ou sobre o substrato (corais)

– Abertura no ovo para circulação de água

– Bolsa de vitelo sustenta o crescimento do embrião

David Doubilet

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Cephaloscyllium ventriosum

1) Ovo recém liberado 2) após 3-4 meses 3) após 6-7 meses 4) recém eclodido

1

3

2

4

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Viviparidade

Retenção dos embriões do ducto reprodutivo (utero) dutante todo o desenvolvimento

Pode ser de dois tipos:

Placentado = ligação do embrião

Aplacentado = sem ligação do embrião

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Aplacentados

• Também denominados

“ovoviviparos”

• Sem conexão entre embrião e a

fêmea (mas permanecem no útero)

• Podem ser de três tipos:

– Alimentação pelo saco

vitelínico

– Oófagos (canibalismo)

– Nutridos por tecido análogo à

placenta (trofonemata)

Lamna nasus

Squalus acanthias

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Trofonemata (análogo à placenta)

Estrutura que cresce na superfície do útero – alimenta o

embrião após a absorção total do saco vitelínico

Penetra na boca e fornece O2, retira os produtos de

excreção e fornece nutrientes (histotrofia) = leite uterino

(secretado pelo epitélio uterino é composto de lipídios e

proteínas)

Encontrado principalmente em Batoidae, Rhinoptera

bonasus, Dasyatis sabina, Urolophus lobatus

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Vivíparos com placenta

Mais evoluídos

Saco vitelínico adere à parede uterina

Proporciona mais condições de

crescimento ao embrião

Ocorre em 30 % das espécies

Carchariniformes:

Triakidae, Hemigalidae,

Carcharhinidae, Sphyrnidae

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Machos – sistema reprodutivo

CLASPER

TESTÍCULO

EPIDIDIMO GLÂNDULA

AMPULHAL

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Fêmeas – sistema reprodutivo

VAGINA

JUNÇÃO

CLOACA UTERO

POSTERIOR

UTERO

ANTERIOR

OVÁRIO

GLÂNDULA

OVIDUCAL FUNIL

OVIDUTO

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SISTEMA REPRODUTOR MASCULONO - TUBARÃO

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Comportamento de acasalamento

• Mudanças biológicas e comportamentais

– Morder a fêmea nas nadadeiras

– Agrupamento de machos adultos

– Modificações na estrutura dentária

– Diferentes épocas de acasalamento

– Diferentes frequências reprodutivas

– Período de gestação variável (3 meses a 3 anos)

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Comportamento de Acasalamento

Jeffrey C. Carrier

Agrupamento de machos cortejando

fêmea em tubarão-limão

Samuel Gruber

Segurar com a boca a

nadadeira da fêmea

Comportamento de “dança”

em raias-jamanta

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Cetorhinus maximus

“Tubarão peregrino”

Tamanho até 10 m

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Rhincodon typus

Tubarão baleia

Até 15 m (18?)

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Megachasma pelagios

“Tubarão mega-boca”

Grandes profundidades

Tamanho até 4,5 m

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Chlamydoselachus anguineus

“Tubarão cobra”

Até 2 m

50-200 m, até 1500 m

Cefalópodos, peixes

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Ameaças e interações conosco

• Pesca intencional e

acidental

• Nadadeiras

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Ameaças e interações conosco

• Pesca intencional e

acidental

• Nadadeiras

• Ataques

• Falta de informação

“Lendas”

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SUBCLASSE ELASMOBRANCHII

13 ordens (937+ espécies)

SUBCLASSE HOLOCEPHALI

SUBDIVISÃO SELACHII (403 spp.)

SUBDIVISÃO BATOIDEA (534+ spp.)

ORDEM CHIMAERIFORMES

33 espécies

Números de espécies de Nelson (2006)

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Asf

Classe CHONDRICHTHYES - Cladograma

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Aberturas branquiais ventrais

Parte anterior das nadadeiras peitorais

ligadas à lateral da cabeça, à frente das

brânquias

Nadadeira anal ausente

Olhos e espiráculos no dorso

Vértebras anteriores fundidas –

cartilagem sinarcual

Subdivisão Batoidea

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Sem membrana nictitante

Córnea ligada diretamente à pele ao

redor dos olhos

Maxilas protrusíveis na maioria, com

protração muito rápida.

Dentes com coroas achatadas

formando placas dentígeras

Achatamento do corpo –

maior superfície com ampolas

de Lorenzini (tb em tubarões)

Subdivisão Batoidea

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Corrente respiratória passando pelos

espiráculos (exceto nas pelágicas)

Ovíparas ou vivíparas

Subdivisão Batoidea

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Torpediniformes

Raias elétricas

22 spp.

Subdivisão Batoidea

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Pristiformes (peixe-serra)

~ 8 spp.

Até 6 m.

Subdivisão Batoidea

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Rajiformes

285 spp.

Raias (skates)

2 nadadeiras dorsais

Clásperes longos,

achatados

ovíparas

Subdivisão Batoidea

Page 65: Chondrichthyes Geral

Myliobatiformes

183 spp.

Raias (rays, stingrays)

Subdivisão Batoidea

Page 66: Chondrichthyes Geral

Dasyatis say

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Page 69: Chondrichthyes Geral

Manta

Page 70: Chondrichthyes Geral

Manta

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Reprodução e desenvolvimento

Raja eglanteria

Page 73: Chondrichthyes Geral

SUBCLASSE HOLOCEPHALI (QUIMERAS)

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SISTEMÁTICA: CLASSE CHONDRICHTHYES

SUBCLASSE ELASMOBRANCHII

13 ordens (937+ espécies)

SUBCLASSE HOLOCEPHALI

SUBDIVISÃO SELACHII (403 spp.)

SUBDIVISÃO BATOIDEA (534+ spp.)

ORDEM CHIMAERIFORMES

33 espécies

Números de espécies de Nelson (2006)

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Asf

Classe CHONDRICHTHYES - Cladograma

Page 76: Chondrichthyes Geral

Hydrolagus collei

Placas dentígeras (maioria crustáceos, moluscos e ouriços-do-mar, mas

até algas e peixes)

Sem escamas placóides

Maxila fundida ao crânio (autostilica)

Quatro pares de fendas branquiais cobertas por um opérculo membranoso

Geralmente vivem abaixo de 80m de profundidade

Ovíparos

SUBCLASSE HOLOCEPHALI

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SUBCLASSE ELASMOBRANCHII

Ordem Squaliformes (Tubarões)

Lamna nasus

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AMPOLAS DE LORENZINI - ELETRORRECEPÇÃO

Page 99: Chondrichthyes Geral

Ampolas de Lorenzini

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Alopias pelagicus

Page 101: Chondrichthyes Geral

Tubarão baleia (Rhiniodon typus) - Norte e Nordeste do Brasil, até 18 m, alimentan-se de plâncton.

Page 102: Chondrichthyes Geral

Tubarão galha-branca/preta oceânico (Carcharhinus maou, C. limbatus) - Atinge de 2,5 a 4 m, alimenta-

se de peixes de alto-mar. Considerados muito agressivos.

Page 103: Chondrichthyes Geral

Tubarão lixa (Ginglymostoma cirratum) - em toda a costa brasileira. Chega a 4,3 m. Vive próximo ao

fundo do mar, alimentando-se de invertebrados.

Page 104: Chondrichthyes Geral

Tubarão martelo (Sphyrna lewini) - Atinge 4,2 m, alimenta-se de peixes bentônicos,

espécie semi-oceânica.