Profa. Dra. Maricelma da Silva Soares de Souza Universidade de Marília Curso de medicina - 2015.
Caroline Martins Masso Lilian Grazielly G. Da Silva Mariana Cristina P. de Souza.
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Construção de
EquipesCaroline Martins MassoLilian Grazielly G. Da SilvaMariana Cristina P. de Souza
O cenário competitivo, tem como foco atender
de
forma rápida e eficiente o consumidor final.
Os recursos humanos da empresa precisam ser
mais participativos, criativos e inovadores, dando
competitividade ao ambiente e aumentando o
desempenho organizacional.
SOLUÇÃO: CONSTRUÇÃO DE EQUIPES!
POR QUE IMPLANTAR UMA EQUIPE?
Ninguém está livre de dificuldades e problemas.
Uma equipe madura encontrará com mais
facilidade maneiras de enfrentar e superar as
diversas situações com rapidez e agilidade.
A EMPRESA COMO UM SISTEMA SOCIOTÉCNICO
Combinação administrada de tecnologia e de pessoas.
Subsistema técnico
características para ingresso e DETERMINA: permanência na empresa;
o que fazer, quando e onde;
Subsistema Social
-Pessoas que ingressam e permanecem na
empresa, com suas características próprias
de personalidade.
- Organização informal.
ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA
A participação é um processo compartilhado entre o empreendedor e sua equipe de trabalho.
Envolve três aspectos fundamentais:1. Envolvimento mental e emocional das
pessoas;2. Motivação para contribuir;3. Aceitação das responsabilidades;
A ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA, baseada nas pessoas, tem sido apontada como alavanca para o crescimento da empresa.
• Para desenvolver uma equipe coesa e
altamente eficiente, o empreendedor precisa
conhecer os itens a seguir:
Como formar a equipe;
Como preparar a equipe;
Como remunerar a equipe;
Como desenvolver clima e cultura;
• EVOLUÇÃO DO PROCESSO DEMOCRÁTICO;
DESENVOLVIMENTO E CONSTRUÇÃO DE EQUIPES
Uma equipe de alto desempenho
apresenta um grupo planejado,
estruturado e montado.
Discussão entre os membros
Preferência de tarefas
Competências
Estágio 1: Teste
Definir metas e missão do grupo.
- Encorajar os componentes da equipe a apresentarem novas ideias e sugerirem
maneiras de abordar a tarefa;
LÍDER - Garantir que a opinião de todos sejam ouvidas;
- Criar um clima em que se sintam seguros em dar opinião;
Estágio 2: OrganizaçãoEstabelecer uma estrutura.
- Frisar o papel da tarefa e instituir normas e padrões;
- Ter líderes informais, uns centrados LÍDER na tarefa outros na manutenção do grupo;
- Incentivar a questionar e avaliar as sugestões e soluções dadas;
- Resolver diferenças;
Estágio 3: Estabelecimento da interdependência
Talentos individuais são identificados e explorados.
Atenção em como coordenar os esforços individuais.
(Jamais permitir destaque a custa de outros)
- Desestimular a competição;
LÍDER - Levantamento dos pontos de vista, ideias e sugestões;
Estágio 4: Produção e Avaliação
Membros comprometidos com o objetivo.Claro entendimento dos diversos papéis e
responsabilidades destes.Avaliação das metas e resultados das
tarefas.
- Encorajar a questionar e dar
sugestões
LÍDER para aprimorar;
- Fornecer feedback ;
Clima positivo
Quais as barreiras para esse
aprimoramento?
O que fazemos
bem?
Que áreas que necessitam de
aprimoramento?
Garantir que cada membro saiba o seu
papel
Peso do papel sobre as atividades do grupo como um
todo
Boa equipe!
Técnica de análise de papel (TAP)
Investiga um a um todos os papeis existentes no grupo. Só funciona, quando os membros possuem funções muito diferentes.
Aplicada pela KP Engineering Corporation
Responsável pela função descreve-a como a vê os demais componentes fazem comentários e sugestões de mudança. O responsável enumera as expectativas dos colegas que tenham impacto sobre a realização do seu trabalho.
PAPÉIS DOS MEMBROS DA EQUIPE
Conjunto de expectativa quanto a como o sujeito
em questão deve agir em determinadas situações
Cada um possui um papel especializado
Responsabilidade central do gerente é
esclarecer o papel de cada um dos funcionários
CLAREZA
AUSÊNCIA DE
AMBIGÜIDADE e CONFLITOS DE PAPÉIS
(condições causadoras de estresse)
AmbigüidadeConsideremos a seguinte história sobre quatro
personagens:Todo-Mundo, Qualquer-Um, Ninguém e Alguém.
Havia um importante trabalho a fazer, e Todo-
Mundo foi encarregado
de levá-lo a cabo. Qualquer-Um poderia ter sido
encarregado daquilo,
mas Ninguém o fez. Alguém ficou furioso porque era
uma atribuição de
Todo-mundo, e, embora Todo-Mundo pensasse que
Qualquer-Um
poderia fazê-lo, Ninguém percebeu que Todo-Mundo
a deixaria de lado.
No fim das contas, Todo-mundo culpava alguém
quando, na verdade,
Ninguém pediu a Qualquer-Um.
Conflito de papéis
OCORRE QUANDO: Um ou mais indivíduos com quem o
empregadointerage enviam mensagens
conflitantes acerca do
que dele se espera.
A moral e valores entram em choque com a
missão da organização, ou com suas políticas e
procedimentos.
Os esforços de construção de equipes que
se concentram no esclarecimento dos papéis
ajudam todos os componentes da unidade ou
equipe de trabalho a compreender os que
esperam os outros.
O EMPOWERMENT
Os cinco pilares do Empowerment:
1. Delegar responsabilidade as pessoas
pelo alcance de metas e
responsabilidade.
2. Dar liberdade para que as pessoas
escolham métodos e processos de
trabalho, programas de ação , com ajuda
e apoio do empreendedor.
3. A equipe deve estar coesa, integrada,
tudo deve ser feito em conjunto ( trabalho
em equipe orientado e apoiado pelo
empreendedor).
4. Participação da equipe nas decisões:
quando participam das decisões as pessoas
se sentem responsáveis por elas.
5. Auto-avaliação do desempenho, para
melhorar o trabalho.
TRABALHO EM EQUIPE É A MULTIPLICAÇÃO DOS
ESFORÇOS DOS MEMBROS, NO QUAL CADA UM AJUDA E
INCENTIVA OS DEMAIS.
COMO LIDERAR UMA EQUIPE DINÂMICA
LIDERANÇA
- Autocrática: coercitiva e impositiva
- Liberal: extrema liberdade, apenas
sugestão
-Democrática: líder expõe a ideia e a
equipe discute
RECIPROCIDADE
- Favorecimento mútuo
- Parceiros de negócios
CONCLUSÃO Os líderes de equipe precisam aprender
comocompartilhar seu poder, como decidir quando
lhescabe “assumir o comando” e quando deixar
que osoutros façam, além de entender que é
aceitável que não saibam tudo.
O grupo deve estar comprometido com umpropósito comum.
Os membros do grupo necessitam de papéis e responsabilidades claros e
interdependentes.
Tirar proveito da diversidades de ideias sem estar
atacando outros membros da equipe.
Deve haver um senso de prestação mútua de
contas.
ESTUDO DE CASO
EMPRESA: CATTANI SUL TRANSPORTES E TURISMO
LTDA.
Questões feitas para verificar a viabilidade do trabalho em equipe na empresa:
1) Os empregados dependem um dos outros,
extensivamente, nas funções do departamento?
2) Como e onde o trabalho de equipe poderá melhorar
produtividade, qualidade ou serviços a clientes?
3) Como e onde poderiam equipes de trabalho beneficiar
sua organização?
4) Como se adequariam equipes de empregados e
estratégias e objetivos de longo prazo de sua empresas?
5) Que influência teriam equipes de trabalho sobre a
satisfação no trabalho e o engajamento de empregados?
6) Como uma organização baseada em equipes afetaria
seus recursos?
Primeiro passo foi criar 7 equipes de 10 a 11 membros.
Sendo a classificação dos membros feitas pelos que já
possuem habilidades necessárias e os que precisavam
desenvolvê-las.
Foram decididas datas e horários das reuniões.
Na primeira reunião definiu-se que:
1. Líder: Todos escolheram de forma democrática o Líder
da equipe;
2. Facilitador: A empresa determinou que o facilitador
seria o
gestor de pessoas
3. Missões da Equipe: A partir da necessidade de criar-se
equipes, conforme a 1ª fase foi criado um tema comum a
todas as equipes, enfocando de maneira geral o seu
objetivo e então os membros juntamente com o
facilitador estabeleceram a missão da equipe;
4. Regras: Junto com o facilitador as equipes criaram regras de
comportamento entre os membros durante as reuniões, tais
como: não chegar atrasado nas reuniões, participar até o seu
término, que todos se esforcem para contribuir nas discussões,
que não haja conversas paralelas, que os membros não
conversem sobre outros assuntos durante a reunião, não
censurem as idéias dos membros e somente uma pessoa fala de
cada vez;
5. Reuniões: O facilitador definiu algumas regras para as
reuniões
como uso de pauta e registro em ata das questões levantadas e
decisões tomadas.
Referências
Competências gerencias: principios e aplicações - Robert E. Quinn
Empreendorismo - dando assas ao espírito empreendedor -
Idalberto Chiavenato
>
http://www.uel.br/grupo-estudo/processoscivilizadores/portugues/
sitesanais/anais9/artigos/comunicacao_oral/art15.pdf
< acessado em 02 maio