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    Meteorologia e OceanografiaUsurio Navegante

    Captulo VI Interpretao de

    Informaes Meteorolgicas

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    Interpretao de InformaesMeteorolgicas

    Propsito:Examinar os principais aspectos das informaesmeteorolgicas disponveis aos navegantes

    Imagens de satlites meteorolgicosBoletins meteorolgicos

    Cartas sinticasAnlise sinticaInterpretao

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    O sensoriamento remoto a partir de instrumentosorbitais ou aerotransportados, fornece uma visosinptica dos oceanos, que associada a recursoscomputacionais cada vez mais sofisticados, apresentanovas perspectivas para a descrio e o entendimento dosoceanos. A quantidade de parmetros oceanogrficos que

    podem ser medidos e monitorados por sensoriamentoremoto bem ampla.

    As aplicaes dos dados orbitais so to diversas que

    podemos considerar este meio de aquisio deinformaes para a oceanografia como um todo meteorologia, biolgica, qumica, geolgica e fsica toeficaz como as informaes obtidas por meios

    convencionais.

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    Os centros de previso do tempo como tambm osnavegantes trabalham com o recurso de grande precisoque so imagens de satlites meteorolgicos.

    Essa ferramenta, de grande utilidade principalmente emreas carentes de informao como aquelas sujeitas influncia de fenmenos extratropicais (frente fria) soobtidas por satlites geoestacionrios, que fornecemuma viso circular de uma face da terra ou descreve aolongo do meridiano superior do local sua rbita polar,respectivamente.

    Nos oceanos normalmente tem-se menos observaesmeteorolgicas a superfcie do que nos continentes,ento as imagens cobrindo o oceano e o mar costeironos ajuda a identificar os elementos e fenmenos que

    esto ocorrendo no instante da imagem e sua evoluo.

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    Imagens de Satlites Meteorolgicos

    Satlites geoestacionriosrbita a 36.000 km de altitudeCobrem regies onde no h observaesSeqncias de imagens permitem acompanhar a

    evoluo dos sistemas meteorolgicosSatlites de rbita polar

    rbita a 800 km de altitude

    Passam duas vezes ao dia sobre o mesmo lugarFaixa de cobertura ~15 ao longo da trajetria na

    superfcie (footprint)

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    Imagem do Satlite Geoestacionrio - GOES

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    Imagem do satlite polar - NOAA 14

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    Faixas do espectro eletromagntico das imagens:

    Visvel - os sensores de comprimento de onda

    visvel como passivos em relao fonte deradiao inicial, a iluminao do sol.Registra a refletividade => luminosidade

    refletida, que a parte branca da imagemImagens apenas durante o diaNuvens de diferentes alturas podem ter a mesma

    refletividadereas escuras => ausncia de nebulosidade.

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    Faixas do espectro eletromagntico das imagens:

    Infravermelho (IR) - Os sensores do

    infravermelho-prximo apresentam um carter decomplementaridade em relao aos do visvel. Mais utilizada e divulgada

    Baseia-se na informao da temperatura Captura a temperatura das nuvens altas, mdias ebaixas, dos nevoeiros e da superfcie (terra e mar)

    Permite identificar diferentes tipos de nuvens Partes mais brancas indicam presena de nuvens

    de topos mais altos (Cb) Quanto menos clara a nuvem na imagem IR,

    mais baixo estar o seu topo (St)

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    Algumas feies ou sistemas meteorolgicosimportantes que podem ser identificados emimagens de satlites na nossa regio:

    Zona de Convergncia do Atlntico Sul (ZCAS)

    Nebulosidade da Amaznia ao Atlntico Sul

    Zona de Convergncia Intertropical (ZCIT)Alta da Bolvia

    Circulao em alto nvel com conveco

    Vrtices ciclnicos em baixo nveisNebulosidade de conveco intensa

    Baixa temperatura do ar na superfcie

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    ZCIT ZCIT

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    SERVIO METEOROLGICO MARINHO:

    o rgo federal responsvel por estimular a coleta

    de dados meteorolgicos por navios no mar e pelaproduo e divulgao de anlises, avisos de mautempo e previses das condies do tempo e doestado do mar, para a rea martima de

    responsabilidade do Brasil, que a METAREA V.

    Boletins Meteorolgicos

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    As informaes meteorolgicas so textos

    escritos e utilizados na navegao brasileira e soelaboradas pelo servio meteorolgico marinho,so divididas em boletins e cartas. So eles:

    Boletim de previso para reas porturias;Boletim de condies e previso do tempo

    (METEOROMARINHA);

    Boletim especial de previso; eCarta meteorolgica por internet.

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    O compromisso internacional que ns

    atendemos produzir e divulgar anlises eprevises meteorolgicas para a rea martima deresponsabilidade do Brasil, a fim de atender oscompromissos assumidos perante a comunidademartima, como integrante da ConvenoInternacional para Salvaguarda da VidaHumana no Mar (SOLAS).

    Nav-rea VII vai desde o limite norte at o nossolimite sul, ento Brasil responsvel por esta rea.

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    METAREA V

    rea de responsabilidade do Brasil perante a OrganizaoMeteorolgica Mundial (OMM)

    Foi dividida em reas:ALFA: do Arroio Chu ao Cabo de Santa Marta BRAVO: do Cabo de Santa Marta ao Cabo Frio (ocenica) CHARLIE: do Cabo de Santa Marta ao Cabo Frio (costeira) DELTA: do Cabo Frio a Caravelas ECHO: de Caravelas a Salvador FOXTROT: de Salvador a Natal

    GOLF: de Natal a So Lus HOTEL: de So Lus ao Cabo Orange NOVEMBER (Norte Ocenica): oeste de 20 W, de 7 N a 15

    S

    SIERRA (Sul Ocenica): oeste de 20 W, de 15 S a 36 S

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    Boletins Meteorolgicos

    METAREA V

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    Produtos gerados pelo SMM:

    Boletim meteorolgico (METEOROMARINHA) -

    condies atuais e previso do tempoParte I Avisos de mau tempo

    Parte II Resumo descritivo do tempo

    Parte III Previso do tempo para as reas costeiras eocenicas, vlida por 24 horas

    Parte IV Anlise e/ou prognstico no cdigo FM 46-IV IAC FLEET

    Parte V Seleo de mensagens meteorolgicas denavios no cdigo FM 13-XI SHIP

    Parte VI Seleo de mensagens meteorolgicas deestaes terrestres no cdigo FM 12-XI SYNOP.

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    METEOROMARINHA REFERENTE ANLISE DE 1200 - 09/MAI/2006 DATA E HORA REFERENCIADA AO MERIDIANO DE GREENWICH - HMG PRESSAO EM HPA VENTO NA ESCALA BEAUFORT ONDAS EM METROS PARTE UM - AVISOS AVISO NR 306/2006

    AVISO DE VENTO FORTE EMITIDO S 1300 - TER- 09/MAI/2006 REA BRAVO AO SUL DE 25S. VENTO SE/NE FORA 7. VLIDO AT 110000. AVISO NR 307/2006 AVISO DE MAR GROSSO EMITIDO S 1300 - TER- 09/MAI/2006 REA BRAVO AO SUL DE 25S. ONDAS DE SE/NE 3.0/4.0. VLIDO AT 110000. AVISO NR 308/2006 AVISO DE VENTO FORTE EMITIDO S 1300 - TER- 09/MAI/2006 REA CHARLIE AO SUL DE 25S A PARTIR DE 101200. VENTO SW/SE FORA 7. VLIDO AT 110600. AVISO NR 309/2006 AVISO DE RESSACA EMITIDO S 1300 - TER - 09/MAI/2006 AREA ALFA AO NORTE DE 29S E CHARLIE AO SUL DE 27S A PARTIR DE 100000. ONDAS DE SE/E 2.5/3.0. VLIDO AT 110600. AVISO NR 310/2006 AVISO DE VENTO FORTE EMITIDO S 1300 - TER- 09/MAI/2006 REA ALFA AO NORTE DE 32S A PARTIR DE 101800. VENTO SW/SE FORA 7. VLIDO AT 111200. PARTE DOIS - ANLISE DO TEMPO EM 091200 ALTA 1030 37S057W. ALTA 1030 35S030W. CAVADO EM 33S047W, 30S045W, 26S044W E 23S044W.

    FRENTE FRIA EM FORMAO NO NORTE DA REA ALFA ESTIMADA EM 100000 HMG. Z C I T04N020W, 05N030W, 05N040W E 02N050W COM FAIXA DE 3/4 GRAUS DE LARGURA COM PANCADASDE CHUVA MODERADA/FORTE E TROVOADAS ISOLADAS EM TODA FAIXA

    PARTE TRS - PREVISO DO TEMPO VLIDA DE 100000 A 110000

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    PARTE TRS - PREVISO DO TEMPO VLIDA DE 100000 A 110000 REA ALFA (DO ARROIO CHU AO CABO DE SANTA MARTA) PANCADAS NO NORTE DA REA. VENTO SE/E 3/4 PASSANDO SW/SE 7 AO NORTE DE 32S NO FINAL DO PERODO.

    ONDAS DE SE/E 2.5/3.0 COM RESSACA AO NORTE DE 29S E 1.0/2.0 NO RESTANTE DA REA. VISIB MODERADA NONORTE DA REA E BOA NO RESTANTE DA REA.

    REA BRAVO (DO CABO DE SANTA MARTA AO CABO FRIO - OCENICA) PANCADAS OCASIONALMENTE FORTES E TROVOADAS ISOLADAS. VENTO SE/NE 7 AO SUL DE 25S E E/NE 4/5 NO

    RESTANTE DA REA. ONDAS DE SE/NE 3.0/4.0 AO SUL DE 25S E 2.0/2.5 NO RESTANTE DA REA. VISIB BOAREDUZINDO PARA MODERADA/RESTRITA DURANTE AS PANCADAS.

    REA CHARLIE (DO CABO DE SANTA MARTA AO CABO FRIO - COSTEIRA) PANCADAS E NVOA MIDA. VENTO SW/SE 4/5 PASSANDO 7 AO SUL DE 25S E SW/SE 2/3 PASSANDO NE/NW 3/4 NO

    RESTANTE DA REA. ONDAS DE SE/E 2.5/3.0 COM RESSACA AO SUL DE 27S E 1.0/2.0 NO RESTANTE DA REA. VISIBBOA OCASIONALMENTE MODERADA/RESTRITA.

    REA DELTA (DO CABO FRIO A CARAVELAS) PANCADAS. VENTO SE/E 4/5 COM RAJADAS OCASIONAIS. ONDAS DE SE 1.5/2.0. VISIB BOA REDUZINDO PARA

    MODERADA DURANTE AS PANCADAS. REA ECHO (DE CARAVELAS A SALVADOR) PANCADAS ISOLADAS JUNTO COSTA E NO SUL DA REA. VENTO SE/E 2/3 COM RAJADAS. ONDAS DE SE 1.0/1.5.

    VISIB BOA REDUZINDO PARA MODERADA DURANTE AS PANCADAS. REA FOXTROT (DE SALVADOR A NATAL) PANCADAS JUNTO COSTA E NO NORTE DA REA. VENTO SE/E 2/3 COM RAJADAS OCASIONAIS. ONDAS DE SE/E1.0/1.5. VISIB BOA REDUZINDO PARA MODERADA DURANTE AS PANCADAS. REA GOLF (DE NATAL A SO LUIS) PANCADAS OCASIONALMENTE FORTES E TROVOADAS ISOLADAS. VENTO SE/NE 3/4 OCASIONALMENTE 5. ONDAS DE

    E/NE 1.0/1.5. VISIB BOA REDUZINDO PARA MODERADA/RESTRITA DURANTE AS PANCADAS. REA HOTEL (DE SO LUIS AO CABO ORANGE) PANCADAS OCASIONALMENTE FORTES E TROVOADAS ISOLADAS. VENTO SE/NE 2/3 JUNTO COSTA E 3/4 NO

    RESTANTE DA REA COM RAJADAS DURANTE AS PANCADAS. ONDAS DE NE 0.5/1.0 JUNTO COSTA E 1.0/1.5 NORESTANTE DA REA. VISIB BOA REDUZINDO PARA MODERADA/RESTRITA DURANTE AS PANCADAS.

    REA SUL OCENICA SUL DE 25S OESTE DE 030W VENTO SE/E 3/4. ONDAS DE SW/SE 1.5/2.0. VISIB BOA. LESTE DE 030W VENTO SW/SE 4/5. ONDAS SW/S 2.0/2.5. VISIB BOA. NORTE DE 25S PANCADAS. VENTO SE/NE 3/4 PASSANDO 4/5 NO OESTE DA REA. ONDAS DE S/SE 2.0/2.5. VISIB BOA REDUZINDO

    PARA MODERADA DURANTE AS PANCADAS. REA NORTE OCENICA PANCADAS OCASIONALMENTE FORTES E TROVOADAS ISOLADAS PRXIMO A ZCIT. VENTO SE/E AO SUL DO EQUADOR

    E E/NE NO RESTANTE DA REA 3/4 COM RAJADAS. ONDAS DE SE/E AO SUL DO EQUADOR E DE E/NE NO RESTANTEDA REA 1.0/2.0. VISIB BOA REDUZINDO PARA MODERADA/RESTRITA DURANTE AS PANCADAS.

    B l i d P i P i

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    Boletim de Previso para reas PorturiasO boletim de previso para reas porturias fornece as

    condies meteorolgicas previstas para as proximidades

    de um porto. redigido e transmitido por radiotelefonia.Assim esse boletim fornece as informaes:rea abrangida e data-hora (HMG) do trmino do

    perodo de sua validade;

    Aviso de mau tempo (os avisos de mau tempo soemitidos em situaes extremas, sempre que o eventofor maior ou igual que fora 7);

    Previso do estado do tempo;

    Previso do estado do cu;Previso dos ventos predominantes;Previso de ondas;Previso de visibilidade;Previso da tendncia da temperatura.

    B l i d C di P i d T

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    Boletim de Condies e Previso do Tempo(METEOROMARINHA)

    Todos os servios meteorolgicos destinados navegaomartima elaboram e emitem boletins de condies e previsodo tempo, de acordo com as normas estabelecidas pelaOMM.O Meteoromarinha constitudo das seguintes partes:Parte I - aviso de mau tempo;

    Parte II - resumo descritivo do tempo;Parte III - previso do tempo;Parte IV - anlise e/ou prognstico do tempo;Parte V - seleo de mensagens meteorolgicas de navios;Parte VI - seleo de mensagens meteorolgicas de

    estaes terrestres costeira;.As Parte I, II e III so transmitidas em linguagem clara

    em portugus, e repetidas em ingls, aps a Parte VI.

    B l i E i l d P i

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    Boletim Especial de Previso O boletim especial de previso do tempo fornece previses

    meteorolgicas; para uma rea martima restrita e para finalidades

    especficas, tais como operaes de reboque, socorro esalvamento, deslocamento de plataformas de petrleo, regatasocenicas e outras atividades que, por sua peculiaridade exigeminformaes que no constam normalmente no Meteoromarinha.

    A forma e o contedo deste boletim obedecem, de uma maneirageral, aos modelos das Partes I, II e III do Meteoromarinha.

    A solicitao de previso especial deve ser feita diretamente aoServio Meteorolgico Marinho da DHN, informando a sua

    finalidade, rea abrangida, informaes especiais necessrias, datasprevistas para incio e fim da operao, meios da comunicao,rgo ou empresa responsvel pela operao e demais elementospertinentes. A DHN avaliar o pedido e informar ao solicitante

    sobre possibilidade, ou no, do seu atendimento.

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    Avisos de Mau Tempo

    Emitidos sempre que uma ou mais das seguintescondies de tempo ou mar estejam previstas:

    Vento de fora 7 ou acima, na escala Beaufort (V28 ns)

    Ondas com altura 3 metros

    Visibilidade restrita: < 1 km

    Ressaca, com ondas de altura 2,5 m atingindo acosta

    M d d di i

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    Mtodos de disseminao:

    Inmarsat: SafetyNet, do GMDSS: boletins

    meteorolgicos 2x ao dia e Avisos de Mau Tempo a

    qualquer hora (ingls)

    Radiofacsmile meteorolgico: 2x ao dia, pela ERMRJ(PWZ-33)

    Radiotelefonia: a pedido, em VHF e/ou HF, pelasestaes da Rede Nacional de Estaes Costeiras(RENEC), da EMBRATEL

    Radioteleimpresso: 2x ao dia, pela ERMRJ (PWZ-33) Internet: website do SMM

    http://www.mar.mil.br/dhn/chm/meteo

    Telefone e fax: no SMM, 24 horas/dia (+21 2189-3274)

    U d i i i d l d

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    Um dos principais mtodos atualmente um acordointernacional que atravs do Inmarsat B os naviosrecebem automaticamente a previso meteorolgica,

    essa informao transmitida via estao terrena deTangu da Embratel e os navios recebemnormalmente duas vezes o boletim completo, e seocorrerem avisos de mau tempo ele recebe mais duasvezes ao longo do dia, isso para navios maiores.Inmarsat normalmente so s para navios maiores

    porque ele um equipamento caro. Depois da

    privatizao da Embratel, passou-se a pagar por essastransmisses e bastante cara. Outro mtodo atravs de rdio transmitido atravs da estao rdiodo Rio de Janeiro, transmitido duas vezes ao dia a

    carta sinptica.

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    As Cartas Sinticas de presso atmosfrica

    superfcie so importantes para a avaliao do estadodo tempo presente e por isso o seu valor para aanlise de sua evoluo e a conseqente previso do

    tempo para as prximas horas na regio de interessedo navegante.

    Cartas Sinticas de previso superfcie so

    transmitidas por fac-smile ou internet, dispondo dereceptor apropriado, recebendo as informaes naforma grfica.

    Cartas Sinticas

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    Cartas sinticas de presso superfcie (nvel do mar)

    Representam os centros de presso, as frentes, aZCIT, cristas, cavados, linhas de instabilidade e

    observaes selecionadas, no mar e em terra

    As isbaras so traadas em intervalos de 4 hPaIsbaras fechadas

    centros de baixa presso (ciclones)

    centros de alta presso (anticiclones)

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    Simbologia adotada pelo SMM -

    (fonte: website DHN)

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    A li Si ti

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    Anlise SinticaA consulta carta sintica de presso do ar superfcie

    normalmente realizada quando h deslocamento de

    massa de ar frio para a direo da regio tropical.A carta sintica indica:Observaes de presso e ventos superfcie;Distribuio horizontal da presso;Configurao horizontal das isbaras (representao

    horizontal dos cavados e cristas);Escoamento horizontal do ar.

    A variao da intensidade desses escoamentos podeser observada pelos gradientes horizontais de pressorepresentados pela variao do espaamento dasisbaras.

    Na avaliao das condies do tempo importanteobservar a formao e evoluo de cavados e cristas.

    U d d i

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    Um aspecto que de grande interesse para onavegante a definio do momento da chegada deuma frente.

    Para tal, alm das informaes contidas na cartasintica, devem-se estar atento as seguintescaractersticas da passagem de uma frente fria:

    Direo do vento muda (ronda) de 180

    Queda de temperatura

    Queda de presso, seguida de elevaoMudana na umidade relativa

    Nebulosidade e precipitao

    P pl j t t b il i

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    Para planejamento, na costa brasileira:

    Passagens de frentes frias a cada 5-7 dias (inverno)

    No vero as frentes frias so menos freqentes, devido intensificao do anticiclone semi-permanente do

    Atlntico Sul

    As frentes frias levam ~ 48 horas para se deslocar RS

    => RJCavado: alongamento das isbaras no sentido da periferia

    de um centro de baixa presso

    Regio de instabilidade; circulao ciclnicaCrista: alongamento das isbaras no sentido da periferia

    de um centro de alta presso

    Regio de estabilidade; circulao anticiclnica

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    Circulao dos Ventos e sobre o Mar Ao analisar as informaes contidas nas cartas

    sinticas, pode-se observar a configurao dasisbaras e extrair dados teis para avaliar a evoluodo estado do mar na regio de seu interesse.

    Visto que o vento sopra quase paralelo s isbaras,pode-se se concluir pelo seu comportamento adireo do vento e a variao de sua intensidade,

    atravs do espaamento entre as linhas de mesmapresso.

    N i ti t l t i i di d

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    Na regio continental e costeira, essas indicaes dedireo e velocidade do vento vm assinaladas,devido a observaes de estaes costeiras (SYNOP)

    e de embarcaes (SHIP), o que no acontece emgrande parte da rea martima, podendo-seacompanhar o estado do mar.

    Ento o navegante na verificao da carta sinticapode acompanhar a evoluo do estado do mar.

    O estado do mar afetado pelas vagas e marulhos

    que geralmente so chamadas de ondas, que dependeda circulao dos ventos sobre o mar, que funo daconfigurao das isbaras. A circulao do ar precisa

    ser favorvel formao de ondas

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    Condies favorveis para a formao de ondas:

    Ventos soprando na mesma direo, numa grandedistncia (pista), durante bastante tempo (durao),com intensidade suficiente (intensidade)

    Pista: longas isbaras retilneas

    Durao: persistncia nas caractersticas do vento

    Intensidade: precisa ser suficiente para transferirenergia da atmosfera para o oceano

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    rea geradora: boa pista

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    rea geradora: boa pistaQuando a rea geradora se move no mesmo

    sentido das ondas, h intensificao na gerao das

    ondasRessaca

    Ocorrncia de ressaca que afeta com fortes ondas

    o litoral e os portos menos protegidos, observadaquando a configurao das isbaras se apresentacom longos trechos quase retilneos exatamenteperpendiculares costa.

    Logicamente os demais fatores necessrios formao de ondas devem estar presentes, ou seja,persistncia do vento em direo, suficiente

    intensidade e grande extenso da pista.

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    Caractersticas das Circulaes no HN e no HS

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    Caractersticas das Circulaes no HN e no HSOs navegantes devem ter especial ateno s diferenas

    existentes nas circulaes atmosfricas e ocenicasquando suas rotas abrangerem regies do HN e HS,visto que fenmenos meteorolgicos semelhantes noHN e HS, tm sentido de circulao contrria.

    Observa-se que os principais portos de destino dosnavios brasileiros encontram-se no HN, o que requerlongas rotas e acentuados deslocamentos em latitude, ou

    seja, nas direes Norte-Sul ou Sul-Norte, o quepossibilita os navegantes constatarem efeitos da fora decoriolis, nas circulaes do ar e dos oceanos comdesvios para a esquerda no HS e para a direita no HN.

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    O navegante observa no HS ventos alseos de SE e noHN ventos alseos de NE e na ZCIT ventos de Leste.

    Ao consultar-se as cartas de correntes ocenicasconstatam-se idnticas efeitos de Coriolis, o queocasiona o giro das correntes martimas provocando

    um circuito fechado das correntes, em cadahemisfrio, nos oceanos Atlnticos, Pacficos e ndico(muita calma nessa hora, esse assunto

    veremos em OCF).

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    Anlise Sintica

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    Anlise Sintica

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    Anlise Sintica

    Informaes Climatolgicas

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    Informaes ClimatolgicasFornecem caractersticas gerais e comportamento

    esperado da atmosfera em perodos do ano bemdefinidos, para uma determinada regio;

    Auxilia no planejamento das atividades martimas;Referencial para a previso de tempo a longo prazo Obs: No resta dvidas que no desenrolar das

    viagens, o navegante deve monitorardiariamente o tempo presente e sua evoluo.

    interessante ressaltar que desde o incio dasatividades, o navegante deve usar os dadosclimatolgicos como referencial para a previsodo tempo a longo prazo.

    Tempo Presente (Diagnstico do Tempo)

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    Tempo Presente (Diagnstico do Tempo)Comparando as condies do tempo presente com a situao

    ocorrida algumas horas antes da observao, pode-se entender

    qual a tendncia do tempo, ou seja, a variao dos principaisparmetros meteorolgicos, como: Temperatura do Ar e TSM; Presso Superfcie;

    Umidade do Ar; Escoamento dos Ventos; Nuvens; eVisibilidade Superfcie.

    Percebida qual a tendncia dos parmetros, por observaofeita a bordo, pode-se ter uma idia sobre a intensificao ouabrandamento das condies do tempo e do estado do mar, oque na falta do recebimento do meteoromarinha, torna-se de

    grande valia para o navegante.

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    Exemplos de cartas sinticas

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    METEOROMARINHAREFERENTE ANLISE DE 0000 -09/MAI/2006

    .PARTE DOIS - ANLISE DOTEMPO EM 090000ALTA 1030 39S043W. CAVADO EM33S049W, 30S047W E 26S046W.

    Z C I T03N020W, 01N030W,02N040W E 02N050W COM FAIXADE 3/4 GRAUS DE LARGURACOM PANCADAS DE CHUVA

    MODERADA/FORTE ETROVOADAS ISOLADAS AOESTE DE 030W ELEVE/MODERADA NORESTANTE DA REA.

    METEOROMARINHA

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    REFERENTE ANLISE DE 0000 -10/MAI/2006PARTE DOIS - ANLISE DOTEMPO EM 100000

    BAIXA 1014 44S063W. BAIXA1014 28S047W. ALTA 103035S054W. ALTA 1028 33S035W.FRENTE FRIA SOBRE BAABLANCA ESTENDENDO-SE PARA

    SE E MOVENDO-SE COM 10 NSPARA NE. FRENTE FRIA EMFORMAO EM 28S047W,30S045W, 27S042W E 23S043W.

    Z C I T04N020W, 05N030W,05N040W E 02N050W COM FAIXADE 3/4 GRAUS DE LARGURACOM PANCADAS DE CHUVAMODERADA/FORTE ETROVOADAS ISOLADAS EM

    TODA FAIXA.

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    54/78Aspectos importantes dos parmetros meteorolgicos

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    1. A temperatura do ar e a umidadeindicam as propriedadesda massa de ar presente. Uma alterao brusca pode ser achegada de uma frente com outra massa de ar;

    2. A presso atmosfrica indica o grau de aquecimento dasuperfcie e o comportamento da temperatura do ar. Umaalterao brusca da presso pode significar a chegadade outra massa de ar;

    3. A TSM associada informao da temperatura de arindica como est se comportando a interao atmosfera-oceano. Quando a TSM mais fria, pode afetar a

    visibilidade se houver formao de nevoeiro e quando aTSM for mais quente,pode instabilizaro ar favorecendo aconveco e formao de nuvens Cumulus. A a diferenaentre a temperatura da superfcie do solo e a TSM teminfluncia sobre a circulao local do ar e a ocorrncias

    de brisas;4. A observao do vento na regio, associada

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    g ,verificao da carta sintica de presso superfcie,mostra ao navegante sua posio em relao ao sistema

    de presso, indicando sua situao em relao depressoe tambm ao anticiclone.

    5. O navegante aproado ao vento ter no HS o centro de

    baixa presso, sua esquerda (bombordo)e o centrode alta presso, sua direita (boreste).No hemisfrionorte (HN), ocorre o contrario.

    6. J a intensidade do ventoest relacionada ao gradientehorizontal de presso, que funo do gradientehorizontal de temperatura. O navegante constata quequanto mais forte for o gradiente, maior ser a velocidade

    do vento observado na regio em questo;

    6 A umidade relativa sendo elevada indica que a

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    6.A umidade relativa sendo elevada, indica que asaturao do ar pode ser obtida com um pequenoresfriamento do ar. Nesta situao o navegante deve estar

    atento aos outros parmetros que favorecem formaode nevoeiros e conseqentemente afetam avisibilidade;

    7.A observao de sbitas rajadas de ventoe uma rpidae intensa instabilidade acompanhada de trovoada e forteprecipitao, podem indicar uma linha de instabilidade;

    8.O aparecimento de inmeras nuvens Cirrus em umamesma direo podem ser considerados Cirrus pr-frontais e podem representar indcios de condiesseveras de tempo nas proximidades da frente.

    Aspectos importantes dos sistemas frontais

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    Aspectos importantes dos sistemas frontais

    Outro resultado importante que o navegante podeobter com a verificao do tempo presente aidentificao dos sistemas frontais. Pela observao dadireo do vento superfcie prxima frente e tendncia baromtrica, o navegante pode classificar a

    frente que est na regio em questo, como:a. Se o vento na superfcie no lado do ar frio se

    apresenta na direo da frente, esta pode ser

    considerada como frente fria;b. Se o vento na superfcie no lado do ar frio for

    paralelo, frente, esta dever ser designada como

    frente quase estacionria;c. Se o vento na superfcie no lado do ar frio tiver uma

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    c. Se o vento na superfcie no lado do ar frio tiver umacomponente na direo oposta da frente, esta podeser considerada como frente quente;

    d. Se a presso est parando de cair ou passando asubir no lado do ar frio, significa que o cavado estse deslocando na direo do ar mais quente. Em

    conseqncia, a frente pode ser considerada frente fria;e. Se a tendncia baromtrica praticamente a mesma nos

    dois lados da frente,pode-se considerar que ela estquase estacionria;

    f. Se a presso est parando de subir ou passando a cairno lado do ar frio, o cavado est se deslocando nadireo do ar frio, portanto a frente pode ser

    considerada frente quente;

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    g. Se a costa brasileira o vento local predominante

    apresentar uma mudana brusca de direoquadrante norte para o quadrante sul, indicaque frente que chegou do tipo fria;

    h. Se os ventos forem fortes com precipitaestorrenciais, indicam frente fria de deslocamentorpido, ou seja, a velocidade de deslocamentoacima de 20 ns.

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    61/78Evoluo do tempo prognstico do tempo

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    p p g p

    A previso do tempo mostra-se de fundamentalimportncia para garantir devida antecedncia sinformaes necessrias a segurana da embarcao,da carga, da tripulao e da operao.

    Considerar as trajetrias dos centros de presso,

    acompanhando as cartas e boletins meteorolgicos.Estimar a evoluo por extrapolao.

    Observar e registrar os parmetros meteorolgicos,preferencialmente a cada 3 horas / horrio:

    Patm; Tar; TSM; Direo/Velocidade do vento;UR; Nebulosidade; Direo das vagas e marulhos

    Variaes de presso

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    p

    Controle horrio da tendncia baromtrica

    Frente fria se aproximando: Presso cai at a chegada da frente

    Sobe aps a passagem

    O mesmo ocorre com cavados e centros de baixapresso

    Variao de temperatura

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    p

    Antes da chegada da frente fria, a Tarsobe

    Tardiminui aps a passagem da frente friaAproximao de frente quente: temperatura estvelou pequena reduo

    Sobe aps a passagem da frente quente

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    Variao da umidade do ar

    Quanto menor a depresso do ponto de orvalho(Tar Td), mais fcil chegar saturao (UR =100%)

    Possibilidade de nevoeiro e visibilidade reduzida

    Variao na direo do vento:

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    Aproximao de um ciclone no HS (circulaohorria)

    Para o observador parado, o vento ronda nosentido anti-horrio, com queda de presso

    NE => N => NW => W => SW

    Observao de marulho

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    Produzidos por ventos distantes ou passados

    No HS a depresso (centro de baixa presso) fica esquerda da direo de onde vem o marulho

    No HN a depresso (centro de baixa presso) fica direita da direo de onde vem o marulho

    Comportamento das nuvens

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    Indicam a ocorrncia de atividade convectiva

    Topos de Cbs se caracterizam pela formao de Ci arrastados

    pela circulao nos altos nveis. Garrasou Rabosde Galoindicam a aproximao de sistema frontal.

    Cirrus (Ci) a nica nuvem de estrutura totalmenteSLIDA. a mais alta de todas, sua presena nos cus

    indica possveis mudanas nas condies do tempo, podeadquirir algumas formas como o Rabo de Galo (CirrusUncinus) que indica a presena de ventos fortes em altitude.So bastante brancas e de aspecto fibroso ou filamentoso.

    ifi d

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    Intensificao do mau tempo

    Ar aquecido na parte inferior, com elevada umidade

    relativa, favorece a atividade convectiva, queconduz formao de Cbs

    No vero: atividade convectiva sobre o continente

    (brisas e mones)No inverno: adveco de ar frio continental sobre o

    oceano quente pode ocasionar eventos de mau

    tempo (gales). Ex: Corrente do Golfo

    Evoluo do tempo

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    Diferena de presso entre anticiclones das massade ar quente e fria determina o deslocamento da

    massa de arCentros de alta e baixa presso mais prximos =>

    maior gradiente de presso => ventos mais fortes

    O ar superfcie tende a adquirir as caractersticasda superfcie

    Esfriar: estabiliza

    Aquecer: instabiliza

    TSM em regies costeiras

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    TSM > Tar => brisa martima; atividadeconvectiva

    TSM < Tar=> formao de nevoeiro

    Centros de baixa presso: convergncia na superfcie=> movimento ascendente

    Centros de alta presso: divergncia na superfcie =>

    movimento descendente

    Centro de alta presso:

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    p

    Subsidncia; ar seco; umidade relativa baixa: Tempobom, cu limpo / pouco nublado, com stratus finos

    Centro de baixa presso:

    Conveco; formao de nuvens: mau tempo,

    Cumulus e Cbs, precipitao, ventos fortes.

    Ondas: Analisar as configuraes das isbaras nas

    cartas sinticas para identificar condies propcias(intensidade, pista e durao) para a formao deondas

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    Anlise Sintica

    Interpretao de Informaes Meteorolgicas

    Vide Cartas Sinticas e METEOROMARINHAS

    Por sries temporais de imagens do satlite GOES-8,d d

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    pode caracterizar a evoluo do evento, em relao aforma, dimenso e posicionamento.

    Na imagem capturada do dia 15 de abril de 1999, 00:00hora (hora local de Braslia) uma frente fria alcana a fozdo rio do Prata, cortando a Argentina, e estendendo-se

    pelo Atlntico.

    Aps 15 horas (15/04/99, 15:00h), avana por todo

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    Uruguai, chegando ao Rio Grande do Sul, sobre oqual tem-se intensa cobertura.

    Pode ser observado em cuidadosa anlise dafigura trs estruturas distintas (Nebulosidadesobre a Regio Sul, Frente Fria e evento A).

    Essa avana rumo a Nordeste, e no dia 16 as 12:00hh id i di i d f

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    ganha considerveis dimenses, assumindo uma formacncava (B), quando a frente j cortava So Paulo com

    sentido NW SE.Intensa nebulosidade junto a frente, em meio ao Oceano

    Atlntico, sugere a presena de um ciclone associado amesma (C).

    No dia 18/04 as 00:00h, o evento ganha dimenso

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    No dia 18/04 as 00:00h, o evento ganha dimensoe em 12 horas, desintensifica.

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    FIM DO CAPITULO VI

    MUITO OBRIGADO