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Como é a criança com sindrome de down, caracteristicas que apresentam e porque elas nascem com esta sindrome.

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Sndrome de Down

Sndrome de Down O que a Sndrome de Down?A Sndrome de Down trata-se de uma alterao gentica que se caracteriza pela presena a mais do autossomo21, ou seja, ao invs do indivduo apresentar dois cromossomos21, possui trs. (Schwartzman, 1999).

Principais CaractersticasAs principais caractersticas desenvolvidas nos portadores da doena so: dismorfismo da face e ombros, baixa estatura, comprimento reduzido do fmur e mero, cardiopatias, prega palmar nica, atresia duodenal, bexiga pequena e hiperecongenica, ventriculomegalia cerebral, hidronefrose, pescoo curto, lngua protusa e hipotnica, distncia aumentada entre o primeiro, o segundo dedo dos ps, crnio achatado, mais largo e comprido; narinas normalmente arrebitadas, entre outras caractersticas.O Down Os portadores de sndrome Down possuem dificuldades de aprendizagem que por sua vez afetam a linguagem, motricidade e integrao social.Down X AmbienteH grande influncia do ambiente no desenvolvimento do individuo, gerando assim competncias para as atividades cognitivas, em todo processo de desenvolvimento e aprendizagem, fundamental que haja estmulos externos, a fim de desenvolver a linguagem, cognio e motricidade dos indivduos portadores da doena. Down X Incluso Escolar A proposta de incluso prev que os alunos com deficincia passem a freqentar as salas de aulas regulares, e participam, de acordo com suas capacidades e habilidade, das atividades propostas pelos professores, o que na realidade no ocorre. O EducadorConsiderando a educao do portador de sndrome de Down, existem alguns objetivos importantes que o educador almeja estabelecer, sendo eles: estruturar o autoconhecimento, desenvolver o campo de percepo, compreenso da realidade, capacidade de expresso, adquirir destreza no manuseio dos materiais de uso dirio, desenvolver habilidades de leitura e interpretao, desenvolver hbitos de bom relacionamento, entre outros pontos.Concluindo A responsabilidade de educao e socializao dessas crianas especiais, quase sempre fica a cargo dos educadores mediadores e dos profissionais que no fazem parte do contexto familiar da criana, pois a grande maioria dos pais de crianas e adolescentes com sndrome de Down possuem certa dificuldade em admitir que os mesmos possam desenvolver certa independncia com direitos e deveres como qualquer outro adolescente, por exemplo, orientao e preveno com respeito a sexualidade, questes de sexualidade, afetividade, etc.

Caso de Maria Gabriela Andrade Demate Portadora da Sndrome de Down Calma gente, no est doendo, est tudo bem. Era dessa forma que Maria Gabriela Andrade Demate portadora de sndrome de Down, tentava acalmar os pais, os dois irmos ao seguir para uma maternidade em campinas, no interior de So Paulo, onde daria a luz a sua primeira filha.

Com 27 anos ela engravidou do marido, o estudante Fabio Marchete de Moraes, com quem j mantinha um relacionamento h trs anos e meio.Os dois se conheceram na APAE (Associao de Pais e Amigos os Excepcionais), por volta dos 7 anos de idade, mas logo Fbio, que tem retardo intelectual devido a um acidente vascular ps-parto, saiu da escola.

Anos depois, quando retornou, Gabriela j namorava outro rapaz que tambm tinha sndrome de Down, porm ela se lembrou dos presentinhos que ganhava do colega de infncia e ficou balanada.Ele me dava caixa de bombom, correntinha, dava tudo, relembra Gabriela. Durante algum tempo, a estudante se viu em um triangulo amoroso, e ficou levando os dois no banho Maria, at que um dia sua me lhe disse que deveria decidir com quem ela realmente gostaria de ficar pra ter um relacionamento srio, porque daquele jeito no podia ficar. Foi a que Gabriela optou pelo Fabio.

Deciso no foi muito difcil, j que a aluna cobiada usou um critrio muito simples que no deixou qualquer dvida na hora da escolha. O Fabio saa noite para comer lanche, ia praa, fazia tudo, e o outro no, conta Gabriela.Com o apoio dos pais, o casal reatou o romance e, passado algum tempo, no consegui mais se desgrudar.Quando comearam a namorar os dois no queriam mais se separar, ficavam juntos o tempo todo. Com seis meses de namoro ningum segurava mais. Foi ai que resolvemos colocar uma cama na minha casa e uma cama na casa da sogra dela e os dois passavam um tempo em cada lugar at que no se desgrudaram mesmo. Como Fbio tem mais dificuldade de largar a me dele, os dois mudaram para l, diz Laurinda (me de Gabriela).Laurinda acabou dando todo o apoio que ela mesma no teve quando a filha nasceu. H 30 anos, no se tinha nenhuma informao sobre o que era a sndrome de Down.O meu sonho era ter uma menina, porque eu j tinha um menino de quatro anos, e voc espera sair de um parto com um filho lindo, maravilhoso e perfeito, de preferncia o mais lindo da maternidade. Foi um choque quando um dos mdicos disse que ela iria andar, falar, teria problemas cardacos e iria morrer, relata.A noticia caiu como uma bomba. Desorientada, a comerciante procurou um geneticista para saber detalhes da enfermidade e chegou a passar dias trancada dentro de casa, chorando, sem querer mostrar a filha para ningum. Um dia uma amiga minha chegou e falou: no tem o que fazer, para sempre. No uma coisa que tenha cura, mas se voc estiver mal e quiser ficar trancada dentro de casa ser uma opo de vida sua. Agora, se voc quiser sair com ela e enfrentar o povo, que com certeza vai cair matando, outra opo sua. Nisso me deu um estalo, me questionei por quanto tempo ia ficar ali chorando e decidi encarar o mundo. Vesti minha filha com a melhor roupa, a embonequei mesmo, e fui para a rua, lembra.

Obrigada!